Informativo da Escola São Teodoro de Nossa Senhora de SIONANO XVII · N0 54 · ABRIL DE 2015

A Educação Infantil é uma etapa importante na formação de toda criança e as vivências que acontecem nos primeiros anos de vida, bem como toda e qualquer experiência, são fundamentais para que haja um bom desenvolvimento integral. Nessa faixa etária, a Escola dedica-se a ajudar no processo de socialização Infantil e estimular a construção da autonomia. Para tanto, promove diferentes formas de interações entre as necessidades e interesses, mostra a importância do cuidado com os materiais escolares, com a organização da sala de aula e a preservação dos espaços coletivos. Ao mesmo tempo, a Escola privilegia atitudes de colaboração, através de trabalhos coletivos, espaços comuns de brincadeiras e trocas de informações. Nesse sentido, damos uma atenção especial à colocação de limites, esclarecendo e justificando a necessidade desses parâmetros para a convivência social. Trabalha-se a capacidade de dialogar, a troca de ideias, desejos e necessidades, que pressupõem expressão oral e escrita.As auxiliares da Educação Infantil, de nossa escola, trabalham de maneira articulada com as educadoras, participando diretamente das ações educativas e das atividades cotidianas como: recepcionar as crianças no momento da entrada e de saída; organizar as filas; auxiliar na escovação dos dentes após as refeições; na troca de roupas para as aulas de esportes; na troca de fraldas e no desfralde e nas atividades que acontecem diariamente.Vamos conhecer um pouco mais sobre elas:

Kahena da Silva ReiSEstá no último semestre da Pedagogia e trabalha no Sion desde fevereiro de 2014. Afirma que é muito gratificante atuar na área da educação e que, a cada dia aprende coisas novas para acrescentar à sua experiência profissional. Mora com os pais no Parque Vila Maria. É solteira, gosta de viajar e conhecer novos lugares e novas pessoas. Deseja ser professora da Educação Infantil e ampliar seu conhecimento acadêmico, melhorando a sua qualificação docente. Seu sonho é ter uma vida estável para ajudar os pais.

GabRielle albieRi MachadoTem 20 anos e é formada em Tecnologia de Eventos. Em 2014 percebeu que não era a área que desejava trabalhar, ingressando na Pedagogia em agosto do mesmo ano. Trabalha em nossa escola desde fevereiro, auxiliando as professoras e os alunos na rotina escolar. Mora com os pais e irmãos na Vila Maria e namora há 4 anos. Gosta de ir ao cinema, reunir a família e de viajar. Deseja ser feliz na profissão que escolheu e contribuir na educação do futuro. Seu sonho é poder viajar e conhecer lugares inesquecíveis.

GabRiella da coSta baudiÉ graduada em propaganda e Marketing, pós-graduada em Administração e cursa o 2º semestre de Pedagogia. Desde fevereiro auxilia a professora do Maternal. É solteira e mora com pais e irmãos na Vila Guilherme. Gosta de ler, de sair com os amigos para ir ao cinema, ao teatro (inclusive, acredita ser muito importante frequentá-lo, assim como as exposições e os museus). Deseja se casar, ter filhos e seguir carreira, sempre fazendo o seu melhor e de forma correta.

[Departamento]

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thaíS toRReS da MotaÉ formada em Pedagogia pela Universidade Federal de São Paulo e trabalha no Sion desde 2012. No período matutino é auxiliar de classe e no vespertino é professora do Integral e do Intermediário, do Ensino Fundamental I.Foi professora da Sala de Leitura por um ano. É solteira, mora com os pais e uma irmã mais nova em Guarulhos. Nos momentos de lazer, gosta de estar com a família e com amigos e de apreciar bons livros também. Deseja continuar com a mesma alegria que carrega hoje no ato de educar e que este amor pela educação cresça cada vez mais e que tenha fé, foco e muito estudo, para ser uma professora e uma auxiliar cada dia melhor para as nossas crianças.

tainá daou de SouzaCursa o 3º semestre de Pedagogia e trabalha como auxiliar volante do Ensino Infantil I e II desde março de 2014. Mora com a mãe na Vila Maria. É solteira e nos momentos em que não trabalha, lê livros, visita parentes, navega na internet e viaja. Aponta como uma das coisas necessárias a leitura, independente do tema, pois é um excelente passatempo. Seu desejo para o futuro é a qualificação na área da educação. Seu sonho é construir uma família e a realização profissional, em prol da sua mãe.

Rayanne PatRícia a. doS SantoSTrabalha como auxiliar de classe, desde fevereiro e cursa Pedagogia. Afirma que o trabalho na Educação Infantil é muito gratificante, pois consegue ver o desenvolvimento das crianças a cada dia e isso é maravilhoso. Solteira, mora com os pais na Vila Maria e nos momentos de lazer gosta de ficar com a família, de navegar pela internet e de passear. Seu desejo é crescer como educadora, aprimorando os seus conhecimentos. Seu sonho é construir uma carreira profissional e constituir uma família.

luana da Silva neveSDesde agosto de 2014 auxilia as professoras da Educação Infantil. Aproveita para agradecer o aprendizado paciente e dedicado das mesmas. Ama o trabalho no Sion, pois um dia nunca é igual ao outro e também, apesar de serem crianças tão pequenas, elas ensinam muito. Mora com a mãe e nos momentos de lazer busca estar com a família, pois não existe coisa melhor. Deseja se formar e seguir carreira. No futuro pretende formar uma família e poder fazer a diferença na vida dos seus alunos.

letícia aRManiEstá no último ano de Pedagogia e trabalha no Sion desde julho de 2013. Escolheu a profissão por amar as crianças e por aprender com elas o que é o amor e o carinho, considerando esse aprendizado como uma das mais belas recompensas da profissão de educadora. Considera a nossa escola um local de muita aprendizagem, pois adquire experiência com profissionais competentes e especiais. Seu desejo é ser uma excelente professora e espera que esse sonho logo se realize!

Katia de Brito FonsecaCoordenadora de Educação Física

no FUndaMentaL iOs alunos do Fundamental I, no dia 13 de fevereiro, vestiram a fantasia! Pularam e brincaram o Carnaval ao som de marchinhas e enredos de escolas de samba.Nosso salão se transformou num mar de confetes e serpentinas, recheado de muita alegria e diversão. Confira, a seguir, alguns momentos.

ABRIL • 2015

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O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através dessa atividade ela experimenta diversas possibilidades, aumenta as relações sociais, desenvolve autonomia e organiza as emoções. Os pais e mães ao fazerem parte desse universo, estreitam as relações familiares que serão significativas no futuro dos seus filhos.

ana cecilia (4oc)

Manuela (inf ii d)

Heitor (1oB)

Leonardo (5oa)

Leonardo (inf ii d)

"O brincar é uma necessidade básica e um direito de todos. O brincar é uma experiência humana, rica e complexa". (aLMeida, 2000, p. 8)

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Giovani (4oB)

Renato (1oa)

Clara (2oa)

Maria Fernanda (2oc)

Mateus (1oB)

Kátia FonsecaCoordenadora de Ed. Física

Há 18 anos em nossa escola, juntamente com a equipe de Educação Física, promovemos o evento “Manhã Recreativa” onde proporcionamos momentos alegres e divertidos de interação entre pais e filhos. Agradecemos a participação de todos que estiveram presentes no dia 14 e 21 de março e esperamos contar com vocês nos próximos anos.

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“Formar indivíduos preocupados em fazer o bem e ajudar o próximo é um dos princípios de nossa escola, como também estimular a prática da atividade física e melhorar a qualidade de vida são os objetivos principais da disciplina Educação Física”, é o que destaca a Coordenadora e professora Kátia. Ainda segundo ela: “aliar prática esportiva ao exercício da solidariedade, ao ar livre e em conjunto com a família, reforça os laços humanos, além de ser um momento de lazer e entretenimento para todo grupo participante”. Para reforçar tudo isso, foi realizado no dia 8 de novembro de 2014, no parque do Trote, a II Corrida e Caminhada Sionenese Solidário.Esse projeto teve como objetivo estimular a prática da atividade física, bem como, incentivar a solidariedade através da doação, uma vez que cada participante contribuiu com donativos, que foram entregues para uma instituição de caridade, indicadas por eles. Toda renda adquirida, através da taxa de inscrição, foi revertida para o Lar de Maria, entidade indicada pela aluna Giovana Borgognoni Gurzoni, do 7º Ano C. Agradecemos a participação efetiva de todos que puderam compartilhar desse momento tão especial!

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Em 2015, comemoraremos a 25a edição das Sioníadas! Durante todos esses anos a nossa Escola procurou manter a sua essência, que é a de integrar todos os alunos através do esporte, visando fortalecer os valores de respeito e cooperação, bem como, desenvolver o espírito solidário, através das campanhas assistenciais, realizadas nesse período. Contamos com a participação e a colaboração de todos para que juntos possamos realizar mais um grande evento!

XXV SIONÍADAS25 ANOS DE ESPORTE E FRATERNIDADE

Atenção para o calendário:

FUndaMentaL ii e ensino Médioabertura: 26 de junhoJogos: 27, 29, 30 de junho e 01 de julho.

edUcação inFantiL e FUndaMentaL iabertura: 23 de outubroJogos: 26 e 27 de outubro

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O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência - PROERD – surgiu em 1983 e no Brasil foi implantado em 1992.No ano de 2014, tivemos o privilégio de ser escolhidos pela Polícia Militar para ministrar o curso para os nossos alunos dos 5os anos do Ensino Fundamental.O curso consistiu em uma ação conjunta entre um instrutor do PROERD (um Policial Militar, devidamente capacitado), professores, especialistas, pais e comunidade. Trata-se de um programa que capacita os alunos a reconhecerem as pressões e as influências diárias, com isto, prevenindo o uso indevido de drogas, minimizando a violência entre os mesmos. Além disso, vem a confirmar os objetivos dos nossos projetos que visam o respeito pelo outro, a valorização e preservação da vida e o autocontrole em situações de conflito e risco.O PROERD é mais um fator de proteção desenvolvido pela Polícia Militar para o fortalecimento da cultura, da paz e a construção de uma sociedade mais saudável e feliz.Ao final do curso, os alunos, pais, corpo docente e autoridades da Polícia Militar participaram da cerimônia de formatura com mensagens positivas em forma de música e encenação. Os estudantes levaram para casa não somente um diploma, e sim, uma lição de vida, visando a preservação da saúde física, mental e social.

PROFESSORA LúCIA DO ROSáRIO

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PROFESSORA LEILA BONINI CARVALHO

a arte do

Pontilhismo é uma técnica de

pintura gerada a partir do movimento do Impressionismo.

Consiste em que pequenos pontos de cor provoquem, pela justaposição, uma

mistura óptica nos olhos de quem os observa. A atividade acima foi desenvolvida pelos 6os

anos e realizou-se através do estudo e da análise das texturas - Frottage, onde vários espaços foram explorados para a realização da mesma. Tanto na

escola, quanto nas residências dos alunos, eles obtiveram diferentes resultados gráficos, que

partiram das mais variadas superfícies.Com o conhecimento já adquirido e através

das sensações táteis e visuais, demos início às texturas artificiais, utilizando-

se para essa atividade a ideia da areia e do resultado visual que

ela causa: o ponto.

Rafaela (6ºA)

Lorena (6ºA)

Giulia (6ºA)

Matheus (6ºB)

Bryan (6ºA)

Murillo (6ºB)

Beatriz (6ºA)

Giulia (6ºB)

Celton (6ºA)

Bruna (6ºA)

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Em 2014, participei do projeto Parlamento Jovem realizado pela Câmara Municipal de São Paulo. Eu estava no nono ano e foi o Professor Pedro, da disciplina de História, quem nos trouxe a proposta. O meu projeto referia-se ao partido da educação e propunha que todas as creches municipais tivessem o horário de funcionamento regulado, sendo que este seria das cinco horas da manhã até às vinte horas da noite, durante todo o ano, incluindo o período de férias e com refeições regulares oferecidas pela própria creche. Considerei essas as medidas necessárias para o bom atendimento das famílias pelo serviço municipal, pois muitas crianças devem ser deixadas cedo nas creches para que seus pais possam trabalhar. Isso os ajuda demais, pois sabem que seus filhos e filhas estarão seguros, sem precisar submetê-los às mudanças de tempo ou utilizar transportes públicos lotados do nosso município até serem levados para uma creche próxima ao trabalho do responsável.Tive a ideia, a inspiração e o apoio da minha querida madrinha, Soraia Turato, que muito me ajudou comentando tal problema. Fiquei muito contente quando recebi a informação para participar do programa, pois meu projeto havia sido aprovado pela Câmara. A notícia veio por uma carta a qual eu li repetidas vezes antes de acreditar no que ela dizia.O projeto durou dois dias. No primeiro dia, com a companhia da minha madrinha, fomos apresentadas e tivemos uma aula sobre a política brasileira e nos explicaram como seria o dia seguinte, quando aconteceria de fato a assembleia dos vereadores jovens. No segundo dia, foi minha amada mãe, Cleide Turato, que me deu muito apoio e segurança dizendo o quanto meu pai e minha madrinha estavam orgulhosos desse momento. Nesse dia, recebemos nossos diplomas de vereadores jovens e fizemos nossos discursos apresentando os projetos. Foi tudo transmitido pela TV Câmara ao vivo e fomos tratados como se fôssemos uma assembleia verdadeira. Sentamo-nos nas cadeiras dos vereadores e votamos nas urnas deles para todos os projetos, que devo dizer eram muito bons. Foi uma experiência ímpar. Minha atenção voltou-se para diversos problemas do nosso município e muitas soluções criativas para os mesmos. Foi uma grande oportunidade, simplesmente, por eu ter levado às autoridades um problema real do nosso município e por participar de tal experiência. Sou muito grata à minha mãe que sempre me apoiou e esteve ao meu lado, ao meu pai que sei que ficou orgulhoso de mim mesmo não estando mais entre nós, à minha madrinha por sempre ter me acompanhado e apoiado e, finalmente, ao Professor Pedro, por ter trazido tal projeto à escola e dado a responsabilidade e oportunidade em representar a Escola nesse momento tão inesquecível.

NáDIA VALENTINA TuRATO PEREIRA BOm

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Ler e escrever são duas aprendizagens essenciais de todo o sistema de educação. Um cidadão que não tenha essas duas habilidades está condenado ao fracasso escolar e à exclusão social. Por isso, o desenvolvimento da leitura e da escrita é a preocupação maior dos professores. Alguns pensam, ingenuamente, que o trabalho escolar limita-se a facilitar o acesso ao código alfabético; entretanto, a tarefa do professor é muito mais abrangente. Compreender e produzir textos são atividades humanas que implicam dimensões sociais, culturais e psicológicas e mobilizam todos os tipos de capacidade de linguagem.Dessa forma, no dia 9 de agosto de 2014 os alunos do Ensino Fundamental II compareceram à escola para participarem do VII Concurso Literário, no qual escreveram lindamente sobre o nosso Estado e, principalmente, sobre a querida amada e louca cidade de São Paulo. Nossa aluna Marina Sakamoto descreveu nossa cidade assim: “São Paulo é aquela cidade que todos que entram nela viram pessoas bipolares; uma hora quero ficar aqui para sempre, na outra já quero fugir!”. O tema das redações baseou-se em nossa Bienal Cultural que fazia referência às cidades do Estado de São Paulo. O que se pretende, sobretudo, é incentivar a escrita. Por isso, esse Concurso Literário acertadamente afirma que estamos em uma “batalha” e para ganhá-la precisamos de armas adequadas, de desenho, de estratégias, de objetivos claros e de uma boa formação dos atores envolvidos. Não é suficiente aprender o código e a leitura para aprender a escrever. Escrever se aprende pondo-se em prática a escrita

e em todas as situações possíveis: carta aos professores, poemas para formar um livro digital, crônicas que retratam o dia-dia de maneira crítica e reflexiva, contos para formar um livro, reportagens sobre assuntos de interesses comuns, resenhas críticas para expor nossa opinião sobre determinado objeto artístico, entre outros.Esse Concurso Literário lançou um desafio para todos os alunos de Sion: melhorar as práticas de produção textual. Incentivar a participar de um concurso assim é uma forma de motivá-los coletivamente. Só a participação nesse projeto já é importante para se tomar consciência do desafio que é a escrita. Para finalizar, de maneira formidável, essa longa jornada sobre o ato de escrever, no dia 07 de novembro, realizamos a premiação, na qual tivemos a participação dos familiares de nossos alunos, da direção, da coordenação, do ilustre escritor e poeta Marco Aurélio, como também contamos com a presença da editora Biruta e da apresentação do grupo de Ballet da escola. O escritor estimulou nossos alunos a investirem na escrita e relatou como é árduo o ato de escrever. Já as bailarinas dançaram, maravilhosamente, músicas que tinham como tema a brasilidade e nos mostraram que também há como nos expressar por meio do corpo.Enfim, foi uma noite magnífica cheia de boas vibrações e emoções.Confira a redação do aluno Heitor Paiva Pereira, primeiro lugar na premiação.

PROFESSORAS: AMANDA DUARTE E LIz TEIxEIRAEquipe de Língua Portuguesa

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NA VIDA DA NOSSA ALUNA GIOVANA MASTELLARO

A Giovana Mastellaro chegou ainda pequenina em nossa escola e agora cursa o último ano, a 3a série do Ensino Médio. O Sion é parte da família Mastellaro, pois aqui também se formou a sua irmã, Catarina. E isso nos deixa muito felizes e vaidosos.A Giovana é uma garota alegre, inteligente, dedicada e sensível. Além de ser muito linda! Seu largo sorriso deixa marcas por onde passa. Ela é realmente encantadora.Uma de suas paixões é a dança, mais exatamente o Ballet. E é sobre esse tema que desenvolveremos a nossa conversa para esta edição do Sionews.

Sionews: O que despertou o seu gosto pelo Ballet?Giovana: desde pequena eu adorava dançar, dançava todo tipo de música porque era algo que me fazia bem. Quando passei para o Pré, uma colega, muito amiga minha, a Julia Campos, inclusive somos amigas próximas até hoje, entrou para a Escolinha de ballet do Sion, com a professora Magali. Como eu não tinha nenhuma atividade, durante a tarde, pensei que seria bom fazer com a Ju, porque ficaríamos mais tempo juntas. até então eu não sabia nada sobre ballet, fazia-o mais como um hobbie. Com o passar do tempo, fui me apaixonando até o dia em que a professora Magali entregou-me uma folha para eu fazer a inscrição em uma audição na escola Municipal de Bailado. Pedi aos meus pais que me levassem, mas, não sabia o quanto essa avaliação mudaria a minha vida. A professora Magali foi um anjo para mim. Ela percebeu meu dom para a dança, abriu uma porta e até hoje sou muito grata a ela.

Sionews: a sua família apoiou a sua escolha?Giovana: Apoiaram-me bastante, sempre! No início ficaram com receio de que eu não fosse aprovada na audição do teatro Municipal e que me chateasse, além da preocupação com o tempo de duração do curso e da rotina puxada que eu teria, mas, concordaram que eu deveria participar. Sempre conversaram comigo e permanecem até hoje ao meu lado. Toda vez que danço os considero como minha plateia Vip (risos). Mesmo não conhecendo muito sobre dança e menos ainda sobre ballet, eles conseguem me dar ótimos conselhos que vão amadurecendo e mostrando-me jeitos de lidar com as dificuldades.

Sionews: atualmente onde você ensaia? Giovana: atualmente, faço aula durante a semana, de segunda a sexta, na Escola de dança de são Paulo, atual nome da Escola Municipal de Bailado do teatro Municipal e também na academia Lume casa cultural, aos sábados. No Municipal estou indo agora para o 9° e último ano. Espero uma dupla formatura este ano: Sion e Municipal. na academia Lume cultural, no imirim, faço mais algumas aulas de ballet clássico (minha paixão) e tenho a oportunidade de participar de festivais em diferentes modalidades.

Sionews: como é a sua rotina diária? Como você concilia o Ballet, a escola e os demais afazeres de sua vida?Giovana: Para falar a verdade, às vezes nem eu sei como consigo conciliar tudo, mas quando é algo que você quer muito, sempre tem algum jeito. Durante a semana, vou ao sion pela manhã. À tarde, das 15h às 20h, estudo na escola de dança, que fica na Praça das artes, no centro de São Paulo. a distância e o trânsito de São Paulo, me faz perder uma hora para ir e outra para voltar. Quando chego em casa faço as lições e estudo. No sábado pela manhã, faço aula na Lume, às 10h, e dependendo do dia posso acabar saindo só às 16h. Quando volto para casa, tem o fim do dia para sair e aproveitar um pouco a minha vida social. O meu domingo é reservado para estudos e lições, com o auxílio de meus pais, se necessário.

OBallet

Coreografia feita para a minha sala (coreógrafo Alex Soares) na Escola de Dança de São Paulo.

adorava me arrumar de bailarina.

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Sionews: Há quanto tempo você estuda e ensaia Ballet e qual foi ou quais foram os acontecimentos ou momentos mais marcantes dessa trajetória?Giovana: estudo ballet há 11 anos. Certamente a grande emoção foi quando pisei pela primeira vez no palco do Teatro Municipal. Era muito jovem, tinha apenas 10 anos de idade e não tenho como descrever o que senti ao ver o teatro lotado e ao final receber os aplausos da plateia.outro, dos momentos mais marcantes, aconteceu no ano de 2013 quando fui aprovada para fazer um curso de verão em Nova York, no mês de julho e fiquei duas semanas dançando direto. Vivi a minha primeira experiência internacional.Sempre que posso participo dessas audições. Este ano fui aprovada para denver e Miami e irei no mês de julho.

Sionews: Qual a importância da dança para você? E socialmente, você também a julga importante?Giovana: a dança é importante porque ela tem muitas qualidades, como por exemplo, a disciplina; todo bailarino profissional tem muita disciplina e isso ajuda a pessoa a se organizar corporalmente e também a ter muita responsabilidade. dança é cultura, eu vivo nesse mundo de cultura. Vou frequentemente aos teatros, não apenas em espetáculos de dança nem também só de dança clássica. Quem dança tem um jeito diferente de ver as coisas, de sentir e de se comunicar. Qualquer pessoa que olha para a dança, não só como um hobbie, poderá perceber que ela transmite muitas mensagens para os espectadores, sentimentos, sensações do que é bom e ruim. enfim, a dança é uma expressão do que é humano.

Sionews: Existe alguma companhia de dança ou algum (a) bailarino (a) que você admira no Ballet profissional?Giovana: Vários nomes me impressionam. Admiro o Balé da cidade, a São Paulo Companhia de dança, a cisne Negro entre outras companhias e até alguns pequenos grupos. Quanto aos bailarinos, não tem um que eu goste mais que o outro, porque admiro vários deles no trabalho individual e em conjunto.

Sionews: relate um pouco sobre as pessoas com as quais você se relaciona no dia a dia no Ballet.Giovana: no Ballet o ambiente é diferente de uma sala de colégio. Todos estão juntos, apaixonados pela dança. Desta forma, um ajuda o outro. Não vou dizer que não exista competição, mas, são competições saudáveis; ninguém quer que o outro se machuque, porque somos como uma família, quando alguém não está bem, todos tentam animar para permanecer em uma mesma sintonia. Por isso que no palco todos parecem ser um só corpo.

Sionews: Você já pensou em abraçar o Ballet como um meio de vida?Giovana: Já, e é isso que gostaria para mim. Claro que tenho um plano B: cursar uma faculdade que não seja de dança, mas, primeiro vou investir na dança porque sou jovem e isso me faz muito feliz no dia-a-dia. O curso de ballet da Escola do Municipal é profissionalizante e, portanto, ao concluir serei uma bailarina profissional, poderei dançar, lecionar ou mesmo montar uma escola de dança.

Festival com os alunos da Lume casa cultural (coreografia Sing sing, um musical).

Apresentação do ballet do Sion (coreografia com fitas).

Gabriela R. Ratto Martins

André Ramos Evaristo da Silva

Giovanna Albieri Machado

Letícia Figueiredo d’ Amaral

Rafaella Capraro Lambiasi

Bárbara Novaes de Araújo

Igor Vannucci Bacich

Letícia Gonçalves Magalhães

Raquel Leita França de Souza

Beatriz Messa

Isabela Gertrudes Rossi Silva

Letícia Rodrigues Baffini

Rayanne Azevedo Peinado

Luiza Ferraro Biguinas

Stefanny Fernandes Calazans

Belas artes, FMU, Mackenzie e São Judas (Arquitetura)

UNIFESP (Filosofia)

FAAP

Engenharia Civil

UNG (Engenharia Química). Unisantana, FOC e FAAP (Engenharia de Produção)

Relações Internacionais

Belas Artes, ESPM, UNESP, Rio Branco e FAAP

Universidade são Francisco

Medicina

Mauá

Engenharia Civil

USP

Indústria Textil

Anhembi Morumbi (Psicologia)

Letras

USP e UFGD

Psicologia

Anhembi Morumbi e São Judas

Uninove

Educação Física

Mackenzie

Engenharia Mecânica

Anhembi Morumbi

Design de Moda

Jornalismo

Mackenzie e Cásper

Líbero

FEI (Engenharia Civil)

ABRIL • 2015

Leonardo Mendes Rivas

Pedro Henrique Andrade Dedino

Vitória Azevedo Peinado

Bruna Patrício Grava

Izabela Lourenço Xavier

Matheus Dezam de Oliveira

Thamires Mugnae Sanchez Rodrigues

Caio Waldir Santos

Júlia Freitas dos Passos

Nícolas Ivanovic Ricardo Rodrigues

Thiago Carvalho Yaguti

Carolina Rodrigues Gomes

Odilia Maria de Jesus Mendes

Victor Barlofa de Oliveira

Bruna Barros Hubert

Isabella de Almeida Valente

Mackenzie (Direito)

oswaldo cruz (Engenharia de Produçao Química) eFAAP (Engenharia de Produção)

senai

Engenharia Industrial

FMU

direito

FAAP

Arquitetura

USP (Medicina)

FEI (Engenharia elétrica)

Faculdade Damásio

direito

São Judas

Publicidade e Propaganda

Anhembi Morumbi (Design de Interiores e Arquitetura), FAAP e Belas Artes (Arquitetura)

Engenharia Civil

Mackenzie

Belas artes

Design de Interiores

Mauá (Engenharia Civil)

ESPM (Administração de Empresas)

Mackenzie (Psicologia)

FAAP (Arquitetura)

FAAP (Arquitetura)

UNIP

direito

ABRIL • 2015

Nós acreditamos que a formação de pessoas de caráter, de princípios humanitários e religiosos, com responsa-bilidade e muita dignidade, são os bens mais preciosos

que podemos oferecer e deixar aos nossos filhos. Valores esses, que com certeza, são básicos na formação de seres humanos honrados. Escolhemos o Sion, para juntos conseguirmos atingir esses obje-tivos, pois através de uma educação séria, regrada e tradicional podemos construir pessoas dignas e de valores morais. E como pais sempre desejamos o melhor para nossos filhos e, com certe-za, a preocupação com a educação é muito grande. Sabemos que é fundamental a contribuição da escola na vida das crianças, uma vez que a base do ensino será a grande responsável pelo bom profissional que almejamos que eles se tornem.Temos 2 filhos, o Pedro (8 anos) e a Carol (6 anos). Ambos estu-daram, desde o início no Sion, sendo isso uma tradição familiar, pois o pai das minhas crianças foi ex-aluno, bem como, minha cunhada, os primos e os sobrinhos trabalharam e estu-daram no Sion.Não podemos negar que a modernidade existe e que precisamos nos adequar a ela, pois já faz parte do nosso cotidiano e que as melhorias são sempre bem aceitas e necessárias, uma vez que a globalização é uma realidade atual e o Sion caminha nessa direção. Percebemos, também, que a Escola está nesta cons-tante luta para que o melhor seja proporcionado, que o ensino seja de qualidade, com atuação de profissionais qualificados e dispostos a trilhar essa grande jornada .Somos seres humanos e como tais, temos as nossas falhas. Acre-ditamos que a perfeição seja muito difícil a ser alcançada. A cada dia, novos questionamentos são feitos, novos conceitos surgem e sempre queremos melhorias e o Sion está aí para isso.Ficamos contentes, pois temos um fácil acesso à Escola, um relacionamento pessoal muito agradável com os profissionais, uma edu-cação que está sempre buscando melhorias, baseada nos princí-pios éticos e morais e com regulamentos muito claros, o que nos deixa muito sa-tisfeitos.Temos certeza de que o ser humano, principalmente crianças e adoles-centes, precisam cada vez mais de regras, disciplina e educação para que possam real-mente tornarem--se pessoas do bem.

Cláudia Garcia

O ano de 2014 foi extremamente gratificante! Desde o início de meus estudos aqui no Sion, venho ganhando bagagem e preparando-me para o futuro profissional.No ano passado, quando estava na 2a série do Ensino Médio, o que eu mais ouvia dos meus professores era que nós, futuros vestibulandos, devíamos treinar, fazer exercícios, rever matérias e fazer as inscrições para as provas dos vestibulares, como uma forma de treino.Daí, então, decidi fazer a minha inscrição para o ENEM e para a FUVEST (o vestibular da USP), que eram as provas que eu pretendia fazer este ano e estava curiosa para ver “como era”. Porém, na FUVEST, não a fiz como “treineiro” (aluno da 2a série do ensino Médio), mas sim, como se eu fosse uma aluna da 3a série. Portanto, iria concorrer com os reais candidatos do meu curso escolhido.No dia da prova do eneM, não tive muitas surpresas. Nada muito diferente daquilo que já estava acostumada a fazer no Sion e logo percebi que a prova não é de habilidades, mas sim de resistência.Já no dia da prova da 1a fase da FUVEST, pude perceber o nível elevado de dificuldade das questões. Mas, a surpresa mesmo, veio depois de alguns dias, quando recebi o e-mail de convocação para a 2a fase. A tão temida 2a fase... (rsrsrs)ouvia todo mundo dizendo: “nossa, meu, é impossível”, “ninguém passa”, “você tá ferrada”, e para ajudar, nos dias das provas da segunda fase eu estava viajando, mas nem pensei duas vezes em voltar para São Paulo e fazer o que tinha que ser feito. Ouvia também muita gente me perguntando: “vai valer mesmo a pena você voltar para fazer essa prova, sendo que para esse ano nem valerá nada?”.Hoje, eu posso dizer com toda a certeza do mundo que SIM, valeu muito a pena! Valeu a pena, por poder ter noção da linguagem da prova, da dificuldade dos exercícios, e saber que aquilo que o professor fala no final da aula e a gente dá muita atenção, cai sim no vestibular (rsrsrs). Valeu a pena, simplesmente, por ver o meu nome na lista da primeira chamada, do vestibular mais concorrido do país. Agradeço a todos os meus professores e familiares pelo apoio e desejo para mim e para os meus amigos, este ano, muita sorte, dedicação e estudo! Porque no final, vai sim, valer a pena!

Luiza Ferraro BiguinasAluna entrou no curso de letras da USP e da

Universidade Federal da Grande Dourados (MS) cursando a 2a série do Ensino Médio.

ABRIL • 2015

A Congregação de Nossa Senhora de Sion, no ano de 2014, proporcionou aos alunos do Brasil uma oportunidade inédita: realizar um intercâmbio com estudantes de Sion, de Kansas City, nos Estados Unidos da América.Obtivemos uma resposta muito boa e a proposta foi bem recebida pelas famílias e pelos alunos, deixando-nos muito felizes.Em um período aproximado de um mês, nossos alunos foram acolhidos pelas famílias americanas, sendo que

no mês de julho deste ano, eles virão para o Brasil a fim de realizar o próximo intercâmbio. A estadia envolveu a vivência no cotidiano familiar, social e cultural dessas famílias e atividades junto às escolas Sion.Como sabemos, o objetivo essencial de um intercâmbio é proporcionar aos jovens a experiência de viver a cultura de um país, tendo o aprimoramento da língua como a maior expressão dessa atividade. Nesse sentido, é importante ouvir o que os nossos jovens têm a dizer a respeito dessa atividade.

• Fábio Fusimoto Pires (3ab)

• Lorena Righi Afonso (3aa)

• Lucas de Souza Omil (3aa)

• Mariana Magalhães Maciel Mendes (3aa)

Fábio e família no Empire State.

Kansas City - The Plaza (shopping aberto no centro da cidade).

Lee's Summit.Sion - Kansas.

Lucas e Joaquin (irmão do Jacob) em uma estação de esqui.

Primeiro dia de neve do ano de 2015 no Kansas.

Times Square, em Nova York.

Kansas City - Sunset Hill.

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SIONews • Um dos objetivos desse Intercâmbio é o aprimoramento da língua inglesa. Relate-nos como foi a sua experiência proporcionada por esse contato permanente e qual é a importância dele para o seu futuro?

• FábioNão há, em minha opinião, uma maneira mais eficiente para aprimorar a língua inglesa do que o exercício diário e contínuo da mesma. Diálogos, músicas, outdoors, tudo isso permitiu o contato com a língua e o aperfeiçoamento dela. Minha maior dificuldade nunca foi falar em inglês (desde que cheguei fui muito elogiado pelos professores e pelas famílias sobre a minha pronúncia), o problema foi em entender o que os outros diziam, por conta da velocidade e o uso de expressões, que não aprendemos nas escolas. Sei que, futuramente, essa experiência, de um ponto de vista profissional, vai adicionar muito ao meu currículo, não só pela fluência na língua, como pelo contato com pessoas e culturas completamente diferentes, que fizeram-me adaptar a um estilo de vida completamente distinto e conviver em um ambiente novo.

• LorenaInicialmente, apesar de já ter estudado a língua inglesa, havia uma dificuldade em falar, principalmente, pela vergonha e pelo medo em errar. Porém, conforme o tempo passou e com o apoio da minha Host family, fui me aprimorando em relação a ela. Todos me ajudaram, foram muito compreensíveis e incentivaram-me o tempo todo, inclusive ao me ensinarem diversas expressões idiomáticas. Portanto, em relação à língua inglesa, posso dizer que minha experiência foi muito bem sucedida, superando as minhas expectativas. Essa vivência internacional não tem um grande peso apenas na minha escolaridade, mas também num futuro trabalho, onde essa experiência contará muito. Em relação aos estudos, creio que me acrescentou muito em relação à língua inglesa, principalmente no "falar a língua" e não somente na gramática, sendo que é o que mais aprendemos na escola. Por isso, posso considerar que o Intercâmbio é maravilhoso para qualquer um, pois quem tem a chance de realizar um projeto como esse, também pode ter um ponto a mais em uma empresa, e um currículo mais interessante do que de outros candidatos, porque querendo ou não, a experiência internacional conta muito profissionalmente.

• Lucas Foi uma ótima experiência tanto pelas pessoas que encontrei e pelos amigos que fiz quanto pelo aprimoramento da língua inglesa. Um intercâmbio é diferente de qualquer aula de inglês, porque você não passa somente algumas horas treinando a língua, mas sim o dia inteiro, todos os dias.

• MarianaMinha experiência, no que se refere ao inglês (e também a todo o resto rs), foi ótima, pois, apesar de já ter concluído um curso de línguas fora da escola, eu acredito que nunca sabemos o suficiente. Então, foi uma oportunidade incrível, pois o fato de ser ouvinte da língua inglesa, nesse um mês, fez com que eu me aperfeiçoasse e ganhasse bastante confiança. Apenas o fato de ter tido contato com uma outra língua, já seria o suficiente para me ajudar, não só na escola e nos vestibulares, como também, quem sabe, em um futuro emprego; mas, pelo menos em minha visão, o que mais me afeta é todo o conhecimento que adquiri e as experiências que vivenciei. Todo o contato com um modo de vida tão diferente do nosso, com situações com as quais não estamos acostumados e com opiniões tão diversas, abriram minha mente de um modo que poucas coisas poderiam. E acho que é por isso que sou mais grata.

ABRIL • 2015

Jornal do Colégio de Rockhurst, com a foto de todos os brasileiros.

SIONews • Como estudante de Sion, você sabe que a nossa escola valoriza o carisma da instituição: diálogo, escuta, acolhimento e ser discípulo. Você conseguiu reconhecê-los por onde passou durante o Intercâmbio? Cite exemplos.

• FábioPor se tratar de colégios de redes diferentes, os valores não são exatamente os mesmos, mas traduzem ideais e valores iguais. O acolhimento deu-se de maneira semelhante ao que valorizamos em nossa escola. Grande parte dos alunos, professores e funcionários nos recebeu de muito bom grado. No primeiro dia de aula tivemos a oportunidade de fazer um tour por toda a escola, além de conhecermos os principais funcionários, que estavam preparados para atender às nossas necessidades e tirar nossas dúvidas, sempre que necessário. Os alunos também foram receptivos e demonstraram bastante interesse em saber um pouco mais sobre nossas vidas pessoais e escolares no Brasil. Esse acolhimento fora especialmente notado em nossos "irmãos adotivos", que nos trataram sempre muito bem e foram como irmãos de verdade.

• LorenaSem dúvida alguma, não só eu, mas todos os estudantes intercambistas que foram viajar sentiram a essência Sionense, que é a mesma independente do lugar do mundo. A escola superou toda e qualquer expectativa que eu tinha. Todos foram muito atenciosos e tentaram adaptar cada detalhe para nos proporcionar um melhor conforto. Um exemplo é que toda sexta-feira a escola não oferecia almoço, ou seja, tínhamos que levá-lo de casa. Porém, a diretoria ofereceu-o a todos os intercambistas, inclusive para as australianas e chilenas. É uma atitude simples, que nos proporcionava uma enorme alegria porque era um momento em que todas nós sentávamos juntas e compartilhávamos as experiências vividas durante a semana. Isso também mostrou- me que eles não estavam nos acolhendo porque tinham um trato com os Sions do Brasil, mas sim porque, realmente, queriam fazê-lo. Além dessa experiência, ao embarcarmos alguns de nós tivemos problemas com o check-in. Um dia antes de partirmos, conversamos com a diretora e ela nos informou o horário que o ônibus passaria para nos pegar, mas todos os brasileiros, com receio que algo pudesse dar errado, acharam o horário um pouco apertado. Por meio de conversas com a diretora, ela conseguiu mudá-lo, nos deixando assim muito mais confortáveis. Essas duas experiências, além de muitas outras, nos provaram que a essência de Sion é a mesma, e isso foi incrível para mim.

• Lucas Sim. Em todo o lugar que eu ia, era muito bem acolhido por todos. Todo mundo vinha conversar comigo e me perguntar um pouco sobre o Brasil e se eu estava gostando dos Estados Unidos. No colégio, o diretor e todos os professores me receberam muito bem e me ajudaram na adaptação da escola e dos métodos de ensino. E a família que me acolheu foi mais que anfitriã, eles foram como pais para mim e também ganhei novos irmãos.

• MarianaFoi possível observar exemplos desse carisma a todo momento. Desde que chegamos à escola, nos sentimos muito bem-vindas. Percebi que eles faziam de tudo para que nossa estadia fosse a melhor possível. Mas também, pude ver tudo isso nas relações entre as alunas e seus professores e coordenadores, que mantinham uma relação quase de amizade entre si, sempre mantendo o respeito. Chamou-me a atenção a união entre as próprias alunas, que sempre apoiavam umas às outras e buscavam participar das diversas atividades, direta ou indiretamente, jogando nos times, fazendo cartazes e organizando clubes de apoio ou mesmo incentivando o corpo estudantil a participar de campanhas de doação de sangue. E isso são só alguns exemplos dos muitos que eu vivi em minhas poucas semanas de convivência.

SIONews • Qual é a mensagem que você deixa para os alunos que, futuramente, irão para o Intercâmbio em Sion?

• FábioSe algum dia surgir a oportunidade de participar de um programa de intercâmbio, aproveite-a! Viver, mesmo que só por um mês, em outro país é uma experiência única e são poucas as viagens que se comparam a essa. O contato com pessoas e culturas diferentes é incomparável, ainda mais para um país tão visado quanto são os Estados Unidos. Não importa o local, França, Inglaterra, Argentina. Eu desejo que todos os alunos, algum dia, possam ter a mesma oportunidade pela qual passei há alguns meses. Tenho certeza de que não se arrependerão em participar.

• LorenaAproveitem! A mensagem é: aproveitem cada minuto porque tudo passa muito rápido! Aproveitem cada amizade feita, porque com certeza será única! E não tenha medo em errar, porque as famílias acolhedoras são muito compreensíveis e estão lá somente para ajudá-los e proporcionar-lhes uma melhor experiência.

• Lucas Aproveitem cada segundo, porque quando você se dá conta, já está na hora de voltar para casa.

• MarianaAcho que a principal mensagem é: Aproveite! Eu ouvi isso diversas vezes antes de ir e acho que não tinha realmente entendido até vivenciar essa experiência. Aproveite, pois é algo único. As amizades que você faz, as experiências pelas quais você passa, tudo tem um gostinho de novidade, de liberdade e tudo isso vai mudando você, seja pouco ou muito. Por isso, não tenha medo em fazer aquilo que quer, faça aquelas coisas que não faria por vergonha, porque tudo que você faz no Intercâmbio é especial de certa forma e lhe proporcionará boas memórias e algumas histórias hilárias. Com certeza! ; ).

ABRIL • 2015

2015 adentrou e com ele surgem novas percepções e reflexões, tais quais: Como será este ano? O que mudará? Minha postura será outra? Quais os meus objetivos? É possível que em apenas pouco tempo já tenhamos respostas para todas essas questões, porém tanto a Escola, quanto a Família devem ajudar, consideravelmente, os alunos nesse processo de busca. Pensemos sobre o ponto de vista da aprendizagem: falar de um determinado conceito e ensiná-lo faz com que crianças e jovens desenvolvam habilidades comunicativas, reflexivas e conclusivas que os ajudam a pensar em seu próprio processo de aprendizagem, elevando, assim, o que chamamos de autoestima.O Sion, uma escola que atua há 72 anos na educação, acredita que o processo educacional é produto de um trabalho sistemático e intencional, no sentido de fazer com que nossos alunos tornem-se sujeitos, tanto de sua história pessoal como de sua comunidade, realizando-se em todas as suas dimensões relacionadas à criatividade, à competência, à solidariedade e à sensibilidade.Por esses motivos, a Escola acredita em seus alunos como pessoas potencialmente capazes de superarem suas limitações, através de um processo pedagógico dinâmico, que lhes dê condições adequadas para um pleno desenvolvimento físico, afetivo, cognitivo, social, cultural e político.Acreditamos, também, que o êxito na formação educacional de nossos alunos depende da atuação conjunta entre a Escola e as Famílias, dando ênfase ao diálogo entre ambas, para um resultado eficiente no desenvolvimento educacional e global dos nossos educandos.O grande professor e filósofo Mario Sérgio Cortella, em uma de suas obras (Não Nascemos Prontos! Provocações Filosóficas), nos ensina que é necessário sempre fazer outros questionamentos, ir atrás das indagações que produzem o novo saber, observar com outros olhares através da história pessoal e coletiva, evitando, assim, a empáfia daqueles e daquelas que supõem já estar de posse do conhecimento e da certeza. Então, posso concluir e contar que juntos, Escola e Família, continuaremos a formar alunos responsáveis por sua história pessoal com competências significativas? Podemos caminhar juntos?

cLáUdia di nardoDiretora Pedagógica

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