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PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS NATURAIS Página 1 de 23 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 01, de 11 de outubro de 2016 Dispõe sobre a classificação de empreendimentos e definição dos procedimentos para o Licenciamento Ambiental Simplificado no município de Linhares, Espírito Santo. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS NATURAIS, no uso das atribuições legais, Considerando o permissivo da Resolução CONAMA nº. 237, de 19 de dezembro de 1997, no sentido de se estabelecer procedimentos de licenciamentos simplificados para empreendimentos que realizem atividades de baixo impacto ambiental; Considerando o Decreto Estadual nº. 1777, de 09 de janeiro de 2007, que regulamenta o Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente – SILCAP, com as alterações efetivadas pelos Decretos 1972-R, de 26 de novembro de 2007, e 2091-R, de 08 de julho de 2008; Considerando a Resolução CONSEMA 001/2008, de 19 de março de 2008, que Dispõe sobre a redefinição dos procedimentos para o licenciamento ambiental dos empreendimentos enquadrados como classe simplificada tipo “S” nos termos da legislação em vigor. Considerando a Instrução Normativa IEMA 12/2008, de 18 de setembro de 2008, que Dispõe sobre a classificação de empreendimentos e definição dos procedimentos relacionados ao licenciamento ambiental simplificado. Considerando a Lei Complementar Federal nº. 140, de 08 de Dezembro de 2011, que define que são ações administrativas dos Municípios, observadas as atribuições dos demais entes federativos, em promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; Considerando a Resolução CONSEMA nº 05 de 17 de agosto de 2012 que define a tipologia das atividades ou empreendimentos considerados de impacto ambiental local e dá outras providências; Considerando o a Lei Complementar Federal nº 147, de 7 de Agosto de 2014, no que tange ao tratamento diferenciado, simplificado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte;

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 01, de 11 de outubro de 201 6 Dispõe sobre a classificação de empreendimentos e definição dos procedimentos para o Licenciamento Ambiental Simplificado no município de Linhares, Espírito Santo. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS NATURAIS, no uso das atribuições legais, Considerando o permissivo da Resolução CONAMA nº. 237, de 19 de dezembro de 1997, no sentido de se estabelecer procedimentos de licenciamentos simplificados para empreendimentos que realizem atividades de baixo impacto ambiental; Considerando o Decreto Estadual nº. 1777, de 09 de janeiro de 2007, que regulamenta o Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente – SILCAP, com as alterações efetivadas pelos Decretos 1972-R, de 26 de novembro de 2007, e 2091-R, de 08 de julho de 2008; Considerando a Resolução CONSEMA 001/2008, de 19 de março de 2008, que Dispõe sobre a redefinição dos procedimentos para o licenciamento ambiental dos empreendimentos enquadrados como classe simplificada tipo “S” nos termos da legislação em vigor. Considerando a Instrução Normativa IEMA 12/2008, de 18 de setembro de 2008, que Dispõe sobre a classificação de empreendimentos e definição dos procedimentos relacionados ao licenciamento ambiental simplificado. Considerando a Lei Complementar Federal nº. 140, de 08 de Dezembro de 2011, que define que são ações administrativas dos Municípios, observadas as atribuições dos demais entes federativos, em promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; Considerando a Resolução CONSEMA nº 05 de 17 de agosto de 2012 que define a tipologia das atividades ou empreendimentos considerados de impacto ambiental local e dá outras providências; Considerando o a Lei Complementar Federal nº 147, de 7 de Agosto de 2014, no que tange ao tratamento diferenciado, simplificado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte;

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Considerando a necessidade de adequação dos parâmetros e procedimentos existentes para o licenciamento simplificado, visando facilitar o acesso de pequenos empreendimentos ao licenciamento ambiental, bem como promover a agilidade na resposta dos requerimentos dos empreendedores.

RESOLVE

Art. 1º. A presente Instrução Normativa estabelece parâmetros e procedimentos para o licenciamento ambiental simplificado, no Município de Linhares.

CAPITULO I – DAS ATIVIDADES PASSÍVEIS DE LICENCIAME NTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO

Art. 2º. Serão passíveis de licenciamento simplificado as atividades de baixo impacto ambiental conforme lista sumarizada no ANEXO I desta Instrução Normativa. § 1º. Poderão também requerer o procedimento de licenciamento ambiental simplificado empreendimentos já instalados e em funcionamento, desde que os controles ambientais estejam de acordo com a legislação.

§ 2º. Serão considerados para o caso previsto no § 1º o cumprimento integral das condicionantes da licença anterior, dos termos de compromisso, dos termos de ajuste de conduta e de qualquer outra exigência feita pelos órgãos reguladores da atividade em questão bem como ausência de ampliações, alterações de processo produtivo, e qualquer outra alteração que incorra em necessidade de reenquadramento do empreendimento.

CAPITULO II – CRITÉRIOS GERAIS PARA ENQUADRAMENTO N O LICENCIAMENTO SIMPLIFICADO

Art. 3º. Os critérios gerais que devem ser obedecidos para o enquadramento de empreendimentos na Classe Simplificada são:

I. Apresentar na íntegra a documentação constante do Art. 4o;

II. A área prevista para implantação ou a área onde o empreendimento está implantado não deve corresponder a Área de Preservação Permanente (APP), conforme definições da Lei Federal 12.651/2012, Resoluções CONAMA 302/02 e 303/02 e Código Municipal de Meio Ambiente – Lei 3.461/2014. Tampouco

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corresponder a áreas de alagados, lagoas / lagunas costeiras, costões rochosos, cordões arenosos e praias.

III. Na instalação/implantação de qualquer atividade prevista nessa Instrução não deverão ser realizadas movimentações de terra (cortes e aterros), na própria obra ou em áreas de empréstimo e/ou bota-fora, que formem taludes superiores a 3 (três) metros de altura, devendo-se garantir que os mesmos sejam desenvolvidos com segurança, com completa cobertura vegetal, e sem a promoção de risco de interferência no regime de escoamento das águas nessas áreas de modo a prevenir represamentos ou carreamento de sedimentos para corpos d’água;

VIII. Realizar tratamento e destinação adequada dos efluentes domésticos conforme as normas ABNT NBR 7.229/93 e 13.969/97 (e em suas atualizações), ou destinação comprovada para sistema de coleta e tratamento público.

IX. Possuir sistema de tratamento de efluentes do processo produtivo dimensionado e projetado para atender aos períodos de maior demanda, conforme legislação pertinente ou anuência da concessionária do serviço de coleta de esgoto para recebimento de seu efluente;

X. Não realizar lançamento in natura de qualquer tipo de efluente, salvo no caso de possuir outorga emitida para este fim;

XI. Realizar o gerenciamento e a adequada destinação de resíduos sólidos, domésticos e industriais gerados, mantendo no empreendimento os comprovantes de destinação desses resíduos para fins de fiscalização e controle do órgão ambiental;

XII. No caso de uso de produtos perigosos ou geração de resíduos perigosos, como óleos, graxas, tintas e solventes, realizar manuseio em área com piso impermeabilizado e coberto, dotado de estrutura de contenção, de separação e de coleta;

XIII. Atender integralmente às Normas Técnicas e Instruções Normativas, no que tange à atividade objeto do requerimento de licenciamento ambiental.

XIV. Possuir responsável técnico pela gestão ambiental do empreendimento, nos termos do § 5º, inciso II do Art. 80 da Lei Municipal 3461/2014, com emissão de Termo de Responsabilidade Ambiental (TRA) e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de gestão ambiental do empreendimento.

Parágrafo Único. Entende-se como ART, qualquer documento que configure responsabilidade profissional emitido pelo conselho de classe, seja RRT, ART ou outro, e que seja compatível aos serviços que o profissional está habilitado a prestar, e às atividades executadas no empreendimento;

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XV. Apresentar todos os projetos assinados pelo responsável técnico e acompanhados de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) quitada.

XVI. O empreendimento não pode extrapolar a faixa de domínio de Estradas e Rodovias;

XVII. Caso existam tanques de combustível no empreendimento, estes devem ser aéreos e com capacidade máxima total de até 15.000 (quinze mil) litros, dotados de bacia de contenção e demais mecanismos de controle e segurança estabelecidos nas normas ABNT NBR 15.461 e 17.505, observando suas atualizações;

XVIII. No caso de possuir tanque de armazenamento de amônia, dispor de Plano de Contingência e Emergência prevendo ações em caso de vazamentos;

XIX. Não realizar resfriamento com gás freon ou semelhante.

CAPITULO III – DOCUMENTAÇÕES OBRIGATÓRIAS INDEPENDE NTE DA FASE DO EMPREENDIMENTO

Art. 4º. O requerimento no procedimento de licenciamento ambiental para atividades enquadradas na Classe Simplificada deverá ser formalizado acompanhado dos seguintes documentos:

I. Formulário de requerimento devidamente preenchido, conforme modelo do “SEMAM on line” ou outro fornecido pela SEMAM (assinado pelo representante legal ou procurador e com firma reconhecida);

II. Sistema de Informação e Diagnóstico (SID) devidamente preenchido, específico para cada atividade, ASSINADO pelo responsável técnico em todas as suas páginas e acompanhado de ART quitada específica para atividade de Gestão Ambiental;

§ 1º. Na existência de mais de uma atividade, os SIDs podem ser agrupados para informar detalhamento das atividades e os sistemas de controle pertinentes para cada atividade;

§ 2º. Qualquer informação complementar que seja considerada relevante e que não tenha campo específico no SID deve ser apresentada como anexo deste;

§ 3º. O SID deve estar assinado e TODOS os campos devem ser preenchidos, mesmo que seja com o texto: “não se aplica”;

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I: em caso de Renovação de Licença apresentar apenas uma tabela com a listagem de aspectos, impactos e medidas de controle do empreendimento, bem como atualização de dados e informações que foram apresentados no SID anterior;

II: No caso de ampliação da atividade (relativo ao porte, maquinários, aumento da produção, da área, ou qualquer outro), esta informação deve ser destacada no documento;

III: É obrigatória a apresentação dos croquis de localização do empreendimento, das fotos do local do empreendimento, bem como das estruturas (no caso de empreendimentos já instalados).

III. Cópia simples acompanhada do original do comprovante de pagamento da taxa correspondente ao Licenciamento Ambiental;

IV. Requerimento da Certidão Negativa de Débitos Ambientais – CNDA (assinado pelo representante legal ou procurador e com firma reconhecida);

V. Cópia simples acompanhada do original do Comprovante de Pagamento da CNDA;

VI. Cópia autenticada do documento de identidade do representante legal ou procurador que assinar o requerimento;

VII. Cópia autenticada ou original da procuração para o caso de o empreendedor delegar à outra pessoa física ou jurídica o poder de representá-lo no processo de licenciamento ambiental, bem como incluir e retirar documentos oficiais do processo;

VIII. Cópia autenticada do documento do procurador se for o caso;

IX. Cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou comprovante de Microempreendedor Individual (MEI);

X. Cópia da Ata da Eleição de última diretoria, quando se tratar de Sociedade ou do Contrato Social registrado, quando se tratar de Sociedade de Quotas de Responsabilidade Limitada e última alteração contratual (atos constitutivos da empresa), no caso de pessoa jurídica;

XI. Termo de Responsabilidade Ambiental (TRA) devidamente preenchido, conforme modelo constante no ANEXO II, assinado e com firma reconhecida, acompanhado pela Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do responsável técnico pelo empreendimento. É facultado ao empreendedor manter o mesmo ou

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outro responsável técnico para a gestão do empreendimento, diferente daquele responsável pela assinatura do SID;

XII. Original ou cópia autenticada da Anuência da Prefeitura Municipal de Linhares quanto ao uso e ocupação do solo válida atestando a viabilidade de instalação e/ou operação do empreendimento na área em que está prevista a implantação do empreendimento ou na área em que se encontra instalado;

§ 1º. Não será admitido protocolo de requerimento de licença ambiental sem o documento de anuência, com anuência vencida ou revogada por ocasião da alteração do Plano Diretor Municipal (PDM).

§ 2º. Nos casos de renovação de licença, quando for respeitado o prazo do pedido de renovação, será admitido o protocolo do processo acompanhado do protocolo de requerimento de nova anuência;

§ 3º. Para processos em andamento que a anuência tenha sido revogada por ocasião de alteração do PDM, será concedido o prazo de 60 (sessenta) dias para apresentação de nova anuência;

XIII. Cópia autenticada da Certidão de Dispensa de Outorga ou Portaria de Outorga de Recursos Hídricos caso realizem intervenções em recursos hídricos, tais como captação, barramento, lançamento e outros, conforme Lei Federal 9.433/97 – Política Nacional de Recursos Hídricos e outros instrumentos legais pertinentes;

XIV. Cópia da Declaração de Uso de Água Subterrânea, expedida pela Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), para o caso de empreendimentos que possuam poço de captação de água, nos termos da Instrução Normativa N° 001, de 27 de Janeiro de 2016, da AGERH;

XV. Cópia autenticada da anuência do órgão gestor da Unidade de Conservação (UC), caso a área prevista para implantação ou a área onde o empreendimento está implantado esteja localizada em zona de amortecimento ou no interior de UCs (conforme definições constantes na Lei Federal 9.985/00 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - e Resolução CONAMA n° 428/2010);

XVI. Cópia do registro atualizado de consumidor, processador e comerciante de produtos e subprodutos florestais expedido pelo IDAF, conforme estabelecido no Decreto Estadual nº. 4.124-N de 12 de junho de 1997, no caso de utilizar madeira como combustível, ou seus subprodutos;

XVII. Cópia do Projeto Hidrossanitário aprovado pelo SAAE, para o caso de empreendimentos ligados à rede pública ou Cópia do Projeto Hidrossanitário aprovado pela Prefeitura Municipal de Linhares, para o caso de empreendimentos

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não ligados à rede pública, acompanhados de memorial descritivo e de cálculo, bem como programa de operação e manutenção do sistema;

XVIII. Plano de Gerenciamento de Resíduos, assinado e acompanhado de ART quitada, para a fase de instalação (se for o caso) e operação, detalhando as estimativas de geração por tipo de resíduo, as formas de acondicionamento e destinação final, bem como as empresas existentes no Município ou no Estado, que possuam licença ambiental válida para coleta, transporte e destinação final para cada tipo de resíduo gerado;

XIX. Cópia de descritivo do sistema de tratamento de efluentes industriais, quando aplicável, assinado e acompanhado de ART quitada, detalhando os efluentes gerados, volume estimado, formas de tratamento selecionadas, plano de operação e manutenção do sistema, inclusive com indicação de vida útil, com indicação explícita do destino final adotado;

XX. Cópia da escritura do imóvel, ou outro documento que garanta a posse do imóvel e que indique expressamente se o IMÓVEL é rural ou urbano;

XXI. Cópia do contrato de locação, arrendamento, cessão ou qualquer outro instrumento que formalize relação entre o proprietário e o usuário do imóvel, se for o caso, assinados, com firma do possuidor e do usuário reconhecidas em cartório;

XXII. Cópia do Cadastro Ambiental Rural (CAR) expedido pelo IDAF, para o caso de imóveis rurais (mesmo que estes estejam inseridos em área urbana) OU laudo de descaracterização do INCRA OU Descrição Geral do Imóvel expedida pela Prefeitura Municipal de Linhares que detalhe o tamanho do lote (no caso de imóvel urbano que ainda não possua escritura);

XXIII. Certidão Negativa de Débitos junto à Prefeitura Municipal de Linhares;

XXIV. Laudo devidamente assinado e acompanhado de ART quitada, que ateste a profundidade do lençol freático, nas proximidades do sumidouro, caso o empreendimento possua alternativa própria para tratamento e lançamento dos efluentes (domésticos ou industriais);

XXV. Planta baixa do empreendimento, com indicação de tamanhos e descrição das estruturas;

XXVI. Croqui de localização do empreendimento ou Planta de Locação georreferenciado, em escala adequada, onde se possa identificar a exata localização do empreendimento na paisagem. Destacando, no mínimo, a localização de áreas protegidas por lei (áreas de preservação permanente, áreas tombadas, unidades de conservação e outras), corpos d´água, rodovias federais, estaduais e municipais;

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Parágrafo único. O responsável técnico pelo preenchimento do SID (responsável pelo licenciamento) e o Responsável Técnico pelo empreendimento (gestor ambiental), devem manter Cadastro Técnico Ambiental (CTA) ativo e atualizado junto à SEMAM.

CAPITULO IV – DOCUMENTAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMPREENDIMENTOS A SE INSTALAR

XXVII. Requerimento de autorização ou dispensa de autorização de supressão de vegetação, expedida pela SEMAM (no caso de empreendimentos localizados no perímetro urbano) ou Autorização de supressão expedida pelo IDAF (no caso de empreendimentos localizados em Zona Rural), observando as competências definidas pela Lei Complementar Federal 140/2011;

XXVIII. Projeto e memorial descritivo de terraplanagem APROVADOS pela Prefeitura Municipal de Linhares, devidamente assinados e acompanhados de ART quitada, com detalhamento de cotas antes e após a implantação do empreendimento, balanço de volumes de corte e aterro, detalhamento dos sistemas de drenagem pluvial, bem como das estratégias de contenção de taludes, para o caso de empreendimentos a serem implantados e em que seja prevista a movimentação de terra;

XXIX. Cópia das licenças ambientais das áreas de empréstimo e de bota-fora, bem como das empresas responsáveis pelo transporte do material;

XXX. Cópia do Projeto aprovado pelo corpo de bombeiros, bem cópia do protocolo de requerimento de alvará do corpo de bombeiros quando aplicável;

XXXI. Cópia do Projeto Arquitetônico APROVADO pela Prefeitura Municipal de Linhares, devidamente assinado e acompanhado de ART quitada;

XXXII. Cópia da anuência da ESCELSA para fornecimento de energia elétrica para o empreendimento;

XXXIII. Manifestação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), nos termos da Instrução Normativa Nº 1, de 25 de março de 2015, ou dos instrumentos que a substituírem;

XXXIV. Anuência da Secretaria Estadual de Cultura (SECULT) para o caso de empreendimentos localizados em área de tombamento da Mata Atlântica, na categoria A, conforme Resolução 03/91, ou dos instrumentos que a substituírem;

XXXV. Anuência do Comando Aéreo Regional (COMAR), quando passível, conforme definido na Portaria 957/2015 ou dos instrumentos que a substituírem.

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XXXVI. Autorização ou Projeto do acesso aprovado pela concessionária da rodovia, caso o empreendimento esteja às margens de rodovia.

CAPITULO V – DOCUMENTAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMPREENDIMENTOS JÁ INSTALADOS OU EM INSTALAÇÃO

XXXVII. Cópia do alvará do corpo de bombeiros, quando aplicável, OU do projeto de combate e incêndio aprovado pelo corpo de bombeiros;

XXXVIII. Cópia do Habite-se fornecido pela Prefeitura Municipal de Linhares, nos termos das Leis de Uso e Ocupação do Solo e Código de Posturas do Município de Linhares;

XXXIX. Cópia do Alvará de Localização e Funcionamento expedido pela Prefeitura Municipal de Linhares (definitivo ou provisório);

XL. Cópia de talão de fornecimento de energia elétrica em nome do empreendimento e com o mesmo endereço da atividade a ser licenciada, com descrição explícita da média de consumo de energia (em kWh);

XLI. Cópia do talão de fornecimento de água e esgoto em nome do empreendimento e com o mesmo endereço da atividade a ser licenciada, para o caso de empreendimentos ligados à rede.

XLII. Cópia do Alvará da Vigilância Sanitária, quando aplicável

CAPITULO VI – DOCUMENTAÇÕES COMPLEMENTARES ESPECÍFI CAS PARA ALGUMAS TIPOLOGIAS

XLIII. Em caso de unidades básicas de saúde, clínicas médicas e clínicas veterinárias, o empreendimento deverá possuir plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde conforme Resoluções CONAMA 358/05 e RDC 306/04 da ANVISA;

XLIV. A instalação de linhas de transmissão e subestações de energia elétrica não deve acarretar a supressão de vegetação em estágio médio e avançado de regeneração, conforme Decreto Federal nº. 750/93;

XLV. No caso de instalações de Estações Rádio Base (telefonia), o empreendedor deve possuir:

a. Relatório de Conformidade elaborado por técnico habilitado comprovando o atendimento dos limites de exposição a campos elétricos, magnéticos e

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eletromagnéticos, na faixa de radiofreqüências entre 9 kHz e 300 GHz, conforme o disposto na Resolução ANATEL nº 303/02;

b. Anuência da secretaria municipal de saúde quanto à sua instalação e operação.

XLVI. No caso de instalação de cemitérios horizontais:

a. Devem estar localizados em municípios isolados, não integrantes de área conurbada ou região metropolitana e com até 30.000 habitantes, conforme Resoluções CONAMA 335/03 e 368/06;

b. O nível inferior das sepulturas deverá estar a uma distância de pelo menos um metro e meio acima do nível mais alto do lençol freático, medido no fim da estação das cheias e a área de sepultamento deve manter um recuo mínimo de cinco metros em relação ao perímetro do cemitério, sendo o referido perímetro e a área interna do cemitério providos de sistema de drenagem;

c. O subsolo da área pretendida para o cemitério deverá ser constituído por materiais com coeficientes de permeabilidade entre 10-5 e 10-7 cm/s, na faixa compreendida entre o fundo das sepulturas e o nível do lençol freático, medido no fim da estação das cheias. Para permeabilidades maiores, é necessário que o nível inferior dos jazigos esteja pelo menos dez metros acima do nível do lençol freático.

XLVII. Para os casos de parcelamento, loteamento e desmembramento de terrenos, a que refere a Lei Federal nº. 6.766/79, possuir laudo prévio do IDAF favorável à atividade.

XLVIII. Para o parcelamento do solo, bem como para a construção de Unidades habitacionais populares:

a. Não adotar terrenos que apresentem alguma condição geológica que ofereça risco ao empreendimento (deslizamento de barrancos e/ou rochas, riscos de erosão, fraturas em rochas ou outros);

b. Caso a gleba ou parte dela possua declive igual ou superior a 30% (trinta por cento), atender as diretrizes e exigências específicas definidas pela Prefeitura Municipal.

c. Não poderão ser ocupadas áreas alagadas e/ou alagáveis.

XLIX. No caso da instalação de unidades habitacionais populares em loteamentos consolidados:

a. O responsável deverá possuir relatórios descritivos e plantas dos loteamentos contendo, no mínimo, sistema viário e soluções para esgotamento sanitário, abastecimento de água e coleta de lixo;

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b. Se possuir sistema de tratamento coletivo deve dispor de outorga para lançamento do efluente em corpo d´água ou anuência da concessionária local (ou do município, se for ele o gestor) para destiná-los para estação de tratamento de esgoto;

c. Não poderão ser implantadas sobre terrenos aterrados com material nocivo à saúde pública;

L. No caso de instalação de unidades habitacionais populares em loteamentos não consolidados:

a. O responsável deverá possuir relatórios descritivos e plantas/pranchas dos loteamentos contendo: o partido urbanístico (distribuição dos lotes na gleba, arranjo do sistema viário, localização dos equipamentos e espaços públicos e quadro de área), o sistema de abastecimento de água, o sistema de esgotamento sanitário e o sistema de drenagem pluvial.

b. O sistema de esgotamento sanitário deverá ser coletivo, se interligado ao sistema administrado pela concessionária local de saneamento, possuir carta de anuência desta sobre a viabilidade de atendimento e a sustentabilidade do empreendimento quanto à operação e manutenção deste sistema. Caso não seja interligado ao sistema administrado pela concessionária local de saneamento, requerer o licenciamento em separado para a Estação de Tratamento de Esgoto, conforme esta Instrução Normativa;

c. No caso de tratamento individual deverá ser adotados sistema de fossa, filtro e sumidouro dimensionados e construídas segundo as Normas Técnicas vigentes;

d. O responsável deverá possuir: (i) em caso de imóveis rurais, o documento que comprove o descadastramento no INCRA; (ii) a carta de anuência da concessionária local saneamento sobre a viabilidade de atendimento e a sustentabilidade do empreendimento quanto à operação e manutenção dos sistemas de abastecimento de água; (iii) carta de viabilidade técnica quanto ao fornecimento de energia elétrica; e (iv) declaração de viabilidade de atendimento quanto à coleta de lixo, emitida pelo município ou pela concessionária responsável por este serviço na localidade do empreendimento;

e. Não poderão ser implantadas sobre terrenos aterrados com material nocivo à saúde pública.

LI. No caso de atividades de corte, aterro, terraplanagem e ou áreas de empréstimo:

a. A(s) área(s) envolvida(s) deve(m) ser georreferenciada(s);

b. No caso de movimentação de terra externa ao empreendimento e relacionadas a este devem ser georreferenciadas e a documentação referente à aquisição e/ou destinação do material deve ser mantida arquivada para fins de comprovação à fiscalização;

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c. A atividade deve ser desenvolvida com segurança, promovendo o controle da erosão e não incorrendo em risco de interferência no regime de escoamento das águas nas áreas adjacentes, de modo a prevenir represamentos ou carreamento de sedimentos para corpos d’água;

d. A altura dos taludes de corte e ou aterro devem estar limitados a 3 (três) metros, considerando a totalidade da intervenção, abrangendo uma área total máxima de 10.000 m2 (dez mil metros quadrados);

e. Deverá ser prevista a implantação de sistema de drenagem e a revegetação de cobertura nos taludes gerados, bem como ser assegurada sua estabilidade;

f. Somente será exigido o licenciamento de movimentações de terra acima de 200 m3 (duzentos metros cúbicos), devendo-se observar o disposto nos Artigos 12 e 14 desta Instrução. As atividades de terraplanagem, corte, aterro, áreas de empréstimo e, ou bota-fora em lote urbano para fins de ocupação residencial são dispensadas de licenciamento, independentemente do volume da movimentação de terra e área de intervenção abrangida, sendo este critério não extensivo para loteamento.

LII. No caso de Resíduos Sólidos e beneficiamento de rochas:

I. Não armazenar resíduos (pré-triagem) por período superior a 24 horas (exceto para marmorarias), salvo em condições em que não existir a mistura com resíduos orgânicos;

II. Para os casos de resíduos de construção civil e demolição, submetê-los a prévia triagem, atendendo aos critérios da Resolução CONAMA 307/02;

III. No caso de indústrias de beneficiamento de rochas:

a. Limitar-se ao exercício das atividades de aparelhamento (corte e acabamento) e, ou polimentos manuais, ou seja, sem a operação de teares ou politrizes automáticas;

b. Possuir sistemas de controle/amenização de ruídos e de emissões atmosféricas;

c. Não realizar operação de resinagem;

d. Não possuir passivo ambiental na área de sua instalação;

e. Realizar tratamento, armazenamento temporário e destinação final dos resíduos conforme Instrução Normativa IEMA nº. 019 de 17 de agosto de 2005 ou outra que venha a ser editada pelo IEMA que a substitua ou pela SEMAM.

LIII. No caso de Indústrias Químicas:

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I. Não aplicar agrotóxicos;

II. Utilizar somente produtos registrados pelo Ministério da Saúde ou Ministério da Agricultura;

III. Possuir área de depósito ou manuseio de produtos com piso impermeabilizado;

IV. Executar o gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no processo produtivo de acordo com a Resolução CONAMA 275/01;

V. Em caso de laboratórios de análises clínicas e farmácia de manipulação, o empreendimento deverá possuir plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde conforme Resoluções CONAMA 358/05 e RDC 306/04 da ANVISA;

VI. No caso de fracionamento e embalagem de produtos químicos, possuir bacia de contenção ou sistema de tratamento adequadamente dimensionado;

VII. No caso de farmácia de manipulação não lançar efluentes do sistema produtivo na rede de esgoto sem o prévio tratamento (no mínimo neutralização);

VIII. No caso de aplicação de produtos domissanitários:

a. Realizar a tríplice lavagem, armazenar e destinar adequadamente resíduos contaminados (inclusive embalagens vazias) e produtos com validade vencida;

b. Não lançar em rede de esgoto, pluvial ou corpo hídrico efluente originário de produto domissanitário ou biocida;

c. Não realizar fumigação ou expurgo.

LIV. No caso de Beneficiamento de Minerais, Borracha Natural e Grãos:

I. No caso de desempenhar as atividades sujeitas à emissão de materiais particulados (do tipo ensacamento de argila, pilagem e classificação de grãos), o empreendimento deverá possuir sistema de controle/amenização/contenção de emissões atmosféricas (poeira e resíduos) adequado;

II. No caso de fabricação de cerâmicas:

a. Havendo utilização de resíduos de lama abrasiva provenientes do beneficiamento de rochas ornamentais ou de lama de alto forno como insumo no processo produtivo, estes insumos deverão ser armazenados em área com piso impermeabilizado e coberto, dotado de estrutura de contenção;

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b. Não utilizar material combustível úmido, devendo seu armazenamento ser feito em local abrigado;

c. Os fornos deverão localizar-se no mínimo a 100 metros de rodovias;

d. Estar distante a mais de 1.000 metros de áreas urbanas.

III. No caso de torrefação e/ou moagem de café e outros grãos, o funcionamento do empreendimento somente poderá se dar em período diurno.

LV. No caso de Indústrias Diversas, Armazenamento, Estocagem e Serviços:

I. Não realizar operações de tratamento térmico, galvanotécnico, fundição de metais, esmaltação e/ou pintura por aspersão, mesmo que possua cabine de pintura;

II. Coletar e reciclar os fluidos de corte ou de usinagem esgotados, destinando-os a empresas devidamente licenciadas;

III. Armazenar insumos, matérias-primas e resíduos de qualquer espécie em local abrigado da ação do vento e da chuva ou, no caso de materiais para produção de pré-moldados, umectar ou cobrir as pilhas de modo a controlar a emissão de particulados que comprometam a qualidade do ar e causem incômodos à vizinhança;

IV. No caso de atividades de processamento de madeira, possuir sistema de exaustão de material particulado (pó-de-serra);

V. Possuir certidão de vistoria de corpo de bombeiros para estação de odorização de gás;

VI. As atividades de pátio de estocagem, armazém ou depósito não podem representar risco para a incolumidade do solo e da água, estando nelas incluídas a atividade de ensacamento/armazenamento de carvão e materiais de construção, dentre outros.

CAPITULO VII – DAS RESTRIÇÕES

Art 5º. Não serão formalizados os requerimentos de licenciamento simplificado que não estejam acompanhados dos documentos descritos no Art. 4º, ou que estejam acompanhados de formulários ou documentos desatualizados, não assinados, inverídicos, rasurados ou omissos quanto a informações obrigatórias.

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Art. 6º. Na inexistência ou inaplicabilidade de qualquer uma das documentações solicitadas, deverá ser apresentada justificativa plausível, preferencialmente com indicação de Lei, Norma ou qualquer ato jurídico pertinente, para avaliação da SEMAM;

Art. 7º. Não caberá o procedimento de licenciamento ambiental simplificado para os seguintes casos:

I. Ampliação de atividades sujeitas ao procedimento de licenciamento simplificado, cujo porte total exceda o limite estabelecido nesta Instrução Normativa. Nestes casos, o empreendimento deverá migrar para o licenciamento geral, enquadrando-se na Classe referente ao porte final;

II. Licenciamento em separado de unidades produtivas de uma mesma atividade;

III. Quando existirem atividades interdependentes numa mesma área, cuja somatória dos portes ultrapasse o limite para o licenciamento simplificado

IV. Para a atividade de corte, aterro, terraplanagem e ou áreas de empréstimo quando se tratar de atividade meio para uma atividade sujeita ao licenciamento comum.

§ 1º. A atividade de movimentação de terra acima de 200 m³ e até 10.000 m² de área de intervenção que se constitua em apoio à instalação de outro empreendimento, independentemente de seu enquadramento, deverá ser incluída no licenciamento do mesmo. Caso a atividade fim seja enquadrada como simplificado, tal movimentação de terra deverá ser explicitada no SID específico de terraplanagem, corte, aterro, áreas de empréstimo ou em quadros específicos do SID da atividade principal, caso o formulário apresente tais campos. Quaisquer atividades de movimentação de terra deverão observar o disposto no art. 4º, inciso L (capítulo VI) desta Instrução.

§ 2º. Quando a movimentação de terra for a atividade fim ou quando for meio para uma atividade dispensada de licenciamento, deverá ser requerido o devido licenciamento ambiental, aplicando-se neste caso, inclusive, o licenciamento simplificado, se couber, observando-se os critérios de isenção.

Art. 8º. Caso o empreendimento exerça mais de uma atividade enquadrada no licenciamento simplificado, caberá o licenciamento de cada atividade em separado, observando-se o disposto no Artigo 7o.

Art. 9º. No caso de diversificação ou alteração do processo produtivo do empreendimento, ou da atividade objeto de procedimento de licenciamento simplificado, deverá ser requerida nova licença ambiental, podendo esta também

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ser realizada por procedimento simplificado caso se enquadre nos limites e critérios estabelecidos.

CAPITULO VII – DOS PROCEDIMENTOS

Art. 10º. Os processos de licenciamento em tramitação no órgão ambiental, que tenham sido protocolados antes da publicação desta Instrução Normativa, cujas atividades estejam listadas no ANEXO I, estarão sujeitos ao reenquadramento. Parágrafo Único. No caso em que as licenças ainda não tenham sido emitidas, os empreendedores serão comunicados por meio de ofício sobre a necessidade do reenquadramento, ficando determinado o prazo de 30 dias após seu recebimento para encaminhamento de resposta referente ao atendimento ou não dos limites e critérios estabelecidos nesta Instrução Normativa, e providência da documentação necessária para proceder-se o licenciamento simplificado. Art. 11. Para fins do cálculo de taxa do licenciamento ambiental serão considerados os seguintes critérios:

I. Para empreendimentos a se instalar, será considerado o valor de URML definido na Lei de Taxas Ambientais como sendo o da Classe Simplificada, considerando os diferenciais entre as atividades industrial ou não industrial;

II. Para empreendimentos em instalação, instalados e/ou em operação, será considerado o valor de URML definido na Lei de Taxas Ambientais como sendo o da Licença Municipal de Regularização Classe I, considerando os diferenciais entre as atividades industrial ou não industrial;

III. Serão aceitos protocolos de renovação de Licença Simplificada, considerando a taxa da Classe Simplificada para aqueles que requererem a renovação da licença até 45 (quarenta e cinco) dias antes de seu vencimento;

IV. Para empreendimentos que façam requerimento da renovação da Licença da Classe Simplificada após os 45 (quarenta e cinco) dias definidos no inciso III ou com a licença vencida, terão de se submeter à taxa de regularização, conforme inciso II, bem como às demais penalidades previstas em Lei no que tange ao descumprimento de condicionantes de licença e ao funcionamento de atividades sem a devida licença ambiental.

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Art. 12 O Protocolo do Requerimento de Licença Ambiental que se enquadre na classe simplificada poderá ser efetivado diretamente na Agência Municipal de Desenvolvimento (AMDES), quando este serviço estiver disponível;

§ 1º. Para fins de protocolo deverão ser apresentados em meio físico todas as documentações que careçam de assinatura, tais como os requerimentos, procurações, Anotações de Responsabilidade Técnica e Termo de Responsabilidade Ambiental;

§ 2º. As demais documentações listadas no Artigo 4o poderão ser apresentadas apenas em meio eletrônico, sendo o empreendedor e o gestor ambiental os responsáveis legais pela manutenção de toda a documentação original, por toda a vigência da licença e de suas renovações e pelo período de pelo menos 5 (cinco) anos após o arquivamento do processo de licenciamento;

§ 3º. A SEMAM poderá solicitar, a qualquer tempo, a apresentação de documentação em meio físico, desde que a solicitação seja justificada.

Art. 13 A SEMAM fará a conferência de toda a documentação e poderá solicitar complementações se necessário, nos moldes definidos no Decreto Municipal que regulamenta o licenciamento e demais normas pertinentes;

Parágrafo único. As atividades listadas no ANEXO I podem estar sujeitas ao licenciamento ambiental ordinário, caso o órgão ambiental julgue necessário, após análise da documentação específica do empreendimento.

Art. 14 A SEMAM fará a emissão da CNDA e da Licença em até 45 (quarenta e cinco) dias após o protocolo do requerimento, para os casos em que a documentação e os critérios definidos nesta normativa estejam em pleno acordo;

Parágrafo único. O pazo efetivo para início da contagem do prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para a emissão da licença só começará a ser contado quando o processo for protocolado no “SEMAM on line”, ou seja, após conferência e aprovação da documentação apresentada.

Art. 15 A cada solicitação de complementação, o prazo definido para a emissão da licença é paralisado, até que a pendência seja dada como “cumprida” ou seja cancelada com justificativa;

Art. 16 A SEMAM fará deferimento ou não da emissão da licença requerida, com base na documentação apresentada;

Parágrafo único. Não será obrigatória, por parte da SEMAM, a realização de vistorias técnicas no empreendimento para efetivar a emissão da licença, sendo o empreendedor e o responsável técnico pelo empreendimento, os responsáveis

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técnicos, civil e penalmente por quaisquer informações inverídicas que sejam identificadas no processo por ocasião de fiscalização da SEMAM ou de qualquer outro órgão competente.

Art. 17 Após análise do processo, caso a SEMAM identifique divergência no enquadramento solicitado, com a real atividade e porte do empreendimento, notificará o empreendedor a requerer novo licenciamento ambiental e procederá com o arquivamento do processo simplificado.

Art. 18. À SEMAM reserva-se o direito de realizar, a qualquer tempo, ações de fiscalização para verificação de atendimento dos limites e das restrições fixadas nesta Instrução e, em observando irregularidades, o responsável pela atividade, bem como o responsável técnico pelo licenciamento ambiental estarão sujeitos à aplicação das penalidades previstas em Lei.

Art. 19. As definições desta Instrução Normativa deverão considerar as alterações realizadas por normas de hierarquia idêntica ou superior.

Art. 20. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 21. Revogam-se a Instrução INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 02, publicada em 19 de dezembro de 2012, e as demais disposições em contrário.

Edval Antônio Sant´ana

Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Nat urais

Luciano Cunha Cabral Secretário de Desenvolvimento Econômico

Alice Cristina Mondin Diretora do Departamento de Licenciamento Ambiental

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ANEXO I

Grupo I. Agropecuária e Alimentos

Atividades Porte máximo I.1. Beneficiamento de pescado. (I) Capacidade Máxima de

Processamento < 1.500 Kg/dia I.2. Abatedouro de frangos e outros animais de pequeno porte. (I)

Capacidade máxima de abates < 500 cabeças/dia

I.3. Fabricação de massas alimentícias e biscoitos, exceto padarias e confeitarias. (I) Até 0,1 ha (1000 m²) de Área útil.

I.4. Fabricação de sorvetes e tortas geladas, inclusive coberturas. (I)

Até 0,1 ha (1000 m²) de Área útil e Capacidade máxima de produção < 100

t/mês. I.5. Entreposto e envase de mel, associado ou não à produção de balas e doces deste produto. (I) Até 0,1 ha (1000 m²) de Área útil.

I.6. Fabricação de gelo. (I) Até 0,1 ha (1000 m²) de Área útil. I.7. Frigoríficos sem abate e sem produção de alimentos (unidades de refrigeração ou comercialização). (I)

Todos

I.8. Fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais sem cozimento e/ou digestão (apenas mistura). (I)

Capacidade máxima de produção < 30 ton/mês

Grupo II. Uso e Ocupação do Solo e Energia Atividades Porte máximo

II.1. Empreendimentos desportivos, turísticos, recreativos ou de lazer, públicos ou privados (parque aquático, clubes, quadras poliesportivas, praças, campos e complexos esportivos, entre outros). (N)

Área útil < 1 ha

II.2.Transmissão/Distribuição de energia elétrica, instalados até 05/06/2008. (N) Todos

II.3. Subestação de energia elétrica, instalados até 05/06/2008. (N) Todos

II.4. Estação de telecomunicação (telefonia). (N) Todos II.5. Unidade Básica de Saúde. (N) Todos II.6. Unidades habitacionais populares em loteamentos consolidados com sistema coletivo de tratamento de esgoto sanitário. (N)

Todos

II.7. Clínicas médicas com procedimentos cirúrgicos. (N) Número de Leitos ≤ 100

II.8. Clínicas veterinárias (com procedimentos cirúrgicos). (N)

Número de Leitos < 200

II.9. Terraplanagem, corte, aterro, áreas de empréstimo e, ou bota-fora, quando vinculada a atividades dispensadas de licenciamento ambiental. (N)

Altura de taludes < 3 metros e Área de intervenção < 1 ha (10.000 m2)

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Grupo III. Resíduos Sólidos e Beneficiamento de Rochas Ornamentais Atividades Porte máximo

III.1. Indústria de beneficiamento de mármore, limitadas a corte e acabamento e/ou polimento manual. (I)

Produção< 13.500 m²/mês

III.2. Triagem, armazenamento e beneficiamento de materiais reaproveitáveis (papel, plástico, vidro e metais). (I)

Área útil < 0,1 ha (1.000 m²)

Grupo IV. Indústrias Químicas Atividades Porte máximo

IV.1. Aplicação de produtos domissanitários no controle de pragas e vetores exclusivamente no âmbito do território do município. (N)

Todos

IV.2. Lavanderia comercial de artigos de vestuário, cama, mesa e banho, exceto artigos hospitalares, sem tingimento de peças. (N)

Área útil < 0,03 ha (300 m²)

IV.3. Depósitos para armazenamento de produtos químicos (tintas, solventes, adubos químicos e outros), associado ou não ao comércio varejista ou atacadista. (N)

Área útil < 0,1 ha (1.000 m²) e Capacidade de armazenamento < 15.000 m3

IV.4. Beneficiamento e embalagem de produtos fitoterápicos naturais, inclusive de medicamentos. (I)

Área construída + área de estocagem < 0,5 ha (5.000 m2)

IV.5. Laboratório de análises clínicas sem manipulação de substâncias radioativas. (N) Todos

IV.6. Farmácias de manipulação. (I) Todos Grupo V. Beneficiamento de Minerais, Borracha Natural e Grãos

Atividades Porte máximo V.1. Ensacamento de argila para uso em obras civis. (I) Todos

V.2. Torrefação e/ou moagem de café e outros grãos. (I)

Capacidade máxima de produção < 0,5 ton/dia

Grupo VI. Indústrias Diversas, Estocagem e Serviços Atividades Porte máximo

VI.1. Gráficas e editoras. (I) Todos VI.2. Fabricação de peças, ornatos, estruturas e pré-moldados de cimento e gesso. (I) Área útil < 0,5 ha (5.000 m²)

VI.3. Recondicionamento de pneus com vulcanização a frio ou à quente (autoclave), com uso exclusivo de energia elétrica ou gás. (I)

Produção mensal de pneus padrão < 2.000 unidades/mês

VI.4. Serralheria (fabricação de portas, portões, grades e outras estruturas metálicas de pequeno porte), sem tratamento superficial químico ou termoquímico. (I)

Até 0,1 ha (1000 m²) de Área útil e capacidade máxima de produção de 2

toneladas / mês

VI.5. Fabricação de artigos de colchoaria e estofados. (I) Até 0,1 ha (1000 m²) de Área útil.

VI.6. Fabricação de estopa, materiais para estofos e recuperação de resíduos têxteis. (I) Até 0,1 ha (1000 m²) de Área útil.

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VI.7. Fabricação de artigos de passamanaria, fitas, filós, rendas e bordados. (I) Até 0,1 ha (1000 m²) de Área útil.

VI.8. Fabricação de artefatos diversos de couros e peles, sem tingimento, curtimento ou qualquer outro tratamento de superfície. (I)

Até 0,1 ha (1000 m²) de Área útil.

VI.9. Confecções de roupas e artefatos de tecidos de cama, mesa, copa e banho, cortinas, sem tingimento. (I)

Todos

VI.10. Fabricação de embalagens e/ou artefatos de papel ou papelão, inclusive com impressão e/ou plastificação, exceto fabricação de papel, papelão e plástico (I)

Todos

VI.11. Fabricação de embalagens plásticas, inclusive com impressão, exceto com extrusão e fundição (I)

Área construída + área de estocagem < 1 ha

VI.12. Armazém ou depósito exclusivo para grãos e outros produtos alimentícios, não associado à classificação (re-beneficiamento) e sem frigorificação. (N)

Área útil < 10.000 m²

VI.13. Pátio de estocagem, armazém ou depósito para cargas gerais e materiais não considerados em enquadramento específico, desde que não execute atividades de manutenção, lavagem de equipamentos e armazenamento de combustível e/ou produtos perigosos. (N)

Área útil < 10.000 m²

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ANEXO II

TERMO DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL – TRA

REPRESENTANTES LEGAIS (no mínimo um representante)

1. Nome: _____________________________________ CPF: ________________________

2. Nome: _____________________________________ CPF: ________________________

RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LICENCIAMENTO AMBIENTAL (consultor)

Nome: ______________________________________________________________________

Profissão: ________________________ Registro no Conselho de Classe: ___________

CPF: __________________ CTAM: ________________ ART nº. _______________

RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO EMPREENDIMENTO (gestor ambiental)

Nome: ______________________________________________________________________

Profissão: ________________________ Registro no Conselho de Classe: ___________

CPF: __________________ CTAM: ________________ ART nº. _______________

Pelo presente instrumento, declaramos que o empreendimento

____________________________________________________________________________,

( localizado ou a se localizar) no endereço

____________________________________________________________________________,

Município de Linhares, Espírito Santo. O qual realiza (ou realizará) a atividade de

____________________________________________________________________________,

enquadra-se na Classe Simplificada, pois atende a todos os critérios e limites de porte proposto

na Instrução Normativa 01/2016 da SEMAM, para o Licenciamento Ambiental Simplificado e

está de acordo com as normas ambientais vigentes.

Declaramos serem verdadeiras as informações técnicas constantes nos Requerimentos,

Formulários de Caracterização e Estudos Ambientais, apresentados para o pleito da Licença

Ambiental, e que os projetos elaborados e adaptados para o empreendimento, são tecnicamente

viáveis e ambientalmente adequados, tendo sido todas as recomendações previamente

explicitadas ao empreendedor ou ao seu representante legal.

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Quanto ao funcionamento do empreendimento, informamos que foram explicitadas

junto ao(s) representante(s) as práticas para o seu correto gerenciamento.

Comprometemos-nos a possuir um responsável técnico pela gestão ambiental do

empreendimento, nos termos do § 5º, inciso II do Art. 80 da Lei Municipal 3461/2014, durante

toda a fase de instalação e operação. Sendo este consultor e o(s) representante(s) legal(is) os

responsáveis pelo cumprimento da legislação ambiental e pela manutenção de boas práticas no

empreendimento.

Comprometemo-nos a manter cópia da documentação original do empreendimento,

organizada, tal como a presente no “SEMAM on line”, por todo o período de vigência da

licença e de suas renovações e pelo período de pelo menos 5 (cinco) anos após o arquivamento

do processo de licenciamento.

Ressaltamos que estamos cientes das penalidades previstas para os casos de

inobservância de normas, critérios e procedimentos estabelecidos pelo órgão ambiental.

Informamos ainda que:

( ) nada mais existe a declarar;

( ) declaramos o que consta em anexo

_________________, ____ de _________________ de _______.

_______________________________ _______________________________

REPRESENTANTE LEGAL 1 REPRESENTANTE LEGAL 2

_______________________________

RESPONSÁVEL TÉCNICO

ATENÇÃO: Este documento deverá ter todas as páginas assinadas e a firma dos

signatários reconhecida em cartório