introdução e conclusão

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Introdução & Conclusão mail: [email protected]

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Page 1: Introdução e conclusão

Introdução & Conclusão

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Page 2: Introdução e conclusão

Introdução

É importante que na introdução haja a apresentação da tese a ser defendida (dissertação argumentativa) ou do assunto sobre o qual se vai informar o leitor (dissertação expositiva). O modo como você fará isso será aprimorado a cada nova redação que produzir. Quanto mais experiente for o escritor, mais naturalmente será elaborada cada uma das partes da dissertação.

Page 3: Introdução e conclusão

Introdução por Apresentação Direta

É o modelo mais tradicional de redação. Nele, você inicia seu texto já expondo sua tese.

Vivemos na era em que para nos inserir no mundo profissional devemos portar de boa formação e informação. Nada melhor para obtê-las do que sendo leitor assíduo, quem pratica a leitura está fazendo o mesmo com a consciência, o raciocínio e a visão crítica.

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Introdução por Declaração “bombástica”

Já no início da redação, o autor faz uma declaração que, a princípio surpreende e, depois, com a argumentação, ela pode ser melhor explicada ou desdita.

O Brasil se construiu com base numa história de distorções. A sociedade contemporânea é o resultado de um longo processo de erros, mentiras e grandes problemas não resolvidos . A moldura da história brasileira é marcada pelas injustiças e desigualdades que assolam este país.

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Introdução por Indagação

É quando você inicia seu texto através de perguntas retóricas sobre o tema.

Navegar é preciso. Foi assim que caravelas esbarraram em nossas praias. Esbarraram? Foi Cabral ou Duarte, descobridor há pouco descoberto? O passado foi-se sem deixar notícias, mas, e o agora? É corrupção ou futebol? Sem-terras ou carnaval? Deixemos então o momento presente, que se tornará passado também incerto frente ao futuro. Mas que futuro? Venceremos? Ficaremos assim? Brasil, potência do terceiro mundo, um mulato é brio, sem rosto, mas esfomeado. Quinhentos anos sustentando-se em finas pernas. Suado, cansado e cheio de questões. Brasil brasileiro, Brasil, comprado, Brasil vendido, Brasil achado. 

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Introdução por Definição

O texto é iniciado utilizando-se de uma definição de um termo central do tema.

A gíria é um patrimônio comum, é um instrumento de comunicação que parece imprescindível, sobretudo, para a juventude. Até mesmo as gerações que a condenavam acabaram por assimilar algumas expressões de maior ocorrência.

Page 7: Introdução e conclusão

Introdução por Análise do Tema

O autor “decompõe” o tema em partes e as analisa separadamente até juntá-las num todo lógico e organizado. Induz a uma estratégia argumentativa similar.

Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, no qual a dinâmica de informações é intensa e constante. A troca de idéias e mercadorias entre os mais distantes lugares tornou-se ainda mais freqüente e rápida após o advento da internet. Dentro desse contexto, há um importante fator que deve ser levado em consideração: a mídia como um mecanismo de manipulação das massas.

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Introdução por Dados Históricos

Para iniciar o texto, o autor faz uma espécie de “retrospecto histórico” a fim de situar o leitor tanto em relação ao tema em questão, quanto às implicações lógico-temporais que serão estabelecidas.

Ao estudarmos nossa história, desde seu descobrimento até os dias de hoje, depreendemos que, em muitos aspectos o Brasil mudou, mas em outros pontos essenciais ele continua o mesmo.  Antes havia grupos indígenas e seus rituais próprios de iniciação, escravos negros e carroças. Hoje há Carla Peres para todos, proletários morenos, carros importados. Sim, houve mudanças, como vemos claramente, de uma cultura variada, ou várias culturas, para a cultura de nossa massa, da tecnologia precária das caravelas para a tecnologia de ponta dos clones.

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Introdução por Citação

Nos primeiros períodos do texto aparece uma citação que será corroborada ou retificada pelo autor.

Marcel Proust, grande escritor e exemplo máximo de uma vida dedicada unicamente à leitura e à literatura, disse em seus escritos “cada leitor, quando lê, é um leitor de si mesmo”. O que Proust evidencia nessa frase deixa em aberto uma série de interpretações que podem ser realizadas a partir do hábito entusiástico e não visto como uma obrigação, pela leitura.

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Introdução por Declaração Oposta

É quando o autor inicia seu texto através de uma declaração ao qual ele irá se opor no decorrer da argumentação. Este tipo de introdução implica um raciocínio disjuntivo.

A felicidade não existe. Sim, não existe tal qual se apresenta nos comerciais de margarina e carros do ano. Ela não se constrói sobre as aparências superficiais de bens de consumo como as publicidades tentam inculcar nas nossas cabeças. Se estabelece sobre outros alicerces.

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Introdução por Dados Estatísticos

O início do texto trará números que serão comentados e analisados pelo autor a fim de estabelecer sua argumentação.

De acordo com estatísticas divulgadas pelo Planalto, a maioria (60%) das crianças que estão expostas ao trabalho infantil se concentra na região Nordeste e estão na faixa etária dos 5 aos 9 anos. Bem mais que no Sudeste do país, onde a taxa está em torno dos 20%. Esta disparidade reflete as distorções históricas a que estão submetidos os habitantes do Nordeste[...]

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Introdução por Fatos Representativos

O autor usará fatos recentes, de notoriedade e, sobretudo, relevantes em relação ao tema proposta para ilustrar a argumentação que se fará. Os raciocínios mais adequados a este tipo de texto são os conjuntivo e hipotético.

Desabamento de terra na região Norte da cidade faz mais vítimas neste inverno. Esta uma manchete de jornal comum no Recife nos meses chuvosos. Ela ilustra bem o descaso dos governantes com o interesse público e a segurança social. Mas a população precisa ficar refém desta prática nociva?

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Introdução por Narrativa

O autor usará uma pequena seqüência narrativa a fim de apresentar fatos de relevância para a construção de sua argumentação.

Saiu cedo para trabalhar, levou o pedaço de pão que será seu almoço do dia e ficou sonhando com a volta para casa, tarde da noite, quando espera ter outro pão esperando-o como jantar. Esta podia ser a rotina de qualquer cidadão trabalhador do país, mas é o dia-dia de muitas crianças que estão em situação de abandono pela família, pela sociedade,pelo Estado.

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Introdução por Enumeração

O autor enumerará fatos, personalidades, etc. a fim de criar um panorama do tema que será discutido.

País das ideologias 

          Brasil do pau-brasil, da cana-de-açúcar, do ouro, de D. Pedro, do café, de Campos Sales, Floriano Peixoto, Nilo Peçanha ... das oligarquias dissidentes, do tenentismo, de Getúlio, do Estado Novo, da indústria e do Plano de Metas de “Juscelinos”, “Jangos”, “Jânios”, renúncias, suicídios, ditaduras e democracias... Depois de praticamente quinhentos anos da “descoberta”, onde se encontra o achado europeu? 

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Conclusão

A conclusão deve conter a síntese de tudo o que foi apresentado no texto, e não somente em relação às idéias apresentadas no último parágrafo do desenvolvimento.Não se devem acrescentar informações novas na conclusão, pois, se ainda há informações a serem inclusas, o desenvolvimento ainda não terminou

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Conclusão por Resumo

O autor retoma, resumidamente, o que expôs na redação.

Há, contudo, um elemento fundamental nesse povo sofrido, nesse país de contrastes. É um elemento que mantém o país na expectativa de um futuro melhor, indispensável para tornar o Brasil grande, como são grandes suas riquezas, seu território e sua gente. Esse elemento é a esperança. Aliada à força de vontade para mudar, para fazer o país crescer, para trabalhar, a esperança pode conduzir o Brasil a uma nova história, livre das amarras impostas pelos séculos de dificuldades. 

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Conclusão por Proposta

O autor faz uma sugestão sobre o que deve ser feito para transformar a realidade apontada durante o restante do texto.

O materialismo capitalista destruiu o passado, destruiu muitas das riquezas do país, o índio, a mata, o povo. Na atual mistura de raças, não se reconhece o indivíduo capaz de valorizar e engrandecer o país. Deve-se lembrar que o país, essa nação, enfrentou situações terríveis, e por estar na atual situação, venceu. O potencial é enorme, basta que este povo seja o primeiro a coletivamente perceber isso e lutar por fazer de tais riquezas um bem ao país, e não aos que destruíram muito da fertilidade desta nação. Somos hoje uma semente, livre, que pode fazer do futuro um motivo de comemoração. 

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Conclusão por Constatação

O autor conclui seu raciocínio através de uma constatação que não foi expressa anteriormente.

Porém, ao observarmos a Natureza, aprendemos que a mudança é algo positivo; a adaptação a novas condições é essencial para a continuidade da vida. Facilidades do mundo moderno devem ser aproveitadas, por questão de praticidade, conforto, necessidade, e não como meios ordinários de preencher o espaço da insatisfação pessoal ou da vaidade do ser humano.

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Conclusão por Questionamento

O autor parte de um questionamento para concluir seu raciocínio.

Dentro desse contexto, o Brasil entra para o terceiro milênio e apaga quinhentas velinhas sem ganhar presente! A independência econômica está longe de se tornar realidade. O que resta é comemorar com pizza e carnaval? O mais adequado e convincente é deixar a festa para depois e trilhar o caminho do desenvolvimento próprio. Educar e politizar a população brasileira, fazer reforma agrária, combater as violências urbana e rural, investir em programas assistenciais, combater o racismo, tratar a Saúde, cuidar da Justiça; enfim, reformar toda a estrutura social, econômica e política brasileira. Talvez, transformar o Brasil em um país mais igualitário e economicamente independente, requeira outros quinhentos anos de história, mas estes quinhentos anos podem ser muito bem comemorados se nós, brasileiros, começarmos a trabalhar desde já.