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INFLUENZA A – H1N1 INFLUENZA A – H1N1 Normas laboratoriais Normas laboratoriais maio/2009

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Page 1: INFLUENZA A – H1N1 Normas laboratoriais · Laboratórios de Influenza Responsabilidades: Identificar e monitorar a propagação de variantes antigênicas do vírus influenza. Disponibilizar

INFLUENZA A – H1N1INFLUENZA A – H1N1Normas laboratoriaisNormas laboratoriais

maio/2009

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Laboratórios de Influenza Laboratórios de Influenza

Responsabilidades:Responsabilidades:

Identificar e monitorar a propagação de variantesIdentificar e monitorar a propagação de variantes antigênicas do vírus influenza. antigênicas do vírus influenza.

Disponibilizar o vírus pandemico para a produção Disponibilizar o vírus pandemico para a produção da vacina.da vacina. Colaborar em estudos de avaliação da resistência Colaborar em estudos de avaliação da resistência aos anti-virais.aos anti-virais.

Detectar surtos, epidemias e pandemias.Detectar surtos, epidemias e pandemias.

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Vírus da InfluenzaInfluenza A

N - Neuraminidase H-Hemaglutinina

A / Califórnia / 04 / 2009 / (H1N1)

Tipo viral

Local isol.

Nº cepa

Ano isol.

Subtipo viral

CDC, 2009

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Vírus Influenza

H - infecta as células do trato respiratório superior, onde se multiplicamN - facilitam a saída das partículas virais do interior das células infectadas

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Influenza - dificuldades...

Proteínas da superfície mudam freqüentemente

• Mudanças afetam o reconhecimento pelo sistema imunológico

- epidemias anuais (mutação minor/drift epidemias e major/shift, pandemias)

• não confere imunidade a longo prazo

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INFLUENZA A (HEMAGLUTININA E NEURAMINIDASE) DISTRIBUIÇÃO NA NATUREZA

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Zoonose: doença naturalmente transmitida entre animais vertebrados e o homem. WHO/FAO

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COMO SE FORMA UM VÍRUS PANDÊMICO?

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Multiplicação viral

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Fonte: NEJM, 353(21). Nov 24, 2005

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Espécimes clínicos requeridos para o Espécimes clínicos requeridos para o diagnósticodiagnóstico

▪ ▪ Aspirado da nasofaringe (Aspirado da nasofaringe (espécime de escolhaespécime de escolha))

▪▪ Sangue (Sangue (monitoramento da evolução da doença/diferencial))

Swab combinado (nasal + orofaringe)Swab combinado (nasal + orofaringe)

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Manuseio do material clínicoManuseio do material clínico

Coleta da SNF até o terceiro dia, após o inicio dos sintomas (podendo ser ampliado até 7 dias)

Adequados procedimentos de coleta, conforme normas de biossegurança

Atendimento as normas de preservação e transporte do espécime ao laboratório

Hospitais de Referência não devem processar amostras de secreção respiratória, somente sangue ou outras amostras clínicas

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Os procedimentos de coleta do espécime clínico devem ser Os procedimentos de coleta do espécime clínico devem ser conduzidos com a adoção das normas padrões de conduzidos com a adoção das normas padrões de

biosegurança.biosegurança.

(http:www.who.int/crs/disease/avian_influenza/guidelines/handlingspecimens/en/index.html)

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Coleta do aspirado da nasofaringeColeta do aspirado da nasofaringe

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Após coleta, o espécime deverá ser encaminhado ao Após coleta, o espécime deverá ser encaminhado ao laboratório em caixa de isopor com gelo e identificado laboratório em caixa de isopor com gelo e identificado

adequadamenteadequadamente..

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FLUXO DE COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRA HUMANA

Caso suspeito humanoCaso suspeito humano

Notificação imediata à Vigilância Epidemiológica Estadual e/ou Municipal

IPB-LACEN/RS

Lab Regional/ Lab UruguaianaEntrega a caixa e Kit de coleta p/ CRS

Capital Express • Buscar amostra acondicionada no Lacen regional, acompanhada do formulário clínico-laboratorial;• Transportar ao destino LACEN/RS ou Fiocruz/RJ

CRS

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Lab Regional• Assinar a guia de transporte

da amostra acondicionada

IPB-LACEN/RS• Receber e processar e/ou enviar

amostra p/ Fiocruz/RJ

Fiocruz/RJ

Buscar amostra coletada RESULTADO

[email protected]@saude.rs.gov.br

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Laboratórios de referência para diagnóstico da Influenza no Brasil

AM

RS

SC

PR

SP

PA

RR

RJ

AP

ACRO

MT

MS

TO

MA

PI

CE RN

PE

GO

DF

BA

MGES

SEAL

PB

Instituto Evandro Chagas Belém/PA (LRR)

Instituto Oswaldo Cruz FIOCRUZ

Rio de Janeiro/RJ (LRN)

Instituto Adolfo Lutz São Paulo/SP (LRR)

Rede de diagnóstico da Influenza

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TESTES LABORATORIAIS NO DIAGNÓSTICOTESTES LABORATORIAIS NO DIAGNÓSTICO

DO INFLUENZA A (H1N1)DO INFLUENZA A (H1N1)

►PCR em tempo real (RT-PCR): Atualmente, considerado o mais rápido, sensível e específico método de diagnóstico.

Influenza A Universal (Gene M)

Influenza A específico para gene M suíno

Influenza A específico para gene H1 suíno

Controle interno de reação gene RP (humano)

►Cultivo do vírus em sistemas sensíveis ao seu crescimento (ovos embrionados e linhagens de células): Boa sensibilidade e permite a detecção de novos subtipos.

►Sequenciamento de oligonuncleotídeos: Permite a completa caracterização do vírus

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Laboratório de Referência para Vírus RespiratóriosLaboratório de Referência para Vírus Respiratórios

Atlanta(CDC)

Genebra (OMS)

Belém Instituto Evandro Chagas

Rio de JaneiroFundação Oswaldo Cruz

São PauloInstituo Adolfo Lutz