NOV/DEZ/JAN 2015/16EDIÇÃO 01 - ANO 1 www.searadoamor.org.br

Informativo trimestral

A amizade em proldo trabalho com Cristo

03 HistóriaBreve do Seara 04 Um convite

a caridade 14 A metodologiado amor

pág. 06

Pétala out/nov/dez | Editorial

O Florescerda pétala

Amigos, é com muita alegria que reeditamos o Pétala nova-

mente, pois ele já existiu entre nós pelos idos de 1996, 97.

Este jornal tem um duplo objetivo. Além da divulgação

da Doutrina Espírita e das atividades do Centro Espírita Seara

do Amor, também tem o objetivo de dar oportunidade aos tra-

balhadores de nossa Casa de expressar suas ideias, imagens e

habilidades, estruturando os artigos de acordo com o seu poten-

cial, de forma que vocês verão artigos escritos por crianças, por

famílias, pelos trabalhadores em geral ou convidados.

Conforme temos aprendido com o Professor Eurípedes Bar-

sanulfo, é no fazer que construímos uma nova memória. Es-

tamos desejosos em agregar novas memórias no Bem, e para

nós o jornal será mais um recurso, como o Teatro, o Coral, a

Natureza, e tantos outros, que tornam a nossa rotina um fazer

constante. Este espaço amplia as nossas possibilidades em tra-

balhar com recurso da Palavra, pois agora teremos também a

oportunidade de organizar nossas ideias para expressá-la nos

artigos do nosso jornal.

Nestas páginas estarão impressas as pétalas do nosso florescer,

nossos processos e projetos, a expressão do nosso esforço em crescer.

Nele você também poderá acompanhar nossas atividades, re-

flexões e estudos.

Aguardamos você para compor as Pétalas desta Rosa! Pois suas

páginas serão escritas pela imensa família Seara do Amor, que se

encontram em corpos das mais variadas idades, bem como suas

imagens serão a expressão do nosso pensamento.

Com carinho,

Elaine de Carvalho Dias Lopes

Pétala out/nov/dez | História

Centro Espírita Seara do Amor:como tudo começou.por Pércio de Carvalho

Como muitas vezes acon-

tecem, o nosso grupo co-

meçou no 2º semestre de

1988, com uma reunião de amigos,

num apartamento da Av. Pinheiro

Machado, que tinha a finalidade

de fazer Evangelho, com o tempo

sentimos a necessidade de mudar

de local. Em 1990 transferimos

para um pequeno porão à Rua

Leonardo Roitman, cedido por um

dos membros do grupo, regulari-

zando nossas reuniões. Em 31 de

agosto de 1990 registramos o gru-

po com o nome de “Centro Espírita

Seara do Amor”, nome sugerido pela

espiritualidade.

Em 1991 houve o falecimento do

jovem Mario Sérgio Oréfice, em 21

de novembro, num acidente de au-

tomóvel, e a seu pedido, através de

uma comunicação mediúnica em

03

outro grupo, fomos agraciados por

seu pai Sergio Oréfice, com a casa

onde estamos, começando nossas

atividades na Júlio Conceição, 182

um ano após seu falecimento. Em

1994 iniciamos o trabalho de en-

trega de sopa e posteriormente

lanches aos irmãos da rua e enxo-

vais para gestante. Em 1996 com a

ida da Elaine e a Regina, uma ex-

-trabalhadora à Sacramento toma-

mos contato com a Evangelização

de Espíritos. Nunca mais deixamos

de ir aos encontros. Vários tra-

balhadores da casa ali estiveram

para tomar conhecimento desta

metodologia e com a chegada

de novos membros que também

a aceitavam, fomos trabalhando

praticamente com dois grupos

independentes dentro da casa.

Neste ano também realizamos a

mostra Maria Máxima, iniciando as

mostras de teatro.

Em 1998 começamos um trabalho

de entrega de quentinha. Em 1999

iniciamos à Evangelização Infantil

em nossa casa nos moldes de Sa-

cramento e visita ao Asilo Recanto

Azul. Em 2000, iniciamos a implan-

tação dos trabalhos nos moldes de

Sacramento. Em 2001 iniciamos o

estudo da mocidade e deixamos

de fazer os trabalhos de entrega

de quentinha e lanches, assumindo

o atendimento às famílias.

Queremos agradecer a Jesus e to-

dos os trabalhadores deste lar, que

desde o inicio juntos lutamos, para

nos transformar e procurar aper-

feiçoar os trabalhos dessa casa.

Quantas oportunidades obtidas,

que sem o apoio dos amigos espiri-

tuais não conseguiríamos realizar.

Mensagem de Eurípedes Barsanulfo

O amor é tudo que temos, o único caminho pelo qualum pode ajudar o outro...

Biografia deAllan Kardec

A vida de Allan Kardec pode ser contada de várias maneiras.

Para melhor compreensão de alguns aspectos, preferimos

dividi-la em duas fases distintas: a primeira em que, desde o

seu nascimento até a idade dos 50 anos, foi conhecido por Hippolyte

Léon Denizard Rivail; e a segunda, quando se tornou espírita e

passou a assinar Allan Kardec.

1ªfase: Allan Kardec nasceu em Lyon (França), a 3 de outubro de

1804 e foi registrado sob o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail.

Iniciou seus estudos na escola de Pestalozzi (em Yverdun, Suiça). A

educação transmitida por Pestalozzi marcou profundamente a vida

futura do jovem Rivail.

Tornou-se educador e entusiasta do ensino, tendo sido várias vezes

convidado por Pestalozzi para assumir a direção da escola, na sua

ausência. Durante 30 anos (de 1824 a 1854), dedicou-se inteiramente

ao ensino e foi autor de várias obras didáticas, que em muito

contribuíram para o progresso de educação, naquela época.

2ªfase: Em 1855, o prof. Rivail depara, pela primeira vez, com

o “fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em

condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida”.

Passa então a observar estes fenômenos; pesquisa-os

cuidadosamente, graças ao seu espírito de investigação, que sempre

lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria pré-concebida, mas

insiste na descoberta das causas.

Aplica a estes fenômenos o método experimental com o qual já

estava familiarizado na função de educador; e, partindo dos efeitos,

remonta às causas e reconhece a autenticidade daqueles fenômenos.

Convenceu-se da existência dos espíritos e de sua comunicação

com os homens. Grande transformação se opera na vida do prof.

Rivail: convencido de sua condição de espírito encarnado, adota

por Claudia Parente / Ilustrações: Felipe

05

um nome já usado em existência anterior, no tempo

dos druidas: Allan Kardec. De 1855 a 1869, consagrou

sua existência ao Espiritismo; sob a assistência dos

Espíritos Superiores, representados pelo Espírito

da Verdade, estabelece as bases da Codificação

Espírita, em seu tríplice aspecto: Filosófico, Científico

e Religioso.

Além das obras básicas da Codificação(Pentateuco

Kardequiano), contribuiu com outros livros básicos de

iniciação doutrinária, como: O que é o Espiritismo, O

Espiritismo na sua mais simples expressão, Instruções

práticas sobre as manifestações espíritas e Obras

Póstumas. A estas obras junta-se a Revista Espírita,

“jornal” de estudos psicológicos, lançado a 1º de janeiro

de 1858 e que esteve sob sua direção por 12 anos. É

também de sua iniciativa a fundação da Sociedade

Parisiense de Estudos Espíritas, em 1º de abril de 1858

- primeira instituição regularmente constituída com

o objetivo de promover estudos que favorecessem o

progresso do Espiritismo. Assim surgiu o Espiritismo:

com a ação dos Espíritos Superiores, apoiados na

maturidade moral e cultural de Allan Kardec, no papel

de codificador. Com a máxima “Fora da caridade não

há salvação”, procura ressaltar a igualdade entre os

homens, perante Deus, a tolerância, a liberdade de

consciência e a benevolência mútua.

E a este princípio cabe juntar outro: “Fé inabalável é

aquela que pode encarar a razão face à face, em todas

as épocas da humanidade”. Esclarece Allan Kardec: “A

fé raciocinada que se apóia nos fatos e na lógica, não

deixa qualquer obscuridade: crê-se, porque se tem

certeza e só se está certo, quando se compreendeu”.

Denominado “o bom senso encarnado” pelo célebre

astrônomo Camille Flammarion, Allan Kardec

desencarnou aos 65 anos, a 31 de março de 1869. Em

seu túmulo, no cemitério de Père Lachaise (Paris),

uma inscrição sintetiza a concepção evolucionista da

Doutrina Espírita: “Nascer, Morrer, Renascer ainda e

progredir sem cessar, tal é a lei”.

Pétala out/nov/dez | Biografia

Encontro de 0 a 15por Carlos Henrique

Uma viagem ao castelo de

Yverdon foi a proposta deste

encontro, que trouxe como

base a amizade em prol do Cristo.

As crianças foram divididas em três

famílias, para em grupos, lidarem com

diferentes tarefas proporcionando assim

o aprendizado necessário. Partindo destes

princípios as famílias foram, Lavater,

Denizard e Pestalozzi.

A família Lavater, ficou responsável

pela alimentação, levando com ela a

lição de nutrir o espírito, mantendo a

saúde fundamentada no amor. Já os

que carregaram o nome de Denizard,

tiveram a responsabilidade de organizar,

assumindo assim o compromisso com

a disciplina do espírito para seguir a

caminhada alinhada aos pensamentos

de Jesus. Pestalozzi com certeza ficou

muito satisfeito com a família que

honrou sua memória, com a missão de

manter o ambiente limpo, eles tiveram a

oportunidade de exercer uma ação que

criam hábitos que levam o espírito a

buscar a purificação, a se depurar rumo

as altas esferas.

Assim, estas crianças e jovens de 0 a

15 anos, puderam vivenciar neste final

de semana de 21 e 22 de novembro de

2015, mais um momento a ser registrado

em suas memórias, marcados com

muita mão na massa, com biscoitos,

e sucos naturais, passando por uma

aventura do corpo humano, saindo

do ventre, escorregando para a

reencarnação com oficinas do sistema

digestivo e respiratório. Depois foi o

ápice da aventura, onde as crianças

demonstrando toda a sua coragem,

ficaram de ponta cabeça e deram uma

pirueta, suspensas pelo aparelho de

Pilates (alguns pais se arriscaram), por

fim a noite puderam desfrutar de um

jantar no castelo, com direito a muita

pizza preparada inteiramente pelos pais,

assim puderam encerrar o aprendizado

com uma caça ao tesouro, que revelava

a amizade cultivada na Seara de Jesus.

Alguns tiveram a oportunidade de

pernoitar no castelo e amanhecer na

vibração da equipe espiritual que estava

por trás deste lindo encontro.

O encerramento do evento se deu em

um momento sublime e emocionante,

onde ao som de “Ama” pudemos brindar

mais uma experiência única que ficará

impressa em nossa memória espiritual e

perpetuará pela eternidade consoco.

Não deixando de agradecer a todos

os responsáveis por este encontro,

trabalhadores e convidados que

se deslocaram de seus ambientes

encarnatórios para compartilhar seus

pensamentos em nome do trabalho de

Jesus. Que as lições do mestre sirvam

para nós e nossas crianças seguirem

alinhados as leis divinas, e que nossa

progessividade da esperança se

mantenha viva em nossos pensamentos.

Até o próximo encontro que promete

fortes emoções, agora em Júpiter.

Pétala out/nov/dez | Capa

07

Um convitea caridade

“Tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber,

estava nu e me vestiste.”

É o dia da nossa entrega de sopa

ou lanches para os nossos irmãos

que moram nas ruas. Realiza-se

todo primeiro domingo do mês.

Começamos a fazer a sopa às 15h

horas, depois saímos para entre-

gar. Este trabalho é uma grande

alegria para todas as idades!

Velhos ou moços, o que importa é o que realizamos de bom e de útil na

vida. São, pois, atuais estas orientações transmitidas por Jesus a Simão

Pedro” [...] poderíamos acaso perguntar a idade de Nosso Pai? se fôsse-

mos contar o tempo, na ampulheta das inquietações humanas, quem se-

ria o mais velho de nós? A vida, na sua expressão terrestre, é como uma

árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se

constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da ex-

periência e da sabedoria. Há ramagens que morrem depois do primeiro

beijo do sol, e flores que caem ao primeiro sopro da primavera. O fruto,

porém, é sempre uma bênção do Todo-Poderoso. A ramagem é uma es-

perança; a flor uma promessa; o fruto é realização. Só ele contém o doce

mistério da vida, cuja fonte se perde no infinito da Divindade...”

(Velhos e moços- Humberto de Campos)

Casa de Repouso Santa SarahAv. Afonso Pena nº205 - próximo ao canal 4

Pão da Vida Visita ao asilopor Marcílio Dias Lopes por Dirce Maria Corrêa

terceiro sábado do mêsprimeiro domingo do mês

das 14h às 15hàs 15h

Pétala out/nov/dez | Caridade

09

Mais que um vínculo com Jesus,

o evangelho no lar das famílias

atendidas pelo Seara, nos mostra

as realidades, muitas vezes ad-

versas, daquelas que conhecemos

em nosso lar. Passamos com isso

a refletir como muitas vezes não

valorizamos as condições de nos-

sa atual encarnação. É uma tarefa

que julgo importantíssima levar

nossas crianças e adolescentes.

O Domingo Fraterno surgiu em 2001 quando um grupo de trabalhadores

do CESA contatou algumas famílias em vulnerabilidade social. Iniciamos

um trabalho de assistência espiritual e material que consistia em aten-

dê-las no último Domingo de cada mês no CESA com café da manhã,

estudo do Evangelho e, após os trabalhos, almoço com todos os traba-

lhadores e famílias acompanhadas. Não determinamos um tempo limite

para acompanhá-las. Ao final desses Domingos eles levavam uma cesta

básica por família, gêneros de higiene, roupas e calçados. O trabalho

permanece até hoje, porém, não mais servimos almoço. Com o passar

dos anos, nos segundos Domingos de cada mês, algumas delas passaram a

receber os trabalhadores do CESA em suas casas para um estudo do Evan-

gelho no Lar. As famílias também são atendidas em suas necessidades sur-

gidas de emergência na medida das disponibilidades de recursos do CESA.

Evangelho na casa das famílias

Domingo Fraterno

por Marco Antônio Barsoti

por Jaime Togores

segundo domingo do mês

último domingo do mês

após o evangelho na praia

das 8h30 às 11h

por Renata e Ricardo Furtado / Ilustrações: Isabela

11

Pétala out/nov/dez | Eventos

Dia daPizzaÉ

apenas uma promoção que ocorreu dia da 19 de

setembro, se transformando em encontro de almas

afins, da alegria, do amor e do bem. E o alimento

preparado recebe as vibrações elevadas de cada um

de nós. Nossa gratidão a todos os colaboradores: os

doadores de ingredientes e cotas($), os que compraram

e saborearam(gostaram?), as mãos amorosas que

prepararam, os organizadores de endereços, percursos e

quantidades, os entregadores(“piloto e co-piloto”) e os que

participaram da limpeza e organização final.

“A solidariedade, portanto, que é o verdadeiro laço social,

não o é apenas para o presente; estende-se ao passado

e ao futuro, pois que as mesmas individualidades se

reuniram, reúnem e reunirão, para subirem juntos a escada

do progresso, auxiliando-se mutuamente.”

Allan Kardec - Obras Póstumas

por Dirce Maria Corrêa

Evangelhosda casa

EvangelizaçãoInfantil

por Jaime Togores

Quartas às 20h

Quartas às 20h

Sábados às 10h

Segundas às 19h30

Segunda a sexta às 9h00

por Tatiana QueirozO Estudo do Evangelho, desenvolve-se conforme proposto pela

metodologia da Evangelização de Espíritos, surgida em Sacramento-MG,

sob a supervisão do espírito Eurípedes Barsanulfo, acontece em vários

dias e horários. O formato é interativo, dialogado, conduzido sempre

em parceria por dois trabalhadores da Casa e os participantes ficam à

vontade para interagir no diálogo que se estabelece. Tendo por base

mensagens extraídas do Evangelho segundo o Espiritismo e mensagens

complementares de espíritos como Emmanuel a intenção é atender

objetiva e diretamente as necessidades dos presentes na reunião. Para

alcançar este objetivo dividimos os participantes em 3 salas, às quartas-

feiras, dia em que as reuniões têm maior freqüência e o estudo maior

duração. Além disso, trabalhamos com os temas que surgem em nossa

Sala de Reflexão e nos atendimentos feitos nas Assistências Fraternas,

ou seja, são os participantes, em verdade, que geram a temática dos

nossos estudos, não formatamos uma grade de temas previamente. Há

uma reunião semanal de preparação dos Evangelizadores que acontece

aos sábados. Nos Evangelhos diários pela manhã e às segundas-feiras o

Estudo é feito em sala única.

Toda criança é espírito imortal que

renasce esperançoso por realizar

conquistas no bem e desenvolver

virtudes. Que tal auxiliá-lo neste

processo desde o ventre materno?

A metodologia da Evangelização

de espíritos, trazida pelo professor

Eurípedes Barsanulfo, proporciona

ao espírito o conhecimento de

si mesmo e a real aplicação das

verdades trazidas por Jesus tendo

o evangelho, a arte e a natureza

como recursos principais.

Conheça um pouco dos trabalhos

de evangelização realizado pela

casa em diversos dias e horários.

Evangelização de espíritos

Pétala out/nov/dez | Evangelização

Segundas às 20h

Sábado às 15h30

por Maria Helena Fernandes

Estudo deSegunda

Estudo do novo testamento

por Elaine de Carvalho Dias por Marcílio Dias Lopes

“Conhecereis a Verdade

e ela vos libertará.”

O estudo do Novo testamento se

realiza todos os Sábados, às 15:30,

em nossa Casa. Seu objetivo é cru-

zar as passagens do Novo Testa-

mento com o Pensamento de Em-

manuel, trazido em tantas obras.

É para todos aqueles que tem com-

promisso com o Evangelho ou sim-

plesmente deseja participar.

O Estudo que realizamos toda Segunda-feira às 20h, tem como objetivo

desenvolver maior acuidade na aplicação do conhecimento da Doutrina

Espírita na intimidade do Espírito. Segue a estrutura de pensamento

proposta por Eurípedes Barsanulfo, na Evangelização de Espíritos.

Este ano, para alcançar este fim utilizamos relatos de casos dos Livros

“Céu e Inferno”, obras de André Luiz, , encenados pelos trabalhadores

da Casa, com posterior análise cruzando com o conteúdo da Doutrina

Espírita e da Evangelização de Espíritos. O objetivo geral é observar como

estes espíritos realizaram suas escolhas e quais suas consequências. No

Semestre que vem, em 2016, teremos como base de reflexão personagens

dos romances de Emmanuel, realizando um estudo mais aprofundado de

Planejamento Reencarnatório, e observando o que é fazer escolhas com

o Cristo. Participe conosco!

Sempre subestimei muito a minha capacidade

intelectual e artística, e na maior parte da

minha caminhada, fui bastante envergonhada e

tímida, a ponto de não me expor de maneira alguma,

mormente frente a uma plateia de conhecidos ou não.

As frequentes apresentações cênicas, de oratória e de

expressão musical na Casa Espírita SEARA DO AMOR

têm sido tremendos desafios, onde tenho provado

para mim mesma do que sou capaz, além de poder

beneficiar o próximo com minhas vibrações. Eu me

sentia muito presa, fechada em mim mesma, com os

meus conhecimentos. Agora, essa sensação de estar

liberta, livre das amarras é impagável e indescritível.

Fiquei liberada do medo e ainda me sustentou mais

para enfrentar as adversidades, trabalhando com

meus contrastes. Nunca me esqueço que eu mesma

me surpreendi com minha voz, quando ecoou forte no

espaço na ocasião da minha primeira apresentação.

Sempre tive uma preocupação em não sentir nenhum

tipo de manifestação mediúnica, apesar de saber que

todos somos médiuns. Mas para a minha surpresa

e alegria, quando estou no palco, declamando,

encenando ou interpretando uma música, meu corpo

vibra inteiro e sinto a presença de amigos espirituais,

que, certamente, estão ali, me amparando e intuindo.

Mas o que realmente importa não é subir no palco e

aguardar aplausos e elogios, mas sim a sensação de

progresso no espírito que sou, a caminho da evolução.

A Arte Espírita fez e está fazendo profundae benéfica modificação no meu espírito.

13

A metodologiado amor

Que é o Espírito?

A resposta do Espírito de Verdade: “O princí-

pio inteligente do Universo”.

“O Espírito, com a linguagem humana, não é fácil de

ser analisado. Porque o Espírito não é uma coisa pal-

pável,...”24

“O Espírito por sua essência espiritual é um ser indefi-

nido, abstrato que não pode ter uma ação direta sobre

a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário,

que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz

parte integrante dele. É semi material este envoltório,

isto é, pertence à matéria pela sua origem e à espiri-

tualidade pela sua natureza etérea.

O fluido perispiritual é pois, o traço de união entre o

Espírito e a matéria. Durante sua união com o corpo

é o veículo de seu pensamento para transmitir o mo-

vimento às diversas parte do organismo, as quais se

agitam sob o impulso de sua vontade, e para repercu-

tir no Espírito as sensações produzidas pelos agentes

exteriores.”25 (Gênese – cap. XI)

Ao Espírito, ser inteligente, lhe é dado o direito de

reencarnar a cada momento de sua vida, voltar para

novas programações evolutivas, procurando desven-

cilhar-se do passado doentio, projetando luz no seu

futuro de esperanças.

Planejamento reencarnatório – “Quando no estado

errante e antes de reencarnar, o Espírito tem a cons-

ciência e a previsão das coisas que lhe sucederão du-

rante a vida?”26

Ele próprio escolhe o gênero de provas que quer su-

portar e é nisso que consiste o seu Livre-Arbítrio.

Em cada etapa reencarnatória o Espírito planeja sua

programação de volta junto àqueles que estão vincu-

lados ao seu sentimento. Esse planejamento reencar-

natório implica novos acertos, novos procedimentos

de atos e atitudes do pensamento, modificando senti-

mentos, renovando energias doentes para novo cami-

nhar. Planejar é reorganizar na visão do Espírito no-

vas oportunidades de reencontrar-se com irmãos que

ontem não souberam conduzir bem seus sentimentos

gerando profundos conflitos para o Espírito.

Nessa programação está toda uma gama de acertos

que devem ser bem conhecidos para atingir os obje-

tivos programados. O Espírito pelo pensamento vai

plasmar todas suas necessidades que no decorrer de

sua existência vão lhe garantir as oportunidades re-

paradoras. Essas, podemos classificar como conjuntu-

ra familiar, enfermidades, profissão, enfim, tudo que

esteja intimamente ligado as suas necessidades que

o impulsionam a caminhar no entendimento do ser

espiritual que é. Transformar-se energeticamente, re-

tirando sombras e lançando luz para modificação do

complexo energético perispiritual.

O pensamento do reencarnante está ligado ao sen-

timento, que passa a imprimir no corpo perispiritual,

matiz da organização física, todas as energias que

deverão sofrer transformações a partir do conheci-

mento e da ação que cada momento passa a reagir

durante a atual experiência evolutiva.

Toda ação implica em conseqüência, todo ato pensa-

do é arquivado, daí vem a necessidade de termos a

visão da ambientação reencarnatória, que está inti-

mamente ligada às necessidades do Espírito.

A Evangelização de Espíritos oferece um método de

aplicação do conhecimento do Evangelho de Jesus de

forma prática, simples, usando todos os recursos que

estão na natureza para que cada Espírito possa rece-

ber o maior número de estímulos sensoriais e percep-

Trecho do livro “Evangelização de Espíritos”,de Alzira Bessa Amui. Primeiro livro editado em Sacramento.

Pétala out/nov/dez | Doutrina

tivos que lhe auxiliem em sua transformação do nível da consciência.

É necessário entender o método de Jesus, as parábolas, para entender a

Pedagogia do Amor, onde se demonstra com racionalidade a maneira de

despertar o Espírito.

É preciso usar de clareza para despertar o Espírito. A verdade deve ser

dita sem medo, explicando-a, de modo simples, para que seja compreen-

dida. Promover no Espírito o estado de compreensão do que seja reen-

carnar como processo de renovação dos sentimentos, que promove a

todo instante, nova reorganização energética no perispírito utilizando-se de

uma nova forma de pensar e agir.

A Doutrina Espírita é esse conhecimento que precisamos buscar para

que nos propicie a maneira prática de vivenciá-la. Somente na vivência

fraterna é que conseguiremos detectar nossos desacertos, nossos vícios

mentais, nossos sentimentos doentios. Sem a proximidade com o outro,

sem a interação profunda de relacionamento não temos como mudar.

Antes de percebermos as dificuldades do outro, é preciso que aprenda-

mos a diagnosticar as deformidades que moram nos porões doentios da

nossa consciência enferma. Só no fazer, no construir, nas elaborações de

novas estratégias de pensamentos é que vamos nos transformando, dei-

xando morrer os preconceitos e mitos que muitas vezes adormeceram

nossa consciência, não nos permitindo enxergar a verdade. Precisamos

observar com carinho, atender as necessidades dos Espíritos que reen-

carnam para reiniciar uma grande peregrinação de acertos. É o caso de

nossas crianças, Espíritos que recomeçam suas programações. Quanto

mais cedo despertarmos suas consciências, mais rápido será a postura

correta de seus pensamentos.

Evangelizar é uma ato de amor, a metodologia que descrevemos utiliza

da Natureza para sensibilizar e acordar o Espírito.

24 - Livro dos Espíritos – página 23

25 - Gênesis – Cap. XI

26 - Livro dos Espíritos – página 23

15

No planodos sonhos

Resenha do Capítulo 8 “No plano dos sonhos” do livro “Missionários da Luz”, Pelo espírito de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

por Hannah Lobarinhas

Pétala out/nov/dez | Doutrina

17

Neste capítulo, André Luiz trata sobre o que o

espírito encarnado pode fazer durante o sono.

Relata o momento em que é realizada uma

reunião no plano espiritual com espíritos encarnados

que estudam o cristianismo. Um pouco antes de come-

çar a reunião, notam-se que faltam dois espíritos, então

André acompanha um grupo que irá busca-los. Ao che-

gar na casa do primeiro, vê-se o perispírito ainda junto

ao corpo material, mas parcialmente desligados, onde

o mesmo parece estar sofrendo uma grande agonia e

que está em pânico. Ao lado, vê-se três entidades que

o atordoam, por influência do grupo de André Luiz, o

encarnado acorda, tendo a lembrança de um terrível

pesadelo, mas ficando sem condições de ir para a reu-

nião. Entrando na casa do segundo indivíduo, o grupo

percebe que o espirito encarnado, estava desligado do

corpo e aparentava estar relaxado, com a companhia

de três entidades femininas. Quando o espirito percebe

a presença do grupo, fica envergonhado e sem explica-

ções para o que acontece. Neste caso, o grupo não con-

segue sequer afastar as entidades do irmão encarnado,

que fica na companhia das três. Então eles retornam

para a reunião, mostrando que os dois irmãos perde-

ram uma grande oportunidade por não se prepararem

devidamente, por meio da prece, para o momento do sono.

por Bernardo / Ilustração: Lorena

Evangelhono lar

Escolha o dia e horário

de sua preferência.

Escolha um aposento silencioso e agradável da casa e que

esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.

Após, fazer uma leitura breve de O Evangelho Segundo o Espiritismo,

comentar com palavras próprias o trecho lido. No início poderá

existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários

surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão

auxiliando na compreensão dos textos selecionados.

Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação.

Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em

número correspondente aos integrantes do Evangelho.

Coloquem-se numa posição confortável

sem alarde e sem barulho.

Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente

o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma

prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento

da fé e a confiança na Proteção Divina.

01

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Pétala out/nov/dez | Evangelho

19

Para incentivar a participação dos filhos ou demais membros, com

exceção dos pequeninos, é conveniente pedir que leiam mensagens

espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o

comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão

Nosso, de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André Luiz.

Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso

o desejem, mesmo que estes levem a assuntos pessoais e/ou a

diálogos, naturalmente que sempre pertinentes ao tema em foco,

pois O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de Espíritos

reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da

elevação de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio

do Mais Alto para seus problemas e necessidades. Não deve ser

jamais solene ou ritualístico, com palavras e movimentos decorados.

Proferir a prece de encerramento e rogar, como exemplo, pela paz,

harmonia, saúde e felicidade dos membros da reunião e de todos

com os quais convivem. Desejando, rogar também pelos doentes,

desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção de

Deus para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da

prece alegra e pacifica os que partiram.

É completamente desaconselhável qualquer manifestação

mediúnica durante o Evangelho no Lar.

Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada.

Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião

de 15 a 30 minutos.

Sim, se for do agrado de todos. Sugerimos música instrumental,

em volume baixo.

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Música

Pétala out/nov/dez | Agenda

Roteiro de atividadesAceite este convite e junte-se a nós ao trabalho com Cristo.

Segunda QuintaTerça

SextaQuarta

Sábado

Evangelho e passe

Evangelho e passe

Evangelho e passe

Evangelho e passe

Evangelho e passe

Evangelho e passe

Evangelho e passe

Evangelho e passe

Evangelização infantil

Estudo

AssistênciaFraterna

Evangelização infantil e pais

Ensaio do coral

Estudo doNovo Testamento

Pré-Mocidade

9h às 9h30

19h30 às 20h

20h às 21h

20h às 21h

9h às 9h30

9h às 9h30

9h às 9h30

9h às 9h30

9h30

9h30 às 11h

11h às 12h

15h30 às 16h30

16h30 às 17h

9h às 9h30

Uma publicação trimestralem conjunto com os trabalhadoresdo Centro Espírita Seara do Amor.

Rua Júlio Conceição, 182 - Vila Mathias - Santos/SP