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Seminário “Pesquisa e Inovação para Melhores Condições de Trabalho e Emprego” 19/10/2012 Integração das informações relacionadas à SST: desafios e possibilidades Celso Amorim Salim MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO FUNDACENTRO CENTRO REGIONAL DE MINAS GERAIS

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Seminário “Pesquisa e Inovação para Melhores

Condições de Trabalho e Emprego” 19/10/2012

Integração das informações relacionadas à

SST: desafios e possibilidades

Celso Amorim Salim

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

FUNDACENTRO

CENTRO REGIONAL DE MINAS GERAIS

PLANO

• Estatísticas sobre acidentes de trabalho

• A busca de soluções: programa, projetos e novas

institucionalidades

Brasil: Acidentes de trabalho não fatais segundo diversos

registros 2000 – 2008

Brasil : Óbitos por Acidente do Trabalho

1990 - 2009

Minas Gerais: Óbitos por Acidentes de Trabalho:

2000-2010

Fonte: AEPS (Anuário Estatístico da Previdência Social/Ministério da Previdência Social)

RAIS (Relação Anual de Informações Sociais)

SIM ( Sistema de Informação de Mortalidade)

Minas Gerais: Acidentes do Trabalho Liquidados por Óbito

segundo a CNAE - 2006 - 2010

Fonte: AEAT (Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho. (VERSÃO CNAE 2.0). * Contrução: Inclui as divisões : 41 Construção de Edifícios, 42 Obras de Infra-Estrutura, 43 Serviços Especializados para Construção

Divisão CNAE 2.0 2006 2007 2008 2009 2010 Total

Transporte Terrestre 78 67 58 54 55 312

Construção * 35 42 53 42 44 216

Comércio Varejista 24 25 30 29 34 142

Agricultura, Pecuária e Serviços Relacionados 29 25 33 20 24 131

Comércio por Atacado, Exceto Veículos Automotor 16 19 10 13 23 81

Fabricação de Produtos Alimentícios 16 12 17 20 14 79

Metalurgia 12 12 10 8 8 50

Administração Pública, Defesa e Seguridade Soci 8 7 7 9 9 40

Comércio e Reparação de Veículos Automotores e 10 8 8 4 7 37

Fabricação de Produtos de Minerais Não-Metálico 6 7 8 6 6 33

Outros 131 124 116 102 119 592

Total 365 348 350 307 343 1713

MINAS GERAIS – ÓBITOS POR ACIDENTES SEGUNDO O CNAE

- 2009

Óbitos para cada 100 mil empregados:

Geral (8,66)

Transporte, Armazenagem e Correio (29,53)

Extrativa Mineral (21,99)

Indústria da Construção (14,48)

Eletricidade e Gás (16,93)

Adm. Pública, Defesa e Seguridade Social (13,65)

FUNDACENTRO: A BUSCA DE SOLUÇÕES

PROGRAMA DE MELHORIA DAS INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS

SOBRE DOENÇAS E ACIDENTES DO TRABALHO NO BRASIL

(PRODAT)

GRUPO DE PESQUISA “ESTUDOS E PESQUISA SOBRE

DOENÇAS, ACIDENTES E MORTE NO AMBIENTE DE TRABALHO”

ACORDO DE COOPERAÇÃO COM O IPEA

PRODAT

• I Seminário Nacional Estatísticas sobre Doenças e Acidentes do Trabalho no Brasil: Situação e Perspectivas. Fundacentro, São Paulo - SP, 06/08 Nov. 2000;

Participantes: Fundacentro, Ministérios da Previdência Social, Saúde e Trabalho e Emprego, SEADE, IBGE, PM de São Paulo, SES da Bahia, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Setor Mineral, além de professores e pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, UnB, UFBA e UFMG

• II Seminário Nacional Estatísticas sobre Doenças e Acidentes do Trabalho no Brasil: Questões de Identificação e Mensuração no Setor Informal. Fundacentro, São Paulo - SP, 16/18 Dez. 2002;

Participantes: Fundacentro, SEADE, CEPAL/CELADE, FNUAP, Fórum Estadual de Saúde e Segurança do Trabalhador em Minas Gerais, Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, SES do RS, SMS de SP, Fac. de Medicina da Unesp/Botucatu, UFBA, UNICAMP e UFMG.

PRODAT

Estatísticas sobre Saúde do Trabalhador

• Problemas técnicos:

– Funções diversas, não padronização, não integração relacional;

– Deficiências cadastrais: subnotificações, natureza/qualidade dos dados etc.;

– Grau de cobertura: área rural, setor informal;

– Comparações interbases e entre séries temporais;

– Desagregações diferenciadas para cada base;

– Diferentes representações espaciais;

– Integração das informações sobre a relação saúde–trabalho-previdência;

– Mensuração efetiva dos custos dos acidentes;

PRODAT

Principais desafios Compromissos interinstitucionais para a melhoria dos dados

cadastrais nos principais registros/bases de dados;

Geração de tecnologia e processos de harmonização de dados de SST;

Otimização das informações e das condições técnicas de sua produção.

Conhecimento das reais condições de saúde e segurança do trabalho no setor informal;

Aspectos conceituais e construção de indicadores segundo categorias de acidentes e doenças do trabalho: fontes de dados para numeradores e denominadores específicos;

Suporte à implementação/avaliação de políticas públicas.

Grupo de Pesquisa - “Estudos sobre Acidentes, Doenças e Mortes no Ambiente de Trabalho: Identificação,

Mensuração e Análise”

I. Pesquisa sobre os AT nas PME industriais

II. Pesquisas tópicas:

• Tema: Condições de trabalho e saúde:

- Docentes e auxiliares de ensino em MG;

- Trabalhadores de vigilância e segurança em MG;

- Psicólogos;

- Percepções do movimento sindical sobre SST;

• Projeto 2011: Setor Mineral em MG

Identificação, mensuração e análise dos acidentes, doenças e mortes no setor mineral - construção de modelo para monitoramento das condições de trabalho e saúde dos trabalhadores das minerações

ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

IPEA - FUNDACENTRO

(DOU de 21 de janeiro de 2009 - Vigência: 5 anos)

Linhas de Ação

1. Estatísticas e indicadores em SST (Coordenação na

Fundacentro-MG);

2. Custos econômicos e sociais dos acidentes de trabalho

(Coordenação no Ipea-Brasília);

3. Avaliação de políticas públicas em SST (Coordenação no

CTN, SP).

Bases de dados e Parceiros

MS/SE/DATASUS e MS/SAS

• Sistema de Informações Hospitalares – SIH

• Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA

MS/SVS:

• Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM

• Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN

Bases de dados e Parceiros

MPS/SPS/DPSSO e MPS/SPS/DPPS:

• Comunicação de Acidente de Trabalho / Web -

CAT/WEB

• Sistema Único de Benefícios / Sistema Único de

Informações de Benefícios - SUB/SUIBE

• Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS

• Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à

Previdência Social - GFIP

• Sistema Integrado de Tratamento Estatístico de Séries

Estratégicas - SÍNTESE

Bases de dados e

Parceiros

MTE/SPPE:

• Relação Anual de Informações Sociais – RAIS

• Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED

MTE/SIT:

• Sistema de Fiscalização e Inspeção do Trabalho – SFIT

Atividades e Produtos do ACT

concluídos

Oficinas de Trabalho:

• 1ª Oficina: Integração de Bases de Dados Relacionadas à Saúde do Trabalhador no Brasil – Situação e Perspectivas, em 06 e 07/07/09 (Brasília);

• 2ª Oficina: Integração de Bases de Dados Relacionadas à Saúde do Trabalhador no Brasil – Elementos e Subsídios à Construção do Sistema Piloto, em 12 e 13/11/09 (Belo Horizonte).

Livro coletânea:

Saúde e segurança no trabalho no Brasil: aspectos institucionais, sistemas de informação e indicadores.

Linha 1- Estatísticas e indicadores em SST:

Pesquisa sobre mortalidade por acidentes do trabalho

nos Estados de São Paulo e Minas Gerais

Objetivo geral:

Identificar, quantificar e caracterizar, para todos os municípios dos

Estados de São Paulo e Minas Gerais, os trabalhadores que foram

vítimas fatais de acidentes do trabalho, por intermédio da vinculação

das informações das declarações de óbito com os processos de

acidentes de trabalho.

Variáveis:

a) Município de residência do acidentado;

b) Sexo do acidentado;

c) Idade do acidentado;

d) Grau de instrução do acidentado;

e) Estado civil do acidentado;

f) Profissão ocupação habitual do acidentado;

g) Data do óbito;

h) Data do acidente;

i) Momento do acidente;

j) Local do acidente;

k) Tipo de morte;

l) Notificação dos óbitos por acidente do trabalho.

Método e Procedimentos:

• Emparelhamento dos casos coincidentes nas duas fontes, a partir

os óbitos correspondentes à população trabalhadora coberta pela

Seguridade Social;

• Levantamento dos acidentes de trabalho fatais registrados nas

declarações de óbito;

• Busca ativa para a ampliação do universo dos casos fatais e

estimativa das omissões nas duas fontes;

• Em seguida à vinculação, construção de um banco de dados sob

novos parâmetros, envolvendo reavaliação dos dados e codificação

prévias para novo processamento, etc.

(Re) dimensionamento dos acidentes de trabalho fatais

(Fundacentro/Fundação Seade)

CAT - INSS DO – SIM -

MS

Registros

Vinculados

Base integrada de registros de acidentes fatais

Vantagens e possibilidades:

• Compatibilização das informações disponíveis - maximização da

utilização dos registros administrativos;

• Ampliação da análise para além do setor formal, estendendo-a à

população trabalhadora à margem da legislação e proteção social;

• Compreensão dos fatores exógenos ao ambiente de trabalho na

detecção dos riscos intrínsecos dos acidentes do trabalho, como o

espaço público;

• Melhoria dos perfis demográficos e epidemiológicos da população

acidentada, particularmente da população potencialmente exposta

aos riscos fatais (novos indicadores/coeficientes);

• Geração de subsídios à atuação do poder público, etc.

Linha 1- Estatísticas e indicadores em SST:

Prospecção e diagnóstico técnico dos bancos de dados e remodelagem das estatísticas e indicadores sobre a saúde do trabalhador (PRODIAG II) – Projeto piloto

Objetivo geral:

Realizar diagnóstico técnico dos dados disponíveis sobre a relação saúde-trabalho-previdência na esfera federal para fins de harmonização de suas informações e, seqüencialmente, projetar e construir piloto de banco de dados para a produção e disseminação de estatísticas sobre doenças e acidentes do trabalho.

NOTA:

PRODIAG I:

2002 – Variáveis comuns ao AIH, CAT, RAIS e SIM: sexo, idade,

caracterização do acidente e área geográfica.

PRODIAG II:

2010 – Relação ampliada para 6 variáveis, pela inclusão do nome e CBO.

Outras simulações, comparando-se os sistemas dois a dois:

Fontes Quantidade de variáveis comuns

CAT x SINAN 37

CAT x SIM 19

CAT x SIH 17

RAIS x CAT 16

SIH x SIM 13

RAIS x AIH 9

RAIS x SIM 9

Quadro 1 - Comparação binária das variáveis comuns aos

sistemas AIH, CAT, RAIS, SIM e SINAN

Fonte: Oficina de Trabalho “Integração de Bases de Dados Relacionadas à Saúde do

Trabalhador no Brasil – Elementos e Subsídios à Construção do Sistema Piloto”.

Elaboração: IPEA/FUNDACENTRO.

Leitura e Análise de Consistência da Base de

Dados - Período: 2003-2008

Registros: CAT: 2.988.788 SIM: 17.316 Benefícios acidentários: 1.430.364 Pensões por morte: 11.852

• Exemplos de dados inválidos (inconsistentes + inexistentes) em %

Grau de Instrução

Município do Acidente

Hora do Acidente

Data de Nascimento do Segurado

Estado Civil do segurado

------------

CBO (CAT: 1/10 - SIM: 1/3)

Observações:

As base de dados CAT/Benefícios, SIM e RAIS-CAGED utilizam

documentos diferentes de identificação do trabalhador (NIT, PIS, CPF, ID).

A não padronização da identificação é óbice maior à vinculação das

informações interbases.

Diagnóstico geral, mas com construção setorial de pilotos relativos à

integração: mineração, construção civil, transporte.

Problema: continuidade na atualização e fluxo de dados aos projetos do

ACT.

ACT Ipea/Fundacentro: relatórios em

andamento

• Análise das Bases de Dados CAT e Benefícios - MPS

• Análise da Base de Dados Pensões por Morte – MPS

• Análise da Base de Dados SIM - MS

• Análise da Base de Dados SINAN – MS

_____________________________________

• Elaboração de Nota Técnica

VINCULAÇÃO: PRINCIPAIS ETAPAS

i. Obtenção dos microdados por meio do ACT Ipea/Fundacentro

ii. Preparação e aquisição dos recursos necessários

iii. Reconhecimento dos bancos de dados e das variáveis presentes

iv. Codificação das variáveis

v. Tratamento dos dados

vi. Conferência e obtenção de resultados

vii. Vinculação dos bancos de dados em tabela única

viii. Extração de informações

ix. Testes e conferência

x. Organização e consolidação das bases vinculadas

xi. Análise de consistência

xii. Análise de dados e resultados iniciais

(Re)dimensionamento dos acidentes de trabalho

• CAT

• SUB

• PENSÕES

• RAIS

• SIM

• Registros administrativos • Funções distintas • Dados parciais e incompletos de AT • Não são diretamente bases estatísticas

Alternativa viável

Vinculação Determinística de Bases de Dados

Fonte: A Fundação Seade e os estudos sobre

mortalidade por acidentes de trabalho

no Estado de São Paulo. Brasília, 2011.

INTEGRAÇÃO DAS BASES

VANTAGENS:

CONSISTÊNCIA introduz controle de qualidade contínuo e individualizado dos dados. COMPLETUDE incorpora eventos antes captados somente por uma das fontes ABRANGÊNCIA incorpora detalhadamente todas as variáveis disponíveis em cada uma das fonte CONFIABILIDADE evita lidar com dois ou mais indicadores para o mesmo evento

Variáveis comuns nas bases CAT, SUB e Pensões por Morte

Variável CAT Benefícios Pensões

NIT x x x

Identidade x x x

CPF x x

CTPS x x x

Serie CTPS x x x

Data nascimento x x x

Sexo x x X

Forma Filiação x x X

Fonte: Microdados CAT e SUB – MPS. Elaborado pelos autores.

Variáveis individuais SUB CAT RAIS SIM SINAN

NIT Sim Sim Sim³ Não Não

Número de Benefício Sim Não Não Não Não

Número de Sequência da CAT Sim Sim Não Não Não5

CNPJ - Empregador Sim Sim¹ Sim Não Não5

Nome da mãe do segurado Sim Sim Não Sim Sim

Nome do segurado Sim Sim Não Sim Sim

Município Não Sim² Sim² Sim² Sim

Data de Nascimento Sim Sim Não4 Sim Sim

Ano SIM SIM SIM SIM SIM

Variáveis de identificação comuns às bases SUB, CAT, RAIS, SIM e SINAN

Fonte: Microdados CAT, SUB, RAIS, SIM e SINAN – MPS, MTE e MS. Elaborado pelos autores. ¹ Existe uma variável de identificação do empregador que pode ser preenchida com o CNPJ. ² Codificação de acordo com o IBGE. ³ É equivalente ao PIS. 4 Tem disponível a idade e a faixa etária. 5 Existe a variável, mas ela não é preenchida.

Número de acidentes por porte da empresa – Brasil –2003 –2008

Porte da Empresa Micro Pequena Média Grande Total Missing

2003

Freq. 27.717 32.503 34.939 39.456 134.615 7.521

% 20,59% 24,15% 25,95% 29,31% 100,00% 5,29%

2006

Freq. 26.926 31.268 32.317 41.336 131.847 14.795

% 20,42% 23,72% 24,51% 31,35% 100,00% 10,09%

2007

Freq. 46.570 55.146 59.686 81.638 243.040 19.162

% 19,16% 22,69% 24,56% 33,59% 100,00% 7,31%

2008

Freq. 51.682 68.516 76.601 108.158 304.957 46.693

% 16,95% 22,47% 25,12% 35,47% 100,00% 13,28%

Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.

Organograma1: Pareamentos

1 – Têm-se 31.679 observações duplicadas na base da CAT com o SUB. 2 – Têm-se 5.520 casos de observações duplicadas.

CAT

CAT com SUB¹ 849.760

CAT sem SUB 2.154.973

Ligação SUB

SUB sem CAT 520.052

SUB com CAT ² 913.103

Base CAT-SUB 3.627.432

Número de benefícios acidentários por porte da empresa – Brasil 2003 –2008

Porte da Empresa

Frequência Porcentagem

Micro 213.986 19,14%

Pequena 259.916 23,25%

Média 280.179 25,07%

Grande 363.633 32,53%

Total 1.117.714 100,00%

Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.

GRÁFICO 1: Distribuição dos benefícios acidentários por porte

da empresa – Brasil – 2003 –2008

Distribuição dos Acidentários por Porte da empresa

19%

23%

25%

33%Micro

Pequena

Média

Grande

Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.

Número de benefícios acidentários por seção CNAE e porte da empresa – Brasil –

2003 –2008

Seção CNAE Micro Pequena Média Grande Total

Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq.

Agricultura,

pecuária 20.191 33,81% 10.980 18,39% 10.451 17,50% 18.099 30,31% 59.721

Indústrias de

transformação 38.684 10,81% 82.574 23,08% 105.847 29,59% 130.617 36,51% 357.722

Construção 6.955 11,15% 13.806 22,13% 20.405 32,71% 21.218 34,01% 62.384

Comércio 69.055 39,65% 56.002 32,16% 38.652 22,19% 10.446 6,00% 174.155

Alojamento e

alimentação 10.122 33,30% 11.271 37,08% 4.712 15,50% 4.290 14,11% 30.395

Transporte,

armazenagem e

comunicações

10.350 14,32% 16.350 22,62% 21.187 29,31% 24.406 33,76% 72.293

Saúde e

serviços sociais 2.230 8,34% 3.976 14,87% 6.887 25,75% 13.648 51,04% 26.741

Outros 26.910 11,36% 36.269 15,31% 43.472 18,35% 101.815 42,97% 236.949

Não Declarada 12.885 23,80% 12.950 23,92% 12.414 22,93% 15.893 29,35% 54.142

Total 197.382 18,37% 244.178 22,72% 264.027 24,57% 340.432 31,68% 1.074.502

Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.

Porte da Empresa Masculino Feminino Total

Freq. % Freq. % Freq.

Micro 167.016 78,05% 46.970 21,95% 213.986

Pequena 199.408 76,72% 60.508 23,28% 259.916

Média 213.291 76,13% 66.888 23,87% 280.179

Grande 253.407 69,69% 110.226 30,31% 363.633

Total 833.122 74,81% 284.592 25,19% 1.117.714

Número de benefícios acidentários por gênero e porte da empresa –

Brasil – 2003 –2008

Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.

ANÁLISES SETORIAIS

• Transporte de carga

• Indústria extrativa mineral

Típico-

MD

Típico-

AEAT

Trajeto-

MD Trajeto-AEAT

Doença-

MD Doença-AEAT

Total-

MD

Total-

AEAT

2003 462 729 77 121 14 15 553 865

2004 772 944 121 161 27 32 920 1.137

2005 1087 966 208 204 24 24 1320 1.194

2006 1100 1.041 197 195 26 25 1323 1.261

2007 511 1.077 117 213 10 23 638 1.605

2008 1129 1.155 228 244 21 18 1379 1.961

Transporte de carga

Acidentes de trabalho segundo motivo –

Minas Gerais – 2003 –2008

Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.

Total de acidentes e doenças de trabalho no setor de transporte

de carga – Minas Gerais – 2003 –2008

Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.

Total de acidentes e doenças de trabalho no setor de transporte de carga – Minas Gerais – 2003 –2008

Fonte: Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho (AEAT) 2003 – 2008 e Microdados CAT.

*Não é possível distinguir nas fontes oficiais (AEAT) quantos óbitos foram considerados sem CAT.

Registrados Totais) *10000.

Vinculos

137.364

Com acidente de trabalho *

1.741

Com Óbito

9

Sem óbito

1732

Com aposentadoria

15

Sem aposentadoria

1.717

Sem acidente de trabalho

135.623

Vinculos ativos

109.986

Vinculos não ativos

27.986

Fonte: Microdados RAIS, CAT, SUB e SIM – 2004-2008

Nota: Utilizando apenas os acidentes ligados a um vínculo.

Indústria extrativa mineral

Estrutura dos dados em relação à consequência dos acidentes

Com acidente de trabalho *

(1.967)

Típico

(1.673)

Com afastamento (674)

Sem afastamento (853)

Doença

(156)

Com afastamento (109) Sem afastamento (107)

Trajeto

(138)

Com afastamento (76) Sem afastamento (47)

Fonte: Microdados RAIS, CAT, SUB e SIM – 2004-2008

Nota: Utilizando todos os acidents, não apenas os ligados à um

vinculo

Estrutura dos dados em relação ao tipo de acidente e afastamentos

Quadrilátero Ferrífero - número de casos identificados de vínculos empregatícios, acidentes, benefícios e óbitos de acordo com as bases vinculadas – 2004 – 2008

RAIS CAT Benefícios Pensões SIM Óbitos CAT

2004 20.981 246 39 1 2 2

2005 22.478 470 58 2 1 2

2006 30.853 448 42 1 1 3

2007 31.864 155 15 1 0 0

2008 31.188 648 64 0 2 4

Total 137.364 1.967 218 5 6 11

Fonte: Microdados Vinculados RAIS, CAT, SUB e SIM.

Quadrilátero Ferrífero - número de trabalhadores acidentados por tipo de Acidente – 2004 – 2008

Tipo acidente Típico Doença Trajeto Total

2004 221 16 9 246

2005 384 66 20 470

2006 394 29 25 448

2007 127 17 11 155

2008 547 28 73 648

Total 1.673 156 138 1.967

Fonte: Microdados CAT – 2004 – 2008.

TABELA 118: Número de trabalhadores acidentados por acidentes típicos segundo atividade econômica e município

– Quadrilátero Ferrífero – 2004-2008

Minas Gerais : 2007: 68.835 2008: 78.265

NOVOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS

1) O papel do TST:

Protocolo de Cooperação Técnica (maio 2011);

Seminário de Prevenção de Acidentes de Trabalho (outubro

2011);

Resolução nº 96 (março 2012), do CSJT;

2) PNSST ((Decreto Nº 7.602 – 07/11/11).

3) PLANSAT (primeira versão 7/04/12).

4) Dia Nacional de Saúde e Segurança nas Escolas(Lei Nº 12.645

-12/05/12).

Considerações Finais

NOVOS COMPROMISSOS INSTITUCIONAIS

Incorporação das chamadas “boas práticas” de governança orientadas para

mudanças na área (decisão política, resoluções/marco regulatório etc.).

Concepção republicana, no sentido publicização das ações de Estado.

Maior eficiência e transparência por meio da acessibilidade democrática

às informações.

Fundamental: definir novos parâmetros na concepção da gestão pública de

sistemas de informação no que respeita a rotinas e processos, ao controle

dos resultados e disseminação de informações à sociedade.

Construção de um leque amplo de novos indicadores, inclusive de natureza

mais qualitativa.

Esses indicadores, a metodologia de sua coleta, a periodicidade e os meios

pelos quais serão difundidos devem ser decididos por uma autoridade

pluralista, e não puramente governamental.

Apoio governamental às agências públicas e a independência dessas à

transitoriedade de governos (questão de Estado).

Sistema integrado com caráter supraministerial: cooperação interinstitucional/

articulação de atores sociais (sindicatos, associações patronais, setores

públicos da saúde, previdência social e fiscalização do trabalho,

pesquisadores/profissionais da área e outros setores como polícia, corpo de

bombeiros etc.).

Enfim, avançar, de forma transparente, no processo

de governança dos sistemas de informação de

interesse à área de SST como um todo.