inforbom 01 2015

Ano 4 Edição 01- Janeiro de 2015

No dia 5 de outubro o Corpo de Bombeiros comemorou sua emancipação. Há 25 anos, com a

promulgação da Constituição do Estado em 1989, o CBMGO passou oficialmente a instituir-se numa

Corporação independente e autônoma, abrindo portas para melhor atender a comunidade.

Essa conquista é motivo de comemoração de todos os Bombeiros e Bombeiras que são gratos

a sociedade goiana pela credibilidade e reconhecimento dos serviços prestados o que proporciona o

desejo de realizar com amor e dedicação essa honrosa profissão.

O Governador Marconi Perillo deu posse, na manhã do dia 2 de janeiro de 2015, ao Coronel Carlos Helbingen Júnior para seu segundo mandato no cargo de Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. A solenidade foi realizada no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. Na oportunidade, foram empossados os secretários estaduais, secretários extraordinários, presidentes de autarquias, empresas e fundações, integrantes dos órgãos de assessoramento direto e comandantes de órgãos da Segurança Pública que vão compor a equipe de governo.

A Secretaria de Segurança Pública inaugurou no dia 30 de dezembro, o Centro Integrado de Inteligência, Comando e Controle - CIICC. Com investimento de R$ 9,7 milhões, o CIICC reunirá, em uma mesma estrutura, serviços da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Técnico-Científica, Corpo de Bombeiros Militar, central de videomonitoramento, monitoramento de tornozeleiras eletrônicas e Goiás Biométrico. O CIICC também contará com serviços de parceiros que atuam direta ou indiretamente na Segurança Públ ica, como Guarda Civ i l Metropolitana, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Rede Metropolitana de Transporte

Coletivo (RMTC) e Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT). O Centro vai funcionar na sede da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, na Avenida Anhanguera nº 7364, em Goiânia.

Qualificação e investimento em pessoal, melhoria da gestão, expansão da Instituição no Estado por meio da implantação de unidades operacionais e aquisição de viaturas e equipamentos são prioridades do Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO). Em entrevista, o Comandante Helbingen faz

um rápido balanço de sua gestão e apresenta as perspectivas para os próximos quatro anos.

Como o senhor avalia a sua gestão ao longo desses quatro anos (2011-2014)?

O que a implantação do Funebom representou ao CBMGO?

Foi o divisor de águas em termos de desenvolvimento para a nossa i n s t i t u i ção . O Funebom deu sustentação à estratégia. Não adianta ter apenas bons planos, bons projetos, se não há orçamento para os investimentos. Foi aí que conseguimos transformar a cr ise em uma oportunidade de crescimento para o CBMGO. E esse crescimento está estritamente ligado ao pessoal. Foram incluídos mais de 680 novos bombeiros e realizadas 2394 promoções. Essas inclusões e promoções se deram em virtude da abertura do quadro de vagas, proporcionada pelo crescimento do CBMGO.

A nossa Corporação se mantinha em cima de uma mesada de 500 mil reais por mês, valor que supria somente as necessidades rotineiras. Não havia espaços para investimentos. Anualmente, tínhamos como sobra uma média de 200 mil reais. O histórico de investimentos estava voltado apenas para as demandas básicas. Por esse prisma, tínhamos um cenário crítico para o crescimento e desenvolvimento da organização. Desde o início de minha carreira decidi que a cr ise também é uma oportunidade para o crescimento. Um desafio, mas não um obstáculo. E neste cenário, me deparei com pessoas muito qualificadas, com os mesmos propósitos que os nossos, permitindo que o foco seguisse o mesmo alinhamento. Apresentamos esta realidade ao governador Marconi Perillo, que prontamente nos apoiou na implantação do nosso Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (Funebom). Por intermédio do Funebom tivemos a oportunidade de investir 54,6 milhões em todas as áreas. Investimos na aquisição de equipamentos e viaturas, construção de nove quartéis, na melhoria das instalações físicas de 15 u n i d a d e s o p e r a c i o n a i s e ,

Qual a importância da qualificação profissional dos bombeiros?

O investimento no ensino foi fundamental para a melhoria do nosso atendimento. Direcionamos o nosso foco para as especialidades. Mais de

principalmente, na qualificação pessoal.

Quais as metas para os próximos anos?

Quais os desafios a enfrentar?

O principal desafio é manter o alinhamento dos nossos propósitos. É como na ordem unida, podemos ter nossas diferenças, mas sabemos marchar juntos. Para tanto, a comunicação entre o Comando e a tropa será aprimorada. Posso dizer ainda que um dos principais anseios da nossa tropa é a escala, por isso também trabalharemos a readequação da escala de serviço.

3700 bombeiros, de Goiás e de diversos outros estados, fizeram cursos de formação e qualificação dentro da nossa Corporação. Praticamente todos os nossos bombeiros passaram por uma sala de aula nos últimos quatro anos, alguns por mais de uma vez. O ens ino cont inuado, os novos

‘‘Posso dizer que o foco principal deste próximo comando está na m e l h o r a d o nosso índice de felicidade.’’

conhecimentos e a fixação d a s h a b i l i d a d e s c o n t r i b u e m p a ra a construção da segurança pessoal e consequen-temente é transmitida à sociedade. Assim, a segurança da equipe frente ao incidente, ou até mesmo em uma ação de prevenção, está estritamente ligada ao reconhecimento da qualidade do serviço prestado.

Não podemos passar 30 anos aqui frustrados. Posso dizer que o foco principal deste próximo comando está na melhora do nosso índice de felicidade. Um reconhecimento interno, o bom relacionamento entre as

pessoas e das diversas unidades. Além de boas condições de trabalho e b o n s e q u i p a m e n t o s , queremos ter qualidade de vida. Tenho certeza que este é o caminho correto para uma boa gestão. Ser bombeiro é servir, salvar, atender com prazer. E

dando continuidade na melhoria dos nossos trabalhos e das nossas condições de execução, estaremos adquirindo também melhor qualidade de vida, servindo a sociedade com satisfação.

Para i s so cont inuaremos investindo em qualificação pessoal, na melhoria da gestão e expansão da instituição no Estado por meio da implantação de unidades operacionais e a q u i s i ç ã o d e v i a t u r a s e equipamentos. Iremos também realizar a construção do Comando Geral do CBMGO e da nossa Policlínica, planejada para atender a demanda de todas as áreas.

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) socorreu cinco vítimas de afogamento em um único fim de semana em Goiás. O primeiro caso foi de uma criança de seis anos que desapareceu no sábado, 10, em uma represa de um assentamento rural de Novo Planalto, no Noroeste goiano. Ainda no sábado, um adolescente de 17 anos desapareceu nas águas do Rio Corrente, em Itarumã e outro jovem se afogou no lago da Cidade Ocidental. Já no domingo, 11, um homem de 21 anos morreu ao tentar atravessar um lago em Itumbiara e outro, de 20 anos, se afogou quando nadava em uma represa de um clube, em Rio Verde. Nos cinco casos, equipes de mergulhadores do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para resgatar o corpo das vítimas.

A galeria Ordem dos Fênix situada no Centro de Operações Aéreas (COA), do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), foi inaugurada em cerimônia presidida pelo Comandante Helbingen, e contou com a presença de diversas autoridades civis e militares. A galeria passará a ser o registro memorial de todos os Oficiais Bombeiros que ascenderam à função de Comandante de Aeronave da Segurança Pública em Goiás. A solenidade marcou a despedida do Coronel Claudinei de Souza Nunes, que foi transferido para a Reserva Remunerada do CBMGO e passou a figurar na galeria como Fênix 01 por ter sido o primeiro comandante de aeronave da Corporação. Como despedida simbólica, o Coronel realizou seu último voo de despedida do serviço ativo da Corporação.

Olhando a guarita do BSE me lembrei de como

tudo isso era 10 anos atrás e comecei a escrever

despretensiosamente em minha página do Facebook

sobre a lembrança que tive naquele momento.

Foi grande minha surpresa ao perceber a dimensão

que o meu post tomou. De Coronéis a Cabos da última

geração dos que trabalharam nas F-250, que comentaram

o post, cada um relembrando de uma história ou detalhes

que faziam aquela época tão especial, mesmo com todas

as dificuldades. O post teve 93 “curtidas” e 206

“comentários”.

Diante dos números, acredito eu que, tem um “monte de

coisa” que é “Coisa de Bombeiro”, mas NOSTALGIA é

“muito coisa de bombeiro”! Pois me lembro de ser bem

“novinha” e ouvir os saudosismos dos militares “antigões”

que trabalharam nas “Elbinhas” (Chame Ambulância), com

bem menos condições que nós nas F-250. Nem imaginaria

que um dia eu estaria nesta condição de relembrar o

passado profissional com tanta saudade.

Explicações? Talvez seja pela nossa condição de

“herói”. Salvar vidas e ajudar o próximo são sensações

muito boas, que o tempo não deixa esquecer. Saudade de

nós mesmos, do que éramos, da idade que tínhamos. Pois

as viaturas ficam velhas, obsoletas e são substituídas. Mas

nós continuamos, mais cansados, mais velhos, mais

limitados, porém insistimos em não aceitar isso. Pois

queremos realmente ser como os heróis das estórias e

Mariana Gomes B. de Castro Lima 1º Sargento - BSE

Olhando a guarita do BSE me lembrei de como tudo isso era 10 anos atrás e comecei a escrever despretensiosamente em minha página do Facebook sobre a lembrança que tive naquele momento.

Foi grande minha surpresa ao perceber a dimensão que o meu post tomou. De Coronéis a Cabos da última geração dos que trabalharam nas F-250, que comentaram o post, cada um relembrando de uma história ou detalhes que faziam aquela época tão especial, mesmo com todas as dificuldades. O post teve 93 “curtidas” e 206 “comentários”.Diante dos números, acredito eu que, tem um “monte de coisa” que é “Coisa de Bombeiro”, mas NOSTALGIA é “muito coisa de bombeiro”! Pois me lembro de ser bem “novinha” e ouvir os saudosismos dos militares “antigões” que trabalharam nas “Elbinhas” (Chame Ambulância), com bem menos condições que nós nas F-250. Nem imaginaria que um dia eu estaria nesta condição de relembrar o passado profissional com tanta saudade.

Explicações? Talvez seja pela nossa condição de “herói”. Salvar vidas e ajudar o próximo são sensações muito boas, que o tempo não deixa esquecer. Saudade de nós mesmos, do que éramos, da idade que tínhamos. Pois as viaturas ficam velhas, obsoletas e são subs t i tu ídas . Mas nós continuamos, mais cansados, mais velhos, mais limitados, porém insistimos em não aceitar isso. Pois queremos realmente ser como os heróis das estórias e continuar salvando vidas como outrora, com a mesma vitalidade.

Talvez por isso sempre senti tanta vontade de voltar a trabalhar no resgate, porque foi assim que aprendi a ser bombeira. Foi assim que descobri a incrível sensação de ajudar pessoas. Foi assim que me vi tão admirada por tanta gente, desde minha família até aquelas criancinhas da praça que vibram ao ver a viatura passar, que vão visitar o quartel com o sonho de ser bombeiro. Foi assim que aprendi a amar o que eu faço e é assim que quando eu estiver bem velhinha vou ter muitas histórias para contar, de olhos molhados e coração saudoso, por tantas emoções vividas, sempre com esse desejo impossível de entrar na cápsula do tempo e voltar para as F-250, Mercedes, Sprinter's, Renalt's e outras que virão.

Coisas de Bombeiro

No sábado, 10, uma aeronave de pequeno porte caiu sobre uma residência na cidade de Luziânia. Dentro da aeronave, havia quatro passageiros, sendo que o piloto já estava em óbito no local. Os demais foram transportados, com auxílio do Samu e do Helicóptero do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, para hospitais da região. A vítima que foi transportada na aeronave não resistiu aos ferimentos. Foi realizado trabalho preventivo para evitar explosão e incêndio no local. Na residência, que ficou completamente destruída, não havia ninguém. Segundo informações da polícia, o avião decolou do Aeroporto de Luziânia para fazer um passeio, mas caiu logo depois. Além de atingir a residência, o avião provocou danos na fiação elétrica e rede telefônica.

Através do número 193, o serviço de Resgate Aéreo pode ser solicitado nas ocorrências de vítimas graves

que encontram-se em (A.V.C. / I.A.M / TRAUMAS GRAVES)

Colaboradores: Major Caramaschi, Tenente Eliezer, Sargento Deborah

Jornalista: Soldado Jordana

Email: [email protected]

distâncias superiores a 50km da capital. O Resgate Aéreo atua em emergências traumáticas ou clínicas, transportes inter-hospitalares, resgates secundários, emergência de incêndios, busca e salvamento e ocorrências de defesa civil.

Para mais informações acesse: Norma Operacional n. 04.

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