informativo nº 160 - sindhosp.com.br · ficação dos riscos biológicos deve seguir metodologia...

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A resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nº 464, de 20 de outubro de 2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 3 de novembro, normatizou a atuação da equipe de enfermagem na atenção domiciliar. De acordo com a norma, a atenção do- miciliar compreende o atendimento, a internação e a visita no domicílio. Essas modalidades são conceituadas para as ações desenvolvidas na residência da pessoa, visando à promoção de sua saúde, à preservação de agravos e tratamento de doenças, bem como à sua reabilitação e nos cuidados paliativos. A resolução contemplou privativamente as atividades que compete ao enfermeiro na atenção domiciliar, como dimensionar a equipe de enfermagem; planejar, orga- nizar, coordenar, supervisionar e avaliar a prestação da assistência de enfermagem; organizar e coordenar as condições am- bientais, equipamentos e materiais neces- sários à produção de cuidado competente, resolutivo e seguro; atuar de forma contí- nua na capacitação da equipe que atua na realização de cuidados nesse ambiente; e COFEN NORMATIZA ATUAÇÃO DE EQUIPE DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO DOMICILIAR INFORMATIVO Nº 160 - NOVEMBRO DE 2014 IMPRESSO E ON-LINE - TIRAGEM 15.100 Cremesp regulamenta uso de canabidiol Pág. 2 Leia mais » Hospitais poderão ser obrigados a implantar o prontuário eletrônico Pág. 2 Empresas não são obrigadas a aceitar atestado para aleitamento materno Pág. 3

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A resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nº 464, de 20 de outubro de 2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 3 de novembro, normatizou a atuação da equipe de enfermagem na atenção domiciliar.

De acordo com a norma, a atenção do-miciliar compreende o atendimento, a internação e a visita no domicílio. Essas modalidades são conceituadas para as ações desenvolvidas na residência da pessoa, visando à promoção de sua saúde, à preservação de agravos e tratamento de

doenças, bem como à sua reabilitação e nos cuidados paliativos.

A resolução contemplou privativamente as atividades que compete ao enfermeiro na atenção domiciliar, como dimensionar a equipe de enfermagem; planejar, orga-nizar, coordenar, supervisionar e avaliar a prestação da assistência de enfermagem; organizar e coordenar as condições am-bientais, equipamentos e materiais neces-sários à produção de cuidado competente, resolutivo e seguro; atuar de forma contí-nua na capacitação da equipe que atua na realização de cuidados nesse ambiente; e

COFEN NORMATIZA ATUAÇÃO DE EQUIPE DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO DOMICILIAR

INFORMATIVO Nº 160 - NOVEMBRO DE 2014 IMPRESSO E ON-LINE - TIRAGEM 15.100

Cremesp regulamentauso de canabidiol

Pág. 2

Leia mais »

Hospitais poderão ser obrigados a implantar o prontuário

eletrônico Pág. 2

Empresas não são obrigadas a aceitar atestado para

aleitamento materno Pág. 3

EDITORA: Ana Paula Barbulho (MTB 22170)

REDAÇÃO E REVISÃO: Ana Paula Barbulho, Fabiane de Sá, Aline Moura, Rebeca Salgado e Elcio Cabral

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Carlos Eduardo e Felipe Fonseca

COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Eriete Ramos Dias Teixeira, superinten-dente Jurídica; Durval Silverio de Andra-de, Lucinéia Nucci e Carlos Tomanini, advogados; Patrícia Molina, assistente do depto. de Administração Médica; Silvia Maria Garcia de Lucca, bibliotecária.

FOTO MATÉRIA CAPA: Thinkstock

CORRESPONDÊNCIAS PARA:Assessoria de Imprensa R. 24 de Maio, 208 - 14º andarCEP: 01041-000 - São Paulo - SPTel. (11) [email protected]

MATÉRIA DE CAPA

Expediente

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executar os cuidados de enfermagem de maior complexidade técnico-científica e que demandem a necessidade de tomar decisões imediatas.

A medida também estabelece que as ações de atenção domiciliar devem ser registra-das em prontuário, enquanto documento

legal, de forma clara, legível, concisa, datadas e assinadas pelos profissionais que realizarem as ações para orientação da equipe. O registro deve permanecer na residência do paciente. A resolução entra em vigor no prazo de 60 dias após sua publicação e ficam os

Conselhos Regionais de Enfermagem responsáveis pela implementação das ações de fiscalização quanto ao cumpri-mento da norma.

Mais informações podem ser obtidas no departamento Jurídico do SINDHOSP, pelo e-mail [email protected].

DISPONÍVEL NOVO LAYOUT PARA O PROGRAMA DA DMED

CREMESP REGULAMENTA USO DE CANABIDIOL

PL OBRIGA HOSPITAIS A IMPLANTAREM PRONTUÁRIO ELETRÔNICO

O Diário Oficial da União do último dia 30 de outubro trouxe a instrução norma-tiva da Receita Federal do Brasil (RFB) nº 154, de 29 de outubro de 2014, que aprova o layout do arquivo de importa-

ção de dados para o Programa Gerador da Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (PDD-Dmed) para apresentação das informações relativas aos anos-calendário de 2014 e 2015, nos casos de situação es-

Por meio da resolução nº 268, de 7 de ou-tubro de 2014, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 9 de outubro de 2014, o Conselho Regional de Medi-cina do Estado de São Paulo (Cremesp) definiu que o canabidiol (CBD) poderá ser prescrito pelo médico mediante concor-dância do paciente, consentimento livre e esclarecido, assinado pelo seu responsá-vel legal, para o tratamento das epilepsias mioclônicas graves do lactente e da infân-cia resistentes ou imunes a tratamentos convencionais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitá-

O projeto de lei (PL) nº 1.310/2014, for-mulado pela deputada estadual Sarah Mu-nhoz (PC do B), em sessão na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo de 14 de outubro de 2014, pretende obrigar os hospitais públicos e privados a substituí-rem, no prazo de seis meses, os prontuá-rios de papel por eletrônicos. Se aprovado, o PL deverá ser regulamentado em até 90 dias, contados da data de sua publicação.

pecial. O anexo está disponível na página da RFB na internet e pode ser acessado no link: http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Ins/2014/in15042014.htm

DE OLHO NA NOTÍCIA

ria (Anvisa) tem permitido a importação de CBD em algumas formulações, me-diante prescrição e laudo médico que con-tenha o CID, descrição do caso e justifica-tiva para a utilização do medicamento não registrado no Brasil, em face da resistência de algumas doenças a alternativas terapêu-ticas convencionais e já registradas.

Além dessas condições, para liberar a importação e o uso clínico do fármaco, a Anvisa tem exigido termo de responsabi-lidade assinado pelo médico e paciente, ou responsável legal, mediante ciência de que a medicação ainda não foi submetida

A deputada pondera em sua justificativa que o PL tem por objetivo modernizar o arquivo médico dos hospitais públicos e privados, tornando-se totalmente digitali-zados, o que traz inúmeras vantagens às partes envolvidas, facilitando o acesso ao documento, eliminando o risco de extravio ou destruição, e contribuindo para a segu-rança das informações.

à eficácia e segurança comprovadas pela referida agência.

O Cremesp aprovou essa medida na 51ª Reunião de Diretoria do conselho por con-siderar que o uso do CBD é um procedi-mento terapêutico restrito e excepcional, ainda não registrado pela Anvisa, porém promissor e de boa tolerabilidade nas si-tuações clínicas especificadas e quando adequadamente diagnosticadas, e que a criteriosa ponderação entre os princípios bioéticos da beneficência, não maleficên-cia, justiça e autonomia permitem, nas si-tuações clínicas referidas, o uso do CBD.

Contudo, não se pode deixar de mencionar o custo que tal medida acarretará nas ins-tituições, isto, imaginando um prontuário físico de um paciente que contenha cente-nas de folhas.

O SINDHOSP informa que está acompa-nhando o andamento do PL 1.310/2014 e que, havendo novas informações, voltará a se pronunciar.

Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São José dos Campos e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de AraçatubaBiomédicos do Estado de São PauloMédicos da região do ABCTécnicos em Nutrição e Dietética do Estado de São Paulo

Empregados em Estabelecimentos Privados e de Saúde e em Empresas que prestam Serviços de Saúde e Atividades Afins de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão PiresEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de CatanduvaMédicos de São José do Rio PretoMédicos de São PauloFarmacêuticos do Estado de São Paulo

1º/51º/61º/91º/91º/10

2014/20152014/20152014/20152014/20152014/2015

1º/5

1º/51º/91º/91º/10

2014/2015

2014/20152014/20152014/20152014/2015

Convenções Coletivas de Trabalho firmadas com os Sindicatos:

Negociações coletivas em discussão com os Sindicatos

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ACORDOS E CONVENÇÕES

NR32

ARTIGO

A NR 32 destaca como base para impor as medidas de proteção e eventuais proi-bições para uso de adorno ou de calça-dos abertos o que for apurado no Progra-ma de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA) e no Programa de Controle Mé-dico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Para definir se há risco biológico para o trabalhador, têm-se os esclarecimentos do Guia Técnico de Riscos Biológicos confeccionado pela Comissão Tripartite Permanente Nacional (CTPN) da NR 32.

O item 32.10.2 determina que no pro-cesso de elaboração e implementação do PPRA e do PCMSO devem ser con-sideradas as atividades desenvolvidas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do estabelecimento ou comissão equivalente.

O guia técnico especifica que “a identi-ficação dos riscos biológicos deve seguir metodologia qualitativa, devendo ser

A lei garante dois intervalos de meia hora para o aleitamento materno, até que a criança complete seis meses, em observân-cia ao artigo 396 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Inexiste amparo legal que permite a traba-

considerados os agentes epidemiologi-camente mais frequentes, tendo em vis-ta o perfil epidemiológico da região, do próprio serviço e dos trabalhadores do serviço de saúde”.

Não basta, portanto, relacionar todos os agentes biológicos contidos na tabela do Anexo II da NR 32, pois não retratam a realidade do serviço de saúde.

Deve o Serviço Especializado em En-genharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) ou a equipe mul-tidisciplinar que confecciona o PPRA valer-se de informações epidemiologi-camente mais frequentes, que podem ser obtidas:

- Nas Comissões de Controle de Infec-ção Hospitalar;

- A partir dos dados ou registros de aten-dimento (serviço de assistência médica e estatística, prontuários);

lhadora trocar os dois intervalos de meia hora e transformá-las numa extensão de quinze dias para a licença-maternidade.

Muitos questionam se a empresa é obriga-da a aceitar os atestados médicos de duas semanas para amamentação. Mas tal de-

- Nos serviços de vigilância epidemioló-gica municipais, estaduais e do Distrito Federal;

- No serviço médico de atendimento aos trabalhadores ou SESMTs;

- No Ministério da Previdência Social.

Com fundamento em tais levantamentos, o PPRA indicará os meios de proteção efetivos e o PCMSO poderá avaliar os riscos a que estão expostos os trabalha-dores para definir as vacinas mais efica-zes, por exemplo, já que no Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais de-vem ser identificados os riscos biológi-cos mais prováveis, em função da loca-lização geográfica e da característica do serviço de saúde e seus setores, tal como consta no item 32.2.2.1.

Vale destacar que tal assunto foi abor-dado no Informe SINDHOSP nº 86, de setembro de 2008.

claração não se destina à amamentação da criança e sim para casos excepcionais de risco à vida da criança ou da mãe.

De acordo com o artigo 392, § 2º, da CLT, os períodos de repousos anteriores e pos-teriores ao parto poderão ser aumentados

SOMENTE AGENTES BIOLÓGICO FREQUENTES DEVEM CONSTAR NO PPRA E NO PCMSO

EMPRESAS NÃO SÃO OBRIGADAS A ACEITAR ATESTADO PARA ALEITAMENTO MATERNOPor Ana Rodrigues de Assis*

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TRABALHISTA

Juíza considera válido não pagamento dobrado de feriados trabalhados

em jornada de 12x36

A juíza titular da 5ª Vara do Trabalho de Uberlândia (MG), Cristiana Soares Campos, entendeu que não havia falta de validade na cláusula de convenção coletiva de trabalho que não prevê o pa-gamento de forma dobrada pelo trabalho em feriados em jornadas de 12 horas de atividade por 36h de descanso.

O reclamante, admitido na função de porteiro e com jornada de trabalho de 12x36, sustentou que não recebeu de forma dobrada pelos feriados trabalha-dos. A empresa argumentou que, em conformidade com cláusula inserida em convenção coletiva de trabalho, os feria-dos eram considerados dias normais, não incidindo a dobra.

Perdedor na ação, o reclamante ingressou com recurso ordinário, onde a Turma jul-gadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Região (MG) resolveu manter a decisão da juíza de primeira instância.

Atualmente, aguarda-se julgamento do recurso de revista que se encontra no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Processo nº 0000281-79.2013.5.03.0134.

Anotação de cancelado na CTPS não caracteriza ato ilícito do empregador

“O contrato de trabalho só pode ser inicia-do quando o empregado tem plenas condi-ções de assumir seu posto, colocando-se à disposição do empregador. Caso ocorra algum imprevisto que impeça o início da prestação de serviços, o contrato de trabalho não se concretiza.”

Assim entendeu o juiz da 1ª Vara do Tra-balho de Itabira (MG), Daniel Gomide Souza, negando o pedido formulado por um trabalhador que pretendia receber verbas trabalhistas e indenizações decor-rentes de seu suposto contrato de trabalho, que não chegou a iniciar em razão de acidente sofrido em sua casa, mesmo a empresa tendo feito a anotação de seu contratado, pois não houve suspensão e/ou interrupção do acordo de trabalho.

Deste modo, o juiz indeferiu as verbas trabalhistas pretendidas e considerou que a anotação de "cancelado" na CTPS feita pela ré não caracteriza ato ilícito, mas simples exercício do poder administrativo do empregador, julgando improcedente todos os pedidos formulados pelo recla-mante, o qual não recorreu da decisão, encerrando o caso em primeira instância.

Por essas razões, julgou improcedentes os pedidos de indenizações por danos

morais e materiais. Não houve recurso e a decisão já transitou em julgado. Processo nº 0001488-44.2013.5.03.0060

TRIBUTÁRIA

Alíquota do IR deve corresponder ao rendimento recebido mês a mês

No último dia 23 de outubro, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a preliminar de repercussão geral oferecida no Recurso Extraordinário nº 614.406, solucionando cerca de 9 mil processos sobre a forma de incidência do imposto de renda (IR) em causas previ-denciárias e trabalhistas.

A União apresentou o recurso contra de-cisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região (RS), que havia reconhecido o direito ao recolhimento do IR pelo regi-me de competência (mês a mês) e não pelo de caixa (de uma única vez, na data do recebimento), isto, relativo a uma dívida do INSS com um beneficiário.

O julgamento começou em maio de 2011. Retomado em 23 de outubro de 2014, com voto-vista da ministra Cármen Lúcia, que acompanhou a divergência aberta pelo ministro Marco Aurélio Mello, no sentido de que a incidência do imposto pela regra do regime de caixa, como pre-vista na redação original do art. 12 da lei 7.713/1988, gera um tratamento desigual

JURISPRUDÊNCIA COMENTADA

ARTIGOpor duas semanas, mediante atestado mé-dico específico, que contém a declaração de risco de morte em relação à saúde da criança ou da mãe.

A CLT é omissa no tocante aos casos em que pode haver a prorrogação do período de repouso, antes e depois do parto, que fica a cargo do empregador remunerar.

Nos termos da instrução normativa (IN) INSS/PRES nº 45, de 6 de agosto de 2010, art. 294, § 6º, há autorização para a concessão da licença de duas semanas em situações em que exista algum risco para a vida do feto, da criança ou da mãe, assim:

“Art. 294. O salário-maternidade é devi-do para as seguradas de que trata o art. 371 durante cento e vinte dias, com iní-cio até vinte e oito dias antes do parto e término noventa e um dias depois dele, considerando, inclusive, o dia do parto, podendo, em casos excepcionais, os pe-ríodos de repouso anterior e posterior ao

parto serem aumentados de mais duas se-manas, mediante atestado médico especí-fico, observado o § 7º deste artigo. (…)

§ 6º A prorrogação dos períodos de re-pouso anteriores e posteriores ao parto consiste em excepcionalidade, compreen-dendo as situações em que exista algum risco para a vida do feto ou criança ou da mãe, devendo o atestado médico ser apre-ciado pela Perícia Médica do INSS, exce-to nos casos de segurada empregada, que é pago diretamente pela empresa.”

As empresas não são obrigadas a aceitar o atestado médico para aleitamento mater-no, já que não vão ter reembolso por parte da Previdência Social por essas duas se-manas, excetuando se o motivo do ates-tado preencher os requisitos da IN INSS/PRES nº 45/2010.

A trabalhadora que preencher o requisito da referida IN deve agendar perícia médi-ca junto à agência da Previdência Social, e, somente após o deferimento pelo médi-

co perito é que a empresa poderá efetuar a compensação dos valores INSS, por meio da GPS/SEFIP.

O atestado médico deve indicar a doença da criança ou da mãe, que exija o afas-tamento do trabalho após o término da licença-maternidade. A validação desse atestado junto ao serviço de Medicina do Trabalho é de suma importância para en-caminhar a trabalhadora ao órgão da Pre-vidência Social.

*Ana Rodrigues de Assis é advogada do departamento Jurídico do SINDHOSP

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LEGISLAÇÃO FEDERAL

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Portaria MS-GM nº 2.264, de 16/10/14, publicada no DOU nº 201, de 17/10/14, Seção 1, página 52 - Define os critérios para habilitação dos estabelecimentos de hemoterapia para realização do proce-dimento testes de ácidos nucleicos em amostras de sangue na triagem de doador.

Portaria MS-GM nº 2.265, de 16/10/14, publicada no DOU nº 201, de 17/10/14, Seção 1, página 52 - Inclui na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS o procedimento testes de ácidos nu-cleicos em amostras de sangue na triagem de doador e habilita os estabelecimentos de hemoterapia para realização do referido procedimento.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 56, de 8/10/14, publicada no DOU nº 195, de 9/10/14, Seção 1, página 41 - Dispõe sobre a Certificação de Boas Práticas para a rea-lização de estudos de Biodisponibilidade/Bioequivalência de medicamentos, e dá outras providências.

Instrução Normativa MS-Anvisa nº 9, de 8/10/14, publicada no DOU nº 195, de 9/10/14, Seção 1, página 42 - Aprova o Roteiro de Inspeção em Centros de Biodisponibilidade/Bioequivalência de Medicamentos.

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 57, de 9/10/14, publicada no DOU nº 196, de 10/10/14, Seção 1, página 44 - Dispõe sobre a o restabelecimento do prazo da RDC nº 21, de 28/3/2012, que institui o Manual de Identidade Visual de Medica-mentos do Ministério da Saúde, e dá outras providências.

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 58, de 10/10/14, publicada no DOU nº 197, de 13/10/14, Seção 1, página 659 - Dispõe sobre as medidas a serem adotadas junto à Anvisa pelos titulares de registro de

LEGISLAÇÃOmedicamentos para a intercambialidade de medicamentos similares com o medi-camento de referência.Resolução MS-Anvisa-RDC nº 59, de 10/10/14, publicada no DOU nº 197, de 13/10/14, Seção 1, página 660 - Dispõe sobre os nomes dos medicamentos, seus complementos e a formação de famílias de medicamentos.

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 60, de 10/10/14, publicada no DOU nº 198, de 14/10/14, Seção 1, página 4 - Retificação - Dispõe sobre os critérios para a concessão renovação do registro de medicamentos com princípios ativos sintéticos e semis-sintéticos, classificados como novos, gené-ricos e similares, e dá outras providências.

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 61, de 10/10/14, publicada no DOU nº 198, de 14/10/14, Seção 1, página 46 - Retificação - Dispõe sobre a vinculação do registro do medicamento ao protocolo de Documento Informativo de Preço na Secretaria-Execu-tiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 62, de 16/10/14, publicada no DOU nº 201, de 17/10/14, Seção 1, página 68 - Dispõe sobre a composição das vacinas influenza a serem utilizadas no Brasil no ano de 2015.

CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Portaria CVS nº 4, de 21/3/11, publicada no DOE nº 202, de 24/10/14, Seção 1, página 33 - Retificação - Dispõe sobre o Sistema Estadual de Vigilância Sanitária (Sevisa), define o Cadastro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS) e os procedi-mentos administrativos a serem adotados pelas equipes estaduais e municipais de vigilância sanitária no Estado de São Paulo, e dá outras providências.

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

Resolução Normativa MS-ANS nº 356,

de 3/10/14, publicada no DOU nº 192, de 6/10/14, Seção 1, página 58 – Altera a resolução normativa (RN) nº 85, de 7 de dezembro de 2004, que dispõe sobre a concessão de autorização de funcionamen-to das operadoras de planos privados de assistência à saúde; a RN nº 89, de 15 de fevereiro de 2005, que dispõe sobre a ar-recadação de receitas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); e a RN nº 309, de 24 de outubro de 2012, que dispõe sobre o agrupamento de contratos coletivos de planos provados de assistência à saúde para fins de cálculo e aplicação de reajuste.

Instrução Normativa MS-Dipro-ANS nº 46, de 3/10/14, publicada no DOU nº 192, de 6/10/14, Seção 1, página 59 – Dispõe sobre as solicitações de substituição de entidade hospitalar e de redimensionamen-to de rede por redução, altera a instrução normativa da Diretoria de Normas e Habi-litação dos Produtos (IN/Dipro) nº 43, de 5 de junho de 2013, e a IN/Dipro nº 23, de 1º de dezembro de 2009.

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

Portaria MS-SAS nº 996, de 2/10/14, publicada no DOU nº 191, de 3/10/14, Seção 1, página 44 - Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da doen-ça de Crohn.

Portaria MS-SAS nº 1.051, de 10/10/14, publicada no DOU nº 197, de 13/10/14, Seção 1, página 669 - Aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do linfoma folicular.

Portaria MS-SAS nº 1.131, de 23/10/14, publicada no DOU nº 206, de 24/10/14, Seção 1, página 55 - Altera número de leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em estabelecimentos de saúde.

LEGISLAÇÃO ESTADUAL

Resolução SS nº 114, de 29/9/14, publica-da no DOE nº 191, de 9/10/14, Seção 1, página 22 - Republicação - Dispõe sobre

JURISPRUDÊNCIA COMENTADAentre os contribuintes. Isso porque aquele que entrou em juízo para exigir diferenças na remuneração seria atingido não só pela mora, mas por uma alíquota maior. "Não é nem razoável nem proporcional à inci-

dência da alíquota máxima sobre o valor global, pago fora do prazo, como ocorre no caso examinado."Citando voto do ministro Dias Toffoli, a ministra lembrou ainda que a União

reconheceu a ilegalidade da regra do texto original da lei 7.713/1988, ao editar a medida provisória (MP) nº 497/2010, disciplinando que a partir de então pas-saria a utilizar o regime de competência (mês a mês).

ÍNDICES INFLACIONÁRIOS

6

SINDHOSP

INPC/IBGE

IPC/FIPE

FIPE/SAÚDE

FIPE/SERVIÇOS MÉDICOS

CONTRATO ASS. MÉDICA

REMÉDIOS E P. LABORAT.

IPCA/IBGE

FONTE DO MÊS DO ANO 12 MESES 6 MESES

0,16%

0,18%

0,34%

0,34%

0,14%

0,91%

-0,22%

0,25%

0,45%

0,49%

0,21%

0,47%

0,40%

0,77%

0,07%

0,57%

3,88%

4,16%

3,57%

4,75%

3,71%

5,51%

4,28%

4,02%

4,35%

4,67%

3,79%

5,24%

4,13%

6,33%

4,35%

4,61%

6,16%

6,59%

5,45%

6,61%

5,63%

8,72%

4,41%

6,75%

2,06%

2,55%

1,54%

3,65%

2,36%

4,58%

3,24%

2,38%

6,09%

6,35%

5,49%

6,88%

5,45%

9,21%

4,71%

6,51%

2,66%

2,80%

2,08%

3,68%

2,60%

4,36%

3,64%

2,74%

AGO SET AGO SET SET SETAGO AGO

a estrutura organizacional e operacional do Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo.

Projeto de lei nº 1.310, de 2014, pu-blicado no DOE nº 193, de 15/10/14, Seção Leg, página 19 - Dispõe sobre a obrigatoriedade de prontuário eletrônico de pacientes, nos hospitais públicos e privados, na forma que menciona.

CONSELHOS PROFISSIONAIS

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA

OCUPACIONAL

Resolução Coffito nº 444, de 26/4/14, publicada no DOU nº 202, de 10/10/14, Seção 1, página 102 - Altera a Resolução Coffito n° 387/2011, que fixa e estabelece

LEGISLAÇÃOos parâmetros assistenciais fisioterapêu-ticos nas diversas modalidades prestadas pelo fisioterapeuta.

Resolução Coffito nº 445, de 26/4/14, publicada no DOU nº 203, de 21/10/14, Seção 1, página 128 - Altera a resolução Coffito n° 418/2011, que fixa e estabelece os parâmetros assistenciais terapêuticos ocupacionais nas diversas modalidades prestadas pelo terapeuta ocupacional.

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

Resolução CFFa nº 453, de 26/9/14, publicada no DOU nº 193, de 7/10/14, Seção 1, página 122 – Dispõe sobre o reconhecimento, pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, da Fonoaudiologia Neurofuncional, Fonoaudiologia do Traba-

lho, Gerontologia e Neuropsicologia como áreas de especialidade da Fonoaudiologia, e dá outras providências.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA

Resolução CFF nº 601, de 26/9/14, publi-cada no DOU nº 197, de 13/10/14, Seção 1, página 751- Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito da homeopatia, e dá outras providências.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM

Resolução Cofen nº 464, de 20/10/14, publicada no DOU nº 212, de 3/11/14, Seção 1, página 127 - Normatiza a atua-ção da equipe de enfermagem na atenção domiciliar.

Vem aí o Projeto Bússola IIVoltado para promover a acreditação das clínicas, o Projeto Bússola foi criado em 2013 e desenvolvido ao longo de 2014. Em novembro último, as clínicas participantes da primeira edição encerraram a fase de treina-mento e capacitação, e terão um ano para promover as mudanças neces-sárias, internas e externas, e depois solicitar a visita dos acreditadores, a fim de obter ou não o certificado. Para 2015, a segunda edição do projeto

chega ampliada, desta vez abrindo a participação também para as clínicas de diagnóstico, um grande pleito do setor.

O Projeto Bússola é desenvolvido em parceria com a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e com o Ins-tituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Ibes). Assim como na primei-ra edição, serão realizados seminários de sensibilização com o intuito de di-

fundir os conceitos e os benefícios da gestão da qualidade.

Nesta fase, as clínicas interessadas poderão se candidatar a participar do projeto. Aguarde mais informações.