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INFLUENZA A (H1N1) INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Cl Protocolo de Manejo Cl í í nico e nico e Vigilância Epidemiol Vigilância Epidemiol ó ó gica da gica da Influenza. Influenza.

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INFLUENZA A (H1N1)INFLUENZA A (H1N1)Protocolo de Manejo ClProtocolo de Manejo Clíínico e nico e

Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógica da gica da Influenza.Influenza.

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Situação atual

• No Brasil e no mundo, caracteriza-se como um cenário de uma pandemia predominantemente com casos clinicamente leves, com baixa letalidade.

• Diante dessa situação, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estratifica os países em: – Com transmissão sustentada, – Sem ocorrência de casos e – Em transição (ainda sem evidências de

transmissão comunitária).

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Em 06/07/2009•Casos reportados em 122 países•Nº de casos = 94.512•Nº de óbitos = 429(0,04% a 2,41%)

Em 06/07/2009•Casos reportados em 122 países•Nº de casos = 94.512•Nº de óbitos = 429(0,04% a 2,41%)

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Nº de Casos e Letalidade de Influenza A (H1N1). Global, até 06/07/2009.

-

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.00090.000

100.000

28 2 5 8 11 14 17 20 24 29 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 1 4

Casos Letalidade

Abril Maio Junho

Brasil: 4 casos

Julho

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Enfrentamento

• Durante os últimos dois meses a estratégia de enfrentamento desta ESPII foi baseada em medidas de contenção - identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e no seguimento de seus contatos próximos.

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Enfrentamento

• No cenário atual esta estratégia perde importância e efetividade - requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de complicação.

• Somente 26,2% foram positivas para o novo vírus A(H1N1).

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Estratégias adotadas no âmbito do SUS

• Vigilância de doença respiratória aguda grave-DRAG;

• Investigação de surtos de síndrome gripal-SG;

• Monitoramento das internações e da mortalidade por influenza e pneumonia;

• Vigilância de síndrome gripal por unidades sentinelas.

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Objetivos

• Detectar casos de doença respiratória aguda grave de maneira oportuna;

• Reduzir a ocorrência de formas graves e de óbitos;

• Monitorar as complicações da doença

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Fluxograma de Fluxograma de AtendimentoAtendimento

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Caso de síndrome gripal-SG1

procurar a unidade de saúde mais próxima.

Avaliação de gravidade em serviços de saúde de atenção primária e secundária

Caso suspeito de doença respiratória aguda grave –DRAG2 ou

síndrome gripal com fatores de risco3 para as complicações.

SG sem fator de risco.

Orientar para evitar locais com aglomerações de pessoas e que,

sepossível, permaneça no domicílio.

Encaminhar ao hospital de referência para reavaliação.

Coletar amostra para isolamento viral.Tratar com antiviral.

Recomendar o isolamento hospitalar.

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1 Indivíduo com doença aguda (com duração máxima de cinco dias), apresentando febre (ainda que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos.

2 Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda caracterizada por febre elevada, acompanhada de tosse ou dor de garganta,com ou sem manifestações gastrointestinais, E dispnéia ou outro sinal de gravidade, por exemplo, ausculta compatível com pneumonia ou quadro clínico, laboratorial ou radiológico compatível com pneumonia.

3 Idade inferior a dois ou superior a 60 anos, pacientes com câncer, em tratamento para AIDS ou em uso de medicação imunosupressora, hemoglobinopatias, diabetes mellitus, cardiopatias, pneumopatias e doenças renais crônicas e gestação.

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Exame laboratorial

• O exame laboratorial para diagnóstico específico de influenza A (H1N1) somente está indicado, segundo avaliação do médico assistente, para:– Acompanhar casos de doença respiratória

aguda grave– Em amostras de casos de surtos de

síndrome gripal em comunidades fechadas

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Indicações para o uso do Oseltamivir

• Indivíduos com DRAG e seus contatos próximos que também apresentem doença respiratória aguda grave;

• Indivíduos com SG que apresentam fator de risco para as complicações de influenza, requerem - obrigatoriamente - avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico assistente, para indicação ou não de tratamento com Oseltamivir, além da adoção de todas as demais medidas terapêuticas.

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DETECÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE SURTOS DE SÍNDROME

GRIPAL

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Objetivo

• Garantir o conhecimento sobre a doença no país, principalmente nas situações inusitadas que requeiram medidas específicas de prevenção e controle.

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Definição de caso de síndrome gripal

• Para efeito da vigilância da influenza, a síndrome gripal (SG) é definida como “indivíduo com doença aguda (com duração máxima de cinco dias), apresentando febre (ainda que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos”.

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Definição de surto de síndrome gripal

• Será definido como surto de síndrome gripal a ocorrência de, pelo menos, 3 (três) casos de SG em ambientes fechados/restritos, com intervalo de até cinco dias entre as datas de início de sintomas.

• Exemplos de ambientes fechados/restritos:asilos e clínicas de repouso, creches, unidades prisionais ou correcionais, população albergada, dormitórios coletivos, bases militares, uma mesma unidade de produção de empresas ou indústrias, no mesmo setor de hospitais, entre outros.

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www.saude.pb.gov.br

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Municípios selecionados para implantação da planilha de notificação

(15)

• Sede de Regionais de Saúde;

• Municípios com mais 50 mil habitantes.

MunicípioPopulaçã

oJoão Pessoa 702.234Campina Grande 383.767Santa Rita 126.776Patos 100.734Bayeux 96.197Sousa 65.932Cajazeiras 57.876Guarabira 56.137Cabedelo 51.863Monteiro 31.104Catolé do Rocha 28.468Itabaiana 25.463Cuité 20.831Princesa Isabel 20.016Piancó 16.453

47% da população

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• Uso de EPI’s nas UBS (máscaras cirúrgicas) Portaria M.S. 1172/2004– Deve ser utilizada para evitar a contaminação

do profissional por gotículas respiratórias, quando o mesmo atuar a uma distancia inferior a 1 metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo vírus da influenza.

• Coleta /transportes de amostras (Lacen)

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• Deve ser utilizada para evitar a contaminação do profissional por gotículas respiratórias, quando o mesmo atuar a uma distancia inferior a 1 metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo vírus da influenza.

Uso de EPI’s nas UBS (máscaras cirúrgicas )

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