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Page 1: Informativo 2º tri 2006
Page 2: Informativo 2º tri 2006

Delegados

BoletimInformativoCONFERE julho!20062

José Pimentel de Paiva CORE-ALArthur Georges Guillou

Hildeberto Corrêa Dias CORE-AMRui Félix dos Santos

Milton Edgard Veloso da Silva CORE-BARaymundo Leal Sampaio

Joaquim da Silva Maia Junior CORE-CESebastião Sleauvan de Freitas Menezes

Milton Carlos da Silva CORE-DFSandoval Antônio de Miranda

Benedicto Emmanoel Ferreira CORE-ESPaulo Rubens Có

Antonio Lopes Trindade CORE-GOFlorestano Tibery de Queiroz

Alexandre Ferreira Lopes CORE-MAJoão Dantas Fernandes Junior

Maurício Ludgero Siqueira CORE-MGAntônio José Maciel Ribeiro

José Alcides dos Santos CORE-MSWaldeci Alves Batista

Jânio Modesto de Oliveira CORE-MTMoacyr de Moraes Navarros

Francisco Omar Fernandes CORE-PAIsmael Ramos Pinto

Fernando José da Costa CORE-PESeverino Nascimento Cunha

José Antônio de Araújo CORE-PIRoberto Moaci Campos Drumond

Manoel Affonso Mendes de Farias Mello CORE-RJJosé Paulo Pereira Brandão

Otávio Oliveira Santos CORE-RNRossine Xavier Barroca

Francisco Ribeiro da Silva CORE-ROJosé Soares Barbosa

Uriel Simões Canarim CORE-RSRui Koetz de Moura

Flávio Flores Lopes CORE-SCValdir José Rombaldi

Gilberto dos Santos CORE-SEJosé Carlos Quintino de Moura

Arlindo Liberatti CORE-SPSiram Cordovil Teixeira

Geraldo Antônio dos Reis CORE-TORomeu Capra

PLENÁRIO DO CONFEREEditorial

8

6

Abra sua Empresa deRepresentação

Jurisprudência

Projetos de Lei

Descontraindo

4Novas Regras do ISSem São Paulo

9

Índice

10

11

Cursos Superiores deRepresentação Comercial

CONFERE deolho no futuro

Nesta edição, você co-nhecerá um pouco mais so-bre os Cursos Superiores deGestão Comercial, comoabrir uma empresa de repre-sentação comercial e o ape-lo do Senador Leonel Pavanpara que seu Projeto de Leitramite, com mais rapidez,no Senado. E ainda: oranking de necessidades psi-cológicas, jurisprudência, asmudanças no ISS de SãoPaulo e muito, mas muitomais. Saiba que, diariamen-te, existem 55 normas tribu-tárias sendo editadas noBrasil. Aguardamos materi-al dos COREs, de todo oBrasil, para enriquecer a pu-blicação. Afinal, o BoletimInformativo é de todos nóse está crescendo, cada vezmais, para se tornar sua lei-tura obrigatória trimestral-mente. Leia com prazer!

Sede - Rio de JaneiroAv. Graça Aranha, nº 416 / 4º andar, Rio de Janeiro - RJ - CEP 20030-001

Telefone: (0xx21) 2533-8130 - Fax: (0xx21) 2533-8467E-mail: [email protected] - Site: www.confere.org.br

Escritório - BrasíliaEdifício Seguradoras, Setor Bancário Sul - 10º andar - Brasília - DF - CEP 70093-900

Telefax (0xx61) 3225-3663 - Fax: (0xx61) 3223-2442

Conselho Federal dos Representantes Comerciais - CONFERE

Presidente - José Paulo Pereira BrandãoDiretor-Tesoureiro - Manoel Affonso Mendes de F. Mello

julho ! 2006BoletimInformativo

CONFERECoordenação Editorial - Daniel Nery do Vabo

Jornalista Responsável - Paulo Italo Filizzola - MT 15.983/91Projeto Gráfico/Editoração Eletrônica - Mônica Borges Cunha

Impressão - Ediouro Gráfica

Page 3: Informativo 2º tri 2006

3BoletimInformativoCONFERE julho!2006Alteração do SIMPLES

Senador Pavan pede tramitaçãourgente de PL que beneficia

representante comercial

Em discurso proferido em plenário, no último dia 30 de maio, oSenador Leonel Pavan (PSDB-SC) pediu aos colegas que seu Projeto deLei nº 183/03 seja colocado rapidamente em pauta. Leia, abaixo, osprincipais pontos do pronunciamento:

Senador Leonel Pavan

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Senhor Presidente, SenhorasSenadoras, Senhores Senadores,

“Em 13 de maio de 2003 –há três anos, portanto -, apresen-tei nesta Casa o Projeto de Lei doSenado nº 183/2003. O referidoProjeto, Senhor Presidente, permi-te que a pessoa jurídica que sededica à atividade de representa-ção comercial possa optar peloSIMPLES.

“A data que escolhi para trazeressa proposta à consideração dasSenhoras e dos Senhores Senado-res - 13 de maio – é emblemática:uma data de libertação; uma datade valorização das potencialidadesdo ser humano; uma data, enfim,de afirmação do indivíduo sobreos grilhões patrocinados peloEstado. E é exatamente disso – delibertação da ganância do Estado– que necessitam os representan-tes comerciais.

“Até 1989, Senhor Presidente,o representante comercial gozavados benefícios fiscais concedidosà microempresa. Nada mais jus-to! Em 13 de dezembro daqueleano, porém, a Secretaria da Recei-ta Federal baixou o AtoDeclaratório CST nº 24. A partirdesta data, a sociedade que exer-cesse a atividade de representaçãocomercial ficava excluída de taisbenefícios.

“A reação não se fez esperar.Esbulhados em seu direito, os re-presentantes comerciais foram àJustiça: apontaram a ilegalidade

do Ato Declaratório nº 24 e obti-veram sucessivas decisões judici-ais favoráveis a sua causa. Posteri-ormente, o Superior Tribunal deJustiça reconheceu, também, queera legítima a reivindicação dos re-presentantes comerciais.

“Não obstante, Senhoras eSenhores, tudo voltou à estacazero com a promulgação da Leinº 9.317, de 5 de dezembro de1996. Em seu artigo 3º, essa Leidispõe que a inscrição noSIMPLES implica o pagamentomensal unificado de uma série deimpostos e contribuições, taiscomo o Imposto de Renda dasPessoas Jurídicas, o PIS/PASEP,a COFINS e o IPI. Até aí, tudobem! Todos sabemos da impor-tância do SIMPLES para asmicroempresas de nosso País.O problema, porém, é que o arti-go 9º da mesma Lei, em seu incisoXIII, simplesmente nega ao repre-sentante comercial a possibilida-de de optar pelo Sistema.

“É contra tal discriminação,Senhor Presidente, que se colocameu Projeto. Afinal, conforme eujá salientara em sua Justificação, orepresentante comercial, que sededica à mediação de negóciosmercantis, tem sua profissão re-gulamentada por lei que não lheexige habilitação técnica. Ora,sempre é bom lembrar que o es-pírito do inciso XIII do artigo 9ºda Lei nº 9.317 é o de vedar aopção pelo SIMPLES a ativida-des cujo exercício dependa de

habilitação profissional legalmen-te exigida. A representação comer-cial, sabemos todos, é feita, em suagrande maioria, por pequenasempresas familiares, que têmcomo sócios marido e mulher eque dispõem de ínfimo capital;pequenas empresas que, além depagar os impostos e contribuiçõesfederais, pagam, também, outrostributos, como o ISS, devidoao Município.

“Portanto, neste momento emque o PLS nº 183, de 2003, com-pleta três anos, quero pedir àsSenhoras Senadoras e aos Senho-res Senadores que trabalhem porsua rápida tramitação. A matériaestava pronta para ser apreciadana Comissão de Assuntos Econô-micos, com parecer favorável doRelator, o ilustre Senador SérgioCabral. Ocorre, porém, que o Pro-jeto passou a tramitar em conjun-to com dois outros, motivo peloqual foi encaminhado, recente-mente, à Comissão de Educação,para depois voltar à Comissão deAssuntos Econômicos.

“Faço um apelo, aqui, aoRelator da matéria na Comissãode Educação, o ilustre SenadorWellington Salgado de Oliveira,no sentido de que a examine comcarinho. “Terá, com certeza, oreconhecimento de todos osrepresentantes comerciais denosso País.

Era o que tinha a dizer.

Muito obrigado!”

Page 4: Informativo 2º tri 2006

nicialmente, antes de aden-trarmos na matéria, cabe men-cionar que a Constituição Fe-

deral, no seu artigo 156, III c/c 155,II, determinou ser da competênciados Municípios instituírem impos-tos referentes a serviços de qualquernatureza (ISS ou ISSQN), toman-do-se como regra geral as normasexistentes em Lei Complementar(LC ) de âmbito federal.

Assim, com o advento da Cons-tituição Federal de 1988, passoua ser da competência do ente mu-nicipal a cobrança pela prestaçãode serviços realizados dentro doseu território. Entretanto, esta rela-ção de serviços deveria respeitaras normas existentes em Lei Com-plementar.

Como na época do advento daCarta Magna não existia Lei Com-plementar, tomou-se como regra asnormas do Decreto Lei 406, de 31de dezembro de 1968, que tratavado ISS, sendo, então, recepcionadocomo tal, suprindo a inércia do le-gislador. Desta forma, todos os en-tes municipais que possuíam a pre-tensão de cobrar o ISSQN (ISS), de-veriam observar as regrasestabelecidas no supra mencionadoDecreto Lei (DL).

Ocorre que tais regras tornaram-se obsoletas, fazendo com que fos-se necessária a realização de novalegislação, mais atualizada, que vi-esse a atender os anseios e necessi-dades do ente municipal. Assim,em 31 de julho de 2003, foi edita-da a Lei Complementar (LC) nº116, que, expressamente, no seu ar-tigo 10, revogou o DL 406/68.Além da revogação expressa, a LeiComplementar ampliou o rol deserviços nos quais incidiriam o ISS,passando a ser vedado que os mu-nicípios ampliassem, aindamais, a relação.

Com a Lei Complementarnº 116/2003, todos os Municípiospassaram, obrigatoriamente, a ade-quar suas legislações municipais àsnovas regras determinadas na Legis-lação Federal. A doutrina e a juris-prudência passaram a entender queos Municípios que não providenci-assem a adequação não poderiamcobrar o ISS, já que suas regras nãoatenderiam às novas determinaçõesdaquela legislação.

A exegese da obrigatoriedadedecorre da diferença na tramitaçãodas normas, onde as Legislações edi-tadas pelo chefe do executivo mu-nicipal, obrigatoriamente, serãoapreciadas pela Câmara dos Verea-dores e o segundo, diga-se, Decre-to, não é apreciado pela casamunicipal, dependendo, exclusiva-mente, da vontade do chefe doexecutivo municipal.

Cabe ressaltar que a Lei Munici-pal que passou a disciplinar as re-gras sobre o Imposto Sobre Servi-ço de Qualquer Natureza, dentro deSão Paulo, é a de nº 13.701, de 13de dezembro de 2003, que, atéquestionamentos jurídicos futuros,encontra-se em consonância coma LC 116/2003.

Além da necessidade de o fato ge-rador estar, previamente, estipuladona legislação competente, o legisla-dor construiu uma ficção jurídica,que seria o fato gerador presumido,ex vi artigo 150, § 7º da Constitui-ção Federal. Através desse disposi-tivo, poderá ser atribuído ao con-tribuinte a responsabilidade pelorecolhimento do ISS, antes mesmoda ocorrência do fato gerador; nahipótese seriam utilizados presun-ções para cobrança do imposto,exemplificativamente, podemos ci-tar a possibilidade da suaincidência em ingressos de Diver-sões Públicas, ou seja, o ente muni-

cipal, de acordo com a capacidadedo local onde seá realizado o even-to, faz a cobrança do imposto poruma presunção da capacidade totaldo estabelecimento.

Outrossim, com o advento danova Legislação Federal, o prestadordo serviço deixou de ser, exclusiva-mente, a empresa, podendo a obri-gação tributária, também, ser cobra-da da pessoa natural, ou melhor, doautônomo prestador do serviço.Quanto à matéria, a doutrina jásedimentou o fato, nesse sentido;podemos citar, como exemplo, oclássico doutrinador de DireitoConstitucional, José Affonso da Sil-va, que entende ser indispensávelque o serviço seja prestado por em-presa ou profissional autônomo,uma vez que a natureza do contri-buinte é, também, elemento da hi-pótese de incidência do tributo.

Nos termos da LC 116/2003 eda Lei Municipal nº 13.701/2003doISSQN de SP, contribuinte é o pres-tador do serviço e estabelecimentoprestador, o local onde o contribu-inte desenvolve a atividade, demodo permanente ou temporária,e que configure unidade econômi-ca ou profissional, sendo irrele-vantes para caracterizá-lo, as deno-minações de sede, filial, agência,posto de atendimento ou quaisqueroutras que venham a ser utilizadas.

A incidência tributária ocorrerá,mesmo quando as empresas estejamdesempenhando a atividade nailegalidade. Assim, deverá a empre-sa realizar o pagamento do impos-to, mesmo sendo sociedade de fatoou de direito. A necessidade dorecolhimento ocorre mesmo nocaso das empresas que não tenhamcomo atividade preponderante odesempenho de qualquer prestaçãode serviços.

Tomando-se como norte os en-

Novas Regras do ISSem São Paulo

Dr. João Paulo C. SaraivaAssessor Jurídico do CONFERE

BoletimInformativoCONFERE julho!2006 Impostos

I

4

Page 5: Informativo 2º tri 2006

Normas tributáriaseditadas por dia noBrasil chegam a 55

tendimentos jurisprudenciais doSuperior Tribunal de Justiça (Recur-so Especial 51.285, de 23 de agostode 2004), a obrigação tributária sópode ser imputada ao contribuintequando o serviço for, efetivamente,prestado. Destarte, o serviço, nãosendo efetivamente realizado, nãoincide o imposto.

O serviço considera-se prestadoe o imposto devido no local do es-tabelecimento prestador ou, na fal-ta do estabelecimento, no local dodomicílio do prestador. A circuns-tância de o serviço, por sua nature-za, ser executado, habitualmente oueventualmente, fora do estabeleci-mento não o descaracteriza como es-tabelecimento prestador.

DO CADASTRO DA SECRETARIADE FINANÇAS DO MUNICÍPIO

DE SÃO PAULO

O Cadastro da Secretaria de Fi-nanças do Município de São Pauloé um Banco de Dados com infor-mações daqueles que prestam o ser-viço e daqueles que prestam serviçoe mantêm contrato com o tomadordo Município de São Paulo, emitemNota Fiscal autorizadas pelo entemunicipal, enviando-as para regis-trar as operações realizadas.

O protocolo de inscrição, realiza-do pela internet, deve ser analisadopela Secretária de Finanças, dentrodo prazo prescricional de 30 (trinta)dias, devendo ser considerado taci-tamente registrado, se não houvermanifestação do Município, nos ter-mos do artigo 1º, § 5º do DecretoMunicipal sob o nº 46.598/05.

Desta maneira, qualquer empre-sa contratante ou prestadora do ser-viço, deve, antes de realizar o paga-mento, ter a precaução de consultara situação da prestadora do serviço,pois, dependendo da hipótese, de-verá o ISS, ser retido diretamente nafonte. A inobservância das regras po-derá ensejar a penalidade de multapela falta da retenção.

Caso ocorra o indeferimento dorequerimento, a decisão poderá serobjeto de recurso no prazo de 15dias, contados da data da publica-ção no D.O., que deverá ser inter-

posto pelo representante legal daempresa. A Prefeitura terá o mesmoprazo para análise do recurso, con-tado da data da recepção do Avisode Recebimento.

DO CADASTROSIMPLIFICADO

O cadastro é, na verdade, um sis-tema alternativo, criado pela prefei-tura para obter informaçõescadastrais do prestador, por intermé-dio do tomador dos serviços. Assim,os tomadores do serviço estão obri-gados a promover a inscrição deseus prestadores, no cadastro sim-plificado e quais são os serviços pres-tados por eles.

O referido cadastro simplificadopode ser realizado individualmenteou em lote.

A regra geral é de que toda Pes-soa Jurídica realize o cadastramentoe seja um responsável tributário;assim, qualquer serviço realizadono Município de São Paulo, obri-gatoriamente, deverá ter o ISS reti-do na fonte, salvo se o prestador doserviço já tiver efetivado seucadastramento.

DA RESPONSABILIDADETRIBUTÁRIA

Por ocasião da prestação de cadaserviço, deverá ser emitida nota fis-cal, cuja utilização esteja prevista emregulamento ou autorizado por re-gime especial. Desta maneira, otomador do serviço deverá exigirnota fiscal de serviços, nota fiscalde fatura de serviços ou outro do-cumento, exigido pela administra-ção, e cuja utilização esteja previstaem regulamento ou autorizado porregime especial.

Compulsoriamente, são respon-sáveis pelo pagamento do ISSQNos contribuintes estabelecidos noMunicípio de São Paulo, devendoassim reter o imposto diretamentena fonte. Excepcionalmente, dentrodas hipóteses previstas no artigo10 da Lei Municipal de São Paulosob o nº 13.701/03, ficam desobri-gados da retenção e do pagamentodo imposto.

BoletimInformativoCONFERE julho!20065

iariamente, nos últimos 18 anos, oBrasil editou 55 normas tributárias, em

média, que modificaram as regras jáexistentes. O número é um dos resultadosdo estudo “As Dificuldades Impostas aoContribuinte pelo Fisco Brasileiro”, dotributarista Rubens Branco, que comparoudados desde a Constituição de 1988 atéos dias de hoje.

Os dados refletem a complexidade dapolítica tributária nacional. Existem milharesde empresas em condições de acompanharas normas. A própria fiscalização possuiproblemas.

A mudança constante das normas alcan-ça financeiramente empresas de todos ossetores e tamanhos. As maiores necessitamde assessoria específica, para entender eseguir as regras, e as pequenas e médias,que não têm estrutura, até pagam os tributosde forma errada.

Quando tal fato ocorre, o empresárioprecisa lidar com outro problema: as multasde 75% mais da SELIC – Sistema Especialde Liquidação e Custódia – para títulosfederais . Quem sai prejudicada é aempresa. As grandes gastam muito,enquanto as pequenas acabam sonegandoou vítimas de corrupção.

Pesquisas indicam distorção na defesa demultas. Existe a necessidade de depósito,no valor de 30% do auto de infração, parapoder entrar com ação, na segundainstância administrativa. Assim, se o autorestiver errado e o empresário não possuirrecursos, será executado por dívida fiscal,sem ter como se defender.

A solução para tais problemas abrangea criação de um código de defesa docontribuinte. Há, até, um projeto de lei,estagnado, faz sete anos, no CongressoNacional, de autoria do Senador JorgeBornhausen (PFL-SC). Se forem somadastodas as minúcias das leis, tornar-se-á difícilser um bom contribuinte.

Fonte: “Informa, publicação da Moreira &Associados – Auditores”, nº 49, 05. 2006

D

Page 6: Informativo 2º tri 2006

6 Capa

Cursos Superiores deRepresentação Comercial

DO SONHO À REALIDADE

Como surgiu a idéia docurso?

Dr. Brandão - Em seu livro“Do Representante Comercial”, osaudoso Professor Catedrático emDireito Comercial RubensRequião diz que nos idos de1850, oriundo da era da Co-missão Mercantil, surgem osfamosos comissários, figurajurídica, que declinou com otempo, embora tenha tido umáureo período naquela ocasião,quando, então, surgiram osvendedores ambulantes e osmascates, também conhecidoscomo alabamas ou caixeiros-viajantes. Eis que saudososjuristas e congressistas, comoo Deputado Barbosa LimaSobrinho, Senador EuricoRezende, e o próprio ProfessorRubens Requião, que ofereceuum substituto ao projeto, jáapresentado em 1961, e com oesforço inigualável do sagazjurista e apaixonado pela tese, oDr. Plínio Affonso de FariasMello, toma forma exeqüívele é sancionado pelo entãoPresidente da República MarechalHumberto de Alencar CasteloBranco, em 9 de dezembro de1965, tornando-se a Lei nº 4.886.Passamos, assim, nós, repre-sentantes comerciais autônomos,a sermos acobertados pela Lei nº4.886/65, como pessoa jurídica

ou pessoa física sem relação deemprego, que desempenha, emcaráter não eventual, por conta deuma ou mais pessoas, a mediaçãopara realização de negóciosmercantis, agenciando propostasou pedidos, para transmiti-los aosrepresentados, praticando ou nãoatos relacionados com a execu-ção dos negócios. Assim, éobrigatório o registro dos queexerçam a representação co-

mercial autônoma, que sejampessoas físicas ou jurídicas, estasdesde que tenham uma pessoanatural legalmente habilitada edela encarregada, com registroindividual obrigatório comopessoa física, no respectivoConselho Regional dos Repre-sentantes Comerciais. A Leinº 4.886/65, em 8 de maio de1992, através da Lei 8.420,recebeu algumas alterações paraseu aperfeiçoamento, objeti-vando maior amparo aos direitos

das partes contratantes, querseja representante comercialautônomo, quer seja o repre-sentado, visto que a lei não podeser unilateral. Desta forma, oSistema CONFERE/COREslutou pela criação de um cursosuperior que desse aos repre-sentantes comerciais autônomosesta formação almejada, que foiatingida já na virada do 3ºmilênio, criado pela LDB – Leide Diretrizes e Bases, o CursoSuperior Seqüencial de Gestãoem Representação Comercial,evoluindo, conforme portarianº 3.953, de 02.12.2004, doMinistro de Estado da Educação,autorizando o funcionamento,também do Curso Superior deTecnologia em RepresentaçãoComercial, ambos concedendoo título de Bacharel e seus direitosinerentes.

Quais os COREs que implan-taram o curso? E aqueles queestão em vias de implantação?

Dr. Brandão - Vale esclarecerque as iniciativas de implantaçãodos cursos superiores não sãoatribuições dos COREs, porserem esses órgãos fiscalizadoresda categoria. São iniciativas dossindicatos da categoria de cadaEstado, sempre com apoiodos COREs. Há nove cursosem pleno funcionamento –UNICENTRO (Faculdade New-

BoletimInformativoCONFERE julho!2006

O representante comercial conta com dois importantes aliados no seu aprimoramentoprofissional: os cursos superiores Seqüencial de Gestão em Representação Comercial e deTecnologia em Representação Comercial. O primeiro curso surgiu em Minas Gerais, seguidode Mato Grosso do Sul. Ninguém melhor que o Presidente do CONFERE, Dr. José PauloPereira Brandão, para nos ensinar como funcionam. Atualmente, há nove cursos em

funcionamento e que já formaram mais de 15 turmas em diversos Estados. Ao se formarem,os alunos se tornam bacharéis em Gestão e Técnicas Comerciais. Leia, abaixo sobre os cursos:

“É com este espírito de re-novação, com devido res-peito a todo processo histó-rico, que nos trouxe a esteestágio e a fidelidade à tra-dição, que devemos encararo futuro da RepresentaçãoComercial do Brasil.”

Page 7: Informativo 2º tri 2006

7BoletimInformativoCONFERE julho!2006

ton Paiva) em Belo Horizonte-MG, com aula inaugural em2001; UCDB (UniversidadeCatólica Dom Bosco), em Cam-po Grande-MS, aula inauguralem 2002; UNAMA (Universi-dade da Amazônia), Belém-PA,2003; FAMA (Faculdade deTecnologia FAMA), Recife-PE,2004; UNIVALI, São José-SC,2004; UNIFMU, São Paulo-SP,2005; UNIASSELVI, Blumenau-SC, 2006; UNIVALI, Itajaí-SC, 2006, e UNOCHAPECÓ,Chapecó-SC, 2006. Os demaisSindicatos de outros Estadosvêm-se movimentando, comapoio dos COREs locais, nosentido de que, em cada Estado,exista, no mínimo, um CursoSuperior de Gestão e/ouTecnologia em RepresentaçãoComercial em atividade.

Quantas turmas cada um jáformou?

Dr. Brandão - Como osCursos Superiores de Gestão e/ou de Tecnologia em Represen-tação Comercial têm a duraçãode dois anos e já existem desde2001, estima-se que já contamoscom mais de 15 turmas formadas.

Quais são os objetivos aserem alcançados?

Dr. Brandão - Dia-a-diaaumenta o reconhecimento e aconfiabilidade na intermediaçãode negócios mercantis pelosrepresentantes comerciais autô-nomos, haja vista a aquisição deinformações técnicas de nívelsuperior, adquiridas de abnegadosprofissionais de ensino das

diversas disciplinas ministradas,com cargas horárias que lhes dãoa credibilidade necessária nocampo profissional, aliada à ex-periência adquirida no própriocampo de trabalho. É de bemlembrar que esta profissio-nalização não é somente útil aorepresentante comercial autô-nomo, é, também, de muita valiaao empresário representado e aovendedor celetista.

O que é necessário para queas pessoas se matriculem nocurso? Existe algum requisitobásico?

Dr. Brandão - Os requisitospara que as pessoas se ma-triculem nos cursos são osnormalmente exigidos para oacesso a qualquer faculdade deensino superior, basicamente:ter concluído, com aprovação,o 2º grau ou curso técnico simi-lar e ser aprovado em examevestibular, previamente divul-gado na imprensa.

Existe algum nome especialpara eles assim como advogadoestá para o curso de Direito?

Dr. Brandão - Nós os de-nominamos Bacharéis em Gestãoe Técnicas Comerciais.

Qual é o apoio que oCONFERE dá a cada CORE emrelação aos cursos?

Dr. Brandão - Por ser órgãofiscalizador e regulador, as leisque nos regem não nos permi-tem um apoio maior do que in-centivar os pretensos candi-datos aos cursos, divulgando

Curso formaprimeira turma

no SulNo próximo dia 2 de se-

tembro, será realizada a fes-ta de formatura do primeirocurso superior em Gestão deRepresentação Comercial,aberto em Santa Catarina,em abril de 2004. Entre os42 formandos, destaca-seo Vice-Presidente do CORE-SC, Orivaldo Bessen. Atual-mente, em Santa Catarina,existem seis turmas com 250alunos, em quatro regiõescatarinenses.

Fonte: CORE-SC.

suas vantagens e colaborando,quando solicitado, com pales-tras inerentes.

Haveria algum comentário amais sobre os cursos?

Dr. Brandão - Foi uma grandeconquista da categoria que dei-xou de ser uma profissão de am-paro, destacando-se como umaprofissão técnica, orientadora,divulgadora dos diversos pro-dutos representados, formandoum elo – Produtor x Distribuidorx Consumidor e, particularmente,gerador de impostos, empregos ede progresso no País. É com esteespírito de renovação, comdevido respeito a todo processohistórico, que nos trouxe a esteestágio e a fidelidade à tradição,que devemos encarar o futuro daRepresentação Comercial doBrasil. Os compromissos assumi-dos desde a luta pioneira de nossoeterno patrono, Dr. PlínioAffonso de Farias Mello, perma-necem vivos, através de todo onosso Sistema CONFERE/COREs, e dos esforços conjun-tos, posto que a sua base foierigida de forma sólida, providadas maiores vigas mestras: o tra-balho, a honra e o progresso detoda sociedade. É, portanto, commuita alegria que devemos voltaras nossas energias e concentraçãopara esta oportunidade de aprimo-ramento e capacitação.

UNICENTRO Belo Horizonte - MG 2001

UCDB Campo Grande - MS 2002

UNAMA Belém - PA 2003

FAMA Recife - PE 2004

UNIVALI São José - SC 2004

UNIFMU São Paulo - SP 2005

UNIASSELVI Blumenau - SC 2006

UNIVALI Itajaí - SC 2006

UNOCHAPECÓ Chapecó - SC 2006

CURSOS EM PLENO FUNCIONAMENTO

Instituição Localização Inauguração

Page 8: Informativo 2º tri 2006

BoletimInformativoCONFERE julho!20068

Seus negócios estão crescendo eaparecendo? Então, chegou o mo-mento de expandir para novos mer-cados. A contratação de um repre-sentante comercial pode ser umaboa opção. O objetivo da represen-tação comercial é realizar a ligaçãoentre o produto e o cliente. Esseprofissional não atua, simplesmen-te, como um vendedor, mas simcomo o responsável pelo produtoque representa e comercializa.

Normalmente, a empresa repre-sentante acompanha todo o proces-so: do pedido do cliente à chegadada ordem de pedido na fábrica,da entrega ao cliente até o acompa-nhamento referente a prazos, quan-

Passo-a-passo

A empresa representada deveverificar se o representante estáapto a exercer a atividade. Elenecessita do registro no Conse-lho Regional dos Representan-tes Comerciais (órgãos estadu-ais ligados ao Conselho Fede-ral). Vale a pena lembrar que orepresentante está proibido deatuar no segmento, sendo fali-do não-reabilitado. E mais: nãopodem exercer a representaçãocomercial as pessoas que ocu-pem cargos públicos.

Documentos

Para abrir uma empresa de re-presentação comercial, observeos procedimentos a tomar:

Consulta prévia ao local –Prefeitura Municipal;

Registro da empresa – Car-tório de Registro Civil dasPessoas Jurídicas e/ouJunta Comercial;

CNPJ (Cadastro Nacionalda Pessoa Jurídica) – Recei-ta Federal;

Alvará de Licença –Corpo de Bombeiros;

Alvará de Licença e Funci-onamento – PrefeituraMunicipal.

Autorização Para Impres-são de Documentos Fiscais– Prefeitura Municipal.

De acordo com o ramo de ativi-dade, precisará ser providenci-ado o alvará de Licença Sanitá-ria com a Secretaria de Saúdee Vigilância Sanitária.

Fonte: www.representantes.info ewww.sebrae.com.br

Abra sua empresa derepresentação comercial

tidade e qualidade. Responde, tam-bém, por todo o esquema delogística de transporte e cumpri-mento de pagamentos.

Os problemas relativos à entre-ga do pedido são, via de regra,discutidos entre a empresa compra-dora e o representante comercial.Este, por sua vez, discute com suarepresentada. Desta forma, elimina-se o contato direto entre os doisextremos da cadeia (empresa com-pradora – empresa vendedora).

As oportunidades surgem nomomento em que o representanteadquire conhecimentos do ramo edo produto, conhecimento de mer-cado (fabricantes, clientes, hábitosde consumo do consumidor final),vocação para vendas, criatividade,persistência, honestidade, fidelida-de, bom relacionamento, habilida-de e destreza para os negócios.

Mas, afinal, o que fazer para seabrir uma empresa de representaçãocomercial? No início, ela pode fun-cionar na própria residência doempresário. Essa é uma das vanta-gens da representação comercialporque não exige instalações físicascomplexas.

A firma pode funcionar em lo-cal pequeno, não havendo necessi-dade de salão de vendas nem áreade depósito. Também dispensa pon-tos comerciais de fácil acesso e gran-de movimento. Para começar, alu-gue um imóvel, ao contrário decomprar uma sala comercial.

A representação comercial preci-sa investir no marketing. Assim, aimagem que se deseja imprimir à em-presa precisa estar presente em cadadetalhe: do cartão de visita à apre-sentação dos catálogos e mostruári-os, da roupa com que se apresentaao tipo de abordagem ao cliente. Damensagem na secretária eletrônica aologotipo do fax. Do papel timbradoaos documentos fiscais.

Serviços

Page 9: Informativo 2º tri 2006

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9BoletimInformativoCONFERE julho!2006

EMENTA: HORAS EXTRAS - PARTICIPAÇÃOEM C URSOS D E APERFEIÇOAM ENTO. Aparticipação espontânea do reclamante em cursos deaperfeiçoamento fora do horário de trabalho (sem previsãocontratual e sem imposição pela empresa) não gera odireito a horas extras, pois fica evidente que o interessemaior era do próprio obreiro, a fim de tornar-se maiscompetitivo no mercado de trabalho. No caso, embora oaperfeiçoamento do trabalhador certamente beneficiassea empresa, não era ela quem estabelecia o período detempo a ser utilizado pelo reclamante nos cursos, não sepodendo falar em tempo à disposição do empregador.Recurso de revista conhecido e provido, no particular.SÍNTESE: Tema(s) abordado(s) no acórdão: I -Representante comercial - participação em cursos fora dohorário de trabalho - ausência de previsão contratual oude obrigatoriedade pela empresa - horas extras. -Conhecido por divergência jurisprudencial. - Mérito -provido. I I - Representante comercial - vínculoempregatício – distrato comercial - transação - efeitos decoisa julgada - verbas rescisórias. - Recurso não conhecido.III - Comissões - diferenças - invasão de clientela – nãodemonstração de diminuição de receita - ônus da prova -inversão – pré- questionamento. - Recurso não conhecido.IV - Diferenças salariais - comissões - correção monetáriaaté a data do efetivo crédito em conta corrente - violaçãodo artigo 5º, inciso II, da CF/1988 – pré questionamento.- Recurso não conhecido. DECISÃO: Por unanimidade,conhecer do recurso de revista apenas quanto ao tema“Horas Extras. Participação em Cursos” por divergênciajurisprudencial e, no mérito, dar-lhe provimento paraexcluir da condenação o pagamento de horas extrasdecorrentes da participação em cursos deaperfeiçoamento. ( ORIGEM: TRIBUNAL: TSTDECISÃO: 10 04 2003 - PROC: RR NUM: 588938ANO: 1999 REGIÃO: 04 - RECURSO DE REVISTA- TURMA: 05 - ÓRGÃO JULGADOR : QUINTATURMA – RELATOR: MINISTRO RIDERNOGUEIRA DE BRITO )

EMENTA: CONTRATO DE REPRESENTAÇÃOCOMERCIAL AUTÔNOMA - LEI Nº 4886/65 -NÃO-CONFIGURAÇÃO DA SUBORDINAÇÃOH I ERÁRQUICA E J URÍDICA PRÓPRIA DOCONTRATO DE TRABALHO. A delimitação da áreade atendimento do representante comercial e das metase diretrizes de sua atuação pela empresa representada, bemcomo a sujeição de cadastros de clientes ao crivo desta,não configuram a existência de subordinação hierárquicae jurídica própria da relação de emprego. Decorrem, emverdade, de previsão inserta na Lei nº 4886/65, atinenteao contrato de representação comercial, consoante odisposto nos seus arts. 27 e 28. Assim sendo, como ocontrato de representação comercial contém todos oselementos do contrato de trabalho, à exceção dasubordinação, tem-se justamente neste aspecto o traçodistintivo dos pactos citados. Inexistente, pois, asubordinação hierárquica, a partir das premissas fáticasdelineadas pelo Regional, não há que se falar em existênciade vínculo de emprego entre as Partes. Recurso de revistaconhecido em parte e provido. SÍNTESE: Tema(s)abordado(s) no acórdão: I - Preliminar de nulidade doacórdão regional por negativa de prestação jurisdicional.- Nulidade não declarada - artigo 249, parágrafo 2º, doCPC. II - Representante comercial - relação de emprego

– subordinação hierárquica - não caracterização -aprovação pela empresa representada do cadastro declientes e indicação da zona de atuação do representante.- Conhecido por divergência jurisprudencial. - Mérito -provido. DECISÃO: Por unanimidade, conhecer dorecurso quanto à inexistência de vínculo empregatício,por divergência jurisprudencial, e, no mérito, dar-lheprovimento para, reformando a decisão regional,reconhecer a inexistência do vínculo empregatício entreas Partes. Destarte, fica invertido o ônus de sucumbênciaquanto às custas processuais, das quais isenta oReclamante. Ainda, resta prejudicado o exame do recursode revista, no que tange à questão do ônus da prova. APresidência da Turma deferiu juntada desubstabelecimento, neste ato, requerida da tribuna pelodouto patrono do Recorrente. ( TRIBUNAL: TSTDECISÃO: 23 08 2000 - PROC: RR NUM: 459009ANO: 1998 REGIÃO: 03 - RECURSO DE REVISTA- TURMA: 04 - ÓRGÃO JULGADOR - QUARTATURMA – RELATOR: MIN. IVES GANDRA MARTINSFILHO )

EMENTA: AÇÃO RESCISÓRIA. EMPREGADOVIAJANTE. COM PETÊNC IA TERRITORIAL.EXCEÇÃO PREVISTA NO ARTIGO 651, § 1º, DA CLT.1. O § 1º do artigo 651 da CLT dispunha, à época (antesda alteração introduzida pela Lei nº 9861/99), sercompetente, quando for parte no dissídio agente ouviajante, a Junta da localidade onde o empregador tiverdomicílio, salvo se o empregado estiver imediatamentesubordinado à agência, ou filial, caso em que serácompetente a Junta em cuja jurisdição estiver situada amesma agência ou filial. 2. A r. decisão rescindenda, combase na prova oral produzida, aferiu que era na cidade dePorto Alegre, mais precisamente na residência datestemunha cujo depoimento foi colhido, o local ao qualse reportavam os vendedores da região, encaminhandoos respectivos pedidos de venda para serem visados peloreferido representante, que, conforme apurado, detinhaamplos poderes de supervisão, funcionando, de fato,como verdadeira “agência” ou “filial” da empresa-reclamada, como se fosse uma extensão da sua própriaestrutura administrativa. 3. Inexiste ofensa literal ao artigo651, § 1º, da CLT, quando a r. decisão rescindenda,atendendo aos fins sociais da norma, conformerecomenda o método de interpretação finalístico outeleológico, concluiu configurada a hipótese excepcionalde agência, atraindo para a localidade a competênciaterritorial para a apreciação e julgamento da reclamaçãotrabalhista. SÍNTESE: Tema(s) abordado(s) no acórdão: I- Ação rescisória - violação de literal disposição de lei -incompetência absoluta - não caracterização -competência em razão do lugar - trabalhador viajante -subordinação a representante comercial da empresa -domicílio do representante - equiparação domicílio doempregador ou da agência. - Conhecido. - Mérito - negadoprovimento. II - Ação rescisória - nulidade da decisãorecorrida - redação do acórdão - ausência defundamentação. - Conhecido. - Mérito - negadoprovimento. DECISÃO: Por unanimidade, negarprovimento ao recurso ordinário. ( ORIGEM:TRIBUNAL: TST DECISÃO: 22 10 2002 PROC: ROARNUM: 410037 ANO: 1997 REGIÃO: 04 - RECURSOORDINÁRIO EM AÇÃO RESCISÓRIA - TURMA: D2- ÓRGÃO JULGADOR - SUBSEÇÃO I IESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS )

Leia mais sobre jurisprudência na internet (www.confere.org.br).

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OBoletimInformativoCONFERE julho!200610

memóriaDicas de

Evite cometer erros, aprendendo a es-crever corretamente. Confira algu-mas dicas que vão ajudá-lo a escrevermelhor:

""""" Se a palavra tiver “s”, o verbo terátambém “s”, obrigatoriamente. Ex:pesquisa – pesquisar, análise –analisar; paralisia – paralisar, e assimpor diante. Cuidado com a exceção:catequese – catequizar.

""""" Atenção com os verbos doMARIO – mediar, ansiar, remediar,incendiar e odiar e seus derivados. Elessão irregulares e se conjugam assim, nopresente do indicativo: medeio, anseio,remedeio, incendeio e odeio (e nãomedio, ansio, remedio, incendio eodio). Exemplo: medeio, medeias,medeia, mediamos, mediais, medeiam.

""""" Não se começa frase por pronome.Ex: “me dá isso” está errado. O certo é“dá-me isso”. É claro que há umatolerância, na linguagem coloquial, ouseja, do dia-a-dia.

""""" Não confie, inteiramente, nocorretor ortográfico do Windows. Elepode estar errado, tanto na parte deortografia (sublinhado vermelho)quanto na de gramática (sublinhadoverde). Na dúvida, consulte um bomdicionário.

""""" Não existe crase antes de verbo.Ex: “à” esclarecer está errado, e sim, aesclarecer. O a é uma mera preposição.

português informatize-se

Sem medo de serfeliz no computador

Esta seção tem por finalidade fazercom que o usuário entenda, cada vezmais, o computador e o veja com bonsolhos, como uma ferramenta de traba-lho, e não como um vilão.

4 A regra nº l em informática é tercalma. Não se desespere e nem inven-te. Se você gravou aquele arquivo e nãosabe onde está, pode encontrá-lo facil-mente. Vá ao menu iniciar (canto es-querdo embaixo da tela), dê um cliquesimples e vá a localizar e selecioneonde deseja procurar o arquivo: em ar-quivos ou pastas, na internet,em pessoas ou usando o MicrosoftOutlook.

4 Para se saber quais os programasestão rodando, no momento, clique,simultaneamente, nas teclas ctrl, alt edelete. Tal procedimento serve quan-do um programa não está responden-do, no momento, e se deseja fechá-lo.Outra forma de visualização está nabarra de status – onde se localiza o bo-tão iniciar e o relógio. Se clicar duasvezes a seqüência ctrl, alt e delete, ocomputador será reiniciado.

4 Se congelar a tela, tente clicar noesc primeiro. Em seguida, ctrl, alt edelete. Se nada disso resolver, reiniciea máquina. Você perderá todas asinformações que não tiverem sidosalvas.

4 Para se escrever 1º, em qualquertexto, basta digitar o algarismo e alt 167em seguida. Se for 2ª, mesmo procedi-mento e alt 166.

4 Para colocar a tela cheia, no com-putador, basta dar F11. Mesmo proce-dimento para retornar à tela inicial.

4 Formatar um disquete ou um CDé preparar o mesmo para receber no-vos dados, isto é, APAGAR todas asinformações nele contidas. Só formatese tiver absoluta certeza de que os da-dos anteriores poderão ser apagados.

4 Caso se queira retirar da barra detarefas algum dos programas, queestejam rodando no momento, bastair ao menu iniciar, executar, digitemsconfig e dê enter. Na primeira aba,à direita, encontram-se os programasno utilitário de configuração dosistema. Cuidado para não retiraralgo indevidamente. Na dúvida, nãomexa em nada.

Paulo I. Filizzola

Esta seção destina-se a recordarum pouco a história do repre-sentante comercial, através dostempos, o seu comportamento,a sua vida.

Chapéus de sol,bengalas, chicotes echapéus de mola –

a moda há 150 anos

“O negocianteGamondes avisaao respeitável pú-blico desta cortedo Rio de Janeiroque, tendo com-prado uma loja

situada na Praça da Constituiçãonº 23, oferece seus préstimos àspessoas que quiserem honrá-locom uma visita. Tem todas ashabilitações necessárias paraconser tar chapéus de sol,bengalas, chicotes e tambémchapéus de mola. Na sua casaos fregueses poderão encontrarum completo sortimento destesprodutos, por preços muitomódicos para os padrões dacorte. As pessoas que deixaramcom seu predecessor chapéus desol para consertar, favor procuraro novo proprietário no prazo de15 dias. Não nos responsabili-zaremos pelos artigos confiadosà loja por um período maior detempo e que não forem buscadospelos donos.”Jornal do Commercio, 02/07/1855

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Fonte: CORE-SC

Data: 22 e 23 de setembroLocal: Pousada Rural do SESC, Lages-SC.Informações: tel.: (48) 3224-0379 / www.coresc.org.br

8º Encontro Catarinense deRepresentantes Comerciais8º Encontro Catarinense deRepresentantes Comerciais

Data: 22 e 23 de setembroLocal: Pousada Rural do SESC, Lages-SC.Informações: tel.: (48) 3224-0379 / www.coresc.org.br

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JETO

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I

O Conselho

Federal

acompanha,

em Brasília, a

tramitação de

diversos

Projetos de

Lei, na

Câmara dos

Deputados e

no Senado

Federal, que

interessam aos

representantes

comerciais.

Consulte também a relação dos PLs na internet (www.confere.org.br).BoletimInformativoCONFERE julho!200611

PL-6141/05, Dep. Lino Rossi (PP/MT), concedeisenção do IPI, prevista na Lei nº 8.989/95, aos veículosutilizados na atividade de representação comercial, naforma como dispõe. Proposta anexada: PL-6610/06.- Em 19/06/06, apresentação do PRL 2 CFT, pelo Dep.Armando Monteiro.- - - - - Em 19/06/06, parecer do relator, Dep. ArmandoMonteiro, pela inadequação financeira e orçamentáriado projeto e dos PLs-6610/06 e 6958/06, apensados.PL-3514/04, Dep. Francisco Turra (PP/RS),altera dispositivos da Lei nº 4.886/65, que limita aindenização dos representantes comerciais pela rescisãodo contrato sem motivo justo, incluindo no contrato derepresentação comercial cláusula del credere.- Em 09/03/06, devolução à CCP, tendo em vista haversido deferido o Req. nº 3.646/06.- Em 24/05/05, ao Arquivo-memorando nº 113/06-CCP.PL-2909/04 , Dep. Pompeo de Mattos(PDT/RS), acrescenta alínea, no inciso II do Art.8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995,incluindo as despesas com pedágio nas deduçõesrelativas ao Imposto de Renda (beneficiando orepresentante comercial).- Em 11/04/06, na CFT, cujo relator, Dep. MaxRosennmann (PMDB/PR), apresentou parecer pelaincompatibilidade e inadequação financeira eorçamentária do projeto. O mesmo está sujeito aarquivamento pela Mesa Diretora, nos termos do Art.54, c/c Art. 58, § 4º do Regimento Interno da Câmarados Deputados (RICD) - o parecer é terminativo, ouseja, recebeu parecer pela inadequação financeira.- Em 15/03/05, o projeto foi arquivado definitivamente.PLC-155/04, Dep. Leandro Vilela (PMDB/GO),revoga os incisos X, XII, XIII e XIX do art. 9º daLei nº 9.317/96 e o art. 2º da Lei nº 10.034/00 –Sistema Integrado de Imposto e Contribuições dasMicroempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES).Propostas anexadas: PLPs nºs 192/04, 204/04, 215/04, 229/04, 235/05, 292/05, 123/04, 303/05,321/05 e 235/05.- Em 01/12/05, apense-se o PLP-321/05.- Em 22/12/05, apense-se o PLP-325/05PL-183/03, Sen. Leonel Pavan (PSDB/SC),altera a Lei nº 9.317/96, de 5 de dezembro de 1996,que institui o SIMPLES -, incluindo como beneficiárioda lei os representantes comerciais.- Em 05/07/06, aguardando designação do relator.- Em 02/08/06, na Comissão de AssuntosEconômicos (CAE). Matéria com a Relatoria. Opresidente da Comissão, Sen. Luiz Otávio, designao Sen. Osmar Dias relator da matéria.PEC-187/03, Dep. Max Rosenmann (PMDB/PR), concede legitimidade ativa ad causam aos ConselhosFederais de Fiscalização do Exercício Profissional parainterpor Ação Direta de Inconstitucionalidade.- Em 07/03/05, na Comissão de Constituição, Justiça eRedação (CCJR), com o relator, Dep. José EduardoCardozo (PT/SP). Aguarda-se manifestação dele.- Em 19/01/06, apresentação do PRL 1 Comissão deConstituição, Justiça e Cidadania (CCJC), pelo Dep. JoséEduardo Cardozo (PT/SP) e parecer do relator pela

admissibilidade. Aguarda-se a inclusão da matéria napauta de votação da Comissão.PL-1058/03, Comissão Legislativa Participa-tiva, altera a redação do § 1º do art. 651 da CLT, fixandoo foro para reclamação trabalhista quando for parteagente ou viajante comercial.- Encontra-se na CCJR, com parecer do relator, Dep.Maurício Rands (PT/PE), pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. O parecer foi entreguena Secretaria da Comissão em 01/09/04, onde aguardainclusão na pauta de votação.PL-2077/03, Dep. José Divino (PMR/RJ),dispõe sobre a fixação dos valores das contribuiçõesanuais devidos às entidades de fiscalização do exercícioprofissional. Proposta anexada: PL-333/04.- Em 15/06/06, encerramento automático do prazo dorecurso. Não foram apresentados recursos.- Em 21/06/06, arquivado nos termos do artigo 133do RICD.PL-405/99, Dep. José Pimentel (PT/CE), dispõesobre a proibição da cobrança de taxas, por empresasprestadoras de serviço, para esclarecimento de situaçõespessoais, em caso de vínculo contratual do interessadocom a entidade expedidora e dá outras providências.- Em 06/04/05, na CCJC, parecer do relator, Dep. PauloMagalhães (PFL/BA), pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa; e, no mérito, pelaaprovação deste, com substitutivo, e pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, nomérito, pela rejeição da EMR1.PL-2010/99, Senado Federal, dispõe sobre aisenção do Imposto sobre Produtos Industrializados –IPI – na aquisição de automóveis por pessoas portadorasde deficiência física.- Em 25/08/03 – MESA, arquivamento dos PLs -2010/99,1890/96, 2873/00, 2934/00, 3175/00, 3716/00,4836/01, 5346/01, 5551/01, 5751/01, 6010/01,6351/02, 6398/02, 6540/02, 6781/02, 6820/02,7055/02 e 474/03, apensados, nos termos do art. 164,parág. 4º do RI.PL-4150/98, ex-Dep. Augusto Nardes (PP/RS),altera dispositivo da Lei nº 4.886/65, que inclui dentrea competência privada do Conselho Federal dosRepresentantes Comerciais - CONFERE, a normatizaçãoe regulamentação do processo de eleição dos membrosdos Conselhos Regionais.- A equipe do CONFERE, em Brasília, fez articulaçõesjunto a 52 Deputados para viabilizar o recursonº 55/99, assinado pelo Dep. Aníbal Gomes (PMDB/CE)e outros, objetivando que o projeto seja apreciado peloPlenário da Câmara. O recurso nº 55 figurou na Ordemdo Dia da Câmara nos dias 8, 9 e 10/05/2001, massua discussão e votação foram adiadas. Aguarda-senovamente inclusão do Recurso na Ordem do Dia.PL-3925/97, Dep. Arlindo Chinaglia (PT/SP),dispõe sobre a vedação da cobrança de pedágio dosveículos registrados no Município onde se localizampostos de pedágio. Propostas anexadas: PLs-4740/98,78/99, 737/99, 954/99, 1310/99, 1421/99, 1847/99, 1995/99, 3229/00, 3444/00, 4144/01, 4421/01, 4485/01, 4545/01, 6264/02, 6457/02, 6745/02, 6750/02, 6790/02, 7096/02, 7159/02, 7447/02, 284/03, 800/03, 902/03, 1057/03 e 1762/03.

- Em 09/03/06, o Dep. Arlindo Chinaglia (PT/SP)apresentou o recurso nº 268/06, com o apoio de umdécimo dos membros da Câmara, contra o parecerterminativo das Comissões, de acordo com o Art. 132,§ 2º c/c o Art. 144, caput. do RICD. O recurso seráapreciado pelo Plenário da Câmara dos Deputados.- Em 15/03/06, na MESA, encerramento automáticodo prazo de recursos. Foi apresentado um recurso.PL-3787/97, ex-Dep. Padre Roque (PT/PR),altera o inciso V e suprime o inciso XIII do art. 9º daLei 9.317/96.- Em 10/12/03, na MESA, arquivamento do PL 3787/97 e dos PLs-3840/97, 3929/97, 4304/98, 4326/98,4336/98, 4375/98, 4526/98, 4616/98 e 4727/98 apensados, nos termos do Art. 58, parág. 4º do RI.- Em 31/12/03, na CCP, arquivado.- Em 09/02/04, na CCP, ao Arquivo, Guia 8.PL-1863/96, ex-Dep. Pedro Correa (PP/PE),reduz a alíquota do IPI, incidente sobre veículosadquiridos por representantes comerciais autônomos.Propostas anexadas: PLs-2781/97, 3252, 3269/97,3969/97, 3397/97, 3391/97, 3707/97, 435/99,838/99, 1111/99, 1239/99, 1342/99, 1885/99,1945/99, 2270/99 e 134/2003.- Em 30/05/03, na CFT, abertura de prazo para emendasao projeto a partir de 02/06/03.- Em 06/06/03, na CFT, encerrado o prazo paraemendas. Não foram apresentadas emendas.PL-867/95, Dep. Paulo Lima (PMDB/SP), dispõesobre o regime de profissionais e de empresas nasentidades fiscalizadoras de exercício de profissões e dáoutras providências.- Em 17/03/05, encontra-se na CCJ aguardandoindicação de novo relator, uma vez que o anterior,Dep. Nelson Pellegrino (PT/BA) não é mais membroda Comissão- Em 05/05/05, na CCJC, designado relator, Dep. NelsonPellegrino (PT/BA), que foi novamente indicado membroda Comissão. Aguarda-se manifestação dele.PL-2904/92, Poder Executivo, dispõe sobre aatualização dos valores das comissões devidas aosrepresentantes comerciais, em caso de mora nopagamento.- Em 13/06/00, no Plenário, leitura e publicação dospareceres da Comissão de Desenvolvimento Econômico,Indústria e Comércio (CDEIC), da Comissão de Trabalho,de Administração e Serviço Público (CTASP) e CCJR aosubstitutivo do Senado. Pronto para ordem do dia.PL-2579/92, Ex-Dep. Vasco Furlan (PPR/SC),dispõe sobre o funcionamento dos Conselhos Federaisde Fiscalização Profissional e sobre a correção monetáriadas importâncias devidas aos integrantes das respectivasclasses e dos órgãos regimentais.- Em 01/07/99, no Plenário, leitura e publicação dosubstitutivo do Senado, com pareceres da CTASP e CCJR.Pronto para a ordem do dia.PL-3890/89, Dep. Max Rosenmann (PMDB/PR), concede isenção do IPI, na aquisição de automóveisde passageiros que especifica e dá outras providências.Proposta anexada: PL-4665/94.- Em 05/04/06, aguarda-se a inclusão do recurso naOrdem do Dia da Câmara.- Em 06/04/06, encaminhado a CCP.

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CORE-MG - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de Minas GeraisRua Bernardo Guimarães, nº 2004 - Bairro Lourdes - CEP: 30140-082 - BELO HORIZONTE-MGTelefones: (0xx31) 3071-3300 ! Fax: (0xx31) 3071-3322 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.coreminas.org.br

CORE-AL - Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de AlagoasAv. da Paz, nº 2014 - Centro - CEP: 57020-440 - MACEIÓ-ALTelefax: (0xx82) 3223-7630 / 3336-6993 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.core-al.org.br

CORE-AM - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do AmazonasRua Comendador Clementino, nº 498 - Centro - CEP: 69025-000 - MANAUS-AMTelefax: (0xx92) 3232-0617 / 3234-8693 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.core-am.org.br

CORE-BA - Conselho Regional dos Representantes Comerciais da BahiaAvenida Estados Unidos, nº 18-B - 10º Andar - Conj. 1002 - Ed. Estados Unidos - Comércio - CEP: 40010-020 - SALVADOR-BATelefones: (0xx71) 3241-1087 ! TeleFax: (0xx71) 3242-2673 ! E-mail: [email protected]

CORE-CE - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do CearáRua Joaquim Nabuco, 3275 - Bairro Dionísio Torres - CEP: 60125-121 - FORTALEZA-CETelefone: (0xx85) 3272-4010 ! Fax: (0xx85) 3272-3836 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.corece.org.br

CORE-DF - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Distrito FederalSBS - Quadra 01 - Bloco K - 10º andar - Edifício Seguradoras - CEP: 70093-900 - BRASÍLIA-DFTelefax: (0xx61) 3322-4607 / 3224-0763 / 3322-4596 ! E-mail: [email protected] / [email protected]

CORE-ES - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado do Espírito SantoAvenida Presidente Florentino Ávidos, nº 502 - Conj. 603 - Ed Alexandre Buaiz - Centro - CEP: 29020-040 - VITÓRIA-ESTelefax: (0xx27) 3223-3502 / 3222-0762 ! E-mail: [email protected]

CORE-GO - Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de GoiásRua 104, nº 672 - Setor Sul - CEP: 74080-240 - GOIÂNIA-GOTelefax (0xx62) 3281-7788 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.corceg.org.br

CORE-MA - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do MaranhãoAvenida Gomes de Castro, nº 178 - Centro - CEP: 65020-230 - SÃO LUÍS-MATelefax: (0xx98) 3221-5022 / 3221-6046 ! E-mail: [email protected] ! www.coremaranhao.org.br

CORE-PA - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado do ParáTravessa Padre Prudêncio, 517 - Campina - CEP: 66017-200 - BELÉM-PATelefones: (0xx91) 3222-5826 / 3241-1233 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.core-pa.com.br

CORE-TO - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado do Tocantins103 Norte ACNO II - Conjunto 01 - Lote 21 - salas 01 e 02 - Centro - CEP: 77013-050 - PALMAS-TOTelefone: (0xx63) 3212-1381 ! Fax (0xx63) 3212-1388 ! E-mail:[email protected] ! Site:www.coretocantins.org.br

CORE-PE - Conselho Regional dos Representantes Comerciais de PernambucoEstrada dos Remédios, nº 2140 - Bairro da Madalena - CEP: 50750-000 - RECIFE-PETelefones: (0xx81) 3228-1411 / 3228-1485 ! Fax: (0xx81) 3228-1496 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.core-pe.org.br

CORE-PI - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do PiauíRua Rui Barbosa, nº 735 Norte - 1º Andar - Centro - CEP: 64000-090 - TERESINA-PITelefax: (0xx86) 3221-5500 ! E-mail: [email protected]

CORE-RJ - Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Rio de JaneiroAvenida Graça Aranha, nº 416 - 4º andar - Centro - CEP: 20030-001 - RIO DE JANEIRO-RJTelefone: (0xx21) 2240-7105/ 7120 ! Fax: (0xx21) 2533-4257 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.core-rj.org.br

CORE-SC - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de Santa CatarinaAv. Osmar Cunha, nº 183 - Bloco C - Sala 1101 - Ceisa Center - Centro - CEP: 88015-100 - FLORIANÓPOLIS-SCTelefax: (0xx48) 3224-0379 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.coresc.org.br

CORE-MS - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de Mato Grosso do SulRua 14 de julho, nº 371 - Centro - CEP: 79004-390 - CAMPO GRANDE-MSTelefone: (0xx67) 3321-1213 ! Fax: (0xx67) 3384-6533 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.coresul.org.br

CORE-MT - Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Mato GrossoRua Galdino Pimentel, nº 14 - 7º Andar - Edifício Palácio do Comércio - CEP: 78005-904 - CUIABÁ-MTTelefax: (0xx65) 3322-3090 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.coremat.com.br

CORE-SP - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de São PauloAv. Brigadeiro Luís Antônio, nº 613 - Centro - CEP: 01317-000 - SÃO PAULO-SPTelefone: (0xx11) 3188-7700 ! Fax: (0xx11) 3188-7777 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.corcesp.org.br

CORE-SE - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de SergipeRua João Pessoa, nº 320 - Sls. 501 / 521 - Ed. Cidade de Aracaju - Centro - CEP: 49019-900 - ARACAJU-SETelefax: (0xx79) 3214-5676 ! E-mail: [email protected]

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CORE-RN - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado do Rio Grande do NorteRua Alberto Silva, nº 1280 - Lagoa Seca - CEP: 59022-300 - NATAL-RNTelefone: (0xx84) 3211-4349 ! Telefax: (0xx84) 3222-1568 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.core-rn.com.br

Conselhos Regionais

CORE-PB - Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado da ParaíbaAv. Dom Pedro II, nº 815 - Centro - CEP: 58013-420 - JOÃO PESSOA-PBTelefax: (0xx83) 3241-5157/3241-5886 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.core.org.br

CORE-RO - Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de RondôniaRua Rafael Vaz e Silva, nº 2656 - Liberdade - CEP: 78904-120 - PORTO VELHO-ROTelefax: (0xx69) 3224-1343 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.enter-net.com.br/core-ro

CORE-RS - Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Rio Grande do SulRua Pedro Chaves Barcelos, nº 1079 - Bairro Bela Vista - CEP: 90450-010 - PORTO ALEGRE-RSTelefax.: (0xx51) 3333-8550 ! E-mail: [email protected] ! Site: www.core-rs.org.br

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