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www.cbic.org.br NOTÍCIAS INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO BUSCA EXPANSÃO MUNDIAL DO MERCADO DE INFRAESTRUTURA Informativo da Indústria da Construção Newsletter :: Edição 70 :: 25/11/2016 Contribuir para ampliar o mercado de infraestrutura é um dos objetivos da Confederação Internacional das Associações de Construção (Cica), que tem mantido um diálogo contínuo com organizações internacionais e instituições financeiras, represen- tantes da sociedade civil e do setor da construção e de infraestrutura, para incentivar o intercâmbio e a cooperação entre seus membros. Uma dessas ações ocorreu nessa semana, dias 21 e 22 de no- vembro, em Paris, na França, com a participação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, que ago- ra integra a vice-presidência da Cica, e da gestora da Comissão de Obras Públicas, Privatizações e Concessões (COP) da CBIC, Denise Soares, du- rante a reunião do Conselho da Cica e do evento de “Infraestrutura e Financiamento Verde”. Para Martins, “a ampliação do mercado de infraestrutu- ra mundial é fundamental para o desenvolvimento do setor da construção e, consequentemente, para o crescimento econômico tanto nacional quanto internacional”. A participação da CBIC no evento integra o Projeto de Integração Internacional, de iniciativa da CBIC com o SENAI Nacional. Um dos destaques da reunião do Conselho Di- retor da Cica foi a eleição dos membros do novo conselho para o biênio 2017-2018 que oficialmente passou a ser presidida por Jorge Mas, presidente da Câmara Chilena da Construção (CChC). A CBIC, representada pelo presidente Martins, foi indicada pela FIIC para a vice-presidência da Cica. Sediada em Paris, na França, também integram a diretoria Aykar Emre (Turquia), como CBIC INTEGRA NOVA DIRETORIA DA CONFEDERAÇÃO INTERNACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE CONSTRUÇÃO (CICA) E REFORÇA APOIO NACIONAL AO PROJETO DE INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DO SETOR Membros do Conselho eleito da Cica: Daniel Tardy (França), tesoureiro; Emre Aykar (Turquia), vice-presidente; Jorge Mas (Chile - CChC), pres- idente, e José Carlos Martins, vice-presidente (Brasil - CBIC)

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NOTÍCIAS

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO BUSCA EXPANSÃO MUNDIAL DO MERCADO DE INFRAESTRUTURA

Informativo da Indústria da ConstruçãoNewsletter :: Edição 70 :: 25/11/2016

Contribuir para ampliar o mercado de infraestrutura é um dos objetivos da Confederação Internacional das Associações de Construção (Cica), que tem mantido um diálogo contínuo com organizações internacionais e instituições financeiras, represen-tantes da sociedade civil e do setor da construção e de infraestrutura, para incentivar o intercâmbio e a cooperação entre seus membros. Uma dessas ações ocorreu nessa semana, dias 21 e 22 de no-vembro, em Paris, na França, com a participação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, que ago-ra integra a vice-presidência da Cica, e da gestora da Comissão de Obras Públicas, Privatizações e Concessões (COP) da CBIC, Denise Soares, du-rante a reunião do Conselho da Cica e do evento de “Infraestrutura e Financiamento Verde”. Para

Martins, “a ampliação do mercado de infraestrutu-ra mundial é fundamental para o desenvolvimento do setor da construção e, consequentemente, para o crescimento econômico tanto nacional quanto internacional”. A participação da CBIC no evento integra o Projeto de Integração Internacional, de iniciativa da CBIC com o SENAI Nacional.

Um dos destaques da reunião do Conselho Di-retor da Cica foi a eleição dos membros do novo conselho para o biênio 2017-2018 que oficialmente passou a ser presidida por Jorge Mas, presidente da Câmara Chilena da Construção (CChC). A CBIC, representada pelo presidente Martins, foi indicada pela FIIC para a vice-presidência da Cica. Sediada em Paris, na França, também integram a diretoria Aykar Emre (Turquia), como

CBIC INTEGRA NOVA DIRETORIA DA CONFEDERAÇÃO INTERNACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE CONSTRUÇÃO (CICA) E REFORÇA APOIO NACIONAL AO PROJETO DE INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DO SETOR

Membros do Conselho eleito da Cica: Daniel Tardy (França), tesoureiro; Emre Aykar (Turquia), vice-presidente; Jorge Mas (Chile - CChC), pres-idente, e José Carlos Martins, vice-presidente (Brasil - CBIC)

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vice-presidente, e Daniel Tardy (França), como tesoureiro. A solenidade de posse da nova direto-ria da entidade será no dia 16 de janeiro de 2017, no Chile, ocasião em que a Câmara Chilena da Construção, como anfitriã, promoverá debate sobre o tema “Olhar Global da Construção e Trans-ferência de Comando da Cica”. Na ocasião, serão debatidos temas como: “Empresas de médio porte em mercados internacionais”, “Desenvolvimento e melhores práticas de Parceria Público-Privada (PPP)” e “Desafios dos bancos multilaterais em infraestrutura de financiamento”. Um dos objetivos da nova gestão, segundo Jorge Mas, é fortalecer a capacidade dos bancos de desenvolvimento multilateral em sua relação com as políticas de recrutamento e promover o desenvolvimento de projetos sustentáveis que incluem elementos de transparência e ética, o que implica o reforço da governação e projetos bem planejados.

Já o evento sobre “Infraestrutura e Financiamento Verde” reuniu, além do presidente da Federação Interamericana da Indústria da Construção (FIIC), Ricardo Platt, representantes das Câmaras de Construção do Uruguai (CCU), da Argentina (Camarco), do Chile (CChC), do Panamá (Capac) e do Brasil (CBIC), bem como da Federação Europeia da Indústria da Construção (FIEC); da European International Contractors (EIC); da As-sociação Francesa de Contratantes Internacionais (SEFI); da Associação Europeia de Empreiteiros Internacionais; da Federação Francesa de Obras Públicas (FNTP); Turco Contractors Association (TCA), e da Overseas Construction Association of Japan Inc. (OCAJI). Um dos destaques do evento foi a plataforma do Sistema Internacional de Apoio à Infraestrutura (IISS), apresentada por Liliana Ratushnyak, coordenadora do Programa

na Fundação Infraestrutura Sustentável (SIF), e Vincent Piron, da Cica. A plataforma permite aos países interessados acesso a modelos para elabo-ração de projetos e tem recebido o apoio de bancos multilaterais de desenvolvimento, instituições de financiamento do desenvolvimento, organizações internacionais, empresas e investidores de longo prazo.

Outro destaque foi o debate sobre “Infraestrutura e finanças verdes”, alternativa econômica e sustentável de manejo de água da chuva, cujo principal objetivo é o reaproveitamento da água da chuva, através da infiltração, captura e reuso, mantendo e até recuperando a hidrologia natural. Também foi apresentado um feedback do COP 22 Buildings Day in Marrakech, com foco na Aliança Global para a Construção: qual o papel da CICA e de seus membros? O tema foi apresentado pelo coordenador do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Frédéric Auclair, e Nicolas Gaubert, da Federação Francesa de Obras Públicas (FNTP). O evento também contou com a participação de Yamina Safer, da Diretoria Financeira do Departamento de Mercados de Capitais do Banco Europeu de Investimento; do di-retor Executivo do Instituto de Economia Climática. Benoit Leguet, e do ex-diretor comercial da FIDIC e membro do Global Infrastructure Basel, François Baillon. Os participantes também tiveram a opor-tunidade de participar de visita técnica à empresa francesa Colas, líder mundial em infraestrutura de transporte. A Wattway é fruto de cinco anos de investigação da Colas e do INES. Ao combinar a construção de estradas e as técnicas fotovoltaicas, o pavimento Wattway fornece energia limpa e renovável na forma de eletricidade, permitindo todos os tipos de tráfego.

Integrantes da Cica em Paris para reunião do Conselho Diretor da entidade e evento sobre “Infraestrutura e Financiamento Verde”

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TROCAS DE EXPERIÊNCIAS ENTRE INCORPORADORAS E AGENTES FINANCEIROS MELHORA O FLUXO DAS CONTRATAÇÕES DOS PROGRAMAS HABITACIONAISAPESAR DA CRISE DESTE ANO, A PERSPECTIVA PARA CONTRATAÇÃO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO EM 2017 É POSITIVA. EMPRESÁRIOS ENXERGAM POTENCIAL DE RECUPERAÇÃO.

O diálogo das empresas da construção civil com os agentes financeiros públicos, destinado a um pro-cesso permanente de aperfeiçoamento de regras e reversão de gargalos operacionais, pode contribuir para a ampliação da contratação de crédito no próximo ano. Organizadas pela Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), as reuniões técni-cas com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal têm levado ao aperfeiçoamento de práticas que podem agilizar o acesso das empresas ao financiamento. “Esses encontros periódicos têm sido um grande espaço para que os gestores dos produtos de crédito dessas instituições possam aperfeiçoar e otimizar seus normativos, sistemas e também corrigir eventuais desvios de interpretação pela sua rede de atendimento”, diz Carlos Henrique Passos, presidente do Sinduscon-BA e líder do Projeto Melhorias para o Mercado Imobiliário da CII.

O aperfeiçoamento do arcabouço operacional e a troca de informações técnicas entre empresas e bancos tem impacto positivo para ambas as partes, melhorando a execução das obras. Diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imo-biliário do Banco do Brasil (BB), Edson Pascoal Cardozo adianta que em 2017 o banco continuará investindo em melhorias de atendimento e de pro-duto, especialmente nos seus canais digitais. “Está previsto o desenvolvimento de melhorias do imo-biliário digital, que simplificará e agilizará a análise e contratação do crédito imobiliário, melhorando a satisfação dos nossos clientes”, afirma o diretor do BB.

O dirigente do Banco do Brasil destaca também que desde outubro deste ano, a instituição finan-ceira tem realizado melhorias no processo de avaliação do proponente nos empreendimentos

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do Programa Minha Casa Minha Vida. “O Pré-SAC efetua a pré-avaliação de crédito do proponente, sem necessidade de apresentação de documentos, e a validação automática de renda, que dispensa o comparecimento nas agências dos clientes que apresentarem Declaração de Rendimentos na comprovação de renda.”

“Existe uma expectativa de reaquecimento do mer-cado imobiliário a partir do segundo semestre de 2017 e haverá mais demanda por crédito”, prevê o presidente da CBIC, José Carlos Martins. “O principal impacto da crise neste ano foi a intensa retração no crédito, nas duas pontas. Do ponto de vista do empreendedor, foram dois movimentos combinados. De um lado, o volume de recursos caiu fortemente. Do outro, os agentes financeiros aprofundaram as exigências, tornando mais difícil o acesso ao pouco crédito disponível”, completa. O diálogo permanente com os agentes financeiros tem por objetivo reverter gargalos operacionais que dificultam ainda mais o acesso ao crédito já escasso.

TROCAS DE EXPERIÊNCIAS NAS ETAPAS DE CONTRATAÇÃO MELHORA DESEMPENHO DOS PROJETOS

As reuniões periódicas realizadas pela CBIC, com apoio do SENAI Nacional, têm um caráter pedagógico e permitem a discussão de questões operacionais do dia a dia do relacionamento das empresas da construção civil com os agentes fi-nanceiros. Nesses encontros, são elucidadas dúvi-das e avaliadas dificuldades e entraves. Temas que ganharam relevância no cenário de deterioração

da economia brasileira, a necessidade de repac-tuação dos contratos, os atrasos de obras e as consequências para o construtor ou incorporador entraram na pauta.

O Banco do Brasil informa que o construtor deve solicitar a renegociação do contrato, com ao menos 120 dias de antecedência antes da data prevista de conclusão da obra, quando constatar que haverá atraso igual ou superior a 180 dias. Na justificativa preparada pela construtora, deve-se contemplar os motivos que levaram ao atraso da obra, a nova data de conclusão e o novo cronograma físico-fi-nanceiro. “Agindo de forma preventiva, o Banco do Brasil tem solicitado ao segmento que reforce o acompanhamento do andamento dos cronogramas de suas obras e da emissão do habite-se, com o objetivo de propiciar o ajuste rápido de datas pela instituição, quando houver possibilidade de não cumprimento das condições contratuais originais. Dessa forma, a incorporadora evitará problemas no fluxo de caixa dos empreendimentos, reduzindo o custo de eventuais atrasos nos pagamentos e nas liberações”, diz Edson Cardozo.

“Vejo como uma medida preventiva para a boa gestão do contrato, tanto por parte do incorpora-dor quanto pelo banco”, avalia Carlos Henrique Passos. Segundo ele, essa iniciativa permite que os ajustes contratuais e operacionais sejam feitos pelas empresas em tempo hábil, permitindo que os pagamentos possam ocorrer sem prejuízo para o desenvolvimento das obras. “Ao mesmo tempo, serve para as empresas superarem dúvidas e dificuldades na contratação e gestão de seus contratos”, completa.

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CONSTRUÇÃO CIVIL LEVA SEMINÁRIO SOBRE ÉTICA E COMPLIANCE PARA O MARANHÃOPROMOVIDO PELA CBIC E PELO SESI NACIONAL, SEMINÁRIO REUNIRÁ EMPRESÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO SINDUSCON-MA, NO DIA 28/11, PARA DEBATER A IMPORTÂN-CIA DO COMPLIANCE NAS ORGANIZAÇÕES

O fortalecimento dos mecanismos de controle

interno e a modernização dos marcos regulatóri-

os de gestão para entidades e empresas da

construção civil são temas centrais do seminário

“Ética & Compliance para uma Gestão Eficaz”,

destinado a disseminar as ferramentas disponíveis

para fortalecer mecanismos internos de controle,

assim como indicar normas de conduta que

tornem mais difícil a prática de desvios. “Vamos le-

var ao nosso público alguns cuidados necessários

no ambiente de negócios e disseminar pontos que

achamos importantes para que se fechem janelas

de oportunidade de corrupção”, afirma José Carlos

Martins, presidente da CBIC.

Promovido pela Câmara Brasileira da Indústria

da Construção (CBIC) e pelo Sesi Nacional, o

evento dá continuidade ao processo de capaci-

tação dos associados do segmento da construção

iniciado em junho. Com a realização pelo Sindi-

cato da Indústria da Construção do Maranhão

(Sinduscon-MA) e o apoio da Federação das

Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), o

encontro em São Luis dá sequência à agenda

de debates na região Nordeste, mobilizando

empresários e dirigentes da construção civil e

também os tribunais Eleitoral e de Justiça do

Estado do Maranhão.

Durante o encontro no Sinduscon-MA, Gesner

Oliveira, consultor da G.O Associados e Leonardo

Barreto, cientista político, dois dos especialistas

responsáveis pela formulação de parte dos

documentos do Guia de Ética e Compliance

para lnstituições e Empresas da Construção

Civil apresentarão as linhas gerais do tema. O

presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão,

desembargador Cleones Cunha é um dos convi-

dados a abrir o seminário. O presidente do Tribunal

Regional Eleitoral do Maranhão e desembargador

do Tribunal de Justiça do Maranhão, Lourival

Serejo, participa do painel central sobre a questão

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da ética e compliance na construção. O programa

de Compliance desenvolvido pela Siemens AG é o

estudo de caso exitoso que será apresentado pelo

consultor da Siemens, Lino Sidney. “. “Por meio

dessa política de ética e compliance, pode-se pre-

venir crises, aumentar a segurança e a reputação

da empresa no mercado, bem como obter ferra-

mentas de valorização de seu patrimônio”, disse o

presidente do Sinduscon-MA, Fábio Nahuz.

Durante o encontro a CBIC vai apresentar o Guia

de Ética & Compliance da Construção, formado

por documentos que trazem as mais atuais

premissas e ações de compliance, alinhadas

a padrões internacionais, que servirão de

referência e sugestão para entidades do setor e suas

empresas associadas.

Esse ferramental é inédito e inclui um guia

referencial de ética; um guia de compliance e

representação política – incluindo a Lei

Anticorrupção comentada; um código de conduta

concorrencial para a construção civil; e um manual

de avaliação de risco de corrupção nas empresas.

Outro documento aponta 12 ações consagradas

no relacionamento com o poder público que

podem estimular a prática desvios e cuja correção

tem sido defendida pelo setor. “São exemplos os

projetos mal feitos, a falta de transparência na

ordem cronológica do pagamento de faturas e

orçamentos irreais”, diz o presidente da CBIC,

José Carlos Martins.

Para o presidente do Sinduscon-MA, Fábio Nahuz,

a série de seminários que a CBIC vem promovendo

em várias cidades é uma forma de consolidar em

todas as empresas a política de ética e compliance,

assunto ainda desconhecido por muitos gestores

e cujas regras precisam ser adotadas por todos,

da alta liderança no segmento aos operários nos

canteiros de obras. “A realização desse seminário

em São Luís reforçará o trabalho que o Sinduscon

já vem realizando em esclarecer as empresas so-

bre a importância de adotar uma política de gestão

com ética nas suas relações privadas e com o setor

público. Nossa expectativa é a melhor possível e

a CBIC está de parabéns por essa iniciativa tão

importante em manter as empresas da construção

civil sempre informadas sobre novas práticas de

gestão”, afirmou Nahuz.

AÇÃO PEDAGÓGICA

Disponíveis também em meio digital (http://cbic.

org.br/sites/default/files/etica.pdf), os documentos

apontam as melhores práticas no relacionamento

empresarial com o poder público e outros atores e

são o desfecho de um trabalho iniciado em 2015,

em paralelo às discussões em torno da lei anticor-

rupção no Congresso Nacional, quando a CBIC e

seus parceiros decidiram atualizar as informações

disponíveis e formular um arcabouço mais moder-

no nessa área. “A lei anticorrupção é uma marco

ainda novo e há desinformação. Esse projeto tem

como objetivo principal levar informação qualifica-

da às empresas”, diz Martins.

De acordo com a agenda de trabalho, o próximo

encontro será realizado no dia 06/12, em Porto

Alegre. A expectativa é de realização no próximo

ano também em outras localidades.

Clique aqui e veja a programação completa:

ACESSE AS PUBLICAÇÕES:

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RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM RECUPERAÇÃO DO EMPREGO E DA RENDA PASSA PELA VALORIZAÇÃO DA ENGENHARIA BRASILEIRA

A POSIÇÃO É DEFENDIDA PELA FRENTE PARLAMENTAR MISTA DA ENGENHARIA, INFRAESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO NACIONAL INSTALADA ESTA SEMANA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. SEGMENTO BUSCA APOIO NO CONGRESSO PARA VIABILIZAR PAUTA QUE INSTITUI A CARREIRA DE ESTADO DOS ENGENHEIROS, O CUMPRIMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL, O FIM DO EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO E A FEDERALIZAÇÃO DO CONFEA

Em meio a uma conjuntura marcada por dois anos

de recessão, desemprego elevado, paralisação

de obras públicas e indefinição sobre os investi-

mentos em infraestrutura, a Frente Parlamentar

Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvi-

mento está promovendo uma mobilização para

estimular a participação ampla da sociedade

civil nas discussões sobre o papel estratégico dos

profissionais do ramo da engenharia na retomada

do desenvolvimento nacional. “A Câmara Federal

é o ambiente mais propício às discussões das de-

mandas da nossa Sociedade, e este é o momento

em que ações que geram desenvolvimento, com

consequente melhoria do emprego, da renda e da

qualidade de vida e da sociedade como um todo

devem ocorrer”, diz o vice-presidente Administrati-

vo da CBIC, Adalberto Cleber Valadão.

A Frente Parlamentar Mista da Engenharia,

Infraestrutura e Desenvolvimento, Nacional tem

PDT na câmara

Solenidade de instalação da Frente Parlamentar Mista de Engenharia,Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, na Câmara dos Deputados.

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por objetivo a constituição de um fórum para

debater as demandas das entidades nacionais,

estaduais e distritais da categoria que sentem a

necessidade de contribuir com soluções práticas

para os gargalos que o país enfrenta, de forma

a acelerar a adoção de medidas que possam

garantir a retomada do ciclo econômico. Com o

apoio da Federação Nacional dos Engenheiros

(FNE) e do Sistema Confea/CREA, o fórum se

propõe a disseminar o movimento de valorização

dos engenheiros brasileiros como protagonistas

do desenvolvimento.

O lançamento da Frente Parlamentar Mista

reuniu, além dos profissionais do segmento da

engenharia, empresários, médicos, economistas

e advogados. Segundo o presidente da Frente,

deputado Ronaldo Lessa (PDT/AL), fazem parte

pessoas que possam dar a visão holística e global

que essa Frente precisa para cumprir o papel de

interferir e ajudar o desenvolvimento nacional. “No

momento em que o país precisa tanto de inteligên-

cia técnica e de soluções adequadas a toda uma

gama de problemas administrativos e estruturais,

a engenharia, assim como as demais profissões

regulamentadas e fiscalizadas pelo sistema Con-

fea/CREA pode nos ajudar a fazer com que o país

caminhe por estradas mais seguras”.

Na mesma linha de desconstrução da ideia do

corporativismo em torno dos ideais da Frente

Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e

Desenvolvimento, o presidente do Sistema Confea/

CREA, José Tadeu da Silva, explicou que a Frente

não é composta só de trabalhadores representa-

dos pela Federação Nacional de Engenharia e dos

27 sindicatos que representam os trabalhadores

da engenharia e da agronomia do sistema Confea/

CREA. “Não é uma Frente só de trabalhadores, nós

temos aqui a CBIC -Câmara Brasileira da Indústria

da Construção, junto com todos os Sinduscons,

as entidades patronais”, disse, ressaltando que a

Lei 5.194/66, que rege a engenharia e da agrono-

mia, no artigo primeiro, diz que a profissão de

engenheiro e engenheiro agrônomo se caracteriza

pelas realizações de interesse social e humano.

A recuperação do setor da construção como gera-

dor intensivo de mão de obra também preocupa o

presidente da Federação Nacional do Engenheiros

(FNE), Murilo Pinheiro. Ele disse que “os profis-

sionais da área tecnológica são os protagonistas

para o crescimento e o desenvolvimento e é pre-

ciso que as empreiteiras, as grandes empresas e

a indústria retomem os seus lugares de destaque

para gerar emprego, melhorar a qualidade de vida

e oportunidades para o povo brasileiro”. Ele tam-

bém chamou a atenção para que os investimentos

em infraestrutura sejam retomados de forma séria,

com ética e responsabilidade.

Murilo Pinheiro disse ainda acreditar que diversas

pautas importantes para a Federação Nacional de

Engenheiros terão espaço para serem tratadas

na Frente Parlamentar, como a carreira de Esta-

do dos Engenheiros, o cumprimento do salário

mínimo profissional, exercício ilegal da profissão e

a federalização do Confea.

A composição da Frente Parlamentar Mista da

Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento,

Nacional ficou da seguinte maneira:

Presidente: deputado Ronaldo Lessa (PDT/AL),

vice-presidentes: deputado José Carlos Aleluia

(Democratas/BA), senadora Lídice da Matta (PSB/

BA), deputado Miro Teixeira (REDE/RJ), deputado

Arlindo Chinaglia (PT/SP), deputado Evair de Melo

(PV/ES), senador Pedro Chaves (PSC/MS), depu-

tado Zé Silva (Solidariedade/MG),deputada Luci-

ana Santos (PC do B/PE); Secretários - deputado

Leônidas Cristino (PDT/CE), deputada Leandre

Dal Ponte(PV/PR ),deputado Rafael Motta (PSB/

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CBIC DADOS

EXPEDIENTE:

Presidente da CBIC: José Carlos MartinsEquipe de Comunicação:Doca de Oliveira – [email protected] Ana Rita de Holanda – [email protected] Bezerra – [email protected]

Paulo Henrique Freitas de Paula – [email protected] Cunha - [email protected]

Contato comercial: (61) 3327-1013 / [email protected] Gráfico: RadiolaDiagramação: Paulo Henrique Freitas de Paula

AGENDA

24 a 26 de Maio de 201789° ENCONTRO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (ENIC) - BRASÍLIAInscrições abertas: www.cbic.org.br/enic

06 de Dezembro ÉTICA E COMPLIANCE PARA UMA GESTÃO EFICAZLocal: Porto Alegre - RS

28 de NovembroSEMINÁRIO “COMO DINAMIZAR O SETOR DE INFRAESTRUTURA Local: Hotel Renaissance, Alameda Santos, 2.233, Cerqueira César - São Paulo – SPHorário: 08h às 13h30

14 de DezembroSOLENIDADE DE ENTREGA DO PRÊMIO CBIC DE INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE E HOMENAGEM AO DIA DO ENGENHEIROLocal: Brasília-DF

28 de NovembroÉTICA E COMPLIANCE PARA UMA GESTÃO EFICAZLocal: São Luís - MA

*Resultado acrescido dos ajustes. Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)/ Ministério do Trabalho e Emprego.

BrasilConstrução Civil - Emprego com carteira assinada

Nível geográficoAcumulado no período de 12 meses (Nov/15-Out/16)

Total admissões Total desligamentos Saldo

Total Brasil 1.541.790 1.933.681 -391.891

RegiõesNorte 93.823 133.451 -39.628Nordeste 292.773 384.200 -91.427Sudeste 761.811 967.424 -205.613Sul 246.849 284.172 -37.323Centro Oeste 146.534 164.434 -17.900

Regiões MetropolitanasBelém 17.415 20.746 -3.331Fortaleza 47.916 64.203 -16.287Recife 33.386 41.909 -8.523Salvador 51.257 64.670 -13.413Belo Horizonte 105.996 128.225 -22.229Rio de Janeiro 93.440 153.609 -60.169São Paulo 217.469 276.467 -58.998Curitiba 42.982 49.397 -6.415Porto Alegre 41.918 45.982 -4.064

28 a 30 de NovembroREUNIÃO GERAL FRENTE NACIONAL DE PREFEITOSLocal: Campinas - SP