introdução à estética

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Estética [email protected]

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Aula 1 da disciplina Introdução à Estética e História da Arte, para o curso de Licenciatura em Dança do Instituto Federal de Brasília - IFB.

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Page 1: Introdução à Estética

Estética [email protected]

Page 2: Introdução à Estética

Apresentação

• Diversos significados da palavra ESTÉTICA

• Objeto da estética: arte? Beleza?

• Arte, técnica, progresso.

• Legitimação da estética.

• Aesthetica, Baumgarten, 1750

Page 3: Introdução à Estética

O lugar da Estética

• Por que não fazer apenas um histórico dos sistemas filosófico-estéticos?

1. Pelos vários sentidos da palavra estética.

2. Pela indefinição do objeto da estética.

3. Pela ambiguidade do lugar teórico, filosófico e científico (?) da estética.

Page 4: Introdução à Estética

Critérios Estéticos

1. Obra de arte como habilidade técnica

2. Obra de arte como fruição. O prazer estético.

3. Transmissão de sentimentos do artista.

4. Obra de arte como lição moral. Aprimoramento da vida prática.

5. Harmonia da obra de arte. Beleza artística.

6. Arte como revelação. Superação da realidade.

Page 5: Introdução à Estética

Natureza e Objeto da Estética

• Filosofia do Belo (belo da Arte e belo da Natureza)

• Hegel: beleza artística superior à da natureza.

• Kant (belo e sublime).

• Aristóteles (artes do belo e do feio)

• Estética = filosofia + arte + belo

Page 6: Introdução à Estética

Tendências de interpretação da Estética

• Como relação entre a Arte e a Natureza

• Como relação entre a Arte e o ser humano

• Como função da Arte

Page 7: Introdução à Estética

Arte e Natureza

• Imitação (mímesis) - subordinação ou inferioridade da Arte em relação à Natureza (p.ex. em Platão)

• Criação - arte como continuidade da atividade criadora de Deus, condição do gênio (p.ex. em Schelling e Hegel)

• Construção - arte humana como acréscimo à natureza, encontro entre a natureza e o ser humano (p.ex. em Kant)

Page 8: Introdução à Estética

Arte e ser humano

• Arte como conhecimento - valorização dos aspectos cognitivos (p.ex. em Aristóteles e Schelling)

• Arte como atividade prática - valorização do aspecto prático e/ou lúdico (p.ex. em Aristóteles e Nietzsche)

• Arte como sensibilidade - valorização da aparência sensível e do desenvolvimento da sensibilidade (p.ex. em Platão e Dewey)

Page 9: Introdução à Estética

Função da Arte

• Arte como educação (p.ex. em Platão e Hegel)

• Arte como expressão (p.ex. em Dewey)

Page 10: Introdução à Estética
Page 11: Introdução à Estética

Ler?

• "Se o livro que lemos não nos acorda com um murro no crânio, para quê lê-lo? Para que nos faça felizes, como escreves? Por Deus! Sê-lo-íamos da mesma maneira se não tivéssemos livro nenhum, e, se fosse necessário, poderíamos escrever os livros de que precisamos para sermos felizes. Muito pelo contrário, necessitamos de livros que sobre nós exerçam uma ação idêntica à de uma desgraça que muito nos tenha afligido, tal como a morte de alguém que amássemos mais do que nós mesmos, como se fossemos proscritos, condenados a viver nas florestas, afastados de todos os nossos semelhantes, como num suicídio - um livro deve ser o machado que quebre o mar congelado em nós. É assim que eu penso". (Franz Kafka, Carta a Pollak, 27 de Janeiro de 1904).