Ano VII / No 82 / Julho 2016

ROBERT VAN DIJK,

nosso presidente

INFORMATIVO

Mais de 500 pessoas participaram da cerimônia de posse da

nossa nova diretoria, que aconteceu no dia 21 de junho, em São

Paulo. Nosso presidente, Robert van Dijk, destacou a importância

de construirmos um mercado a serviço da sociedade brasileira.

“Não somos um fim em nós mesmos. Somos um caminho para

que o Brasil alcance a prosperidade e consolide as conquistas

sociais que almejamos”, disse. Ele reforçou o nosso apoio a uma

reforma tributária e a um ajuste fiscal que permitam a retomada

da confiança na gestão das finanças públicas.

Robert em seu discurso também pontuou outros temas que

estarão no nosso radar: o aprimoramento dos sistemas com-

plementares e especiais de previdência, de forma que eles sejam

instrumentos para criação de poupança no longo prazo; reavalia-

ção do papel e do tamanho do Estado; e criação de estímulo aos

investimentos locais e estrangeiros em infraestrutura. “As com-

plexidades que nós, como nação, precisamos enfrentar estão

explícitas. Superá-las exigirá tempo, dedicação e união de forças

de todos os segmentos da sociedade brasileira”, afirmou.

A ex-presidente Denise Pavarina ressaltou o privilégio que foi

dirigir a Associação por quatro anos e o valor inestimável do apren-

dizado que teve neste período. “Existe, é claro, uma sensação de

dever cumprido, de ter concluído um ciclo importante e muito rico da

minha carreira. Mas eu também tenho o grande prazer de passar o

bastão para uma pessoa que admiro muito, que é o Robert”, afirmou.

Denise também citou a complexidade dos cenários políti-

co e econômico e enfatizou outros temas que se apresentam à

“NOSSO PROPÓSITO MAIOR É CONSTRUIR UM MERCADO

A SERVIÇO DA SOCIEDADE BRASILEIRA”A frase é do nosso presidente, Robert van Dijk, em seu discurso durante cerimônia de posse da diretoria que estará no comando da ANBIMA no biênio 2016/2018

nova diretoria. “Temos os desafios que a inovação, que o custo

de servir e que a preocupação com o foco permanente no clien-

te nos colocam”, disse. Ela desejou sucesso à gestão de Robert e

ressaltou a importância do mundo das finanças, que faz a ponte

entre os detentores de recursos e os empreendedores. “Há be-

leza e uma responsabilidade imensa no que fazemos”, afirmou.

A cerimônia de posse contou com a apresentação do Coral da

Fundação Bradesco, que emocionou os presentes. Foi uma ho-

menagem à nossa ex-presidente, admiradora do trabalho dos

jovens e da regente Sonia Di Morais.

A solenidade de posse contou com a presença de autoridades,

membros dos nossos organismos, representantes de institui-

ções financeiras, membros de associações parceiras e jornalistas.CONFIRA NAS PRÓXIMAS PÁGINAS FOTOS DA CERIMÔNIA.

Não somos um fim em nós mesmos.Somos um caminho para que o Brasil alcance

a prosperidade e consolide as conquistas sociais que almejamos

- ROBERT VAN DIJK

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ROBERT POSA AO LADO DOS VICE-PRESIDENTES E DIRETORES

Denise Pavarina, nossa ex-presidente, ressaltouo privilégio que foi dirigir a Associação

A cerimônia contou com a apresentaçãodo Coral da Fundação Bradesco

O Coral da Fundação Bradesco emocionou a nossaex-presidente, admiradora do trabalho dos jovens

ROBERT E DENISE MOMENTOS ANTES DA CERIMÔNIA

Flávio Souza, do Itaú-Unibanco,é um dos nossos vice-presidentes

“Como construir propostas que representem a todos?A nossa resposta tem sido a troca de ideias”, disse Robert

Carlos Ambrósio, da Claritas, nosso vice-presidente

Felipe Campos, da Dynamo, nosso diretor

Renato Oliva, do Santander,é membro de nossa nova diretoria

P O S S E DA D I R E T O R I A P O S S E DA D I R E T O R I A

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P O S S E DA D I R E T O R I AP O S S E DA D I R E T O R I A

Robert e nosso vice-presidenteJosé Olympio Pereira, do Credit Suisse

Carlos Massaru integrou a gestãoanterior de nossa diretoria

Os nossos ex-presidentes, Alfredo Setúbal (ao centro) e Marcelo Giufrida (à direita) prestigiaram a solenidade. O presidente do Banco Votorantim, João Teixeira(ao centro), e Luciane Ribeiro, nossa ex-diretora, também estavam presentes

Robert recebeu os amigos Emílio Gomes(à esquerda) e Paulo Ribas Chaves (à direita)

José Carlos Doherty, nosso superintendente-geral,Robert e Sergio Tuffy Sayeg, membro da Comissãode Comunicação e de Mercado de Capitais do IBGC

Leonardo Pereira, presidente da CVM, estava presente na cerimôniaRichard Ziliotto, da Taler e nosso diretor

Convidados na chegada do evento

Robert e Luiz Fernando Figueiredo,da Mauá Investimentos e nosso diretor

O presidente doBanco Votorantim, João Teixeira

Edemir Pinto, diretor-presidente da BM&FBovespa, cumprimenta Robert

Publicação mensal com as principais notícias institucionais da Associação

Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais

www.anbima.com.br

Redação: Lucas Lucena e Paula Diniz Edição: Marineide Marques Projeto gráfico: Atelier Carta Comunicação e Projetos Especiais

Rio de Janeiro: Av. República do Chile, 230 – 13o andar – CEP 20031-170 – Tel: + 21 3814 3800São Paulo: Av. das Nações Unidas, 8501 – 21o andar – CEP 05425-070 – Tel: + 11 3471 4200

Presidente: Robert van Dijk

Vice-Presidentes: Carlos Ambrósio, Flavio Souza, José Olympio Pereira, Márcio Hamilton Ferreira, Pedro Lorenzini, Sérgio Cutolo e Valdecyr Gomes

Diretores: Alenir Romanello, Celso Scaramuzza, Felipe Campos, Fernando Rabello, José Eduardo Laloni, Luiz Chrysostomo, Luiz Fernando Figueiredo, Luiz Sorge, Renato Oliva, Richard Ziliotto, Saša Markus e Vital Menezes

Conselho de Ética: Luiz Masagão Ribeiro (presidente) e Lywal Salles Filho (vice-presidente)

Comitê Executivo: José Carlos Doherty, Ana Claudia Leoni, Guilherme Benaderet, Patrícia Herculano, Valéria Arêas Coelho, Marcelo Billi, Soraya Alves e Eliana Marino

6 Informativo ANBIMA Informativo ANBIMA 7

C O M I T Ê SCr

édito

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Rol

lo RODRIGO AYUB, presidente

do Comitê de Certificação

CERTIFICAÇÃO: REVISÃO DE PROCESSOS

E ATUALIZAÇÃO DA CEA

Uma grande revisão em todos os procedimentos que envolvem as nossas certificações fará parte da pauta do nosso Comitê de Cer-

tificação em 2016. As mudanças vão desde processos para adequar documentos, como editais das provas à atual legislação, passando

pela revisão de todas as comunicações enviadas aos inscritos nas provas, até formas de oferecermos mais informações ao candi-

dato. “O resultado preliminar das provas, por exemplo, será conhecido ao final do exame”, conta Rodrigo Ayub, presidente do grupo.CONFIRA MAIS DETALHES NA ENTREVISTA ABAIXO.

Todos os processos de certificação estão passando por uma revisão. O que está sendo reavaliado?

Desde o ano passado, começamos a revisar todos os nossos procedimentos para adequá-los à atual legislação, especialmente ao Código de Defesa do Consumidor e ao Estatuto do Idoso. Es-tamos reavaliando os documentos relacionados ao universo da certificação, como editais e formulários, com o objetivo de minimizar riscos de questionamentos sobre nosso processo de certificação. Também estamos revisando os e-mails enviados aos candida-tos com objetivo de tornar a comunicação mais clara e amigável. Outra frente do trabalho é a avaliação de todos locais onde os pro-fissionais realizam as provas. Estamos verificando questões de acessibilidade e se há, por exemplo, necessidade de fecharmos ou abrirmos novos por conta da demanda. Também pretendemos estreitar nossa interação com os fiscais que recebem os profissio-nais e monitoram nossos exames. Muitas vezes eles são o único contato pessoal que os candidatos têm com a ANBIMA e é funda-mental que entendam a importância do trabalho e os nossos valores.

Algumas das mudanças impactarão diretamente os profissionais inscritos nas provas?

Todas as nossas melhorias, mesmo aquelas que não estão ligadas diretamente a ele, buscam dar agilidade e clareza aos processos que envolvem o profissional. No entanto, existem ações que o impactarão diretamente. Passaremos, por exemplo, a disponibilizar o resultado ao final das provas. Estamos chamando de “resultado provisório”. Em até cinco dias, a pessoa recebe a confirmação do resultado final por e-mail. Isso já acontece na CEA, começou com a CGA em junho e na CPA-10 e CPA-20 no segundo semestre. O objetivo é dar transpa-

rência, além de já ser uma demanda de longa data dos profissionais. Também trabalhamos no aperfeiçoamento das provas no que se re-fere à navegação. Sabemos que a conquista da certificação, muitas vezes, gera stress nos candidatos. Nosso objetivo é que a navegação pelas telas seja cada vez mais intuitiva e amigável. Não queremos ser reconhecidos por eles apenas como uma entidade certificadora.

A atualização da CEA está entre os temas do comitê. Como funcionará?

Estamos finalizando a construção do processo de atualização, que será diferente do que acontece com os profissionais CPA-10 e CPA-20. A finalidade é garantir a educação continuada. Sendo assim, o certificado deverá fazer um curso online de atualização oferecido por nós e, paralelamente, deverá passar por treinamento oferecido pela instituição na qual trabalha, com foco em produtos de investimento. Ainda neste ano, começaremos o projeto-piloto com alguns profissionais. A partir de junho de 2017, a atualização funcionará para todo o público. A CEA terá validade de três anos.

No cenário econômico atual, qual é a importância da qualificação dos profissionais do mercado?

Entendo que, cada vez mais, os profissionais têm que compreender as necessidades e objetivos de seus clien-tes e alinhar a assessoria financeira como catalizadora para as ofertas de soluções. A importância do papel do gerente é apontada, pelos investidores, como muito relevante para apoio à tomada de decisão. Assim, por meio das nossas cer-tificações e outras ações, pretendemos contribuir para que o atendimento mude de patamar.

Rodrigo Ayub, presidente do comitê, conta sobre a agenda do grupo

AU T O R R E G U L AÇ ÃO

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As ofertas públicas realizadas via Instrução nº 476 (conhecidas como esforços restri-

tos) passam a fazer parte da autorregulação a partir de 1º de agosto. Nesta data, entra em

vigor a nova versão do Código de Ofertas Públicas, que traz as exigências para este tipo de

operação. “A inclusão das regras relacionadas a essas emissões no código acompanha a

regulação, uma vez que a CVM possibilitou a distribuição de ações via esforços restritos na

Instrução nº 551 no final de 2014, atendendo, inclusive, a um pedido nosso”, explicou Sérgio

Goldstein, presidente do Comitê de Finanças Corporativas. “Como é de praxe, elevamos as re-

gras sobre o assunto com o intuito de estabelecer melhores práticas no mercado”, afirmou.

Um dos exemplos disto é a criação de um memorando. Como as ofertas de ações não exi-

gem prospecto, criamos um documento com as informações mínimas sobre a emissão que

devem ser disponibilizadas ao investidor. Segundo Goldstein, o objetivo é propiciar mais trans-

parência para quem vai adquirir o ativo. O documento deve conter as principais características da

operação, como valor da emissão, quantidade, preço indicativo, público-alvo, forma de precifica-

ção, fatores de risco, destinação de recursos, entre outras.

A nova versão do código também traz alteração na seção de destinação de recursos. Criamos

um item com as exigências relacionadas às operações vinculadas de forma a divulgar mais deta-

lhes das operações contratadas com os coordenadores e que serão liquidadas com recursos da

oferta. Entre as informações que devem ser prestadas no prospecto e no formulário de referência

da oferta estão quantia total das operações, prazo, taxa de juros estipulada e o indexador adotado,

a individualização das operações por coordenador e a existência ou não de conflito de interesse.

O Código de Ofertas Públicas passou por audiência pública durante o período de 15 de março

até 15 de abril para coletar sugestões dos associados. A nova versão pode ser conferida no link:

http://goo.gl/7emoZv

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA OPERAÇÃO: ato societário que autorizou a emissão, identificação da companhia emissora, código ISIN, valor da emissão, características do valor mobiliário, quantidade, preço indicativo, cronograma indicativo, público-alvo, entre outros.

DESTINAÇÃO DE RECURSOS: descrever e destacar se uma parte ou a totalidade será destinada para liquidar ou amortizar quaisquer operações, inclusive se contratadas junto aos acionistas controladores e sociedades controladas da emissora e/ou ofertante.

RELACIONAMENTO: apresentar de forma consolidada as relações da emissora e/ou ofertantes com o coordenador líder e demais coordenadores da oferta pública.

CONFLITOS DE INTERESSES: informações sobre a existência ou não de eventuais conflitos na participação dos coordenadores nas ofertas decorrentes do seu relacionamento com a emissora e/ou ofertantes, assim como sobre os mecanismos adotados para eliminá-los ou mitigá-los.

FATORES DE RISCO DA OFERTA: descrever todos e quaisquer fatos considerados relevantes – aqueles que sejam capazes de afetar a própria decisão de investimento.

OFERTAS DE AÇÕES DISTRIBUÍDAS VIA ESFORÇOS

RESTRITOS ENTRAM PARA A AUTORREGULAÇÃONova versão do Código de Ofertas traz exigências complementares à Instrução nº 551 da CVM

I N F O R M AÇ Õ E S D O M E M O R A N D O DA S O F E R TA S D E AÇ Õ E S

Segundo SÉRGIO GOLDSTEIN, presidente

do Comitê de Finanças, as novas regras

acompanham a Instrução nº 551 da CVM

PresidenteRodrigo Ayub

Vice-presidenteHelcio Tegeda

CONHEÇA O COMITÊ

NA AGENDA

Revisão dos processos de certificação

Divulgação de resultado provisório das provas

Atualização da CEA

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