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Corporate Governance & Reporting A adopção do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) A caminho da convergência internacional

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Corporate Governance & Reporting

A adopção do Sistema de Normalização Contabilística (SNC)A caminho da convergência internacional

2 PricewaterhouseCoopers

“…Compreendemos portanto que a normalização contabilística nacional deve aproximar-se dos novos padrões e garantir sintonia com as Directivas e Regulamentos contabilísticos da União Europeia. Impõe-se por isso revogar o Plano Oficial de Contabilidade e substitui-lo por um novo normativo alinhado com a modernização contabilística ocorrida na União Europeia…”

Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças Fernando Teixeira dos Santos in Apresentação para a Audição Pública do Novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

“… O grupo de trabalho, para identificar o impacto fiscal das Normas Internacionais de Contabilidade nas contas individuais das sociedades, já que o objectivo será introduzir na legislação fiscal especialmente no Código do IRC, as alterações necessárias tendo em vista evitar a necessidade de manter “duas contabilidades”…”

Intervenção do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Carlos Baptista Lobo in Apresentação para a Audição Pública do Novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

A adopção do SNC 3

1. Adopção do SNC

Introdução A competitividade das empresas também passa pela forma transparente e credível como relatam as suas operações aos financiadores, accionistas e restantes stakeholders ou não fosse a “confiança” uma das palavras-chave no contexto actual.

As empresas portuguesas não podem deixar de adoptar um sistema de relato financeiro similar ao já utilizado pela generalidade dos seus concorrentes no espaço europeu. Manter o POC colocaria a breve prazo em risco a capacidade competitiva das empresas portuguesas, quer no acesso ao crédito ou na internacionalização do seu negócio, podendo condicionar o desenvolvimento da economia portuguesa. A Comissão de Normalização Contabilística foi sensível a estas e outras questões, tendo tomado a decisão de substituir o Plano Oficial de Contabilidade como normativo contabilístico nacional mediante a adopção do Sistema de Normalização Contabilística (SNC), cujas Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) que o compõem se encontram muito próximas das Normas Internacionais de Contabilidade e Relato Financeiro (IAS/IFRS). Portugal está, aliás, indelevelmente ligado à adopção, em 2005, das IAS/IFRS por todas as entidades cotadas na União Europeia. Foi no Conselho Europeu de Lisboa em 2002 que se deu o passo decisivo no reforço da comparabilidade das Demonstrações Financeiras das sociedades cotadas, criando assim condições para um aumento da competitividade da União Europeia.

“O SNC implica a alteração de paradigmas que têm vindo a ser aplicados durante os últimos 30 anos com o POC. A qualidade dos recursos humanos disponíveis e a sua formação é essencial para proporcionar à gestão um relato financeiro de qualidade.” César Gonçalves, Partner

4 PricewaterhouseCoopers

2. Quais os principais impactos do SNC nas empresas portuguesas?

A adopção das IFRS em Portugal pelas empresas cotadas em bolsa levou a uma redução de aproximadamente 10% nos seus Capitais Próprios, como resultado de alterações significativas no valor do seus activos e passivos.

Atendendo à proximidade conceptual entre as NCRF e as IFRS, poderão também ser esperadas variações significativas para quem adoptar as normas do SNC. Do acompanhamento que a PricewaterhouseCoopers tem vindo a efectuar do Sistema de Normalização Contabilística, alguns dos principais impactos da conversão para o SNC serão os seguintes:

Componente Impacto

Activos intangíveis Redução ou eliminação total do goodwill, despesas de instalação e despesas de investigação e desenvolvimento

Activos tangíveis Redução por imparidade do valor líquido de alguns activos. Possibilidade de alterações de vidas úteis e a adopção da amortização por componentes. Opção pela mensuração ao custo histórico ou valor revalorizado

Propriedades de investimentos Aumento do valor dos activos, se adoptada a política de mensuração ao justo valor

Acréscimos e diferimentos Anulação de custos plurianuais diferidos que não qualifiquem como activo

Instrumentos financeiros Registo dos ganhos e perdas obtidas com a contratação de instrumentos financeiros derivados e separação entre instrumentos de capital próprio e passivos financeiros

Benefícios aos empregados Alteração das responsabilidades reconhecidas com pensões por possibilidade de aplicação do método do “corredor” no reconhecimento dos desvios actuariais

Provisões Redução do valor de provisões genéricas e para reestruturações constituídas. Aumento da divulgação de passivos contingentes. Possível desconto do valor das provisões

Subsídios Eventual reclassificação de subsídios

Rédito Redução dos réditos suportados por contratos condicionais ou revogáveis. Reconhecimento da actividade de “comissionista” pelo líquido

Impostos Activos e passivos por impostos diferidos, em resultado da manutenção do critério do custo histórico e de outras regras fiscais actualmente em vigor

A maior ou menor relevância dos factores acima referidos, a forma como se encontram reconhecidos ou valorizados bem como a substância económica das transacções ou eventos que lhes são subjacentes, poderão determinar o maior ou menor impacto na transição.

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3. Quais os principais riscos associados aos instrumentos financeiros?

A NCRF 27 introduz o justo valor por contrapartida de resultados como método de registo de um vasto conjunto de instrumentos financeiros. Esta norma poderá ter impactos muito significativos em empresas que detenham investimentos em acções, unidades de participação, obrigações e em outros instrumentos. Desta forma, os resultados das empresas estarão mais expostos à volatilidade dos mercados financeiros. O tratamento de derivados e operações de cobertura de risco (risco de taxa de juro, câmbio, etc) é outra área de elevada complexidade e potencial impacto nos resultados e capitais próprios das empresas. O que há a fazer? • A gestão deve incorporar o novo enquadramento de valorização e relato

dos instrumentos financeiros nos seus modelos de gestão de negócio • A expansão da utilização do justo valor como realidade contabilística

implicará a necessidade de maior atenção às metodologias e fontes de determinação do justo valor

• Será necessário reavaliar as estratégias de cobertura de risco, atendendo às novas regras contabilísticas e aos potenciais efeitos nas contas

• A complexidade dos diversos temas obriga ao desenvolvimento de novas competências técnicas nas áreas de contabilidade, planeamento, tesouraria, gestão de risco, etc

• Os requisitos de registo e divulgação de informação requerem que sejam definidos novos procedimentos de comunicação interna de informação relevante

• As empresas necessitarão de definir estratégias de comunicação dos impactos (referidos acima) aos seus investidores e analistas

A "NCRF 27 - Instrumentos financeiros", incorpora as principais orientações técnicas das IAS 32, IAS 39 e IFRS 7, algumas das IFRS mais complexas e debatidas por empresas, investidores, reguladores e analistas de todo o mundo.

“O tratamento de instrumentos financeiros, dos mais simples (p.ex. acções ou saldos a receber) aos mais complexos (p.ex. derivados ou produtos estruturados), pode impactar significativamente as Demonstrações Financeiras e introduzir uma acrescida volatilidade no Resultado.” Rodrigo Lourenço, Director

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4. Quando vai entrar em vigor o SNC?

A 13 de Julho de 2009, foram aprovados os Decretos-Leis n.º 158/2009 e 159/2009 que aprovam, respectivamente, o SNC e a alteração ao Código do IRC, ambos com entrada em vigor a 1 de Janeiro de 2010.

A data de adopção definida implica que o comparativo apresentado para o exercício de 2009 seja “reexpresso” de POC para SNC, garantindo assim a comparabilidade do relato financeiro. Este processo implica revisitar os eventos e transacções que compõem as Demonstrações Financeiras de 2009, exercício a relatar numa base POC, e “reexpressá-las” atendendo aos princípios contabilísticos e de relato financeiro do SNC. As datas mais relevantes deste processo de transição são as seguintes:

As Notas às Contas de 31 de Dezembro de 2010 deverão conter uma reconciliação entre o capital próprio POC e SNC para a data de transição e para 31 de Dezembro de 2009. O resultado líquido POC do período comparativo deverá também ser reconciliado com o resultado líquido resultante da aplicação do SNC. Será recomendável que no exercício de 2009 as empresas divulguem já uma reconciliação do seu capital próprio POC com o SNC.

31/12/2010

1ª Data de Relato em SNC

01/01/2010

Data de adopção

01/01/2009

Data de transição

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Atendendo a que o projecto de conversão se inicia tendo por base as Demonstrações Financeiras de 2008, deverá ser analisada a possibilidade de desencadear este processo ao longo do exercício de 2009, permitindo que desde logo estejam disponíveis Demonstrações Financeiras de base POC e SNC. Esta antecipação apresenta ainda outras vantagens, como seja permitir uma escolha ponderada e atempada das políticas financeiras, a distribuição do esforço de conversão ao longo de um período de tempo mais dilatado ou a consideração dos efeitos do SNC já nos orçamentos e previsão para 2010.

“A adopção do SNC, um novo sistema de relato financeiro, implica antes de mais uma alteração na forma de pensar a contabilidade e o relato financeiro.” Carla Massa, Manager

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5. Quais os objectivos, benefícios e principais dificuldades associadas à adopção do SNC?

A adopção do SNC pretende proporcionar às empresas uma qualidade de relato financeiro que já não estava ao alcance do POC, atendendo à diversidade e complexidade das operações.

A necessidade que as empresas têm de obter financiamento ou desenvolver parcerias com entidades estrangeiras e o desejo de a União Europeia se constituir como um pólo de desenvolvimento alternativo aos Estados Unidos, motivou a necessidade de normalizar o relato financeiro num espaço económico que já é comum. Mas, num processo de convergência internacional que conta com um número cada vez mais alargado de países, as consequências da convergência são bem mais abrangentes.

Objectivos: • Comparabilidade das Demonstrações Financeiras • Maior transparência das informações relatadas • Eficiência e eficácia do mercado de capitais

Benefícios: • Instrumento global de relato financeiro • Aproximação à harmonização contabilística

internacional • Qualidade da informação • Redução das diferenças de GAAP para empresas

que reportam a entidades estrangeiras

Obstáculos: • Diferenças significativas para o POC • Valorização e contabilização de instrumentos

financeiros • Informação comparativa para 2009 • Divulgações adicionais • Resistência à mudança • Formação • Capacidade técnica e disponibilidade dos recursos • Custos externos associados a determinadas opções

contabilísticas (p.ex. Avaliações) • Impacto nos resultados e nos capitais próprios • Alteração dos sistemas informáticos • Implicações fiscais e regulatórias

“O relato financeiro é o reflexo da sua empresa para o exterior. Dele pode muito bem depender o financiamento e a credibilidade do seu negócio.” Nuno Rainha, Manager

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A conversão para o SNC tem de ser entendido como um projecto de toda a empresa e não apenas da área financeira. O envolvimento da gestão de topo da empresa e a elaboração de planos de comunicação por toda a organização são o primeiro passo. O sucesso deste projecto está fortemente dependente de um planeamento atempado e rigoroso de todas as actividades de uma equipa, necessariamente multidisciplinar. Um cronograma detalhado de todas as actividades a desenvolver, as quais podem variar significativamente de empresa para empresa, poderá ser uma boa ferramenta para a monitorização do projecto.

"As alterações decorrentes do SNC não são apenas de cariz contabilístico, reflectindo-se também no planeamento, nos sistemas de informação e nas operações. Este é, assim, um projecto que envolve toda a empresa." Nasser Sattar, Partner

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6. Para além do relato financeiro que outros impactos podem ser esperados?

Na avaliação dos impactos de um projecto de conversão de normativo contabilístico, existem cinco vectores interdependentes a ter em atenção: os números; as pessoas; os processos; os sistemas informáticos e o negócio.

Números O primeiro impacto, e mais consensual, é o dos números. No processo de conversão a empresa terá de: • avaliar as diferenças entre as políticas contabilísticas

actuais e as políticas contabilísticas e de relato financeiro a adoptar

• quantificar os impactos da adopção, nas Demonstrações Financeiras

• elaborar o Balanço de abertura na data da transição • identificar as divulgações a efectuar em cada período

de relato

Pessoas Para que a conversão seja correctamente integrada na empresa, é necessária a alteração da forma como as pessoas percepcionam o relato financeiro, com impacto não apenas nos colaboradores que integram a função financeira, mas também em todas as que são stakeholders da função financeira. O processo de integração passa essencialmente pela comunicação da gestão de topo e formação específica.

Processos As implicações nos processos decorrem essencialmente das diferenças de normativo identificadas e da necessidade de proceder ao re-desenho de alguns processos para tornar a obtenção da nova informação rápida e fiável. Estas alterações poderão ter impactos sobre os procedimentos de controlo interno ou os processos de orçamentação em vigor.

Sistemas Informáticos O quarto vector, os sistemas informáticos, está relacionado com a avaliação dos impactos das alterações contabilísticas, quer na arquitectura física, quer na arquitectura lógica dos sistemas informáticos. Poderá haver a necessidade de acomodar mais do que um normativo de relato financeiro, criar uma data warehouse ou fazer o realinhamento com as aplicações que gerem a informação de gestão.

Negócio Por último, o negócio. Se o negócio operacional não sofre impactos significativos com a alteração de normativo, o mesmo não acontece com os rácios de avaliação de performance do negócio que passam a estar afectados pela adopção de métodos de valorização diferentes, a forma do reconhecimento de réditos, entre outros. Também as divulgações adicionais exigidas, podem condicionar a avaliação do negócio por terceiros.

“O relato financeiro é o resultado de todo um processo que terá de ser revisto e alterado para assegurar a qualidade do relato em SNC.” Luís S. Ferreira, Partner

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7. E no que respeita ao IRC?

A conversão para o SNC, que será acompanhada de uma revisão e republicação do Código do IRC e de outros diplomas relevantes, como é o caso do regime das reintegrações e amortizações, tem impacto fiscal ao nível do IRC. Este impacto sentir-se-á, numa primeira fase, ao nível do tratamento fiscal a dar às variações patrimoniais positivas e negativas que resultarão da transição do POC para o SNC (o qual poderá resultar num acréscimo do imposto a pagar no período de transição). Subsequentemente, são diversas as matérias em que se perspectivam alterações das regras fiscais, designadamente, ao nível das reintegrações e amortizações, provisões, apuramento de mais-valias e menos-valias, instrumentos financeiros, contratos de construção, entre outros. Por fim, deverá a empresa ter presente que existem diversas obrigações declarativas e acessórias que serão reformuladas, como é o caso da IES – Informação Empresarial Simplificada, dos mapas de reintegrações e amortizações ou da informação a incluir no processo de documentação fiscal. Assim, no que respeita ao IRC, perspectivam-se alterações importantes cujo impacto importa antecipar, designadamente, por via de uma adequada avaliação do impacto da adopção de diferentes critérios valorimétricos, no exercício da transição e exercícios seguintes, de acordo com a legislação fiscal aplicável.

“A conversão contabilística para o SNC deverá ser acompanhada de uma análise fiscal de forma a avaliar o seu impacto no exercício da transição e em exercícios seguintes, atendendo às disposições fiscais em vigor.” Rodrigo Domingues, Manager

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8. Qual a estrutura de um projecto de conversão?

Tal como referido no ponto 6, o planeamento da conversão para o SNC assume grande importância, em especial quando envolve diferentes localizações, diferentes unidades operacionais ou as alterações contabilísticas sejam significativas.

Um projecto de conversão compreende normalmente 4 fases:

Fase 1 Planeamento

Planeamento da conversão com a definição de equipas e tarefas a executar em cada fase do projecto. Identificação de competências e acções de formação/divulgação necessárias

Avaliação das Demonstrações Financeiras por componente de forma a identificar as diferenças de normativo em termos qualitativos e o necessário re-alinhamento de processos e sistemas de informação

Preparação das demonstrações financeiras de acordo com o SNC, após adequada quantificação e análise dos ajustamentos efectuados e finalização do balanço de abertura

Fase 4 Integração

Integração do processo de conversão para o SNC na empresa, numa óptica de continuidade, com a implementação dos controlos adequados ao nível dos processos e sistemas de informação e formação

O tempo dispendido num projecto de conversão é significativo podendo, só para as 3 primeiras fases, atingir entre 3 a 4 meses consoante a complexidade das empresas ou grupo de empresas. Este facto, associado às competências técnicas necessárias para a avaliação das diferenças entre normativos e à quantificação dos ajustamentos, faz com que o recurso a consultores externos seja uma solução adoptada por muitas entidades.

Fase 2 Diagnóstico

Fase 3 Quantificação

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9. Como avaliar o grau de preparação para este projecto?

Num projecto com tal impacto, é essencial planear com antecedência a transição de forma a minimizar eventuais constrangimentos e custos desnecessários, ao mesmo tempo que se assegura a regular continuidade das operações e a atempada tomada de decisão sobre aspectos estratégicos do relato financeiro.

Algumas das questões abaixo poderão ser relevantes para avaliar até que ponto é que a Administração de uma empresa está preparada para o impacto de um projecto desta natureza em determinadas áreas críticas.

O SNC • A empresa é obrigada a adoptar o SNC ou pode optar pelos IFRS? • Quais são as principais diferenças entre o POC e o SNC? • Como vão ser tratados os impactos fiscais resultantes da conversão para o SNC?

A “Big Picture”

• Quais são os principais impactos na empresa? • Qual será o impacto esperado em capitais próprios? E no resultado? • O resultado será mais volátil no futuro? • Será necessário proceder à recapitalização da empresa? • Terá impacto na forma como a empresa é percepcionada pelos seus credores/accionistas? • Poderá pôr em risco a política de distribuição de lucros aos accionistas? • Qual vai ser o reflexo contabilístico em SNC das decisões que estão agora a ser tomadas? • Será adequado o tempo estimado para elaborar o Anexo às Contas, atendendo ao maior

peso das divulgações? • Estão a ser contempladas eventuais alterações necessárias aos sistemas informáticos?

Tempo

• Qual o tempo esperado para concluir o processo de transição para o SNC? • O final esperado do projecto é posterior a Setembro de 2010? Considera haver tempo

suficiente para eventuais imprevistos ou para estudar alternativas de relato? • Está já definido um calendário interno?

Custos

• Existe uma previsão de custos associados a este projecto (p.ex. alterações de sistemas informáticos)?

• Está a considerar possíveis avaliações de activos e/ou passivos (p.ex. imobilizado ao justo valor, planos de pensões ou instrumentos financeiros)?

Recursos • Os colaboradores da empresa têm a capacidade técnica para efectuar a transição do POC

para o SNC? E para manterem os registos contabilísticos em SNC? • A disponibilidade de alguns colaboradores para este projecto está já a ser planeada?

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10. Como pode a PwC ajudar?

A PricewaterhouseCoopers (PwC) foi líder no apoio à adopção das IFRS em Portugal, contando com um grupo de especialistas com vasta experiência acumulada na gestão de projectos de conversão. Em resultado dessa experiência acumulada e das constantes solicitações de apoio técnico por parte das empresas nacionais, este grupo tem-se dedicado em exclusivo à monitorização dos constantes desenvolvimentos das IFRS, em estrita colaboração com a rede internacional da PwC. A experiência adquirida nas IFRS tem sido essencial no acompanhamento que têm efectuado ao desenvolvimento do SNC, o que permite prestar apoio às empresas portuguesas durante todas as fase de um processo de transição, entre outros: • Formação de topo para a Administração sobre o

SNC • Estudos qualitativos das principais diferenças,

aplicáveis à empresa, entre o normativo POC e o SNC

• Avaliação dos impactos quantitativos nas Demonstrações Financeiras

• Análise e avaliação do impacto fiscal, nomeadamente em relação a áreas de adopção opcional

• Apoio na decisão das opções e isenções disponíveis na transição

• Tratamento de derivados e coberturas (p.ex. valorização, testes de eficácia).

• Desenvolvimento de metodologias de avaliação e revisão do alinhamento entre o reporte financeiro com a estratégia de gestão de risco.

• Elaboração do suporte à contabilização de cobertura • Análise e definição da contabilização de

instrumentos financeiros

• Apoio da definição das políticas contabilísticas SNC; • Elaboração de cenários resultante de diferentes

opções contabilísticas • Análise e enquadramento de operações especiais

como contratos de concessão, alienações e aquisições ou purchase price allocation

• Elaboração do manual de procedimentos de relato financeiro

• Avaliação dos principais impactos ao nível dos processos e sistemas

• Redesenho dos processos e Sistemas de Informação

• Elaboração e revisão de modelos de imparidade; • Definição dos requisitos mínimos de relato

financeiros • Elaboração do Relatório e Contas; • Definição e condução de planos de formação geral

para os colaboradores • Definição e condução de planos de formação

específicos do negócio

Conhecimento Porque o conhecimento faz mais sentido se for partilhado, os profissionais deste Grupo, denominado Corporate Governance & Reporting, têm participado activamente na comunicação deste tema: • E-newsletter Corporate MATTERS; • Actividades de formação IFRS e SNC levadas a

cabo pela PwC ACADEMY. Para um conhecimento mais detalhado das actividades deste Grupo, aceda à sua página de internet em www.pwc.com/pt/corporategovernance e fique a conhecer alguns dos serviços prestados no âmbito das IFRS, do SNC e do Corporate Governance.

“Excellent firms don’t believe in excellence - only in constant improvement and constant change”. Tom Peters, business management

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