Índice - grupo libra · 1.01.08.03 outros 1.866 2.696 652 1.01.08 outros ativos circulantes 1.866...

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração do Fluxo de Caixa 20 DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014 23 DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 22 Balanço Patrimonial Passivo 16 Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes 103 Demonstração do Resultado Abrangente 19 Demonstração do Resultado 18 Pareceres e Declarações Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva 100 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 102 Notas Explicativas 40 DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013 24 Demonstração do Valor Adicionado 25 Relatório da Administração 27 Balanço Patrimonial Passivo 4 Balanço Patrimonial Ativo 2 Demonstração do Resultado Abrangente 7 Demonstração do Resultado 6 Dados da Empresa Balanço Patrimonial Ativo 14 DFs Individuais Composição do Capital 1 DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013 11 Demonstração do Valor Adicionado 12 DFs Consolidadas DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014 10 Demonstração do Fluxo de Caixa 8 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 9 Índice DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração do Fluxo de Caixa 20

DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014 23

DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 22

Balanço Patrimonial Passivo 16

Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes 103

Demonstração do Resultado Abrangente 19

Demonstração do Resultado 18

Pareceres e Declarações

Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva 100

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 102

Notas Explicativas 40

DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013 24

Demonstração do Valor Adicionado 25

Relatório da Administração 27

Balanço Patrimonial Passivo 4

Balanço Patrimonial Ativo 2

Demonstração do Resultado Abrangente 7

Demonstração do Resultado 6

Dados da Empresa

Balanço Patrimonial Ativo 14

DFs Individuais

Composição do Capital 1

DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013 11

Demonstração do Valor Adicionado 12

DFs Consolidadas

DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014 10

Demonstração do Fluxo de Caixa 8

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 9

Índice

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

Em Tesouraria

Total 85.115.479

Preferenciais 0

Ordinárias 0

Total 0

Preferenciais 0

Do Capital Integralizado

Ordinárias 85.115.479

Dados da Empresa / Composição do Capital

Número de Ações(Unidades)

Último Exercício Social31/12/2015

PÁGINA: 1 de 103

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

1.01.08.03 Outros 1.866 2.696 652

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 1.866 2.696 652

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 267.414 156.339 50.974

1.02 Ativo Não Circulante 762.423 722.796 486.684

1.01.06.01.02 Tributos a Recuperar 2.124 1.299 0

1.01.07.01 Despesas Antecipadas 759 2.895 3.403

1.01.07 Despesas Antecipadas 759 2.895 3.403

1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 1.761 928 1.482

1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 0 0 11.000

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 167.638 40.941 38.478

1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 98.015 114.470 0

1.02.01.03 Contas a Receber 98.015 114.470 0

1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 0 0 14

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 1.761 928 12.496

1.01.02 Aplicações Financeiras 143.288 129.950 91.730

1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 143.288 129.950 91.730

1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 143.288 129.950 91.730

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 16.956 50.165 387

1.01.06.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Recuperar 11.254 6.792 0

1 Ativo Total 964.868 944.761 594.819

1.01 Ativo Circulante 202.445 221.965 108.135

1.01.03 Contas a Receber 24.745 27.576 8.422

1.01.04 Estoques 1.453 592 0

1.01.06 Tributos a Recuperar 13.378 8.091 3.541

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 13.378 8.091 3.541

1.01.03.02.01 Contas a receber poder concedente 16.916 16.912 0

1.01.03.01 Clientes 7.829 10.664 8.422

1.01.03.01.01 Clientes 7.829 10.664 8.422

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 16.916 16.912 0

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2015

Penúltimo Exercício 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 31/12/2013

PÁGINA: 2 de 103

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

1.02.03 Imobilizado 472.392 472.069 347.614

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 210 78.626 78.235

1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 2 2 38

1.02.04 Intangível 22.405 15.760 9.823

1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 14.120 173.304 238.144

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 458.272 298.765 109.470

1.02.04.01 Intangíveis 22.405 15.760 9.823

1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas 61.507 0 0

1.02.02.01 Participações Societárias 212 78.628 78.273

1.02.01.09.03 Instrumentos Derivativos 104.521 39.255 37.285

1.02.02 Investimentos 212 78.628 78.273

1.02.01.09.04 Outros 1.610 1.686 1.193

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2015

Penúltimo Exercício 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

2.01.05 Outras Obrigações 21.311 17.448 8.028

2.01.04.02 Debêntures 283.532 15.884 0

2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 20.844 10.407 7.973

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 20.844 10.407 7.973

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 280.150 102.962 64.526

2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 108.048 26.649 53.705

2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 172.102 76.313 10.821

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 124.230 636.560 407.946

2.02 Passivo Não Circulante 230.680 703.599 452.728

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 124.230 370.764 407.946

2.01.05.02.04 Outros Passivos 467 7.041 55

2.01.05.02 Outros 467 7.041 55

2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 821 0 0

2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 821 0 0

2.01.01.01 Obrigações Sociais 777 1.193 1.287

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 3.796 4.970 5.222

2.01.02 Fornecedores 14.699 22.069 18.552

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 4.573 6.163 6.509

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 563.682 118.846 64.526

2 Passivo Total 964.868 944.761 594.819

2.01 Passivo Circulante 612.997 176.142 108.563

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 14.699 22.069 18.552

2.01.03.01.03 Outras obrigações fiscais 331 647 133

2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 679 1.512 1.769

2.01.03.03.01 Imposto sobre serviços 679 1.512 1.769

2.01.03.01.02 Pis e Cofins a Pagar 1.662 1.308 1.612

2.01.03 Obrigações Fiscais 7.911 11.616 10.948

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 7.232 10.104 9.179

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 5.239 8.149 7.434

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2015

Penúltimo Exercício 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

2.03 Patrimônio Líquido 121.191 65.020 33.528

2.03.01 Capital Social Realizado 86.055 1.055 1.055

2.03.01.01 Capital Social Integralizado 86.055 1.055 1.055

2.03.06.01 Ajustes de Avaliação Patrimonial 17.674 19.440 22.631

2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 2.002 3.317 5.366

2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 102 141 127

2.03.02 Reservas de Capital 6.590 6.590 6.590

2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar 0 0 3.041

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 10.661 37.724 0

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 17.674 19.440 22.631

2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 6.590 6.590 6.590

2.03.04 Reservas de Lucros 10.872 37.935 3.252

2.03.04.01 Reserva Legal 211 211 211

2.02.01.02 Debêntures 0 265.796 0

2.02.01.02.01 Debêntures Públicas 0 265.796 0

2.02.02 Outras Obrigações 60.629 26.304 18.264

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 2.104 3.458 5.493

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 124.207 298.587 280.962

2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 23 72.177 126.984

2.02.03 Tributos Diferidos 43.717 37.277 21.025

2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 43.717 37.277 21.025

2.02.04 Provisões 2.104 3.458 5.493

2.02.02.02 Outros 60.629 26.304 18.264

2.02.02.02.03 Outros passivos 0 49 49

2.02.02.02.04 Instrumentos Financeiros Derivativos 60.629 26.255 18.215

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2015

Penúltimo Exercício 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 31/12/2013

PÁGINA: 5 de 103

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

3.08.01 Corrente 3.288 -28.597 -42.125

3.08.02 Diferido -6.440 -16.252 -5.375

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 12.200 81.117 76.547

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -3.152 -44.849 -47.500

3.99.02.01 ON -0,08000 0,71000 0,66000

3.06.02 Despesas Financeiras -199.688 -49.554 -59.153

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 15.352 125.966 124.047

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.99.01.01 ON -0,08000 0,71000 0,66000

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas -19.207 329 0

3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas -19.207 329 0

3.11 Lucro/Prejuízo do Período -7.007 81.446 76.547

3.03 Resultado Bruto 180.138 223.642 240.469

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -75.906 -77.865 -74.536

3.04.01 Despesas com Vendas -9.823 -10.850 -11.139

3.06.01 Receitas Financeiras 110.808 29.743 17.267

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 309.887 332.565 344.420

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -129.749 -108.923 -103.951

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -66.101 -72.221 -62.674

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial -23 -68 -2.027

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 104.232 145.777 165.933

3.06 Resultado Financeiro -88.880 -19.811 -41.886

3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos -2.633 -391 1.132

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 2.843 7.408 234

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -169 -1.743 -62

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

PÁGINA: 6 de 103

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

4.01 Lucro Líquido do Período -7.007 81.446 76.547

4.03 Resultado Abrangente do Período -7.007 81.446 76.547

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

PÁGINA: 7 de 103

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

6.02.06 Contas a receber de partes relacionadas -833 568 -9.547

6.02.07 Aportes de capital em controladas -1.500 -50 -2.034

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -26.547 180.887 2.895

6.02.05 Aquisição de bens do intangível -12.593 -14.268 -8.971

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 16.956 50.165 387

6.02.03 Aquisiçao de bens do imobilizado -17.348 -54.635 -99.381

6.02.04 Valor recebido na alienação do imobilizado 2.670 431 190

6.03.01 Pagamento de Financiamentos (Principal) -108.443 -135.063 -38.642

6.03.06 Obtenção de Financiamentos (Principal) 6.119 346.134 123.705

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -33.209 49.778 -12.607

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 50.165 387 12.994

6.03.05 Contas a pagar para partes relacionadas 10.437 2.434 -8.211

6.03.02 Operações com derivativos de proteção de financiamentos 2.162 6.382 10.043

6.03.03 Aportes de Capital 85.000 0 0

6.03.04 Dividendos pagos pela Controlada -21.822 -39.000 -84.000

6.01.02.01 Contas a Receber 202 -1.396 5.998

6.01.02.02 Contas a Receber do Poder Concedente 16.451 -131.382 0

6.01.02.03 IR e CS a Recuperar -2.024 -4.192 -1.450

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -1.727 -140.480 5.547

6.02.01 Títulos e valores mobiliários, ao valor justo pelo resultado -13.338 -38.220 -20.946

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 36.280 -24.935 125.187

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 38.007 115.545 119.640

6.01.02.08 Outros Passivos -6.623 6.985 -1

6.01.02.09 Tributos a Recuperar -825 -945 0

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -42.942 -106.174 -140.689

6.01.02.07 Obrigações Trabalhistas e Tributárias -2.415 -3 -108

6.01.02.04 Depósitos Judiciais 76 -493 -168

6.01.02.05 Outros Ativos 2.105 -2.482 -1.138

6.01.02.06 Fornecedores -8.674 -6.572 2.414

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

PÁGINA: 8 de 103

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

5.04.06 Dividendos 0 0 -21.822 0 0 -21.822

5.04.01 Aumentos de Capital 85.000 0 0 0 0 85.000

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -7.007 0 -7.007

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -7.007 0 -7.007

5.07 Saldos Finais 86.055 6.590 35.553 -7.007 0 121.191

5.04 Transações de Capital com os Sócios 85.000 0 -21.822 0 0 63.178

5.01 Saldos Iniciais 1.055 6.590 57.375 0 0 65.020

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.055 6.590 57.375 0 0 65.020

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 81.446 0 81.446

5.07 Saldos Finais 1.055 6.590 57.375 0 0 65.020

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 81.446 0 81.446

5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 61.084 -61.084 0 0

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 61.084 -61.084 0 0

5.01 Saldos Iniciais 1.055 6.590 25.883 0 0 33.528

5.04.06 Dividendos 0 0 -29.592 -20.362 0 -49.954

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 -29.592 -20.362 0 -49.954

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.055 6.590 25.883 0 0 33.528

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 76.547 0 76.547

5.04.06 Dividendos 0 0 -66.370 -19.137 0 -85.507

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 76.547 0 76.547

5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 62.340 -62.340 0 0

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 62.340 -62.340 0 0

5.07 Saldos Finais 1.055 6.590 25.883 0 0 33.528

5.01 Saldos Iniciais 1.055 6.590 29.913 0 0 37.558

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 0 0 4.930 0 4.930

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 -66.370 -14.207 0 -80.577

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.055 6.590 29.913 0 0 37.558

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 358.244 291.997 259.385

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 358.244 291.997 259.385

7.08.01.01 Remuneração Direta 31.718 31.764 27.638

7.08.01 Pessoal 45.708 47.473 41.003

7.06.02 Receitas Financeiras 160.457 38.534 17.427

7.06.03.01 Resultado de Operações Descontinuadas -19.207 0 0

7.06.03 Outros -19.207 0 0

7.08.02.02 Estaduais 102 79 87

7.08.02.01 Federais 36.392 79.758 77.494

7.08.02.03 Municipais 18.501 19.814 20.511

7.08.01.03 F.G.T.S. 2.222 1.936 1.460

7.08.01.02 Benefícios 9.830 10.959 9.385

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 54.995 99.651 98.092

7.08.01.04 Outros 1.938 2.814 2.520

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -2.633 -391 1.132

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -118.130 -120.801 -117.931

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -66.302 -59.580 -61.275

7.01.02 Outras Receitas 1.036 3.694 234

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial -23 261 -2.027

7.01 Receitas 360.765 390.843 397.589

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 362.362 387.540 396.223

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -51.973 -60.773 -56.512

7.04.02 Outras 0 -8.409 -27.262

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 217.017 253.202 243.985

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 141.227 38.795 15.400

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -25.618 -8.431 -8.411

7.02.04 Outros 145 -448 -144

7.03 Valor Adicionado Bruto 242.635 270.042 279.658

7.04 Retenções -25.618 -16.840 -35.673

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

7.08.03.02 Aluguéis 15.889 15.402 11.753

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -7.007 81.446 76.547

7.08.04.02 Dividendos 0 50.000 73.506

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -7.007 31.446 3.041

7.08.03.01 Juros 248.659 48.025 31.990

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 264.548 63.427 43.743

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

1.01.08.03 Outros 1.866 3.133 1.411

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 1.866 3.133 1.411

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 286.259 167.623 55.445

1.02 Ativo Não Circulante 781.058 773.734 531.391

1.01.06.01.02 Tributos a Recuperar 2.124 1.772 0

1.01.07.01 Despesas Antecipadas 759 2.929 3.435

1.01.07 Despesas Antecipadas 759 2.929 3.435

1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 0 0 14

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 1.761 1.483 12.758

1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 0 0 11.000

1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 98.015 114.470 0

1.02.01.03 Contas a Receber 98.015 114.470 0

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 3 10.534 3.886

1.02.01.06 Tributos Diferidos 3 10.534 3.886

1.01.02 Aplicações Financeiras 143.288 130.078 92.266

1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 143.288 130.078 92.266

1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 143.288 130.078 92.266

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 16.960 52.562 1.614

1.01.06.01.01 Imposto de Renda e Contribição Social a Recuperar 11.254 9.310 0

1 Ativo Total 983.507 1.006.078 650.393

1.01 Ativo Circulante 202.449 232.344 119.002

1.01.03 Contas a Receber 24.745 31.914 15.451

1.01.04 Estoques 1.453 646 0

1.01.06 Tributos a Recuperar 13.378 11.082 4.825

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 13.378 11.082 4.825

1.01.03.02.01 Contas a receber poder concedente 16.916 16.912 0

1.01.03.01 Clientes 7.829 15.002 15.451

1.01.03.01.01 Clientes 7.829 15.002 15.451

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 16.916 16.912 0

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2015

Penúltimo Exercício 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

1.02.03 Imobilizado 472.392 492.188 364.605

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 458.275 312.808 118.423

1.02.02.01 Participações Societárias 2 2 56

1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 2 2 56

1.02.04.01 Intangíveis 22.405 113.921 111.285

1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 0 85.838 88.655

1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 14.117 179.380 246.182

1.02.04 Intangível 22.405 113.921 111.285

1.02.04.01.02 Outros Intangível 22.405 28.083 22.630

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 186.480 41.136 38.801

1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 1.761 1.483 1.744

1.02.02 Investimentos 2 2 56

1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas 80.337 0 0

1.02.01.09.05 Outros 0 0 129

1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 1.622 1.881 1.387

1.02.01.09.03 Instrumentos Financeiros Derivativos 104.521 39.255 37.285

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2015

Penúltimo Exercício 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

2.01.04.02 Debêntures 283.532 15.884 0

2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 108.048 26.649 53.705

2.01.05 Outras Obrigações 21.095 20.249 9.339

2.01.04.02.02 Juros - Debêntures Públicas 283.532 15.884 0

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 563.682 124.880 67.565

2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 172.102 82.347 13.860

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 280.150 108.996 67.565

2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 19.651 0 0

2.01.05.02.04 Outros passivos 468 7.269 1.177

2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 19.651 0 0

2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 20.627 12.202 8.162

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 20.627 12.202 8.162

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 0 778 0

2.01.05.02 Outros 468 8.047 1.177

2.01.01.01 Obrigações Sociais 779 1.628 1.634

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 3.803 6.130 7.200

2.01.02 Fornecedores 14.699 25.405 20.840

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 4.582 7.758 8.834

2.01.03.03.01 Imposto sobre serviços 679 1.677 1.907

2 Passivo Total 983.507 1.006.078 650.393

2.01 Passivo Circulante 631.626 190.856 117.915

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 14.699 25.405 20.798

2.01.03.01.02 Pis e Cofins a Pagar 1.662 1.564 1.767

2.01.03.01.03 Outras obrigações a pagar 337 770 180

2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 679 1.677 1.907

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 5.239 8.553 7.483

2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 0 0 42

2.01.03 Obrigações Fiscais 7.917 12.564 11.337

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 7.238 10.887 9.430

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2015

Penúltimo Exercício 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 121.191 110.128 78.335

2.03.01 Capital Social Realizado 86.055 1.055 1.055

2.03.01.01 Capital Social Integralizado 86.055 1.055 1.055

2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 102 141 127

2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 0 45.108 44.807

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 2.114 3.538 5.737

2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 2.012 3.397 5.610

2.03.02 Reservas de Capital 6.590 6.590 6.590

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 10.661 37.724 0

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 17.674 19.440 22.631

2.03.06.01 Ajustes de Avaliação Patrimonial 17.674 19.440 22.631

2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar 0 0 3.041

2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 6.590 6.590 6.590

2.03.04 Reservas de Lucros 10.872 37.935 3.252

2.03.04.01 Reserva Legal 211 211 211

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 124.207 298.587 280.962

2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 23 72.177 126.984

2.02.01.02 Debêntures 0 265.796 0

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 124.230 370.764 407.946

2.02.04 Provisões 2.114 3.538 5.737

2.02 Passivo Não Circulante 230.690 705.094 454.143

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 124.230 636.560 407.946

2.02.02.02.04 Instrumentos Derivativos 60.629 26.255 18.215

2.02.03 Tributos Diferidos 43.717 37.277 21.025

2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 43.717 37.277 21.025

2.02.02.02.03 Outros passivos 0 1.464 1.220

2.02.01.02.01 Debêntures Publicas 0 265.796 0

2.02.02 Outras Obrigações 60.629 27.719 19.435

2.02.02.02 Outros 60.629 27.719 19.435

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2015

Penúltimo Exercício 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

3.08.02 Diferido -6.440 -16.249 -3.649

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 12.200 81.118 75.072

3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas -19.207 329 0

3.08.01 Corrente 3.288 -28.598 -43.216

3.99.02.01 ON -0,08000 0,71000 0,66000

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 15.352 125.965 121.937

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -3.152 -44.847 -46.865

3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas -19.207 329 0

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.99.01.01 ON -0,08000 0,71000 0,66000

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período -7.007 81.447 75.072

3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora -7.007 81.447 76.547

3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 0 0 -1.475

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -75.903 -77.860 -96.241

3.04.01 Despesas com Vendas -9.823 -10.850 -15.122

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -66.121 -72.242 -82.017

3.03 Resultado Bruto 180.134 223.641 260.252

3.06.02 Despesas Financeiras -199.687 -49.559 -59.716

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 309.887 332.565 383.480

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -129.753 -108.924 -123.228

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 104.231 145.781 164.011

3.06 Resultado Financeiro -88.879 -19.816 -42.074

3.06.01 Receitas Financeiras 110.808 29.743 17.642

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 0 -37 -123

3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos -2.633 -391 581

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 2.843 7.404 291

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -169 -1.744 149

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período -7.007 81.446 75.072

4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora -7.007 81.446 76.547

4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 0 0 -1.475

4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período -7.007 81.446 75.072

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

6.02.08 Caixa e equivalentes de caixa de operações descontinuadas -2.397 0 0

6.02.07 Aportes de capital em controladas 0 -50 0

6.03.01 Pagamento de Financiamentos (Principal) -108.443 -141.063 -38.679

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -28.559 185.319 2.005

6.02.04 Valor recebido na alienação do imobilizado 2.670 431 247

6.02.06 Contas a receber de partes relacionadas -278 275 -8.567

6.02.05 Aquisição de bens do intangível -12.593 -14.840 -8.976

6.03.07 Dividendos pagos por controladas a acionistas não controladores 0 -176 -117

6.03.06 Obtenção de Financiamentos (Principal) 6.119 355.136 126.705

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -35.602 50.948 -11.687

6.03.03 Aportes de Capital 85.000 0 0

6.03.02 Operações com derivativos de proteção de financiamentos 2.162 6.382 10.043

6.03.05 Contas a pagar para partes relacionadas 8.425 4.040 -11.947

6.03.04 Dividendos pagos pela Controladora -21.822 -39.000 -84.000

6.01.02.01 Contas a Receber 4.540 2.043 3.861

6.01.02.02 Contas a Receber do Poder Concedente 16.451 -131.382 0

6.01.02.03 IR e CS a Recuperar 155 -4.485 -2.504

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -1.977 -137.777 1.771

6.02.03 Aquisição de bens do imobilizado -17.348 -59.593 -102.622

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 36.113 -22.782 121.903

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 38.090 114.995 120.132

6.01.02.04 Depósitos Judiciais 259 -494 -202

6.01.02.09 Tributos a Recuperar -352 -945 0

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -43.156 -111.589 -135.595

6.02.01 Títulos e valores mobiliários, ao valor justo pelo resultado -13.210 -37.812 -15.677

6.01.02.08 Outros Passivos -9.043 7.114 -606

6.01.02.05 Outros Ativos 2.630 -3.634 -1.304

6.01.02.06 Fornecedores -12.010 -5.524 2.520

6.01.02.07 Obrigações Trabalhistas e Tributárias -4.607 -470 6

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 52.562 1.614 13.301

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 16.960 52.562 1.614

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -7.007 0 -7.007 -45.108 -52.115

5.04.06 Dividendos 0 0 -21.822 0 0 -21.822 0 -21.822

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -7.007 0 -7.007 0 -7.007

5.05.02.06 Destinação para participação de não controladores para ativo classificado como mantido para venda

0 0 0 0 0 0 -45.108 -45.108

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 0 0 -45.108 -45.108

5.07 Saldos Finais 86.055 6.590 35.553 -7.007 0 121.191 0 121.191

5.01 Saldos Iniciais 1.055 6.590 57.375 0 0 65.020 45.108 110.128

5.04.01 Aumentos de Capital 85.000 0 0 0 0 85.000 0 85.000

5.04 Transações de Capital com os Sócios 85.000 0 -21.822 0 0 63.178 0 63.178

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.055 6.590 57.375 0 0 65.020 45.108 110.128

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 81.446 0 81.446 521 81.967

5.07 Saldos Finais 1.055 6.590 57.375 0 0 65.020 45.108 110.128

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 81.446 0 81.446 521 81.967

5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 61.084 -61.084 0 0 0 0

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 61.084 -61.084 0 0 0 0

5.01 Saldos Iniciais 1.055 6.590 25.883 0 0 33.528 44.807 78.335

5.04.06 Dividendos 0 0 -29.592 -20.362 0 -49.954 -220 -50.174

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 -29.592 -20.362 0 -49.954 -220 -50.174

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.055 6.590 25.883 0 0 33.528 44.807 78.335

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 76.547 0 76.547 -1.475 75.072

5.04.06 Dividendos 0 0 -66.370 -19.137 0 -85.507 -216 -85.723

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 76.547 0 76.547 -1.475 75.072

5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 62.340 -62.340 0 0 0 0

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 62.340 -62.340 0 0 0 0

5.07 Saldos Finais 1.055 6.590 25.883 0 0 33.528 44.807 78.335

5.01 Saldos Iniciais 1.055 6.590 29.913 0 0 37.558 57.261 94.819

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 0 0 4.930 0 4.930 -10.763 -5.833

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 -66.370 -14.207 0 -80.577 -10.979 -91.556

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.055 6.590 29.913 0 0 37.558 57.261 94.819

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 358.256 305.461 279.163

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 358.256 305.461 279.163

7.08.01.01 Remuneração Direta 31.722 38.522 36.208

7.08.01 Pessoal 45.713 57.138 52.988

7.06.02 Receitas Financeiras 160.457 38.957 17.806

7.06.03.01 Resultado de Operações Descontinuadas -19.207 0 0

7.06.03 Outros -19.207 0 0

7.08.02.02 Estaduais 102 88 97

7.08.02.01 Federais 36.392 78.909 81.770

7.08.02.03 Municipais 18.501 21.325 21.824

7.08.01.03 F.G.T.S. 2.222 2.401 1.880

7.08.01.02 Benefícios 9.831 13.126 11.963

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 54.995 100.322 103.691

7.08.01.04 Outros 1.938 3.089 2.937

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -2.633 -454 581

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -118.150 -149.577 -137.811

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -66.302 -67.303 -69.502

7.01.02 Outras Receitas 1.045 4.219 291

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 0 -72 -123

7.01 Receitas 360.774 438.634 441.316

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 362.362 434.869 440.444

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -51.995 -81.749 -68.045

7.04.02 Outras 0 -8.417 -27.262

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 217.006 266.576 261.480

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 141.250 38.885 17.683

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -25.618 -14.064 -14.763

7.02.04 Outros 147 -525 -264

7.03 Valor Adicionado Bruto 242.624 289.057 303.505

7.04 Retenções -25.618 -22.481 -42.025

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -7.007 81.967 75.072

7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 0 521 -1.475

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -7.007 31.446 3.041

7.08.04.02 Dividendos 0 50.000 73.506

7.08.03.02 Aluguéis 15.888 17.321 14.860

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 264.555 66.034 47.412

7.08.03.01 Juros 248.667 48.713 32.552

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015

Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014

Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

Relatório da Administração 1

Relatório da Administração

Libra Terminal Rio S.A.

2015

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

Relatório da Administração 2

Prezados Senhores,

A Administração da Libra

Terminal Rio S.A., empresa

brasileira que atua nos segmentos

de operações portuárias e logística

de comercio exterior, submete à

apreciação dos senhores o Relatório

da Administração e as

demonstrações financeiras

individuais e consolidadas relativas

ao exercício findo em 31 de

dezembro de 2015.

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

Relatório da Administração 3

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

O exercício de 2015 impôs a gestão da

Companhia importantes desafios. O cenário

econômico de forte recessão no Brasil,

alinhado a um conjunto de variáveis

relevantes como desvalorização cambial, alta

da inflação, aumento da competição entre os

terminais portuários e a busca pelos

armadores por uma maior otimização de seus

custos, o que vem reduzindo o número de

serviços oferecidos, acarretando em uma

redução considerável no volume de negócios e

na rentabilidade da empresa. Adicionam-se,

aos pontos acima apresentados, os impactos

negativos gerados à Companhia em

detrimento do atraso no processo de

dragagem de acesso ao porto do Rio de

Janeiro, o que fez com que no final do

exercício, navios maiores deixassem de

atracar no terminal da LT Rio e passassem a

ser deslocados à outros terminais fora do

porto organizado do Rio de Janeiro.

Considerando que o processo de dragagem até

sua efetiva homologação se desenvolverá ao

longo de 2016, a Companhia vem tomando

medidas comerciais que compensam

parcialmente a redução do volume do

terminal, bem como implementando medidas

de redução de custos e despesas, também

mitigadoras da queda de rentabilidade

projetada.

No que se refere aos resultados financeiros a

Companhia vem atuando com diligência no

monitoramento dos seus índices de

alavancagem e adequações da sua estrutura

de capital.

Na área operacional a empresa deu sequência

ao histórico de bons resultados com o

atingimento em 2015 de todas suas metas

operacionais, apresentando melhorias

significativas frente ao exercício de 2014.

Destaca-se entre os indicadores operacionais a

Produtividade, alcançando médias terno (31,1

mph) e Navio (69,4 mph).

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

Relatório da Administração 4

Adicionalmente, em julho de 2015 a empresa quebrou o recorde estadual de produtividade de navio

atingido a expressiva marca de 111,8 mph. Ao se avaliar o Truck cycle, o tempo de execução

apresentou sucessivas quedas, a partir da implementação do novo sistema, especializado na gestão

de operações portuárias - TOS – Terminal Operation System (Navis), alcançando o patamar de 31

minutos no processo de importação e 25 minutos na exportação. O sucesso da entrada em

funcionamento do TOS, a partir de julho de 2015, demonstra o compromisso da Companhia em

transformar o Terminal Portuário do Rio na referência de prestação de serviços e atendimento aos

seus clientes.

No campo da sustentabilidade, mais um grande reconhecimento pelo trabalho diferenciado que vem

sendo executado, o Terminal do Rio, através do projeto de expansão do terminal – PLTR, foi

vencedor do prêmio Sustentar 2015 na categoria “Serviços Sustentáveis".

Ao olhar para o ano de 2016 sabemos que será mais um ano de superação, uma vez que as

perspectivas econômicas apontam para um cenário ainda mais desafiador. No entanto, a Companhia

continuará empenhada em implementar ações que contribuam para reversão do atual cenário,

prestando serviços cada vez mais competitivos e de maior qualidade, propiciando assim, a geração

de valor para seus clientes e a retomada do Bom Crescimento.

RESULTADOS FINANCEIROS

(Em R$ mil) Valor AV% Valor AV% AH%

OPERAÇÕES CONTINUADAS

Receita líquida 309.887 100% 332.565 107% -6,8%

Custos dos serviços (129.753) -42% (108.924) -35% 19,1%

LUCRO BRUTO 180.134 58% 223.641 72% -19,5%

Despesas gerais e administrativas (78.577) -25% (83.483) -27% -5,9%

Outras Rec./Desp e Res. Equivalência 2.674 1% 5.623 2% -52,4%

LUCRO OPERACIONAL 104.231 34% 145.781 47% -28,5%

Despesas financeiras (199.687) -64% (49.559) -16% 302,9%

Receitas financeiras 143.261 46% 34.463 11% 315,7%

Variações monetárias e cambiais, líquidas (32.453) -10% (4.720) -2% 587,6%

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO

SOCIAL 15.352 5% 125.965 41% -87,8%

Imposto de renda e contribuição social (3.152) -1% (44.848) -14% -93,0%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DAS OPERAÇÕES

CONTINUADAS 12.200 4% 81.117 26% -85,0%

OPERAÇÕES DESCONTINUADAS

Lucro (prejuízo) das operações descontinuadas (19.207) -6% 329 0% -5938,0%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (7.007) -2% 81.446 26% -108,6%

Demonstração dos Resultados ConsolidadosEXERCICIO 2015/

20142015 2014

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Relatório da Administração 5

RECEITA LÍQUIDA

A receita líquida das operações de terminais apresentou uma redução de 6,8% frente ao exercício

anterior, ainda que o volume de containers na operação portuária tenha apresentado uma redução

de 13% no mesmo período (acompanhando a queda de movimentação no porto do Rio de Janeiro de

maneira geral). Esta redução se deve, principalmente, às quedas de volume decorrentes da

diminuição da atividade econômica, mas precisamente no último semestre, da redução gradual de

atracações de navios no terminal do RJ em detrimento das dificuldades no acesso marítimo.

Dados Operacionais

Como pode ser observado, os dados de movimentação de containeres justificam a queda

apresentada na receita, conforme gráfico anterior.

344.420

332.565

309.887

2013 2014 2015

Receita Líquida LT Rio (R$ MM)

151.000

130.888

113.258

2013 2014 2015

Operação Portuária - Movimentação

Containeres

54.61751.706

44.492

2013 2014 2015

Armazenagem - Movimentação

Containeres

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Relatório da Administração 6

CUSTOS DOS SERVIÇOS E DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS

Custos dos Serviços

Ainda que abaixo da inflação, os custos dos serviços, quando expurgados os efeitos da depreciação

e amortização, apresentaram um aumento de 7% se comparado ao exercício anterior. A

Administração da Companhia esclarece que isso ocorreu devido, principalmente, ao aumento dos

gastos (arrendamento e facilities) relativos à nova área do Terminal Portuário, com efetiva entrada

em operação no início de 2015, o que pode ser observado através do aumento dos custos

registrados nas rubricas de Ocupação de espaço, Transportes e Serviços prestados por terceiro. Tais

incrementos nos custos totais foram minimizados pelas ações tomadas pela administração que

promoveram uma redução nos gastos relativos às demais rubricas de custos.

Custos Valor AV% Valor AV% AH%

Custos e despesas com pessoal (33.562) 31% (34.233) 33% -2%

Combustíveis e lubrificantes (1.938) 2% (2.859) 3% -32%

Manutenções e revisões (3.621) 3% (4.999) 5% -28%

Ocupação de espaço e aluguéis (18.344) 17% (17.721) 17% 4%

Serviços prestados por terceiros (30.831) 28% (24.769) 24% 24%

Outros custos (21.695) 20% (18.283) 18% 19%

(109.991) 100% (102.864) 100% 7%

Despesas Acum AV% Acum AV% AH%

Custos e despesas com pessoal (14.487) 20% (15.474) 19% -6%

Ocupação de espaço e Aluguéis (5.512) 8% (4.839) 6% 14%

Serviços prestados por terceiros (17.323) 24% (12.817) 16% 35%

Despesas comerciais (9.823) 14% (10.850) 13% -9%

Outras despesas (25.576) 35% (37.132) 46% -31%

(72.721) 100% (81.112) 100% -10%

Depreciação e amortização (25.618) 100% (8.431) 100% 204%

(25.618) 100% (8.431) 100% 204%

Total Custos e Despesas (208.330) (192.407) 8,3%

2015/

201420142015

Custos e Despesas das

Operações Continuadas

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Relatório da Administração 7

Despesas gerais e administrativas

As despesas gerais e administrativas do exercício de 2015, quando expurgados os efeitos da

depreciação e amortização, apresentaram uma redução de 10% frente ao exercício anterior, sem

considerar os efeitos inflacionários entre os períodos. Destacam-se os esforços da companhia com

ações para reduzir as despesas, sendo que as rubricas que apresentaram elevação: Ocupação de

espaço e alugueis e Serviços prestados por terceiros, estão relacionadas aos dispêndios incrementais

oriundos das implementações de novos softwares pela Companhia (por exemplo: SAP - Agosto de

2014), e do novo prédio administrativo inaugurado no inicio do ano de 2015.

Depreciação e amortização

As despesas com depreciação e amortização do exercício, se comparadas ao exercício de 2014,

apresentaram um crescimento importante devido ao início de operação do PLTR e a consequente

depreciação destes novos ativos, assim como ao impacto relativo início da amortização do projeto de

implementação do novo ERP (SAP).

LUCRO OPERACIONAL

O lucro antes do resultado financeiro teve uma redução de 28,5% frente ao exercício anterior,

refletindo a redução de 6,8% na receita líquida e um aumento total na ordem de 8% nas contas de

custos e despesas.

162.847

145.781

104.231

2013 2014 2015

Lucro Operacional (R$ MM)

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Relatório da Administração 8

Ao verificar a geração de caixa da companhia, por meio da mensuração do EBITDA, observa-se uma

redução. Ao se comparar o resultado de 2015 ao exercício anterior houve um decréscimo de 16%.

RESULTADO FINANCEIRO

As despesas financeiras líquidas apresentaram um aumento em 2015 de R$ 69.063, comparado às

despesas de 2014, com impacto dos seguintes fatores: (i) elevação da taxa de juros de mercado

(CDI); (ii) aumento do endividamento em função dos investimentos feitos ao longo de 2014; (iii) do

fim da capitalização no imobilizado do custo financeiro do projeto de investimento PLTR, que em

2015 passou a ser depreciado; (iv) impacto da desvalorização das cotas do FIA - fundo de

investimentos em ações.

Na análise dos efeitos da variação cambial nos resultados da Companhia, devemos levar em conta

as rubricas de swap cambial ativos e passivos, além da própria variação monetária cambial, que em

176.256

154.214

129.849

2013 2014 2015

EBITDA (R$ MM)

(Em R$ mil) Valor Valor AH%

Despesas financeiras (199.687) (49.559) 302,9%

Juros de empréstimos e financiamentos (82.948) (60.702) 36,6%

Capitalização de juros no imobilizado 9.429 37.766 -75,0%

Despesas com aplicação financeira (50.122) (1.322) 3691,4%

Swap e futuro de câmbio (76.046) (25.301) 200,6%

Receitas financeiras 143.261 34.463 315,7%

Receita de aplicação financeira 34.161 9.831 247,5%

Swap e futuro de câmbio 109.100 24.632 342,9%

Variações monetárias e cambiais (32.453) (4.720) 587,6%

DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS (88.879) (19.816) 348,5%

Resultado Financeiro das Atividades OperacionaisEXERCICIO 2015/

20142015 2014

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Relatório da Administração 9

2015 mostraram praticamente neutras, apesar da expressiva desvalorização do Real. Este resultado

se deu em virtude da operação de hedge cambial reportada no 2º trimestre de 2015, que eliminou a

exposição cambial da Companhia no seu endividamento, restando somente os efeitos de ajustes a

valor de mercado das operações de swaps cambiais atreladas aos endividamentos contratados.

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

A queda do Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social na ordem de 88% deveu-se a

queda no resultado operacional e, principalmente, aos efeitos relativos ao resultado financeiro acima

descritos.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

O imposto de renda e contribuição social sobre o lucro corrente registrou uma redução de 93,0%,

passando de (R$ 44.848) no exercício de 2014 para (R$ 3.152) em 2015, estes valores são reflexos,

principalmente, das variações e resultados das rubricas apresentadas anteriormente.

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

A queda expressiva do lucro líquido de 2015, se comparado aos exercícios anteriores, teve como

fator preponderando o resultado financeiro negativo, sendo que neste último exercício o resultado

sofreu um incremento adicional de despesas em R$ 69.063. Desta forma, como pode ser observado

no gráfico a seguir, houve uma queda de 85% no lucro líquido operacional, que passou de R$

81.117 para um lucro de R$ 12.200.

75.10681.117

12.200

2013 2014 2015

Lucro Líquido (R$ MM)

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Relatório da Administração 10

OPERAÇÕES DESCONTINUADAS

No decorrer de 2015 a administração da Companhia deliberou pela classificação do segmento

aeroportuário como ativo disponível para venda, haja visto que o referido ativo não fará parte dos

negócios da Libra Infraestrutura; enquadrando assim nas definições apresentadas no CPC 31 –

“Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada”.

Em virtude da mudança de expectativa com relação ao valor do Ativo, em 31 de dezembro de 2015,

em consonância com o CPC 01 (R1) – Redução ao valor recuperável de Ativos, a companhia realizou

o cálculo do valor do Ativo, utilizando-se da metodologia de cálculo do valor em uso, o qual resultou

no valor de R$ 55.854. Confrontado o valor contábil total do investimento de R$ 72.892, em

comparação ao valor em uso R$ 55.854, a Companhia constatou o excedente R$ 17.038, a partir do

qual efetuou a contabilização de provisão para perda do valor recuperável (Impairment) no valor de

R$ 17.038.

GERAÇÃO DE CAIXA E ENDIVIDAMENTO

Geração de Caixa

Em 2015 a Companhia obteve R$ 117.286 de caixa proveniente de suas operações e R$ 85.000 de

aporte, que somados, foram integralmente aplicados, principalmente, nos compromissos associados

ao serviço da dívida e a pagamento de dividendos, nos montantes de R$ 187.488 (principal + juros)

e R$ 21.822 respectivamente.

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Relatório da Administração 11

Endividamento

No encerramento de 2015 a Companhia apresentou alavancagem, dos últimos 12 meses – LTM, de

3,0x, com leve aumento em relação a 2014, uma vez que a queda no EBITDA foi compensada com o

aporte de capital R$ 85.000 realizado no 1T15.

Fluxo de caixa

(Em R$ mil)

Lucro antes IR/CS 15.352 125.965 -87,8%

Depreciação 25.618 14.064 82,2%

Outros Ajustes 78.292 36.536 114,3%

Variação ativos e passivos (1.977) (137.777) -98,6%

Caixa proveniente das operações 117.286 38.788 202,4%

Juros pagos sobre financiamentos (79.045) (32.079) 146,4%

Pagamento de contingências (101) (1.225) -91,8%

Imposto de renda e contribuição social pagos (2.027) (28.266) -92,8%

Caixa líquido das atividades operacionais 36.113 (22.782) -258,5%

Caixa líquido das atividades de investimento (43.156) (111.589) -61,3%

Caixa líquido das atividades de financiamento (28.559) 185.319 -115,4%

Variação em caixa e equivalentes de caixa (35.602) 50.948 -169,9%

Caixa e equivalentes de caixa - início do período 52.562 1.614 3156,6%

Caixa e equivalentes de caixa - final do período 16.960 52.562 -67,7%

Variação em títulos e valores mobiliários 13.210 37.812 -65,1%

Títulos e valores mobiliários - início do período 130.078 92.266 41,0%

Títulos e valores mobiliários - final do período 143.288 130.078 10,2%

2015 /

20142015 2014

1,3

0,9

2,0

2,8 3,0

2011 2012 2013 2014 2015

Dívida Líquida / EBITDA (x)

108

169 179

156

130

2011 2012 2013 2014 2015

EBITDA LTM (R$ MM)

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Relatório da Administração 12

Desconsiderando as reclassificações em atendimento ao CPC 26, paragrafo 74, que por sua vez não

refletem os vencimentos dos contratos, conforme nota explicativa 12.1 da Demonstração Financeira

em questão, a posição ajustada de disponibilidades no montante de R$ 160.248 é superior ao

endividamento de curto prazo, demonstrando liquidez favorável frente seus compromissos

financeiros.

No perfil da dívida da Libra Terminal Rio destaca-se, principalmente, a concentração no longo prazo

e em moeda nacional. É importante mencionar que a Companhia mantém contratos de swaps para

CDI vinculados a sua dívida em dólares.

Observação: Os indicadores representados nos gráficos “Dívida de curto prazo / Caixa”,

“Cronograma de amortização” e “Abertura por prazo” não consideram as reclassificações do

endividamento do passivo não circulante para o passivo circulante, realizadas em atendimento ao

CPC 26. Adicionalmente, os números relativos aos exercícios de 2011 a 2014, apresentados nos

gráficos anteriores ao tópico de endividamento, incluem os valores relativos ao segmento de

aeroportos.

0,5 0,4

0,7 0,7

0,8

2011 2012 2013 2014 2015

Dívida de Curto Prazo / Caixa (x)

160

79

234 196

66 38 20 24

24

Caixa 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Após2021

Cronograma de Amortização (R$ MM)

Principal Juros

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Relatório da Administração 13

AUDITORES INDEPENDENTES

As Demonstrações Financeiras foram auditadas pela PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES

INDEPENDENTES (“PwC”), prestadora dos serviços de auditoria externa à nossa Companhia desde

janeiro de 2011, conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo

International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil (BR GAAP).

O Conselho de Administração do Grupo Libra é responsável pela avaliação da manutenção da

independência dos nossos Auditores Independentes, tendo plenos poderes para destituir e eleger

nossos auditores independentes a qualquer momento, nos termos do nosso Estatuto Social. Não foi

prestado nenhum outro tipo de serviços que afetam a independência e a objetividade necessárias ao

desempenho dos serviços prestados pela PwC à nossa Companhia.

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Notas Explicativas

Libra Terminal Rio S.A. e empresas controladas

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

1 Informações gerais A Libra Terminal Rio S.A. ("T-Rio", "Controladora" ou “Companhia) é uma sociedade anônima de capital aberto, com sede a Rua General Gorjão 105, Caju, Cidade de Rio de Janeiro - RJ. A Trio é controlada pela Libra Holding S.A. e seu controlador final é a família Borges Torrealba. A Companhia tem por objetivos principais, conforme seu estatuto social, a movimentação, armazenagem de carga e contêineres (inclusive medicamentos e produtos para saúde), exploração de instalações portuárias e de área sob administração da Companhia Docas do Rio de Janeiro ("CDRJ"), bem como a operação e gestão de instalações portuárias e armazém-geral e participação em outras sociedades. Atualmente as operações da T-Rio e suas controladas incluem:

Operação de terminais portuários: a T-Rio explora operações portuárias, movimentação e armazenagem de carga em contêineres no Terminal 1 localizado no município do Rio de Janeiro - RJ, por meio de contrato de arrendamento do terminal de contêineres com a Companhia Docas do Rio de Janeiro, vigorando até 2048.

Operação de terminais aeroportuários: a controlada indireta Costa do Sol Operadora Aeroportuária S.A. ("Costa do Sol") administra e opera, por meio de contrato de concessão pública, o Aeroporto Internacional de Cabo Frio, localizado no município de Cabo Frio - RJ.

Além disso, até 24 de setembro de 2014, tinha uma participação na coligada Angra Aeroportos LTDA (“Angra Aeroportos”), que explora operações aeroportuárias no Aeroporto de Angra dos Reis – RJ. A Companhia e suas controladas e coligadas desenvolvem seus negócios no contexto de um grupo empresarial ("Grupo Libra"), utilizando-se da estrutura de empresas relacionadas, compartilhando espaço físico, custos administrativos e esforços de gestão e receitas. A tabela a seguir apresenta as informações sobre as participações mantidas pela T-Rio nas suas controladas e coligadas (diretas e indiretas), todas sediadas no Brasil. Os percentuais de participação em 31 de dezembro de 2015 são apresentados na tabela abaixo.

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Notas Explicativas

Libra Terminal Rio S.A. e empresas controladas

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Participação - %

Nome

Negócio

Tipo de Participação

Participação nas ações

ordinárias

Participação nas ações

preferenciais

Participação total

Controladas

Boreal Serviços e Administração S.A. (Holding)

Holding Direta

99,99

N/A

99,99

SBCB Participações Aeroportuárias S.A. (Holding)

Holding Indireta

99,99

N/A

99,99

Costa do Sol Operadora Aeroportuária S.A.

Operadora de terminais aeroportuários

Indireta

59,99

N/A

59,99

Aeroporto Cabo Frio Logística e Transp. Mult. Ltda.

Apoio à operação aeroportuária

Indireta

59,99

N/A

59,99

Via Port Transportes Multimodais S.A.

Empresa dormente Direta

99,90

N/A

99,90

Coligadas

Turnkey Gestão de Empreendimentos Logísticos S.A.

Empresa sem operação

Direta

25,00

N/A

25,00

A emissão destas informações financeiras foi aprovada pelo Conselho de Administração da Libra Terminal Rio S.A. em 29 de março de 2015.

2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas, de modo consistente, em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor , que, no caso de ativos financeiros disponíveis para venda, outros ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) é ajustado para refletir a mensuração ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na nota 3.

(a) Demonstrações financeiras individuais

As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas

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Notas Explicativas

Libra Terminal Rio S.A. e empresas controladas

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Pelo fato de que as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais, a partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, uma vez que ele passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas, coligadas e joint ventures nas demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)). Essas demonstrações individuais são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas.

(b) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)). A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações contábeis.

(c) Mudanças nas políticas contábeis e divulgações As seguintes normas e alterações de normas foram adotadas pela primeira vez para o exercício iniciado em 1º de janeiro de 2015 e tiveram impactos para a Companhia.

(i) Alteração ao CPC 46/IFRS 13 – “Mensuração de valor justo”

(ii) Alteração ao CPC 05/IAS 24 – “Partes relacionadas”

(iii) Alteração ao CPC 22/IFRS 8 – “Informações por segmento” (iv) Adoção ao CPC 31/IFRS 5 – “Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada” (v) Alteração ao CPC 01(R1)/ IAS 36 – “Redução ao valor recuperável de ativos” (vi) Alteração ao CPC 38/ IAS 39 – “Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração”

2.2 Consolidação

A Companhia consolida todas as entidades sobre as quais detém o controle, isto é, quando está exposta ou tem direitos a retornos variáveis de seu envolvimento com a investida e tem capacidade de dirigir as atividades relevantes da investida. O segmento aeroportuário está apresentado como operação descontinuada (Nota 2.22). As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.

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(a) Controladas

Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia detém o controle. A Companhia controla uma entidade quando está exposta ou tem direito a retorno variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. A Companhia usa o método de aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia. A contraprestação transferida inclui o valor justo de ativos e passivos resultantes de um contrato de contraprestação contingente, quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A Companhia reconhece a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação não controladora é determinada em cada aquisição realizada. O excesso: (i) de contraprestação transferida; (ii) do valor da participação de não controladores na adquirida; e (iii) do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida, em relação ao valor justo da participação da Companhia nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio (goodwill). Quando o total da contraprestação transferida, a participação dos não-controladores reconhecida e a mensuração da participação mantida anteriormente for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício. Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas consolidadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.

(b) Transações com participações de não controladores A Companhia trata as transações com participações de não controladores como transações com proprietários de ativos da Companhia. Para as compras de participações de não controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladores também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta "Ajustes de avaliação patrimonial".

(c) Perda de controle em controladas Quando a Companhia deixa de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, ou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso pode significar que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados para o resultado.

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Notas Explicativas

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(d) Coligadas

Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, geralmente por meio de uma participação societária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado e a participação nas mutações das reservas é reconhecida nas reservas da Companhia. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada for igual ou superior ao valor contábil do investimento, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. Os ganhos não realizados das operações entre a Companhia e suas coligadas são eliminados na proporção da participação da Companhia. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia. Se a participação societária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes será reclassificada para o resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado.

2.3 Apresentação de informações por segmentos As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para os principais tomadores de decisões operacionais. Em razão da classificação como operação descontinuada do segmento aeroportuário, em 31 de dezembro de 2015, será apresentado somente o segmento portuário (Nota 23).

2.4 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas são mensurados usando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (a "moeda funcional"). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em reais (milhares), que é a moeda funcional da Libra Terminal Rio S.A. e de todas suas controladas e coligadas.

(b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio

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Notas Explicativas

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do final do período, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, na rubrica de variações monetárias e cambiais (Nota 18).

2.5 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "Empréstimos", no passivo circulante.

2.6 Ativos financeiros

2.6.1 Classificação O Grupo classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias:

mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. Os derivativos também são classificados como mensurados ao valor justo por meio do resultado, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os ativos financeiros são apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço.

2.6.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação. Os investimentos não classificados como o valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação. Os classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando forem realizados ou transferidos; nesse último caso, desde que tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, são apresentados na demonstração do resultado no período em que ocorrem, nas rubricas de despesas e receitas financeiras (Nota 18). Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam, o mínimo possível, com informações geradas pela administração da própria entidade.

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2.6.3 Impairment de ativos financeiros

(a) Ativos mensurados ao custo amortizado

A Companhia avalia no final de cada exercício social, ou quando houver evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as provisões para perdas por impairment são incorridas, somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:

(i) Dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor.

(ii) Uma quebra de contrato, como inadimplência.

(iii) A Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do devedor, garante ao devedor uma concessão que normalmente não consideraria.

(iv) Torna-se provável que o devedor declare falência ou outra reorganização financeira. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos). O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e, a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na situação de crédito do devedor), a reversão dessa provisão para perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado consolidado. Em relação aos critérios de impairment de contas a receber, vide Nota 4.5.

2.6.4 Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). As revisões de impairment do ágio são realizadas anualmente ou com maior frequência se eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem um possível impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de alienação e o seu valor em uso.

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Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGCs)). Para fins desse teste, o ágio é alocado para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, e são identificadas de acordo com o segmento operacional. Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sido ajustado por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço. Impairment de ágio reconhecido no resultado do exercício não é revertido.

2.7 Instrumentos financeiros derivativos Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, de modo subsequente, remensurados ao seu valor justo. As variações no valor justo de derivativos são registradas na demonstração do resultado. O valor justo total de um derivativo é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento do derivativo for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento do derivativo for inferior a 12 meses. Os derivativos de negociação são classificados como ativo ou passivo circulante.

2.8 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento for equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, de início, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado menos a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD). A PCLD é registrada na demonstração do resultado na rubrica de despesas gerais e administrativas (Nota 7).

2.9 Contas a receber do poder concedente As contas a receber do poder concedente correspondem aos gastos com as obras de expansão do Terminal 1 do Porto Organizado do Rio de Janeiro que serão reembolsados pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ),nas condições e premissas do financiamento efetuado junto ao BNDES. (Nota 8).

2.10 Imobilizado Os principais bens da Companhia (stakers, edificações e instalações, benfeitorias em imóveis de terceiros, caminhões, guindastes, portainers, terrenos e máquinas) são demonstrados pelo custo de aquisição acrescido da mais-valia resultante do registro do custo atribuído. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

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Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:

Vida útil em anos

Benfeitorias em imóveis de terceiros 31

Instalações 10

Equipamentos operacionais, Empilhadeiras, Guindastes 20

Veículos 5 à 9

Máquinas, equipamentos 10

Equipamentos de informática 5

Móveis e utensílios 10

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado ao seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que o seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o seu valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas e despesas", na demonstração do resultado.

2.11 Ativos intangíveis

(a) Ágio O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado dentro de "Investimento" e “Intangíveis” nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, respectivamente. No caso de apuração de deságio, o montante é registrado como ganho no resultado do exercício, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado ao nível de segmento operacional para fins de teste de impairment, sendo alocado aos segmentos que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou.

(b) Softwares As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimável de cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Companhia, são reconhecidos como ativos intangíveis se determinados critérios forem atendidos. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das

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despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente.

(c) Contrato de concessão

O direito de exploração do Aeroporto Internacional de Cabo Frio foi reconhecido na compra do controle da controlada Costa do Sol Operadora Aeroportuária S.A (“Costa do Sol”), sendo amortizado linearmente pelo correspondente prazo de concessão a partir da data da aquisição do controle.

2.12 Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo, menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)), exceto para a avaliação de impairment do ágio que é feito ao nível do segmento operacional ao qual o ágio está alocado. Os ativos não financeiros, exceto o ágio que tenham sido ajustados por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço.

2.13 Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

2.14 Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos e financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os custos de empréstimos e financiamentos gerais e específicos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente,

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demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos e financiamentos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2.15 Provisões As provisões para ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando: (a) A Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (b) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (c) o valor puder ser estimado com segurança. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

2.16 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos correntes e diferidos. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e contribuição social correntes são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal).

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O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral quando relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos e passivos em diferentes entidades, em geral são apresentados em separado, e não pelo líquido.

2.17 Benefícios a empregados A Companhia possui a política de remunerar seus colaboradores por meio de plano de Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), fundamentalmente no acordo homologado pelo sindicato da categoria. O recebimento da PLR pelos colaboradores está atrelado ao cumprimento de metas das unidades e não por metas individuais. As metas são acompanhadas mensalmente por meio de indicadores estipulados pela administração e pelo sindicato da categoria, e divulgados pela área de Recursos Humanos a todos os colaboradores. As provisões são constituídas em regime de competência no resultado do exercício contra provisão no passivo.

2.18 Capital Social

As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos.

2.19 Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços e comercialização de serviços no curso normal das atividades. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas consolidadas. A Companhia e suas controladas reconhecem a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que fluirão benefícios econômicos futuros para a entidade e quando riscos e benefícios decorrentes da transação são transferidos ao comprador, além dos critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades, conforme descrição a seguir. A Companhia e suas controladas prestam serviços principalmente de apoio a atividades portuárias e aeroportuárias. A receita proveniente da prestação de serviços portuários corresponde, principalmente a armazenagem e movimentação de cargas em contêineres. Esses serviços são vendidos com base em preços fixados por contrato com os clientes. As receitas provenientes dos serviços prestados na movimentação de cargas em instalações portuárias e retroportuárias e das soluções logísticas e armazenagem geral e alfandegada são reconhecidas concomitantemente aos serviços prestados. A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros.

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2.20 Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras. Ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia, o valor do dividendo mínimo obrigatório é reconhecido; qualquer valor acima do mínimo obrigatório é provisionado no patrimônio líquido e, deliberado e aprovado pelos acionistas em Assembleia Geral Ordinária (AGO) dos Acionistas no exercício seguinte, de acordo com os prazos legais.

2.21 Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2015. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). . IFRS 15 - "Receita de Contratos com Clientes" - Essa nova norma traz os princípios que uma entidade

aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11 - "Contratos de Construção", IAS 18 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção.

. IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros" aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de

ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018. Ele substitui a orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 mantém, mas simplifica, o modelo de mensuração combinada e estabelece três principais categorias de mensuração para ativos financeiros: custo amortizado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes e valor justo por meio do resultado. Traz, ainda, um novo modelo de perdas de crédito esperadas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas. O IFRS 9 abranda as exigências de efetividade do hedge, bem como exige um relacionamento econômico entre o item protegido e o instrumento de hedge e que o índice de hedge seja o mesmo que aquele que a administração de fato usa para fins de gestão do risco. A administração está avaliando o impacto total de sua adoção.

. IFRS 16 – “Operações de Arrendamento Mercantil” – com essa nova norma, os arrendatários passam

a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 entra em vigor para exercícios iniciados em ou após 1º. de janeiro de 2019 e substitui o IAS 17 – “Operações de Arrendamento Mercantil” e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia.

2.22 Operações Descontinuadas As operações descontinuadas decorrentes de componentes que foram classificados como mantidos para venda estão sendo divulgados nas demonstrações financeiras, separada do restante das operações da

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Companhia e referem-se ao segmento aeroportuário. As empresas que compõe o segmento são: Boreal Serviços e Administração S.A., SBCB Participações Aeroportuárias S.A., Costa do Sol Operadora Aeroportuária S.A. e Aeroporto Cabo Frio Logística e Transporte Multimodal Ltda. As receitas e despesas de operações descontinuadas são apresentadas na rubrica “Lucro (prejuízo) das operações descontinuadas”. O detalhamento das referidas operações descontinuadas está descrito na nota 23.

2.23 Reclassificações Os valores apresentados nas demonstrações dos fluxos de caixa em 31 de dezembro de 2014 foram reapresentados devido ao seguinte fator:

Reclassificação dos valores de aquisição de ativos imobilizados e intangíveis que não tiveram efeito caixa dentro do exercício.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas As demonstrações financeiras da controladora e consolidado são elaboradas com base em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras da controladora e consolidado, foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo, análise do risco de crédito para determinação da PCLD, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A administração monitora e revisa periódica e tempestivamente essas estimativas e suas premissas. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.

(a) Impostos incluindo imposto de renda diferido ativo Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de

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interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes. Julgamento significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. A Companhia determina a recuperabilidade do imposto diferido (créditos fiscais) com base em planos plurianuais de seus negócios.

(b) Valor justo de instrumentos financeiros derivativos Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros derivativos apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros derivativos.

(c) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa suas estimativas e premissas, no mínimo, anualmente.

(d) Avaliação de perda (impairment) estimada do ágio Anualmente, a Companhia testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a política contábil apresentada na Nota 2.11. Os valores recuperáveis do segmento operacional no qual o ágio foi alocado foi determinado com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas (Nota 9).

3.2 Julgamento crítico na aplicação das

políticas contábeis da entidade - contratos de concessão pública A Companhia avaliou a adoção do ICPC 01 - "Contratos de Concessão (IFRIC 12)", em análise realizada no contrato de concessão por ela administrado, se constatou que não há consonância entre as premissas estabelecidas no referido ICPC e os contratos firmados entre a Costa do Sol e o poder concedente, constatando portanto não alcançar o ICPC 01.

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4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro

A Libra Holding S.A., na qualidade de controladora da Companhia, por meio de seu Conselho de Administração estabelece as diretrizes e aprova a contratação dos instrumentos financeiros adotados pela Companhia para fins de proteção de riscos de mercado. As operações envolvendo instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais se destinam a atender às necessidades próprias, bem como a reduzir a exposição a riscos de câmbio e taxa de juros.

(a) Risco de câmbio e de juros Este risco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas causadas por flutuações nas taxas de câmbio e de juros sobre as obrigações contratadas. A Companhia possui, na data de encerramento do exercício e com instituições financeiras de primeira linha, contratos de empréstimos e de financiamentos vinculados a instrumentos financeiros derivativos com a finalidade de hedge econômico (proteção contra possíveis oscilações nas taxas de juros e câmbio). As perdas e os ganhos gerados com essas operações são reconhecidos diretamente no resultado, considerando-se a variação no valor justo desses instrumentos. Os swaps são contratados com o objetivo principal de trocar o indexador (moeda e taxa de juros) das dívidas de moeda estrangeira (dólar americano) para o real e de taxa de juros pré-fixada para pós-fixada dependendo da estratégia financeira estipulada pelo Conselho de Administração da Libra Holding. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possuía passivos em moeda estrangeira e swaps nos montantes descritos a seguir, e não tinha ativos significativos em moeda estrangeira.

Controladora e Consolidado

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

Empréstimos e financiamentos

Denominados em USD 108.072

98.826

(-) Swap USD x BRL (260.023)

(101.646)

(+) Swap Pré x USD 116.531

100.191

(=) Exposição total a moeda extrangeira – US$

(35.420)

97.371

Controladora e Consolidado

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

Empréstimos e financiamentos

Denominados em USD 108.072

98.826 (-) Contratos em USD com swap para BRL

(107.827)

(97.770)

(+) Contratos em BRL com swap para USD

75.986

(=) Exposição total a moeda estrangeira – US$

245

77.042

Do total de R$108.072 de empréstimos em dólar (US$) em dezembro de 2015, a Companhia possui

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R$107.827 com swap para reais (R$). Por esta equação, o total exposto em dólares (US$) com as devidas conversões de swap é de R$245. A redução de R$ 76.797 na exposição total em moeda estrangeira (USD) ocorreu em abril de 2015 quando a Libra Terminal Rio S.A. celebrou um contrato de Hedge Cambial com sua controladora, Boreal Empreendimentos e Participações S.A., com objetivo de diminuir a volatilidade no resultado da Companhia em decorrência da variação cambial incidente sobre o endividamento contratado em dólar (US$). O risco de taxa de juros da Companhia está vinculado à variação nas cotações do CDI, TJLP e Libor de 6 meses sobre empréstimos, financiamentos e derivativos (swaps). Além disso, o risco de variação do CDI é parcialmente mitigado pelas aplicações financeiras. O valor justo das operações com derivativos foi calculado pela Companhia e representa o valor de mercado para a reversão destas operações em 31 de dezembro de 2015. Dessa forma, o valor justo apurado é válido somente para as datas das informações consolidadas, sendo passível de alteração em datas posteriores por conta de alterações nas curvas de CDI, Libor de 6 meses e taxa de câmbio real/dólar norte-americano. Segue abaixo o detalhamento das operações de swap.

Controladora e Consolidado

Banco Modalidade Posição Moeda

31 de dezembro de 2015

31 de dezembro

de 2014

Itaú BBA NCE Ativa Dólar 110.932 101.646

Passiva Reais (46.917) (62.391)

Ajuste

64.015 39.255

Itaú BBA Loan 4131 Ativa Reais 55.902 73.936

Passiva Dólar (116.531) (100.191)

Ajuste

(60.629) (26.255)

Boreal Emp. Hedge Cambial Ativa 149.091

Passiva Reais (108.585)

Ajuste

40.506

43.892 13.000

Como as operações de swaps são contratadas em complemento às captações financeiras, esses derivativos não demandam margem de garantia sendo apenas realizado ajustes no valor de marcação a mercado, a crédito ou a débito no resultado financeiro da empresa, nas datas pactuadas.

(b) Risco de crédito Os instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia em concentração de risco de crédito consistem, principalmente, em saldos em bancos, ativos financeiros mensurados ao valor justo, contas a receber de clientes e partes relacionadas, e instrumentos financeiros derivativos recebíveis.

Saldos em bancos, ativos financeiros mensurados a valor justo e instrumentos derivativos recebíveis - A administração avalia em ocasião de cada aplicação o risco de crédito das instituições financeiras e a

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exposição da Companhia a esta.

Contas a receber de clientes - a área de Concessão de Crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração suas demonstrações financeiras, histórico comercial e contexto de mercado estipulando o limite de crédito e condição de pagamento do cliente, e quando necessário, a agregação de garantias como forma de mitigação dos riscos identificados. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento do rating do cliente, dos prazos de pagamento e limites de crédito determinados pela área de Concessão de Crédito são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. Os critérios de reconhecimento de impairment de contas a receber estão descritos na Nota 4.5.

Contas a receber de partes relacionadas - A totalidade dos valores a receber de partes relacionadas corresponde a entidades controladas do Grupo Libra e o risco de crédito é administrado corporativamente pela Tesouraria do Grupo Libra no contexto das operações do grupo como um todo.

(c) Risco de liquidez

A Companhia gerencia o risco de liquidez tendo seus investimentos em instituições financeiras de primeira linha e mantendo saldos de caixa e aplicações financeiras suficientes para honrar seus compromissos. Além da projeção anual de fluxo de caixa contida dentro do processo orçamentário do ano, mensalmente a Tesouraria realiza uma projeção de fluxo de caixa trimestral a partir dos dados fornecidos por diversas as áreas da Companhia. O gerenciamento de risco de liquidez é de responsabilidade de seus executivos, que monitoram as projeções para assegurar que a Companhia, em conjunto com seus controladores, possui caixa suficiente para atender às necessidades operacionais, suportar o plano de crescimento e remunerar os acionistas. O excesso de caixa mantido, saldo além do exigido para administração do capital circulante, é investido em instrumentos financeiros de modo a promover liquidez e melhor rentabilidade. A tabela a seguir analisa os passivos financeiros não derivativos da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores correspondem a fluxos de caixa não descontados contratados e, portanto, incluem pagamentos de juros nas suas respectivas datas de vencimento, ainda não reconhecidos pelo regime de competência.

Controladora e Consolidado

Em 31 de dezembro de 2015

De um a três

meses

De três meses a um ano

De um a cinco

anos

Mais de cinco anos

Efeito de desconto

Total

Fornecedores (i)

14.699

14.699

Empréstimos e financiamentos (prefixado) (ii)

20.392

41.090

128.685

(21.589)

168.578 Empréstimos e financiamentos (pós-fixado) (ii)

28.009

75.952

510.845

59.843

(155.315)

519.334

63.100

117.042

639.530

59.843

(176.904)

702.611

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Controladora

Em 31 de dezembro de 2014

De um a três

meses

De três meses

a um ano

De um a cinco

anos

Mais de

cinco anos

Efeito de Desconto

Total

Fornecedores (i) 22.069 22.069 Empréstimos e financiamentos (prefixado) (ii)

14.654 37.381 151.027 15.733 (34.695) 184.100

Empréstimos e financiamentos (pós-fixado) (ii)

24.108 94.717 589.379 94.471 (231.369) 571.306

60.831 132.098 740.406 110.204 (266.064) 777.475

Consolidado

Em 31 de dezembro de 2014 De um a três

meses

De três meses a um ano

De um a cinco

anos

Mais de cinco anos

Efeito de Desconto

Total

Fornecedores (i) 25.405 25.405 Empréstimos e financiamentos (prefixado) (ii) 14.654 37.381 151.027 15.733 (34.707) 184.088 Empréstimos e financiamentos (pós-fixado) (ii) 24.108 101.083 589.379 94.471 (231.689) 577.352

64.167 138.464 740.406 110.204 (266.396)

786.845

(i) A análise dos vencimentos aplica-se somente aos instrumentos financeiros e, portanto, não estão incluídas as obrigações

decorrentes de legislação. (ii) Os vencimentos não contemplam as reclassificações mencionadas na Nota 12.

(d) Análise de sensibilidade sobre os empréstimos

e financiamentos (Consolidado)

Apresentamos a seguir os impactos que seriam gerados por mudanças nas variáveis de riscos pertinentes às quais a Companhia está exposta no final do exercício de 2015. As variáveis de riscos relevantes para a Companhia no exercício, levando em consideração o período projetado de três meses para essa avaliação, são sua exposição à flutuação de taxas de câmbio (real/dólar norte-americano) e sua exposição à flutuação nas taxas de juros (CDI e Libor). Os demais fatores de riscos foram considerados irrelevantes para o resultado de instrumentos financeiros. Os instrumentos financeiros expostos a tais riscos são:

Risco de taxa de câmbio – Empréstimos, financiamentos e instrumentos de swaps contratados como hedge econômico do risco de taxa de câmbio.

Risco de taxa de juros - Aplicações financeiras, empréstimos, financiamentos e instrumentos de swap que possuem taxas de juros pós-fixadas.

(i) Metodologia utilizada

A partir dos saldos dos valores expostos, conforme demonstrado nas tabelas abaixo e assumindo que os mesmos se mantenham constantes, o quadro apresenta o impacto nas despesas e receitas financeiras do cenário projetado para 31 de dezembro de 2015, caso tais variações nos componentes dos riscos identificados ocorressem. A administração entende que para o fator de risco moeda o cenário razoavelmente provável (Cenário I) é composto de uma cotação do dólar de US$ 1= R$ 4,2953 que é a cotação do dólar em 31 de Dezembro de

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2015 (R$3,9048) a crescida de 10%. Em consonância com a Deliberação CVM nº 550/08, adicionalmente são apresentados dois cenários adversos que poderiam gerar prejuízos para a Companhia. O cenário Possível (Cenário II) e Remoto (Cenário III) consideram a cotação do dólar em 31 de Dezembro de 2015 (R$ 3,9048) com um aumento de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III), subsequentemente. Similar a análise de sensibilidade do fator de risco moeda, para a sensibilidade do fator de risco taxa de juros, o cenário razoavelmente provável (Cenário I) utiliza como premissa a cotação em 31 de Dezembro de 2015 do CDI (14,14%) acrescida de 10% totalizando15,55% e da LIBOR (0,86%) acrescida de 10% totalizando 0,94%.. Adicionalmente, dois cenários adversos que poderiam gerar prejuízos para a Companhia são apresentados. Os dois cenários, Possível (Cenário II) e Remoto (Cenário III), consideram a cotação do CDI e da LIBOR em 31 de Dezembro de 2015 com um aumento de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III), subsequentemente. Simplificações financeiras foram efetuadas no isolamento da variabilidade do fator de risco em análise. Como consequência, as estimativas apresentadas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser apurados nas próximas demonstrações financeiras. O uso de diferentes hipóteses e/ou metodologias pode gerar um efeito material sobre as estimativas apresentadas a seguir.

(ii) Fator de risco moeda Controladora e Consolidado

Valores expostos em

Efeito na receita (despesa) financeira

Fator de risco

Risco

31 de dezembro

de 2015

31 de dezembro

de 2014

Cenário Provável I

Cenário II

Cenário III

US$ - Empréstimos e financiamentos

Alta do US$

108.072

98.826

(10.807)

(27.018)

(54.036)

US$ - Contratos em USD com swap para BRL

Alta do US$

(107.827)

(97.770)

10.783

26.957

53.913

Impacto líquido

245

1.056

(24)

(61)

(123)

Taxas de US$ utilizadas - R$

3,9048

2,6562

4,2953

4,8810

5,8572

(iii) Fator de risco taxa de juros

Controladora

Valores em 31 de

Dezembro Efeito na receita (despesa) financeira

Fator Risco

Risco

2015

2014

Cenário I

Cenário II

Cenário III

CDI - Empréstimos e financiamentos

Alta do CDI

374.968

425.225

(5.302)

(13.255)

(26.510)

CDI - Aplicações financeiras

Alta do CDI

(160.244)

(180.115)

2.266

5.665

11.329 LIBOR6M - Empréstimos e financiamentos

Alta da Libor

244

864

(0,21)

(0,52)

(1,05)

Posição Líquida / Impacto Líquido

214.968

245.974

(3.036)

(7.591)

(15.182)

Taxas de CDI utilizada - %

14,14%

9,77%

15,55%

17,68%

21,21%

Taxas de LIBOR 6M utilizada - %

0,86%

0,41%

0,94%

1,07%

1,29%

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Consolidado

Valores em 31 de

Dezembro Efeito na receita (despesa) financeira

Fator Risco

Risco

2015

2014

Cenário I

Cenário II

Cenário III

CDI - Empréstimos e financiamentos

Alta do CDI

374.968

431.259

(5.302)

(13.255)

(26.510)

CDI - Aplicações financeiras

Alta do CDI

(160.244)

(182.640)

2.266

5.665

11.329 LIBOR6M - Empréstimos e financiamentos

Alta da Libor

244

864

(0,21)

(0,52)

(1,05)

Posição Líquida / Impacto Líquido

214.968

249.483

(3.036)

(7.591)

(15.182)

Taxas de CDI utilizada - %

14,14%

9,77%

15,55%

17,68%

21,21%

Taxas de LIBOR 6M utilizada - %

0,86%

0,41%

0,94%

1,07%

1,29%

4.2 Gestão de capital

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são salvaguardar a perenidade do negócio e oferecer aos acionistas e outras partes interessadas retorno compatível aos benchmarks de mercado mantendo uma estrutura de capital de acordo com a estratégia financeira traçadas pelo Conselho de Administração. A Companhia monitora o capital com base no seguinte índice de endividamento: Dívida Líquida ajustada em relação ao Total do Capital. A princípio, calcula-se a dívida líquida que corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazo, conforme demonstrado no balanço patrimonial) mais operações com derivativos (saldo da conta de swap no passivo), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa, operações com derivativos (saldo da conta de swap no ativo) e saldo do “Contas a Receber Poder Concedente”. Em seguida, o total do capital é apurado através da soma da dívida líquida com o patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial. Finalmente, dividimos a Dívida Líquida ajustada pelo Total do Capital para calcular o indicador de endividamento financeiro. O índice de endividamento em 31 de dezembro de 2015 e 2014 podem ser assim sumariados conforme tabela abaixo.

Controladora

Consolidado

2015

2014

2015

2014

Total dos empréstimos e financiamentos (Nota 14)

687.912

755.406

687.912

761.440

Mais - Operações de mútuo com partes relacionadas (Nota 21)

17.348

17.348 Menos - Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5)

(16.956)

(50.165)

(16.960)

(52.562)

Menos - Títulos e valores mobiliários (Nota 5)

(143.288)

(129.950)

(143.288)

(130.078) Menos - Operações com derivativos (Nota 4)

(43.892)

(13.000)

(43.892)

(13.000)

Menos - Conta a receber poder concedente (Nota 8)

(114.931)

(131.382)

(114.931)

(131.382)

Dívida líquida

386.193

430.909

386.189

434.418

Total do patrimônio líquido

121.191

65.020

121.191

110.128

Total do capital

507.384

495.929

507.380

544.546

Índice de alavancagem financeira - %

76

87

76

80

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4.3 Estimativa do valor justo de instrumentos financeiros e hierarquia de mensuração de valor justo Os instrumentos financeiros mensurados ao valor justo e reconhecidos no balanço patrimonial são classificados nos níveis da hierarquia de mensuração pelo valor justo. A tabela abaixo classifica os instrumentos financeiros contabilizados ao valor justo no balanço patrimonial de acordo com o método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como segue:

Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (Nível 1).

Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (Nível 2).

Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (Nível 3).

A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo em 31 de dezembro de 2015.

Controladora e Consolidado

Nível 1

Nível 2

Nível 3

Saldo total

Ativo

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Instrumentos financeiros derivativos

104.521

104.521

Títulos e valores mobiliários – Cotas de fundos

143.288

143.288

Total do ativo

247.809

247.809

Passivo

Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Instrumentos financeiros derivativos

60.629

60.629

60.629

60.629

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A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2014.

Controladora

Nível 1

Nível 2

Nível 3

Saldo total

Ativo

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Instrumentos financeiros derivativos

39.255

39.255

Títulos e valores mobiliários – Cotas de fundos

129.950

129.950

Total do ativo

169.205

169.205

Passivo

Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Instrumentos financeiros derivativos

26.255

26.255

26.255

26.255

Consolidado

Nível 1

Nível 2

Nível 3

Saldo total

Ativo

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Instrumentos financeiros derivativos

39.255

39.255

Títulos e valores mobiliários – Cotas de fundos

130.078

130.078

Total do ativo

169.333

169.333

Passivo

Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Instrumentos financeiros derivativos

26.255

26.255

26.255

26.255

Não houve transferência entre os Níveis 1 e 2 durante o exercício. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não existiam instrumentos financeiros classificados no Nível 3.

(a) Mensuração do valor justo de títulos e valore mobiliários

LFT – São valorizadas com base nas taxas indicativas divulgadas pela ANBIMA que representam transações efetivas num mercado ativo.

Cotas de Fundos – São valorizadas com base no Preço Unitário das cotas divulgados diariamente pelo administrador que é a base para aplicações e resgates e é definido com base no valor justo dos ativos e passivos do fundo.

(b) Mensuração do valor justo de instrumentos

financeiros derivativos O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos de balcão (que não são cotados em bolsa) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde estão disponíveis com o menor uso possível de estimativas

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específicas da Companhia. Técnicas de avaliação específicas utilizadas para valorizar os instrumentos financeiros incluem:

Preços de mercado cotados ou cotações de instituições financeiras ou corretoras para instrumentos similares.

O valor justo de swaps nos quais tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados pelo desconto dos fluxos de caixa projetados pela taxa de juros de mercado da moeda em que o swap é denominado. O valor justo do contrato é a diferença entre essas duas pontas.

Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2. Se uma ou mais informações relevantes não estiver baseada em dados adotados pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 3.

4.4 Instrumentos financeiros por categoria No quadro a seguir realizamos a classificação dos instrumentos financeiros da Companhia por categoria em cada uma das datas apresentadas:

Controladora

31 de dezembro de 2015 Empréstimos e

recebíveis

Ativos ao valor justo

por meio do resultado

Total

Ativos, conforme o balanço patrimonial

Caixa e equivalentes de caixa 16.956

16.956

Títulos e valores mobiliários

143.288

143.288

Instrumentos financeiros derivativos

104.521

104.521

Contas a receber de clientes, líquidos 7.829

7.829

Adiantamentos a fornecedores 447

447

Contas a receber poder concedente 114.931

114.931

Contas a receber de partes relacionadas 1.761

1.761

141.924

247.809

389.733

Controladora

31 de dezembro de 2015

Passivos mensurados ao valor justo por

meio do resultado

Outros passivos

financeiros

Total

Passivo, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos e financiamentos

687.912

687.912

Instrumentos financeiros derivativos 60.629

60.629

Fornecedores e outras obrigações,

excluindo obrigações legais

36.010

36.010

60.629

723.922

784.551

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Notas Explicativas

Libra Terminal Rio S.A. e empresas controladas

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Consolidado

Empréstimos e

recebíveis

Ativos ao valor justo

por meio do resultado

Total

31 de dezembro de 2015

Classificação externa de crédito

Caixa e equivalentes de caixa 16.960

16.960

Títulos e valores mobiliários

143.288

143.288

Instrumentos financeiros derivativos

104.521

104.521

Contas a receber de clientes, líquidas 7.829

7.829

Adiantamentos a fornecedores 447

447

Contas a receber poder concedente 114.931

114.931

Contas a receber de partes relacionadas 1.761

1.761

141.928

247.809

389.737

Consolidado

Passivos mensurados ao valor justo por

meio do resultado

Outros passivos

financeiros

Total

31 de dezembro de 2015

Passivo, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos e financiamentos

687.912

687.912

Instrumentos financeiros derivativos 60.629

60.629

Fornecedores e outras obrigações

35.794

35.794

60.629

723.706

784.335

Controladora

31 de dezembro de 2014 Empréstimos e

recebíveis

Ativos ao valor justo

por meio do resultado

Total

Ativos, conforme o balanço patrimonial

Caixa e equivalentes de caixa 50.165

50.165

Títulos e valores mobiliários

129.950

129.950

Instrumentos financeiros derivativos

39.255

39.255

Contas a receber de clientes, líquidos 10.664

10.664

Adiantamentos a fornecedores 1.984

1.984

Contas a receber poder concedente 131.382

131.382

Contas a receber de partes relacionadas 928

928

195.123

169.205

364.328

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Notas Explicativas

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Controladora

31 de dezembro de 2014

Passivos mensurados ao valor justo por

meio do resultado

Outros passivos

financeiros

Total

Passivo, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos e financiamentos

755.406

755.406

Instrumentos financeiros derivativos 26.255

26.255

Fornecedores e outras obrigações,

excluindo obrigações legais

39.566

39.566

26.255

794.972

821.227

Consolidado

31 de dezembro de 2014 Empréstimos e

recebíveis

Ativos ao valor justo

por meio do resultado

Total

Ativos, conforme o balanço patrimonial

Caixa e equivalentes de caixa 52.562

52.562

Títulos e valores mobiliários

130.078

130.078

Instrumentos financeiros derivativos

39.255

39.255

Contas a receber de clientes, líquidos 15.002

15.002

Adiantamentos a fornecedores 2.038

2.038

Contas a receber poder concedente 131.382

131.382

Contas a receber de partes relacionadas 1.483

1.483

202.467

169.333

371.800

Consolidado

31 de dezembro de 2014

Passivos mensurados ao valor justo por

meio do resultado

Outros passivos

financeiros

Total

Passivo, conforme o balanço patrimonial

Empréstimos e financiamentos

761.440

761.440

Instrumentos financeiros derivativos 26.255

26.255

Fornecedores e outras obrigações,

excluindo obrigações legais 47.118 47.118

26.255

808.558

834.813

4.5 Qualidade do crédito dos ativos

financeiros - Consolidado A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou impaired pode ser avaliada mediante referência às classificações externas de crédito (se houver) ou às informações históricas sobre os índices de inadimplência de contrapartes, análise das demonstrações financeiras e de restrições de mercado.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Para a qualidade de crédito de contrapartes que são instituições financeiras, como caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos, a Companhia considera o menor rating da contraparte divulgada pelas três principais agências internacionais de rating (Moody’s, Fitch e S&P) com base no rating doméstico. Para a qualidade de crédito de clientes a Companhia utiliza um sistema interno de classificação de risco dividido em 3 categorias, conforme detalhado nas tabelas.

Controladora e Consolidado

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

Contas a receber de clientes

Classificação interna de crédito

A – Baixo Risco 1.044

3.311 B – Médio Risco 6.785

7.303

C – Alto Risco 50

7.829

10.664

Controladora

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

Títulos e valores mobiliários

Classificação externa de crédito

brAAA 143.288

129.950

143.288

129.950

Controladora

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

Caixa e equivalentes de caixa

Classificação externa de crédito

brAAA 16.956

50.165

16.956

50.165

Consolidado

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

Títulos e valores mobiliários

Classificação externa de crédito

brAAA 143.288

130.078

143.288

130.078

Consolidado

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

Caixa e equivalentes de caixa

Classificação externa de crédito

brAAA 16.960

52.562

16.960

52.562

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Os instrumentos financeiros derivativos recebíveis correspondem na sua totalidade, ao Banco Itaú BBA S.A. e com o Banco Santander S.A. ambos com rating brAA escala nacional conforme Standard & Poor’s rating. A classificação interna de risco para clientes está descrita a seguir:

A - Baixo risco – são os 10 maiores clientes por segmento de negócio com alta solidez financeira;

B - Médio risco - cliente com solidez financeira razoável e moderadas restrições;

C - Alto risco - clientes com baixa solidez financeira possuindo restrições judiciais. Nenhum dos ativos financeiros totalmente adimplentes foi renegociado no último exercício. Nenhum dos empréstimos com partes relacionadas está vencido ou sujeito a provisão para deterioração e a Companhia considera o risco de crédito de todas as contas a receber de partes relacionadas homogêneo correspondendo ao risco de crédito da Companhia.

5 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora

Consolidado

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

Recursos em bancos e em caixa 439

412

443

574

Aplicações de liquidez imediata 16.517

49.753

16.517

51.988

16.956

50.165

16.960

52.562

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curtíssimo prazo, sendo que a Companhia considera equivalente de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor, sendo que estão representadas por aplicações financeiras em debêntures compromissadas de instituições financeiras de primeira linha.

6 Títulos e valores mobiliários Os títulos imobiliários correspondem a investimentos em cotas de fundo multimercado, resgatáveis a qualquer prazo conforme as necessidades de liquidez da Companhia. A carteira dos fundos é composta por operações compromissadas com instituições financeiras de primeira linha e por títulos públicos. Além disso, a Companhia possui cotas de fundo de investimento em ações para compor o restante da carteira de aplicações.

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Libra Terminal Rio S.A. e empresas controladas

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Controladora

Consolidado

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

Cotas de fundos multimercado 143.288

129.950

143.288

130.078

143.288

129.950

143.288

130.078

7 Contas a receber de clientes

Controladora

Consolidado

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

Contas a receber de clientes 14.828

15.030

14.828

19.631

(-) Provisão para crédito de liquidação duvidosa

(6.999)

(4.366)

(6.999)

(4.629)

7.829

10.664

7.829

15.002

A abertura do saldo de contas a receber de clientes pelos seus vencimentos está assim demonstrada:

Controladora

Consolidado

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

A vencer 6.180

7.939

6.180

9.078

Vencidos

Até 30 dias 1.332

1.854

1.332

3.024

Entre 31 e 90 dias 1.830

1.831

1.830

2.957

Entre 91 e 180 dias 1.171

500

1.171

552

Há mais de 181 dias 4.315

2.906

4.315

4.020

14.828

15.030

14.828

19.631

A exposição máxima ao risco de crédito na data do balanço é o valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima. A Companhia não tem garantias recebidas sobre as contas a receber. A Companhia constitui a provisão para créditos de liquidação duvidosa com base na análise individual de seus clientes. A política adotada estabelece que os clientes sejam avaliados de forma individual e classificados em três categorias: (a) para os clientes com maior volume de operações e faturamento, a provisão é constituída para os títulos vencidos há mais de 180 dias, considerando que a área de cobrança faz um monitoramento específico deste grupo de clientes; (b) para os outros clientes a provisão é constituída sobre os títulos vencidos há mais de 90 dias; e (c) clientes com provisão imediata, que são aqueles que apresentam situações de falência, inadimplência, abandono de carga ou outras situações que ensejam o início de processo judicial. A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa está demonstrada a seguir:

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Consolidado

31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

Em 31 de dezembro (4.629)

(6.223)

Reclassificação - operações descontinuadas (a) 263

Complemento/Reversão da provisão (2.633)

1.594

Em 31 de dezembro (6.999)

(4.629)

(a) Segmento aeroportuário foi descontinuado no exercício de 2015, vide Nota 23

Em 31 de dezembro de 2015 existiam créditos vencidos, mas não provisionados. A análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo:

Controladora

Consolidado

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de 2014

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

Até três meses 3.806

3.685

3.806

5.981

De três a seis meses 208

76

208

90

4.014

3.761

4.014

6.071

8 Contas a receber do poder concedente

Os gastos para a construção da retroárea, integrante do projeto de expansão do Terminal e parcialmente financiado pelo BNDES (subcrédito “B”), estão sujeitos ao ressarcimento pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), nas condições e premissas do financiamento, através de (i) compensação das parcelas mensais fixas e variáveis vinculadas ao 12º Termo Aditivo ao Contrato de Arrendamento C-DEP JUR nº 010/98, de 11/03/1998, celebrado entre a Companhia e a CDRJ; e/ou (ii) depósitos bancários realizados pela CDRJ. Em 24 de março de 2014, a CDRJ respondeu a carta protocolada pela Companhia, em Janeiro de 2014, aceitando a proposta de metodologia de ressarcimento dos gastos com as obras de expansão do Terminal 1 do Porto Organizado do Rio de Janeiro. O reembolso pela CDRJ à Companhia, sem correção, é estimado em R$ 129.284. Caso o período do contrato de financiamento não seja suficiente para o ressarcimento supracitado, as compensações continuarão sendo feitas até que a obrigação seja liquidada por completo. A partir de novembro de 2014 o saldo devedor do ressarcimento começou a ser amortizado pela CDRJ. O saldo total de R$ 131.382 registrados entre o ativo circulante e não circulante corresponde ao saldo devedor do ressarcimento pela CDRJ, acrescidos das correções monetárias acordadas entre as partes.

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9 Investimentos

(a) Movimentação dos investimentos

Controladora

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

Em 1º de Janeiro

78.628

78.273

Participação nos resultados de controladas e coligadas

(23)

261

Aportes de capital

1.500

50

Reclassificação para ativos não circulantes mantidos para venda (a) (60.686)

Participação nos resultados de ativos não circulantes mantidos para venda (19.207)

Outas movimentações

44

Em 31 de dezembro

212

78.628

(a) Segmento aeroportuário foi descontinuado no exercício de 2015, vide Nota 23

(b) Resumo das informações financeiras O quadro a seguir apresenta um resumo das informações financeiras da controlada.

(i) Reconciliação das informações financeiras dos investimentos

Controlada direta

Viaport

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

Patrimônio líquido em 1º de janeiro

233

215

Prejuízo do exercício

(23)

(32)

Aportes de capital

50

Patrimônio líquido em 31 de dezembro

210

233

Percentual de participação societária em

31 de dezembro - %

99,90

99,90

Participação no patrimônio dos

investimentos

210

233

210

233

Saldo contábil do investimento na

Controladora

210

233

Está sendo apresentado apenas a controlada Via Port tendo em vista a classificação do segmento aeroportuário como mantido para venda (Nota 23).

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10 Imobilizado

Controladora e Consolidado

31 de dezembro de 2015

Taxa média de

depreciação - % Custo

Depreciação

Custo líquido

Benfeitorias em imóveis de terceiros 3

282.314

(21.712)

260.602

Instalações 10

6.030

(2.874)

3.156

Veículos 11 à 20

7.587

(3.087)

4.500

Máquinas, equipamentos e ferramentas 10

206.823

(28.444)

178.379

Equipamentos de informática 20

13.877

(3.676)

10.201

Móveis e utensílios 10

2.536

(1.102)

1.434

Imobilizações em andamento e outros 14.120

14.120

533.287

(60.895)

472.392

Controladora

31 de dezembro de 2014

Taxa média de

depreciação - % Custo

Depreciação

Custo líquido

Benfeitorias em imóveis de terceiros 3

234.575

(11.893)

222.682

Instalações 10

3.861

(2.279)

1.582

Veículos 11 à 20

4.682

(1.844)

2.838

Máquinas, equipamentos e ferramentas 10

83.943

(18.555)

65.388

Equipamentos de informática 20

5.843

(924)

4.919

Móveis e utensílios 10

2.229

(873)

1.356

Imobilizações em andamento e outros

173.304

173.304

508.437

(36.368)

472.069

Consolidado

31 de dezembro de 2014

Taxa média de

depreciação - %

Custo

Depreciação

Custo líquido

Benfeitorias em imóveis de terceiros 3 à 5 251.929 (17.170)

234.759

Instalações 10 4.776 (2.491)

2.285

Veículos 11 à 20 4.911 (1.927)

2.984

Máquinas, equipamentos e ferramentas 5 à 10 84.544 (18.863)

65.681

Equipamentos de informática 20 6.779 (1.337)

5.442

Móveis e utensílios 10 2.736 (1.079)

1.657

Imobilizações em andamento (a) - 179.380 179.380

535.055 (42.867) 492.188

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10.1 Movimentação do imobilizado

Controladora

31 de dezembro

de 2013

Aquisições

Baixas

Reclassificações e transferências

Depreciação

31 de dezembro

de 2014

Benfeitorias em imóveis de terceiros

45.409

179.031

(1.758) 222.682

Instalações 1.446

551

(415)

1.582 Veículos 2.406

340

(61)

747

(594)

2.838

Máquinas, equipamentos e ferramentas

58.025

38

(413)

12.060

(4.322)

65.388

Equipamentos de informática 1.148

64

(212)

4.610

(691)

4.919 Móveis e utensílios 1.036

250

309

(239)

1.356

Imobilizações em andamento e outros

238.144

137.344

(4.876)

(197.308)

173.304

347.614

138.036

(5.562)

(8.019)

472.069

Consolidado

31 de dezembro

de 2013

Aquisições

Baixas

Reclassificações e transferências

Depreciação

31 de dezembro

de 2014

Benfeitorias em imóveis de terceiros

53.053 3 184.789

(3.086) 234.759

Instalações 1.648 89 1.068 (520) 2.285 Veículos 2.595 340 (61) 748 (638) 2.984 Máquinas, equipamentos e ferramentas

58.492 66 (450) 11.975 (4.402) 65.681

Equipamentos de informática 1.342 96 (212) 5.074 (858) 5.442 Móveis e utensílios 1.293 290 (28) 375 (273) 1.657 Imobilizações em andamento e outros

246.182 142.110 (4.883) (204.029) 179.380

364.605 142.994 (5.634) (9.777) 492.188

Controladora

31 de dezembro

de 2014

Aquisições

Baixas

Reclassificações e transferências

Depreciação

31 de dezembro

de 2015

Benfeitorias em imóveis de terceiros

222.682

593

(52)

46.143

(8.764)

260.602

Instalações 1.582

3.128

(1.554)

3.156

Veículos 2.838

(33)

2.971

(1.276)

4.500

Máquinas, equipamentos e ferramentas

65.388

122.908

(9.917)

178.379

Equipamentos de informática 4.919

8.102

(2.820)

10.201

Móveis e utensílios 1.356

307

(229)

1.434

Imobilizações em andamento e outros (a)

173.304

27.488

(3.113)

(183.559)

14.120

472.069

28.081

(3.198)

(24.560)

472.392

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Libra Terminal Rio S.A. e empresas controladas

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Consolidado

31 de dezembro

de 2014

Reclassificação (b)

Aquisições

Baixas

Transferências

Depreciação

31 de dezembro

de 2015

Benfeitorias em imóveis de terceiros

234.759

(12.077)

593

(52)

46.143

(8.764)

260.602

Instalações 2.285

(703)

3.128

(1.554)

3.156

Veículos 2.984

(146)

(33)

2.971

(1.276)

4.500

Máquinas, equipamentos e ferramentas

65.681

(293)

122.908

(9.917)

178.379

Equipamentos de informática

5.442

(523)

8.102

(2.820)

10.201

Móveis e utensílios 1.657

(301)

307

(229)

1.434

Imobilizações em andamento e outros

179.380

(6.076)

27.488

(3.113)

(183.559)

14.120

492.188

(20.119)

28.081

(3.198)

(24.560)

472.392

(a) A redução expressiva no saldo de imobilizações em andamento, refere-se substancialmente às ativações de Guindastes,

Stackers, Equipamentos em geral, implantações de sistemas e benfeitorias em propriedade de terceiros do projeto PLTR. entre outros.

(b) Segmento aeroportuário foi descontinuado no exercício de 2015, vide Nota 23

A parcela da depreciação atribuída ao custo dos serviços prestados e dos produtos vendidos e despesas gerais e administrativas foi de R$ 19.762 (2014 - R$ 5.736) e R$ 4.798 (2014 - R$ 2.283) respectivamente.

(a) Avaliação do imobilizado com base no custo atribuído (deemed cost) e revisão da vida útil-econômica A Companhia e suas controladas optaram por ajustar seus saldos iniciais em 1o de janeiro de 2009 com base no custo atribuído (deemed cost), contratando avaliadores independentes especializados para determinar o valor justo e apurar a vida útil-econômica remanescente dos bens.

(b) Efeitos da revisão da vida útil As taxas de depreciação anual para as benfeitorias, empilhadeiras, veículos leves e de frota, guindastes (portainers), máquinas e equipamentos e embarcações são revistas anualmente, atendendo às orientações contidas no Pronunciamento Técnico CPC 27 - "Ativo Imobilizado", passando a ser calculadas com base na vida útil-econômica estimada dos bens que compõem esses grupos.

(c) Metodologia de avaliação Para determinação das novas taxas de depreciação e valores residuais, foram levados em consideração diversos fatores que podem acarretar a retirada dos bens de serviço, como as condições físicas (risco de acidentes, catástrofes, deterioração pelo tempo, desgastes e imperfeições pelo uso normal), circunstâncias funcionais (inadequação e obsolescência), circunstâncias externas (extinção de linha de produção, encerramento das atividades) e circunstâncias operacionais (local de instalação, turnos de trabalhos, manutenções). O custo atribuído foi determinado a partir do custo de reprodução ou reposição, deduzindo-se as parcelas resultantes da depreciação técnica, como deterioração física e obsolescência funcional e econômica.

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(d) Exceções à aplicação do custo atribuído como base de valor Para os itens classificados nos grupos "Móveis e utensílios" e "Equipamentos de informática" não foram apurados ajustes a serem contabilizados ou alterações em suas vidas úteis.

10.2 Garantias Não houve bens adquiridos por meio de linhas de financiamentos que foram dados como parte das garantias dessas operações ao longo dos exercícios.

10.3 Imobilizações em andamento

O saldo de imobilizações em andamento em 31 de dezembro de 2015 refere-se substancialmente aos gastos na expansão do terminal portuário do Rio de Janeiro, projeto denominado como PLTR.

10.4 Baixas de Imobilizado

Controladora

Consolidado

31 de dezembro

de 2015

31 de dezembro

de 2014

31 de dezembro

de 2015

31 de dezembro

de 2014

Valor contábil baixado (liquido de depreciação acumulado) 3.198

5.562

3.198

5.634

Prejuízo da baixa de imobilizado (1.837)

(5.131)

(1.837)

(5.203)

Caixa recebido na baixa de imobilizado 1.361

431

1.361

431

11 Intangível

Controladora e Consolidado

31 de dezembro de 2015

Taxa anual de amortização - %

Custo

Amortização acumulada

Custo líquido

Softwares 20

26.189

(3.861)

22.328

Pesquisa de Desenvolvimento de software

77

77

26.266

(3.861)

22.405

Controladora

31 de dezembro de 2014

Taxa anual de amortização - %

Custo

Amortização acumulada

Custo líquido

Softwares 20

3.983

(2.803)

1.180

Pesquisa de desenvolvimento de software

14.580

14.580

18.563

(2.803)

15.760

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Consolidado

31 de dezembro de 2014

Taxa anual de

amortização - % Custo

Amortização

acumulada Saldo

líquido

Softwares 20

4.243 (3.012) 1.231

Termos de permissão de uso concessão aeroporto

3

95.000 (9.162) 85.838

Relacionamento com clientes 37

6.100 (6.100)

Pesquisa de desenvolvimento de software

15.152 15.152

Ágio Costa do Sol

11.645 11.645

Outros 20

118 (63) 55

132.258 (18.337) 113.921

11.1 Movimentação do Intangível

Controladora

31 de dezembro

de 2013

Adições

Baixas

Reclassificações e transferências

Amortização

31 de dezembro de

2014

Softwares 873

8

713

(414)

1.180

Pesquisa de desenvolvimento de software

8.899

16.493

(10.150)

(662)

14.580

Outros 51

(51)

9.823

16.501

(10.150)

(414) 15.760

Consolidado

31 de dezembro

de 2013

Adições

Baixas

Reclassificações e transferências

Amortização

31 de dezembro de

2014

Softwares 968

8

707

(452)

1.231

Contrato de concessão aeroporto 88.655

(2.817)

85.838

Relacionamento com clientes 1.016

(1.016)

Pesquisa de Desenvolvimento de Softwares

8.899

17.065

(10.150)

(662)

15.152

Ágio Costa do Sol 11.645

11.645

Outros 102

(45)

(2)

55

111.285

17.073

(10.150)

(4.287)

113.921

Controladora

31 de dezembro

de 2014

Adições

Baixas

Reclassificações e transferências

Amortização

31 de dezembro de

2015

Softwares 1.180

22.206

(1.058)

22.328

Pesquisa de Desenvolvimento de software (a)

14.580

12.593

(4.890)

(22.206)

77

Outros

15.760

12.593

(4.890)

(1.058)

22.405

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Consolidado

31 de dezembro

de 2014

Reclassificações (b)

Adições

Baixas

Transferências

Amortização

31 de dezembro

de 2015

Softwares 1.231

(51)

22.206

(1.058)

22.328 Contrato de concessão aeroporto

85.838

(85.838)

Pesquisa de Desenvolvimento de Softwares

15.152

(572)

12.593

(4.890)

(22.206)

77

Ágio Costa do Sol 11.645

(11.645)

Outros 55

(55)

113.921

(98.161)

12.593

(4.890)

(1.058)

22.405

(a) As reclassificações ocorridas em desenvolvimento de software refere-se ao novo ERP que foi implementado na Companhia.

O ERP TOS teve o go live no segundo trimestre de 2015. (b) Segmento aeroportuário foi descontinuado no exercício de 2015, vide Nota 23

11.2 Contrato de concessão do Aeroporto de Cabo Frio

Em 2011 a Companhia adquiriu o controle acionário da Costa do Sol, companhia que detém o contrato de concessão do Aeroporto Internacional de Cabo de Frio. O contrato assinado com a Prefeitura do Município de Cabo Frio e com a Infraero determina que a controlada indireta Costa do Sol Operadora Aeroportuária S.A. possui o direito de administrar e explorar, sem ingerência governamental as instalações do referido aeroporto durante o período de vigência do contrato de concessão pública. O intangível reconhecido na compra do controle acionário esta sendo amortizado desde a data da compra em 2011 desde 01 de outubro e o prazo remanescente de amortização em 31 de dezembro de 2015 é de 30 anos.

11.3 Taxas médias de amortização por categoria

As taxas médias anuais por categoria de ativo intangível são apresentadas na tabela a seguir.

Em % ao ano

2015

2014

Softwares 20 20

Contrato de concessão aeroporto 3 3

Contratos de arrendamento aeroporto 37 37

Outros 20 20

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12 Empréstimos e financiamentos

12.1 Composição e características

Consolidado

Modalidade

Encargos

Vencimento

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

Moeda Nacional

Automático Itaú BRL

TJLP + 6,20% a.a.

Juros: mensais até 2015 Principal: mensal a partir de 2011 até 2015

511

CCB Citibank BRL CDI + 1,25% a.a. Juros: junho de 2015 Principal: junho de 2015

6.034

FINEM

TJLP + 1,40% a.a.

Juros: trimestrais na carência e mensais até 2023 Principal: mensal a partir de 2015 até 2023

133.713

144.515

Loan 4131 Itaú BRL

11,07% a.a.

Juros: semestrais até 2019 Principal: semestral de 2014 a 2019

60.750

75.986

NCE Santander BRL

CDI + 1,82% a.a.

Juros: semestrais até 2020 Principal: semestral de 2015 a 2020

91.437

100.619

NCE Brasil BRL

CDI + 0,89% a.a.

Juros: maio de 2015 Principal: maio de 2015

42.927

Debênture Pública

CDI + 3,00% a.a.

Juros: trimestral até 2018 Principal: trimestral de 2017 a 2018

283.531

281.679

FINEP

TJLP + 0,50% a.a.

Juros: mensal até 2024 Principal: mensal até 2024

10.409

10.343

579.840

662.614

Dólares estadunidenses

Automático Itaú USD

4,00% a.a.

Juros: mensais até 2015 Principal: mensal a partir de 2011 até 2015

192

Finimp Itaú USD

Libor + 3,30% a.a.

Juros: semestrais até 2018 Principal: semestral até 2018

244

864

NCE Itaú USD

5,34% a.a.

Juros: semestrais até 2018 Principal: semestral de 2013 a 2018

107.828

97.770

108.072

98.826

Total de Empréstimos

687.912

761.440

(-) Circulante

(563.682)

(124.880)

(=) Não circulante

124.230

636.560

(a) No período de agosto de 2010 a junho de 2011, a Companhia contratou junto ao Banco Itaú

BBA, recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”) através do programa “BNDES Automático”, o montante total de R$ 2.058 mil. Os recursos provenientes da operação foram utilizados pela Companhia nas obras para reforço do cais do Terminal. Os juros são calculados na base de TJLP + 5,00% a.a. a 6,20% a.a.. Essa operação foi encerrada em maio de 2015.

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(b) A partir de agosto de 2013, a Companhia contratou diretamente com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”), através do programa “BNDES FINEM”, o montante total de R$ 148.898 mil distribuídos em 4 sub-créditos. Os recursos provenientes da operação foram utilizados pela Companhia nas obras de expansão do Terminal. Os juros são calculados na base de TJLP + 1,40%a.a. com pagamentos trimestrais de juros durante o período de carência e mensais até o vencimento final do principal em 2023.

(c) Em dezembro de 2012 a Companhia contratou junto ao Banco Itaú BBA uma operação de

empréstimo, com repasse de recursos do exterior mediante a Resolução 4131, no valor de R$ 83.000 mil a taxa 11,07% a.a., juntamente com um swap no mesmo montante, de ponta ativa 11,07%a.a. e ponta passiva de VC (US$)+4,78% a.a..

(d) Em dezembro de 2013 a Companhia contratou junto ao Banco Santander uma operação de NCE

no valor de R$ 100.000 a taxa CDI+1,82% a.a..

(e) Em Maio de 2014 a Companhia contratou empréstimo (CCB) junto ao Banco do Brasil no montante total de R$ 40.000 mil a taxa de CDI+0,89%a.a. com vencimento em maio de 2015.

(f) Em Julho de 2014 a Companhia realizou a primeira emissão pública de Debênture simples-

ICVM 400 (Debênture Pública), não conversíveis em ações, da espécie quirografária, no montante total de R$ 270.000 mil a taxa de CDI+1,30% a.a.. Conforme apresentado na Nota 25, a companhia realizou em uma Assembleia Geral de Debenturistas (AGD) onde, dentre outros assuntos, foi discutido a repactuação da taxa para CDI + 3,00% a.a.

(g) Em Julho de 2014 a Companhia contratou junto ao FINEP o financiamento parcial do projeto

de inovação tecnológica no montante total de R$ 62.027 mil a taxa de TJLP+0,5%a.a. e com liberações periódicas de recursos sendo a primeira liberação ocorrida em Novembro de 2014 no montante de R$ 10.340 mil.

(h) No período de agosto de 2010 a junho de 2011, a Companhia contratou junto ao Banco Itaú

BBA, recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”) através do programa “BNDES Automático”, o montante total de US$ 575 mil. Os recursos provenientes da operação foram utilizados pela Companhia nas obras para reforço do cais do Terminal. Os juros são calculados na base de 4,0% a.a. com pagamentos mensais até o vencimento Essa operação se encerrou em junho de 2015.

(i) No período de janeiro de 2011 a fevereiro de 2013, a Companhia contratou junto ao Banco Itaú

BBA uma operação de FINIMP, no montante total de US$ 21.977 mil, para aquisição de Portainers e de Rubber Tyred Gantry Cranes (RTGs) a taxa de LIBOR + 2,69%a.a. a 3,30%a.a.. Em Julho de 2014 a Companhia realizou amortização antecipada da maior parte desses contratos, no montante total de R$ 36.020 mil, como destinação parcial dos recursos captados através da Debênture Pública.

(j) Em julho de 2011 a Companhia contratou junto ao Banco Itaú BBA uma operação de NCE no

valor de US$ 49.398 mil a taxa 5,34% a.a., equivalente à R$78.000 mil. Junto com a NCE, foi contratado um Swap de ponta ativa VC (US$)+5,34% a.a. e ponta passiva de CDI + 2,35% a.a.

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A composição por ano de vencimento da parcela no passivo não circulante é como segue:

Controladora e Consolidado

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

2016

85.775

2017

19.059

75.949

2018

20.291

211.558

2019 a 2024

84.880

263.278

Total

124.230

636.560

A Libra Terminal Rio possui três contratos de empréstimos e financiamentos totalizando R$ 260.015 mil, com cláusulas restritivas de covenants financeiros ligados à Empresa controladora do Grupo, a Libra Holding S.A., os quais em 31 de dezembro de 2015 apresentam-se descumpridos. A Companhia, dentro do curso normal dos negócios, iniciou todas as tratativas de solicitação de waiver junto aos credores, sem nenhuma manifestação dos mesmos em relação a declaração de vencimento antecipado até o presente momento. Face ao exposto, e exclusivamente para o pleno atendimento ao parágrafo 74 do pronunciamento técnico - CPC 26 (R1) "Apresentação das demonstrações contábeis", a Companhia efetuou a reclassificação da totalidade do saldo registrado no passivo não circulante destes contratos de empréstimos e financiamentos para o passivo circulante, haja visto que até 31 de dezembro de 2015 não havíamos obtido os referidos waivers. Adicionalmente, de forma exclusiva para o atendimento do CPC 26 (R1) acima referido, a despeito do pleno atendimento dos covenants financeiros estabelecidos na escritura das debêntures, procedemos à reclassificação do saldo das debentures do passivo não circulante para o passivo circulante no montante de R$ 263.976 mil, por conta da quebra dos covenants dos demais empréstimos e financiamentos da Companhia citados anteriormente, ainda que os mesmos não tenham sido declarados antecipados pelos seus respectivos credores. Os saldos reclassificados foram os seguintes: NCE Itaú: R$ 70.142 4131 Itaú: R$ 45.273 NCE Santander: R$ 72.727 Debêntures: R$ 263.976

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12.2 Movimentação A movimentação dos empréstimos e financiamentos pode ser assim demonstrada:

Controladora Consolidado

Em 31 de dezembro de 2013

472.472 475.511

Captações

388.117 397.119

Pagamentos de principal

(135.063) (141.063)

Encargos financeiros pagos

(31.468) (32.079)

Apropriados ao resultado

Encargos financeiros apropriados ao resultado 65.552 66.156

Custo de emissão de Debêntures

(4.204) (4.204)

Em 31 de dezembro de 2014

755.406 761.440

Em 31 de dezembro de 2014

755.406 761.440

Reclassificação - ativo mantido para venda (a) (6.034)

Captações

6.119 6.119

Pagamentos de principal

(108.443) (108.443)

Encargos financeiros pagos

(79.045) (79.045)

Apropriados ao resultado

Encargos financeiros apropriados ao resultado 115.694 115.694

Custo de emissão de Debêntures

(1.819) (1.819)

Em 31 de dezembro de 2015

687.912 687.912

(a) Segmento aeroportuário foi descontinuado no exercício de 2015, vide Nota 23

12.3 Divulgação do valor justo

O valor justo dos empréstimos atuais é igual ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significativo.

12.4 Garantias dos empréstimos e financiamentos Todos os empréstimos e financiamentos apresentam aval corporativo da Libra Holding S.A. e da Libra Administração e Participações S.A. como garantia, exceto FINEM BNDES e FINEP, os quais estão garantidos por carta fiança.

12.5 Debêntures A Companhia concluiu em 17 de julho de 2014 a subscrição e integralização da totalidade de 27.000 debêntures públicas emitidas, de valor unitário de R$10.000,00 totalizando R$270.000 mil. As debêntures são simples e não conversíveis em ações, em série única, sem garantias e em moeda nacional. Os recursos obtidos por essa emissão de debêntures foram destinados à expansão da infraestrutura do cais e retro portuária da Libra Terminais Rio de Janeiro. As debêntures possuíam prazo de vigência original de 5 (cinco) anos, com vencimento original de 13.500 debêntures em 17 de Julho de 2018 e 13.500 debêntures em 10 de Julho de 2019, e remuneração original de CDI + 1,30 % a.a.. De acordo com o CPC 39 Instrumentos Financeiros Apresentação, a Companhia contabilizou as referidas debêntures como instrumento de dívida e os juros serão reconhecidos no passivo financeiro na mediada em que

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forem acurados. O valor contábil do instrumento patrimonial foi contabilizado pelo valor do principal deduzido dos custos de emissão do título.

Controladora e Consolidado

Em 31 de dezembro de 2014 281.679

Pagamento de juros no exercício (34.931)

Juros incorridos no exercício 38.602

Custo das Debêntures (no exercício) (1.819)

Em 31 de dezembro de 2015 283.531

Em 30 de setembro de 2015, em virtude dos impactos negativos no resultado financeiro e da redução no EBITDA, a administração constatou o não cumprimento do índice (covenant) decorrente do quociente da divisão do EBITDA pela despesa financeira líquida (“índice de cobertura”), conforme estabelecido no Instrumento Particular de Emissão Pública de Debêntures Simples, não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, da Primeira Emissão, da Libra Terminal Rio S.A.”, assinada entre as partes em 17 de julho de 2014 (“Instrumento Particular de Debêntures”). Em virtude desse fato, foi realizada a Assembleia Geral de Debenturistas – “AGD” - em 11 de novembro de 2015, a qual aprovou a repactuação das condições das debêntures, dentre elas o vencimento para julho de 2018, a remuneração para CDI + 3,00% a.a, a inclusão de garantia real e fidejussória, além da alteração dos covenants financeiros.

Data de emissão

Tipo Quant.

Valor unitário na

data da emissão

Taxa de Juros

Vencimento Pagamento dos juros

Natureza Valor Total

1ª série

17/07/14 Pública 27.000 R$ 10.000 CDI+ 3,00%

17/07/2018 Semestral Dívida não conversível

283.531

Com relação à referida repactuação, a administração da Companhia efetuou, à luz do Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros – Reconhecimento e Mensuração, os impactos dessa negociação, e concluiu que os novos termos não constituem uma nova dívida para a Companhia. Desta forma, os gastos com a repactuação das debêntures também foram capitalizados, e serão amortizados em conformidade com os termos da repactuação.

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13 Obrigações trabalhistas e tributárias

Controladora

Consolidado

31 de dezembro

de 2015

31 de dezembro

de 2014

31 de dezembro

de 2015

31 de dezembro

de 2014

Obrigações trabalhistas

Previdenciárias FGTS/INSS

375

542

375

775

Férias e encargos

2.819

3.179

2.829

3.957

Provisão para participações nos lucros

1.384

2.303

1.384

2.762

Salários e outros

(5)

139

(5)

266

4.573

6.163

4.583

7.760

Obrigações tributárias

Tributos retidos na fonte

523

990

527

1.151

Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

1.841

1.462

1.841

1.731

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)

737

1.491

737

1.671

Outros

34

17

35

17

3.135

3.960

3.140

4.570

7.708

10.123

7.723

12.330

14 Imposto de renda e contribuição social

A Companhia, assim como suas demais controladas diretas e indiretas, optou pelo regime de lucro real para apuração de imposto de renda e contribuição social incidentes, sobre o resultado tributável, exceto pela controlada indireta Aeroporto Cabo Frio Logística e Transporte Multimodal Ltda., que optou pelo regime de lucro presumido. Os encargos de imposto de renda e contribuição social nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 são assim demonstrados:

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Notas Explicativas

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Controladora

Consolidado

2015

2014

2015

2014

Despesa de imposto de renda e

contribuição social no exercício

Corrente 3.288

(28.597)

3.288

(28.598)

Diferido (6.440)

(16.252)

(6.440)

(16.250)

(3.152)

(44.849)

(3.152)

(44.848)

Imposto de renda e contribuição

social a pagar em 31 de dezembro 4.776

7.656

4.776

7.992

14.1 Reconciliação da despesa de imposto de

renda e da contribuição social

Consolidado

2015

2014

Lucro antes dos tributos 15.352

125.965

Alíquota nominal combinada do imposto de renda e de contribuição social 34%

34%

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação 5.220

42.828

Equivalência patrimonial em coligadas

(13)

Incentivos fiscais

(1.018)

Ajuste de IRPJ/CSLL referente a anos anteriores (3.286)

Despesas permanentes 1.052

(677)

Outros 166

3.729

Encargo no resultado do exercício (3.152)

44.849

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referentes a variáveis macroeconômicas, taxas de câmbio, taxas de juros, volume de operações financeiras e tarifas de serviços, entre outros, que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. O lucro líquido contábil não tem relação direta com o lucro tributável para o imposto de renda e a contribuição social em razão das diferenças existentes entre os critérios contábeis e a legislação fiscal pertinente, além de aspectos societários. Portanto, é recomendável que a evolução da realização dos créditos tributários decorrentes das diferenças temporárias, dos prejuízos fiscais e da base negativa não seja tomada como indicativo de

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

lucros líquidos futuros. A estimativa de realização e liquidação dos valores de imposto de renda e contribuição social compensáveis e exigíveis futuramente, respectivamente, é de prazos superiores a 12 meses. Em 1º. de janeiro de 2015 entrou em vigor a Lei no 12.973/14. Foram abertas as subcontas para registro das diferenças positivas e negativas entre os valores dos ativos mensurados conforme a legislação societária e os valores mensurados de acordo com os critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007 (RTT), para que o efeito tributário desses ajustes seja dado à medida da realização desses ativos.

14.2 Movimentação dos impostos diferidos A movimentação dos ativos e passivos de impostos diferidos durante o exercício, sem levar em consideração a compensação dos saldos é a seguinte: Controladora

Em 31 de dezembro

de 2014

Debitado (creditado) à demonstração do

resultado

Em 31 de dezembro de

2015

Diferença temporária (Contingências) 1.177

463

714

Diferença temporária (PPR + Acordo Coletivo) 788

313

475

Diferença temporária (PCLD) 1.484

(896)

2.380

Derivativos (4.420)

(1.210)

(3.210)

Custo atribuído do imobilizado (36.306)

12.405

(48.711)

Base negativa e prejuízo fiscal (4.635)

4.635

Total (37.277)

6.440 (43.717)

Consolidado

Em 31 de dezembro

de 2014

Reclassificações - operações

descontinuadas (a)

Debitado (creditado) à

demonstração do resultado

Em 31 de dezembro de

2015

Diferença temporária (Contingências) 1.203

(26)

463

714

Diferença temporária (PPR + Acordo Coletivo) 988

(200)

313

475

Diferença temporária (PCLD) 1.574

(90)

(896)

2.380

Derivativos (4.420)

(1.210)

(3.210)

Amortização Ágio 5.189

(5.189)

Custo atribuído do imobilizado (36.306)

12.405

(48.711)

Outros 5.029

(5.026)

3

Base negativa e prejuízo fiscal

(4.635)

4.635

Total (26.743)

(10.531)

6.440

(43.714)

(a) Segmento aeroportuário foi descontinuado no exercício de 2015, vide Nota 23.

15 Patrimônio líquido

(a) Capital social

Em março de 2015 ocorreu um aporte de capital de R$85.000 mediante emissão de 85.000.000 de novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, idênticas às ações já existentes, pelo preço de R$1,00 por ação. Em 31 de dezembro de 2015, o capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$86.055 (2014 – R$1.055), representado por 85.115.479 (2014 – 115.479) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

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(b) Reserva de capital - ágio na emissão de ações

A reserva de ágio refere-se à diferença entre o preço da subscrição que os acionistas pagaram pelas ações e o seu valor patrimonial. Por se tratar de uma reserva de capital, somente poderá ser utilizada para aumento de capital, absorção de prejuízos, resgate, reembolso ou compra de ações.

(c) Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por objetivo assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. A Companhia no final do exercício tem constituído em seu Balanço Patrimonial R$ 211 (2014 – R$211) referente a esta reserva, não atingindo o limite de 20% sobre seu capital social de R$86.055.

(d) Ajustes de avaliação patrimonial - custo atribuído

Corresponde ao valor reconhecido na adoção inicial das normas do IFRS, ao adotar a opção de reconhecer o imobilizado ao custo atribuído e representa a diferença entre o custo atribuído e o custo histórico dos bens de imobilizado na adoção inicial de IFRS, líquido de tributos. O valor originalmente reconhecido é realizado com base na depreciação ou baixa dos bens correspondentes por meio de transferência do saldo para a conta de resultados acumulados.

(e) Dividendos

O Estatuto Social da Companhia prevê que esta poderá levantar balanços semestrais e/ou trimestrais, podendo com base neles declarar, por deliberação da Assembleia Geral, dividendos intermediários e intercalares ou juros sobre o capital próprio. Os dividendos intermediários e intercalares e juros sobre o capital próprio aqui previstos poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Cabe a Assembleia Geral deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição dos dividendos. A proposta de dividendos consignada nas demonstrações financeiras da Companhia, sujeita à aprovação dos acionistas na Assembleia Geral Ordinária, calculada nos termos da referida lei, em especial no que tange ao disposto nos artigos 196 e 197 da Lei das Sociedades por Ações, está demonstrada a seguir:

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

Base de cálculo dos dividendos Lucrolíquido (prejuízo) do exercício

(7.007)

81.446

Destinações estabelecidas no estatuto social Dividendo mínimo obrigatório (25%)

(20.362)

Dividendos Pagos

(29.638)

Resultado remanescente a ser destinado pela Assembleia Geral Ordinária de acionistas

31.446

Dividendos pagos pela Reserva de Lucros (21.822)

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16 Receitas Operacionais

A reconciliação da receita nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 é a seguinte:

Controladora e Consolidado

2015

2014

Operações Portuárias

Operações Portuárias 38.750

54.221

Armazenagem 315.963

295.890

Serviços portuários acessórios de armazenagem 12.803

40.601

Venda Bruta de Serviços 367.516

390.712

Impostos sobre vendas (52.475)

(54.973)

Descontos e cancelamentos (5.154)

(3.174)

309.887

332.565

17 Custos e despesas por natureza

Controladora

2015

Custo

operacional

Despesas administrativas,

comerciais e gerais

Total

Custos e despesas com pessoal

33.559

14.487

48.046

Combustíveis e lubrificantes

1.938

1.938

Depreciação e amortização

19.762

5.856

25.618

Manutenções e revisões

3.621

3.621

Ocupação de espaço e aluguéis

18.344

5.512

23.856

Serviços prestados por terceiros

30.831

17.323

48.154

Despesas comerciais

9.823

9.823

Outros custos e despesas

21.694

25.556

47.250

129.749

78.557

208.306

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2014

Custo

operacional

Despesas administrativas,

comerciais e gerais

Total

Custos e despesas com pessoal

34.232

15.474

49.706

Combustíveis e lubrificantes

2.859

2.859

Despesas de depreciação

6.062

2.371

8.433

Manutenções e revisões

4.999

4.999

Ocupação de espaço e aluguéis

17.721

4.839

22.560

Serviços prestados por terceiros

24.769

12.816

37.585

Despesas comerciais

10.850

10.850

Outros custos e despesas

18.281

37.112

55.393

108.923

83.462

192.385

Consolidado

2015

Custo

operacional

Despesas administrativas,

comerciais e gerais

Total

Custos e despesas com pessoal

33.562

14.487

48.049

Combustíveis e lubrificantes

1.938

1.938

Despesas de depreciação

19.762

5.856

25.618

Manutenções e revisões

3.621

3.621

Ocupação de espaço e aluguéis

18.344

5.512

23.856

Serviços prestados por terceiros

30.831

17.323

48.154

Despesas comerciais

9.823

9.823

Outros custos e despesas

21.695

25.576

47.271

129.753

78.577

208.330

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

2014

Custo operacional

Despesas administrativas,

comerciais e gerais

Total

Custos e despesas com pessoal

34.233

15.474

49.707

Combustíveis e lubrificantes

2.859

2.859

Despesas de depreciação

6.060

2.371

8.431

Manutenções e revisões

4.999

4.999

Ocupação de espaço e aluguéis

17.721

4.839

22.560

Serviços prestados por terceiros

24.769

12.817

37.586

Despesas comerciais

10.850

10.850

Outros custos e despesas

18.283 37.132 55.415

108.924

83.483

192.407

18 Receitas e despesas financeiras

Controladora

Consolidado

2015

2014

2015

2014

Despesas financeiras

Juros sobre empréstimos e financiamentos (73.520)

(22.931)

(73.519)

(22.936)

Despesas com aplicação financeira (50.122)

(1.322)

(50.122)

(1.322)

Swap e futuro de câmbio (76.046)

(25.301)

(76.046)

(25.301)

(199.688)

(49.554)

(199.687)

(49.559)

Receitas financeiras

Receita de aplicação financeira 34.161

9.831

34.161

9.831

Swap e futuro de câmbio 109.100

24.632

109.100

24.632

143.261

34.463

143.261

34.463

Variações monetárias e cambiais (32.453)

(4.720)

(32.453)

(4.720)

(88.880)

(19.811)

(88.879)

(19.816)

19 Lucro por ação

O cálculo básico de lucro por ação é feito por meio da divisão do lucro líquido do exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício. A Companhia não dispõe de ações em potencial, ou seja, de nenhum instrumento e contratos que possam resultar na emissão de ações; por isso, o resultado por ação básico é igual ao diluído.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

A reconciliação do resultado básico por ação é a seguinte:

Controladora e Consolidado

2015

2014

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (7.007)

81.446

Média ponderada das ações ordinárias em circulação (em milhares) 85.115

115

Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação (0,08)

705,29

20 Contingências e depósitos judiciais

Os valores depositados não dizem respeito ao valor de perda provável dos processos. Eles servem apenas para apresentação de recursos na Justiça do Trabalho. Por outro lado, o valor de perda provável dos processos trabalhistas é resultado de aplicação de premissas preestabelecidas daquilo que a Companhia considera como perda provável de cada processo (Nota 20.1(a)).

Depósitos judiciais

Provisão para contingências

Consolidado Consolidado

31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014 31 de dezembro

de 2015 31 de dezembro

de 2014

Trabalhistas 787 1.149

2.012

3.397

Tributários 836 445

Cíveis 287

102

141

1.622 1.881

2.114

3.538

20.1 Movimentação das provisões

Consolidado

Provisões Trabalhistas

Cíveis

Total

Saldo em 31 de dezembro de 2014 3.397

141

3.538

Debitado (creditado) à demonstração do resultado:

- Reclassificação para ativos disponíveis para venda (a) (71)

(71)

- Juros e correção monetária 180

17

197

- Constituição 106

106

- Valores não usados (estornados) (1.499)

(56)

(1.555)

Valores pagos durante o exercício (101)

(101)

Saldo em 31 de dezembro de 2015 2.012

102

2.114

(a) Segmento aeroportuário foi descontinuado no exercício de 2015, vide Nota 23

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(a) Contingências trabalhistas Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia e suas controladas eram rés em ações trabalhistas que envolvem problemas usuais e peculiares ao negócio, como pedidos de indenização por acidente de trabalho, ações de rescisão de cláusulas de contratos de trabalho, ações de reparação de danos, entre outros. As ações de valor individual significativo são avaliadas individualmente e provisionadas quando a perda é provável. Em 31 de dezembro de 2015 não havia ações trabalhistas de valor individual significativo com perda provável ou possível. Em relação a todas as outras ações trabalhistas que tem natureza e características similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de contingências trabalhistas como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. A provisão é mensurada para a classe como um todo multiplicando a quantidade de ações, classificada por tipo de reclamação, pelo valor médio de pagamentos para este tipo de reclamação com base em informação histórica recente. Portanto o valor provisionado representa a melhor estimativa dos desembolsos para todas as contingencias trabalhistas como um todo. Com base no histórico de materialização desses processos, apurados na comparação dos valores pleiteados pelos impetrantes com os efetivamente pagos pela Companhia e pela revisão das tratativas das premissas trabalhistas, foi efetuada uma reversão de provisão de R$ 1.385, que representa a melhor estimativa avaliada pelos consultores jurídicos em relação aos riscos de perda envolvidos nesses processos. A redução dos valores contingenciados do ano de 2014 para o ano de 2015 ocorreu por conta do novo período de tratativa para as premissas, que segue o procedimento adotado pelo contencioso do Grupo. A premissa trabalhista é gerada a partir percentual de perda histórica dos últimos 3 anos. Esta revisão de premissa é revisada anualmente. Outro fator importante que deve ser levado em consideração é que houve também alteração do procedimento no que diz respeito ao momento da provisão dos valores. A partir de setembro de 2015 os processos passaram a ser provisionados a partir da primeira sentença. Antes a provisão era calculada com base nos valores das iniciais.

(b) Contingências cíveis De acordo com os advogados que patrocinam os processos, foi considerado como perda provável o montante de R$ 102 (31 de dezembro de 2014 - R$ 141), sendo integralmente provisionados contabilmente. Além disso, em 31 de dezembro de 2015 a Companhia e suas controladas eram parte em ações cíveis classificadas como perda possível, no valor total de R$ 3.662 (31 de dezembro de 2014 - R$ 3.336). Para esses processos nenhuma provisão foi constituída.

(c) Contingências tributárias

A Companhia e suas controladas figuram como parte em diversos processos administrativos e judiciais de natureza tributária, representados por autos de infração relativos a questionamentos de determinados procedimentos adotados pela administração, para os quais não foi constituída provisão por não haverem processos considerados como risco de perda provável. Risco Possível Em 31 de dezembro de 2015 a Companhia e suas controladas eram parte em ações tributárias classificadas como perda possível, no valor total de R$ 24.385 (31 de dezembro de 2014 - R$ 20.492). Para esses processos nenhuma provisão foi constituída, os principais processos que compõem este saldo são apresentados abaixo.

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(i) Reporto Portainer - Processo nº 2007.51.01.028595-0

Em novembro de 2007, foi proposto pela Libra Terminal Rio, Ação ordinária com pedido de tutela antecipada, para que fosse deferida a licença referente à importação de um Portainer (guindaste utilizado no embarque e desembarque de contêineres) com os benefícios do REPORTO (Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária – Lei nº 11.033/3004), bem como a declaração de não similaridade e a consequente declaração de não obrigação do recolhimento dos tributos (Imposto de Importação, PIS e COFINS). Em agosto de 2015, foi proferida decisão de primeira instância favorável à Libra, determinando o levantamento dos valores depositados em juízo a título de honorários periciais. Em janeiro de 2016, a União apresentou recurso de apelação. Existem processos administrativos relacionados: Processo Administrativo nº 10711-000.146/2010-71 – Alfândega do Rio de Janeiro e Processo Administrativo nº 10711-000.797/01-62 – Alfândega do Porto do Rio de Janeiro. Valor do processo: R$ 12,3 milhões. Probabilidade de perda: possível.

(ii) Reporto Empilhadeiras Libra Terminal Rio - Processos nos 2007.51.01028409-0 e 2007.51.01030087-2

Em novembro de 2007 foi proposta pela Libra ação ordinária para deferimento das Licenças de Importação de duas empilhadeiras e a declaração de não similaridade com produto nacional, com a consequente não obrigação do recolhimento dos tributos. Foi feito depósito judicial dos tributos considerados devidos. Em outubro de 2009, houve decisão de primeira instância desfavorável à Libra, sob o argumento de que caberia ao Decex e não ao Judiciário decidir sobre a existência de similar nacional. Em novembro de 2009 foi interposto recurso contra a sentença. Em fevereiro de 2011, foi publicada Consulta Pública no 12 que certifica que não há similar nacional. Em agosto de 2011, foi publicada nova Consulta Pública no 42 que certifica que não há similar nacional. Aguardando decisão de segunda instância desde janeiro de 2013. Existem processos administrativos relacionados: Processo Administrativo nº 10711-000.983/2010-00 – Alfândega do Rio de Janeiro e Processo Administrativo nº 10711-001.216/2010-18 – Alfândega do Rio de Janeiro. Valor do processo: R$ 2,4 milhões. Depósito judicial: R$ 471 mil. Probabilidade de perda: R$ 1,1 milhão possível e R$ 1.3 milhão remota.

(iii) Glosa de despesas - Auto de Infração nº 12448.720038/2013-55 (MPF 07108000543411) Em dezembro de 2012, foi recebida pela Libra Terminal Rio auto de infração referente à exclusão do lucro líquido e da base de cálculo da contribuição social de despesas incorridas no ano-base de 2009, por entender que tais despesas eram indedutíveis da base de cálculo dos tributos. Em fevereiro de 2013, foi apresentada impugnação pedindo o cancelamento do auto uma vez que comprovamos as despesas autuadas. Não houve até o presente momento decisão administrativa de 1ª instância. Valor do processo: 4,6 milhões.

21 Transações e saldos relevantes com partes relacionadas A Companhia mantém operações comerciais e financeiras com suas controladas e outras empresas do Grupo Libra e os saldos e as transações estão a seguir demonstradas:

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Notas Explicativas

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

(i) Nos ativos e passivos

Os saldos líquidos entre ativos e passivos por empresa ligada estão demonstrados a seguir:

Saldos a receber (pagar)

Controladora

Consolidado

31 de dezembro

de 2015

31 de dezembro de

2014

31 de dezembro de

2015

31 de dezembro de

2014

Transações com acionistas controladores e empresas sob controle comum

Natureza

Libra Terminal 35 S.A.

Compartilhamento de despesas corporativas mútuo

(15.000)

(15.000)

343

Libra Terminais S.A.

(1.116)

(4.022)

(1.137)

(5.809)

Ponta do Caju

(506)

(6.385)

(506)

(6.385)

Libra Terminal Logística

(468)

Boreal Empreendimentos e Participações S.A.

(2.348)

(2.348)

Outros

(113)

928

125

1.600

(19.083)

(9.479)

(18.866)

(10.719)

(ii) No resultado do exercício

Receitas (despesas)

Controladora e Consolidado

31 de dezembro de

2015 31 de dezembro

de 2014

Transações empresas sob controle comum

Natureza

Ponta do Caju Transportes e Locação Ltda.

Serviços de Transporte / Compartilhamento de despesas corporativas

(23.814)

(25.510) Libra Terminais S.A.

(16.820)

(28.447)

Outros

1.181

1.167

(39.453)

(52.790)

Boreal Empreendimentos e Participações S.A. (a) Instrumento de Hedge Cambial

40.521

1.068

(52.790)

(iii) Remuneração do pessoal-chave

da administração O pessoal-chave da administração inclui os principais executivos da operação portuária no Rio de Janeiro e da operação aeroportuária assim como os diretores estatutários da Companhia, uma vez que estes têm sua remuneração paga em forma centralizada por outras empresas do Grupo Libra e a Companhia recebe uma alocação dessa remuneração por meio de rateio de despesas. A remuneração do pessoal-chave da Companhia e suas controladas inclui remuneração fixa (salários, honorários, férias e 13o salário), encargos sociais (contribuições para seguridade social, INSS, FGTS e outros) e remunerações variáveis como participações nos resultados. A Companhia não tem remuneração baseada em ações e nenhuma obrigação adicional de pós-emprego, tampouco oferece outros benefícios de longo prazo, como licença a outros benefícios por tempo de serviço. A Companhia também não oferece benefícios no desligamento de seus membros da alta administração, além daqueles definidos pela legislação trabalhista vigente no Brasil. A remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chave da administração até 31 de dezembro de 2015 e de 2014, por seus serviços, está apresentada a seguir:

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Notas Explicativas

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Controladora

2015 2014

Classificada por tipo de pessoal-chave:

Principais executivos das operações portuárias no Rio e aeroportuária 85 1.776

Diretores estatutários (alocada por rateio de custos) 1.740 1.850

1.825 3.626

Classificada por tipo de remuneração:

Remuneração fixa 1.654 2.433

Encargos sociais 171 194

Remuneração variável

999

1.825 3.626

Não existem contas a receber de partes relacionadas que correspondam a pessoal-chave da Companhia nem do Grupo Libra.

22 Benefícios a empregados A política de benefícios tem por objetivo assegurar o bem estar dos funcionários e também de seus familiares e, por essa razão, a Companhia e suas controladas oferecem assistência médica, seguro de vida, vale-refeição ou vale-alimentação, programa de treinamento interno e vale-transporte, entre outros, durante o exercício em que os funcionários são empregados pela Companhia . Não existem benefícios pós-emprego. O total dos gastos no ano de 2015 e 2014 a esse título foram R$ 10.263 e R$ 13.161 respectivamente.

23 Operações descontinuadas No decorrer de 2015 a administração da Companhia deliberou pela classificação do segmento aeroportuário como ativo mantido para venda. Conforme apresentado na nota 2.22, a descontinuidade das operações das controladas Boreal Serviços e Administração S.A., SBCB Participações Aeroportuárias S.A., Costa do Sol Operadora Aeroportuária S.A. e Aeroporto Cabo Frio Logística e Transporte Multimodal Ltda., enquadram-se nas definições do CPC 31 – “Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada”. Sendo assim, divulgamos a seguir os demonstrativos de ativos e passivos e demonstração do resultado das operações descontinuadas. A controladora tem participação direta apenas na Boreal Serviços e Administração S.A., para as demais empresas do segmento aeroportuário a participação na controladora ocorre de forma indireta, sendo apresentadas somente no consolidado.

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Notas Explicativas

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Boreal Serviços

Segmento Aeroportuário

2015

2014

2015

2014

Ativo

Caixa e equivalentes de caixa

837

2.400

Contas a receber

6.357

4.578

PCLD

(1.216)

(263)

Imposto de renda e contribuição social a recuperar

3.929

2.521

Outros ativos circulantes

1.568

1.533

11.475

10.769

Operações com derivativos

2.402

Tributos diferidos 5.530

3.117

14.282

10.531

Outros ativos não circulantes 129

129

53

560

Investimentos 11.458

12.818

Imobilizado

16.071

20.119

Intangível 61.434

63.136

62.844

98.161

Impairment (17.038)

(17.038)

61.513

79.200

78.614

129.371

Participação dos não controladores (6)

(9.752)

Total do ativo 61.507

79.200

80.337

140.140

Passivo

Empréstimos e financiamentos

13.377

6.034

Fornecedores

1.828

3.336

Obrigações trabalhistas e tributárias

1.472

2.601

Outros passivos circulantes 820

799

2.989

3.178

820

799

19.666

15.149

Provisão para contingências

287

71

Outros passivos não circulantes

1.704

1.420

1.991

1.491

Participação dos não controladores 1

(2.006)

Total do passivo 821

799

19.651

16.640

Boreal Serviços

Segmento Aeroportuário

2015

2014

2015

2014

Receitas

29.496

42.210

Despesas (21.620)

(457)

(56.030)

(46.772)

LAIR (21.620)

(457)

(26.534)

(4.562)

Despesa de Imposto de Renda 2.413

786

5.479

5.412

Participação de acionistas não controladores

1.848

(521)

Prejuízo do exercício de operações descontinuadas

(19.207)

329

(19.207)

329

A Demonstração do fluxo de caixa da Boreal Serviços e Administração S.A. não será apresentada em virtude da Companhia não possuir saldos de Caixa e equivalentes de caixa em ambos os períodos apresentados. Desta forma é apresentado apenas o fluxo de caixa do segmento aeroportuário. Segmento aeroportuário

2015

Fluxo de caixa das atividades operacionais

(7.302)

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

10

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

5.729

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa

(1.563)

Caixa e equivalentes de caixa no início do período

2.400

Caixa e equivalentes de caixa no final do período

837

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Teste de impairment Em virtude da mudança de expectativa com relação ao valor recuperável do ativo, em 31 de dezembro de 2015, em consonância com o CPC 01 (R1) –Redução ao valor recuperável de ativos, a Companhia realizou o cálculo do valor do ativo, utilizando-se da metodologia de cálculo do valor em uso. O valor recuperável do segmento é determinado com base em cálculos do valor em uso. Esses cálculos usam projeções de fluxo de caixa, baseadas em orçamento financeiro aprovado pelo Conselho de Administração da Libra Holding S.A. Os valores referentes aos fluxos de caixa posteriores a 2017, foram projetados com base em premissas de mercado de oil & gas e crescimento do PIB, até o prazo final de concessão 2028, considerando um período de renovação. Uma das principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso em 31 de dezembro de 2015 é a taxa média de desconto usada para descontar os fluxos de caixa que foi de 15,1% ao ano. A administração determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. As taxas de crescimento utilizadas são baseadas em projeções sobre o desenvolvimento do setor de Óleo e Gás da região e estimativas de demanda das novas plataformas dos campos do pré-sal na região, uma vez que os negócios do aeroporto estão muito ligados ao atendimento desse setor. As taxas de desconto utilizadas correspondem às taxas antes dos impostos e refletem riscos específicos em relação aos segmentos de operações aeroportuárias. A aplicação da metodologia acima resultou no valor recuperável de R$ 55.854. Confrontado o valor recuperável com o contábil de R$ 72.892, a Companhia constatou o excedente de R$ 17.038, a partir do qual efetuou a contabilização de provisão para perda do valor recuperável (Impairment) no valor de R$ 17.038, conforme quadro abaixo detalhado:

Saldo em 31/12/2015

anterior ao impairment Impairment

Sado em 31/12/2015 após efeito

Impairment

Ágio (Goodwill)

11.644

( 11.644) Investimento

11.458

(5.394)

6.064

Direito de Exploração

60.660

60.660 Amortização

(10.870)

(10.870)

72.892

(17.038)

55.854

24 Informações por segmento de negócios

Os Diretores do Terminal Rio e do Aeroporto Internacional de Cabo Frio são considerados os tomadores de decisões operacionais da Companhia. A administração determinou os segmentos operacionais com base na informação revisada pelos diretores com o objetivo de alocar os recursos e a avaliação de desempenho entre os segmentos abaixo:

Operação de Terminais Portuários

Operação de Terminais Aeroportuários Os Diretores avaliam o desempenho dos segmentos operacionais com base no lucro líquido e no Lucro antes dos efeitos financeiros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização (EBITDA). As políticas contábeis dos segmentos operacionais são as mesmas políticas contábeis da Companhia descritas na Nota 2. As atividades da Libra Terminal Santos, contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial foram excluídas dos segmentos operacionais reportáveis por não serem revisadas pelos diretores. O

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Notas Explicativas

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

EBITDA é definido como o resultado líquido do exercício, acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas das receitas financeiras e das depreciações, amortizações e exaustões, calculado nos termos da Instrução CVM no 527, de 4 de outubro de 2012. Não existem transações significativas entre os segmentos. A tabela a seguir apresenta informação sobre ativos, passivos, resultados e transações por segmento. A segunda tabela apresenta a reconciliação entre os valores por segmento e os valores de acordo com as demonstrações financeiras consolidadas do lucro líquido (prejuízo) e do total de ativos. Na operação de Terminais Portuários nenhum cliente representa individualmente mais de 10% da receita consolidada atribuída a este segmento. Para operação de Terminais Aeroportuários o mix de clientes é menos pulverizado. Balanço Patrimonial

31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

Terminais

Portuários Terminais

Aeroportuários Total

segmento Terminais

Portuários Terminais

Aeroportuários Total

segmento

Informação sobre ativos e passivos: Ativos

983.507 983.507

944.761

61.317

1.006.078

Passivos

983.507 983.507

944.761

61.317

1.006.078

Outras informações:

Saldo de investimentos em coligadas

2 2

2

2

Adições no imobilizado e intangível

40.674 40.674

285.184

5.542

290.726

Demonstração do Resultado do Exercício

2015

2014

Terminais

Portuários Terminais

Aeroportuários Total

segmento Terminais

Portuários Terminais

Aeroportuários Total

segmento

Receita (toda externa)

309.887 309.887

332.565

332.565

Despesas (Receitas) Operacionais

(205.656) (205.656)

(186.747)

(186.747)

Despesas financeiras

(199.687) (199.687)

(49.559)

(49.559)

Receitas financeiras

143.261 143.261

34.463

34.463 Variações monetárias e cambiais, líquidas

(32.453) (32.453)

(4.720)

(4.720)

Resultado financeiro (liquido)

(88.879) (88.879)

(19.816)

(19.816)

IR/CS

(3.152) (3.152)

(44.848)

(44.848)

Participação nos resultados de coligadas

(37)

(37)

Angra Aeroportos Ltda.

Turn Key Gestão Logística

(37)

(37) Participação de não controladores

Lucro líquido do segmento

12.200 12.200

81.117

81.117

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EBITDA e reconciliação do EBITDA com lucro do segmento

2015

2014

Terminais

Portuários

Terminais Aeroportuários

Total

segmento Terminais

Portuários Terminais

Aeroportuários Total

segmento

Lucro líquido (prejuízo) do segmento

12.200 12.200

81.117

81.117

Mais: Depreciação e amortização

25.618 25.618

8.433

8.433

Mais: Resultado financeiro (liquido)

88.879 88.879

19.816

19.816 Mais: Imposto de renda e contribuição social

3.152 3.152

44.848

44.848

EBITDA do segmento

129.849 129.849

154.214

154.214

EBITDA Total Consolidado

2015 2014

Lucro líquido do segmento

12.200

81.117

Mais: Depreciação e amortização

25.618

8.433

Mais: Resultado financeiro (liquido)

88.879

19.816

Mais: Imposto de renda e contribuição social

3.152

44.848

Total 129.849 154.214

Participação de não controladores 2015

2014

Lucro líquido

(prejuízo)

Ativos

Lucro líquido

(prejuízo)

Ativos

Total por segmentos 12.200 983.507

81.117

1.006.078

Participação de não controladores

45.108

Total consolidado 12.200 983.507

81.117 1.051.186

25 Seguros

A Companhia dispõe de um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitá-los, buscando no mercado coberturas compatíveis com o seu porte e operação. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia apresentava as seguintes principais apólices de seguro contratadas com terceiros:

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

(a) Grupo Libra (Seguros Corporativos) Montante da Cobertura

(milhares de reais) Bens Segurados Seguradora Riscos Cobertos Validade

Responsabilidade do Operador Portuário

Ace

Operações de Estiva nas faixas portuárias indicadas como local de risco, Operações de Terminais Portuários, Pátio de Carga e Descarga de Contêineres, Armazém Alfandegado, Armazém Geral, Serviços de Emergência e Operação de Pool de Carretas, Revisão e Reparo de Equipamentos; Depósito a serviço de empresas de contêineres.

16 de março de 2016

US$ 80.000

Carga, Descarga, Içamento e Descida

Ace Carga, Descarga, Içamento e Descida. 16 de março de

2016 US$ 50.000

Coleta e Entrega Ace Transporte rodoviário de contêineres entre os terminais.

16 de março de 2016

US$ 5.000

Armazenagem em Galpões de Vinilona

Ace Armazenagem em Galpões de Vinilona 16 de março de

2016 US$ 1.000

Erros de Despacho Ace Erros de Despacho

16 de março de 2016

US$ 500

Bens móveis, imóveis e equipamentos

Ace Todos os riscos de perda física direta ou dano direto dos bens cobertos, exceto desgaste pelo uso, falta de manutenção e vício próprio, entre outras exclusões.

16 de março de 2016

US$ 25.000

Logística/Transportes

Zurich Seguros

Transporte rodoviário de cargas no âmbito nacional (RCTR-C e RCF-DC)

30 de Junho de 2016

R$ 3.000

Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos

Ace Danos corporais 26 de Novembro

de 2016 R$ 500

Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos

Ace Danos materiais 26 de Novembro

de 2016 R$ 200

Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos

Ace Danos morais 26 de Novembro

de 2016 R$ 100

Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos

Ace Danos corporais 26 de Novembro

de 2016 R$ 50

Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos

Ace Danos materiais 26 de Novembro

de 2016 R$ 50

Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos

Ace Danos morais 26 de Novembro

de 2016 R$ 50

Multirisco Empresarial

Ace Danos aos imóveis e seus conteúdos relacionados a incêndio, raio e explosão de qualquer natureza

16 de março de 2016

R$ 40.831

Multirisco Empresarial

Ace Danos elétricos, equipamentos eletrônicos, tumultos, greves, lock out, atos dolosos e derrame ou vazamento de chuveiros automáticos e rede de hidrantes

16 de março de 2016

R$ 1.000

Multirisco Empresarial

Ace Danos aos imóveis e seus conteúdos relacionados a vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, impacto de veículos aéreos e terrestres e fumaça.

16 de março de 2016

R$ 2.500

Multirisco Empresarial

Ace Danos aos equipamentos eletronicos. 16 de março de

2016 R$ 1.000

Multirisco Empresarial

Ace Danos aos imóveis e seus conteúdos relacionados a recomposição de registros e documentos.

16 de março de 2016

R$ 200

Multirisco Empresarial

Ace Danos aos equipamentos móveis 16 de março de

2016 R$ 478

Multirisco Empresarial

Ace Tumultos, Greves e Lock Outs 16 de março de

2016 R$ 1.000

Multirisco Empresarial

Ace Roubo de valores no interior do estabelecimento do assegurado

16 de março de 2016

R$ 20

Multirisco Ace Roubo de valores em trânsito fora do estabelecimento. 16 de março de R$ 20

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Empresarial 2016

Multirisco Empresarial

Ace Roubo e/ou furto qualificado de bens, e alagamento e/ou inundação

16 de março de 2016

R$ 100

Multirisco Empresarial

Ace Alagamento e/ou Inundação 16 de março de

2016 R$ 100

Multirisco Empresarial

Ace Perda e/ou pagamento de aluguel 16 de março de

2016 R$ 3.600

Multirisco Empresarial

Ace Derrame ou vazamento de chuveiros automáticos (sprinklers) e rede de hidrantes

16 de março de 2016

R$ 1.000

D&O Ace Responsabilidade civil dos administradores

14 de Agosto de 2016

R$ 50.000

(b) Libra Terminal Rio

Montante da Cobertura

(milhares de reais)

Bens Segurados Seguradora Riscos Cobertos Validade

Contrato de arrendamento CDEPJUR 010/1998

Austral Seguradora

Garantia dos prejuízos decorrentes do inadimplemento das obrigações do contrato de arrendamento CDEPJUR 010/1998.

15 de abril de 2016

R$ 6.112

* * *

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Outros assuntos

Informação suplementar - Demonstrações

do Valor Adicionado

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Libra Terminais Rio S.A. e da Libra Terminais Rio S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Auditores Independentes

Examinamos também as Demonstrações do Valor Adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Barueri , 30 de março de 2016

PricewaterhouseCoopers

Aos Administradores e Acionistas

Libra Terminal Rio S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Libra Terminal Rio S.A. (a "Companhia" ou "Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Libra Terminais Rio S.A. e suas controladas ("Consolidado") que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

individuais e consolidadas

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Relatório dos auditores independentes

sobre as demonstrações financeiras

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Board (IASB) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade da administração

sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards

Pareceres e Declarações / Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

Contador CRC 1SP168728/O-4

CRC 2SP000160/O-5 “F”

Sérgio Eduardo Zamora

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

José Alfredo de Freitas

Diretor Presidente

Mikael Zaccour

Diretor Executivo (Estatutário)

Marcos Antonio Leite de Medeiros

Diretor Executivo (Estatutário)

CNPJ/MF Nº 02.373.517/0001-51

LIBRA TERMINAL RIO S.A.

Roberto Teller

NIRE Nº 33300167269

Rio de Janeiro, 29 de março de 2016.

Os Diretores da Libra Terminal Rio S.A. (“LT Rio” ou “Companhia”) declaram, para os fins do disposto no parágrafo 1º, do artigo 25, inciso VI, da Instrução CVM nº 480, de 07 de dezembro de 2009, que reviram, discutiram e concordam com demonstrações financeiras da Companhia, do exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - LIBRA TERMINAL RIO S.A. Versão : 1

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

José Alfredo de Freitas

Diretor Presidente

Mikael Zaccour

Diretor Executivo (Estatutário)

Marcos Antonio Leite de Medeiros

Diretor Executivo (Estatutário)

CNPJ/MF Nº 02.373.517/0001-51

LIBRA TERMINAL RIO S.A.

Roberto Teller

NIRE Nº 33300167269

Rio de Janeiro, 29 de março de 2016.

Os Diretores da Libra Terminal Rio S.A. (“LT Rio” ou “Companhia”) declaram, para os fins do disposto no parágrafo 1º, do artigo 25, inciso V da Instrução CVM nº 480, de 07 de dezembro de 2009, que reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes, PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, sobre as informações trimestrais da Companhia, do exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes

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