instalacoes hidraulicas sanitarias

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  • Instalaes hidrulicas/sanitriasProfessor: Luiz Carlos WicnewskiUTFPR - DACOC

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasA realidade das Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasComea na rede pblica

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias Vazo Altura manomtrica Rendimento Potncia

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasAs causas mais comuns, so: - problemas de vedao (vazamentos, perda de jato, refrigerao deficiente, etc.) - problemas relacionados a partes da bomba ou do motor: - perda de lubrificao - refrigerao - contaminao por leo - rudo anormal, etc. - vazamentos na carcaa da bomba - nveis de rudo e vibrao muito altos - problemas relacionados ao mecanismo motriz (turbina ou motor)

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasDetalhe

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasSistema de reservao.

    Proceda da seguinte maneira :

    Encher a caixa com gua, para cada 1000 litros adicionar 4 litros de gua sanitria. Deixar a mistura agindo de quatro a seis horas. Depois esvaziar completamente e voltar a encher normalmente.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasVaso sanitrio

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasCAUSAS

    As medidas qumicas e fsico-qumicas de amostras do precipitado das tubulaes indicaram a presena de 19,97% de slica; 2,95% de alumnio; 1,84% de ferro; 1,68% de xido de magnsio; 39,42% de xido de clcio; e 33,19% de perda ao fogo a 1.000 C. As de raios X reforaram a indicao da predominncia do mineral calcita no precipitado.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasQual a durabilidade do encanamento de um edifcio? Qual o melhor material para as tubulaes hidrulicas?

    Quem mora em um antigo prdio de apartamentos sabe como so comuns os rateios extras para troca de tubulao. Nada mais normal, pois as tubulaes tm uma vida til que pode ser maior ou menor dependendo do tipo de material e das condies de utilizao. Mas quanto tempo dura? Que materiais utilizar? Veja esta anlise dos diversos tipos de materiais, com seus prs e contras.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    A durabilidade das tubulaes em uso nos edifcios depende de uma srie de fatores, cuja estimativa difcil de ser feita com preciso. Alguns fatores se destacam: Natureza do material dos tubos e conexes - PVC, PPT, cobre, ao galvanizado ou ferro fundido,Tipo de junta - solda, rosca com vedante, fuso pelo calor, fuso por adesivo solvente, anel de borracha elstico,Condies de exposio - embutido em alvenaria, dentro de argamassa de contrapiso de laje, instalao aparente com e sem incidncia de radiao solar, sujeio a variaes trmicas, sujeio a movimentaes e acomodaes estruturais, sujeio a oscilaes cclicas de presso interna,Natureza qumica e temperatura do lquido transportado pela tubulao - gua potvel clorada, gua quente, esgoto domstico, guas pluviais e outros.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasVeja este detalhes.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasTubo de PVC marrom ou branco exposto radiao ultravioleta e variaes trmicas, que concorrem para reduo do tempo de vida til. A gua potvel disponibilizada pela rede urbana em certas localidades pode apresentar sais minerais dissolvidos que se mostram agressivos a certos materiais de tubulaes, concorrendo para a reduo da vida til. Este o caso da elevada concentrao de carbonatos e de bicarbonatos de clcio e magnsio, e tambm quando ocorrem cloretos, oxignio e cloro ativo livre, presentes em pequenas concentraes.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasEsses componentes se mostram agressivos, com o passar do tempo, por exemplo, para tubos de ao carbono galvanizado. Dois tubos deste material, de uma mesma marca e mesmo lote de fabricao, podero ter durabilidades diferentes ao conduzirem gua com naturezas salinas diferenciadas.

    Por exemplo: Dado estatstico Estudo realizado Constatou-se que: 18 anos de vida til na regio da serra fluminense e apenas 8 anos em Curitiba e regio metropolitana.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Entretanto, h tubulaes de ao carbono galvanizadas cuja utilizao em Curitiba j passa de 25 anos e ainda apresentam bom desempenho.

    Este foi o caso do Condomnio Residencial Iguau, objeto de laudo tcnico apresentado em estudos , cujas tubulaes de gua fria, originalmente de ao galvanizado, estiveram em uso satisfatrio por quase 40 anos e s recentemente deram mostras de obsolescncia, requerendo completa substituio.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    A particular explicao para este caso est na: Boa espessura e qualidade da camada protetora de zinco aplicada a quente (a chamada galvanizao) nesses tubos; Na formao natural de uma camada externa protetora e isolante de xido de zinco, de aparncia esbranquiada, que isolou as superfcies externas da tubulao do contato direto com a argamassa da alvenaria ou reboco, de natureza qumica agressiva.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasVerificao do Detalhe A camada esbranquiada de xido de zinco protege a superfcie externa de tubulao de ao embutida em argamassa

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Um fator que acelera acentuadamente a degradao de tubos de ao carbono galvanizado e conexes de ferro malevel galvanizado o chamado par galvnico ou pilha galvnica. Quando estes materiais so colocados em contato direto com outro tubo metlico de natureza eletroqumica muito diversa em presena de gua (como o cobre, por exemplo), surge uma fraca corrente eltrica de baixa voltagem na regio de contato desses metais diferentes, como ocorre com uma pilha ou bateria eltrica. Esse processo origina reaes qumicas de degradao do metal menos nobre, causando corroso prematura e acelerada na tubulao galvanizada.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasVer detalhe O par galvnico, resultante do contato direto de tubulao de cobre com tubulao de ao galvanizado, causa corroso prematura no ao e conseqentes vazamentos

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Um recurso para evitar a corroso galvnica em tubos metlicos interpor uma camada isolante de material no condutor entre os metais diferentes.

    o caso de uma tira de borracha flexvel colocada no apoio de um tubo de cobre em suporte de ao carbono galvanizado.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasVerificar detalhe O isolamento com tira de borracha impede o contato direto de tubo de cobre com o suporte de ao galvanizado

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Devido extrema variabilidade dos materiais e das condies de exposio, tambm difcil avaliar o perodo econmico de vida til das tubulaes de uma edificao, ou seja, o tempo mximo recomendado para ficarem em uso no edifcio. Isto porque, a partir de uma certa idade em operao, os incmodos com vazamentos e gastos com reparos pontuais de uma tubulao passam ser significativos, compensando serem substitudos por outra nova.

    Sob condies de exposio bastante favorveis ao longo de toda a vida til, estima-se os seguintes perodos econmicos para diferentes materiais de tubulaes:

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Para tubos de PVC - cerca de 20 a 25 anos - (podendo chegar a 45 anos);Para tubos de ao galvanizado com conexes de ferro malevel - cerca de 12 a 18 anos - (porm atualmente apenas de 8 a 10 anos em certas localidades);Mais de 80 anos para os tubos de cobre com conexes de cobre/bronze, quando expostos a gua no agressiva. Tubulaes com materiais de tecnologia de produo mais recente, como o CPVC (cloreto de polivinila clorado), o polietileno reticulado (PEX) e o polipropileno random (PPR), ainda no alcanaram idade em uso suficiente para a avaliao econmica do tempo de vida til, por hora estimando-se para eles uma durabilidade semelhante do PVC.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Em edifcios antigos possvel trocar com vantagens todo o encanamento?

    Geralmente a substituio generalizada das tubulaes de uma edificao mais difcil nos trechos embutidos em alvenaria e dentro de canaletas e rebaixos de pisos em edifcios dotados de lajes rebaixadas, tecnologia construtiva peculiar em construes executadas at meados dos anos 70.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasVer detalhe Caracterizao dos embutimentos.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Assentamento de tubulaes dentro de contrapiso de laje e embutida em alvenaria Isso porque essa substituio, na maioria dos casos, implica em quebra de azulejos, cermicas de piso e ladrilhos hidrulicos, cuja substituio muito difcil de ser feita de forma satisfatria, dada a escassez de peas idnticas nos chamados museus de azulejos.

    Alm disso, o custo de aquisio e de execuo alto, pois geralmente correm embutidos em paredes e pisos de banheiros, cozinhas e lavanderias.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    H situaes mais favorveis, em que boa parte das tubulaes horizontais se aloja dentro de forros falsos de gesso, cujo acesso para substituio facilitado e o reparo rpido e de baixo custo.

    Outra situao favorvel aquela em que tubos verticais correm dentro de dutos apropriados, tecnicamente conhecidos como shafts, bastando remover a tampa para ter pleno acesso tubulao.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Ver detalhe

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasTubulaes verticais de edifcio instaladas dentro de duto (shaft) apropriado com acesso removvel. No basta simplesmente trocar a tubulao obsoleta, danificada ou corroda por outra de material idntico ou diferente, tido como mais durvel. fundamental o conhecimento das causas da degradao e principalmente saber se o novo material da tubulao substituta ter durabilidade adequada nas condies locais.

    Isto somente um profissional credenciado e especializado poder determinar, a partir da elaborao de um parecer tcnico especfico ou de um laudo tcnico completo

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Tambm preciso respeitar as caractersticas tcnicas da instalao e as peculiares a cada tipo de material de tubulao, como a presso hidrulica mxima a que ficar submetida e a resistncia hidrulica de cada material ao fluxo lquido.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasPor exemplo:

    Substituir uma tubulao antiga de ao galvanizado por outra nova de cobre, possvel que muitos trechos possam ser executados com dimetros menores que os da tubulao original, com desempenho equivalente, e com sensvel economia.

    Isto ocorre porque os tubos plsticos e tubos de cobre oferecem menor resistncia ao escoamento do que os tubos de ao.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasVer detalhe - Tubo semi-flexvel de alumnio com revestimento interno e externo constitudo por camada plstica

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Para isso, necessria a elaborao de um projeto simplificado de reforma das instalaes hidrulicas prediais, pois envolve clculos tcnicos especializados que s um profissional habilitado est capacitado a fazer, havendo garantia legal de sua responsabilidade civil perante o CREA, segundo a legislao vigente, atravs da emisso de uma ART Anotao de Responsabilidade Tcnica. Portanto, a deciso da substituio de uma tubulao hidrulica obsoleta s deve ser tomada com a assessoria de um profissional especializado.

    Isto porque outros fatores devem ser avaliados nessa ocasio, em favor do edifcio, como a possibilidade de mudana do sistema de descarga de bacias sanitrias.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Substituindo-se as antigas vlvulas de descarga por bacias sanitrias com caixas de descarga embutidas ou acopladas, que demandam tubos com dimetros muito menores que os existentes, pode-se obter economia de execuo das tubulaes e ainda reduo no consumo mensal de gua na edificao de at 40%, que ajudar a amortizar os custos com o passar do tempo. Tambm nessa oportunidade deve ser avaliada a viabilidade tcnica e econmica da instalao de medidores individuais de consumo de gua potvel para os apartamentos (os hidrmetros individuais), destinados ao rateio interno das despesas mensais do condomnio com gua, de forma proporcional ao consumo efetivamente verificado em cada unidade condominial.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasQue tipo de material deve ser usado para a substituio da tubulao do edifcio? O edifcio no requer um mesmo tipo de material para todas as tubulaes hidrulicas e sanitrias. A escolha, alm da expectativa de vida til, deve levar em conta: 1. Finalidade da tubulao;2. Natureza;3. Presso;4. Temperatura do lquido escoado (gua quente, esgoto, ...);5. Tipo de junta (rosca, solda, anel de borracha, ...);6.Condies de exposio (tubo aparente, embutido, ....);7. Outros fatores.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Os tubos metlicos historicamente foram os primeiros produzidos em escala industrial e, portanto, tm desempenho bem conhecido.

    So mais empregados em instalaes prediais os tubos de ao carbono com conexes rosqueadas de ferro fundido malevel, ambos geralmente zincados por imerso a quente (galvanizados), e os tubos de cobre com conexes soldadas de cobre e/ou rosqueadas de bronze/lato.

    Foram recentemente introduzidos no mercado tubos semi-flexveis de alumnio com revestimento interno e externo constitudo por uma camada plstica.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Os tubos metlico apresentam as seguintes vantagens Elevada resistncia presso interna;Reduzida dilatao trmica caracterstica;Estabilidade dimensional;Elevada resistncia ao calor;Elevada resistncia mecnica;Elevada resistncia aos efeitos de fadiga mecnica e trmica;Resistentes exposio radiao ultravioleta e ao do tempo;Eliminam pouca fumaa e gases txicos quando sob combusto;Confiabilidade em informao de desempenho sob uso prolongado;So incombustveis em temperaturas geralmente alcanadas em incndios em edifcios.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasOs tubos metlicos apresentam desvantagens ou inconvenientes:

    Elevada condutividade trmica;Maior peso comparativo;Menor facilidade de manuseio,Maior dificuldade de execuo das juntas rosqueadas ou soldadas;Maior resistncia hidrulica ao escoamento;Baixa flexibilidade e elasticidade;Menor segurana na execuo das juntas;Elevada transmisso acstica (rudo);Maior custo relativo de aquisio;Susceptibilidade corroso;

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Os tubos metlicos apresentam desvantagens ou inconvenientes:

    Maior facilidade para acumulao de depsitos por corroso, suspenses e precipitao;Possibilidade de contaminao da gua por detritos de corroso e chumbo presente nas soldas;Maior facilidade de transmisso dos efeitos de golpes de arete.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Os tubos metlicos so especialmente indicados para uso em funes onde ficaro submetidos a elevadas presses, como o caso das tubulaes da rede de hidrantes de incndio e da tubulao de recalque, que conduz gua potvel desde as bombas hidrulicas da cisterna at o reservatrio elevado do edifcio.

    Tambm so empregadas em edifcios altos para levar gua potvel do reservatrio elevado at as vlvulas redutoras de presso.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Tubulaes de cobre so especialmente indicadas para a conduo de gua quente em razo de sua estabilidade qumica e dimensional. Tubos e conexes galvanizados so muito suscetveis corroso quando a temperatura da gua em seu interior ultrapassa os 50C. J os tubos de PVC marrom apresentam acentuada queda na resistncia presso e enorme dilatao trmica ao conduzirem gua quente, sendo, em conseqncia, contra-indicados nesses casos.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Tambm os tubos de cobre levam vantagem sobre os tubos de ao nas redes prediais de distribuio de gs combustvel, pois as juntas soldadas permitem elevada estanqueidade, evitando os perigosos vazamentos, e no sofrem ataques qumicos de material constituinte das argamassas em presena de umidade, quando embutidos em contrapisos de lajes.

    Isto confere aos tubos de cobre elevadssima vida til, a despeito do seu custo ser quase o dobro do custo do ao e at quatro vezes mais que o custo de tubos plsticos.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasVer Grfico - Queda da presso de servio de tubo de PVC marrom com o aumento da temperatura da gua

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasOs tubos plsticos compreendem uma grande variedade de componentes fabricados a partir de polmeros orgnicos sintticos, obtidos, sobretudo, a partir de derivados petroqumicos. Os materiais plsticos mais utilizados so: - PVC (cloreto de polivinila);- PPR (polipropileno random);- CPVC (ou cloreto de polivinila clorado);- PEX (polietileno reticulado ou com ligao cruzada).

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasOs tubos plsticos apresentam as seguintes vantagens:

    - Elevada resistncia corroso ou oxidao;- Boa durabilidade quando abrigados da ao do tempo;- Baixa condutividade trmica e eltrica;- Baixo peso comparativo;- Facilidade de manuseio;- Rapidez e facilidade de execuo das juntas (as juntas a quente requerem termofusor);

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Baixa resistncia ao escoamento;Pouca acumulao de detritos;Boa flexibilidade e elasticidade;Maior segurana na execuo das juntas (dispensam emprego de maarico);Baixa transmisso acstica;Baixo custo relativo de aquisio.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Os tubos plsticos tambm apresentam as seguintes desvantagens ou inconvenientes:

    Baixa resistncia ao calor;Baixa resistncia mecnica;Baixa resistncia aos efeitos de fadiga mecnica e trmica;Degradao devida exposio prolongada radiao ultravioleta;Elevada dilatao trmica unitria;Eliminao de fumaa e gases txicos quando sob combusto;

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Pouca informao do desempenho sob uso prolongado (no mais de 40 anos de uso no mercado nacional). Os tubos de PVC tm sido muito empregados em redes de distribuio predial de gua potvel, e instalaes prediais de esgoto sanitrio e de coleta de guas pluviais.

    J os tubos de CPVC e PPR so especialmente fabricados para a conduo de gua quente.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Dvidas Mais Freqentes no uso de Tubos de PVC

    Os tubos de PVC so usados h dcadas na Construo Civil e fazem parte da vida de todos ns.

    Entretanto, at mesmo alguns profissionais do ramo, com anos de experincia, tm algumas dvidas sobre o produto e como us-lo.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasRecordando !!!!!!!

    Lembro-me perfeitamente de quando era criana h algumas dcadas... -- quando as tubulaes das obras eram feitas todas em ferro, para a gua fria, ou em manilhas de barro e chumbo, para o esgoto. Na obra instalavam a morsa e preparavam seus cocinetes para fazer as roscas.

    Depois era preciso cortar milimetricamente os tubos, fazer a rosca com toda a pacincia, passar zarco e estopa para vedar a rosca ainda no havia aparecido o veda-rosca de teflon e assim ia sendo montado aquele esqueleto de ferro por onde passaria gua.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Quando apareceram os primeiros tubos de PVC foi uma surpresa. Aqueles caninhos pareciam to frgeis, to descartveis, quando comparados quela fortaleza de ferro...

    Mas quando entrei profissionalmente para o ramo da Construo Civil pude ver que a realidade era bem o oposto. Tive a oportunidade de reformar algumas daquelas mesmas obras que vi sendo construdas quando adolescente, e constatei que as instalaes feitas em tubo de ferro estavam completamente deterioradas, passava apenas um filetinho de gua devido s inmeras incrustaes que se acumularam ao longo dos anos.

    Em comparao, aquelas frgeis instalaes feitas com PVC estavam muito bem, obrigado. Quando retiradas das paredes estavam perfeitas, alguns tubos pareciam que tinham acabado de ser instalados.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    E as tubulaes de esgoto, ento, feitas com manilhas de barro?

    Tragdia pura... com o tempo as pequenas goteiras que sempre saiam das juntas foram solapando a terra ao redor causando pequenos buracos que foram se ampliando e com o tempo todo o sub-solo da construo cedeu, levando as paredes junto.

    Alis, foi justamente por isto que vrias daquelas casas antigas estavam sendo reformadas, para trocar a tubulao de esgoto e reparar as paredes que haviam rachado...

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Hoje a realidade das tubulaes de PVC na construo totalmente diferente daqueles tempos iniciais.

    Atualmente h linhas especficas para cada finalidade, inclusive para gua quente, e j se conhece bastante o uso do PVC na construo.

    Entretanto, mesmo com tanto tempo de convivncia, alguns profissionais ainda tm certas dvidas quanto ao uso no s do PVC como de alguns produtos usados na sua instalao.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Qual produto remove o excesso de silicone em peas de louas, vidros e outros materiais? No h produtos qumicos especficos para essa prtica.

    O correto proteger a regio com fitas adesivas para se evitar que o excesso de material se espalhe em local indevido.

    Quando ocorrer excesso, somente possvel sua remoo aps a secagem do produto, utilizando-se de ferramentas cortantes (facas ou lminas de barbear, por exemplo) para a remoo.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Qual produto pode ser utilizado para remover o adesivo plstico de PVC quando impregnado em tecidos? No h nenhum composto qumico capaz de remover o adesivo sem danificar a fibras do tecido.

    Assim, o ideal ao manipular o adesivo plstico usar roupas descartveis e forrar carpetes, cortinas e outros tecidos que estejam nas proximidades e que no possam ser estragados.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasQual o tempo de espera para a utilizao da tubulao de PVC aps a soldagem das juntas? Recomendamos que as tubulaes cujas juntas so executadas com adesivo comum esperem 12 horas para serem submetidas presso hidrosttica interna.

    J aquelas executadas com Adesivo Extra Forte, a espera deve ser de 24 horas.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Qual a presso que os tubos de esgoto suportam? Os tubos de esgoto no podem ser submetidos presso hidrosttica.

    Conforme a NBR 5688/1999: Sistemas prediais de gua pluvial, esgoto sanitrio e ventilao - Tubos e conexes de PVC, tipo DN - Requisitos, esses tubos so indicados para escoamentos livres, ou seja, sem presso, apenas pela ao da gravidade.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Qual a mxima presso de servio que os tubos de PVC soldvel (marrom) para gua fria suportam? Conforme especificaes da NBR 5648/1999: Sistemas prediais gua fria Tubos e conexes de PVC 6,3, 750 Kpa, com junta soldvel

    Requisitos, esses tubos suportam presses de 7,5 kgf/cm ou 75 mca ou 0,75mpa, a uma temperatura de 20C.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasPor que as conexes de PVC para gua fria (marrom) apresentam linhas mais escuras em seu corpo, semelhante a uma rachadura? Esta linha, que aparece na pea exatamente no lado oposto ao ponto de injeo, a linha que caracteriza o ponto de unio da massa de PVC injetado na cavidade do molde da pea durante seu processo de injeo. Em algumas conexes esta linha coincide com a linha de fechamento do molde. A existncia dessa linha em nada diminui a resistncia das conexes s presses hidrostticas internas, sendo uma marca decorrente do processo de injeo e, por isso, visvel em todas as conexes existentes no mercado. A visualizao dessa linha mais acentuada em conexes de cor marrom.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasOs tubos de PVC podem ser instalados expostos ao sol? Sim, os tubos e conexes podem ser expostos ao sol sem qualquer risco de perder sua resistncia presso hidrosttica interna. Entretanto, a ao dos raios ultravioletas do sol provocar descolorao (perda de pigmento) das peas.

    Essa ao provocar um "ressecamento" da superfcie externa dos tubos e das conexes e os mesmos ficaro mais suscetveis a rompimento por impactos externos. Por isto, o ideal evitar que os tubos de PVC fiquem expostos diretamente ao sol e s intempries, sua vida til ser muito menor.Caso seja realmente necessrio, os tubos devem ser pintados com tinta adequada, o que vai aumentar sua resistncia.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Os tubos de PVC podem ser pintados? Qual o tipo de pintura recomendada? Os tubos e conexes de PVC podem ser pintados, desde que se utilizem tintas base de esmalte sinttico bastando, para isso, um leve lixamento na superfcie de PVC antes da aplicao da tinta.

    Essa prtica recomendada sempre que os tubos e conexes estiverem expostos ao sol, a fim de evitar-se o "ressecamento" de sua superfcie externa pela ao de raios ultravioletas.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasO que Dimetro Externo (DE) e Dimetro Nominal (DN) de tubos? Dimetro Externo corresponde ao dimetro externo mdio dos tubos, medido em milmetros. Dimetro Nominal um simples nmero que serve como medida de referncia para classificao dos tubos, sendo uma referncia comercial e que corresponde aproximadamente ao dimetro interno dos tubos, em milmetros.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    O que Classe 15 em um tubo soldvel para gua fria (marrom)? a classe de presso hidrosttica de servio a que o tubo est limitado, equivalente a 7,5 kgf/cm ou 75 mca ou 750 Kpa, a uma temperatura de 20 C.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasO adesivo de PVC pode ser utilizado para "colar" outros materiais? No, o adesivo de PVC deve ser utilizado exclusivamente para a soldagem de PVC. Ele at tem alguma aderncia a outros materias plsticos, mas rompem a ligao ao mnimo esforo.

    O desenvolvimento de colas uma cincia complexa e que depende muito dos materiais a serem unidos, dificilmente uma cola feita para um material serve em outro.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasPresso disponvel, presso esttica e presso dinmica. O que isto?

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Entendendo de vez a questo de presso disponvel, presso esttica e presso dinmica.

    Por que esse assunto sempre foi misterioso?

    Um dos assuntos menos entendido da Hidrulica, por incrvel que parea, a questo das presses da gua.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Para entender a histria necessrio que se entenda e aceite:

    A gua em contato com a atmosfera tem presso nula, (tem gente que reluta nessa idia),

    Presso a altura de gua num tubo e que sobe at um valor que corresponde a essa presso.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Para isso vamos observar dois esquemas a seguir, mostrando um sistema hidrulico em trs situaes: Situao 1 - com a vlvula no ponto D fechada, Situao 2 - com a vlvula no ponto D totalmente aberta. Situao 3 - com a vlvula no ponto D s um pouquinho aberta. A vlvula uma torneira, nossa velha conhecida. Vejam-se os desenhos a seguir. Recomenda-se imprimir os desenhos e acompanhar o texto com os desenhos na mo.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasVerificar

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasNotar que o sistema hidrulico em qualquer situao tem o nvel degua constante em M. Chega ao sistema uma vazo Q1 e estando a vlvula(D) fechada, sai do sistema a vazo Q2 igual Q1 pois a vazo Q3 (em D) = 0.Na situao 2 onde existe a vazo Q3 diferente de zero ento: Q1 = Q2 + Q3 Analisemos a situao 1. Como no existe vazo em D todo o sistema dentro do tanque e dos tubos tem velocidade nula. Estamos na condio esttica. a hidrulica denominada de hidrosttica. A presso hidrulica nos pontos E, B , C e D igual e vale a altura de gua h1.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasNotar que nos tubos nos pontos E, B e C a altura de gua a mesma. No ponto D no existe tubo para se saber a altura de gua que ocorreria mas, se existisse, marcaria h1 e se adaptarmos um manmetro (medidor de presso) marcaria implacvel M Q1 Tanque Tubo Tubo Linha de presso

    Q2 h1

    E B K C D Q3 L

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasPara complicar o estudo inventaram uma tal de presso esttica e queno caso h1. Por razes didticas melhor dizer que nos pontosocorre uma presso nas condies estticas, para no criar na mentedos jovens um conceito de presso esttica diferente da pressohidrulica. At agora tudo fcil. Vamos agora: abrir total ou parcialmente ou s um pouquinho a vlvula em D. Sair uma vazo em D igual Q3 e que ser diferente de zero.

    Se abrirmos totalmente a vlvula sair uma vazo Q3 que ser a mxima possvel.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Se fecharmos um pouco a vlvula a vazo Q3 diminuir um pouco e se fecharmos mais um pouco a vlvula a vazo Q3 diminuir mais ainda e se fecharmos tudo a vazo em Q3 virar zero.

    A premissa que a vazo Q1 bem maior que Q3 e portanto sempre existe uma vazo de extravasamento Q2.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasVejamos agora as presses hidrulicas nos vrios pontos do sistema que est numa situao dinmica. No ponto A a presso da gua zero pois qualquer gua em contato com a atmosfera a presso nula. No ponto E a presso da gua medida pela altura de gua e portanto vale h2. Notar agora que instalamos um tubo transparente em B e esse tudo a gua sobe at o ponto J mais baixo que o ponto A. A presso em B medida pela altura JB e menor que a altura EA. Por que caiu a presso em B ? que a gua ao escoar perde energia e a perda da energia pode ser medida pela altura JA. No ponto C a presso pode ser medida pela altura de gua num tubo transparente e vale XC e que menor que JB . Por que diminuiu a presso em C ? Perda de energia face ao escoamento ( condies dinmicas ).

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasSe instalarmos um manmetro em K a presso ser menor que em B e maior que em C. Qual a presso em D? Nula. Qualquer gua em contato com a atmosfera tem presso nula. E qual seria a presso num ponto no tubo a esquerda de D ? Basta ver a linha de presses AD. A presso seria muito pequena. A linha das presses a linha que mostra a presso em cada ponto. Fica uma pergunta. Se mudarmos a condio da vlvula em D, abrindo mais ou menos como fica a linha presses AD e que mostra como evolui as presses de E a D ? Resposta - passando pouca vazo ( pequeno Q3 ) a linha de presses pouco inclinada e existe uma enorme perda de carga na vlvula pouco aberta. Se abrirmos um pouco mais a vlvula ento diminui a perda de carga na vlvula e aumenta a inclinao de AD. As presses nas condies dinmicas so denominadas presses dinmicas.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasPresso disponvel fcil de entender. Na situao 2 (vlvula aberta em D) as presses em qualquer ponto entre E e B so maiores que num ponto entre C e D. Notar que estamos falando em pontos sem sada de gua. Digamos que furamos um ponto entre E e B e chamemos esse ponto de M. Sair uma vazo em M que ser funo da posio de M (mais ou menos prximo do ponto E) e funo da rea do furo. Q = S.V Onde: S = seo, rea V = velocidade

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    Se fizermos um outro furo com a mesma seo num ponto Y entre B eC a vazo de sada ser menor que a vazo do ponto M. Por que ? Nos dois pontos a presso da gua de sada nula, pois gua em contato coma presso atmosfrica tem presso nula. Mas a vazo de sada da gua em M maior que a vazo de sada em Y pois a presso que existia antes do furoem M era maior que a presso em Y. Como as sees so iguais e como avazo em M maior ento a velocidade de sada em M maior que avelocidade de sada em Y. Moro no segundo andar de um prdio de apartamentos e a velocidade desada (e no a presso de sada) na minha torneira do tanque maior que avelocidade de sada da gua da torneira semelhante do quinto andar pois apresso da gua quando as duas torneiras esto fechadas maior no segundoque no quinto andar. Logo a vazo de sada na minha torneira maior que avazo de sada no apartamento mais alto.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasLogo para se saber a presso disponvel num ponto dainstalao o certo medir a presso nesse ponto e que setransforma em velocidade quando se abre um orifcio (torneira ) no ponto. Ou seja para saber a pressodisponvel na minha torneira eu posso: - Instalar um manmetro que bloqueia a sada de gua (vazo nula ) mas mede a presso, -Instalar um tubo e deixar a gua subir. um manmetrorudimentar. A altura de gua no tubo presso no ponto e chamada de pressodisponvel. Ser o mesmo valor indicado no manmetro.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Agora ateno. J ouviram falar de mangueira de alta presso?

    No existe mangueira de alta presso. Existe mangueira de alta velocidade de sada.

    Postos de gasolina lavam carros com alta velocidade de gua e no com alta presso pois gua em contato com a atmosfera tem presso nula.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Conexo rede pblica de esgoto e o controle de roedores

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasAs grandes cidades esto infestadas de ratos, um problema srio desade pblica. Nas edificaes os pontos mais comuns de entradadestes roedores so pelo telhado e pela rede de esgoto. A entradapelo telhado mais difcil de evitar, mas h medidas que podemdificultar ao mximo. J pela rede de esgoto possvel usar umrecurso simples e barato, desde que tenha sido planejado durante aexecuo da tubulao. Os ratos precisam de gua, abrigo e alimentopara se proliferar, e a rede de esgoto pblica um local que podefornecer estes trs elementos. A partir da tubulao de esgoto os ratospodem atingir facilmente os edifcios, entrando pelo ramal de cadaprdio conectado rede. Estes animais tm a capacidade de subirpela tubulao e atingir at mesmo andares elevados, se voc pensaque est salvo deles por estar no quinto andar, est muitoenganado...

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    claro que o fecho hidrulico que existe nos ralos e nas baciassanitrias dificulta a entrada dos ratos, mas no impede totalmente.Depois que algunsdeles se instalam em uma habitao difcil erradic-los, portanto conveniente evitar este acesso no permitido. Soluo simples e barata colocar uma vlvula de reteno paraesgoto no ponto onde a tubulao predial encontra a rede pblica.

    Finalidade impedir o refluxo de esgotos pblicos, bem como o acesso de roedores, pois permite o fluxo apenas no sentido dedentro da edificao para fora da rede.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasComo instalar

    A vlvula dotada de anis de vedao na tampasuperior e na portinhola que devem estarposicionados de forma correta para um bomfuncionamento. Sua instalao simples, porm requermuita ateno devendo ser feita observandocriteriosamente o sentido do fluxo indicado no corpo dapea, de modo que em caso de refluxo, a portinhola tenhasua funo de vedao perfeita.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasAs bolsas horizontais de montagem da vlvula possuem virolas paraencaixe dos anis de borracha como as demais conexes da linha deesgoto predial.Basta acoplar os anis s bolsas, chanfrar as pontas dos tubos que iro receber a vlvula e introduzir os tubos nas bolsas. Aps a insero do tubo at o final da bolsa recomendvel que sefaa um recuo de 5mm de folga para permitir as dilataes do PVC. Atampa da vlvula de reteno de esgoto deve ter seu acabamentonivelado com a superfcie do piso e, em alguns casos, necessrio fazer o prolongamento do porta-tampa para se obter o acabamento, retirando oporta-tampa e a tampa e encaixando o tubo prolongador.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasDetalhe

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasTubos em PPR, boa alternativa ao cobre nas tubulaes de gua quente

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Tubulao de cobre velha conhecida dos construtores pelo seu uso nas instalaes prediais de gua quente. O cobre em si um excelente material, mas caro e difcil de trabalhar pois precisa ser soldado com estanho, num processo que demanda muita habilidade para no comprometer a qualidade do servio. Os tubos em PPR vieram para fazer frente ao cobre na mesma funo, e com algumas vantagens. Apesar de ter sido lanado recentemente, o PPR j est substituindo tubulaes em cobre nas obras.Porm com dificuldades de mo de obra especializada.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasA linha PPR composta por tubos com comprimentoscomerciais de quatro metros e conexes disponveis nosdimetros de 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75 e 90 mm. Permite realizar de instalaes hidrulicas das mais variadasformas, com um excelente resultado no tempo deaplicao. A unio entre as peas feita pelo processo determofuso, o que significa que tubos e conexes sefundem molecularmente a 260C,passando a formar umatubulao contnua para a segurana total do sistemadispensando o uso de solda, roscas e colas.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    O Polipropileno Copolmero Random - Tipo 3, ou PPR, uma resina de ltima gerao e o que existe de mais moderno em conduo de gua quente. O PPR superou diversos testes nos mais avanadoslaboratrios e tambm as mais exigentes condies, alm de ser resistente a temperaturas muito acima das exigncias das normas tcnicas brasileiras, ou seja, picos de at 95C, o PPR atxico e proporciona menor perda de carga. A baixa condutividade trmica conserva atemperatura da gua transportada por mais tempo, evitando atransmisso de calor para a parte externa do tubo, o que dispensa anecessidade de isolamento trmico.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasCom essas caractersticas, o PPR agiliza o processo de instalao e, conseqentemente, reduz o tempo de execuo da obra, quando comparamos com uma instalao tradicional em cobre. O material feito em PPR projetado para durar mais de 50 anos sem apresentar qualquer tipo de corroso ou perfurao das tubulaes, conforme as mais rigorosas normas (ISSO 15874). A linha PPR recomendada para residncias, edifcios residenciais e comerciais, hotis, restaurantes e instalaes que tenham alta exigncia de desempenho e durabilidade, como hospitais e centros mdicos. Diante da excelente resistncia presso, ataques fsico-qumicos e absoro de vibraes e movimentos, tambm pode ser utilizada em larga escala para conduo de fluidos em embarcaes eem instalaes industriais.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasOutros benefcios do PPR: 1. livre de incrustaes, por ter paredes internas muito lisas 2. Livre de corroso, no oxida e tem boa resistncia fsica 3. No requer isolamento trmico, pela reduzida transferncia de calor para a parte externa do tubo Melhor Isolamento acstico que o cobre 4. atxico, podendo ser utilizado em hospitais, centros mdicos e na indstria naval 5. Mais flexvel que o cobre, podendo ser instalado com curvas longas e desvios 6. Instalao fcil e rpida 7. Preo menor. Uma instalao completa para gua quente em PPR custa aproximadamente 20% menos que a mesma instalao em cobre.

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    8. Garantia total das juntas entre tubos e conexes, pois no h unio entre tubos e conexes, mas sim termofuso que forma uma tubulao contnua para a segurana total do sistema 9. Baixa atrao para os ladres, diferente do que acontece com o cobre 10.No necessrio fazer aterramento da tubulao para proteo contra raio

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    gua quente nos banheiros: qual a melhor opo de aquecedor, eltrico, gs ou solar? Central ou localizado?

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Ao projetar, construir ou reformar habitaes o fornecimento de guaquente nos banheiros costuma gerar polmica. Qual o melhor sistema, eltrico, gs, solar? mais interessante colocar um aquecedor central ou usar vrios aquecedores localizados junto a cada banheiro ou a cada ponto de consumo? Veja nossa anlise e chegue sua prpria concluso. No existe resposta nica esta questo. A melhor resposta seria um enigmtico depende. preciso analisar vrios fatores, ponderar entre os valores para finalmente decidir pelo mais conveniente mas, contudo, sem ter certeza absoluta de ter escolhido o melhor. Mas vamos analisar a questo, primeiro vendo quais so os sistemas disponveis, e depois as vantagens e desvantagens de cada um.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasTipos de aquecimento de gua Os sistemas de aquecimento dividem-se em trs tipos bsicos: de aquecimento localizado, de passagem e de acumulao.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasUm chuveiro eltrico, destes comuns,pode ser considerado um sistema de aquecimentolocalizado. A gua quente fornecida diretamente namesma unidade onde ser aquecida. Um pequenoaquecedor que se coloca embaixo da pia de cozinha paraalimentar a torneira tambm. Antigamente se utilizava tambm chuveiros gs, cuja chama aquecia a gua damesma forma, mas hoje em dia este tipo de chuveiro sexiste mesmo em algumas cidades do nordeste brasileiroonde a energia eltrica muito cara ou inexistente.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Os aquecedores de passagem so tambm chamados de aquecedores rpidos.

    Podem ser eltricos ou a gs. Os eltricos ficam localizados dentro dos banheiros ou cozinhas, e tm potncia suficiente para alimentar chuveiro, torneira de pia e at a torneira da cozinha.

    O consumo de energia eltrica alto, maior do que um chuveiro eltrico comum, e precisa de uma instalao eltrica dimensionada corretamente.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Existem tambm os aquecedores de passagem gs. Estes, antigamente, eramcolocados dentro dos banheiros mas depois foram banidos para o lado de foram para evitar acidentesdecorrentes de vazamentos de gs.

    O funcionamento hidrulico igual aos aquecedores centrais eltricos, ou seja, existe uma tubulao de gua quente que distribui a gua quente a partir do aquecedor at cada ponto de consumo.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasDetalhe Aquecedor de passagem

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasOs aquecedores de acumulao podem ser eltricos, ags ou solares. Nestes, um tanque isolado termicamente mantm agua a uma determinada temperatura, de onde direcionada aospontos de consumo. Note que mesmo os aquecedores solares contmum aquecedor eltrico para os dias nublados. Mas como se comporta cada um destes sistemas? Quais so suasvantagens e desvantagens? Para fazer uma anlise mais precisa,vejamos como eles se comporta em relao : - Construo do banheiro e instalao do sistema - Consumo de energia eltrica - Consumo de gua - Manuteno

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasDetalhe Aquecedor Acumulao

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasConstruo do banheiro e instalao do sistema O melhor momento para comear a pensar na escolha do sistema de gua quente para os banheiros durante o projeto da obra. Isto porque envolve confeco de encanamentos, localizao da caixa d'gua e do evento aquecedor central (boiler), escolha das torneiras e misturadores, sem falar do chuveiro e demais acessrios que entraro em contato com a gua. Adaptaes feitas em reformas, seja em prdio velho, ou mesmo em uma obra nova onde se mudo o projeto inicial, ficam bem mais caras do que uma instalao feita do zero, a partir do projeto e, claro, contratando-se um bom projetista para fazer os dimensionamentos necessrios.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Justamente por este longo prazo de utilizao, evite usar material desegunda linha, projete tudo como tem que ser, compre material de boaqualidade, que atenda s normas tcnicas e que voc tenha esperana de conseguir peas de reposio daqui a alguns anos. Uma instalaocom estes cuidados parece ficar mais cara do que uma feita noolho,mas um grande engano pensar assim.

    Em obra, o planejamento a melhor economia que se pode fazer. Um bom projeto permite que se saiba onde se pode economizar sem comprometer o desempenho, conforto edurabilidade, enquanto que de nada adianta comprar material de marca renomada (e cara) sem um bom planejamento e projeto.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Feita esta introduo, vejamos: no quesito construo e instalao, ossistemas mais complexos e caros so o solar e o eltrico com reservatrio central, seguidos de perto pelo a gs com reservatrio central. O mais econmico o bom e velho chuveiro eltrico.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Esquea aquele encanador intrometido que dimensiona na prtica, este tipo de profissional certamente tem seu lugar na obra, mas nada melhor do que um arquiteto competente trabalhando emconjunto com um projetista de hidrulica para chegar melhor relao custo-benefcioem uma instalao que, no final das contas, ficar funcionando no mnimo por mais uns 30 anos.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasConsumo de energia eltrica Em contrapartida a estes gastos iniciais, vamos pensar no consumo de energia eltrica. O aquecimento solar vai se pagar ao longo dos anos, desde que a obra fique em local ensolarado. Todo sistema de aquecimento solar tem um segundo sistema eletricidade, para que noite ou em dias nublados o prdio no fique sem a gua quente. Assim, quanto mais sol, menos consumo de eletricidade. O mais perdulrio dos sistemas de aquecimento de gua o central eltrico. Por mais bem construdo que seja, o boiler perde calor para o meio ambiente, tanto mais quanto mais frio for o local, pois o termostato mantm a gua em determinada temperatura, cerca de 60C, independentemente do consumo.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    medida em que a gua quente vai sendo usada, o reservatrio vai se enchendo de gua fria, que vai ser aquecida e mantida aquecida. Este processo o que mais gasta energia eltrica, justamente por isto se tem a opo do aquecedor central com aquecimento gs.

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    Esta uma boa opo pois a conta do gs fica bem mais em conta do que a de energia eltrica. O inconveniente do aquecimento central gs que o local precisa ser arejado e ter acesso facilitado, pois preciso manter a chama piloto acesa, dificultando a instalao, por exemplo, em um vo de telhado ou no topo de um armrio, como pode se feito com um aquecedor central eltrico. Uma opo intermediria seria o aquecimento a gs de passagem, onde a gua aquecida apenas quando necessria. Ao ser aberto o chuveiro ou torneira, a gua comea a circular na tubulao e o aquecedor acende o gs, cuja chama esquenta a gua dentro de uma serpentina. O inconveniente que o aquecedor deve ficar fora do banheiro, para evitar acidentes fatais devido a vazamento de gs.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Assim, em termos de consumo de energia eltrica o que gasta mais o aquecimento central eltrico, seguido pelo solar.

    Os sistemas s gs no gastam energia eltrica, mas muitos projetistas costumam deixar, por via das dvidas, uma tomada pronta para chuveiro eltrico junto aos chuveiros, para o caso de pane ou manuteno no sistema gs.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasConsumo de gua A princpio, o consumo de gua independe do tipo de aquecimento. Est mais ligado a fatores humanos e s caractersticas do local de instalao. Por exemplo, um aquecedor de passagem gs ou um chuveiro eltrico permitem que se tome banho por horas a fio, com a mesma quantidade de gua e mesma temperatura. J em um aquecimento central, eltrico, solar ou gs, a gua vai ficando cada vez mais fria, medida em que a gua quente do boiler vai sendo consumida. Chega uma hora em que a gua ficar realmente fria e o banho desconfortvel. Nestas condies, qualquer um destes sistemas de aquecimento tendem a fazer com que a pessoa se demore mais no banho, aumentando o consumo de gua.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasOutra coisa que influi no consumo de gua a presso disponvel nos pontos de consumo. Um chuveiro eltrico funciona bem mesmo com a caixa dgua logo acima do teto e, neste caso, a pequena presso diminuiria o consumo horrio de gua.

    J um aquecedor central, a gs, eltrico ou solar, precisam que os reservatrios, tanto de gua fria quanto quente, fiquem mais elevados e, consequentemente, com maior presso nos pontos de consumo.

    Com isto, um banho de 15 minutos gastaria algo como 10 litros num chuveiro eltrico comum, e poderia chegar a 100 litros ou at mais se houver boa presso de gua.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasManuteno Neste quesito o chuveiro eltrico comum bate todos os outros sistemas, pois tem manuteno barata e fcil de ser feita, qualquer pessoa com um mnimo de treino pode trocar uma resistncia ou desentupir o crivo. Os sistemas de aquecimento de gua por passagem, gs ou eltrico,tambm apresentam pouca manuteno, mas quando necessria fica mais cara do que a do chuveiro eltrico, e precisa ser feita por tcnico especializado. Sistemas de aquecimento central tm uma vida til longa, acima de 5 anos.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Depois disto pode ser necessria a troca de registros e vlvulas, sem falar dos tambores de armazenamento que tambm podem precisar de reparo ou substituio. Quando sito ocorre, a despesa alta e o servio igualmente feito por empresa especializada.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Banheiras

    Sonho de consumo de muitos, as banheiras precisam de instalao especial, cuidadosamente projetada,pois precisa ser enchida rapidamente e ter um sistema que mantenha a temperatura da gua.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasPor isto, onde existe previso de banheira preciso pensarem um sistema de aquecimento central ou ento em umaquecedor de passagem gs, para que o usurio tenhagua quente suficiente e em pequeno espao de tempo para encher a banheira.

    Uma banheira pequena j consome 100 litros de gua, as maiores comportam acima de 1.000 litros. Aquecer toda esta gua e mant-la quente ao longo do tempo requer muita energia, por isto o mais econmico usar aquecimento gs, a no ser que sejaimpossvel disponibilizar espao fsico para os aquecedores, caso deapartamentos pequenos onde ser preciso recorrer aos aquecedoreseltricos.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Depois de cheia a banheira, a temperatura da gua pode ser mantida colocando-se mais gua quente. Alguns modelos dispem de pequenos aquecedores eltricos de passagem por onde uma bomba faz recircular a gua j contida na banheira, de forma a manter a temperatura dentro do padro estabelecido pelo usurio. Assim, quando se fala em banheira, o arquiteto ou construtor deve logo se lembrar de que junto coma banheira vir tubulao de gua quente, sistemas maiores de aquecimento de gua e maior capacidade nas caixas d'agua, tudo isto aumenta o custo de construo e manuteno do edifcio

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasResumindo... Esperamos que as ponderaes que fizemos aqui o ajudem a escolher seu sistema de aquecimento de gua residencial. Algumas dicas adicionais: Se deseja algo mais econmico, fique com o bom e velho chuveiro eltrico. O custo de instalao baixo, mas o consumo de energia eltrica ao longo do tempo pode compensar a instalao de um sistema a gs ou solar.

    Caso possa gastar um pouco mais logo de sada e tenha local disponvel, fique com o aquecedor de passagem gs.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Se deseja gastar ainda um pouco mais durante a obra, ou ento se tiver banheira, fique com os sistemas com reservatrio central, de preferncia gs.

    Caso esteja preocupado com a ecologia ou ento com o consumo de energia eltrica a longo prazo fique com o aquecimento solar, mesmo sabendo que sua construo inicial a mais cara entre todos os sistemas que vimos.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasEsquema de funcionamento e dimensionamento da instalao de gua fria em residncias

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasDetalhe

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasO uso do PVC para gua e esgoto simplificou muito a confecodestas instalaes, mas ainda tem muita gente com dvidas. Paraestas mostramos aqui o diagrama bsico das instalaes prediais de gua fria em residncias, inclusive com um mtodo simplificado de dimensionamento, para quem detesta clculos.

    Quem teve a oportunidade de assistir a confeco de instalaes hidrulicas com tubos de ferro sabe o quanto era difcil trabalhar com este material. Os tubos de PVC mudaram totalmente esta situao, hoje qualquer pessoa com um pouco de treino pode fazer uma instalao aceitvel.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    A instalao de gua fria comea na rede pblica ou, no caso de locais afastados, no poo onde se coleta a gua.

    Para efeito deste nosso estudo, vamos supor que a residncia est ligada rede pblica, que corre pela calada ou at mesmo pelo meio da rua. Quando se faz o pedido de ligao de gua a concessionria faz uma sangria na tubulao que chega at um registro localizado junto ao alinhamento do lote.

    Este registro pertence concessionria, que o usa para interromper o fornecimento caso o usurio no pague a conta.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasDetalhe

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Do registro de entrada da concessionria parte uma ligao que chega at o hidrmetro, que faz parte de um conjunto chamado popularmente de cavalete. O cavalete constitudo pelo medidor de consumo -- tambm pertencente concessionria -- e o registro geral da gua fria, este j pertencente ao usurio.

    Pelas normas das concessionrias, o cavalete pode ficar at 1,50 m afastado da frente do lote, mas conveniente coloc-lo bem na testada, voltado para fora, possibilitando a leitura do consumo sem que o funcionrio da concessionria precise adentrar o imvel.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    O cavalete de entrada sai uma ramificao que sobe at o reservatrio superior, a famosa caixa d'gua.

    No final desta alimentao, dentro da caixa d'gua, est a torneira de bia, encarregada de manter o nvel da gua l armazenada. Da mesma sada do cavalete, tambm se costuma levar uma tubulao que alimenta a cozinha (torneira e filtro) e tambm a rea de servio, locais que precisam de mais presso e/ou de gua mais lmpida. Este ramal extra costuma ser usado tambm para alimentar as torneiras de jardim, pois a maior presso disponvel facilita o uso de mangueiras para lavagem e irrigao.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasLigaes da caixa d'gua

    Alm da tubulao de alimentao, que termina na torneira de bia, existem na caixa d'gua mais trs tipos de ligao: ladro, lavagem e barriletes.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    O ladro fica localizado na parte superior da caixa d'gua, prximo borda. Sua funo evitar que gua transborde, caso a torneira de bia falhar. Justamente para isto, o dimetro do ladro tem que ser maior do que a tubulao de entrada.

    Em geral, nas residncias se usa tubo de 25 mm na alimentao e de 32 mm no ladro e na tubulao de lavagem. Esta ltima fica exatamente no fundo, bem rente borda, e sua funo esvaziar totalmente a caixa para limpeza ou manuteno. Para tanto a tubulao de lavagem tem um registro, para ser aberto nica e exclusivamente nesta ocasio.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasDetalhe sistema de reservao

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    O termo barrilete que se d para as sadas onde sero conectadas as tubulaes de distribuio da gua fria pelo imvel.

    Mas qual a diferena entre um barrilete e a sada para lavagem? O barrilete coleta a gua pelo menos 10 cm acima do fundo da caixa, para evitar que se use gua contaminada pelos depsitos que vo sedimentando no fundo da caixa.

    A sada para lavagem coleta a gua o mais prximo possvel ao fundo, justamente para retirar as partculas sedimentadas.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasRamais de distribuio Os barriletes so o ponto de ligao entre os ramais de distribuio e a caixa d'gua. Os ramais de distribuio, por sua vez, levam a gua fria atravs do imvel conduzindo-a at os pontos de consumo, constitudos pelos chuveiros e torneiras. Em pequenas obras, costuma-se sair com um tubo de 50 mm (1 1/2) para alimentar o banheiro (com vlvula de descarga) e outra de 25 ou 32 mm para alimentar cozinha, rea de servio e banheiros com bacia de caixa acoplada. Em obras maiores, com mais cmodos, conveniente fazer uma sada para cada banheiro, outra para a cozinha e outra para a rea de servio. Com isto, um ambiente no interfere no funcionamento do outro, pois ficam totalmente independentes.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasCaso o banheiro utilize caixa acoplada ao invs de vlvula de descarga, pode ser alimentado com um nico tubo de 25 ou 32 mm, que servir tambm para o chuveiro e pia. Se o projeto estiver prevendo aproveitamento de gua de chuva, de cisterna ou de reuso, dever haver uma caixa d'gua e uma tubulao especificamente para o vaso sanitrio, pois no se deve utilizar gua reciclada no chuveiro, nas pias, na cozinha e na rea de servio. As medidas de tubo que indicamos acima so genricas, mas so tambm as mais usadas, tanto que acabaram virando padro para os dispositivos encontrados no comrcio. Atendem realmente maioria dos casos de pequenas obras, mas se voc tiver um projeto diferente, como um comrcio ou indstria, ou at mesmo uma residncia um pouco mais sofisticada precisar dimensionar a tubulao, conforme veremos adiante.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasTabela Dimensionamento mnimo.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    O clculo preciso para saber o melhor dimetro de um tubo de distribuio de gua fria leva em conta diversos parmetros como comprimento e tipo do tubo, quantidade de curvas e ts, vazo e presso disponveis.

    Em edifcios maiores, onde o custo passa a ser crtico, conveniente fazer o clculo exato, pois cada centavo economizado ser multiplicar vrias vezes dando uma boa diferena no final do custo da obra.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Em obras pequenas, digamos, com at trs andares, voc pode fazer um dimensionamento simplificado utilizando o mtodo dos pesos.

    Ele se baseia no consumo de cada tipo de aparelho sanitrio, de acordo com a tabela abaixo:

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasbaco

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasUm banheiro onde existe uma bacia sanitria, bid, lavatrio e chuveiro. improvvel que tudo funcione ao mesmo tempo, assim, vamos admitir que funcionaro simultaneamente apenas a descarga do vaso sanitrio e o chuveiro. Peso mximo ser de 40 + 0,5 = 40,5. Com este valor, vamos ao baco e determinamos o tubo de 11/4", mas est quase limite; assim, vamos ficar com o tradicional tubo de 50 mm, equivalente ao o de 11/2". No se esquea, nos tubos de PVC so especificados pelo dimetro externo, portanto o de 2" corresponde ao de 60mm e no ao de 50mm. No baco os dimetros so internos e em polegadas, por isto fique atento a este detalhe. O dimensionamento pelo mtodo dos pesos funciona a contento em pequenas obras, mas o correto mesmo contratar um profissional especializado que poder fazer os clculos exatos e especificar corretamente os materiais. Como em tudo na Engenharia, os clculos precisam ser interpretados.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

  • Transbordamento: antes de aumentar as seces das calhas, amplie a capacidade dos condutores verticais

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    No raro ocorrer transbordamento de calhas em forros e lajes de teto quando ocorrem chuvas intensas. Conforme a intensidade e a durao da chuva, a gua extravasada para dentro do ambiente pode representar srios prejuzos e aborrecimentos para os seus usurios. Mas nem sempre o problema est na capacidade das calhas em si, mas nos condutores que esto com pouca capacidade. Exemplos de calhas de platibanda com seo retangular e semi-circular. Elas so dimensionadas para determinada quantidade de chuva por m, para isto determina-se qual a rea de contribuio do telhado, sabendo-se assim quantos litros por minuto sero escoados em cada parte da calha. Com o tempo e as variaes climticas, pode acontecer que dada calha passa a receber quantidade de gua maior do que aquela de incio prevista.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasDetalhe

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    No detalhe a seguir temos uma situao onde uma calha teve suas dimenses originalmente calculadas para captar e conduzir apenas a gua que incide no pano de telhado em cujo beiral est fixada.

    Porm, a construo posterior de edificaes vizinhas de maior altura, com expressivas superfcies verticais (A1 e A2), anexas ao pano do telhado inicial, acabaram aumentando a rea de interceptao de chuvas que contribuem para a calha.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasDetalhe

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Neste caso, sempre que incide uma chuva intensa, acompanhada de vento na direo da concavidade formada por essas trs superfcies contguas, as superfcies verticais interceptaro guas de chuva que tambm sero direcionadas para a calha. Como ela foi originalmente dimensionada para apenas dar conta da chuva que incide sobre o pano de telhado, certamente transbordar sempre que ocorra uma chuva mais intensa, permitindo que um bom volume de gua penetre por sobre o forro ou laje de teto. Para corrigir o problema logo se pensa em algo radical: troca da calhas existentes por outras com maior seo, o que nem sempre vivel ou fcil de ser feito no local, por vezes requerendo modificaes no madeiramento sob as telhas, com elevado custo e dificuldade de execuo.

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    Em situaes como esta, antes de cogitar trocar a calha, um profissional especializado poder propor medidas prticas para aumentar a capacidade de vazo do sistema predial de coleta de guas pluviais, com base em clculos de engenharia e solues provenientes do conhecimento tcnico do funcionamento do sistema.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasEntre essas medidas, esto: O simples aumento da declividade das calhas (sua inclinao), e O aumento da capacidade de escoamento dos condutores verticais. Vejamos: 1. Aumento da declividade das calhas Esta primeira medida deve ser tomada sempre que possvel, porm sabendo de antemo que tem suas limitaes. Quando uma chuva intensa passa a incidir sobre uma dada superfcie na cobertura de uma edificao, a mxima vazo de contribuio na respectiva calha s ocorre depois de um certo intervalo de tempo, chamado tempo de concentrao, decorrido o qual toda a superfcie do pano do telhado passa a contribuir para a respectiva calha.

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    A contribuio mxima de uma chuva na calha s se d depois de decorrido o tempo de concentrao das guas.

    Depois que essa condio se estabelece, pode-se considerar que a vazo proporcional raiz quadrada da declividade da calha. Dessa forma, ao se duplicar o valor da declividade da calha, a vazo mxima por ela conduzida teoricamente aumentar apenas 41%.

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    Porm, na prtica, esse valor bem menor, pois fica condicionado a outros fatores limitantes tais como a condio hidrulica da insero da gua no condutor vertical (interao calha-condutor) e distncia da tomada de gua do condutor ao incio ou mudana de direo da calha.

    O detalhe mostra como a lmina d'gua demora a levar a capacidade da calha ao seu limite, s ocorrendo aps certo perodo de tempo:

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    Outro fator que diminui a eficincia da calha a mudana de direo na calha. a reduo na capacidade de escoamento chega a ser 17%, dependendo da suavidade da curva e de sua distncia em planta entrada para o condutor vertical, conforme mostra a tabela abaixo:

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    Reduo da capacidade de escoamento da calha

    Tipo de curva Distncia da curva sada d < 2 m2m d 4m

    Canto vivo17%9%

    Canto arredondado9%5%

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    2. Aumento da capacidade de escoamento do condutor vertical Como nem sempre o aumento da inclinao da calha fisicamente vivel sem grandes intervenes nos elementos construtivos em que se apia, resta o aumento da capacidade de escoamento do condutor vertical, que poder promover uma reduo na mxima altura da lmina dgua dentro da calha.

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    Esta possibilidade est ligada ao fato da altura mxima da lmina dgua dentro da calha depender da maior ou menor facilidade de insero no condutor vertical, determinante de sua capacidade de escoamento, que pode ser aumentada mediante as seguintes aes, entre outras: Adoo de funil e/ou de ralo hemisfrico na embocadura do condutor vertical ao fundo da calha; Adoo de bandeja pluvial; Supresso ou distanciamento de eventual desvio de verticalidade no condutor vertical em relao ao fundo da calha.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasAdoo de funil de sada na tomada dgua do condutor vertical

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    Quando um condutor vertical transporta gua pluvial proveniente de calha de beiral ou de platibanda, a tomada dgua (ou embocadura) geralmente feita em canto vivo, ou seja, com a formao de uma aresta circular ou retangular no fundo da calha, tendo o condutor vertical uma seo uniforme ao longo do seu desenvolvimento, ou seja, seo constante, conforme mostra a figura ao lado.

    Essa aresta cria certa dificuldade para a entrada da gua da calha para o interior do condutor vertical, pois o escoamento horizontal na calha, dito em regime de canal, transita para outra forma de escoamento dentro do condutor vertical, conhecido como regime anelar, aderente s paredes internas da tubulao.

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    Dentro do condutor vertical, o fluxo de gua arrasta consigo ar atmosfrico por atrito, cuja entrada estrangulada na embocadura ao fundo da calha, particularmente quando existe aresta viva. Quanto maior for a vazo de gua pluvial, maior ser a espessura do anel lquido descendo dentro do condutor vertical, e maior a quantidade de ar arrastado para o seu ncleo. O ar ocupa espao dentro do condutor vertical que poderia estar sendo utilizado para o escoamento de gua pluvial. Portanto, sua presena acaba reduzindo a capacidade de escoamento do condutor vertical e, por conseguinte, de esgotamento da calha.

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    O ar ocupa espao dentro do condutor vertical que poderia estar sendo utilizado para o escoamento de gua pluvial. Portanto, sua presena acaba reduzindo a capacidade de escoamento do condutor vertical e, por conseguinte, de esgotamento da calha. A entrada de ar atmosfrico dentro do condutor vertical por arraste ou aspirao depende da geometria da sua tomada dgua. A existncia de aresta ou canto vivo na embocadura do condutor vertical serve de vertedor radial para a gua proveniente da calha.

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  • Instalaes hidrulicas/sanitriasA figura acima mostra o strangulamento da entrada de ar com o aumento da vazo de gua pluvial e formao de vrtice hidrulico. Havendo elevao da vazo de gua na embocadura h tambm aumento na velocidade do escoamento horizontal na calha e conseqente estrangulamento parcial na entrada do ar atmosfrico que arrastado por atrito pelo fluxo lquido dentro do condutor vertical. Quando a vazo de gua na calha aumenta de forma expressiva, pode dar origem ao fenmeno da formao do vrtice hidrulico, tambm chamado turbilho, remoinho ou redemoinho. Sempre que isto ocorre, h uma aspirao ainda maior de ar para dentro do condutor vertical, limitando a sua capacidade de escoamento lquido. Isto acontece porque o estrangulamento da entrada de ar proporcionado pela aresta viva faz com que este adquira presso inferior atmosfrica dentro do condutor vertical.

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    Uma forma de evitar que o ar ocupe espao significativo dentro do condutor vertical, permitindo que este escoe uma maior vazo de gua pluvial, est na adoo de uma reduo gradual da seo da embocadura do condutor vertical.

    Isto proporcionado pela interposio de um funil de sada, reduzindo muito o efeito desfavorvel da aresta viva no fundo da calha, conforme detalhe.

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    Esta disposio geomtrica reduz o efeito do canto vivo atuando como vertedor radial, pois, ao nvel do fundo da calha o seu dimetro aumenta significativamente, evitando a o estrangulamento na entrada do ar. Com isto, o transfere de forma mais atenuada para o fundo do funil, em cota j inferior do fundo da calha, desvinculando parcialmente o escoamento horizontal do vertical. Como a tomada dgua do condutor vertical no fundo da calha um local onde ocorre acentuada perda de carga (perda da energia presente em cada unidade de massa da gua), com transio do regime de escoamento, a formao de uma certa altura de lmina dgua no interior da calha, constituindo certa carga hidrulica, necessria para vencer essa perda de carga.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasA presena do funil de sada concorre para a reduo da altura de lmina dgua requerida no interior da calha, com conseqente aumento na capacidade de escoamento do conjunto calha-condutor vertical, pois reduz a perda de carga da gua na entrada do condutor vertical. Tem sido costumeira a adoo de funil com extenso e embocadura com o dobro do dimetro do condutor vertical, mas essas dimenses devem ser, ao menos, superiores a 4/3 desse dimetro.

    A tomada dgua em funil de sada tambm contribui para dificultar a formao de vrtice hidrulico na entrada do condutor vertical, mas, para isso, sua posio relativa no fundo da calha de fundamental importncia.

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    A distncia da aresta do funil, na linha de encontro com a calha, at sua borda lateral, ou de fundo, quando o condutor vertical estiver alojado numa de suas extremidades, no deve ser maior do que certas propores, para que no haja formao de vrtice hidrulico.

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    J em calhas de beiral ou de platibanda com tomada dgua do condutor vertical em aresta viva, desprovida de funil, a distncia da aresta at a borda da calha, ou sua extremidade, no deve ultrapassar o valor da dimenso correspondente do condutor para se evitar o vrtice.

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    Dessa forma, para que no ocorra o vrtice hidrulico, a tomada dgua do condutor vertical no fundo da calha deve situar-se o mais prximo possvel de uma de suas bordas.

    Quando essa condio no for vivel, ento a tomada dgua dever ser provida de ralo hemisfrico, que garante admisso radial de gua ao topo do condutor vertical.

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    No detalhe vemos uma interessante alternativa ao funil cnico ou tronco-piramidal convencional, com resultados assemelhados, a adoo de tomada dgua ao fundo da calha com um trecho vertical de tamanho bem superior ao requerido para o restante do condutor vertical. Na vida prtica esse trecho vertical inicial conhecido por tubo prolongador. Para se determinar, caso a caso, o quanto a introduo de um funil de sada na embocadura de um condutor vertical acresce em termos de vazo a capacidade de escoamento do conjunto calha-condutor, pode-se empregar os grficos experimentais presentes na NBR 10844:1989 (Instalaes prediais de guas pluviais), vlidos para condutores verticais com tubulao rugosa dotada de duas curvas ao longo de sua prumada.

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    Adoo de grelha e/ou ralo hemisfrico

    Ralos hemisfricos so elementos de captao tubulares cilndricos dotados de grelha hemisfrica na parte superior, geralmente metlica ou plstica, posicionada ao fundo da calha, na embocadura do condutor vertical, dotado ou no de funil de sada.

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  • Instalaes hidrulicas/sanitriasO detalhe mostra a instalao de grelha hemisfrica na tomada dgua de condutor vertical ao fundo da calha. Os ralos hemisfricos costumam ser adotados em locais onde os ralos planos podem sofrer obstrues, por exemplo, pelo acmulo de folhas de vegetao ou detritos, dado o formato caracterstico da grelha, que permite a reteno desse material em sua poro inferior, e a passagem da gua por cima, ao formar certa altura de lmina lquida. Dessa forma, uma aplicao muito til para o ralo hemisfrico sua adoo em calhas sujeitas deposio de folhas de vegetao. Entretanto, a maior vantagem e principal razo para sua aplicao em situaes especficas de projeto, esto no fato da grelha hemisfrica, situada na embocadura de um condutor vertical ao fundo da calha, admitir gua em seu interior de modo predominantemente radial, decorrente da forma peculiar das aberturas ou ranhuras de sua grelha.

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    O detalhe mostra a admisso radial de gua em ralo hemisfrico e em grelha hemisfrica.

    Esta admisso predominantemente radial da gua evita a formao do vrtice hidrulico (turbilho ou redemoinho) quando a lmina dgua sobre o ralo atinge determinada altura que permite arraste de ar, que, conforme visto, acaba ocupando lugar da massa lquida no interior das tubulaes e reduzindo sua capacidade de transporte.

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    O detalhe mostra como o vrtice hidrulico favorece a admisso de ar dentro do condutor vertical.

    Em conseqncia, um dos recursos para se aumentar a capacidade de escoamento de um condutor vertical, fazendo-o escoar mais gua e menos ar, est justamente na sobreposio de uma grelha hemisfrica em sua embocadura junto ao fundo da calha, de modo a evitar o vrtice e, com isso, o excessivo arraste de ar para dentro do condutor vertical.

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    Neste caso, como a presena da grelha hemisfrica impe certa resistncia ao escoamento, ou seja, uma perda de carga localizada, impondo a elevao da altura da lmina lquida dentro da calha. Isto poder compensado adotando-se grelha hemisfrica com dimetro superior ao do condutor vertical, ou seja, com rea de frestas (ranhuras) superior rea da seo do condutor.

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    Adoo de bandeja pluvial na embocadura do condutor vertical

    Bandejas pluviais so elementos de acumulao temporria de gua, destinados a receberem guas pluviais de calhas por desge livre (queda livre), e mediante elevao da carga lquida em seu interior, conduzi-las adequadamente a um condutor vertical.

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    O detalhe mostra uma bandeja pluvial dotada de grelha hemisfrica e condutor vertical com tubo prolongador. A bandeja, portanto, sempre se situa na extremidade superior de um condutor vertical e propicia a elevao da lmina lquida em seu interior para vencer a perda de carga que ocorre na embocadura do condutor vertical, substituindo com vantagens o funil de sada. Neste caso a gua pluvial escoando na calha despejada livremente por uma extremidade lateral, e desgua livremente sobre uma bandeja pluviais, reduzindo o risco de transbordamento e aumentando sua eficincia, sem qualquer interferncia da embocadura do condutor vertical, com canto vivo ou com funil de sada.

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    Portanto, a principal conseqncia favorvel na adoo da bandeja pluvial a desvinculao entre a altura da lmina dgua presente no interior da calha e o dimetro necessrio para o condutor vertical.

    Dessa forma, a introduo de uma bandeja pluvial no topo de um condutor vertical propicia a elevao da capacidade de vazo da calha associada. Para um bom funcionamento, as bandejas pluviais devem apresentar:

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    Largura igual ou superior da calha mais larga que nela descarregue

    Comprimento suficiente para receber todo o fluxo da calha, cuja extremidade desge na bandeja como um vertedouro livre

    Bordo livre mnimo equivalente a 2/3 da carga hidrulica (profundidade de lmina) sobre a embocadura do condutor vertical.

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    O dimensionamento correto de uma bandeja pluvial depende de clculos de engenharia a partir de formulao emprica obtida em experimentao de laboratrio.

    No detalhe, entretanto, d algumas dicas dos elementos geomtricos para o dimensionamento da bandeja pluvial

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    PVC para esgoto

    Linha Silentium da Amanco, o conforto do silencio

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    O sistema Amanco Silentium PVC para Esgoto a primeira soluo prtica e econmica para reduzir os rudos das instalaes hidrulicas prediais.

    Com detalhes inovadores, sua qualidade e performance acrescentam tambm um valor agregado indispensvel: o conforto do silncio.

    Conhea os detalhes e as vantagens desta nova soluo.

    Principalmente nos ltimos anos, a evoluo tecnolgica da construo civil trouxe ganhos considerveis as obras, com reduo de custos e aumento na qualidade das edificaes.

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    Aos poucos, cada detalhe das obras vo sendo analisados e, passo a passo, so encontradas solues melhores que as tradicionais em termos de custo, manuteno, facilidade de uso e vida til.

  • Nesta linha de evoluo, o uso do PVC para as tubulaes de gua e esgoto foi um enorme avano, abolindo as obsoletas tubulaes feitas com tubos de ferro galvanizado, manilhas de barro e ligaes de chumbo. Depois disto, os tubos de PVC tambm evoluram. Hoje existem diversos tipos de tubulaes de PVC e muitos acessrios para adapt-los s mais diversas situaes. Entretanto, um detalhe que ainda no havia sido abordado a questo do rudo nas tubulaes de esgoto. Aps muitas pesquisas e investigaes com construtores e moradores de edifcios das grandes cidades brasileiras, os tcnicos da Amanco observaram que o rudo percebido dentro das habitaes no atendia s expectativas de conforto e bem estar nas obras de mdio e alto padro, incomodando os moradores com os rudos das instalaes hidrulicas, sobretudo no perodo noturno. O rudo conhecido como um dos problemas mais crticos de poluio ambiental de nosso sculo. Como a contaminao do ar e da gua, a poluio por rudo aumenta em proporo direta com a densidade populacional. Quanto mais gente, mais rudo e mais incmodo. O excesso de barulho, principalmente durante a noite, afeta nossa qualidade de vida e nossa sade, por impedir que se tenha um sono adequado.

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    O barulho proveniente das tubulaes de esgoto at agora precisava de cuidados adicionais, como o revestimento dos tubos com material fono-absorvente para tentar atenuar o problema. Continuando a evoluo das tubulaes em PVC, as empresa inovam seus produtos para lanar uma nova linha de tubos de PVC para esgoto cujo destaque o isolamento acstico, permitindo usar o produto sem necessidade de qualquer outro artifcio para reduzir os rudos na tubulao.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasO sistema Amanco Silentium PVC

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    O sistema Amanco Silentium PVC para esgoto resultado de processos construtivos de ltima gerao. baseado na aplicao do PVC Mineralizado, material que confere ao PVC propriedades de isolamento acstico muito interessantes, pela elevada densidade da matria-prima. Para reforar este efeito, a nova linha tem tambm uma parede mais espessa. Com a soma destes dois fatores - PVC Mineralizado e parede mais espessa - o fabricante alcanou um nvel considervel de reduo dos rudos provocados pelo lquido em movimento dentro das tubulaes e dos demais dispositivos utilizados na rede de esgoto.

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    Alm do efeito positivo da reduo de rudo, o projeto do novo sistema Amanco Silentium trouxe mais aperfeioamentos de fabricao - como o sistema de qualidade e performance comprovados - e de projeto, com acessrios desenhados especialmente para aumentar a confiabilidade e facilidade de instalao. Como no poderia deixar de ser, os tubos e conexes para esgoto Amanco Silentium PVC atendem aos requisitos de desempenho da NBR 5688/1999: Sistemas prediais de gua pluvial, esgoto sanitrio e ventilao e esto de acordo com a norma europia DIN 4109 e tambm com a Diretiva VDI 4100.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasDetalhes Construtivos Os tubos Amanco Silentium PVC - na cor laranja - so super reforados.

    Veja uma comparao da espessura de parede entre o Silentium e os tubos convencionais de dimetro interno de 100mm (DN 100): Esgoto Srie Normal (SN): 1,8 mm Esgoto Srie Reforada (SR): 2,5 mm Amanco Silentium PVC: 3,2 mm

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    A maior espessura do tubo, aliada ao uso do PVC Mineralizado, que proporcionam a reduo de rudos da linha Silentium. A linha Amanco Silentium PVC utiliza um novo tipo de junta, denominada Junta Bilabial Integrada (JEBI).

    Elas tornam a instalao mais fcil e rpida, eliminando qualquer risco de vazamento porque a borracha no tem como rolar por dentro da canaleta da conexo.

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    Alm disto, o novo sistema de junta no solta da canaleta por queda ou impacto no cho, e o formato das aletas garante a dupla vedao entre a superfcie do tubo e o alojamento da conexo. Alm da vedao do sistema, as juntas tm tambm a importante funo de evitar a propagao de rudo ao longo da tubulao. Para tanto, seu interior tem uma alma de polipropileno, que impede que a junta se desloque. Fabricadas em borracha especial EPDM, a nova junta elstica resistente aos ataques qumicos e pelos raios ultra-violeta. A JEBI formada por dois lbios, ou seja, a vedao dupla. O lbio anterior facilita a introduo e j realiza a estanqueidade, que reforada pelo lbio posterior. O novo formato das juntas e a presena da borracha isolante reduzem significativamente a transmisso de rudos causados pelas vibraes das tubulaes.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasConexes e Acessrios

    O projeto da nova linha, com suas novas dimenses e a necessidade de reduzir rudos, tornou necessrio que os projetistas da Amanco desenvolvessem tambm acessrios compatveis

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    As conexes da linha Amanco Silentium PVC, igualmente na cor laranja e com a Junta Elstica Bilabial Integrada (JEBI), so de fcil instalao e eliminam qualquer risco de vazamento pelo fato da junta dupla no rolar na canaleta durante a instalao.

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    As conexes da linha Amanco Silentium PVC, igualmente na cor laranja e com a Junta Elstica Bilabial Integrada (JEBI), so de fcil instalao e eliminam qualquer risco de vazamento pelo fato da junta dupla no rolar na canaleta durante a instalao.

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  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    A Amanco desenvolveu tambm uma linha de abraadeiras para a linha, que servem para fixar e sustentar as tubulaes verticais e horizontais.

    As abraadeiras so fabricadas em ao galvanizado, nos dimetros DN 40 a DN 150.

    Seu formato e a presena da borracha isolante servem tambm para reduzir significativamente a transmisso de rudos causados pelas vibraes das tubulaes.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasNova Caixa Sifonada Complementando a linha, a Amanco traz tambm caixas sifonadas feitas com o mesmo material - PVC mineralizado.

    Os detalhes da nova caixa sifonada tambm foram pensados para proporcionar a menor emisso de rudos, com a introduo de detalhes construtivos inovadores.

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  • Instalaes hidrulicas/sanitriasA estrutura da caixa feita pelo processo de injeo, usando apenas PVC Mineralizado. Assim, o corpo torna-se um monobloco rgido que oferece maior segurana ao produto. Esto disponveis nas dimenses DN100x100x50, DN150x150x50 e DN150x185x75. Naturalmente, a nova Junta Elstica Bilabial (JEBI) tambm faz parte do produto. Detalhe importante da nova caixa sifonada a presena do dispositivo Anti-espuma, produto pioneiro no mercado.

    Ele elimina os problemas ao ligar mquinas de lavar diretamente caixa sifonada, quando a espuma transborda para fora da caixa. O dispositivo tambm serve para reduzir a transmisso de rudo atravs da caixa sifonada para o pavimento inferior e superior, alm de evitar a passagem de mau cheiro, baratas e insetos das tubulaes para o ambiente interno.

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  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    A presena do Defletor, acoplado ao Antiespuma, reduz o rudo provocado pela queda dgua proveniente de chuveiros, duchas e lavagem de pisos no fundo do corpo da caixa sifonada, tambm ajudando a melhorar o isolamento acstico entre o piso inferior e o superior.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Atravs do Defletor, acoplado ao Antiespuma, a gua que entra atravs das grelhas (principalmente em chuveiros) ser direcionada para as paredes da caixa sifonada, gerando um fluxo de gua laminar.

    Elimina-se assim o efeito cascata, causador de turbilhonamento que grande fonte de rudo dentro das caixas sifonadas.

    O Amortecedor Acstico fabricado em borracha com dureza especial, e fica entre o corpo da caixa sifonada e o prolongador.

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Serve para amortecer as vibraes geradas pelo fluxo de fludos dentro do sistema de esgoto, garantindo a reduo acstica entre pavimentos.

    fornecido em conjunto com duas Abraadeiras Metlicas, de instalao fcil e rpida garantindo total estanqueidade. Para facilitar a limpeza, o sifo pode ser facilmente removido. O Antiinfiltrao Amanco, outro produto pioneiro no mercado, completa o conjunto da caixa sifonada. Sua funo impedir que eventuais infiltraes, devido a problemas no rejuntamento entre piso e porta-grelha, cheguem ao andar inferior.

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    Em resumo

    Aliadas s vantagens da menor emisso de rudos, a enorme durabilidade do sistema, resistindo tanto a esforos mecnicos quanto a agresses qumicas, a presena de juntas elsticas com total estanqueidade e de caixas sifonadas montadas em conjunto com acessrios pioneiros, faro da nova linha Amanco Silentium PVC um marco na histria das instalaes hidrulicas prediais.

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasAquecedores a gs Todo o cuidado pouco! No seja voc a prxima vtima!

  • Instalaes hidrulicas/sanitrias

    Aproxima-se o inverno, e com ele dias muito frios. Em certas regies do pas sequer se ousa manter abertas frestas em janelas, principalmente em apartamentos de andares elevados dos edifcios, com franca incidncia de ventos gelados.

    Esta situao, ocorrendo em ambientes onde esto instalados equipamentos a gs, em especial os aquecedores a gs, pode ser fatal. Somente no municpio de Curitiba, nos ltimos cinco anos, foram oficialmente registradas 27 mortes de moradores de apartamentos causadas por erros na instalao e funcionamento de aquecedores a gs!

  • Instalaes hidrulicas/sanitriasComo o assunto envolve conhecimentos tcnicos, nem sempre o morador est devidamente informado dos riscos que pode estar correndo dentro do seu prprio apartamento. Para evita-los aconselhado promover uma inspeo nos equipamentos a gs existentes e nas condies de ventilao dos ambientes em que esto alojados. A melhor ao, neste caso, preventiva, no sentido de se verificar se todos os equipamentos a gs, em especial os aquecedores de gua dos apartamentos, seguem certas condies de segurana ligadas correta instalao e operao, atendendo a requisitos determinados nos manuais de instalao dos respectivos fab