introdução à literatura policial - parte 3 de 4

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INTRODUÇÃO À LITERATURA POLICIAL – PARTE 3 (DE 4)

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Arquivo PPT produzido para a segunda aula do curso de Literatura Policial do Grupo Polígrafos, realizada no Sesc Pinheiros, em 25/05/2011

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INTRODUÇÃO À LITERATURA POLICIAL – PARTE 3 (DE 4)

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O romance policial também demonstra que não pode haver

crime perfeito. Logo, não há lugar para a impunidade, para o crime sem punição. A principal função ideológica na literatura policial é a demonstração da estranheza do crime, já que o

criminoso é apresentado como um ser estranho à razão natural da

ordem social.

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Todos os personagens devem responder às perguntas básicas para serem os autores do crime:

1) Meio

2) Motivo

3) Oportunidade

Além disso é a dicotomia protagonista X antagonista que

dita o tom do romance.

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O romance policial também demonstra que não pode haver crime perfeito, logo, ilegalismo sem punição. Na ficção romanesca, não haveria lugar para a impunidade, já que a ordem social concebe o delito como uma anomalia, uma violação da lei. A principal função ideológica na literatura policial é a demonstração da estranheza do crime. Caracterizando o criminoso como um ser estranho à razão natural da ordem social, ela faz parte de uma pedagogia do poder que, através da diferenciação dos ilegalismos, define a delinquência. O criminoso, geralmente, é alguém que não se enquadra na ordem social, sendo, por isso, necessário identificá-lo e puni-lo. Com efeito, a narrativa policial segue uma ordem de descoberta, tendo como ponto de partida um fato extraordinário

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EXERCÍCIOS

1) ACRESCENTE AS CARACTERÍSTICAS E

MOTIVAÇÕES NO PERSONAGEM

MONTADO NA LIÇÃO ANTERIOR. QUAL É A

RELAÇÃO DE SEU PERSONAGEM COM A

LEI? ELE TEM LIGAÇÃO DIRETA OU INDIRETA? É UM POLICIAL OU UM

DETETIVE?

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2) COMECE A PENSAR NO CENÁRIO ONDE ELE IRÁ ATUAR. É UMA CIDADE GRANDE OU PEQUENA?

ELE ATUA NUM GRANDE NEGÓCIO? COMO ELE SE ENVOLVEU NUM CRIME? ELE É UM INVESTIGADOR PARTICULAR OU ALGUÉM

APOSENTADO? ELE CONHECE ALGUÉM DA

POLÍCIA OU TEM UM PARENTE?

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O universo do romance policial é permeado por vários elementos: medo, mistério, investigação, curiosidade, assombro, inquietação, dosados de acordo com os autores e as épocas. Através da palavra, o medo se torna uma tortura da imaginação e estabelece uma relação poética entre narrador e leitor; o mundo é, dessa forma, uma fonte de inspiração literária, visto que, mistérios sempre existiram desde os primórdios da história da humanidade. A raiz metafísica deste gênero está na necessidade humana de eliminar a angústia e o sofrimento que nos domina enquanto não atingimos a compreensão de uma determinada situação de mistério. O temor diante do desconhecido e o espanto como resultado da resolução de um enigma são traços pertinentes à própria psicologia humana. Em toda investigação racionalmente conduzida, há , em germe, traços do romance policial.

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Os cenários podem ser variados, mas, em geral, deve-se pensar num ambiente que permitam variações de POV (Point of View ou Ponto de Vista). De referência será um que permita que o autor faça muita pesquisa (principalmente por Internet e consultas a livros) e que possa inserir os personagens (protagonista, antagonista e coadjuvantes) para que possa controlar cada passo de suas posições.

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O protagonista é a personagem principal de uma narrativa, como obras literárias, cinematográficas, teatrais ou musicais. Sobre ela a

trama é desenvolvida. As principais ações são realizadas por ela

ou sobre ela.Dada a natureza da maioria das obras de ficção, o protagonista é

geralmente um herói ou ao menos uma pessoa relativamente boa. Pode

ainda seguir uma moral própria diferente da de seu meio, tratando-

se de um anti-herói ou, em raros casos, de um vilão.

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Um antagonista é um personagem, grupo de personagens ou uma instituição que representa a oposição contra o que o protagonista tem de lutar. Em outras palavras, é uma pessoa, ou um grupo de pessoas que se opõem ao personagem ou personagens principais.Não é sinônimo de vilão, pois no caso do protagonista ser um anti-herói, os antagonistas podem ser os verdadeiros heróis. O antagonista não precisa ser necessariamente um personagem, podendo ser o próprio ambiente onde se encontra o protagonista, um traço de personalidade ou sentimento do próprio herói contra o qual ele luta.

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Personagem secundária (ou coadjuvante) é um elemento de

apoio narrativo em livros e filmes. É secundária porque a trama não gira em torno dela, que funciona

meramente como interlocutora do protagonista, podendo em alguns casos ser também o seu oponente. Muitas vezes o coadjuvante é uma "escada" para que o protagonista

desenvolva um diálogo ou uma situação, provendo os recursos

dramáticos necessários à transmissão de uma mensagem

através de dois ou mais personagens, na qual somente

um deles dará ao público

a visão do autor.

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NA PRÓXIMA SEMANA

NOÇÕES DE MERCADO

LITERÁRIO PARA ROMANCES POLICIAIS

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