revista asp nov-dez 2011 e jan 2012

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• 67 anos da Ação Social do Paraná Fundada em 1944, a ASP atua hoje nas áreas de Assistência Social e Segurança Alimentar e Nutricional, cumprindo seu lema de “caminhar com a comunidade e promover a vida”. Pág. 06 e 07 Pág. 12 • Pastoral da Pessoa Idosa Completando sete anos de atuação, a Pastoral da Pessoa Idosa trabalha para que as pessoas com 60 anos ou mais se mantenham ativas e autônomas o maior tempo possível. Pág. 03 Participe da CONSOCIAL Conferência vai promover a transparência pública e estimular a participação da sociedade no acompanhamento e controle da gestão pública. VIA VIA ASP ASP Novembro / Dezembro de 2011 / Janeiro de 2012 Pág. 09, 10 e 11 O Natal é um dos mais importantes eventos no calendário cristão. Nesta edição da Via ASP, você vai contar com um conteúdo especial sobre as festas de final de ano. Confira!

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Revista da Ação Social do Paraná novembro, dezembro(2011) e janeiro(2012). Produzida por Sintática Comunicação

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Page 1: Revista ASP nov-dez 2011 e jan 2012

• 67 anos da Ação Social do ParanáFundada em 1944, a ASP atua hoje nas áreas de Assistência Social e Segurança Alimentar e Nutricional, cumprindo seu lema de “caminhar com a comunidade e promover a vida”.

Pág. 06 e 07 Pág. 12

• Pastoral da Pessoa IdosaCompletando sete anos de atuação, a Pastoral da Pessoa Idosa trabalha para que as pessoas com 60 anos ou mais se mantenham ativas e autônomas o maior tempo possível.

Pág. 03

• Participe da CONSOCIALConferência vai promover a transparência pública e estimular a participação da sociedade no acompanhamento e controle da gestão pública.

VIAVIAASPASPASPNovembro / Dezembro de 2011 / Janeiro de 2012

Pág. 09, 10 e 11

O Natal é um dos mais importantes eventos no

calendário cristão. Nesta edição da Via ASP,

você vai contar com um conteúdo especial

sobre as festas de final de ano. Confira!

Page 2: Revista ASP nov-dez 2011 e jan 2012

Editorial

Expediente

Publicação bimestral da Ação Social do Paraná.Coordenador geral: Pe. José Aparecido PintoCoordenadora de projetos: Mara Cristina FerreiraCoordenadora Administrativa: Giceli Stoco

:: Publicação produzida pela Sintática ComunicaçãoJornalista Responsável: Ana Tigrinho – MTB 8766-PR:: Tiragem: 10.000 exemplaresDúvidas ou sugestões: [email protected]

Neste período de festas, os colaboradores da

Ação Social do Paraná deixam sua

mensagem, dizendo O que desejam para

este Natal:

“Desejo paz e nascimento de novos

projetos pessoais e profissionais para

todos. Que o Menino Jesus seja nosso

exemplo de humildade, serviço e acolhida”.

Mara Ferreira – Coordenadora de Projetos da

ASP.

“Eu desejo que a vida trazida pelo menino

Jesus alcance a todas as famílias e que

possamos aprender, com o exemplo do

Deus-menino, a viver a felicidade na

simplicidade”.

Neiva Hack – Assistente Social da ASP.

“O que eu desejo neste Natal é: Paz,

felicidade, saúde e fraternidade”.

Claudia Hernandes – Psicóloga do Centro dia

do Asilo São Vicente de Paulo.

“Desejo viver sempre em harmonia com

tudo que me cerca”.

Heloisa Ferraz Marques – Gestão

Documental da ASP.

“Que neste Natal possamos sentir a

presença de Deus, da paz, do amor e do

perdão”.

Márcia Catarina – Recepcionista da ASP.

“Não importa o conhecimento de

doutorado, o que é prestigiável é a

humildade no conhecer”.

Jacson Lucas – RH da ASP.

Enquete

02

Natal!

Caros amigos e amigas, estamos vivendo mais um momento

especial, tomados pelo espírito natalino que nos envolve com a sua

magia e convida-nos à confraternização, à alegria e eleva nossa

alma a uma atitude de desprendimento. Assim nos encontrarmos e

percebermos a simplicidade da vida frente à sua grandeza, porque

Deus se faz homem e se revela à humanidade no mais frágil do

humano, criança que sensibiliza, encanta com sua pureza e nos leva

mais próximo do sagrado.

Esta edição da Via ASP é especial, porque é sempre especial falar

sobre o Natal e tudo que esta época nos inspira. O Natal nos remete

também aos valores e sentimentos de solidariedade, união, alegria,

paz, amor e fraternidade. É com este espírito que comemoramos em

nossas unidades o nascimento de Jesus.

Além de celebrar o Natal, a Ação Social do Paraná comemora em

dezembro o aniversário de sua fundação. Nestes 67 anos, a ASP

sempre esteve ligada à história de conquistas sociais no Paraná,

passando por diversas transformações para chegar ao modelo de

hoje, de “caminhar com a comunidade e promover a vida”.

Com a alegria do renascimento e da vitalidade é que convidamos

você, amigo leitor, a partilhar e celebrar conosco estes momentos de

festas. Que o espírito de Natal esteja sempre presente em você e em

sua família e que o Menino Jesus possa vir novamente iluminar o seu

lar. Que o ano que se aproxima seja repleto de realizações.

Um Feliz Natal e um ótimo 2012!

A Ação Social do Paraná agradece a todos os doadores,

que colaboraram com os projetos neste ano de 2011. Esperamos

contar com todos novamente no ano que se aproxima.

voluntários,

colaboradores, empresas, orgãos públicos e instituições parceiras

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Pessoa Idosa

Pastoral da Pessoa Idosa pretende manter os idosos ativos e autônomos a maior tempo possível

Contribua com a Pastoral da Pessoa IdosaA grande maioria das pessoas que atua na PPI é voluntária, porém a entidade precisa de recursos financeiros para os materiais educativos, transporte e alimentação dos voluntários durante a capacitação, que se dá de forma continuada.

Para isso, foi criado o Projeto Amigo da Pastoral da Pessoa Idosa – PAPPI. Com a doação de R$ 10,00 por mês, você ajuda a PPI a acompanhar 15 pessoas idosas. Para adquirir o boleto de doação, mande um e-mail [email protected]. Se você pretende ser voluntário na instituição, pode entrar em contato pelo telefone (41) 2105-0250.

Atuando em quase todo território nacional, com exceção do Amapá, a Pastoral da

Pessoa Idosa (PPI) acompanha cerca de 200 mil idosos de 895 municípios. É um

organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

presente em 1.339 paróquias de 184 dioceses brasileiras. Porém, sua missão é

desenvolvida de forma ecumênica, entendendo que todas as pessoas idosas têm

os mesmos direitos a uma vida digna, independente do seu credo religioso.

A PPI celebrou seus sete anos no dia 5 de novembro, mas a proposta em

trabalhar com a pessoa idosa é mais antiga. Em 1994, a Pastoral da Criança

iniciou o programa “Terceira Idade na Pastoral”, que acompanhava os idosos

com visitas domiciliares. “Os líderes faziam as visitas às famílias e encontravam

muitos idosos. Sempre que viajava às dioceses, a Dra. Zilda Arns era questionada

do porquê de não acompanhar também estas pessoas”, explica a coordenadora

nacional da PPI, Ir. Terezinha Tortelli.

Com a criação de uma pastoral específica, cresceu o número de idosos

acompanhados e mais líderes foram capacitados para atuar voluntariamente

com esta população – hoje são mais de 22 mil no país. A PPI utiliza a mesma

metodologia da Pastoral da Criança, capacitando lideranças locais que fazem o

acompanhamento domiciliar com os idosos, preenchendo um caderno de

indicadores que fornece dados atualizados à Pastoral.

Os dados indicam, por exemplo, se a pessoa idosa praticou exercícios físicos,

ingeriu líquidos, está com as vacinas de gripe e pneumonia em dia, se sofreu

uma queda ou teve incontinência urinária no último mês. “A partir deste

acompanhamento conseguimos evitar muitas doenças ou problemas para a

pessoa idosa. Nossa meta é manter os idosos autônomos o maior tempo

possível, com sua dignidade preservada e seus direitos garantidos”, afirma a

religiosa.

Mais que isso, a Pastoral da Pessoa Idosa tem auxiliado no entendimento do

processo de envelhecimento no Brasil. “Os brasileiros precisamos tomar

consciência que o país está envelhecendo rapidamente, que já não somos um

país jovem. Neste sentido, a PPI vem contribuir para que as pessoas idosas

ganhem visibilidade. É ainda desconhecida a imensidão de idosos frágeis, que

passam pelo descaso ou são dependentes”, completa a coordenadora.

Entidade completou seus sete anos de fundação em novembro e acompanha cerca de 200 mil idosos em todo o país

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Carta em homenagem à dona Celina Jacomina Campanholo, moradora do Asilo São Vicente de Paulo que faleceu no dia 18 de novembro de 2011

Neste momento de Ação de Graças, quero agradecer em meu nome e de minha irmã a esta instituição São Vicente de Paulo. Ao

padre José Aparecido, enfermeiras, assistentes sociais, médicos, fisioterapeutas, psicólogas, pessoal da cozinha, limpeza, portaria,

atendentes, cuidadoras e às queridas moradoras, pelo carinho e dedicação que tiveram com nossa tia Celina.

Ela faleceu em 18 de novembro e no dia 20 de novembro completaria 10 anos como moradora do Asilo. Ela dizia que “aqui é a casa

de Deus” quando se referia a esta casa, tal era a alegria que sentia. Dizia não ser merecedora de estar aqui, onde há boa comida,

roupa de cama limpa, a linda capela, o jardim e o convívio com os demais. Tinha verdadeira devoção ao pinheiro do jardim, que

dizia ser o seu “namorado”, pois lhe lembrava a infância vivida em Araucária, onde nasceu.

Tia Celina viveu seus 87 anos de vida se doando ao próximo, à família, aos amigos, despojando-se de todo e qualquer bem

material. Dedicou anos ao Carmelo com seus trabalhos manuais: crochê e bordados que confeccionava com muita habilidade; ao

Centro Social da Vila Guaíra, além de atender pessoas idosas e doentes conhecidas. Procurava viver como São Francisco e dizia que,

quando morresse, não queria dar trabalho a nós, suas sobrinhas, a quem nos amava como filhas.

Quando estivemos no Asilo para entregar seu óbito, levamos como seu pertence apenas a Bíblia Sagrada com a palavra de Deus, a

qual citava com frequência, além dos santos de sua devoção: Santa Terezinha do Menino Jesus e Beata Madre Maravillas. Era

pessoa orante, de muita fé, e dizia que rezava o terço diariamente, dedicando cada conta a um membro da família.

Padre José Aparecido nos disse que a morte da Tia Celina causou um impacto na casa, tal a comoção com que todos seus amigos e

as moradoras sentiram. Com certeza ela marcou sua presença com sua simplicidade, humildade, suas sábias palavras e seu

sorriso. Agradecia a Deus e por inúmeras vezes nos trouxe aqui na Capela, local por ela sempre visitado, para admirar a imagem de

Nossa Senhora e seu Filho Jesus.

E foi assim que se resumiu sua vida. Tia Celina se encontra agora na Glória de Deus, intercedendo por nós, seus familiares, e aos

que com ela conviveram. Obrigada sempre e a cada um. Mantemos o nosso compromisso de continuar visitando as moradoras a

quem nos apegamos, assim como aos senhores que conduzem esta casa com tanto esmero.

* Carta lida na missa de 7º Dia

Obrigada,

Regina e Rosi (sobrinhas de dona Celina)

18 de novembro de 2011

O objetivo de tornar pública esta carta entregue à

instituição é destacar este exemplo: família presente

ao idoso institucionalizado promove a acolhida, cuidados

e amor. Quando isso vem da família, não tem preço.

Quem conheceu a Dona Celina sabe o quanto ela era feliz!

Centro Dia

04

Conheça o Centro Dia do Asilo São Vicente de Paulo, um espaço voltado para a idosos de ambos os sexos que convivem com sua família. No Centro Dia, a pessoa idosa é atendida durante o dia e participa de diversas atividades que buscam sua socialização eintegração: atividades ocupacionais, culturais, físicas e de lazer, além do acompanhamento de seus cuidados pessoais. Entre em contato pelo telefone (41) 3313-5384 ou pelo e-mail [email protected] e agende um horário para visitas.

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O mês de novembro se inicia com duas importantes datas no calendário católico: a Festa de Todos os Santos, no dia 1º, e o Dia de Finados, em 2 de

novembro. Mas o que estas datas significam? Acompanhe nos artigos abaixo:

Artigos

Santos Todos de Deus, Rogai por Nós

Dia dos “Finados”

Frei Estêvão Nunes, op

Pároco da Igreja Santo Antônio

Pe. Anacleto Ortigara – MS

Santuário N. Sra. da Salette

Interessante como somos egoístas até mesmo em nossas orações. Exagero? Pense no santo de sua predileção, e procure lembrar quantas vezes você recorreu a ele só para pedir, e geralmente graças de ordem temporal: a recuperação da saúde, o afastamento de algum perigo, que o filho passe no vestibular ou um negócio dê certo. Lembrou de agradecer, ou simplesmente louvar? Dificilmente pedimos que intercedam por nós, para crescermos também nós na santidade.

Não é este, porém, o assunto desta reflexão. O assunto é a Festa de Todos os Santos, com a qual nós começamos o mês de novembro. Quem são esses santos que celebramos?

Primeiro, são aquelas pessoas que a Igreja, com autoridade de Mestra, canonizou, depois de longos e sérios estudos sobre a sua vida e doutrina, feitos por gente gabaritada e oficialmente delegada para isso. Canonizar é simplesmente proclamar que tais pessoas, pela vida de amor a Deus e ao próximo que levaram, alcançaram a vida eterna e já estão participando da vida e da felicidade divinas no seio de Deus – isto é o céu! – e por isso são para nós exemplos a seguir: você também quer ser santo? Quer alcançar a vida eterna? Dentro das circunstâncias próprias de sua vida, procure imitar os exemplos de virtudes que deixaram. Além disso, a Igreja proclama também que são nossas intercessoras: dado que estão bem perto de Deus, podem levar a Ele as nossas preces. De tempos antigos e modernos, até contemporâneos nossos, como irmã Dulce e Madre Tereza de Calcutá. O melhor exemplo de intercessão que

Para nós a pessoa que morre vira um “finado”; chegou ao fim. Terminou. Para Deus não é bem assim, porque “Eu não sou Deus de mortos”, diz, e ele não mente. “Sou o Deus de Abraão, Isaac, Jacó,...” gente 'finada' há milhares de anos. Para nosso Deus não existe morte, nem tempo.

O Salmo 23 – Bom Pastor – é bem conhecido e rezado. E, um dia, o viveremos na pele. É oração especial para quem tem certo – ou muito – medo da morte. O Salmo fala não da morte, mas apenas da “sombra” dela e ela já nos assusta. Só a sombra dá medo.

Não sabemos a quem recorrer, a não ser ao Criador da vida. Deus Pai sabe que no aperto, cada filho ou filha grita por ele. A morte, para Deus, não é um castigo (Deus não castiga, ama) e a morte é a passagem deste modo nosso de viver para estar com o Criador.

Ao passar por este “vale de angústia”, não temerei mal algum, porque “Deus está aí, comigo” (23,4). Eduquemo-nos para ultrapassar este vale, fixando nosso olhar em Quem nos criou, nos acompanha e nos aguarda na “casa do Pai, onde há um lugar para cada um de nós”.

temos é a mãe Maria apresentando a seu Filho o problema dos noivos nas bodas de Caná.

Mas não são somente esses os santos que celebramos nesta festa, não. Há milhares e milhares de outros. Está lá no Apocalipse (7, 9): “Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povos e língua”. Tantos deram a vida pelo próximo, vivendo ou até morrendo pelo irmão: Drª. Zilda Arns, Irmã Dorothy, Raul Follerau, e outros que nem cristãos eram, como Gandhi, e outros que não eram católicos, como o Dr. Schweister, que deixou um futuro brilhante de médico, músico e pastor, e foi cuidar dos mais pobres lá da África. E tantas outras pessoas que não fizeram coisas grandiosas, mas nas coisas pequeninas do dia a dia souberam colocar tanto amor: quantas mães se doaram sem reservas à família, na abnegação, na renúncia de si mesmas, no sacrifício; quantas filhas e irmãs cuidaram de parentes enfermos com tanto carinho; quantas enfermeiras nos hospitais souberam enxergar nos doentes o próprio Jesus crucificado. E mais e mais pessoas por esse mundo afora, dentro dessa multidão que o profeta do Apocalipse vislumbrou. Todos santos!

Sim, a santidade consiste em cumprir a vontade de Deus, e a vontade de Deus é esta: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. E o amor se concretiza no serviço: “Eu vim não para ser servido, mas para servir”, porque servir é ir ao encontro das necessidades do irmão. A santidade não se adquire de hoje para amanhã, mas é uma escada a subir durante toda a vida, na direção da santidade infinita de Deus: “Sede santos, como Deus é Santo”!

“Finado” indica o momento do fim, aqui na terra, mas abre o nosso horizonte, o céu. Não é outra vida, é outra maneira de viver esta vida, no que diz respeito à felicidade de Deus. Faz bem guardar o “Dia de Finados”, mas melhor seria viver o Dia da Eternidade, Dia de Vida na Fonte da vida, Deus.

Nota: Alguns se preocupam muito com a “Missa de 7º dia”. Não é o dia que vale. É a oração. Na Igreja Oriental, a missa para falecidos é celebrada no 3º dia (ressurreição de Jesus) e no 40º dia, a Ascensão do Senhor.

Fixemos o olhar em Deus, e a morte será o maior encontro da nossa vida.

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“Caminhar com a comunidade, promover a vida” – esta é a

diretriz da Ação Social do Paraná, que no dia 13 de

dezembro celebra seus 67 anos de atuação no estado.

Sempre comprometida com a valorização da vida e da

dignidade do ser humano, a ASP tem como missão “realizar

um trabalho social com famílias em situação de

vulnerabilidade e risco social em parceria com a rede

socioassistencial, através de ações que visam resgatar a

dignidade humana e a cidadania plena, respeitando o meio

ambiente”.

Os trabalhos da Ação Social do Paraná se iniciaram em

1944, quando a entidade foi criada para implantar o Curso

Superior de Serviço Social em Curitiba, que esteve sob

Comprometida com a dignidade humana, entidade atua nos eixos de Assistência Social e Segurança Alimentar e Nutricional

Ação Social do Paraná completa 67 anos de atuação no Estado

responsabilidade da instituição até 1969 (a Escola de Serviço

Social de Curitiba está entre as instituições que formaram a

PUC-PR). Mesmo reestruturando sua atuação, permaneceu

comprometida com as iniciativas sociais católicas na

Arquidiocese de Curitiba, participando da criação de

entidades sociais de proteção e promoção social e na

formação de diversas pastorais na Arquidiocese.

Como entidade-membro da Cáritas Brasileira em Curitiba,

a ASP compartilha da proposta desta rede institucional,

priorizando os direitos humanos e a solidariedade, além

d e d e s e n v o l v e r i n i c i a t i v a s q u e p r o m o v e m o

Desenvolvimento Solidário e Sustentável, uma das

bandeiras de luta da Cáritas.

ESPECIAL

Page 7: Revista ASP nov-dez 2011 e jan 2012

07

ESPECIAL

Coordenando as ações da ASP desde 2005, quando a instituição passou por uma

reformulação na condução de suas obras, padre José Aparecido Pinto explica que

atualmente a atuação da entidade está ligada à garantia de direitos e políticas públicas

para a área social. “Passamos por uma mudança de conceito em que procuramos conhecer

as políticas públicas e trabalhar nesta área, dentro da realidade social. Já não ansiávamos

por um trabalho pastoral, mas de aproximação do entendimento e da ação na busca da

consolidação das políticas sociais”, destaca.

Neste sentido, a concretização de uma rede socioassistencial foi essencial: “Percebemos

uma carência muito grande no terceiro setor em lutar pelos direitos e políticas públicas. O

governo em suas três instâncias – municipal, estadual e federal – tem uma

responsabilidade social que era assumida pelas entidades. Entramos com o compromisso

de aproximar todos os setores e fortalecer o conceito de rede, reunindo o Estado, as

instituições e as igrejas – não apenas a católica – para que a transformação chegasse à

sociedade”, completa.

Para que esta atuação na garantia de políticas públicas seja efetiva, a Ação Social participa

de uma série de fóruns e conselhos em suas áreas de trabalho. São eles: o Fórum Nacional

de Assistência Social, Fórum Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Fórum

Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, Fórum Regional de Assistência Social – Curitiba e

Região Metropolitana, Fórum Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Curitiba,

Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Estadual de Assistência Social

(Gestão 2012-2014), Conselho Municipal de Assistência Social de Curitiba e o Conselho

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba.

Fortalecimento da rede e de políticas públicas

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Artigo

Orçamento público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: conhecer para exigir; exigir para incluir; fiscalizar

José Araujo da Silva – Presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná* Artigo escrito para a Revista dos Direitos da Pessoa Idosa, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

O processo orçamentário compreende as fases de elaboração e execução das Leis Orçamentárias (LO), que são: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Cada uma destas leis tem formas próprias de elaboração, aprovação e implementação pelos Poderes Legislativo e Executivo. Compreender estes processos é o primeiro passo para a participação da sociedade no processo de decisão, fortalecendo, desta maneira, o exercício do controle social democrático na aplicação dos recursos públicos.

Na Lei Orçamentária Anual estão estimadas as receitas que serão arrecadadas durante o ano e definidas as despesas que o governo espera realizar com esses recursos, conforme aprovado pelo Legislativo. A LOA contém três orçamentos, previstos na Constituição Federal: o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social (previdência, assistência e saúde) e o orçamento de investimentos das empresas estatais.

Por determinação da Constituição Federal de 1988, o executivo deve definir cada ano suas metas e prioridades para o exercício financeiro subsequente, e o faz por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Esta lei determina os parâmetros que devem ser observados na elaboração da LOA, definindo também as regras sobre mudanças nas leis de impostos, finanças e pessoal.

A Constituição de 1988 delineou uma trajetória para se fazer o orçamento. Conforme já dizemos acima, são três os instrumentos cuja elaboração a sociedade civil, através de suas entidades, podem e devem participar: PPA, LDO e a LOA.

Participar do Processo orçamentário é uma das melhores formas de exercer a cidadania, porque se pode exercê-la de forma coletiva, discutindo os problemas e definindo quais as propostas são mais importantes para o conjunto da sociedade.

A LOA é o orçamento propriamente dito, ou seja, a previsão de todas as receitas e autorização de despesas públicas, apresentadas de forma padronizada e com várias classificações. Define as fontes de receitas e despesas por órgão e por função, expressas em valores. Contém os programas, subprogramas, projetos e atividades que devem contemplar as metas e prioridades estabelecidas na LDO, com recursos necessários ao seu cumprimento.

O projeto de lei orçamentária é elaborado no âmbito federal pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF) e encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República. O Executivo possui exclusividade na iniciativa das leis orçamentárias. Composto pelo texto da lei, quadros orçamentários consolidados e anexos dos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das Empresas Estatais, o projeto de lei deve ser encaminhado para apreciação do Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano.

A novidade é que a sociedade civil foi chamada a apreciar a peça orçamentária sugerindo inclusões, modificações e ajustes. Em torno de 77% das sugestões e indicações foram aceitos e incorporados ao Orçamento e em torno de 18% foram aceitas parcialmente neste ano, conforme dados da Secretaria Geral da Presidência da República. Realmente um avanço no processo de participação da sociedade civil.

Mas ainda há muito que caminhar neste processo participativo de se construir o orçamento nos três níveis de governo. Apenas uma pequena parte do orçamento é oferecida para alteração. A sociedade civil deve, no futuro, participar na construção total do orçamento público.

Recebido pelo Congresso Nacional, o projeto é publicado e encaminhado à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO). A Resolução nº 01 de 2006 do Congresso Nacional regula a tramitação legislativa do orçamento.

Para conhecer o conteúdo do projeto e promover o debate inicial sobre a matéria, a CMO realiza audiências públicas com ministros ou representantes dos órgãos de Planejamento, Orçamento e Fazenda do Executivo e com representantes das diversas áreas que compõem o orçamento. Nessa oportunidade, os parlamentares começam a avaliar a proposta apresentada e têm a possibilidade de ouvir tanto as autoridades governamentais como a sociedade em nova rodada de participação, sendo essa a segunda oportunidade da sociedade civil em sugerir modificações no orçamento publico.

Nos estados esta dinâmica se repete, ou seja, PPA – LDO e LOA, sendo necessário saber os prazos, pois cada estado tem sua legislação própria. Mas é bom saber que o PPA vale do segundo ano do governo eleito e vai até o primeiro ano do próximo governo eleito. ortanto os PPAs estaduais e do Distrito Federal, assim como o federal, são aprovados em 2011 e começam a viger em 2012, indo até 2015 já com novos dirigentes eleitos no âmbito federal e nos estados e Distrito Federal. Sabendo dessa sequência, é possível aos Conselhos Estaduais de Idosos organizarem suas agendas para poderem participar intensamente do processo orçamentário de seus estados.

No Paraná, o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI), na reunião ordinária de agosto 2011, elaborou e aprovou uma proposta orçamentária para ser incluída no PPA 2012-2015, em construção no estado. Esta deliberação contemplou as principais necessidades das pessoas idosas do Paraná, inclusive com propostas inter-setoriais envolvendo as secretarias de estado no sentido de exercer suas competências estabelecidas em lei no Paraná, ou seja, deliberar sobre a Política Estadual do Idoso. O encaminhamento se deu através da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, criada recentemente e na qual o CEDI esta vinculado.

Agora cabe ao Executivo, através de suas secretarias de estado, elaborar os programas, projetos e serviços, colocando em prática a deliberação do Conselho, inclusive prestando contas do andamento das ações.

Nos municípios ocorre o mesmo, só que em tempos diferentes. Os PPAs municipais são aprovados no primeiro ano do mandato do prefeito, valendo então a partir do segundo ano até o primeiro ano do mandato do prefeito seguinte, ou seja, está em plena vigência os PPAs aprovados em 2009 e vigendo de 2010 até 2013.

Fiz questão de frisar bem estas diferenças para mostrar que o controle democrático social previsto na nossa constituição cidadã de 1988 deve estar atento às datas para não perder os prazos.

Vale ressaltar que em todos os âmbitos o legislativo também oferece a oportunidade da sociedade civil interferir no processo indicando onde quer ver aplicado o dinheiro público.

Os prazos do Orçamento Público são imutáveis e envolvem diversas fases e instâncias, mas para que possamos exercer verdadeiramente o accontability vertical, precisamos estar atentos desde o programa do candidato a cargo público até o término de seu mandato. Agindo assim seremos de fato instância de controle social democrático nesta maravilhosa Democracia Participativa que estamos criando neste lado do mundo.

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A época de Natal é sempre muito aguardada pelas moradoras do Asilo São Vicente de Paulo. A

instituição prioriza a data para festejar junto a suas idosas o nascimento de Jesus Cristo. A

comunidade é também muito presente neste período, oferecendo confraternizações e

presenteando as moradoras.

Diferente dos anos anteriores, o Asilo não terá apresentações natalinas em 2011, já que o foco da

celebração neste ano está nas moradoras. “Procuramos ser uma gestão responsável e

consciente, por isso neste ano o nosso objetivo é simplesmente a alegria delas. Junto à

comunidade e às famílias, rezamos, fazemos festas, damos presente, tudo que o espírito de

Natal permite”, destaca o superintendente do Asilo, padre José Aparecido Pinto.

Toda a comunidade pode contribuir para que este Natal seja ainda

mais completo para as moradoras dos asilos São Vicente

de Paulo e Santa Clara. Elas já prepararam sua lista de

presentes, que está disponível no site da Ação Social do

Paraná (www.aspr.org.br). Escolha a moradora que

você quer presentear e entre em contato com o

setor de Serviço Social do Asilo, pelo

telefone (41) 3313-5353 ou pelo e-mail

[email protected].

Asilo São Vicente de Paulo celebra o Natal com suas moradoras

Uma boa opção para quem quer inovar nos presentes deste

Natal é escolher um produto artesanal que, além de ser

exclusivo, contribui com a geração de renda de diversas

pessoas que trabalham com artesanato.

Em Curitiba, as mulheres dos grupos Maria Pimenta e Mãos de

Ouro já estão preparando seu catálogo para o Natal. Os dois

grupos de geração de renda surgiram das oficinas

socioeducativas, promovidas desde 2006 pela Ação Social do

Paraná em diversas comunidades de Curitiba. O objetivo do

projeto, que contempla mulheres em situação de

vulnerabilidade social, é a emancipação e o protagonismo

social destas pessoas. Mais que trabalhar a geração de renda

Artesanatos podem ser uma boa opção de presente para o Natal

Artesanato como terapia

Além de criativos, os produtos contribuem com a geração de renda de diversas pessoas

através do artesanato, as oficinas abordam os conceitos do

Desenvolvimento Local, Solidário e Sustentável.

As mulheres que criaram o Mãos de Ouro, na vila Santa Rita, no

Tatuquara, e o Maria Pimenta, na Região do Rio Bonito, viram nas

oficinas a oportunidade de ter sua independência financeira – hoje

são autônomas e administram seu próprio empreendimento. Estes

grupos também socializam os conhecimentos adquiridos nas

comunidades. Há mais de três anos na atividade, elas participam de

feiras temáticas em diversas regiões da cidade e também aceitam

encomendas. Entre os artesanatos produzidos, estão bolsas,

produtos em feltro, porta-sacolas, chinelos, panos de prato, toalhas,

tiaras e enfeites para o cabelo, além dos produtos natalinos.

No Asilo São Vicente de Paulo, o trabalho manual funciona

como terapia para as moradoras e é também uma forma de

contribuir com a manutenção da casa. Todas as semanas, as

idosas se reúnem com um grupo de voluntárias para aprender

novas técnicas artesanais. O resultado deste trabalho elas

mostram na própria instituição. São diversas opções de

produtos, como caixinhas decoradas, panos de prato, toalhas,

bordados e tapetes. Parte do dinheiro da venda fica com a

idosa artesã e o restante é destinado para a instituição.

Quer presentear com artesanato, confira as opções:

Grupo de geração de renda Maria Pimenta

Fones: 3225-8855 ou 9988-6296,

com Áurea ou Vitória.

Grupo de geração de renda Mãos de Ouro

Fones: 9954-2188, com Geni, ou

9838-9904, com Meyre.

Asilo São Vicente de Paulo

Rua São Vicente, 100 – Juvevê

Fone: 3313-5353.

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Especial de Natal

Page 10: Revista ASP nov-dez 2011 e jan 2012

Especial de Natal

Alimentos saudáveis para as Festas de final de anoUm dos momentos mais gostosos do Natal e do Ano Novo é reunir a família para uma gostosa ceia. Porém, as receitas das festas de final de ano podem ser muito calóricas e pouco saudáveis.

Para você não deixar de comer bem nestas festas, prefira alimentos frescos e da época, como frutas e oleaginosas. Procure ficar bem hidratado, tomando muitos sucos naturais, água de coco, mate e água natural filtrada e fresca. Além disso, use alimentos ricos em carboidratos que armazenam energia, como massas, pães, cereais e grãos.Nesta edição especial da Via ASP, você encontra um cardápio para preparar uma ceia deliciosa. E melhor: com receitas saudáveis.

Cardápio

Lentilha

1 cebola média picada3 dentes de alho grandes picados1 cenoura picada2 xícaras de lentilha5 xícaras de água2 folhas de louroSal a gostoÓleo de girassol

Ingredientes

Modo de preparo

• Em uma panela de pressão coloque o óleo e refogue a cebola e o alho até dourar;• Coloque a lentilha, a cenoura, a água, o louro e o sal e tampe a panela;• Deixe cozinhar por 5 minutos após o início do chiado;• Depois tire a pressão da panela, abra, experimente o sal e coloque o sal que faltar a gosto;• Deixe cozinhar mais 1 minuto e pronto.

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para as festas de final de ano:

1 kg de melancia 2 unidades de limão 2 unidades de maçã 500 ml de água com gás Açúcar a gosto

Ponche de melanciaIngredientes Modo de preparo

• Bata a melancia no liquidificador;• Acrescente o suco de limão, a maçã picada e a água com gás;• Adoce a gosto.

Arroz à GregaIngredientes

Modo de preparo

• Refogue a cebola na manteiga, adicione o arroz, o sal e a água e deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos;• Adicione a cenoura e aguarde 2 minutos;• Adicione os pimentões e a ervilha;• Faltando apenas 2 minutos para o arroz estar cozido, adicione a uva;• Salpique a salsinha na hora de servir.

2 xícaras de arroz4 xícaras de água fervente½ cebola1 cenoura pequena cortada em cubinhos¼ de xícara de pimentão verde, vermelho e amarelo cortados em cubinhos½ xícara de ervilhaManteiga sem salSal a gosto¼ xícara de uva passas pretaSalsinha picada

(Rendimento: 8 porções) (Rendimento: 8 porções)

(Rendimento: 10 porções)

Fonte: Oficina de aproveitamento de alimentos do Sesc Rio | Anna Lucia Sirvas Plata, Supervisora de Nutrição da Ação Social do Paraná

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Especial de Natal

Frango Assado Festivo

Manjar de coco

Salada de folhas nobres

1 frango inteiro½ cebola4 dentes de alho½ copo vinho brancoSuco de 2 limõesAlecrim a gostoCheiro verde picadoCerejas e pêssego em calda para decorar

500 ml de leite de coco500 ml de leite1 leite condensado200 g de coco ralado3 ovos50 g de açúcar100 g de ameixa preta

½ alface americana½ alface crespa½ alface crespa roxa½ rúcula½ chicória roxa300 g de abacate80 g de nozes¼ bandeja de tomate cereja

Ingredientes

Modo de preparo

• Descasque todos os ingredientes (menos as frutas) e bata no liquidificador;• Marine o frango com os ingredientes e deixe por 2 horas sob refrigeração;• Asse em forno médio (170ºC) por aproximadamente 1h30;• Regue sempre com o líquido da marinada para não ressecar;• Depois de assado, servir em uma travessa ornamentada com as metades de pêssego recheadas com uma cereja cada.

Farofa RequintadaIngredientes

400 g de farinha de mandioca50 g de cebola picada½ talo de alho-poró1 dente de alho½ milho100 g de calabresa2 tomates50 g de pimentões de três cores½ maço de cheiro verde50 ml de azeiteSal a gosto

Modo de preparo:

• Descasque a cebola, o alho e a calabresa;• Lave o alho-poró, o tomate e os pimentões;• Pique tudo em cubos regulares e a calabresa em meia lua;• Aqueça em uma panela o azeite, refogue o alho, a cebola, o alho-poró, a calabresa, o tomate, os pimentões e o milho;• Depois de aquecido tudo, desligue o fogo e misture tudo com a farinha de mandioca e o cheiro verde;• Deixe para corrigir o sal por último.

Ingredientes

Modo de preparo

• Lave em água corrente todas as folhas e o tomate cereja;• Em uma bacia, coloque 5 L de água e água sanitária e coloque as folhas e o tomate cereja;• Descasque o abacate e corte em filetes. Reserve;• Reserve alguns tomates maiores e corte ao meio os demais;• Escorra o excesso de água das folhas;• Em uma travessa, faça uma cama de folha com a alface crespa;• Vá rasgando as folhas uma a uma de cada tipo até dar uma camada;• A cada camada, coloque os tomates, o abacate e as nozes;• Repita o processo até o fim, tomado cuidado para que aja uma harmonia de cores.• Corte os tomates reservados em forma de cruz, mas sem cortar as sementes. Abra-os para que fiquem com um formato de flor. Use para enfeitar com uma salsinha em ramo.

Ingredientes Modo de preparo

• Aqueça o forno a 200º;• Em um liquidificador, bata todos os ingredientes (menos o açúcar e a ameixa) e reserve;• Numa forma de pudim, derreta o açúcar e pique metade da ameixa. Junte com o açúcar derretido;• Coloque na forma a mistura batida no liquidificador e leve para assar em banho-maria;• Enfeite com as ameixas que sobraram.

Frutas da época (Maçã, banana, manga, melão, laranja, uva, morango)1 lata de leite condensado½ xícara de chá de suco de maracujá

Ingredientes

• Lave bem todas as frutas, descasque, pique e reserve;• Prepare o creme separado. Mistures o leite condensado com o suco de maracujá até obter um creme consistente;• Distribua o creme em taças e coloque as frutas por cima;• Sirva gelado.

Modo de preparo

Salada de frutas especial

com nozes

com calda de ameixa

(Rendimento: 6 porções)

(Rendimento: 8 porções)

(Rendimento: 6 porções)

(Rendimento: 12 porções)

(Rendimento: 8 porções)

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Entre os dias 9 e 12 de novembro, as entidades-membro da Cáritas

Brasileira se reuniram em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, para o IV

Congresso e a XVII Assembleia Nacional da entidade, que em novembro

completou 55 anos de atuação no Brasil. Como entidade-membro de

Curitiba, a Ação Social do Paraná participou do evento, que abordou o

tema “Desenvolvimento Sustentável e Territorial” e o lema “Sementes

de um projeto popular”.

“A participação da ASP trouxe para nós o conhecimento de experiências

de outras localidades do Brasil em uma rica partilha de informações da

Rede Cáritas. Foi excelente conhecer como outras entidades-membro

desenvolvem suas atividades, levando em conta não só as dificuldades,

mas principalmente as potencialidades de seus territórios”, declara

Márcio José Pelinski, um dos representantes da ASP no evento.

Para Andréia Alfaz, também representante da ASP, essa foi a

oportunidade de vivenciar as experiências realizadas no país. “As visitas

aos projetos da Cáritas Passo Fundo possibilitou um olhar na realidade

territorial, desdobrado em trocas de experiências entre as entidade

presentes. Graças ao congresso, tivemos a oportunidade de visualizar

diversos e significativos trabalhos nacionais oriundos de ações

concretas na sociedade através das Cáritas Brasileira”, destaca.

Congresso da Cáritas Brasileira Congresso da Cáritas Brasileira

O Paraná está se preparando para a 1ª CONSOCIAL –

Conferência sobre Transparência e Controle Social. As

conferências municipais já estão acontecendo. A partir

delas, serão escolhidos os delegados que participam da

etapa estadual, que acontece em Curitiba entre os dias 12

e 14 de março de 2012. A Conferência Nacional será em

Brasília, entre os dias 18 e 20 de maio.

Os 20 municípios da Grande Curitiba se reúnem na capital

nos dias 8 e 9 de dezembro para Conferência Regional,

realizada pela ASSOMEC – Associação Municipal da Região

Metropolitana de Curitiba.

A 1ª Consocial traz o tema "A sociedade no

acompanhamento e controle da Gestão Pública", com o

objetivo principal de promover a transparência pública e

CONSOCIAL vai promover a participação da sociedade no controle da gestão pública

Notícias ASP

Entidades e grupos organizados podem fazer suas inscrições para as etapas municipais e regionais

aborda o Desenvolvimento Sustentável e Territorial aborda o Desenvolvimento Sustentável e Territorial

e s t i m u l a r a pa r t i c i pa ç ã o d a s o c i e d a d e n o

acompanhamento e controle da gestão pública,

contribuindo para um controle social mais efetivo e

democrático.

É importante a participação de todos os setores da

sociedade nas etapas da conferência, já que as propostas e

diretrizes resultantes da 1ª CONSOCIAL vão subsidiar a

criação de um Plano Nacional sobre Transparência e

Controle Social, podendo ainda se transformar em políticas

públicas e projetos de lei, passando também a compor as

agendas de governo em âmbito municipal, estadual ou

nacional. Qualquer pessoa pertencente a uma organização

social pode participar. Informações sobre as inscrições e as

etapas da conferência estão disponíveis no site

www.consocial.pr.gov.br.

Page 13: Revista ASP nov-dez 2011 e jan 2012

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Notícias ASP

Colaboradores participam da I Sipat dos Asilos São Vicente de Paulo e Santa Clara

Dia Internacional do Voluntariado

Entre os dias 19 e 23 de setembro, o setor de RH da Ação Social

do Paraná realizou a I SIPAT – Semana Interna de Prevenção de

Acidentes do Trabalho no Asilo São Vicente de Paulo, reunindo

também os colaboradores do Asilo Santa Clara, com o objetivo

de qualificar os colaboradores para a segurança no ambiente de

trabalho.

O cronograma da Sipat contou com palestras ministradas por

duas empresas parceiras, a Percepção de Risco e a Blanc

Consultoria. Foram vários os temas abordados, como “Relações

Interpessoais no Ambiente de Trabalho”, “Doenças Sexualmente

Transmissíveis”, “Gerenciamento da Rotina e a Percepção de

Risco”, “Equilíbrio, Trabalho e Família” e “Quickmassage (sede)”.

Os colaboradores tiveram ainda orientação nutricional.

Repetindo a experiência da Sipat dos Restaurante Populares, foi

incluída também a participação dos filhos dos colaboradores

nas atividades. As crianças participaram de um concurso em que

foram escolhidos os melhores desenhos sobre “o trabalho de

seus pais no Asilo São Vicente de Paulo”.

Para o diretor administrativo do Asilo, Edson Tadeo de Oliveira,

uma semana dedicada à prevenção dos acidentes de trabalho foi

de suma importância para a instituição. “Já estamos tendo um

resultado muito favorável depois do evento, que está refletindo

na qualidade do trabalho de nossos colaboradores e,

consequentemente, na qualidade de vida das moradoras. Só

temos a agradecer o empenho da equipe ASP (Sede), que

organizou a ação, e às empresas que realizaram as palestras de

altíssima qualidade gratuitamente”, destaca.

Em 1985, a ONU instituiu o dia 5 de dezembro como o Dia Internacional do

Voluntariado, homenageando as mais diversas formas de ações

voluntárias que são realizadas em todas as esferas da sociedade,

responsáveis pela transformação social de diversos lugares.

Neste 5 de dezembro, Ação Social do Paraná e o Asilo São Vicente de Paulo

querem agradecer a todos os voluntários e voluntárias que são responsáveis

por impulsionar nossas ações ao dedicar seu tempo e suas qualidades em

prol das pessoas que atendemos. Parabéns pelo seu dia!

Page 14: Revista ASP nov-dez 2011 e jan 2012

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A Dependência Química é uma doença bio-psico-socio-

espiritual que afeta não apenas o usuário de drogas e

álcool, mas também sua família e a sociedade que

convive com ele.

Devido à complexidade, é necessário prioritariamente

de uma Rede de atendimento integrada com parceria

solidária com as mais diversas áreas que tratam a

questão, para a execução de um trabalho que envolva a

educação a família e sociedade. Nosso desafio diante de

um dos maiores problemas sociais da atualidade é criar

Políticas Públicas e a Dependência Química

Dependência química

Carlos Eduardo Dias FerrettoTécnico em reabilitação da Dependência QuímicaComunidade Terapêutica – Casa de Apoio Belém

Centro de Formação da Ação Social do Paraná - CEFAS

Dentre os diversos resultados deste projeto estão: o

documentário (disponível para reprodução e cópia na sede

da ASP), os Cadernos de Artigos produzidos pelos treze

acadêmicos pesquisadores envolvidos, a Coleção Terceiro

Setor: “O que é Terceiro Setor” e “Gestão do Terceiro Setor”,

ambos de autoria da Profª. e Ms. Ivonete Ferreira Haiduke e

“Comunidades Terapêuticas como alternativa do Terceiro

Setor”, de autoria da Psicóloga Patrícia Campos Nogueira.

O documentário também foi um recurso utilizado para a

realização de palestras em Escolas da Rede Pública com a

temática da Prevenção, voltadas para estudantes de 5ª a 8ª

séries, professores, funcionários e alunos do ensino médio.

É preciso encarar a problemática da Dependência Química

como prioridade em se tratando de programas de Saúde

Mental no Brasil e ainda como uma excelente

oportunidade para assumirmos nossa responsabilidade

social e atuarmos como multiplicadores, principalmente

no que se refere às formas e desenvolvimento de projetos

voltados à prevenção desta doença.

As atividades multiprofissionais realizadas atualmente

para o enfrentamento desta problemática, como palestras

abertas, debates públicos, casos e repercussão na mídia,

entre outros, nos levam à otimista expectativa de um

enfrentamento mais preparado, consciente e contínuo

desta problemática, visto a participação de um número

cada vez maior de interessados, o que só vêm a somar em

nossa luta!

A Dependência Química é um transtorno de Saúde Mental

que acarreta em implicações sociais diversas: desde o

desemprego, inúmeros internamentos hospitalares,

envolvimentos em acidentes e com a justiça, abandono

escolar, dissolução de lares, ocasionando assim

sofrimento significativo tanto para quem sofre da doença

quanto para aqueles que com ele convivem, seja no

ambiente familiar ou no trabalho.

A urgência em criar estratégias e programas de prevenção

informativos e esclarecedores nos leva a desenvolver

múltiplas ações, como atender ao convite da Ação Social

do Paraná e promover um debate, tendo por objetivo a

promoção de mudanças sociais e nos permitindo divulgar,

esclarecer e informar o maior número de pessoas sobre as

consequências da dependência química.

Pesquisas recentes de estudos populacionais indicam

dados preocupantes. Um levantamento feito pelo CEBRID -

Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas

Psicotrópicas em 2002 em 13 capitais brasileiras aponta

para uma população de 18% de dependentes químicos no

Brasil (entre alcoolismo e outras dependências químicas).

O grupo de pesquisas interdisciplinar da Faculdade FACEL

(Curitiba), no projeto “Imersão e Viabilização de Instituições

do Terceiro Setor – Estigma Associado à Dependência

Química” pesquisou, com o apoio financeiro da Secretaria de

Estado de Ciência e Tecnologia do Ensino Superior, cinco

instituições para tratamento da Dependência Química, as

chamadas Comunidades Terapêuticas.

Patricia Cardoso Campos NogueiraPsicóloga Especialista em Dependências Químicas

políticas públicas que deverão agir com propostas de

ação, manifestando um choque de gestão com prioridade

na prevenção, em usuários iniciantes e na recuperação do

dependente químico, onde o Poder Público esteja

efetivamente envolvido na execução e acompanhamento

destas políticas.

Por fim, pensar em políticas públicas é pensar na

participação do cidadão crítico, que exige seus direitos,

que é corresponsável pela sua comunidade e sabe das

necessidades da mesma.

Page 15: Revista ASP nov-dez 2011 e jan 2012

Centro de Formação da Ação Social do Paraná - CEFAS

Desenvolvimento Local Solidário e Sustentável

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Roberto Mistrorigo Barbosa Secretário da Comissão de Cultura e da Assembleia Legislativa do Paraná,

Membro da Executiva do Fórum Paranaense de Economia Solidária, Assessor da Cáritas Paraná

Que o nosso Planeta está em transição, em ritmo acelerado devido às transformações ambientais, ninguém duvida, mas o que temos dúvida é onde vamos parar com este modelo de desenvolvimento. Muita coisa tem sido dita, escrita e profetizada, mostrando há anos esta situação. A própria Igreja Católica, através de suas campanhas da fraternidade, debate a temática, como em: CF 1979: “Por um mundo mais humano – Preserve o que é de todos”; CF 1984: “Deus Fonte de Vida – Para que todos tenham vida”; CF 2004: “Fraternidade e Água – Água Fonte de Vida”; CF 2007: “Fraternidade e Amazônia – Vida e Missão nesse chão”; CF 2010: “Economia e Vida – Você não pode servir a Deus e ao dinheiro”; CF 2011: “Fraternidade e a vida no Planeta – A Criação Geme em dores de Parto”; além dos diversos documentos: Medellin, Puebla, Santo Domingo e Aparecida, que denunciam a perversidade de todo o modelo econômico que vê em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a miséria, a fome e a morte.

Há um chamado para irmos ao encontro de um novo modelo de desenvolvimento, que sustente a qualidade de vida de todas as pessoas no limite das condições oferecidas pelo Planeta e deve buscar o bem viver de todos, buscando universalizar os direitos sociais, culturais, ambientais e econômicos.

Este modelo deve ser o que a economia quer dizer no seu estrito senso: “oikos + nomia” = “Casa + regra”, que significa cuidar da casa. Representa preservar o nosso planeta em todas as suas dimensões. Somente desta forma iremos desconstruir dados alarmantes, como: 2 bi de pessoas estão vivendo com menos de R$ 4,00 diários; 113 milhões de crianças estão fora da escola; a previsão populacional em 2050 é de 9 bi de pessoas, sendo que 98% serão pobres; 500 mil crianças morrem de fome; 500 mil pessoas morrem por obesidade; 1 bi de pessoas não têm saneamento; 11 milhões de bebês morrem por ano; uma mãe morre a cada 48 partos; doenças infecciosas causam 30% das mortes; 30 novas doenças infecciosas surgiram nos últimos 10 anos... Existem diversos outros dados alarmantes que gritam aos nossos ouvidos e que fingimos e nos esforçamos em não ver.

É muito grave esta situação, nos colocam sob ameaças constantes e a cada dia, ao assistir um noticiário, tememos ver

vivências e subsídios teóricos para o trabalho de desenvolvimento social

uma nova catástrofe, e o pior, há um risco de que, de tantas catástrofes, queiram nos fazer sentir isso como normal. Daqui a pouco pensaremos que tudo é normal. Será?

O modelo de desenvolvimento no qual estamos submetidos está além do limite do planeta. Vivemos em um mundo onde precisamos vivenciar a ecologia humana, onde não se distingue a vida do planeta da vida dos seres humanos.

É necessário repensar as nossas produções, entender que consumir é mais do que um simples ato de desfrutar de um bem ou serviço, é decisão política, que favorece a subsistência do planeta e o bem viver das pessoas. Como representar o inverso, caso não se possua uma consciência do que representa consumir uma região, os empreendimentos locais? Precisamos compreender que o lucro individual só leva à concentração de riquezas. É necessário buscar o bem viver de todos, uma distribuição de riquezas capaz de dar qualidade de vida e, desta forma, estaremos baixando diversos indicadores negativos sócio-ambientais e econômicos.

Portanto, para ouvirmos e sentirmos o Plano de Deus, é necessário fazermos silêncio e ouvirmos o que Ele tem a nos falar, ouvir o nosso interior, pois Deus fala a cada um e nos conhece por nome. Do Pai não temos como nos esconder e por isso somos chamados a nos engajar nesse processo de mudança, tratando de uma nova vida e incluindo a todos através de uma sociedade onde seja trabalhada a Economia Solidária, que é muito mais do que um simples programa de geração trabalho e renda, mas é a busca de um novo sistema econômico, voltado para o humano e a sua relação com os seres vivos e não para o lucro.

A ação coletiva deve estar pronta a mudar os valores deste atual sistema, no qual a concorrência deve dar lugar à solidariedade; o trabalho individual ao trabalho coletivo, em que todos são iguais em dignidade e respeito; substituir produtos nocivos à saúde a produtos saudáveis; dar um basta na exploração da natureza e passar a respeitá-la; terminar com a exploração aos trabalhadores e trabalhar a repartição dos ganhos, enfim, precisamos dar uma outra ordem ao mundo, que seja baseada na solidariedade.

Page 16: Revista ASP nov-dez 2011 e jan 2012

Santa ClaraAsilo

Curitiba - Paraná

NUTRIASP

BRASIL

NUTRIASP

BRASIL

Fotos do mês

AÇÃO SOCIAL DO PARANÁBaltazar Carrasco dos Reis 1787 CEP: 80230070 | Curitiba -PR TEL: (41) 3330-6200 www.aspr.org.br

A Ação Social do Paraná (ASP) é uma instituição sem fins econômicos, membro da Cáritas Brasileira. Atuando desde 1944 no Paraná, a ASP trabalha em prol de uma sociedade justa e solidária. Praticamos a solidariedade no dia a dia com as pessoas idosas, com as crianças e adolescentes e com pessoas em situação de rua. Também exerce solidariedade ao dividir o alimento, garantindo uma alimentação saudável a milhares de pessoas e valorizando o trabalhador do campo.

Em comemoração ao Dia Nacional do Idoso, comemorado em 1º de outubro, foi realizada no dia 27 de setembro uma Missa em Ação de

Graças pelo Idoso na Igreja do Bom Jesus, na Praça Rui Barbosa, celebrada pelo Arcebispo Emérito de Curitiba, Dom Pedro Fedalto.

Uma semana inteira de atividades especiais marcou o Dia da Criança na Brinquedoteca do Tatuquara. Os meninos e meninas

fizeram um passeio ao circo, ao Parque do Golinha e participaram de uma festinha promovida pelo Lions Clube.

No dia 22 de outubro, os colaboradores do HSBC e a Exxon Mobil realizaram ações de voluntariado no Asilo São Vicente de Paulo. Várias atividades foram realizadas em prol da casa e das moradoras, como revitalização do jardim, massagens, serviços de beleza e doações de produtos.

Missa do Idoso

Dia das Crianças na Brinquedoteca

Eventos no Asilo São Vicente de Paulo

Projetos ASP:- Asilo Santa Clara- Asilo São Vicente de Paulo- Brinquedoteca em Ação- Casa de Acolhida Toca de Assis- Central de Distribuição de Alimentos

- Centro de Formação da Ação Social do Paraná (CEFAS)- Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional- Espaço de Cultura ASP- Jovens e Empreendedores em Fomação- Moradia João Paulo II

- Oficinas Socioeducativas- Projeto Desenvolvimento Comunitário- Qualificação- Restaurantes Populares de Curitiba- Restaurante Popular de Maringá

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