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Nesta edição: info Kumon e a escola: qual a diferença? FÉRIAS! Como é bom viajar, passear, brincar com os amigos e estudar. nov/ 2010 a jan/ 2011 Aluno Joaquín Cámara | Argentina Novo projeto gráfico! Transmitindo a alma do método Kumon. educação Editorial: A diferença entre o Kumon e a escola Dicas de atividades Português: Concluindo nas férias. A importância do estudo nas férias. Uma imersão na cultura japonesa. 2 4 5 6 8 9 10 11 12 Inglês: Testando os conhecimentos em um intercâmbio. Matemática: Com o Kumon na bagagem. Concluinte : que pena, acabou. Artigo: Acompanhe o estudo do seu filho em casa. Inglês Virando o jogo a seu favor

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Nesta edição:

info

Kumon e a escola:

qual a diferença?

FÉRIAS!Como é bom viajar,

passear, brincar com os amigos e estudar.

nov/ 2010 a jan/ 2011

Aluno Joaquín Cámara | Argentina

Novo

projeto

gráfi co!

Transmitindo a alma do método Kumon.

educação

Editorial: A diferença entre o Kumon e a escola

Dicas de atividades

Português: Concluindo nas férias.

A importância do estudo nas férias.

Uma imersão na cultura japonesa.

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Inglês: Testando os conhecimentos em um intercâmbio.

Matemática: Com o Kumon na bagagem.

Concluinte : que pena, acabou.

Artigo: Acompanhe o estudo do seu fi lho em casa.

Inglês Virando o

jogo aseu favor

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Kumon e a escola?

Agradeço aos alunos e a suas famílias pelo apoio ao método Kumon. Espero que continuem estudan-do com o Método e que todos os alunos aproveitem essa experiência em prol de seu futuro.

Será que os alunos e seus pais conhecem bem o método Kumon? Isto é algo que me preocupa uma vez que costumo ouvir que “o método Kumon é difícil de compreender”. Mas porque será difícil de compreen-der? Acredito que o Método não seja prontamen-te compreendido porque a sociedade, quando falamos em Educação, pensa na educação es-colar, ao passo que a forma de estudo no Kumon é muito diferente do modo de ensinar na escola. Na escola, os alunos são agrupados conforme as sé-ries escolares e o professor lhes ensina os mesmos conteúdos. A maioria dos pais tem experiência estu-dantil nesse formato de estudo e, por isso, está muito mais familiarizada com o modo de educação ofereci-do nas escolas. Entretanto, com o método Kumon, o aluno estuda individualmente, um material didático cujo conteúdo é adequado para ele. Ou seja, trata-se de um método de estudo individualizado, segundo a capacidade do aluno. Imagino que seja difícil de com-preender porque há grande diferença com a escola, em relação a este ponto. Para citar um exemplo, logo após a matrícula no Kumon, um grande número de

por Naoya Kitagawa | Presidente do Kumon América do Sul

pais se surpreende ao ver que seus fi lhos estudam conteúdos diferentes daqueles que estão aprenden-do na escola. Supondo que um aluno venha a uma unidade do Kumon porque não esteja indo bem em Matemática na quinta série do ensino fundamental, os pais logicamente pensariam que ele logo estudaria as frações, porque esse é um assunto que se apren-de na quinta série (embora possa variar conforme o país). Não obstante, com o método Kumon, a maioria começa os estudos por assuntos que já tenham es-tudado antes, tais como adição e multiplicação. Isso ocorre porque no Kumon consideramos que o aluno deve ter pleno domínio das habilidades básicas em soma e multiplicação para poder resolver as frações. E os pais se surpreendem porque, com seu desejo de que os fi lhos alcancem os conteúdos da série escolar o quanto antes, não conseguem compreender porque o estudo começa por asuntos tão fáceis. No Kumon, mesmo que o aluno estude inicialmente esses conte-údos, logo chegará nas frações e, além disso, poderá se adiantar em relação aos conteúdos que estuda na escola. Nesse momento, o aluno começa a ter bom rendimento escolar e, em muitos casos, é nessa fase que se pode compreender melhor o diferencial do método Kumon em seu pleno sentido. Penso que todos os pais que têm os fi lhos atualmente matricu-

editorialQual é a grande

diferença entre o método

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lados no Kumon compreendam isso. Mas a forma de estudo no Kumon ainda causa muita surpresa na sociedade em geral.

Por outro lado, incluindo os pais que já têm os fi lhos estudando com no Kumon, penso que não são poucos os que não compreendem os grandes benefícios de estudar conteúdos adiantados em relação ao que se aprende na escola. Isso é algo que lamento muito. E fi co preocupado ao pensar que muitos acham que isso pode colocá-los em des-vantagem. Será que não é necessário estudar con-teúdos além da série escolar? Será que não se pode adiantar nos estudos?

Os alunos que estão estudando conteúdos avançados em relação à série escolar não somente melhoram, ainda mais, as notas escolares, mas tam-bém recebem uma infl u-ência positiva no aspecto emocional, em termos de confi ança, reserva de ca-pacidade e o espírito de enfrentar desafi os, por exemplo. Assim, tornam-se capazes de contribuir em grande medida para o futuro. Os exemplos de mui-tos alunos adiantados no Ku-mon em relação à série escolar provam que esta minha opinião está correta. Isso também é demonstrado pelo fato de muitos professores de escolas no Japão ma-tricularem seus fi lhos no Kumon. Por isso, no Kumon recomendamos fortemente o avanço além da série escolar. O estudo da Matemática e de idiomas exerce uma grande infl uência no futuro, desde o ingresso na universidade até o mercado de trabalho. Ter boa ha-bilidade nessas disciplinas será muito benéfi co para o futuro da criança. Assim, queremos que os alunos avancem muito, sem fi carem restritos à série escolar.

Meu desejo é que tenham como primeiro objetivo de estudo que a criança avance desta maneira supe-rando a série escolar. Desse modo, certamente vão verdadeiramente sentir como valeu a pena fazer os fi lhos estudarem no Kumon.

Os alunos que estão estudando conteúdos avançados em relação

à série escolar não somente melhoram, ainda mais,

as notas escolares, mas também recebem uma infl uência positiva no aspecto emocional.

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Ouvir músicas:CD Palavra Cantada 10 anos

Este CD comemora o aniversário de 10 anos do selo Palavra Cantada. O disco traz uma seleção dos “clássicos” que nesses dez anos vem acompanhando o crescimento das crianças: “Rato”, “Sopa”, “Pomar”, “Pindorama”, “Ciranda”, “Ora Bolas”, são algumas destas canções.

Mestre Cuca

A cozinha também é lugar de diversão! A garotada pode aprender sobre os ali-mentos e fazer deliciosas receitas. O portal Terra tem uma página exclusiva

para os pequenos chefs:

www.terra.com.br/culinaria/criancas

As férias chegaram e com elas várias opções de lazer e cultura para divertir a criançada...

Vamos conferir algumas dicas de programas e atividades nota 10 para aproveitar cada minutinho...

Diversão e aprendizado para todas as idades!!!

Você troca?

“Você troca um gato contente por um pato com dente?” Criação ori-ginal e bem-humorada em que a leitura é estimulada pelos sons e ritmos da lin-guagem oral.

Autora: Eva Furnari | 32 páginasEditora Moderna

Até 5 anos

8 - 11 anos

Acima de 11 anos

Pedrinho Esqueleto

Pedrinho cabulou aula de educação física e foi fuçar no laboratório de ciências da sua es-cola. Muito xereta, be-beu um negócio estranho e algo mais esquisito ainda aconteceu: ele virou um esqueleto lumi-noso! E agora, como voltar ao normal?

Autora: Stella Carr | 32 páginasEditora Melhoramentos

O Mistério do 5 Estrelas

O que você faria se visse um cadáver embaixo de uma cama? Léo, men-sageiro do Emperor Park Hotel, um cinco estrelas

que hospeda muita gente poderosa,viu um no quarto

222. Um livro de tirar o fôlego da primeira à última página.

Zoológico

Passear ao ar livre e se aproximar da natureza. A garotada pode aprender muitas coisas novas e conhecer as

diversas espécies de animais, saber de onde se originam, quais os seus hábi-

tos...esta diversão será o “bicho”.

Cinema: Enrolados

A mais nova animação da Walt Disney Pictures promete animar as férias. ENROLADOS con-ta a história de uma menina com mágicos cabelos dourados de mais de 21 metros de comprimento. Com exibição em 3D e estreia prevista para 07 de janeiro de 2011.

Para ler

Para visitar

Para brincar

Autor: Marcos Rey | Ilustrações: Alê Abreu144 páginas | Editora Global

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Planejamento...essa palavrinha pode ser o que fal-ta para você avançar ainda mais no Kumon. Pense rápido! Quais são suas metas? Onde você pretende chegar daqui a 6 meses, 1 ano? Quando pretende concluir o curso?

Pois é, planejar o seu estudo pode garantir um melhor desempenho. O professor Kumon dizia que: “o aluno não adquire alta capacidade da noite para o dia. O brilhantismo é fruto de esforços acumulados ao longo dos dias. O importante é estudar diariamente, 365 dias por ano”.

Estudar 365 dias? Mas, e as férias?

Se planejando, você vai ter bastante tempo para brincar, viajar, fazer tudo aquilo que mais gosta e ain-da cumprir suas metas. E foi assim que Luis Roma-no Freire Figueira, de 10 anos, concluiu o Kumon de Português nas férias de julho de 2010.

Os pais o matricularam em 2006, época em que se-ria alfabetizado, pois queriam garantir que ele passas-se seguro por esta fase tão importante. Aos poucos, notaram que ele se tornou mais responsável e concen-trado em tudo o que fazia e o viram avançar com muita motivação pelos níveis do material didático.

português

Meta...conclusão!

Mesmo durante as férias, período em que a rotina se altera, ele prosseguiu com o estudo. “As metas o motivaram muito. Primeiro aprender a ler, depois, fi car adiantado em relação à série escolar, em segui-da, dois anos adiantados, três anos adiantados e a conclusão do curso”, conta sua orientadora Dayse Ramos, da Unidade Recreio – Américas.

Os pais e o orientador não podem deixar que o interesse e a força de vontade da criança diminu-am nesse período. É importante mantê-la motivada. Para isso, é preciso pensar nos objetivos do aluno: para alguns, o estudo nas férias serve para manter a continuidade dos estudos; para outros, é o momen-to para se adiantar; e têm aqueles que aproveitam para reforçar o que já foi visto. O importante é não perder o ritmo!

Como Luis, que fazia as tarefas logo ao acordar e mesmo durante as viagens da família. “Eu me pro-gramei para concluir nas férias, não deixei acu-mular e sempre fazia as atividades de manhã, antes de sair para passear, eu consegui conciliar tudo”, acrescenta o garoto.

Para que Luis alcançasse seu objetivo a orienta-dora combinou com a família que aumentaria a quan-tidade de folhas que ele estudaria por dia em junho e no início de julho. Assim ele fi cou com o mínimo de folhas para o período de férias. Enfi m, os pais pode-riam cumprir o tão esperado acordo: matriculá-lo na escolinha de futebol.

E agora Luis pode se dedicar um pouquinho mais a outra paixão...a bola. Mas ele não deixa de lado a responsabilidade, não. E dá o recado: “Eu gosto muito de jogar bola, mas a minha prioridade é estudar”.

Luis e sua família combinaram as atividades durante as férias e puderam aproveitar ao máximo.

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A importância do estudo nas férias

capa

As férias, em geral, estão sempre associadas a descanso, viagens, diversão, mas são também uma excelente oportunidade de continuar aprendendo coi-sas novas e manter o cérebro “funcionando”.

No Kumon, os alunos também levam as lições nas férias, e isso tem um motivo muito especial: o estu-do nesse período possui uma função pedagógica im-portante. Além de ensinar a criança a construir uma relação de responsabilidade e autonomia, favorece o hábito do estudo.

Entretanto, para que a lição de casa atinja esse objetivo nas férias, é preciso criar uma rotina de estu-do, disponibilizar um momento para esse fi m e rece-ber o incentivo da família.

Aqui vão algumas dicas de como aproveitar me-lhor as férias:

Organizar um espaço de estudo (mesmo lon-ge de casa): É importante que a criança tenha um espaço próprio para estudar, com seus materiais ao seu alcance (seus livros, lápis, borracha etc), mesmo quando não estiver em casa. Se estiver tudo espalha-do, faltar material e se a cada dia a tarefa for realizada em um local diferente é mais difícil para o aluno se organizar e criar o hábito de estudos. Caso não seja possível um espaço exclusivo para o estudo (como uma escrivaninha ou mesa de estudo), a família pode organizar um “cantinho” onde todo o material fi que disponível, de preferência próximo ao local onde o aluno realiza as tarefas.

Distribuir o tempo das atividades: Férias é para brincar, passear, relaxar, mas algumas crianças e adolescentes têm difi culdades em

organizar o tempo para as atividades que querem fazer, e não conseguem limi-

tar o tempo para a TV, as brincadeiras, o computador e as tarefas. Brigar com eles no fi nal do dia não fará com que no dia seguinte consigam fazê-lo. É preci-so ensiná-los a administrar o tempo e uma excelente maneira de fazer isto é estabelecendo um horário fi xo para as tarefas. É importante que este horá-rio tenha início e fi m bem defi nidos, mesmo que nos primeiros dias o aluno não consiga completar as tarefas. O hábito de estudos e o horário de tarefas bem determinado farão com que, aos poucos, ele consiga concluir as tarefas no tempo estabelecido.

Ampliar a oferta de leitura: O hábito de leitura é fundamental para o dever de casa, para o sucesso escolar e para o futuro profi ssional do estu-dante, mas é difícil desenvolver o hábito se a própria família não lê. Os pais ensinam mais através dos atos do que das palavras. Aproveite as férias para assinar um jornal, uma revista, ir à livraria, à biblioteca... Vale tudo: gibi, fi lme com legenda, revistas, não importa o assunto, o importante é ler. Quem lê escreve com menos erros, amplia o vocabulário e passa a ter mais facilidade na escola e no dever de casa.

Estimular as brincadeiras: Aproveite para se movimentar e brincar com seu fi lho. Algumas brinca-deiras e atividades estimulam o cérebro das crianças e ajudam no desenvolvimento. Movimentar-se é mui-to importante não só para o funcionamento corpo-ral, cerebral e emocional, mas também para facilitar o aprendizado. Com o movimento e a brincadeira, a criança faz representações mentais que são funda-mentais para a organização do raciocínio e a constru-ção do conhecimento.

Aproveitem bastante esse período, e voltem com as energias recarregadas! Então, boas férias!!!

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“Sempre fui um bom aluno e gosto de estudar. Quem falou do Kumon foi a minha profes-sora. Ela explicou

que não era somen-te para pessoas que

têm dificuldade, mas também para pessoas que gostam de estudar, pois deixaria os raciocí-nio mais rápido.

Meus pais me matricularam e quando soube das metas me esforcei para ser aluno adiantado em ju-lho, isso tornou-se um incentivo para mim. Me orga-

nizei, fazendo as tarefas todos os dias, sem deixar acumular. Sabia que era responsabilidade minha fazer as tarefas, sem precisar ser lembrado por nin-guém. Assim, atingi meu objetivo”.

O que diz a mãe sobre Abel: “Durante a edu-cação do Abel ensinamos sempre a humildade e suas responsabilidades. Somos de família simples e se fossemos parar e pensar mesmo, não teríamos condições financeiras para o Abel fazer o curso. Acredito que, além de ser uma pessoa esforçada e dedicada, ele tem consciência de nossos esforços para ter uma boa educação. Quando, por exemplo, ele chegava contando que havia passado nos tes-tes e que iria mudar de estágio, nós sempre o elo-giamos muito. Tenho muito orgulho de meu filho”. (Eva Correia Sirino)

Eles são organizados, disciplinados e estudio-sos. Mas sabem que para chegar onde estão foi preciso se esforçar bastante. Porém, o resultado é muito gratificante, vendo seus pais felizes, as metas atingidas e eles, ainda mais inteligentes.

Ana Laura, entrou no Kumon em setembro de 2009 e Abel em março de 2010. Ambos foram destaques de suas unidades, nas últimas férias. Eles não descuidaram dos estudos e atingiram suas metas.

O professor Pierluigi Piazzi, autor de diversos livros sobre educação, diz em uma de suas obras que os alunos que estudam diariamente acabam estudando menos, tendo mais horas para o lazer e, dessa forma, se transformam em estudantes cada vez mais inteligentes, cada vez mais autô-nomos, cada vez menos dependentes.

Por esse motivo que no Kumon as tarefas de férias são importantes para o aluno manter a re-gularidade e não perder o ritmo nunca.

Ainda melhor...

Meta: Série Escolar

“Minha meta seria chegar na série esco-lar nas férias, então procurei não esque-cer de fazer minhas atividades diariamente, porque não queria ficar atrasada, e assim melhorar cada vez mais.

Fiquei muito feliz quando atingi a minha meta, porque eu queria muito chegar ao estágio referente à série da escola. E, também ao ver que tudo que tenho feito está dando um resultado bom”.

O que diz a mãe sobre Ana Laura: “Sempre a incentivava conversando e explicando que é com esforço, com o estudo diário e muita atenção que conseguiria chegar onde almeja. Às vezes pode-ria encontrar algum obstáculo e dificuldades, mas mesmo assim deveria continuar tentando e não de-sistir, porque quando chegasse veria o quanto valeu a pena, como foi bom ter tentado e veria o resultado positivo, o reconhecimento, a felicidade de alcançar um desejo”. (Sabrina Scavazzini)

Ana Laura Scavazzinialuna da Unidade Jardim Irajáorientadora: Joanice Correa

Meta: Aluno Adiantado

Abel Henrique Sirinoaluno da Unidade Guaribaorientadora: Thais Fabris

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Animes, mangas, doramas, J-music. Quem se interessa pela cul-

tura japonesa certamente conhece estas expressões. Mas o gosto pela cultura oriental não se limita ape-nas aos descendentes de olhinhos puxados. A mato-grossense Sabrina Kurmann, de 17 anos, é a prova disso. Quem vê esta menina loirinha e de olhos claros mal pode imaginar que seus maiores interesses giram em torna da cultura japonesa, principalmente relacio-nados ao idioma e à arquitetura.

Porém, para conseguir estudar o idioma Japonês foi um passo um tanto difícil. Quando ela começou a se interessar pela cultura descobriu que no Kumon havia o curso de Japonês. O interesse foi imediato, mas ela precisou combinar com seus pais que apren-deria primeiro o Inglês, por ser uma língua internacio-nal e de fundamental importância para o vestibular e para a vida.

“Feliz com a esperança de que haveria a possibili-dade de estudar o idioma Japonês, me matriculei no Kumon de Inglês e estudei com muito afi nco e determi-nação, conseguindo terminar o curso (na época até o estágio M) em 7 meses”, ressalta a aluna da orientadora Cristina Minami, de Lucas do Rio Verde.

Sabrina começou a admirar o método Kumon de ensino e com o apoio de sua sensei, não teve dúvidas quanto à estudar Japonês, pois através do curso de Inglês adquiriu leitura fl uente e passou a se comunicar muito bem; sendo assim, ela gostaria de ter o mesmo aprendizado com o idioma Japonês. “Ao contrário do que eu pensava, não tive difi culdades no começo do curso e adorei aprender os dois primeiros alfabetos (hiragana e katakana). A partir do estágio D, comecei a conseguir formar frases completas, o que me deixou muito animada”, conta.

Foi então nas férias de inverno de 2010 que ela recebeu um convite para participar do Immersion Camp, de 22 a 25 de julho, em Guararema/SP. “Percebi a oportunidade de pôr em prática o que já tinha estudado e conhecer pessoas que possuíam o mesmo interesse que eu, porque o Mato Grosso não

possui uma colônia muito grande de japoneses e sim-patizantes da cultura”, acrescenta.

Ela descreve estes dias como “uma experiência ma-ravilhosa” e diz que percebeu que a cultura japonesa abrangia muito mais do que poderia imaginar. “Através do Immersion Camp, pude treinar sem constran-gimentos e medo de errar, pois assim como eu, todos eram estudantes e possuíam a mesma fi na-lidade, que era se aprofundar no idioma. Além do estudo propriamente dito, me diverti muito com as brincadeiras e jogos como o suikawari, o shiritori, o radio taisou, aprender a fazer onigiri, entre outros”.

Este período também foi aproveitado para avançar com o estudo do idioma, e Sabrina o cumpriu com êxito, realizando diariamente meio bloco do estágio E do nihongo. “Estudar nas férias pode parecer algo cansativo, mas é necessário. A paralisação de um estudo diário por aproximadamente um mês acarreta em uma acomodação e geralmente torna o estudo mais difícil na volta às aulas”.

Como aplicar o idioma em seu dia-a-dia? Sabrina já sabe muito bem como fazê-lo: aprender o que há de mais moderno na arquitetura, sua futura profi ssão, em terras japonesas. “Meu sonho é morar no Japão e o estudo do idioma irá facilitar a realização dele, pois tentarei estudar lá quando for me especializar, já que a arquitetura japonesa tem algumas características marcantes, como a prioridade de construções que resistam aos terremotos”.

Estar perto de tudo o que mais admira. É o que impulsiona Sabrina a se dedicar ao estudo do Japo-nês e se aperfeiçoar rumo à conquista de seus obje-tivos, com toda esta dedicação certamente alcançará o sucesso!

japonesaUma imersão na cultura

japonês

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Virando o jogoinglês

Quando uma matéria não é o seu forte o que você faz? Desiste ou decide encarar de frente o de-safi o e superar as difi culdades?

Gabriel Yamamoto, um jovem aluno de Cam-po Grande/MS, assumiu o desafi o de ser fl uente no Inglês e virar o jogo a seu favor. Ele estudou até o estágio L200 de Inglês (último estágio disponível na época, em 2008) e foi testar seus conhecimentos em um intercâmbio.

A língua Inglesa nunca foi seu forte, porém quan-do cursava o oitavo ano cansou de fugir de seus pro-blemas com a disciplina e pediu à sua mãe para o matricular em um curso de Inglês. Gabriel se surpre-endeu com seu aprendizado no Kumon e, à medida que o tempo passava, se empolgava mais e mais pelo idioma. “Pela primeira vez eu estava absor-vendo o conteúdo estudado. Um ano após ter começado o curso, levei um susto ao perceber o quanto de palavras que eu já havia assimilado e fi quei admirado, pois estava aprendendo de um jeito tão suave e efi ciente que até perdi a noção de quantidade”, acrescenta.

Uma colega do colégio, muito aplicada no es-tudo do Inglês, contou a ele que queria fazer inter-câmbio. “Ao ouvir isso fi quei curioso, e decidi pes-quisar mais sobre o assunto. Após ler uns artigos fi quei encantado com essa possibilidade. Sempre tive vontade de visitar outros países e comecei a investir nessa ideia. Pedi para minha mãe entrar em contato com algumas agências particulares, mas como eu ainda era muito novo e o preço para um ano de curso fora era alto, resolvemos espe-rar um pouco”.

Após 2 anos e meio de curso, Gabriel chegou ao último estágio no Kumon de Inglês. “Minha mudança na disciplina era notável, sem falar que comentavam que a minha caligrafi a melhorara muito, o que considero um bônus do curso”, diz orgulhoso. Ele decidiu que este era o momento para se concentrar no intercâmbio novamente. Durante a busca do seu sonho, sua mãe, D. Antô-nia, conheceu o Rotary Club São Franscisco, o qual estava disposto a patrocinar um ano de estudos de

Gabriel fora do país. “Fiz a prova de seleção no Ro-tary e, mais uma vez, o Kumon me ajudou, pois ga-baritei em Inglês”, destaca.

A ansiedade marcou os dias pela espera dos países disponíveis para seu intercâmbio, mas quando o contataram veio a surpresa. Ele pode-ria escolher entre Austrália e Dinamarca. Decidido, iria para a Dinamarca!

“Eu já me considerava bom o sufi ciente em In-glês e seria formidável aprender um idioma a mais”, diz. Chegando ao país ele intensifi cou o uso de seu Inglês, durante os cursos de Dinamarquês as au-las eram ministradas em Inglês e no contato com os colegas de classe, vindos da Austrália e Nova Zelândia. “Uma das melhores sensações que ex-perimentei até hoje. Ter uma conversação em outra língua com nativos e eles conseguirem me entender sem muitos problemas”, conta satisfeito.

“Hoje, faz 10 meses que estou na Dinamarca, me sinto uma pessoa feliz e realizada, consegui me integrar sem problemas, com a ajuda do In-glês, que aprendi no Kumon. Fiz muitas amiza-des, tive experiências incríveis e aprendi que a vida é uma eterna jornada”, fi naliza Gabriel.

Gabriel estudou Inglês na Unidade da orientadora Alice Ishiokae foi aperfeiçoar o idioma em um intercâmbio na Dinamarca.

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A família está em férias!!! É tempo de viajar, pas-sear, brincar com os amigos, tudo é pura diversão. Mas, na bagagem não pode faltar um item muito especial: o material do Kumon.

Por isso, é importante planejar, juntamente com seu orientador, a programação de férias, visando ga-rantir um estudo produtivo e prazeroso. Dessa forma, a sua meta não fi ca comprometida e os objetivos po-derão ser atingidos com mais tranquilidade.

É assim com a família Vasconcelos, de Fortale-za, no Ceará. “Mesmo nas férias meus três meni-nos levam seus materiais. O Kumon já faz parte da bagagem”, conta a sra. Marli Vasconcelos, mãe

de Gerardo (8 anos), Luiz Valério (10 anos) e Antônio (12 anos).

Os três são alunos de Matemática da Unidade

Aldeota, e a família com-preende muito bem sobre a necessidade de não interromper os estudos. “Sempre falo para eles estuda-rem todos os dias,

mesmo que um

Com o Kumon na bagagemmatemática

pouquinho. Não há competição entre os irmãos, cada um segue o seu ritmo, mas não pode deixar de estudar. Se parar, o cérebro enferruja”, diz com muito humor a mamãe.

De um interesse descomprometido, e por ouvir excelentes referências, a sra. Marli foi conhecer o Kumon da “Tia Cida”, e saiu encantada com a pro-posta educacional que lhe era oferecida.

“Eu já havia recebido muitas informações sobre o Kumon, principalmente de crianças que já iam bem na escola, mas ampliaram suas potencialida-des devido ao estudo pelo Método. Por isso, decidi matricular meus três fi lhos”, relata.

O esforço é individual e não há cobranças para que um ou outro supere o irmão. Por isso, eles evo-luem naturalmente. Mas Luiz Valério encarou muito bem a proposta de trabalhar com metas e passou a traçar objetivos para sempre superá-las.

Foi assim nas últimas férias de julho. Ele pediu para a orientadora aumentar seu número de folhas, pois almejava ser 2 anos adiantado logo após este período, e já pensando no futuro, pois sua meta maior é de se tornar 3 anos adiantado, ainda em janeiro de 2011.

“Eu fazia 5 folhinhas por dia, mas pedi para a Tia Cida aumentar para 10. Fiz as tarefas to-dos os dias, e consegui avançar e atingir minha meta. Além disso, o envelope com as bolinhas para marcar e fazer o gol no fi nal fez as minhas férias mais divertidas”, comenta Luiz.

Ele, que era um bom aluno, fi cou ainda melhor em Matemática e viu seu interesse pela matéria au-mentar. Agora, já está de olho no futuro, pois quer ser oftalmologista, como seu pai, e para isso sabe que precisa se dedicar. “Eu gosto muito da profi s-são de oftalmologista, da maneira como trabalha. Quero cuidar dos olhos e fazer cirurgias”.

Marli sabe bem que fez a escolha certa para seus fi lhos e já planeja as próximas férias com a família e os materiais do Kumon na bagagem.

Da esq.: Antônio, Luiz Valério, tia “Cida”, Gerardo e a mãe dos meninos Marli. Metas e bons resultados, também nas férias!

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“Meu nome é Clóvis Augusto do Amparo, te-nho 19 anos e tenho a maior satisfação de compar-tilhar um pouquinho da minha história como aluno concluinte do Kumon.

Tudo começou com as grandes difi culdades que há muito tempo vinham arruinando meus estu-dos matemáticos da escola. Eu sempre tirava notas abaixo da média e tinha uma certa difi -culdade no raciocínio, princi-palmente a partir da 5ª série, quando vieram as equações e a geometria.

Até que um dia minha mãe comentou sobre o Kumon, uma instituição de ensino que iria me ajudar a resolver os meus proble-mas escolares, que me deixavam cha-teado e as vezes até de castigo.

Entrei para o Kumon de Matemática em 2004, onde conheci a encantadora orientadora Jacqueli-ne Teixeira, na Unidade Eldorado, que me inspirou e incentivou naquele momento inicial de adaptação.

Devagar, avancei os estágios do Kumon, e per-cebi que minha agilidade estava aumentando su-cessivamente, inclusive na escola.

Por diversas vezes tive vontade de desistir, mas eu sabia o quanto o Kumon estava sendo importan-te para mim.

Dali em diante, fui caminhando, fazendo os blo-quinhos todos os dias e com muito compromisso.

E com tudo isso, uma coisa muito importante e bonita aconteceu. Eu aprendi a gostar de fazer Ku-

Que pena,

mon e aprendi também a gostar da Matemática que tanto me sufocava.

Minha postura estava mudada, estava mais moti-vado e independente, passei a fazer mais fo-

lhas por dia e com mais concentração, e o impressionante é que eu já não

falava mais em sair do Kumon.

O tempo foi passando e quando percebi, os estágios do Kumon de Matemática estavam prestes a acabar. Hum! Que pena..! Todo aque-le processo de aprendiza-gem já estava se concluindo

e a partir dali o que me res-tava era guardar toda aquela

sabedoria e aplicar sempre que precisasse.

O aprendizado obtido nesses anos todos me rendeu bons frutos nos dias de

hoje, pois estou concluindo meu curso Técnico em Mecânica, sou um funcionário da empresa Fiat Au-tomóveis e estou prestes a iniciar meus estudos na faculdade, onde desejo me formar no curso de En-genharia Mecânica.

Dedico esta vitória a todos que me apoiaram desde o início.

E o que me resta é agradecer a todos, por tudo que fi zeram e que fazem na minha vida hoje e sempre!”

Clóvis superou as difi culdades na Matemática e passou a gostar da matéria por causa do estudo no Kumon.

acabou!!!

Clóvis Augusto do AmparoConcluinte de Matemática | Unidade: Eldorado - MG

Orientadora: Jacqueline Teixeira

concluinte

O aprendizado obtido nesses anos

todos me rendeu bons frutos nos dias de hoje,

pois estou concluindo meu curso Técnico em Mecânica, sou

um funcionário da empresa Fiat Automóveis e estou

prestes a iniciar meus estudos na faculdade, onde desejo

me formar no curso de Engenharia Mecânica.

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Algumas dicas podem ajudar no acompanha-mento das lições em casa:

Dê exemplos: para desenvolver o hábito de leitu-ra em seus filhos, leia com eles e na frente deles. Mostre que essa é uma atividade prazerosa;

Reserve um espaço para as atividades de estudo. Este deve ser um ambiente confortável e silencioso, sem estímulos concorrentes (como tele-visão, rádio etc.);

Evite dar as respostas prontas para as dúvi-das de seu filho. Estimule-o a encontrar as respos-tas sozinho;

Caso não consiga estar presente durante a re-solução das tarefas de casa, dê uma olhada no ma-terial que ele fez para se certificar de que todas as atividades foram realizadas;

Crie uma rotina de estudos em casa também. A disciplina e o estabelecimento de horários para a realização das tarefas ajudam a desenvolver o há-bito de estudo;

Procure acompanhar os estudos de seu filho com calma. Lembre-se de que ele está em proces-so de aprendizagem, e é preciso ter paciência para que os resultados apareçam.

E lembre-se: o mais importante é respeitar o ritmo com que a criança se desenvolve!

O hábito de estudos é algo que queremos de-senvolver em nossos alunos desde a idade pré-escolar, que é quando as crianças são estimuladas pelas circunstâncias e assimilam coisas novas gra-dativamente. Nessa fase, é importante não interferir no aprendizado da criança e, sim, observar seus gostos e interesses, além de encorajá-las nos mo-mentos adequados.

Os horizontes de linguagem da criança podem ser expandidos ao fazê-la ouvir canções e histórias regularmente. Isso despertará o prazer e o interesse pela leitura.

No processo de aprendizagem infantil, primeiro a criança aprende por meio da observação de mo-delos. Em um segundo momento, seu aprendizado se dá com a imitação desses modelos. Por fim, es-tão aptas a atuarem por elas mesmas. Assim, é es-sencial dar exemplos às crianças e realizar tarefas com elas pacientemente, até que estejam prontas para tentarem sozinhas.

Para acompanhar o estudo de seu filho em casa, é importante estar disposto a sentar ao seu lado e realizar as tarefas junto dele até que esteja pronto para tentar sozinho. A partir daí, a atitude ideal deve ser a de não interferir e apenas observar, para que a criança realize as tarefas sozinha, sem precisar ser cobrada.

Como acompanhar oestudodo seu filho em casa

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