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Editorial RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE “O paciente tem a prerrogativa de saber a doença de que está acometido, se ela é grave, qual a evolução esperada, que alternativas de tratamento estão disponíveis, a que exames terá que se submeter e qual a justificativa para fazê-los.” INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 130- JUL|AGO DE 2018 Págs. 2 e 3 Págs. 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8 PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO ENDEREÇO INSUFICIENTE NÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO FALECIDO AUSENTE NÃO PROCURADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM____/___/___ ___________________ Fechando a Edição Jul-Ago| 2018 Atividades Conselhais Fórum em Iguatu Fórum em Juazeiro Eleição 2018 - CREMEC I Fórum Sobre Suicídio Curso de Ética Médica na Prática Profissional Eleição CREMEC 2018 Comissão Eleitoral É bastante provável que o contexto da relação médico-paciente propicie a ocorrência do que de mais gratificante e realizador o médico pode experimentar em sua vida profissional. É ali que se dará o exercício do que o médico laborou para aprender e sedimentar nos anos de formação acadêmica. Será, também, o cenário em que o intercâmbio humano, o contato com realidades sociais, econômicas, psicológicas e éticas as mais diversas e a luta para amenizar a dor e o sofrimen- to enriquecerão de forma única a vida de quem realmente tem a vocação do verdadeiro médico. E, certamente, nesta complexa e difícil lide, o médico enfrentará desafios que amiúde o colocarão à prova. O aprimoramento da capacidade de observação, o empenho em ouvir com atenção e acolhimento o doente, a busca do equilíbrio e da serenidade terão papel de enorme importância para que o esculápio conquiste vitórias em seu trabalho e angarie o re- conhecimento dos enfermos. Algumas situações podem surgir: o médico atende em primeira consulta uma enferma e faz uma prescrição. No retorno, indaga como a doente se sentiu com o tratamento, ao que ela responde que não tomou a medicação. Admirado e um tanto insa- tisfeito, o médico indaga a razão de tal conduta, e a doente diz que assim agiu em atendimento ao con- selho de uma comadre. É aí que o médico corre o risco de se irritar e ser tentado a despachar a pacien- te. Pode, no entanto, incomodado ou levado por um impulso de curiosidade, perguntar se a enferma confia mais na comadre do que nele. Vem, então, a resposta reveladora: “Doutor, o senhor me desculpe, mas minha comadre eu conheço há vinte e cinco anos”. A confiança é um dos componentes fundamentais para uma boa relação médico-paciente, fator deci- sivo para que ocorra adesão do paciente e aumente a chance de êxito do tratamento. A confiança pode acontecer mais naturalmente se o paciente se sentir acolhido, visto com interesse, dedicação e zelo pelo esculápio que o atende, tendo, ademais, a certeza de que as confidências e revelações que fizer estão protegidas pelo estatuto do segredo médico. Outra coisa que pode ser constatada é a fre- quência com que o paciente não compreende bem a orientação terapêutica. Qual o médico que nunca foi surpreendido ao tomar conhecimento de que o enfermo interpretou de modo distorcido aquilo que lhe foi passado como esquema terapêutico? Pedir ao paciente que expresse suas dúvidas e pergunte aquilo que não assimilou, assim como leia a receita antes de se retirar do consultório é uma medida simples, porém grandemente eficaz, ao dar a oportunidade de sanar falhas de entendimento quanto à conduta proposta e à prescrição médica. Saber ouvir, o que significa estar atento às diversas formas de comunicação do paciente e estimular que ele fale, é um dos principais cami- nhos para se chegar ao diagnóstico de um quadro clínico, o que deve ser antecedido pela compreensão de quem é a pessoa que está sendo atendida, com seus temores, angústias, dores, tristezas e dúvidas. Bem mais que “um feixe de sintomas”, o enfermo com o qual o médico lida é um ser humano preo- cupado, inseguro, que busca ajuda, esclarecimento e remédio para seus males. Que tem uma história, uma experiência de vida e um conjunto de valores que podem destoar grandemente daqueles adotados pelo médico, não cabendo a este fazer julgamento moral do doente. Assim, que o enfermo não se sinta confrontado pelo médico, que não seja visto como um ET, que não seja tratado pelo esculápio de forma a que se perceba “como um estranho em uma terra estranha” (Tristam Engelhardt). O paciente tem a prerrogativa de saber a doença de que está acometido, se ela é grave, qual a evolução esperada, que alternativas de tratamento estão disponíveis, a que exames terá que se submeter e qual a justificativa para fazê-los. E, certamente, indagará se tem chance de ficar bom. Tais perguntas são parte natural do direito do paciente à informa- ção. E a elas o médico deve estar preparado para responder com serenidade, sem se transformar em mais um arauto das más notícias, porém procuran- do não fugir à verdade. Cuidado especial deve ser dedicado à linguagem em que o médico dá os escla- recimentos ao enfermo, para que esse diálogo, que já carrega grau apreciável de tensão, não dê margem a erros de interpretação e mal-entendidos. Convém lembrar que há exceções e limites ao princípio da autonomia do paciente e a seu direito à informação. Nas circunstâncias em que o médico se convence de que conhecer determinadas peculiaridades da doença pode ser danoso ao paciente, e ainda na situação em que o paciente não está em condição de entender o que lhe é transmitido, o médico vai analisar a conveniência e a utilidade de estabelecer diálogo esclarecedor com quem represente o doente. Estudando sempre, procurando aprender com os mestres da Medicina, os pacientes e também os grandes escritores, romancistas e poetas, muitos dos quais são profundos conhecedores da natureza humana, o médico irá continuamente aprimorando a prática clínica e ficando em condição de exercer com dignidade a profissão, em benefício da saúde do ser humano e da coletividade. Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC

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Page 1: INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO … · PORTEIRO OU SINDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM____/___/___ _____ Fechando a Edição Jul-Ago| 2018 Atividades Conselhais

Editorial RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE

“O paciente tem a prerrogativa de saber a

doença de que está acometido, se ela é grave, qual a evolução esperada, que alternativas de tratamento estão disponíveis,

a que exames terá que se submeter e qual a justificativa

para fazê-los.”

INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 130- JUL|AGO DE 2018

Págs. 2 e 3Págs. 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8

PARA USO DOS CORREIOS

MUDOU-SEDESCONHECIDORECUSADOENDEREÇO INSUFICIENTENÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO

FALECIDOAUSENTENÃO PROCURADOINFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO

REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL

EM____/___/___ ___________________

Fechando a Edição Jul-Ago| 2018

Atividades Conselhais

Fórum em IguatuFórum em Juazeiro

Eleição 2018 - CREMEC

I Fórum Sobre Suicídio

Curso de Ética Médica na Prática Profissional

Eleição CREMEC 2018 Comissão Eleitoral

É bastante provável que o contexto da relação médico-paciente propicie a ocorrência do que de mais gratificante e realizador o médico pode experimentar em sua vida profissional. É ali que se dará o exercício do que o médico laborou para aprender e sedimentar nos anos de formação acadêmica. Será, também, o cenário em que o intercâmbio humano, o contato com realidades sociais, econômicas, psicológicas e éticas as mais diversas e a luta para amenizar a dor e o sofrimen-to enriquecerão de forma única a vida de quem realmente tem a vocação do verdadeiro médico. E, certamente, nesta complexa e difícil lide, o médico enfrentará desafios que amiúde o colocarão à prova. O aprimoramento da capacidade de observação, o empenho em ouvir com atenção e acolhimento o doente, a busca do equilíbrio e da serenidade terão papel de enorme importância para que o esculápio conquiste vitórias em seu trabalho e angarie o re-conhecimento dos enfermos.

Algumas situações podem surgir: o médico atende em primeira consulta uma enferma e faz uma prescrição. No retorno, indaga como a doente se sentiu com o tratamento, ao que ela responde que não tomou a medicação. Admirado e um tanto insa-tisfeito, o médico indaga a razão de tal conduta, e a doente diz que assim agiu em atendimento ao con-selho de uma comadre. É aí que o médico corre o risco de se irritar e ser tentado a despachar a pacien-te. Pode, no entanto, incomodado ou levado por um impulso de curiosidade, perguntar se a enferma confia mais na comadre do que nele. Vem, então, a resposta reveladora: “Doutor, o senhor me desculpe, mas minha comadre eu conheço há vinte e cinco anos”. A confiança é um dos componentes fundamentais para uma boa relação médico-paciente, fator deci-sivo para que ocorra adesão do paciente e aumente a chance de êxito do tratamento. A confiança pode acontecer mais naturalmente se o paciente se sentir acolhido, visto com interesse, dedicação e zelo pelo esculápio que o atende, tendo, ademais, a certeza de que as confidências e revelações que fizer estão

protegidas pelo estatuto do segredo médico. Outra coisa que pode ser constatada é a fre-

quência com que o paciente não compreende bem a orientação terapêutica. Qual o médico que nunca foi surpreendido ao tomar conhecimento de que o enfermo interpretou de modo distorcido aquilo que lhe foi passado como esquema terapêutico? Pedir ao paciente que expresse suas dúvidas e pergunte aquilo que não assimilou, assim como leia a receita antes de se retirar do consultório é uma medida simples, porém grandemente eficaz, ao dar a oportunidade

de sanar falhas de entendimento quanto à conduta proposta e à prescrição médica.

Saber ouvir, o que significa estar atento às diversas formas de comunicação do paciente e estimular que ele fale, é um dos principais cami-nhos para se chegar ao diagnóstico de um quadro clínico, o que deve ser antecedido pela compreensão de quem é a pessoa que está sendo atendida, com seus temores, angústias, dores, tristezas e dúvidas. Bem mais que “um feixe de sintomas”, o enfermo com o qual o médico lida é um ser humano preo-cupado, inseguro, que busca ajuda, esclarecimento e remédio para seus males. Que tem uma história, uma experiência de vida e um conjunto de valores que podem destoar grandemente daqueles adotados

pelo médico, não cabendo a este fazer julgamento moral do doente. Assim, que o enfermo não se sinta confrontado pelo médico, que não seja visto como um ET, que não seja tratado pelo esculápio de forma a que se perceba “como um estranho em uma terra estranha” (Tristam Engelhardt).

O paciente tem a prerrogativa de saber a doença de que está acometido, se ela é grave, qual a evolução esperada, que alternativas de tratamento estão disponíveis, a que exames terá que se submeter e qual a justificativa para fazê-los. E, certamente, indagará se tem chance de ficar bom. Tais perguntas são parte natural do direito do paciente à informa-ção. E a elas o médico deve estar preparado para responder com serenidade, sem se transformar em mais um arauto das más notícias, porém procuran-do não fugir à verdade. Cuidado especial deve ser dedicado à linguagem em que o médico dá os escla-recimentos ao enfermo, para que esse diálogo, que já carrega grau apreciável de tensão, não dê margem a erros de interpretação e mal-entendidos. Convém lembrar que há exceções e limites ao princípio da autonomia do paciente e a seu direito à informação. Nas circunstâncias em que o médico se convence de que conhecer determinadas peculiaridades da doença pode ser danoso ao paciente, e ainda na situação em que o paciente não está em condição de entender o que lhe é transmitido, o médico vai analisar a conveniência e a utilidade de estabelecer diálogo esclarecedor com quem represente o doente.

Estudando sempre, procurando aprender com os mestres da Medicina, os pacientes e também os grandes escritores, romancistas e poetas, muitos dos quais são profundos conhecedores da natureza humana, o médico irá continuamente aprimorando a prática clínica e ficando em condição de exercer com dignidade a profissão, em benefício da saúde do ser humano e da coletividade.

Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC

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[email protected] Jornal Conselho

ELEIÇÃO 2018 - CREMECCom 57,57% dos votos válidos (4414 votos) a Chapa 1 - Renovação com Experiência venceu a eleição para a gestão do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará no quinquênio 2018/2023. Os números finais da Eleição do CREMEC ficaram assim: Chapa 2 - Mudança com Saúde 40,67% (3118 votos), votos brancos 0,82% (63 votos), votos nulos 0,94% (72 votos). Total final de médicos votantes: 7667. Abaixo e ao lado flagrantes da eleição:

Confraternização

Eleitores localizando sua seção

Servidores trabalhando Médicas, médicos; eleitores

Servidores durante a eleição

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Jornal Conselho [email protected]

COMISSÃO EDITORIALDalgimar Beserra de Menezes

Fátima Sampaio CREMEC: Av. Antonio Sales, 485 - Joaquim Távora

CEP: 60135-101Telefone: (85) 3230.3080

Fax: (85) 3221.6929www.cremec.org.br

E-mail: [email protected] responsável: Fred Miranda

Projeto Gráfico: WironEditoração Eletrônica: Júlio Amadeu

Impressão: Gráfica Ronda

DIRETORIAIvan de Araújo Moura Fé Helvécio Neves Feitosa

Lino Antonio Cavalcanti HolandaFernando Queiroz Monte

Lúcio Flávio Gonzaga SilvaRafael Dias Marques Nogueira

Regina Lúcia Portela Diniz

CONSELHEIROS Alberto Farias Filho

Ana Lúcia Araújo Nocrato Carlos Leite de Macêdo Filho

Cláudio Gleidiston Lima da Silva Erico Antonio Gomes de Arruda

Flávio Lúcio Pontes Ibiapina Francisco Alequy de Vasconcellos Filho

Francisco de Assis Almeida Cabral Francisco Dias de Paiva

Francisco Flávio Leitão de Carvalho Filho Gentil Claudino de Galiza Neto

Helly Pinheiro Ellery Inês Tavares Vale e Melo

João Nelson Lisboa de Melo José Ajax Nogueira Queiroz

José Albertino Souza José Carlos Figueiredo Martins

José Fernandes Dantas José Huygens Parente Garcia

José Málbio Oliveira Rolim José Roosevelt Norões Luna

Maria Neodan Tavares Rodrigues Marly Beserra de Castro Siqueira

Régia Maria do S. Vidal do Patrocínio Régis Moreira Conrado

Renato Evando Moreira Filho Ricardo Maria Nobre Othon Sidou Roberto Wagner Bezerra de Araújo

Roger Murilo Ribeiro Soares Stela Norma Benevides Castelo

Sylvio Ideburque Leal Filho Tânia de Araújo Barboza

Valéria Góes Ferreira Pinheiro

OUVIDORRoberto Wagner Bezerra de Araújo

SECCIONAIS E REPRESENTANTES DO CREMEC

SECCIONAL DA ZONA NORTEEnd.: R Oriano Mendes, 113 - Centro

CEP.: 62010-370 Sobral-CE Fone/Fax: (88) 3613.2480

Email: [email protected] José Fontenele de Azevedo

Artur Guimarães Filho Raimundo Tadeu Dias Xerez

Francisco José Mont’alverne SilvaFrancisco Carlos Nogueira Arcanjo

José Ricardo Cunha Neves

SECCIONAL DO CARIRIR São José, 1085 - Centro

CEP.: 63050-211 / Juazeiro do Norte - CEFone/Fax: (88) 3511.3648

Email: [email protected]áudio Gleidiston Lima da Silva

José Flávio Pinheiro VieiraJoão Bosco Soares Sampaio

Geraldo Welilvan Lucena LandimJosé Marcos Alves Nunes

João Ananias Machado Filho

SECCIONAL DO CENTRO SULEnd.: R. Professor João Coelho, 66 sala 28

CEP.: 63500-000 Iguatu-CE Fone/Fax: (88) 3582.0944

Email: [email protected] Nogueira Vieira

Ariosto Bezerra ValeLeila Guedes Machado

Jorge Félix Madrigal AzcuyFrancisco Gildivan Oliveira Barreto

Givaldo Arraes

LIMOEIRO DO NORTEEfetivo: Dr. Michayllon Franklin Bezerra

Suplente: Dr. Ricardo Hélio Chaves Maia

CANINDÉEfetivo: Dr. Francisco Thadeu Lima ChavesSuplente: Dr. Antônio Valdeci Gomes Freire

ARACATIEfetivo: Dr. Francisco Frota Pinto JúniorSuplente: Dr. Abelardo Cavalcante Porto

CRATEÚSEfetivo: Dr. José Wellington Rodrigues

Suplente: Dr. Antônio Newton Soares TimbóQUIXADÁ

Efetivo: Dr. Maximiliano LudemannSuplente: Dr. Marcos Antônio de Oliveira

ITAPIPOCAEfetivo: Dr. Francisco Deoclécio Pinheiro

Suplente: Dr. Nilton Pinheiro GuerraTAUÁ

Efetivo: Dr. João Antônio da LuzSuplente: Waltersá Coelho Lima

ELEIÇÃO 2018 - CREMEC

Manhã do dia 8 de agosto, ao final da apuração dos votos que deu a vitória à chapa 1.

Da esq. para a dir.: Albertino, Urico, Régia, Orlando e Roberto

Eleitores nas dependências do CREMEC

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4 Jornal Conselho [email protected]

O Conselho Regional de Medicina do Ceará, a Câmara Técnica de Psiquiatria do CREMEC e a Sociedade Cearense de Psiquiatria promoveram o I Fórum Sobre Suicídio, com a seguinte programação: Suicídio, um Processo que Circula Entre o Indivíduo e o Social (Dr. José Alves Gurgel), Abordagem da Pessoa com Comportamento Suicida (Dr. Davi Queiroz), O Suicídio na Mídia (jornalista Emerson Tchalian), Suicídios: Aspectos Jurídicos e Médico-Legais (Dr. Renato Evando Moreira Filho), e Vidas Preservadas: O Ministério Público e a Sociedade pela Prevenção do Suicídio. O Primeiro Fórum Sobre Suicídio aconteceu no auditório do CREMEC, em 30 de junho de 2018.

J OÃO A D O L F O D E C A RVA L H O NOGUEIRA, CREMEC 1269, Presidente. Nascido em 10 de abrilde 1939, em Fortaleza - CE; formado em Medicina pela Universidade Federal do

Ceará, em dezembrode 1970; inscrito no Conselho em 28/12/1970; residente em Fortaleza; Anestesiologista com título registrado no CREMEC, em 17/04/1984. Participou da Comissão Eleitoral das Eleições para o CREMEC do ano de 2003 (Presidente) e 2008 (Presidente) e da Comissão Eleitoral das Eleições para de legado e le i tor junto ao Conselho Federal, no ano de 2004 (Presidente) e 2 0 0 9 ( P r e s i d e n t e ; pratica Anestesiologia no Hospital SOS, na Clínica Omnimagem e no Hospital Albert Sabin. Presidente da Comissão Eleitoral da eleição do CREMEC/2018.

DELANO GURGEL SILVEIRA, CREMEC 7199,

1° secretário. Nascido em 11 de novembro de 1971, em Fortaleza – CE; formado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, em dezembro de 1998; inscrito no Conselho em

06/01/1999; residente em Fortaleza. Participou da Comissão Eleitoral das Eleições para o CREMEC do ano de 2008; e da Comissão Eleitoral das Eleições para delegado eleitor junto ao Conselho Federal, no ano de 2009; pratica Cirurgia Geral; preceptor de residência de Cirurgia na Santa Casa da Misericordia de Fortaleza-CE e do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara. Secretário da Comissão Eleitoral da Eleição do CREMEC/2018.

EDILSON LUCAS DE MORAIS, CREMEC 1229, 2° secretário. Nascido em 21 de maio de 1940, em Sousa – PB; formado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, em dezembro de 1970; inscrito no Conselho em 21/12/1970; residente em Fortaleza; com títulos de especialista registrados no CREMEC em Clínica Médica e em Medicina do Trabalho. Participou anteriormente da Comissão Eleitoral para o pleito de 2008; e da Comissão Eleitoral das Eleições para delegado eleitor junto ao Conselho Federal, no ano de 2009; do corpo clínico do Instituto Dr. José Frota e da Rede Ferroviaria Federal S.A; atualmente pratica Clínica Médica e Medicina do Trabalho. Secretário da Comissão Eleitoral da Eleição do CREMEC/2018.

Pesquisa: Fatima Sampaio, Dioniso Lajes, Brito Júnior / Arquivos CREMEC

Da esq. p/ dir.: Delano Gurgel Silveira, João Adolfo de Carvalho Nogueira e Edilson Lucas de Morais

I Fórum Sobre Suicídio

Eleição CREMEC 2018 - Comissão Eleitoral

Dr. José Alves Gurgel

Dr. Davi Queiroz Dr. Renato Evando Moreira Filho Dr. Hugo José Lucena de Mendonça (Ministério Público)

Em tempo (nota do editor): Diante das intempéries de uma eleição com chapas antagônicas, gostaríamos de salientar a desenvoltura da Comissão Eleitoral, tendo a frente o Dr. João Adolfo de Carvalho Nogueira (presidente da Comissão), que mesmo diante de açodamentos e arroubos emocionais manteve-se na quietude da civilidade, não deixando nada sem a devida resposta, atendendo prontamente às reivindicações das chapas concorrentes. Nossas congratulações aos membros da Comissão Eleitoral e muito obrigado ao cidadão João Adolfo.

Os membros da comissão eleitoral foram escolhidos por ocasião da Plenária de 23 de abril de 2018, por votação unânime. São eles:

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[email protected] Jornal Conselho 5

O CREMEC e Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará promoveram, organizaram e realizaram a Primeira Unidade do Curso de Ética Médica na Prática Profissional, com a Programação Científica a seguir: O que a Medicina é. O que a Medicina não é - Direitos do Paciente: a Autono-mia (José Lindemberg da Costa Lima), Papel do CREMEC na Proteção da Sociedade Cearense (Ivan de Araújo Moura Fé), Graduação e Pós-graduação Latu Senso em Medicina (Lúcio Flávio Gonzaga Silva), Mercado de Trabalho em Medicina (Helvécio

Neves Feitosa), Ética Médica e direitos do Paciente (Fátima Elias), Introdução ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (Cleyton Carvalho Cândido), Estudo de Caso de Dilemas Éticos: Recém-Nascido com Má Formação Complexa (Sílvia Melo) e Cuidados Pa-liativos (Inês Tavares Vale e Melo), Estudo de Caso de Dilemas Éticos: Autonomia do Idoso Portador de Neoplasia Avançada ( Fátima Elias e Maria Neodan Tavares Rodrigues), Estudo de Caso de Dilemas Éticos: Autonomia do Paciente que Rejeita Transfusão de Sangue (José Lindemberg da Costa Lima e Ana

Lúcia Araújo Nocrato), Estudo de Caso de Dilemas Éticos: Autonomia do Adolescente Vítima de Abuso Sexual (Elson Almeida e Régia Maria do Socorro Vidal do Patrocínio) e Estudos de Casos (Helvécio Neves Feitosa, Alberto Farias Filho e José Málbio Oliveira Rolim). A Primeira Unidade do Curso de Ética Médica na Prática Profissional realizou-se no auditório e dependências do CREMEC, em 13 de julho de 2018.

Curso de Ética Médica na Prática Profissional

Ivan Moura Fé

Sílvia Melo

Ana Lúcia Araújo Nocrato

Inês Tavares Vale e Melo Alberto Farias Filho Málbio Rolim, Régia Maria do Socorro Vidal do Patrocínio e Elson Almeida

Audiência

Cleyton Carvalho Cândido Maria Neodan Tavares Rodrigues

Fátima Elias

Lúcio Flávio Gonzaga Silva

José Lindemberg da Costa Lima

Helvécio Neves Feitosa

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6 Jornal Conselho [email protected]

O CREMEC e Seccional Centro Sul do CREMEC organizaram e realizaram o Fórum Médico Enfermidades Comuns na Rotina Médica: Atualização do Manejo Diagnóstico-Terapêutico com a seguinte Programação Científica: A Ati-tude do Médico Diante do Paciente Psiquiátrico (Ivan de Araújo Moura Fé), Hiperplasia Pros-tática Benigna e Disfunção Erétil: o que têm em comum?(Francisco Márcio Cazimiro Rodrigues), O que Prejudica Mais: a Anemia ou a Transfusão? (José Lindemberg da Costa Lima), Paciente com

Depressão - Atualização do Manejo Clínico (Ivan de Araújo Moura Fé), Paciente com Úlceras de MMII: Atualização do Manejo Clínico-Cirúrgico (Antonio Nogueira Vieira), Função Social do CFM/CREMEC/Comissão de Ética: Visão Prá-tica (Helvécio Neves Feitosa), Interpretação do Hemograma - a Citopenia (José Lindemberg da Costa Lima), Cuidados Paliativos: Princípios e Práticas no Século XXI (Inês Tavares Vale e Melo), Abordagem e Manejo Racional do Pacien-te com Diarréia (Suerda Guiomar Fernandes

Pereira), Dor Oncológica - Abordagem e Manejo do Paciente (Inês Tavares Vale e Melo), Manejo Médico da Paciente com Hemorragia Transvagi-nal/HTV (Helvécio Neves Feitosa), Manejo do Paciente Anêmico no Pré-Operatório de Cirurgia Eletiva-PBM (José Lindemberg da Costa Lima) e Habilidade de Comunicação na Consulta Médica (Suerda Guiomar Fernandes Pereira). O Fórum Médico do CREMEC transcorreu nos dias 19 e 20 de julho de 2018 no Auditório do Hospital Regional da cidade de Iguatu.

FÓRUM EM IGUATU

Ivan Moura Fé

Inês Tavares Vale e Melo

Lindemberg da Costa Lima

Suerda Guiomar Fernandes Pereira

Assistência Em primeiro plano: Ivan Moura Fé e Antonio Nogueira Vieira (Presidente de seccional Centro Sul do CREMEC)

Francisco Márcio Cazimiro Rodrigues

Helvécio Neves Feitosa

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[email protected] Jornal Conselho 7

FÓRUM EM JUAZEIROO CREMEC e a Seccional do Cariri organiza-

ram e realizaram o Fórum Médico Enfermidades Comuns na Rotina Médica: Atualização do Manejo Diagnóstico-Terapêutico. A seguir a Programação Científica do Fórum: A Atitude do Médico Diante do Paciente Psiquiátrico (Ivan de Araújo Moura Fé), Hiperplasia Prostática Benigna e Disfunção Erétil: O que têm em Comum? (Edglê Pedro de Sousa Filho), Anemia - Atualização Conceitual e Manejo Diagnóstico Clínico-Laboratorial (Paulo Roberto de Arruda Tavares), O que prejudica mais: a Anemia ou a Transfusão? (José Lindemberg da Costa Lima),

Diabetes - Atualização Conceitual e Manejo Diagnós-tico Clínico-Laboratorial (Paulo Roberto de Arruda Tavares), Paciente com Depressão: Suicídio? (Ivan de Araújo Moura Fé), Interpretação do Hemograma do Paciente Adulto - a Infecção (Paulo Roberto de Arruda Tavares), Interpretação do Hemograma do Paciente Adulto - a Citopenia (José Lindemberg da Costa Lima), Hemorragia Pós-Parto - Manejo Médico (Helvécio Neves Feitosa), Habilidade de Comunicação na Consulta Médica (Suerda Guiomar Fernandes Pereira), Pré-Eclâmpsia - Manejo Médico (Helvécio Neves Feitosa), Cuidados Paliativos: Prin-

cípios e Práticas no Século XXI (Inês Tavares Vale e Melo), Abordagem e Manejo Racional do Paciente com Diarréia (Suerda Guiomar Fernandes Pereira), Manejo Médico do Paciente Adulto com Soluço Per-sistente (Paulo Roberto de Arruda Tavares) e Dor Oncológica - Abordagem e Manejo do Paciente (Inês Tavares Vale e Melo). O Fórum Médico do Conse-lho de Medicina do Ceará aconteceu em Juazeiro do Norte nos dias 26 e 27 de julho de 2018, no Auditório da UNIMED Cariri.

Da esq. para a dir.: Paulo Roberto de Arruda Tavares, José Lindemberg da Costa Lima, Inês Tavares Vale e Melo, Shirley Ulisses Paiva, Lino Antonio Cavalcanti Holanda, Helvécio Neves Feito-sa, Ivan de Araújo Moura Fé, Edglê Pedro de Sousa Filho, Gabriel D'Annunzio dos Santos Tavares Neves e Túlio José Teixeira Gomes.

Assistência do Fórum

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8 Jornal Conselho [email protected]

FECHANDO A EDIÇÃO /JUL-AGO / 2018ATIVIDADES CONSELHAIS

Em 20 de agosto do ano em curso, ocorreu a premiação da sexta edição do Prêmio de Monografias Prof. Dalgimar Beserra de Menezes. Com a monografia Congresso Brasileiro Online de Medicina: Uma Nova Maneira de Difundir o Conhecimento Médico-Científico, o senhor Daniel Victor Coriolano Serafim, obteve o 1º lugar na Categoria Médico no concurso de monografias, seguido dos senhores Ronaldo Alves Alexandre com sua monografia Hospital & Maternidade Dr. Chico Ta-bomba, Exemplos de Tecnologia e Ética em Hospitais do Interior (menção honrosa na categoria médico) e Edmilson de Almeida Barros Júnior com as monografias Tecnologia da Informação - Princípios Éticos para Sites de Medicina e Saúde na Internet e Prontuário Eletrônico: Validade e Implicações Ético-Legais do Compartilhamento de Dados Produzidos pela Tecnologia Médica ( dupla menção honrosa na categoria médico). A premiação e entrega dos diplomas teve como palco o Plenário do CREMEC.

A direção do CREMEC deu posse a Comissão de Ética do Hospital Luis de França,

assim formada: Maria Christina Kezen Farias, Cynthia Vasconcelos Goes Barbosa, Ana

Paula Caetano de Andrade, Samylla Cardoso Tavares, Kamilla Diamantino Batista, Tho-

mas Marcus Vinicius de Almeida Ximenes e Pedro Samuel de Valões Barcelos (Diretor

Clínico). A posse da Comissão ocorreu no Plenário de Conselho de Medicina, em 20

de agosto de 2018.

SAUDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE O conselheiro Ricardo Maria Nobre Othon Sidou representou o Conselho de Medicina do Ceará na audiência pública: Atenção à Saúde

da Criança e do Adolescente: A Precarização do Atendimento Pediátrico na Atenção Primária, Secundária e Terciária no Município de Fortaleza. Plenário da Ordem dos Advogados do Brasil - Ceará, 29 de junho de 2018.

DEFESA DO PEDIATRA A conselheira Regina Lúcia Portela Diniz representou o CREMEC no XI Fórum de Defesa do Pediatra promovido, pela Cooperativa

dos Pediatras do Ceará. Auditório da Cooperativa dos Pediatras do Ceará, 27 de julho de 2018.

OPTOMETRISTA O conselheiro Ariosto Bezerra Vale da Seccional Centro Sul do CREMEC representou a entidade na Audiência Pública Sobre o Exercí-

cio Profissional dos Optometristas na Região, promovida pela Promotoria de Justiça de Iguatu. Auditório da Promotoria de Justiça de Iguatu, 1º de agosto de 2018.

ENTREVISTA I A conselheira Maria Neodan Tavares Rodrigues falou em nome do CREMEC em matéria veiculada na TV Nordeste Sobre Clínicas Po-

pulares. Entrevista por telefone em 10 de agosto de 2018.

ENTREVISTA II O conselheiro Renato Evando Moreira Filho concedeu entrevista a TV Verdes Mares falando Sobre Clínicas Populares. Entrevista por

telefone em 13 de agosto de 2018.

CODIGO DE ÉTICA MÉDICAO conselheiro Helvécio Neves Feitosa representou o Conselho de Medicina do Ceará na III Conferência Nacional de Revisão do Código

de Ética Médica. Auditório do Centro Internacional de Convenções do Brasil. Brasília, 14 e 15 de agosto de 2018. -

COMISSÃO DE ÉTICA

PRÊMIO DE MONOGRAFIAS

Membros da Comissão de Ética do Hospital Luis de França, conselheiras e conselheiros

Edmilson de Almeida Barros Júnior recebe do conselheiro Fernando Monte seus diplomas de menção honrosa

Daniel Victor Coriolano Serafim recebe do conselheiro presidente Ivan de Araújo Moura Fé, diploma e prêmio do concurso de monografias