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INTRODUÇÃO Alguns historiadores julgam que o primeiro vidro produzido pelo homem veio da Síria, aproximadamente 3000 anos antes de Cristo; Outros apontam o Egito, cerca de 2500 anos a. C.; A realidade é que em 1400 a.C. foram descobertas relíquias de uma fábrica de produtos de vidro, Tel Amona no Egito; Posteriormente, os egípcios auxiliaram os romanos na produção de vasos, garrafas, jarras e outros objetos de adorno; Graças ao vidro, foi possível uma melhor visão dos espaço por parte dos astronautas, sua composição tinha sofisticada tecnologia e revestimento em óxidos metálicos;

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INTRODUÇÃO. Alguns historiadores julgam que o primeiro vidro produzido pelo homem veio da Síria, aproximadamente 3000 anos antes de Cristo; Outros apontam o Egito, cerca de 2500 anos a. C.; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO Alguns historiadores julgam que o primeiro vidro

produzido pelo homem veio da Síria, aproximadamente 3000 anos antes de Cristo;

Outros apontam o Egito, cerca de 2500 anos a. C.; A realidade é que em 1400 a.C. foram descobertas

relíquias de uma fábrica de produtos de vidro, Tel Amona no Egito;

Posteriormente, os egípcios auxiliaram os romanos na produção de vasos, garrafas, jarras e outros objetos de adorno;

Graças ao vidro, foi possível uma melhor visão dos espaço por parte dos astronautas, sua composição tinha sofisticada tecnologia e revestimento em óxidos metálicos;

Page 2: INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO No século XX, as pesquisas das suas

propriedades físicas e químicas possibilitaram novos tipos de vidro: vidros temperados, vidros laminados, fibras de vidro, fibras óticas e vidro cerâmico;

Sua estrutura atômica traduz as propriedades de um líquido super-resfriado;

Page 3: INTRODUÇÃO

PRODUÇÃO DO VIDRO PLANO No começo do século XX, a fabricação do

vidro para vidraças era feita pelo processo do cilindro, era lento, descontínuo e resultava um produto de baixa qualidade;

Em 1914, surgiu o processo Fourcault, onde o vidro é estirado verticalmente em uma torre de 10 a 15m de altura, passando pelo debiteuse, resfriadores à base de água, a espessura da lâmina depende de 4 fatores:

Temperatura do vidro; Nível de debiteuse; Resfriadores; Velocidade de estiramento;

Page 4: INTRODUÇÃO

PRODUÇÃO DO VIDRO PLANO O início do estiramento se dá quando se atira

uma lança no vidro fundido e a eleva verticalmente. A lâmina se forma devido à tensão superficial e viscosidade do vidro;

Problemas na homogeneidade química e térmica, irregularidades no debiteuse, velocidade de estiramento, são combinações que podem contribuir para causar as ondulações características de todos os vidros estirados;

O último estágio da produção é o recozimento, destinado a eliminar as tensões internas que impediriam o corte dos vidros.

Page 5: INTRODUÇÃO

PRODUÇÃO DO VIDRO PLANOProcesso Libby-Owens (com patente I.W.

Colbum) – Introduzido em 1920. Nesse processo o vidro se estira na vertical,

mas a uma certa altura, a lâmina se curva sobre um rolo dobrador, e prossegue na forma horizontal;

Não precisa de bebiteuse, não apresenta tantas inclusões e defeitos quanto o Fourcault, e pode ter uma região de recozimento maior, o que melhora a qualidade nessa fase;

A desvantagem é que a superfície não fica tão brilhante devido ao rolo dobrador;

Page 6: INTRODUÇÃO

PRODUÇÃO DO VIDRO PLANOProcesso Pittsburgh Nesse processo a debiteuse é substituída

por um bloco refratário submerso algumas polegadas abaixo da superfície, com ele podemos determinar a linha de origem da lâmina e controlar as correntes de convecção na câmara.

Assim a qualidade fica superior à do Fourcault;

Page 7: INTRODUÇÃO

PRODUÇÃO DO VIDRO PLANOVidro polido - cristal Inicialmente foi usado basicamente para fabricação

de espelho, e na indústria automobilística; Hoje ele substitui o vidro estirado em todas as

aplicações; Antes era um processo semelhante ao do vidro

estirado, acrescentando uma retífica e um polimento;

Agora foi substituído pelo float, onde a diferença principal é a redução de custos pelo polimento não perder cerca de 20% da espessura do vidro, e ser feita por um banho de estanho fundido, que produz uma perfeita planimetria das faces.

Page 8: INTRODUÇÃO

PRODUÇÃO DO VIDRO PLANOVidro polido - cristal Outro tipo de vidro usado é o vidro

impresso, que é translúcido, e no qual geralmente uma das faces é plana e a outra apresenta um desenho produzido por um rolo com a forma desejada.

Usa-se vidro aramado para resistência ao fogo;

Page 9: INTRODUÇÃO

DIFERENÇAS ENTRE VIDRO, FLOAT E CRISTAL O vidro (estirado) e o cristal (float)

possuem praticamente a mesma composição química e resistência mecânica.

A diferença está nas propriedades óticas. O vidro possui ondulações que produzem

distorções de imagens. O cristal não possui ondulações

superficiais, tem menor percentagem de defeitos e não distorce imagens porque suas faces são perfeitamente paralelas.

Page 10: INTRODUÇÃO

O VIDRO NA ARQUITETURA Nos referimos essencialmente ao vidro

sob a forma de: chapa plana ou curva, de espessura

variável, utilizado em divisórias, portas, janelas;

elementos decorativos (espelhos, vidros impressos);

e como parte de um sistema construtivo (fachadas cortina, fachadas pele de vidro e, mais recentemente o structural glazing);

Page 11: INTRODUÇÃO

O VIDRO NA ARQUITETURACARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO VIDRO COMUM OU RECOZIDO E DO

VIDRO TEMPERADO Módulo de elasticidade: E = 75000 +/- 5000MPa Tensão de ruptura à flexão:

Vidro recozido: 40 a 45MPa Vidro temperado: 180 a 200MPa

Coeficiente de Poisson: 0,22; Peso específico: 2.500kgf/m³; Dureza: 6 a 7 na escala Mohs; Índice de refração: 1,52; Coeficiente de dilatação linear entre: 20°e 100°C;

C = 0,19kcal/kg.°C; Tensão admissível à flexão:

Vidro recozido: 13 a 15MPa Vidro temperado: 60 a 64MPa

Page 12: INTRODUÇÃO

VIDROS COLORIDOS E TERMORREFLETORES

Para o caso de lugares frios, utiliza-se vidro mais transparente para economia de iluminação artificial;

Para o caso de lugares quentes, utiliza-se vidro termorrefletor para economia de energia na diminuição da temperatura interna;

Page 13: INTRODUÇÃO

VIDRO IMPRESSO OU FANTASIA São fabricados desde 1890, o vidro ao sair do forno passa

por dois rolos contendo desenho em um dos dois onde é gravado na superfície do vidro e esse depois é levado ao recozimento;

Tem a mesma composição química do float ou vidro comum;

É translúcido por possuir figuras geométricas em uma ou duas faces, aumentando ou diminuindo os graus de privacidade;

Alguns tipos de espessura podem ser temperados para aumentar de três a cinco vezes sua resistência mecânica;

Os vidros impressos gravados e esmaltados são indicados quando se deseja obter luminosidade sem comprometer a privacidade;

Exemplos de aplicação são em painéis decorativos, janelas, portas, divisórias, fachadas e boxes de banheiros.

Page 14: INTRODUÇÃO

VIDROS DE SEGURANÇA São vidros que devem ser empregados em

locais onde há perigo de queda ou colisão e que não há outra proteção específica além do vidro;

Primeiramente foram normalizados na indústria automobilística e posteriormente na construção civil;

A diferença fundamental do vidro de segurança para o vidro comum é que, ao ser fraturado, ele produz fragmentos menos suscetíveis de causar ferimentos;

Podem se dividir em: temperado, laminado e aramado;

Page 15: INTRODUÇÃO

VIDROS DE SEGURANÇAVIDRO TEMPERADO Tem esse nome por analogia ao aço

temperado, o processo consiste em aquecer o metal até uma temperatura crítica e depois resfriá-lo rapidamente;

A diferença é que no aço a têmpera modifica a dureza e a resistência, já no vidro a têmpera produz tensões internas que aumentam a resistência;

Essas tensões internas estimulam uma pré-compressão que podemos comparar com o concreto protendido;

Page 16: INTRODUÇÃO

VIDROS DE SEGURANÇAVIDRO LAMINADO Consiste em duas ou mais lâminas de vidro fortemente

interligadas, sob calor e pressão, por uma ou mais camadas de polivinil butiral – PVB, resina muito resistente e flexível, ou outra resina plástica aprovada;

Dentre uma série de cuidados que deve-se ter ao produzir o vidro laminado, as chapas devem ser lavadas, cortadas e secas, são montadas com o butiral e levadas pra uma estufa que proporciona a primeira aderência;

Depois ocorre uma pré-remoção de ar onde as chapas são pressionadas e o ar entre o laminado é expulso em parte;

Posteriormente o conjunto é submetido a um ciclo que atinge 10 a 15 atmosferas de pressão, a mais de 100°C de temperatura. Depois disso está constituído o laminado.

Page 17: INTRODUÇÃO

VIDROS DE SEGURANÇAVIDRO LAMINADO Há dois tipos de vidros de segurança

laminados, os simples e os múltiplos:Os simples

compostos por duas lâminas de vidro e uma película de PVB, são indicados para locais onde se quer evitar o risco de queda de lascas de vidro ou lacerações, bem como penetração de objetos.

podem ser feitos com PVB colorido e/ou vidros termorrefletores;

exemplo: automóveis,fachadas de edifícios, paredes divisórias, portas, parapeitos, sacadas, vitrines etc.

Page 18: INTRODUÇÃO

VIDROS DE SEGURANÇAVIDRO LAMINADO

Os múltiplos compostos de três ou mais lâminas de vidro e

duas ou mais películas de PVB; são recomendados em casos de severas

exigências de segurança exemplo: pára-brisas e janelas de carros

blindados, visores de cabines de vigilância, torres de segurança, locomotivas, aeronaves, navios etc.

Page 19: INTRODUÇÃO

VIDROS DE SEGURANÇAVIDRO ARAMADO Consiste em passar o vidro em fusão

juntamente com uma malha metálica através de um par de rolos;

A principal característica desse vidro é sua resistência ao fogo, sendo considerado um material antichama. Não estilhaça e não é corrosivo;

Pode ser utilizado em portas corta-fogo, janelas, dutos de ventilação vertical e passagens de saídas de incêndio, é recomendado também em locais sujeitos a impactos e abusos.