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INFORMATIVA n.º 66 dezembro 2016 Rede de Informação do INE em Bibliotecas do Ensino Superior

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INFORMATIVAn.º 66 dezembro 2016Rede de Informação do INE emBibliotecas do Ensino Superior

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FI662

ficha técnica

Editor

Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida 1000-043 Lisboa, Portugal Telefone: 218 426 100 Fax: 218 454 084

Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho

Design e composição Instituto Nacional de Estatística, I.P.

ISSN 2182-4681

© INE, I.P., Lisboa · Portugal, 2016

A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que mencionando o INE, I.P., como autor, o título da obra, o ano de edição e a referência Lisboa-Portugal.

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índice pág.

Esta Folha

Informativa

foi elaborada

segundo as

regras do

novo acordo

ortográfico,

exceto nos

casos em que os

entrevistados ou

autores externos

se expressam de

outro modo.

05

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Em Foco

Especial Dia Europeu da Estatística

> Melhores Dados / Melhores Vidas

Notícias do INE

População residente em Portugal

A crise demográfica: um país em extinção?

Novidade nos Censos da População e da Habitação

Quem e o que polui mais?

> Contas das Emissões Atmosféricas

Pensa que temos Qualidade de Vida?… e Condições Materiais de Vida?

> Índice de Bem-Estar 2004-2015

INE recebe o prémio “Projeto SIG 2016”

Sistema Estatístico Europeu no Facebook

Primeira publicação digital do Eurostat

Publicações mais recentes

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FI664 Escola Superior de Enfermagem do Porto

Instituto Politécnico da Guarda

Instituto Politécnico de Beja

Instituto Politécnico de Bragança

Instituto Politécnico de Bragança-Mirandela

Instituto Politécnico de Castelo Branco

Instituto Politécnico de Leiria

Instituto Politécnico de Portalegre

Instituto Politécnico de Santarém

Instituto Politécnico de Setúbal

Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Instituto Politécnico de Viseu

Instituto Português de Administração de Marketing - Lisboa

Instituto Português de Administração de Marketing - Porto

Instituto Superior de Administração e Gestão

Instituto Superior de Agronomia

Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa

ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa

Instituto Superior de Economia e Gestão

Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação

Instituto Universitário da Maia

Universidade Aberta

Universidade Católica Portuguesa – Porto

Universidade da Beira Interior

Universidade de Aveiro

Universidade de Coimbra

Universidade de Évora

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Universidade do Algarve

Universidade do Minho

Universidade do Porto - Faculdade de Economia

Universidade do Porto - Faculdade de Letras

Universidade dos Açores

Universidade Europeia

Universidade Lusíada - Norte (Porto)

Universidade Lusíada - Norte (V. N. Famalicão)

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pontos de acesso

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Especial Dia Europeu da Estatística

EM FOCO

Por iniciativa do European Statistical Advisory Committee, com a participação do Sistema Estatístico Europeu e do Sistema Europeu de Bancos Centrais, a comunidade estatística europeia assinalou, pela primeira vez, o Dia Europeu da Estatística, no passado dia 20 de outubro.

O INE associou-se à iniciativa com a realização de um Seminário subordinado ao tema “As Estatísticas Portuguesas: Ontem e Hoje”, que teve lugar no Salão Nobre da Sede e foi acompanhado pelas Delegações e Serviços de Estatística das Regiões Autónomas através de videoconferência.

Melhores Dados Melhores Vidas

O INE convidou oradores com diferentes perfis, tendo em comum o facto de serem, num horizonte mais ou menos longo, grandes utilizadores de informação estatística oficial e de, consequentemente, conhecerem, há muito e de perto, a atividade do INE, usufruindo dos produtos e serviços que o Instituto vem disponibilizando ao longo dos tempos.

Por isso, todos os convidados reuniam condições para prestarem o seu testemunho com efetivo conhecimento de causa, partilharem as suas experiências, apresentarem sugestões e críticas e lançarem desafios para o futuro. Numa palavra: estavam aptos para escrutinar a atividade que o INE vem desenvolvendo ao longo das últimas décadas, como se pretendia.

Apesar de se estar perante experiências subjetivas, é natural que outros utilizadores com elas se identifiquem e defendam opiniões semelhantes, cuja ressonância se espera tenha atravessado as sólidas paredes do Salão Nobre do INE, ecoando um pouco por todo o país. É esta, afinal, a riqueza da partilha!

Ou seja: que fornecedores, utilizadores e decisores atuem simbioticamente, com a consciência de que o mote das Nações Unidas “Melhores Dados - Melhores Vidas” corresponde a um interesse geral e constitui um objetivo comum, não apenas confinado aos INE´s em geral e ao INE de Portugal em particular.

Por isso, o programa – depois de uma breve análise do caminho percorrido

pelas estatísticas oficiais portuguesas nas últimas décadas, apresentada por Pedro Dias, “alguém que iniciou o seu relacionamento com o INE na década de 70, e que no INE exerceu um conjunto diversificado de atividades e funções nos domínios da produção das estatísticas oficiais e da gestão do Instituto”, como salientou a Presidente do Conselho Diretivo do INE na abertura do Seminário – incidiu no “Escrutínio da Sociedade”, dando a palavra a quem, afinal, se destinam as estatísticas, a quem pode contribuir para que o INE cumpra, cada vez melhor, a Missão de serviço público de que está investido:

“…produzir e divulgar de forma eficaz, eficiente e isenta, informação estatística

Oficial de qualidade, relevante para toda a Sociedade”.

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As Estatísticas Portuguesas: Ontem e Hoje sob escrutínio

A propósito do tema escolhido para o Seminário, a Presidente do Conselho Diretivo do INE, Alda de Caetano Carvalho, esclareceu, na Abertura, que “não se trata de um exercício de revivalismo”, nem se pretende “um momento de nostalgia”, mas antes “fazer um balanço que se quer objetivo” e “dispor de uma avaliação que se deseja justa e rigorosa (…) relativamente à evolução das estatísticas oficiais portuguesas em geral e das produzidas pelo INE em particular”.

Compreender o binómio passado-presente…

…e preparar o futuro

E é justamente para propiciar o conhecimento, quer do “caminho percorrido pelas estatísticas produzidas pelo INE ao longo das últimas décadas” – sintetizado por Pedro Dias – quer do escrutínio e das sugestões para o futuro oferecidos por utilizadores das estatísticas portuguesas – quatro professores universitários e investigadores e dois jornalistas – que se partilha com os leitores, maioritariamente ligados ao ensino superior e à investigação científica, uma súmula das principais intervenções. Começamos pela intervenção da Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa (MPMA), Maria Manuel Leitão Marques, que, com os seus estimulantes desafios, lançou pontes para o futuro, não sem antes reconhecer a importância da informação estatística oficial no próprio caminho da integração e da convergência europeia, quando já antes a Presidente do Conselho Diretivo do INE havia referido que “à escolha do tema não foi alheia a inegável influência e o impacto que a integração na Europa exerceu, e continua a exercer, na produção estatística oficial nacional”.

“Reconheço o trabalho difícil que o INE desenvolve”

Foi desta forma que a Ministra se referiu ao trabalho desenvolvido pelo INE, considerando que os dados estatísticos dificilmente não suscitam alguma polémica. Não obstante, a informação estatística é fundamental para conhecer a realidade, elaborar análises e programas, fundamentar decisões e promover um bom exercício da cidadania. Neste sentido, enunciou aqueles que, a seu ver, constituem os principais desafios para o INE e para o Sistema Estatístico Nacional (SEN).

Com que objectivo?

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Pontes para o futuro

Cultura da Inovação

Ao nível do SEN, essa cultura poderia passar por “maximizar e alargar a utilização de dados administrativos”, o que implica intensificar a partilha de informação, atualmente facilitada por meios tecnológicos mais avançados.

E partilha é, também, a palavra de ordem no que toca a recursos e investimentos a assentar numa “plataforma comum a toda a administração pública, no âmbito de uma governação colaborativa”, ideal para potenciar recursos, criar sinergias e poupar encargos às instituições.

Cultura da Comunicação

A este nível, a MPMA defendeu uma “comunicação cada vez mais clara e segmentada”, considerando a necessidade de se diferenciar a informação em função de diferentes públicos-alvo, que vão dos especialistas (informação mais profunda e desagregada) à sociedade em geral (informação apresentada de modo mais simples, incluindo as terminologias).

Considerou também essencial que “se explique bem o significado dos dados e resultados estatísticos, especialmente aos Órgãos de Comunicação Social”, por serem os principais difusores e distribuidores da informação.

Afinal, “para que as inovações possam ser sempre percecionadas pela sociedade, é essencial dispor de uma comunicação eficaz e assertiva”.

Preparar o futuro

A MPMA reconheceu ainda que, em alguns aspetos, “o nosso futuro já é o presente de outras entidades”, em parte, graças à tecnologia disponível, nomeadamente ao contributo da inteligência artificial. Assim, beneficiando da contínua evolução tecnológica, considera que será necessário “antecipar necessidades e desenvolver novos métodos de tratamento e cruzamento de dados, reinventando formas de os proteger”.

Considerou, por fim, que os desafios apresentados não devem ser encarados individualmente ou ser apanágio exclusivo do SEN, mas antes “devem ser assumidos pelo EUROSTAT”, pois trata-se de necessidades transversais ao Sistema Estatístico Europeu (SEE).

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INE na linha do tempo: do acquis communautaire ao presente

Seguiu-se a apresentação “Estatísticas portuguesas: o caminho percorrido nas últimas décadas” de Pedro Dias, do INE, que traçou uma panorâmica da evolução do SEN, destacando as principais conquistas

do INE, desde o período da pré-adesão à então Comunidade Económica Europeia até ao presente, em linha com a própria evolução do SEE e do Eurostat, ao nível das operações estatísticas, do sistema de

metainformação, da qualidade, da cooperação internacional e da difusão.

Nessa linha do tempo, considerou quatro períodos principais, do ponto de vista do processo estatístico:

1976-… – “Acquis communautaire”;

1978-1989 – Negociações e adesão;

1990-2000 – Tratado de Maastricht e implementação da UEM;

2001-2015 - Consolidação e modernização.

1ª.

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O SISTEMA DE INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA EM PORTUGAL

É, HOJE, UMA FONTE DE INFORMAÇÃO FIÁVEL, CREDÍVEL

E PRESTIGIADA

E, depois de ter aprofundado os aspetos mais relevantes de cada período, Pedro Dias concluiu que…

O Escrutínio da Sociedade (I)

Tendo por moderadora a Presidente do Conselho Diretivo do INE, este painel contou com as intervenções de Manuela Silva (Professora universitária, Universidade de Lisboa), Bárbara Gomes (Professora universitária e investigadora, Universidade de Coimbra) e Virgílio Azevedo (Jornalista do Expresso).

Um mote feliz

Manuela Silva considerou o mote comemorativo “Melhores Dados I Melhores Vidas perfeitamente adequado”, em virtude de a informação estatística ser essencial para o conhecimento da realidade e para a tomada de decisão e de esta estar, inevitavelmente, associada à qualidade de vida das populações.

“Literacia estatística devia ser obrigatória na educação básica”

Por isso, sugeriu que o INE deve privilegiar na sua atividade a literacia estatística, procurando não apenas que esta constitua um “componente obrigatório da educação básica”, mas também que se estenda à população em geral, de modo a “alargar os conhecimentos individuais para a compreensão do coletivo” e a “evitar as interpretações abusivas, muito ao gosto dos jornalistas.”

Três verbos: Explicitar, clarificar e desmontar

Com efeito, salientou que “a informação que o INE produz tem um grande impacto nas decisões políticas e económicas”, sendo, por isso, muito importante que “o INE e o SEN em geral explicitem e promovam a clarificação e o entendimento da metainformação, nomeadamente dos conceitos e metodologias, e tenham ainda o cuidado de desmontar e clarificar os equívocos”.

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Além disso, defendeu que “a qualidade da informação estatística constitui uma exigência ética”, implicando confiança em todo o processo assente em pressupostos/premissas previstos no Código de Conduta, o qual considera muito importante.

Três coordenadas: Abrangência, Rigor e Qualidade

Defendeu também que a produção e a difusão de informação estatística devem assegurar a obediência a “três coordenadas essenciais: abrangência, rigor e qualidade” e apelou a um contínuo esforço de “melhoramento no domínio da difusão”, de modo a tornar a informação e a metainformação associada mais claras. Ainda ao nível da difusão, sugeriu uma “maior diversificação de produtos estatísticos”, de acordo com tipologias de utilizadores, considerando diferentes graus de entendimento, assim como a “captação de potenciais utilizadores”.

“As Bases de dados e microdados do INE são a matéria-prima dos investigadores”

Manuela Silva considerou ainda que, para os investigadores, o acesso às bases de dados e microdados do INE é fundamental, realçando que “aos investigadores sociais interessam, sobretudo, as séries longas e as correlações entre dados e domínios”.

Deste modo, elas permitem que as “fotografias que se tiram a partes da realidade ou a diferentes domínios não sejam estáticas, mas antes um meio de generalização e indução do conhecimento abstrato”.

Por se tratar da “matéria-prima dos investigadores”, defendeu que a informação estatística deve ser considerada “uma obrigação do Estado, um importante bem público”.

Estreitar a colaboração entre o INE e as universidades

Considerou, ainda, útil que se promova uma “atualização contínua da formação científica e técnica dos produtores de estatísticas oficiais”, enfatizando a importância e os benefícios mútuos de uma colaboração mais estreita entre o INE e as universidades, especialmente os centros de investigação científica.

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Um estudo sobre mortalidade assente em informação estatística

Bárbara Gomes discorreu sobre um Estudo que dinamizou sobre mortalidade, no qual foi feita uma análise evolutiva e foram projetados cenários para 2030, assentes em informação estatística que inclui as bases de dados do INE disponíveis para investigadores.

ONDE É QUE AS PESSOAS PREFEREM MORRER?

Objectivos e métodos de análise • Tendências passadas e projecções:

Óbitos de adultos por idade e por sexo entre 1988-2010; Projecções de mortes em hospital até 2030; Três cenários de continuação de tendências actuais aplicados a projecções EUROSTAT de mortalidade.

• Morte por causas com necessidades paliativas.

• Factores associados a morte em hospital.

• Causa e local de morte em crianças e adolescentes.

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O contributo do INE para a sua concretização

Conclusões e Sugestões...

Dados da mortalidade em Portugal • Base de dados oficiais de óbitos

• Protocolo entre Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; FCT e INE

• Certificado de Óbito* > IRN > DGS > INE

• Base anonimizada em acesso safe center

* registo electrónico (SICO) obrigratório desde Janeiro de 2014

Cinco Mensagens Finais • Sociedade envelhecida e com mais mortes

• Tendência crescente de morte hospitalar, contrária às preferências e tendências em países com cuidados paliativos bem desenvolvidos (ex: Inglaterra, EUA e Canadá)

• Difícil sustentabilidade futura

• Necessidade de planeamento e monotorização

• Melhorias na classificação - urgente

…e desafios para o SEN

A partir da sua experiência, Bárbara Gomes lançou dois desafios principais: aumentar as bases de dados disponíveis e as possibilidades de cruzamento de informação, assim como divulgar séries cronológicas para mais variáveis, e proceder a alterações/atualizações em conceitos e classificações.

“Como mentir com a estatística?”

Este painel ficou concluído com a intervenção de Virgílio Azevedo, para quem “o INE tem toda a credibilidade”. Não obstante, o facto de a fonte de informação ser credível não evita, a seu ver, que a informação possa ser alvo de “manipulações e interpretações abusivas”. Neste sentido, apoiou-se no livro intitulado “Como mentir com a estatística” que, apesar de não ser recente, se mantém atual.

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“Good news, no news”

Referiu também que o papel de intermediário assumido pelo jornalista “é complicado, porque há muitas entidades a produzir, a analisar ou a divulgar estatísticas” e que os estudos e resultados que apresentam sobre a realidade “não são sempre convergentes”.

Como tal, os utilizadores são tentados a reunir a informação que melhor serve os seus interesses ou a que conseguem entender melhor, quando não a desvirtuá-la em seu benefício. Ora, a seu ver, os jornalistas que, ainda por cima, se regem pela máxima “Good news, no news” não escapam à regra.

Mais uma vez, a defesa da literacia estatística

Por isso, realçou a importância da promoção da literacia estatística, não apenas junto dos jornalistas, mas também dos “diferentes públicos que leem, veem ou ouvem as notícias e as interpretam de diferentes maneiras”, consoante os seus níveis de literacia e de… simpatia.

No entanto, não limitou essa necessidade aos jornalistas e à sociedade em geral, salientando que “idênticas lacunas se manifestam, por vezes com consequências mais gravosas, por parte de decisores”.

Portanto, a promoção da literacia estatística é, na sua opinião, fundamental para o “exercício da cidadania e para a própria identidade nacional”, pois ajuda a formar uma ideia correta da realidade e não um quadro baseado em impressões, facilmente manipuláveis.

Privilegiar a atualidade e a frescura da informação

Considerou que o INE deve procurar privilegiar a “atualidade e a frescura da sua informação e das suas análises” acompanhando de perto a evolução da realidade, de fenómenos emergentes e de novos paradigmas a nível nacional, sempre que possível, propiciando “comparações com a realidade europeia ou internacional, o que implica harmonização”.

Maior desagregação geográfica

Sugeriu, ainda, que o SEN “produza mais informação territorial e aumente os níveis de desagregação geográfica”, considerando que a realidade territorial evolui muito rapidamente e está em contínua mudança.

Por outro lado, Virgílio Azevedo salientou que pequenos territórios vizinhos, apesar de geograficamente adstritos, podem ser muito diferentes entre si, e que, se a informação for muito agregada, essas diferenças não sobressaem. A título de exemplo, defendeu que “a taxa de desemprego deveria ser mais desagregada, de modo a fundamentar ou legitimar propostas, projetos e reivindicações de atores e decisores locais baseadas em diferenças territoriais reais, mas veladas por estatísticas mais agregadas”.

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O Escrutínio da Sociedade (II)

Após o intervalo desenvolveu-se o painel Escrutínio da Sociedade (II). Moderado por Helena Cordeiro, Vogal do Conselho Diretivo do INE, contou com as intervenções de Ferreira do Amaral (Professor universitário, ISEG); Francisco Lima (Professor universitário e investigador, IST) e Sérgio Aníbal (Jornalista do Público).

Devido à sua ligação ao INE no âmbito da produção das Contas Nacionais e a uma experiência de várias décadas como utilizador, enquanto economista, investigador, analista económico, consultor, …, Ferreira do Amaral reconheceu que “o progresso no SEN é de tal forma extraordinário que abafa qualquer visão crítica”, considerando mesmo “surpreendente como o INE se adaptou ao novo contexto decorrente da adesão à UE e às consequências da globalização”, que, a seu ver, implicaram uma “dramática adaptação a estratégias, planos e metodologias comunitárias que requerem um grande rigor, sob o escrutínio de entendidos e de não entendidos (grande público) na matéria”.

Associada a esta problemática, destacou a existência de “conceitos políticos que não se entendem bem em termos estatísticos, dado dependerem de critérios obscuros e de grande carga subjetiva, como é o caso do saldo estrutural, assim como de conceitos desadequados, devido a alterações institucionais, como investimento público”, aconselhando os INEs do SEE a “reverem esta problemática”. Na sua opinião, a nível das infraestruturas esta questão assume grande relevância, refletindo-se no próprio Orçamento de Estado.

Ferreira do Amaral concluiu enfatizando que “é preciso compreender que a informação estatística e a metainformação condicionam a análise económica e a capacidade de tirar conclusões a esse nível”.

“O progresso é de tal forma extraordinário que abafa qualquer visão crítica”

Garantir a independência face aos poderes instalados Como chamadas de atenção ou pontos de reflexão, evidenciou o facto de a UE constituir um espaço político onde estão em causa poderes políticos, considerando essencial, por isso, continuar a garantir a independência dos SEN face aos poderes instalados.

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“A informação do INE tem qualidade e essa qualidade também é reconhecida por investigadores estrangeiros”

Francisco Lima considerou que a informação do INE tem qualidade e que essa qualidade também é reconhecida por investigadores estrangeiros que a utilizaram para os seus estudos. No seu entender, dispor de informação de qualidade é fundamental para a investigação científica, mas não apenas. Afinal, é preciso compreender que “a avaliação política requer informação estatística, sendo, por isso, necessário reconhecer também esta finalidade”.

Na sua apresentação, Francisco Lima centrou-se nas bases de dados e de microdados do INE destinadas à investigação científica, referindo que elas têm a vantagem de “permitir focar um tipo de análise fina, sem a qual não se definem políticas como deve ser, nem se obtém uma imagem correta da realidade.”

Como utilizador assíduo das bases de dados do INE, congratulou-se com a “evolução de que foram alvo em quantidade e qualidade”, salientando a importância de se ter associado às mesmas a metainformação.

“Em termos de acesso aos dados, nós estamos muito bem”

Neste âmbito, sugeriu ao INE que procure “aumentar as bases de dados e promover o cruzamento de dados”, estabelecendo relações e mais pontes entre temas diferentes, e também promova “o acesso on line, considerando que a tecnologia já o possibilita, salvaguardando a necessária segurança”, muito embora reconheça que “em termos de acesso aos dados, nós estamos muito bem.”

Exemplificou a sua experiência como utilizador das bases de microdados do INE para fins de investigação com um trabalho sobre o “Inquérito ao Emprego e os seus módulos ad hoc” que, de outro modo, não poderia ter sido realizado.

Informação importante para apoiar a decisão política

Estes gráficos, aleatoriamente extraídos da comunicação apresentada por Francisco Lima, constituem exemplos de informação, suportada pelas bases de dados do INE destinados à investigação científica, que pode ter um impacto concreto na qualidade de vida das pessoas pois, como evidenciou Francisco Lima, “a avaliação política requer informação estatística” e ela é fundamental para apoiar a tomada de decisão.

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“Não há um dia que não visite o site do INE”

Coube a Sérgio Aníbal encerrar este painel centrando a sua intervenção nas componentes de comunicação e difusão da informação estatística, com as quais, como jornalista que consulta diariamente o Portal do INE, está particularmente familiarizado.

Referindo-se ao atual contexto do mundo da informação, tornado global e vertiginoso com a Internet e a multiplicação de fontes de informação, bem como ao seu impacto ao nível da comunicação social, recomendou algumas “alterações na estratégia de difusão da informação do INE destinada aos Órgãos de Comunicação Social”.

Sintetizar, atualizar, seduzir

Com efeito, como salientou, “os jornalistas são os grandes intermediários da informação estatística para a população em geral” e, como tal, considerou a importância de serem equacionadas outras formas de a apresentar: “mais sintética, fresca, apelativa e pronta a difundir para ser corretamente descodificada pelo público em geral”.

Num mundo em que os utilizadores acedem, rápida e gratuitamente, a um enorme manancial de informação disponível na Internet, e se multiplicam as fontes de informação, “os jornalistas, especialmente os da imprensa diária, tornaram-se cada vez mais polivalentes” e, no geral, “menos especializados”.

Ora, ao lidarem com temas muito diversificados, não podem conhecê-los a todos com profundidade, sendo, por isso, importante que as fontes de informação apostem também em produtos mais leves, atraentes e facilmente “digeríveis”, quer pelos jornalistas na sua luta contra o tempo, quer pelos seus públicos não especialistas.

Destacar ainda mais o que o Destaque do INE destaca

Neste sentido, Sérgio Aníbal sugeriu uma “reformulação nos Destaques do INE”, sintetizando mais, usando uma linguagem mais simples e fazendo sobressair o que eles têm de mais relevante.

Novos objetos e bem embrulhados

Considerou, ainda, que “se o INE não mudar alguma coisa, pode mesmo perder para outras fontes de informação que apostam mais no embrulho da informação e na cobertura de fenómenos atuais, priorizando informação fresca que cobre realidades na sociedade que o INE não capta”, embora reconheça que, muitas vezes, “em detrimento da qualidade”.

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Caminhando em uníssono…

Terminadas as apresentações, foi tempo de debate, de reflexões e esclarecimentos. Helena Cordeiro, Vogal do Conselho Diretivo do INE, congratulou-se com a riqueza das intervenções e com a profícua e sã partilha de experiências, opiniões e sugestões, assegurando que o que for exequível mudar e realizar, em prol da informação estatística oficial, contará com a abertura do INE, salientando que foi, aliás, esse espírito que justificou este Seminário, centrado num escrutínio sincero e transparente à sua atividade por parte dos seus diferentes utilizadores.

Helena Cordeiro aproveitou, ainda, para dar conhecimento de algumas ações e iniciativas já desenvolvidas ou planeadas pelo INE, consonantes com algumas sugestões apresentadas no Seminário e, em alguns casos, também alinhadas com desafios lançados ao INE e ao SEN, demonstrando que passado-presente-futuro se projetam harmoniosamente naquilo que do INE depende.

Novo vídeo do INE

Também para marcar o Dia Europeu da Estatística, o INE disponibilizou um novo

vídeo, no seu canal Youtube (com ligação direta a partir do Portal), preparado pelo Eurostat em todas as línguas oficiais, de

modo a facilitar a sua divulgação em cada estado membro. Não deixe de apreciar!

Conhece os serviços que o INE disponibiliza por tipo de cliente?

É simples! Basta aceder a “Serviços disponíveis” no Portal do INE e optar por uma das possibilidades oferecidas.

Por exemplo, se é investigador e pretende aceder a bases de microdados anonimizados, só terá de seguir os passos apresentados: …e fazer a sua escolha entre as Bases de microdados disponíveis para 14 temas.

Visite esta página com regularidade para saber que outras bases vão ficando acessíveis

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FI66 19

Condições de Vida das Famílias: Inquérito aos Orçamentos Familiares - IOF/IDEF; Indicadores de Conforto; Painel Europeu dos Agregados Familiares - PEAF (ECHP); Inquérito às Condições de Vida e Rendimento - ICOR (SILC); Inquérito à Ocupação do Tempo - IOT; Inquérito à Fecundidade e Família - IFF; Inquérito ao Património e Endividamento das Famílias - IPEF; Inquérito à Situação Financeira das Famílias - ISFF.

Empresas: Ficheiro de Unidades Estatísticas - FUE; Inquérito Anual às Empresas - IEH; Painel de Empresas; Sistema de Contas Integradas das Empresas - SCIE; Inquérito aos Custos de Contexto das Empresas.

Comércio Internacional: Comércio Internacional.

Construção: Construção de Edifícios; Inquérito às Rendas de Habitação - IRH.

Demografia: Censos 2001 e Censos 2011: amostra de microdados; Óbitos Gerais; Óbitos Fetais e Neonatais; Nados Vivos; Casamentos; Divórcios e Separação de Pessoas e Bens.

Mercado de Trabalho: Inquérito ao Emprego; Inquérito ao Emprego - Módulos Ad Hoc.

Agricultura: Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas; Recenseamento Geral Agrícola.

Indústria e Energia: Inquérito Anual à Produção Industrial; Inquérito ao Consumo de Energia no Setor Doméstico 2010.

Sociedade da Informação: Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação – IUTIC - Famílias; Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação – IUTIC - Empresas; Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação – IUTIC - Hospitais; Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação – IUTIC - Estabelecimentos Hoteleiros.

Saúde: Inquérito Nacional de Saúde - Tipologia Áreas Urbanas (disponível somente para INS 2005/2006); Inquérito aos Hospitais; Inquérito aos Centros de Saúde; Óbitos por Causas de Morte.

Educação e Formação: Inquérito à Educação e Formação de Adultos - IEFA.

Cultura: Inquérito aos Museus; Inquérito aos Espetáculos ao Vivo.

Ciências e Tecnologia: Inquérito Comunitário à Inovação (CIS); Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) - Empresas; Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) - Instituições.

Conjuntura: Índice de Volume de Negócios e Emprego - IVNE; Índice de Volume de Negócios e Emprego e Serviços – IVNES.

Bases de microdados disponíveis

para 14 temas

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FI6620Notícias do INE

População residente em Portugal voltou a diminuir… …no entanto, há mais nascimentos, mais imigração e menos portugueses a emigrar

Oferecemos aqui um pequeno apanhado dos principais resultados das Estatísticas Demográficas de 2015, que propiciam um retrato do estado da nação neste domínio. Decerto, é preciso reconhecer que as causas e as consequências da crise demográfica, que a todos nós respeitam e afetam, tornam urgente encurtar o passo que separa o conhecimento da ação.

Pois não é consensual que a maior riqueza de uma nação são as pessoas?

Em 2015

Mantém-se a tendência de envelhecimento demográfico em função da redução da população jovem e em idade ativa, associada ao aumento do número de pessoas idosas.

Em 31 de dezembro de 2015, a população residente em Portugal foi estimada em 10 341 330 pessoas, de que resultou uma taxa de crescimento efetivo de -0,32%, decorrente de uma taxa de crescimento natural de -0,22% e de uma taxa de crescimento migratório de -0,10%.

Entre 2010 e 2015, a proporção de jovens (população com menos de 15 anos de idade), face ao total de população residente, passou de 15,1% para 14,1%; a proporção de pessoas em idade ativa (população de 15 a 64 anos de idade) também diminuiu, de 66,2% para 65,2%.

Em contrapartida, a proporção de pessoas idosas (população com 65 ou mais anos de idade) aumentou 2,0 p.p. (de 18,7% para 20,7%). Em consequência, o índice de envelhecimento passou de 124 para 147 pessoas idosas por cada 100 jovens.

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Natalidade

Verifica-se uma recuperação ligeira da fecundidade e mantém-se o aumento da idade das mulheres ao nascimento dos filhos. Em 2015, foram registados 85 500 nados-vivos filhos de mães residentes em Portugal, mais 3 133 do que em 2014 (+3,8%), verificando-se o aumento da taxa de natalidade para 8,3 nados vivos por mil habitantes.

O índice sintético de fecundidade passou de 1,23 para 1,30 filhos por mulher; a idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho foi de 30,0 para 30,2 anos e a idade média da mulher ao nascimento de um filho subiu de 31,5 para 31,7 anos de idade.

Mortalidade

Registaram-se 108 511 óbitos de pessoas residentes em Portugal, o que corresponde a um aumento de 3,5% face a 2014. A taxa bruta de mortalidade, em 2015, foi 10,5 óbitos por mil habitantes. Da totalidade dos óbitos registados em 2015, a maioria (70,5%) ocorreu em pessoas com idade igual ou superior a 75 anos.

A proporção de óbitos de crianças com menos de 1 ano no total de óbitos foi de 0,2%, valor igual ao registado em 2014. A taxa de mortalidade infantil foi de 2,9 óbitos por mil nados vivos, também semelhante ao valor registado em 2014.

Para o triénio 2013-2015, a esperança de vida à nascença situou-se em 77,36 anos para os homens e em 83,23 anos para as mulheres.

O número de óbitos atinge os valores mais elevados nos meses de inverno (375 óbitos diários, em média) e os valores mais reduzidos nos meses de verão (255, em média). O acréscimo de mortalidade nos meses de inverno é preponderante entre os indivíduos com 75 e mais anos.

Nupcialidade

A nupcialidade aumentou ligeiramente. No decurso de 2015, realizaram-se 32 393 casamentos (350 dos quais entre pessoas do mesmo sexo), mais 915 do que os realizados em 2014, representando um aumento de 2,9%.

O adiamento da idade ao casamento é uma tendência que se tem mantido ao longo das últimas décadas e para ambos os sexos: a idade média ao primeiro casamento situou-se em 32,5 anos para os homens e 31,0 anos para as mulheres, face a 32,1 anos e 30,6 anos, respetivamente, em 2014.

O número de casamentos entre pessoas de nacionalidade portuguesa e de nacionalidade estrangeira aumentou ligeiramente entre 2014 e 2015 (11,1% em 2014 e 11,4% em 2015).

Fluxos Migratórios Internacionais

O número de emigrantes permanentes (40 377) ultrapassou o de imigrantes permanentes (29 896), resultando num saldo migratório negativo de -10 481 pessoas (30 056 em 2014).

Quanto à emigração temporária, as estimativas indicam que saíram do país cerca de 60 826 pessoas com intenção de permanecer no estrangeiro por um período inferior a um ano (85 052 em 2014).

Cerca de 58% do total de emigrantes permanentes tiveram como países de destino França, Reino Unido e Suíça.

para Mais informação consulte:

Destaque “Número de emigrantes diminuiu 18,5% -

2015”Publicação

“Estatísticas Demográficas

2015”

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FI6622

• Novo modelo censitário: estudo de viabilidade — Anabela Delgado

• Estimativas da população de acordo com a Tipologia de Áreas Urbanas: da relevância da produção à disponibilização de nova informação — Cátia Nunes e Joana Malta

• Idade média das mulheres ao nascimento dos filhos e envelhecimento da população feminina em idade fértil, 1980-2015 — Graça Magalhães

• Esperança de vida numa perspetiva regional: Aplicação do modelo relacional — Edviges Coelho

• Projeções da População Residente: aspetos metodológicos e principais resultados — Graça Magalhães

A crise demográfica Um país em extinção?

Decerto ainda se lembra do título do Congresso que fomos divulgando na FI da RIIBES, por considerarmos que prometia logo à partida. Ora, quem lá esteve pôde confirmá-lo. O Congresso foi muito rico em conteúdos que possibilitaram uma análise séria e profunda sobre a problemática da crise demográfica.

O contributo do INE centrou-se na “Inovação e Qualidade nas Estatísticas da População” que constituiu o título da Sessão, realizada no dia 7 de outubro sob a sua responsabilidade, na qual foram apresentadas cinco comunicações moderadas pela Vogal do Conselho Diretivo, Helena Cordeiro. Por se tratar de informação relevante e muito recente, oferecemos-lhe o acesso às comunicações a partir daqui:

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Censos da População e da Habitação

In apresentação de Pedro Dias: “As Estatísticas Portuguesas: ontem e hoje”, Instituto Nacional de Estatística, 20.10.2016.

O número anterior da FI (n.º 65 – setembro 2016) dedicou o seu “Em Foco” ao Inquérito teste para os Censos 2021 - Teste 2016, o qual foi realizado em cinco freguesias do continente, entre os meses de setembro e novembro. Terminado o Teste, a FI divulga, em primeira mão, alguns aspetos e curiosidades desta operação, que permitem, decerto, encarar com otimismo as etapas que se seguem, no âmbito do Estudo de Viabilidade para um novo modelo estatístico censitário, que se pretende mais digital, mais cómodo para os cidadãos e mais eficaz na gestão dos recursos públicos.

Teste 2016 concluído com sucesso Taxa de resposta pela Internet superior a 80%

Novidade em 2021?

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FI66FI6624

O Gabinete dos Censos responde...

5 Freguesias (de 5 Municípios): União das Freguesias de Glória e Vera Cruz (Aveiro); União das Freguesias de Condeixa-a-Velha e Condeixa-a-Nova

(Condeixa-a-Nova); Cidade da Maia (Maia); Praia de Mira (Mira); Alvor (Portimão).

80 mil residentes.

45 mil alojamentos.

70 recenseadores tendo cada, em média, 2 secções estatísticas, que correspondem a uma média de 600 alojamentos.

1 089 chamadas recebidas na Linha de Apoio (entre 19 de Setembro e 18 Novembro de 2016).

80,4% de taxa de resposta pela Internet para os alojamentos de residência habitual.

“Envolvid

os”

Teste 2016 em números

O que se pode já concluir com o resultado do Teste 2016?

Que a recetividade da população à resposta pela Internet foi excelente e a colaboração de todos os envolvidos, autarcas e técnicos, exemplar, permitindo-nos encarar com otimismo os próximos testes e a operação final dos Censos 2021.

O que se segue em matéria de preparação

dos Censos 2021?

Os resultados do Teste 2016 vão apoiar o Estudo de Viabilidade da operação Censos 2021

que está em desenvolvimento e que será divulgado no final de 2017.

À semelhança das anteriores operações censitárias, no âmbito da preparação dos Censos 2021 serão

realizados ainda mais dois testes (2018 e 2019) e o Inquérito Piloto (em 2020).

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Quem e o que polui mais? As Contas das Emissões Atmosféricas

Com um novo mínimo histórico

O INE divulgou os resultados das Contas das Emissões Atmosféricas para 2012, apresentando ainda os dados revistos para o período 1995 a 2011, bem como comparações com a União Europeia (UE) relativamente a 2008-2011, período para o qual existe informação disponível para todos os países da UE.

O que revelam os dados?

Potencial de Efeito de Estufa continuou a diminuir em 2012, embora menos intensamente do que a atividade económica

O Potencial de Efeito de Estufa registou em 2012 uma diminuição de 1,8% (decréscimo igual ao observado em 2011), atingindo um novo mínimo histórico da série com início em 1995. Contudo, esta redução foi inferior às observadas no período 2006-2010, possivelmente porque a pluviosidade registada em 2011 e 2012 foi reduzida, implicando uma menor produção de eletricidade por centrais hidroelétricas, com o subsequente recurso a fontes de energia mais poluentes, nomeadamente o carvão. Em 2012, o VAB diminuiu (variação de -2,6%) mais intensamente do que o Potencial de Efeito de Estufa.

Mais informação no Portal

Destaque “Indicadores Económico-ambientais – Contas das Emissões Atmosféricas 1995-2012”

Na opção “Contas Nacionais” – “Contas Satélite do Ambiente” pode aceder aos quadros disponíveis

em “Contas das Emissões Atmosféricas” e “Consumo de Energia Associado às Emissões”

Se pretende uma “imagem que vale por mil palavras”, aprecie a última infografia sobre este tema:

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FI6626 Em que consistem as Contas das Emissões Atmosféricas?

Consistem num instrumento conceptual que relaciona as Contas Nacionais com as Contas do Ambiente, em particular as emissões atmosféricas. As Contas Nacionais fornecem informação, em termos macroeconómicos, das atividades económicas que, combinada com dados das emissões atmosféricas, permite a interligação das vertentes económica e ambiental. Assim, as contas das emissões atmosféricas procuram explicar de que forma as atividades económicas e as famílias interagem com o ambiente, nomeadamente em que medida contribuem para a degradação do ambiente, nas suas atividades de produção e consumo.

Para que servem?

Permitem analisar as implicações ambientais dos padrões de produção do país, pois os seus resultados, que são compatíveis com as Contas Nacionais, possibilitam a elaboração de uma análise económico-ambiental integrada.

Por que foram revistos os dados para o período 1995-2011?

A série revista incorpora a informação mais recente disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. (APA) e também os últimos resultados apurados para as Contas Nacionais Portuguesas para 1995-2011 na nova base 2011. Aliás, os dados respeitantes às emissões atmosféricas, provenientes do Sistema Nacional de Inventário de Emissões Antropogénicas por Fontes e Remoção por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos (SNIERPA) são revistos anualmente (recálculos e melhorias metodológicas) para todos os anos da série (desde 1990) pela APA. A informação relativa ao consumo de energia associado às emissões também incorpora revisões do balanço energético (Direção-Geral de Energia e Geologia - DGEG) de 2011.

Verificaram-se, ainda, alterações no método de ajustamento ao princípio da residência nos transportes rodoviários, nos transportes aéreos e nas pescas.

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Pensa que temos qualidade de vida? …e condições materiais de vida?

Se pretende saber como está o nosso país no que respeita ao Índice de Bem-estar, não perca este artigo que lhe dá uma visão geral relativa a este índice. E se desejar aprofundar mais este estudo de interesse geral, fornecemos o acesso à publicação. Para já, poderá ir tomando nota dos principais resultados.

A felicidade é não estar triste; não estar doente; não estar desempregado e não ser obrigado a pensar em todas as outras coisas que antecedem – e excluem, automaticamente, por questões básicas de necessidades – a consideração da felicidade.

Miguel Esteves Cardoso

• O IBE evoluiu positivamente entre 2004 e 2011, tendo registado uma inflexão em 2012. Recuperou no ano seguinte e, em 2014, manteve essa recuperação, estimando-se uma continuação de crescimento para 2015, ano em que terá atingido os 118,4.

• Os dois índices sintéticos “Condições materiais de vida” e “Qualidade de vida” têm evoluído genericamente em sentidos opostos, com o primeiro a apresentar uma tendência decrescente, e o segundo uma tendência crescente. No entanto, a partir de 2013 iniciaram uma evolução no mesmo sentido: o da melhoria do bem-estar, em Portugal.

• Dos 10 domínios que integram o IBE, a “Educação”, o “Ambiente” e a “Participação cívica e governação” são as componentes do bem-estar com evolução mais favorável no período analisado. Inversamente, os domínios “Trabalho e remuneração” e “Vulnerabilidade económica” são aqueles cuja evolução foi mais desfavorável.

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Mais informação no Portal

Destaque “Índice de Bem-estar para 2015, estimado em 118,4, mantém a recuperação

iniciada em 2013 – 2015”

Índice de Bem-estar da população portuguesa 2004-2015 a considerar...

O contexto

Nos últimos anos, gerou-se um consenso internacional quanto à prioridade em colmatar o défice informacional relativo à avaliação da qualidade de vida e satisfação das famílias, muito particularmente em determinados subgrupos populacionais mais vulneráveis e para os quais a definição de políticas adaptativas, eficazes e eficientes carece de informação estatística mais focalizada e suscetível de captar dimensões objetivas, mas também subjetivas, do bem-estar. É neste contexto internacional que vários Institutos de Estatística têm vindo a desenvolver iniciativas para a produção de uma bateria de indicadores sobre o bem-estar e a qualidade de vida. E foi neste contexto que nasceu o Índice de Bem-estar (IBE).

A metodologia

O IBE é um estudo estatístico de periodicidade anual, cujo âmbito geográfico é o país. As variáveis que integram a construção do IBE provêm de procedimentos administrativos e de operações estatísticas desenvolvidas no contexto do SEN, do SEE, do Banco Mundial e outros.

Do ponto de vista concetual, as condições materiais de vida das famílias e a qualidade de vida foram identificadas como perspetivas essenciais na avaliação da evolução do bem-estar. Assim, procurou-se que cada perspetiva fosse representada com indicadores, agrupados em domínios de análise, que correspondessem, tão fielmente quanto possível, à delimitação concetual definida.

Portanto, o IBE observa a evolução do bem-estar da população, recorrendo a dois índices sintéticos que traduzem duas perspetivas de análise: “Condições materiais de vida” e “Qualidade de vida”.

Mais informação

As opções metodológicas subjacentes à conceção e operacionalização do IBE encontram-se descritas no Documento Metodológico disponível em www.ine.pt, na opção “Metainformação”.

Últimos resultados (apresentados em novembro 2016)

O INE apresentou recentemente os principais resultados da quarta edição do IBE para Portugal, que tem por base o ano de 2004 (2004=100), analisando o período 2004 – 2015 e integrando resultados preliminares para 2015.

Revisões

O IBE 2004-2015 incorpora as revisões dos índices disponibilizados no ano anterior, em consequência sobretudo da revisão dos valores de algumas séries e da substituição de valores preliminares, anteriormente reportados, por valores definitivos.

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Informar. Saber. Decidir

Promoção da Literacia estatística em várias frentes

Tema Local Dia Horas

Alea - Ação Local de Estatística Aplicada Lisboa* 13 10h00-12h00

Porto** 13 14h30-16h30

Portal de Estatísticas Oficiais Lisboa 7 10h00-12h00

Porto 7 14h30-16h30

Informação Estatística Europeia Lisboa 12 10h00-12h00

Porto 12 14h30-16h30

* Av. António José de Almeida (Edifício-sede) ** Edifício Scala – Rua do Vilar, 235, R/C (Biblioteca)

Público em geral

O Projeto Portas Abertas continua em 2017 Colabore com o INE participando e divulgando estes seminários gratuitos de curta duração. Desta forma, ajudará a fomentar um melhor conhecimento da informação estatística e, por consequência, contribuirá para a valorização da tomada de decisão e do exercício de cidadania.

Conheça o calendário de janeiro 2017

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A educação é a ferramenta mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo

Nelson Mandela

Estabelecimentos de Ensino Superior

RIIBES em ação

O INE promove anualmente ações de atualização/reciclagem dirigidas aos Técnicos que prestam apoio aos utilizadores nos Pontos de Acesso, focadas em novos desenvolvimentos, produtos ou serviços, entretanto ocorridos ou disponibilizados no seu Portal e no Portal do Eurostat.

A formação de 2016 ocorreu recentemente e nela participaram 49 Técnicos, distribuídos por duas sessões em Lisboa e outras duas sessões no Porto. As ações tiveram um caráter eminentemente prático, com a apresentação e resolução de questões concretas colocadas pelos utilizadores que recorrem ao Apoio ao Cliente do INE.

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“E o Prémio Projeto SIG 2016 vai para… o INE”! A Esri Portugal atribuiu os Prémios SIG 2016 no final do primeiro dia de trabalhos do 14.º Encontro de Utilizadores Esri Portugal, o maior evento de Sistemas de Informação Geográfica do País, que decorreu no dia 17 de novembro, em Lisboa.

O Prémio Projecto SIG 2016 foi atribuído ao Instituto Nacional de Estatística em virtude do Projecto GEOINQ, que consiste numa solução SIG desenvolvida à medida para o instituto com o objetivo de integrar, de forma inovadora, a informação geográfica nos processos da produção de estatísticas oficiais.

O GEOINQ permite a utilização de informação geográfica nas várias fases da produção estatística, contribuindo para processos mais eficientes na gestão da recolha de dados e uma racionalização de recursos. No âmbito do processo de recolha de dados em campo, a solução disponibiliza funcionalidades de visualização das amostras e dos diversos tipos de unidades estatísticas das várias operações estatísticas (nomeadamente edifícios e alojamentos), bem como funcionalidades de edição para a atualização da Base Geográfica de Edifícios pelas equipas de recolha.

Teste 2016 foi a primeira operação a utilizar o GEOINQ

O desenvolvimento do GEOINQ requereu uma ampla e complexa análise de processos, para a integração da Infraestrutura de Dados Geográficos do INE com o Sistema Global de Gestão de Inquéritos (SIGINQ). A operação Teste 2016, dos Censos 2021, atualmente em campo, constituiu a operação estatística pioneira na utilização do GEOINQ.

“Conduzir a mudança e melhorar o nosso mundo”

De acordo com a Esri Portugal, os Prémios SIG pretendem “distinguir pessoas e organizações pela sua capacidade de visão, liderança, trabalho árduo e utilização inovadora da tecnologia de Sistemas de Informação Geográfica da Esri para conduzir a mudança e melhorar o nosso mundo”.

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Sistema Estatístico Europeu cada vez mais perto Agora no Facebook

O Sistema Estatístico Europeu (SEE) conta, desde novembro de 2016, com uma página no Facebook que decorre de uma iniciativa da DIGICOM (Digital communication, User analytics and Innovative products) – no âmbito do projeto ESS Vision 2020 – com o objetivo de modernizar a comunicação e a divulgação das estatísticas europeias.

O INE de Portugal participa ativamente desde o ínicio

Esta página servirá como canal adicional para a interação com os utilizadores, permitindo-lhes dar feedback de forma rápida e acessível. No entanto, durante a fase piloto (até abril de 2017), os conteúdos partilhados serão limitados ao Eurostat e aos 10 INE´s que participam na implementação da DIGICOM - Work package 1 (WP1 - Análise dos utilizadores) – grupo onde se inclui o INE de Portugal –, bem como a outros INE’s que, embora não diretamente envolvidos neste WP1, se voluntariaram para propor e fornecer conteúdos.

Uma espécie de “laboratório“ de ideias e inovação

Serão divulgados vídeos, infografias, publicações eletrónicas e outros suportes de difusão inovadores, desenvolvidos no âmbito do ESS, prevendo-se que os produtos do INE de Portugal sejam já disponibilizados em 2017.

A página é gerida pelo staff do Eurostat, membros do Grupo de Trabalho (WP1) da DIGICOM e correspondentes do Facebook, designados pelos INE’s participantes, os quais terão também a seu cargo a análise do feedback dos utilizadores, com vista à implementação de melhorias em futuros processos de design de produtos estatísticos.

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FI66 33

De acordo com o Eurostat, este novo tipo de publicação tem como objetivo responder, de uma forma original, às questões mais frequentemente colocadas pelos utilizadores sobre energia. As respostas apresentadas assentam em pequenos textos, infografias dinâmicas, mapas, vídeos, gráficos, fotografias, etc.

Pretende-se, assim, que esta publicação digital propicie um melhor entendimento e compreensão das transformações ocorridas neste domínio na UE.

Para conhecer melhor os seus objetivos e conteúdos, o Eurostat disponibilizou um apelativo vídeo. Ora veja!

Falar é uma necessidade, escutar é uma arte

Johann Goethe

Eurostat deu à luz a sua primeira publicação digital:

“Shedding light on energy in the EU - A guided tour of energy statistics”

Mais informação E-mail: [email protected] Web site: www.ec.europa.eu/eurostat

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?Estatísticas da Produção e Consumo de Leite 2015

Beneficiando de um conjunto expressivo de dados disponíveis sobre o setor do leite e da extensão das suas séries temporais, esta monografia apresenta e sistematiza informação relevante sobre este setor agrícola, abrangendo aspetos relativos à estrutura das explorações agrícolas, ao efetivo bovino leiteiro, à produção e recolha de leite de vaca, aos preços e às transações comerciais efetuadas.

O conhecimento proporcionado por esta monografia permitirá decerto aprofundar o debate e a reflexão sobre este setor, particularmente oportunos num momento em que a UE – na sequência do fim do regime de quotas leiteiras em 2015 – está a implementar medidas com o objetivo de controlar o excesso de produção (prorrogação do regime de intervenção pública para o leite magro desnatado e manteiga) e a promover a sua redução (pacote de 150 milhões de euros para a UE27), a que se associam ajudas para ajustamento condicional à atividade (pacote de 350 milhões de euros para a UE27).

Publicações mais recentes

Sabia que…

Novidade

Na linha do tempo Em 25 anos (1989-2013)

Bovinos leiteiros: Estrutura das explorações agrícolas e do efetivo• A dimensão das explorações agrícolas aumentou mais de 8 vezes, passando de 4 para 34 vacas/exploração.

• A produtividade do efetivo leiteiro quase duplicou, atingindo em 2013 as 7 toneladas de leite/vaca, superior à média da UE10.

Produção de leite• A produção de leite mais do que duplicou, passando de 970 mil toneladas para 2 milhões de toneladas.

• Portugal alcançou a 3.ª maior taxa de variação anual homóloga da produção em 2014 e atingiu o 6.º maior volume de produção em 2015.

Grau de autoaprovisionamento e consumo de leite e produtos lácteos • O País foi sempre autossuficiente em leite no período de referência, tendo atingido o grau mais elevado (112,5%) em

2015; o mais baixo consumo de leite foi registado em 2015 (71 kg per capita), iniciando-se, em 2001, uma tendência de redução do consumo, traduzido numa taxa média anual negativa de 2,4%.

• O consumo de iogurtes aumentou a um ritmo médio anual de 6,2%, fixando-se em 2015 em 21,5 kg per capita ano; Portugal perdeu a autossuficiência em iogurtes em 1990, sendo atualmente deficitário em 53% (2015).

• O consumo de queijo (11,7 kg per capita ano em 2015) mais que triplicou, evoluindo a um ritmo médio anual de 3,2%.

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Estatísticas Demográficas 2015

Apresenta, além de uma análise global da situação demográfica em 2015, um extenso conjunto de indicadores relativos à evolução e ao comportamento demográfico da população residente em Portugal: volume e estrutura etária, crescimento natural e migratório, natalidade e fecundidade, mortalidade e esperança de vida, formação familiar (casamentos celebrados), movimentos migratórios internacionais, população estrangeira e aquisição da nacionalidade portuguesa.

Séries longas

São ainda disponibilizadas séries longas dos principais indicadores demográficos com informação decenal para o período 1900-1980 e anual de 1980 a 2015 (Capítulo 6 - quadros síntese).

Em www.ine.pt encontra informação desagregada até Freguesia.

A informação estatística divulgada não esgota o conjunto de dados disponíveis no Portal do INE, cuja “Base de dados” (Tema População) apresenta um conjunto de indicadores demográficos com desagregações territoriais por NUTS I, II, III e Município, sendo que a informação estatística relativa a nados-vivos, óbitos, óbitos fetais e casamentos também está disponível até Freguesia.

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Estatísticas dos Transportes e Comunicações 2015

Apresenta os principais resultados estatísticos sobre a atividade dos setores de transportes e comunicações. Após uma primeira análise do contexto económico nacional e europeu, prossegue com cinco capítulos temáticos ligados aos transportes de passageiros e/ou mercadorias – Ferroviário; Rodoviário; Marítimo e fluvial; Aéreo; Gasodutos e oleodutos –, seguidos dos capítulos referentes ao Comércio internacional por modos de transporte e às Comunicações (serviços postais e telecomunicações).

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FI6636

Revstat - Statistical Journal

Vol. 14, Number 4, October 2016

Publicação em língua inglesa de artigos de relevante conteúdo científico, abrangendo todos os ramos da Probabilidade e da Estatística, e que oferece um contributo efetivo para o esclarecimento e a divulgação de métodos estatísticos inovadores fundamentados em problemas reais.

Índice

• Density of a Random Interval Catch Digraph Family and its Use for Testing Uniformity

Elvan Ceyhan

• On the Identifiability Conditions in Some Nonlinear Time Series Models

Jungsik Noh and Sangyeol Lee

• Estimating the Shape Parameter of Topp–Leone Distribution Based on Progressive Type II Censored Samples

Husam Awni Bayoud

• Objective Bayesian Estimators for the Right Censored Rayleigh Distribution: Evaluating the Al-Bayyati Loss Function

J. T. Ferreira, A. Bekker and M. Arashi

• On Hitting Times for Markov Time Series of Counts with Applications to Quality Control

Manuel Cabral Morais and António Pacheco

Brochura

Atividade Económica I Economic Activity 2015

Brochura em Português e Inglês com informação estatística de síntese que permite uma caracterização geral da atividade económica de Portugal assente nos temas: Contas Nacionais; Preços; Mercado de trabalho; Ambiente; Empresas; Agricultura e pescas; Indústria e energia; Construção e habitação; Transportes; Turismo; Comércio internacional de bens e Comércio interno.

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