1. Internet e Cidadania Movimento Scio Educativo Educar em Tempos Dficeis Andr Luis Brdignon albordignon@gmail.com @AndreBordignon

2. Pesquisas realizadas em 09 de Agosto de 2013 3. 4 O que a Internet 4. 5 Linguagem o TCP (Aberta, livre, pblica) Transmission Control Protocol INTERNET 5. 6 ...a Internet nasceu da improvvel interseo da big science, da pesquisa militar e da cultura libertria. Manuel Castells. Os sistemas tecnolgicos so socialmente produzidos. A produo social estruturada culturalmente. A cultura dos produtores da Internet moldou o meio. Manuel Castells 6. Internet Democracia Qualquer pessoa pode adicionar informaes na rede e disponibilizar para bilhes de pessoas. Colaborao Posso aprender, posso ensinar na rede. Interao Amigos, conversas, tristezas, alegrias compartilhadas atravs das redes sociais. Cidadania Eu tenho o mesmo direito que os outros milhes de brasileiros e brasileiras que acessam. Acompanhamento Posso acompanhar o trabalho daqueles que comandam o pas de maneira muito mais fcil e simples. Denncia Posso denunciar injustias, irregularidades, abusos de poder. E o melhor, posso fazer isso anonimamente. Radicalizar a democracia Poderamos ter atravs da Internet uma democracia muito mais participativa do que a representativa 7. a nova gerao tem uma forma de pensar, agir, se comunicar e relacionar que no encontra ressonncia no modelo escolar. o aluno hoje aprendeu que ele tem voz e vez, direitos que durante muitos anos lhes foram negados. E ele aprende e exercita muito bem isso na Internet e nas redes sociais. 8. Nas redes o aluno pode curtir, pode comentar, pode fazer um abaixo assinado, pode convocar uma manifestao, pode expor uma msica autoral, pode compartilhar msicas e filmes enfim um mundo de direitos e deveres se abre com a Internet. E ai eu pergunto o que o aluno pode fazer dentro da sala de aula? 9. As crianas e os jovens encontram nas novas tecnologias os recursos necessrios para o processo de aprendizagem. No se trata somente de contedos, mas sim de estmulo curiosidade, de diverso, de oportunidades para que se percebam autores, de dilogos mltiplos, de desafios constantes, de aventura. assim que saem da passividade da sala de aula para o engajamento nas redes sociais. 10. A tecnologia na educao panaceia quando, ao invs de promover a autoria do estudante no processo de aprendizagem, reproduz na forma digital a estrutura das aulas centradas no saber dos professores. Ver uma aula filmada pode ajudar o aluno a reter contedos, superando a relao hostil que marca a sala de aula real e dando-lhe a oportunidade de pausar e voltar, mas est longe de promover efetivo aprendizado. 11. A tecnologia inovadora na educao quando potencializa o autoaprendizado e as formas colaborativas de produo de conhecimento. A tecnologia plula dourada quando usada como ferramenta para reter contedos definidos externamente, ou para reproduzir no ambiente virtual um simulacro do real, assim como se faz em sala de aula. Nesta medida, quando reduzida a vdeos de aulas ou games de determinados contedos, a tecnologia aplica-se perfeitamente adoar os amargos exames baseados em testes de mltipla escolha, por exemplo, tornando menos desagradvel a tarefa de estudar contedos que no interessam s crianas e aos jovens. Mas, a tecnologia ser inovadora quando for usada para avaliao da aprendizagem significativa em outras bases, que favoream a criatividade, o pensamento e a atitude crticos. 12. Benkler nos diz A economia de informao em rede melhora a capacidade prtica de indivduos em trs dimenses: 1. ela melhora a capacidade dos indivduos fazer mais para e por eles prprios; 2. ela aumenta a sua capacidade de fazer mais coletivamente, sem ser limitado a organizar a sua relao por um sistema de preos ou por sistemas tradicionais hierrquicos tradicionais de organizaes sociais e econmicas; 3. ela melhora a capacidade de indivduos fazerem mais em organizaes formais que operam fora da esfera do mercado. Yochai Benkler um professor da escola de direito na Universidade de Harvard, que escreve sobre a Internet e o surgimento da economia da sociedade em rede, bem como sobre a organizao da infra- estrutura, por exemplo, a comunicao sem fios. 13. Fazer mais para e por ns mesmos 14. Organizaes formais que operam fora da esfera do mercado. 15. Fazer mais pelo bem bem comum 16. David Ugarte, em seu texto: O Poder da Redes, considera que as tentativas de controle so ineficazes uma vez que em uma rede distribuda, "por definio, ningum depende exclusivamente de ningum para poder levar a qualquer outro sua mensagem. No h filtros nicos" (2008: 26). 17. Trecho do Filme Turning Information into Action 2:30 8:30 18. Maior exemplo de criao livre, aberta e compartilhada 19. Vdeo do 15M 20. E de l pra c vrios atos 21. E de l pra c vrios atos 22. Adel Khadri, de 27 anos 23. David Ugarte, em seu texto: O Poder da Redes, considera que as tentativas de controle so ineficazes uma vez que em uma rede distribuda, "por definio, ningum depende exclusivamente de ningum para poder levar a qualquer outro sua mensagem. No h filtros nicos" (2008: 26). 24. @samadeu "todo ator individual decide sobre si mesmo, mas carece da capacidade e da oportunidade para decidir sobre qualquer dos demais atores". (Alexander Bard e Jan Sderqvist) 25. Acesso a Internet como um Direito Humano Em2010aONUdeclarou queoacessoaInternet umdireitohumano. 26. E como ns em Campinas fazemos isso? 27. nossa misso Promover a incluso social utilizando as tecnologias de informao e comunicao como um instrumento para a construo e o exerccio da cidadania. nossos valores solidariedade - o que nos move cooperao - como trabalhamos organizao - para ser eficiente transparente - para ter credibilidade no assistencialista - para transformar vidas no partidrio - para influir em polticas pblicas sem vnculos religiosos - para engajar a todos 28. 39 Qualidade de acesso Segundo Manuel Castells: Na sociedade da Internet, o complicado no saber navegar, mas saber onde ir, onde buscar o que se quer encontrar e o que fazer com o que se encontra. Isso requer educao. Na realidade, a Internet amplifica a velha excluso social da histria, que o nvel de educao. O mais importante segue sendo o acesso ao trabalho e carreira profissional e, ainda anteriormente, ao nvel educativo, porque sem educao, a tecnologia no serve para nada.