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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Período axial Período axial Superação do etnocentrismo Superação do etnocentrismo Dignidade humana em forma Dignidade humana em forma embrionária embrionária

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Page 1: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Período axial Período axial

– Superação do etnocentrismo Superação do etnocentrismo

– Dignidade humana em forma Dignidade humana em forma embrionária embrionária

Page 2: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIGNIDADE HUMANA I DIGNIDADE HUMANA I

[...] o que importa é tornar claro que [...] o que importa é tornar claro que dizer pessoa é dizer singularidade, dizer pessoa é dizer singularidade, intencionalidade, liberdade, inovação intencionalidade, liberdade, inovação e transcendência [...] e transcendência [...] MENDES, Gilmar Ferreira; MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional.Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Editora Saraiva, São Paulo: Editora Saraiva, 2008. p. 150.2008. p. 150.

Page 3: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIGNIDADE HUMANA II DIGNIDADE HUMANA II

dignidade humana é o “[...] valor dignidade humana é o “[...] valor próprio que identifica o ser humano próprio que identifica o ser humano como tal [...]”, como tal [...]”, SARLET, Ingo Wolfgang. SARLET, Ingo Wolfgang. As As dimensões da dignidade da pessoa humana: construindo dimensões da dignidade da pessoa humana: construindo uma compreensão jurídico-constitucional necessária e uma compreensão jurídico-constitucional necessária e possívelpossível. Revista Brasileira de Direito Constitucional – RBDC n. 09 . Revista Brasileira de Direito Constitucional – RBDC n. 09 – jan./jun. 2007– jan./jun. 2007

Page 4: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIGNIDADE HUMANA III DIGNIDADE HUMANA III Definição do termo Definição do termo

– Ontológica?Ontológica?

– Biológica?Biológica?

– Relacional? Relacional?

Page 5: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIREITOS HUMANOS I DIREITOS HUMANOS I Declarações de direitos Declarações de direitos

– Declaração de Independência do EUA Declaração de Independência do EUA – Declaração Universal dos direitos do Declaração Universal dos direitos do

Homem e do Cidadão – FrançaHomem e do Cidadão – França

– Papel da Magna Carta – 1215Papel da Magna Carta – 1215

– Fim da Segunda Guerra e início de novo Fim da Segunda Guerra e início de novo “momento” dos Direitos Humanos“momento” dos Direitos Humanos

Page 6: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIREITOS HUMANOS II DIREITOS HUMANOS II Pós GuerraPós Guerra

– Declaração Universal dos Direitos Declaração Universal dos Direitos

HumanosHumanos

Pacto Internacional de Direitos Civis e Pacto Internacional de Direitos Civis e PolíticosPolíticos

Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e CulturaisCulturais

Page 7: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIREITOS HUMANOS III DIREITOS HUMANOS III Em virtude da cizânia provocada sobre a natureza Em virtude da cizânia provocada sobre a natureza

jurídica da Declaração Universal dos Direitos Humanos jurídica da Declaração Universal dos Direitos Humanos (para os juspositivistas, mera recomendação; para os (para os juspositivistas, mera recomendação; para os jusnaturalistas, um autêntico tratado que reconhece os jusnaturalistas, um autêntico tratado que reconhece os direitos naturais, portanto, com plena eficácia jurídica), direitos naturais, portanto, com plena eficácia jurídica), a Comissão de Direitos Humanos, objetivando superar a Comissão de Direitos Humanos, objetivando superar eventuais impasses, propôs a adoção de um único eventuais impasses, propôs a adoção de um único pacto internacional de direitos humanos civis, políticos, pacto internacional de direitos humanos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais,o qual teria a forma de econômicos, sociais e culturais,o qual teria a forma de um tratado e seria submetido à ratificação de todos os um tratado e seria submetido à ratificação de todos os Estados-membros da ONU.Estados-membros da ONU.– LEITE, Carlos Henrique Bezerra. LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Direitos HumanosDireitos Humanos. Belo . Belo

Horizonte: Lúmen Júris. 2010. p. 17.Horizonte: Lúmen Júris. 2010. p. 17.

Page 8: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIREITOS HUMANOS IV DIREITOS HUMANOS IV Abrangência dos tratados

– Setorial

Convenção de Direitos da Criança Convenção sobre todas as formas de discriminação racial Convenção sobre a prevenção do crime de genocidio

– Regional Convenção Europeia de Direitos Humanos Convenção Americana de Direitos Humanos Carta Africana de Direitos do Homem e dos Povos.

Page 9: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIREITOS HUMANOS V DIREITOS HUMANOS V

Atualmente, é possível afirmar que o tema Atualmente, é possível afirmar que o tema Direitos Humanos encontra-se profundamente Direitos Humanos encontra-se profundamente entrelaçado a questões domésticas, o que se entrelaçado a questões domésticas, o que se tornou mais patente no Brasil a partir da adoção tornou mais patente no Brasil a partir da adoção da atual Constituição Federal, que traz em seu da atual Constituição Federal, que traz em seu texto expressas disposições de respeito à texto expressas disposições de respeito à dignidade humana, considerado princípio dignidade humana, considerado princípio fundamental da República – art. 1º, III – e aos fundamental da República – art. 1º, III – e aos direitos humanos, princípio regente de suas direitos humanos, princípio regente de suas relações internacionais – art. 4º, II.relações internacionais – art. 4º, II.

Page 10: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIREITOS FUNDAMENTAIS I DIREITOS FUNDAMENTAIS I

DIREITOS FUNDAMENTAIS E POLÍTICA DIREITOS FUNDAMENTAIS E POLÍTICA

– É dizer, enquanto os Direitos Humanos correspondem É dizer, enquanto os Direitos Humanos correspondem aos costumes e princípios jurídicos internacionais como aos costumes e princípios jurídicos internacionais como exigências básicas de respeito à dignidade humana e exigências básicas de respeito à dignidade humana e que, por isso mesmo, prescindem do querer estatal, os que, por isso mesmo, prescindem do querer estatal, os Direitos Fundamentais são aqueles que estão Direitos Fundamentais são aqueles que estão positivados nas Constituições ou nos ordenamentos positivados nas Constituições ou nos ordenamentos jurídicos dos Estados. jurídicos dos Estados.

LEITE, Carlos Henrique Bezerra. LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Direitos HumanosDireitos Humanos. Belo . Belo Horizonte: Lúmen Júris. 2010. p. 24.Horizonte: Lúmen Júris. 2010. p. 24.

Page 11: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIREITOS FUNDAMENTAIS II DIREITOS FUNDAMENTAIS II

ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA A EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA A EXISTÊNCIA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS

– EstadoEstado

– Indivíduo Indivíduo

– Texto normativo regulador da relação entre Estado e Texto normativo regulador da relação entre Estado e indivíduo.indivíduo.

Page 12: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIREITOS FUNDAMENTAIS III DIREITOS FUNDAMENTAIS III a) a) EstadoEstado. Trata-se do funcionamento de um aparelho de poder centralizado que possa . Trata-se do funcionamento de um aparelho de poder centralizado que possa

efetivamente controlar determinado território e impor suas decisões por meio da efetivamente controlar determinado território e impor suas decisões por meio da Administração Pública, dos tribunais, da polícia, das forças armadas e também dos Administração Pública, dos tribunais, da polícia, das forças armadas e também dos aparelhos de educação e propaganda política.Sem a existência do Estado, a aparelhos de educação e propaganda política.Sem a existência do Estado, a proclamação de direitos fundamentais carece de relevância prática. Estes não poderiam proclamação de direitos fundamentais carece de relevância prática. Estes não poderiam ser garantidos e cumpridos e perderiam sua função precípua, qual seja, a de limitar o ser garantidos e cumpridos e perderiam sua função precípua, qual seja, a de limitar o poder do Estado em face do indivíduo. [...] b) poder do Estado em face do indivíduo. [...] b) IndivíduoIndivíduo. Pode parecer supérfluo dizer . Pode parecer supérfluo dizer que a existência dos indivíduos é um requisito dos direitos fundamentais. Não existem que a existência dos indivíduos é um requisito dos direitos fundamentais. Não existem pessoas desde o início da humanidade? Do ponto de vista da filosofia e da teoria pessoas desde o início da humanidade? Do ponto de vista da filosofia e da teoria política, a resposta aqui é negativa. Nas sociedades do passado, as pessoas eram política, a resposta aqui é negativa. Nas sociedades do passado, as pessoas eram consideras membros de grandes ou pequenos coletivos (família, clã, aldeia, feudo, consideras membros de grandes ou pequenos coletivos (família, clã, aldeia, feudo, reino), sendo subordinadas a tais coletivos e privadas de direitos próprios. [...] c) reino), sendo subordinadas a tais coletivos e privadas de direitos próprios. [...] c) Texto Texto normativo regulador da relação entre o Estado e o indivíduo.normativo regulador da relação entre o Estado e o indivíduo. O papel regulador O papel regulador entre os dois elementos supra descritos é desempenhado pela Constituição no sentido entre os dois elementos supra descritos é desempenhado pela Constituição no sentido formal, que declara e garante determinados direitos fundamentais, permitindo ao formal, que declara e garante determinados direitos fundamentais, permitindo ao indivíduo conhecer sua esfera de atuação livre de interferências estatais e, ao mesmo indivíduo conhecer sua esfera de atuação livre de interferências estatais e, ao mesmo tempo, vincular o Estado a determinadas regras que impeçam cerceamentos tempo, vincular o Estado a determinadas regras que impeçam cerceamentos injustificados das esferas garantidas da liberdade individual. O texto deve ter validade injustificados das esferas garantidas da liberdade individual. O texto deve ter validade em todo o território nacional e encerrar supremacia, isto é, força vinculante superior em todo o território nacional e encerrar supremacia, isto é, força vinculante superior àquela das demais normas jurídicas. DIMOULIS, Dimitri; MARTINS, Leonadro. àquela das demais normas jurídicas. DIMOULIS, Dimitri; MARTINS, Leonadro. Teoria Teoria Geral dos Direitos FundamentaisGeral dos Direitos Fundamentais. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2010. p. 15.. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2010. p. 15.

Page 13: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIREITOS FUNDAMENTAIS IV DIREITOS FUNDAMENTAIS IV Conceito - Direitos fundamentais são direitos Conceito - Direitos fundamentais são direitos

público-subjetivos de pessoas (físicas ou público-subjetivos de pessoas (físicas ou jurídicas), contidos em dispositivos jurídicas), contidos em dispositivos constitucionais e, portanto, que encerram constitucionais e, portanto, que encerram caráter normativo supremo dentro do caráter normativo supremo dentro do Estado, tendo como finalidade limitar o Estado, tendo como finalidade limitar o exercício do poder estatal em face da exercício do poder estatal em face da liberdade individual.liberdade individual.– DIMOULIS, Dimitri; MARTINS, Leonadro. DIMOULIS, Dimitri; MARTINS, Leonadro. Teoria Teoria

Geral dos Direitos FundamentaisGeral dos Direitos Fundamentais. São Paulo: . São Paulo: Revista dos Tribunais. 2010. p. 46-47.Revista dos Tribunais. 2010. p. 46-47.

Page 14: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

DIREITOS FUNDAMENTAIS V DIREITOS FUNDAMENTAIS V SUJEITO SUJEITO

– Estado x indivíduo / indivíduo x indivíduo Estado x indivíduo / indivíduo x indivíduo

FINALIDADEFINALIDADE– Limitação do poder do EstadoLimitação do poder do Estado

POSIÇÃO NO SISTEMA JURÍDICO POSIÇÃO NO SISTEMA JURÍDICO – Constituição como ponto culminante do Constituição como ponto culminante do

ordenamento jurídicoordenamento jurídico

Page 15: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

D. FUNDAMENTAIS EM D. FUNDAMENTAIS EM ESPÉCIE ESPÉCIE

Questões preliminaresQuestões preliminares

– Generalidade e abstraçãoGeneralidade e abstração

– Necessidade de intervenção do legislador Necessidade de intervenção do legislador infraconstitucional infraconstitucional Tensão entre direito, economia e política Tensão entre direito, economia e política

– Relatividade dos Direitos Fundamentais Relatividade dos Direitos Fundamentais

Page 16: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

VIDA I VIDA I Início e fim da vidaInício e fim da vida

– Início da vida - C.Civil - Art.2º (?)Início da vida - C.Civil - Art.2º (?) Lei 11.105/2005 – Art. 5º (Lei de Lei 11.105/2005 – Art. 5º (Lei de

Biossegurança)Biossegurança)

– Fim da vida - Lei 9.434/97 - Art.3ºFim da vida - Lei 9.434/97 - Art.3º

Page 17: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

VIDA II VIDA II

Aborto Aborto

Eutanásia Eutanásia

Pesquisa com embriõesPesquisa com embriões

Page 18: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

LIBERDADE LIBERDADE

– Locomoção (Art. 5º, XV e LXVIII)Locomoção (Art. 5º, XV e LXVIII)– Pensamento (Art. 5º, IV, VI VII, VIII e IX)Pensamento (Art. 5º, IV, VI VII, VIII e IX)– Reunião (Art. 5º, XVI)Reunião (Art. 5º, XVI)– Associação (Art. 5º, XVII e XXI)Associação (Art. 5º, XVII e XXI)– Profissão (Art. 5º, XIII)Profissão (Art. 5º, XIII)– Ação (Art. 5º, II)Ação (Art. 5º, II)– Liberdade sindical e direito de greve Liberdade sindical e direito de greve

(Arts. 8º e 9º)(Arts. 8º e 9º)

Page 19: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

IGUALDADE I IGUALDADE I Demais disso, para deste do problema é insuficiente recorrer à Demais disso, para deste do problema é insuficiente recorrer à

notória afirmação de Aristóteles, assaz de vezes repetida, notória afirmação de Aristóteles, assaz de vezes repetida, segundo cujos termos a igualdade consiste em tratar igualmente segundo cujos termos a igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. Sem contestar a inteira os iguais e desigualmente os desiguais. Sem contestar a inteira procedência do que nela se contém e reconhecendo, muito ao procedência do que nela se contém e reconhecendo, muito ao de ministro, sua validade como ponto de partida, deve-se negar-de ministro, sua validade como ponto de partida, deve-se negar-lhe o caráter de termo de chegada , pois entre um e outro lhe o caráter de termo de chegada , pois entre um e outro extremo serpeia um fosso de incertezas cavado sobre a intuitiva extremo serpeia um fosso de incertezas cavado sobre a intuitiva pergunta que aflora ao espírito: pergunta que aflora ao espírito: Quem são os iguais e quem Quem são os iguais e quem são os desiguais? são os desiguais? [...] Em suma: qual o critério legitimamente [...] Em suma: qual o critério legitimamente manipulável – sem agravos à isonomia – que autoriza distinguir manipulável – sem agravos à isonomia – que autoriza distinguir pessoas e situações em grupos apartados para fins de pessoas e situações em grupos apartados para fins de tratamentos jurídicos diversos?tratamentos jurídicos diversos?– MELLO, Celso Antonio Bandeira. MELLO, Celso Antonio Bandeira. O conteúdo jurídico do princípio da O conteúdo jurídico do princípio da

igualdade.igualdade. São Paulo: Malheiros. 2010. p. 10-11. São Paulo: Malheiros. 2010. p. 10-11.

Page 20: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

IGUALDADE II IGUALDADE II

Licença maternidade para um pai Licença maternidade para um pai

Cotas raciais Cotas raciais

Ministra Matilde Ribeiro Ministra Matilde Ribeiro

Page 21: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

SEGURANÇA I SEGURANÇA I

Histórico recente Histórico recente

– Associação entre “agente de segurança” e Associação entre “agente de segurança” e “agente de repressão” em virtude do papel “agente de repressão” em virtude do papel desempenhado pelos órgãos de segurança na desempenhado pelos órgãos de segurança na repressão aos opositores do regime militar repressão aos opositores do regime militar

– Premissa ideológica – crime como “questão Premissa ideológica – crime como “questão social”social”

Page 22: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

SEGURANÇA II SEGURANÇA II Direitos cujo objeto imediato é Direitos cujo objeto imediato é

segurança:segurança:– Direitos subjetivos em geral (Art. 5º, Direitos subjetivos em geral (Art. 5º,

XXXVI)XXXVI)– Em matéria penal (Art. 5º, XXXVII a Em matéria penal (Art. 5º, XXXVII a

LXVII)LXVII)– Domicílio (Art. 5º, XI)Domicílio (Art. 5º, XI)

Page 23: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

SEGURANÇA III SEGURANÇA III Intervenção na esfera de liberdade do Intervenção na esfera de liberdade do

cidadão como instrumento de consolidação cidadão como instrumento de consolidação do direito à segurançado direito à segurança– Assaltos x Portas de segurança em bancosAssaltos x Portas de segurança em bancos– Sequestros relâmpagos x Limitação ao direito Sequestros relâmpagos x Limitação ao direito

de saque de saque – Saidinha de banco x Proibição de uso de Saidinha de banco x Proibição de uso de

celulares em bancoscelulares em bancos– Assalto em moto x Proibição da garupa Assalto em moto x Proibição da garupa – Assalto em moto x Proibição de uso de capaceteAssalto em moto x Proibição de uso de capacete

Page 24: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

PROPRIEDADE I PROPRIEDADE I Propriedade como direito absoluto Propriedade como direito absoluto

– Usar, gozar e abusar Usar, gozar e abusar

Função social da propriedadeFunção social da propriedade– Usar, gozar e dispor Usar, gozar e dispor

Elaboração da CF 88 durante o período de polarização Elaboração da CF 88 durante o período de polarização ideológica conhecida como “Guerra Fria”ideológica conhecida como “Guerra Fria”

Consequências de tal realidade para o texto Consequências de tal realidade para o texto constitucional constitucional

Page 25: INTRODUÇÃO Período axial Período axial –Superação do etnocentrismo –Dignidade humana em forma embrionária

PROPRIEDADE II PROPRIEDADE II Direitos cujo objeto imediato é Direitos cujo objeto imediato é

propriedade:propriedade:– Em geral (Art. 5º, XXII)Em geral (Art. 5º, XXII)– Artística, literária e científica (Art. 5º, Artística, literária e científica (Art. 5º,

XXVII a XXIX)XXVII a XXIX)– Hereditária (Art. 5º, XXX e XXXI)Hereditária (Art. 5º, XXX e XXXI)