interacção homem-máquina (introdução)

32
Interacção Homem-Máquina Introdução

Upload: david-lamas

Post on 01-Nov-2014

1.909 views

Category:

Education


3 download

DESCRIPTION

Apresentação de suporte às aulas da unidade curricular de Interacção Homem-Máquina da Licenciatura em Engenharia Informática da Universidade Lusófona do Porto

TRANSCRIPT

Page 1: Interacção Homem-Máquina (introdução)

Interacção Homem-MáquinaIntrodução

Page 2: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

2

Definição

[ACM SIGCHI] Human-computer interaction is a discipline concerned with the design, evaluation and implementation of interactive computing systems for human use and with the study of major phenomena surrounding them

Os objectivos são:tornar os sistemas fáceis de aprender e de utilizar

contribuir para a eficiência, a eficácia, a utilidade e a segurança dos sistemas

Page 3: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

3

Áreas de conhecimento afins

Informática

Psicologia cognitivano que respeita ao conhecimento humano e aos processos mentais subjacente

Psicologia social e organizacionalexplorando a influência de um indivíduo ou de um grupo nas atitudes e comportamentos de

outros indivíduos ou grupo

Ergonomia e factores humanosdefinindo e desenhando artefactos para diferentes ambientes que respeitem as

características do Homem

Linguística

Inteligência artificialna simulação de aspectos do comportamento humano inteligente

Filosofia, Sociologia, Antropologia,…

Page 4: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

4

Motivação

Cerca de metade do esforço de concepção e desenvolvimento é dedicado ao interface com o utilizador

O interface com o utilizador é crítica para a aceitação do sistemapara muitos utilizadores, o interface é o sistema

Acidentes acontecem por não se dar a devida atenção o interface[Neuman, 1991] Lacuna num interface causa erro humano e

resulta em queda de avião

[Leveson, 1993] Aplicação de controlo de aplicação de radiação provocou erro fatal

Page 5: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

5

Evolução

Anos 50o interface faz-se directamente com o hardware

Anos 60 e 70o interface faz-se através de linguagens de programação (COBOL, FORTRAN, etc...)

Anos 80o interface faz-se dialogando com o sistema operativo (linha de comando)

aparecem as primeiras interfaces gráficas

Anos 90o interface faz-se manipulando representações gráficas do sistema (a metáfora

mais comum é a secretária)

Depois de 2000o interface torna-se ubíquo (manifesta-se um pouco por todo o lado)

Page 6: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

6

programaçãofísica

Page 7: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

7

Page 8: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

8

Page 9: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

9

Page 10: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

10

Page 11: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

11

Page 12: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

12

o primeirocomputadorgráfico

Page 13: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

13

Page 14: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

14

Xerox Star

A investigação sobre a sua usabilidade foi extensiva

As aplicações não surgem ao utilizadoré document centered

Existem teclas dedicadas para comandos genéricosnão existem teclas modais

tais como o ALT, CTRL, OPT, etc.)

Uma Janela tem a forma de um ícone em grande

Page 15: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

15

Page 16: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

16

Page 17: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

17

um dosprimeiroscomputadores comerciais com umainterfacegráfica

Page 18: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

18

Ainda o Xerox Star

Infelizmente, como constatou David Liddle, responsável pelo desenvolvimento do Xerox Star…In later systems, such as the Macintosh and Windows, people

did strange things with icons, such as using them to represent an application program.The user should never need to operate directly on programs. [...] That was not what happened, because the later designers were retrofitting the Star’s concepts over existing ideas.

In the Macintosh, they just missed it

In Windows, they were retrofitting it over DOS

Page 19: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

19

Page 20: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

20

Page 21: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

21

Page 22: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

22

Page 23: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

23

Page 24: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

24

Page 25: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

25

Page 26: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

26

Page 27: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

27

interfacesmulti-toque

Page 28: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

ExemplosDa interacção com o hardware à manipulação directa

28

Page 29: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

29

O computador...

Começou por ser encarado como uma ferramentaservia para aumentar a nossa capacidade de produzir

Mas agora cada vez mais se vê como um assistentesem deixar de servir para aumentar, serve cada vez mais

também para automatizar

Deve ser:fácil de aprender

fácil de utilizar

intuitivo

produtivo

Page 30: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

Isto não devia ser necessário...

30

Page 31: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

31

Inovação

O relatorio da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, revelou em 2003 que…a evolução das tecnologias de informação telecomunicações

desde a invenção em laboratorios, até se tornarem industrias de biliões de dolares, demora em média 20 anos

isto significa que as tecnologias que nos irão afectar significativamente nos proximos 10 anos já cá andam há uma década

importa, portanto, é aprender a descobri-las!

Tinta electronica

Smartboards

Page 32: Interacção Homem-Máquina (introdução)

David Lamas, ULP, 2010

32

A profissão

Um candidato a especialista em interacção Homem-máquina de ser capaz de:Identificar e resolver problemas conceptuais

Descrever e apresentar conceitos, sendo capaz de explicar de forma sustentada porque são adequadas as soluções apresentadas

Compreender as pessoas para as quais se está a trabalhar

Se exceder sistemáticamente, tanto na concepção de alto nível, como na identificação e descrição dos detalhes