Índice - energisa – relações com investidores · 15.3 - distribuição de capital 125 15.1 /...

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5.3 - Descrição dos controles internos 40 5.4 - Alterações significativas 41 5. Gerenciamento de riscos e controles internos 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 29 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 24 4.1 - Descrição dos fatores de risco 14 4.5 - Processos sigilosos relevantes 32 4.7 - Outras contingências relevantes 38 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 39 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto 33 4. Fatores de risco 3.8 - Obrigações 12 3.9 - Outras informações relevantes 13 3.4 - Política de destinação dos resultados 9 3.1 - Informações Financeiras 8 3.7 - Nível de endividamento 11 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 10 3. Informações financ. selecionadas 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 5 2.3 - Outras informações relevantes 7 2. Auditores independentes 1.1 – Declaração do Diretor Presidente 2 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1 1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores 4 1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores 3 1. Responsáveis pelo formulário Índice Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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Page 1: Índice - Energisa – Relações com Investidores · 15.3 - Distribuição de capital 125 15.1 / 15.2 - Posição acionária 116 15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico

5.3 - Descrição dos controles internos 40

5.4 - Alterações significativas 41

5. Gerenciamento de riscos e controles internos

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 29

4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 24

4.1 - Descrição dos fatores de risco 14

4.5 - Processos sigilosos relevantes 32

4.7 - Outras contingências relevantes 38

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 39

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

33

4. Fatores de risco

3.8 - Obrigações 12

3.9 - Outras informações relevantes 13

3.4 - Política de destinação dos resultados 9

3.1 - Informações Financeiras 8

3.7 - Nível de endividamento 11

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 10

3. Informações financ. selecionadas

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 5

2.3 - Outras informações relevantes 7

2. Auditores independentes

1.1 – Declaração do Diretor Presidente 2

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1

1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores 4

1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores 3

1. Responsáveis pelo formulário

Índice

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Page 2: Índice - Energisa – Relações com Investidores · 15.3 - Distribuição de capital 125 15.1 / 15.2 - Posição acionária 116 15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 88

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 89

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 58

10.2 - Resultado operacional e financeiro 87

10.8 - Plano de Negócios 92

10.9 - Outros fatores com influência relevante 93

10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 90

10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 91

10. Comentários dos diretores

9.2 - Outras informações relevantes 57

9. Ativos relevantes

8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

55

8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 54

8.1 - Negócios extraordinários 53

8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord. 56

8. Negócios extraordinários

7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas 51

7.9 - Outras informações relevantes 52

7. Atividades do emissor

6.3 - Breve histórico 44

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 43

6.6 - Outras informações relevantes 50

6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 49

6. Histórico do emissor

5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 42

Índice

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15.3 - Distribuição de capital 125

15.1 / 15.2 - Posição acionária 116

15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico 126

15.8 - Outras informações relevantes 128

15.7 - Principais operações societárias 127

15. Controle e grupo econômico

14.5 - Outras informações relevantes 115

14. Recursos humanos

13.16 - Outras informações relevantes 114

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

111

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 108

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

113

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

112

13. Remuneração dos administradores

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 100

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 96

12.7/8 - Composição dos comitês 105

12.13 - Outras informações relevantes 107

12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores

106

12. Assembleia e administração

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 94

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 95

11. Projeções

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21.4 - Outras informações relevantes 147

21. Política de divulgação

20.2 - Outras informações relevantes 146

20. Política de negociação

19.3 - Outras inf. relev. - recompra/tesouraria 145

19. Planos de recompra/tesouraria

18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 141

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 140

18.12 - Outras infomações relevantes 144

18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

143

18.8 - Títulos emitidos no exterior 142

18.1 - Direitos das ações 136

18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil 139

18. Valores mobiliários

17.1 - Informações sobre o capital social 133

17.5 - Outras informações relevantes 135

17.2 - Aumentos do capital social 134

17. Capital social

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 129

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

131

16.4 - Outras informações relevantes 132

16. Transações partes relacionadas

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Cargo do responsável Diretor Presidente

Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Mauricio Perez Botelho

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Eduardo Alves Mantovani

Os diretores acima qualificados, declaram que:

a. reviram o formulário de referênciab. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis

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1.1 – Declaração do Diretor Presidente

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1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores

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1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores

1.3 - Declaração do Diretor Presidente / Relações com Investidores Não aplicável, tendo em vista que os cargos de Diretor Presidente e do Diretor de Relações com Investidores da Companhia são ocupados por pessoas diferentes. As declarações individuais de cada um dos diretores estão disponíveis nos itens 1.1 e 1.2 deste Formulário de Referência.

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Vânia Andrade de Souza 01/04/2008 a 08/03/2012 671.396.717-53 Av. Almirante Barroso, 52 - 4º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20031-000, Telefone (21) 35159400, Fax (21) 35159000, e-mail: [email protected]

Nome/Razão social KPMG AUDITORES INDEPENDENTES

CPF/CNPJ 57.755.217/0001-29

Tipo auditor Nacional

Possui auditor? SIM

Código CVM 418-9

Período de prestação de serviço 01/04/2007 a 08/03/2012

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Nome responsável técnico Período de prestação de serviço CPF Endereço

Justificativa da substituição Não se aplica

Descrição do serviço contratado Serviço de auditoria externa das demonstrações financeiras de 2011.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

R$ 169.371,44 (serviço de auditoria das demonstrações financeiras)

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores

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Antônio Carlos Brandão de Sousa 09/03/2012 892.965.757-53 Av. Presidente Wilson, 231 - 22º andar, 22º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20030-021, Telefone (21) 39810500, Fax (32) 39810600, e-mail: [email protected]

Justificativa da substituição Não houve mudança dos auditores em 2015.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

A remuneração total da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes pelos serviços prestados para a Energisa Minas Gerais em 2015 foi de R$ 316,0 mil, dos quais R$ 292,0 mil pela revisão contábil das demonstrações financeiras e R$ 24,0 mil para programas de “Eficiência Energética” e consultoria.

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Possui auditor? SIM

Nome responsável técnico Período de prestação de serviço CPF Endereço

Nome/Razão social Deloitte Toouche Tohmatsu Auditores Independentes

Tipo auditor Nacional

Código CVM 385-9

Descrição do serviço contratado Auditoria das demonstrações financeiras do exercício de 2015, 2014 e 2013

Período de prestação de serviço 09/03/2012

CPF/CNPJ 49.928.567/0002-00

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2.3 - Outras informações relevantes

2.3 – Outras informações relevantes - Auditores: A política de contratação adotada pela Companhia atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com as normas vigentes, que determinam que o auditor não deve auditar seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais para seu cliente ou promover os seus interesses.

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Resultado Diluído por Ação 52,28 51,10 61,05

Resultado Básico por Ação 52,280000 51,100000 61,050000

Valor Patrimonial da Ação (Reais Unidade)

385,295381 202,464101 141,764585

Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades)

514.369 450.712 450.712

Resultado Líquido 24.951.000,00 23.030.000,00 27.516.000,00

Resultado Bruto 121.901.000,00 118.650.000,00 128.502.000,00

Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos

597.915.000,00 491.132.000,00 462.292.000,00

Ativo Total 764.341.000,00 586.810.000,00 526.662.000,00

Patrimônio Líquido 198.184.000,00 91.253.000,00 63.895.000,00

3.1 - Informações Financeiras - Individual

(Reais) Exercício social (31/12/2015) Exercício social (31/12/2014) Exercício social (31/12/2013)

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3.4 - Política de destinação dos resultados

3.4 – Política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais: Energisa Minas Gerais 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2013

a) Regras sobre retenção de lucros

Os lucros excedentes aos dividendos pagos, conforme regra de

distribuição estabelecida no item b abaixo, são retidos com base em

orçamento de capital, aprovado pelo Conselho de Administração, para,

principalmente, reinvestimento e

quitação de financiamentos.

Os lucros excedentes aos dividendos pagos, conforme regra de

distribuição estabelecida no item b abaixo, são retidos com base em

orçamento de capital, aprovado pelo Conselho de Administração, para,

principalmente, reinvestimento e

quitação de financiamentos.

Os lucros excedentes aos dividendos pagos, conforme regra de

distribuição estabelecida no item b abaixo, são retidos com base em

orçamento de capital, aprovado pelo Conselho de Administração, para,

principalmente, reinvestimento e

quitação de financiamentos.

Valores das retenções de lucros

R$ 1.247.526,38 R$ 17.272.267,15 0,00

b) Regras sobre distribuição de dividendos

A Companhia adota como política que a distribuição de

dividendos deve buscar o intervalo de 25 a 95% do

lucro líquido.

A Companhia adota como política que a distribuição de

dividendos deve buscar o intervalo de 25 a 95% do

lucro líquido.

A Companhia adota como política que a distribuição de

dividendos deve buscar o intervalo de 25 a 95% do

lucro líquido.

c) Periodicidade das distribuições de dividendos

A Companhia adota como política a antecipação da

distribuição de dividendos no 2º

semestre, com base no resultado do 1º

semestre. Os dividendos complementares são pagos entre a data da

publicação das demonstrações

financeiras e até 60 dias após a Assembleia Geral

Ordinária.

A Companhia adota como política a antecipação da

distribuição de dividendos no 2º

semestre, com base no resultado do 1º

semestre. Os dividendos complementares são pagos entre a data da

publicação das demonstrações

financeiras e até 60 dias após a Assembleia Geral

Ordinária.

A Companhia adota como política a antecipação da

distribuição de dividendos no 2º

semestre, com base no resultado do 1º

semestre. Os dividendos complementares são pagos entre a data da

publicação das demonstrações

financeiras e até 60 dias após a Assembleia Geral

Ordinária.

d) Restrições à distribuição de dividendos

Não aplicável Não aplicável Não aplicável

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Ordinária 1.396.066,78 20/06/2014

Ordinária 13.000.000,00 23/12/2013

Ordinária 3.156.543,14 20/08/2013

Ordinária 757.422,38 02/04/2015

Ordinária 5.000.000,00 19/01/2015 9.963.521,77 21/06/2013

Dividendo Obrigatório

Ordinária 8.873.413,14

Ordinária 14.829.588,07 29/01/2016

Outros

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido

Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 100,000000 25,000000 100,000000

Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 11,960000 6,310000 43,060000

(Reais) Exercício social 31/12/2015 Exercício social 31/12/2014 Exercício social 31/12/2013

Lucro líquido ajustado 23.703.001,21 23.029.689,53 27.516.131,69

Dividendo distribuído total 23.703.001,21 5.757.422,38 27.516.131,69

Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo

Lucro líquido retido 1.247.526,38 17.272.267,15 0,00

Data da aprovação da retenção 26/04/2016

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31/12/2015 566.157.000,00 Índice de Endividamento 2,86000000

3.7 - Nível de endividamento

Exercício Social Soma do Passivo Circulante e Não

Circulante

Tipo de índice Índice de endividamento

Descrição e motivo da utilização de outro índice

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Títulos de dívida Quirografárias 156.225.000,00 0,00 0,00 49.328.000,00 205.553.000,00

Empréstimo Garantia Real 101.756.000,00 191.577.000,00 56.173.000,00 11.098.000,00 360.604.000,00

Observação

Total 257.981.000,00 191.577.000,00 56.173.000,00 60.426.000,00 566.157.000,00

3.8 - ObrigaçõesExercício social (31/12/2015)

Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou privilégios

Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total

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Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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3.9 - Outras informações relevantes

3.9 – Outras informações relevantes – Inst. Financeiras Todas as informações que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

4.1. Descrição Fatores de Risco

O investimento nos valores mobiliários de emissão da Companhia envolve a exposição a determinados riscos. Antes de tomar qualquer decisão de investimento sobre qualquer valor mobiliário de emissão da Companhia, os potenciais investidores devem analisar cuidadosamente todas as informações contidas neste Formulário de Referência, com destaque para os riscos mencionados a seguir, as demonstrações financeiras da Companhia e suas respectivas notas explicativas. Fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento em valores mobiliários de emissão da Companhia: a) Com relação à Companhia:

A Companhia pode não conseguir executar integralmente suas estratégias de negócio, podendo gerar prejuízos em seus negócios e resultados operacionais.

A capacidade da Companhia de implementar as suas estratégias de negócios depende de uma série de fatores, incluindo a habilidade de:

• estabelecimento de posições de compra e venda vantajosas;

• crescimento com disciplina financeira;

• maximização da eficiência da carteira de clientes;

• aumento da carteira de clientes livres; e

• eficiência operacional.

A Companhia não pode garantir que quaisquer desses objetivos será integralmente realizado. Caso a Companhia não seja bem sucedida em concretizar suas estratégias, sua condição financeira e seus resultados operacionais poderão ser adversamente afetados, impactando negativamente a capacidade de pagamento da Companhia.

Há restrições contratuais à capacidade de endividamento da Companhia.

A Companhia está sujeita a certas cláusulas e condições que restringem sua autonomia e capacidade de contrair novos empréstimos em virtude de contratos por elas celebrados para a captação de recursos. Na hipótese de descumprimento, pela Companhia, de qualquer disposição dos respectivos contratos, tornar-se-ão exigíveis os valores vincendos (principal, juros e multa) objeto dos referidos contratos. O vencimento antecipado das obrigações da Companhia poderá acarretar sérios efeitos sobre sua situação financeira, considerando-se inclusive a previsão de vencimento cruzado de outras obrigações da Companhia, conforme cláusulas presentes em diversos contratos de empréstimos e financiamento celebrados com terceiros. Ademais, a existência de limitações ao endividamento da Companhia poderá afetar a capacidade das mesmas de captar novos recursos necessários ao financiamento de suas atividades e de suas obrigações vincendas, o que poderá influenciar negativamente a capacidade da Companhia de honrar seus compromissos financeiros.

A terceirização de parte substancial das atividades da Companhia pode ter um efeito adverso relevante nos seus resultados e/ou na sua condição financeira caso tal terceirização venha a ser considerada como vínculo empregatício para fins da legislação aplicável ou caso venha a ser considerada ilegal pelo Poder Judiciário.

Na hipótese de a Companhia não cumprir com quaisquer de suas obrigações trabalhistas, previdenciárias e/ou fiscais, as mesmas podem vir a ser condenadas judicialmente a arcar com tais obrigações caso os prestadores de serviços por elas contratados sejam considerados seus empregados para fins da legislação trabalhista aplicável. Caso isso ocorra, os resultados e/ou a condição financeira das Controladas poderão ser significativamente afetados de forma adversa.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

Decisões adversas em um ou mais processos administrativos e/ou judiciais em que a Companhia é parte pode afetar adversamente seus negócios e resultados operacionais.

A Companhia é parte em processos administrativos e judiciais, na esfera cível, trabalhista e fiscal, que são ajuizados no curso habitual dos seus negócios. As demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014 incluem reservas atinentes a processos judiciais no valor total de R$ 5.998 mil, concernentes a prejuízos prováveis e razoavelmente estimados, bem como a despesas que a Companhia poderá incorrer no que se refere aos litígios pendentes. Se a Companhia for condenada a efetuar pagamentos em montante superior aos valores provisionados, poderá haver um impacto negativo em sua condição financeira e seu resultado operacional, o que poderá afetar sua capacidade de pagamentos.

Para maiores informações sobre os processos administrativos e judiciais relevantes em que a Companhia é parte, vide itens 4.3 a 4.7 deste Formulário de Referência.

Se a Companhia não conseguir controlar com sucesso as perdas de energia, os seus resultados operacionais e sua condição financeira poderão ser adversamente afetados.

A Companhia sofre dois tipos de perda de energia: as perdas técnicas e as perdas comerciais. Perdas técnicas são aquelas decorrentes do curso ordinário de distribuição de eletricidade. Perdas comerciais são aquelas resultantes de conexões ilegais, fraude, erro na cobrança e medição. Como resultado do racionamento e das rigorosas penalidades aplicadas aos seus clientes pelo Governo Federal no caso de consumo de energia além dos limites impostos, verificou-se um aumento significativo das perdas de energia causadas por conexões ilegais, roubo e fraude por parte de clientes que tentavam evitar o limite de consumo. Em 2015, as perdas de energia da Companhia foram de 9,70% do total de compras de energia, em termos de volume. Comparativamente, em 2014 e 2013, as perdas de energia da Companhia foram, respectivamente, de 9,13% e 8,27% do total de compras de energia, em termos de volume.

A Companhia não pode assegurar que as estratégias que implantaram para combater as perdas de energia serão eficazes. A parcela de perdas de energia da Companhia que exceder os percentuais definidos para as denominadas empresas de referência, conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), não poderá ser repassada por meio de aumento das tarifas. Não é possível assegurar que as medidas do governo em resposta a uma possível escassez de energia no futuro, bem como um aumento nas perdas de energia, não venham a afetar adversamente a condição financeira e resultados operacionais da Companhia.

As operações, equipamentos e instalações da Companhia estão sujeitos a ampla regulamentação ambiental e de saúde que podem se tornar mais rigorosas no futuro e resultar em maiores responsabilidades e investimentos de capital.

As atividades da Companhia estão sujeitas a uma abrangente legislação ambiental em âmbito federal, estadual e municipal. Essas normas incluem a obrigação de obtenção de licenças ambientais para a construção de novas instalações ou a instalação de novos equipamentos necessários às operações da Companhia. É possível que as regras de proteção ambiental e de saúde forcem a Companhia a alocar investimentos de capital para a observância de normas e, consequentemente, realocar recursos de outros investimentos planejados. Isso poderá ter um efeito adverso significativo sobre a condição financeira e resultado operacional da Companhia, podendo afetar sua capacidade de pagamento.

Além disso, a Companhia está sujeita à legislação brasileira, que exige pagamento de compensação em relação aos efeitos poluidores de suas atividades. Segundo tal legislação, até 0,5% do montante total investido na implantação de um projeto que cause impacto ambiental significativo deverá ser direcionado para medidas ambientais compensatórias. A Companhia ainda não avaliou os efeitos que esta legislação poderá ter sobre seus negócios. Quaisquer taxas impostas à Companhia, como resultado dessa

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

regulamentação, podem ser significativas e impactar seus negócios, resultados operacionais ou condição financeira.

Nem todos os bens e ativos da Companhia poderão ser objeto de execução para satisfazer as obrigações relativas às emissões de dívidas.

Na qualidade de concessionária de serviços públicos, todos os bens da Companhia são essenciais à prestação de serviços públicos e vinculados à concessão por ela detida, devem ser revertidos ao poder concedente ao final de seu contrato de concessão e não estão sujeitos à penhora ou execução judicial. Desse modo, na hipótese de inadimplemento de obrigações, como por exemplo, relativas a emissões de dívidas, pela Companhia, nem todos os seus bens e ativos poderão ser objeto de execução para satisfazer as obrigações assumidas.

A Companhia é responsável por quaisquer perdas e danos causados a terceiros em decorrência de falhas no seu sistema de distribuição quando de interrupções ou distúrbios que não possam ser identificados e atribuídos a um agente específico do setor elétrico. Nessas situações, os seguros contratados podem ser insuficientes para cobrir estas perdas e danos.

De acordo com a legislação brasileira, a Companhia, na qualidade de prestadora de serviço público, tem responsabilidade objetiva por quaisquer prejuízos diretos resultantes da inadequada prestação de serviços, tais como perdas e danos causados a terceiros em decorrência de falhas na operação de suas usinas, que acarretem: (i) indisponibilidade forçada, interrupções ou distúrbios aos sistemas de distribuição e/ou transmissão; ou (ii) interrupções ou distúrbios que não possam ser atribuídos a nenhum agente identificado do setor elétrico.

O valor das indenizações no caso do item (ii) acima e o critério de identificação do agente causador é realizado em conformidade com o disposto nos procedimentos de rede estabelecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (“ONS”) e homologados pela ANEEL.

Isto posto e tendo em vista que a Companhia é responsável por quaisquer perdas e danos causados a terceiros em decorrência de falhas no seu sistema de distribuição quando de interrupções ou distúrbios que não possam ser identificados e atribuídos a um agente específico do setor elétrico, a Companhia poderá ser responsabilizada pelos prejuízos causados e, nessas situações, os seguros por ela contratado podem ser insuficientes para cobrir as perdas e danos respectivos.

As concessionárias distribuidoras de energia elétrica (inclusive a Companhia) devem adquirir energia no ambiente de contratação regulada, podendo desencadear um aumento de suas despesas.

Nos termos da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, conforme alterada (“Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico”), qualquer concessionária distribuidora de energia elétrica, inclusive a Companhia, deverá contratar antecipadamente, por meio de licitações públicas, 100% de suas necessidades previstas de energia elétrica para suas respectivas áreas de concessão. Caso a previsão de demanda da Companhia se mostre incorreta e a Companhia compre energia elétrica em volume menor ou maior do que suas necessidades, a Companhia pode não ser capaz de realizar o repasse integral dos custos de suas compras de energia. Por exemplo, a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico estabelece, entre outras limitações, que se as projeções da Companhia ficarem significativamente abaixo da demanda verificada, a Companhia pode ser forçada a adquirir este saldo por meio de contratos de compra e venda de energia de prazo mais curto. Caso o preço dessas aquisições de energia nos leilões públicos fique acima do valor anual de referência estabelecido pelo Governo Federal, a Companhia pode não ser capaz de realizar o repasse integral do custo dessas aquisições de energia. As projeções de demanda de energia elétrica da Companhia poderão mostrar-se imprecisas, inclusive como resultado da mudança entre os diferentes mercados

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

pelos consumidores (regulado e livre). A ocorrência de qualquer dessas situações poderá desencadear um aumento das despesas da Companhia afetando seus negócios e resultados. b) Com relação ao seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle: A Família Botelho, grupo que controla, indiretamente, a Companhia, poderá, sem a participação de todos os acionistas da Companhia, tomar determinadas decisões com relação aos negócios da Companhia que poderão entrar em conflito com os interesses dos demais acionistas da Companhia. Na data deste Formulário de Referência, a Família Botelho, por meio das sociedades Gipar S/A e Itacatu S/A, detém poderes de voto suficientes para, unilateralmente: (i) nomear a maioria dos membros do Conselho de Administração da Companhia (“Conselho de Administração”); (ii) dar o voto decisivo às alterações no controle da Companhia, ainda que tais alterações não reflitam os melhores interesses dos acionistas da Companhia; (iii) dar o voto decisivo em relação à fusão estratégica da Companhia com outra sociedade que poderia trazer resultados significativos às companhias que participaram da fusão; (iv) restringir a oportunidade de outros acionistas da Companhia de receberem a diferença entre o valor contábil e o valor pago por suas ações em qualquer reestruturação societária, inclusive uma incorporação, fusão ou cisão; e (v) influenciar a política de dividendos da Companhia. A Energisa S/A, controladora da Companhia é uma holding e, consequentemente, sua situação financeira e capacidade de pagamento dependem dos negócios, situação financeira e resultados operacionais das sociedades controladas direta ou indiretamente pela Energisa S/A, incluindo a Companhia. A redução dessa única fonte de receitas pode afetar adversamente a capacidade de pagamento das obrigações da Energisa S/A. A Energisa S/A é uma sociedade de participação (holding), a qual tem como subsidiárias, dentre outras, concessionárias de distribuição de energia elétrica, inclusive a Companhia. A principal fonte de receita da Energisa S/A provém da distribuição de dividendos ou juros sobre o capital próprio por suas Controladas, incluindo a Companhia. Consequentemente, a situação financeira e a capacidade de pagamento da Energisa S/A dependem dos negócios, situação financeira e dos resultados operacionais das empresas Controladas direta ou indiretamente pela Energisa S/A, incluindo a Companhia. Assim sendo, a redução da receita líquida da Companhia ou de qualquer das demais subsidiária poderá provocar a redução dos dividendos e juros sobre o capital pagos à Energisa S/A, o que prejudicaria a sua capacidade de pagamento com relação às suas demais obrigações. c) Com relação a seus acionistas: O valor de mercado e o valor de negociação das ações de emissão da Companhia podem variar, e o investidor poderá não conseguir revender as ações que detêm por preço equivalente ou superior ao preço que pagou quando da sua aquisição. O mercado brasileiro é substancialmente menor, menos líquido e potencialmente mais volátil que os mercados de ações nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos. Essas características de mercado poderão limitar significativamente a capacidade dos titulares de ações de emissão da Companhia de vendê-las ao preço e na data desejados, o que poderá afetar negativamente o preço das ações de emissão da Companhia. A Companhia não pode garantir o pagamento de dividendos aos seus acionistas no futuro. Exceto pelo dividendo mínimo obrigatório exigido pela Lei das S.A. e pelo Estatuto Social da Companhia, qualquer decisão futura em relação ao pagamento de dividendos será feita de forma discricionária. A decisão de distribuir os dividendos dependerá da rentabilidade da Companhia, situação financeira, planos de investimento, limitações contratuais e restrições impostas pela legislação aplicável, incluindo a regulamentação expedida pela CVM, entre outros fatores. Adicionalmente, a capacidade da Companhia de pagar dividendos depende de

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

sua capacidade de gerar lucros. A Companhia não pode garantir que pagará dividendos aos seus acionistas no futuro. d) Com relação a suas controladas e coligadas As coligadas da Companhia podem não conseguir executar integralmente suas estratégias de negócio, podendo gerar prejuízos em seus negócios e resultados operacionais.

A capacidade das coligadas da Emissora de implementarem as suas estratégias de negócios depende de uma série de fatores, incluindo a habilidade de:

• estabelecimento de posições de compra e venda vantajosas; • crescimento com disciplina financeira; • maximização da eficiência da carteira de clientes; • aumento da carteira de clientes livres; e • eficiência operacional.

As coligadas da Companhia não podem garantir que quaisquer desses objetivos serão integralmente realizados. Caso qualquer coligada da Companhia não seja bem sucedida em concretizar suas estratégias, sua condição financeira e seus resultados operacionais poderão ser adversamente afetados, impactando negativamente a sua respectiva capacidade de pagamento da respectiva e, indiretamente da Companhia. e) Com relação a seus fornecedores: Não aplicável. f) Com relação a seus clientes: A Companhia obtém parte de suas receitas operacionais a partir de clientes qualificados como consumidores “potencialmente livres”, que têm a liberdade de procurar fornecedores alternativos de energia. Dentro de sua área de concessão, a Companhia não enfrenta concorrência na distribuição de energia. Entretanto, em virtude da regulamentação do setor elétrico, desde 1995 os clientes classificados como potencialmente livres podem adquirir energia diretamente por meio dos agentes de mercado (comercializadores e geradores). Além disso, clientes com uma demanda contratada igual ou superior a 500 kW podem se tornar consumidores livres caso optem por energia de fontes renováveis, como energia eólica, solar, biomassa ou de pequenas centrais hidrelétricas. No entanto, a Companhia faturaria desses consumidores o uso do sistema de distribuição (TUSD), compensando a sua saída para o mercado livre. g e h) com relação ao setor de atuação da Companhia atua e à regulação do setor de atuação da Companhia: O confisco temporário ou expropriação permanente dos ativos da Companhia pode afetar adversamente suas condições financeiras e resultados operacionais. A União pode retomar o serviço de distribuição de energia elétrica da Companhia em casos de razão de interesse público, mediante lei específica que autorize tal retomada e pagamento de prévia indenização. Tais razões incluem desastre natural, guerra, perturbações públicas significativas, ameaças contra a paz interna ou por razões econômicas e por outras razões relacionadas à segurança nacional. Referida situação ocasionaria efeitos adversos significativos na condição financeira da Companhia e não se pode garantir que a eventual compensação seja adequada ou que tal pagamento seja realizado em tempo. A perda da concessão pela Companhia afetaria significativamente a capacidade de continuar suas operações, o que ocasionaria um efeito adverso relevante em seu resultado operacional e/ou em sua condição financeira.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

As concessionárias de distribuição de energia elétrica estão sujeitas a uma ampla legislação e a alterações na área regulatória, que podem vir a ser implementadas pelo governo, não havendo como prever os impactos relacionados a essas mudanças sobre negócios e o resultado operacional da Companhia. As principais atividades das concessionárias de distribuição de energia elétrica (inclusive da Companhia) são reguladas e supervisionadas pelo Governo Federal do Brasil, por intermédio de autoridades regulatórias. Essas autoridades vêm implementando políticas que têm impacto de longo alcance sobre o setor energético brasileiro, em particular, o setor elétrico. Como parte da reestruturação do setor, a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico introduziu uma nova estrutura regulatória para o setor elétrico brasileiro. Dentre as modificações regulatórias promovidas no setor destacam-se: (i) a alteração das regras sobre a compra e venda de energia elétrica entre as empresas geradoras de energia e as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica; (ii) novas regras para licitação de empreendimentos de geração; (iii) a criação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”) e de novos órgãos setoriais; e (iv) a alteração nas competências do Ministério de Minas e Energia (“MME”) e da ANEEL. De acordo com a legislação brasileira, a ANEEL está autorizada a regular diversos aspectos dos negócios das concessionárias de distribuição de energia elétrica (inclusive da Companhia), inclusive com relação à necessidade de investimentos, à realização de despesas adicionais e à determinação das tarifas cobradas, bem como limitar o repasse do preço da energia comprada às tarifas cobradas por essas concessionárias. A constitucionalidade da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (“STF”), por meio de ações diretas de inconstitucionalidade. Em 11 de outubro de 2006, o STF indeferiu as medidas cautelares das ações diretas de inconstitucionalidade, por 7 votos a 4, declarando que, em princípio, a Lei do Modelo do Setor Elétrico não viola a Constituição Federal. No entanto, o mérito das ações diretas de inconstitucionalidade ainda não foi julgado, sendo que, em 6 de janeiro de 2009, a Procuradoria Geral da República deu parecer favorável pela improcedência do pedido. Caso a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, ou uma parte significativa dela, seja declarada inconstitucional, as diretrizes regulatórias estabelecidas pela referida lei poderão não ser eficazes, resultando em incertezas com relação a como e quando o Governo Federal será capaz de introduzir mudanças no setor elétrico. O efeito das medidas regulatórias implementadas de acordo com a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, o resultado dos processos judiciais em trâmite no STF e as futuras alterações regulatórias no setor elétrico brasileiro são difíceis de prever e poderão ter um efeito adverso sobre os negócios e os resultados operacionais das concessionárias de distribuição de energia elétrica (inclusive da Companhia). As concessionárias de prestação de serviços de distribuição de energia elétrica poderão ser punidas pela ANEEL por descumprimento de seus contratos de concessão e da regulamentação aplicável. A prestação dos serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica por concessionárias do setor são realizadas de acordo com os respectivos contratos de concessão. Com base nas disposições desses contratos de concessão e na legislação aplicável, a ANEEL poderá aplicar penalidades caso quaisquer dessas concessionárias descumpram as obrigações a elas impostas por meio desses contratos. Dependendo da gravidade do descumprimento, tais penalidades poderão incluir: • advertência; • multas por descumprimento do respectivo Contrato de Concessão de até 2% da receita

das concessionárias de energia elétrica auferida no exercício encerrado imediatamente anterior a data do descumprimento;

• restrições ao funcionamento das instalações e equipamento existentes; • intervenção; e • término da concessão.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

Além disso, o Governo Federal tem o poder de terminar as concessões de concessionárias do setor elétrico antes do final do prazo, em caso de falência ou dissolução, ou por meio de encampação e caducidade. É possível que a ANEEL aplique penalidades pelo descumprimento dos contratos de concessão pelas concessionárias do setor elétrico ou termine antecipadamente as concessões. Caso os contratos de concessão sejam terminados, as concessionárias do setor elétrico não poderão operar seus negócios. Além disso, o pagamento a que as concessionárias do setor elétrico terão direito quando do término de suas respectivas concessões poderá não ser suficiente para liquidação total de seus passivos, e esse pagamento poderá ser postergado por muitos anos. Se os contratos de concessão das concessionárias do setor elétrico forem rescindidos por sua culpa, o montante do pagamento devido poderá ser reduzido de forma significativa com a imposição de multas ou outras penalidades. Desta forma, a aplicação de multas ou penalidades ou o término antecipado da concessão da Companhia poderá ter um efeito adverso significativo sobre sua condição financeira e seus resultados operacionais, podendo afetar a capacidade de pagamento da Companhia. A ANEEL poderá extinguir o contrato de concessão da Companhia antes do vencimento de seu prazo e a indenização poderá ser insuficiente para recuperar o valor integral de seus investimentos. Em determinadas circunstâncias, as concessões de concessionárias de distribuição de energia elétrica estarão sujeitas à extinção pela ANEEL antes do vencimento dos respectivos prazos. A ANEEL poderá extinguir as referidas concessões se as concessionárias de distribuição de energia elétrica deixarem de prestar serviços por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, não tendo apresentado uma alternativa aceitável pela ANEEL e pelo ONS, caso seja decretada falência ou dissolução dessas concessionárias, ou se a ANEEL determinar, por meio de um processo de encampação, que a extinção de quaisquer de suas concessões seria motivada por interesse público, conforme definido em lei autorizativa específica. Caso o contrato de concessão da Companhia seja extinto pela ANEEL, ela terá o direito de receber uma indenização pela parcela não amortizada de seus investimentos, mas essa indenização poderá não ser suficiente para recuperar o valor integral de seus investimentos. A extinção antecipada pela ANEEL do contrato de concessão da Companhia ou o não recebimento de indenização suficiente pelos investimentos realizados poderão causar um efeito adverso relevante na Companhia, afetando sua capacidade de pagamento. A Companhia deverá respeitar os padrões de qualidade dos serviços previstos em seu contrato de concessão de distribuição de energia elétrica e na regulamentação aplicável. O contrato de concessão que regula a concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica celebrado pela Companhia estabelece padrões que devem ser observados na prestação desses serviços, entre os quais a constante melhoria dos padrões de qualidade. As penalidades aplicáveis a um desempenho inferior aos níveis estabelecidos de qualidade dos serviços estão previstas na Resolução Normativa da ANEEL nº 63, de 12 de maio de 2004 e incluem multa de até 2% do valor dos respectivos faturamentos, nos 12 meses imediatamente anteriores à ocorrência da infração. O Poder Concedente poderá, caso a Companhia não observe os respectivos padrões de qualidade e melhoria dos serviços de distribuição de energia elétrica, aplicar outras penalidades à Companhia e, observada a legislação em vigor, decretar a caducidade de sua concessão, o que acarretaria um efeito adverso na condição financeira e operacional da Companhia. Ademais, o atendimento a esses padrões de serviços é requisito essencial para a renovação da concessão nos termos da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, conforme alterada (“Lei de Concessões”).

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

O impacto de uma escassez de energia e o consequente racionamento de energia poderá causar um efeito adverso significativo sobre os negócios e o resultado operacional da Companhia. A energia hidrelétrica é a principal fonte de energia no Brasil. Tendo em vista que o nível pluviométrico nos anos anteriores a 2001 foi abaixo da média, os reservatórios e, consequentemente, a capacidade hidrelétrica nas regiões sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil também apresentaram níveis baixos. As tentativas de compensar a dependência em usinas hidrelétricas com usinas térmicas movidas a gás foram adiadas. Em resposta à escassez de energia, o governo criou, em 15 de maio de 2001, a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - CGCE, para coordenar e administrar um programa de redução do consumo de energia, e assim evitar a interrupção do fornecimento. Esse programa, conhecido por racionamento, estabeleceu limites de consumo de energia para clientes industriais, comerciais e residenciais, esses limites variavam de 15% a 25% de redução do consumo de energia. O programa foi aplicado de junho de 2001 a fevereiro de 2002. Em consequência do racionamento, o consumo de energia na área de concessão da Companhia foi reduzido de forma considerável nesse período. Na hipótese de escassez de energia no futuro, o governo poderá implementar políticas que podem incluir o racionamento do consumo de energia, o que poderá causar um efeito adverso relevante na condição financeira e resultado operacional da Companhia. Eventuais alterações na regulamentação das agências reguladoras podem ter um efeito prejudicial no setor de energia elétrica, inclusive nos negócios e nos resultados da Companhia. Há projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que dispõe sobre a gestão, a organização e o controle social das agências reguladoras. Esse projeto de lei visa a alterar a estrutura de tais agências, mediante, dentre outros pontos, a criação de contratos de gestão, que deverão ser firmados entre as Agências e os Ministérios a que estiverem vinculadas, e, também, a criação de ouvidoria nas Agências, com o objetivo de zelar pela qualidade dos serviços prestados e acompanhar o processo interno de apuração das denúncias e reclamações dos usuários, seja contra a atuação da Agência, seja contra entes regulados, sendo que o ouvidor, responsável pela respectiva ouvidoria, será indicado pelo Presidente da República. Caso a mencionada lei entre em vigor, as medidas dela decorrentes poderão reduzir as atribuições da ANEEL, passando o Poder Concedente, por outro lado, sobretudo o MME, ao qual a ANEEL é vinculada, a ter maior atuação e influência no setor elétrico brasileiro. Não há como garantir que as alterações a serem aprovadas não afetarão negativamente as empresas geradoras e distribuidoras de energia elétrica, incluindo a Companhia, o que poderá causar um impacto relevante adverso em seus negócios e resultados. Alterações nas leis e regulamentos ambientais podem afetar de maneira adversa os negócios das empresas do setor de energia elétrica, inclusive a Companhia.. As empresas do setor elétrico estão sujeitas a uma rigorosa legislação ambiental nas esferas federal, estadual e municipal no tocante, dentre outros, às emissões atmosféricas e às intervenções em áreas especialmente protegidas. Tais empresas necessitam de licenças e autorizações de agências governamentais para a condução de suas atividades. Na hipótese de violação ou não cumprimento de tais leis, regulamentos, licenças e autorizações, as empresas podem sofrer sanções administrativas, tais como multas, interdição de atividades, cancelamento de licenças e revogação de autorizações, ou estarem sujeitas a sanções criminais (inclusive seus administradores). O Ministério Público poderá instaurar inquérito civil e/ou desde logo promover ação civil pública visando ao ressarcimento de eventuais danos ao meio ambiente e terceiros. As agências governamentais ou outras autoridades podem também editar novas regras mais rigorosas ou buscar interpretações mais restritivas das leis e regulamentos existentes, que podem obrigar as empresas do setor de energia elétrica, incluindo a Companhia, a gastar recursos adicionais na adequação ambiental, inclusive obtenção de licenças ambientais para instalações e equipamentos que não necessitavam anteriormente dessas licenças ambientais. As agências governamentais ou outras autoridades podem, ainda, atrasar de maneira significativa a emissão das licenças e autorizações

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

necessárias para o desenvolvimento dos negócios de empresas do setor elétrico, inclusive da Companhia, causando atrasos em cronogramas de implantação de projetos. Qualquer ação neste sentido por parte das agências governamentais ou atraso em cronogramas de implementação de projetos pela Companhia poderá afetar de maneira negativa os negócios do setor de energia elétrica e ter um efeito adverso para seus negócios e resultados. A ocorrência de danos ambientais envolvendo as atividades de concessionárias de distribuição de energia elétrica pode sujeitá-las a pagamentos substanciais relativos à recuperação ambiental e indenizações, que podem afetar negativamente os negócios e resultados dessas concessionárias. As atividades do setor de energia podem causar significativos impactos negativos e danos ao meio ambiente. A legislação federal impõe àquele que direta ou indiretamente causar degradação ambiental o dever de reparar ou indenizar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados, independentemente da existência de culpa. A legislação federal também prevê a desconsideração da personalidade jurídica da empresa poluidora, bem como responsabilidade pessoal dos administradores para viabilizar o ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. Como consequência, os sócios e administradores da empresa poluidora poderão ser obrigados a arcar com o custo da reparação ambiental. O pagamento de substanciais custos de recuperação do meio ambiente e indenizações ambientais pode obrigar a Companhia a retardar ou redirecionar investimentos em outras áreas e ter um efeito adverso para a mesma, podendo inclusive afetar o valor de mercado dos valores mobiliários por ela emitidos. O programa de “universalização” do governo brasileiro requer que concessionárias distribuidoras de energia elétrica, incluindo a Companhia, disponibilizem o serviço de eletricidade a certos consumidores de baixa voltagem e tenham certos custos operacionais que podem não ser vantajosos para essas concessionárias. Em 2002, o governo brasileiro começou a implementação de um programa de “universalização” destinado a disponibilizar eletricidade a consumidores de baixa renda que não teriam acesso a esse serviço de outra maneira. Sob esse programa, as concessionárias distribuidoras de energia elétrica arcam com os custos iniciais da construção da infraestrutura necessária à disponibilização a esses consumidores de eletricidade. Ainda sob esse programa, a ANEEL estabeleceu metas para cada distribuidora de energia elétrica, incluindo a Companhia, que caso não sejam respeitadas, podem levar à redução de tarifas compulsoriamente até que se atinja a meta. A Companhia entende que o programa de “universalização” pode levar a significativos gastos operacionais e de capital para ela, uma vez que um significativo número dos seus consumidores está qualificado ao recebimento dos benefícios deste programa. A Companhia está sujeita à discricionariedade da ANEEL no que toca à revisão de suas tarifas; assim, deve-se esperar até a próxima revisão periódica, o que ocorre a cada cinco anos, para repassar os custos do programa a seus consumidores. Em complementação, uma vez que o programa tem como objetivo principal disponibilizar energia elétrica a indivíduos de baixa renda, o capital investido compulsoriamente e os gastos operacionais podem não gerar benefícios para a Companhia comparativamente com os benefícios que poderiam normalmente ser gerados em investimentos feitos de acordo com suas respectivas políticas de negócios. Portanto, a Companhia pode ter um retorno inferior sob esse programa se a ANEEL não admitir uma compensação dos custos com o ajustamento das tarifas de maneira adequada, afetando seus negócios e resultados. As tarifas cobradas pela Companhia são determinadas pela ANEEL, nos termos de seu contrato de concessão. A ANEEL estabelece, de acordo com uma fórmula prevista no contrato de concessão da Companhia, as tarifas que esta cobra de seus clientes, as quais estão também sujeitas ao poder regulador dessa Agência. A ANEEL possui substancial poder discricionário para estabelecer as tarifas que a Companhia cobra de seus consumidores. O contrato de concessão de distribuição e a legislação brasileira estabelecem um mecanismo de preço máximo, que permite três tipos de ajustes tarifários: (i) reajuste anual; (ii) revisão periódica; e (iii) revisão extraordinária. As distribuidoras de energia elétrica estão autorizadas a aplicar, todos os

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

anos, um reajuste anual cuja finalidade é compensar alguns efeitos da inflação sobre as tarifas e repassar aos clientes certas mudanças em sua estrutura de custos que fujam do seu controle, tais como o custo da energia comprada de seus fornecedores de energia e encargos regulatórios, incluindo encargos para o uso de instalações de transmissão e distribuição. Além disso, a ANEEL conduz uma revisão periódica a cada cinco anos para identificar variações nos custos das distribuidoras e definir um índice baseado na sua eficiência operacional que será aplicado sobre o índice dos reajustes anuais das distribuidoras, e cujo efeito é premiar a boa administração dos seus custos e compartilhar parcelas dos ganhos com os usuários dos serviços de distribuição. A finalidade dessas revisões periódicas é restabelecer um nível tarifário suficiente para cobrir: (i) custos da energia comprada e outros custos não administráveis pelas distribuidoras; (ii) custos de operação e manutenção de uma “Empresa de Referência” teórica; e (iii) remuneração do capital sobre sua base de ativos, usando uma metodologia de “substituição de custos”. As distribuidoras também têm o direito de requerer uma revisão extraordinária das suas tarifas se custos imprevisíveis vierem a alterar significativamente sua estrutura de custos, garantindo o equilíbrio econômico-financeiro previsto no contrato de concessão. Não é possível assegurar que a ANEEL estabelecerá tarifas que sejam favoráveis à Companhia e que permita que ela repasse aos seus clientes todos os aumentos de custo. Além disso, na medida em que quaisquer desses ajustes não sejam concedidos pela ANEEL em tempo hábil, como ocorreu em 2001 e 2002 em virtude do racionamento de energia elétrica, a condição financeira e os resultados operacionais da Companhia poderá ser adversamente afetado e causar um impacto relevante na capacidade de pagamento da Companhia. Adicionalmente, o Tribunal de Contas da União (“TCU”) encaminhou à ANEEL solicitação para revisão da metodologia de cálculo da revisão tarifária periódica das empresas do setor, por entender que ela não considera o benefício fiscal de juros sobre capital próprio na formação da tarifa e que, dessa forma, o reajuste tarifário concedido deveria ter sido menor. Essa situação afeta não somente a Companhia, mas também as demais empresas concessionárias de distribuição. A ANEEL, por outro lado, contratou os serviços da Fundação Universitária de Brasília para avaliar a metodologia, no intuito de questionar a posição do TCU. Caso o desfecho dessa pendência seja desfavorável à Companhia, sua condição financeira e seus resultados operacionais poderão ser adversamente afetados. A atividade de comercialização de energia está sujeita a riscos de mercado como a volatilidade dos preços e quantidade de energia ofertada, que podem impactar negativamente nos resultados da Companhia. Os preços nos mercados de energia elétrica seguem o equilíbrio padrão de oferta e demanda. Tendo em vista que o sucesso do negócio de comercialização de energia elétrica depende da comercialização de energia a um preço maior do que o adquirido das geradoras ou do mercado, uma variação brusca dos preços poderá levar a Companhia a negociar energia a um preço mais baixo do que o previsto, o que poderá impactar negativamente os resultados da Companhia. Os preços de energia, conforme mencionado, variam em função da oferta e demanda, que podem ser impactados, entre outros fatores, por: (i) ausência de investimentos no setor elétrico necessários para acompanhar o crescimento da demanda; (ii) variação da demanda em função do crescimento econômico ou de recessões econômicas; e (iii) programas de redução compulsória do consumo ou racionamento de energia. Não é possível antecipar com precisão as variações que se observam nos preços de compra e venda de energia elétrica, assim, variações de preços que não tenham sido antecipadas pela Companhia poderão impactar negativamente seus resultados, afetando adversamente a capacidade de pagamento da Companhia. i) Com relação aos países estrangeiros onde a Companhia atua: Não aplicável.

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

4.2 - Riscos de mercado a que a Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxa de juros O Governo Federal tem exercido, e continua a exercer, significativa influência sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como as condições políticas e econômicas brasileiras, podem afetar desfavoravelmente os negócios, condição financeira e o resultado operacional das controladas da Companhia, distribuidoras de energia elétrica e, consequentemente, da Companhia, bem como sua capacidade de pagamentos. A economia brasileira tem sido marcada por frequentes e, por vezes, significativas intervenções do Governo Federal, que modificam as políticas monetária, de crédito, fiscal e outras para influenciar a regulamentação da economia do Brasil. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e efetuar outras políticas envolveram no passado, dentre outras, controle de salários e preços, desvalorização da moeda, controles no fluxo de capital e determinados limites sobre as mercadorias e serviços importados. Os negócios, condição financeira e resultados das operações das Controladas e, consequentemente, da Companhia, podem ser desfavoravelmente afetados em razão de mudanças na política pública que envolvam ou afetem diversos fatores, tais como: • variação nas taxas de câmbio; • controle de câmbio; • inflação; • flutuações nas taxas de juros; • liquidez no mercado doméstico financeiro e de capitais e mercados de empréstimos; • escassez de energia elétrica; • instabilidade de preços; • política fiscal e regime tributário; e • outros acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos que venham a

ocorrer ou possam afetar o Brasil. A Companhia e suas Controladas não têm controle sobre quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro e não podem prevê-las. As medidas do Governo Federal para manter a estabilidade econômica, bem como especulação acerca de quaisquer atos futuros do governo, poderão gerar incertezas na economia brasileira e aumentar a volatilidade do mercado de capitais doméstico, afetando adversamente o negócio, resultados operacionais ou situação financeira das Controladas e, consequentemente, da Companhia, bem como sua capacidade de pagamentos. A inflação e as medidas do Governo Federal para combatê-la podem influenciar significativamente a incerteza econômica no Brasil, podendo afetar desfavoravelmente os resultados operacionais das Controladas e, consequentemente, da Companhia, bem como sua capacidade de pagamentos. No passado, o Brasil experimentou altíssimas taxas de inflação. A inflação e algumas das medidas do Governo Federal tomadas na tentativa de combatê-la, combinada com a especulação sobre eventuais medidas governamentais a serem adotadas, afetaram de forma negativa e significativa a economia brasileira, contribuindo para a incerteza econômica existente no Brasil e para o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. Desde a introdução do real, em 1994, a taxa de inflação no Brasil tem permanecido bem abaixo das verificadas em períodos anteriores. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as taxas de inflação anuais brasileiras em 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015 foram 4,5%, 5,9%, 4,3%, 5,9%, 6,5%, 5,8%, 5,9%, 6,4% e 10,67%, respectivamente. Não se pode garantir que a inflação permanecerá nestes níveis. As medidas do Governo Federal para controle da inflação frequentemente têm incluído a manutenção de política monetária restritiva com altas taxas de juros, limitando assim a disponibilidade de crédito e reduzindo o crescimento econômico. Medidas futuras a serem

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

tomadas pelo Governo Federal, incluindo aumentos ou reduções da taxa de juros, intervenção no mercado de câmbio e ações visando a ajustar ou fixar o valor do real, poderão acarretar aumentos da inflação. Considerando que praticamente a totalidade das despesas operacionais de caixa das Controladas é denominada em reais, caso o Brasil experimente inflação alta no futuro e não seja possível ajustar as tarifas cobradas pelas Controladas de seus clientes visando a compensar os efeitos da inflação sobre sua estrutura de custos, os negócios, condição financeira e o resultado das operações das Controladas e, consequentemente, da Companhia poderão ser negativamente afetados. Ademais, as pressões inflacionárias e a eventual política adotada pelo Governo Federal para combatê-la poderão impactar o custo dos endividamentos atuais das Controladas e da Companhia e os custos de captação de novos empréstimos, bem como restringir a capacidade de acesso de tais sociedades a mercados financeiros estrangeiros, afetando adversamente os negócios e a capacidade de pagamento das Controladas e da Companhia. Ademais, eventual política anti-inflacionária adotada pelo Governo Federal poderá resultar em desaceleração no nível de atividade econômica e queda do poder aquisitivo da população, o que também poderá gerar consequências negativas para os negócios, condição financeira e o resultado das operações das Controladas e, consequentemente, da Companhia. A instabilidade na taxa de câmbio pode afetar desfavoravelmente a economia brasileira, podendo prejudicar os resultados das operações das Controladas e, consequentemente, da Companhia, bem como sua capacidade de pagamentos. A moeda brasileira tem historicamente sofrido frequentes desvalorizações com relação ao dólar norte-americano e outras moedas fortes ao longo das últimas décadas em decorrência de diversas pressões. No passado, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e fez uso de diversas políticas cambiais, incluindo desvalorizações súbitas, minidesvalorizações periódicas durante as quais a frequência de ajustes variou de diária a mensal, sistemas de taxa de câmbio flutuante, controles de câmbio e dois mercados distintos de câmbio. Embora os períodos prolongados de desvalorização da moeda brasileira em geral tenham correspondido à taxa de inflação no Brasil, a desvalorização ao longo de períodos mais curtos resultou em flutuações significativas da taxa de câmbio entre a moeda brasileira e o dólar dos Estados Unidos e moedas de outros países. Por exemplo, a desvalorização do real frente ao dólar foi de 18,7% e 52,3% em 2001 e 2002, respectivamente. Por outro lado, a valorização do real frente ao dólar foi de 18,2% em 2003, 8,1% em 2004, 11,8% em 2005, 8,7% em 2006, 17,1% em 2007. Em 2008, o real desvalorizou 31,9% frente ao dólar dos Estados Unidos, devido, em parte, à crise de crédito global e à desaceleração da economia. Em 2009, o real valorizou 25,5% em relação ao dólar dos Estados Unidos. Em 31 de dezembro de 2010, a taxa de câmbio entre o real e o dólar era de R$ 1,6662 por US$ 1,00, tendo o real valorizado 4,3% naquele ano. No entanto, em 31 de dezembro de 2011, a taxa de câmbio era R$ 1,8758 por US$ 1,00, tendo o real desvalorizado 12,6% no ano. Em 31 de dezembro de 2012, a taxa de cambio era R$ 2,044 por US$ 1,00, tendo o real valorizado 9,0%. Em 31 de dezembro de 2013, a taxa de cambio era R$ 2,3426 por US$ 1,00, tendo o real desvalorizado 14,6%. Em 31 de dezembro de 2014, a taxa de cambio era R$ 2,6577 por USS 1,00, tendo o real desvalorizado 13,5%. Em 31 de dezembro de 2015, a taxa de câmbio era R$ 3,9048 por US$1,00, tendo o real desvalorizado 46,9%. Em 31 de março de 2016, a taxa de câmbio era R$ 3,5589/USD, com queda de 8,9% sobre 31 de dezembro de 2015. Considerando a volatilidade que a economia global está enfrentando, não é possível prever qual será a variação futura do real em relação às principais moedas no mercado de câmbio internacional, nem se pode garantir que o real não desvalorizará novamente em relação ao dólar dos Estados Unidos. As depreciações do real frente ao dólar também podem criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil, que podem afetar negativamente as Controladas e, consequentemente, a Companhia. As depreciações geralmente dificultam o acesso aos mercados financeiros estrangeiros e podem incitar a intervenção do Governo Federal, inclusive com a adoção de políticas de recessão econômica. Contrariamente, a apreciação do real em relação ao dólar pode levar à deterioração da conta corrente e do saldo dos pagamentos do Brasil, bem como impedir o crescimento das exportações. Qualquer situação mencionada acima pode afetar

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

desfavoravelmente os negócios, a condição financeira e os resultados operacionais das Controladas e, consequentemente, da Companhia, bem como sua capacidade de pagamentos. As Controladas e, consequentemente, a Companhia, estão expostas a riscos decorrentes de aumentos nas taxas de juros e flutuações na taxa de câmbio. Os resultados da Companhia são suscetíveis a variações, em função dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio sobre as operações de vendas de opções vinculadas aos swaps dos passivos atrelados a moedas estrangeiras, principalmente ao dólar norte-americano. A taxa de câmbio do dólar norte-americano encerrou o período findo em 31 de março de 2016 com queda de 8,9% sobre 31 de dezembro de 2015, cotado a R$3,5589/USD. A volatilidade do dólar norte-americano em 31 de março de 2016 era de 22,96%, enquanto em 31 de dezembro de 2015 era de 22,07%. Do montante consolidado das dívidas bancárias e de emissões da Companhia em 31 de março de 2016, de R$343.854 (R$360.723 em 31 de dezembro de 2015), R$169.608 (R$182.195 em 31 de dezembro de 2015) estão representados em dólares conforme nota explicativa nº 16. As operações que possuem proteção cambial e os respectivos instrumentos financeiros utilizados estão detalhadas abaixo. Os empréstimos em dólares têm custo de até 5,43% ao ano + variação cambial e possuem vencimentos de curto e longo prazo, Jul/16 , Set/17 e Mai/19, respectivamente. Restrições sobre a movimentação de capitais para fora do Brasil poderão prejudicar a capacidade das Controladas e da Companhia de cumprir determinadas obrigações de pagamentos em moedas estrangeiras. A lei brasileira permite que o Governo Federal imponha restrições temporárias à conversão da moeda brasileira em moedas estrangeiras e à remessa para investidores estrangeiros dos recursos de seus investimentos no Brasil sempre que houver um desequilíbrio grave na balança de pagamentos brasileira ou motivos para que se preveja a ocorrência de um sério desequilíbrio. A última vez que o Governo Federal impôs restrições de remessa foi por aproximadamente seis meses em 1989 e no começo de 1990. O Governo Federal poderá tomar medidas semelhantes no futuro, caso julgue necessário. A imposição de restrições à conversão e à remessa de divisas ao exterior pode prejudicar o acesso da Companhia e/ou de qualquer Controlada ao mercado de capitais internacional, além de impedi-las de efetuar pagamentos de suas obrigações de dívida denominadas em moeda estrangeira. Como resultado, essas restrições poderiam afetar adversamente a capacidade de as Controladas e a Companhia de cumprirem suas obrigações de pagamentos em moedas estrangeiras. Mudanças na economia global e nos mercados emergentes podem afetar adversamente a economia brasileira, o acesso da Companhia e das Controladas aos recursos financeiros e diminuir a capacidade de pagamento das Controladas e da Companhia. O mercado de títulos e valores mobiliários emitidos por companhias brasileiras, assim como a oferta de crédito às companhias brasileiras, são influenciados, em vários graus, pela economia global e condições do mercado, especialmente pelos países da América Latina e outros mercados emergentes. Embora as condições econômicas de tais países possam diferir significativamente das condições econômicas do Brasil, as reações dos investidores a acontecimentos nestes países poderão ter efeito adverso sobre o valor de mercado dos valores mobiliários de emissores brasileiros. Crises no Brasil e em outros países emergentes ou políticas econômicas de outros países, dos Estados Unidos em particular, podem reduzir a demanda do investidor por títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras, assim como a oferta de crédito para as companhias brasileiras. Caso, no futuro, a Companhia ou suas Controladas apresentem necessidade de obter recursos junto a instituições financeiras ou por meio da captação de recursos no mercado de capitais, eventuais dificuldades na sua obtenção poderão postergar ou impedir a realização de seus projetos ou representar um aumento em seus custos de captação. Em ambos os casos, os resultados financeiros e operacionais da Companhia e das Controladas poderão ser

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

adversamente afetados, bem como sua capacidade de pagamentos. Crises políticas recentes no País podem afetar a economia brasileira e o mercado de valores mobiliários de emissores brasileiros. O desempenho da economia brasileira tem sido historicamente influenciado pelo cenário político nacional. No passado, as crises políticas afetaram a confiança dos investidores e do público em geral, resultando na desaceleração da economia, o que prejudicou o preço de mercado dos valores mobiliários de companhias listadas para negociação em bolsa de valores. Nos últimos anos, políticos brasileiros têm sido acusados de condutas antiéticas ou ilegais. Essas acusações, atualmente investigadas pelo Congresso Nacional do Brasil, incluem financiamento de campanhas e violações nas práticas eleitorais, influência de autoridades do Governo Federal em troca de apoio político e outras supostas acusações de corrupção. No período de 2007 a 2009, diversos membros do partido do atual presidente do Brasil e do Governo Federal, incluindo o presidente do partido do presidente do País, renunciaram. Não podemos prever quais serão os efeitos dessas acusações e investigações nas condições políticas e econômicas brasileiras. Durante as últimas eleições presidenciais, foi observada volatilidade nas taxas de câmbio, juros, nos índices de inflação e nos preços de mercado dos valores mobiliários das companhias brasileiras. As incertezas sobre o resultado de eleições e a especulação sobre as medidas de futuro Governo Federal podem influenciar a percepção dos investidores com relação ao risco no Brasil, prejudicando o acesso da Companhia e das Controladas aos mercados internacionais, e poderão ter um efeito significativamente adverso sobre os negócios e resultados operacionais da Companhia e das Controladas e nas suas capacidades de pagamentos. Alterações em políticas fiscais brasileiras poderão causar um efeito adverso relevante na Companhia e nas Controladas. O Governo Federal implementou e poderá implementar novamente no futuro, mudanças em suas políticas fiscais que poderão afetar adversamente os negócios da Companhia e das Controladas. Essas mudanças incluem alterações a alíquotas de tributos, taxas, encargos setoriais e, ocasionalmente, o recolhimento de contribuições temporárias relacionadas a propósitos governamentais específicos. Algumas dessas medidas poderão resultar em um aumento de tributos, o que poderá afetar negativamente os negócios da Companhia e das Controladas, bem como sua capacidade de pagamentos. Caso não haja o repasse desses tributos adicionais aos consumidores em valores suficientes e prazo hábil, os resultados operacionais e condição financeira das Controladas e, consequentemente, da Companhia podem ser adversamente afetados. Risco de Crédito O risco de crédito refere-se à possibilidade de não recebimento dos juros e/ou principal dos títulos/valores mobiliários que compõem ou que venham a compor as aplicações financeiras da Companhia, com consequente impacto negativo na rentabilidade. Os títulos de renda fixa em que a Companhia investe ou venha a investir estão e estarão sujeitos ao risco de crédito dos seus emissores. Adicionalmente, as Controladas, em parte distribuidoras de energia elétrica, estão sujeitas ao inadimplemento de seus consumidores. Tanto no caso de não recebimento dos juros e/ou principal dos títulos/valores mobiliários da Companhia quanto no caso de inadimplemento de seus consumidores, a Companhia, direta ou indiretamente, poderá sofrer perdas financeiras ou redução de ganhos relevantes, o que, consequentemente, poderá afetar os negócios e resultados da Companhia. Risco de Liquidez O risco de liquidez para a Companhia advém da dinâmica de seu fluxo de caixa projetado, que geram passivos financeiros ao fluxo de seus recebimentos ou de fontes de financiamentos. A Companhia não pode assegurar que a relativa estabilidade do seu fluxo de caixa projetado

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

vis-à-vis o seu fluxo de recebimentos ou fontes de financiamento não serão afetados por questões macroeconômicas e de mercado que suscitem renegociações de preços e taxas, que alterem o seu fluxo de caixa projetado. Adicionalmente, a Companhia não pode garantir que os recursos advindos de financiamentos serão desembolsados conforme os respectivos cronogramas, conforme as demandas de projetos e que haverá recursos suficientes em caixa ou de novos financiamentos para o pagamento dos compromissos financeiros. Tais fatores podem afetar adversamente o resultado operacional e os negócios da Companhia.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

4.3 – Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes que são relevantes para seus negócios e não estão sob sigilo: Perdas prováveis

Trabalhistas:

A maioria dessas ações tem por objeto pedido de horas extras, sobreavisos e seus reflexos, equiparação salarial, FGTS, verbas contratuais/legais. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, o incremento de provisão refere-se basicamente a revisões dos cálculos de liquidação ante a realização de provas periciais, sentenças e acórdãos, bem como a entrada de novos processos requerendo responsabilidade subsidiária para receber adicional de periculosidade, horas extras e seus reflexos e salários.

Cíveis:

Nos processos cíveis discutem-se principalmente indenizações por danos morais/materiais e reclamações de consumidores, envolvendo débitos de energia. Há também ações judiciais de consumidores reivindicando o reembolso de valores pagos à Companhia resultantes da majoração de tarifas com base nas portarias do DNAEE nº 38 e nº 45, aplicadas durante a vigência do Plano Cruzado no ano de 1986, tendo sido constituída à época. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, de provisão refere-se basicamente a revisões dos cálculos de liquidação ante a realização de provas periciais, sentenças e acórdãos, bem como a entrada de novos processos requerendo reparação de danos materiais e morais.

Fiscais:

Refere-se basicamente Execução Fiscal nº 2007.100.001867-4, à qual foram apresentados os Embargos à Execução nº 2007.001.218816-8 pela Energisa Minas Gerais em busca da anulação de multa administrativa aplicada pela Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor do RJ – PROCON. Em 2ª instância judicial, a multa foi mantida, reformando-se sentença de 1º Grau, que havia sido favorável à empresa.

A Administração entende que todas as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas com os processos em andamento. Com base na opinião de consultores jurídicos foram provisionados todos os processos judiciais, cuja probabilidade de desembolso futuro foi estimado como provável.

Perdas possíveis

A Companhia possui processos de naturezas trabalhistas, cíveis e fiscais em andamento em um montante de R$165.633 mil (R$142.699 mil em 2014), cuja probabilidade de êxito foi estimada pelos consultores jurídicos como possível, não requerendo a constituição de provisão.

Segue os comentários de nossos consultores jurídicos referente às ações consideradas com riscos possíveis:

Trabalhistas:

As ações judiciais de natureza trabalhistas no montante de R$5.705 mil (R$9.185 mil em 2014), referem-se a discussões de ex-empregados que requerem recebimento de horas extras, de adicional de periculosidade, horas de sobreaviso, indenizações por danos decorrentes de acidente de trabalho, bem como ações de ex-empregados de prestadores de serviços contratados pela Companhia reclamando responsabilidade subsidiária por verbas rescisórias, ocorrendo somente atualização monetária no exercício.

A redução dos valores refere-se, basicamente, a alteração de prognósticos efetuados pelos consultores jurídicos.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Cíveis:

As ações judiciais de natureza cível no montante de R$112.877 mil (R$89.514 mil em 2014), referem-se, em sua grande maioria, a discussões sobre o valor de contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão ou o cancelamento da fatura; cobrança de danos materiais e morais pelo consumidor, decorrentes da suspensão do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento, por irregularidades nos aparelhos de medição ou decorrentes de variações de tensão elétrica ou de falta momentânea de energia; bem como a ações em que os consumidores pretendem a devolução de valores, em face dos reajustes tarifários determinados pelas Portarias nº 38 e nº 45/1986, do extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE, durante o congelamento de preços no Plano Cruzado, além de multas regulatórias originárias de procedimentos de fiscalização do poder concedente que encontram-se em processo de defesa administrativa.

Fiscais:

As ações de natureza fiscais e tributárias no montante R$47.051 mil (R$44.000 mil em 2014), refere-se basicamente a discussões sobre: (i) compensação e aproveitamento de créditos de ICMS de equipamentos para prestação dos serviços de distribuição e transmissão de energia alocados no ativo intangível da empresa, já tendo a comprovação obtida em decisões favoráveis de 1ª, 2ª e 3ª instâncias, com transito em julgado em alguns processos; (ii) cobrança ICMS em decorrência de saída isenta e energia elétrica recebida ao abrigo do deferimento, o que viola a legislação vigente razão pela qual esta garantido a execução e foi interposto embargos à execução na busca de afastar esta cobrança indevida, ocorrendo somente atualização monetária no exercício.

Uso de estimativas: A Companhia registrou provisões, as quais envolvem julgamento por parte da Administração, para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis que, como resultado de um acontecimento passado é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante dessa obrigação está sujeita a várias reivindicações legais, cíveis e processos trabalhistas, que advêm do curso normal das atividades de negócios. O julgamento da Companhia é baseado na opinião de seus consultores jurídicos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações circunstanciais tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inscrições fiscais ou exposições identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Processos envolvendo a Energisa Minas Gerais Processos Cíveis

Processo n° 26744-98.2009.4.01.3800

a. Juízo 3ª Vara Federal, Seção Judiciária de Minas Gerais

b. Instância 1ª Instância

c. Data de instauração 20/10/2009

d. Partes no processo Autor: ABC – Associação Brasileira de Consumidores Réu: Energisa Minas Gerais, CEMIG e ANEEL

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Valor da causa: ilíquido

f. Principais fatos A Associação contesta valores recebidos pelas Distribuidoras por conta de reajustes supostamente concedidos a maior por conta de supostos equívocos na aplicação, pela ANEEL, da fórmula de reajuste das tarifas de energia elétrica, gerando diferenças na parcela A. Em 12/12/2011, os autos foram remetidos ao Juízo da 3ª Vara Federal em razão deste ser prevento, e anexado ao processo 26725-92.2009.4.01.3800, mencionado acima. Em 05/12/2013, foi publicado acórdão nos autos do Conflito de Competência 126.601 – MG, declarando a competência da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais. Aguarda julgamento.

g. Chance de perda Possível.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Eventual redução de até 3% no valor das tarifas de energia praticadas pela Energisa Minas Gerais e devolução de valores supostamente cobrados a maior no período prescricional, com possível influência no resultado da Energisa Minas Gerais e, consequentemente, da Companhia, reduzindo o lucro liquido em valor equivalente.

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4.5 - Processos sigilosos relevantes

4.5 - Processos sigilosos relevantes

Impactos em caso de perda e valores envolvidos em processos sigilosos relevantes em que a Companhia ou suas controladas são parte:

Não aplicável.

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4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosose relevantes em conjunto

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes Os processos judiciais, administrativos e arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, em que a Companhia ou suas Controladas são partes, que não estão sob sigilo e, em conjunto, são relevantes para seus negócios estão abaixo descritos: Processos envolvendo a Companhia: Energisa Minas Gerais

Ações populares (62 processos – 23 baixados)

a. Valores envolvidos Valor de cada ação: Vide tabela abaixo. Valor Total: R$ 38.016.000,00

b. pratica da Companhia ou da Controlada que casou tal contingência

As ações questionam a cobrança da energia elétrica fornecida pela Energisa Minas Gerais para fins de Iluminação Pública aos Municípios co-réus, à razão de razão de 11 horas e 48 minutos diários, em estrita observância aos critérios estabelecidos pela ANEEL. O autor alega que, de acordo com o levantamento realizado pela Fundação Franco-Brasileira de Pesquisa e Desenvolvimento - FUBRÁS, em Belo Horizonte, o correto seria cobrar 11 horas e 8 minutos por dia.

Outras informações:

Partes no processo: Autor: Irani Vieira Barbosa. Réu: Energisa Minas Gerais. Co-réu: Vide tabela abaixo.

Principais fatos: Todas as ações já foram contestadas pela Energisa Minas Gerais, que informou que: (i) efetua a cobrança à razão de 11 horas e 48 minutos diários, de acordo com as Resoluções da ANEEL; e (ii) o levantamento da FUBRAS não foi aceito sequer para Belo Horizonte, onde foi desconsiderado pelo Ministério Público. A Energisa Minas Gerais esclareceu ainda que o levantamento da FUBRAS seria inaplicável a outros Municípios, visto que cada lugar possui condições geográficas diferentes, inexistindo atualmente um programa computacional ou uma metodologia de cálculo que possa afirmar com certeza o período de claridade do dia em cada local, razão pela qual a ANEEL determina que a cobrança seja feita por arbitramento. Todos os Municípios envolvidos também contestaram as ações, reforçando os argumentos da empresa. Ademais, os valores indicados pelo autor não possuem base fática, superando, muitas vezes, sem qualquer justificativa, o valor da diferença que ele considera ilegal. Ademais, são discutidos nessas ações valores cobrados em períodos já prescritos. Até 31 de março de 2016, 23 processos já haviam sido definitivamente baixados. Dos processos ainda vigentes, já foram proferidas 17 sentenças de improcedência, sendo algumas objeto de recursos e outras já cassadas sob alegação de cerceamento de defesa tendo sido os autos encaminhados às varas de origens para realização de perícia. As demandas restantes aguardam julgamento. Para informações sobre a fase processual de cada ação popular vide tabela abaixo.

Chance de perda (provável, possível ou remota):

Remota.

Análise do impacto em caso de perda do processo:

Financeiro, com a redução dos valores cobrados aos municípios a título de iluminação pública, com possível influência no resultado da Companhia.

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4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosose relevantes em conjunto

Status

atual do processo N.º Processo Juízo

Data de Distribuição

Co-Réu no Processo

Valor Pleiteado Fase Processual

Baixado 394.05.045272-8 2ª Vara de Manhuaçu

22/03/2005 Luisburgo R$ 280.000,00 Baixa definitiva.

Ativo 394.05.045275-1 1ª Vara de Manhuaçu

22/03/2005 São João do Manhuaçu

R$ 400.000,00

Agravo retido provido para cassar a sentença

e determinar a realização de perícia.

Resp inadmitido.

Ativo 394.05. 045274-4 1ª Vara de Manhuaçu

22/03/2005 Simonésia R$ 800.000,00

Sentença cassada em sede de apelação para

determinar a realização de perícia.

Baixado 394.05. 045273-6 1ª Vara de Manhuaçu

22/03/2005 Manhuaçu R$ 2.800.000,00 Baixa definitiva.

Ativo 394.05. 045276-9 2ª Vara de Manhuaçu

22/03/2005 Santana do Manhuaçu

R$ 400.000,00

TJMG acolheu preliminar de

cerceamento de defesa. Autos

retornaram do TJMG. Aguarda seguimento.

Ativo 394.05. 045277-7 2ª Vara de Manhuaçu

22/03/2005 Reduto R$ 300.000,00 Remetidos ao TJMG.

Ativo 384.05.035150-9 1ª Vara de Leopoldina

22/03/2005 Recreio R$ 420.000,00 Decorrido prazo do

perito.

Ativo 384.05.035152-5 1ª Vara de Leopoldina

22/03/2005 Leopoldina R$ 2.220.000,00 Carga ao perito.

Baixado 384.05.035151-7 1ª Vara de Leopoldina

22/03/2005 Argirita R$ 180.000,00 Baixa definitiva.

Ativo 422.07.004041-1 Vara Única de

Miraí 22/03/2005 Miraí R$ 520.000,00

Pedido Julgado Improcedente.

Recurso de apelação recebido e

processado. Autos remetidos ao TJMG.

Ativo 422.07.004042-9 Vara Única de

Miraí 22/03/2005

São Sebastião da Vargem

Alegre R$ 120.000,00 Aguarda julgamento.

Baixado 249.07.000770-6 Vara Única de Eugenópolis

22/03/2005 Eugenópolis R$ 96.000,00 Baixa definitiva.

Ativo 249.07.000972-8 Vara Única de Eugenópolis

22/03/2005 Antônio Prado

de Minas R$ 96.000,00

TJMG deu provimento ao Agravo retido.

Prejudicada a apelação e o reexame

necessário. Autos retornaram à

comarca. Aguarda seguimento.

Ativo 395.05.009336-2 Vara Única de Manhumirim

22/03/2005 Durandé R$ 360.000,00 Julgamento

convertido em diligência pelo TJMG.

Baixado 395.05.009337-0 Vara Única de Manhumirim

22/03/2005 Alto Jequitibá R$ 400.000,00 Baixa definitiva.

Baixado 395.05.009334-7 Vara Única de Manhumirim

22/03/2005 Manhumirim R$ 860.000,00 Baixa definitiva.

Ativo 395.05.009335-4 Vara Única de Manhumirim

22/03/2005 Martins Soares R$ 260.000,00

Sentença de Improcedência

confirmada pelo TJMG. Aguarda

julgamento de Agravos em Resp e Rext.

Baixado 416.05.000998-2 Vara Única de

Mercês 22/03/2005 Mercês R$ 440.000,00 Baixa definitiva.

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4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosose relevantes em conjunto

Status atual do processo N.º Processo Juízo

Data de Distribuição

Co-Réu no Processo

Valor Pleiteado Fase Processual

Ativo 558.06.000378-4 Vara Única de

Rio Pomba 22/03/2005 Rio Pomba R$ 720.000,00

Autos recebidos do TJMG. Sentença de

improcedência mantida.

Ativo 558.06.000376-8 Vara Única de

Rio Pomba 22/03/2005 Silverânia R$ 144.000,00

Sentença de improcedência

mantida pelo TJMG.

Ativo 558.06.001233-0 Vara Única de

Rio Pomba 22/03/2005 Tabuleiro R$ 200.000,00

Aguarda julgamento de Agravo em Resp.

Ativo 720.05.019787-3 Vara Única de

Visconde do Rio Branco

22/03/2005 Guiricema R$ 380.000,00

Pedido julgado improcedente. Autos enviados ao TJMG. Resp não admitido. Aguarda julgamento de Agrav. Em Resp.

Ativo 720.05.019790-7 Vara Única de

Visconde do Rio Branco

22/03/2005 São Geraldo R$ 320.000,00

Pedido julgado improcedente. Autos enviados ao TJMG. Resp e Rext não

admitidos. Aguarda julgamento de Agrav.

em Resp e Rext.

Ativo 720.05.019792-3 Vara Única de

Visconde do Rio Branco

22/03/2005 Visconde do Rio

Branco R$1.380.000,00

Pedido julgado improcedente. Autos enviados ao TJMG. Resp não admitido. Aguarda julgamento de Agrav em Resp.

Ativo 0003.05.012473-8 Vara Única de Abre Campo

22/03/2005 Matipó R$ 816.000,00 Aguarda Julgamento.

Ativo 0003.05.012472-0 Vara Única de Abre Campo

22/03/2005 Santa

Margarida R$ 580.000,00

Indeferida a realização de prova pericial (decisão já

transitada em julgado).Aguardando

julgamento.

Baixado 0003.05.012470-4 Vara Única de Abre Campo

22/03/2005 Sericita R$ 360.000,00 Baixa definitiva.

Baixado 0003.05.012475-3 Vara Única de Abre Campo

22/03/2005 Caputira R$ 360.000,00 Baixa definitiva.

Baixado 657.07.000689-2 Vara Única de

Senador Firmino

22/03/2005 SenadorFirmino R$ 288.000,00 Baixa definitiva.

Ativo 421.06.000446-0 Vara Única de

Miradouro 22/03/2005 Miradouro R$ 420.000,00

Sentença de improcedência cassada sob a alegação de

cerceamento de defesa, sem análise do

mérito da questão. Autos recebidos no

primeiro grau. Perícia realizada. Aguarda

seguimento.

Ativo 421.06.000412-2 Vara Única de

Miradouro 22/03/2005 Vieiras R$ 168.000,00

Aguardando realização de perícia.

Ativo 685.07.000295-9 Vara Única de

Teixeiras 22/03/2005 Pedra doAnta R$ 220.000,00 Aguarda Julgamento.

Baixado 629.05.020050-6 1ª Vara de São

João Nepomuceno

22/03/2005 São João

Nepomuceno R$ 1.020.000,00 Baixa definitiva.

Baixado 629.05.020046-4 2ª Vara Cível de São João

22/03/2005 Descoberto R$ 220.000,00 Baixa definitiva.

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4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosose relevantes em conjunto

Status atual do processo N.º Processo Juízo

Data de Distribuição

Co-Réu no Processo

Valor Pleiteado Fase Processual

Nepomuceno

Ativo 629.05.020048-0 1ª Vara de São

João Nepomuceno

22/03/2005 Rochedo de

Minas R$ 144.000,00

Pedido julgado improcedente.

Sentença cassada pelo TJMG sob alegação de

cerceamento de defesa. Autos retornaram à

comarca. Aguarda intimar perito.

Baixado 699.05.046073-1 1ª Vara Cível

de Ubá 22/03/2005 Ubá R$ 3.680.000,00

Processo extinto sem resolução do mérito em razão da inércia

do Autor. Baixa definitiva.

Baixado 699.05.046072-3 1ª Vara Cível

de Ubá 22/03/2005 Tocantins R$ 640.000,00

Processo extinto sem resolução do mérito em razão da inércia

do Autor. Baixa definitiva.

Ativo 699.05.046069-9 2ª Vara Cível

de Ubá 22/03/2005 Divinésia R$ 120.000,00

Reformada Sentença de improcedência em

sede Apelação do Autor. Resp e Rext

não admitidos. Autos na comarca de origem.Aguarda

perícia.

Baixado 699.05.046070-7 1ª Vara Cível

de Ubá 22/03/2005 Guidoval R$ 336.000,00 Baixa definitiva.

Baixado 699.05.046071-5 2ª Vara Cível

de Ubá 22/03/2005 Rodeiro R$ 336.000,00 Baixa definitiva.

Baixado 153.05.040595-7 2ª Vara Cível

de Cataguases 22/03/2005 Cataguases R$2.600.000,00 Baixa definitiva.

Baixado 153.05.040593-2 2ª Vara Cível

de Cataguases 22/03/2005 Astolfo Dutra R$ 600.000,00 Baixa definitiva.

Ativo 153.05.040594-0 2ª Vara Cível

de Cataguases 22/03/2005 Dona Euzébia R$ 220.000,00

Aguardando intimar perita.

Ativo 153.05.040596-5 2ª Vara Cível

de Cataguases 22/03/2005

Santana de Cataguases

R$ 220.000,00

Pedido julgado parcialmente

procedente. Aguarda julgamento de

apelação.

Ativo 153.05.040597-3 1ª Vara Cível

de Cataguases 22/03/2005

Itamarati de Minas

R$ 220.000,00 Aguardando Julgamento.

Ativo 554.05.008210-2 Vara Única de

Rio Novo 22/03/2005 Rio Novo R$ 384.000,00

Aguarda julgamento de apelação.

Ativo 0015.05.022912-7 2ª Vara Cível

de Além Paraíba

22/03/2005 Santo Antônio do Aventureiro

R$ 200.000,00 Aguarda intimar

perita.

Ativo 0015.05.022913-5 2ª Vara Cível

de Além Paraíba

22/03/2005 Além Paraíba R$ 1.420.000,00 Aguardando Julgamento.

Baixado 713.05.046990-5 1ª Vara Cível

de Viçosa 22/03/2005 Coimbra R$ 300.000,00 Baixa definitiva.

Baixado 713.05.046994-7 1ª Vara Cível

de Viçosa 22/03/2005

São Miguel do Anta

R$ 280.000,00 Baixa definitiva.

Baixado 713.05.046988-9 1ª Vara Cível

de Viçosa 22/03/2005 Cajuri R$ 260.000,00 Baixa definitiva.

Ativo 713.05.046986-3 1ª Vara Cível

de Viçosa 22/03/2005 Canaã R$ 260.000,00

Aguarda julgamento.

Ativo 713.05.046992-1 1ª Vara Cível

de Viçosa 22/03/2005 Paula Cândido R$ 300.000,00

TJMG confirmou sentença de

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4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosose relevantes em conjunto

Status atual do processo N.º Processo Juízo

Data de Distribuição

Co-Réu no Processo

Valor Pleiteado Fase Processual

improcedência. Resp não admitido. Aguarda devolução à comarca.

Baixado 240.07.001811-6 Vara Única de

Ervália 22/03/2005 Ervália R$ 720.000,00 Baixa Definitiva

Ativo 240.07.001821-5 Vara Única de

Ervália 22/03/2005 Araponga R$ 320.000,00

Aguarda julgamento de Agrav. Em Resp.

Ativo 439.05.039774-4 2ª Vara Cível

de Muriaé 22/03/2005 Muriaé R$3.840.000,00

Sentença de improcedência cassada. Autos

recebidos no primeiro grau. Aguardando manifestação do

perito.

Ativo 439.05.039789-2 3ª Vara Cível

de Muriaé 22/03/2005

Rosário da Limeira

R$ 200.000,00

Sentença de improcedência

cassada. Aguarda manifestação do autor

sobre perícia.

Ativo 439.05.039785-0 3ª Vara Cível

de Muriaé 22/03/2005 Laranjal R$ 288.000,00

Aguardando realização de perícia.

Baixado 439.05.039787-6 1ª Vara Cível

de Muriaé 22/03/2005

Patrocínio do Muriaé

R$ 200.000,00 Baixa definitiva.

Ativo 511.05.003958-1 1ª Vara Cível

de Pirapetinga 22/03/2005 Pirapetinga R$ 420.000,00

Sentença de improcedência

cassada, sem análise do mérito da questão.

Autos recebidos no primeiro grau. Perícia

realizada. Aguarda julgamento

Ativo 284.05.001237-6 Vara Única de

Guarani 22/04/2005 Piraúba R$ 540.000,00

Sentença cassada ao argumento de

cerceamento de defesa. Aguarda

julgamento.

Ativo 284.05.001238-4 Vara Única de

Guarani 22/03/2005 Guarani R$ 420.000,00

Sentença de improcedência

mantida pelo TJMG. Autos retornaram à comarca de origem.

4.6.1 INDICAR O VALOR TOTAL PROVISIONADO, SE HOUVER, DOS PROCESSOS DESCRITOS NO ITEM 4.6 Não há provisão para as ações listadas na seção 4.6 acima.

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4.7 - Outras contingências relevantes

4.7 - Outras contingências relevantes

Todas as contingências que entendemos relevantes foram divulgadas nos itens acima.

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4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados

4.8 – Informações sobre as regras do país de origem da Companhia e regras do país no qual os valores mobiliários da Companhia estão custodiados: Não aplicável.

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5.3 - Descrição dos controles internos

5.3 Em relação aos controles adotados pelo emissor para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, indicar: a) as principais práticas de controles internos e o grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e as providências adotadas para corrigi-las A Companhia acredita que o grau de eficiência dos controles internos adotados para assegurar a elaboração das demonstrações financeiras é satisfatório. A Companhia está atenta às novas tecnologias e investe constantemente em seus controles a fim de aprimorá-los cada vez mais. b) as estruturas organizacionais envolvidas As unidades de negócio da Companhia são estruturadas de forma a permitir o pleno atendimento a legislação. A Administração da Companhia é responsável pelos controles internos por ela determinados como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. No cumprimento dessa responsabilidade, a Administração faz estimativas e toma decisões para determinar os custos e os correspondentes benefícios esperados com a implantação de procedimentos de controle interno ou de medidas corretivas. c) se e como a eficiência dos controles internos é supervisionada pela administração do emissor, indicando o cargo das pessoas responsáveis pelo referido acompanhamento A Administração entende que o processo de avaliação dos controles internos para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras na extensão necessária para planejar os procedimentos de auditoria, são apropriados nas circunstâncias, de forma que os auditores possam emitir uma opinião sobre as demonstrações financeiras. A avaliação é efetuada com o propósito de identificar possíveis deficiências nos controles internos. Anualmente, os auditores independentes emitem carta destinada à administração com os apontamentos dessas deficiências nos controles internos. d) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor independente, nos termos da regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da atividade de auditoria independente Os relatórios e os pareceres dos auditores independentes com relação às demonstrações financeiras relativas aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 não apontam quaisquer deficiências relevantes sobre os procedimentos e controles internos utilizados pela Companhia para elaboração das suas demonstrações contábeis. e) comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório circunstanciado preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas adotadas Os diretores entendem que não há deficiências relevantes no relatório circunstanciado do auditor independente sobre os controles internos, mas acreditam que eles são matérias de aprimoramento constantes.

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5.4 - Alterações significativas

5.4 - Alterações significativas nos principais riscos ou na política de gerenciamento de risco adotada pela Companhia emissor em relação ao último exercício social:

Não houve alterações significativas nos principais riscos ou na política de gerenciamento de risco da Companhia em relação ao último exercício social.

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5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos

5.5 - Outras informações que a Companhia julgue relevantes: Todas as informações que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM

Data de Constituição do Emissor

País de Constituição

Prazo de Duração

Data de Registro CVM

Forma de Constituição do Emissor

17/12/1969

26/02/1905

Constituída sob a forma de sociedade por ações

Brasil

Prazo de Duração Indeterminado

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6.3 - Breve histórico

6.3 – Breve histórico da Companhia A Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina) foi fundada em 26 de fevereiro de 1905 por três empreendedores pioneiros: José Monteiro Ribeiro Junqueira, Norberto Custódio Ferreira e João Duarte Ferreira. Homens de grande visão, coragem, confiança no trabalho e na livre iniciativa, que estabeleceram bases empresariais sólidas e que deixaram uma herança inestimável: princípios e práticas de um valor moral, que transcenderam o tempo e continuaram norteando a Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S/A (“Energisa Minas Gerais”) ao longo de todos estes anos, através dos administradores que os sucederam. A procura da excelência pelos seus administradores e funcionários e a confiança dos acionistas, vêm permitindo a empresa desenvolver programas e realizar investimentos que têm resultado na melhor consecução dos seus objetivos, com índices operacionais que atestam a qualidade e a eficácia dos serviços na área de concessão, que engloba 65 municípios da Zona da Mata de Minas Gerais, entre eles Cataguases, sede da Companhia, e o município de Sumidouro no Estado do Rio de Janeiro. Antes mesmo que a sua primeira usina de energia elétrica entrasse em operação, a Energisa Minas Gerais registrava-se na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro em 1907, fortalecendo assim sua relação com uma economia de mercado emergente e o vínculo com seus acionistas. O reconhecimento pela transparência ética e confiabilidade pública da Energisa Minas Gerais está simbolizado no cobiçado Prêmio Mauá, recebido em 1987, uma distinção nacional conferida pelo mercado de capitais à empresa aberta que melhor se comunica com seus acionistas. Expandindo Fronteiras Diante da estratégia de aquisições de novas concessões, a Energisa Minas Gerais adquiriu, no período de 1997 a 2000, outras quatro companhias: Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da CENF – Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo); Energisa Sergipe – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Energipe – Empresa Energética de Sergipe S/A); Energisa Borborema – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da CELB – Companhia Energética da Borborema) e a Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Saelpa – Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba). A Energisa Nova Friburgo, concessionária de energia elétrica do município de Nova Friburgo (RJ) em uma área de 1.000 Km², foi adquirida em junho de 1997 pelo montante de R$ 56,2 milhões . Ainda no mesmo ano, no mês de dezembro, através de sua empresa de propósito específico Catleo Distribuidora Ltda, a Energisa Minas Gerais comprou em leilão de desestatização, 86,4% do capital total da Energisa Sergipe, pelo valor de R$ 577,1 milhões. A Energisa Sergipe é responsável pela distribuição de energia elétrica em 63 municípios do Estado de Sergipe. Também em leilões de desestatização foram adquiridas a Energisa Borborema e a Energisa Paraíba, concessionárias localizadas no Estado da Paraíba. Ambas foram arrematadas pela Energisa Sergipe, através de suas empresas de propósitos específicos Pbpart Ltda. e Pbpart SE 2 Ltda. pelos preços mínimos estipulados nos respectivos leilões. A Energisa Borborema passou a fazer parte do Grupo Energisa em novembro de 1999, após ter sido comprada por R$87,4 milhões (75,26% do seu capital total). Distribui energia elétrica para os municípios de Campina Grande, Massaranduba, Lagoa Seca, Queimadas, Boa Vista e Fagundes. Já a Energisa Paraíba foi adquirida em leilão realizado no dia 30 de novembro de 2000, pelo montante de R$ 363,0 milhões, o equivalente a 87,63% do capital votante e 74,29% do capital

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6.3 - Breve histórico

social total da concessionária, que atua em 216 municípios daquele Estado em uma área de 54.595 km². Processo de Desverticalização Em atendimento à Lei nº 10.848, de março de 2004, as empresas do Grupo Energisa anunciaram, em maio de 2006, o plano de reorganização de ativos e passivos, direta e indiretamente, detidos pelas Companhias, incluindo participações em outras sociedades. A proposta, aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), objetivou simplificar a estrutura societária do Grupo Energisa e facilitar o processo de segregação das atividades de geração e distribuição de energia. No final de dezembro de 2006, foi efetivada a primeira etapa do plano, com a desverticalização da Energisa Sergipe e de suas controladas Energisa Borborema e Energisa Paraíba. Nessa etapa, a Energisa Sergipe reduziu o seu capital social, entregando aos seus acionistas ações representativas do capital social das distribuidoras Energisa Paraíba e Energisa Borborema de sua titularidade. Adicionalmente, ocorreram no mesmo mês, incorporações de ágios das sociedades de propósito específico, controladoras da Energisa Paraíba e Energisa Borborema, nas respectivas empresas operacionais. Em janeiro, concluiu-se a segunda fase do plano, com a criação de uma empresa específica com os ativos de geração que estavam alocados na Energisa Minas Gerais. Nessa fase, a Energisa também incorporou a controlada Multipar. Em fevereiro de 2007, foram concluídas as demais etapas do plano, especificamente no que tange à reestruturação societária da Energisa Minas Gerais e de suas controladas Energisa Nova Friburgo e UTE de Juiz de Fora (alienada em dezembro de 2007) para fins de descruzamento acionário. Com isso, a Energisa passou a deter também diretamente o controle acionário da Energisa Minas Gerais. Nessa operação, acionistas da Energisa Minas Gerais tornaram-se detentores de ações da Energisa, na proporção de 1 (uma) ação da Energisa para cada 8.428,45307906018 ações da CFLCL. A seguir, apresenta-se um breve histórico da Energisa Minas Gerais 26 de fevereiro de 1905 - Fundação da Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina), na cidade de Cataguases, Zona da Mata de Minas Gerais, pelos empresários José Monteiro Ribeiro Junqueira, Norberto Custódio Ferreira e João Duarte Ferreira. 1907

A Energisa Minas Gerais é a terceira sociedade anônima a obter registro na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

1908

A empresa inaugura sua primeira hidrelétrica, a Usina Maurício, com 800 kW de potência, uma das geradoras pioneiras do país.

1910

Aquisição dos Serviços Elétricos de Muriaé/MG. 1911

Pagamento dos primeiros dividendos.

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6.3 - Breve histórico

1912

Ampliação da Usina Maurício para 1,2 MW. 1918

Aquisição da Companhia Pombense de Eletricidade, em Rio Pomba/MG. 1925

A Energisa Minas Gerais se torna uma das primeiras empresas no mundo a dar participação aos empregados nos lucros.

1928

Construção da Usina Ituerê, de 4 MW, no município de Rio Pomba/MG. 1949

Aquisição da Empresa Força e Luz Além Paraíba, no município de Além Paraíba/MG. 1956

Entra em operação a primeira turbina da Nova Usina Maurício, de 5 MW. 1958

Entra em operação a segunda turbina da Nova Usina Maurício, também de 5 MW. 1970

Entra em operação a terceira turbina da Nova Usina Maurício, de 11,2 MW. Aquisição de um Grupo Diesel para geração térmica, de 5,5 MW, em Cataguases. Mudança de freqüência da distribuição de 50 para 60 hz.

1971

Interligação com Furnas, via Light, em Além Paraíba. 1977

Aquisição da Companhia Leste Mineira de Eletricidade, em Manhuaçu, MG. Interligação com CEMIG em Manhuaçu.

1983

Inauguração da Usina do Glória, de 13 MW, em Muriaé. 1994

Aquisição da Empreza Industrial Mirahy S/A, fornecedora de energia elétrica no município de Miraí, MG.

1996

Aquisição da concessão do Município de Sumidouro, RJ. 1997

Aquisição da Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da CENF - Companhia de Eletricidade Nova Friburgo), em Nova Friburgo, RJ.

1998

Aquisição da Energisa Sergipe – distribuidora de Energia S/A (nova denominação da Energipe - Empresa Energética de Sergipe S/A). Início de operação da PCH Cachoeira do Emboque, de 21,4 MW, no município de Raul Soares, MG.

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6.3 - Breve histórico

1999

Fundação da Cat-Leo Energia S/A (atual Energisa Soluções S/A), empresa de geração e construção de usinas hidrelétricas do Grupo Energisa. Aquisição da Energisa Borborema (nova denominação da CELB - Companhia Energética da Borborema), em Campina Grande, PB. Início de operação da PCH Ervália, de 6,9 MW, no município de Ervália, MG.

2000

Aquisição da Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Saelpa - Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba).

2001

Entra em operação a PCH Benjamim Baptista, de 9,5 MW, no município de Manhuaçu. Através da então Cat-Leo Energia S/A, a Energisa Minas Gerais inicia a construção de 5 novas PCHs na Zona da Mata de Minas Gerais, num total de 100 MW: Ponte, Palestina e Triunfo, no rio Pomba, em Guarani, Piraúba, Descoberto e Astolfo Dutra; Cachoeira Encoberta, no rio Glória, em Muriaé; e Granada, no rio Matipó, em Abre Campo. Investimento de cerca de R$ 250 milhões e geração de 2.500 empregos nas obras, estas usinas foram rebatizadas de PCH Ivan Botelho I, II e III; PCH Ormeo Junqueira Botelho e PCH Túlio Cordeiro de Melo.

2003

Entram em operação as PCHs Ivan Botelho I e II, Túlio Cordeiro de Melo e Ormeo Junqueira Botelho. A Energisa Minas Gerais ganha o Prêmio Abradee de melhor empresa em responsabilidade social do setor elétrico brasileiro.

2004

Entra em operação a PCH Ivan Botelho III. A Energisa Minas Gerais ganha novamente o Prêmio Abradee de melhor empresa em responsabilidade social do setor elétrico brasileiro e também o Prêmio Abradee de melhor qualidade da gestão.

2005

A Energisa Minas Gerais ganha pela terceira vez consecutiva o Prêmio Abradee de melhor empresa em responsabilidade social do setor elétrico brasileiro e também o Prêmio Abradee de melhor qualidade da gestão.

2006

A Energia do Brasil Participações Ltda se torna acionista do Grupo Energisa, adquirindo todas as participações societárias que a Alliant Energy Holdings do Brasil detinha no Grupo. A Multipar, controlada 100% pela Energisa Minas Gerais, aumenta sua participação nas suas subsidiarias, adquirindo 45,6% do capital da Energisa, 49,9% da Pbpart-SE 1 e 50% da UTE de Juiz de Fora.

2007

A Energisa Minas Gerais concluiu seu processo de desverticalização, passando a atuar exclusivamente como distribuidora de energia elétrica, segregando os seus ativos de geração e participações societárias. A Energisa tornou-se controladora direta da Energisa Minas Gerais e substitui a Energisa Minas Grais na Bovespa.

2008

A Energisa Minas Gerais foi eleita a sexta melhor empresa do país na avaliação pelos consumidores (Pesquisa IASC – Aneel).

2009

A Energisa Minas Gerais recebe o Prêmio Abradee nas categorias “Responsabilidade Social” e “Qualidade de Gestão”. Na categoria “Responsabilidade Social” foi a sexta distinção que a empresa recebeu.

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6.3 - Breve histórico

2011

A Energisa Minas Gerais conquista aprovação de 88,4% no Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida (ISQP), melhor nota entre as maiores distribuidoras de energia elétrica do Sudeste. O ranking é divulgado anualmente pela Abradee (Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica).

2012

A Energisa Minas Gerais obteve a quarta colocação entre todas as 63 distribuidoras de energia elétrica avaliadas na pesquisa de satisfação dos consumidores que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza anualmente. A pontuação da Companhia no Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) foi de 71,99, ou seja, 17% acima da média nacional, que é de 61,51 pontos.

2013

Homenageada com XV Prêmio Minas – Desempenho Empresarial, concedido pela Revista Mercado Comum, voltada para Economia e Negócios.

2014

Obteve a quarta colocação no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que avalia as melhores empresas do Brasil.

2015

Obteve quarto lugar no ranking de qualidade do serviço das distribuidoras de energia do país, medido pelos indicadores de desempenho DEC (duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora).

Prêmio IASC: foi escolhida como Melhor Distribuidora de Energia Elétrica das regiões Sul e Sudeste acima de 30 mil até 400 mil unidades consumidoras no Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC).

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6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperaçãojudicial ou extrajudicial

6.5. Pedidos de falência e de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia Até a presente data, não foi apresentado qualquer pedido de falência fundado em valor relevante nem qualquer pedido de recuperação judicial ou extrajudicial com relação à Companhia.

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6.6 - Outras informações relevantes

6.6. Outras informações que a Companhia julgue relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

7.1 – Descrição sumária das atividades desenvolvidas pela companhia e controladas da Companhia Fundada em 1905, a Energisa Minas Gerais é a empresa que originou o Grupo Energisa e que, até fevereiro de 2007, quando houve a conclusão do processo de desverticalização, era a holding operacional do Grupo. Nos termos de seu Estatuto Social, o objeto da Energisa Minas Gerais é a atuação na indústria de energia elétrica para diferentes aplicações, a prestação de serviços a terceiros e a fabricação e venda de peças e materiais de sua atividade social e de setores de grande utilização de eletricidade. A Energisa Minas Gerais atua na distribuição de energia, atendendo a 66 municípios, sendo 65 no estado de Minas Gerais e um no estado do Rio de Janeiro (Sumidouro). Forneceu 1.220 GWh de energia em 2015 para cerca de 434 mil consumidores cativos, em uma área total de 16.331 Km².

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7.9 - Outras informações relevantes

7.9 – Outras informações relevantes Dados comparativos das revisões tarifárias das distribuidoras brasileiras demonstram que a Energisa Minas Gerais (“Companhia”) opera sua concessão de distribuição de energia elétrica com baixos custos, o que confere vantagem competitiva no mercado em que opera, sendo também consideradas entre as distribuidoras de energia elétrica de melhor qualidade no Brasil. Os seguintes prêmios, recebidos da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (“ABRADEE”) atestam essa afirmativa:

Hexacampeã em Responsabilidade Social até 400.000 consumidores (em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2009);

Qualidade da Gestão até 400.000 consumidores em 2006, 2007 e 2009;

Segundo lugar no Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISPQ) na pesquisa Abradee junto aos consumidores residenciais em 2007

Em 2011, a Companhia conquistou aprovação de 88,4% no Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida (ISQP), melhor nota entre as maiores distribuidoras de energia elétrica do Sudeste. O ranking é divulgado anualmente pela Abradee (Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica).

Em 2013, a Companhia foi homenageada com o XV Prêmio Minas – Desempenho Empresarial, concedido pela Revista Mercado Comum, voltada para Economia e Negócios.

Em 2014, conseguiu no Índice de Satisfação da Qualidade Percebida, medido pela Abradee – Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica foi de 89,0.

Avaliação da Aneel e da Abradee em 2014 Prêmio ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica

Em 2015, a Companhia ocupou o quarto lugar no ranking de qualidade do serviço das distribuidoras de energia do país, medido pelos indicadores de desempenho DEC (duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora);

Em 2014, conseguiu a quarta colocação no ranking da Aneel, que avalia as melhores distribuidoras de energia elétrica do Brasil.

Prêmio IASC - Índice Aneel de Satisfação do Consumidor

Em 2015, a Companhia foi escolhida como Melhor Distribuidora de Energia Elétrica das regiões Sul e Sudeste acima de 30 mil até 400 mil unidades consumidoras no IASC;

Em 2014, a pontuação da Companhia no IASC foi de 75,02.

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8.1 - Negócios extraordinários

8.1 – Aquisição/alienação de ativos relevante A Energisa Minas Gerais não realizou, em 2015, nenhuma aquisição ou alienação de ativos relevantes.

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8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor

8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia Entendemos que não houve alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia.

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8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamenterelacionados com suas atividades operacionais

8.3 – Contratos relevantes celebrados pela Companhia e pelas Controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais Não existem contratos celebrados pela Companhia que não sejam diretamente relacionados com suas atividades principais.

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8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord.

8.4 – Outras informações relevantes Todas as informações que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

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9.2 - Outras informações relevantes

9.2 – Outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações que a Companhia entende serem relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

10.1 Comentários sobre:

a) Condições financeiras e patrimoniais gerais A Diretoria entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar seu plano de negócios e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo. O índice de liquidez corrente (Ativo Circulante / Passivo Circulante) da Companhia em 31 de dezembro de 2015 foi de 1,08. Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013, esses índices foram de 1,42 e 0,42, respectivamente.

A Dívida Líquida consolidada em 31 de dezembro de 2015 foi de R$ 211,1 milhões e dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013 eram de R$ 266,4 milhões e R$ 306,9 milhões, respectivamente. A Energisa Minas Gerais encerrou o exercício de 2015 com um caixa e aplicações financeiras no montante de R$ 89,8 milhões, contra R$ 21,0 milhões em 2014 e R$ 42,7 milhões em 2013. A Companhia apresentou em 2015 um lucro líquido de R$ 25,0 milhões, contra R$ 23,0 milhões em 2014, um aumento de 8,7%. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o lucro líquido foi de R$ 27,5 milhões e R$ 66,6 milhões, respectivamente. Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013, os EBITDAs Ajustados foram de R$ 92,3 milhões (aumento de 7,0% sobre 2014), R$ 86,3 milhões (redução de 2,7% sobre 2013), R$ 88,7 milhões (aumento de 17,2% sobre 2012), respectivamente. Em 31 de dezembro de 2015, a relação “Dívida Líquida/EBITDA Ajustado”, considerando o EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses, foi de 2,3 vezes. Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013, esses índices foram de 3,1 vezes e 3,5 vezes, respectivamente. b) Estrutura de capital A Diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada principalmente pela relação dívida líquida sobre Patrimônio Líquido apresenta altos níveis de alavancagem. Em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 essa relação era de 51,6%, 74,5% e 82,8%, respectivamente. Os Diretores da Companhia entendem que a estrutura de capital tem melhorado gradativamente, com um índice de liquidez corrente satisfatório. O Patrimônio Líquido da Companhia em 31 de dezembro de 2015 era de R$ 198,2 milhões, enquanto a dívida líquida era de R$ 211,1 milhões. Em 31 de dezembro de 2014 era de R$ 91,3 milhões, enquanto a dívida líquida era de R$ 266,4 milhões. Já em 31 de dezembro de 2013, o patrimônio líquido era de R$ 63,9 milhões e a dívida líquida de R$ 306,9 milhões. i) hipóteses de resgate; ii) fórmula de cálculo do valor de resgate Não há possibilidade de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas. c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Os Diretores da Companhia destacam a posição de caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras. Em 31 de dezembro de 2015 foi de R$ 89,8 milhões, contra R$ 21,0 milhões em 31 de dezembro de 2014 e R$ 42,7 milhões em 31 de dezembro de 2013. Em 2015 o Caixa Líquido gerado nas Atividades Operacionais foi de R$ 100,1 milhões, contra R$ 33,6 milhões em 2014 e R$ 51,0 milhões em 2013.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

A Dívida Líquida ao final dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 eram de R$ 211,1 milhões, R$ 266,4 milhões e R$ 306,9 milhões, respectivamente. A relação entre o endividamento líquido da Companhia e a geração de caixa foi de 2,3 vezes em 2015, 3,1 vezes em 2014 e 3,5 vezes em 2013. d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não -circulantes utilizadas e e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez A Companhia tem linhas de financiamentos pré-aprovadas e não utilizadas com bancos de primeira linha caso haja necessidade de algum capital de giro. f) Níveis de endividamento e as características de tais dívidas Posição em 31 de dezembro de 2015 (Valores em R$ mil): O saldo dos empréstimos e financiamentos, bem como os encargos e demais componentes à eles relacionados, são como se segue:

2015 2014

Empréstimos e Financiamentos – moeda nacional 175.885 142.463

Empréstimos e financiamentos – moeda estrangeira 183.069 199.123

Encargos de dívidas – moeda nacional 2.643 2.309

Encargos de dívidas – moeda estrangeira 1.500 1.310

(-) Custos a amortizar (119) (174)

(-) Marcação a mercado de dívidas (2.374) -

Total 360.604 345.031

Circulante 101.756 246.819

Não Circulante 258.848 98.212

A composição da carteira de empréstimos e financiamentos e as principais condições contratuais podem ser encontradas no detalhamento abaixo:

Empresa / Operação

Total Encargos

Financeiros Anuais Vencimento Periodicidade Amortização

TIR (Taxa efetiva de juros) Garantias 2015 2014

FIDIC Grupo Energisa III 15.175 15.138 CDI + 0,70% a.a. dez-20 Mensal 13,94% B

Luz para Todos - Eletrobrás 7.694 10.296 5,00% a.a. (Pré) dez-19 Mensal 5,00% B

Devolução LPT - Eletrobrás - 2.704 - - -

-

Subtransmissão - Eletrobrás 637 911 5,00% a.a. (Pré) fev-18 Mensal 5,00% B

Repasse BNDES I - HSBC 220 777 TJLP + 4,30% a.a. mai-16 Mensal 11,30% A

Repasse BNDES II - HSBC 195 410 UMBND + 4,30%

a.a. (*) mai-16 Mensal 4,36% A

Repasse BNDES III - HSBC 134 427 TJLP + 3,90% a.a. mai-16 Mensal 10,90% A

Repasse BNDES I - Itaú BBA 2.311 2.755 TJLP + 4,75% a.a. jan-21 Mensal 11,75% A

Repasse BNDES II - Itaú BBA 1.377 1.059 UMBND + 3,75%

a.a. (*) jan-21 Mensal 3,81% A

Repasse BNDES III - Itaú BBA 964 1.149 TJLP + 5,95% a.a. jan-21 Mensal 12,95% A

Repasse BNDES IV - Itaú BBA 1.520 1.818 5,50% a.a. (Pré) jan-21 Mensal 5,50% A

Repasse BNDES V – Itaú ( 2) 14.756 - TJLP + 3,96% a

4,26% a.a. nov-21 Mensal 10,96% a

11,26% A

Repasse BNDES VI – Itaú ( 2) 9.618 - SELIC + 4,34% nov-21 Mensal 17,66% A

Repasse BNDES PER - Itaú BBA 186 930 5,50% a.a. (Pré) mar-16 Mensal 5,50% A

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Empresa / Operação

Total Encargos

Financeiros Anuais Vencimento Periodicidade Amortização

TIR (Taxa efetiva de juros) Garantias 2015 2014

FINAME - Itaú BBA 15.140 14.130 2,50% a 10,0% a.a.

(Pré) abr-24 Mensal 2,50% a 10,0% A

FINAME – CEF 3.194 3.734 8,70% a.a. (Pré) jan-22 Mensal 8,70% A

BNDES FINEM - Itaú BBA (1) 23.134 14.566 TJLP + 2,25% a

4,15% a.a. dez-23 Mensal 9,25% a 11,15% A

CCB – Bradesco - 13.566 - - -

-

CCB – Safra 66.507 - CDI + 1,95% a.a. jan-17 Final 15,19% A

CCB – BBM 15.766 - CDI + 2,50% a.a. ago-16 Final 15,74% A

Nota Promissória – Itaú - 60.402 - - -

-

(-) Custo de captação incorrido na contratação (119) (174) - - -

-

Total em Moeda Nacional 178.409 144.598

Resolução 4131 - Bank of America ML - 76.025 - - -

-

Resolução 4131 - Itaú BBA - 80.425 - - -

-

Resolução 4131 I - Citibank (1, 3) 64.237 43.983 Libor + 1,36%a.a. set-17 Final 48,66% A

Resolução 4131 II - Citibank (1, 3) 56.114 - Libor + 1,77% a.a. mai-19 Final 49,07% A

Resolução 4131 I - ABC (3) 12.698 - 3,28% a.a. (Pré) jul-16 Final 50,29% A

Resolução 4131 II - ABC (3) 51.520 - 5,43% a.a. (Pré) set-17 Final 52,44% A

(-) Marcação à Mercado de Dívida (4) (2.374) - - - -

-

Total em Moeda Estrangeira 182.195 200.433

Total dos empréstimos e financiamentos 360.604 345.031

A= Aval Energisa, B=Recebíveis

(*) Para garantia do pagamento das parcelas de curto prazo, a Companhia mantém aplicações financeiras no montante

R$1.160 (R$954 em 2014) registrados na rubrica, “aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados” no ativo não circulante.

(1) O contrato possui cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em

determinados níveis. O descumprimento desses níveis pode implicar em vencimento antecipado das dívidas. Essas garantias são estruturadas a partir de indicadores estabelecidos pela controladora final Energisa S.A.. Em 31 de dezembro de 2015 os índices foram cumpridos.

(2) A controladora Energisa S/A firmou um acordo de investimentos com a BNDES Participações S.A – BNDESPAR por meio de um sindicato de bancos, formado entre Itaú Unibanco S.A., Banco Bradesco S.A., Banco BTG Pactual S.A. e Banco Citibank S.A., visando o repasse no âmbito dos programas FINAME e FINEM, no montante de R$36.602, sujeito ao atendimento das condições estabelecidas entre os Agentes Repassadores e à confirmação, aprovação e disponibilidade de recursos por parte do BNDES.

O Acordo de Investimentos prevê, ainda, o compromisso de implementar alterações no Estatuto Social da controladora Energisa S.A. de forma a adequá-lo às melhores práticas de governança e adesão ao Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&F Bovespa em até 48 meses contatos da data de emissão das debentures de 7ª emissão da controladora Energisa S.A. Até dezembro de 2015 foram liberados R$24.351, referente a 1ª tranche do programa do Acordo de Investimentos. Esses recursos serão destinados a expansão e modernização do sistema de distribuição de energia elétrica na área de concessão da companhia, além de investimentos na aquisição de máquinas e equipamentos e investimentos sociais não contemplados nos licenciamentos ambientais. Os contratos junto ao BNDES possuem cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. Essas garantias são estruturadas a partir de indicadores estabelecidos pela controladora Energisa S.A.. Em 31 de dezembro de 2015, os índices foram cumpridos.

(3) Os contratos de financiamentos junto ao Citibank e Banco ABC, possuem proteção de swap cambial e instrumentos financeiros derivativos (vide nota explicativa nº 27).

(4) Estas operações estão sendo mensuradas ao valor justo por meio do resultado, de acordo com os métodos da

contabilidade de “hedge” de valor justo ou pela designação como “Fair Value Option” (nota explicativa nº 27).

Os financiamentos obtidos junto ao Finame estão garantidos pelos próprios equipamentos financiados.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

A Companhia tem como prática contábil alocar o pagamento de juros na atividade de financiamento na demonstração do fluxo de caixa. Os principais indicadores utilizados para a atualização de empréstimos e financiamentos tiveram as seguintes variações percentuais no exercício:

Moeda/indicadores 2015 2014

US$ x R$ 47,01% 13,39%

TJLP 7,00% 5,00%

SELIC 13,32% 10,90%

CDI 13,24% 10,81%

LIBOR 0,29% 0,23%

UMBNB 0,06% 0,05%

Os financiamentos de longo prazo têm seus vencimentos assim programados:

2015

2017 153.748

2018 37.829

2019 37.740

2020 18.433

Após 2020 11.098

Total 258.848

Seguem as movimentações ocorridas no exercício:

Descrição 2015 2014

Saldos em 2014 e 2013 345.031 285.547

Novos empréstimos e financiamentos obtidos 257.532 146.495

Encargos de dívidas – juros, variação monetária e cambial 112.577 40.467

Marcação a Mercado das Dívidas (2.374) -

Pagamento de principal (328.122) (112.978)

Pagamento de juros (24.040) (14.500)

Saldos em 2015 e 2014 360.604 345.031

Circulante 101.756 246.819

Não circulante 258.848 98.212

Em 15 de dezembro de 2014, a Companhia efetuou o resgate da totalidade das debentures de 7ª emissão com o pagamento de liquidações aos debenturistas de R$60.191 de principal e de R$6.691 de juros. Os custos de captações dos financiamentos a serem amortizados nos exercícios subsequentes são como segue:

Contratos 2016 2017 2018 em diante Total

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios- Grupo Energisa III 24 24 71 119

Total 24 24 71 119

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Posição em 31 de dezembro de 2014 (Valores em R$ mil):

Operações Encargos da dívida

Principal Total

Ref. Circulante Não Circulante 2014 2013

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - Grupo Energisa III(*) 138 - 15.000 15.138 15.112

Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche 57 1.043 1.926 3.026 4.161

Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche (RJ) 2 9 16 27 37

Eletrobrás - Luz para Todos - 2ª tranche 338 1.325 5.580 7.243 8.676

Eletrobrás - Subtransmissão 8 257 646 911 1.192

Eletrobrás - Devolução LPT - 2.704 - 2.704 15.415

Banco HSBC - repasse BNDES 25 511 241 777 1.268

Banco HSBC - repasse BNDES 3 329 78 410 625

Banco HSBC - repasse BNDES 5 320 102 427 747

Banco ITAU BBA - repasse BNDES I 6 452 2.297 2.755 3.209

Banco ITAU BBA - repasse BNDES II 4 194 861 1.059 1.080

Banco ITAU BBA - repasse BNDES III 4 188 957 1.149 1.338

Banco ITAU BBA - repasse BNDES IV 4 298 1.516 1.818 2.115

Banco Itaú BBA - repasse BNDES PER 1 743 186 930 1.675

Banco Itaú BBA – FINAME 49 1.249 12.832 14.430 8.950

Caixa Econômica Federal – FINAME 39 493 3.202 3.734 4.277

Banco Bradesco – CCB 1.066 12.500 - 13.566 25.795 (1)

Banco ITAU BBA - BNDES FINEM 158 5.211 9.197 14.566 13.375

Nota Promissória – Itaú 402 60.000 - 60.402 -

Total em moeda nacional 2.309 87.826 54.637 144.772 109.047

(-) custos de captação incorridos na contratação (55) - (119) (174) (271)

Em moeda estrangeira

Citibank 289 - 43.694 43.983 38.770 (2)

Bank of America Merrill Lynch - - - - 67.048

Bank of America Merrill Lynch 283 75.742 - 76.025 - (2)

Banco Itaú BBA 738 79.687 - 80.425 70.953 (2)

Total em moeda estrangeira 1.310 155.429 43.694 200.433 176.771

Total ENERGISA MINAS GERAIS 3.564 243.255 98.212 345.031 285.547

(*) Para garantia do pagamento das parcelas de curto prazo, a Companhia mantém aplicações financeiras no montante R$954

(R$909 em 2013) registrados na rubrica, “aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados” no ativo não circulante.

(1) O contrato relativo ao Bradesco (CCB) possui cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. O descumprimento desses níveis pode implicar em vencimento antecipado das dívidas (vide nota explicativa nº 30 – Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos). Em correspondência expedida em 10 de abril de 2014, foi suspensa a aplicação dos indicadores financeiros durante o ano de 2014, seguindo o procedimento adotado pelos demais credores da Energisa.

(2) Os contratos de financiamentos junto ao Citibank, Bank of America Merril Lynch e Banco Itaú BBA, possuem proteção de swap cambial e instrumentos financeiros derivativos (vide nota explicativa nº 30).

Os financiamentos obtidos junto ao Finame estão garantidos pelos próprios equipamentos financiados. A Companhia tem como prática alocar o pagamento de juros na atividade de financiamento na demonstração do fluxo de caixa.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Condições contratuais dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2014:

Operação Vencimento

Características da Operação Prazo

Médio meses

Custo da Dívida TIR (Taxa efetiva

de juros) Ref. Periodicidade Amortização

Garantias Reais Indexador

Tx. de Juros a.a

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios- Grupo Energisa III dez/20

mensal, após dez.2017 Recebíveis 72 CDI + 0,70% 11,51%

Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche ago/17 Mensal Recebíveis 32 RGR 5,0% 5,00%

Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche (RJ) ago/17 Mensal Recebíveis 32 RGR 5,0% 5,00%

Eletrobrás - Luz para Todos - 2ª tranche dez/19 Mensal Recebíveis 60 RGR 5,0% 5,00%

Eletrobrás – subtransmissão fev/18 Mensal Recebíveis 38 RGR 5,0% 5,00%

Eletrobrás – Devolução LPT mar/15 Mensal Recebíveis 3 Selic

Acumulada

10,90%

Banco HSBC - repasse BNDES I mai/16 Mensal

Aval Energisa

S.A. 17 TJLP + 4,30% 9,31%

Banco HSBC - repasse BNDES II mai/16 mensal

Aval Energisa

S.A. 17 UMBND +

4,3% + juros

variáveis 4,35%

Banco HSBC - repasse BNDES III mai/16 Mensal

Aval Energisa

S.A. 17 TJLP + 3,90% 8,91%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES I jan/21 Mensal

Aval Energisa

S.A. 73 TJLP + 4,75% 9,76%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES II jan/21 Mensal

Aval Energisa

S.A. 73 UMBND +

3,75%+ juros

variáveis 3,80%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES III jan/21 Mensal

Aval Energisa

S.A. 73 TJLP + 5,95% 10,97%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES IV jan/21 Mensal

Aval Energisa

S.A. 73 pré-fixado 5,5% 5,50%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES PER mar/16 mensal

Aval Energisa

S.A. 15 pré-fixado 5,5% 5,50%

Banco Itaú BBA – FINAME Até abr-2024 Mensal

Aval Energisa

S.A. 112 pré-fixado De 2,5%

a 10% De 2,5% a

10%

Caixa Econômica Federal – FINAME jan/22 Mensal

Aval Energisa

S.A 85 pré-fixado 8,7% 8,70% Banco Bradesco – CCB nov/15 anual - 11 CDI + 1,25% 12,06%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES Finem dez/23

mensal, após mar.2014

Aval Energisa

S.A. 108 TJLP + 2,25% a 4,15% 7,23% a 9,16%

Nota Promissória Itaú jun/15 Final

Aval Energisa

S.A 6 CDI + 2,00% 12,81%

Citibank set/17 Final

Aval Energisa

S.A 33 Libor + 1,36% 15,20% (1)

Bank of America Merrill Lynch Jun/15 Final

Aval Energisa

S.A 6 libor + 2,0% 15,92% (1)

Banco Itaú BBA set/15 Final

Aval Energisa

S.A 9 Dólar + 2,95% 16,34% (1) (1) Possui swap.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Os principais indicadores utilizados para a atualização de empréstimos e financiamentos tiveram as seguintes variações percentuais nos exercícios:

Moeda/indicadores 2014 2013

US$ x R$ 13,39% 14,64%

TJLP 5,00% 5,00%

SELIC 10,90% 8,22%

CDI 10,81% 8,06%

IPCA 6,41% 5,91%

IGP-M 3,67% 5,53%

LIBOR 0,23% 0,27%

UMBNB 0,05% 0,04%

Os financiamentos de longo prazo têm seus vencimentos assim programados:

2014

2016 8.680

2017 51.473

2018 11.701

2019 11.613

Após 2019 14.745

Total 98.212

Seguem as movimentações ocorridas no exercício:

Descrição 2014 2013

Saldos em 2013 e 2012 285.547 278.112

Novos empréstimos e financiamentos obtidos 146.495 21.933

Encargos de dívidas – juros, variação monetária e cambial 40.467 37.060

Pagamento de principal (112.978) (37.066)

Pagamento de juros (14.500) (14.492)

Saldos em 2014 e 2013 345.031 285.547

Circulante 246.819 149.386

Não circulante 98.212 136.161

Os custos de captações dos financiamentos a serem amortizados nos exercícios subsequentes é como segue:

Contratos 2015 2017

em diante Total

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios- Grupo Energisa III 24 119 143

Banco ITAU BBA - BNDES FINEM 31 - 31

Total 55 119 174

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Debêntures (não conversíveis em ações) Principais características das debêntures:

7ª Emissão

Tipo de emissão Pública

Data de emissão 15/12/2009

Data de vencimento 15/12/2014

Garantia Quirografária

Rendimentos CDI + 1,0% a.a

TIR (taxa efetiva de juros) 10,78% a.a.

Quantidade de títulos 60.000

Valor na data de emissão 60.000

Títulos em circulação 60.000

Carência de Juros 6 meses

Data de repactuação 15/12/2012

Amortizações/parcelas Final

Saldos em 2014 (*) -

Circulante -

Saldos em 2013 (*) 60.051

Circulante 60.051

(*) Deduzido de R$195 em 2013, referente a custos de captação incorridos na contratação.

Em 15 de dezembro de 2014 a Companhia efetuou o resgate da totalidade das debêntures de 7ª emissão com o pagamento de liquidações aos debenturistas de R$60.191 de principal e de R$6.691 de juros, totalizando R$66.882. Seguem as movimentações ocorridas no exercício:

Descrição 2014 2013

Saldos em 2013 e 2012 60.051 46.734

Recolocação de Debêntures - 13.101

Encargos de dívidas – juros e variação monetária 6.832 4.984

Pagamento de Principal (60.191) -

Pagamento de juros (6.691) (4.768)

Saldos em 2014 e 2013 – circulante - 60.051

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Posição em 31 de dezembro de 2013 (Valores em R$ mil): O endividamento consolidado da Companhia era composto da seguinte forma em 31 de dezembro de 2013, 31 de dezembro de 2012 e 01 de janeiro de 2012 (Valores em R$ mil).

Operações Encargos da dívida

Principal Total

Circulante Não Circulante 2013 2012 Ref.

Em moeda nacional

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios- Grupo Energisa III 112 - 15.000 15.112 15.076

Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche 57 1.137 2.967 4.161 5.641

Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche (RJ) 2 10 25 37 52

Eletrobrás - Luz para Todos - 2ª tranche 325 1.446 6.905 8.676 20.994

Eletrobrás – Subtransmissão 8 280 904 1.192 1.403

Eletrobrás – Devolução LPT - 12.846 2.569 15.415 -

Banco HSBC - repasse BNDES 5 511 752 1.268 1.781

Banco HSBC - repasse BNDES 4 272 349 625 774

Banco HSBC - repasse BNDES 7 319 421 747 1.066

Banco ITAU BBA - repasse BNDES 9 451 2.749 3.209 3.664

Banco ITAU BBA - repasse BNDES 4 162 914 1.080 1.070

Banco ITAU BBA - repasse BNDES 5 188 1.145 1.338 1.526

Banco ITAU BBA - repasse BNDES 3 298 1.814 2.115 2.411

Banco Itaú BBA - repasse BNDES PER 3 743 929 1.675 2.205

Banco Itaú BBA – FINAME 29 1.198 7.723 8.950 5.265

Caixa Econômica Federal – FINAME 43 493 3.741 4.277 4.351

Banco Bradesco – CCB 793 12.502 12.500 25.795 38.263 (1)

Banco ITAU BBA - BNDES FINEM 58 8.666 4.651 13.375 17.972

Total em moeda nacional 1.467 41.522 66.058 109.047 123.514

(-) custos de captação incorridos na contratação (97) - (174) (271) (356)

Em moeda estrangeira

Citibank 234 38.536 - 38.770 34.136 (2)

Bank of America Merrill Lynch 249 66.799 - 67.048 58.998 (2)

Banco Itaú BBA 676 - 70.277 70.953 61.820 (2)

Total em moeda estrangeira 1.159 105.335 70.277 176.771 154.954

Total ENERGISA MINAS GERAIS 2.529 146.857 136.161 285.547 278.112

(*) Para garantia do pagamento das parcelas de curto prazo, a Companhia mantém aplicações financeiras no montante

R$909 (R$2.568 em 2012) registrados na rubrica, “aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados” no ativo circulante.

(1) O contrato relativo ao Bradesco (CCB) possui cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. O descumprimento desses níveis pode implicar em vencimento antecipado das dívidas (vide nota explicativa nº 29 – Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos). Em 31 de dezembro de 2013, todas as exigências foram cumpridas.

(2) Os contratos de financiamentos junto ao Citibank, Bank of America Merril Lynch e Banco Itaú BBA, possuem proteção de swap cambial e instrumentos financeiros derivativos (vide nota explicativa nº 29).

Os financiamentos obtidos junto ao Finame estão garantidos pelos próprios equipamentos financiados. A Companhia tem como prática alocar o pagamento de juros na atividade de financiamento na demonstração do fluxo de caixa.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Condições contratuais dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2013:

Operação

Características da Operação

Prazo Médio meses

Custo da Dívida

Ref Vencimento Periodicidade Amortização

Garantias Reais Indexador Tx de Juros aa

TIR (Taxa efetiva de

juros) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios- Grupo Energisa III dez-2020

mensal, após dez.2017 Recebíveis 66 CDI + 0,7% 8,82%

Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche ago-2017 mensal Recebíveis 22 RGR 5,0% 5,0% Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche (RJ) ago-2017 mensal Recebíveis 22 RGR 5,0% 5,0% Eletrobrás - Luz para Todos - 2ª tranche dez-2019 mensal Recebíveis 35 RGR 5,0% 5,0% Eletrobrás – subtransmissão mar-2018 mensal Recebíveis 28 RGR 5,0% 5,0%

Eletrobrás – Devolução LPT fev-2015 mensal Recebíveis 9 Selic

Acumulada 8,22%

Banco HSBC - repasse BNDES I mai-2016 mensal Aval Energisa

S.A. 15 TJLP + 4,3% 9,51% Banco HSBC - repasse BNDES II mai-2016 mensal

Aval Energisa S.A. 15 UMBND +

4,3% + juros variáveis 19,56%

Banco HSBC - repasse BNDES III mai-2016 mensal

Aval Energisa S.A. 15 TJLP + 3,9% 9,1%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES I jan-2021 mensal

Aval Energisa S.A. 43 TJLP + 4,75% 9,98%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES II jan-2021 mensal

Aval Energisa S.A. 42 UMBND +

3,75%+ juros variáveis 19,05%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES III jan-2021 mensal

Aval Energisa S.A. 43 TJLP + 5,95% 11,25%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES IV jan-2021 mensal

Aval Energisa S.A. 43 pré-fixado 5,5% 5,5%

Banco ITAU BBA - repasse BNDES PER mar-2016 mensal

Aval Energisa S.A. 14 pré-fixado 5,5% 5,5%

Banco Itaú BBA – FINAME Até mai-

2021 mensal Aval Energisa

S.A. 52 pré-fixado De 2,5% a 10% De 2,5%

a 10% Caixa Econômica Federal – FINAME Jan-2022 mensal

Aval Energisa S.A 48 pré-fixado 8,7% 8,7%

Banco Bradesco – CCB out-2015 anual - 16 CDI + 1,25% 9,41% Banco ITAU BBA - repasse BNDES Finem maio-2015

mensal, após mar.2014

Aval Energisa S.A. 11 TJLP + 2,25% a 4,15%

7,36% a 9,36%

Citibank Set-2014 final Aval Energisa

S.A 9 libor + 2,25% 17,79% (1)

Bank of America Merrill Lynch out-2014 final Aval Energisa

S.A 10 libor + 2,0% 17,51% (1)

Banco Itaú BBA Set-2015 final Aval Energisa

S.A 21 Dólar + 2,95% 18,02% (1)

Os principais indicadores utilizados para a atualização de empréstimos e financiamentos tiveram as seguintes variações percentuais no ano:

Moeda/indicadores 2013 2012

US$ x R$ 14,64% 8,94%

TJLP 5,00% 5,50%

SELIC 8,22% 8,49%

CDI 8,06% 8,40%

IPCA 5,91% 5,84%

IGP-M 5,53% 7,81%

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Os financiamentos de longo prazo têm seus vencimentos assim programados:

2013

2015 97.206

2016 6.172

2017 5.164

2018 9.119

2019 9.048

Após 2019 9.452

Total 136.161

Seguem as movimentações ocorridas no exercício:

Descrição 2013 2012

Saldos em 2012 e 01/01/2012 278.112 218.230

Novos empréstimos e financiamentos obtidos 21.933 87.423

Encargos de dívidas – juros, variação monetária e cambial 37.060 23.818

Pagamento de principal (37.066) (36.781)

Pagamento de juros (14.492) (14.578)

Saldos em 2013 e 2012 285.547 278.112

Circulante 149.386 25.704

Não circulante 136.161 252.408

Os custos de captações dos financiamentos a serem amortizados nos períodos subsequentes é como segue:

Contratos 2014 2015 2016 2017 em diante Total Fundo de Investimento em Direitos Creditórios- Grupo Energisa III(*) 24 24 24 95 167

Banco ITAU BBA - BNDES FINEM 73 31 - 104

Total 97 55 24 95 271

Debêntures (não conversíveis em ações) em 31 de dezembro de 2013 Principais características das debêntures:

7ª Emissão

Tipo de emissão Pública

Data de emissão 15/12/2009

Data de vencimento 15/12/2014

Garantia Quirografária

Rendimentos CDI + 1,9 % a.a

TIR (taxa efetiva de juros) 10,11% a.a.

Quantidade de títulos 60.000

Valor na data de emissão 60.000

Títulos em circulação 60.000

Carência de Juros 6 meses

Data de repactuação 15/12/2012

Amortizações/parcelas Final

Saldos em 2013 (*) 60.051

Circulante 60.051

Não circulante -

Saldos em 2012 (*) 46.734

Circulante 98

Não circulante 46.636 (*) Deduzido de R$195 (R$309 em 2012), referente a custos de captação incorridos na contratação.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

As debêntures possuem cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. O descumprimento desses níveis pode implicar em vencimento antecipado das dívidas. Em 31 de dezembro de 2013 as exigências contratuais foram cumpridas. Em 20 de junho de 2013, através de leilão eletrônico organizado e divulgado pela CETIP S.A – Mercados Organizados foram recolocadas no mercado parte das debêntures anteriormente resgatadas pela Companhia (13.085 debêntures da 7ª emissão pelo montante de R$13.101) pelo preço unitário (PU) de valor nominal de mil reais, acrescido de remuneração correspondente a CDI mais 1% ao ano. As debêntures estavam na tesouraria por consequência da não repactuação de parte dos credores das respectivas emissões em 17 de dezembro de 2012. Seguem as movimentações ocorridas no exercício:

Descrição 2013 2012 Saldos em 2012 e 01/01/2012 46.734 60.010

Recolocação de Debêntures 13.101 -

Encargos de dívidas – juros, variação monetária 4.984 6.077

Pagamento de principal - Recompra - (13.085)

Pagamento de juros (4.768) (6.268)

Saldos em 2013 e 2012 60.051 46.734

Circulante 60.051 98

Não circulante - 46.636

g) Limites de utilização dos financiamentos já contratados Os recursos dos empréstimos do BNDES são liberados de acordo com o cronograma físico-financeiro de cada investimento. Em dezembro de 2015, existiam R$ 12,3 milhões contratados e não liberados. h) Alterações nos itens das demonstrações financeiras Comparação dos Resultados Operacionais nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014.

2015 AV % 2014 AV % AH %

Receita operacional líquida 597.915 100,0 491.132 100,0 21,7

Custo do serviço prestado a terceiros (476.014) (79,6) (372.482) (75,8) 27,8

Lucro bruto 121.901 20,4 118.650 24,2 2,7

Despesas gerais e administrativas (60.276) (10,1) (54.190) (11,0) 11,2

Outras receitas 2.733 0,5 4.417 0,9 (38,1)

Outras despesas (5.902) (1,0) (7.662) (1,6) (23,0)

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras e impostos 58.456 9,8 61.215 12,5 (4,5)

Receitas financeiras 34.779 5,8 16.976 3,5 104,9

Despesas financeiras (63.144) (10,6) (43.018) (8,8) 46,8

Despesas financeiras líquidas (28.365) (4,7) (26.042) (5,3) 8,9

Lucro antes dos impostos 30.091 5,0 35.173 7,2 (14,4)

Imposto de renda e contribuição social corrente (3.760) (0,6) (5.204) (1,1) (27,7)

Imposto de renda e contribuição social diferido (1.380) (0,2) (6.939) (1,4) (80,1)

Lucro líquido do exercício 24.951 4,2 23.030 4,7 8,3

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Receita operacional líquida A receita operacional líquida foi de R$ 597,9 milhões em 2015, contra R$ 491,1 milhões em 2014, representando um aumento de 21,7% (R$ 106,8 milhões). Este resultado decorre principalmente do aumento das vendas de energia elétrica aos consumidores cativos. A Energisa Minas Gerais obteve um aumento médio nas tarifas percebido pelos consumidores de 26,9%, a partir de 02/03/2015. Adicionalmente, foi concedido um reajuste nas suas tarifas de energia elétrica, com efeito médio de 3,06% percebido pelos consumidores a partir de 18/06/2015. Custo do Serviço de Energia Elétrica O custo do serviço de energia elétrica foi de R$ 476,0 milhões em 2015, contra R$ 372,5 milhões em 2014, representando um aumento de 27,8% (R$ 103,5 milhões). Este resultado se deve principalmente ao aumento dos custos de energia elétrica comprada para revenda. Resultado Bruto O resultado bruto em 2015 foi de R$ 121,9 milhões, contra R$ 118,7 milhões em 2014, ou seja, aumento de 2,7%, em consequência do maior crescimento relativo da receita operacional líquida, ante ao aumento dos custos dos serviços prestado a terceiros. Despesas gerais e administrativas As despesas gerais e administrativas apresentaram aumento de 11,2% (R$ 6,1 milhão), para R$ 60,3 milhões. Esse incremento decorre basicamente do aumento das despesas com serviço de terceiros. Resultado antes das receitas e despesas financeiras O resultado antes das receitas e despesas financeiras apresentou redução de 4,5% em 2015, para R$ 58,5 milhões. Resultado Financeiro (receitas menos despesas financeiras) O resultado financeiro em 2015 representou uma despesa financeira líquida de R$ 28,4 milhões, contra uma despesa financeira líquida de R$ 26,0 milhões em 2014. Resultado antes dos impostos O resultado antes dos impostos em 2015 apresentou uma redução de 14,4% (R$ 5,1 milhões) na comparação com o registrado em 2014. Lucro Líquido O lucro líquido atingiu R$ 25,0 milhões em 2015, frente aos R$ 23,0 milhões registrados no ano anterior. Esse resultado representa um crescimento de 8,3% (R$ 2,0 milhões) no ano.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Análise da Estrutura Patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e 2014

2015 AV % 2014 AV % AH %

Ativo

Circulante

Caixa e equivalente de caixa 51.414 6,7 19.882 3,4 158,6

Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 37.240 4,9 164 - 22.607,3

Consumidores e concessionárias 99.513 13,0 60.975 10,4 63,2

Estoques 859 0,1 863 0,1 (0,5)

Tributos a recuperar 19.586 2,6 19.428 3,3 0,8

Instrumentos financeiros derivativos 1.743 0,2 19.681 3,4 (91,1)

Contas a receber da concessão - - 329.497 56,2 -

Ativo financeiro setorial 38.374 5,0 32.543 5,5 17,9

Outros créditos 29.386 3,8 51.784 8,8 (43,3)

Total do circulante 278.115 36,4 534.817 91,1 (48,0)

Não circulante

Realizável a longo prazo

Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 1.160 0,2 954 0,2 21,6

Consumidores e concessionárias 19.353 2,5 20.147 3,4 (3,9)

Tributos a recuperar 6.370 0,8 7.443 1,3 (14,4)

Instrumentos financeiros derivativos 39.397 5,2 1.875 0,3 2.001,2

Créditos tributários 8.894 1,2 10.274 1,8 (13,4)

Cauções e depósitos vinculados 3.784 0,5 1.785 0,3 112,0

Contas a receber da concessão 9.091 1,2 - - -

Ativo financeiro setorial 13.762 1,8 - - -

Outros 137 - 137 - -

101.948 13,3 42.615 7,3 139,2

Investimentos 1.631 0,2 1.658 0,3 (1,6)

Imobilizado 6.981 0,9 6.502 1,1 7,4

Intangível 375.666 49,1 1.218 0,2 30.742,9

Total do não circulante 486.226 63,6 51.993 8,9 835,2

Total do ativo 764.341 100,0 586.810 100,0 30,3

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

2015 AV % 2014 AV % AH %

Passivo

Circulante

Fornecedores 51.867 6,8 44.944 7,7 15,4

Encargos de dívidas 4.143 0,5 3.619 0,6 14,5

Empréstimos e financiamentos 97.613 12,8 243.200 41,4 (59,9)

Tributos e contribuições sociais 22.765 3,0 20.683 3,5 10,1

Parcelamento de impostos - - 529 0,1 -

Dividendos 5.926 0,8 18.758 3,2 (68,4)

Encargos setoriais 24.628 3,2 7.427 1,3 231,6

Benefícios a empregados - prêmio aposentadoria 633 0,1 301 0,1 110,3

Obrigações estimadas 3.194 0,4 2.973 0,5 7,4

Passivo financeiro setorial 22.323 2,9 22.075 3,8 1,1

Instrumentos financeiros derivativos 9.877 1,3 - - -

Taxa de iluminação pública 1.705 0,2 1.302 0,2 31,0

Outras contas a pagar 13.307 1,7 11.466 2,0 16,1

Total do circulante 257.981 33,8 377.277 64,3 (31,6)

Não circulante

Fornecedores 744 0,1 744 0,1 -

Empréstimos e financiamentos 258.848 33,9 98.212 16,7 163,6

Tributos e contribuições sociais 25.843 3,4 9.620 1,6 168,6

Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais 11.475 1,5 5.998 1,0 91,3

Benefícios a empregados - prêmio aposentadoria 1.743 0,2 1.631 0,3 6,9

Instrumentos financeiros derivativos 1.773 0,2 - - -

Encargos setoriais 644 0,1 815 0,1 (21,0)

Passivo financeiro setorial 5.733 0,8 - - -

Outras contas a pagar 1.373 0,2 1.260 0,2 9,0

Total do não circulante 308.176 40,3 118.280 20,2 160,5

Patrimônio líquido

Capital social 107.828 14,1 44.171 7,5 144,1

Reservas de capital 7.921 1,0 7.921 1,3 -

Reservas de lucros 29.045 3,8 27.797 4,7 4,5

Dividendos adicionais propostos 17.777 2,3 1.396 0,2 1.173,4

Outros resultados abrangentes 13 - 107 - (87,9)

Recursos destinados a futuro aumento de capital 35.600 4,7 9.861 1,7 261,0

Total do patrimônio líquido 198.184 25,9 91.253 15,6 117,2

Total do passivo e patrimônio líquido 764.341 100,0 586.810 100,0 30,3

ATIVO Circulante Aplicações financeiras:

Em 31 de dezembro de 2015 as aplicações financeiras avaliadas a valor justo atingiram R$ 37,2 milhões, o que representa um crescimento de 22.607,3% em comparação com 31 de dezembro de 2014. Esse aumento decorre basicamente dos empréstimos captados.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Em 31 de dezembro de 2014 as aplicações financeiras avaliadas a valor justo atingiram R$ 0,2 milhão, o que representa uma redução de 99,2% em comparação com 31 de dezembro de 2013. Esta variação decorre basicamente da transferência dos recursos para o caixa e equivalente de caixa.

Em 31 de dezembro de 2013 as aplicações financeiras avaliadas a valor justo atingiram R$ 19,8 milhões, o que representa uma redução de 72,7% em comparação com 31 de dezembro de 2012. Esta variação decorre basicamente dos investimentos realizados no ano.

ATIVO Não Circulante Contas a receber da concessão:

Em 31 de dezembro de 2015 esses ativos atingiram R$ 9,1 milhões. O valor decorre da atualização e remuneração dos ativos. Em 2015, R$ 375,7 milhões foram transferidos para o Intangível, com a renovação da concessão.

Em 31 de dezembro de 2013 esses ativos atingiram R$ 285,9 milhões, o que representa um aumento de 31,3% em comparação com 31 de dezembro de 2012. O aumento decorre da atualização e remuneração dos ativos. Com o advento da Lei 12.783/2013 foi confirmada a intenção do Poder Concedente de utilizar o Valor Novo de Reposição (VNR) para valoração dos créditos a receber da concessão, a título de indenização dos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços outorgados.

PASSIVO Circulante Fornecedores:

Em 31 de dezembro de 2015, a conta “Fornecedores” totalizou R$ 51,9 milhões, contra R$ 44,9 milhões em 31 de dezembro de 2014, ou seja, aumento de 15,4%.

Em 31 de dezembro de 2014, a conta “Fornecedores” totalizou R$ 44,9 milhões, contra R$ 38,8 milhões em 31 de dezembro de 2013, ou seja, aumento de 15,7%.

Em 31 de dezembro de 2013, a conta “Fornecedores” se manteve praticamente no mesmo patamar de 31 de dezembro de 2012, ou seja, em R$ 38,8 milhões.

Empréstimos e Financiamentos:

Em 31 de dezembro de 2015, a conta de Empréstimos e Financiamentos atingiu R$ 97,6 milhões, contra R$ 243,2 milhões, o que representa uma redução de 59,9%. A redução decorre, principalmente, da transferência do circulante para o não circulante.

Em 31 de dezembro de 2014, a conta de Empréstimos e Financiamentos atingiu R$ 243,3 milhões, contra R$ 146,9 milhões, o que representa um aumento de 65,6%. O aumento redução decorre, principalmente, do vencimento dessas dívidas e consequentemente da transferência do não circulante para o circulante.

Em 31 de dezembro de 2013, a conta de Empréstimos e Financiamentos atingiu R$ 146,9 milhões, o que representa um aumento de 539,1% em relação a 31 de dezembro de 2012. O aumento redução decorre, principalmente, do vencimento dessas dívidas e consequentemente da transferência do não circulante para o circulante.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

PASSIVO Não Circulante Empréstimos e Financiamentos:

Em 31 de dezembro de 2015, a conta “Empréstimos e Financiamentos” atingiu R$ 258,8 milhões, contra R$ 98,2 milhões, o que representa um aumento de 163,6% em relação a 31 de dezembro de 2014. O aumento no saldo decorre, principalmente, de captação de recursos para fazer frente aos investimentos da Companhia.

Em 31 de dezembro de 2014, a conta “Empréstimos e Financiamentos” atingiu R$ 98,2 milhões, contra R$ 136,2 milhões, o que representa uma redução de 27,9% em relação a 31 de dezembro de 2012. A redução no saldo decorre, principalmente, da transferência dos recursos do não circulante para o circulante.

Em 31 de dezembro de 2013, a conta “Empréstimos e Financiamentos” atingiu R$ 136,2 milhões, contra R$ 136,2 milhões, o que representa uma redução de 46,0% em relação a 31 de dezembro de 2012. A redução no saldo decorre, principalmente, da transferência dos recursos do não circulante para o circulante.

Patrimônio Líquido Patrimônio líquido:

Em 31 de dezembro de 2015, o patrimônio líquido atingiu R$ 198,2 milhões, o que representa um aumento de 117,2% em comparação com 31 de dezembro de 2014.

Em 31 de dezembro de 2014, o patrimônio líquido atingiu R$ 91,3 milhões, o que representa uma redução de 42,8% em comparação com 31 de dezembro de 2013.

Em 31 de dezembro de 2013, o patrimônio líquido atingiu R$ 63,9 milhões, o que representa uma redução de 36,7% em comparação com 31 de dezembro de 2012. Esta variação decorre da redução do saldo da conta “dividendos adicionais propostos”.

Comparação dos Resultados Operacionais nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013.

2014 AV % 2013 AV % AH %

Receita operacional líquida 491.132 100,0 462.292 100,0 6,2

Custo do serviço prestado a terceiros (361.654) (73,6) (333.790) (72,2) 8,3

Lucro bruto 129.478 26,4 128.502 27,8 0,8

Despesas com vendas (10.828) (2,2) (11.166) (2,4) (3,0)

Despesas gerais e administrativas (54.190) (11,0) (53.752) (11,6) 0,8

Outras receitas 4.417 0,9 7.269 1,6 (39,2)

Outras despesas (7.662) (1,6) (4.883) (1,1) 56,9

Resultado antes das receita (despesas) financeiras e impostos 61.215 12,5 65.970 14,3 (7,2)

Receita financeira 16.976 3,5 24.303 5,3 (30,1)

Despesas financeiras (43.018) (8,8) (47.829) (10,3) (10,1)

Receitas (despesas) financeiras líquidas (26.042) (5,3) (23.526) (5,1) 10,7

Lucro antes dos impostos 35.173 7,2 42.444 9,2 (17,1)

Imposto de renda e contribuição social corrente (5.204) (1,1) (11.539) (2,5) (54,9)

Imposto de renda e contribuição social diferido (6.939) (1,4) (3.389) (0,7) 104,8

Lucro líquido do exercício 23.030 4,7 27.516 6,0 (16,3)

Lucro líquido básico e diluído por ação ordinária e preferencial - R$ 51,10 - 61,05 - (16,3)

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Receita operacional líquida A receita operacional líquida foi de R$ 491,1 milhões em 2014, contra R$ 462,3 milhões em 2013, representando um aumento de 6,2% (R$ 28,8 milhões). Este resultado decorre principalmente do aumento das vendas de energia elétrica aos consumidores cativos. A Energisa Minas Gerais obteve um aumento médio nas tarifas percebido pelos consumidores de 5,31%, a partir de 18 de junho de 2014. Custo do Serviço de Energia Elétrica O custo do serviço de energia elétrica foi de R$ 361,7 milhões em 2014, contra R$ 333,8 milhões em 2013, representando um aumento de 8,3% (R$ 27,9 milhões). Este resultado se deve principalmente ao aumento dos custos de energia elétrica comprada para revenda. Resultado Bruto O resultado bruto em 2014 foi de R$ 129,5 milhões, contra R$ 128,5 milhões em 2013, ou seja, aumente de 0,8%, em consequência do maior crescimento relativo da receita operacional líquida, ante ao aumento dos custos dos serviços prestado a terceiros. Despesas com vendas, gerais e administrativas As despesas com vendas apresentaram redução de 3,0%, para R$ 10,8 milhões. Já as despesas gerais e administrativas apresentaram aumento de 0,8% (R$ 0,4 milhão), para R$ 54,2 milhões. Esse incremento decorre basicamente do aumento das despesas com serviço de terceiros. Resultado antes das receitas e despesas financeiras O resultado antes das receitas e despesas financeiras apresentou redução de 7,2% em 2014, para R$ 61,2 milhões. Resultado Financeiro (receitas menos despesas financeiras) O resultado financeiro em 2014 representou uma despesa financeira líquida de R$ 26,0 milhões, contra uma receita financeira líquida de R$ 23,5 milhões em 2012. Resultado antes dos impostos O resultado antes dos impostos em 2014 apresentou uma redução de 17,1% (R$ 7,3 milhões) na comparação com o registrado em 2013. Lucro Líquido O lucro líquido atingiu R$ 23,0 milhões em 2014, frente aos R$ 27,5 milhões registrados no ano anterior. Esse resultado representa uma redução de 16,4% (R$ 4,5 milhões) no ano. A redução do lucro líquido decorre, em parte, do resultado financeiro líquido (receitas menos despesas financeiras).

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Análise da Estrutura Patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e 2013 2014 AV % 2013 AV % AH %

Ativo

Circulante

Caixa e equivalente de caixa 19.882 3,4 11.415 2,2 74,2

Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 164 - 19.763 3,8 (99,2)

Consumidores e concessionárias 70.594 12,0 66.205 12,6 6,6

Títulos de créditos a receber 2.027 0,3 395 0,1 413,2

Estoques 863 0,1 816 0,2 5,8

Impostos a recuperar 19.428 3,3 10.656 2,0 82,3

Instrumentos Financeiros Derivativos 19.681 3,4 - - -

Contas a receber da concessão 329.497 56,2 - - -

Ativos regulatórios 32.543 5,5 - - -

Outros créditos 51.784 8,8 21.370 4,1 142,3

Total do circulante 546.463 93,1 130.620 24,8 318,4

Não circulante

Realizável a longo prazo

Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 954 0,2 11.504 2,2 (91,7)

Consumidores e concessionárias 7.959 1,4 8.207 1,6 (3,0)

Títulos de créditos a receber 542 0,1 2.230 0,4 (75,7)

Impostos a recuperar 7.443 1,3 8.200 1,6 (9,2)

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.875 0,3 31.295 5,9 (94,0)

Créditos tributários 10.274 1,8 17.329 3,3 (40,7)

Cauções e depósitos vinculados 1.785 0,3 1.634 0,3 9,2

Contas a receber da concessão - - 285.875 54,3 (100,0)

Outros 137 - 656 0,1 (79,1)

30.969 5,3 366.930 69,7 (91,6)

Investimentos 1.658 0,3 2.565 0,5 (35,4)

Imobilizado 6.502 1,1 6.843 1,3 (5,0)

Intangíveis 1.218 0,2 19.704 3,7 (93,8)

Total do não circulante 40.347 6,9 396.042 75,2 (89,8)

Total do ativo 586.810 100,0 526.662 100,0 11,4

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

2014 AV % 2013 AV % AH %

Passivo

Circulante

Fornecedores 44.944 7,7 38.840 7,4 15,7

Encargos de dívidas 3.564 0,6 2.529 0,5 40,9

Empréstimos e financiamentos 243.255 41,5 146.857 27,9 65,6

Debêntures - 0,0 60.051 11,4 (100,0)

Tributos e contribuições sociais 20.683 3,5 25.295 4,8 (18,2)

Parcelamento de impostos 529 0,1 1.497 0,3 (64,7)

Dividendos 18.758 3,2 13.000 2,5 44,3

Encargos do consumidor a recolher 610 0,1 347 0,1 75,8

Benefícios a empregados - prêmio aposentadoria 301 0,1 351 0,1 (14,2)

Obrigações estimadas 2.973 0,5 2.484 0,5 19,7

Obrigações intrassetoriais 6.818 1,2 5.560 1,1 22,6

Passivos regulatórios 22.075 3,8 - 0,0 -

Taxa de iluminação pública 1.302 0,2 1.079 0,2 20,7

Outras contas a pagar 11.465 2,0 11.437 2,2 0,2

Total do circulante 377.277 64,3 309.327 58,7 22,0

Não circulante

Fornecedores 744 0,1 744 0,1 -

Empréstimos e financiamentos 98.212 16,7 136.161 25,9 (27,9)

Tributos e contribuições sociais 9.620 1,6 7.359 1,4 30,7

Parcelamento de impostos - 0,0 499 0,1 (100,0)

Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais 5.998 1,0 5.740 1,1 4,5

Benefícios a empregados - prêmio aposentadoria 1.631 0,3 1.626 0,3 0,3

Outras contas a pagar 2.075 0,4 1.311 0,2 58,3

Total do não circulante 118.280 20,2 153.440 29,1 (22,9)

0,0

Patrimônio líquido

0,0

Capital social 44.171 7,5 44.171 8,4 -

Reservas de capital 7.921 1,3 7.921 1,5 -

Reservas de lucros 27.797 4,7 10.525 2,0 164,1

Dividendos adicionais propostos 1.396 0,2 1.396 0,3 -

Outros resultados abrangentes 107 0,0 (118) - (190,7)

Recursos destinados a futuro aumento de capital 9.861 1,7 - - -

Total do patrimônio líquido 91.253 15,6 63.895 12,1 42,8

Total do passivo e patrimônio líquido 586.810 100,0 526.662 100,0 11,4

ATIVO Circulante Aplicações financeiras:

Em 31 de dezembro de 2014 as aplicações financeiras avaliadas a valor justo atingiram R$ 0,2 milhão, o que representa uma redução de 99,2% em comparação com 31 de dezembro de 2013. Esta variação decorre basicamente da transferência dos recursos para o caixa e equivalente de caixa.

Em 31 de dezembro de 2013 as aplicações financeiras avaliadas a valor justo atingiram R$ 19,8 milhões, o que representa uma redução de 72,7% em comparação com 31 de dezembro de 2012. Esta variação decorre basicamente dos investimentos realizados no ano.

Em 31 de dezembro de 2012 as aplicações financeiras avaliadas a valor justo atingiram R$ 72,4 milhões, o que representa um aumento de 46,5% em comparação com 31 de dezembro

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

de 2011. Esta variação decorre basicamente da reclassificação dos fundos de investimentos de equivalentes de caixa para aplicações financeiras avaliadas a valor justo no ativo circulante. A manutenção dos níveis de caixa e equivalentes após transferência decorre, principalmente, da captação de recursos através de empréstimos e financiamentos.

Contas a receber da concessão

Em 31 de dezembro de 2014 esses ativos atingiram R$ 329,5 milhões, valor esse transferido do não circulante para circulante.

ATIVO Não Circulante Contas a receber da concessão:

Em 31 de dezembro de 2013 esses ativos atingiram R$ 285,9 milhões, o que representa um aumento de 31,3% em comparação com 31 de dezembro de 2012. O aumento decorre da atualização e remuneração dos ativos.

Com o advento da Lei 12.783/2013 foi confirmada a intenção do Poder Concedente de utilizar o Valor Novo de Reposição (VNR) para valoração dos créditos a receber da concessão, a título de indenização dos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços outorgados. Em 31 de dezembro de 2012 esses ativos atingiram R$ 217,7 milhões, o que representa um aumento de 59,6% em comparação com 31 de dezembro de 2011. O montante referente ao VNR reconhecido no resultado do exercício foi de R$ 57,2 milhões, sendo o principal responsável pelo incremento nessa rubrica.

PASSIVO Circulante Fornecedores:

Em 31 de dezembro de 2014, a conta “Fornecedores” totalizou R$ 44,9 milhões, contra R$ 38,8 milhões em 31 de dezembro de 2013, ou seja, aumento de 15,7%.

Em 31 de dezembro de 2013, a conta “Fornecedores” se manteve praticamente no mesmo patamar de 31 de dezembro de 2012, ou seja, em R$ 38,8 milhões.

Em 31 de dezembro de 2012, a conta “Fornecedores” atingiu R$ 38,9 milhões, o que representa um aumento de 20,5% em relação a 31 de dezembro de 2011. O aumento decorre, principalmente, do incremento nas aquisições de materiais, serviços e outros, para conservação e manutenção dos serviços de distribuição de energia elétrica, no montante de R$ 2,7 milhões, bem como um acréscimo na tarifa sobre aquisição de energia elétrica de geradores, uso da rede básica e uso do sistema de distribuição gerando um incremento no montante de R$ 2,7 milhões.

Empréstimos e Financiamentos:

Em 31 de dezembro de 2014, a conta de Empréstimos e Financiamentos atingiu R$ 243,3 milhões, contra R$ 146,9 milhões, o que representa um aumento de 65,6%. O aumento redução decorre, principalmente, do vencimento dessas dívidas e consequentemente da transferência do não circulante para o circulante.

Em 31 de dezembro de 2013, a conta de Empréstimos e Financiamentos atingiu R$ 146,9 milhões, o que representa um aumento de 539,1% em relação a 31 de dezembro de 2012. O aumento redução decorre, principalmente, do vencimento dessas dívidas e consequentemente da transferência do não circulante para o circulante.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Em 31 de dezembro de 2012, a conta de Empréstimos e Financiamentos atingiu R$ 23,0 milhões, o que representa uma redução de 36,9% em relação a 31 de dezembro de 2011. A redução decorre, principalmente, da liquidação do saldo do empréstimo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios- Grupo Energisa II, no montante de R$ 16,8 milhões.

PASSIVO Não Circulante Empréstimos e Financiamentos:

Em 31 de dezembro de 2013, a conta “Empréstimos e Financiamentos” atingiu R$ 98,2 milhões, contra R$ 136,2 milhões, o que representa uma redução de 27,9% em relação a 31 de dezembro de 2012. A redução no saldo decorre, principalmente, da transferência dos recursos do não circulante para o circulante.

Em 31 de dezembro de 2012, a conta “Empréstimos e Financiamentos” atingiu R$ 252,4 milhões, o que representa um aumento de 40,8% em relação a 31 de dezembro de 2011. O aumento no saldo decorre, principalmente, de captação de recursos para fazer frente aos investimentos da Companhia.

Debêntures:

Em 31 de dezembro de 2014, a conta “Debêntures” foi transferida para o não circulante, em face dos seus vencimentos.

Em 31 de dezembro de 2013, a conta “Debêntures” foi transferida para o circulante, em face dos seus vencimentos.

Em 31 de dezembro de 2012, a conta “Debêntures” atingiu R$ 46,6 milhões, o que representa uma redução de 21,9% em relação a 31 de dezembro de 2011. A redução no saldo decorre basicamente da recompra de 13.085 Debêntures em razão do direito de venda pelos titulares das Debêntures pelo montante R$13,08 milhões.

Patrimônio Líquido Patrimônio líquido:

Em 31 de dezembro de 2014, o patrimônio líquido atingiu R$ 91,3 milhões, o que representa uma redução de 42,8% em comparação com 31 de dezembro de 2013.

Em 31 de dezembro de 2013, o patrimônio líquido atingiu R$ 63,9 milhões, o que representa uma redução de 36,7% em comparação com 31 de dezembro de 2012. Esta variação decorre da redução do saldo da conta “dividendos adicionais propostos”.

Em 31 de dezembro de 2012, o patrimônio líquido atingiu R$ 101,1 milhões, o que representa um aumento de 48,0% em comparação com 31 de dezembro de 2011. Esta variação decorre do aumento do saldo da conta “dividendos adicionais propostos”, fruto do aumento do lucro líquido no exercício.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Comparação dos Resultados Operacionais nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012. Principais alterações nas contas de resultado

2013 AV % 2012 AV % AH %

Receita operacional líquida 462.292 100,0 435.561 100,0 6,1

Custo do serviço prestado a terceiros (333.790) (72,2) (318.181) (73,1) 4,9

Lucro bruto 128.502 27,8 117.380 26,9 9,5

Despesas com vendas (11.166) (2,4) (13.343) (3,1) (16,3)

Despesas gerais e administrativas (53.752) (11,6) (48.584) (11,2) 10,6

Outras receitas 7.269 1,6 5.985 1,4 21,5

Outras despesas (4.883) (1,1) (7.060) (1,6) (30,8)

Resultado antes das receita (despesas) financeiras líquidas e impostos 65.970 14,3 54.378 12,5 21,3

Receita financeira 24.303 5,3 71.972 16,5 (66,2)

Despesas financeiras (47.829) (10,3) (25.568) (5,9) 87,1

Receitas (despesas) financeiras líquidas (23.526) (5,1) 46.404 10,7 (150,7)

Lucro antes dos impostos 42.444 9,2 100.782 23,1 (57,9)

Imposto de renda e contribuição social corrente (11.539) (2,5) (19.167) (4,4) (39,8)

Imposto de renda e contribuição social diferido (3.389) (0,7) (15.000) (3,4) (77,4)

Lucro líquido do exercício 27.516 6,0 66.615 15,3 (58,7)

Receita operacional líquida A receita operacional líquida foi de R$ 462,3 milhões em 2013, contra R$ 435,6 milhões em 2012, representando um aumento de 6,1% (R$ 26,7 milhões). Este resultado decorre principalmente da redução dos impostos e encargos setoriais incidentes sobre a receita operacional. A Energisa Minas Gerais obteve um aumento médio nas tarifas percebido pelos consumidores de 2,56%, a partir de 18 de junho, sendo que para os consumidores de baixa tensão houve um aumento de 3,05% e para os de média e alta tensão de 0,99%. Em função do Decreto nº 7.945/2013, a Aneel publica, mensalmente, os valores dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a serem repassados pela Eletrobras à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica para cobertura dos custos com aquisição de Energia Comprada e Encargos de Serviços do Sistema - ESS por motivo de segurança energética e com o risco hidrológico e exposição involuntária no mercado de curto prazo. Em 2013, foi repassado o montante de R$ 28,5 milhões para a Energisa Minas Gerais. O valor foi registrado pela Companhia como redução dos custos de energia comprada e de encargos de serviços do sistema. A Aneel também homologou em cumprimento ao disposto no Decreto nº 7.891/2013, os recursos da CDE a serem repassados pelas Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobras referente aos descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica no montante de R$ 36,4 milhões para a Companhia. O valor foi registrado pela Companhia como receita de venda de energia. Custo do Serviço de Energia Elétrica O custo do serviço de energia elétrica foi de R$ 333,8 milhões em 2013, contra R$ 318,2 milhões em 2012, representando um aumento de 4,9% (R$ 15,6 milhões). Este resultado se deve principalmente ao aumento de R$ 12,5 milhões (7,0%) nas contas de energia elétrica comprada para revenda.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Resultado Bruto O resultado bruto em 2013 apresentou aumento de 9,5%, para R$ 128,5 milhões, em consequência do aumento de R$ 26,7 milhões da receita operacional líquida, ante ao menor crescimento dos custos dos serviços prestado a terceiros, que evoluíram R$ 15,6 milhões no ano. Despesas com vendas, gerais e administrativas As despesas com vendas apresentaram redução de 16,3%, para R$ 11,2 milhões. Já as despesas gerais e administrativas apresentaram aumento de 10,7% (R$ 5,2 milhões), para R$ 53,8 milhões. Esse incremento decorre basicamente do aumento das despesas com serviço de terceiros, de R$ 2,6 milhões. Resultado antes das receitas e despesas financeiras O resultado antes das receitas e despesas financeiras apresentou aumento de 21,3% em 2013, para R$ 66,0 milhões. Resultado Financeiro (receitas menos despesas financeiras) O resultado financeiro em 2013 representou uma despesa financeira líquida de R$ 23,5 milhões, contra uma receita financeira líquida de R$ 46,4 milhões em 2012. Essa variação deve-se, em parte, à marcação a mercado dos derivativos de proteção cambial dos empréstimos em dólar. Resultado antes dos impostos O resultado antes dos impostos em 2013 apresentou uma redução de 57,9% (R$ 58,4 milhões) na comparação com o registrado em 2012. Lucro Líquido O lucro líquido atingiu R$ 27,5 milhões em 2013, frente aos R$ 66,6 milhões registrados no ano anterior. Esse resultado representa uma redução de 58,7% (R$ 39,1 milhões) no ano. A redução do lucro líquido decorre, principalmente, do resultado financeiro líquido (receitas menos despesas financeiras).

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Análise da Estrutura Patrimonial em 31 de dezembro de 2013, 31 de dezembro de 2012 e 01 de janeiro de 2012

2013 AV % 2012 AV % AH % 1/1/2012 AV % AH %

(Ajustado) (Ajustado)

Ativo

Circulante

Caixa e equivalente de caixa 11.415 2,1 25.823 4,8 (55,8) 29.082 6,4 (11,2)

Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 19.763 3,7 72.423 13,4 (72,7) 49.439 10,9 46,5

Consumidores e concessionárias 66.205 12,6 80.760 15,0 (18,0) 77.079 16,9 4,8

Títulos de créditos a receber 395 0,1 1.952 0,4 (79,8) 1.957 0,4 (0,3)

Estoques 816 0,2 1.132 0,2 (27,9) 1.540 0,4 (26,5)

Impostos a recuperar 10.656 2,0 11.338 2,1 (6,0) 10.379 2,3 9,2

Baixa renda e devedores diversos 21.370 4,1 21.758 4,0 (1,8) 15.979 3,5 36,2

Total do circulante 130.620 24,8 215.186 39,9 (39,3) 185.455 40,8 16,0

Não circulante

Realizável a longo prazo

Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 11.504 2,2 2.568 0,5 348,0 4.930 1,1 (47,9)

Consumidores e concessionárias 8.207 1,6 8.207 1,5 8.207 1,8 -

Títulos de créditos a receber 2.230 0,4 832 0,2 168,0 2.893 0,6 (71,2)

Impostos a recuperar 8.200 1,6 8.686 1,6 (5,6) 12.171 2,7 (28,6)

Instrumentos Financeiros Derivativos 31.295 5,9 16.738 3,1 87,0 3.243 0,7 416,1

Créditos tributários 17.329 3,3 20.640 3,8 (16,0) 43.706 9,6 (52,8)

Cauções e depósitos vinculados 1.634 0,3 1.307 0,2 25,0 1.127 0,2 16,0

Contas a receber da concessão 285.875 54,3 217.739 40,4 31,3 136.442 30,0 59,6

Outros 656 0,1 - - - 2.568 0,6 (100,0)

366.930 69,7 276.717 51,3 32,6 215.287 47,3 28,5

Investimentos 2.565 0,5 2.039 0,4 25,8 2.049 0,5 (0,5)

Imobilizado 6.843 1,3 4.265 0,8 60,4 - -

Intangíveis 19.704 3,7 40.519 7,5 (51,4) 52.092 11,5 (22,2)

Total do não circulante 396.042 75,2 323.540 60,1 22,4 269.428 59,2 20,1

Total do ativo 526.662 100,0 538.726 100,0 (2,2) 454.883 100,0 18,4

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

2013 AV % 2012 AV % AH % 1/1/2012 AV % AH %

(Ajustado) (Ajustado)

Passivo

Circulante

Fornecedores 38.840 7,4 38.881 7,2 (0,1) 32.262 7,1 20,5

Encargos de dívidas 2.529 0,5 2.726 0,5 (7,2) 2.588 0,6 5,3

Empréstimos e financiamentos 146.857 27,9 22.978 4,3 539,1 36.393 8,0 (36,9)

Debêntures 60.051 11,4 98 0,0 61.176,5 319 0,1 (69,3)

Tributos e contribuições sociais 25.295 4,8 29.978 5,6 (15,6) 29.508 6,5 1,6

Parcelamento de impostos 1.497 0,3 1.407 0,3 6,4 1.315 0,3 7,0

Dividendos 13.000 2,5 - 0,0 - - 0,0 -

Encargos do consumidor a recolher 347 0,1 3.684 0,7 (90,6) 3.659 0,8 0,7

Benefícios a empregados - prêmio aposentadoria 351 0,1 372 0,1 (5,6) 218 0,0 70,6

Obrigações estimadas 2.484 0,5 2.190 0,4 13,4 1.798 0,4 21,8

Obrigações intrasetoriais 5.560 1,0 11.553 2,1 (51,9) 12.176 2,7 (5,1)

Outras contas a pagar 12.516 2,3 7.779 1,4 60,9 9.413 2,1 (17,4)

Total do circulante 309.327 58,8 121.646 22,6 154,3 129.649 28,6 (6,2)

Não circulante

Fornecedores 744 0,1 723 0,1 2,9 667 0,1 8,4

Empréstimos e financiamentos 136.161 25,9 252.408 46,9 (46,1) 179.249 39,4 40,8

Debêntures - 0,0 46.636 8,7 (100,0) 59.691 13,1 (21,9)

Instrumentos financeiros derivativos - 0,0 - 0,0 - 1.431 0,3 (100,0)

Tributos e contribuições sociais 7.359 1,4 5.464 1,0 34,7 3.552 0,8 53,8

Parcelamento de impostos 499 0,1 1.877 0,3 (73,4) 3.069 0,7 (38,8)

Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais 5.740 1,1 6.200 1,2 (7,4) 5.651 1,2 9,7

Benefícios a empregados - prêmio aposentadoria 1.626 0,3 1.656 0,3 (1,8) 867 0,2 91,0

Outras contas a pagar 1.311 0,2 1.237 0,2 6,0 2.527 0,6 (51,0)

Total do não circulante 153.440 29,1 316.201 58,7 (51,5) 256.704 56,4 23,2

Patrimônio líquido

Capital social 44.171 8,4 44.171 8,2 - 44.171 9,7 0,0

Reservas de capital 7.921 1,5 7.921 1,5 - 7.921 1,7 0,0

Reservas de lucros 10.525 2,0 10.525 2,0 - 10.525 2,3 0,0

Dividendos adicionais propostos 1.396 0,3 38.531 7,2 (96,4) 5.704 1,3 575,5

Outros resultados abrangentes (118) 0,0 (269) 0,0 (56,1) 209 0,0 (228,7)

Total do patrimônio líquido 63.895 12,1 100.879 18,7 (36,7) 68.530 15,0 47,2

Total do passivo e patrimônio líquido 526.662 100,0 538.726 100,0 (2,2) 454.883 100,0 18,4

ATIVO Circulante Aplicações financeiras:

Em 31 de dezembro de 2013 as aplicações financeiras avaliadas a valor justo atingiram R$ 19,8 milhões, o que representa uma redução de 72,7% em comparação com 31 de dezembro de 2012. Esta variação decorre basicamente dos investimentos realizados no ano.

Em 31 de dezembro de 2012 as aplicações financeiras avaliadas a valor justo atingiram R$ 72,4 milhões, o que representa um aumento de 46,5% em comparação com 31 de dezembro de 2011. Esta variação decorre basicamente da reclassificação dos fundos de investimentos de equivalentes de caixa para aplicações financeiras avaliadas a valor justo no ativo

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

circulante. A manutenção dos níveis de caixa e equivalentes após transferência decorre, principalmente, da captação de recursos através de empréstimos e financiamentos.

Em 01 de janeiro de 2012 as aplicações financeiras avaliadas a valor justo atingiram R$ 49,4 milhões, o que representa um aumento de 111,1% em comparação com 1 de janeiro de 2011, quando atingiu R$ 23,4 milhões. A variação decorre basicamente do incremento de aplicações em CDB de aproximadamente de R$ 5,8 milhões e em operações compromissadas em debêntures no montante de R$ 18,8 milhões com recursos oriundos de captação de empréstimos e financiamentos.

Baixa Renda e devedores diversos:

Em 31 de dezembro de 2013, esta rubrica atingiu R$ 21,4 milhões, praticamente no mesmo patamar de 31 de dezembro de 2012 (R$ 21,8 milhões).

Em 31 de dezembro de 2012, esta rubrica atingiu R$ 21,8 milhões, o que representa uma redução de 36,2% em comparação com 31 de dezembro de 2011. Esta variação decorre basicamente do incremento de gastos com os projetos em execução de Eficiência Energética e P&D, no montante de R$ 5,6 milhões e do registro de contas a receber da Eletrobrás, referente ao subsídio baixa renda, no montante de R$ 2 milhões.

Em 31 de dezembro de 2011, esta rubrica atingiu R$ 16,0 milhões, o que representa um aumento de 61,0% em comparação com 1 de janeiro de 2011, quando atingiu R$ 9,9 milhões. A variação decorre basicamente do incremento de gastos com os projetos em execução de Eficiência Energética e P&D, no montante de R$ 3,6 milhões.

ATIVO Não Circulante Contas a receber da concessão:

Em 31 de dezembro de 2013 esses ativos atingiram R$ 285,9 milhões, o que representa um aumento de 31,3% em comparação com 31 de dezembro de 2012. O aumento decorre da atualização e remuneração dos ativos.

Com o advento da Lei 12.783/2013 foi confirmada a intenção do Poder Concedente de utilizar o Valor Novo de Reposição (VNR) para valoração dos créditos a receber da concessão, a título de indenização dos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços outorgados. Em 31 de dezembro de 2012 esses ativos atingiram R$ 217,7 milhões, o que representa um aumento de 59,6% em comparação com 31 de dezembro de 2011. O montante referente ao VNR reconhecido no resultado do exercício foi de R$ 57,2 milhões, sendo o principal responsável pelo incremento nessa rubrica.

Em 31 de dezembro de 2011 esses ativos atingiram R$ 136,4 milhões, o que representa um aumento de 45,1% em comparação com 1 de janeiro de 2011, quando atingiu R$ 94,0 milhões. De acordo com a ICPC01, as empresas reconheceram o ativo financeiro referente ao direito contratual de receber caixa ou outro ativo financeiro, como indenização da infraestrutura não amortizada ao final da concessão. A variação do período decorre, basicamente, em função do nível de investimento realizado pela Companhia.

PASSIVO Circulante Fornecedores:

Em 31 de dezembro de 2013, a conta “Fornecedores” se manteve praticamente no mesmo patamar de 31 de dezembro de 2012, ou seja, em R$ 38,8 milhões.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Em 31 de dezembro de 2012, a conta “Fornecedores” atingiu R$ 38,9 milhões, o que representa um aumento de 20,5% em relação a 31 de dezembro de 2011. O aumento decorre, principalmente, do incremento nas aquisições de materiais, serviços e outros, para conservação e manutenção dos serviços de distribuição de energia elétrica, no montante de R$ 2,7 milhões, bem como um acréscimo na tarifa sobre aquisição de energia elétrica de geradores, uso da rede básica e uso do sistema de distribuição gerando um incremento no montante de R$ 2,7 milhões.

Em 31 de dezembro de 2011, a conta “Fornecedores” atingiu R$ 32,3 milhões, contra R$ 33,8 milhões em 1 de janeiro de 2011.

Empréstimos e Financiamentos:

Em 31 de dezembro de 2013, a conta de Empréstimos e Financiamentos atingiu R$ 146,9 milhões, o que representa um aumento de 539,1% em relação a 31 de dezembro de 2012. O aumento redução decorre, principalmente, do vencimento dessas dívidas e consequentemente da transferência do não circulante para o circulante.

Em 31 de dezembro de 2012, a conta de Empréstimos e Financiamentos atingiu R$ 23,0 milhões, o que representa uma redução de 36,9% em relação a 31 de dezembro de 2011. A redução decorre, principalmente, da liquidação do saldo do empréstimo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios- Grupo Energisa II, no montante de R$ 16,8 milhões.

Em 1 de janeiro de 2012, a conta de Empréstimos e Financiamentos atingiu R$ 36,4 milhões, o que representa uma redução de 9,7% em relação a 1 de janeiro de 2011, quando atingiram R$ 40,3 milhões. A redução decorre, principalmente, das amortizações de empréstimos tais como Fundo de Investimento em Direitos Creditórios- Grupo Energisa II e Eletrobrás Luz para Todos.

PASSIVO Não Circulante Empréstimos e Financiamentos:

Em 31 de dezembro de 2013, a conta “Empréstimos e Financiamentos” atingiu R$ 136,2 milhões, o que representa uma redução de 46,1% em relação a 31 de dezembro de 2012. A redução no saldo decorre, principalmente, da transferência dos recursos do não circulante para o circulante.

Em 31 de dezembro de 2012, a conta “Empréstimos e Financiamentos” atingiu R$ 252,4 milhões, o que representa um aumento de 40,8% em relação a 31 de dezembro de 2011. O aumento no saldo decorre, principalmente, de captação de recursos para fazer frente aos investimentos da Companhia.

Em 1 de janeiro de 2012, a conta “Empréstimos e Financiamentos” atingiu R$ 179,2 milhões, contra R$ 114,2 milhões em 1 de janeiro de 2011. O aumento no saldo decorre, principalmente, de captação de recursos para fazer frente aos investimentos da Companhia.

Debêntures:

Em 31 de dezembro de 2013, a conta “Debêntures” foi transferida para o circulante, em face dos seus vencimentos.

Em 31 de dezembro de 2012, a conta “Debêntures” atingiu R$ 46,6 milhões, o que representa uma redução de 21,9% em relação a 31 de dezembro de 2011. A redução no saldo decorre basicamente da recompra de 13.085 Debêntures em razão do direito de venda pelos titulares das Debêntures pelo montante R$13,08 milhões.

Em 1 de janeiro de 2012, a conta “Debêntures” atingiu R$ 59,7 milhões, contra R$ 59,7 milhões em 1 de janeiro de 2011.

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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Patrimônio Líquido Patrimônio líquido:

Em 31 de dezembro de 2013, o patrimônio líquido atingiu R$ 63,9 milhões, o que representa uma redução de 36,7% em comparação com 31 de dezembro de 2012. Esta variação decorre da redução do saldo da conta “dividendos adicionais propostos”.

Em 31 de dezembro de 2012, o patrimônio líquido atingiu R$ 101,1 milhões, o que representa um aumento de 48,0% em comparação com 31 de dezembro de 2011. Esta variação decorre do aumento do saldo da conta “dividendos adicionais propostos”, fruto do aumento do lucro líquido no exercício.

Em 1 de janeiro de 2012, o patrimônio líquido atingiu R$ 68,3 milhões, o que representa uma redução de 14,9% em comparação com 1 de janeiro de 2011, quando atingiu R$ 80,3 milhões. Esta variação decorre da redução do saldo da conta “dividendos adicionais propostos”.

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10.2 - Resultado operacional e financeiro

10.2 - a) Resultados das operações da Companhia Em 2015, a Energisa Minas Gerais apresentou aumento de 21,7% (R$ 106,8 milhões) na receita operacional líquida em relação ao valor registrado no ano anterior, totalizando R$ 597,9 milhões. Em 2014, a Energisa Minas Gerais apresentou aumento de 6,2% (R$ 28,8 milhões) na receita operacional líquida em relação ao valor registrado no ano anterior, totalizando R$ 491,1 milhões. Em 2013, a Energisa Minas Gerais apresentou aumento de 6,1% (R$ 26,7 milhões) na receita operacional líquida em relação ao valor registrado no ano anterior, totalizando R$ 462,3 milhões. As despesas operacionais totalizaram R$ 539,5 milhões, contra R$ 429,9 milhões em 2014, aumento de 25,% (R$ 109,6 milhões). Em 2013, totalizaram R$ 396,3 milhões. A Energisa Minas Gerais apresentou geração operacional ajustada de caixa (EBITDA ajustado) de R$ 92,3 milhões em 2015 (7,0% maior em relação a 2014), R$ 86,3 milhões em 2014, R$ 88,7 milhões em 2013, R$ 75,7 milhões em 2012.

Descrição (Valores em R$ milhões) 2015 2014 2013

(=) EBITDA 84,3 80,6 83,2

Margem EBITDA sem ajustes (%) 14,1 16,4 18,0

(+) Receitas de acréscimos moratórios 8,0 5,7 5,5

(=) EBITDA Ajustado 92,3 86,3 88,7

Margem EBITDA Ajustado (%) 15,4 17,2 19,2

b) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços Não aplicável. c) Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia Não aplicável.

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10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras a) Introdução ou alienação de segmento operacional. Não aplicável. b) Constituição, aquisição ou alienação de participação societária. Não aplicável. c) Eventos ou operações não usuais. Não aplicável.

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer doauditor

10.4 – a) Mudanças significativas nas práticas contábeis e b) Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Novos procedimentos contábeis emitidos pelo IASB As informações referentes aos novos procedimentos contábeis emitidos pelo IASB não tiveram efeito ou efeito material sobre as demonstrações financeiras. Normas e interpretações novas e revisadas não obrigatórias, mas que podem ser adotadas antecipadamente para o exercício a findar em 31 de dezembro de 2015, é como segue:

IFRS 9 Instrumentos Financeiros (2)

IFRS 15 Receitas de Contratos com clientes (2)

Modificações à IFRS 11/CPC 19 (R2) Acordo contratual conjunto (1)

Modificações às IAS 16/CPC 27 e IAS 38/CPC 04 (R1) Esclarecimento dos métodos de depreciação e amortização aceitáveis (1)

Modificações as IFRSs Melhorias anuais nas IFRSs ciclo 2012-2014 (1) (1) Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016, com adoção antecipada permitida. (2) Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida. O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes para determinadas IFRSs anteriormente citadas, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada das IFRSs está condicionada à aprovação prévia em ato normativo do CFC. A Companhia não adotou de forma antecipada tais alterações em suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015. É esperado que nenhuma dessas novas normas tenham efeito material sobre as demonstrações financeiras, exceto pela IFRS 9 que pode modificar a classificação e mensuração de ativos financeiros.

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10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras

10.6 – Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia a) Ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem

no balanço Não aplicável. b) Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. Não aplicável.

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10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

10.7 – Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.6 a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado

operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras da Companhia.

Não aplicável. b) natureza e o propósito da operação Não aplicável. c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor da

Companhia em decorrência da operação Não aplicável.

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10.8 - Plano de Negócios

10.8 – Principais elementos do plano de negócios da Companhia a) Investimentos Com foco em projetos que visam ao aprimoramento da qualidade dos serviços prestados e satisfação dos seus clientes, a Energisa Minas Gerais investiu ao longo dos últimos cinco anos aproximadamente de R$ 277 milhões, dos quais R$ 68,6 milhões em 2015, o que representa um aumento de 38,6% em relação aos valores investidos no ano anterior. Entre as realizações em 2015, destacam-se:

i) construção da terceira subestação de Ubá (SE UBAIII) com quatro bays em 11,4 kV e transformador de 25MVA 138/11,4 kV;

ii) construção da subestação de chaveamento para atendimento à Subestação da Samarco via Linha de Distribuição de Alta Tensão Padre Fialho/Samarco/Manhuaçu;

iii) substituição de transformadores de força nas subestações de Rodeiro, Realeza, São Miguel do Anta, Rio Novo, Eugenópolis e Santa Margarida;

iv) ampliação da rede de comunicação de dados com instalação de torres repetidoras e chaves automatizadas visando melhor qualidade e continuidade;

v) aquisição de terreno para construção em 2016 da SE MAU II, em Manhuaçu; e vi) substituição de para-raios nas subestações Nova Usina Maurício, Além Paraíba, Ubá 1 e

Visconde do Rio Branco 1. O quadro a seguir apresenta a evolução dos principais ativos operacionais da Companhia no ano:

Descrição do ativo 2015 2014 Acréscimo

Subestações – nº 46 44 + 2

Capacidade instalada nas subestações – MVA 973 901 + 72

Linhas de transmissão – km 1.080 1.070 + 10

Redes de distribuição (próprias) – km (*) 26.245 26.037 + 208

Transformadores instalados nas redes de distribuição – nº (*) 60.222 59.941 + 281

Capacidade instalada nas redes de distribuição (próprias) – MVA (*) 1.078 1.145 - 67

(*) Valores de 2014 relacionados às redes, transformadores e capacidade instalada nas redes de distribuição foram revisados em função de uma atualização na base de dados georreferenciada da distribuição.

b) aquisições já divulgadas de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que podem influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia. Não aplicável. c) Novos produtos e serviços Não aplicável.

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10.9 - Outros fatores com influência relevante

10.9 - Outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima

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11.1 - Projeções divulgadas e premissas

11.1 - Projeções divulgadas e premissas Nos termos do artigo 20 da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários nº 480, a divulgação de projeções e estimativas neste Formulário de Referência é facultativa. Assim, em linha com o que tem sido a prática da Companhia, esta optou, neste momento, por não divulgar projeções de qualquer natureza (inclusive operacionais e financeiras) relacionadas a ela ou a suas atividades.

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11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas

11.2 - Acompanhamento das projeções Não se aplica, tendo em vista que a Companhia não divulgou projeções nos últimos 3 exercícios sociais.

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

12.1 - Estrutura administrativa da companhia, conforme estabelecido no seu estatuto social e regimento interno: Por meio de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada às 17:00 horas de 26 de abril de 2016, foram eleitos seis Conselheiros de Administração, conforme Estatuto Social, para um mandato de dois anos, como membros efetivos, a saber:

1. Ivan Müller Botelho (Presidente do Conselho de Administração)

2. Ricardo Perez Botelho

3. Marcílio Marques Moreira a (Conselheiro Independente)

4. Omar Carneiro da Cunha Sobrinho a (Conselheiro Independente)

5. Antonio José de Almeida Carneiro

6. Maurício Perez Botelho (suplente)

7. Pedro Boardman Carneiro (suplente)

Em reunião do Conselho de Administração realizada às 11:00 horas de 29 de abril de 2016, foi eleita a diretoria da Companhia, que se encontra composta pelos seguintes membros, todos com mandato até 29 de abril de 2019:

1. Eduardo Alves Mantovani (Diretor Presidente)

2. Maurício Perez Botelho (Diretor Financeiro e de Relação com Investidores)

3. Danilo de Souza Dias (Diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia)

4. Gustavo Nasser Moreira (Diretor de Suprimentos e Logística)

5. Daniele Araújo Salomão Castelo (Diretora de Gestão de Pessoas)

6. Fernando Lima Costalonga (Diretor Técnico e Comercial)

Os currículos resumidos dos dirigentes e conselheiros supramencionados estão dispostos no Item 12.6/8 deste Formulário. a) Atribuições de cada órgão e comitê: A Administração da Companhia é exercida por um Conselho de Administração e uma Diretoria em caráter permanente e um Conselho Fiscal e um Conselho Consultivo em caráter não permanente. Na presente data os Conselhos Fiscal e Consultivo não estão constituídos. Conselho de Administração O Conselho de Administração tem como função primordial a orientação geral dos negócios da Companhia, bem como: I - fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; II - eleger e destituir os diretores da Companhia; III - fixar as atribuições dos diretores, observadas as normas deste Estatuto e as fixadas pelo próprio Conselho de Administração no regimento da Diretoria; IV - fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos; V - convocar as

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

Assembléias Gerais ordinárias e extraordinárias; VI - manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria; VII - aprovar o orçamento anual da Companhia; VIII - por proposta da Diretoria, deliberar sobre a declaração de dividendos intermediários à conta do lucro apurado em balanço semestral ou em períodos menores, observados, neste último caso os limites legais; IX - por proposta da Diretoria, deliberar sobre a declaração de dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral; X - autorizar a participação da Companhia em outras sociedades, em consórcios, "joint ventures", subsidiárias integrais, sociedades em conta de participação e em outras formas de associação e empreendimentos com terceiros, no país ou no exterior; XI - autorizar a alienação das participações mencionadas na alínea imediatamente anterior, desde que exceda os limites máximos de valor fixados pelo próprio Conselho de Administração no Regimento Interno da Diretoria; XII – definir, para a Diretoria, como serão exercidos os respectivos direitos que decorrem da posição de Companhia como sócia ou participante; XIII - autorizar a prática de atos que tenham por objeto renunciar a direitos ou transigir, bem como a prestar fiança em processos fiscais, desde que qualquer desses atos exceda os limites máximos de valor fixados pelo próprio Conselho de Administração no Regimento Interno da Diretoria, sendo dispensada essa autorização para atos entre a Companhia e qualquer sociedade que seja por ela controlada, direta ou indiretamente; XIV - autorizar a aquisição de ações da própria Companhia, para cancelamento ou permanência em tesouraria, e, neste último caso, deliberar sobre sua eventual alienação; XV - autorizar a prática de atos que importem na constituição de ônus reais ou na alienação referentes a bens do seu ativo permanente, desde que qualquer desses atos exceda os limites máximos de valor fixados pelo próprio Conselho de Administração no Regimento Interno da Diretoria, sendo dispensada essa autorização para atos entre a Companhia e qualquer sociedade que seja por ela controlada, direta ou indiretamente; XVI - autorizar a prática de quaisquer atos que importem em obrigação para a Companhia ou na liberação de terceiros de obrigações para com a mesma, observadas as normas e/ou limites fixados pelo próprio Conselho de Administração no regimento da Diretoria, sendo dispensada essa autorização para atos entre a Companhia e qualquer sociedade que seja por ela controlada, direta ou indiretamente; XVII - autorizar a realização de contratos com os administradores, acionistas controladores ou com sociedade em que os administradores ou acionistas controladores tenham interesse, exceto com as sociedades controladas direta ou indiretamente pela Companhia; XVIII - deliberar sobre a outorga de opção de compra de ações a seus administradores ou empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou à sociedade sob seu controle; XIX - deliberar sobre a emissão de bônus de subscrição, notas promissórias comerciais ou quaisquer outros títulos e valores mobiliários autorizados pela legislação, observadas as formalidades legais; XX - escolher e destituir os auditores independentes; XXI – autorizar a assinatura de mútuo, nota ou outro instrumento de dívida, desde que qualquer desses atos exceda os limites máximos de valor fixados pelo próprio Conselho de Administração no Regimento Interno da Diretoria, sendo dispensada essa autorização para atos entre a Companhia e qualquer sociedade que seja por ela controlada direta ou indiretamente, inclusive a outorga de garantias reais e/ou pessoais; XXII – autorizar a prática de atos gratuitos, a concessão de fiança ou garantia a obrigação de terceiro ou a assunção de obrigação em benefício exclusivo de terceiros, por parte da Companhia, sendo dispensada essa autorização para atos entre a Companhia e qualquer sociedade que seja por ela controlada direta ou indiretamente, inclusive a outorga de garantias reais e/ou pessoais; e XXIII - resolver sobre os casos omissos neste Estatuto. Diretoria Compete à Diretoria a administração dos negócios sociais em geral e a prática de todos os atos necessários e convenientes para as atividades da Companhia. A Diretoria é composta pelos seguintes diretores: i) Diretor Presidente; (ii) Diretor de Gestão de Pessoas; (iii) Diretor de Suprimentos e Logística; (iv) Diretor Financeiro; (v) Diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia e vi) Diretor Comercial e de Distribuição. Na forma da legislação em vigor, o Conselho de Administração atribui a um dos Diretores a função de relações com investidores, que poderá ou não ser exercida cumulativamente com outras atribuições executivas. O Diretor com a função de relações com investidores deve prestar informações aos investidores e à CVM, bem como manter atualizado o registro da Companhia naquela entidade. Conforme o art. 21º, parágrafo 4º do Estatuto Social, o Diretor Financeiro deverá acumular, preferencialmente, a função de relações com investidores.

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

Conselho Consultivo A Companhia poderá ter um Conselho Consultivo composto por até 6 (seis) membros, acionistas ou não, eleitos e destituíveis pelo Conselho de Administração e com mandato de 1 (um) ano, sendo permitida a reeleição. Competirá ao Conselho Consultivo, sempre reservadamente: I - aconselhar a administração na orientação superior dos negócios sociais; II - pronunciar-se sobre assuntos ou negócios da Companhia que lhe forem submetidos a exame; e III - transmitir ao Conselho de Administração informações e dados técnicos, econômicos, industriais ou comerciais concernentes aos objetivos sociais da Companhia e das sociedades em que esta participar, apresentando sugestões e recomendações. De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho Consultivo possui caráter não permanente e, na presente data, não se encontra constituído. Conselho Fiscal O Estatuto Social da Companhia prevê um Conselho Fiscal de caráter não permanente, eleito unicamente a pedido dos acionistas da Companhia em Assembleia Geral. As principais responsabilidades do Conselho Fiscal consistem em fiscalizar as atividades da Administração da Companhia, rever as demonstrações financeiras da Companhia e reportar suas conclusões aos acionistas. Comitês A Energisa Minas Gerais não tem Comitês constituídos. b) Data de instalação do Conselho Fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês: A Companhia poderá ter um conselho fiscal composto por 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e suplentes em igual número, o qual só entrará em funcionamento nos exercícios sociais em que for instalado pela Assembleia Geral que eleger os respectivos titulares, fixando-lhes a remuneração. O Conselho Fiscal não foi instalado no exercício. c) Mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê: Os órgãos da administração são avaliados por um sistema de gerenciamento independente da organização da Companhia e de acordo com metas estabelecidas por meio do método de medição e gestão de desempenho Balance Score Card (“BCS”) que envolve performances operacionais, financeiras e de qualidade de gestão, dentre outras aplicáveis especificamente às atividades desenvolvidas pela Administração. d) Em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais: No exercício das suas funções: Compete ao Diretor Presidente: I – convocar e presidir as reuniões da Diretoria; II – representar a Diretoria junto ao Conselho de Administração; III – relatar o orçamento anual ao Conselho de Administração; e IV – exercer a supervisão da administração geral da Companhia, coordenando e orientando as atividades dos demais Diretores. Compete ao Diretor de Gestão de Pessoas: I – dirigir a área de recursos humanos da Companhia; e II – elaborar o orçamento dessa área. Compete ao Diretor de Suprimentos e Logística: I – dirigir a área de suprimentos, viagens e transportes da Companhia; e II – coordenar a elaboração do orçamento desses setores. Compete ao Diretor Financeiro: I – dirigir a área econômico-financeira da empresa; II – supervisionar os serviços contábeis e de gestão e controle financeiro da empresa; III – coordenar a elaboração e o acompanhamento do orçamento da empresa; IV – observado o disposto no art. 8º, deverá preferencialmente acumular a função de relações com investidores; e V – elaborar o orçamento dessa área. Compete ao Diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia: I – coordenar toda atividade da Companhia pertinente à regulação e estratégia de atuação da empresa no Setor Elétrico; e II – elaborar o orçamento dessa área. Compete ao Diretor Comercial e de Distribuição dirigir as áreas comercial e de distribuição da Companhia e

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12.1 - Descrição da estrutura administrativa

coordenar a elaboração do orçamento desses setores. Na forma da legislação em vigor, o Conselho de Administração atribuirá a um dos Diretores a função de relações com investidores, que poderá ou não ser exercida cumulativamente com outras atribuições executivas. O Diretor com a função de relações com investidores deve prestar informações aos investidores e à Comissão de Valores Mobiliários, bem como manter atualizado o registro da Companhia naquela entidade. e) Mecanismos de avaliação de desempenho dos membros do conselho de administração, dos comitês e da diretoria: Os órgãos da administração e comitês são avaliados por um sistema de gerenciamento independente da organização da companhia e de acordo com metas estabelecidas através do método de medição e gestão de desempenho Balance Score Card (BSC) que envolve performances operacionais, financeiras, de qualidade de gestão, dentre outras aplicáveis especificamente às atividades desenvolvidas pelo administrador.

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Ricardo Perez Botelho 28/06/1959 Pertence apenas ao Conselho de Administração 26/04/2016 2 anos 0

Não se aplica Direto Técnico e Comercial

045.199.646-10 Engenheiro Eletricista 19 - Outros Diretores 29/04/2016 Sim 0.00%

832.328.697-34 Economista, pela Universidade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, em 1967

27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 26/04/2016 Sim 0.00%

Omar Carneiro da Cunha Sobrinho 18/07/1946 Pertence apenas ao Conselho de Administração 26/04/2016 2 anos 0

Não se aplica Diretor de Gestão de Pessoas

Danilo de Souza Dias 28/03/1955 Pertence apenas à Diretoria 29/04/2016 3 anos 0

492.795.727-68 Engenheiro Químico, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1977. Doutorado em Economia

19 - Outros Diretores 29/04/2016 Sim 0.00%

Fernando Lima Costalonga 30/06/1982 Pertence apenas à Diretoria 29/04/2016 3 anos 0

Daniele Araújo Salomão Castelo 16/11/1978 Pertence apenas à Diretoria 29/04/2016 3 anos 0

524.064.403-97 Administradora 19 - Outros Diretores 29/04/2016 Sim 0.00%

Diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia

Eduardo Alves Mantovani 28/12/1955 Pertence apenas à Diretoria 29/04/2016 3 anos 0

236.859.996-72 Engenheiro Eletricista 10 - Diretor Presidente / Superintendente 29/04/2016 Sim 0.00%

Não se aplica.

Gustavo Nasser Moreira 21/03/1975 Pertence apenas à Diretoria 29/04/2016 3 anos 0

009.824.426-45 Administrador de Empresas

19 - Outros Diretores 29/04/2016 Sim 0.00%

Diretor de Suprimentos e Logistica

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos

Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões

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028.600.667-72 Ensino Médio concluído no Colégio Estadual de Minas Gerais, em 1960

22 - Conselho de Administração (Efetivo) 26/04/2016 Não 0.00%

Antonio José de Almeida Carneiro 18/12/1942 Pertence apenas ao Conselho de Administração 26/04/2016 2 anos 0

Mauricio Perez Botelho 30/12/1960 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 26/04/2016 2 anos 0

738.738.107-00 Engenheiro Mecânico pela Universidade Gama Filho, em 1985, graduado em finanças pela Tutane Universi

38 - Conselheiro(Suplente)/ Dir. Rel. Invest. 26/04/2016 Sim 0.00%

Marcilio Marques Moreira 25/11/1931 Pertence apenas ao Conselho de Administração 26/04/2016 2 anos 0

006.953.867-00 Bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, em 1956.

27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 26/04/2016 Sim 0.00%

738.738.027-91 Engenheiro Eletrônico, pela Pontifícia Católica do Rio de Janeiro, em 1982

21 - Vice Presidente Cons. de Administração 26/04/2016 Sim 0.00%

002.991.386-15 Engenheiro Eletricista pela University of Miami em 1957

20 - Presidente do Conselho de Administração 26/04/2016 Sim 0.00%

Pedro Boardman Carneiro 10/05/1986 Pertence apenas ao Conselho de Administração 26/04/2016 2 anos 0

Ivan Muller Botelho 16/03/1934 Pertence apenas ao Conselho de Administração 26/04/2016 2 anos 0

Nao se aplica

115.816.367-33 Engenheiro de Produção

23 - Conselho de Administração (Suplente) 26/04/2016 Não 0.00%

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos

Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões

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Diretor Financeiro e Diretor de Relações com Investidores

Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos

CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões

Eduardo Alves Mantovani - 236.859.996-72

Gustavo Nasser Moreira - 009.824.426-45

Com 41 anos, graduado em administração de empresas pela Universidade Federal de Juiz de Fora e MBA Executivo em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC-RJ), Gustavo tem 18 anos de experiência profissional, com carreira desenvolvida nas áreas de finanças corporativas, controladoria, planejamento financeiro e gestão de custos. Já trabalhou em grandes corporações como Mercedes-Benz do Brasil e Coca-Cola. Mas foi na Energisa, quando chegou em 2001, ainda na antiga Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, que construiu sua sólida carreira profissional. Ao longo destes 14 anos ocupou os cargos de analista de finanças corporativas e gerente corporativo de projetos econômico-financeiros, sendo responsável nos últimos anos, dentre outras atividades, pelo desenvolvimento e condução de diversos projetos que agregaram relevante valor aos acionistas do Grupo Energisa.Condenação criminal: o administrador não sofreu qualquer condenação criminal. Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: não se aplica ao administrador Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Danilo de Souza Dias - 492.795.727-68

Experiência Profissional: Ex-Assistente Técnico da secretaria de Planejamento da Presidência da República; Professor Adjunto do Programa de Pós Graduação em Energia da COPPE; Ex-Diretor Estatutário do Mercado Atacadista de Energia; Autor de livros científicos na área da Economia da Energia e de inúmeras publicações em revistas especializadas e em Congressos nacionais e internacionais; Ex-Assessor da Presidência do BNDES; Ex-Diretor Estatutário de Mercado Atacadista da LIGHT SESA Diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia das empresas: Energisa S/A, Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A, Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A; Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia S/A, Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A, Energisa Sergipe- Distribuidora de Energia S/A e Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A. Condenação criminal: o administrador não sofreu qualquer condenação criminal. Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: não se aplica ao administrador Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Daniele Araújo Salomão Castelo - 524.064.403-97

Graduada em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Ceará e possui Especialização em Finanças Corporativas e MBA em Gestão pela Pontífica Universidade Católica do Rio de Janeiro. Iniciou a sua carreia no segmento de Telecomunicações, onde atuou em diversas funções até ocupar a posição de Gerente de Gestão Empresarial da Oi e Telemar, entre 1999 e 2007. Ela iniciou sua trajetória na Energisa em outubro de 2007 como Gerente de Gestão Estratégica do Grupo, sendo responsável pelo processo de aprimoramento dos sistemas de gestão, planejamento estratégico e pelas iniciativas de reforço da cultura e valores. Declarações:Condenação criminal: o administrador não sofreu qualquer condenação criminal.Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: não se aplica ao administradorCondenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência

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Ivan Muller Botelho - 002.991.386-15

Pedro Boardman Carneiro - 115.816.367-33

Graduado em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RIO, em 2010. Experiência Profissional: Sócio e Operador de Mercado Financeiro da Dinâmica Investimentos e Empreendimentos; Ex-estagiário do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A.; Ex-estagiário da Corretora Liquidez.Condenação criminal: o administrador não sofreu qualquer condenação criminal. Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: não se aplica ao administrador Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Ricardo Perez Botelho - 738.738.027-91

Ex-Engenheiro Eletrônico da CFLCL; Ex-Engenheiro Eletrônico da GTE Laboratories e da GTE Communications Produts - Tempe, em Arizona (EUA); Ex-Chefe de Equipe de Desenvolvimento da Micron Technology - Signal Processing Group, em Arizona (EUA); Ex-Membro do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Nova América S/A; Vice-Presidente do Conselho de Administração da Energisa Sergipe, Energisa Paraíba, Energisa Borborema e Energisa S.A.. Presidente do Conselho de Administração da Cat-Leo Cise (atual Energisa Soluções) e da Usina Termelétrica de Juiz de Fora.Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: nos autos do Processo Administrativo Sancionador CVM Nº RJ2005/1443, foi aplicada pela CVM a seguinte penalidade: Pena de advertência por violação ao disposto no art. 154 da Lei das S.A. A penalidade foi mantida pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, nos termos do acórdão nº 10726/11, de 30.08.11. A penalidade encontra-se sob questionamento judicial perante a 26ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, nos autos do processo n.º 0012814-21.2013.4.02.5101.Condenação criminal: o administrador não sofreu qualquer condenação criminal. Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Omar Carneiro da Cunha Sobrinho - 832.328.697-34

Ex-Presidente da Shell do Brasil S/A e da Billiton Metais S/A; Vice-Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro; Ex-Presidente da AT&T Brasil Ltda. e Membro de Administração de Brazilian Fast Food Corporation.Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: nos autos do Processo Administrativo Sancionador CVM Nº RJ2005/1443, foi aplicada pela CVM a seguinte penalidade: Pena de advertência por violação ao disposto no art. 154 da Lei das S.A. A penalidade foi mantida pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, nos termos do acórdão nº 10726/11, de 30.08.11. A penalidade encontra-se sob questionamento judicial perante a 26ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, nos autos do processo n.º 0012814-21.2013.4.02.5101.Condenação criminal: o administrador não sofreu qualquer condenação criminal. Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Fernando Lima Costalonga - 045.199.646-10

Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de São joão Del Rei, em 2005.Ex-Gerente do Departamento de Operação da Energisa Minas Gerais no período de janeiro de 2013 a novembro de 2015. Ex-Gerente do departamento de Construção e Manutenção da Distribuição da Energisa Minas Gerais entre novembro de 2011 e dezembro de 2012. Ex-Coordenador de Obras e Manutenção da Energisa Minas Gerais (junho de 2011 a outubro de 2011).Condenação criminal: o administrador não sofreu qualquer condenação criminal. Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: não se aplica ao administrador Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Enhenheiro Eletricista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), em 1978. Pós graduado em Engenharia. Ex-Suprintendente da Muitisilicon Indústria e Comércio de Ferroligas Ltda. Ex-Gerente Administrativo, ex-Assessor de Planejamento e ex-Chefe do departamento de Distribuição da Energisa Minas Gerais, entre 1980 a 1997. Ex-Diretor Técnico e Comercial e ex-Presidente da Energisa Sergipe - Distribuidora de Energia S/A, entre 1997 a 2013. Ex-Presidente da Energisa Geração entre 2013 a 2015.Condenação criminal: o administrador não sofreu qualquer condenação criminal. Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: não se aplica ao administrador Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

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Mauricio Perez Botelho - 738.738.107-00

Ex-Analista de Projetos da Dow Corning Corporation (Midland - USA); Ex-Assistente Financeiro do Vice-Presidente da American Express Bank (New York).Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: nos autos do Processo Administrativo Sancionador CVM Nº RJ2005/1443, foi aplicada pela CVM as seguinte penalidade: Pena de multa no valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) por descumprimento ao disposto no art. 3º da Instrução CVM nº 358, de 28 de dezembro de 2002, conforme alterada (“Instrução CVM 358”). A penalidade foi mantida pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, nos termos do acórdão nº 10726/11, de 30.08.11. Todavia, a penalidade encontra-se suspensa por decisão pelo Juízo da 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, nos autos do processo n.º 0011774-04.2013.4.02.5101, datada de 29/04/2013.Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Marcilio Marques Moreira - 006.953.867-00

Ex-Membro do Conselho de Administração do BNDES, Ex-Vice-Presidente e Membro do Conselho de Administração do Grupo Unibanco; Ex-Embaixador do Brasil junto ao Governo dos Estados Unidos da América; Ex-Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento; Ex-Assessor Especial da Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro; Consultor Internacional Senior da Merril Lynch & Co.; Membro dos Conselhos Consultivosda American Bank Note-Brasil, Marsh & McLennan Companies e da Embratel.Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: nos autos do Processo Administrativo Sancionador CVM Nº RJ2005/1443, foi aplicada pela CVM a seguinte penalidade: Pena de advertência por violação ao disposto no art. 154 da Lei das S.A. A penalidade foi mantida pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, nos termos do acórdão nº 10726/11, de 30.08.11. A penalidade encontra-se sob questionamento judicial perante a 26ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, nos autos do processo n.º 0012814-21.2013.4.02.5101.Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Antonio José de Almeida Carneiro - 028.600.667-72

Diretor das empresas Multiplic Empreendimentos e Comércio Ltda, Sobrapar Sociedade Brasileira de Organização e Participações Ltda., Agropecuária Ponte Nova Ltda., Multiplic Ltda. e 196 Participações Ltda..Condenação criminal: o administrador não sofreu qualquer condenação criminal. Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: não se aplica ao administrador Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Vice Presidente da ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas; Vice Presidente da ABCE - Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica; Membro do Conselho Consultivo da FIEMG - Federação de Indústrias do Estado de Minas Gerais; Membro do Conselho Empresarial de Política Industrial da Associação Comercial do Rio de Janeiro.Condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: nos autos do Processo Administrativo Sancionador CVM n.º RJ 2005/1443, foi aplicada pela CVM a seguinte penalidade: multa no valor de R$ 400.000,00 por violação ao disposto na alínea “c” do §1º do art. 117 da Lei n.º 6.404/76 e ao disposto no art. 154 da referida lei. A penalidade foi mantida pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, nos termos do acórdão nº 10726/11, de 30.08.11. Todavia, a penalidade encontra-se suspensa por decisão pelo Juízo da 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, nos autos do processo n.º 0011774-04.2013.4.02.5101, datada de 29/04/2013.Condenação criminal: o administrador não sofreu qualquer condenação criminal. Condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: o administrador não sofreu qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

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A Companhia não possui Comitês.

Justificativa para o não preenchimento do quadro:

12.7/8 - Composição dos comitês

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Administrador do emissor ou controlada

Ivan Muller Botelho 002.991.386-15 Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A

19.527.639/0001-58 Pai ou Mãe (1º grau por consangüinidade)

O Sr. Ivan Müller Botelho, Presidente do Conselho de Administração, é pai do Sr. Ricardo Perez Botelho, Vice-Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente, e do Sr. Maurício Perez Botelho, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia.

O Sr. Ivan Müller Botelho, Presidente do Conselho de Administração, é pai do Sr. Ricardo Perez Botelho, Vice-Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente, e do Sr. Maurício Perez Botelho, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia.

Presidente do Conselho de Administração

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Observação

Pessoa relacionada

Mauricio Perez Botelho 738.738.107-00 Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A

19.527.639/0001-58

Ivan Muller Botelho 002.991.386-15 Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A

19.527.639/0001-58 Pai ou Mãe (1º grau por consangüinidade)

Administrador do emissor ou controlada

Observação

Presidente do Conselho de Administração

Vice-Presidente do Conselho de Administração

Ricardo Perez Botelho 738.738.027-91 Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A

19.527.639/0001-58

Pessoa relacionada

12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores

Cargo

Nome CPFNome empresarial do emissor, controlada ou controlador CNPJ

Tipo de parentesco com o administrador do emissor ou controlada

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12.13 - Outras informações relevantes

12.13 - Outras informações relevantes – assembleia e adm. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima

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Remuneração variável

Bônus 0,00 0,00 0,00

Outros 110.666,56 208.827,28 319.493,84

Pós-emprego 21.688,65 150.382,58 172.071,23

Participação de resultados 383.933,37 487.934,22 871.867,59

Outros 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações variáveis

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Baseada em ações (incluindo opções)

0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações fixas

INSS + FGTS INSS + FGTS

Observação

Nº total de membros 7,00 6,00 13,00

Salário ou pró-labore 458.558,37 884.828,91 1.343.387,28

Benefícios direto e indireto 58.163,59 287.573,48 345.737,07

Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00

Remuneração fixa anual

Total da remuneração 1.033.010,54 2.019.546,47 3.052.557,01

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2015 - Valores Anuais

Nº total de membros 7,00 6,00 13,00

Salário ou pró-labore 417.340,92 760.192,89 1.177.533,81

Benefícios direto e indireto 59.256,69 301.565,97 360.822,66

Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00

Remuneração fixa anual

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2014 - Valores Anuais

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Descrição de outras remunerações variáveis

Outros 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00

Pós-emprego 18.109,42 107.757,02 125.866,44

Observação

Baseada em ações (incluindo opções)

0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações fixas

INSS e FGTS INSS e FGTS

Outros 103.009,44 187.093,52 290.102,96

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Remuneração variável

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Participação de resultados 327.174,38 419.068,00 746.242,38

Bônus 0,00 0,00 0,00

Total da remuneração 924.890,85 1.775.677,40 2.700.568,25

Remuneração variável

Bônus 0,00 0,00 0,00

Outros 99.031,57 190.149,48 289.181,05

Participação de resultados 350.310,21 679.730,00 1.030.040,21

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações fixas

Não há Não há

Nº total de membros 7,00 6,00 13,00

Salário ou pró-labore 395.735,48 779.082,62 1.174.818,10

Benefícios direto e indireto 50.778,95 235.965,87 286.744,82

Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00

Remuneração fixa anual

13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2013 - Valores Anuais

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Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00

Baseada em ações (incluindo opções)

0,00 0,00 0,00

Observação

Pós-emprego 16.413,49 98.262,21 114.675,70

Comissões 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras remunerações variáveis

Não há Não há

Total da remuneração 912.269,70 1.983.190,18 2.895.459,88

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Valor da menor remuneração(Reais)

Valor da maior remuneração(Reais)

Valor médio da remuneração(Reais)

Observação

Valores anuais

Nº de membros remunerados

Nº de membros

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

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13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros doconselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

13.13 - Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração

total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do

conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes

relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras

contábeis que tratam desse assunto:

Órgão 2013 2014 2015

Conselho de Administração 45% 51% 55%

Diretoria Estatutária 25% 23% 21%

Conselho Fiscal N/A N/A N/A

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13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de

controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

13.15 - Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores

reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades

sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros

do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do

emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram

atribuídos a tais indivíduos:

Exercício social 2015 – remuneração recebida em função de serviços prestados

pelos administradores para as demais empresas do grupo da Companhia

Exercício social 2014 – remuneração recebida em função de serviços prestados

pelos administradores para as demais empresas do grupo da Companhia

Exercício social 2013 – remuneração recebida em função de serviços prestados

pelos administradores para as demais empresas do grupo da Companhia

Conselho de

Administração

Diretoria

Estatutária

Conselho

FiscalTotal

Controladores diretos e indiretos 328.466,60 244.980,29 0,00 573.446,89

Controladas do emissor

Sociedades sob controle comum 5.508.914,44 7.343.692,36 0,00 12.852.606,80

Conselho de

Administração

Diretoria

Estatutária

Conselho

FiscalTotal

Controladores diretos e indiretos 335.973,59 264.394,81 0,00 600.368,40

Controladas do emissor

Sociedades sob controle comum 4.963.441,46 6.423.548,44 0,00 11.386.989,90

Conselho de

Administração

Diretoria

Estatutária

Conselho

FiscalTotal

Controladores diretos e indiretos 320.525,79 260.359,22 0,00 580.885,01

Controladas do emissor

Sociedades sob controle comum 4.144.722,61 6.728.330,90 0,00 10.873.053,52

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13.16 - Outras informações relevantes

13.16 - Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes: Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

PÁGINA: 114 de 147

Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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14.5 - Outras informações relevantes

14.5 - Outras informações relevantes – Recursos humanos Todas as informações relevantes relativas à seção 14 estão contidas nos itens anteriores.

PÁGINA: 115 de 147

Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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TOTAL

549.969 100,000000% 0 0,000000% 549.969 100,000000%

AÇÕES EM TESOURARIA - Data da última alteração:

0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000%

OUTROS

0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000%

549.969 100,000000% 0 0,000000% 549.969 100,000000%

Energisa S/A

00.864.214/0001-06 Brasileira-MG Não Sim 26/04/2016

Não

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista

15.1 / 15.2 - Posição acionária

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

Detalhamento por classes de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

PÁGINA: 116 de 147

Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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TOTAL 0 0,000000

13.099.546/0001-93 Brasileira-RJ Não Não 30/04/2016

GIF IV Fundo de Investimentos em Participações

Não

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

50.304.833 7,840000 201.219.332 28,950000 251.524.165 18,820000

TOTAL 0 0,000000

47.046.972 7,330000 188.187.888 27,080000 235.234.860 17,600000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

Não

Fundo de Invest. em Participações da Serra (FIP da Serra)

10.512.581/0001-02 Brasileira-RJ Não Não 30/04/2016

TOTAL 0 0,000000

Não Não 30/04/2016

Ações em Tesouraria

Não

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

4.368.045 0,680000 17.529.630 2,520000 21.897.675 1,640000

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Energisa S/A 00.864.214/0001-06

ACIONISTA

CONTROLADORA / INVESTIDORA

15.1 / 15.2 - Posição acionária

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

Detalhamento de ações (Unidades)

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

PÁGINA: 117 de 147

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TOTAL

641.553.423 100,000000 695.046.557 100,000000 1.336.599.980 100,000000

36.140.173 5,630000 135.230.736 19,450000 171.370.909 12,820000

OUTROS

TOTAL 0 0,000000

60.701.190/0001-04 Brasileira-RJ Não Não 30/04/2016

Itau Unibanco S/A

Não

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

24.285.715 3,790000 97.144.035 13,980000 121.429.750 9,080000

TOTAL 0 0,000000

02.260.956/0001-58 Brasileira-RJ Não Não 30/04/2016

Gipar S/A

Não

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

479.407.685 74,730000 55.734.936 8,020000 535.142.621 40,040000

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Energisa S/A 00.864.214/0001-06

ACIONISTA

CONTROLADORA / INVESTIDORA

15.1 / 15.2 - Posição acionária

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

Detalhamento de ações (Unidades)

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

PÁGINA: 118 de 147

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TOTAL

350.949.570 100,000000 0 0,000000 350.949.570 100,000000

OUTROS

0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000

TOTAL 0 0.000000

16.674.735/0001-30 Brasileira-RJ Não Sim 24/04/2013

Nova Gipar S/A

Não

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

350.949.570 100,000000 0 0,000000 350.949.570 100,000000

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Gipar S/A 02.260.956/0001-58

ACIONISTA

CONTROLADORA / INVESTIDORA

15.1 / 15.2 - Posição acionária

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

Detalhamento de ações (Unidades)

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

PÁGINA: 119 de 147

Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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OUTROS

9.195.539 2,620000 0 0,000000 9.195.539 2,620000

TOTAL 0 0.000000

Não

20.286.787/0001-07 MG Não Não 30/04/2016

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

97.645.340 27,820000 0 0,000000 97.645.340 27,820000

Multisetor Com. Ind. e Participações S/A

TOTAL 0 0.000000

23.160.658/0001-66 MG Não Sim 30/04/2016

Itacatu S/A

Não

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

222.080.242 63,280000 0 0,000000 222.080.242 63,280000

TOTAL 0 0.000000

10.512.581/0001-02 RJ Não Não 30/04/2016

Gaster Participações S/A

Não

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

22.028.449 6,280000 0 0,000000 22.028.449 6,280000

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Nova Gipar S/A 16.674.735/0001-30

ACIONISTA

CONTROLADORA / INVESTIDORA

15.1 / 15.2 - Posição acionária

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

Detalhamento de ações (Unidades)

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

PÁGINA: 120 de 147

Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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TOTAL

350.949.570 100,000000 0 0,000000 350.949.570 100,000000

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Nova Gipar S/A 16.674.735/0001-30

ACIONISTA

CONTROLADORA / INVESTIDORA

15.1 / 15.2 - Posição acionária

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

Detalhamento de ações (Unidades)

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

PÁGINA: 121 de 147

Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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TOTAL

21.698.982 100,000000 0 0,000000 21.698.982 100,000000

OUTROS

6.042.141 27,850000 0 0,000000 6.042.141 27,850000

TOTAL 0 0.000000

20.286.787/0001-07 MG Não Sim 30/04/2016

Multisetor Com. Ind. e Participações S/A

Não

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

15.656.841 72,150000 0 0,000000 15.656.841 72,150000

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Itacatu S/A 23.160.658/0001-66

ACIONISTA

CONTROLADORA / INVESTIDORA

15.1 / 15.2 - Posição acionária

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

Detalhamento de ações (Unidades)

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

PÁGINA: 122 de 147

Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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1.438.604 100,000000 0 0,000000 1.438.604 100,000000

TOTAL

OUTROS

321.620 22,400000 0 0,000000 321.620 22,400000

TOTAL 0 0.000000

002.991.386-15 MG Não Não

Ivan Muller Botelho

Não

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

1.116.984 77,600000 0 0,000000 1.116.984 77,600000

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Multisetor Com. Ind. e Participações S/A 20.286.787/0001-07

ACIONISTA

CONTROLADORA / INVESTIDORA

15.1 / 15.2 - Posição acionária

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

Detalhamento de ações (Unidades)

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

PÁGINA: 123 de 147

Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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TOTAL

1.438.604 100,000000 0 0,000000 1.438.604 100,000000

OUTROS

321.620 22,360000 0 0,000000 321.620 22,360000

TOTAL 0 0.000000

1.116.984 77,640000 0 0,000000 1.116.984 77,640000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

Ivan Muller Botelho

002.991.386-15 MG Não Sim 30/04/2016

Não

CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Multisetor Com. Ind. e Participações S/A 20.286.787/0001-07

ACIONISTA

CONTROLADORA / INVESTIDORA

15.1 / 15.2 - Posição acionária

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

Detalhamento de ações (Unidades)

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

PÁGINA: 124 de 147

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Total 0 0,000000%

Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria

Ações em Circulação

Quantidade preferenciais (Unidades) 0 0,000000%

Quantidade ordinárias (Unidades) 0 0,000000%

Quantidade acionistas pessoa física (Unidades)

0

Data da última assembleia / Data da última alteração

26/04/2016

Quantidade acionistas pessoa jurídica (Unidades)

1

Quantidade investidores institucionais (Unidades)

0

15.3 - Distribuição de capital

PÁGINA: 125 de 147

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15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico

15.4 – Organograma dos acionistas A Energisa Minas Gerais é 100% controlada pela Energisa S/A.

PÁGINA: 126 de 147

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15.7 - Principais operações societárias

15.7 Principais operações societárias Não ocorreram operações societárias no exercício de 2015, que tenham tido efeito relevante para a Companhia.

PÁGINA: 127 de 147

Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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15.8 - Outras informações relevantes

15.8 - Outras informações relevantes Todas as informações que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

PÁGINA: 128 de 147

Formulário de Referência - 2016 - ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : 1

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Posição contratual do emissor Devedor

Especificar

Energisa S/A 22/02/2013 1.214.406,95 R$ 406.208,18 Não foi possível aferir. Indeterminado NÃO 0,000000

Natureza e razão para a operação

Garantia e seguros Não aplicável

Rescisão ou extinção Não há previsão contratual de rescisão ou extinção

Rescisão ou extinção Não há previsão contratual de rescisão ou extinção.

Garantia e seguros Não aplicável

Relação com o emissor Controladora

Objeto contrato Aval sobre empréstimos, com cobrança de taxa de 0,12% ao mês.

Relação com o emissor Controlada

Objeto contrato Encargos de uso do sistema

Garantia e seguros Não aplicável

Objeto contrato Serviços técnicos e administrativos.

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A

31/12/2014 280.336,83 R$ 0,00 Não foi possível aferir Indeterminado NÃO 0,000000

Rescisão ou extinção Não

Energisa S/A 01/03/2007 3.081.415,06 R$ 990.817,28 Não foi possível aferir Indeterminado NÃO 0,000000

Relação com o emissor Controlada

Natureza e razão para a operação

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data transação

Montante envolvido (Reais)

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo ou outro tipo de divida

Taxa de juros cobrados

PÁGINA: 129 de 147

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Energisa Soluções S/A 31/12/2014 6.876.670,72 R$ 2.139.099,69 Não foi possível aferir. Indeterminado NÃO 0,000000

Especificar

Especificar

Posição contratual do emissor Devedor

Relação com o emissor Controlada

Natureza e razão para a operação

Posição contratual do emissor Devedor

Rescisão ou extinção Não há previsão contratual de rescisão ou extinção

Objeto contrato Serviços técnicos e administrativos

Garantia e seguros Não aplicável.

Especificar

Energisa S/A 06/06/2014 35.600.000,00 R$ 35.600.000,00 Não foi possível aferir Indeterminado NÃO 0,000000

Posição contratual do emissor Devedor

Natureza e razão para a operação

Natureza e razão para a operação

Garantia e seguros Não aplicável.

Rescisão ou extinção Capitalizado em AGE de abril de 2016.

Objeto contrato Adiantamento para futuro aumento de capital

Relação com o emissor Controlada

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas

Parte relacionada Data transação

Montante envolvido (Reais)

Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo ou outro tipo de divida

Taxa de juros cobrados

PÁGINA: 130 de 147

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16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter

estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

16.3 – Tratamento de conflitos a) Identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses: A Companhia adota a política da sua controladora Energisa S/A e específica para as transações com partes relacionadas (“Política de Operações com Partes Relacionadas”). Esta política foi aprovada pelo Conselho de Administração da Energisa S/A em reunião realizada em 9 de agosto de 2012, a qual contém um capítulo específico para decisões que envolvam potenciais conflitos de interesse. Todas as transações realizadas entre partes relacionadas são lastreadas na Política de Operações com Partes Relacionadas, em práticas de mercado e passam pelo crivo dos administradores da Companhia, de acordo com a competência que lhes é conferida pelo Estatuto Social e Regimento Interno da Diretoria da Companhia. Além disso, as transações com partes relacionadas são submetidas ao Comitê de Auditoria e Riscos da controladora Energisa S/A. Ademais, a agência reguladora do setor de energia elétrica, Agência Nacional de Energia Elétrica, (“ANEEL”), no cumprimento de sua competência institucional, promove mecanismos que asseguram que as operações entre partes relacionadas que envolvam concessionárias, permissionárias ou autorizadas de energia elétrica, sejam realizadas sem inibir a concorrência e em condições estritamente comutativas. Neste sentido, são submetidas, nos termos da Resolução 334/08, a anuência prévia da ANEEL todos os negócios jurídicos entre partes relacionadas, excetuados os seguintes: (i) contratos celebrados entre e por concessionárias, permissionárias e autorizadas que não sejam delegatárias do serviço público de energia elétrica; (ii) contratos cuja elaboração obedeça a regulamento específico da ANEEL, tais como os contratos de conexão e uso dos sistemas de distribuição ou de transmissão e os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (“CCEAR”); (iii) contratos de empreitada, em suas diversas modalidades, e outros, decorrentes de empreendimentos de geração, transmissão e distribuição licitados pela ANEEL, cujo preço ou tarifa faça parte do critério de seleção adotado no certame; (iv) contratos cujos gastos anuais sejam inferiores a 0,5% (cinco décimos por cento) da Receita Operacional Líquida (“ROL”) anual da concessionária. b) Demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o pagamento compensatório adequado: As operações de mútuo celebradas entre a Companhia, Controladora e as Coligadas têm como objetivo o financiamento de projetos de interesse social e sobre tais operações são aplicadas as médias das taxas de juros cobradas das sociedades em operações de mercado. A comutatividade é apurada mediante a verificação da compatibilidade das cláusulas econômicas e financeiras estabelecidas no citado instrumento jurídico utilizando como critério a pactuação de condições de pagamento com valor presente líquido igual ao preço de mercado à vista, considerando como taxa de desconto, conforme o prazo para adimplemento, a taxa média de remuneração dos exigíveis de curto ou de longo prazo da concessionária. Os contratos de prestação de serviços celebrados entre a Companhia, Controladora e as Coligadas também praticam valores de mercado e têm como objetivo a redução de custos de suas controladas em razão da sinergia existente entre as suas atividades sociais. A comutatividade das cláusulas econômicas pode ser aferida mediante comparação de preços nos patamares dos correspondentes mercados de bens ou serviços.

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16.4 - Outras informações relevantes

16.4 – Outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações que a Companhia entende serem relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

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Tipo de capital Capital Autorizado

26/04/2016 0,00 650.000 0 650.000

Tipo de capital Capital Integralizado

26/04/2016 143.428.258,35 549.969 0 549.969

Tipo de capital Capital Subscrito

26/04/2016 143.428.258,35 549.969 0 549.969

Tipo de capital Capital Emitido

26/04/2016 143.428.258,35 549.969 0 549.969

17.1 - Informações sobre o capital social

Data da autorização ou aprovação Valor do capital (Reais) Prazo de integralização

Quantidade de ações ordinárias (Unidades)

Quantidade de ações preferenciais (Unidades)

Quantidade total de ações (Unidades)

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Critério para determinação do preço de emissão

Mesmo valor utilizado no último aumento de capital da Companhia.

Forma de integralização Mediante a capitalização do Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) da acionista Energisa S.A., mediante da subscrição de 35.600 novas ações.

26/04/2016 AGE 26/04/2016 35.600.000,00 Subscrição particular

35.600 0 35.600 6,92110000 1.000,00 R$ por Unidade

Forma de integralização À vista.

Critério para determinação do preço de emissão

Expectativa de rentabilidade.

14/08/2015 Conselho de Administração

14/08/2015 63.657.000,00 Subscrição particular

63.657 0 63.657 14,12000000 1.000,00 R$ por Unidade

17.2 - Aumentos do capital social

Data de deliberação

Orgão que deliberou o aumento Data emissão

Valor total emissão (Reais)

Tipo de aumento

Ordinárias (Unidades)

Preferênciais (Unidades)

Total ações (Unidades)

Subscrição / Capital anterior Preço emissão Fator cotação

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17.5 - Outras informações relevantes

17.5 – Outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações que a Companhia entende serem relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

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Tag along 0,000000

Classe de ação preferencial Preferencial Classe A

Direito a dividendos De acordo com o Estatuto Social da Companhia e com a Lei das S.A., é conferido aos titulares de ações ordinárias e preferenciais de emissão da Companhia direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições realizadas relativamente às ações de emissão da Companhia, na proporção de suas participações no capital social. Nos termos do art. 32 do Estatuto Social da Companhia, do saldo do lucro líquido do exercício, obtido após as deduções previstas no estatuto social e ajustado na forma do art. 202 da Lei das S.A., destinar-se-á 25% para pagamento do dividendo obrigatório a todos os acionistas da Companhia.

Espécie de ações ou CDA Preferencial

Conversibilidade Não

Direito a reembolso de capital Sim

Descrição das características do reembolso de capital

No caso de liquidação da Companhia, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as obrigações da Companhia. Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em assembleia geral poderão retirar-se da Companhia, nos termos previstos na Lei das S.A. Para fins de reembolso, o valor da ação será determinado com base no valor econômico da Companhia, apurado em avaliação procedida por empresa especializada indicada e escolhida em conformidade com o disposto no artigo 45 da Lei das S.A. Caberá ao Conselho de Administração fixar a lista tríplice de instituições qualificadas a ser apresentada à Assembleia Geral da Companhia para fins da avaliação do valor econômico da Companhia.As ações preferenciais de emissão da Companhia possuem prioridade com relação às ações ordinárias no caso de reembolso do capital sem prêmio.

Tag along 0,000000

Direito a dividendos De acordo com o Estatuto Social da Companhia e com a Lei das S.A., é conferido aos titulares de ações ordinárias e preferenciais de emissão da Companhia direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições realizadas relativamente às ações de emissão da Companhia, na proporção de suas participações no capital social. Nos termos do art. 32 do Estatuto Social da Companhia, do saldo do lucro líquido do exercício, obtido após as deduções previstas no estatuto social e ajustado na forma do art. 202 da Lei das S.A., destinar-se-á 25% para pagamento do dividendo obrigatório a todos os acionistas da Companhia.

Direito a voto Pleno

Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários

Não há previsão de quaisquer condições para alteração dos direitos assegurados aos titulares de ações ordinárias e/ou preferenciais de emissão da Companhia. Nesse sentido, a Lei das S.A. dispõe que nem o Estatuto Social da Companhia nem as deliberações tomadas em assembleia geral podem privar os acionistas da Companhia dos direitos de: (i) participar dos lucros sociais; (ii) participar do acervo da Companhia, em caso de liquidação; (iii) fiscalizar a gestão da Companhia, nos termos da própria Lei das S.A.; (iv) preferência para a subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, observadas as condições previstas na própria Lei das S.A.; e (v) retirar-se da Companhia, nos casos previstos na própria Lei das S.A.

Outras características relevantes

As ações preferenciais terão o direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle, nas condições previstas no art. 254-A, com a redação dada pela Lei n.° 10.303, de 31.10.2001, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias. Todas as características que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

Hipóteses de resgate e fórmula de cálculo do valor de resgate

Restrição a circulação Não

Resgatável

Espécie de ações ou CDA Ordinária

18.1 - Direitos das ações

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Conversibilidade Não

Direito a reembolso de capital Sim

Tag along 0,000000

Direito a dividendos De acordo com o Estatuto Social da Companhia e com a Lei das S.A., é conferido aos titulares de ações ordinárias e preferenciais de emissão da Companhia direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições realizadas relativamente às ações de emissão da Companhia, na proporção de suas participações no capital social. Nos termos do art. 32 do Estatuto Social da Companhia, do saldo do lucro líquido do exercício, obtido após as deduções previstas no estatuto social e ajustado na forma do art. 202 da Lei das S.A., destinar-se-á 25% para pagamento do dividendo obrigatório a todos os acionistas da Companhia.

Direito a voto Sem Direito

Classe de ação preferencial Preferencial Classe B

Espécie de ações ou CDA Preferencial

Descrição das características do reembolso de capital

No caso de liquidação da Companhia, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as obrigações da Companhia. Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em assembleia geral poderão retirar-se da Companhia, nos termos previstos na Lei das S.A. Para fins de reembolso, o valor da ação será determinado com base no valor econômico da Companhia, apurado em avaliação procedida por empresa especializada indicada e escolhida em conformidade com o disposto no artigo 45 da Lei das S.A. Caberá ao Conselho de Administração fixar a lista tríplice de instituições qualificadas a ser apresentada à Assembleia Geral da Companhia para fins da avaliação do valor econômico da Companhia.As ações preferenciais de emissão da Companhia possuem prioridade com relação às ações ordinárias no caso de reembolso do capital sem prêmio.

Restrição a circulação Não

Direito a reembolso de capital Sim

Direito a voto Sem Direito

Conversibilidade Não

Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários

Não há previsão de quaisquer condições para alteração dos direitos assegurados aos titulares de ações ordinárias e/ou preferenciais de emissão da Companhia.Nesse sentido, a Lei das S.A. dispõe que nem o Estatuto Social da Companhia nem as deliberações tomadas em assembleia geral podem privar os acionistas da Companhia dos direitos de: (i) participar dos lucros sociais; (ii) participar do acervo da Companhia, em caso de liquidação; (iii) fiscalizar a gestão da Companhia, nos termos da própria Lei das S.A.; (iv) preferência para a subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, observadas as condições previstas na própria Lei das S.A.; e (v) retirar-se da Companhia, nos casos previstos na própria Lei das S.A.

Outras características relevantes

Todas as características que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

Resgatável

Hipóteses de resgate e fórmula de cálculo do valor de resgate

18.1 - Direitos das ações

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Outras características relevantes

Todas as características que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

Hipóteses de resgate e fórmula de cálculo do valor de resgate

Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários

Não há previsão de quaisquer condições para alteração dos direitos assegurados aos titulares de ações ordinárias e/ou preferenciais de emissão da Companhia. Nesse sentido, a Lei das S.A. dispõe que nem o Estatuto Social da Companhia nem as deliberações tomadas em assembleia geral podem privar os acionistas da Companhia dos direitos de: (i) participar dos lucros sociais; (ii) participar do acervo da Companhia, em caso de liquidação; (iii) fiscalizar a gestão da Companhia, nos termos da própria Lei das S.A.; (iv) preferência para a subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, observadas as condições previstas na própria Lei das S.A.; e (v) retirar-se da Companhia, nos casos previstos na própria Lei das S.A.

Resgatável

Descrição das características do reembolso de capital

No caso de liquidação da Companhia, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as obrigações da Companhia. Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em assembleia geral poderão retirar-se da Companhia, nos termos previstos na Lei das S.A. Para fins de reembolso, o valor da ação será determinado com base no valor econômico da Companhia, apurado em avaliação procedida por empresa especializada indicada e escolhida em conformidade com o disposto no artigo 45 da Lei das S.A. Caberá ao Conselho de Administração fixar a lista tríplice de instituições qualificadas a ser apresentada à Assembleia Geral da Companhia para fins da avaliação do valor econômico da Companhia.As ações preferenciais de emissão da Companhia possuem prioridade com relação às ações ordinárias no caso de reembolso do capital sem prêmio.

Restrição a circulação Não

18.1 - Direitos das ações

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Data de vencimento 09/06/2015

Quantidade(Unidades)

60

Valor nominal global(Reais)

60.000.000,00

Data de emissão 11/12/2014

Valor mobiliário Nota Comercial

Identificação do valor mobiliário

3ª Emissão de Notas Promissórias

Saldo devedor em aberto 0,00

Características dos valores mobiliários de dívida

Vide item 18.8

Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários

Vide item 18.8

Outras características relevantes

Vide item 18.8

Hipótese e cálculo do valor de resgate

Vide item 18.8

Restrição a circulação Não

Conversibilidade Não

Possibilidade resgate Sim

Data de vencimento 15/12/2014

Quantidade(Unidades)

60.000

Valor nominal global(Reais)

60.000.000,00

Data de emissão 15/12/2009

Valor mobiliário Debêntures

Identificação do valor mobiliário

Debêntures 7ª emissão

Saldo devedor em aberto 0,00

Características dos valores mobiliários de dívida

As debêntures são simples, não conversíveis em ações.

Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários

Não aplicável

Outras características relevantes

Vide item 18.8

Hipótese e cálculo do valor de resgate

Resgate antecipado facultativo: A Companhia poderá promover o resgate antecipado, total ou parcial, das Debêntures, a qualquer tempo a partir do sexto ano, inclusive, a contar da Data de Emissão. Vide também item 18.8.

Restrição a circulação Não

Conversibilidade Não

Possibilidade resgate Sim

18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil

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18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação

18.6 – Mercados brasileiros nos quais valores mobiliários da Companhia são admitidos à negociação: As ações de emissão da Companhia são admitidas à negociação na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”). As debêntures de emissão da Companhia são admitidas à negociação na BM&FBOVESPA e na CETIP S.A. – Mercados Organizados.

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18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação emmercados estrangeiros

18.7 – Negociação em mercados estrangeiros Não se aplica à Companhia.

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A Companhia não possui atualmente títulos negociados no mercado de capitais internacional.

Justificativa para o não preenchimento do quadro:

18.8 - Títulos emitidos no exterior

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18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e

sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

18.9 – Ofertas públicas de aquisição feitas pela Companhia relativas a ações de emissão de terceiro: Não há ofertas públicas de aquisição feitas pela Companhia relativas a ações de emissão de terceiro.

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18.12 - Outras infomações relevantes

18.12 – Outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações que a Companhia entende serem relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

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19.3 - Outras inf. relev. - recompra/tesouraria

19.3 – Outras informações que a Companhia julgue relevantes Todas as informações que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

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20.2 - Outras informações relevantes

20.2 – Outras informações que a Companhia julgue relevantes: Todas as informações que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

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21.4 - Outras informações relevantes

21.4 – Outras informações que a Companhia julgue relevantes: Todas as informações que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

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