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Seminário “Pesquisa e Inovação para Melhores
Condições de Trabalho e Emprego” 19/10/2012
Integração das informações relacionadas à
SST: desafios e possibilidades
Celso Amorim Salim
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
FUNDACENTRO
CENTRO REGIONAL DE MINAS GERAIS
PLANO
• Estatísticas sobre acidentes de trabalho
• A busca de soluções: programa, projetos e novas
institucionalidades
Minas Gerais: Óbitos por Acidentes de Trabalho:
2000-2010
Fonte: AEPS (Anuário Estatístico da Previdência Social/Ministério da Previdência Social)
RAIS (Relação Anual de Informações Sociais)
SIM ( Sistema de Informação de Mortalidade)
Minas Gerais: Acidentes do Trabalho Liquidados por Óbito
segundo a CNAE - 2006 - 2010
Fonte: AEAT (Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho. (VERSÃO CNAE 2.0). * Contrução: Inclui as divisões : 41 Construção de Edifícios, 42 Obras de Infra-Estrutura, 43 Serviços Especializados para Construção
Divisão CNAE 2.0 2006 2007 2008 2009 2010 Total
Transporte Terrestre 78 67 58 54 55 312
Construção * 35 42 53 42 44 216
Comércio Varejista 24 25 30 29 34 142
Agricultura, Pecuária e Serviços Relacionados 29 25 33 20 24 131
Comércio por Atacado, Exceto Veículos Automotor 16 19 10 13 23 81
Fabricação de Produtos Alimentícios 16 12 17 20 14 79
Metalurgia 12 12 10 8 8 50
Administração Pública, Defesa e Seguridade Soci 8 7 7 9 9 40
Comércio e Reparação de Veículos Automotores e 10 8 8 4 7 37
Fabricação de Produtos de Minerais Não-Metálico 6 7 8 6 6 33
Outros 131 124 116 102 119 592
Total 365 348 350 307 343 1713
MINAS GERAIS – ÓBITOS POR ACIDENTES SEGUNDO O CNAE
- 2009
Óbitos para cada 100 mil empregados:
Geral (8,66)
Transporte, Armazenagem e Correio (29,53)
Extrativa Mineral (21,99)
Indústria da Construção (14,48)
Eletricidade e Gás (16,93)
Adm. Pública, Defesa e Seguridade Social (13,65)
FUNDACENTRO: A BUSCA DE SOLUÇÕES
PROGRAMA DE MELHORIA DAS INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS
SOBRE DOENÇAS E ACIDENTES DO TRABALHO NO BRASIL
(PRODAT)
GRUPO DE PESQUISA “ESTUDOS E PESQUISA SOBRE
DOENÇAS, ACIDENTES E MORTE NO AMBIENTE DE TRABALHO”
ACORDO DE COOPERAÇÃO COM O IPEA
PRODAT
• I Seminário Nacional Estatísticas sobre Doenças e Acidentes do Trabalho no Brasil: Situação e Perspectivas. Fundacentro, São Paulo - SP, 06/08 Nov. 2000;
Participantes: Fundacentro, Ministérios da Previdência Social, Saúde e Trabalho e Emprego, SEADE, IBGE, PM de São Paulo, SES da Bahia, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Setor Mineral, além de professores e pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, UnB, UFBA e UFMG
• II Seminário Nacional Estatísticas sobre Doenças e Acidentes do Trabalho no Brasil: Questões de Identificação e Mensuração no Setor Informal. Fundacentro, São Paulo - SP, 16/18 Dez. 2002;
Participantes: Fundacentro, SEADE, CEPAL/CELADE, FNUAP, Fórum Estadual de Saúde e Segurança do Trabalhador em Minas Gerais, Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, SES do RS, SMS de SP, Fac. de Medicina da Unesp/Botucatu, UFBA, UNICAMP e UFMG.
PRODAT
Estatísticas sobre Saúde do Trabalhador
• Problemas técnicos:
– Funções diversas, não padronização, não integração relacional;
– Deficiências cadastrais: subnotificações, natureza/qualidade dos dados etc.;
– Grau de cobertura: área rural, setor informal;
– Comparações interbases e entre séries temporais;
– Desagregações diferenciadas para cada base;
– Diferentes representações espaciais;
– Integração das informações sobre a relação saúde–trabalho-previdência;
– Mensuração efetiva dos custos dos acidentes;
PRODAT
Principais desafios Compromissos interinstitucionais para a melhoria dos dados
cadastrais nos principais registros/bases de dados;
Geração de tecnologia e processos de harmonização de dados de SST;
Otimização das informações e das condições técnicas de sua produção.
Conhecimento das reais condições de saúde e segurança do trabalho no setor informal;
Aspectos conceituais e construção de indicadores segundo categorias de acidentes e doenças do trabalho: fontes de dados para numeradores e denominadores específicos;
Suporte à implementação/avaliação de políticas públicas.
Grupo de Pesquisa - “Estudos sobre Acidentes, Doenças e Mortes no Ambiente de Trabalho: Identificação,
Mensuração e Análise”
I. Pesquisa sobre os AT nas PME industriais
II. Pesquisas tópicas:
• Tema: Condições de trabalho e saúde:
- Docentes e auxiliares de ensino em MG;
- Trabalhadores de vigilância e segurança em MG;
- Psicólogos;
- Percepções do movimento sindical sobre SST;
• Projeto 2011: Setor Mineral em MG
Identificação, mensuração e análise dos acidentes, doenças e mortes no setor mineral - construção de modelo para monitoramento das condições de trabalho e saúde dos trabalhadores das minerações
ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
IPEA - FUNDACENTRO
(DOU de 21 de janeiro de 2009 - Vigência: 5 anos)
Linhas de Ação
1. Estatísticas e indicadores em SST (Coordenação na
Fundacentro-MG);
2. Custos econômicos e sociais dos acidentes de trabalho
(Coordenação no Ipea-Brasília);
3. Avaliação de políticas públicas em SST (Coordenação no
CTN, SP).
Bases de dados e Parceiros
MS/SE/DATASUS e MS/SAS
• Sistema de Informações Hospitalares – SIH
• Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA
MS/SVS:
• Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM
• Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN
Bases de dados e Parceiros
MPS/SPS/DPSSO e MPS/SPS/DPPS:
• Comunicação de Acidente de Trabalho / Web -
CAT/WEB
• Sistema Único de Benefícios / Sistema Único de
Informações de Benefícios - SUB/SUIBE
• Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS
• Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à
Previdência Social - GFIP
• Sistema Integrado de Tratamento Estatístico de Séries
Estratégicas - SÍNTESE
Bases de dados e
Parceiros
MTE/SPPE:
• Relação Anual de Informações Sociais – RAIS
• Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED
MTE/SIT:
• Sistema de Fiscalização e Inspeção do Trabalho – SFIT
Atividades e Produtos do ACT
concluídos
Oficinas de Trabalho:
• 1ª Oficina: Integração de Bases de Dados Relacionadas à Saúde do Trabalhador no Brasil – Situação e Perspectivas, em 06 e 07/07/09 (Brasília);
• 2ª Oficina: Integração de Bases de Dados Relacionadas à Saúde do Trabalhador no Brasil – Elementos e Subsídios à Construção do Sistema Piloto, em 12 e 13/11/09 (Belo Horizonte).
Livro coletânea:
Saúde e segurança no trabalho no Brasil: aspectos institucionais, sistemas de informação e indicadores.
Linha 1- Estatísticas e indicadores em SST:
Pesquisa sobre mortalidade por acidentes do trabalho
nos Estados de São Paulo e Minas Gerais
Objetivo geral:
Identificar, quantificar e caracterizar, para todos os municípios dos
Estados de São Paulo e Minas Gerais, os trabalhadores que foram
vítimas fatais de acidentes do trabalho, por intermédio da vinculação
das informações das declarações de óbito com os processos de
acidentes de trabalho.
Variáveis:
a) Município de residência do acidentado;
b) Sexo do acidentado;
c) Idade do acidentado;
d) Grau de instrução do acidentado;
e) Estado civil do acidentado;
f) Profissão ocupação habitual do acidentado;
g) Data do óbito;
h) Data do acidente;
i) Momento do acidente;
j) Local do acidente;
k) Tipo de morte;
l) Notificação dos óbitos por acidente do trabalho.
Método e Procedimentos:
• Emparelhamento dos casos coincidentes nas duas fontes, a partir
os óbitos correspondentes à população trabalhadora coberta pela
Seguridade Social;
• Levantamento dos acidentes de trabalho fatais registrados nas
declarações de óbito;
• Busca ativa para a ampliação do universo dos casos fatais e
estimativa das omissões nas duas fontes;
• Em seguida à vinculação, construção de um banco de dados sob
novos parâmetros, envolvendo reavaliação dos dados e codificação
prévias para novo processamento, etc.
(Re) dimensionamento dos acidentes de trabalho fatais
(Fundacentro/Fundação Seade)
CAT - INSS DO – SIM -
MS
Registros
Vinculados
Base integrada de registros de acidentes fatais
Vantagens e possibilidades:
• Compatibilização das informações disponíveis - maximização da
utilização dos registros administrativos;
• Ampliação da análise para além do setor formal, estendendo-a à
população trabalhadora à margem da legislação e proteção social;
• Compreensão dos fatores exógenos ao ambiente de trabalho na
detecção dos riscos intrínsecos dos acidentes do trabalho, como o
espaço público;
• Melhoria dos perfis demográficos e epidemiológicos da população
acidentada, particularmente da população potencialmente exposta
aos riscos fatais (novos indicadores/coeficientes);
• Geração de subsídios à atuação do poder público, etc.
Linha 1- Estatísticas e indicadores em SST:
Prospecção e diagnóstico técnico dos bancos de dados e remodelagem das estatísticas e indicadores sobre a saúde do trabalhador (PRODIAG II) – Projeto piloto
Objetivo geral:
Realizar diagnóstico técnico dos dados disponíveis sobre a relação saúde-trabalho-previdência na esfera federal para fins de harmonização de suas informações e, seqüencialmente, projetar e construir piloto de banco de dados para a produção e disseminação de estatísticas sobre doenças e acidentes do trabalho.
NOTA:
PRODIAG I:
2002 – Variáveis comuns ao AIH, CAT, RAIS e SIM: sexo, idade,
caracterização do acidente e área geográfica.
PRODIAG II:
2010 – Relação ampliada para 6 variáveis, pela inclusão do nome e CBO.
Outras simulações, comparando-se os sistemas dois a dois:
Fontes Quantidade de variáveis comuns
CAT x SINAN 37
CAT x SIM 19
CAT x SIH 17
RAIS x CAT 16
SIH x SIM 13
RAIS x AIH 9
RAIS x SIM 9
Quadro 1 - Comparação binária das variáveis comuns aos
sistemas AIH, CAT, RAIS, SIM e SINAN
Fonte: Oficina de Trabalho “Integração de Bases de Dados Relacionadas à Saúde do
Trabalhador no Brasil – Elementos e Subsídios à Construção do Sistema Piloto”.
Elaboração: IPEA/FUNDACENTRO.
Leitura e Análise de Consistência da Base de
Dados - Período: 2003-2008
Registros: CAT: 2.988.788 SIM: 17.316 Benefícios acidentários: 1.430.364 Pensões por morte: 11.852
• Exemplos de dados inválidos (inconsistentes + inexistentes) em %
Grau de Instrução
Município do Acidente
Hora do Acidente
Data de Nascimento do Segurado
Estado Civil do segurado
------------
CBO (CAT: 1/10 - SIM: 1/3)
Observações:
As base de dados CAT/Benefícios, SIM e RAIS-CAGED utilizam
documentos diferentes de identificação do trabalhador (NIT, PIS, CPF, ID).
A não padronização da identificação é óbice maior à vinculação das
informações interbases.
Diagnóstico geral, mas com construção setorial de pilotos relativos à
integração: mineração, construção civil, transporte.
Problema: continuidade na atualização e fluxo de dados aos projetos do
ACT.
ACT Ipea/Fundacentro: relatórios em
andamento
• Análise das Bases de Dados CAT e Benefícios - MPS
• Análise da Base de Dados Pensões por Morte – MPS
• Análise da Base de Dados SIM - MS
• Análise da Base de Dados SINAN – MS
_____________________________________
• Elaboração de Nota Técnica
VINCULAÇÃO: PRINCIPAIS ETAPAS
i. Obtenção dos microdados por meio do ACT Ipea/Fundacentro
ii. Preparação e aquisição dos recursos necessários
iii. Reconhecimento dos bancos de dados e das variáveis presentes
iv. Codificação das variáveis
v. Tratamento dos dados
vi. Conferência e obtenção de resultados
vii. Vinculação dos bancos de dados em tabela única
viii. Extração de informações
ix. Testes e conferência
x. Organização e consolidação das bases vinculadas
xi. Análise de consistência
xii. Análise de dados e resultados iniciais
(Re)dimensionamento dos acidentes de trabalho
• CAT
• SUB
• PENSÕES
• RAIS
• SIM
• Registros administrativos • Funções distintas • Dados parciais e incompletos de AT • Não são diretamente bases estatísticas
Alternativa viável
Vinculação Determinística de Bases de Dados
Fonte: A Fundação Seade e os estudos sobre
mortalidade por acidentes de trabalho
no Estado de São Paulo. Brasília, 2011.
INTEGRAÇÃO DAS BASES
VANTAGENS:
CONSISTÊNCIA introduz controle de qualidade contínuo e individualizado dos dados. COMPLETUDE incorpora eventos antes captados somente por uma das fontes ABRANGÊNCIA incorpora detalhadamente todas as variáveis disponíveis em cada uma das fonte CONFIABILIDADE evita lidar com dois ou mais indicadores para o mesmo evento
Variáveis comuns nas bases CAT, SUB e Pensões por Morte
Variável CAT Benefícios Pensões
NIT x x x
Identidade x x x
CPF x x
CTPS x x x
Serie CTPS x x x
Data nascimento x x x
Sexo x x X
Forma Filiação x x X
Fonte: Microdados CAT e SUB – MPS. Elaborado pelos autores.
Variáveis individuais SUB CAT RAIS SIM SINAN
NIT Sim Sim Sim³ Não Não
Número de Benefício Sim Não Não Não Não
Número de Sequência da CAT Sim Sim Não Não Não5
CNPJ - Empregador Sim Sim¹ Sim Não Não5
Nome da mãe do segurado Sim Sim Não Sim Sim
Nome do segurado Sim Sim Não Sim Sim
Município Não Sim² Sim² Sim² Sim
Data de Nascimento Sim Sim Não4 Sim Sim
Ano SIM SIM SIM SIM SIM
Variáveis de identificação comuns às bases SUB, CAT, RAIS, SIM e SINAN
Fonte: Microdados CAT, SUB, RAIS, SIM e SINAN – MPS, MTE e MS. Elaborado pelos autores. ¹ Existe uma variável de identificação do empregador que pode ser preenchida com o CNPJ. ² Codificação de acordo com o IBGE. ³ É equivalente ao PIS. 4 Tem disponível a idade e a faixa etária. 5 Existe a variável, mas ela não é preenchida.
Número de acidentes por porte da empresa – Brasil –2003 –2008
Porte da Empresa Micro Pequena Média Grande Total Missing
2003
Freq. 27.717 32.503 34.939 39.456 134.615 7.521
% 20,59% 24,15% 25,95% 29,31% 100,00% 5,29%
2006
Freq. 26.926 31.268 32.317 41.336 131.847 14.795
% 20,42% 23,72% 24,51% 31,35% 100,00% 10,09%
2007
Freq. 46.570 55.146 59.686 81.638 243.040 19.162
% 19,16% 22,69% 24,56% 33,59% 100,00% 7,31%
2008
Freq. 51.682 68.516 76.601 108.158 304.957 46.693
% 16,95% 22,47% 25,12% 35,47% 100,00% 13,28%
Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.
Organograma1: Pareamentos
1 – Têm-se 31.679 observações duplicadas na base da CAT com o SUB. 2 – Têm-se 5.520 casos de observações duplicadas.
CAT
CAT com SUB¹ 849.760
CAT sem SUB 2.154.973
Ligação SUB
SUB sem CAT 520.052
SUB com CAT ² 913.103
Base CAT-SUB 3.627.432
Número de benefícios acidentários por porte da empresa – Brasil 2003 –2008
Porte da Empresa
Frequência Porcentagem
Micro 213.986 19,14%
Pequena 259.916 23,25%
Média 280.179 25,07%
Grande 363.633 32,53%
Total 1.117.714 100,00%
Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.
GRÁFICO 1: Distribuição dos benefícios acidentários por porte
da empresa – Brasil – 2003 –2008
Distribuição dos Acidentários por Porte da empresa
19%
23%
25%
33%Micro
Pequena
Média
Grande
Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.
Número de benefícios acidentários por seção CNAE e porte da empresa – Brasil –
2003 –2008
Seção CNAE Micro Pequena Média Grande Total
Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq.
Agricultura,
pecuária 20.191 33,81% 10.980 18,39% 10.451 17,50% 18.099 30,31% 59.721
Indústrias de
transformação 38.684 10,81% 82.574 23,08% 105.847 29,59% 130.617 36,51% 357.722
Construção 6.955 11,15% 13.806 22,13% 20.405 32,71% 21.218 34,01% 62.384
Comércio 69.055 39,65% 56.002 32,16% 38.652 22,19% 10.446 6,00% 174.155
Alojamento e
alimentação 10.122 33,30% 11.271 37,08% 4.712 15,50% 4.290 14,11% 30.395
Transporte,
armazenagem e
comunicações
10.350 14,32% 16.350 22,62% 21.187 29,31% 24.406 33,76% 72.293
Saúde e
serviços sociais 2.230 8,34% 3.976 14,87% 6.887 25,75% 13.648 51,04% 26.741
Outros 26.910 11,36% 36.269 15,31% 43.472 18,35% 101.815 42,97% 236.949
Não Declarada 12.885 23,80% 12.950 23,92% 12.414 22,93% 15.893 29,35% 54.142
Total 197.382 18,37% 244.178 22,72% 264.027 24,57% 340.432 31,68% 1.074.502
Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.
Porte da Empresa Masculino Feminino Total
Freq. % Freq. % Freq.
Micro 167.016 78,05% 46.970 21,95% 213.986
Pequena 199.408 76,72% 60.508 23,28% 259.916
Média 213.291 76,13% 66.888 23,87% 280.179
Grande 253.407 69,69% 110.226 30,31% 363.633
Total 833.122 74,81% 284.592 25,19% 1.117.714
Número de benefícios acidentários por gênero e porte da empresa –
Brasil – 2003 –2008
Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.
Típico-
MD
Típico-
AEAT
Trajeto-
MD Trajeto-AEAT
Doença-
MD Doença-AEAT
Total-
MD
Total-
AEAT
2003 462 729 77 121 14 15 553 865
2004 772 944 121 161 27 32 920 1.137
2005 1087 966 208 204 24 24 1320 1.194
2006 1100 1.041 197 195 26 25 1323 1.261
2007 511 1.077 117 213 10 23 638 1.605
2008 1129 1.155 228 244 21 18 1379 1.961
Transporte de carga
Acidentes de trabalho segundo motivo –
Minas Gerais – 2003 –2008
Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.
Total de acidentes e doenças de trabalho no setor de transporte
de carga – Minas Gerais – 2003 –2008
Fonte: Microdados RAIS e SUB – MTE e MPS. Elaborado pelos autores.
Total de acidentes e doenças de trabalho no setor de transporte de carga – Minas Gerais – 2003 –2008
Fonte: Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho (AEAT) 2003 – 2008 e Microdados CAT.
*Não é possível distinguir nas fontes oficiais (AEAT) quantos óbitos foram considerados sem CAT.
Registrados Totais) *10000.
Vinculos
137.364
Com acidente de trabalho *
1.741
Com Óbito
9
Sem óbito
1732
Com aposentadoria
15
Sem aposentadoria
1.717
Sem acidente de trabalho
135.623
Vinculos ativos
109.986
Vinculos não ativos
27.986
Fonte: Microdados RAIS, CAT, SUB e SIM – 2004-2008
Nota: Utilizando apenas os acidentes ligados a um vínculo.
Indústria extrativa mineral
Estrutura dos dados em relação à consequência dos acidentes
Com acidente de trabalho *
(1.967)
Típico
(1.673)
Com afastamento (674)
Sem afastamento (853)
Doença
(156)
Com afastamento (109) Sem afastamento (107)
Trajeto
(138)
Com afastamento (76) Sem afastamento (47)
Fonte: Microdados RAIS, CAT, SUB e SIM – 2004-2008
Nota: Utilizando todos os acidents, não apenas os ligados à um
vinculo
Estrutura dos dados em relação ao tipo de acidente e afastamentos
Quadrilátero Ferrífero - número de casos identificados de vínculos empregatícios, acidentes, benefícios e óbitos de acordo com as bases vinculadas – 2004 – 2008
RAIS CAT Benefícios Pensões SIM Óbitos CAT
2004 20.981 246 39 1 2 2
2005 22.478 470 58 2 1 2
2006 30.853 448 42 1 1 3
2007 31.864 155 15 1 0 0
2008 31.188 648 64 0 2 4
Total 137.364 1.967 218 5 6 11
Fonte: Microdados Vinculados RAIS, CAT, SUB e SIM.
Quadrilátero Ferrífero - número de trabalhadores acidentados por tipo de Acidente – 2004 – 2008
Tipo acidente Típico Doença Trajeto Total
2004 221 16 9 246
2005 384 66 20 470
2006 394 29 25 448
2007 127 17 11 155
2008 547 28 73 648
Total 1.673 156 138 1.967
Fonte: Microdados CAT – 2004 – 2008.
TABELA 118: Número de trabalhadores acidentados por acidentes típicos segundo atividade econômica e município
– Quadrilátero Ferrífero – 2004-2008
Minas Gerais : 2007: 68.835 2008: 78.265
NOVOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS
1) O papel do TST:
Protocolo de Cooperação Técnica (maio 2011);
Seminário de Prevenção de Acidentes de Trabalho (outubro
2011);
Resolução nº 96 (março 2012), do CSJT;
2) PNSST ((Decreto Nº 7.602 – 07/11/11).
3) PLANSAT (primeira versão 7/04/12).
4) Dia Nacional de Saúde e Segurança nas Escolas(Lei Nº 12.645
-12/05/12).
Considerações Finais
NOVOS COMPROMISSOS INSTITUCIONAIS
Incorporação das chamadas “boas práticas” de governança orientadas para
mudanças na área (decisão política, resoluções/marco regulatório etc.).
Concepção republicana, no sentido publicização das ações de Estado.
Maior eficiência e transparência por meio da acessibilidade democrática
às informações.
Fundamental: definir novos parâmetros na concepção da gestão pública de
sistemas de informação no que respeita a rotinas e processos, ao controle
dos resultados e disseminação de informações à sociedade.
Construção de um leque amplo de novos indicadores, inclusive de natureza
mais qualitativa.
Esses indicadores, a metodologia de sua coleta, a periodicidade e os meios
pelos quais serão difundidos devem ser decididos por uma autoridade
pluralista, e não puramente governamental.
Apoio governamental às agências públicas e a independência dessas à
transitoriedade de governos (questão de Estado).
Sistema integrado com caráter supraministerial: cooperação interinstitucional/
articulação de atores sociais (sindicatos, associações patronais, setores
públicos da saúde, previdência social e fiscalização do trabalho,
pesquisadores/profissionais da área e outros setores como polícia, corpo de
bombeiros etc.).
Enfim, avançar, de forma transparente, no processo
de governança dos sistemas de informação de
interesse à área de SST como um todo.