informativo salette · família – reunidos em torno de franz-xavier kaufmann, r. hettla-ge, r....

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Informativo Salette ENTREGA DAS BÍBLIAS É sempre alegria receber presentes. Não foi diferente a alegria dos catequizandos ao receberem sua Bíblia. Durante este ano terão oportunidade de ler e de refletir a Palavra de Deus. (Pág. 6) ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA 79 anos de presença edificante na Re- gião Episcopal de Sant’Ana. Parabéns, Paróquia Nossa Senhora da Salette, parabéns paroquianos e benfeitores. (Pág. 4 e 7) ANIVERSÁRIO DO PADRE LUCIANO BATISTA, MS Nosso Vigário Paroquial completou 42 anos de idade, no dia 26 de fevereiro passado. (Pág. 6) QUARESMA Tempo de reflexão, tempo de preparação, tempo de oração. (Pág. 11)

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Page 1: Informativo Salette · família – reunidos em torno de Franz-Xavier Kaufmann, R. Hettla-ge, R. Nave-Herz e L. A. Vascovics – vislum - bram, por detrás dos processos de mudança

Informativo SaletteSantuário Nossa Senhora da Salette - São Paulo - www.portalsalette.com.br - Março de 2019 - Ano XXXII - Nº 322

ENTREGA DAS BÍBLIAS

É sempre alegria receber presentes. Não foi diferente a alegria dos catequizandos ao receberem sua Bíblia. Durante este ano terão oportunidade de ler e de refletir a

Palavra de Deus. (Pág. 6)ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA79 anos de presença edificante na Re-gião Episcopal de Sant’Ana. Parabéns, Paróquia Nossa Senhora da Salette, parabéns paroquianos e benfeitores. (Pág. 4 e 7)

ANIVERSÁRIO DO PADRE LUCIANO BATISTA, MS

Nosso Vigário Paroquial completou 42 anos de idade, no dia 26 de fevereiro passado. (Pág. 6)

QUARESMA

Tempo de reflexão, tempo de preparação, tempo de oração. (Pág. 11)

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Editorial

Palavra do Reitor

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTER. Dr. Zuquim, 1746 – Santana – S. Paulo – SPCEP 02035-022 – Fone: (11) 2281-9499 - Fax: (11) 2950-5438Site: www.nsrasalette.org.br – portalsalette.com.br lasalette.infoe.mail: [email protected]

Pároco e ReitorPe. Marcos Almeida, MSVigários Paroquiais e ReligiososPe. Alfredo Granzotto, MSPe. Claudino Lise, MSPe. Luciano Batista dos Santos, MSIr. José Benedito Antunes, MS

Expediente da SecretariaDe segunda-feira a sábado: das 08h às 17h

Horário de MissasSegunda-Feira: 07hDe terça a sexta-feira: 07h e 19h30Sábado: 07h e 17hDomingo: 07h, 09h, 11h e 18h30

Missas com outros horáriosDia 19 de cada mês:- se de segunda a sexta-feira: - 07h, 15h e 19h30- se sábado: - 07h e 17h- se Domingo: - 07h, 09h, 11h e 18h30Primeira terça-feira do mês: - Hospital San Paolo – 15hPrimeira quarta-feira do mês: - Missa dos Enfermos e do Grupo de Oração – 15hSábado: - Hospital Mandaqui – 15h30

CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOSSA SENHORA DA SALETTEFone: (11) 2959-0371Atendimento: de segunda a sexta-feira.: das 08h30 às 12h

CAPELA SANTA CRUZR. Voluntários da Pátria, 2678 – SantanaS.Paulo – SPCEP 02402-100 - Fone: (11) 2978-5011Horário de Missa:- De Terça-Feira a Sábado – 17h30- Domingo – 11hExpediente da Secretaria: de segunda a sexta-feira. das 13h às 17h

INFORMATIVO SALETTE - EXPEDIENTEDireção - Pe. Marcos Almeida, MSJornalista Resp. - Cintia Carmin - MTB nº 27.604

Redação - Mario AponeDiagramação - Valdir Medori JrFotografia - Dirce Trepichio e Antonio GrandiRevisão - Angela Maria Folloni de Souza

Distribuição - Moysés Gomes Cruz Altamiro Moreira LinoImpressãoGráfica-GráficaReproduz–(11) 2365-7847

Coordenação do CPP : José Carlos Avila Aira

Paróquia-Santuário Nossa Senhora da Salette, em S. Paulo – SP

Distribuição Gratuita - Tiragem: 2.000 exemplares.

Os artigos assinados são de total responsabilidade de quem os escreve.

Padre Marcos Almeida, Pároco e Reitor

A AÇÃO PASTORAL NA PARÓQUIA

A ação pastoral da Igreja no mundo consiste em continuar a missão de

Jesus Cristo. A palavra “pastoral” deri-va de pastor. Jesus é comparado ao pas-tor, aquele que tem autoridade e solici-tude para com suas ovelhas.

A ação pastoral tem como objetivo evangelizar, proclamando o Evangelho de Jesus Cristo, por meio do serviço, do diálogo, do anúncio e do testemunho de comunhão. Na Paróquia Nossa Senhora da Salette, o Serviço, o Diálogo, o Anún-cio e o Testemunho são eixos que dire-cionam o trabalho das várias pastorais e dos vários movimentos atuantes em nossa comunidade.

O eixo do Serviço atua para construir uma sociedade mais justa e mais soli-dária, através da assistência social e da ajuda comunitária. Fazem parte desse eixo: as pastorais da Criança, da Pessoa Idosa, da Saúde e da Terceira Idade; e os grupos do AA-Alcoólicos Anônimos, do NA-Narcóticos Anônimos, do Naranon (familiares dos dependentes químicos) e do Centro Social. O eixo do Diálogo atua nas diversas mídias para renovar e promover o diálogo na comunidade e na sociedade, através da Revista Salet-te, do Facebook, do Instagram, do Site, do Mural, da Secretaria Paroquial e do

Memorial. Na divulgação, tem o Infor-mativo Salette subordinado diretamen-te ao CPP. Ao eixo do Anúncio compete o crescimento e o fortalecimento na fé cristã. Fazem parte as pastorais: do Ba-tismo, da Catequese (crianças, jovens e adultos), da Familiar (Preparação para os Noivos e Jovens Casados) e o Grupo de Jovens. O eixo do Testemunho quer garantir a todos que o Santuário seja um ponto de encontro e de reconcilia-ção, à luz de uma sociedade mais justa e mais humana. Evangelizam nesse eixo: os Leigos Saletinos, os Leigos Saletinos Mirins, os Grupos de Oração, os Grupos de Canto, a Legião de Maria, as Equipes de Liturgia das Missas, as Equipes de Festas, cuidados com a Sacristia e Toa-lhas Litúrgicas, Pastoral da Esperança, Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão e a Capela Santa Cruz. Há muito a se fazer!

“Vinde, meus filhos, não tenhais medo!” Que a mensagem de Nossa Senhora da Salette nos ajude a levar a alegria da Boa Nova que é Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Que Ela interceda por todos nós para que Deus seja tudo em todos!

Rita de Cássia Di Giaimo GiustiCPP – Conselho Paroquial de Pastorais

Queridos irmãos, inspirados pela men-sagem do Papa Francisco, ao final

do mês passado, iniciamos o período da Quaresma que, neste ano, acontece entre os dias 18 de março e 18 de abril. É sabido, por todos nós, cristãos católicos, que esse é um tempo de penitência e de conversão; o “lembra-te que és pó e ao pó retornarás”, ouvido na quarta-feira, no momento da imposição das cinzas, norteia as nossas orações durante todo esse tempo.

A consciência de que, aqui na Terra, so-mos finitos, limitados, deve promover profunda reflexão sobre a nossa maneira de viver e de como nos preparar para o in-finito e ilimitado que chamamos de vida eterna. A novidade que o Papa Francisco nos traz em sua mensagem para a Quares-ma de 2019 é a consciência de que o pro-cesso de conversão dos filhos de Deus traz a redenção, não apenas para si, mas tam-bém, para toda a criação, haja vista que a

criação se beneficia da redenção do homem quando ele vive como filho de Deus, isto é, como pessoa redimida. O Papa Francisco afirma que “a harmonia gerada pela redenção continua ameaçada pela força do pecado e da morte”.

Dessa maneira, convidamos você e sua família a, junto conosco, vivermos e ce-lebrarmos tudo aquilo que o tempo qua-resmal nos propõe. É um tempo forte, marcado por celebrações cheias de uma sóbria simbologia. A ausência de flores, a ausência do canto do Glória e a cor roxa no ambiente litúrgico, nos ajudarão nes-se processo. Que a nossa conversão sirva para a redenção do mundo e para que, com o coração renovado, possamos cele-brar o mistério da Páscoa!

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Palavra do Pastor

Fones: 3228-0802 3228-0345Fax: 3227-2731

[email protected]

Dom Sergio de Deus BorgesBispo Auxiliar de São Paulo

Vigário Episcopal – Região Sant`Ana

Os Padres Sinodais, no documen-to final (Relatio Synodi) do Sí-

nodo Extraordinário sobre a família, refletiram sobre os grandes sinais de crise da família, nos vários contextos do mundo globalizado, mas cons-tataram, com lucidez e coração de pastores, que a vontade de constituir uma família continua viva, principal-mente, entre os jovens, e isso motiva a Igreja, mãe e mestra, a anunciar conti-nuamente e com convicção profunda, o Evangelho da Família.

Essa constatação dos Padres Sinodais é tão importante que o Papa Francis-co, no primeiro parágrafo da Exorta-ção Apostólica Amoris Laetitia, recor-da as mesmas palavras: “o desejo de constituir família permanece vivo”. (AL 1). Aos olhos dos desavisados, pare-ce que a Igreja está nadando contra a corrente, que os bispos não ouviram os jovens e não analisaram a realidade com as categorias das ciências, prin-cipalmente, a Antropologia e a Socio-logia.

Realmente, não podemos desconside-rar as grandes contribuições e consta-tações que nos apresentam essas e ou-tras ciências afins. Parte de nossa cul-tura e das mídias sociais, propagam a ideia de que a família tradicional não

O DESEJO DE CONSTITUIR FAMÍLIAresistirá aos embates da sociedade moder-na, mas pesquisadores e estudiosos sobre a família – reunidos em torno de Franz-Xavier Kaufmann, R. Hettla-ge, R. Nave-Herz e L. A. Vascovics – vislum-bram, por detrás dos processos de mudança social, uma continui-dade do ideal de famí-lia mais forte do que permitem suspeitar os sugestivos cenários de uma radical modernização da sociedade.

As investigações empíricas não sus-tentam a ideia de que a família, fun-dada no matrimônio, tem seus dias contados (Cf. SHOCKENHOFF, E., o futuro da família, in. AUGUSTIN, G. (ORG.). Matrimónio e Família. Modelo ultrapassado ou garantia de futuro? P. 18-19).

As ciências confirmam o que foi cons-tatado no Sínodo extraordinário da família, o ideal de família está no ho-rizonte de nossos jovens e de nossos adolescentes. Padre Manuel J. Arroba Conde evidencia que esse é um sinal dos tempos, através do qual o Senhor

continua a agir no mo-mento em que vive-mos, a partir do qual, nos convoca a levar adiante a alegria do Evangelho, um oásis que transformaríamos em miragem, se nos recusássemos a atra-vessar o deserto que atualmente nos circun-da (ARROBA CON-DE, M.J. e IZZI C., Pastorale Giudiziaria e Prassi Processuale,

13).

Há um deserto a atravessar, o deserto da cultura do provisório, da corrente das grandes ideologias contra a famí-lia e contra a fé, e será atravessado por nossas futuras gerações, por nossos jovens que querem ser felizes, que de-sejam compromissos sérios, que têm, no íntimo do coração, o mais puro de-sejo de ser família e o desejo de Deus, o autor da família. Como? O Papa Francisco ensina: “Eu peço que vocês sejam revolucionários, eu peço que vocês vão contra a corrente; sim, nisso peço que se rebelem: que se rebelem contra essa cul-tura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir respon-sabilidades, crê que vocês não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês”. (Papa Francisco, Encontro com os voluntá-rios... JMJ. 28.07.2013)“Não sabemos se a Espiritualidade Saletina é capaz de mudar o mundo,

mas, diante dela, temos de mudar de vida!”Leigos Saletinos

ESPIRITUALIDADE SALETINA

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Cada um é cada um no seu in-terior e na sua memória. Na

minha mente, até os dias de hoje, está gravada a história da Igreja Nossa Senhora da Salette. Lem-bro-me bem, era então um meni-no de 8 anos de idade, que ou-via lá de casa, o canto de Nossa Senhora da Salette, no momento em que era rezado o terço em louvor a Ela.

Na década de 1940, não tínha-mos uma igreja próxima. Íamos à Missa na Capela Santa Cruz, ao lado do Colégio Santana. Co-nheci, através dos meus pais e de minha avó, os Missionários Sa-letinos. À época, usavam batina preta e uma capinha da mesma cor sobre os ombros, e carrega-vam um crucifixo com o Cristo, o martelo e a torquês. Muitos Missionários passaram pela Pa-róquia, alguns já foram para a casa do Pai. Recordo-me, com grande amor no coração, do Padre Fi-delis, que para mim foi um grande sa-cerdote, um Missionário Saletino hu-milde e, porque não dizer, “um santo homem”.

Nesse tempo, os moradores próximos ao Restaurante Chácara Souza, os mo-radores nas ruas Voluntários da Pátria e Pedro Doll não tinham uma igreja perto. Ficamos eufóricos quando sou-bemos que seria erguida uma igreja na R. Dr. Zuquim, 1746. Primeiramen-te, era uma casa, ode íamos participar da Santa Missa, celebrada pelos Mis-sionários Saletinos. Com a ajuda dos fieis, foi construída uma igrejinha ao lado, com o nome de Nossa Senhora da Salette.

O primeiro Vigário foi o Padre Fide-lis – lembro-me bem de seus sermões, sempre compenetrado. Depois, vie-ram outros Missionários Saletinos: Padre André Duguet, Padre Adelar, Padre Nadir, Padre Estevão, Padre João Casagrande, Padre Mathias, Pa-dre Napoleão, Padre Pedro Rosseto e o Padre Vergínio, e os Irmãos An-tonio, Nicolau e Erondino. O Irmão

79º. ANIVERÁRIO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SALETTE

FAZENDO DO PASSADO, O PRESENTE

Nicolau cuidava da Cruzada Infantil, que cantava na Missa das 9h30. Após a Missa, as crianças tinham catecismo, nas salas que ficam embaixo da Casa Paroquial. O salão era usado para assistirmos filmes e teatro. As cate-quistas eram as Filhas de Maria e os Irmãos Nicolau e Erondino.

Havia também a casa das Irmãs de São Vicente de Paulo, onde ficava a creche para as crianças carentes. A Su-periora, Irmã Ângela, e a Irmã Arago-nês, sempre foram dignas de louvores diante dos trabalhos prestados para a evangelização das crianças e para a preparação para a Eucaristia.

Surgiram as grandes festas, principal-mente a do dia 19 de setembro, onde celebrávamos a Aparição de Nossa

Senhora da Salette, com missa festiva e procissão pelas ruas do bairro. Em todo o trajeto da procissão tínhamos a presença dos clarins tocados pela Cava-laria da Força Pública do Esta-do de São Paulo. A procissão era formada por duas fileiras de meninos e de meninas da Cruzada Infantil. O Andor de Nossa Senhora da Salette era carregado pelos Congregados Marianos, pelos senhores do Sagrado Coração e Jesus, pelas Filhas de Maria e pelas senho-ras do Sagrado Coração de Je-sus. Os demais fieis e devotos seguiam cantando e rezando.

Ainda em 1940 foi lançada a pedra fundamental do que é hoje o Santuário Nossa Senho-ra da Salette. Nas décadas se-guintes, o mesmo de setembro era marcado pela quermesse, com barraquinhas simples,

sem cobertura, mas com muita alegria e participação dos fiéis.

Recordar o passado é viver com amor fraterno, da minha primiti-va igrejinha, hoje temos o majestosos Santuário Nossa Senhora da Salette, Mãe da Reconciliação. Os que nos dei-xaram, partiram contentes por terem cumprido sua missão aqui na Terra. Um paroquiano com muita gratidão no coração.

Texto adaptado do depoimento do Sr. Lou-renço Medeiros Fernandes, feito de próprio punho, em 11.10.2004, e entregue a Sra. To-nica, Administradora do Memorial Antonio Clemente Moussier, MS. O depoimento com-pleto acha-se à disposição dos interessados no Memorial.

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Chapel NewsPágina quase independente; diferente, que é da gente. Leia e

passe para frente!

2206-4435

ANDORRA

João Bosco de AlmeidaLeigo Saletino

A Comunidade da Capela Santa Cruz faz uma ho-

menagem especial ao nosso coordenador, Sr. João Bosco de Almeida, que, em 6 de março, comemorou seu ani-versário.

Bendizei, por mais um ano,

LINHAS PARALELAS

Até as linhas paralelas se

encontram no final do horizonte! In-dependentemente do nosso ponto de vista.

Ilusão de ótica? Utopia? Bu-raco de minhoca? Buraco negro? Essa frase, na pior das hipóteses, é uma frase romântica, cheia de paz!

A paz que Deus nos deixou como herança: “Eu vos deixo

a paz, eu vos dou a minha paz”.

A paz simbolizada na pomba branca, na bandeira branca, nas linhas do hori-

zonte. A cor branca, mistura de todas as cores.

Fica aqui um questiona-mento: Podemos reclamar (pedir) a Deus essa paz? E estamos agindo para que essa paz aconteça?

TEMPO DE QUARESMA

Estamos começando, neste mês, o Tempo de Quaresma, tempo que devemos aproveitar ao má-ximo para renovarmo-nos es-piritualmente e aproximarmo--nos mais de Deus: “Em nome de Cristo vos rogamos: Reconciliai--vos com Deus.” (2 Cor 5, 20)

O início desse tempo se dá na quarta-feira de cinzas, quando o Sacerdote nos faz uma cruz de cinzas em nossa testa para lembrar-nos que a vida um dia tem fim neste mundo: “Pois tu és pó, e ao pó tornarás” (Gênesis 3, 19). Assim, é tempo de refle-tir, de meditar, de reconciliar e de perdoar. Passe a limpo sua vida, revendo seus conceitos, aprendendo a aceitar o novo e, principalmente, compartilhan-do suas experiências em prol do seu bem e do bem do pró-ximo.

Rose

HOMENAGEM ESPECIALque o Senhor possa comemo-rar muitos outros e que Deus continue sempre iluminando os seus caminhos, permitin-do-lhe agradecer eternamen-te pela oportunidade de ser feliz mais um dia. Feliz ani-versário!

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Comunidade em Revista

Fev/2019 23/10

24/10

9/02

10/02

RETORNO DAS ATIVIDADES PASTORAISDia após dia, as Pastorais e os Movimentos foram retomando suas atividades. O fato foi extremamente percebível pela presença dos agentes de pastorais. Durante a semana, à noite, o pátio de estacionamento ficava cheio, prova da presença desses fieis abnegados.

REUNIÃO MENSAL DOS LEIGOS SALETINOS

A Reconciliação proposta por Nossa Senhora, em

La Salette, fundamenta-se em quatro pilares: Reconciliação consigo mesmo, reconciliação com o próximo, reconciliação com Deus e reconciliação com o planeta, cuidando do meio--ambiente. Assim, começou a reflexão do tema sobre Recon-ciliação, elaborado pelo Irmão Maurício Zagonel. A reflexão permeou quatro trechos dos

Evangelhos e três Princípios de Vida dos Leigos Saletinos. A manhã desse sábado foi ma-ravilhosa. A maioria dos leigos saletinos participou da primei-ra reunião mensal do ano. A Coordenação do grupo cuidou de todos os detalhes e, no final da reunião, Padre Marcos Al-meida, MS, conduziu a adora-ção ao Santíssimo e abençoou todos os presentes.

MISSA DO ENVIO DOS CATEQUISTAS

Como tem sido nos últi-mos anos, Padre Mar-

cos Almeida, MS, presidiu a Missa das 9h desse domingo, na missão de envio dos Cate-quistas em mais uma jornada de evangelização. A partir deste ano, a preparação para a Eucaristia en-globa crianças e adultos. A prepa-ração, cuidadosa-mente elaborada pelos catequistas, em conjunto com nossos missio-nários saletinos, segue a orienta-ção da Igreja. A Pastoral da Cate-quese conta, atu-

almente, com 27 catequistas, possibilitando que os encon-tros de preparação aconteçam em várias datas, facilitando a preparação dos fieis que bus-cam os Sacramentos da Inicia-ção Cristã.

FORMAÇÃO DOS GRUPOS DA CATEQUESE FAMILIAR

Padre Claudino Lise, MS, re-cepcionou as famílias que

se inscreveram na Catequese Familiar, na tarde desse sába-do. As famílias receberam in-formações genéricas de como será a preparação para a Euca-ristia neste ano e conheceram seus catequistas. Percebeu-se alguma inquietação, algumas dúvidas ficaram no ar, mas po-de-se notar um sinal de espe-rança de que tudo vai ocorrer bem. Certamente, Deus colo-cou nas mãos desses catequis-tas as famílias escolhidas.

CELEBRAÇÃO DO BATISMO

A Coordenação da Pastoral do Batismo, juntamente

com nosso Pároco e Reitor, Padre Marcos Almeida, MS, definiu que, doravante, have-rá celebração do Batismo men-salmente. Assim, mesmo com número menor de batizandos por mês, a comunidade terá mais opções de datas. No mês de fevereiro passado, 7 crian-ças foram batizadas; a celebra-ção foi presidida pelo Diácono Márcio Cesena. Para o mês de abril, as datas definidas são: Inscrições, dia 5 – Curso, dia 13 e Celebração, dia 27.

ANIVERSÁRIO NATALÍCIO DO PE. LUCIANO BATISTA, MS

Na verdade, a data de seu aniversário natalício é

26 de fevereiro. Porém, após ter presidido a Missa das 7h, do domingo, Padre Luciano comemorou seu aniversário na presença de alguns paro-quianos. Presente também, o Padre Marcos Queiroz, MS – que já foi Pároco e Reitor nesta Paróquia – que visitava seus confrades, antes de ir para Sal-vador (BA), onde será Mestre Formador de novos missioná-rios saletinos. Padre Luciano

recebeu vários presentes, en-tre eles, a camisa oficial de seu clube do coração, o Palmeiras.

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24/10

26/10

Na noite de 26 de fe-vereiro, os Coorde-

nadores de Pastorais e de Movimentos, juntamente com nossos Missionários Saletinos, reuniram-se no Salão de Festas do Santu-ário, abrindo a sessão de reuniões mensais do CPP, agora sob nova Coordena-ção: Vicente, Rita e Adina.

“Ao final da década de 1930, a questão

angustiante da continui-dade ou não da presença saletina na Arquidiocese de São Paulo preocupava a Comunidade dos Missio-nários Saletinos. O contrato estabelecido entre eles e a Cúria Metropolitana ofere-cia poucas garantias para um futuro mais longo e promissor.

O momento propício para um passo decisivo na su-peração desse problema, surgiu quando o novo Ar-cebispo de São Paulo, Dom José Gaspar D’Affonseca e Silva, numa entrevista com o Padre Celestino Crozet, MS, Superior Provincial, acompanhado pelo Padre Fidélis Willy e pelo Padre André Duguet, declarou, espontaneamente, que de-sejava constituir uma nova Paróquia, sob o título de Nossa Senhora da Salette e nela erigir um Santuário para receber peregrinos nu-merosos e favorecer retiros espirituais.

O Decreto do Arcebispo não tardou. Foi publicado com a data de 24 de março de 1940. Por ele era criada a Paróquia de Nossa Senhora da Salette, no alto de San-tana, sendo que o futuro santuário serviria de Igreja Paroquial ‘ad nutum Sanctae Sedis’”. (Crônicas de uma Missão, de Padre Ático Fassini, MS, páginas 72/73)

79º. ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA-SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTE

Esse foi o início. Desde essa época a Paróquia-Santuário Nossa Senhora da Salette cresceu muito. Tornou-se referência na Região Epis-copal Sant’Ana, quer seja pela estrutura pastoral, quer seja pelo atendimento social, quer seja pelo aten-dimento espiritual.

O Conselho Provincial dos Missionários Saletinos, no Brasil, tem sido sensível às necessidades da Paróquia--Santuário, designando Missionários Saletinos ca-pazes de atuarem à frente da comunidade. Situado estrategicamente no alto de Santana, na R. Dr. Zuquim, 1746, tornou-se cartão pos-tal da Zona Norte. Se, no seu início, a localização apontava para uma peri-feria da cidade – além rio – hoje, o bairro de Santana é um dos mais próximos ao centro desta cidade imensa.

Parabéns, Paróquia-Santuá-rio Nossa Senhora da Salet-te; que sua atuação seja res-posta aos apelos de Maria em La Salette.

Na página 4, o leitor en-contrará depoimento do Sr. Lourenço Medeiros Fernan-des, feito em 2004.

ACOLHIDA E ENTREGA DAS BÍBLIAS

As crianças que ini-ciaram a prepara-

ção para a Eucaristia, neste ano, foram aco-lhidas, juntamente com seus pais, por toda co-munidade. Ao final da Missa, presidida pelo Pa-dre Claudino Lise, MS,

receberam as Bíblias das mãos de seus respecti-vos catequistas. Durante o ano, aprenderão a ler a Palavra de Deus, dire-tamente da fonte. Guar-darão para sempre esse tesouro recebido.

REUNIÃO DO CPP CONSELHO PAROQUIAL DE PASTORAIS

Durante a reunião, foram apresentadas as novas coordenações para a Ca-tequese de Jovens, Leigui-nhos, Coroinhas e a uni-ficação da Catequese de Adultos e de Crianças. A nova coordenação do CPP assumiu a responsabilida-de, com a certeza do apoio de toda a comunidade.

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A única e Melhor de São Paulo Serviço de Van - só para Zona Norte

Livro do mês

Lingua Portuguesa

Produtos naturais, integrais,light, diet, ôrgânicos,

frutas secas, castanhas,especiarias e azeites.

Av. Mercurio, 146 - BrásFones: 3229.7864 | 3227.4301www.casadesaron.com.br

“Depois de algum tempo, você aprende a diferença sutil en-

tre segurar a mão de alguém e es-cravizar uma alma, aprende que o amor não significa dependência, e companhia não significa segurança, que beijos não são contratos, e pre-sentes não são promessas, passa a aceitar os seus defeitos com a cabe-ça erguida e os olhos abertos, com a elegância de um adulto, não com o pesar de uma criança.

Aprende a abrir os seus caminhos hoje porque o futuro é muito incerto para fazer planos. Aprende que até mesmo a luz solar queima, se você se expuser muito. Então, plante seu próprio jardim e embeleze a sua própria alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode resistir, que você é forte, e tem va-lor”.

(Autor desconhecido, citado no livro In-sight, de autoria de Daniel de Carvalho Luz)

“A mulher, ‘culpada’ pela queda de Adão, nem um dia deixou de pa-

gar esse pecado. Sempre escrava, sempre submissa, sempre objeto, precisando ser-vir-se de pequenos estratagemas para con-seguir algum benefício ou alguma regalia. A mulher precisou e continua precisando de libertadores.’”

Assim inicia-se o prefácio do livro “Je-sus – libertador da mulher”, de autoria do Padre Emile Eddé, libanês de nas-cimento, radicado no Brasil há muitos anos. O prefácio do livro foi escrito pela Professora Ângela A. Matos.

O texto percorre etapas valiosas, reunindo profundidade, clareza e seriedade em suas palavras sobre a mulher nas civilizações antigas e nos Evangelhos. Aborda o tema da liber-tação da mulher, do qual Cristo foi o grande precursor. Veem-se passar mulheres belas, inteligentes e pode-rosas do passado. Pensa-se, então, nas grandes mulheres de hoje. Não só as que ascendem a posições eminentes na sociedade, mas as mulheres des-

conhecidas, que vivem lutando pela sobrevivência, pela família, pelo ma-rido e pelos filhos.

O livro é editado pela Editora Paulus e acha-se à venda na Loja La Salette.

Voltamos aos pro-vérbios populares.

Certamente, todos nós, alguma vez na vida, usa-mos a expressão “Isso foi feito nas coxas!” Qual o significado? Parece-nos muito claro: significa algo mal feito ou feito às pressas.

De onde veio esse adágio popular? Os pesquisadores de nossa língua portu-guesa afirmam que a expressão surgiu na época da colonização brasileira, no tempo em que pertencíamos à Coroa portuguesa.

Nessa época, as telhas eram moldadas nas co-xas dos escravos. Dessa forma, algumas eram mais compridas, outras mais largas, outras mais côncavas; nunca apre-sentavam um tamanho

uniforme.

A sabedoria popular logo utilizou a expressão para indicar algo mal feito.

A foto ilustrativa – A Maturidade do Tempo – é de autoria de Cristina Jo-sefa.

DEPOIS DE ALGUM TEMPO

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Santos do Mês Gizela

Dia 12

Dia 17

SÃO LUÍS ORIONE

Santo Heriberto nasceu na Alemanha, no ano 970. Conta-se que, no dia do

seu nascimento, havia uma luz na casa de sua família que durou algumas horas. He-riberto sempre mostrou propensão para a religião e para os estudos. No ano de 995, seus pais o entregaram para o convento de Gorze, onde foi ordenado sacerdote. Durante a vida adulta, Heriberto não dei-xou seus estudos de lado, sendo conside-rado o homem mais sábio de seu tempo. Foi nomeado chanceler pelo Imperador Oton III. Mesmo sendo muito jovem, era respeitado por todos. No ano de 999, foi consagrado Arcebispo de Colônia. Seu ministério foi frutuoso e cheio da graça de Deus, apesar das dificuldades cons-tantes. Com a morte de Oton III, seu ir-mão tornou-se o imperador Henrique III.

Luís Orione nasceu no dia 23 de junho de

1872, em Pontecuore, Itá-lia, em uma família pobre de trabalhadores rurais. Ao sair da adolescência, aspirava a ser sacerdote e, com o apoio da família, en-trou no Oratório Salesiano em Turim, quando Dom Bosco, o fundador, ainda estava vivo. Dom Bosco lançou no seu coração a semente da futura vocação. Luís Orione fez o ginásio no Oratório Salesiano e concluiu os estudos de filo-sofia e teologia no seminário da sua ci-dade natal. Em 1892, ainda seminarista, fundou duas escolas para crianças e jo-vens. Foi ordenado sacerdote em 1895 e, desde então, se dedicou à ação pastoral e à obra em favor dos necessitados. In-

cansável, viajou por toda a Itália, pedindo donativos e ajuda material para as suas múltiplas obras de carida-de. No terrível terremoto, que assolou a região da Sicília e da Calábria, em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer as numerosas víti-mas A pedido do Papa Pio X, ficou lá por três anos.

Em 1915, fundou a Pequena Obra da Di-vina Providência, congregação religiosa que dava atendimento aos pobres, aos trabalhadores humildes, aos doentes, aos necessitados e aos totalmente esque-cidos pela sociedade. Também fundou a Congregação dos Padres Orionitas, das Irmãzinhas Missionárias da Caridade, das Irmãs Sacramentinas e dos Eremi-tas de Santo Alberto. Nas duas últimas,

admitia, inclusive, religiosos cegos. As Congregações dos Filhos da Divina Pro-vidência e das Irmãs passaram a atuar em vários países da Europa, das Amé-ricas e da Ásia. Possuem milhares de Casas e Instituições dos mais variados tipos, sobretudo no setor assistencial e educativo. No Brasil, onde estão desde 1914, mantêm várias casas de órfãos, de excepcionais, abrigos para velhos e hos-pitais. A obra da Divina Providência foi e continua sendo mantida exclusivamente por esmolas e doações. Consumido pelas fadigas apostólicas, morreu com 68 anos de idade, no dia 12 de março de 1940, em San Remo, Itália. Foi canonizado em 2004 pelo Papa João Paulo II. São Luís Orione foi um dócil instrumento nas mãos da Divina Providência, para aliviar as ne-cessidades e os sofrimentos humanos.

SANTO HERIBERTOA princípio, ele não confia-va em Heriberto, mas, com a convivência, fez o mesmo que seu irmão e o nomeou chanceler. Com grande in-fluência no novo reinado, Heriberto utilizou seus re-cursos para continuar suas obras de caridade. Henri-que III construiu um gran-de hospital para atender os mais necessitados. O Arce-bispo visitava os doentes diariamente e cuidava de-les pessoalmente. Certa vez, houve uma grande seca na região. Heriberto coorde-nou um jejum de três dias e, depois, uma procissão penitente, com o intuito de pedir chuva aos céus, mas não choveu.

Diante de todo o povo, ele assumiu a culpa pela seca e afirmou chorando que seus pecados impediram que a graça acontecesse. Então, naquele exato mo-mento, caiu uma chuva tão forte que durou vários dias. Após fazer uma visita pastoral à cidade de Deutz, Santo Heriberto foi con-taminado por uma febre maligna que assolava a re-gião. Morreu no dia 16 de

março de 1021. Logo, começou a ser ve-nerado como santo. Suas relíquias foram sepultadas na Catedral de Colônia e seu culto espalhou-se pela Europa. Foi cano-nizado pelo Papa Gregório IX em 1227.

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DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES EM MARÇO

01 Jorge Camargo Erenildo dos Santos03 Maria Regina de Almeida Adelino Lourdes de Oliveira04 Graziela P. Santos Boldini06 Paulo Roberto da S. Gouveia Aldo L. Z. Cefaloni07 Rubens Mendonça Elaine Ferreira de Freitas08 Maria Cristina Tani Beneventi Adelia Lucasievcz Ulisses José Alzani Junio09 Eulalia da Silva Santos Clementina Logarzo Irene de Souza Agrela10 Luiza Zotelli Sesso Rafael Mangieri dos Santos Augusto11 Antonio da Fonseca Nadais13 Manoel Thomas João Alves Machado Sobrinho15 Marcelo Luz de Souza Luiz Antonio Amancio17 Valmir Passi Antonia da Silva Damasceno18 Claudia Storoli Custodio Souza Terezinha Reis Ferreira Heleni Alves Oliveira dos Santos Jorgina de Fátima Pereira Andre Rogerio Baptista Bernardete Alves Guimarães20 Valdemar Dantas de Souza Mariana Marcos Gavaldão21 Ariel Rubens de Vasconcelos Maria José Favero Bandeira Nailza Maria de Jesus22 Claudinei Carlos do Nascimento José Antonio Salmazi Carmem Nilcea Previero24 Sheizin Goya Luiz Antonio Lucarelli Pádua Jonas Bodemmuller25 Marcia Chaves S Gazetti27 José Paixão da Costa27 Maria Eni Lemos Maria Edneide Barebosa Raldi28 Carlos Roberto Ferreira da Silva Joaquina das Neves dos Santos Baltazar29 Mayara Fernanda Chalita Machado30 Olivia Camargo F. Dias31 Ricardo Mandredo Gilberto Pereira

Da Capela02 Maria Dova Rosa05 Ana Mayre Dutra Ortelan06 Aldo Luiz Z. Cefaloni José Roberto Carregosa Luciana Maria Furlan de Mendonça João Bosco de Almeida07 Livia de Andrade Bessa12 Maria Djalma T. de Lima18 Maria Conceição Aparecida de Souza22 Flavio Bettiol23 José Carlos Fontolan24 Encarnacion Martins Rossetti29 Vera Scarpato Fortuna

DIALOGO COM O DIZIMISTA

A 10 de maio de 1982, João Paulo

II, nos confins do Sahel, exclamava: “Não posso calar-me quando meus ir-mãos e irmãs estão amea-çados. Faço-me aqui a voz dos que não têm voz, a voz dos inocentes que morrem por falta d’água e de pão; a voz dos pais e das mães que viram filhos morrendo sem saber por que, ou que verão, para sempre, em seus fi-lhos, as marcas da fome que sofreram, a voz das gerações futuras”.

O homem não vive só de pão, mas vive

O dízimo é, antes de tudo, um gesto de ma-

turidade espiritual. Ainda que etimologicamente fa-lando refira-se a uma parte – no caso, 10% – está funda-mentado em vários trechos do Evangelho. Em Mateus 23, 23, encontramos: “Ai de vós escribas e fariseus hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã, do fun-cho, e do cominho, enquan-to descuidais do que há de mais grave na lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; é isso que é preciso fazer, sem omitir aquilo”.

Lucas, no Capítulo 11, versículo 42, cita o mesmo trecho. Dízimo é aquilo que entre-gamos à Igreja, conforme orienta nossos corações, sendo um ato espontâneo, ho-nesto e carregado de ação de graças.

Ser dizimista é ter em mente que, como filhos amados de Deus, temos um agra-decimento e que esse gesto é o reconheci-mento por tanto que Deus concedeu-nos, criando-nos a sua imagem e semelhança.

O dízimo deve ser dado com alegria, a

mesma alegria do Pai, que se derrama com sua imensa misericórdia. Há mais ale-gria em dar do que em re-ceber. Negar o dízimo não nos fará mais ricos. Por me-nor que seja nossa condição financeira, temos condições de oferecer algo à Igreja

Muitos se perguntam se o dízimo não é uma moeda de troca: ofertamos nosso dízi-mo em troca das graças que Deus nos concedeu ou nos concederá. Claro que não!

Não se compram as graças de Deus. Al-gumas leituras fundamentalistas podem levar-nos a essa interpretação. O livro do Gênesis mostra-nos que Deus abençoava Abel e não Caim. Caim era injusto e egoís-ta no seu gesto de gratidão, não escolhia o melhor para Deus. E a nossa melhor oferta a Deus, aquilo querealmente Lhe agrada, é o amor ao próximo, que pode ser expres-so através de nosso dízimo. Seja dizimista!

Redação

MEDITAÇÕES SALETINAS

também de pão. O gesto de partilha do pão, por vontade de Jesus, tor-nou-se sinal de sua pre-sença entre nós: “Isto é meu Corpo, entregue por vós... Tinha fome e me destes de comer... O que fizestes a um desses mais pequenos, que são meus ir-mãos, é a Mim que o fizes-

tes”! A Virgem, em lágrimas, não cessa de repetir: “E vós não fazeis caso”!

(Padre Roger Castel MS, em Meditações Sale-tinas, 1983, No. 22, traduzidos do Francês pelo Pe. Atico Fassini, MS)

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A d u r a ç ã o da Quares-

ma baseia-se na simbologia, na Bíblia, do núme-ro 40 e de seus múltiplos: 40 dias de duração do dilúvio, 40 anos de peregri-nação do povo judeu no deser-to do Sinai, 40 dias que Moisés passou na montanha, 40 dias que Jesus vagou pelo deserto, antes de começar sua vida pública e 400

OS QUATRO PILARES DA RECONCILIAÇÃO

Deus, em sua infinita misericórdia, manifesta o seu amor em Salette,

por meio de duas pequenas, pobres e humildes crianças, desprovidas de todo e qualquer conhecimento inte-lectual e religioso. Deus se revela para aqueles que têm um coração puro, fa-zendo com que, dessa forma, os ape-los da Bela Senhora ecoem em todos os cantos do mundo.

A reconciliação dentro da mensagem de Nossa Senhora da Salette possui quatro pilares: reconciliar-se consigo mesmo, com o próximo, com Deus e com o Planeta Terra, ambiente onde vivemos.

Reconciliar-se consigo mesmo é a au-dácia de, a cada dia, ao amanhecer, olhar-se no espelho, reconhecer as próprias limitações, as suas próprias falhas e, mesmo assim, conseguir en-frentar os desafios e as tribulações que o dia lhe proporciona. Estar reconci-liado consigo mesmo é o primeiro passo para podermos estabelecer o primeiro degrau da unidade do ho-mem para com o Divino.

Reconciliar-se com o próximo é, de

QUARESMA

anos de duração da escravidão do povo de Deus no Egito.

O ciclo pascal compreende 3 tempos: prepa-ração, celebração e prolongamen-to. A Quaresma insere-se no pe-ríodo de prepa-ração. Em várias

denominações cristãs, a Quaresma designa o período de 40 dias que antecede a principal celebração do

fato, seguir os mandamentos que o próprio Deus nos pede, e amar o nos-so próximo como a nós mesmos, para que, amando, per-doando e recon-ciliando-nos com o nosso próximo, Deus possa fazer morada em nosso meio e revelar o seu designo de amor e de unidade.

A reconciliação com Deus é uma ati-tude de suma importância, que deve ser realizada por intermédio do Sa-cramento da Confissão. Reconciliar-mo-nos com Deus é saber reconhecer a nossa pequenez diante da grandio-sidade de Deus, que em sua infinita misericórdia, nos perdoa, nos ama e nos reconcilia conosco, para que, onde quer que estejamos, Deus habite em nós e se manifeste por intermédio de nossas palavras e de nossas ações.

Por fim, a reconciliação também deve ser realizada por intermédio da nossa relação com o ambiente em que vive-

mos. Devemos saber cuidar de nossa casa comum, preservá-la e fazer com seja realmente o sinal bonito e eficaz da criação de Deus. Deus ama a Ter-ra e nós também devemos aprender a amá-la.

Que, como família saletina, saibamos viver o ministério da reconciliação por intermédio dos quatro pilares e que, dessa forma, saibamos ser ver-dadeiras testemunhas de Cristo, na construção de um mundo mais justo e mais reconciliado. Que sejamos ver-dadeiras testemunhas de seu amor e de sua misericórdia. Amém!

Maurício Zagonel

Cristianismo: a Páscoa, a ressur-reição de Jesus Cristo.

A Igreja define a Quaresma como um tempo de conversão, um tem-po reservado para que possamos arrepender-nos de nossas faltas e omissões, um tempo para ser-mos melhores e aproximarmo-nos mais de Jesus. Nesse tempo, Je-sus convida-nos a mudar de vida, refletindo o Evangelho, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Assim, viva a Quaresma!

Mario Apone, Leigo Saletino

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GOTAS DE ESPIRITUALIDADE SALETINA

SALETTE, A MÃE DA RECONCILIAÇÃO

Ano após ano, a mensagem da Salette é reconhecida como atual, pois pro-põe uma ampla reconciliação. Cha-mar Maria de “Mãe da Reconcilia-ção” não é atribuir a ela o papel que cabe somente a Cristo. Conceder-lhe esse título é assumir a tradição que sempre a invocou como “Reconcilia-dora dos Pecadores”. É reconhecer que a Mãe de Deus e nossa Mãe está mais capacitada que ninguém a es-tabelecer a paz com o próximo, com Deus e com a natureza.

Em La Salette, quando de sua apari-ção a Maximiano e a Melânia, Nossa Senhora disse: “Vinde meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade”.

MISSIONÁRIOS SALETINOS

Hoje, os Missionários Saletinos estão em cerca de 30 países e uma de suas missões é levar a men-sagem da Mãe Reconciliadora a todo o povo. Como é im-portante perceber que “Salette“ é um nome forte e que vai pelo Mundo. Podemos encontrar esse nome em muitos pa-íses da Europa (França, Bélgica, Itália, Alemanha, Polônia, Espanha, Holanda, Inglaterra, República Tcheca, Suíça e Ucrânia); da Ásia e Oceania (Índia, Madagascar, Austrália, Myanmar e Filipinas); da África (Angola e Moçambique); e das Américas (Brasil, Argentina, Bolívia, Estados Unidos e Canadá). No Brasil, a Família Saletina está em 9 Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Bahia.

IRMÃS SALETINAS

As Irmãs Saletinas estão no Brasil – desde 1957 – e em: Ma-dagascar, Angola, Filipinas, França, Polônia, Myanmar, Estados Unidos e Itália. O espirito da reconciliação, tal

como as irmãs o percebem nas atitudes e nas palavras de Maria em sua apa-rição, concretiza-se por uma vida de oração, de sacrifício e de apostolado. Sua oração se une à de Maria que, no céu, por sua intercessão constante, não cessa de obter para seu povo as graças da salvação. Seu apostolado é marcado pelo amor que faz com que a Virgem Maria atenda às necessidades de seus filhos. Esse amor impregna seu coração de solicitude ativa para com os pobres, os deserdados e todos os oprimidos. Por toda sua vida, as Irmãs querem ser testemunhas do apelo de Cristo, à Re-conciliação e à conversão.

LEIGOS SALETINOS

Os Leigos Saletinos têm, por opção de vida, um compromisso com a reconci-liação, quer seja consigo mesmo, com Deus, com o próximo e com a natureza. Esse compromisso, baseado nas virtu-des teologais – fé, esperança e amor – vai muito além das orações diárias a

que se dedicam. Materializa-se em ações concretas dentro da comunidade, dentro de suas famílias e expande-se em suas áreas de atuação. Enquanto houver uma pessoa so-frendo, o saletino, missionário ou leigo, não poderá des-cansar. Aqui, no Brasil, os Leigos Saletinos estão divididos em 15 grupos, instalados nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Bahia. Cerca de 400 Leigos Saletinos atuam nas diversas paróquias e comunidades administradas pelos Missionários Saletinos, levando adiante a mensagem da Mãe Reconciliadora.

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Nestes novos tempos, Salette vai pelo mundo através de informativos, de jornais, de revistas, de rádio, de televisão e de vários meios de comunicação social.

Jorge Marquesi, Leigo Saletino