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Instrumentos Controle Logístico 1

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Instrumentos Controle Logístico

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Coordenação do Programa FORMARE Beth Callia

Coordenação Pedagógica Zita Porto Pimentel

Coordenação UTFPR/ Fundação Iochpe Alfredo Vrubel

Coordenação Geral Vitor Machado

Autoria deste caderno Pablo Roberto Auricchio Rojas

Projeto Gráfico e Editoração Helena dos Santos Araujo Bárbara Oliveira

Dados da Catalogação na Biblioteca Nacional

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Iniciativa Realização

Fundação IOCHPE Al. Tiete, 618, casa 3, Cep 01417 – 020, São Paulo, SP

www.formare.org.br

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Sobre o caderno

Você, educador voluntário, sabe que boa parte da performance dos jovens no mundo do trabalho dependerá das aprendizagens adquiridas no espaço de formação do Curso em desenvolvimento em sua empresa no âmbito do Projeto Formare.

Por isso, os conhecimentos a serem construídos foram organizados em etapas, investindo na transformação dos jovens estudantes em futuros trabalhadores qualificados para o desempenho profissional.

Antes de esse material estar em suas mãos, houve a definição de uma proposta pedagógica, que traçou um perfil de trabalhador a formar, depois o delineamento de um plano de curso, que construiu uma grade curricular,destacou conteúdos e competências que precisam ser desenvolvidos para viabilizar o alcance dos objetivos estabelecidos e então foram desenhados planos de ensino, com vistas a assegurar a eficácia da formação desejada.

À medida que começar a trabalhar com o Caderno, perceberá que todos os encontros contêm a pressuposição de que você domina o conteúdo e que está recebendo sugestões quanto ao modo de fazer para tornar suas aulas atraentes e produtoras de aprendizagens significativas. O Caderno pretende valorizar seu trabalho voluntário, mas não ignora que o conhecimento será construído a partir das condições do grupo de jovens e de sua disposição para ensinar. Embora cada aula apresente um roteiro e simplifique a sua tarefa, é impossível prescindir de algum planejamento prévio. É importante que as sugestões não sejam vistas como uma camisa de força, mas como possibilidade, entre inúmeras outras que você e os jovens do curso poderão descobrir, de favorecer a prática pedagógica.

O Caderno tem a finalidade de oferecer uma direção em sua caminhada de orientador da construção dos conhecimentos dos jovens, prevendo objetivos, conteúdos e procedimentos das aulas que compõem cada capítulo de estudo. Ele trata também de assuntos aparentemente miúdos, como a apresentação das tarefas, a duração de cada atividade, os materiais que você deverá ter à mão ao adotar a atividade sugerida, as imagens e os textos de apoio que poderá utilizar.

No seu conjunto, propõe um jeito de fazer, mas também poderá apresentar outras possibilidades e caminhos para dar conta das mesmas questões, com vistas a encorajá-lo a buscar alternativas melhor adequadas à natureza da turma.

Como foi pensado a partir do planejamento dos cursos (os objetivos gerais de formação profissional, as competências a serem desenvolvidas) e dos planos de ensino disciplinares (a definição do que vai ser ensinado, em que seqüência e intensidade e os modos de avaliação), o Caderno pretende auxiliá-lo a realizar um plano de aula coerente com a concepção do Curso, preocupado em investir na formação de futuros trabalhadores habilitados ao exercício profissional.

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O Caderno considera a divisão em capítulo apresentada no Plano de Ensino e o tempo de duração da disciplina, bem como a etapa do Curso em que ela está inserida. Com esta idéia do todo, sugere uma possibilidade de divisão do tempo, considerando uma aula de 50 minutos.

Também, há avaliações previstas, reunindo capítulos em blocos de conhecimentos e oferecendo oportunidade de síntese do aprendido. É preciso não esquecer, no entanto, que a aprendizagem é avaliada durante o processo, através da observação e do diálogo em sala de aula. Aavaliação formal, prevista nos cadernos, permite a descrição quantitativa do desempenho dos jovens e também do educador na medida em que o “erro”, muitas vezes, é indício de falhas anteriores que não podem ser ignoradas no processo de ensinar e aprender.

Recomendamos que, ao final de cada aula ministrada, você faça um breve registro reflexivo, anotando o que funcionou e o que precisou ser reformulado, se todos os conteúdos foram desenvolvidos satisfatoriamente ou se foi necessário retomar algum, bem como outras sugestões que possam levar à melhoria da prática de formação profissional e assegurar o desenvolvimento do trabalho com aprendizagens significativas para os jovens. Esta também poderá ser uma oportunidade de você rever sua prática como educador voluntário e, simultaneamente, colaborar para a permanente qualificação dos Cadernos. É um desafio-convite que lhe dirigimos, ao mesmo tempo em que o convidamos a ser co-autor da prática que aí vai sugerida.

Características do Caderno

Cada capítulo ou unidade possui algumas partes fundamentais, assim distribuídas:

Página de apresentação do capítulo: Apresenta uma síntese do assunto e os objetivos a atingir, destacando o que os jovens devem saber e o que se espera que saibam fazer depois das aulas. Em síntese, focaliza a relevância do assunto dentro da área de conhecimento tratada e apresenta a relação dos saberes, das competências e habilidades que os jovens desenvolverão com o estudo da unidade.

A seguir, as aulas são apresentadas através de um breve resumo dos conhecimentos a serem desenvolvidos em cada aula. Sua intenção é indicar aos educadores o âmbito de aprofundamento da questão, sinalizando conhecimentos prévios e a contextualização necessária para o tratamento das questões da aula. No interior de cada aula aparece a seqüência de atividades, marcadas pela utilização dos ícones que seguem:

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Indica quais serão os objetivos do tópico a ser abordado, bem como o objetivo de cada aula.

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Exploração de links na internet – Remete a pesquisas em sites onde educador e aluno poderão buscar textos e/ou atividades como reforço extraclasse ou não.

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Apresenta artigos relacionados à temática do curso, podendo-se incluir sugestões de livros, revistas ou jornais, subsidiando, dessa maneira o desenvolvimento das atividades propostas. Permite ao educador explorar novas possibilidades de conteúdo. Se achar necessário, o educador poderá fornecer esse texto para o aluno reforçando, assim, o seu aprendizado.

_____________________________________________

Traz sugestão de exercício ou atividade para fechar uma aula para que o aluno possa exercitar a aplicação do conteúdo.

_____________________________________________

Traz sugestão de avaliação extraclasse podendo ser utilizada para fixação e integração de todos os conteúdos desenvolvidos.

_____________________________________________

Traz sugestão de avaliação, podendo ser apresentada ao final de um conjunto de aulas ou tópicos; valerão nota e terão prazo para serem entregues.

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Indica, passo a passo, as atividades propostas para o educador. Apresenta as informações básicas, sugerindo uma forma de desenvolvê-las. Esta seção apresenta conceitos relativos ao tema tratado, imagens que têm a finalidade de se constituir em suporte para as explicações do educador (por esse motivo todas elas aparecem anexas num CD, para facilitar a impressão em lâmina ou a sua reprodução por recurso multimídia), exemplos das aplicações dos conteúdos, textos de apoio que podem ser multiplicados e entregues aos jovens, sugestões de desenvolvimento do conteúdo e atividades práticas, criadas para o estabelecimento de relações entre os saberes. No passo a passo, aparecem oportunidades de análise de dados, observação e descrição de objetos, classificação, formulação de hipóteses, registro de experiências, produção de relatórios e outras práticas que compõem a atitude científica perante o conhecimento.

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Indica a duração prevista para a realização do estudo e das tarefas de cada passo. É importante que fique claro que esta é uma sugestão ideal, que abstrai quem é o sujeito ministrante da aula e quem são os sujeitos que aprendem, a rigor os que mais interessam nesse processo. Quando foi definida, só levou em consideração o que era possível no momento: o conteúdo a ser desenvolvido, tendo em vista o número de aulas e o plano de ensino da disciplina. No entanto você juntamente com os jovens que compõem a sua turma têm liberdade para alterar o que foi sugerido, adaptar as sugestões para o seu contexto, com as necessidades, interesses, conhecimentos prévios e talentos especiais do seu grupo.

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O glossário contém informações e esclarecimentos de conceitos e termos técnicos. Tem a finalidade de simplificar o trabalho de busca do educador e, ao mesmo tempo, incentivá-lo a orientar os jovens para a utilização de vocabulário apropriado referente aos diferentes aspectos da matéria estudada. Aparece ao lado na página em que é utilizado e é retomado ao final do Caderno, em ordem alfabética.

______________________________________________

Remete para exercícios que objetivam a fixação dos conteúdos desenvolvidos. Não estão computados no tempo das aulas, e poderão servir como atividade de reforço extraclasse, como revisão de conteúdos ou mesmo como objeto de avaliação de conhecimentos.

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Notas que apresentam informações suplementares relativas ao assunto que está sendo apresentado.

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Idéias que objetivam motivar e sensibilizar o educador para outras possibilidades de explorar os conteúdos da unidade. Têm a preocupação de sinalizar que, de acordo com o grupo de jovens, outros modos de fazer podem ser alternativas consideradas para o desenvolvimento de um conteúdo.

______________________________________________

Traz as idéias-síntese da unidade, que auxiliam na compreensão dos conceitos tratados, bem como informações novas relacionadas ao que se está estudando

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Apresenta materiais em condições de serem produzidos e entregues aos jovens, tratados, no interior do caderno, como texto de apoio.

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Em síntese, você educador voluntário precisa considerar que há algumas competências que precisam ser construídas durante o processo de ensino aprendizagem, tais como:

conhecimento de conceitos e sua utilização;análise e interpretação de textos, gráficos, figuras e diagramas;transferência e aplicação de conhecimentos;articulação estrutura-função;interpretação de uma atividade experimental.

Em vista disso, o conteúdo dos Cadernos pretende favorecer:

conhecimento de propriedade e de relações entre conceitos;aplicação do conhecimento dos conceitos e das relações entre eles;produção e demonstração de raciocínios demonstrativos;análise de gráficos;resolução de gráficos;identificação de dados e de evidências relativas a uma atividadeexperimental;conhecimento de propriedades e relações entre conceitos em umasituação nova.

Como você deve ter concluído, o Caderno é uma espécie de obra aberta, pois está sempre em condições de absorver sugestões, outros modos de fazer, articulando os educadores voluntários do Projeto Formare em uma rede que consolida a tecnologia educativa que o Projeto constitui. Desejamos que você possa utilizá-lo da melhor forma possível e que tenha a oportunidade de refletir criticamente sobre ele, registrando sua colaboração e interagindo com os jovens de seu grupo a fim de investirmos todos em uma educação mais efetiva e na formação de profissionais mais competentes e atualizados para os desafios do mundo contemporâneo.

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1 Instrumentos de Controle Logístico

Primeira Aula

Funcionamento dos Sistemas de Classificação de Materiais................ 14

Classificação de materiai s.................................................................... 14

Segunda Aula

Classificação de Materiais (Continuação.. )........................................... 19

Terceira Aula

Modelos de Classificação de Materiais................................................. 24

Etapas de Classificação de Materiais.................................................... 25

1. Identificação de material................................................................... 25

Quarta Aula

Etapas de Classificação de Materiais (Continuação... ).......................... 28

2. Codificação de material..................................................................... 28

Quinta Aula

Etapas de Classificação de Mate..riais (Continuação... )....................... 34

3. Cadastramento de Materi al............................................................... 34

4. Catalogação de Mater ial................................................................... 34

Rastreabilidade em Logístic a................................................................... 35

Sexta Aula

Conceito de TAG................................................................................... 39

Estruturação e Aplicação do Código de Barra s..................................... 41

Sétima Aula

Padrões de Códigos de Barras............................................................. 44

Sumário

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Oitava Aula

Codificação EAN / UPC.......................................................................... 49

Código de Classe, Código de Identificação, Digito Verificad or.............. 49

Nona Aula

Aplicação, Composição e Funcionamento do Sistema RFID (ra-

diofrequency identification data).............................................................54

Princípio de Funcionamento da Tecnologia RFI D.................................. 55

Décima Aula

Etiqueta Inteligent e................................................................................ 60

Aplicação, Composição e Funcionamento do Sistema RFDC (ra-

diofrequency data collection)...................................................................62

Décima Primeira Aula

Aplicação, Composição e Funcionamento do Sistema RFID (ra-

diofrequency identification data).............................................................65

Características da RF TAG................................................................... 67

Décima Segunda Aula

Características da RF TAG (Continuação...).........................................70

Aplicações das RF TAG’s....................................................................... 70

Décima Terceira Aula

Operação de RFID Com Uso de Tags................................................... 75Tipos de TAG’s...................................................................................... 76

Décima Quarta Aula

Tipos de TAG’s (Continuação...)........................................................... 81

Frequência de Operação RFI D............................................................. 83

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Décima Quinta Aula

Formato das TAG’S.............................................................................. 86

Hardwares Utilizados em RFID............................................................... 89

Leitores de Códigos.............................................................................. 89

Décima Sexta Aula

Hardwares Utilizados em RFID (Continuação...).................................... 91

Coletores de Dados RFID..................................................................... 91

Distância Máxima de Leitura RFID........................................................ 94

Décima Sétima Aula

Hardwares Utilizados em RFID (Continuaçã o...).................................... 96

Impressoras de Etiquetas RFID............................................................. 96

Redes Sem Fio..................................................................................... 98

Antenas................................................................................................. 98

Décima Oitava Aula

Segurança em RFID.............................................................................. 102

Softwares Comerciais............................................................................. 104

Décima Nona Aula

Apresentações de Painéis Sobre o Tema do Capítulo.......................... 107

Vigésima Aula

Avaliação do capítulo............................................................................ 108

Referências bibliográficas

Referências de Imagens

Referências de Quadros e Tabelas

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O controle logístico Segundo BALLOU, 2010, exige que os pro-

cessos sejam controlados através de comparações entre o de-

sempenho real e o desempenho planejado acompanhados de

ajustes e correções. Para realizar esses controles são necessá-

rios instrumentos que propiciem a visão dos acontecimentos de

forma imediata e instantânea para que os participantes dos

processos possam agir.

Basicamente todos os problemas logísticos se devem a dois

processos fundamentais que são as entradas e saídas de ma-

teriais em estoques e armazéns, sendo esses processos os

alavancadores das atividades e movimentações necessárias à

produção.

Todas as atividades logísticas estão sujeitas ao ambiente inter-

no da organização, mas também sofrem influencias do ambien-

te externo, sendo, portanto necessário estar preparado para

enfrentar dificuldades e promover mudanças.

Objetivos do Capítulo

Conceituar instrumentos de controle logístico e operar esses

instrumentos utilizados pela empresa a partir da leitura de ma-

nuais, exposição teórica e demonstrações de operação realiza-

das pelo EV.

1. Instrumentos de Controle Logístico

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Funcionamento dos Sistemas de Classificação de ateriais

Classificação de materiais

A classificação de materiais surgiu pela necessidade de

controle advinda do processo industrial e da produção em

série. O processo de classificação de materiais é uma necessi-

dade quando temos que administrar uma grande quantidade de

materiais.

Os materiais classificados permitem ao gestor e ao todos os

envolvidos no processo produtivo uma visão das

disponibilidades de materias primas, peças e componentes

necessários à fabricação (SKU Stock Keeping Unit) evitando

que ocorram interrupções e falhas de produção devido à falta

de materiais em estoque.

Classificar um material significa agrupá-lo segundo sua forma,

dimensão, peso, tipo e uso.

Para uma correta classificação é preciso ordenar os materiais e

agrupa-los de acordo com as suas semelhanças. É preciso hie-

rarquizar e organizar a estrutura, de forma que ela fique pare-

Primeira Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula serão apresentados conceitos teóricos sobre o

funcionamento dos sistemas de classificação de materiais.

No final da aula existem orientações sobre as atividades prá-

ticas que serão desenvolvidas neste capítulo.

Classificar um material com suas peculiarida-des e funções tem como finalidade facilitar o processo de posteri-ormente dar-lhes um código que os identifi-que quanto aos seus tipos, usos, finalidades, data de aquisição, pro-priedades e sequencia de aquisição.

SKU Stock Keeping Unit significa “itens dis-tintos mantidos em es-toque”.

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cida como uma “árvore de diretório de um sistema operacional

de computador”.

Figura 1 – Estrutura de classificação de materiais – Fonte: www.granconcursos.com.br (2012)

O processo deve ser:

o Abrangente: Estabelecendo uma variedade de caracte-

rísticas e, não, apenas reunir os materiais para serem classifi-

cados.

o Flexível: Deve permitir a interface entre os diversos ti-

pos de classificação.

o Prático: Através de uma classificação direta, objetiva e

simples.

Lordes (2012) afirma que para classificar os tipos de materiais

então é preciso agrupa-los de acordo com a estrutura acima e

gerar dentro desses grupos, subgrupos e famílias de materiais.

Esse agrupamento é conhecido como “árvore PDM” que é o

resultado do processo de agrupamento de SKU baseado em

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critérios de similaridade (características técnicas) relevantes do

grupo de materiais.

Exemplificando: Essa relação de tipos, grupos, subgrupos e

famílias de materiais ficariam assim estabelecidas:

A – Materiais Físicos: Mecânica, Elétrica, Ótica, Civil, Tecno-

logia da Informação.

Figura 2 – Mecânica, elétrica, ótica, civil, tecnologia da informação. – Fonte: adaptada pelo autor a partir de Google imagens 2012

B – Insumos: Materiais Auxiliares, Limpeza e Conservação,

Gêneros Alimentícios e Bebidas, Higiene pessoal, Material de

Segurança, Vestuário, Sucata.

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Figura 3 - Materiais Auxiliares, Limpeza e Conservação, Gêneros Alimentí-cios e Bebidas, Higiene pessoal, Material de Segurança, Vestuário, Sucata. - Fonte: adaptada pelo autor a partir de Google imagens 2012

,

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Educador, As atividades práticas deste capítulo são voltadas à:

- Interpretação de Códigos de barras;

- Gerar com ajuda do MS Word o código de barras (EAN 13) do

seu nome;

- Operar scanners leitores de código e coletores disponíveis na

empresa;

- Acompanhar coleta de dados em atividade de armazenamen-

to da empresa, emitindo relatório sobre procedimentos obser-

vados.

Para atingir esses objetivos, no passo reservado a atividades

práticas nas aulas estão especificados os procedimentos a se-

rem seguidos.

Para facilitar a realização das atividades práticas, os alunos

devem formar grupos com 3 ou 5 componentes.

Na avaliação da disciplina pontuar qualidade capricho na exe-

cução dos exercícios práticos, atenção e coerência nas leituras

e medições e cuidado no manuseio dos instrumentos.

Providenciar para a próxima aula a lista de classificação de ma-

teriais utilizada na empresa e 3 tipos de materiais e 3 tipos de

produtos para as atividades práticas.

Leitura Complementar deste capítulo:

Logística Empresarial

Passo 2 / Orientações 25min

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00000000000000000000000000000

Classificação de Materiais (Continuação..)

C - Materiais Químicos: Inorgânico, Orgânico, Combustíveis,

Lubrificantes, Óleos, Graxas e Ceras, Tintas e Vernizes, Adesi-

vos, Selantes, Material para Laboratórios.

Figura 4 - Materiais químicos – Fonte: Google imagens 2012

D – Serviços: Assessoria Jurídica, Assessoria Contábil, As-

sessoria Comércio Exterior, Serviços Mercadológicos, Serviços

Administrativos e auxiliares, Consultoria Técnica, Tecnologia

da Informação, Courier, Procurement, Treinamento, Logística

(movimentação e armazenagem de materiais)

Segunda Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula é dada continuidade a apresentação de conceitos

teóricos sobre o funcionamento dos sistemas de classifica-

ção de materiais.

No final da aula estão previstas atividades práticas

Courier é um serviço de entregas de docu-mentos ou encomen-das.

Procurement ou a-provisionamento é um processo que abrange vários aspectos na relação en-tre fornecedores e empresa, constituindo um conjunto de atos ad-ministrativos.

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Figura 5 – Serviços – Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Google ima-gens 2012

D1 - Utilities: Limpeza, Segurança, Alimentação, Serviços de

Manutenção, Infraestrutura, Projetos e Obras.

Figura 6 – utilities – Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Google imagens 2012

E – Administrativo: Livros e periódicos, Material para escritó-

rio/expediente, Material de promoção, Mobiliário.

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Figura 7 – Material administrativo – Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Google imagens 2012

F – Biológica: Animal, Vegetal, Humano.

Figura 8 – Material biológico – Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Goo-gle imagens 2012.

Acesse o link abaixo e assista a um vídeo explicativo sobre a importância da classificação e gestão de mate-riais:

http://www.youtube.com/watch?v=rST81_XU1vw

Uma boa forma de visualizar cada tipo, grupo, subgrupo e famí-

lia de material é trabalhar com tabelas como no exemplo abai-

xo:

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Tabela 1 – Classificação de materiais

Fonte: Elaborada pelo autor com base em Lordes, 2012.

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Educador,

Forneça aos alunos a lista de classificação de materiais utiliza-

da na empresa.

- forneça aos alunos 3 tipos de materiais e 3 produtos utilizados

na empresa e solicite que façam a classificação de acordo com

a lista fornecida.

Solicite que sejam feitas anotações sobre o tipo de material, a

classificação atribuída e que entreguem essas anotações no

formato de um relatório de observações.

Acessando ao link abaixo você obterá informações sobre como elaborar diversos tipos de relatórios:

http://143.106.58.49/relat2.html

Passo 2 / Atividades práticas 25min

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Modelos de Classificação de Materiais

Atualmente os modelos de classificação de materiais mais po-

pulares são:

Classificação UNSPSC (Universal Standard Products

and Services Classification): classifica os itens dentro de ramifi-

cações, seguindo uma hierarquia de importância em uma árvo-

re baseada na natureza dos materiais.

Classificação NCM (Nomenclatura Comum do MER-

COSUL): baseada no “Sistema Harmonizado de Designação e

Codificação de Mercadorias” para facilitar as transações entre

Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, estabelecendo tarifas

comuns. No Brasil, a NCM está conjugada com a tabela de in-

cidência de impostos sobre produtos industrializados (IPI).

O processo de classificação de materiais deve atuar como uma

função meio destinada ao apoio das demais atividades de su-

primento sendo dividido nas seguintes etapas:

Terceira Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula são transmitidos conceitos teóricos sobre modelos

de classificação de materiais e etapas de classificação de ma-

teriais.

No final da aula estão previstas atividades práticas.

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o Catalogação: Todos os itens existentes devem ser arro-

lados sem omissões para facilitar a consulta feita pelos usuá-

rios, facilitar a aquisição de materiais, possibilitar conferência e

evitar duplicidade de codificação.

o Simplificação: Redução da grande diversidade de itens

empregados para uma mesma finalidade. Quando duas ou

mais peças podem ser usadas para o mesmo fim, recomenda-

se a escolha pelo uso de uma delas.

o Especificação do material: Quando completa, facilita

sua aquisição junto aos fornecedores e deve conter informa-

ções relevantes sobre o material.

o Normalização: São as prescrições sobre o uso do mate-

rial, indica a maneira como o material deve ser utilizado e apli-

cado.

o Padronização: Estabelecer padrões de peso, medidas e

formatos para os materiais para evitar que existam variações.

Um bom processo de padronização permite a simplificação da

descrição de materiais, facilita sua normalização, reduz o custo

de aquisição através do aumento do poder de negociação com

fornecedores, facilita o controle, pois minimiza os erros, alem

de outras vantagens.

Etapas de Classificação de Materiais

Para Fernandes (1981, p.141) a classificação de materiais

pode ser feita em quatro etapas:

1. Identificação de material

A catalogação, a sim-plificação, a especifi-cação, a normalização e a padronização cons-tituem os diferentes passos rumo à codifica-ção. A partir da classifi-cação podem-se codifi-car os materiais.

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A identificação do material é a primeira etapa da classificação

de material e também a mais importante pois é feita com base

na análise e registo das características físico/químicas e das

aplicações de um determinado item em relação aos outros, isto

é,estabelece a identidade do material (Fernandes, 1981,

p.142).

Determinar a identidade do material, reconhecer suas caracte-

rísticas próprias e exclusivas, uniformizar sua descrição e suas

unidades de medição, evita duplicidade, redundância e falha de

comunicação.

Basicamente existem 2 tipos de identificação:

o Identificação descritiva: Feita através de uma descri-

ção detalhada de um item utilizando critérios objetivos de fácil

compreensão tais como, suas medidas, formato, tamanho, pe-

so etc. Quanto mais detalhada e objetiva a especificação de

um item (com um numero pequeno de restrições), menos dúvi-

das surgem nos clientes internos e externos sobre sua compo-

sição e características e mais barata e fácil será a sua compra

e inspeção no recebimento. (Fernandes, 1981, p.142)

o Identificação referencial: Feita através da atribução de

uma descrição ou uma nomenclatura apoiada na referência do

fabricante. Dados que podem ser retirados de catálogos, de

listas de peças fornecidas pelos fornecedores.

A identificação de material é um processo útil para:

Planejamento: permite análises, processamentos e pro-

jeções do fluxo e armazenagem de materiais, a partir do histó-

rico das transações e das demandas.

Algumas empresas dividem os itens em material técnico e ma-terial dministrativo. Outras os classificam em peças e em material simplesmente. O mate-rial técnico ou a peças, conforme a distinção feita são os itens sujei-tos à especificação re-sumida sem prejuízo para a sua identificação, enquanto os demais necessitam, para a sua individualização, de sua identificação o mais completa possível.

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Aquisição: incrementa a produtividade, concentrando

as compras, identificando os itens antes considerados como

específicos e sistematizando o processo de requisições.

Comunicação: viabiliza o intercâmbio eletrônico de da-

dos (EDI).

Identificação: no recebimento, inspeção, movimenta-

ção, armazenagem, separação (picking), embalagem, fatura-

mento, despacho e entrega, especifica os itens envolvidos,

com elevada confiabilidade.

Controle: melhora o acompanhamento, por meio do re-

gistro das transações, redução de duplicidades; estabelecimen-

to de contratos, acuracidade etc.

Automação: viabiliza a implementação dos sistemas de

resposta rápida, como o código de barras.

Educador, Devolva os relatórios entregues na aula anterior aos alunos e

solicite que promovam a identificação descritiva e referencial

dos produtos de acordo com os conceitos apresentados nesta

aula.

Solicite que os relatórios atualizados.

Providenciar para a próxima aula a lista de código de materiais

utilizada na empresa.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

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Etapas de Classificação de Materiais (Continua-ção...)

2. Codificação de material

É o segundo passo que trata da atribuição de um código repre-

sentativo dos elementos identificadores do item e que simboliza

a identidade do material.

A codificação facilita as operações na empresa através da

substituição de descrições completas por códigos estruturados.

Um sistema de codificação de materiais é fundamental para

que existam procedimentos de armazenagem adequados, um

controle eficiente dos estoques e uma operacionalização corre-

ta do almoxarifado.

Segundo Fernandes (1981, p.148) com o desenvolvimento da

área de processamento de dados a codificação de material tor-

nou-se obrigatória para permitir melhor controle através da uti-

lização de 3 tipos de processos de codificação usados na clas-

sificação de materiais:

o Codificação alfabética: Este processo de codificação

representa os materiais por meio de letras (estruturadas de

Com a codificação do material temos além das informações descri-tivas ou referenciais, um registro que nos informa o histórico do material edados tais como: preço inicial, localização no armazém, vida útil, valor depreciado, valor resi-dual, manutenção reali-zada e previsão de sua substituição.

Quarta Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula é dada continuidade a apresentação de conceitos

sobre as etapas de classificação de materiais.

No final da aula estão previstas atividades práticas

Método de Dewey : o método por descoberta. A base teórica e os primeiros ensaios do 28

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forma mnemônica mediante associação das letras que permite

identificar cada material). Foi muito utilizado na codificação de

livros (Método de Dewey). A sua principal característica é

conseguir associar letras com as características do material

(Fernandes, 1981, p.148). Pelo seu limite em termos de quanti-

dade de itens e uma difícil memorização este sistema está ca-

indo em desuso.

Exemplo de aplicação do sistema alfabético:

P - Pregos P/AA - Pregos 14 x 18 - 1 1/2 x 14

P/AB - Pregos 16 x 20 - 2 1/4 x 12 P/AC - Pregos 30 x 38 - 3 1/4 x 8

o Codificação alfanumérica: É um processo de

codificação que mescla números (sistema numérico) e letras

(sistema alfabético) para representar cada material.

(Fernandes, 1981, p.148).

Esse sistema de codificação é muito utilizado na indústria de

autopeças e permite o controle de um número de itens em es-

toque superior ao sistema alfabético. Normalmente os códigos

desse sistema são divididos em grupos e classes.

Figura 9 – Sistema alfanumérico de codificação Fonte: Google 2012

o Codificação numérica: Este processo é de todos os

métodos de codificação de material, o que tem um uso mais

O código deve ser ca-paz de identificar o pro-duto de modo que a um determinado código corresponda um e ape-nas um produto, e vice–versa. O processo de codificação não pode depender de critérios pessoais e deve ser expansível, de modo a suportar inclusões de novos itens.

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generalizado, pois possui possibilidade ilimitada de controle de

itens em estoque e informações. Devido à sua forma simples e

à facilidade de organização que oferece, este é também o

sistema mais usado pelas empresas (part number).

(Fernandes, 1981, p.149). O código é formado por uma compo-

sição lógica de números para identificar cada material.

Nos códigos numéricos, o número de dígitos, dos grupos e dos

subgrupos depende do tamanho do sistema a que se destina.

Normalmente uma estrutura de códigos numéricos contém até

100 grupos (de 00 a 99) e em cada grupo é possível incluir até

100 subgrupos, sendo que o sistema comporta até 1.000 itens

em cada subgrupo.

Figura 10 – Estrutura de código numérico com grupos e subgrupos – Fonte: Google 2012

O processo de codificação numérica possui grande amplitude e

enorme possibilidade de variações, sendo uma delas o sistema

americano Federal Supply Classification que tem a seguinte

estrutura:

Part number, código, ou referência são alguns sinônimos para SKU utilizados na indústria e no comércio.

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Page 31: Instrumentos Controle Logístico - formare.org.br Aprendiz/Instrumentos... · Classificação de Materiais (Continuação..) ... Codificação de material ... Rastreabilidade em Logística

Figura 11 – Sistema americano Federal Supply Classification – Fonte: Goo-gle 2012

O código procura simbolizar a identidade da SKU (Stock Kee-

ping Units, ou unidades distintas mantidas em estoque) e para

isso alguns requisitos são necessários no sistema de codifica-

ção:

– Unicidade: apenas um código para cada SKU.

– Simplicidade: deve ser fácil de compreender e utilizar por

todos.

– Formato: deve ser estruturado, de preferência com uma nu-

meração sequencial automatizada.

– Conciso: deve ser sucinto e objetivo.

– Expansividade: deve suportar o crescimento das empresas

usuárias.

– Operacionalidade: deve ser prático e robusto.

– Versatilidade: deve prever suas diversas aplicações.

– Estabilidade: deve ser praticamente perene.

– Confiabilidade: deve assegurar a identificação esperada.

A codificação de materiais tomou um grande impulso com a

introdução de novas tecnologias que permitiram o reconheci-

mento ótico de caracteres, em substituição à digitação de códi-

go dos itens, sendo as mais utilizadas:

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Identificação através de etiquetas de código de bar-ras: neste sistema, as informações são gravadas oticamente

em materiais e com tintas variadas e atualmente está sendo

largamente utilizado. O código de barras representa a

informação de um material através da alternância de barras e

espaços. Este sistema pelo fato de poder ser lido através de

dispositivos eletronicos facilita a entrada e saída de dados

num sistema de computação .

Figura 12 – Etiqueta de código de barras – Fonte: Google imagens 2012 -

Identificação através de tags RFID: neste sistema,

as informações são gravadas na memória do tag RFID.

Figura 13 – Tag RFID – Fonte: Google imagens 2012

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Educador, Forneça aos alunos uma lista de códigos de produtos utilizada

na empresa.

Devolva os relatórios produzidos na aula anterior e solicite que

sejam complementados com a codificação dos produtos de a-

cordo com o tipo utilizado na empresa.

Solicite o relatório complementado com os códigos e explica-

ções sobre sua utilização.

Providenciar para a próxima aula os procedimentos de cadas-

tramento de materiais utilizados na empresa. (formulários,

softwares, etc.)

Passo 2 / Atividades práticas 25min

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Etapas de Classificação de Materiais (Continua-ção...)

3. Cadastramento de Material

O terceiro passo da classificação do material é o

cadastramento e ele só acontece após a identificação descriti-

va ou referencial e após ter sido atribuído o código ao material.

O objetivo do cadastramento é inserir os dados que

identifiquem o material nos arquivos em papel ou em

computadores da empresa (Fernandes, 1981, p.151). O

cadastramento podes ser feito através de formularios

impressos ou eletronicos.

4. Catalogação de Material

É a última fase do processo de classificação de material e con-

siste em ordenar de forma lógica, todo um conjunto de dados

relativos aos itens identificados, codificados e cadastrados, de

modo a facilitar a sua consulta pelas diversas áreas da empre-

Quinta Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula é dada continuidade a apresentação de conceitos

sobre as etapas de classificação de materiais e rastreabilida-

de em logística.

No final da aula estão previstas atividades práticas

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sa. Ao catalogar um material deve-se evitar a inclusão de

códigos diferentes para produtos ja cadastrados.

Um catálogo de materiais deve permitir consultas em seus ar-

quivos de variadas formas: por nome, por código, por categori-

a, etc.

O importante, na catalogação, é usar de simplicidade, objetivi-

dade e concisão dos dados gerados, bem como, ainda, permitir

o fácil acesso e rapidez na pesquisa. (Fernandes, 1981, p.157).

Rastreabilidade em Logística

Rastreabilidade é um conceito que surgiu devido à necessida-

de de se conhecer a origem de um material ou produto e o seu

comportamento durante o processo de transformação ou pro-

dução dentro da cadeia logística e ciclo de vida do produto.

Rastrear então é saber o que é o material ou o produto, sua

origem, e seu destino.

A rastreabilidade de materiais e produtos teve seu desenvolvi-

mento baseado nas necessidades dos processos de qualidade

e conforme definição genérica da ISO 9000:2000, rastreabili-

dade é a “capacidade de recuperação do histórico, da aplica-

ção ou da localização de uma entidade (ou item) por meio de

identificações registradas”.

Um dos mestres da qualidade Juran et. al. (1970, p. 280) em

seu livro cita Dyer (1966) que a define: “rastreabilidade é a ca-

pacidade de traçar o caminho da história, aplicação, uso e loca-

lização de uma mercadoria individual ou de um conjunto de

características de mercadorias, através da impressão de núme-

ros de identificação”.

O advento da mundialização da economia (economia de esca-

la) e o crescente avanço da informática em muito contribuíram

para transformar a rastreabilidade em uma atividade fundamen-

tal na logística das empresas, pois as origens das matérias

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primas e as circunstâncias em que são obtidas possuem gran-

de importância, por questões de saúde publica, exploração de

trabalhadores (trabalho infantil e escravo), meio ambiente, e

inúmeros aspectos éticos considerados pelas políticas mundi-

ais de produção, e distribuição de produtos, importação e ex-

portação.

Para rastrear um produto é preciso identificar o que se deseja

saber no processo durante sua fabricação conforme previsto na

ISO/TS-16949, ABNT, 2005 onde consta. “Quando a rastreabi-

lidade é um requisito, a organização deve controlar e registrar a

identificação única do produto.”

Para fazer esse acompanhamento, as empresas têm adotado

sistemas computadorizados de gestão de suas operações pro-

dutivas e isso tem trazido enormes benefícios na gestão de

estoques, resultados financeiros, reposição de matérias primas,

enfim em toda a cadeia de suprimentos.

Figura 14 – Sistema de rastreabilidade a laser – Fonte: Google imagens 2012

Basicamente todas as empresas podem aplicar a rastreabilida-

de em seus processos produtivos utilizando-se dessas tecnolo-

gias que trazem agilidade e rapidez na informação.

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Page 37: Instrumentos Controle Logístico - formare.org.br Aprendiz/Instrumentos... · Classificação de Materiais (Continuação..) ... Codificação de material ... Rastreabilidade em Logística

Figura 15 – Sistema de gestão e rastreabilidade de produtos em produção ligado em rede de computadores – Fonte Google imagens

Segundo Gomes e Ribeiro (2004), a redução da estrutura hie-

rárquica acontece, a redução das atividades administrativas e a

reestruturação das atividades produtivas tornam-se necessária.

A economia de tempo e o tratamento dos processos envolvidos

nas atividades da cadeia de suprimentos possibilitam à empre-

sa conquistar a vantagem competitiva necessária.

No comércio internacional o produto portador do certificado de

origem é mais bem aceito e quando a empresa possui o pro-

cesso de rastreabilidade implantado a obtenção desse certifi-

cado é mais fácil.

Os sistemas que garantem a rastreabilidade de produtos pro-

porcionam como benefícios adicionais o controle sobre cargas,

dificultam a falsificação, contrabando e roubos de produtos,

diminuindo os riscos.

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Educador, Apresente aos alunos a forma como é feito o cadastramento de

materiais na empresa.

Devolva os relatórios da ultima aula e solicite que eles proce-

dam ao cadastramento dos materiais de acordo com os proce-

dimentos adotados na empresa.

Solicite os relatórios atualizados.

Providenciar para a próxima aula uma relação de códigos de

barras utilizados na empresa.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

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Conceito de TAG

Uma TAG é uma etiqueta destinada a identificar um material ou

um produto para que se estabeleça um controle fácil, rápido e

exato, seu estoque, seu preço e demais informações necessá-

rias.

Existem diversos tipos de TAG’s desenvolvidas para aplicações

gerais e especificas.

Segundo o gs1 Brasil o decreto n° 90.595, de 29.11.1984, insti-

tui no Brasil o Sistema Nacional de Codificação, também co-

nhecido como o Código de Barras EAN (Internacional Article

Numbering Association).

A antiga ABAC (associação Brasileira de Automação Comerci-

al) foi a entidade teve importante participação na criação, con-

trole e implementação das TAG’s no mercado brasileiro da eti-

queta mais conhecida atualmente, a de código de barras.

Numa definição técnica o código de barras éuma representação gráfica de dados e sua função básica é au-mentar, com segu-rança, a velocidade de entrada de dados em sistemas informatiza-dos.

Sexta Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula são apresentados conceitos sobre TAG e sobre

estruturação e aplicação do código de barras.

No final da aula estão previstas atividades práticas

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Figura 16 – Etiqueta de código de barras padrão EAN Brasil– Fonte: Google imagens 2012

Em 1973 nos Estados Unidos da América a NAFC (The Natio-

nal Association of Food Chains) recomendou a adoção do sím-

bolo UPC (Universal Product Code).

A adoção da UPC trouxe significativas melhorias às empresas

e consumidores devido à agilização de muitos processos nas

empresas e no mercado americano e em 1977, os países que

compunham o Mercado Comum Europeu adotaram uma solu-

ção padronizada que ficou conhecida como EAN (European

Article Numbering System), sistema europeu de numeração de

artigos.

Esta solução que passou a ser conhecida como código de bar-

ras EAN era baseada no principio que os números de identifi-

cação de um produto atribuído por uma estrutura numérica co-

nhecida como GTIN (Número Global do Item Comercial) podem

ser representados por meio de símbolos do código de barras

para possibilitar a leitura eletrônica (óptica) em qualquer etapa

do processo de produção armazenagem e venda e em todas

as atividades que seja necessária a captura de dados.

A etiqueta de código de barras começou a ser estudada em 1948 e desenvolvida durante a década de 50, pas-sando a ser utilizado pelo exercito americano em meados da década de 60 com o nome de código NW7.

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Estruturação e Aplicação do Código de Barras

O código de barras é basicamente gerado a partir do GTIN e é

formado por barras e espaços definidos por um padrão mundi-

al, sendo que as barras devem ser escuras e o fundo deve ser

claro, preferencialmente branco para que exista contraste e

possibilite a leitura pelo scanner.

A leitura é feita pelos scanners com base em sinais elétricos

correspondentes às informações contidas nas barras definidos

por princípios óticos onde as barras formadas por traços pretos

não refletem a luz vermelha e o fundo branco dos espaços en-

tre as barras refletem a luz vermelha. Os dados extraídos do

código pelo leitor, são transferidos para computadores dotados

de softwares que interpretam o conteúdo dos sinais elétricos

capturados.

O sequenciamento entre barras e espaços gera uma represen-

tação gráfica de caracteres numéricos ou alfanuméricos prede-

terminados pelo padrão adotado, mas apenas de 2 maneiras:

Códigos com apenas duas (02) dimensões de barras e espa-

ços e Códigos com quatro (04) dimensões de barras e espa-

ços.

Vejamos a seguir algumas características técnicas da estrutura

do código de barras:

o Módulo: A largura das barras e espaços é definida a

partir do módulo que é a largura da barra/espaço mais fino.

o Relação entre barras: Este parâmetro é utilizado para

código com 2 (duas) dimensões de barras e espaços. Nestes

tipos de código, cada simbologia possui uma tabela com suas

relações entre larguras de barras e espaços possíveis.

o Margem de silêncio: Margem de silêncio são os espa-

ços sem impressão que ficam dos dois lados do código. A lar-

Scanner é um peri-férico de entrada responsável por di-gitalizar imagens, fo-tos e textos impres-sos para o computa-dor, um processo inverso ao da im-pressora. Ele faz varreduras na ima-gem física gerando impulsos elétricos através de um capta-dor de reflexos.

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gura da margem de silêncio depende do padrão de código de

barras que esta sendo utilizado e é definida a partir da largura

da barra mais fina.

o Contraste: Para poder ser interpretado, é necessário

que o Código de Barras tenha um contraste mínimo entre a

barra escura e a barra clara (espaço ou fundo). Este contraste

deve ser de pelo menos 75%, sendo que a barra clara (espaço

ou fundo) deve refletir no mínimo 50% de luz e a barra escura

deve refletir no máximo 25% de luz. Ou seja, os espaços de-

vem refletir a luz vinda do leitor (laser) e as barras devem ab-

sorvê-la.

o Densidade: É a relação entre a quantidade de caracte-

res codificados e a largura que o código de barras ocupa quan-

do impresso.

o Altura do código de barras: A altura do código de bar-

ras deve ser definida de acordo como a aplicação. Códigos de

barras baixos são mais difíceis de ler a distância e principal-

mente se forem muito largos dificultarão a leitura.

o Razão de Aspecto: É a razão entre a altura e a largura

do código de barras. Esta característica pode definir três tipos

de códigos:

Código Oversquare: Códigos com a razão maior

que 1, onde a altura das barras é maior que a largura

(exemplo, códigos de controle de bagagem em aeropor-

tos).

Código Square: Códigos com a razão igual a 1,

onde a altura das barras é igual a largura do código (e-

xemplo, código de produtos de supermercado).

Código Undersquare: Códigos com a razão me-

nor que 1, onde a altura das barras é menor que a largu-

ra do código (exemplo, código de cobrança bancária).

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o Fatores de Magnitude - É a variação de um código tendo

como referência um padrão preestabelecido.

Educador, Forneça aos alunos uma relação de códigos de barras utiliza-

dos na empresa.

Devolva os relatórios da ultima aula e solicite que eles verifi-

quem os códigos de barras utilizados para os produtos em es-

tudo e verifiquem como foram estruturados.

Solicite os relatórios atualizados.

Providenciar para a próxima aula um computador com MS OF-

FICE, uma impressora de jato de tinta e papel para impressão.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

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Padrões de Códigos de Barras

Existem muitos padrões de códigos de barras desenvolvidos

para as mais diversas aplicações e finalidades, mas trataremos

apenas dos mais utilizados nas atividades industriais e comer-

ciais.

o Interleaved 2 OF 5 (intercalado 2 de 5): Utilizado para

codificar apenas dígitos numéricos. É utilizado em segmento

bancário e financeiro é o padrão adotado pela FEBRABAN (fi-chas de compensação). Também é utilizado em aplicações que

não requeiram a utilização de letras ou outros caracteres tais

como embalagens de embarque, e em geral. Possui compri-

mento fixo que pode conter de 44 a 56 caracteres.

Figura 17 - Código de barras padrão intercalado 2 de 5 – Fonte: Google imagens 2012

Sétima Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula são apresentados conceitos sobre os padrões de

código de barras mais utilizados no mercado.

No final da aula estão previstas atividades práticas

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o Padrão 39 (Código 3 de 9): Também chamado de

LOGMAR Utilizado para codificar caracteres alfanuméricos e

não tem limite quantidade de caracteres a serem codificados.

Alfanumérico (dígitos de 0 a 9, letras maiúsculas, comprimento

variável). Aplicado em geral em Transportes Aéreos, Hospitais,

Bibliotecas e Indústrias. Utilizado sem dígito de controle.

Figura 18 – Código de barras padrão 39 – Fonte: Google imagens 2012

o PDF417: É uma simbologia alfanumérica que oferece

alta capacidade compactação de dados. Codifica toda a tabela

ASCII, possui comprimento variável, permite a codificação de

milhares de caracteres em alguns centímetros quadrados (a-

proximadamente 12 kbytes), possui padrão Bidimensional com

8 níveis de segurança. Esta simbologia é muito adequada para

utilização, por exemplo, em codificação de notas fiscais, car-

tões de identidade, etc.

Figura 19 – Código de barras PDF 417 – Fonte: Google imagens 2012

o Padrão 128 ou EAN/UPC128: Admite até 106 caracte-

res, ocupando uma pequena área de impressão. Possui estru-

tura alfanumérica, codifica toda a tabela ASCII, possui com-

primento variável e três subconjuntos (que permitem a com-

pressão dos dados e a codificação de caracteres especiais),

A tabela ASCII (Ameri-can Standard Code for Information Interchange) estabelece os códigos binários.

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utilizado nas Indústrias e atividades em geral, pois utiliza uma

tabela de correlação de códigos de quase 50 elementos.

Figura 20 - Código de barras padrão 128 – Fonte: Google imagens 2012

o Padrão DUN-14: Numérico (codifica apenas números).

Comprimento fixo – 14 posições é baseado na estrutura do pa-

drão Interleaved 2 of 5, com o conteúdo numérico do EAN 13.

É composto por um 1’ dígito, variável logística, seguido dos 12

dígitos do EAN do produto e um 14’ dígito (dígito verificador).

Sua utilização é frequente em unidades de Despacho.

Figura 21 – Código de barras padrão DUN 14 – Fonte: Google imagens

o Padrão EAN 13: É uma expansão do código UPC e é

utilizado em todo o mundo, permitindo a codificação e produtos

de até 13 dígitos, determinando o país/empresa/produto e dígi-

to verificador. Esta simbologia foi adotada como padrão para

identificação de produtos e bens de consumo, sendo o mais

utilizado para a identificação de produtos com leitura nos cai-

xas do varejo em todo o mundo.

No Brasil o ministério da Indústria e do comércio conferiu ao EAN Brasil (atual gs1) a responsa-bilidade de implementar e administrar o "Código Nacional de Produtos", em nível nacional, por meio da Portaria n° 143, de 12.12.1985, inclusive conferindo ao mesmo a representação perante o "EAN Internacional".

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Figura 22 – Código de barras EAN 13 – Fonte: Google imagens

o Padrão EAN/UPC 8: Para aplicação em embalagens de

produtos que não tem espaço útil suficiente para aplicação do

EAN 13 e utiliza somente 8 dígitos, é uma versão simplificada

do EAN 13. Esse código indica o país, o produto e tem um dígi-

to de controle, dispensando o número da empresa. O licencia-

mento deste código é controlado integralmente pela EAN Bra-

sil, (atual gs1) e feito somente após avaliação e aprovação da

Assessoria Técnica da entidade.

Figura 23 – Código de barras EAN/UPC 8 – Fonte: Google imagens 2012

Assista uma explicação sobre aplicações de códigos

de barras bidimensionais que possibilita utilizar o celu-

lar para leitura de informações em embalagens aces-sando o link:

http://codemedia.wordpress.com/2009/04/09/o-que-sao-

codigo-de-barras-bidimensional2d/

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Educador, Devolva os relatórios da última aula e solicite que eles gerem

um código de barras com o nome de cada elemento do grupo.

Os códigos de barras podem ser gerados no MS Word ou MS

Access, de acordo com a disponibilidade de operação do soft-

ware.

A impressão da etiqueta deve ser feita em impressora jato de

tinta.

Optando por um ou outro, utilize o link abaixo para obter instru-

ções de como executar a operação.

Solicite o relatório atualizado com as respectivas etiquetas ge-

radas.

Agendar para a próxima aula uma visita ao setor da empresa

que se utiliza de equipamentos de leitura de código de barras,

coletores e scanners para que os alunos manuseiem esses

equipamentos.

No link abaixo você encontra instruções para gerar e imprimir um código de barras utilizando o MS Word.

http://www.tecnofagia.com/windows/como-gerar-codigo-de-barras-no-word

No link abaixo você encontra instruções para gerar imprimir códigos de barras utilizando o MS Access.

http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/cc580676.aspx

Passo 2 / Atividades práticas 25min

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Codificação EAN / UPC

Existem dois sistemas de codificação padronizados reconheci-

dos oficialmente, o sistema EAN e o UPC, este último somente

adotado nos Estados Unidos e no Canadá.

O Código Nacional de produtos segue o padrão EAN, entidade

de âmbito internacional.

O objetivo da adoção ao código EAN é proporcionar uma lin-

guagem comum entre parceiros comerciais no âmbito nacional

como internacional.

Código de Classe, Código de Identificação, Digito Verificador

Para montarmos o código de barras para um material ou produ-

to primeiro precisamos saber que cada dígito de um código

numérico é convertido em combinações binárias (bites 0 e 1),

para que possa ser entendido pelos computadores.

As barras claras correspondem ao bite 0 e as barras escuras

ao bite 1. Esses bites são decodificados por leitores ópticos a

laser que os traduzem para a linguagem computacional.

Oitava Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula são apresentados conceitos sobre a codificação

EAN / UPC.

No final da aula é prevista uma visita técnica à área operacio-

nal da empresa.

49

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Alguns passos devem ser seguidos para criar o código que cor-

responderá ao produto:

1. Definir quais são os produtos que têm prioridade para a

implantação do símbolo EAN.

2. Observar as diferenciações dos produtos, pois a muitas

variações como: marca, sabor, perfume, cor, peso, tamanho,

promoções, multipacks, refil, etc., requerem uma numeração

diferente.

3. Elaborar a numeração dos produtos de modo sequencial

e crescente, iniciando com 0001 ou 00001. Não destine ne-

nhum dígito para classificar qualquer característica do produto.

4. Criar somente um único código EAN por produto, mes-

mo que seja produzido em locais diferentes.

O código mais utilizado no Brasil é o EAN 13 e ele é formado

da seguinte maneira:

A empresa, após se cadastrar na EAN (atual gs1) recebe um

número de 4 ou 5 dígitos.

- Empresa: 99999

A empresa brasileira vai receber um código da EAN com 3 dígi-

tos, referente ao país:

- País: 789

A empresa elabora o código do produto com 4 ou 5 dígitos:

- Código do produto: 1234

Após estabelecer o código, é feito o cálculo algoritmo do dígito

verificador:

Dígito verificador: 9

O código EAN 13 gerado é: 99 9978 91234 9

O código EAN – 8 é formado da seguinte maneira:

50

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A empresa brasileira vai receber um código da EAN com 3 dígi-

tos, referente ao país:

- País: 789

A empresa recebe o código do produto concedido pela EAN

com 4 dígitos:

- Código do produto: 9999

Após estabelecer o código, é feito o cálculo algoritmo do dígito

verificador:

Dígito verificador: 1

O código EAN 8 gerado é: 789 9 999 1

O cálculo do dígito pode ser feito através de um software for-

necido pela EAN Brasil ou fornecido pela fabricante de filme

máster utilizado para impressão da TAG, mas o cálculo pode

ser feito da seguinte maneira:

Coloque os números 3 e 1 iniciando pela direita alternadamen-

te logo abaixo do código elaborado sem o dígito.

Multiplicam-se todos os dígitos pelos pesos correspondentes:

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São obtidos os seguintes resultados que devem ser somados:

Subtrai-se o resultado da soma do múltiplo de 10 imediatamen-

te superior ao resultado:

O dígito verificador de controle será o numero 4, que é o resul-

tado dessa subtração e o código ficará da seguinte forma:

Quando a soma total resultar em múltiplo de 10 (ex: 80, 100,

120, etc.), o dígito de controle será "0" (zero).

No link abaixo você encontra um vídeo explicando os cálculos matemáticos dos códigos de barras.

http://www.youtube.com/watch?v=1Q5cKiuodwA&feature=related

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Educador, Devolva os relatórios da última aula.

Conduza os alunos até a área da empresa que opera os equi-

pamentos utilizados na leitura de código de barras utilizados na

empresa.

Apresente os equipamentos aos alunos.

Possibilite que eles operem scanners leitores de código e cole-

tores.

Passo 2 / Visita técnica 25min

53

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Aplicação, Composição e Funcionamento do Sis-tema RFID (radiofrequency identification data)

O sistema RFID (Radiofrequency Identification data) surgiu co-

mo uma tecnologia militar por vota de 1935 em consequência

dos estudos sobre o RADAR (Radio Detection And Ranging).

Os aviões ingleses na época foram dotados de um transmissor

que emitia sinais que eram capturados pelos radares que re-

tornava o sinal e identificava se o avião era amigo ou não.

Este sistema de identificação por frequência de rádio ficou co-

nhecido por IFF (Identification Friendor Foe) e hoje é a base

dos sistemas de controle de tráfego aéreo atual.

Na década de 70 o governo americano trabalhava em um sis-

tema de rastreamento de materiais radioativos e outro para ras-

treamento de gado baseado em radiofrequência e em 1973

Mario W. Cardullo requisitou a primeira patente americana para

um sistema ativo de RFID com memória regravável. No mesmo

ano, Charles Walton, um empreendedor da Califórnia, recebeu

a patente para um sistema passivo, o qual era usado para des-

travar uma porta sem a ajuda de chaves.

Nesta época as tags usadas eram as de baixa frequência LF

(Low Frequency), 125 kHz, que possuía uma pequena distan-

Nona Aula 50min

2

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula são apresentados conceitos sobre a aplicação,

composição e funcionamento do sistema RFID.

No final da aula estão previstas atividades práticas

54

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cia efetiva de envio de sinal e foram alteradas por motivos co-

merciais para sistemas de alta frequência HF (High Frequency)

de 13.56 MHz, mas a distância de leitura ainda permaneceu

pequena.

No começo dos anos 80 a IBM patenteou os sistemas de Fre-

quência Ultra Alta UHF, (Ultra High Frequency), possibilitando o

uso de o RFID fazer leituras a distâncias superiores a dez me-

tros.

A tecnologia evoluiu, os custos baixaram e o RFID se transfor-

mou de um pequeno banco de dados em um sistema que se

integrou com as modernas tecnologias da informação e inter-

net. Inúmeras aplicações com o uso do RFID foram desenvol-

vidas tais como: projetos de automação, estocagem e transpor-

te, identificação animal, rastreamento de veículos e uma série

enorme de aplicações.

Princípio de Funcionamento da Tecnologia RFID

A tecnologia RFID é composta por um equipamento transceptor

ou leitora que transmite uma onda de frequência de rádio atra-

vés de uma antena para um transponder, mais conhecido por

tag. O tag absorve a onda de RF e responde com alguma in-

formação que é gerenciada por um sistema computacional.

As leitoras, ou transceptores, operam em conjunto com ante-

nas e, através de um sinal de rádio, conversam com os trans-

ponder, ou tags, para a troca de informações.

O termo transponder deriva da expressão TRANSmitter/res-PONDER, que revela a função deste com-ponente.

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Figura 24 – Funcionamento da tecnologia RFID – Fonte: Google imagens 2012

Esses elementos são integrados a uma infraestrutura que dá

suporte a comunicação de sistemas de processamento que são

responsáveis por manipular os dados lidos pelas leitoras e os

transformar em informação.

Não existe necessidade de contato com o material ou produto e

as ondas de radiofrequência não são barradas pelas estruturas

das instalações e embalagens permitindo a leitura para captura

de informações de várias tags simultaneamente, em distâncias

de até 20 metros da antena.

Figura 25 sistema de leitura RFID desde a Tag até o usuário final – Fonte: Google imagens 2012

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A tecnologia do sistema RFID é utilizada para contato e locali-

zação de:

Veículos identificados eletronicamente: Através de chips

portadores de rastreamento e roteirizadores por GPS (Global

Positioning System).

Figura 26 – Áreas de aplicação da tecnologia RFID – Fonte: Google ima-gens2012

Pessoas: Na gestão de suas atividades e localização em dife-

rentes atividades onde as pessoas precisam ser monitoradas

ou serem localizadas rapidamente tais como: empresas com

grandes plantas, hospitais, escolas empresas de segurança

entre outras.

Figura 27 - Interior de um crachá RFID – Fonte Google imagens 2012

Roteirizadores são softwares que mos-tram a melhor alter-nativa de rota para minimizar perdas, aumentar o controle e otimizar o tempo.

57

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Produtos: O sistema RFID fornece uma visibilidade, acuraci-

dade e eficiência na gestão de estoque com a utilização de eti-quetas inteligentes, permitindo atender a seus clientes e aos

clientes de seus clientes da melhor forma possível dentro do

conceito de OTIF (On time in full) e que focalizem seus esfor-

ços no seu core business.

A visibilidade obtida com a rede gerada EPC (Eletronic Product

Code) é enorme e possui grande potencial de extensão para a

visibilidade do produto dentro e fora da área de estoques e ar-

mazenagem. Isso possibilita uma melhoria na segurança contra

roubos durante o manuseio de produtos na cadeia de supri-

mentos por meio de portais RFID dedicados, similares a pagi-

nas de Internet, operados pelos participantes da cadeia de a-

bastecimento que podem detectar movimentos não autorizados

de produtos.

A acuracidade ocorre pelo fato da etiqueta inteligente identificar

um objeto próximo da perfeição em virtude da não interferência

humana, pois as transações são automáticas esteja o produto

em movimento ou na área de estoques ou armazenagem.

A eficiência obtida em uma operação com RFID é muito supe-

rior quando comparada com a solução de códigos de barras,

que necessita de equipamentos e pessoas para a leitura dos

SKU’s.

No link abaixo você encontra um vídeo que apresenta um processo de reposição continua através do ECR que se utiliza do sistema RFID .

http://www.youtube.com/watch?v=h3jqYZfuvoM&feature=related

Etiqueta inteligente É uma minúscula antena enrolada a um chip que transmite por radiofre-quência, ou via ar, as informações armazena-das sobre aquele de-terminado produto para um receptor, que pode ser tanto um caixa de supermercado, ou o sis-tema de controle de um depósito de um varejis-ta ou de uma linha de produção de fábrica.

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Educador, Solicite a atualização do relatório com as observações e infor-

mações sobre as operações observadas na visita realizada.

Programe para a próxima aula uma visita aos setores que ope-

ram o RFID na empresa e apresente os equipamentos utiliza-

dos.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

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Etiqueta Inteligente

Foi desenvolvida com o objetivo de superar as desvantagens

existentes nos códigos de barras e tornar possível a automati-

zação em grande escala do processo de leitura, provendo in-

formação em tempo real para todos os elos cadeia de abaste-

cimento.

Essa tecnologia reconhece simultaneamente todas as tags,

que estão aplicadas em produtos, paletes, caixas de embarque

que estejam em armazéns, lojas ou outros ambientes.

Figura 28 – Etiqueta inteligente – Fonte: Google imagens 2012

Décima Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula são apresentados conceitos sobre etiqueta inteli-

gente e aplicação, composição e funcionamento do sistema

RFDC.

No final da aula é prevista uma visita técnica à área operacio-

nal da empresa.

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Apesar de todas as vantagens apresentadas, sua utilização

ainda é cara e o desempenho dos equipamentos eletrônicos

ainda não é satisfatório. Outro aspecto é a falta de pessoal

qualificado para operar os sistemas envolvidos.

No link abaixo você encontra um vídeo que apresenta a etiqueta inteligente e suas aplicações.

http://www.youtube.com/watch?v=IvDsD4U--uE

A tabela abaixo apresenta um comparativo entre a etiqueta

com código de barras e a etiqueta inteligente.

Tabela 2 - Comparação entre etiquetas Inteligentes e Códigos de Barras

Características Etiqueta Inteligente Código de Barras

Resistência Mecânica Alta Baixa

Formatos Variados Etiquetas

Exige contato visual Não exige Sim, exige

Vida útil Alta , durabilidade Baixa durabilidade

Possibilidade de regravação

Leitura Simultânea Sim, permite Não permite

Dados armazenados Alta capacidade Baixa capacidade

Funções adicionais Sim, possui Não possui

Segurança Alta segurança Baixa segurança

Custo inicial Alto custo Baixo custo

Custo de manutenção Baixo custo Alto custo

Reutilização Sim, permite Não, permite

Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Banzato 1998

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Aplicação, Composição e Funcionamento do Sis-tema RFDC (radiofrequency data collection)

De acordo com a empresa de tecnologia Army (1996), O siste-

ma de comunicação RFDC (radiofrequency data collection)

possibilita a comunicação sem fio em tempo real entre os equi-

pamentos utilizados no controle de movimentação de materiais,

produção, comércio e outras atividades através de computado-

res possuidores dos programas de controle de estoques.

Normalmente o programa de RFDC esta ligado a um software

do tipo WMS (Warehouse Management System), ou Sistema de

Gerenciamento de Armazém.

De acordo com Banzato (1998) o WMS pode otimizar os negó-

cios de uma empresa com redução de custo e melhoria do ser-

viço ao cliente. Banzato (2001a) explana sobre as vantagens

de uso do WMS, principalmente quando atrelado ao ERP (En-

terprise Resource Planning) que são sistemas de informa-

ção que integram todos os dados e processos de uma organi-

zação em um único sistema.

Banzato (2001) afirma que quando o WMS é utilizado com sis-

tema de codificação em barras, e a leitura for por equipamen-

tos de RFDC, as operações tendem a ser mais ágeis e preci-

sas.

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Figura 29 – Funcionamento de um sistema WMS – Fonte: Google imagens 2012

Segundo Proxion (2006), ao utilizar essa tecnologia a empresa

elimina uma série de procedimentos burocráticos, melhora

seus controles, torna as operações mais eficientes sejam elas

realizadas por pessoas ou equipamentos automáticos e semi-

automáticos.

A comunicação acontece em sentido bidirecional e as informa-

ções processadas nos computadores são transmitidas a termi-

nais moveis ou remotos.

A empresa de tecnologia Idat (2010) coloca que “com o desen-

volvimento de normas e novas gerações de equipamentos

RFDC” as redes ligadas por fios ou fibras óticas estão sendo

substituídas pelas redes sem fio com igual padrão de qualida-

de.

63

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Figura 30 – Representação de uma rede sem fio – Fonte: Google imagens 2012

Atualmente existem 2 tecnologias modernas de RFDC que ofe-

recem duas opções de comunicação: Banda estreita (Extended

Range) e Espectro de propagação (velocidade aumentada).

Os padrões antigos ainda existem, mas precisam de autoriza-

ção para operar devido à faixa de sinal de radiofrequência utili-

zada.

Educador, Devolva os relatórios elaborados na última aula.

Conduza os alunos até a área da empresa que opera os equi-

pamentos RFID, apresente os equipamentos utilizados.

Passo 2 / Visita técnica 25min

64

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Aplicação, Composição e Funcionamento do Sis-tema RFID (radiofrequency identification data)

A identificação por radiofrequência é uma tecnologia mais re-

cente que a tecnologia RFDC e sua utilização vêm sendo ex-

pandida no recolhimento automático de dados.

Figura 31 – Funcionamento do RFID – Fonte: Google imagens 2012

Décima Primeira Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula são apresentados conceitos sobre aplicação,

composição e funcionamento do sistema RFID e característi-

cas da RF TAG.

No final da aula estão previstas atividades práticas.

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A operação de um sistema de identificação por radiofrequência

requer um conjunto de equipamentos eletrônicos compostos

por: computadores, antenas de transmissão e recepção de si-

nais de radiofrequência, terminais portáteis, etiquetas (também

chamadas de transponder ou RF-TAG).

A solução RFID é baseada no acesso off-line a base de dados

existentes no computador através de um decodificador que sin-

croniza as informações quando conectado ao computador atra-

vés de um cabo USB. A sincronização dos dados entre o termi-

nal portátil e a base de dados central é feita de forma bidirecio-

nal, oferecendo duas funcionalidades que se complementam, o

recolhimento de dados e informações e conferência constante.

Juntando-se a essas funcionalidades algumas vantagens consi-

deradas no uso do RFID são:

- Capacidade de armazenamento, leitura e envio dos dados pa-

ra etiquetas ativas;

- Detecção sem necessidade da proximidade da leitora para o

reconhecimento dos dados;

- Durabilidade das etiquetas com possibilidade de reutilização;

- Prevenção de roubos e falsificação de mercadorias;

- Recolha de dados de materiais e produtos em movimento.

Essas vantagens trazem competitividade às operações das em-

presas e através dos sistemas de informações que hoje são

considerados como “mecanismos vivos” e podem:

- Aumentar a produtividade dos recursos humanos envolvidos;

- Garantir o cumprimento das regras e medir a eficiência dos

recursos;

- Testar a validade das normas face aos procedimentos corren-

tes;

- Transmitir rapidamente novas orientações de gestão.

66

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Características da RF TAG

Existem tags que possuem baterias e emitem radiação eletro-

magnética em frequência de rádio e tags que não necessitam

de baterias e são alimentadas pelos sinais eletromagnéticos

emitidos para sua leitura.

Uma tag contém informações armazenadas eletronicamente,

que podem ser lidas a muitos metros de distância e ao contrá-

rio de um código de barras, a tag não precisa ser vista podendo

inclusive esta embutida no objeto rastreado.

Um EPC, Electronic Product Code é um tipo comum de dados

armazenados em uma etiqueta.

Quando escrito na tag por uma impressora RFID a etiqueta

contém uma sequencia de 96 bits de dados.

Os primeiros oito bits são um cabeçalho que identifica a versão

do protocolo.

O segundo grupo, formado por 28 bits identificam a organiza-

ção através de um número fornecido pelo consórcio EPC Glo-

bal.

O terceiro grupo possui 24 bits que são utilizados para definir

uma classe de objeto, identificando o tipo de produto.

O quarto grupo é formado por 36 bits que são um número de

série único para uma determinada marca.

O terceiro e o quarto grupo são definidos pela organização que

emitiu o tag.

O custo de uma tag atualmente é cerca de U$0,05 cada unida-

de passiva e tags especiais montadas em metal para suportar

uma gama de esterilização na faixa de US $ 5.

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Figura 32 – Operação logística com utilização de tag passiva – Fonte: Goo-gle imagens 2012

Tags ativos para recipientes de controle, os ativos de medicina,

ou monitorar as condições ambientais em centros de dados

começam em US $ 50 e podem chegar a mais de U$ 100 ca-

da.

Figura 33 – monitoramento de RFID ativo – Fonte: Google imagens 2012

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Uma bateria assistida passiva (BAP) tags está na faixa de U$

3-10 e também tem capacidade de sensor como temperatura e

umidade.

Figura 34 – Tag BAP – Fonte: Google imagens 2012

Educador, Solicite a atualização do relatório com base nos dados coleta-

dos e informações obtidas na visita realizada na aula anterior.

Providencie para aproxima aula algumas etiquetas inteligentes

utilizadas pela empresa.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

69

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Características da RF TAG (Continuação...)

Aplicações das RF TAG’s

A flexibilidade de aplicações e baixo custo diante dos resulta-

dos oferecidos tem feito seu uso conjunto com a tecnologia

RFID se difundir em muitas áreas de atividades econômicas

tais como:

o Gerenciamento de acesso: Tags RFID em cartões de

identidade pode dar aos trabalhadores acesso a áreas fecha-

das de prédios e transponders aplicados em automóveis pode

ser usado para acesso a estacionamentos e áreas de carga e

descarga.

Figura 35 – Gerenciamento de acesso por RFID – Fonte: Google imagens 2012

Décima Segunda Aula

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula é dada continuidade na apresentação de concei-

tos sobre as características da RF TAG.

No final da aula estão previstas atividades práticas

70

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o Rastreamento de bens: Produtos de alto valor, merca-

dorias perecíveis, podem ser acompanhados e rastreados

constantemente.

Figura 36 – Rastreamento de cargas em transporte – Fonte: Google ima-gens 2012

o Rastreamento de pessoas e animais: Pessoas podem

ser marcadas, seguidas e identificadas (soldados, prisioneiros),

gado e animais domésticos podem ter marcas injetadas, permi-

tindo a identificação positiva do animal.

Figura 37 – Implante RFID – Fonte: Google imagens 2012

o Cobrança de pedágio e de pagamento sem contato:Muito utilizado nas rodovias terceirizadas no Brasil.

71

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Figura 38 – Cobrança de pedágio por RFID – Fonte Google imagens 2012

o Smart dust: Para detecção de temperatura, nível de

umidade, com utilização maciça de sensores de redes.

Figura 39 – Smart dust – Fonte: Google imagens 2012

o Rastreamento de memória de resultados: Aplicado

nos esportes para verificar a autenticidade do resultado.

Figura 40 – Controle de resultados esportivos com uso de RFID – Fonte: Google imagens 2012

Smart dust é um sis-tema hipotético de muitos peque-nos sistemas micro-eletromecâni-cos (MEMS), tais como sensores, robôs ou ou-tros dispositivos, que podem detectar, por exemplo, luz, tempe-ratura, vibração, mag-netismo ou produtos químicos; são geral-mente ligados em re-de sem fio, e estão distribuídos por algu-mas áreas para reali-zar tarefas, geralmente de detecção.

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o Rastreamento de bagagens: Em aeroportos, portos,

estações ferroviárias e rodoviárias.

Figura 41 – Rastreamento de bagagens com RFID – Fonte: Google imagens 2012

No link abaixo você encontra um vídeo que apresenta o RFID e suas aplicações em uma empresa de transporte aéreo.

http://www.youtube.com/watch?v=tO73KgD4EiY&feature=related

- Logística de produção: Um RFID ligado a um automóvel,

durante a produção pode ser usado para controlar o seu pro-

gresso através da linha de montagem.

Figura 42 – Uso do RFID no controle de linha de produção – Fonte: Google imagens 2012

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Educador,

Devolva os relatórios aos alunos.

Apresente as etiquetas inteligentes utilizadas na empresa.

Solicite a atualização do relatório.

Agende para a próxima aula uma visita aos setores de arma-

zenagem da empresa para que eles observem os procedimen-

tos adotados na empresa.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

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Operação de RFID Com Uso de Tags

Um sistema de identificação por radiofrequência u-

sa tags, ou etiquetas e envio e recebimento de informações

anexadas aos objetos a serem identificados e funcionam como

rádios transmissores e receptores chamados interrogadores

ou leitores, pois enviam um sinal para a tag e leem a resposta.

Um leitor de RFID transmite um sinal de rádio codificado inter-

rogando a tag que recebe a mensagem como uma pergunta e

responde com as suas informações de identificação que pode

ser um número da etiqueta de série única ou informações rela-

cionadas com o produto, tais como um número de estoque lote,

ou lote número, data de produção, ou outras informações es-

pecíficas. Os leitores transmitem as informações a um sistema

de computador com software RFID ou middleware RFID.

Décima Terceira Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula são apresentados conceitos sobre a operação de

RFID com o uso de RF TAG e tipos de TAG’s.

No final da aula é prevista uma visita técnica aos setores de

armazenagem da empresa.

75

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Figura 43 – middleware RFID – Fonte: Google imagens 2012

Tipos de TAG’s

As etiquetas RFID podem ser passivas, ativas ou passivas as-

sistidas por uma bateria.

Uma tag ativa tem uma bateria on board que periodicamente

transmite seu sinal de identificação. Elas podem conter trans-

missores e receptores funcionalmente separados e não precisa

responder em uma frequência relacionada ao sinal do leitor de

interrogatório.

As etiquetas ativas são mais resistentes à água e metal, pois

oferecem uma maior confiabilidade e exatidão dos dados por

ela transportados.

As etiquetas ativas oferecem um maior range de leitura, que

permite serem captadas por leitores RFID até distâncias de

dezenas de metros.

Uma tag com bateria passiva assistida (BAP) tem uma peque-

na bateria a bordo que é ativada na presença de um leitor

RFID.

Uma tag passiva é mais barata e menor porque não tem bate-

ria e se utiliza da onda de rádio transmitida pelo leitor como

fonte de energia.

76

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Uma tag pode ser somente de leitura quando sua finalidade é

informar ao cliente dados que servirão para o controle eletrôni-

co do produto, ou pode ser de leitura e escrita quando o cliente

fará gravações complementares.

As tags RFID passivas são compostas por diferentes camadas

que permitem realizar suas funções corretamente.

A primeira camada é o papel frontal que se imprime todos os

dados relativos ao produto que acompanha. Este papel tam-

bém serve como protetor do chip que se encontra em sua parte

posterior.

A camada seguinte é destinada ao chip RFID (, que consta de

um circuito miniaturizado onde se encontra a informação do

produto em memória do tipo não volátil. Lembremos que neste

tipo de etiquetas, o chip é capaz de alimentar-se com energia

tomada de qualquer onda eletromagnética.

O chip está anexado a etiqueta mediante alguns apoios deno-

minados "bumps", que são construídos em ouro, com finalidade

de oferecer grande resistência, condutividade e pressão sobre

o elemento.

O componente seguinte é a antena impressa de RFID, fabrica-

da em material condutivo especial, cujo trabalho será captar as

ondas eletromagnéticas que alimentam o chip, e transmitir a

informação que está armazenada.

Este processo permite a construção das etiquetas nos mais

diversos formatos como: Formato de cartões de crédito flexí-

veis, com adesivos; Moedas e anéis; Chaves, etc.

As tags operam em três tipos de frequência:

77

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o Tags de Baixa Frequência: LF, Low Frequency operam

na faixa de 120 a 135 kHz e possuem as seguintes caracterís-

ticas:

- Coeficiente de penetrabilidade alto e moderadamente toleran-

te a metais;

- O campo magnético forma uma área de leitura bem definida e

homogênea;

- Taxas de transferência de dados baixa;

- Capacidade de leitura de múltiplas tags é baixa;

- Habilidade de leitura em ambientes sujos e úmidos;

- Normalmente a distância de leitura é menor que 1m;

- Pouco padronizada, podem ser utilizadas globalmente sem

necessidade de licença.

Figura 44 – Baixa frequência RFID - Fonte: Google imagens 2012

As tags de baixa frequência são utilizadas para: Identificação

de animais (ovelha, porco, boi…); Controle de acesso; Crono-

metragem em corridas de rua; Gerenciamento de lixo; Self-

service em posto de combustível.

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o Tags de Alta frequência: HF, High Frequency, operam

na faixa de 13,56 MHz e possuem as seguintes características:

- Bom coeficiente de penetrabilidade (exceto metais) com redu-

ção do alcance de leitura;

- Disponível globalmente com níveis de potência adequados e

sem necessidade de licenciamento;

- Normalmente as tags são no formato de etiquetas;

- O campo magnético forma uma área de leitura bem definida e

homogênea;

- Capacidade de leitura de múltiplas tags;

- Normalmente a distância de leitura é menor que 2m;

- Taxas de transferência de dados baixa a moderada.

Figura 45 – Alta frequência RFID - Fonte: Google imagens 2012

As tags de alta frequência são utilizadas para: Gerenciamento

de produtos; Gerenciamento de bibliotecas; Gôndola inteligen-

te; Identificação de pessoas; Sistema de pagamentos.

79

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Educador,

Devolva os relatórios aos alunos.

Acompanhe-os aos setores de armazenagem da empresa para

que eles observem as atividades em desenvolvimento e regis-

trem os procedimentos.

Passo 2 / Visita Técnica 25min

80

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Tipos de TAG’s (Continuação...)

o Tags de Frequência ultra alta: UHF, Ultra High Fre-

quency operam na faixa de 850 a 960 MHz e possuem as se-

guintes características:

- A frequência de operação e a potência do sinal RF variam de

acordo com as regulamentações de cada país;

- A potência do sinal RF varia de acordo com as regulamenta-

ções de cada país;

- Possui padrões globais de utilização;

- Baixo coeficiente de penetrabilidade em líquidos (absorção) e

metais (reflexão);

- Dependendo do formato da tag, a performance de leitura po-

de variar;

- Capacidade de leitura de múltiplas tags;

- Alta taxa de transferência;

- O campo elétrico estende a performance de leitura, mas para

definir a área de cobertura exige-se estudo preliminar;

- Alto alcance de leitura, acima de 5m.

Décima Quarta Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula é dada continuidade a apresentação de conceitos

sobre os tipos de TAG’s e suas frequências de operação.

No final da aula estão previstas atividades práticas

81

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Figura 46 - Frequência ultra alta RFID - Fonte: Google imagens 2012

As tags de frequência ultra alta são utilizadas para: Cadeia de

suprimentos; Rastreabilidade de paletes e caixas; Inventário e

controle de estoque; Rastreabilidade de ferramentas; Rastrea-

bilidade de bagagens.

Alem da diminuição do custo dos equipamentos, softwares e

periféricos necessários ao sistema RFID e das tags, a melhoria

na performance para uma confiabilidade de 99,9% e um padrão

internacional estável em torno de UHF RFID passivo contribuiu

bastante para ampliação desse sistema.

Ainda falando em UHF existem no mercado equipamentos que

operam com banda de 433 MHz, de pequeno alcance 1 a 100

Metros que possuem velocidade moderada de transmissão de

dados e não podem ser usados globalmente devido à falta de

padrão mundial.

Também podem ser encontrados equipamentos que operam

com micro-ondas que operam na frequência de 2450 a 5800

MHz, seguem as normas ISM band com curto alcance (1 a 2

metros) e alta velocidade de transmissão de dados. O equi-

pamentos que operam na faixa de 3,1 a 10 GHz utilizam banda

ultra larga possuem alcance de 1 a 200 metros e possuem alta

velocidade de transmissão de dados.

No UHF e frequências mais elevadas, a eti-queta é mais do que um comprimento de onda de rádio a partir do lei-tor. A etiqueta pode modular o campo pro-duzido pelo leitor, alte-rando o carregamento elétrico que produz uma mudança que o leitor pode detectar.

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Abaixo uma comparação entre as frequências.

Figura 47 – Comparação entre frequências RFIFD- Fonte: Google imagens 2012

Todas as opções possuem vantagens e desvantagens que

afetam não somente performance de leitura e tamanho da tag,

mas também preço das tags e leitores. Além disso, a potência

de sinal tolerada e regulamentações variam em cada país, por

este motivo é necessário um esforço para regulamentar glo-

balmente cada tecnologia, tal qual a faixa de UHF.

Frequência de Operação RFID

O RFID utiliza frequências reservadas para aplicações industri-

ais conhecidas como ISM (Industrial Scientific Medical) para

evitar interferências em outros sistemas de radiofrequência tais

como: rádio, celular, televisão.

O gráfico abaixo mostra a divisão entre os tipos de frequência,

mostrando seu valor de f (frequência), (Lambda) que é o com-

primento da onda, e sua classificação.

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Figura 48 – Faixa de frequência RFID – Fonte: Google imagens 2012

- VLF é Very Low Frequency (Frequência Muito Baixa),

- LF é Low Frequency (Frequência Baixa),

- MF é Medium Frequency (Frequência Média),

- HF é High Frequency (Frequência Alta),

- VHF é Very High Frequency (Frequência Muito Alta),

- UHF é Ultra High Frequency (FrequênciaUltra Alta),

- SHF é Super High Frequency (Frequência Super Alta),

- EHF é Extremely High Frequency (Frequência Extremamente

Alta).

O RFID opera no Brasil, segundo o ISM, na faixa de 135 kHz a

2,45 GHz e dentro dessa faixa é preciso escolher a que oferece

melhor desempenho de acordo com a necessidade da empre-

sa.

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Educador, Solicite a atualização do relatório com os procedimentos obser-

vados na visita realizada na aula anterior.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

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Formato das TAG’S

As tags possuem inúmeras vantagens quando se trata de iden-

tificação automática das mercadorias de forma individual e por

isso acredita-se que nos próximos anos, 95% dos produtos

mundiais serão acompanhados de etiquetas do tipo RFID.

Além de serem classificados como etiquetas ativas ou passi-

vas, os tags normalmente também se diferenciam de acordo

com a relação que tenham com os itens que representam.

As etiquetas RFID utilizadas atualmente, em sua maioria pos-

suem formato delgado e flexível, praticamente indestrutível, e

grande espaço de armazenamento em seus chips com diferen-

tes capacidades de memória.

Essas etiquetas são fabricadas para serem coladas sobre os

produtos que serão monitorados e hoje se trabalha na tentativa

de impressão direta para reduzir o custo do chip RFID e reduzir

um passo no processo industrial de fabricação.

Décima Quinta Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula são apresentados conceitos teóricos sobre os

formatos das TAG’s e hardwares utilizados em RFID.

No final da aula estão previstas atividades práticas

86

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Figura 49 – Etiqueta RFID impressa pelo sistema de rotogravura – Fonte: Google imagens 2012

Para cada aplicação existe uma necessidade diferente e alguns

formatos adequados à aplicação necessária que se dividem em

três tipos de etiquetas:

o Etiquetas associáveis: Utilizada em artigos que preci-

sam estar vinculados a Clientes, Fornecedores ou que necessi-

tam de textos livres ou imagens.

Figura 50 Etiqueta RFID associável – Fonte: Google imagens 2012

o Etiquetas implantáveis: É um transponder constituído

de um código exclusivo e inalterável, gravado a laser, encapsu-

lado em vidro cirúrgico, microrrevestido em capa de polipropi-

leno biocompativel e antimigratório com tamanho aproximado

de um grão de arroz.

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Figura 51 - Chip de identificação de pessoal - microtransponder baseado na tecnologia RFID – Fonte: Google imagens 2012

o Etiquetas inseríveis: Utilizada para identificar objetos

metálicos, também conhecidos como hard tags. Essas etique-

tas são inseridas em produtos e visam acompanha-los por toda

a vida, até mesmo após o seu descarte.

Figura 52 – Tags inseríveis - Fonte: Google imagens 2012

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Hardwares Utilizados em RFID

Leitores de Códigos

Segundo Mota (2006), leitores de códigos são dispositivos que

possuem fonte de energia própria, capacidade de processa-

mento e uma antena para comunicação. Dispositivos leitores

requisitam dados dos identificadores, além de requisitar os da-

dos o leitor pode ainda escrever dados nos identificadores, se

eles permitirem. (Mota, 2006)

O leitor pode ser considerado o cérebro de um sistema RFID,

pois é o responsável pela ligação entre os sistemas de proces-

samento de dados e as tags (uma ou várias) propiciando con-

dições para gestão sem repetição de dados (Gomes, 2007 pag.

9).

O leitor é composto por três partes:

o Antena: É através dela que o leitor obtém a informação

do identificador. Geralmente os leitores possuem apenas uma

ou duas antenas as quais são conectadas, ou em alguns casos

o leitor pode ter antenas internas. A antena permite aos leitores

interrogar os identificadores e controlar as antenas físicas.

(Bhatt & Glover, 2007) (Santini, 2006)

o Controlador do leitor: É responsável pelo controle do

leitor, determinando quando as informações lidas constituem

um evento a ser enviado à rede. O controlador pode ser com-

plexo tal como um computador com sistema servidor ou sim-

ples como um pequeno leitor acoplado em um celular.

o Interface de rede: Necessária para fazer as informa-

ções saírem do leitor, podendo ser uma simples porta serial

conectada por cabo ao computador.

89

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Educador, Devolva os relatórios aos alunos.

Solicite que eles elaborem um painel com base no relatório e-

laborado e preparem uma apresentação para a aula 19.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

90

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Hardwares Utilizados em RFID (Continuação...)

Coletores de Dados RFID

Existem diversos tipos de coletores de dados (leitores) em uso

no mercado que possuem layout apropriado a cada situação,

sendo as configurações mais eficientes e utilizadas:

o Layout Portal: É uma organização de antenas e leitores

projetados para reconhecer itens identificados, entrando ou

saindo por um portão. Esta configuração é comum em depósi-

tos, aonde os itens chegam e saem pelas docas de carga.

Também pode ser útil para os itens que se movam pelas se-

ções de uma fábrica, onde os itens identificados passam pelo

portal de um local de armazenamento para um setor de monta-

gem. (Bhatt & Glover, 2007)

Décima Sexta Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula é dada continuidade na apresentação de concei-

tos teóricos sobre os hardwares utilizados em RFID.

No final da aula estão previstas atividades práticas

91

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Figura 53 - layout de leitor e antenas no formato de portal - FONTE: Bhatt & Glover (2007)

o Layout Túnel: Utilizado para controlar materiais trans-

portados por esteiras, seu funcionamento é semelhante ao do

portal, mas possui a vantagem de blindar frequências de rádio

emitidas, absorvendo raios refletidos ou sinais perdidos, evi-

tando a interferência de e com outras antenas ou equipamen-

tos. "Um túnel é um local fechado, geralmente sobre uma estei-

ra no qual as antenas podem ser abrigadas." (Bhatt & Glover,

2007:103).

Figura 54 – Layout túnel FONTE: Bhatt & Glover (2007)

No link abaixo você encontra um vídeo que apresenta o RFID e suas aplicações na HP Brasil.

http://www.youtube.com/watch?v=HuLyrh9smIE&feature=related

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o Dispositivos portáteis: Um leitor portátil pode permitir

que se examinem itens identificados em situações onde seja

inconveniente ou impossível mover os itens até um leitor. O

uso de leitores RFID portáteis é muito semelhante ao dos leito-

res portáteis de códigos de barras. (Bhatt & Golver, 2007)

Figura 55 – Dispositivo portátil - FONTE: Santini (2006)

o Layout de prateleiras inteligentes: De acordo com

Bhatt & Glover (2007), as prateleiras inteligentes são uma das

mais comentadas aplicações, porém menos comuns da tecno-

logia RFID. Esta disposição consiste na instalação de antenas

incorporadas de forma que o leitor possa reconhecer a chega-

da e a partida de itens das prateiras, ou ler todos os itens do

estoque por demanda.

Figura 56 - layout de Prateleira inteligente - FONTE: Bhatt & Glover (2007)

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As prateleiras inteligentes permitem realizar inventários em

tempo real de todos os itens do estoque, monitorar quantos

produtos há em uma prateleira, emitir avisos quando um item

deve ser reposto, verificar datas de vencimentos e ajudar as

ferramentas computacionais de business inteligence calculando

que hora do dia um produto é mais vendido, ou qual combina-

ção de itens o consumidor costuma comprar. (Santini, 2006)

Distância Máxima de Leitura RFID

De acordo com a empresa Simber tecnologia (2006), o alcance

de leitura depende dos seguintes fatores: leitor RFID, capaci-

dade da antena, o circuito utilizado na tag RFID, o tipo e a es-

pessura do material empregado para revesti-la, a antena que a

tag usa, o objeto a que esta tag é fixada, entre outros.

As faixas de leitura de uma tag RFID são as seguintes:

o 125 kHz. e 134.3 kHz.: Utilizada pelas Tags RFID passi-

vas de baixa frequência (LW). Seu alcance de leitura é de 30

centímetros. Na prática, está geralmente em torno dos 10 cm.

Tal alcance pode ser maior no caso do uso de uma tag muito

grande, que pode atingir cerca de 2 metros quando ligada a

metais.

o 13.56 MHz: Utilizada pelas Tags RFID passivas de alta

frequência (HF). Seu alcance de leitura é de 1,5 metros, estan-

do, na realidade, geralmente abaixo de um metro. É possível

usar uma leitora com uma ou várias portas. Antenas personali-

zadas podem ainda estender a distância de leitura ou criar uma

zona mais ampla de codificação RFID.

o 860 ~ 960 MHz: Utilizada pela 3ª geração de chips. A

nova geração de chips está disponível em diversos designs de

inlays. Ela proporciona um ganho de 40% de sensibilidade, en-

94

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quanto reduz a interferência no sinal. Isso significa que utili-

zando uma tag da nova geração de silício é possível obter um

alcance de leitura maior que 16 metros.

o 2.45 GHz: Utilizadas pelas Tags ativas de frequência

super alta (SHF). Possuem capacidade de leitura de mais de

100 metros. Existem várias modulações diferentes para 2.45

GHz e é possível ter ainda informações precisas sobre a locali-

zação das tags ativas.

o RLTS: “Real Time Location Systems”, que significa Sis-

temas de Localização em Tempo Real. Geralmente, de baixa

freqüência (LF) e freqüência super alta (SHF). Com ele é pos-

sível controlar cerca de 23500 metros quadrados com uma úni-

ca chave.

Educador, Solicite aos alunos que deem prosseguimento na elaboração

de seus painéis e que incluam o tema apresentado na aula de

hoje no relatório e no painel.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

95

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Hardwares Utilizados em RFID (Continuação...)

Impressoras de Etiquetas RFID

Impressoras de etiquetas RFID são equipamentos que possu-

em dispositivos que podem codificar identificadores e imprimi-

los em papel com tecnologia jato de tinta ou laser. (Bhatt &

Glover, 2007:100).

As impressoras produzem rapidamente etiquetas identificado-

ras com informações legíveis por pessoas e ou código de bar-

ras para serem apostas em produtos, equipamentos, peças ou

ao que for necessário controlar.

Figura 57 – Impressoras RFID – Fonte: Google imagens 2012

Existem impressoras RFID que além de imprimir, anexam o

identificador a um item, ou até algumas portáteis em forma de

Décima Sétima Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 25min

Nesta aula é dada continuidade na apresentação de concei-

tos teóricos sobre os hardwares utilizados em RFID.

No final da aula estão previstas atividades práticas

96

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pistola parecidas com os aplicadores de código de barra. (San-

tini, 2006)

Ainda de acordo com Bhatt & Glover (2007), para aplicações

com pequeno volume, um operador pode aplicar manualmente

os rótulos inteligentes, mas para aplicações com grandes vo-

lumes requerem um dispositivo chamado aplicador.

Figura 58 – Etiquetador manual – Fonte: Google imagens 2012

Há dois tipos de aplicadores:

O aplicador do tipo que passa pelo item, possui menos partes

móveis e não precisa de um compressor de ar, mas pode em-

perrar se um identificador se enrolar de forma incorreta.

O aplicador do tipo que pressiona o item, que são mais confiá-

veis e possivelmente mais rápidos, mas necessitam de um

compressor de ar.

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Figura 59 - Aplicadora de etiqueta automática- Fonte Google imagens 2012

Redes Sem Fio

Antenas

Uma antena RFID transmite uma onda que possui característi-

cas tanto magnéticas quanto elétricas, e é por isso chamada de

onda eletromagnética. Utilizar a mesma antena em circunstân-

cias diferentes não garante as melhores taxas de leitura além

de nem sempre oferecer o necessário para determinada área.

O sistema RFID utiliza o decibel (dB) para descrever o ganho

da antena, perda de potência dos cabos e todas as outras es-

pecificações.

A antena emite um sinal de radio que ativa o RF Tag, realizan-

do o contato para recebimento ou envio de informações através

do leitor. Elas são fabricadas em diversos tamanhos e formatos

com características definidas para cada aplicação.

Existem 3 tipos de antenas classificadas de acordo com a pola-

rização que utilizam:

O decibel (dB) é uma medida da razão entre duas quantidades, sendo usado para uma grande variedade de medições em acústica, física e eletrônica, tam-bém é uma unidade de medida adimensional, semelhante à porcenta-gem.

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o Antena de polarização linear (antena dipolo): Neste

tipo de antena a onda eletromagnética se propaga inteiramente

em um único plano (vertical ou horizontal), na direção do sinal

de propagação. Quando a orientação da tag é conhecida e fixa,

este é o melhor tipo de propagação de onda. Para um bom re-

sultado de leitura a antena e a tag RFID devem estar em pola-

rizações correspondentes.

Figura 60 - Exemplo de onda propagada pela antena dipolo – Fonte: www.simber.com.br 2012

o Antena de polarização circular (hélice, patch e dipó-los cruzados): Neste tipo de antena a onda eletromagnética

se propaga em dois planos, criando um efeito circular, seme-

lhante a um saca rolhas. Dessa forma, o comprimento de onda

faz um giro completo. Desde que a antena RFID continue a

emissão, o campo de rotação eventualmente cobrirá qualquer

tag em seu caminho. Esse é o melhor tipo de antena a ser utili-

zado quando a orientação da tag é desconhecida apesar da

perda mínima de 3 db em relação à antena de polarização line-

ar.

Figura 61 - Exemplos de antenas de polarização circular – Fonte: www.simber.com.br 2012

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o Antena de polarização circular: Se dividem em:

Monoestática: É a antena mais comum utilizada em

RFID e possui uma porta comum para transmitir e receber si-

nais. Os leitores RFID monoestáticos podem ter 1, 2 ou 4 por-

tas de leitura. Algumas vezes há também uma quinta porta,

chamada de LBT (Listen Before Talk). Nesse tipo de leitor, pri-

meiro ocorre a transmissão de sinais, que depois são recebidos

pela mesma porta.

Circular biestática: São utilizadas duas antenas RFID

no mesmo espaço físico, com uma porta para transmitir sinais e

outra para receber. Os leitores RFID biestáticos costumam a-

presentar 8 portas – 4 de transmissão e 4 para receber si-

nais. Sendo assim, cada porta está sempre ativa, transmitindo

ou recebendo informações.

As antenas RFID são ajustadas para ressonar apenas uma es-

treita faixa de frequências, que são centradas naquela desig-

nada pelo sistema RFID, portanto é necessário cuidado para

não ultrapassar a faixa de sinal estabelecida, pois o campo de

onda e a força do sinal são controlados pelo numero de graus

expandidos pela antena nos sentidos horizontal (Azimuth - AZ)

e vertical (Elevation - EL). O ajuste deve ser feito por especia-

listas.

Azimuth (AZ) é o pla-no horizontal de radia-ção da onda emitida. Esse plano utiliza graus para descrever a quantidade de emis-são horizontal, desde o centro da antena atéuma variação máxima de 3 decibéis.

Elevation (EL) é o plano vertical de radia-ção da antena e tam-bém utiliza graus para descrever a quanti-dade de emissão verti-cal, desde o centro da antena até uma má-xima variação de 3 decibéis.

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Educador, Solicite aos alunos que deem prosseguimento na elaboração

de seus painéis e que incluam o tema apresentado na aula de

hoje no relatório e no painel.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

101

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Segurança em RFID

De acordo com Santini (2006:38), "Um sistema RFID é um sis-

tema computacional, que utiliza hardwares, softwares e um sis-

tema de comunicação em rede sem contato, via ondas de rá-

dio, portanto, deve ter segurança tal para proteger todos os

elementos acima, bem como os dados que manipulam”.

Existem dois tipos de ataque que podem ocorrer aos sistemas

RFID:

- Ataques físicos: O invasor precisa ter acesso direto ao iden-

tificador, tornando a identificação mais fácil quando ocorre, pois

o invasor precisa estar na área de fabricação.

- Ataques de captura de tráfego: O atacante recebe os sinais

de radiofrequência e captura as informações transmitidas. São

chamados ataques passivos. Podem ter como objetivo o ras-

treamento de cargas em movimentação para roubos.

De acordo com Mota (2006), Também podem ocorrer a inter-

rupção provocada por interferência no sinal de radiofrequência.

Para Bhatt & Glover (2007), é necessário criar uma estrutura

de segurança baseada em:

Décima Oitava Aula 50min

Passo 1 / Aula Teórica 50min

Nesta aula são transmitidos conceitos teóricos sobre segu-

rança e RFID e softwares comerciais utilizados em RFID.

No final da aula estão previstas atividades práticas

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- Disponibilidade: Criar sistemas e formas de proteção para

manutenção constante do sinal evitando seu bloqueio por pos-

síveis invasores. (Santini, 2006)

- Integridade: Assegurando a exatidão e autenticidade das

informações transmitidas pelo sistema, evitando sua alteração

acidental ou maliciosa (Bhatt & Glover, 2007).

- Confidencialidade: Limitando o acesso de informações so-

mente ao pessoal autorizado através de mecanismos de senha

de acesso e autorizações.

A segurança de um sistema RFID deve ser estabelecida em 4

zonas distintas (Bhatt & Glover, 2007):

- Zona 1 – Identificador: Existem duas áreas principais de vul-

nerabilidade que são os dados do identificador quando são ar-

mazenados sem criptografia e a possibilidade de troca de um

identificador de um objeto por outro ou sua retirada. (Santini,

2006)

Zona 2 – Leitor: O tráfego de informações não criptografadas

entre o leitor e o identificador torna o sistema vulnerável. A fa-

lha dos leitores na autenticação dos identificadores são cami-

nhos abertos para invasões.

Zona 3 – Serviços: Podem ocorrer em virtude do aumento do

fluxo de volume de dados e transações em uma empresa ge-

rando sobrecarga no sistema.

Zona 4 – Sistema de informação: Os agentes de ameaças

nesta zona de segurança são praticamente os mesmo da zona

3, portanto, intrusos, espiões e sabotadores.

Criptografia são técni-cas matemáticas rela-cionadas à segurança da informação como confidencialidade, inte-gridade de dados, au-tenticação e autentica-ção de origem de da-dos.

Autenticação é a certi-ficação da identidade de uma entidade, ou seja, garante ao outro lado da comunicação que você é quem real-mente diz ser.

103

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Softwares Comerciais

Um software comercial segundo Foina (2007) é um middlewa-

re que oferece um conjunto de serviços que permite a intera-

ção entre aplicações e usuários finais através de uma rede de

computadores, ou seja, é o software que está acima da rede e

abaixo dos programas de aplicações de negócios.

De acordo com Bhatt & Glover (2007), o middleware RFID for-

nece uma importante função de filtragem dos dados que vêm

dos leitores altamente fragmentados. Essa função diminui o

volume de dados que passam pela rede, além de definir even-

tos em nível de aplicação e passar informações mais significa-

tivas para as aplicações corporativas.

Existem muitas soluções de middleware gerenciador de even-

tos no mercado, alguns são baseados na especificação ALE

(Application level events) aplicação em nível de eventos desen-

volvida pela EPCglobal uma organização global mantida por

indústrias, que trabalha na regulamentação do código eletrôni-

co de produto e soluções com especificações anteriores mas

com capacidades semelhantes de gerenciamento de eventos.

Os três principais produtos de middleware existentes no mer-

cado possuem as funções básicas de encapsulamento de inte-

rações com o leitor, gerenciamento de eventos e fornecem uma

interface de alto nível para aplicações orientadas a serviços.

Entre as principais empresas que fornecem software middlewa-

re estão:

o Sun Microsystems: Foi uma das primeiras empresas

participantes do mercado de RFID, a Sun fornece uma plata-

forma de middleware baseada em Java chamada Sun Java

System RFID Software. O middleware da Sun é projetado es-

pecificamente para fornecer altos níveis de confiabilidade e es-

Middleware é uma nomenclatura utilizada normalmente para se referir a uma classe de software cujo obje-tivo é servir de ligação entre sistemas cons-truídos separada-mente."

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calabilidade para a rede EPC, enquanto simplifica a tarefa de

integração com muitos sistemas corporativos existentes.

Os quatro componentes do projeto são o gerenciador de even-

tos, console de gerenciamento, servidor de informação e um kit

de desenvolvimento de software para criação de adaptadores e

aplicações autônomas. (Bhatt & Glover, 2007)

o ConnecTerra/BEA: Conforme Bhatt & Glover (2007),

a ConnecTerra foi uma das primeiras empresas a implementar

uma solução de middleware no padrão ALE. O principal produ-

to da ConnecTerra é o RFTagAware, que é uma plataforma de

infra-estrutura de software para o desenvolvimento de aplica-

ções de dispositivos e soluções RFID. O RFTagAware permite

a extração de dados do dispositivos leitores de forma seme-

lhante a um banco de dados. Os usuários descrevem os even-

tos nos quais estão interessados de forma bem parecida com

uma consulta de banco de dados.

o GlobeRanger: A GlobeRanger é uma da empresas

de middleware RFID puro enfocado no fornecimento de uma

plataforma edgeware para RFID, sensores e outros dispositivos

limítrofes. A plataforma de software iMotion oferecida pe-

la GlobeRanger, incorpora ferramentas visuais para simplificar

o desenvolvimento, distribuição e gerenciamento de soluções.

A plataforma iMotion é construída sobre

o framework .NET da Microsoft e aproveita diversos padrões

emergentes, incluindo ALE.

105

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Educador, Solicite aos alunos que finalizem seus painéis e que incluam o

tema apresentado na aula de hoje no relatório e no painel.

A apresentação acontecerá na próxima aula.

Passo 2 / Atividades práticas 25min

106

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Educador, Solicite aos alunos que entreguem o relatório final e apresen-

tem seus painéis.

Avalie o trabalho escrito e a apresentação com nota entre 1,0 e

5,0

Comunique na próxima aula será realizada uma prova de co-

nhecimento com valor de 5,0 pontos e que a nota final será a

soma das notas do relatório e da apresentação com a nota da

prova.

Décima Nona Aula 50min

Passo 1 / Apresentações 50min

Nesta aula os alunos entregam seus relatórios e realizam as

apresentações de seus painéis sobre o tema do capítulo.

107

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Educador, Aplique a prova de conhecimento com valor de 5,0 pontos.

Recolha as provas, forneça a nota final e encerre o capítulo

agradecendo a participação neste módulo e neste curso.

Sugestão de Avaliação

Assinale a alternativa correta

1) Observe a figura abaixo, leia as afirmações e assinale a

resposta correta.

Vigésima Aula 50min

Passo 1 / Avaliação 50min

Nesta aula é realizada uma prova com a finalidade de avaliar

os conhecimentos teóricos adquiridos neste capítulo.

108

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i. Classificar um material significa agrupá-lo segundo sua for-

ma, dimensão, peso, tipo e uso.

ii. Na classificação de um material é preciso hierarquizar e or-

ganizar a estrutura como uma arvore de computador.

iii. Para classificar os tipos de materiais não é preciso classifi-

ca-los em grupos, pois eles são reconhecidos por seus compo-

nentes.

iv. O processo de classificação é complicado e isso o torna

confiável.

v. O agrupamento apresentado é conhecido como “árvore

PDM” que é o resultado do processo de agrupamento de SKU

baseado em critérios de similaridade relevantes do grupo de

materiais.

Com base nas informações acima posso dizer que:

a) As afirmações i., ii., iii., iv. e v. estão corretas

b) As afirmações i., ii. e v. estão corretas

c) As afirmações i., ii. e iii. estão corretas

d) As afirmações iii., iv. e v. estão corretas

e) As afirmações i., iii.e iv. estão corretas

109

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2. O processo de classificação de materiais deve ter uma fun-

ção de apoio das demais atividades de suprimento e, portanto

é dividido em etapas onde são realizados os seguintes proces-

sos:

i. Catalogação: Quando completa, facilita sua aquisição junto

aos fornecedores e deve conter informações relevantes sobre o

material.

ii. Simplificação: Redução da grande diversidade de itens em-

pregados para uma mesma finalidade.

iii. Especificação do material: Todos os itens existentes devem

ser arrolados sem omissões para facilitar a consulta feita pelos

usuários, facilitar a aquisição de materiais, possibilitar confe-

rência e evitar duplicidade de codificação.

iv. Normalização: São as prescrições sobre o uso do material,

indica a maneira como o material deve ser utilizado e aplicado.

v. Padronização: Estabelecer padrões de peso, medidas e for-

matos para os materiais para evitar que existam variações.

Com base nas informações acima posso dizer que:

a) As afirmações i., ii., iii., iv. e v. estão corretas

b) As afirmações i., ii. e iii. estão corretas

c) As afirmações ii., iv e v. estão corretas

d) As afirmações iii., iv. e v. estão corretas

e) As afirmações i., iii.e iv. estão corretas

3. Existem muitos padrões de códigos de barras desenvolvidos

para as mais diversas aplicações e finalidades e podemos a-

firmar que:

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i. O Interleaved 2 OF 5 (intercalado 2 de 5) é utilizado para co-

dificar apenas dígitos numéricos. É utilizado em segmento ban-

cário e financeiro é o padrão adotado pela FEBRABAN.

ii. O Padrão 69 (Código 6 de 9) é utilizado para codificar carac-

teres alfa e não tem limite quantidade de caracteres a serem

codificados.

iii. O Padrão 128 ou EAN/UPC128 admite até 106 caracteres,

ocupando uma pequena área de impressão.

iv. O Padrão DUN-14 codifica alfanumericamente, possui com-

primento variável e é baseado na estrutura do padrão Interlea-

ved 2 of 5, com o conteúdo numérico do EAN 19.

v. O Padrão EAN 13 é uma expansão do código UPC e é utili-

zado em todo o mundo, permitindo a codificação e produtos de

até 13 dígitos, determinando o país/empresa/produto e dígito

verificador.

Com base nas informações acima posso dizer que:

a) As afirmações i., ii., iii., iv. e v. estão corretas

b) As afirmações i., ii. e iii. estão corretas

c) As afirmações ii., iv e v. estão corretas

d) As afirmações iii., iv. e v. estão corretas

e) As afirmações i., iii.e v. estão corretas

4. Existem diversos tipos de coletores de dados (leitores) em

uso no mercado que possuem layout apropriado a cada situa-

ção. Podemos afirmar que:

i. O Layout Portal é uma organização de antenas e leitores pro-

jetados para reconhecer itens identificados, entrando ou saindo

por um portão.

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ii. A configuração ideal para um depósito é a de leitores indivi-

duais uma vez que envolve um grande numero de itens que

precisam ser controlados.

iii. O Layout Túnel é utilizado para controlar materiais transpor-

tados por esteiras, seu funcionamento é semelhante ao do por-

tal.

iv. Os dispositivos portáteis permitem que se examinem itens

em grande quantidade de uma só vez.

v. O Layout de prateleiras inteligentes são uma das mais co-

mentadas aplicações, porém menos comuns da tecnologia

RFID.

Com base nas informações acima posso dizer que:

a) As afirmações i., ii., iii., iv. e v. estão corretas

b) As afirmações i., ii. e iii. estão corretas

c) As afirmações ii., iv e v. estão corretas

d) As afirmações iii., iv. e v. estão corretas

e) As afirmações i., iii.e v. estão corretas

5. Os três principais produtos de middleware existentes no

mercado possuem as funções básicas de encapsulamento de

interações com o leitor, gerenciamento de eventos e fornecem

uma interface de alto nível para aplicações orientadas a servi-

ços. Então podemos afirmar que:

i. A Sun Microsystem foi uma das primeiras empresas partici-

pantes do mercado de RFID. A plataforma

Sun de middleware baseada em Java chamada Sun Java Sys-

tem RFID Software.

ii. O middleware da Sun port ter sido o primeiro não possui alta

confiabilidade pois dificulta a integração com muitos sistemas

corporativos existentes.

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iii. A ConnecTerra/BEA, foi uma das primeiras empresas a im-

plementar uma solução de middleware no padrão ALE.

iv. A GlobeRanger é uma da empresas de middleware RFID

puro enfocado no fornecimento de uma plataforma edgewa-

re para RFID, sensores e outros dispositivos limítrofes.

v. A plataforma de software iMotion oferecida pe-

la GlobeRanger, eliminou as ferramentas visuais da versão ini-

cial para simplificar o gerenciamento de soluções.

Com base nas informações acima posso dizer que:

a) As afirmações i., ii., iii., iv. e v. estão corretas

b) As afirmações i., iii. e v.. estão corretas

c) As afirmações ii., iv e v. estão corretas

d) As afirmações iii., iv. e v. estão corretas

e) As afirmações i., iii.e iv. estão corretas

6. Anote no local indicado a correta denominação da estrutura

de um código numérico.

7. Uma etiqueta de código de barras possui a estrutura abaixo

de acordo com a EAN Brasil. Anote nos locais indicados o que

representam os números constantes na etiqueta.

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8. Calcule o dígito do seguinte código de barras:

789 12345 0001

9. De nome as partes que compões o sistema RFID

114

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10. As frequências de operação de um sistema RFID são co-

nhecidas de acordo com sua natureza. Enumere a coluna da

direita de acordo com a coluna da esquerda

1 VLF é Very Low Frequency Frequência Média

2 LF é Low Frequency Frequência Super Alta

3 MF é Medium Frequency Frequência Alta

4 HF é High Frequency Frequência Ultra Alta

5 VHF é Very High Frequency Frequência Baixa

6 UHF é Ultra High Frequency Frequência Extremamente

Alta

7 SHF é Super High Frequen-

cy Frequência Muito Alta

8 EHF é Extremely High Fre-

quency Frequência Muito Baixa

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Figura 37 – Implante RFID –Google imagens 2012 - Disponível em: < http://www.geek.com.br/assets/0002/1771/800px-RFID-capsule.jpg?1314045691>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 38 – Cobrança de pedágio por RFID – Google imagens 2012 - Disponível em: <http://www.teleco.com.br/ ima-gens/tutoriais/figura3_tutorialrfid2.gif - Documentos de viagem legíveis por máquina: >. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 39 – Smart dust –Google imagens 2012 - Disponível em: <http://userwww.sfsu.edu/~infoarts/links/wireless/future.reseach.f/perv.SmartDustFinal.jpg>. Acesso em 23 mar.2012. Figura 40 – Controle de resultados esportivos com uso de RFID –Google imagens - Disponível em: <http://www.idrana.com.br/images/rfid5.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

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Figura 41 – Rastreamento de bagagens com RFID –Google imagens 2012 - Disponível em: <http://info.abril.com.br/ corpo-rate/imagem/31/pag24-200.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 42 – Uso do RFID no controle de linha de produção –Google 2012 - Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/ _ZyK5a3YryQM/StU9dwbmYkI/AAAAAAAAACs/ QsRhrr1 JVlY /s320/track_and_trace_2.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 43 – middleware RFID –Google imagens - Disponível em:<http://www.dipolerfid.es/productos/software_RFID/middleware_RFID/img/esquema_middleware_rfid.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 44 – Baixa frequência RFID - Google imagens 2012 - Disponível em: <http://www.oxxcode.com.br/wp-con-tent/uploads/2011/06/LF.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 45 – Alta frequência RFID - Fonte: Google imagens 2012 - Disponível em: <http://www.oxxcode.com.br/wp-con-tent/uploads/2011/06/HF.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 46 - Frequência ultra alta RFID - Google imagens 2012- Disponível em: <http://www.oxxcode.com.br/wp-con-tent/uploads/2011/06/UHF.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 47 – Comparação entre frequências RFIFD- Google i-magens 2012 - Disponível em: <http://www. Oxxcode. com.br/wp-content/uploads/2011/06/Tabela.Comparativa.jpg

Figura 48 – Faixa de frequência RFID –Google imagens 2012 - Disponível em: < http://www.inovacaotecnologica.com.br/ noti-cias/imagens/010165100408-nano-rfid-1.jpg

Figura 49 – Etiqueta RFID impressa pelo sistema de rotogra-vura –Google imagens 2012 - Disponível em: < http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010165100408-nano-rfid-1.jpg

Figura 50 Etiqueta RFID associável –Google imagens 2012 - Disponível em: < http://2.bp.blogspot.com/-S49gkqULpv M/TW6qA15m7rI/AAAAAAAAADI/r-s1SAZKaeU/s320/rfid2.jpg

Figura 51 - Chip de identificação de pessoal - microtransponder baseado na tecnologia RFID –Google imagens 2012 - Dispo-nível em: <http://www.inovacaotecnologica.com. br/noticias /imagens/010110041025-verichip.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

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Figura 52 – Tags inseríveis - Google imagens 2012 - Disponível em: <http://www.oxxcode.com.br/wp-content/ uploads/ 2011/06/ hard_tag_ rfid.png Disponível em: <http://www.oxxcode. com.br/wp-content/uploads /2011/06/ hard_tag_ rfid2.png>. A-cesso em 23 mar.2012.

Figura 53 - layout de leitor e antenas no formato de portal - Disponível em: < http://www.google.com/imgres?q=Bhatt+%26 +Glover+(2007)&hl=en&sa=X&biw=1152&bih=719&tbm=isch&prmd=imvnsb&tbnid=QlcGGsZmQdrC8M:&imgrefurl=http://br. monografias.com/trabalhos3/rfid-identificacao-radiofrequencia /rfid-identificacao-radiofrequencia2.shtml&docid=z IMYTAkzQV GdrM&imgurl=http://br.monografias.com/trabalhos3/rfid-identificacao-radiofrequencia/image003.jpg&w =212&h=152&ei =5DeDT_SmF4Ky8QTNtoDKBw&zoom=1&iact=rc&dur=0&sig=112359435287911336599&page=1&tbnh=121&tbnw=169&start=0&ndsp=17&ved=1t:429,r:12,s:0,i:95&tx=99&ty=88 >. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 54 – Layout túnel Disponível em: <http://www.google.com/imgres?q=Bhatt+%26+Glover+(2007)&start=84&hl=en&sa=X&biw=1152&bih=719&tbm=isch&prmd=imvnsb&tbnid=eyGQn82jC9AszM:&imgrefurl=http://br.monogra-fias.com/trabalhos3/rfid-identificacao-radiofrequencia/rfid-iden-tificacao-radiofrequencia2.shtml&docid=zIMYTAkzQV GdrM& imgurl=http://br.monografias.com/trabalhos3/rfid-identificacao-radiofrequencia/image004.jpg&w=248&h=137&ei= vjiDT6v TBY 6w8ASUtIjHBw&zoom=1&iact=hc&vpx=464&vpy=340&dur=79&ho-vh=109&hovw=198&tx=118&ty=70&sig=112359435287911336599&page=5&tbnh=109&tbnw=198&ndsp=24&ved=1t:429,r:2,s:84,i:9>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 55 – Dispositivo portátil - Disponível em: < http://www.google.com/imgres?q=Bhatt+%26+Golver,+2007)&hl=en&biw=1152&bih=719&tbm=isch&tbnid=X2n6fywSxYtNjM:&imgrefurl=http://br.monografias.com/trabalhos3/rfid-identifica-cao-radiofrequencia/rfid-identificacao-radiofrequencia2.shtml &docid=zIMYTAkzQVGdrM&imgurl=http://br.monografias.com /trabalhos3/rfid-identificacao-radiofrequencia/image005.jpg&w= 20&h=156&ei=0DqDT8CrD4yW8gSInJWyBw&zoom=1&iact=rc&dur=1109&sig=112359435287911336599&page=3&tbnh=124&tbnw=176&start=38&ndsp=21&ved=1t:429,r:5,s:38,i:168&tx=66&ty=126 >. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 56 - layout de Prateleira inteligente - Disponível em: < http://www.google.com/imgres?q=Bhatt+%26+Golver,+2007)&start=240&hl=en&biw=1152&bih=719&tbm=isch&tbnid=PxjwTd4FL-GA8MM:&imgrefurl=http://br.monografias.com/trabalhos3/rfid-

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identificacao-radiofrequencia/rfid-identificacao-radiofrequen-cia2.shtml&docid=zIMYTAkzQVGdrM&imgurl=http://br.mono-grafias.com/trabalhos3/rfid-identificacao-radiofrequencia/image 006.jpg&w=280&h=200&ei=sjuDT_-iG46y8QSpu_i1CA&zoom= 1&iact=rc&dur=78&sig=112359435287911336599&page=12&tbnh=153&tbnw=193&ndsp=22&ved=1t:429,r:20,s:240,i:154&tx=101&ty=118>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 57 – Impressoras RFID –Google imagens 2012 - Dispo-nível em: <http://www.logiscenter.pt/images/home /impresoras_ int.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 58– Etiquetador manual –Google imagens 2012 - Dis-ponível em: <http://www.netmultibusca.com.br/img /class/ thumbs/02062009/etiqueta_vermelha_01.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 59 - Aplicadora de etiqueta automática- Google imagens 2012 - Disponível em: <http://www.logismarket.ind.br/ip/ afino-maq-rotuladora-automatica-rotuladora-automatica-r350ml-604263-FGR.jpg>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 60 - Exemplo de onda propagada pela antena dipolo – Disponível em: <http://www.simber.com.br/repositorio/ editor/ Image//antena1.bmp>. Acesso em 23 mar.2012.

Figura 61 - Exemplos de antenas de polarização circular – Dis-ponível em: <http://www.simber.com.br/repositorio /editor/ Ima-ge//antena2.bmp>. Acesso em 23 mar.2012.

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CAPITULO 1

Tabela 1 – Classificação de materiais

Tabela 2 - Comparação entre etiquetas Inteligentes e Códigos

de Barras.

Referências de Quadros e Tabelas

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