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Humanismo que brota no interior das pessoas Nossa Voz Informativo Ano 8 – Número 54 – Janeiro de 2013 Distribuição Gratuita

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Instituto Meninos de São Judas Tadeu / Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus / Ano 8 - Número 54 - Janeiro de 2013

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Page 1: Informativo - Janeiro 2013

Humanismo que brota no interior das pessoas

Nossa VozI n f o r m a t i v o

Nossa VozNossa VozAno 8 – Número 54 – Janeiro de 2013

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012 Janeiro de 2013

MISSAS E ATENDIMENTO RELIGIOSOMissas:• Segunda a sexta-feira, às 10h• Sábado, às 10h e 17h• Domingo, às 10h, 12h e 17h30• Dia 21 – missa em memória de pe. Gregório, às 10h• Dia 28 – missa em honra a São Judas Tadeu,

às 10h, 14h30, 17h e 20hAdoração:• Quarta-feira, às 19h e missa às 20h• Sexta-feira e sábado, das 9h às 10hBênçãos e confi ssões:• Diariamente, das 10h às 18hBatizados e Casamentos:• Informações na recepção do IMSJT ou pelo

telefone (11) 5586-8666.

Nossa Mensagem Nossa

EXPEDIENTE

DiretorPe. Lorival João Back,scjJornalistas ResponsáveisElisângela Borges – MTb 51.973Bruno Lourenço – MTb 62.799Designer gráfi coRejane SouzaImpressãoJetgrafi a – Gráfi ca e ServiçosTiragem17.000

Fale conosco:Envie sugestões, opiniões, dicas para:[email protected]

Para doações: Bradesco - ag. 2818-5 | c/c 11.000-0Itaú - ag. 0150 | c/c 73410-1Instituto Meninos de São Judas TadeuAssociação Dehoniana Brasil MeridionalAv. Itacira, 2801 – CEP.: 04061-003 Planalto Paulista – São Paulo (SP)(11) 5586-8666

Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus

Tempos de consolidação (parte 4)

Há 35 anos pe. Lauro Alfredo Kuhn,scj, exerce seu ministério sacerdotal no IMSJT (Instituto Me-ninos de São Judas Tadeu). Che-gou em 1967 e, após 25 anos na obra, foi transferido pelo Superior Provincial para o Sul do país, mas voltou em 2003. Na época de pe. Gregório, ele chegou a ser res-ponsável pela recepção, pela ban-da e pelo conjunto de acordeão; mantinha atenção constante aos internos e transmitia-lhes alegria ao colocar músicas e piadas para ouvirem.

Querido benfeitor,

Após tantas lutas e vitórias no ano que passou, iniciamos 2013 a todo “vapor”. Estamos ansiosos e empe-nhados na concretização da abertura da nova creche, a Sagrado Coração de Jesus, no bairro de Americanópo-lis. Recordo o saudoso dom Hélder Câmara, que dizia com veemência: “Quando sonhamos sozinhos, é só um sonho; mas, quando sonhamos juntos, é o começo de uma nova re-alidade”. É com esse pensar, que percebemos o envolvimento dos ben-feitores, como você, que partilham o que podem e nos ajudam na concre-tização desse sonho, que logo estará funcionando, acolhendo 120 crianças que necessitam desse auxílio.

Neste novo ano, de 23 a 28 de ju-lho acontecerá a 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e a primeira no Brasil, a ser realizada no Rio de Janei-ro (RJ). É o momento do encontro dos jovens com o papa. Foi assim que ela surgiu em 1984, na Praça São Pedro, no Vaticano, criada pelo papa João Paulo II, que explicou: “o principal ob-jetivo das Jornadas é fazer da pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem, para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada ini-ciativa e compromisso para a educa-ção das novas gerações”. Dentro do Ano da Fé, que estamos vivendo na Igreja Católica, será um momento no-tório de peregrinação, de oração e de reafirmação dos valores cristãos.

Vivemos em nossos dias uma inversão de valores, embora muitos não se deem conta disso. Por isso surgiu a proposta de destacarmos nas capas das edições do Infor-mativo Nossa Voz os 11 valores do IMSJT, os quais, sendo os critérios de ação ou códigos de ética assu-midos pela instituição, procuramos difundir a nossos atendidos por meio da convivência diária. Solidariedade é o último valor que trazemos na capa de nosso informativo. Ser solidário é fazer das nossas ações uma forma de viver! Quem pensa e age de forma so-lidária possui a consciência de que a humanidade é uma só, um só corpo, e que cada ser humano é importante para que o todo esteja saudável. Viva-mos a solidariedade fraterna!

É nesse tom fraterno que me lembro de pe. Gregório, que tinha um coração que se desdobrava a todos. No dia 21 de janeiro, completam 30 anos de seu falecimento. O testemunho de vida dele, o jeito dedicado, profícuo, peculiar e singelo de ajudar a todos que dele pre-cisavam é exemplo que nós do IMSJT procuramos imprimir na obra em que ele empregou todas as energias. Aqui, saudosos de sua presença, acredita-mos que do Céu ele roga por nós!

Deixo aqui meus votos de um fe-liz Ano-Novo! Tenha um 2013 repleto de bên-çãos, saúde, paz e realiza-ções!

consolidação (parte 4) consolidação (parte 4) consolidação (parte 4)

Há 35 anos pe. Lauro Alfredo Há 35 anos pe. Lauro Alfredo Há 35 anos pe. Lauro Alfredo

Padre Lorival João Back,scjDiretor do IMSJT

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Terêzia DiasPadre Lorival João Back, scj

Terêzia D

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ack, scj

Acolher, amparar e educar crianças, adolescentes e jovens em

situação de risco e de vulnerabilidade pessoal e social, a fim de que

alcancem o pleno exercício de sua cidadania e despertem-se para a

responsabilidade social e a solidariedade humana.

Padre Lorival João Back, scj é dehoniano da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, gaúcho de Crissiumal e décimo filho de Albrecht e Casilda Back. É especialista em Psicopedagogia e sempre atuou em comunidades de vulneração social. Dedicou os primeiros anos de seu sacerdócio na região missionária Alto Alegre do Pindaré (MA). Depois, trabalhou na Paróquia São José de Americanópolis, em São Paulo (SP), onde foi pároco por seis anos, e na coordenação das pastorais sociais da Diocese de Santo Amaro (SP). Desde 2005 é diretor do Instituto Meninos de São Judas Tadeu. Neste livro, ele quis registrar com transparência os fatos históricos e a bela experiência do amor de Deus testemunhada na vida de tantas pessoas generosas.

Terêzia Dias, nascida em Belo Horizonte (MG) em 1951, é jornalista, a primeira dos seis filhos de Dimas e Célia da Silva Dias e mãe de dois filhos. Trabalha há muitos anos na imprensa católica, tendo atuado na revista Família Cristã, na revista IRaoPovo e, mais recentemente, como redatora do departamento de comunicação do Instituto Meninos de São Judas Tadeu. Ao escrever esse livro em parceria com o pe. João Back, ela pretendeu, sobretudo, mostrar como a bondade e a união das pessoas podem construir uma sociedade mais justa, humana e solidária.

“Esta história de várias décadas, regada por tantas lágrimas doloridas e iluminada por muitos sorrisos vitoriosos, fala por si mesma. Contudo, os autores, pe. Lorival João Back e Terêzia Dias, deram palavras e nomes às pessoas e aos fatos, aos sentimentos e aos atos. E aqui está, como resultado, um lindo livro!”Padre Mariano Weizenmann,scj

“O Instituto Meninos de São Judas Tadeu é um oásis singular, entre outros, que restaura a vida das crianças, adolescentes e jovens na cidade de São Paulo. Ele nasceu e vive como fruto da vida e da ação da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus – Dehonianos, que faz pelas crianças, adolescentes e jovens o que lhes é negado pela sociedade e pelo Estado.”Dom Tomé Ferreira da Silva

Nossa missão

Amor restaurador “Do lado aberto de Cristo na cruz, nasce o homem de coração novo”

(Padre Dehon – fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus).

Nossa mística

AmorGratuidadeSolidariedade Fraternidade

IntegridadeBondadeAcolhida

ResponsabilidadeSinceridadeGenerosidadeCidadania

Nossos valores

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15/02/2012 13:34:24

Conheça mais lendo o livro: “Uma história de

amor e doação”

Historia

Todos os direitos reservados. Permitida a reprodução desde que mencionado a fonte. As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

consolidação (parte 4)

Historia

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Nossa

O calendário tem seu ciclo, no ritmo dos astros que se movem e das estações que se sucedem. Para o conjunto do cosmo e do planeta, renovar-se é quase uma ordem: a Terra se inclina e começa o verão no hemisfério sul; a Lua se aproxima e a maré sobe; as sementes caem e, então, germinam. Para a Natureza em geral, a renovação acontece como ciclo determinado por leis mais ou menos fixas, inscritas na genética e nas interações com o meio ambiente.

Nós humanos, porém, somos diferentes... Mais originais e mais complicados, sofremos alguns ciclos – como os ciclos geracionais, a maturação psicológica e o desenvolvimento hor-monal – mas nos distinguimos por um elemento peculiar: a capacidade de avaliar e fazer esco-lhas. Ainda que alguns ciclos nos condicionem em certa medida, temos consciência deles e podemos escolher como vivê-los, cuidando da alimentação, tratando das emoções, evitando as mentiras, usufruindo do bom entretenimento, in-vestindo em projetos significativos e cultivando hábitos saudáveis. A TV oferece muitos progra-mas... Mas o controle remoto não seleciona ca-nais: somos nós que o fazemos.

Em nosso cotidiano, experimentamos erros e acertos, gostos e desgostos, verdades e men-tiras, afetos e desafetos, justiça e corrupção. Exercemos nossa liberdade usando de discer-nimento, ponderando opiniões, reagindo ao bem e ao mal. Não somos imunes à vida; mas também não somos escravos dela. Somos sim-ples e totalmente “sujeitos”: conjugamos todos os verbos na sequência “eu, tu, ele, nós, vós, eles”. Não dá para saltar o “eu”, cancelar o “tu” ou fazer de conta que o “nós” não existe. So-mos todos “eu” e “nós”, porque somos “tu” uns para os outros.

Digo isto porque – para nós, que cremos no Evangelho – a revisão de vida e a tomada de decisões deveriam ser exercício de liberda-de e renovação, especialmente em ocasiões

como o Advento, Natal e Ano-Novo. Por graça de Deus, o Ano-Novo Litúrgico começa antes do Ano-Novo Civil, já no 1º Domingo de Ad-vento: é uma chance de repensar o ano que se foi, dispondo-nos à renovação, antes que o Ano-Novo Civil comece! É nossa oportunidade de rever o ano que finda, avaliar relacionamen-tos, curar feridas e abrir-nos à esperança. Não a “espera passiva” de quem se acomoda, aguar-dando que o mundo se recicle por conta pró-pria, mas a “esperança ativa” que nos move positivamente na direção do que esperamos. Esperar ativamente é construir no presente um futuro possível. Aliás, admitir erros e dispor-se a acertar novamente, são um belo exercício de liberdade. Ainda mais se isso afeta a vida dos que convivem com você.

A falta deste exercício nos adormece e nos tor-na fracos: a gente se ilude e vai ficando medío-cre, sem perceber. Quem não se dispõe à “liber-dade dos filhos de Deus” (Rm 8,21) arrisca ficar preso no ontem, servindo a seus receios e enter-rando seus talentos. Inclusive a religião passa a cumprir tarefa patológica, e não libertadora: a fé começa a funcionar como uma muleta necessá-ria ou subterfúgio de verdades que eu mesmo não quero admitir. Atenção! Jesus já deixou claro que “a verdade nos faz livres” (Jo 8,32). Neste sentido, o velho ditado “ano novo, vida nova” só acontece para quem se permite avaliar e melho-rar, dando espaço para que outras pessoas par-ticipem de suas esperanças, como amigos de caminho e parceiros de vida nova.

“Eis que renovo todas as coisas!” (Ap 21,5)

Espiritualidade

Padre Marcial Maçaneiro, scj, é religioso da Congregação dos Pa-dres do Sagrado Coração de Jesus (dehonianos), doutor em Teologia, professor universitário e escritor.

013Janeiro de 2013

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014 Janeiro de 2013

Nosso Benfeitor

Márcia Vinci Fantucci é uma advogada que ama o trabalho e a família. Com 16 anos de ca-sada, é mãe de dois filhos. Segundo ela, o tempo que passa com os dois e o esposo é muito pre-cioso. Para tanto, durante o dia a dia ela faz de tudo para conciliar o escritório, a casa e a família.

O IMSJT (Instituto Meninos de São Judas Tadeu) apareceu em sua vida como que por um acaso em 1985. Na época ela cursava a faculdade e trabalhava em um banco, o qual se localizava próximo à instituição. Ao tomar conhecimento da obra, passou a visitá-la dia-riamente em seu horário de almoço.

Em 1987 Márcia formou-se e fez a promes-sa de sempre colaborar com aqueles que mais necessitavam. Desde, então, escolheu o IMSJT para ajudar mensalmen-te, mesmo morando no bairro Vila Mazzei, Zona Norte de São Paulo (SP). “No início eu mesma le-vava os donativos, por-que aproveitava para passar algumas horas no jardim da instituição, que eu adorava, onde ficavam os peixes e um altar. Depois, com os compromissos e com os filhos, ficou difícil ir pes-soalmente, aí passei a contribuir por depósito bancário”, explica.

A importância da obra na vida das crian-ças é a ordem peremptória que faz com que ela ajude. Acredita no IMSJT como espaço seguro de amparo, crescimento e aprendi-zado. Como a vida não se priva de cami-nhos, Márcia destaca que é preciso ter uma formação sólida para poder enfrentar os obstáculos decorrentes e que a instituição cumpre com esse papel. “A obra é importan-tíssima para a sociedade, pois infelizmente não tem como esperar o governo resolver os desníveis sociais. Se em cada cidade exis-tisse um IMSJT, muito mais crianças seriam beneficiadas e bem tratadas e, com certeza, não haveria tantos menores no mundo da

criminalidade. Fal-tam lugares como o IMSJT, que ampara e contribui na for-mação do caráter de tantas crianças.”

Com 25 anos de advocacia, e conse-quentemente, 25 de benfeitora, Márcia julga ser elementar a divulgação dos feitos do IMSJT nas redes sociais: “Por hoje ser tudo virtu-al, é um importan-te canal para que as novas gerações conheçam a obra”, conclui.

Carreira altruística

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Page 5: Informativo - Janeiro 2013

Como você definiria a felicidade? Não há uma única e precisa definição. É assunto de filósofos,

pensadores, pesquisadores e motivo de reflexão das pessoas em geral. A Psicologia Positiva é um novo campo de estudo psi-cológico que vem encarando o desafio de entender como au-mentar a felicidade (emoções positivas) e o bem-estar em nos-sas vidas. Alguns autores preferem descrever a felicidade como o “florescimento” das virtudes humanas, do bem-viver, uma vida com sentido e propósito, uma vida que viceja ou floresce.

Como podemos ser genuinamente felizes?Os estudos baseados na Psicologia Positiva apontam que exis-

tem três fatores que afetam consideravelmente nosso grau de fe-licidade. Sendo eles: 50% genética, 10% circunstâncias da vida e 40% atividade intencional. São dados da dra. Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. O que mais se destaca é que enquanto não temos autonomia sobre a genética, ou seja, se herdamos genes felizes de nossos antepassados, ou das circunstâncias felizes (como, por exemplo, ganhar um prêmio, pro-moção no trabalho etc.), as atividades intencionais são totalmente dependentes das escolhas que tomamos no dia a dia. Portanto, nossa felicidade é resultado do que decidimos pensar, sentir e agir.

Felicidade é contagiante? Uma pessoa infeliz também contagia as outras?

Enquanto ambientes felizes “vicejam” em atitudes positi-vas e de crescimento pessoal, os ambientes tristes, altamente estressantes e competitivos, geram uma tensão generalizada, capaz de interferir negativamente na saúde, nas relações e no próprio desempenho do trabalho.

É válido o ditado: “Quem pensa positivamente só atrai coisas positivas e quem pensa negativamente só atrai coisas negativas”?

A Psicologia Positiva vem defendendo que o bem-estar genuí-no, as emoções positivas e a própria felicidade não são apenas re-sultados dos pensamentos positivos, mas das emoções positivas e principalmente das ações positivas. Não basta apenas pensar, se não agirmos através de atividades intencionais (lembre-se dos 40%!) capazes de aumentar nosso estado de felicidade.

Como as pessoas que sofreram durante a infância podem superar os traumas e ser felizes hoje?

Às vezes ainda é preciso buscar tratamentos para curar as dores e cicatrizes de uma infância sofrida. A psicoterapia tradicional, como terapia cognitivo-comportamental, psicanálise, entre outras, são for-mas de tratarmos das dores emocionais do passado e nos ajustar-mos para a vida presente. Mas se buscamos ser felizes, a Psicologia Positiva diz que precisamos cultivar ações efetivas para aumentar

Nosso Convidado Em busca da felicidade

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o grau de felicidade em nossa vida. Não basta remover o negativo, é preciso aumentar as atitudes positivas.

Quais os benefícios da felicidade na vida do ser humano?Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Uni-

dos, vêm descobrindo que a felicidade é um dos melhores indicado-res de saúde, bem-estar nos relacionamentos e na família, sucesso profissional, promoção na carreira etc. No trabalho, estudos da Har-vard Business School, do mesmo país, mostram que os colaborado-res mais felizes, em média, são 31% mais produtivos, suas vendas são 37% mais elevadas, e sua criatividade é três vezes maior.

Aqueles que depositam a felicidade na estética e no ter podem sofrer problemas futuros?

Segundo os resultados dos estudos da Psicologia Positiva, a es-tética e o consumo não são fontes seguras de felicidade autêntica. O que experimentamos quando investimos na estética ou no con-sumo de produtos é uma alegria passageira e que poderá aumentar a necessidade de consumir novamente recursos para manutenção de uma beleza idealizada e de um padrão de consumo exacerbado.

Existem exercícios que possam ser feitos no dia a dia a fim de aumentar o grau de felicidade?

Existem atividades tais como: aumentar o florescimento (efeito das emoções positivas sobre a qualidade de vida e sobre como essas emoções germinam em nossas vidas, aumentando o bem-estar), por meio do engajamento em atividades significa-tivas, do sentido e do propósito na vida, dos relacionamentos positivos e do sentido de realização, do cultivo da gratidão e do perdão, experiências de fluxo (estado de fluidez, vivenciado atra-vés de situações ou práticas que representam desafio, mas que são fontes de crescimento pessoal), práticas meditativas que envol-vam a atenção plena, relacionamentos significativos, comunicação positiva, otimismo, cultivo da espiritualidade e da fé, entre outros.

A profissão pode ser determinante para a felicidade?Sim, principalmente se encontrarmos sentido e propósito,

sentimento de realização e de experiência de fluxo na execu-ção da atividade. A remuneração tem um impacto menor na geração da felicidade a partir do momento em que ganhamos o suficiente para a manutenção de um padrão de vida satisfa-tório. Mais dinheiro pode não trazer mais felicidade se não tem sentido e propósito alinhados a nossos valores de vida.

É possível ser feliz em meio a problemas?Claro! A felicidade não deve acontecer na ausência de pro-

blemas, isso seria irreal. Ao desenvolver nossas atitudes positi-vas, aumentamos nossa capacidade de lidar com os problemas e sobreviver a eles, o que a psicologia chama de resiliência.

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blemas, isso seria irreal. Ao desenvolver nossas atitudes positi-vas, aumentamos nossa capacidade de lidar com os problemas e sobreviver a eles, o que a psicologia chama de resiliência.e sobreviver a eles, o que a psicologia chama de resiliência.

blemas, isso seria irreal. Ao desenvolver nossas atitudes positi-vas, aumentamos nossa capacidade de lidar com os problemas e sobreviver a eles, o que a psicologia chama de resiliência.e sobreviver a eles, o que a psicologia chama de resiliência.

5Janeiro de 2013

Almejar a felicidade é uma constante à maioria dos seres humanos. É sobre os benefícios que ela traz à vida das pessoas, que fala o psicó-logo e professor Armando Ribeiro das Neves Neto. Ele é coordenador do Programa de Avaliação do Estresse, do Hospital Beneficência Por-tuguesa de São Paulo (SP); professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) e do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo); além de ser um estudioso da Psicologia Positiva e de suas aplicações na saúde, na educação e nos ambientes corporativos.

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016 Janeiro de 2013

Nossa Estrutura

GrutaNa gruta de Nossa Senhora de Lourdes, localizada no

pátio do IMSJT (Instituto Meninos de São Judas Tadeu), foram colocados azulejos no chão para facilitar a limpeza periódica, com isso ela ganhou um charme todo especial.

GrafiatoPara preservar o prédio do IMSJT

(Instituto Meninos de São Judas Ta-deu), toda a fachada recebeu a tex-tura grafiato e nova pintura.

Refeitório da Creche Padre GregórioO refeitório dos funcionários da

creche foi remanejado para um es-paço mais arejado e confortável.

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Nossas Noticias

017Janeiro de 2013

Page 8: Informativo - Janeiro 2013

018 Janeiro de 2013

Nossa DicaLeitura é um mundo de descobertas

O livro “Olga” impressiona--me e emociona-me por trazer a história de uma mulher forte

e arrojada para o seu tempo. Lutou por um ideal dentro da Alemanha que vivia o início

do Nazismo. Com coragem veio para o Brasil e envolveu-se

amorosamente com Luís Carlos Prestes. Foi deportada e teve sua filha na prisão. Para não ter que se afastar dela, amamentou-a o maior tempo possível. Olga foi uma mu-lher destemida e apaixonada pela filha, demonstrando com isso o

sentimento forte que une uma mãe ao seu filho em todos os momentos.

Nádia Ligo graduada em Ser-viço Social e pós graduada em Psicopedagogaé assistente social do NSE (Núcleo Socioeducativo Padre Gregório Westrupp).