IntroduçãoIntrodução Resultados Resultados

AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE GLICOCONJUGADOS NO AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE GLICOCONJUGADOS NO ÚTERO DE CAMUNDONGOSÚTERO DE CAMUNDONGOS

Cínthia Aparecida Silva(IC)*1, Valdemar Antonio Paffaro Junior(PQ)1 1 Departamento de Ciências Biológicas. UNIFAL-MG.

ConclusõesConclusões

SuporteSuporte

O ambiente uterino sofre drásticas mudanças estruturais durante a prenhez, desde a decidualização que limita a invasividade das células trofoblásticas gigantes (CTG), até a infiltração de células Natural Killer uterinas (uNK), que parecem liberar citocinas como IFN- que leva a dilatação das artérias espiraladas da placenta para manutenção da integridade decidual e embrionária. Nesse estudo, utilizamos a citoquímica de lectina para investigar a expressão de glicoconjugados no útero de camundongos prenhes do 6o ao 14o dia de gestação (ddg), buscando marcadores específicos para tipos celulares do microambiente uterino.

ObjetivoObjetivoAvaliar a expressão de glicoconjugados no útero de camundongos virgens e prenhes por meio da citoquímica de lectina.

Material e MétodosMaterial e MétodosCamundongos fêmeas Swiss

(Prenhes e Virgens)

Fixação-Perfusão (PFA 4%)

Embebição em parafina

Citoquímica de lectina FITC (fluoresceína)

*Nas fases do ciclo estral (proestro, estro, metaestro e

diestro

Lectinas utilizadas no estudo citoquímicoe seus açucares de ligação

Citoquímica de lectina/ FITCFig. 1a- WGA reativa para o endométrio

no útero virgem (metaestro).

Fig. 1b- lectina HPA reativa para os vasos no útero virgem (estro).

Fig. 1c- WGA reativa para as células granulosas (setas), vasos (VS), zona pelúcida e citoplasma do oócito (cabeça da seta).

Fig. 1d- folículo antral, zona pelúcida e células granulosa HPA positivas.

Fig. 1e- Mesmo folículo antral da fig 1d. Citoplasma do oócito (CO), células granulosas (setas), zona pelúcida (cabeça das setas) primórdios do antro folicular (AF). Microscopia Fotônica.

Fig. 1f- HPA reativa para a zona pelúcida (ZP) e vasos (VS).

Fig 1g- Reação positiva para PNA na zona pelúcida (cabeça da seta), células granulosas (setas), primórdios do antro folicular (AF).

Fig 2a- Reação positiva para WGA 6o ddg no vaso (VS), mesométrio (MS), miométrio (M), endométrio (EN)

Fig 2b- Con-A no 10o ddg reativa para CTGs.Núcleo(N), citoplasma (C).

Fig 2c- Reação negativa da STA no 10o ddg..

Fig 2d- HPA 6o no ddg reativa para vasos (setas).

Fig 2e- HPA no 10o ddg reativa para as células uNK.

Fig 2f- Reação positiva para a HPA no 10o ddg grânulos e superfície das células uNK.

Fig 4a- Reação positiva para HPA com as células caliciformes (setas) do Intestino grosso.

Fig 4b- Reação positiva para PNA com o conteúdo da glândula intestinal(seta) no intestino delgado.

Fig 4c- Reação positiva para WGA com os vasos (VS) e superfície das células musculares cardíacas (seta).

Fig 3a- HPA reativa para célula uNK do subtipo I.

Fig 3b- HPA reativa para célula uNK do subtipo II.

Fig 3c- HPA reativa para célula uNK do subtipo III

Fig 3c- HPA reativa para célula uNK do subtipo IV

Todas as figuras no 10o ddg.

-A -manose e/ou -glucose (Con-A+) e acido N-acetilneuroamínico (WGA+) são expressos por várias células do ambiente uterino prenhe.

-Glicoconjugados WGA+ não foram identificados em vasos do útero de camundongos virgens, o que sugere que a expressão de ácido N-acetilneuroamínico nos vasos endometriais é regulada por fatores presentes no útero prenhe.

-A lectina Con-A não identificou glicoconjugados contendo -manose e/ou -glucose no útero de camundongos virgens, o que sugere que a expressão destes glicoconjugados seja também prenhez-dependente.

- Estudos adicionais poderão elucidar se os glicoconjugados WGA+, HPA+ e PNA+ estão envolvidos com fenômenos relacionados à foliculogênese de camundongos.

-- As lectinas HPA e PNA se mostraram seletivas para célula uNK, reagindo em sua superfície celular e grânulos.

-Os glicoconjugados contendo N-Acetil--D-galactosamina e -galactose identificados pela HPA e PNA merecem atenção especial em estudos futuros como potenciais receptores de modulação da atividade das uNK.

Controles positivos

Útero (6o,10o,12o,14oddg) Órgãos ControleÚtero

eOvário

IntroduçãoIntrodução

ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES HIPERTENSOS NÃO CONTROLADOS: AVALIAÇÃO DA ADESÃO E HIPERTENSOS NÃO CONTROLADOS: AVALIAÇÃO DA ADESÃO E

DAS INTERVENÇÕES FARMACÊUTICASDAS INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS

Laila Carvalho Amarante(IC)*1 , Luci Sanae Shoji (IC)2 , Luciene Alves Moreira Marques (PQ)1, Eliana Bernardes Lourenço (PQ)2

1 Departamento de Ciências Biológicas. UNIFAL-MG.

SuporteSuporte

ObjetivoObjetivo

Material e MétodosMaterial e Métodos

A humanidade desde seus primórdios, busca a melhor forma de tratar e eliminar as doenças e entre os instrumentos utilizados encontram-se os medicamentos, presentes na maioria das intervenções terapêuticas.A preocupação com a saúde e com o uso incorreto de medicamentos pela população fez com que surgisse uma prática profissional que visa tornar a farmacoterapia segura e efetiva, sendo a Atenção Farmacêutica uma área recente que visa alcançar o benefício máximo da utilização de medicamentos através do papel ativo do farmacêutico. A hipertensão, uma patologia crônica, que geralmente requer o tratamento com medicamentos de uso contínuo, e freqüentemente utilizados com outros fármacos para tratamento de patologias associadas ou de complicações do próprio quadro hipertensivo, aumentam as possibilidades de ocorrência de interações medicamentosas e o aparecimento de PRMs (problemas relacionados a medicamentos). A escolha do grupo atendido se dá pelo fato da hipertensão arterial ser uma doença de alto índice de prevalência. Desta forma, o acompanhamento farmacoterapêutico poderia melhorar a qualidade de vida do paciente hipertenso, reduzindo a morbi-motalidade associada aos medicamentos.

O objetivo geral do projeto é prestar um serviço de acompanhamento farmacoterapêutico a pacientes hipertensos usuários da Farmácia Popular de Alfenas-MG, avaliando a adesão e implantando estratégias para a melhoraria da mesma. Também, obter dados referentes à ocorrência de hipertensão arterial na região atendida pelo projeto.

Neste projeto, estão sendo abordadas as modalidades de investigação qualitativa e quantitativa, sendo utilizado um questionário desenvolvido para pacientes hipertensos, que aborda a sua adesão e o Questionário do Método Dáder. A amostra refere-se a pacientes hipertensos de ambos os sexos (40 a 70 anos), sendo dividida em: grupo teste e grupo controle. Os pacientes do grupo controle terão a pressão arterial aferida periodicamente, mas sem que o farmacêutico produza qualquer tipo de intervenção. O grupo teste será submetido a medições da pressão arterial e também receberá o Acompanhamento Farmacoterapêutico.O formulário de adesão foi aplicado antes do acompanhamento e será novamente preenchido ao final do trabalho de AF. As quatro últimas perguntas do formulário, foram agrupadas e analisadas. O nível de adesão é considerado elevado quando o número de respostas sim (às 4 perguntas) é zero. Nível mediano correlaciona-se uma ou duas respostas sim. O nível baixo refere-se quando o paciente responde de três ou quatro respostas afirmativas.

Resultados ParciaisResultados ParciaisDos 20 pacientes envolvidos na pesquisa, 14 foram submetidos à entrevista e estão sob acompanhamento farmacoterapêutico. Seis fazem parte do grupo controle, sendo submetidos apenas à aferição da pressão arterial. No grupo teste, a porcentagem dos problemas de saúde mais freqüentes estão ilustrados na fig. 1.

35,70%

35,70%

21,43%

50%

35,70%100%

0% 50% 100%

HipertensãoColesterol altoDiabetesDepressãoBoca secaFalta de ar Dor no peito

Alguns dos problemas de saúde citados na figura anterior podem ser devido ao uso de medicamentos (efeitos indesejados). Dos entrevistados, 35,7% possuem mais de 3 enfermidades, sendo que os medicamentos mais utilizados são: hidroclorotiazida, atenolol, captopril, AAS, metformina e sinvastatina. (ver fig. 2)

Fig. 1: Doenças mais freqüentes

Quanto ao questionário de adesão, 78,57% responderam que não tem dificuldade para tomar os medicamentos, 64,31% responderam que a hipertensão é uma enfermidade para toda a vida, 100% responderam que a enfermidade pode ser controlada com medicamentos e dieta, 50% responderam que o coração pode ser afetado se a hipertensão não for controlada, 21,43% referiram-se aos rins, 42,86% ao cérebro e 28,6% não souberam responder. De acordo com a avaliação inicial, os pacientes foram divididos em grupos de níveis de adesão baixa, moderada e alta. (ver fig. 3)

0

10

20

30

40

Medicamentos

Sinvastatina

Metformina

AAS

Captopril

Hidroclorotiazida

Atenolol

Fig. 2: Medicamentos mais usados

Entre os motivos da não adesão: 18,2% se referem a problemas físicos para a administração (dificuldade de deglutição, etc) e falta de entendimento das instruções, 45,5% se referem à não adesão voluntária, 54,5% ao esquecimento e 9,1% à forma farmacêutica inadequada.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Baixa

Moderada

Alta

Quatro ou três sim Dois ou um sim Nenhum simFig. 3: Avaliação da adesão

ConclusõesConclusõesEmbora a maioria dos pacientes apresente adesão moderada de acordo com o método empregado, observa-se que a mesma pode ser melhorada. Com os resultados finais dessa pesquisa, pretende-se mostrar diferenças significativas no controle da pressão arterial entre pacientes hipertensos, com e sem o acompanhamento farmacêutico, e também continuar avaliando a adesão e implantando estratégias para a melhoraria da mesma. Desta forma, pode-se desenvolver estratégias eficazes para garantir ao paciente hipertenso melhoria na qualidade de vida.

Formulário de Adesão

Grupo Teste Grupo Controle

Método Dáder

Grupo Teste

Grupo Teste acompanhamento farmacoterapêutico.

Grupo Contole somente aferição de pressão.

14,30%