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DIGESTÃO & ABSORÇÃO DIGESTÃO & ABSORÇÃO Profa. Cínthia P. M. Tabchoury Disciplina de Biociências II FOP - UNICAMP

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DIGESTÃO & ABSORÇÃODIGESTÃO & ABSORÇÃO

Profa. Cínthia P. M. TabchouryDisciplina de Biociências II

FOP - UNICAMP

Alimento na forma de Alimento na forma de macromoléculas – enzimas macromoléculas – enzimas digestivas quebram em pequenas digestivas quebram em pequenas moléculas para serem absorvidos;moléculas para serem absorvidos;

Digestão: Digestão: quebra química e quebra química e mecânica dos alimentos em mecânica dos alimentos em pequenas unidades que podem pequenas unidades que podem atravessar o epitélio intestinal;atravessar o epitélio intestinal;

Absorção: Absorção: processo de processo de transferência ativo ou passivo de transferência ativo ou passivo de substâncias do lúmen do TGI para substâncias do lúmen do TGI para o fluido extracelular.o fluido extracelular.

Quando os nutrientes chegam até as células, o metabolismo celular determina seu uso ou armazenamento.

Carboidratos são digeridos em monossacarídeos

Metade das calorias da ingestão alimentar é proveniente de carboidratos, principalmente AMIDO e SACAROSE;

Outros carboidratos: glicogênio, celulose, lactose, maltose, glicose e frutose.

Grânulos de amido

AMILOSE

Ponto de ramificação da amilopectina

Grânulos de glicogênio

O glicogênio é usualmente degradado

durante seu cozimento.

O nosso organismo é incapaz de digerir a celulose.

Assim, a celulose das plantas torna-se o material conhecido como FIBRAS.

No intestino delgado – polissacarídeos e dissacarídeos são convertidos em monossacarídeos;

AMILASE – saliva e pâncreas. Digere em maltose;

Dissacaridases – maltase, sacarase e lactase - presentes nas células com borda em forma de escova.

Para absorção, glicose e galactose usam uma proteína simporte apical Na+-glicose e um transportador de difusão facilitada basolateral GLUT-2;

frutose é absorvida por difusão facilitada (GLUT5).

Proteínas são digeridas em pequenos peptídeos ou aminoácidos

Todas as proteínas são digeridas igualmente;

As proteínas de plantas são menos digeríveis;

A proteína do ovo está entre as mais digeríveis;

As enzimas para digestão das proteínas são classificadas em dois tipos:

ENDOPEPTIDASES & EXOPEPTIDASES.

Extremidade (ou ponta) amino-terminal

Extremidade carboxila-terminal

Ser – Gly – Tyr – Ala – Leu

Proteínas são digeridas em pequenos peptídeos ou

aminoácidos

As enzimas para digestão das proteínas estão inicialmente presentes como precursores inativos ou ZIMOGÊNIOS;

Pepsinogênio: presente no suco gástrico, converte-se em pepsina;

Tripsinogênio e quimiotripsinogênio:

sintetizados pelo pâncreas, no intestino convertem-se em tripsina e quimiotripsina.

Os primeiros produtos da digestão de proteínas são os aminoácidos livres, os dipeptídeos e os tripeptídeos, todos podendo ser absorvidos;

A maioria dos aa livres são carregados por proteínas co-transportadoras Na+-dependentes.

Di e tripeptídeos – co-transportadores H+-dependentes.

Digestão das GORDURAS é Digestão das GORDURAS é facilitada pela BILEfacilitada pela BILE

gorduras e moléculas relacionadas encontradas em nossa dieta incluem: triglicerídeos, colesterol, fosfolipídeos, ácidos graxos de cadeia longa e vitaminas lipossolúveis;

90% de nossas calorias são provenientes dos triglicerídeos;

A digestão enzimática das gorduras é feita pelas lipases.

Triacilgliceróisou

Triglicerídeos

As gorduras entram no intestino delgado em forma de uma EMULSÃO (pequenas gotas suspensas em um líquido);

Então, os sais biliares encobrem a emulsão para estabilizar;

A lipase pancreática é a responsável pela digestão dos TAG na emulsão em monoglicerídeos e ácidos graxos livres;

Enquanto a digestão prossegue, todos estes componentes formam pequenas micelas.

absorção das gorduras – difusão simples através da membrana apical das céls. intestinais;

colesterol – transportador específico dependente de energia;

No retículo endoplasmático liso, os TAG são sintetizados novamente;

TAG + colesterol + proteínas = QUILOMÍCRONS

Gorduras ingeridas na dieta

Vesícula biliar

Intestino delgado

1. Os sais biliares emulsificam as gorduras, formando micelas mistas

2. As lipases intestinais degradam os triacilgliceróis

3. Os ácidos graxos são captados pelas células da mucosa intestinal e convertidos em triacilgliceróis 4. Os triacilgliceróis são incorporados nos

quilomícrons, juntamente com colesterol e apolipoproteínas

CapilarMucosa

intestinal

Quilomícron

5. Os quilomícrons movem-se através do sistema linfático e da

corrente sanguínea até os tecidos

6. A lipase lipoprotéica ativada pela apoC-II

no capilar libera ácidos graxos e glicerol

7. Os ácidos graxos penetram nas células

Miócito ou adipócito

Miócito ou adipócito

8. Os ácidos graxos são oxidados como combustíveis

ou reesterificados para armazenamento

DIGESTÃO E TRANSPORTEDIGESTÃO E TRANSPORTE

DIGESTÃO E TRANSPORTEDIGESTÃO E TRANSPORTE

Apoproteínas

Colesterol Triacilgliceróis ésteres do colesterol

Fosfolipídios

Os ÁCIDOS NUCLÉICOS são Os ÁCIDOS NUCLÉICOS são digeridos em bases e digeridos em bases e

monossacarídeosmonossacarídeos

Não tem papel significativo na dieta;

São digeridos por enzimas pancreáticas e intestinais – nucleotídeos, bases nitrogenadas e monossacarídeos.

VITAMINASVITAMINAS

As vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) são absorvidas junto com as gorduras;

As vitaminas hidrossolúveis são absorvidas por transporte mediado.

ABSORÇÃO DE ÍONS E ÁGUA

Cerca de 5,5 L de fluidos e alimentos entram no intestino delgado/ dia; Mais 3,5 litros de secreções; A maior parte (7,5 litros) é reabsorvida no intestino delgado. A absorção dos nutrientes orgânicos cria um gradiente osmótico para a absorção da água. Na+: ativamente reabsorvido; transportador para Cl- com Na+; Transportador simporte: Na+-K+-2Cl-.

ABSORÇÃO DO FERRO

Sofre interferência da vitamina C (ácido ascórbico) e do cálcio. Que tipo de interferência? Ativa ou inibe? Qual o mecanismo de ação?

Referências Bibliográficas

NELSON, D.L., COX, M.M. Lehninger Principles of Biochemistry. 3a edição, 2000

- capítulo 17 (beta-oxidação), pág. 599-601.

- capítulo 18 (oxidação de aminoácidos), pág. 626-627.

SILVERTHORN, DU. Fisiologia Humana. 2a edição, Manole, 2003, págs. 603-604; 611-613; 626-630.