introdução a freud - 2015

154
Psicanálise – 16/03/201 Freud tornar - te quem tu és Nietzsche

Upload: ricardo-costa

Post on 04-Oct-2015

9 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

freud

TRANSCRIPT

  • Psicanlise 16/03/2013Freudtornar-te quem tu sNietzsche

  • SIGISMUND SCHLOMO FREUDProf: Carmem de Jesus CostaSOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICANLISE INTEGRATIVA

  • Freud HistriaSigismund Schlomo Freud nasceu em 6 de maio de 1856, em Freiberg, Moravia (atualmente Pribor, Checoslovaquia),

    Filho de Jacob Freud e sua terceira esposa, Amalia (vinte anos mais jovem que o marido).

    A famlia falava alemo. Sigi, como era chamado por seus parentes, teve sete irmos mais jovens.

  • Freud - HistriaO pai de Freud, um comerciante judeu de posses modestas, levou a famlia para Leipzig, Alemanha (1859), seguindo para Viena (1860), onde Freud viveu at 1938.

    Aos 8 anos de idade, Freud lia Shakespeare e, na adolescncia, ouviu uma conferncia, cujo tema era o ensaio de Goethe sobre a natureza, ficando profundamente impressionado.

    Abreviou seu nome para Sigmund Freud em 1877.

    Pretendia estudar Direito, mas decidiu seguir Medicina, interessado na rea de pesquisas. Ingressou na Universidade de Viena em 1873. Como aluno, Freud iniciou um trabalho de pesquisa sobre o sistema nervoso central, orientado por Ernst von Brcke (1876), e formou-se mdico em 1881. Trabalhou na Clnica Psiquitrica de Theodor Meynert (1882-83), estudando posteriormente com Charcot (Salpetrire), em Paris (1885).

    De 1884 a 1887, Freud publicou vrios artigos sobre cocana.

  • Freud - HistriaCasou-se com Martha Bernays em 1886. O casal teve seis filhos (Mathilde, 1887; Jean-Martin, 1889; Olivier, 1891; Ernst, 1892; Sophie, 1893; Anna, 1895). Freud iniciou seu trabalho clnico, em consultrio prprio, especializando-se em doenas nervosas. Seu interesse pela histeria foi estimulado pela hipnoterapia praticada por Breuer e Charcot (1887-88). Freud mudou-se para um apartamento em Bergasse 19 (1891), que 80 anos mais tarde veio a se tornar The Freud Museum Vienna(1971).Freud e Breuer publicaram suas descobertas em Estudos sobre a Histeria (mtodo catrtico) em 1895; no mesmo ano, Freud conseguiu, pela primeira vez, analisar um sonho seu, conhecido posteriormente como "o sonho da injeo feita em Irma". Ele tambm elaborou o rascunho de 100 pginas manuscritas, que s foram publicadas aps sua morte, sob o ttulo de Projeto para uma Psicologia Cientfica (1950).

  • Freud - HistriaO termo "psicanlise" (associao livre) foi concebido por Freud em 1896. Aps romper com Breuer, e passando por uma crise, devida morte de seu pai, Freud iniciou sua auto-anlise em 1897, ao examinar seus sonhos e fantasias, contando com o apoio emocional de seu amigo ntimo, Wilhelm Fliess.

    A Interpetao de Sonhos ('Die Traumdeutung') , o qual Freud considerou como sendo o mais importante de todos os seus livros, foi publicado em 1899, com data de impresso de 1900, pois ele queria que sua grande descoberta fosse associada ao incio de um novo sculo.

  • Freud - HistriaFoi nomeado Professor na Universidade de Viena e fundou a "Sociedade das Quartas-feiras" em 1902 (reunio semanal de amigos, em sua casa, com o propsito de discutir os trabalhos que vinha desenvolvendo), a qual veio a se tornar a Associao de Psicanlise de Viena, em 1908.

    Trs Ensaios sbre a Teoria da Sexualidade, Os Chistes e sua relao com o Inconsciente, Fragmento da anlise de um caso de Histeria ('Dora') foram publicados em 1905.

    Por volta de 1906, um pequeno grupo de seguidores havia se formado em torno de Freud, incluindo William Stekel, Alfred Adler, Otto Rank, Abraham Brill, Eugen Bleuler e Carl Jung.

    Sndor Ferenczi e Ernest Jones juntaram-se ao crculo psicanaltico e o "Primeiro Congresso de Psicologia Freudiana" teve lugar em Salzburg, contando com a presena de quarenta participantes de cinco pases (1908).

  • Freud - HistriaEm 1909, Freud foi convidado por Stanley Hall para proferir cinco conferncias, na Clark University (Worcester, Massachussets), baseadas nos seus seis livros previamente publicados

    Cinco Lies de Psicanlise foi a verso alem dessas conferncias, publicada em 1910. Mesmo tendo sido essa sua nica visita aos Estados Unidos da Amrica, essa oportunidade marcou definitivamente sua carreira, ao atrair ateno mundial para seus trabalhos.

    O movimento psicanaltico foi sendo gradativamente reconhecido e uma organizao internacional, chamada "International Psychoanalytical Association" foi fundada em 1910. A revista de psicanlise "Imago" foi criada em 1912.

    Freud descobriu que sofria de cncer da boca em 1923 e, mesmo assim, manteve-se produtivo, durante dezesseis anos, tolerando tratamentos constantes e dolorosos e resistindo a 33 cirurgias.

  • Freud - HistriaOs primeiros volumes da Coletnea das Obras de Sigmund Freud surgiram em 1925, poca em que estava com srios conflitos com Otto Rank, devido teoria do trauma do nascimento. Freud foi agraciado com o "Prmio Goethe de Literatura", em 1930 e foi eleito Membro Honorrio da "English Royal Society of Medicine" (1935).

    Hitler tornou-se o chanceler do Reich (1933). A Gestapo investigou a casa de Freud; prendeu e interrogou sua filha Anna durante um dia inteiro. Ameaado pela ocupao nazista da ustria (1938), Freud emigrou para a Inglaterra com sua famlia. Quatro irms dele (Rosa, Mitzi, Dolfi e Paula), todas com quase 80 anos, foram deportadas para campos de concentrao onde morreram. Por um curto espao de tempo, ele residiu em 20 Maresfield Gardens, local que 48 anos mais tarde veio a se tornar o Freud Museum London.

    Sigmund Freud faleceu (eutansia)-aos 83 anos de idade, no dia 23 de setembro de 1939, em Londres.Seu duradouro legado teve grande influncia na cultura do sculo XX.

  • Histrico Como Tudo comeou...

    Sugesto x Associao Livre

    Histeria, Charcot, Breuer, Anna O.

    A histeria uma neurose de converso caracterizada por sintomas fsicos (dormncia/paralisia de um membro, perda da voz ou cegueira), quando a pessoa desfruta de plena sade fsica.

    O neurologista francs, Jean Martin Charcot, interessado no tratamento da histeria, a qual considerava como uma verdadeira molstia que atingia a homens e mulheres, tentou livrar seus pacientes de pensamentos indesejveis, atravs de sugesto hipntica.

  • Primrdios da PsicanliseBreuer e Freud publicaram suas descobertas e teorias em Estudos sobre a Histeria (1895). Consideravam que os sintomas histricos ocorriam quando um processo mental caracterizado por intensa carga de afeto ficava bloqueado, impossibilitado de expresso, atravs da via normal da conscincia e dos movimentos. Esse afeto 'estrangulado' percorria vias inadequadas e derramava-se sobre a inervao somtica(converso).

    Os autores afirmavam que esses sintomas, substitutos de processos mentais normais, tinham sentido e significado, sendo causados por desejos insconscientes e lembranas soterradas. Dado que essas idias patognicas, descritas como traumas psquicos, eram oriundas de um passado remoto, as histricas sofriam de 'reminiscncias' que no tinham sido elaboradas.

    A pedra angular dessa teoria era a hiptese da existncia de processos mentais inconscientes, que seguem leis que no se aplicam ao pensamento consciente. Posteriormente, um entendimento mais aprofundado desses processos viria a esclarecer produes psicolgicas previamente incompreensveis, como o caso dos sonhos.

  • A Regra FundamentalConsiderando a hipnose inadequada, Freud aprimorou os mtodos de Breuer, baseado numa crescente compreenso clnica das neuroses. Ele percebeu que o xito do tratamento dependia da relao paciente x mdico, cabendo a este tornar consciente o inconsciente.

    Freud considerava que pensamentos perturbadores e anseios conflitantes eram mantidos inconscientes (represso), mas mesmo assim causavam fortes sentimentos de culpa e intensa ansiedade, interferindo na atividade mental consciente, consumindo energia psquica vital em busca de liberao. Por serem incompatveis com os padres normais do indivduo, este se sentiria compelido a defender-se contra essas idias intrusivas e a liberao desses impulsos, a fim de manter seu equilbrio interno (mecanismos de defesa).

    Freud insistia para seu paciente lhe dizer tudo que lhe ocorresse mente (associao livre), a despeito de quo irrelevante ou potencialmente embaraosa a idia pudesse lhe parecer.

  • A Regra FundamentalAo entregar-se sua prpria atividade mental insconsciente (ateno flutuante), Freud acompanhava o fluxo inconsciente das produes mentais do paciente, a fim de estabelecer conexes entre o fio associativo das comunicaes alusivas e as lembranas esquecidas.

    Ocasionalmente, o paciente poderia omitir o material considerado absurdo, irrelevante e vivenciado como desagradvel e precisamente essa lacuna na comunicao revelaria que a associao era evitada (resistncia) devido ao seu potencial evocativo para trazer lembranas submersas superfcie da conscincia, tornando emergente o significado oculto, previamente inacessvel.

    Em 1897, percebeu que, ao invs de serem lembranas de acontecimentos reais, esses eventos eram resduos de impulsos e desejos infantis (fantasias). E concluiu, portanto, que a ansiedade era consequncia da libido reprimida, a qual encontrava expresso em vrios sintomas.

    Em contato com vivncias internas, num estado de regresso, o analisando passava a se relacionar com o analista, como se este fosse uma figura do seu passado (transferncia), frequentemente revivendo com grande intensidade emocional 'eventos' esquecidos de longa data.

  • Psicanlise O que ?? DEFINIOPsicanlise o nome de:

    um procedimento para investigao de processos mentais, praticamente inacessveis de outra forma, especialmente vivncias internas e profundas como pensamentos, sentimentos, emoes, fantasias e sonhos;

    2. um mtodo (baseado nessa investigao) para o tratamento das neuroses;

    3. um acmulo sistemtico de conhecimentos sobre a mente, obtidos atravs desse procedimento, que gradualmente est se tornando uma nova cincia.

  • MENTEDinmicaPr-ConscienteInconscienteConscienteDiz respeito capacidade de ter percepo dos sentimentos, pensamentos, lembranas e fantasias do momento; pr-consciente- relaciona-se aos contedos que podem facilmente chegar conscincia; inconsciente- refere-se ao material no disponvel conscincia Duas hipteses de Freud:A existncia do InconscienteO determinismo psquico

  • Definio de MetapsicologiaPor FREUD

    "Metapsicologia a psicologia que leva aos bastidores da conscincia" (Carta 84, de Freud a Fliess)

    "Quando logramos descrever um processo psquico em seus aspectos dinmico, topogrfico e econmico, devemos falar dele como uma apresentao metapsicolgica" (Freud, S. O Inconsciente, 1915)

  • Como Freud chegou a Metapsicologia/Psicanlise?H dois percursos que caracterizam a sua obra1) o clnico, no qual estrutura apontamentos tcnicos, casos clnicos e exemplificaes extrados do cotidiano, atravs de sua observao clnica apurada e de sua sensibilidade 2) o terico, cuja estrutura construda afastada da clnica, compondo-se por pressupostos tericos e hipteses referenciais. Todas as referncias extradas da clnica so acrescidas dos desdobramentos prprios decorrentes dos desenvolvimentos das idias, do pensar. A teoria vai, portanto, para alm da clnica.

  • Como Freud chegou a Metapsicologia/Psicanlise?Metapsicologia significa, exatamente, o conhecimento a seguir da alma; a revelao que vem depois da alma . Logos, cuja traduo razo, conhecimento, pode tambm ser traduzido por revelao.

    Meta, que significa depois de, a seguir de, possui tambm o sentido de sucesso.

    Psiqu, cujo significado alma, esprito, pode ser entendida como "sopro de vida".

  • IDIAS CONCEITOSNa Metapsicologia encontra-se toda a construo da teoria freudiana, bem como o modelo de funcionamento psquico e os objetos necessrios ao seu funcionamento, ou seja, os objetos metapsicolgicos dividindo-se em trs aspectos:

    o dinmico,

    o econmico,

    o inconsciente/ Recalque.

  • METAPSICOLOGIAIDIAS-CONCEITOSDINMICOECONMICOINCONSCIENTERECALQUE

  • O Dinmico - Pulso

    Pulso uma "idia-conceito" fundamental da Metapsicologia e pode ser compreendida como fora ou energia psquica constante

    As pulses, enquanto foras dinmicas, so compostas de afeto, que seria a prpria intensidade da pulso e de representaes. As pulses possuem algumas qualidades:

    a) uma presso constante, que seria a prpria essncia propulsora da pulso;

    b) um alvo, uma meta, que seria a satisfao alcanada somente com o cancelamento da estimulao;

    c) um objeto, que aquilo que permite o alcance do alvo e,

    d) uma fonte, que seria um estmulo corporal, uma fonte somtica. No importa muito aqui a ordem ou a localizao. O que importa que a estimulao seja originada em um processo somtico (o corpo como um todo ou partes do corpo).

  • Entendendo...A definio apresentada por Freud no artigo "As pulses e suas vicissitudes" (1915), na qual afirma que "a pulso um conceito cuja origem situa-se entre o psquico e o somtico".

    Situando-se fora do campo psquico ou, beirando a fronteira entre o psiquismo e o corpo, conclui-se que as pulses no devem, portanto, submeter-se s leis que regem o funcionamento psquico.

    So intensidades anrquicas, alheias, irrompem no psiquismo atravs das representaes.

  • Entendendo...H quatro caminhos que as pulses podem percorrer para alcanar a conscincia1) a transformao no contrrio; 2) o retorno para a prpria pessoa; 3) o recalque e, 4) a sublimao

    Freud cria ento: A Pulso de Vida Prazer - Eros A Pulso de Morte Tanatus .

    No psiquismo dois grandes sistemas de funcionamento: o Inconsciente e, o Pr-Consciente/Consciente.

  • Aspecto EconmicoEste aspecto relaciona-se diretamente aos movimentos de regulao da quantidade de energia utilizada nos processos mentais atravs do princpio do prazer-desprazer, que tambm ampliam-se com a concepo dos aspectos estruturais da mente:

    IDEGOSUPEREGOdesejosEUcensura

  • Entendendo...A partir de 1920 Freud comea a trabalhar diretamente com a teoria estrutural do psiquismo, composta por trs instncias:

    o Id, que seria o plo pulsional da personalidade;

    o Ego, que seria o mediador entre as exigncias do Id e as possibilidades da realidade e,

    o Superego, que seria a instncia crtica, julgadora

  • Entendendo ID...Id - o sistema original herdado o reservatrio de energia psquica a parte instintiva da personalidadeNo tem nenhum conhecimento da realidade objetiva egostaBusca permanentemente descarregar a tenso opera segundo o Princpio do Prazer

  • Entendendo...EGOEgo servo de 3 senhoresOrigina-se para lidar com o mundo externoDistingue o interno do externoObedece ao princpio da realidade capaz de adiar gratificaoOpera atravs do processo secundrioControla as funes cognitivas e intelectuais o executivo da personalidade

  • Entendendo SUPEREGOSuperego o defensor da moral

    Representa os valores da sociedade

    a fora moral da personalidade

    Desenvolve-se a partir das recompensas e punies dos pais

    Busca perfeio e no prazer

    Composto por 2 subsistemas:

    Ideal do EgoConscincia

  • Como funciona?Conflito PsquicoSuperegoPessoas legais no fazem isso

    EgoEu posso achar um meio-termo

    IdEu quero agora!

  • Inconsciente e o RecalqueO termo Inconsciente, enquanto objeto metapsicolgico, refere-se sempre a duas possibilidades de compreenso:

    O inconsciente enquanto sistema, como j foi comentado (Inconsciente, Pr-consciente e Consciente) e,

    Enquanto descrio qualitativa, a respeito de algo que se encontra inconsciente.

  • RecalqueTrs tempos do recalcamento

    1) Recalcamento OriginalEstrutura o aparelho psquico

    2) Recalcamento Propriamente DitoMecanismo de defesaEnvia para o Inconsciente contedos proibidos

    3) Retorno do RecalcadoAtos falhos, sonhos e sintomas

  • Processo Primrio x SecundrioProcesso PrimrioRegido pelo princpio do prazerIseno de contradio mtua (algica)AtemporalidadeSubstituio da realidade externa pela psquica

    Processo SecundrioRegido pelo princpio da realidadeOrdenao lgica e temporal

  • INCONSCIENTECONSCIENTEPR - CONSCIENTEPR - CONSCIENTE

  • Epistemologia Teoria do Conhecimento

  • Fases de crescimentoFreudiano0 1 ano Fase Oral

    1 3 anos Fase Anal

    3 5 Anos Fase Flica

  • FASES DE CRESCIMENTOSEGUNDO FREUDDesenvolvimento psicolgico das pessoasFase OralFase AnalFase Flica

  • Entendendo...Fase OralNa fase oral, o prazer sexual, predominantemente relacionado excitao da cavidade oral e dos lbios, est associado alimentao.

    Quanto oralidade, durante os primeiros dezoito meses de vida, a pulso caracteriza-se por: fonte=zona oral, alvo=incorporao, objeto=aquele da ingesto do alimento.

    A relao de objeto organizada em torno da nutrio e colorida por fantasias que adquirem os significados de comer e ser comido (impulsos canibalescos). Portanto, a nfase recai sobre uma zona ergena (oral) e uma modalidade de relao (incorporao).

  • Entendendo...Fase AnalAcompanhando a maturidade fisiolgica para controlar os esfncteres (2-3 anos de idade), a ateno da criana dirige-se da zona oral para a zona anal.

    Essa mudana proporciona outros meios de gratificao libidinal (erotismo anal) bem como de expresso da agressividade emergente (sadismo anal).

    A musculatura a fonte do sadismo e a membrana da mucosa anal, a fonte da pulso ertica de natureza anal.

    A pulso sdica, cujo objetivo contraditrio (1) destruir o objeto e tambm, ao domin-lo, (2) preserv-lo, coincide com a atividade, enquanto que a pulso ertica-anal relaciona-se com a passividade.

  • Entendendo...Fase AnalA interao entre esses dois componentes instituais a seguinte: ao alvo bipolar do sadismo corresponde o funcionamento bifsico (expulso/reteno) do esfncter anal e seu respectivo controle.

    Freud diz: "Vemos a necessidade de intercalar uma outra fase antes da forma final - fase em que as pulses parciais esto j reunidas para a escolha de objeto, em que o objeto j oposto e estranho prpria pessoa, mas em que o primado das zonas genitais no se encontra ainda estabelecido."

  • Entendendo...Fase FlicaPela primeira vez, em "A Organizao Genital Infantil" (1923), Freud define a fase flica (3-5 anos de idade), subsequente s fases oral e anal, que so organizaes pr-genitais.

    Essa fase corresponde unificao das pulses parciais sob a primazia dos rgos genitais, sendo uma organizao da sexualidade muito prxima quela do adulto (fase genital).

    Freud compara as fases flica e genital: "Essa fase, que merece j o nome de genital, onde se encontra um objeto sexual e uma certa convergncia das tendncias sexuais sobre esse objeto, mas que se diferencia num ponto essencial da organizao definitiva por ocasio da maturidade sexual: com efeito, ela apenas conhece uma nica espcie de rgo genital, o rgao masculino... Segundo Abraham [1924], seu prottipo biolgico a disposio genital indiferenciada do embrio, idntica para ambos os sexos."

  • Entendendo...Fase FlicaAssim, Freud postula que meninos e meninas, na fase flica, esto preocupados com as polaridades flico e castrado e acredita que as crianas no tm nenhum conhecimento da vagina nesse perodo.

    A descoberta das diferenas anatmicas entre os sexos (presena ou ausncia de pnis) motiva a inveja do pnis nas meninas e a ansiedade de castrao nos meninos, pois o complexo de castrao centraliza-se na fantasia de que o pnis da menina foi cortado.

    A principal zona ergena das meninas localiza-se no clitris que, do ponto-de-vista de Freud, homlogo glande (zona genital masculina).

  • Perodo de latncia...O perodo de latncia (6-12 anos de idade) tem sua origem na dissoluo do Complexo de dipo, a qual ocorreu na fase flica.

    Em "A Dissoluo do Complexo de dipo" (1924d) Freud diz: "Ainda no se tornou claro, contudo, o que que ocasiona sua destruio. As anlises parecem demonstrar que a experincia de desapontamentos penosos... Mesmo no ocorrendo nenhum acontecimento especial tal como os que mencionamos como exemplos, a ausncia da satisfao esperada, a negao continuada do beb desejado, devem, ao final, levar o pequeno amante a voltar as costas ao seu anseio sem esperana. Assim, o complexo de dipo se encaminharia para a destruio por sua falta de sucesso, pelos efeitos de sua impossibilidade interna. Outra viso a de que o complexo de dipo deve ruir porque chegou a hora para sua desintegrao, tal como os dentes de leite caem quando os permanentes comeam a crescer. "

  • Complexo de dipoInspirado pela lenda grega, Oedipus Rex, de Sfocles, Freud descobriu o Complexo de dipo durante sua auto-anlise.

    O Complexo de dipo (3-5 anos de idade) uma peculiar constelao de desejos amorosos e hostis que a criana vivencia em relao aos seus pais no pico da fase flica.

    Em sua forma positiva, o rival o genitor do mesmo sexo e a criana deseja uma unio com o genitor do sexo oposto.

    Em sua forma negativa, o rival o genitor do sexo oposto, enquanto que o genitor do mesmo sexo o objeto de amor.

  • O que so Mecanismos de Defesa?MECANISMOS DE DEFESA: O Ego no somente conscincia. H funes inconscientes nele, os famosos Mecanismos de Defesa. Atravs deles o EGO dribla as exigncias do ID e do SUPEREGO.

    "Diante de uma pulso proibida, cuja satisfao daria prazer se o superego no se opusesse, h que convencer o princpio do prazer de que suceder dor.

    Para efetivar esse truque, o EGO aciona uma espcie de alarma, um pequeno sinal de angstia, sempre que tal tipo de pulso se lhe apresenta porta. Como se dissesse ao ID: veja como isso que aparece bom, na verdade, di. E o ID, enganado at certo ponto, cede energias para contrariar seus prprios fins pulsionais.

    Basta ento ativar os MECANISMOS DE DEFESA, carregados dessa energia..." (O que Psicanlise, Fbio Herrmann, pg. 52 e 53).

  • Mecanismos de Defesa1. Represso - retirada de idias, afetos ou desejos perturbadores da conscincia, pressionando-os para o inconsciente.

    2. Formao reativa - fixao de uma idia, afeto ou desejo na conscincia , opostos ao impulso inconsciente temido.

    3. Projeo - sentimentos prprios indesejveis so atribudos a outras pessoas.

    4. Regresso - retorno a formas de gratificao de fases anteriores, devido aos conflitos que surgem em estgios posteriores do desenvolvimento.

    5. Racionalizao - substituio do verdadeiro, porm assustador, motivo do comportamento por uma explicao razovel e segura.

  • Mecanismos de Defesa6. Negao - recusa consciente para perceber fatos perturbadores. Retira do indivduo no s a percepo necessria para lidar com os desafios externos, mas tambm a capacidade de valer-se de estratgias de sobrevivncia adequadas.

    7. Deslocamento - redirecionamento de um impulso para um alvo substituto.

    8. Anulao - atravs de uma ao, busca-se o cancelamento da experincia prvia e desagradvel.

    9. Introjeo - estreitamente relacionada com a identificao, visa resolver alguma dificuldade emocional do indivduo, ao tomar para a prpria personalidade certas caractersticas de outras pessoas.

    10. Sublimao - parte da energia investida nos impulsos sexuais direcionada consecuo de realizaes socialmente aceitveis (p.ex. artsticas ou cientficas).

  • SomatizaoUm afeto no verbalizado se transforma num sintoma corporal.

    P. ex., problemas cardacos, alergia, lcera e at um cncer pode ter entre os seus fatores de origem, emoes perturbadas.

  • RegressoH uma volta a um comportamento tpico de uma fase j superada do desenvolvimento. Ocorre um recolhimento da libido do objeto externo para si mesmo.

    P. ex., Anglica quando contrariada pelo marido chora, fica de mau dele e vai at a me em busca de carinho; Davi quando pressionado no trabalho se retrai, se sente inseguro e busca os afetos de Marina, sua esposa.

  • Represso Desejos, sentimentos e fantasias inaceitveis so contidos. A tenso temporariamente suspensa, mas tende a voltar com mais fora, e se traduzir em sintomas, se a energia que a anima no for transformada ou canalizada em um alvo compensatrio.P.ex., Pedro reprimi seu desejo sexual por Gabriela, porque no quer trair Laura e julga imoral uma pessoa casada cobiar outra; Jlia esconde seu amor por Rbson porque julga que aceita estar gostando dele; Ivan segurou sua raiva e no revidou a bronca do chefe porque temeu perder o emprego.

  • DeslocamentoDesvio na canalizao do afeto. Diante da impossibilidade ou inviabilidade de expressar afeto para determinado objeto, um outro objeto, animado ou inanimado, escolhido como alvo compensatrio. O deslocamento pode ser tambm para si mesmo, no caso da masturbao.

    P.ex., Elton ficou nervoso com a bronca que recebeu do seu chefe, e ao chegar em casa brigou com a mulher e os filhos, para descontar a raiva que no externou a ele; Depois de ter ficado estressada com seu namorado, Ana chegou no trabalho e deu uma bronca geral nos seus subordinados; Douglas irritado com o tcnico por ter sido substitudo, xingou os reprteres e chutou a porta do vestirio.

  • ProjeoContedos pessoais, sejam qualidades ou defeitos, e intenes so atribudos e percebidos no outro, que pode ser uma pessoa, um objeto ou um ambiente. A pessoa que projeta no reconhece que projeta o si mesmo no outro. Tende para a generalizao.

    A projeo pode ser bem percebida quando estamos apaixonados ou amamos algum. Quando estamos apaixonados ou amando, de certa forma estamos apaixonados e amando a ns mesmos, porque o outro percebido no apenas como ele , mas como ns gostaramos que ele fosse, porque projetamos nele os nossos bons contedos e nossos ideais.

  • Por vezes, achamos que outro est nervoso, quando na verdade somos ns que estamos;

    Por vezes, atribumos aos outros intenes e desejos nossos. Achamos que o outro est fixado em ns, quando somos ns que estamos fixados nele;

    Quando estamos alegres tendemos a achar que o ambiente tambm est, e quando estamos triste a achar que ele tambm est.

  • IdealizaoO objeto engrandecido e supervalorizado, ignorando seus defeitos. O ser real no visto como tal, e sim como um ser ideal.

    A idealizao opera em conjunto com a projeo e a negao. Com a projeo, o sujeito atribui ao outro seus bons contedos e ideais. E com a negao, as caractersticas do objeto que escapam da idealizao so despercebidas.

  • NegaoImposio de cegueira a si prprio para no perceber que o objeto amado e desejado possu caractersticas ou fez coisas que no aprovamos, que destoam da idealizao feita dele. A negao operada para evitar o sofrimento da decepo e da frustrao, e para evitar se sentir pressionado a tomar uma deciso

    P. ex., Laura finge que no sabe que seu marido tem uma amante; Rute diz que seu filho anjo, que entrou no crime porque ser muito influencivel; Adalberto diz que todas as denncias contra sua igreja e seu partido so mentiras, so invenes da mdia, frutos de perseguio gratuita.

  • SublimaoA energia de um desejo no satisfeito, seja por impedimento, impossibilidade ou ideal, dirigida para uma finalidade alternativa e proveitosa, e convertida em algo de grande valor.

    P.ex., muitas msicas, romances e poesias so sublimaes de amores e paixes no correspondidos; uma mulher que no consegui realizar o desejo de ser me, pode sublim-lo atravs da adoo de uma criana, do trabalho em uma creche ou orfanato, ou do cuidado maternal aos seus sobrinhos.

  • Formao reativaSimultaneamente a contraposio (represso) ao desejo inaceitvel, h a adoo de um comportamento diametralmente oposto a ele, para encobri-lo para si mesmo e para os outros.

    P.ex., o puritanismo sexual pode ser uma contraposio a desejos sexuais pervertidos; a averso a homossexuais pode ser um indicativo que o sujeito um homossexual enrustido ou no-assumido; por trs do atesmo militante, pode estar um crente devoto e traumatizado.

  • RacionalizaoProcesso que envolve a busca de argumentos lgicos e razoveis para se autojustificar perante o superego por ter emitido comportamentos inadequados para ele, ou para amenizar a dor psquica de uma frustrao e se motivar novamente.

    P.ex., Henrique s vezes se sente culpado por ter trado Regina, mas no revela o fato, porque j se arrependeu, eles se gostam, a relao est indo bem e contar a verdade s prejudicaria a relao;

  • PsicopatologiasHisteriasNeuroses

  • *1893-1894- 1895-Com Josef Breuer, o mdico austraco, confecciona os Estudos sobre a Histeria. Breuer cria um Mtodo visando tratar a Histeria O Mtodo Catrtico (de Catarsis).

    CatarsisTermo antigo,cunhado por Aristteles, preconizando limpezas simblicas das emoes; termo tambm utilizado para os laxativos em medicina: - Os Catrticos.

    A Histria registra mais uma proposta para o alivio das tenses,das ansiedades, dos sentimentos e dos medos, regulada por leis orgnicas. E numa virada histrica, Freud constri uma outra viso do ritmo do aparelho psquico, e introduz um corte no conhecimento humano, corte epistemolgico este, que introduz na Cultura a idia da existncia das Leis do Inconsciente

  • O que Freud diz:Freud e Breuer falam sobre a Histeria em sua Comunicao Preliminar (1893) e, posteriormente, em seus Estudos Sobre a Histeria (1895)

    "De maneira anloga, nossas pesquisas revelam para muitos, se no para a maioria dos sintomas histricos, causas desencadeadoras que s podem ser descritas como traumas psquicos.

    Qualquer experincia que possa evocar afetos aflitivos tais como os de susto, angustia, vergonha ou dor fsica pode atuar como um trauma dessa natureza; e o fato de isso acontecer de verdade depende, naturalmente, da suscetibilidade da pessoa afetada. No caso da histeria comum no rara a ocorrncia, em vez de um trauma principal isolado, de vrios traumas parciais que formam um grupo de causas desencadeadoras.

    Essas causas s puderam exercer um efeito traumtico por adio e constituem um conjunto por serem, em parte, componentes de uma mesma histria de sofrimento. Existem outros casos em que uma circunstncia aparentemente trivial se combina com o fato realmente atuante ou ocorre numa ocasio de peculiar suscetibilidade ao estmulo e, dessa forma, atinge a categoria de um trauma, que de outra forma no teria tido, mas que dai por diante persiste". (Std. Ed. VolII pg.41)

  • Histeria - o que ?Histeria vem da palavra grega histeros que quer dizer UTERO.

    Era um problema relacionado as mulheres.

    1895 Freud escreve Estudos sobre histeria

  • Histeria entendendo...As reaes histricas apresentam manifestaes no corpo e na mente.

    No corpo so alteradas as funes sensoriais e motoras, j na mente so alteradas a memria, as percepes e a conscincia. Uma pessoa histrica precisa de contato com outras pessoas e incapaz de manter um relacionamento seja de qualquer espcie.

    Vive constantemente o drama da infidelidade de relacionamentos.

  • Histeria entendendo...Os sintomas da histeria so paralisias histricas, anestesias e analgesias histricas, perturbaes, perda de fala e rouquido.

    Podem tambm ocorrer pseudocrises ( semelhantes a crises epilpticas), amnsias, iluses e alucinaes. A histeria mais comum em mulheres que tenham ou no antecedentes de neurose histrica.

  • O que Histeria/Neurose?

    A palavra neurtica, da maneira como costuma ser usada hoje, tem sentido imprprio e pode ser ofensivo ou pejorativo. Pessoas que no entendem nada dessa parte da medicina podem usar a palavra "neurose" como sinnimo de "loucura". Mas isso no verdade, de forma alguma.

    Trata-se de uma reao exagerada do sistema nervoso em relao a uma experincia vivida (Reao Vivencial). Neurose uma maneira da pessoa SER e de reagir vida. A pessoa neurtica e no EST neurtica. Essa maneira de ser neurtica significa que a pessoa reage vida atravs de reaes vivenciais no normais; seja no sentido dessas reaes serem desproporcionais, seja pelo fato de serem muito duradouras, seja pelo fato delas existirem mesmo que no exista uma causa vivencial aparente.

    Essa maneira exagerada de reagir leva a pessoa neurtica a adotar uma serie de comportamentos (evita lugares, faz atitudes para alvio da ansiedade... etc).

    O neurtico tem plena conscincia do seu problema e, muitas vezes, sente-se impotente para modific-lo.

  • Exemplos: 1 - Diante de um compromisso social a pessoa neurtica reage com muita ansiedade, mais que a maioria das pessoas submetidas mesma situao (desproporcional). Diante desse mesmo compromisso social a pessoa comea a ficar muito ansiosa uma semana antes (muito duradoura) ou, finalmente, a pessoa fica ansiosa s de imaginar que ter um compromisso social (sem causa aparente). 2 - Num determinado ambiente (nibus, elevador, avio, em meio multido, etc) a pessoa neurtica comea a passar mal, achando que vai acontecer alguma coisa (desproporcional). Ou comea a passar mal s de saber que ter de enfrentar a tal situao (sem causa aparente). Para entender melhor estude:

  • O que no Neurose? Como vimos, a Neurose uma doena, uma doena emocional, afetiva e da personalidade. Logo, Neurose no :

    - Falta de Homem (ou de Mulher)- Falta de pensamento positivo- Cabea ou mente fraca- Falta de vontade- Falta de ter o que fazer- Ruindade ou maldade- Sem-vergonhice- Influncia espiritual- Mal-olhado ou encosto- Coisa "de sua cabea" (isso caspa)- Falta de ter passado por dificuldades de verdade (isso azar)- Por nunca ter passado dificuldades

  • O que no Neurose?- Falta de uma boa surra- A "gente que permite"- Conseqncia de ter tido de tudo na vida- Conseqncia de no ter tido nada na vida- Porque o pai brigava com a me- Porque o pai separou da me- Porque o pai era enrgico- Porque o pai era omisso- Porque no teve pai- Porque a me era protetora- Porque a me era omissa- Porque no tinha me- Porque soube que a me no era essa- Porque "forou demais a cabea"- Porque nunca "teve que forar a cabea"- Porque a menstruao subiu para a cabea- Finalmente, porque misturou manga com leite

  • A Neurose uma Doena Mental?

    No, a Neurose no sinnimo de loucura, assim como tambm, a pessoa neurtica no apresenta nenhum comprometimento de sua inteligncia, nem de contato com a realidade. Seus sentimentos tambm so normais. Eles amam, sentem alegria, tristeza, raiva, etc., como qualquer pessoa. A diferena entre uma pessoa neurtica e uma normal em relao quantidade de emoes e sentimentos e no quanto qualidade deles. Os neurticos ficam mais ansiosos, mais angustiados, mais deprimidos, mais sugestionveis, mais teatrais, mais impressionados, mais preocupados, com mais medo, enfim, eles tm as mesmas emoes que todos ns temos, porm, exageradamente. A Neurose, portanto, no uma doena mental , sobretudo, uma doena da personalidade.

  • Tipos de Neuroses

    De modo geral, e didaticamente, as neuroses costumam ser classificadas atravs de seu sintoma mais proeminente. Isso no significa que todas elas possam ter uma srie de sintomas comuns (todas tm ansiedade, por exemplo). Um dos tipos mais comuns, hoje em dia, aquele cujo sintoma proeminente a fobia (medo patolgico), juntamente com ansiedade. O Transtorno Fbico-Ansioso uma neurose que se caracteriza, exatamente, pela prevalncia da Fobia entre outros sintomas de ansiedade, ou seja, um medo anormal, desproporcional e persistente diante de um objeto ou situao especfica.

  • Tratamento Segundo Freudhttp://arsm0.tripod.com/extensao/id2.html - site onde encontram-se todo o tipo de histeria registrada CID 10 F44 F48

  • 5 Regras para o atendimentoFreudLivre associao de idias

    Abstinncia de opinar

    Neutralidade

    Ateno Flutuante

    Amor a verdade

  • PERSONALIDADEESPRITOPrincpio DeusPrincpio AbstratoPrincpio IntuioCorpo razoCorpo Emocional Corpo FsicoCorpo energtico7 corpos para a Individuao - equilbrio

  • Princpio DeusAnimus / Anima.Certo / Errado.Princpio / Fim Alfa / mega.Cosmos / Caos.Universo / MultiversoAssertividade / ResponsividadeSentido / Sensibilidade.

  • Princpio IntuioO que / Como as coisas acontecem?Instintos / DesejosSentir / Olfato / Ouvir / Falar / VisualCriatividade / RealizarAo / ReaoCerto / Errado humano.Pecado / Castigo.

  • Princpio AbstratoAnjos / Demnios.Certezas / Incertezas vozes que ouvimos internamente.Discusses / Concluses mentais.Zona de ConfortoAdaptabilidade Natural com o Mundo.Crenas / Mapas Internos / Filtros

  • Corpo RazoLeis Morais.Culpa / Castigo / Punio.Construo / Desconstruo.Certo / Errado.Seguir Regras / Quebrar Regras.O que sou por eu mesmo.Leis compartilhadas.

  • Razo FsicoAnatomiaFisiologiaPatologiasO que e como fazer as coisasVestimentaCaracterstica e benefcios

  • Corpo EmocionalSentimentosVontadesDesejosGostar e no gostarQuerer e no quererPercepo das coisasSensibilidade / alma

  • Corpo EnergticoFluir energiaViso CosmicaPercepo Caos Conscincia da Vida e MorteDescobrir a essncia que liga as pessoasSentir as ligaes sincrnicas.

  • Tratamento das Histerias

  • Tratar histeria o que Freud diz:O mtodo catrtico, assim explicado: " que verificamos, a principio com grande surpresa, que cada sintoma histrico individual desaparecia, deforma imediata e permanente, quando conseguiam os trazer luz com clareza a lembrana do fato que o havia provocado e despertar o afeto que o acompanhara, e quando o paciente havia descrito esse fato com o maior nmero de detalhes possvel e traduzido o afeto em palavras.

    A lembrana sem afeto quase invariavelmente no produz nenhum resultado. O processo psquico originalmente ocorrido deve ser repetido o mais nitidamente possvel; deve ser levado de volta a seu status nascendi e ento receber expresso verbal. Quando aquilo com que estamos lidando so fenmenos que envolvem estmulos (espasmos, nevralgias e alucinaes), estes reaparecem mais uma vez com intensidade mxima e a seguir desaparecem para sempre.

    As deficincias funcionais, tais como paralisias e anestesias, desaparecem da mesma maneira, embora, claro, sem que a intensificao temporria seja discernvel".(Std. Ed. VolII pg.42

  • Associao LivreA livre associao foi um mtodo utilizado por Freud, em substituio hipnose, que consistia em deitar o paciente no div e encoraj-lo a dizer o que viesse sua mente, sendo tambm este convidado a relatar seus sonhos.

    Freud analisava todo o material que aparecesse, e buscava entend-los e encontrar os desejos, temores, conflitos, pensamentos e lembranas que pudessem se encontrar, que estivessem alm do conhecimento consciente do paciente.

  • Associao Livre entendendo...Na associao livre o paciente orientado a dizer o que lhe vier cabea, deixando de dar qualquer orientao consciente a seus pensamentos.

    essencial que ele se obrigue a informar literalmente tudo que ocorrer sua autopercepo, no dando margem a objees crticas que procurem pr certas associaes de lado, com base no fundamento de que sejam irrelevantes ou inteiramente destitudas de sentido.

  • Associao Livre - Entendendo...O procedimento usual o seguinte: o paciente convidado a deitar-se num div, devendo colocar-se em posio de completo relaxamento e repouso, numa atitude inteiramente passiva.

    O terapeuta encontra-se sentado por detrs do paciente e pede-lhe ento que deixe a mente divagar descontraidamente, numa espcie de devaneio, e v dizendo em voz alta tudo o que lhe ocorrer no momento.

    importante conseguir que o sujeito diga tudo, absolutamente tudo, sem a mnima inibio ou crtica, em perfeita neutralidade em relao ao seu prprio pensamento.

    O analista limita-se a anotar, com imparcialidade, as palavras e frases ditas pelo paciente. Em qualquer momento, se o terapeuta verificar que a associao no est a ser frutfera, pode propor uma palavra, imagem, etc., a partir da qual o paciente continuar a associar idias.

  • Associao Livre - entendendoExistem duas formas que o sujeito utiliza inconscientemente na associao livre e que o psicanalista tem de interpretar: Formao substitutiva - so afetos ou idias que determinam energia e que vo agir sobre outras idias parecidas que esto recalcadas, ou seja, representam tudo o que est recalcado; quando um fenmeno existe na conscincia e substitui outro que est escondido, por exemplo, o esquecimento de nomes, erros de memria, erros de escrita, falhas de memria ou linguagem, perda de objetos. Formao de compromisso - so originadas por situaes de interferncia entre aquilo que sabemos e aquilo que no sabemos; por exemplo, os sonhos.associao livre. In Infopdia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-11-06]. Disponvel na www: .

  • A Interpretao dos Sonhos

  • A Interpretao dos Sonhos Qual a insero da Interpretao dos Sonhos na Teoria Psicanaltica?

  • Temas Psicodinmicos Bsicos da Teoria Psicanaltica Explicao das Neuroses

    Explicao dos Processos Onricos

    Explicao do Desenvolvimento Psicossexual

    Explicao da Estrutura Adaptativa do Eu e das Relaes Objetais

    Desenvolvimento e Capacidades do EgoPsicodinmicaInterpretao dos dos SonhosTeoria da LibidoO Eu, a Identidade e os Objetos

  • Os Trs Eixos Tericos do Pensamento Clnico de Freud Teoria das Representaes:

    Teoria do Conflito Mental:

    Teoria das Transformaes Psquicas:

    Eksterman, A. (1989) A Presena de Freud, Imago, R.J.Acesso semiologia mental: o cenrioPossibilita a investigao dos processos etiopatognicosFornece a estratgia teraputica

  • A Interpretao dos Sonhos a via real que leva ao conhecimento das atividades inconscientes da mente (Freud, S. Obras Completas, vol V, cap.VII)

    A Interpretao dos Sonhos

  • A Interpretao dos SonhosComeou a ser escrito em 1895. Publicado em 1899 com a data de 1900:

    a novidade digna de um novo sculo.

    DT - Paracelso: primeiro a sugerir que deveria haver um fator responsavel pela afetao de uma mente por outra: espcie de fluido magntico.

    Mesmer: criou a Teoria do Magnetismo Animal(Mesmerismo): fora vital que propicia fenmenos paranormais.

    Braid e Bertrand: o Mesmerismo era apenas um estado subjetivo provocado por sugesto: Hionotismo.

    Babinsky: esclareceu que o efeito da sugesto hipntica decorre da implantao de uma idia na mente de uma pessoa com a fuino de inibir idias oposta l existentes. Afirmou que o efeito inibidor da idia implantada depende da fora da relao entre mdico e paciente.

    Janet: entendia a histeria como decorrente da presena de idias fixas na mente capazes de provocar uma restrio ou uma dissociao da conscincia.

    Breuer: entendia a histeria como decorrente da presena de reminiscncias capazes de provocar uma dissociao da conscincia.

  • A Interpretao dos Sonhos 1 Captulo: Reviso da Literatura Cientfica

    2 Captulo: O Mtodo de Interpretar Sonhos: Sonho modelo

    3 Captulo: A Realizao de Desejos: tese central

    4 Captulo: A Deformao Onrica: contedo latente e manifesto

    5 Captulo: Material e Fonte dos Sonhos: restos diurnos, material infantile somtico

    6 Captulo: Elaborao Onrica: o trabalho do sonho: latentemanifesto

    7 Captulo: A Psicologia dos Processos Onricos

  • O Mtodo de Interpretar Sonhos (2 captulo)Interpretar um sonho :Dar significado, substitu-lo por algo que se ajuste cadeia dos atos mentais como umelo que tenha validade e importncia igual aos restantes.

  • Mtodos de Interpretar Sonhos

    1- Interpretao Simblica

    2- Interpretao por Decifrao

    3- Interpretao Cientfica

  • Mtodos de Interpretar Sonhos1- Interpretao Simblica: Considera-se o sonho como um todo e procura-se substitu-lo por outro contedo inteligvel e, em certos aspectos, anlogo ao original (ex: sonho do Fara).

    Depende da intuio do interpretador. Impossvel de ser ensinada

  • Mtodos de Interpretar Sonhos

    2- Interpretao por Decifrao:

    Cada elemento possui um significado fixo e anteriormente estabelecido e que leva em conta as caractersticas do sonhador (Livro dos Sonhos)

  • Mtodos de Interpretar Sonhos3- Interpretao Cientficaa) Preparao Psicolgica do paciente:

    b) O contedo do sonho:- Aumentar a ateno que ele dispensa prprias percepes psquicas;- Eliminar a crtica pela qual ele filtra os pensamentos que lhe ocorrem;- Facilita se ele estiver deitado e com os olhos fechados.- No tomar o sonho como um todo, e sim em parcelas isoladas;- Pedir associaes para cada parcela: pensamentos de fundo- Justificativa: os sonhos so conglomerados de formaes psquicas

  • Prembulo:

    Um Sonho Modelo Sonho da Injeo de Irma Freud estava tratando uma pessoa amiga e no estava satisfeito com o resultado do tratamento; Em um encontro, sentiu-se repreendido por um amigo em relao ao desfecho do tratamento; Preparou uma defesa para seu mentor, amigo comum dos dois.

  • Um grande salo numerosos convidados, que estvamos a receber. Entre eles estava Irma. Imediatamente, levei-a para um lado, como se para responder a sua carta e repreend-la por no haver aceitado ainda minha soluo. Disse-lhe o seguinte: Se voc ainda sente dores, realmente por culpa sua. Respondeu: Se o sr. pudesse imaginar que dores tenho agora na garganta, no estmago e no abdome... Esto me sufocando... Fiquei alarmado e olhei para ela. Estava plida e inchada. Pensei comigo mesmo que, afinal de contas, deixara de localizar algum mal orgnico.

  • Levei-a at a janela e examinei-lhe a garganta, tendo dado mostras de resistncia, como as mulheres com dentaduras postias. Pensei comigo mesmo que realmente no havia necessidade de ela fazer aquilo. Em seguida abriu a boca como devia e no lado direito descobri uma grande placa branca; em outro lugar, localizei extensas crostas cinza-esbranquiadas sobre algumas notveis estruturas crespas e, evidentemente, estavam modeladas nos cornetos do nariz.

  • Imediatamente chamei o Dr. M. e ele repetiu o exame e confirmou-o... O Dr. M. tinha uma aparncia muito diferente da comum; estava muito plido, claudicava e tinha o queixo escanhoado... Meu amigo Otto estava tambm agora de p ao lado dela, e meu amigo Leopold auscultava-lhe atravs do corpete e dizia: Ela tem uma rea surda bem embaixo, esquerda. Tambm indicou que uma poro da pele no ombro esquerdo estava infiltrada. (Notei isso, da mesma forma que ele, apesar do vestido)...

  • M. disse: No h dvida que uma infeco, mas no tem importncia; sobreviver disenteria e a toxina ser eliminada. ... Estvamos diretamente cnscios, tambm, da origem da infeco. No muito antes, quando ela no estava se sentindo bem, meu amigo Otto aplicara-lhe uma injeo de um preparado de propil, propilos... cido propinico... Trimetilamina (e eu via diante de mim a frmula desse preparado em grossos caracteres)... Injees dessa natureza no devem ser feitas to impensadamente... E provavelmente a seringa no devia estar limpa.

  • A Interpretao do Sonho Modelo Separar o sonho em suas partes isoladas: O salo

    A repreenso de Irma: a culpa

    As queixas de Irma

    O aspecto de Irma

    A ansiedade de Freud com sua falha

    O novo exame na janela

    O que foi encontrado: as placas e os cornetos

    A convocao do Dr. M. para confirmao do exame O aspecto do Dr. M.

    A presena dos amigos Otto e Leopold

    O reparo da pelo do ombro e o vestido de Irma

    A fala diagnstica do Dr. M. ( uma infeco) e seus elementos

    Otto d uma injeo

    Os elementos qumicos: propil, propilos, cido propinico, trimetilamina

    A reprenso pela injeo e pela seringa estar suja

  • Concluses Parciais: A Interpretao do Sonho Modelo Freud no era o responsvel pela persistncia das dores de Irma, mas sim Otto (vingana pelas crticas feitas em sua visita) e sua viuvez (insinuao ertica injeo dada por Otto) Realizou o desejo de ser inocentado pelo sentimento de fracasso em vrias situaes de sua vida (tratamentos, doena da mulher, morte da filha, morte de um amigo pela cocana: elaborao de culpas uma culpa puxa a outra)

  • Concluses Finais:

    A Interpretao do Sonho Modelo Freud estava se achando mal preparado para desempenhar as funes que havia se proposto: ser marido, ser pai e ser psicanalista. Objetivo teraputico: desenvolvimento do ego

    Seu desejo: ser libertado deste sentimento.

  • Um Sonho a Realizaode um Desejo (3 captulo) Tipos de desejos: Biolgicos:

    Sociais e Culturais:Fome, sede, sexo e sobrevivncia (biolgica e psicolgica)Realizao pessoal e seus equivalentes compensatrios (fama, prestgio, poder,riqueza)

  • Tipos de sonhos:

    Sonhos de Convenincia:

    Sonhos de Elaborao:

    Sonhos de Angstia:Um Sonho a Realizao de um Desejoos desejos so apresentados como realizadosos desejos no so, necessa-riamente, apresentados comorealizados angstia como sinal

    DT - Sonhos de convenincia: vontade de urinar, chegar aula, etc.

    Sonhos de Elaborao: Injeo de Irma

  • A Deformao dos Sonhos (4 captulo)Todo sonho a realizao de um desejo, nos quais o desejo est, geralmente, disfarado.

    Manifesto:

    Latente:designa o sonho tal comoaparece ao sonhadorconjunto de significados a que chega a anlise o que transforma os pensamentos onricos (contedo latente) no contedo manifesto, acessvel conscincia Contedo: Censura Onrica:

  • Sonhos de contra-desejos:

    A Deformao dos Sonhos Resistncia ao processo teraputico

    Transformao (defensiva) da atividade em passividade

    Realizao de desejos masoquistas

  • A Deformao dos SonhosConcluso:

    Todo sonho a realizao (disfarada) de um desejo (suprimido ou reprimido)

  • A Psicologia dos Processos Onricos (7 captulo)Esquecimento dos Sonhos

    Regresso

    Realizao de desejos

    A Funo dos Sonhos Sonhos de Angstia

    O Modelo da Mente

    A Fisiologia mental: Os Processos Mentais, Represso

    As Estruturas mentais: ICs, PCs, Cs.

  • A Psicologia dos Processos OnricosCaractersticas dos Sonhos a serem demonstradas:

    Os sonhos so atos psquicos de tanta significao quanto qualquer outro.

    A fora motivadora dos sonhos um desejo buscando sua realizao (conscincia).

    A aparncia incoerente e bizarra devida censura onrica, condensao, ao deslocamento, s consideraes de representabilidade (elaborao onrica) e necessidade de que a estrutura externa (contedo manifesto) tenha umaaparncia de racionalidade (elaborao secundria).

    Todo sonho trata de um problema atual da pessoa, cuja soluo s pode ser expressa (realizada) no tempo presente

  • Escolha do tema:

    Pontos importantes:

    O Esquecimento dos SonhosH conexo entre a conscincia e o inconsciente. O aspecto confuso, bizarro e o esquecimento dos sonhos deve-se deformao imposta pela censura.

    A elaborao onrica atende a dois senhores: ao ICS (Id) e censura (ego -sono- e superego).

    No h nada de insignificante e de arbitrrio num sonho.

    Determinismo Psquico: o sonho sobredeterminado.

    Intencionalidade do Inconsciente: nada ao acaso, aleatrio.fenmeno psicolgico que carecia de explicao e era usado como um dos motivos para se pensar que os sonhos eram produtos residuais da mente.

  • O Esquecimentos dos SonhosDicas Tcnicas:

    Sonhos difceis: pedir para repetir. Aquilo que for modificado importante.

    Dvida no relato: como o esquecimento, serve aos propsitos da censura onrica.

    Sonhos tidos numa mesma noite: no geral devem ser tratados como um todo nico.

    Associaes superficiais: so substitutos de associaes mais profundas suprimidas(censura)

  • RegressoDefinio:

    Fatores que induzem regresso

    Tipos de regresso um efeito da resistncia que se ope ao avano de um pensamento em direo conscincia e da atrao simultnea que sobre ele exercida pelos pensamentos reprimidos.

  • Fatores que induzem Regresso:Represso: impossibilidade de acesso conscincia para efetuar a ao especfica (sono, fadiga, doena e trauma tm o mesmo efeito)

    Atrao que as primeiras experincias exercem sobre os pensamentos reprimidos e do pr-consciente

    Afastamento da realidade (sono, fadiga, doena e trauma)Regresso

  • Tipos de Regresso:

    Tpica ou Topogrfica:

    Temporal:

    Formal:

    Filogentica:Regressodo polo motor para o perceptivoquanto fase libidinal e quanto ao objetodesestruturao do ego (formas e comportamentos menos complexos)desenvolvida em Totem e Tabu

  • RegressoComo e por que os pensamentos onricos se expressam preferentemente por imagens?

    Por que os pensamentos que geram os sonhos no buscam a conscincia durante o dia?

    Por que a regresso no ocorre na vida de viglia?Teoria da Regresso ao polo perceptivoNeurocincia espaoPsicanlise repressoFala das alucinaes, mas no consegue responder. Mais tarde, ao estudar as psicoses, vai falar na invaso do Processo Primrio na fadiga, nas doenas e nas situaes traumticas.

  • Concepes sobre a mente: Antropologia: estrutura adaptativa

    Neurocincia: processador de informaes

    Psicanlise: estrutura de representaesAvanos na Teoria sobre a MenteO ser humano o nico que habita todas as regies do planeta

    O ser humano o que tem o comportamento mais complexo

    A representao tem a funo de registrar a experincia sensorial, assegurando a manuteno da experincia (memria)e produzindo o sentimento de continuidade do eu (identidade).

    Memria e identidade se estruturam para assegurar sobre a permanncia do eu e do mundo.

  • Avanos na Teoria sobre a Mente Primeira Teoria sobre a Mente:

    Modelo:

    Caractersticas:

    arco reflexo No uma estrutura anatmica (virtual) Formada por sistemas com organizao hierarquizada: sistema conscientesistema pr-conscientesistema inconscientesistema crtico

  • Sistema Consciente:

    Sistema Pr-consciente:

    Sistema Insconsciente:

    Sistema Crtico:

    Avanos na Teoria sobre a Menteno retm nenhuma modificao (memria), fugaz (bloco mgico) e o melhor para a ao especfica e a adaptao.

    tambm no retm modificaes e quem supre o sistema consciente com todas as qualidades sensrias.

    engloba os sistemas mnmicos, o reprimido e o que no tem acesso ao consciente, mas no reprimido.

    Sem localizao precisa: s vezes entre os sistemas ICs e PCs, outras vezes entre o PCs e o Cs.

  • 1 Tpica Pcpt Mnem Mnem Ics Pcs

    M

  • Processos pr-conscientes de elaborao Processos inconscientesde elaboraoConscinciaEstmulos somticosAteno

  • 2 TpicaauditivoReprimido (sexualidadeInfantil)IdPcpt-CsPCsEgo Processo Primrio:- Regido pelo Princpio do Prazer- Condensao, deslocamento e represent.- o mais antigo- Linguagem imagtica das emoes- Impele ao S completamente dominado pelo Processo Secundrio no final da adolescncia Processo Secundrio:- Regido pelo Princpio de Realidade- Coerncia, no contradio, T/E- Impele reflexo

  • Estruturao do Mundo Mental conscinciasistema do eu sistemasocioculturalbiofisiologia

  • Realizao de Desejos1 parte: Psicologia da Formao dos Sonhos

    2 parte: Psicologia do Inconsciente

    3 parte: Psicologia da Formao dos Sintomas

  • Psicologia da Formao dos SonhosRestos Diurnos:

    tudo aquilo que no foi concludo durante o dia por algum obstculo;

    O que no foi resolvido por insuficincia pessoal;

    O que foi rejeitado ou reprimido;

    O que foi estimulado em nosso inconsciente pelos estmulos recebidos durante o dia ( o mais poderoso);

    O que foi indiferente durante o dia.

  • Origem dos Desejos:

    Psicologia da Formao dos Sonhosso os capazes deproduzir sonhosprecisam encontrar desejos inconscientesdo mesmo teor paraproduzirem sonhos Desejos despertados durante o dia e repudiados, jogados no Ics.

    Desejos despertados durante o sono, provenientes do Ics (reprimidos), nada tendo a ver com a vida diurna. Desejos despertados durante o dia por motivos externos e no satisfeitos, permanecendo no Pcs.

    Desejos provenientes de necessidadesorgnicas e corporais.

  • Realizao de Desejos(Sistema PCs)Desejo recente (adiado ou reprimido)(Sistema Pcpt-Cs)

    Resduos diurnos que no puderam ser afastados

    Atividades do dia que excitaram um desejo ics

    (ICs)

    Desejo reprimido(sexualidadeInfantil)

    noitedia(Sistema Pcpt-Cs)sonhos(Sistema Pcpt-Cs)devaneios, lapsos, atos falhos, sintomas

  • Realizao de Desejos1- Sonhos2- Lapsos3- Devaneios

    4- Alucinaes5- Delrios

    6- Sintomas

    Expresso de um desejodeformado pela censuraExpresso de um desejodeformado pela desorganizao do egoExpresso de dois desejosopostos (Id e superego)

  • Quando os restos diurnos so constitudos por por material desprazeroso:Psicologia dos Sonhos Desagradveis As idias desagradveis so substi-tudas por idias opostas e os afetosdesagradveis so suprimidos:Sonhos de realizao de desejo comum Idias desagradveis, modificadas, penetram no sonho: os afetos desagradveis so suprimidos os afetos desagradveis permanecem Sonhos vividos com indiferenaSonhos de angstia Sonhos que realizam o desejo de punir o sonhante devido a um desejo reprimido e proibidoA fora motivadora no vem do inconsciente, mas sim do superego

  • Principio do Prazer/DesprazerSatisfao biolgicaRealizao pessoalFrustraoFracasso Represso(consideraes sobre as representaes de si mesmo)

  • Psicologia dos Processos InconscientesRecapitulando:O modelo para se pensar a mente era o do arco reflexo.

    A mente visa a descarga das tenses. Nesse sentido, o desejo a melhor maneira do sistema alcanar a descarga.

    o desejo que movimenta a mente.

  • Formao dos Desejos:

    +

    Psicologia dos Processos InconscientesNecessidades bsicasObjeto da satisfaoVivncias de satisfao, cuja recordao o desejoImpulsos inconscientes, carncias infantis e traumas buscam a conscincia para realizao, superao e elaborao

  • Psicologia da Formao dos SintomasO modelo o sintoma histrico.

    O sintoma histrico se desenvolve a partir da realizao de dois desejos opostos: o inconsciente, ligado sexualidade infantil, e o desejo de punio (ou interdio do desejo).

  • Psicose:

    Psicologia dos Processos Inconscientes Domnio do PCs pelo ICs Domnio do Ego pelo Id Invaso de Processo Primrio na Conscincia

  • Mente e crebro no funcionam menos efetivamente durante a noite do que durante o dia.

    O funcionamento mental nos sonhos no um funcionamentopsictico, embora a psicose seja uma das formas de expresso doProcesso Primrio de Pensar.

    Funo dos sonhos: - guardio do sono; - a fase Rem do sono permite que a mente reprocesse informaesrecebidas durante o dia (integrao de novas informaes) usando umespao menor. um funcionamento off line que, se no existisse,nosso lobo pr-frontal teria que ser to grande que seria necessrio umcarrinho de mo para carreg-lo. Dormimos para sonhar. Concluses:

  • Significado dos sonhos: a concepo realizao alucinatria de um desejo reprimido se baseia na Teoria dos Instintos e procura dar um carter fisiolgico aos sonhos. Afinal, estava apresentando suas idias ao meio mdico de Viena.

    Conseqncias da revelao sobre o papel dos sonhos: a mentese tornou objeto de interesse cientfico, saindo do misticismo, damitologia e da metafsica. At ento, os sonhos eram consideradosrestos sem importncia, resduos, das experincias diurnas.

    Acrscimos:- os sonhos precisam de traduo, no de interpretao;- os sonhos lidam com o que atual na vida do sonhador;- os sonhos podem dar retratos claros e buscar solues.Concluses:

  • Tornar-te quem tu sNietzsche

  • Relaes humanasAs relaes humanas so duas:

    Intrapessoal Auto Conhecimento

    Interpessoal Relacionamento com outros

  • Intrapessoal - Auto-conhecimentoQuando ns estamos bem fica mais fcil agradar os outros, e ai comea o problema, pois ns no nos conhecemos.

    muito importante saber:

    Quem eu sou?Por que estou aqui?Para onde vou?

  • Lies par ao auto-conhecimentoAcredite em voc mesmo.

    Viva a vida intensamente o agora.

    Faa terapia.

    Sorria sempre.

    Conte at 10 quando tiver que tomar decises difceis.

    Acredite no acaso.

    Leia um bom livro.

    Desenvolva-se espiritualmente.

  • Lies para o auto-conhecimentoSeja leve com voc mesmo

    Diminua a cobrana com voc mesmo.

    Invista tempo em voc mesmo

    Aprenda a descansar entre cada desafio

    Diminua a ansiedade, fazendo auto-relaxamento.

    Seja sempre voc mesmo.

    Lembre-se de seus sonhos.

    Mude de habito sempre.

    Acredite nas pessoas sempre.

  • Interpessoal relacionamento com outros

  • Interpessoal Relacionamentos com os outrosA palavra interpessoal sinnimo de mutualidade, ou seja, como viver em harmonia com as outras pessoas.

    A chave para interpessoalidade longanimidade que significa, longos e longos e longos perodos de pacincia uns com os outros.

  • Lies para o bom relacionamentoTenha pacincia com os outros.

    Seja sensvel dos as dores dos outros.

    Acredite que voc pode ajudar os outros.

    Aprenda a ver nas entrelinhas o que est acontecendo de verdade.

    Seja amoroso com todas as pessoas.

    Exercite o perdo com as pessoas.

    D sempre uma segunda chance.

    NO desperdice seu tempo falando mal das pessoas.

  • Lies para o bom relacionamentoFaa o bem, sempre que possvel.

    Diminua a mentira de sua vida.

    Abra seu corao para um NOVO amor.

    Fale palavras de carinho com s pessoas que te rodeiam.

    Faa novas amizades sempre.

    Na dvida, desculpe-se.

    Seja voc mesmo, sem magoar os outros.

    Deixe a soberba longe de voc.

    Lute sempre pelas suas amizades e seus amores

  • DESAFIOS...Freud nos desafia a todo instante atravs da Metapsicologia a combatermos as neuroses, ansiedades, depresses e todo tipo de doenas psicossomticas e ou doenas da alma.

    Como Psicanalistas aceitemos esse desafio, lembrando que conhecendo a ns mesmos seremos capazes de ajudar outros a se conhecerem tambm!

  • Tornar-te quem tu sNietzsche

    ObrigadoPaulo Bregantin

  • Entendendo...Fase OralKarl Abraham sugeriu a fase sdico-oral como uma subdiviso da fase oral, de acordo com as seguintes atividades:

    suco -fase oral precoce de suco pr-ambivalentemordedura - fase sdico-oral concomitante dentio, quando a incorporao adquire o significado de destruio do objeto devido ambivalncia instintual, ou seja, a coexistncia de libido e agressividade, em relao ao mesmo objeto. Mastigar, morder e cuspir so expresses dessa necessidade agressiva inicial, a qual mais tarde pode desempenhar papel relevante nas depresses, adies e perverses.