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Maria Denise F. Takahashi Marcelo Arnone HCFMUSP
Instrumentos de Avaliação Metas de Tratamento
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ü Abbott ü MSD ü Pfizer ü Galderma ü Janssen Cilag ü Leopharma ü Eli Lilly ü Novartis
Conflito de interesses
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Psoríase Classificação
Leve ü < 5% área corpórea acometida ü sem comprometimento da qualidade de vida
Moderada a grave ü PASI ≥ 10 ou ü BSA ≥ 10 ou ü DLQI ≥ 10
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Instrumentos de avaliação da gravidade
Langley RG, et al. J Am Acad Dermatol. 2004;51:563-569 Finlay AY. Br J Dermatol. 2005;152:861-867
Rich P, et al. J Am Acad Dermatol. 2003;49:206-212
ü BSA - Área de superfície corpórea
ü PGA - Avaliação Global do Médico
ü PASI - Índice de Gravidade da Psoríase por Área
ü NAPSI - Índice de Gravidade da Psoríase Ungueal
ü DLQI - Índice Dermatológico de Qualidade de Vida
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BSA - Body Surface Area
Avaliação da porcentagem da superfície corpórea acometida pela psoríase
Estimativas de porcentagem ü Palma da mão = 1% ü Cabeça e pescoço = 10% ü MMSS = 20% ü Tronco = 30% ü MMII e região glútea = 40% ü Variação: 0 a 100%
BSA ≥ 10 ð Psoríase Moderada a Grave
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PGA – Physician Global Assessment
Feldman, et al. Ann Rheum Dis. 2005;64:65-68
ü Escala utilizada para avaliação do quadro de psoríase ü Lesão isolada ou todas as lesões presentes ü Eritema, descamação e infiltração
ü Escore varia de 0 a 6: • escore 0: sem lesão = clareamento total • escore 1: quase sem lesão = clareamento quase total • escore 2: leve • escore 3: leve a moderado • escore 4: moderado a grave • escore 5: grave • escore 6: muito grave
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Gravidade ou intensidade dos sinais clínicos eritema – descamação - infiltração 0 = ausente 1 = leve 2 = moderado 3 = grave ou intenso 4 = muito grave ou intenso
% área acometida em cada segmento cabeça – tronco – membros superiores – membros inferiores 1 = 0 a 9% 2 = 10% a 29% 3 = 30% a 49%
Fredriksson T, et al. Dermatologica. 1978 Consenso Brasileiro de Psoriase 2009. SBD
PASI - Psoriasis Area and Severity Index
4 = 50% a 69% 5 = 70% a 89% 6 = ≥ 90%
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Fredriksson T, et al. Dermatologica. 1978 Consenso Brasileiro de Psoriase 2009. SBD
UNIDADE
Cabeça (C) Tronco (T)
MMSS (MS) MMII (MI)
Eritema
0 a 4 0 a 4 0 a 4 0 a 4
Infiltração
0 a 4 0 a 4 0 a 4 0 a 4
Desçamação
0 a 4 0 a 4 0 a 4 0 a 4
Soma
0 a 12 0 a 12 0 a 12 0 a 12
Área SC %
1 a 6 1 a 6 1 a 6 1 a 6
Constante
0,1 0,3 0,2 0,4
PASI Total
C + T + MMSS + MMII =
0 a 72
Cálculo do PASI
PASI ≥ 10 ð Psoríase Moderada a Grave
Score Área 1: 0-9% 3:30-49% 5:70-89%
2: 10-29% 4:50-69% 6:90-100%
PASI - Psoriasis Area and Severity Index
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Fredriksson T, et al. Dermatologica. 1978 Consenso Brasileiro de Psoriase 2009. SBD
Consenso Britânico de Psoríase, 2009 - Smith CH, et al. Br J Dermatol.
significativa
PASI 75: utilizado na maioria dos estudos clínicos
PASI 90: padrão muito alto de melhora das lesões
ü Instrumento chave para avaliar a melhora do paciente
ü Avaliação da resposta clínica por % redução no PASI
PASI - Psoriasis Area and Severity Index
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NAPSI - Índice de Gravidade da Psoríase Ungueal
ü Comprometimento matriz ungueal 0 a 1 ü Comprometimento leito ungueal 0 a 1 ü 4 quadrantes ü Escores NAPSI variam de 0–8 (por unha)
• 0–80 (mãos apenas) • 0–160 (incluindo-se os pés)
Rich, Scher. JAAD. 2003;49:206-212.
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Determinação do NAPSI
Matriz ( depressão) = 2
Leito (mancha de óleo) = 3
NAPSI = 5
Figura adaptada de Rich, Scher, J Am Acad Dermatol. 2003;49:206-212 with permission from Elsevier.
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DLQI - Dermatology Life Quality Index
Martins GA et al. An Bras Dermatol 2004.
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Metas de Tratamento
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Metas de tratamento Paciente: cura
Médico: controle com segurança
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ü Qual percepção da gravidade da doença pelo paciente?
ü Quanto de melhora deixaria o paciente satisfeito? ü Quanto tempo o paciente é capaz de dedicar ao tratamento?
ü Quais os tratamentos prévios já realizados para psoríase? Houve efeitos colaterais? Qual foi a resposta? Qual a dose utilizada?
ü Quais comorbidades existentes?
ü Quais os medicamentos em uso por outras condições de saúde?
Antes de propor qualquer tratamento
André Vicente Esteves de Carvalho Daniel Holthausen Nunes Consenso Brasileiro de Psoríase 2012/2013
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Metas de tratamento
Meta em estudos clínicos ü 75% de redução do PASI - PASI 75 ü 50% de redução do PASI - PASI 50
Meta do doente ü PASI 50? PASI 60? PASI 90? Se PASI inicial > 40, PASI final 11 é suficiente? Cop
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21
50
70
50-60
68-80
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
100
56
88
80 80
70
88% IFX
21% Alefacepte
50% Acitretina
80% Ciclosporina
56% ETA
50% MTX
80% ADA
70% PUVA
70-80% RePUVA
80% UTK
1. Christophers, 1992 2. Gollnick 1988, Bauer 1993 3. FDA memorandum from FDA Advisory Committee, 2002 4. Griffiths et al., 2000 5. Heydendael et al. 2003
PASI 75 Terapias Convencionais x Biológicos
Porcen
tagem (%
)
Tratamento convencional / biológicos
Experiência pessoal Relatos literatura atualizados
80
70 70
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Metas de tratamento
Disponibilidade do tratamento Relação risco/benefício Drogas mais ativas > efeitos colaterais
Relação custo/benefício
Manutenção a longo prazo Copyri
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ü Controle rápido da doença ü Diminuição da extensão da doença (BSA) ü Diminuição do eritema, da infiltração e da
descamação das placas de psoríase (PASI/PGA)
ü Manter a remissão do paciente a longo prazo e evitar as crises
ü Melhorar a qualidade de vida (DLQI) ü Sem qualquer efeito adverso ü Acessível
O que gostaríamos (nós e o paciente)
André Vicente Esteves de Carvalho Daniel Holthausen Nunes Consenso Brasileiro de Psoríase 2012/2013
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ü Eficácia esperada ü Em quanto tempo essa eficácia é
esperada ü Todos os tratamentos implicam em
efeitos colaterais ü Monitorização a intervalos variáveis
Propondo Tratamentos
André Vicente Esteves de Carvalho Daniel Holthausen Nunes Consenso Brasileiro de Psoríase 2012/2013
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Progressive Psoriasis Initiative
ü PPI foi um projeto iniciado na Europa, com objetivo de
avançar os padrões de cuidado no tratamento da psoríase.
ü A gestão de doenças crônicas é dependente de ideias objetivas sobre as metas de tratamento.
ü Metas de tratamento bem definidas são úteis para orientar os médicos no atendimento dos pacientes com psoríase e evitar maus resultados. Cop
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Metas de tratamento para Psoríase – adaptado de Mrowietz et al, 2011 (11)
Metas de Tratamento
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Modificar o tratamento
ü Associar medicação ü Diminuir o intervalo de doses ü Aumentar a dose ü Modificar a via de administração ü Trocar medicação Cop
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