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Jornal Oficial da União Europeia C 69 53. o ano 18 de Março de 2010 Edição em língua portuguesa Comunicações e Informações Número de informação Índice Página III Actos preparatórios Iniciativas dos Estados-Membros 2010/C 69/01 Iniciativa do Reino da Bélgica, da República Federal da Alemanha, da República da Estónia, do Reino da Espanha, da República Francesa, da República Italiana, do Grão-Ducado do Luxemburgo, da República da Hungria, da República da Áustria, da República Portuguesa, da Roménia, da República da Finlândia e do Reino da Suécia, tendo em vista a adopção da Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa aos direitos à interpretação e à tradução no âmbito do processo penal .. 1 2010/C 69/02 Iniciativa do Reino da Bélgica, da República da Bulgária, da República da Estónia, do Reino de Espanha, da República da Finlândia, da República Francesa, da República da Hungria, da República Italiana, da República da Polónia, da República Portuguesa, da Roménia e do Reino da Suécia, tendo em vista a adopção da Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à decisão europeia de protecção 5 IV Informações INFORMAÇÕES ORIUNDAS DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA Conselho 2010/C 69/03 Lista Militar Comum da União Europeia . . 19 T P R U E 4 : o ç e r P R U E 4 : o ç e r P . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 8 4 2 - 5 2 7 1 N S S I

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  • Jornal Oficialda Unio Europeia

    C 69

    53.o ano

    18 de Maro de 2010Edioem lngua portuguesa Comunicaes e Informaes

    Nmero de informao ndice Pgina

    III Actos preparatrios

    Iniciativas dos Estados-Membros

    2010/C 69/01 Iniciativa do Reino da Blgica, da Repblica Federal da Alemanha, da Repblica da Estnia, do Reino da Espanha, da Repblica Francesa, da Repblica Italiana, do Gro-Ducado do Luxemburgo, da Repblica da Hungria, da Repblica da ustria, da Repblica Portuguesa, da Romnia, da Repblica da Finlndia e do Reino da Sucia, tendo em vista a adopo da Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa aos direitos interpretao e traduo no mbito do processo penal . . 1

    2010/C 69/02 Iniciativa do Reino da Blgica, da Repblica da Bulgria, da Repblica da Estnia, do Reino de Espanha, da Repblica da Finlndia, da Repblica Francesa, da Repblica da Hungria, da Repblica Italiana, da Repblica da Polnia, da Repblica Portuguesa, da Romnia e do Reino da Sucia, tendo em vista a adopo da Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa deciso europeia de proteco 5

    IV Informaes

    INFORMAES ORIUNDAS DAS INSTITUIES, RGOS E ORGANISMOS DA UNIO EUROPEIA

    Conselho

    2010/C 69/03 Lista Militar Comum da Unio Europeia . . 19

    TPRUE4:oerP RUE4:oerP

    ......................................................

    ..............................

    2842-5271NSSI

  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/1

    III

    (Actos preparatrios)

    INICIATIVAS DOS ESTADOS-MEMBROS

    Iniciativa do Reino da Blgica, da Repblica Federal da Alemanha, da Repblica da Estnia, do Reino da Espanha, da Repblica Francesa, da Repblica Italiana, do Gro-Ducado do Luxemburgo, da Repblica da Hungria, da Repblica da ustria, da Repblica Portuguesa, da Romnia, da Repblica da Finlndia e do Reino da Sucia, tendo em vista a adopo da Directiva do Parlamento Europeu e do

    Conselho relativa aos direitos interpretao e traduo no mbito do processo penal

    (2010/C 69/01)

    O CONSELHO DA UNIO EUROPEIA,

    Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da Unio Europeia, nomeadamente a alneab) do n.o2 do artigo82.o,

    Tendo em conta a Resoluo do Conselho de 30 de Novembro de2009, sobre um Roteiro para o reforo dos direitos processuais dos suspeitos ou acusados em processos penais

    (1) JOC295 de 4.12.2009, p.1.

    (1), nomeadamente a medida A do anexo,

    Tendo em conta a iniciativa proposta pelo Reino da Blgica, pela Repblica Federal da Alemanha, pela Repblica da Estnia, pelo Reino da Espanha, pela Repblica Francesa, pela Repblica Italiana, pelo Gro-Ducado do Luxemburgo, pela Repblica da Hungria, pela Repblica da ustria, pela Repblica Portuguesa, pela Romnia, pela Repblica da Finlndia e pelo Reino da Sucia.

    Deliberando de acordo com o processo legislativo ordinrio

    (2) Posio do Parlamento Europeu de (ainda no publicada no JornalOficial) e deciso do Conselho de .

    (2),

    Considerando o seguinte:

    (1) A Unio Europeia estabeleceu como objectivo manter e desenvolver um espao de liberdade, segurana e justia. Em conformidade com as concluses do Conselho Europeu de Tampere de15 e 16deOutubro de1999, nomeadamente o seu ponto 33, o princpio do reconhecimento mtuo dever tornar-se a pedra angular da cooperao judiciria em matria civil e penal na Unio Europeia.

    (2) Em 29 de Novembro de 2000, em conformidade com as concluses de Tampere, o Conselho adoptou um Programa de medidas destinadas a aplicar o princpio do reconhecimento mtuo das decises penais

    (3) JOC12 de 15.1.2001, p.10.

    (3). Na parte introdutria, o Programa de medidas indica que o reconhecimento mtuo dever permitir no s o reforo da cooperao entre Estados-Membros, mas tambm da proteco dos direitos das pessoas.

    (3) A aplicao do princpio do reconhecimento mtuo das decises penais pressupe a confiana dos Estados-Membros nos sistemas de justia penal uns dos outros. A dimenso do reconhecimento mtuo depende estreitamente de certos parmetros, entre os quais figuram os mecanismos de proteco dos direitos dos suspeitos e a definio das normas mnimas comuns necessrias para facilitar a aplicao do referido princpio.

    (4) O reconhecimento mtuo s pode funcionar eficazmente num clima de confiana em que, no s as autoridades judicirias, mas tambm todos os intervenientes no processo penal considerem as decises das autoridades judicirias dos outros Estados-Membros equivalentes s suas, o que implica a confiana no apenas na adequao das regras do outro Estado como tambm na correcta aplicao dessas regras.

    (5) Apesar de todos os Estados-Membros serem partes na Conveno europeia para a Proteco dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais (CEDH), a experincia demonstrou que esta adeso em si mesma nem sempre permite assegurar um grau de confiana suficiente nos sistemas de justia penal dos outros Estados-Membros.

    TP0102.3.81

  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    (6) O n.o2 do artigo82.o do Tratado prev o estabelecimento de regras mnimas aplicveis nos Estados-Membros para facilitar o reconhecimento mtuo das sentenas e decises judiciais e a cooperao policial e judiciria nas matrias penais com dimenso transfronteiria. A alneab) do n.o2 do artigo 82.o refere os direitos individuais em processo penal como uma das reas em que podem ser estabelecidas regras mnimas.

    (7) As regras mnimas comuns devero contribuir para o reforo da confiana nos sistemas de justia criminal de todos os Estados-Membros que, por seu turno, dever conduzir ao aumento da eficincia na cooperao judicial num clima de confiana mtua. Tais regras mnimas comuns devero ser aplicadas nos domnios da interpretao e da traduo no mbito do processo penal.

    (8) Os direitos interpretao e traduo para as pessoas que no compreendem a lngua do processo est consagrado no artigo 6.o da CEDH, tal como desenvolvido pela jurisprudncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. As disposies da presente directiva facilitam o exerccio desses direitos na prtica. Para o efeito, a presente directiva visa garantir os direitos do suspeito ou acusado a dispor de interpretao e de traduo no mbito do processo penal, com vista a acautelar o seu direito a um processo equitativo.

    (9) Os direitos contemplados na presente directiva devero tambm aplicar-se aos processos de execuo de um mandado de deteno europeu, dentro dos limites previstos na presente directiva. Os Estados-Membros de execuo devero facultar interpretao e traduo pessoa requerida que no compreenda ou no fale a lngua do processo e suportar os custos correspondentes

    (10) As disposies da presente directiva devero garantir a proteco do direito conferido ao suspeito ou acusado que no fala ou no compreende a lngua do processo a compreender as suspeitas ou acusaes de que alvo e a compreender o processo, de forma a poder exercer os seus direitos, mediante a prestao de assistncia lingustica gratuita e precisa. O suspeito ou acusado dever poder, nomeadamente, explicar ao seu defensor a sua verso dos factos, indicar as declaraes que eventualmente conteste e dar conhecimento ao seu defensor dos eventuais elementos que este deva aduzir em sua defesa. Recorda-se, neste contexto, que as disposies da presente directiva estabelecem regras mnimas. Os Estados-Membros podem alargar os direitos previstos na presente directiva de modo a proporcionar um nvel de proteco mais elevado tambm em situaes no expressamente abrangidas pela presente directiva. O nvel de proteco nunca dever ser inferior ao das normas estabelecidas pela CEDH com a interpretao que lhes dada pela jurisprudncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

    (11) Os Estados-Membros no devero ser obrigados a assegurar a interpretao da comunicao entre o suspeito ou acusado e o seu defensor nos casos em que estes consigam comunicar de forma eficaz numa mesma lngua. To pouco devero ser obrigados a assegurar a interpretao dessa comunicao nos casos em que o direito interpretao seja manifestamente utilizado para fins diferentes do exerccio do direito a um processo equitativo.

    (12) A concluso de que no necessria interpretao ou traduo dever ser passvel de reexame, nos termos da legislao nacional. Esse reexame pode ser assegurado, nomeadamente, atravs de um procedimento de reclamao especfico, ou enquadrar-se no contexto de um recurso ordinrio contra decises sobre o mrito da causa.

    (13) Dever ser tambm prestada uma assistncia adequada aos suspeitos ou acusados que sofram de deficincias auditivas.

    (14) O dever de cuidado para com os suspeitos ou acusados em situao potencialmente desvantajosa, nomeadamente devido a deficincias fsicas que afectem a sua capacidade para comunicar de forma eficaz, inerente a uma boa administrao da justia. A acusao, as autoridades policiais e as autoridades judiciais devero, por conseguinte, garantir que essas pessoas possam exercer efectivamente os direitos acautelados pela presente directiva, nomeadamente atendendo a qualquer potencial vulnerabilidade que afecte a sua capacidade de acompanhar o processo e de se fazer entender, e tomando as medidas adequadas para garantir esses direitos.

    (15) A garantia da equidade do processo implica que os documentos essenciais ou, pelo menos, as passagens importantes desses documentos, sejam traduzidos para benefcio do suspeito ou acusado. Cabe s autoridades dos Estados-Membros decidir quais os documentos a traduzir, de acordo com a legislao nacional. Alguns documentos devero sempre ser considerados documentos essenciais a traduzir, como a deciso que impe uma medida privativa de liberdade, a acusao e quaisquer decises judiciais.

    (16) A renncia ao direito a uma traduo escrita dos documentos dever ser inequvoca, sujeita a um conjunto de salvaguardas mnimas, e no ser contrria a qualquer interesse pblico importante.

    (17) A presente directiva respeita os direitos fundamentais e observa os princpios consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da Unio Europeia. A presente directiva procura, nomeadamente, promover o direito liberdade, o direito a um processo equitativo e o direito de defesa.

    TP2/96C

  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/3

    (18) Os Estados-Membros devero assegurar que as disposies da presente directiva, quando correspondam a direitos garantidos pela CEDH, sejam aplicadas de forma coerente com as da CEDH e como desenvolvidas pela jurisprudncia relevante do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

    (19) Atendendo a que o objectivo da presente directiva, a saber, estabelecer normas mnimas comuns, no pode ser suficientemente realizado pelos Estados-Membros e pode, pois, devido sua dimenso ou efeitos, ser mais bem alcanado a nvel da Unio, esta pode tomar medidas em conformidade com o princpio da subsidiariedade consagrado e definido no artigo 5.o do Tratado da Unio Europeia. Em conformidade com o princpio da proporcionalidade consagrado no mesmo artigo, a presente directiva no excede o necessrio para atingir aquele objectivo,

    ADOPTARAM A PRESENTE DIRECTIVA:

    Artigo1.o

    mbito de aplicao

    1. A presente directiva estabelece regras relativas aos direitos interpretao e traduo no mbito do processo penal e do processo de execuo de um mandado de deteno europeu.

    2. Esses direitos so conferidos a qualquer pessoa a partir do momento em que lhe seja comunicada pelas autoridades competentes de um Estado-Membro que suspeita ou acusada da prtica de uma infraco penal num processo penal e at ao termo do processo, ou seja, at ser proferida uma deciso definitiva sobre a questo de saber se o suspeito ou acusado cometeu a infraco.

    3. A presente directiva no aplicvel a processos que possam resultar na imposio de sanes por outra autoridade que no um tribunal penal, na medida em que esses processos no estejam pendentes num tribunal com competncia em matria penal.

    Artigo2.o

    Direito interpretao

    1. Os Estados-Membros asseguram que os suspeitos ou acusados que no compreendam ou no falem a lngua do processo penal em causa beneficiem de servios de interpretao na sua lngua materna ou noutra lngua que compreendam, de forma a garantir o seu direito a um processo equitativo. Deve ser assegurada interpretao, inclusive das comunicaes entre o suspeito ou o acusado e o seu defensor, durante a tramitao penal perante as autoridades investigadoras e as autoridades judiciais, nomeadamente durante os interrogatrios policiais, durante todas as audincias no tribunal e durante as eventuais audincias intercalares necessrias, podendo tambm ser assegurada noutras situaes. Esta disposio no prejudica as regras do direito interno sobre a presena de um defensor em todas as fases do processo penal.

    2. Os Estados-Membros asseguram que seja facultada s pessoas com deficincia auditiva a assistncia de um intrprete, se no seu caso tal assistncia for indicada.

    3. Os Estados-Membros asseguram que se verifique por quaisquer meios adequados, incluindo a consulta do prprio suspeito ou acusado, se este compreende e fala a lngua do processo penal e se necessita da assistncia de um intrprete.

    4. Os Estados-Membros asseguram que em alguma fase do processo, de acordo com o direito interno, seja possvel reexaminar a concluso de que no necessria a interpretao. Esse reexame no implica a obrigao para os Estados-Membros de prever um mecanismo autnomo no mbito do qual o nico fundamento para o reexame seja a contestao de tal concluso.

    5. Nos processos de execuo de um mandado de deteno europeu, o Estado-Membro de execuo assegura que as suas autoridades competentes facultem interpretao nos termos do presente artigo a qualquer pessoa alvo de tal diligncia que no compreenda ou no fale a lngua do processo.

    Artigo3.o

    Direito traduo dos documentos essenciais

    1. Os Estados-Membros asseguram que seja facultada aos suspeitos ou acusados que no compreendam ou no falem a lngua do processo penal uma traduo, na sua lngua materna ou noutra lngua que compreendam, de todos os documentos essenciais para garantir o seu direito a um processo equitativo, ou, pelo menos, das passagens importantes desses documentos, desde que as pessoas em causa tenham direito de acesso aos documentos em questo, de acordo com o direito interno.

    2. As autoridades competentes determinam quais so os documentos essenciais a traduzir nos termos do n.o1. Entre os documentos essenciais a traduzir na ntegra ou as passagens importantes dos documentos essenciais contam-se, pelo menos, a ordem de deteno ou deciso equivalente que imponha uma medida de segurana privativa de liberdade, a acusao e quaisquer decises judiciais, caso tais documentos existam.

    3. O suspeito ou acusado ou o seu defensor podem apresentar um pedido fundamentado de traduo de outros documentos que sejam necessrios para o exerccio efectivo do direito de defesa.

    4. Os Estados-Membros asseguram que em alguma fase do processo, de acordo com o direito interno, seja prevista a possibilidade de reexame se no tiver siso facultada a traduo de um documento referido nos n.os2 ou3. Esse reexame no implica a obrigao para os Estados-Membros de prever um mecanismo autnomo no mbito do qual o nico fundamento para o reexame seja a contestao de tal concluso.

    5. Nos processos de execuo de um mandado de deteno europeu, o Estado-Membro de execuo assegura que as suas autoridades competentes facultem a qualquer pessoa alvo de tal diligncia que no compreenda a lngua em que redigido o mandado de deteno europeu, ou a lngua para a qual o mesmo tenha sido traduzido pelo Estado-Membro de emisso, uma traduo do referido documento.

    TP0102.3.81

  • 6. Na medida em que tal no prejudique a equidade do processo, se adequado podem ser facultados, em vez da traduo escrita, uma traduo oral ou um resumo oral dos documentos a que se refere o presente artigo.

    7. As pessoas que, nos termos do presente artigo, tenham direito traduo de documentos podem a qualquer momento renunciar a esse direito.

    Artigo4.o

    Custos de interpretao e de traduo

    Os Estados-Membros suportam os custos de interpretao e de traduo decorrentes da aplicao dos artigos2.o e3.o, independentemente do resultado do processo.

    Artigo5.o

    Qualidade da interpretao e da traduo

    Os Estados-Membros tomam medidas concretas para assegurar que a qualidade da interpretao e da traduo facultadas seja de molde a permitir ao suspeito ou acusado, ou pessoa alvo da execuo de um mandado de deteno europeu, exercer plenamente os seus direitos.

    Artigo6.o

    Clusula de no regresso

    Nenhuma disposio da presente directiva pode ser interpretada como limitando os direitos e garantias processuais eventualmente consagrados ao abrigo da Conveno Europeia para a Proteco dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais, de outras disposies pertinentes do direito internacional ou do direito dos Estados-Membros que proporcionem um nvel de proteco mais elevado, nem como afastando esses direitos e garantias.

    Artigo 7.o

    Execuo

    Os Estados-Membros devem tomar todas as medidas necessrias para dar cumprimento s disposies da presente directiva at , o mais tardar

    (*) Inserir data correspondente a30 meses a contar da data de publicaoda presente directiva no Jornal Oficial da Unio Europeia.

    At mesma data, os Estados-Membros devem transmitir ao Conselho e Comisso o texto das disposies que transpem para o respectivo direito interno as obrigaes que lhes incumbem por fora da presente directiva.

    Artigo8.o

    Relatrio

    At

    (**) Inserir data correspondente a42 meses a contar da data de publicaoda presente directiva no Jornal Oficial da Unio Europeia.

    ao Conselho um relatrio que avalie em que medida os Estados-Membros tomaram as medidas necessrias para dar cumprimento presente directiva, acompanhado, se necessrio, de propostas legislativas.

    Artigo9.o

    Entrada em vigor

    A presente directiva entra em vigor no vigsimo dia seguinte ao da sua publicao no Jornal Oficial da Unio Europeia.

    Feito em

    Pelo Parlamento EuropeuO Presidente

    Pelo ConselhoO Presidente

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  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/5

    Iniciativa do Reino da Blgica, da Repblica da Bulgria, da Repblica da Estnia, do Reino de Espanha, da Repblica da Finlndia, da Repblica Francesa, da Repblica da Hungria, da Repblica Italiana, da Repblica da Polnia, da Repblica Portuguesa, da Romnia e do Reino da Sucia, tendo em vista a adopo da Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa deciso europeia de proteco

    (2010/C 69/02)

    O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIO EUROPEIA,

    Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da Unio Europeia, nomeadamente o artigo82.o, n.o1, alnead),

    Tendo em conta a iniciativa do Reino da Blgica, da Repblica da Bulgria, da Repblica da Estnia, do Reino de Espanha, da Repblica da Finlndia, da Repblica Francesa, da Repblica da Hungria, da Repblica Italiana, da Repblica da Polnia, da Repblica Portuguesa, da Romnia, do Reino da Sucia,

    Deliberando de acordo com o processo legislativo ordinrio

    (1) Posio do Parlamento Europeu de (ainda no publicada no JornalOficial) e deciso do Conselho de (ainda no publicada no JornalOficial).

    (1),

    Considerando o seguinte:

    (1) A Unio Europeia estabeleceu como objectivo manter e desenvolver um espao de liberdade, segurana e justia.

    (2) O artigo82, n.o 1 do Tratado sobre o Funcionamento da Unio Europeia (TFUE) estabelece que a cooperao judiciria em matria penal na Unio assenta no princpio do reconhecimento mtuo das sentenas e decises judiciais.

    (3) De acordo com o Programa de Estocolmo, adoptado pelo Conselho Europeu na reunio de 10 e 11 de Dezembro de2009, o reconhecimento mtuo poder ser alargado a todos os tipos de sentenas e decises judiciais que, em funo do sistema jurdico, podem ser penais ou administrativas. O programa assinala tambm que as vtimas de crime podem ser objecto de medidas de proteco especial, as quais devem ser eficazes em toda a Unio.

    (4) A resoluo do Parlamento Europeu de 2 de Fevereiro de2006 sobre a actual situao e eventuais futuras aces em matria de combate violncia contra as mulheres recomenda que os Estados-Membros adoptem uma atitude de tolerncia zero em relao a todas as formas de violncia contra as mulheres e pela aos Estados-Membros para que tomem medidas adequadas para garantir uma melhor proteco e apoio s vtimas, reais e potenciais.

    (5) Num espao comum de justia sem fronteiras internas, necessrio assegurar que a proteco oferecida a uma pessoa num Estado-Membro seja mantida e continuada em qualquer outro Estado-Membro para o qual a pessoa se desloque ou se tenha deslocado. Dever tambm ser assegurado que o legtimo exerccio, pelos cidados da Unio, do seu direito de circular e permanecer livremente no territrio dos Estados Membros, nos termos do artigo 3.o, n.o2, do Tratado da Unio Europeia (TEU) e do artigo21.o

    do TFUE, no resulte numa perda da sua segurana.

    (6) A fim de atingir esses objectivos, a presente directiva dever definir as regras segundo as quais a proteco decorrente de uma medida de proteco adoptada nos termos da legislao de um Estado-Membro (Estado de emisso) pode ser alargada a outro Estado-Membro para o qual a pessoa protegida se desloque (Estado de execuo), independentemente do tipo ou da durao das obrigaes ou proibies previstas na medida de proteco em causa.

    (7) A fim de prevenir a prtica de novo crime contra a vtima no Estado de execuo, este ltimo dever dispor de uma base legal para reconhecer a deciso previamente adoptada a favor da vtima no Estado de emisso, evitando ao mesmo tempo a necessidade de a vtima instaurar um novo processo ou voltar a apresentar provas no Estado de execuo como se o Estado de emisso no tivesse adoptado aquela deciso.

    (8) A presente directiva dever ser aplicada e executada de forma a que a pessoa protegida receba no Estado de execuo a mesma proteco ou uma proteco equivalente que teria recebido se a medida de proteco tivesse sido desde o incio emitida nesse Estado, evitando toda e qualquer discriminao.

    (9) Atendendo a que a presente directiva trata de situaes em que a pessoa protegida que se desloca para outro Estado-Membro, a execuo das suas disposies no implica qualquer transferncia, para o Estado de execuo, de poderes relacionados com penas principais, suspensas, alternativas, condicionais ou acessrias, ou com medidas relativas segurana impostas pessoa causadora do perigo, se esta ltima continuar a residir no Estado que emitiu a medida de proteco.

    (10) Sempre que adequado, dever poder recorrer-se a meios electrnicos para efeitos de aplicao prtica das medidas adoptadas nos termos da presente directiva, de acordo com os procedimentos internos e a legislao nacional.

    TP0102.3.81

  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    (11) Atendendo a que o objectivo da presente directiva, nomeadamente a proteco das pessoas em perigo, no pode ser suficientemente realizado pelos Estados-Membros agindo unilateralmente, dada a natureza transfronteiria das situaes em causa, e pode, pois, devido sua dimenso e aos seus potenciais efeitos, ser mais adequadamente alcanado ao nvel da Unio, a Unio pode tomar medidas em conformidade com o princpio da subsidiariedade consagrado no artigo5.o, n.o3 do TUE. Em conformidade com o princpio da proporcionalidade consagrado no artigo5.o, n.o4 do TUE, a presente directiva no excede o necessrio para atingir aquele objectivo.

    (12) A presente directiva dever contribuir para a proteco das pessoas que se encontram em situao de perigo, vindo completar os instrumentos j existentes neste domnio, tais como a Deciso-Quadro 2008/947/JAI do Conselho, de 27 de Novembro de 2008, respeitante aplicao do princpio do reconhecimento mtuo s sentenas e decises relativas liberdade condicional para efeitos da fiscalizao das medidas de vigilncia e das sanes alternativas

    (1) JOL337 de 16.12.2008, p.102.

    (1), e a Deciso-Quadro 2009/829/JAI do Conselho, de 23 de Outubro de 2009, relativa aplicao, entre os Estados-Membros da Unio Europeia, do princpio do reconhecimento mtuo s decises sobre medidas de controlo, em alternativa priso preventiva

    (2) JOL294 de 11.11.2009, p.20.

    (2),

    ADOPTARAM A PRESENTE DIRECTIVA:

    Artigo1.o

    Definies

    Para efeitos da presente directiva, entende-se por:

    1) Deciso europeia de proteco, uma deciso judicial relativa a uma medida de proteco emitida por um Estado-Membro e destinada a facilitar que outro Estado-Membro tome, quando adequado, uma medida de proteco ao abrigo da sua legislao nacional com vista a salvaguardar a vida, a integridade fsica e psicolgica, a liberdade ou a integridade sexual de uma pessoa;

    2) Medida de proteco, uma deciso adoptada por uma autoridade competente de um Estado-Membro que imponha a uma pessoa causadora de perigo uma ou mais das obrigaes ou proibies previstas no artigo2.o, n.o2, desde que a violao dessas obrigaes ou proibies constitua uma infraco penal nos termos da legislao do Estado-Membro em causa ou seja de outro modo punvel com pena privativa de liberdade nesse Estado-Membro;

    3) Pessoa protegida, a pessoa cuja vida, integridade fsica e psicolgica, liberdade ou integridade sexual sejam objecto da proteco decorrente de uma medida de proteco adoptada pelo Estado de emisso;

    4) Pessoa causadora de perigo, a pessoa qual tenha sidoimposta uma ou mais das obrigaes ou proibies referidasno artigo2.o, n.o2;

    5) Estado de emisso, o Estado-Membro em que tenha sidoinicialmente adoptada a medida de proteco que constitui abase para a emisso de uma deciso europeia de proteco;

    6) Estado de execuo, o Estado-Membro ao qual tenha sidotransmitida uma deciso europeia de proteco com vista aoseu reconhecimento;

    7) Estado de controlo judicial, o Estado-Membro para o qualtenha sido transferida uma sentena, na acepo do artigo2.o

    da Deciso-Quadro 2008/947/JAI do Conselho, ou umadeciso sobre medidas de controlo, na acepo do artigo4.o

    da Deciso-Quadro 2009/829/JAI do Conselho.

    Artigo 2.o

    mbito de aplicao da deciso europeia de proteco

    1. A deciso europeia de proteco pode ser emitida sempreque a pessoa protegida tencione sair ou tenha sado do territriodo Estado de emisso a fim de ir para outro Estado-Membro.

    2. A deciso europeia de proteco s emitida quando tenhasido previamente adoptada no Estado de emisso uma medida deproteco que imponha pessoa causadora de perigo uma oumais das seguintes obrigaes ou proibies:

    a) Proibio de entrar em determinadas localidades ou lugaresou em zonas definidas em que a pessoa protegida reside ouem que se encontra de visita;

    b) Obrigao de permanecer num lugar determinado, eventualmente durante perodos especificados;

    c) Obrigao de respeitar certas restries no que se refere sada do territrio do Estado de emisso;

    d) Obrigao de evitar o contacto com a pessoa protegida; ou

    e) Proibio de se aproximar da pessoa protegida a menos deuma distncia prescrita.

    Artigo3.o

    Obrigao de reconhecer a deciso europeia de proteco

    1. Os Estados-Membros devem reconhecer qualquer decisoeuropeia de proteco em conformidade com o disposto na presente directiva.

    2. A presente directiva no tem por efeito alterar a obrigaode respeitar os direitos fundamentais e os princpios jurdicos fundamentais consagrados no artigo6.o do TUE.

    TP6/96C

  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/7

    Artigo4.o

    Designao das autoridades competentes

    1. Cada Estado-Membro informa o Secretariado-Geral do Conselho da autoridade ou das autoridades judicirias que, segundo arespectiva legislao nacional, so competentes para emitir umadeciso europeia de proteco e para reconhecer essa deciso, nostermos da presente directiva, quando esse Estado-Membro for oEstado de emisso ou o Estado de execuo.

    2. Em derrogao ao disposto no n.o 1, os Estados-Membrospodem designar autoridades no judicirias como autoridadescompetentes para tomar decises nos termos da presente directiva, desde que essas autoridades tenham competncia para tomardecises de natureza anloga nos termos dos procedimentosinternos e da respectiva legislao nacional.

    3. O Secretariado-Geral do Conselho faculta as informaesrecebidas a todos os Estados-Membros e Comisso.

    Artigo5.o

    Emisso da deciso europeia de proteco

    1. Com base numa medida de proteco adoptada no Estadode emisso, a deciso europeia de proteco emitida por umaautoridade judiciria desse Estado ou por outra autoridade competente referida no artigo 4.o, n.o 2, apenas a pedido da pessoaprotegida e aps verificao de que a medida de proteco preenche todos os requisitos estabelecidos no artigo3.o, n.o1.

    2. A pessoa protegida ou o seu representante legal pode apresentar um pedido de emisso de deciso europeia de protecoquer autoridade competente do Estado de emisso quer autoridade competente do Estado de execuo.

    Se esse pedido for apresentado no Estado de execuo, a respectiva autoridade competente deve transferi-lo o mais rapidamentepossvel para a autoridade competente do Estado de emissotendo em vista o processamento da deciso europeia de proteco.

    3. A autoridade que adopte uma medida de proteco quecontenha uma ou mais das obrigaes estabelecidas no artigo2.o,n.o 2, informa a pessoa protegida sobre a possibilidade que estatem de requerer uma deciso europeia de proteco quando tencione deslocar-se para outro Estado-Membro. A autoridade aconselha a pessoa protegida a apresentar o pedido antes de sair doterritrio do Estado de emisso.

    Artigo6.o

    Forma e contedo da deciso europeia de proteco

    A deciso europeia de proteco apresenta-se como indicado noAnexo I da presente directiva. Deve conter, em particular, asseguintes informaes:

    a) A identidade e a nacionalidade da pessoa protegida, bemcomo a identidade e a nacionalidade do seu representantelegal, se a pessoa protegida for menor ou legalmente incapaz;

    b) A utilizao de eventuais instrumentos tecnolgicos quetenham sido fornecidos pessoa protegida para concretizara execuo imediata da medida de proteco, se adequado;

    c) O nome, o endereo, os nmeros de telefone e de fax e oendereo electrnico da autoridade competente do Estado deemisso;

    d) A identificao da medida de proteco com base na qual emitida a deciso europeia de proteco;

    e) Um resumo dos factos e circunstncias que levaram imposio da medida de proteco no Estado de emisso;

    f) As obrigaes ou proibies impostas ao abrigo da medidade proteco pessoa causadora de perigo, a sua durao e aindicao expressa de que a sua violao constitui uma infraco penal nos termos da legislao do Estado de emisso ou de outro modo punvel com pena privativa de liberdade;

    g) A identidade e a nacionalidade da pessoa causadora de perigo;

    h) Quando adequado, outras circunstncias que possam influenciar a avaliao do perigo que ameaa a pessoa protegida;

    i) A indicao expressa, quando aplicvel, de que j foi transferida para outro Estado-Membro uma sentena, na acepo doartigo2.o da Deciso-Quadro 2008/947/JAI do Conselho, ouuma deciso sobre medidas de controlo, na acepo doartigo4.o da Deciso-Quadro 2009/829/JAI do Conselho, ea identificao da autoridade competente para a execuodessa sentena ou deciso.

    Artigo7.o

    Procedimento de transmisso

    1. Para transmitir a deciso europeia de proteco autoridadecompetente do Estado de execuo, a autoridade competente doEstado de emisso utiliza qualquer meio que permita conservarregisto escrito, por forma a que a autoridade competente doEstado-Membro de execuo possa verificar a sua autenticidade.

    2. Se a autoridade competente do Estado de execuo ou deemisso no for conhecida da autoridade competente do outroEstado, esta ltima autoridade procede a todas as inquiries pertinentes, inclusive atravs dos pontos de contacto da Rede Judiciria Europeia criada pela Aco Comum98/428/JAI do Conselho,de29deJunho de1998, que cria uma rede judiciria europeia

    (1) JOL191 de 7.7.1998, p.4.

    (1),do membro nacional da Eurojust ou do sistema nacional de coordenao da Eurojust do seu Estado, a fim de obter as informaesnecessrias.

    TP0102.3.81

  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    3. Se uma autoridade do Estado de execuo receber uma deciso europeia de proteco e no tiver competncia para a reconhecer, deve transmitir oficiosamente a deciso autoridadecompetente.

    Artigo 8.o

    Medidas no Estado de execuo

    1. A autoridade competente do Estado de execuo deve:

    a) Ao receber uma deciso europeia de proteco transmitidanos termos do artigo 7.o, reconhecer essa deciso e tomar,quando adequado, todas as medidas que seriam aplicveisnos termos da sua legislao nacional num caso semelhante,tendo em vista assegurar a proteco da pessoa protegida, amenos que decida invocar um dos motivos de recusa doreconhecimento referidos no artigo9.o;

    b) Informar a pessoa causadora de perigo, quando adequado, dequaisquer medidas tomadas no Estado de execuo;

    c) Tomar quaisquer medidas urgentes e provisrias necessriaspara assegurar uma proteco continuada da pessoaprotegida;

    d) Notificar imediatamente a autoridade competente do Estadode emisso e, se o Estado de emisso for diferente do Estadode controlo judicial, a autoridade competente do Estado decontrolo judicial, de toda e qualquer violao da medida deproteco subjacente deciso europeia de proteco e neladescrita. A notificao feita por meio do formulrio constante do AnexoII.

    2. A autoridade competente do Estado de execuo informa aautoridade competente do Estado de emisso e a pessoa protegidasobre as medidas adoptadas nos termos do presente artigo.

    Artigo9. o

    Motivos de recusa do reconhecimento de uma decisoeuropeia de proteco

    1. Deve ser justificada a recusa de reconhecimento de umadeciso europeia de proteco.

    2. A autoridade competente do Estado de execuo pode recusar o reconhecimento de uma deciso europeia de proteco nasseguintes circunstncias:

    a) A deciso europeia de proteco no est completa ou nofoi completada dentro do prazo estabelecido pela autoridadecompetente do Estado de execuo;

    b) No esto preenchidos os requisitos enunciados no artigo2.o,n.o2;

    c) A proteco deriva da execuo de uma pena ou medidaabrangida por amnistia nos termos da legislao nacional doEstado de execuo e os factos que esto na sua origem soda competncia deste Estado, nos termos da sua legislaonacional;

    d) A pessoa causadora de perigo beneficia de uma imunidade aoabrigo termos da legislao do Estado de execuo, que oimpede de adoptar as medidas de proteco;

    3. Nos casos referidos no n.o2, alneasa) eb), e antes de decidir no reconhecer a deciso europeia de proteco, a autoridadecompetente do Estado de execuo deve consultar a autoridadecompetente do Estado de emisso por qualquer meio adequado e,se necessrio, solicitar-lhe que faculte rapidamente todas as informaes complementares necessrias.

    Artigo 10.o

    Decises subsequentes no Estado de emisso

    1. A autoridade competente do Estado de emisso tem competncia para tomar todas as decises subsequentes relacionadascom a medida de proteco subjacente a uma deciso europeia deproteco. Essas decises subsequentes incluem, nomeadamente:

    a) A renovao, reviso e retirada da medida de proteco;

    b) A modificao da medida de proteco;

    c) A emisso de um mandado de deteno ou de qualquer outradeciso judicial executria com os mesmos efeitos;

    d) A instaurao de novo processo penal contra a pessoa causadora de perigo.

    2. A legislao do Estado de emisso aplicvel s decisestomadas nos termos do n.o1.

    3. Quando j tenha sido transferida para outro Estado-Membrouma sentena, na acepo do artigo 2.o da Deciso-Quadro2008/947/JAI do Conselho, ou uma deciso sobre medidas decontrolo, na acepo do artigo 4.o da Deciso-Quadro2009/829/JAI do Conselho, as decises subsequentes so tomadas em conformidade com as disposies aplicveis constantesdessas decises - quadro.

    Artigo11.o

    Motivos de revogao do reconhecimento de uma decisoeuropeia de proteco

    A autoridade competente do Estado de execuo pode revogar oreconhecimento de uma deciso europeia de proteco nos casosem que haja provas de que a pessoa protegida saiu definitivamente do Estado de execuo.

    TP8/96C

  • Artigo12.o

    Prazos

    1. A deciso europeia de proteco deve ser reconhecida semdemora.

    2. A autoridade competente do Estado de execuo deve decidir sem demora da adopo de qualquer medida, nos termos dasua legislao nacional, na sequncia do reconhecimento de umadeciso europeia de proteco, em conformidade com o artigo8.o.

    Artigo13.o

    Legislao aplicvel

    As decises tomadas pela autoridade competente do Estado deexecuo ao abrigo da presente directiva regem-se pela respectivalegislao nacional.

    Artigo14.o

    Obrigaes das autoridades envolvidas

    1. Quando, em aplicao do artigo10.o, n.o1, alneab), tenhamodificado a medida de proteco subjacente deciso europeiade proteco, a autoridade competente do Estado de emisso devesem demora informar dessa modificao a autoridade competentedo Estado de execuo. Quando adequado, a autoridade competente do Estado de execuo toma todas as medidas necessriaspara a concretizao da medida de proteco modificada, se essasmedidas forem aplicveis, nos termos da sua legislao nacional,num caso semelhante, informando a autoridade competente doEstado de emisso, a pessoa protegida e, quando adequado, a pessoa causadora de perigo, quando esta ltima se encontre no territrio do Estado de execuo.

    2. A autoridade competente do Estado de emisso informasem demora a autoridade competente do Estado de execuo e apessoa protegida da caducidade ou revogao da medida de proteco subjacente deciso europeia de proteco emitida noEstado de emisso e, subsequentemente, da revogao da deciso.

    Artigo15.o

    Consultas entre as autoridades competentes

    Sempre que adequado, as autoridades competentes do Estado deemisso e do Estado de execuo podem consultar-se mutuamente a fim de facilitar a correcta e eficiente aplicao da presentedirectiva.

    Artigo16.o

    Lnguas

    A deciso europeia de proteco deve ser traduzida para a ou aslnguas oficiais do Estado de execuo.

    Aquando da adopo da presente directiva ou em data posterior,qualquer Estado-Membro pode indicar, em declarao depositadajunto do Secretariado-Geral do Conselho, que aceita a traduopara uma ou vrias outras lnguas oficiais das instituies daUnio Europeia.

    Artigo 17.o

    Custos

    Os encargos resultantes da aplicao da presente directiva devemser suportados pelo Estado de execuo, com excepo dos encargos incorridos exclusivamente no territrio do Estado de emisso.

    Artigo18.o

    Relao com outros acordos e convnios

    1. Os Estados-Membros podem continuar a aplicar acordos ouconvnios bilaterais ou multilaterais vigentes data de entrada emvigor da presente directiva, na medida em que permitam aprofundar ou alargar os objectivos desta ltima e contribuam para simplificar ou facilitar ainda mais os procedimentos de adopo demedidas de proteco.

    2. Os Estados-Membros podem celebrar acordos ou convniosbilaterais ou multilaterais aps a entrada em vigor da presentedirectiva, na medida em que permitam aprofundar ou alargar osobjectivos desta ltima e contribuam para simplificar ou facilitarainda mais os procedimentos de adopo de medidas deproteco.

    3. Os Estados-Membros devem notificar o Secretariado - Geraldo Conselho e a Comisso at

    (*) Trs meses aps a entrada em vigor da presente directiva

    ( cvigentes a que se refere o n.o 1 que desejem continuar a aplicar.Os Estados-Membros devem notificar tambm o Secretariado -Geral Conselho e a Comisso de quaisquer novos acordos ou convnios a que se refere o n.o2, no prazo de trs meses a contar darespectiva assinatura.

    Artigo 19.o

    Execuo

    1. Os Estados-Membros tomam as medidas necessrias paradar cumprimento presente directiva at .

    (**) Dois anos aps a entrada em vigor da presente directiva

    (

    2. Os Estados-Membros devem transmitir ao Secretariado-Geral do Conselho e Comisso o texto das disposies quetranspem para a respectiva legislao nacional as obrigaesresultantes da presente directiva.

    Artigo20.o

    Reviso

    1. At .

    (***) Quatro anos aps a entrada em vigor da directiva

    ( base na informao prestada pelos Estados-Membros por forado artigo19.o, n.o2.

    9/96CaieporuEoinUadlaicifOlanroJTP0102.3.81

    mocoirtalermurarobaleevedossimoCa,)***

    .)**

    soinvnocesodroasod,.)*

  • C 69/10 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    2. Com base nesse relatrio, a Comisso avalia:

    a) Em que medida os Estados-Membros tomaram as medidas necessrias para dar cumprimento s disposies da presente directiva, e

    b) a aplicao da presente directiva.

    3. O relatrio ser, se necessrio, acompanhado de propostas legislativas.

    Artigo21.o

    Entrada em vigor

    A presente directiva entra em vigor no vigsimo dia seguinte ao da sua publicao no Jornal Oficial da Unio Europeia.

    Feito em,

    Pelo Parlamento EuropeuO Presidente

    Pelo ConselhoO Presidente

  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/11

    ANEXOI

    DECISO EUROPEIA DE PROTECO

    referida no artigo6.o da

    DIRECTIVA 2010//UE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO DE RELATIVA DECISO EUROPEIA DE PROTECO

    Estado de emisso:

    Estado de execuo:

    a) Informaes relativas pessoa protegida:

    Apelido:

    Nome(s) prprio(s):

    (event.) Nome de solteira:

    Sexo:

    Nacionalidade:

    Nmero de identificao ou nmero da segurana social (se existirem):

    Data de nascimento:

    Lugar de nascimento:

    Endereos/residncias:

    no Estado de emisso:

    no Estado de execuo:

    noutro local:

    Lngua ou lnguas que a pessoa em questo compreende (se forem conhecidas):

    Indicar os seguintes dados, se disponveis:

    Tipo e nmero do(s) documento(s) de identidade da pessoa (bilhete de identidade, passaporte):

    Tipo e nmero do ttulo de residncia da pessoa, no Estado de execuo:

    Nos casos em que a pessoa protegida seja menor ou legalmente incapaz, informaes relativas ao representante legal da pessoa singular:

    Apelido:

    Nome(s) prprio(s):

    (event.) Nome de solteira:

    Sexo:

    Nacionalidade:

    Endereo administrativo:

    b) Foram fornecidos pessoa protegida quaisquer instrumentos tecnolgicos para concretizar a execuo imediata da medida de proteco:

    Sim, indicar resumidamente os instrumentos utilizados:

    No.

    TP0102.3.81

  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    c) Autoridade competente que emitiu a deciso europeia de proteco:

    Designao oficial:

    Endereo completo:

    N.o tel.: (prefixo nacional) (prefixo local)

    N.o fax: (prefixo nacional) (prefixo local)

    Dados da(s) pessoa(s) a contactar

    Apelido:

    Nome(s) prprio(s):

    Funes (ttulo/grau):

    N.o tel.: (prefixo nacional) (prefixo local)

    N.o fax: (prefixo nacional) (prefixo local)

    Endereo electrnico (event.):

    Lnguas que podem ser usadas na comunicao:

    d) Identificao da medida de proteco com base na qual foi emitida a deciso europeia de proteco:

    A medida de proteco foi emitida em (data: DD-MM-AAAA):

    A medida de proteco adquiriu fora executria em (data: DD-MM-AAAA):

    N.o do processo a que se refere a medida de proteco (se existir):

    Autoridade que adoptou a medida de proteco:

    e) Resumo dos factos e descrio das circunstncias que levaram imposio da medida de proteco mencionada na alnea d) supra:

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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    TP21/96C

  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/13

    f) Indicaes relativas (s) obrigao(es) ou proibio(es) imposta(s) pela medida de proteco pessoa causadora de perigo:

    Natureza da(s) obrigao(es)/proibio(es): (podem ser assinaladas vrias quadrculas):

    proibio de a pessoa causadora de perigo entrar em determinadas localidades ou lugares ou em zonas definidas, em particular no que se refere residncia da pessoa protegida ou aos lugares em que se encontra de visita;

    se for assinalada esta quadrcula, indicar com preciso quais as localidades, os lugares ou as zonas definidas em que a pessoa causadora de perigo est proibida de entrar:

    obrigao de a pessoa causadora de perigo permanecer num lugar determinado, eventualmente durante perodos especificados;

    se for assinalada esta quadrcula, indicar com preciso qual o lugar determinado e quais os perodos especificados:

    obrigao de a pessoa causadora de perigo respeitar certas restries no que se refere sada do territrio do Estado de execuo;

    se for assinalada esta quadrcula, indicar com preciso quais as restries impostas:

    obrigao de a pessoa causadora de perigo evitar o contacto com a pessoa protegida;

    se for assinalada esta quadrcula, fornecer todos os pormenores relevantes:

    proibio de a pessoa causadora de perigo se aproximar da pessoa protegida a menos de uma distncia prescrita;

    se for assinalada esta quadrcula, indicar com preciso a distncia que a pessoa causadora de perigo deve observar em relao pessoa protegida:

    Indicar a durao do perodo durante o qual a(s) obrigao(es) acima mencionadas (so) imposta(s) pessoa causadora de perigo:

    Confirmo que a violao da(s) obrigao(es) ou proibio(es) acima mencionada(s) constitui uma infraco penal nos termos da legislao do Estado de emisso ou de outro modo punvel com pena privativa de liberdade

    Indicao da pena que poder ser imposta:

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    g) Informaes relativas pessoa causadora de perigo qual tenha(m) sido imposta(s) a(s) obrigao(es)/proibio(es) mencionada(s) na alnea f):

    Apelido:

    Nome(s) prprio(s):

    (event.) Nome de solteira:

    (event.) Alcunhas ou pseudnimos:

    Sexo:

    Nacionalidade:

    Nmero de identificao ou nmero da segurana social (se existirem):

    Data de nascimento:

    Lugar de nascimento:

    Endereos/residncias:

    no Estado de emisso:

    no Estado de execuo:

    noutro local:

    Lngua ou lnguas que a pessoa em questo compreende (se forem conhecidas):

    Indicar os seguintes dados, se disponveis:

    Tipo e nmero do(s) documento(s) de identidade da pessoa (bilhete de identidade, passaporte):

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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    h) Outras circunstncias que poderiam influenciar a avaliao do perigo susceptvel de afectar a pessoa protegida (informao facultativa):

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  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/15

    (i) Assinalar a quadrcula, se for caso disso, e completar:

    j foi transmitida a outro Estado-Membro uma sentena, na acepo do artigo 2.o da Deciso-Quadro 2008/947/JAI do Conselho

    Se for assinalada esta quadrcula, indicar os contactos da autoridade competente qual foi transmitida a sentena:

    j foi transmitida a outro Estado-Membro uma deciso sobre medidas de controlo, na acepo do artigo 4.o da Deciso-Quadro 2009/829/JAI do Conselho

    Se for assinalada esta quadrcula, indicar os contactos da autoridade competente qual foi transmitida a deciso sobre medidas de controlo:

    Assinatura da autoridade que emite a deciso europeia de proteco e/ou do seu representante, confirmando a exactido do seu contedo:

    Nome:

    Funes (ttulo/grau):

    Data:

    N.o de processo (se existir):

    (event.) Carimbo oficial:

    TP0102.3.81

  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    ANEXOII

    FORMULRIO

    referido no artigo8.o, n.o1, alnead) da

    DIRECTIVA 2010//UE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO DE RELATIVA DECISO EUROPEIA DE PROTECO

    NOTIFICAO DE UMA VIOLAO DA MEDIDA DE PROTECO SUBJACENTE E DESCRITA NA DECISO EUROPEIA DE PROTECO

    a) Dados sobre a identidade da pessoa causadora de perigo:

    Apelido:

    Nome(s) prprio(s):

    (event.) Nome de solteira:

    (event.) Alcunhas ou pseudnimos:

    Sexo:

    Nacionalidade:

    Nmero de identificao ou nmero da segurana social (se existirem):

    Data de nascimento:

    Local de nascimento:

    Endereo:

    Lngua ou lnguas que a pessoa em questo compreende (se forem conhecidas):

    (b) Dados sobre a identidade da pessoa protegida:

    Apelido:

    Nome(s) prprio(s):

    (event.) Nome de solteira:

    Sexo:

    Nacionalidade:

    Data de nascimento:

    Lugar de nascimento:

    Endereo:

    Lngua ou lnguas que a pessoa em questo compreende (se forem conhecidas):

    c) Dados sobre a deciso europeia de proteco:

    Deciso proferida em:

    N.o de processo (se existir):

    Autoridade que emitiu a deciso:

    Designao oficial:

    Endereo:

    TP61/96C

  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/17

    d) Dados sobre a autoridade responsvel pela execuo da medida de proteco (se existir) tomada no Estado de execuo em conformidade com a deciso europeia de proteco:

    Designao oficial da autoridade:

    Nome da pessoa a contactar:

    Funes (ttulo/grau):

    Endereo:

    N.o tel.: (prefixo nacional) (prefixo local)

    Fax: (prefixo nacional) (prefixo local)

    Endereo electrnico:

    Lnguas que podem ser usadas na comunicao:

    e) Violao da(s) obrigao(es) ou proibio(es) descritas na deciso europeia de proteco e/ou quaisquer outros elementos que possam implicar a tomada de uma deciso subsequente:

    A violao diz respeito (s) seguinte(s) obrigao(es) ou proibio(es) (podem ser assinaladas mais do que uma quadrcula):

    proibio de a pessoa causadora de perigo entrar em determinadas localidades ou lugares ou em zonas definidas, em particular no que se refere residncia da pessoa protegida ou aos lugares em que se encontra de visita;

    obrigao de a pessoa causadora de perigo permanecer num lugar determinado, eventualmente durante perodos especificados;

    obrigao de a pessoa causadora de perigo respeitar certas restries no que se refere sada do territrio do Estado de execuo;

    obrigao de a pessoa causadora de perigo evitar o contacto com a pessoa protegida;

    proibio de a pessoa causadora de perigo se aproximar da pessoa protegida a menos de uma distncia prescrita;

    Descrio da(s) violao(es) (local, data e circunstncias especficas):

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    Outros elementos que possam implicar a tomada de uma deciso subsequente

    Descrio dos factos:

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  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    f) Dados da pessoa a contactar, se tiverem de ser recolhidas informaes complementares relacionadas com a violao:

    Apelido:

    Nome(s) prprio(s):

    Endereo:

    N.o tel.: (prefixo nacional) (prefixo local)

    N.o fax: (prefixo nacional) (prefixo local)

    Endereo electrnico:

    Lnguas que podem ser usadas na comunicao:

    Assinatura da autoridade que emite o formulrio e/ou do seu representante, confirmando a exactido do seu contedo:

    Nome:

    Funes (ttulo/grau):

    Data:

    (event.) Carimbo oficial:

    TP81/96C

  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/19

    IV

    (Informaes)

    INFORMAES ORIUNDAS DAS INSTITUIES, RGOS E ORGANISMOS DA UNIO EUROPEIA

    CONSELHO

    LISTA MILITAR COMUM DA UNIO EUROPEIA

    (adoptada pelo Conselho em 15deFevereiro de2010)

    (equipamento abrangido pela Posio Comum 2008/944/PESC do Conselho que define regras comuns aplicveis ao controlo das exportaes de tecnologia e equipamentos militares)

    (actualiza e substitui a Lista Militar Comum da Unio Europeia adoptada pelo Conselho em23deFevereiro de2009)

    (PESC)

    (2010/C 69/03)

    Nota 1 Os termos entre aspas so termos definidos. Dizem respeito s Definies dos termos empregues na presente lista.

    Nota 2: Nalguns casos, as substncias qumicas esto indicadas na lista pelo nome e pelo nmero CAS. A lista aplica-se s substncias qumicas com a mesma frmula estrutural (incluindo os hidratos), seja qual for o seu nome ou nmero CAS. A apresentao dos nmeros CAS destina-se a ajudar a identificar determinada substncia qumica ou mistura, independentemente da nomenclatura. Os nmeros CAS no podem ser utilizados como identificadores nicos, uma vez que algumas formas de uma substncia qumica enumerada na lista tm nmeros CAS diferentes e que as misturas que contm determinada substncia qumica enumerada tambm podem ter nmeros CAS diferentes.

    ML1 Armas de canos de alma lisa de calibre inferior a20mm, outras armas e armas automticas de calibre igual ou inferior a12,7mm (calibre 0,50 polegada) e acessrios, como se segue, e componentes especialmente concebidos para as mesmas:

    a. Espingardas, carabinas, revlveres, pistolas, pistolas-metralhadoras e metralhadoras;

    Nota O ponto ML1.a. no abrange os seguintes artigos:

    a. Mosquetes, espingardas e carabinas de fabrico anterior a1938;

    b. Reprodues de mosquetes, espingardas e carabinas cujos originais tenham sido fabricados antes de1890;

    c. Revlveres, pistolas e metralhadoras de fabrico anterior a1890 e respectivas reprodues;

    TP0102.3.81

  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    b. Armas de canos de alma lisa, como se segue:

    1. Armas de alma lisa especialmente concebidas para uso militar;

    2. Outras armas de canos de alma lisa, como se segue:

    a. De tipo totalmente automtico;

    b. De tipo semi automtico ou de tipo pump;

    c. Armas que utilizem munies sem caixa de cartucho;

    d. Silenciadores, suportes especiais para armas de tiro, carregadores, miras e tapa chamas destinados s armas referidas nos pontos ML1.a., ML1.b. ou ML1.c.

    Nota 1 O ponto ML1 no abrange as armas de cano de alma lisa destinadas caa ou a fins desportivos. Estas armas no podem ser especialmente concebidas para uso militar nem de tipo totalmente automtico.

    Nota 2 O ponto ML1 no abrange as armas de fogo especialmente concebidas para munies inertes e inaptas para utilizar munies referidas no ponto ML3.

    Nota 3 O ponto ML1 no abrange as armas de percusso perifrica e que no sejam de tipo totalmente automtico.

    Nota 4 O ponto ML1.d. no abrange alas pticas sem tratamento de imagem electrnico com uma ampliao inferior ou igual a4 x, desde que no sejam especialmente concebidas ou modificadas para uso militar.

    ML2 Armas de alma lisa de calibre igual ou superior a20mm, outras armas ou armamento de calibre superior a12,7mm (calibre 0,50 polegada), lanadores e acessrios, como se segue, e componentes especialmente concebidos para os mesmos:

    a. Peas de artilharia, obuses, canhes, morteiros, armas anti-carro, lanadores de projcteis, lana-chamas militares, espingardas, canhes sem recuo, armas de canos de alma lisa e dispositivos de reduo da assinatura para os mesmos;

    Nota 1 O ponto ML2.a. inclui injectores, dispositivos de medio, reservatrios de armazenagem e outros componentes especialmente concebidos para serem utilizados com cargas propulsoras lquidas para todo o material referido no ponto ML2.a.

    Nota 2 O ponto ML2.a. no abrange as seguintes armas:

    1. Mosquetes, espingardas e carabinas de fabrico anterior a1938;

    2. Rplicas de mosquetes, espingardas e carabinas cujos originais tenham sido fabricados antes de1890.

    Nota 3 O ponto ML2.a. no abrange lanadores de projcteis portteis especialmente concebidos para lanar projcteis com cabo de ligao sem carga altamente explosiva ou ligao de comunicaes, com alcance igual ou inferior a500m.

    b. Equipamento de lanamento ou produo de fumos, gases e artifcios pirotcnicos, especialmente concebido ou modificado para uso militar;

    Nota O ponto ML2.b. no abrange as pistolas de sinalizao.

    c. Miras para armamento.

    d. Suportes concebidos especificamente para as armas referidas no ponto ML2.a.

    TP02/96C

  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/21

    ML3 Munies e dispositivos de ajustamento de espoletas, como se segue, e respectivos componentes especialmente concebidos para o efeito:

    a. Munies para as armas referidas nos pontos ML1, ML2 ou ML12;

    b. Dispositivos de ajustamento de espoletas especialmente concebidos para as munies referidos no ponto ML3.a.

    Nota 1 Os componentes especialmente concebidos, referidos no ponto ML3, incluem:

    a. Produtos de metal ou plstico tais como bigornas, cpsulas de balas, elos de cartuchos, fitas carregadoras rotativas e elementos metlicos para munies;

    b. Dispositivos de segurana e de armar, espoletas, sensores e dispositivos de detonao;

    c. Fontes de alimentao de utilizao nica com elevada potncia operacional;

    d. Caixas combustveis para cargas;

    e. Submunies, incluindo pequenas bombas, pequenas minas e projcteis com guiamento terminal.

    Nota 2 O ponto ML3 a. no abrange munies fechadas sem projctil (tipo blankstar), nem munies inertes com cmara perfurada.

    Nota 3 O ponto ML3.a. no abrange os cartuchos especialmente concebidos para qualquer dos seguintes fins:

    a. Sinalizao;

    b. Afugentamento de aves; ou

    c. Acendimento de tochas de gs em poos de petrleo.

    ML4 Bombas, torpedos, foguetes, msseis, outros artifcios explosivos e cargas explosivas e equipamento afim e acessrios, como se segue, e componentes especialmente concebidos para os mesmos:

    N.B.1: Para os indicadores de rumo e equipamentos de navegao, ver ponto ML11.

    N.B.2: Para os sistemas de proteco contra msseis antiareos (AMPS), ver ponto ML4c.

    a. Bombas, torpedos, granadas, potes fumgenos, foguetes, minas, msseis, cargas de profundidade, cargas, dispositivos e conjuntos de demolio, dispositivos pirotcnicos, cartuchos e simuladores (ou seja, equipamento que simule as caractersticas de qualquer destes artigos) especialmente concebidos para uso militar;

    Nota O ponto ML4.a. inclui:

    a. Granadas fumgenas, bombas incendirias e artifcios explosivos;

    b. Tubeiras de escape de foguetes de msseis e extremidades de ogivas de veculos de reentrada.

    b. Equipamentos com todas as seguintes caractersticas:

    1. Especialmente concebidos para uso militar; e

    2. Especialmente concebidos para manuseamento, controlo, activao, alimentao de potncia de sada operacional de utilizao nica, lanamento, colocao, levantamento, desactivao, engodo, empastelamento, rebentamento, paralisao, eliminao ou deteco de qualquer um dos seguintes artigos:

    a. Artigosreferidos no ponto ML4.a

    b. Engenhos explosivos improvisados (IED)

    TP0102.3.81

  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    Nota 1 O ponto ML4.b inclui:

    a. Equipamento mvel de liquefaco de gs com uma capacidade de produo diria igual ou superior a 1000kg de gs liquefeito;

    b. Cabos elctricos condutores flutuantes aptos para dragagem de minas magnticas.

    Nota 2 O ponto ML4.b no abrange os dispositivos portteis concebidos apenas para a deteco de objectos metlicos e incapazes de distinguir as minas de outros objectos metlicos.

    c. Sistemas de proteco contra msseis antiareos (AMPS)

    Nota O ponto ML4.c no abrange os AMPS que incluam todos os seguintes elementos:

    a. Qualquer um dos seguintes sensores de aviso de aproximao de msseis:

    1. Sensores passivos com uma resposta de pico entre 100-400nm; ou

    2. Sensores activos pulsados Doppler para aviso de aproximao de msseis;

    b. Sistemas de contramedidas;

    c. Dispositivos de sinal (flares) com assinatura visvel e assinatura infravermelha, para engodo de msseis terra-ar; e, ainda,

    d. Instalados em aeronaves civis e com todas as seguintes caractersticas:

    1. O AMPS apenas funciona numa determinada aeronave civil na qual tenha sido instalado e para a qual tenha sido emitido:

    a. Um certificado de homologao civil; ou

    b. Um documento equivalente reconhecido pela Organizao da Aviao Civil Internacional (OACI);

    2. O AMPS utiliza meios de proteco para prevenir o acesso no autorizado ao software; e,

    3. O AMPS incorpora um mecanismo activo que o impede de funcionar caso seja removido daaeronave civil na qual tenha sido instalado.

    ML5 Equipamento de direco de tiro e equipamentos conexos de alerta e aviso e sistemas e equipamentos de ensaio, alinhamento e contramedida conexos, como se segue, especialmente concebidos para uso militar, bem como componentes e acessrios especialmente concebidos para os mesmos:

    a. Visores de armas, computadores de bombardeamento, equipamentos de pontaria e sistemas de comando de armas;

    b. Sistemas de aquisio, identificao, telemetria, vigilncia, ou seguimento de alvos; Equipamentos de deteco, fuso de dados, reconhecimento ou identificao e equipamento de integrao de sensores;

    c. Equipamentos de contramedidas para os artigosincludos nos pontos ML5.a. ou ML5.b.;

    Nota Para efeitos dos disposto no ponto ML5.c., os equipamentos de contramedidas incluem equipamento de deteco.

    d. Equipamentos de ensaio no terreno ou de alinhamento, especialmente concebidos para os artigosincludos nos pontos ML5.a., ML5.b. ou ML5.c.

    TP22/96C

  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/23

    ML6 Veculos terrestres e seus componentes, como se segue:

    N.B.: Para os indicadores de rumo e equipamentos de navegao, ver ponto ML11.

    a. Veculos terrestres e respectivos componentes, especialmente concebidos ou modificados para uso militar;

    Nota tcnica

    Para efeitos do ponto ML6 a., veculos terrestres abrange os reboques.

    b. Veculos de traco total aptos para uso extra virio e fabricados ou equipados com materiais que confiram proteco balstica de nvel III ou superior (norma NIJ 0108.01, deSetembro de1985, ou norma nacional comparvel).

    N.B.: Ver tambm ponto ML13.a.

    Nota 1 O ponto ML6.a. inclui:

    a. Carros de combate e outros veculos militares armados e veculos militares equipados com suportes de armas ou equipamento de colocao de minas ou de lanamento de munies referidos no ponto ML4;

    b. Veculos blindados;

    c. Veculos anfbios e veculos aptos travessia de guas profundas;

    d. Veculos de desempanagem e veculos de reboque ou transporte de sistemas de armas ou munies e equipamento conexo de movimentao de cargas.

    Nota 2 A modificao de um veculo terrestre para uso militar abrangido pelo ponto ML6.a. supe uma alterao estrutural, elctrica ou mecnica, que inclua um ou mais componentes especialmente concebidos para uso militar. Esses componentes compreendem:

    a. Pneumticos especialmente concebidos para serem prova de bala ou poderem rodar vazios;

    b. Proteco blindada das partes vitais (por exemplo, reservatrios de combustvel oucabinas);

    c. Reforos especiais ou suportes de armamento.

    d. Iluminao oculta.

    Nota 3 O ponto ML6 no abrange os veculos civis, ligeiros ou pesados, concebidos ou modificados para o transporte de dinheiro ou valores, que disponham de proteco blindada.

    ML7 Agentes txicos qumicos ou biolgicos, agentes antimotim, materiais radioactivos, equipamento conexo, componentes e materiais a seguir indicados:

    a. Agentes biolgicos e materiais radioactivos adaptados para fins militares, de modo a causar baixas em homens ou animais, danificar equipamento, provocar a perda de colheitas ou degradar o ambiente;

    b. Agentes de guerra qumica (agentes Q), incluindo;

    1. Os seguintes agentes Q neurotxicos:

    a. Alquil (metil, etil, n-propil ouisopropil) fosfonofluoridatos de O-alquilo (igual ou inferior aC10, incluindo cicloalquilo), tais como:

    Sarin (GB): metilfosfonofluoridato de O-isopropilo (CAS 107-44-8); e, ainda,

    Soman (GD): metilfosfonofluoridato de O-pinacolilo (CAS 96-64-0);

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  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    b. N,N-dialquil (metil, etil, n-propil ouisopropil) fosforamidocianidatos de O-alquilo (igual ou inferior aC10, incluindo cicloalquilo), tais como:

    Tabun(GA): N,N-dimetilfosforamidocianidato de O-etilo (CAS 77-81-6);

    c. Alquil (metil, etil, n-propil ou isopropil) fosfonotiolatos de O-alquilo (igual ou inferior aC10, incluindo cicloalquilo) e de S-2-dialquil (metil, etil, n-propil ouisopropil) aminoetilo e seus sais alquilados e protonados, tais como:

    VX: metil fosfonotiolato de O-etilo e de S-2-diisopropilaminoetilo (CAS 50782-69-9);

    2. Os seguintes agentes Q vesicantes:

    a. Mostardas de enxofre, tais como:

    1. Sulfureto de2-cloroetilo e de clorometilo (CAS2625-76-5);

    2. Sulfureto de bis (2-cloroetilo) (CAS 505-60-2);

    3. Bis (2-cloroetiltio) metano (CAS63869-13-6);

    4. 1,2-bis (2-cloroetiltio) etano (CAS3563-36-8);

    5. 1,3-bis (2-cloroetiltio) n-propano (CAS 63905-10-2);

    6. 1,4-bis (2-cloroetiltio) n-butano (CAS 142868-93-7);

    7. 1,5-bis (2-cloroetiltio)-n-pentano (CAS142868-94-8);

    8. ter debis (2-cloroetiltiometilo) (CAS63918-90-1);

    9. ter debis (2-cloroetiltioetilo) (CAS63918-89-8);

    b. Lewisites, tais como:

    1. 2-clorovinildicloroarsina (CAS541-25-3);

    2. Tris (2-clorovinil) arsina (CAS 40334-70-1);

    3. Bis (2-clorovinil) cloroarsina (CAS40334-69-8);

    c. Mostardas de azoto, tais como:

    1. HN1: bis (2-cloroetil) etilamina (CAS538-07-8);

    2. HN2: bis (2-cloroetil) metilamina (CAS51-75-2);

    3. HN3: tris (2-cloroetil) amina (CAS 555-77-1);

    3. Os seguintes agentes Q incapacitantes:

    a. Benzilato de3-quinuclidinilo (BZ) (CAS 6581-06-2);

    4. Os seguintes agentes Q desfolhantes:

    a. 2-Cloro-4-fluorofenoxiacetato de butilo (LNF);

    b. cido 2,4,5-triclorofenoxiactico (CAS 93-76-5) misturado com cido 2,4-diclorofenoxiactico (CAS 94-75-7) (agente laranja (CAS 39277-47-9));

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  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/25

    c. Precursores binrios e precursores-chave de agentes Q a seguir indicados:

    1. Difluoretos de alquil (metil, etil, n-propil ouisopropil) fosfonilo, tais como:

    DF: Difluoreto de metilfosfonilo (CAS676-99-3);

    2. Alquil (metil, etil, n-propil ouisopropil) fosfonitos de O-alquilo (H ou igual ou inferior aC10, incluindo cicloalquilo) e de O-2-dialquil (metil, etil, n-propil ou isopropil) aminoetilo e seus sais alquilados e protonados, tais como:

    QL: Metilfosfonito de O-etilo e de O-2-diisopropilaminoetilo (CAS57856-11-8);

    3. Clorosarin: metilfosfonocloridato de O-isopropilo (CAS 1445-76-7);

    4. Clorosoman: metilfosfonocloridato de O-pinacolilo (CAS 7040-57-5);

    d. Agentes antimotim, substncias qumicas constituintes activas e suas combinaes, que incluem:

    1. -Bromobenzeneacetonitrilo, (Cianeto de bromobenzilo) (CA) (CAS5798-79-8);

    2. [(2-clorofenil)metileno] propanodinitrilo, (Ortoclorobenzilidenomalononitrilo(CS) (CAS 2698-41-1);

    3. 2-cloro-1-feniletanona, Cloreto de fenilacilo (-cloroacetofenona) (CN) (CAS532-27-4);

    4. Dibenzo-(b,f)1,4-oxazefina (CR) (CAS 257-07-8);

    5. 10-cloro-5,10-dihidrofenarsazina, (Cloreto de fenarsazina), (Adamsita), (DM) (CAS578-94-9);

    6. N-Nonanoilmorfolina, (MPA) (CAS5299-64-9);

    Nota 1 O ponto ML7.d. no abrange os agentes antimotim embalados individualmente e utilizados para fins de autodefesa

    Nota 2 ML7.d. no abrange substncias qumicas constituintes activas e suas combinaes identificadas e embaladas para fins de produo de alimentos ou mdicos.

    e. Equipamento especialmente concebido ou modificado para uso militar, concebido ou modificado para a disseminao de qualquer dos seguintes componentes, e especialmente concebidos para o mesmo:

    1. Materiais ou agentes abrangidos pelos pontos ML7.a. ML7.b ou ML7d; ou

    2. Agentes Q fabricados com precursores abrangidos pelo ponto ML7.c.

    f. Equipamentos de proteco e de descontaminao especialmente concebidos ou modificados para uso militar e misturas qumicas como se segue:

    1. Equipamento concebido ou modificado para a defesa contra os materiais abrangidos pelo ponto ML7.a. ML7.b. ou ML7.d, e componentes especialmente concebidos para o mesmo;

    2. Equipamento concebido ou modificado para a descontaminao de objectos contaminados com materiais abrangidos pelo ponto ML7.a. ou ML7.b. e componentes especialmente concebidos para o mesmo;

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  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    3. Misturas qumicas especialmente desenvolvidas ou formuladas para a descontaminao de objectos contaminados com materiais abrangidos pelo ponto ML7.a. ou ML7.b.;

    Nota O ponto ML7.f.1. inclui:

    a. As unidades de ar condicionado especialmente concebidas ou modificadas para filtragem nuclear, biolgica ou qumica;

    b. O vesturio de proteco

    N.B.: Para as mscaras antigs e para o equipamento de proteco e de descontaminao destinados a uso civil, ver tambm o ponto1A004 da Lista de Produtos e Tecnologias de Dupla Utilizao da Unio Europeia.

    g. Equipamento especialmente concebido ou modificado para uso militar, concebido ou modificado para a deteco ou identificao dos materiais abrangidos pelos pontos ML7.a., ML7.b. ou ML7.d. e componentes especialmente concebidos para o mesmo;

    Nota O ponto ML7.g no abrange os dosmetros para controlo da radiao em pessoas.

    N.B.: Ver tambm o ponto1A004 da Lista de Produtos e Tecnologias de Dupla Utilizao da Unio Europeia.

    h. Biopolmeros especialmente concebidos ou modificados para a deteco ou identificao de agentes Q abrangidos pelo ponto ML7.b. e culturas de clulas especficas usadas na sua produo;

    i. Biocatalisadores para a descontaminao ou degradao de agentes Q, e sistemas biolgicos paraos mesmos, a seguir indicados:

    1. Biocatalisadores especialmente concebidos para a descontaminao ou degradao de agentes Q abrangidos pelo ponto ML7.b., resultantes duma seleco laboratorial controlada ou damanipulao gentica de sistemas biolgicos;

    2. Sistemas biolgicos, como se segue: vectores de expresso, vrus ou culturas de clulas quecontenham a informao gentica especfica para a produo de biocatalisadores abrangidos pelo ponto ML7.i.1.;

    Nota 1 Os pontos ML7.b. e ML7.d. no abrangem as seguintes substncias:

    a. Cloreto de cianognio (CAS 506-77-4). Ver o ponto1C450.a.5. da Lista de Produtos e Tecnologias de Dupla Utilizao da Unio Europeia;

    b. cido ciandrico (CAS 74-90-8);

    c. Cloro (CAS 7782-50-5);

    d. Cloreto de carbonilo (fosgnio) (CAS 75-44-5). Ver o ponto 1C450.a.4. da Lista de Produtos eTecnologias de Dupla Utilizao da Unio Europeia;

    e. Difosgnio (triclorometilcloroformato) (CAS 503-38-8);

    f. No se aplica desde2004;

    g. Brometo de xililo, orto: (CAS 89-92-9), meta: (CAS 620-13-3), para: (CAS 104-81-4);

    h. Brometo de benzilo (CAS 100-39-0);

    i. Iodeto de benzilo (CAS 620-05-3);

    j. Bromoacetona (CAS 598-31-2);

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  • Jornal Oficial da Unio Europeia C 69/27

    k. Brometo de cianognio (CAS 506-68-3);

    l. Bromometiletilcetona (CAS 816-40-0);

    m. Cloroacteona (CAS 78-95-5);

    n. Iodoacetato de etilo (CAS 623-48-3);

    o. Iodoacetona (CAS 3019-04-3);

    p. Cloropicrina (CAS 76-06-2). Ver o ponto1C450.a.7. da Lista de Produtos e Tecnologias de DuplaUtilizao da Unio Europeia;

    Nota 2 As culturas de clulas e os sistemas biolgicas referidos nos pontos ML7.h. e ML7.i.2. constituem matria exclusiva desses pontos, que no abrangem as clulas, nem os sistemas biolgicos destinados a utilizao civil, por exemplo no mbito agrcola, farmacutico, mdico, veterinrio, ambiental, da gesto deresduos ou da indstria alimentar.

    ML8 Materiais energticos e substncias com eles relacionadas, a seguir indicados:

    N.B.1: Ver tambm o ponto1C011 da Lista de Produtos e Tecnologias de Dupla Utilizao da Unio Europeia

    N.B.2 Para os artifcios e cargas, ver pontosML4 e1A008 da Lista de Produtos e Tecnologias de Dupla Utilizao da Unio Europeia

    Notas tcnicas

    1. Para efeitos do ponto ML8, entende-se por mistura uma composio de duas ou mais substncias em quepelo menos uma est includa nos subpontos do ponto ML8.

    2. Qualquer substncia enumerada nos subpontos do ponto ML8 est abrangida pela presente lista, mesmoquando utilizada numa aplicao diferente da indicada. (por exemplo, o TAGN predominantemente utilizado como explosivo, mas pode tambm ser utilizado como combustvel ou como oxidante.)

    a. Explosivos a seguir indicados e suas misturas:

    1. ADNBF (amino dinitrobenzofuroxano ou 7-Amino-4,6-dinitrobenzofurazano-1-xido)(CAS97096-78-1);

    2. PCBN (perclorato de cis-bis (5-nitrotetrazolato) tetra-amina cobalto (III)) (CAS117412-28-9);

    3. CL-14 (diamino dinitrobenzofuroxano ou 5,7-diamino-4,6-dinitrobenzofurazano-1-xido(CAS117907-74-1);

    4. CL-20 (HNIW ouhexanitrohexaazaisowurtzitano) (CAS135285-90-4); clatratos de CL-20 (vertambm os pontos ML8.g.3. e ML8g.4. para os seus precursores);

    5. Perclorato de2-(5-cianotetrazolato) penta-amina cobalto (III) (CAS70247-32-4);

    6. DADE (1,1-diamino-2,2-dinitroetileno, FOX7) (CAS145250-81-3);

    7. DATB (diaminotrinitrobenzeno) (CAS 1630-08-6);

    8. DDFP (1,4-dinitrodifurazanopiperazina);

    9. DDPO (2,6-diamino-3,5-dinitropirazina-1-xido, PZO) (CAS194486-77-6);

    10. DIPAM (3,3-diamino-2,2,4,4,6,6 hexanitrobifenilo oudipicramida) (CAS 17215-44-0);

    11. DNGU (DINGU oudinitroglicolurilo) (CAS 55510-04-8);

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  • Jornal Oficial da Unio Europeia 18.3.2010

    12. Furazanos, como se segue:

    a. DAAOF (diaminoazoxifurazano);

    b. DAAzF (diaminoazofurazano) (CAS 78644-90-3);

    13. HMX e seus derivados (ver tambm o ponto ML8.g.5. para os seus precursores), como sesegue:

    a. HMX (ciclotetrametilenotetranitramina, octa-hidro-1,3,5,7-tetranitro-1,3,5,7-tetrazina,1,3,5,7-tetranitro-1,3,5,7-tetraza-ciclooctano, octognio ouoctogene) (CAS 2691-41-0);

    b. Anlogos difluoroaminados de HMX;

    c. K-55 (2,4,6,8-tetranitro-2,4,6,8-tetraazabiciclo [3,3,0]-octanona-3, tetranitrosemiglicoril, ou ceto-biciclo HMX) (CAS130256-72-3);

    14. HNAD (hexanitroadamantano) (CAS143850-71-9);

    15. HNS (hexanitroestilbeno) (CAS20062-22-0);

    16. Imidazis, como se segue:

    a. BNNII [Octahidro-2,5-bis(nitroimino)imidazo [4,5-d]imidazol];

    b. DNI (2,4-dinitroimidazol) (CAS 5213-49-0);

    c. FDIA (1-fluoro-2,4-dinitroimidazol);

    d. NTDNIA (N-(2-nitrotriazol)-2,4-dinitroimidazol);

    e. PTIA (1-picril-2,4,5-trinitroimidazol);

    17. NTNMH (1-(2-nitrotriazol)-2-dinitrometileno hidrazina);

    18. NTO (ONTA ou3-nitro-1,2,4-triazol-5-ona) (CAS932-64-9);

    19. Polinitrocubanos com mais de quatro grupos nitro;

    20. PYX (2,6-bis(picrilamino) 3,5-dinitropiridina) (CAS 38082-89-2);

    21. RDX e seus derivados, como se segue:

    a. RDX (ciclotrimetilenotrinitramina, ciclonite, T4, hexahidro-1,3,5-trinitro-1,3,5-triazina,1,3,5-trinitro-1,3,5-triaza-ciclohexano, hexognio ouhexogene) (CAS121-82-4);

    b. Ceto-RDX (K-6 ou2,4,6-trinitro-2,4,6-triaza-ciclo-hexanona) (CAS115029-35-1);

    22. TAGN (nitrato de triaminoguanidina) (CAS 4000-16-2);

    23. TATB (triaminotrinitrobenzeno) (CAS 3058-38-6) (ver tambm o ponto ML8.g.7. para os seusprecursores);

    24. TEDDZ (3,3,7,7-tetrabis(difluoroamino) octa-hidro-1,5-dinitro-1,5-diazocina);

    25. Tetrazis, como se segue:

    a. NTAT (nitrotriazol aminotetrazol);

    b. NTNT (1-N-(2-nitrotriazol)-4-nitrotetrazol);

    26. Tetrilo (trinitrofenilmetilnitramina) (CAS479-45-8);

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    27. TNAD (1,4,5,8-tetranitro-1,4,5,8-tetraazadecalina) (CAS 135877-16-6); (ver tambm o pontoML8.g.6. para os seus precursores);

    28. TNAZ (1,3,3-trinitroazetidina) (CAS 97645-24-4); (ver tambm o ponto ML8.g.2. para os seusprecursores);

    29. TNGU (SORGUYL outetranitroglicolurilo) (CAS55510-03-7);

    30. TNP (1,4,5,8-tetranitro-piridazino[4,5-d]piridazina) (CAS229176-04-9);

    31. Triazinas, como se segue:

    a. DNAM (2-oxi-4,6-dinitroamino-s-triazina) (CAS19899-80-0);

    b. NNHT (2-nitroimino-5-nitro-hexahidro-1,3,5-triazina) (CAS 130400-13-4);

    32. Triazis, como se segue:

    a. 5-azida-2-nitrotriazol;

    b. ADHTDN (4-amino-3,5-dihidrazino-1,2,4-triazol dinitramida) (CAS1614-08-0);

    c. ADNT (1-amino-3,5-dinitro-1,2,4-triazol);

    d. BDNTA ([bis-dinitrotriazol]amina);

    e. DBT (3,3-dinitro-5,5-bi-1,2,4-triazol) (CAS30003-46-4);

    f. DNBT (dinitrobistriazol) (CAS70890-46-9);

    g. NTDNA (2-nitrotriazol5-dinitramida) (CAS75393-84-9);

    h. NTDNT (1-N-(2-nitrotriazol) 3,5-dinitrotriazol);

    i. PDNT (1-picril-3,5-dinitrotriazol);

    j. TACOT (tetranitrobenzotriazolbenzotriazol) (CAS 25243-36-1);

    33. Explosivos no enumerados noutro subponto do ponto ML8.a. e que tenham qualquer umadas seguintes caractersticas:

    a. Uma velocidade de detonao superior a 8700m/s densidade mxima, ou

    b. Uma presso de detonao superior a34GPa (340kbar);

    34. Explosivos orgnicos no enumerados noutro subponto do ponto ML8.a. e que tenham todasas seguintes caractersticas:

    a. Produzam presses de detonao iguais ou superiores a25GPa (250kbar) e

    b. Permaneam estveis a temperaturas iguais ou superiores a523K (250 oC) por perodosiguais ou superiores a5minutos;

    b. Propergis como se segue:

    1. Qualquer propergol slido da classe 1.1 UN com um impulso especfico terico (em condies padro) superior a250segundos para as composies no metalizadas, ou a270segundos para as composies aluminizadas;

    2. Qualquer propergol slido da classe 1.3 UN com um impulso especfico terico (em condies padro) superior a230segundos para as composies no halogenadas, a250segundospara as composies no metalizadas e a266segundos para as composies metalizadas;

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    3. Propergis com uma constante de fora superior a 1200kJ/kg;

    4. Propergis que possam manter uma velocidade de combusto linear estvel superiora 38mm/s em condies padro (medida sob a forma de um fio nico inibido) de presso6,89 MPa (68.9bar) e temperatura 294K (21C); 5.

    5. Propergis vazados de base dupla modificados com elastmeros (EMCBD) com extensibilidade sob tenso mxima superior a5% a233K (40C);

    6. Qualquer propergol que contenha substncias referidas no ponto ML8.a.

    7. Propergis que no estejam especificados noutra pauta da Lista Molitar Comum da UE, destinados especialmente a uso militar;

    c. Produtos pirotcnicos, combustveis e substncias com eles relacionadas a seguir indicados, e suasmisturas:

    1. Combustveis para aeronaves especialmente formulados para fins militares;

    2. Alano (hidreto de alumnio) (CAS7784-21-6);

    3. Carboranos; decaborano (CAS17702-41-9); pentaboranos (CAS19624-22-7 e18433-84-6)e seus derivados;

    4. Hidrazina e seus derivados, como se segue (ver tambm os pontos ML8.d.8. e ML8.d.9. paraos derivados oxidantes da hidrazina);

    a. Hidrazina (CAS 302-01-2) em concentraes iguais ou superiores a70%;

    b. Monometil hidrazina (CAS60-34-4);

    c. Dimetil hidrazina simtrica (CAS540-73-8);