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Informativo Salette Santuário Nossa Senhora da Salette - Curitiba - www.santuariosalette.com.br - Novembro/Dezembro - Ano X - N° 77 “A graça que se manifestou no mundo é Jesus, nascido da Virgem Maria, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Entrou na nossa história, partilhou o nosso caminho. Veio para nos libertar das trevas e nos dar a luz. N’Ele manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trata apenas dum mestre de sabedoria, nem dum ideal para o qual tendemos e do qual sabemos estar inexoravelmente dis- tantes, mas é o sentido da vida e da história que pôs a sua tenda no meio de nós.” Natal, tempo de revigorar as forças e testemunhar a fé no Deus menino que nasce em cada coração tra- zendo o amor, a esperança e a paz. Celebrar o Natal é aceitar participar do plano de salvação de Deus a exemplo de Maria Santíssima, possibi- litando a intervenção do Pai, para que seu Filho Jesus Cristo possa nascer e assim revigorar nossas forças no firme testemunho da fé. Desejamos a você e toda sua família um Feliz e Santo Natal, e abençoado 2016 com Saúde e Paz! Conselho Paroquial da Pastoral Papa Francisco Natal do Senhor

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Informativo SaletteSantuário Nossa Senhora da Salette - Curitiba - www.santuariosalette.com.br - Novembro/Dezembro - Ano X - N° 77

“A graça que se manifestou no mundo é Jesus, nascido da Virgem Maria, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Entrou na nossa história, partilhou o nosso caminho. Veio para nos libertar das trevas e nos dar a luz. N’Ele manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trata apenas dum mestre de sabedoria, nem dum ideal para o qual tendemos e do qual sabemos estar inexoravelmente dis-tantes, mas é o sentido da vida e da história que pôs a sua tenda no meio de nós.”

Natal, tempo de revigorar as forças e testemunhar a fé no Deus menino que nasce em cada coração tra-zendo o amor, a esperança e a paz.

Celebrar o Natal é aceitar participar do plano de salvação de Deus a exemplo de Maria Santíssima, possibi-litando a intervenção do Pai, para que seu Filho Jesus Cristo possa nascer e assim revigorar nossas forças no firme testemunho da fé.

Desejamos a você e toda sua família um Feliz e Santo Natal, e abençoado 2016 com Saúde e Paz! Conselho Paroquial da Pastoral

Papa Francisco

Natal do Senhor

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Palavra do ReitorSANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTE

Rua Lange de Morretes, 691Jardim Social - Curitiba – PR.

CEP: 82520-530 - Fone: (41)3256-3625 www. santuariosalette.com.br

e-mail:[email protected]

Reitor:Pe. Renoir Juslei Dalpizol – MS

Vigário Paroquial:Pe. Anacleto Ortigara – MS

Diácono: Honorival Carlos MagnoIr. Emerson AguiarIr. Henrique Aguiar

Ir. Tiago Costa da Silva

Expediente da Secretaria:De segunda a sexta-feira

Das 8:30h às 11:30h e das 13:30h às 18:00hSábados

Das 8:30h às 11:30h e das 13:30h às 16:00h

Horários de MissasSegunda feira: 16:30h Missa da saúde

Quarta feira: 07:00h Missa com novenaQuinta feira: 19:30h Adoração

20:00h Missa com benção do SantíssimoSábado: 10:30h Missa da Catequese

Sábado: 18:00hDomingo: 09:00h; 11:00h e 19:00h.

Missas com outros horários1ª sexta feira: 16:30h

dia 19 de cada mês: 16:30hSe sábado: 10:30h e 18:00h

Se domingo: 09:00h, 11:00h e 19:00h

Centro SocialAtendimento toda 4ª feira do mês das

13:00h às 16:30hwww.centrosocialsrl.com.br

ImpressãoTopgraf Editora e Gráfica Ltda.

Fone: 41.3668-2326Tiragem: 2.000 exemplares

Os artigos assinados são de total respon-sabilidade de quem os escreve.

Caríssimos, Graça e Paz a todos!Chegamos ao final de mais um ano.

O tempo vem e o tempo vai… Entramos na dança enquanto o velho e o novo se entrelaçam, dando ritmo ao processo da vida, que sempre segue adiante sem parar. Eis que surge um novo tempo, uma nova realidade, palco de um grande acontecimento, cujo fruto é a revelação divina: o Amor se fez carne e veio “conviver” conosco. O que marca este acontecimento é O Encontro. Não podemos esperar, pois temos que ir ao “encontro” d’Aquele que há de vir.

Estamos às vésperas do Natal do Senhor, o encontro do Divino com o Humano. É tempo de graça, de alegria de viver a plenitude do amor de Deus no nascimento de Jesus, nosso Salvador. Depois de um ano de intensas e constantes atividades, nada melhor do que celebrar a vida na vinda de Jesus.

Penso que, enquanto Santuário Salette, chegamos ao final de mais um ano renovados. Ainda temos em mente os lindos momentos que vivemos juntos celebrando nossa Padroeira. E que momentos... A programação especial que tivemos nos ajudou a bem celebrar Aquela que, com seu exemplo, sua determinação e seu amor, nos aponta Jesus. Foi lindo ver o envolvimento, a participação e o empenho da Comunidade em todos os momentos vividos. Meu agradecimento a todos que de alguma forma se uniram, contribuíram e estiveram vivendo mais intensamente conosco o mês de setembro. O envolvimento de todos, a alegre participação, e a unidade de nossas pastorais e movimentos abrilhantaram, nossa festa. Deus recompense a todos.

Embora estejamos chegando ao final de mais um ano, ele ainda não terminou e nem nossas atividades. Convido a todos estarem atentos aos bonitos momentos que ainda viveremos neste ano. A Noite do Pastel dos Leigos Saletinos; a última palestra do Ciclo 2015 refletindo o tema do Meio Ambiente e a Encíclica do Papa Francisco; a Primeira Eucaristia, a Crisma; o Natal de Luz 2015 que em sua 10ª edição acontecerá aqui nas dependências do Santuário e será uma mescla de apresentações musicais com encenações; o EREN – Encontro da Região Episcopal Norte; a Festa do Natal para os assistidos do Centro Social; e o início das Missões em dois setores de nossa Paróquia. Fiquem atentos(as) à agenda que está neste Informativo.

Agradeço a amizade e o carinho de todos repetindo as mesmas palavras que escrevi no final do ano passado. “Obrigado por entenderem que não somos perfeitos, que, apesar de nossas limitações, é grande o desejo de crescermos. Obrigado pelos que nos elogiam, pelos que nos corrigem e pelos que nos ajudam a caminhar. Lembremo-nos sempre que somos obra das mãos do Senhor.”

É comum ao final de cada ano questionarmo-nos: O que aconteceu de bom nesse ano?, O que me falta conquistar?, O que vou fazer de diferente no ano que vem? Tais questionamentos queiram ou não têm algo em comum: uma preocupação primeira com o EXTERNO, e depois com o INTERNO. É maravilhoso estipular metas... traçar objetivos... e vislumbrar possibilidades. Contudo não nos esqueçamos: é o protagonismo consciente e serio que nos levará a concretização de nossos desejos.

Que o Natal seja um forte momento de união, de reconciliação, de paz e vivência do amor fraterno. Abracemos nossos irmãos e deixemos que o Espírito do Senhor conduza nossos pensamentos, palavras e ações na construção de um mundo de Paz e Amor, para que o Novo Ano seja de muita esperança e realizações.

Feliz Natal e Abençoado 2016! Fraternalmente,

Pe. Renoir Juslei Dalpizol, MSReitor do Santuário Salette de Curitiba - PR

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Síntese da Bula de convocação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia

A Bula de convocação do Jubileu Extraordinário da Misericór-dia intitulada “Vultus Misericordiae” se compõe de 25 números. O Papa Francisco descreve as principais características da miseri-córdia, definindo o tema, antes de tudo, à luz do rosto de Cristo. A misericórdia não é uma palavra abstrata, mas um rosto para re-conhecer, contemplar e servir. A Bula se desenvolve em chave tri-nitária (n. 6-9) e se estende na descrição da Igreja como um sinal visível da misericórdia: “A misericórdia é a viga mestra que susten-ta a vida da Igreja” (n. 10).

Francisco indica as etapas principais do Jubileu. A abertura coincide com os 50 anos da conclusão do Concílio Vaticano II: “A Igreja sente a necessidade de manter vivo este evento. Para ela, iniciava um novo período de sua história. Os padres reunidos em Concílio haviam percebido intensamente, como um verdadeiro so-pro do Espírito, a exigência de falar de Deus aos homens de seu tempo de um modo mais compreensível. Derrubadas as muralhas que por muito tempo haviam isolado a Igreja em uma cidadela pri-vilegiada, havia chegado o tempo de anunciar o Evangelho de um modo novo” (n. 4). A conclusão terá lugar na Solenidade litúrgi-ca de Jesus Cristo Rei do Universo, em 20 de novembro de 2016. Neste dia, fechando a Porta Santa, teremos antes de tudo, senti-mentos de gratidão e apreço à Santíssima Trindade por haver-nos concedido um tempo extraordinário de graça. Encomendaremos a vida da Igreja, da humanidade inteira e o imenso cosmos ao Se-

nhorio de Cristo, esperando que difunda sua misericórdia como o orvalho da manhã para uma história fecun-da, que ainda será construída com o compromisso de todos num futuro próximo.

Uma particularidade deste Ano Santo é que não será celebrado só em Roma, mas em todas as dioceses do mundo. A Porta Santa será aberta pelo Papa na Basílica de São Pedro em 8 de dezembro e no domingo seguinte em todas as Igrejas do mundo. Outra novidade é que o Papa dará a oportunidade de abrir a Porta Santa também em todos os Santuários, destino de muitos peregrinos.

O Papa Francisco recorda o ensinamento de São João XXIII que fala da “medicina da Misericórdia” e Paulo VI que identificou a espiritualidade do Vaticano II como a do Bom Samaritano. A Bula também explica alguns aspectos importantes do Jubileu: o primeiro é o lema “Misericordiosos como o Pai”, a continuação do sentido da peregrinação e, sobretudo a necessidade do perdão. O tema particular que interessa ao Papa se encontra no número 15: as obras de misericórdia espirituais e corporais devem redescobrir-se “para despertar nossa consciência, muitas vezes adormecida frente ao drama da pobreza, e para entrar ainda mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina”. Outra indicação faz relação com a Quaresma com o envio dos “Missionários da Misericórdia” (n. 18). Nova e original iniciativa, com a qual o Papa quer ressaltar de forma mais concreta seu cuidado pastoral. O Papa trata nos números 20 e 21 o tema da relação entre justiça e misericórdia, demonstrando que não se detém a uma visão legalista, mas aponta a um caminho que desemboca no amor misericordioso.

O número 19 é um firme lamento contra o crime organizado e contra as pessoas “promotoras ou cúmpli-ces” da corrupção. São palavras muito fortes com as quais o Papa denuncia esta “chaga apodrecida” e insiste para que neste Ano Santo haja uma verdadeira conversão: “Este é o tempo oportuno para mudar de vida!

Ano da Misericordia-

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Este é o tempo para deixar tocar o coração. Diante de tantos crimes cometidos, escuta o choro de todas as pessoas depredadas por vocês na vida, na família, nos afetos e na dignidade. Seguir como estais é só fonte de arrogância, de ilusão e de tristeza. A verdadeira vida é algo bem distinto do que agora pensais. O Papa os estende a mão. Está disposto a ouvi-los. Basta somente que acolhais o apelo à conversão e vos submetais à justiça enquanto a Igreja vos oferece misericórdia” (n. 19).

A referência à Indulgência como tema tradicional do Jubileu se expressa no (n. 22). Um último aspecto original é o da misericórdia como tema comum entre os Judeus e Muçulmanos: “Este ano Jubilar vivido na misericórdia pode favorecer o encontro com estas religiões e com as outras nobres tradições religiosas; nos faça mais abertos ao diálogo para conhecê-las e compreendê-las melhor; elimine toda forma de impasse e desprezo, e leve qualquer forma de violência e de discriminação” (n. 23).

O desejo do Papa Francisco é que este Ano, vivido também no compartilhamento da misericórdia de Deus, possa converter-se em uma oportunidade para “viver no dia a dia a misericórdia que desde sempre o Pai dispensa a nós. Neste Jubileu, deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de abrir a porta de Seu coração para repetir que nos ama e quer compartilhar conosco a sua vida… […] Que este Ano Jubilar da Igreja se converta em eco da Palavra de Deus que ressoa forte e decidida com palavra e gesto de perdão, de suporte, de ajuda, de amor. Nunca se canse de oferecer misericórdia e seja sempre paciente em confortar e perdoar. A Igreja se faça voz de cada homem e mulher e repita com confiança e sem descanso: ‘Lembra-te, Senhor, de tua misericórdia e de teu amor; que são eternos.” Fonte: www.iubilaeummisericordiae.va

Voz das Pastorais

Aproximando-nos do final do ano, vem a reflexão sobre o que pudemos realizar, e com certeza podemos dizer que 2015 está sendo mais um ano repleto das graças de Deus em nossa comunidade.

Entre tantos momentos bonitos, um marco importante foi à inauguração do Fac-símile. Este nosso belo espaço tem sido um lugar de prece e de encontro, pessoal e comunitário, com Jesus e Maria. Fora dos muros de nosso Santuário, outro espaço que também se tornou local de encontro, oração e partilha da Palavra foi a Praça Nossa Senhora da Salette no Centro Cívico. Por iniciativa dos Leigos Saletinos, iniciamos a oração mensal do terço num testemunho público de amor e devoção à nossa Mãe Salette. Estamos finalizando a restauração das imagens que lá estão. É a nossa contribuição para a cidade e para todos os que diariamente por ali passam.

Neste mês de novembro, faremos nossa primeira experiência, com o envolvimento de todas as pastorais e movimentos, de sair em Missão visitando as casas.

Se você não pode fazer parte da equipe de missio-nários visitadores, envolva-se neste processo com a sua oração e seu apoio.

O final do ano também traz os apelos consumistas do Natal. Mas a nossa proposta é outra: que você, se deixe encantar pelo verdadeiro sentido do Natal que é o transbordamento do amor de Deus no nascimen-to de Jesus no meio de nós. Esta experiência de amor será narrada, encenada, cantada, através do Natal de Luz. Venha viver esta experiência!

Enfim, diante do que aconteceu e do que ainda vai acontecer neste ano, só temos a dizer: POR TUDO DE-MOS GRAÇAS A DEUS!

Vilmari Pedroso Coordenadora do CPP

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Nos Passos dos Saletinos...

12ª Romaria Diocesana de Nossa Senhora da Salette em Caldas Novas

Em setembro, Caldas Novas, a cidade das águas quentes, se transforma na cidade do Romeiro com a tradicional Romaria da Salette, que este ano chegou à sua 12ª edição. O evento religioso une em Caldas Novas toda a Diocese de Ipameri, que compreende mais de 10 cidades, além de caravanas vindas de outras cidades e estados. A grande Romaria Diocesana, como de costu-me, acontece sempre no último domingo do mês, que este ano caiu no dia 27 de setembro.

Este ano, o tema que conduziu a romaria foi: “Com Nossa Senhora da Salette, ALEGRAI-VOS em SERVIR na sociedade”. ALEGRIA e SERVIÇO são palavras chaves para todo cristão que deve buscar ser mais alegre e serviçal em meio à sociedade secularizada. Na oportu-nidade, o Santuário celebrou o Ano da Paz, proposto pela CNBB e o Ano da Vida Consagrada, proposto pelo Papa Francisco.

A programação do dia começou cedo, com a concentração dos Romeiros, na Igreja Matriz no Centro de Caldas Novas às 7h30. Em seguida, às 8h00 a caminhada rumou ao Santuário e na chegada houve a Missa Fes-tiva. Concluída a Missa, a equipe organizadora serviu almoço e lanches para os peregrinos, arrecadando assim recurso para a conclusão de mais uma parte da obra.

Para mais informações acesse: www.saletecaldas.com.br

80ª Romaria da Nossa Senhora da Salette: Marcelino Ramos – RS

Milhares de devotos participaram, nos dias 26 e 27 de setembro, em Marcelino Ramos, município do Rio Grande do Sul, da 80ª Romaria de Nossa Senhora da Salette.

Ao longo do final de semana, diversas celebrações fo-ram realizadas. No domingo, pela manhã, o Bispo da Dio-cese de Erexim (RS), Dom José Gislon, OFMCap, presidiu a Missa festiva. Estima-se que mais de 35 mil pessoas pas-saram por Marcelino Ramos, durante os dois dias, número sete vezes maior que a população local. A Romaria interes-tadual já se tornou tradição e atrai fiéis de vários estados do país.Para mais informações acesse: www.revistasalette.com.br

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Está nascendo uma nova esperança para algumas famílias!

No Informativo de Julho/Agosto comunicamos a alegria da aprovação de nossos projetos sociais pelo Fun-do Diocesano de Solidariedade da Arquidiocese de Curitiba. E o que um dia foi sonho, agora é uma realidade! O que estava apenas no papel, agora está nas salas de aula!

Com alegria renovada, aproveitamos este espaço para informar-lhes que o Projeto Gerando Novas Rosas e Rendas já está sendo aplicado na Vila Zumbi com a confecção de forminhas para doces finos, beneficiando 7 famílias. E o Projeto Costurando e Pintando Oportunidades também já começou a ser desenvolvido na sede do nosso Centro Social com cursos de Corte e Costura Básico e Manicure – Pedicure, conseguindo atingir e melhorar a vida de 11 famílias.

Este é nosso verdadeiro gesto concreto a partir da proposta da Campanha da Fraternidade 2015 - FRATER-NIDADE: IGREJA E SOCIEDADE.

As imagens dizem mais que as palavras. Confira as fotos!Mas se quiser ver mais de perto, você é convidado a visitar os espaços que se transformaram não só em

sala de aula, mas em canteiros onde a esperança está sendo semeada e cultivada.

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A palavra do Arcebispo

Fé inspiradora e religiosidade egocêntricaQuem entra em uma livraria surpreende-se logo pelo elevado número de livros de autoajuda. Nunca se

escreveu tanto acerca desta temática. E as vendas estão sempre no topo. Sucesso, autodomínio, êxitos, con-quistas e realizações pessoais. Frases, experiências dos vencedores, narrativas laudatórias preenchem muitas páginas. E com grande frequência o nome de Deus é associado às mais triunfais venturas.

Se esse mercado é próspero, é porque a demanda é crescente. Na dinâmica competitiva todos nós somos induzidos a mergulhar no ritmo dos vencedores. Não se trata de apontar erros neste processo cultural, mas de despertar para que não sejamos enredados por rumos e ritmos que podem ameaçar nossos relaciona-mentos e golpear outras dimensões da vida. Penso que todos já vimos e ouvimos filhos ou pais a dizer, com dor, que falta tempo ou serenidade para os afetos familiares. E, quando isso é possível, então é o consumo a invadir os desejos.

Esta observação aflorou-me à mente ao ler os versículos do evangelho do domingo (Mc 10, 35-45). Jesus e seus discípulos estavam a caminho de Jerusalém. Sabe o leitor o que haveria lá: a cruz e a ressurreição. Par-tindo apenas do olhar humano, a primeira aponta para o fracasso; a segunda salienta a vitória. No caminho, dois discípulos interpelam Jesus com uma espécie de reivindicação: “Mestre, queremos que nos faças o que te pedimos” (10,36). Eram discípulos já de longa data. Somos levados a pensar que sabiam o que significa ser discípulo. Porém, o tom da frase revela mais exigência do que diálogo: “Queremos que nos faças…” Parece que comandam.

Observemos o que pedem: “Concede-nos, na tua glória, sentarmo-nos um à tua direita e outro à tua esquerda” (10,37). Na glória e nos triunfos estão interessados. Movem-se. Buscam. Pedem. É curioso que apenas algumas linhas antes o assunto de Jesus com eles fora a cruz e a ressurreição. Mas eles abordam so-mente participar da “glória”. O evangelista se mostra crítico a tais formas de seguimento. Não pretendiam eles seguir no caminho de Jesus. Queriam, sim, servir-se do seguimento para alcançar formas de grandeza que atendiam as suas vaidades.

Os outros dez discípulos insurgiram-se contra aqueles dois (10,41). Não por causa da insensatez do pedido; também eles tinham os mesmos interesses. E custava-lhes ficar em alguma outra posição que não a primeira. Quando os anseios pessoais se sobrepõem aos da vida comunitária sempre, e em todos os tempos, os com-panheiros são também concorrentes.

Por estes caminhos qualquer linguagem e opção de éti-ca comunitária será torpedeada por aquelas vias nas quais a grandeza humana gravita em torno de conquistas e êxitos. E até o nome de Deus é invocado para tais ambições. Há o risco de invocar o nome do Deus verdadeiro em vista de aspi-rações de riqueza ou de poder. É a isso que chamo de religio-sidade egocêntrica. Deus deixa de ser quem é e, deformado por egoísmos, passa a ser uma falsa divindade que abençoa-ria a desigualdade.

Termino com um questionamento, válido sempre: em qual Deus eu creio: naquele revelado por Jesus Cristo? Ou na-quele a quem quero obediente às minhas preferências?

Dom José Antônio Peruzzo Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba

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Agenda

Nasceu para ficar conosco

NOVEMBRO07 - 32º Domingo do T. Comum – Missa 10h30m/18h07 - Encontro de Pais e Padrinhos – das 14h às 17h07 - Encontro de Noivos – das 16h às 18h07 - Noite do Pastel – a partir das 17h08 - 32º Domingo do T. Comum - Missa às 09h/11h/19h08 - Encontro de Noivos – das 16h às 18h13/14/15 - Retiro da Crisma e dos Jovens14 - Encontro de Noivos – das 16h às 18h14 - 33º Domingo do T. Comum - Missa às 18h15 - 33º Domingo do T. Comum - Missa às 09h/11h/19h15 - Encontro de Noivos – das 16h às 18h19 - Dia da Reconciliação:

•Confissões durante todo o dia; Hora Santa às 10h•Terço às 16h; Missa 16h30m/20h

21 - Início das Missões visitando o setor São Tiago21 - Festa de Cristo Rei - Missa às 10h30m/18h22 - Festa de Cristo Rei - Missa às 09h/11h/19h23 - Ciclo de Palestra - 3ª Noite – 20hTema: Meio Ambiente e a Encíclica Louvado SejaPalestrante: Profª. Dr. Carla Corradi Perine28 e 29 - Natal de Luz 2015 – Programação Pg. 0328 - 1º Domingo do Advento - Missa às 10h30m/18h29 - 1º Domingo do Advento - Missa às 09h/11h29 - 5º EREN - Encontro da Região Episcopal Norte29 - Crisma no Santuário às 19h

DEZEMBRO02 - Reunião do CPP – 20h05 - Missões no Setor Santo André05 - Retiro da Primeira Eucarística 05 - Encontro de Pais e Padrinhos – das 14h às 17h05 - 2º Domingo do Advento - Missa às 18h06 - 2º Domingo do Advento - Missa às 09h/11h/19h06 - Natal de Luz 2015 – Conferir Programação Pg. 0308 - Celebração de Ação de Graças pelos 61 anos de Ordenação Pe Anacleto/ 08 anos de Ordenação Pe Renoir – Missa na Capela do Bosque 19h12/13 - Natal de Luz 2015 - Conferir Programação Pg. 0312 - 3º Domingo do Advento - Missa às 18h13 - 3º Domingo do Advento - Missa às 09h/11h/19h13 - Celebração da 1ª Eucaristia às 11h19/20 - Natal de Luz 2015 - Conferir Programação Pg. 0319 - 4º Domingo do Advento - Missa às 18h20 - 4º Domingo do Advento - Missa às 09h/11h/19h24 - Missa do Galo – 20h25 - Natal – Missa às 09h e às 19h26 - Festa da Sagrada Família – Missa às 18h27 - Festa da Sagrada Família – Missa às 09h/11h/19h31 - Missa de Ação de Graças – 20h

Lembre-se:- Aos Sábados em Janeiro de 2016 a missa

será somente às 18h;- Aos Domingos em janeiro de 2016,teremossomente dois horários de missa às 09h e 19h;

- Nos dias de semana em Janeiro de 2016 não teremos missa;

“O templo onde mora o Espírito Santo de Deus” (1Cor 3,16)

Deus não me ama de longe...Ele até preparou um lugar no céu para cada um de nós e ser nosso Pai em sua casa (Jo, 14)Jesus, como Deus, tem o amor infinito do Pai e do Espírito Santo. E como Homem, viveu por 33

anos a vida humana: teve mãe, pai, amigos, amizades, tristezas, alegrias, esperanças, sucessos e fracassos, como qualquer um de nós...

O clima no lar de José e Maria favorece ver o rosto de Deus Homem. É assim que a nossa casa quer ser “casa de Deus, templo da divindade” porque ai:

•O Pai do Céu – é alguém bem mais legal, carinhoso e cuidadoso que o pai daqui de casa.•Jesus Cristo – é mais que nosso irmão, melhor que os demais irmãos e irmãs.•o Espírito Santo – difunde o calor do amor e da convivência, por toda a casa.•a mãe de Jesus – é mais querida que a mãe aqui de casa.•o Céu, um ‘lugar” – onde continuamos a viver bem melhor do que aqui em casa.Bem... Nossa casa também não é um paraíso completo, apesar do pai ser ótimo, a mãe ser exce-

lente e os irmãos serem de “causar inveja”.Desde as origens, Deus não se contentou com o vazio do universo. Então criou o nosso mundo

para completar e expandir seu amor. E nos fez semelhantes a ele para continuarmos a sua obra. Para isso, nos deu a inteligência e a consciência a fim de contribuirmos com a humanidade e vivermos como filhos dele. Pe. Anacleto Ortigara, MS

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10 | Informativo Salette

Querid@ leitor(@),

As festas de fim de ano se aproximam. O nosso coração já se enche de esperança. Em breve, esta-remos envolvidos pelo clima do Natal. É tempo de refazer os nossos projetos, revisar o que não deu certo e planejar o ano que em breve chegará. Envol-vidos por esse clima, nesta edição de “O Que Cele-bramos”, queremos falar sobre o novo Ano Litúrgico que inauguraremos no próximo dia 28 de novembro.

O Ano Litúrgico é o período através do qual a Igreja celebra todo o mistério de Cristo, da sua En-carnação ao Pentecostes, inicia com o primeiro Do-mingo do Advento e termina com a festa de Cristo Rei.

Nos primeiros tempos do cristianismo, havia so-mente os domingos. Cada domingo era de festa. Ce-lebrava-se o mistério Pascal: morte e ressurreição do Senhor. Com o passar do tempo, os cristãos come-çaram celebrar um desses domingos de modo espe-cial: o Domingo da Páscoa. Depois, celebravam em dias determinados do ano, uma festa especial ou ou-tros acontecimentos importantes da vida de Cristo: Nascimento, Epifania, Ascensão, Pentecostes. As-sim, deu-se a origem do Ano Litúrgico. Fundamental-mente tem dois grandes ciclos: Páscoa e Natal. Cada um tem preparação, centralidade e prolongamento.

CICLO DO NATAL:Esse ciclo tem como preparação o Tempo do Ad-

vento que nos prepara para acolhermos a vinda de Jesus na humanidade. É marcado pela esperança e o desejo de que Cristo se manifesta na História. A centralidade do Ciclo do Natal está na Solenidade do Natal do Senhor onde Cristo se torna participante da nossa natureza humana, e da Epifania do Senhor, o marco referencial desse ciclo, é fazer com que os ho-mens, a quem Cristo se manifesta, por sua vez, ma-nifestem-no aos outros como fizeram os pastores e os reis magos.

Este ciclo se prolonga até o Domingo após a Epi-fania quando celebramos o Batismo do Senhor.

O CICLO DA PÁSCOA:Esse ciclo tem como preparação o Tempo da

Quaresma, onde os catecúmenos são iniciados na vida da Igreja e os batizados renovam os compro-missos do Sacramento do Batismo pela penitência.

Este tempo é marcado pela oração, conversão e penitência.

O Ciclo da Páscoa tem como ponto alto as Sole-nidades da Páscoa do Senhor, Ascensão e Pentecos-tes. O seu marco referencial, é fazer com que os cris-tãos deem testemunho da Ressurreição pela palavra e pelas obras, na vida familiar, pessoal e social.

Este tempo se prolonga até o Domingo depois de Pentecostes quando celebramos a Solenidade da Santíssima Trindade.

O TEMPO COMUM:Além dos tempos com características próprias,

restam no ciclo anual 33 ou 34 semanas. Nelas, não se celebra aspectos especiais do mistério de Cristo, mas comemora-se o próprio mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente nos Domingos. Esse é o tempo comum.

O Tempo Comum tem início na segunda-feira que segue o domingo depois do dia 6 de janeiro e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Reco-meça na segunda-feira depois do domingo de Pen-tecostes e termina antes das primeiras vésperas do primeiro domingo do advento.

Ir. Tiago Costa, MS

O que celebramos ?

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Alegria de viverO ano caminha para seu “ocaso” e percebemos que nos fal-

tou o diálogo com uma mulher neste espaço privilegiado para as-suntos relacionados ao bem viver. E as mulheres são especialistas em transformar lágrimas em sorriso... dor em amor! Então convi-damos Lya Luft, que é uma escritora, colunista da revista Veja e professora aposentada da UFRGS. Ela nos convida a inaugurar “o ano de pensar”. Vamos nos lançar nesta divina aventura?

“O que nos atrapalha é que alguém inventou que temos de to-mar decisões e fazer projetos para esse novo ano. São quase sem-pre irreais, quase sempre não cumpridos. Aí já nos frustramos nes-te mundo de tantas frustrações, em que a gente teria de ser bonito, saudável, competitivo e competente, bom de cama e ruim de mesa, e uma lista interminável de “ter de”. Mudança de ano, que, com o Natal, para uns é celebração (estou desse lado), para outros, me-lancolia.

Pois eu acho que 2016 pode ser o Ano de Pensar. Bom projeto, boa intenção. Uma só, e já é bastante. Pensar: coisa que tão pouco fazemos, embora seja o que nos distingue das outras feras.

Pensar não é uma obrigação: é um direito, e deveria ser um prazer. Naquela horinha no ônibus ou no carro, andando, nadando,

comendo, não fazendo nada – o que é um luxo, e nós, bobos, poucos saboreamos –, nada melhor do que deixar tudo de lado e refletir, ou deixar as ideias vagando numa atenção flutuante, como dizia Freud. Largar mão, por alguns instantes, dos compromissos, do cansaço, da falta de tempo, da dificuldade em ser feliz, da pouca harmo-nia consigo e com o mundo, das tragédias, das decepções universais ou pessoais – e dar-se o prêmio de pensar.

E ficariam dispensados os dez ou doze ou três propósitos, as intenções eternamente repetidas – como as de emagrecer, romper ou melhorar o relacionamento, sair de casa, voltar a estudar, vencer na vida, ter filhos, mu-dar de emprego ou de parceiro, deixar de beber, de fumar, de se drogar com outras substâncias. A essência seria esta: neste ano, eu vou pensar. Em mim, na vida, nos outros, no mundo, em mil coisas ou numa coisa só – que seja realmente importante.

Dentro de certos limites, podemos, cada um de nós, inventar o nosso mundo: sendo mais céticos ou mais otimistas. Basta ver como pensam as crianças, ainda livres das nossas inibições. “Fadas e anjos existem, não é?”, pergunta-me uma delas. Respondo honestamente: “Para quem acredita, existem”. Acredito que vamos ter mo-tivo para nos orgulhar de nossos países, que não vai mais haver tanta miséria e cinismo, que os colégios vão ensi-nar melhor e exigir mais em lugar de facilitar tão absurdamente e despejar tanta gente despreparada no mundo.

Sei que todos algum dia acordamos com a senhora desilusão sentada na beira da cama. Mas a gente vai à luta e inventa um novo sonho, uma esperança, mesmo recauchutada: vale tudo menos chorar tempo demais. Pois sempre há coisas boas para pensar. Algumas se realizam. Criança sabe disso.”

E então, você aceita o desafio? Vamos fazer de 2016 o ano de pensar? “Pensar para ser uma pessoa mais decente; pensar para amar mais e melhor, começando por mim mesmo; pensar para votar com mais lucidez; pen-sar no que de verdade eu quero, se é que eu quero alguma coisa – ou sou do tipo que se deixa levar por desânimo, preguiça ou desencanto?” A escolha é sua, é minha, é nossa. Feliz 2016!

Marluce Bely

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