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INCLUSÃO PARA TODOSOrigens & Fundamentos da Educação Inclusiva/Especial
EMENTA DA DISCIPLINA
- Conceitos de inclusão e exclusão escolar;
- Função social das escolas especiais e inclusivas na atualidade;
- A Declaração de Salamanca;
- Educação Especial e Inclusiva no Brasil: desenvolvimento histórico e
epistemológico da Política Nacional de Educação Inclusiva;
- Identificação das necessidades educacionais especiais, trâmites e ações
iniciais;
- As Perspectivas da Inclusão;
- O conhecimento e seu significado na Educação Inclusiva.
Avaliação
Participação + Seminário + Prova
DESDOBRAMENTO HISTÓRICO E POLÍTICO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA;
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA;
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
PRÁTICAS E AÇÕES PEDAGÓGICAS (ESPECIAIS & INCLUSIVAS)
O que se entende por Inclusão EscolarA educação inclusiva se apoia na premissa de que é preciso olharpara o aluno de forma individualizada e colaborativa,contemplando suas habilidades e dificuldades no aprendizadoem grupo.
"A escola deve ser um lugar de encontro, de igualdade, dedesenvolvimento. Para isso precisamos construir um espaço-tempo de gestão que acolha as diferenças existentes nomundo", defende a pedagoga Carla Mauch.
Preparar-se para a diversidade
A sociedade já deveria estar preparada para a diversidade. Asnecessidades das pessoas com deficiência são as mesmas dequalquer um: aprender, conviver, circular livremente", diz aeducadora Ana Maria Barbosa.
A especialista lembra que não é necessário pensar em"adaptação" para a deficiência, e sim projetar ambientes eatividades que possam incluir qualquer pessoa.
Segundo a legislação brasileira, são consideradas pessoas com deficiência aquelas que têm impedimentos físicos, mentais, intelectuais ou sensoriais
de longo prazo que possam afetar sua participação na sociedade em igualdade de condições.
O atendimento escolar é obrigatório a todos os estudantes de 4 a 17 anos, inclusive aos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento.
Não existe um tipo de deficiência que exclua a criança de ser atendida pela escola em classe regular, sob pena de denúncia aos órgãos da educação e
ao ministério público.
AEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
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Inclusão Escolar _ práticas brasileiras
O que as escolas precisam mudar?
O que as escolas precisam mudar? _
Vídeo
Leis atuais de inclusão social no Brasil
A Lei nº 8.213, de 1991, também conhecida como Lei de Cotas, estabelece a reserva de vagas de emprego para pessoas com deficiência (habilitadas) ou para pessoas que sofreram acidentes de trabalho, beneficiárias da Previdência Social (reabilitados). A obrigação vale para empresas com cem ou mais funcionários e as cotas variam entre 2% e 5% dos postos de trabalho.O percentual a ser aplicado é sempre de acordo com o número total de empregados das empresas, dessa forma:I – de cem a 200 empregados: 2%.II – de 201 a 500: 3%.III – de 501 a 1.000: 4%.IV – de 1.001 em diante: 5%Art.93 – prevê a proibição de qualquer ato discriminatório com relação a salário ou critério de admissão do emprego em virtude de portar deficiência.Lei Federal 7.853/1989A Lei 7.899 de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração social (educação, saúde, recursos humanos, acessibilidade) e sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – Corde.Lei Federal 8.899/1994A Lei 8.899, de 29 de junho de 1994, concede passe livre às pessoas com de deficiência, comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual.Lei Federal 10.048/2000A Lei Federal 10.048, de 8 de novembro de 2000, dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência física, os idosos com idade igual ou superior a sessenta e cinco anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo.Lei Federal 10.098/2000A Lei Federal 10.098, de 19 de dezembro de 2000, estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade para as pessoas com ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação, e dá outras providências.
Definição de acessibilidade
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança eautonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes edos sistemas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.Eliminação de barreiras na comunicaçãoArt. 17. O Poder Público promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e estabelecerámecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação esinalização às pessoas com deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação, para garantir-lhes o direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, àcultura, ao esporte e ao lazer.Lei Federal 11.126/2005A Lei Federal 11.126, de 27 de junho de 2005, assegura a pessoa com deficiência visual que tenhaum cão guia, o ingresso e permanência do animal nos veículos e nos estabelecimentos públicos eprivados de uso coletivo. A exceção são os estabelecimentos de saúde, mas apenas nos setoresde isolamento, quimioterapia, transplante, centro cirúrgico, UTI.Lei 11.133/2005A Lei 11.133, de 14 de julho de 2005, institui o dia 21 de setembro como o Dia Nacional da Lutada Pessoa com Deficiência.
Inclusão Escolar e a proximidade da Família
“A real aceitação das pessoas com necessidades especiais... essa aceitação deve começar pela própria família”
"Sabe-se, entretanto, que a família tem se encontrado,historicamente, numa posição de dependência de profissionaisem diferentes áreas do conhecimento, no sentido dereceberem orientações de como proceder em relação àsnecessidades especiais de seus filhos".
A família deve buscar toda orientação que conseguir, no entanto, não podem transferir toda a responsabilidade de criação do filho a esses profissionais
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So
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das
Es
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s
A escola foi escolhida pela humanidade parasocializar o saber sistematizado.
O homem por meio da educação deveria colaborar para
o desenvolvimento do país e usufruir dos resultados.
Entretanto, ainda se percebe que a transmissão das
ideias vem de uma classe dominante, onde perpetuam-
se condições sociais já existentes.
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Não há uma forma única de educação
Considera-se ensino e educação todoprocedimento que tem por intento intervirna conduta humana.
Brandão
O que poderíamos entendersobre a diferença entre asclasses sociais?
A atenção se volta para interesses particulares?
Os direitos são iguais?
Educação para transformar a sociedade
“Se teus projetos têm prazo de um ano, semeia trigo; se teus projetos têmprazo de dez anos, planta árvores frutíferas; se teus projetos têm prazo de cemanos, então educa o povo.” (Provérbio chinês).
O sistema educacional brasileiro fundamenta-se numa filosofia de racionalização e democratização do ensino, mas na realidade
atesta a existência de mecanismos rígidos de seleção e burocratização, que o configura como elitista.
3 Funções Sociais da Escola
Socialização
Preparar o indivíduo para sociedade, para vida adulta.
Cultural
Transmissão de símbolos, linguagem, crenças, valores...
Seletiva
Seleção dos alunos
=
Bom ou sem rendimento escolar
Essenciais
Função seletiva pode ir contra os ideias de inclusão
Atenção!
Rótulos;
Ausência de
incentivos;
Examinar X Avaliar;
A Escola enquanto ReprodutivistaNuma sociedade capitalista encontramos uma sociedade desigual e injusta.
A escola reproduz situações (desiguais e injustas) dentro da escola.
Cultura e ideologia da classe dominante.
Conceitos, ideias, ideologias, valores da classe dominante
Contradição do Desafio da Escola
Transformar, emancipar, libertar! (Teoria Educacional)
Transformar pelas experiências de conhecimento e aprendizagem, que tenhaautonomia para vida em sociedade, que seja livre para decidir, sem serconvencido pela classe dominante, poder expressar sua cultura, ter seus direitospreservados.
A escola influenciada pelo capitalismo, reproduz funções para produzir a mão deobra (operários), trabalhadores submissos. (Seguindo o capitalismo)
Espaço
Transmissão de conhecimento e aprendizagem
=
Transmissão de conteúdo
Espaço disciplinador, tradicional
Ambiente
Transformação do indivíduo
Não só disciplina, mas promove experiências, vivências, crie rupturas.
Meio de educação libertadora
Participação democrática
Manifestação das diversidades e inclusão comunitária
Abordagem Paulo Freire
Função Compensatória da Escola
A escola sozinha não é capaz de eliminar a injustiça e a desigualdade social, maspode compensar as diferenças sociais:
Oferecer educação de qualidade
O que seria?
Superar diferenças de classe social, de ritmo, de cultura, de interesse, seguindo alógica da diversidade.
Projeto 1 _ Desenvolver Competências para Liderar & Formar
Projeto 2 _ Desenvolver Competências Individuais
A Declaração de SalamancaA Declaração de Salamanca (Salamanca - 1994) é uma resolução das NaçõesUnidas que trata dos princípios, política e prática em educação especial.
Adotada em Assembleia Geral, apresenta os Procedimentos-Padrões das NaçõesUnidas para a Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiência. Éconsiderada mundialmente um dos mais importantes documentos que visam ainclusão social, juntamente com a Convenção sobre os direitos da Criança (1988) eda Declaração Mundial sobre Educação para todos (1990). Faz parte da tendênciamundial que vem consolidando a educação inclusiva.
A sua origem é atribuída aos movimentos em favor dos direitos humanos e contrainstituições segregacionistas, movimentos iniciados a partir das décadas de 1960 e1970.
Legislações, declarações e diretrizesDocumentos internacionais que garantem os direitos básicos:
1944 – Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU)
1990 – Conferência Mundial sobre Educação para Todos (ONU) – Conferência de
Jomtien – Tailândia
1994 – Declaração de Salamanca – Princípios, políticas e práticas em Educação
Especial.
Quadro Situacional
No Brasil, o termo necessidade educativa especial surge depois da Conferência Mundialde Educação Especial em Salamanca, na Espanha, em 1994. Nessa conferência, do qual oBrasil é signatário, foi reafirmado o compromisso para com a “educação para todos” e anecessidade e urgência de providenciar educação para as crianças, jovens e adultos comnecessidades educacionais especiais.
Definiu-se, também, nessa conferência, aqueles que têm necessidades especiais comosendo crianças e jovens: de rua e que trabalham; de origem remota ou de populaçãonômade; pertencente a minorias linguísticas, étnicas ou culturais; de gruposdesavantajados ou marginalizados; deficientes e superdotados.
O Decreto 3298/99 estabelece as categorias: deficiência física, deficiência auditiva,deficiência visual, deficiência mental e deficiência múltipla, todas relacionadas à área desaúde.
A política nacional de educação especial, na perspectiva de educação inclusiva em 2007,fala sobre os transtornos globais do desenvolvimento, autismo, esquizofrenia, entreoutros e também sobre a superdotação.
Educação Inclusiva _ Desenvolvimento Histórico
Tivemos influências norte-americanas, tivemos iniciativas, mas nada que estivesseordenado em nosso sistema educacional.
Somente na década de 60 do século passado que esta modalidade foi instituídaoficialmente, mas com a denominação = “educação dos excepcionais”
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3 Açõesoficiais deâmbitonacional 1
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... Moviment
os em favor da inclusão escolar
Educação Inclusiva _ Desenvolvimento Histórico
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Atendimento clínico especializado para assistência àspessoas com deficiência mental, física e sensorial.
Visão segregativa – a formação escolar e a vida socialdas crianças aconteciam em um mundo à parte
Educação Inclusiva _ Desenvolvimento Histórico
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3Assumida pelo poder público, a educação inclusiva deu seu início com“Campanhas” para atender a cada deficiência;
Foi em 1957 que instituiu-se a Campanha para Educação do SurdoBrasileiro – CESB e depois a instalação do Instituto Nacional de Educaçãodos Surdos – INES;
Em 1972 o MEC constituiu o Grupo-Tarefa de Educação Especial, foi aprimeira proposta de estruturação de educação especial brasileira o queocasionou a Secretaria de Educação Especial – SEESP;
Movimentos particulares e beneficentes de assistência aos deficientes(políticos, educadores, pais se identificaram com a educação de pessoascom deficiência...
Educação Inclusiva _ Desenvolvimento Histórico
Atendimento clínico especializado para assistência àspessoas com deficiência mental, física e sensorial.
Visão segregativa – a formação escolar e a vida socialdas crianças aconteciam em um mundo à parte
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Contrariamente a outros países, os pais brasileiros, na sua maioria, aindanão se posicionaram em favor da inclusão escolar de seus filhos.
Apesar de figurar essa preferência na nossa Constituição Federal, observa-se uma tendência dos pais se organizarem em associações especializadaspara garantir o direito à educação de seus filhos com deficiência.
Educação Inclusiva _ Desenvolvimento Histórico
Atendimento clínico especializado para assistência àspessoas com deficiência mental, física e sensorial.
Visão segregativa – a formação escolar e a vida socialdas crianças aconteciam em um mundo à parte
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Só muito recentemente, a partir da última década de 80 e início dos anos 90 aspessoas com deficiência, elas mesmas, têm se organizado , participando deComissões, de Coordenações, Fóruns e movimentos,.
Esses movimentos estão se infiltrando em todos os ambientes relacionados aotrabalho, transporte, arquitetura, urbanismo, segurança previdência social,acessibilidade em geral.
Os referidos movimentos não são ainda fortes no que diz respeito àsprerrogativas educacionais, aos processos escolares, notadamente os inclusivos.
Legislações, declarações e diretrizes 1988 - Constituição Federal do nosso país que estabelece os direitos das pessoas especiais
de receberem educação 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional (Lei nº 9.394/96), que assegura aos alunos com necessidades especiais currículos, métodos,
recursos educativos e organização especifica, para atender às suas necessidades específicas(...), essa lei é pós o encontro de Salamanca na Espanha, e traz as funções especificas doprofessor, coordenador, etc.
2000 – Lei 10.098, estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção daacessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (...), essa lei não ésó referente à educação mas a sociedade como um todo.
2001 – Plano Nacional de Educação, que explícita a responsabilidade da União, dos Estadose Distrito Federal e Municípios na implementação de sistemas educacionais (...).
2001 – Decreto nº 3.956, reconhece o texto da Convenção Interamericana para a eliminaçãode todas as formas de discriminação contra a pessoa portadora de deficiência (...), estedecreto traz explicações legais até em relação à matrícula na escola.
2002 – Lei 10.436 reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras, como meio legal decomunicação e expressão (...).
2007 – Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da educação inclusiva, ressaltaa premissa da inclusão escolar
Política Nacional de Educação Inclusiva A educação especial figura na política educacional brasileira desde o final da década de
50.
A evolução dos serviços de educação especial caminhou de uma fase inicial,eminentemente assistencial, visando apenas ao bem-estar da pessoa com deficiênciapara uma segunda, em que foram priorizados os aspectos médico e psicológico Emseguida, chegou às instituições de educação escolar e, depois, à integração da educaçãoespecial no sistema geral de ensino. Hoje, finalmente, choca-se com a proposta deinclusão total e incondicional desses alunos nas salas de aula do ensino regular.
Há muitos educadores, pais e profissionais interessados que a confundem como umaforma de assistência prestada por abnegados a crianças, jovens e adultos comdeficiências. Mesmo quando concebida adequadamente, a educação especial no Brasil éentendida também como um conjunto de métodos, técnicas e recursos especiais deensino e de formas de atendimento escolar de apoio que se destinam a alunos que nãoconseguem atender às expectativas e exigências da educação regular.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 4.024/61, garantiu o direito dos"alunos excepcionais" à educação, estabelecendo em seu Artigo 88 que para integrá-losna comunidade esses alunos deveriam enquadrar-se, dentro do possível, no sistema geralde educação. Entende-se que nesse sistema geral estariam incluídos tanto os serviçoseducacionais comuns como os especiais, mas pode-se também compreender que,quando a educação de deficientes não se enquadrasse no sistema geral, deveriaconstituir um especial, tornando-se um subsistema à margem.
Em 1972, o então Conselho Federal de Educação em Parecer de 10/08/72 entendeu a"educação de excepcionais" como uma linha de escolarização, ou seja, como educaçãoescolar. Logo em seguida, Portarias ministeriais, envolvendo assuntos de assistência e deprevidência social, quando definiram a clientela da educação especial, posicionaram-sesegundo uma concepção diferente do Parecer, evidenciando uma visão terapêutica deprestação de serviços às pessoas com deficiência e elegeram os aspectos corretivos epreventivos dessas ações, não havendo nenhuma intenção de se promover a educaçãoescolar.
Política Nacional de Educação Inclusiva
A mudança da nomenclatura – "alunos excepcionais", para "alunos com necessidadeseducacionais especiais", aparece em 1986 na Portaria CENESP/MEC nº 69
O MEC adota até hoje o termo "portadores de necessidades educacionais especiais –PNEE ao se referir a alunos que necessitam de educação especial.
A Constituição Brasileira de 1988, no Capítulo III, Da Educação, da Cultura e do Desporto,Artigo 205 prescreve : "A educação é direito de todos e dever do Estado e da família". Emseu Artigo 208, prevê : ..." o dever do Estado com a educação será efetivado mediante agarantia de: .."atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,preferencialmente na rede regular de ensino".
Pesquisas recentes de Mestrado e de Doutorado realizadas por membros do Laboratóriode Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade – LEPED / Universidade Estadual deCampinas- São Paulo/ Brasil, do qual sou a coordenadora, mostram claramente que osprofessores carecem de uma boa formação para ensinar a todos e não especificamente osdeficientes.
Política Nacional de Educação Inclusiva
A inclusão está denunciando o abismo existente entre o velho e o novo na instituiçãoescolar brasileira.
A inclusão é reveladora dessa distância que precisa ser preenchida com as ações.
Assim sendo, o futuro da educação inclusiva dependendo de uma expansão rápida dosprojetos verdadeiramente imbuídos do compromisso de transformar a escola, para seadequar aos novos tempos.
Paradigma da integração Paradigma da inclusão
Visão individualizada. Visão contextualizada social e politicamente.
Fundamenta-se no modelo médico de deficiência, focado no diagnóstico.
Fundamenta-se num modelo social, no qual a ênfase recai sobre as relações e não sobre o diagnóstico.
Propõe condições mínimas para que o aluno com deficiência possa frequentar a sala regular.
Todos os alunos têm direito à classe regular, independentemente de suas características pessoais.
A responsabilidade pela integração na escola fica a cargo da pessoa com deficiência.
A instituição é a responsável por realizar as mudanças necessárias para atender ao aluno com deficiência.
Os programas desenvolvidos nessa perspectiva buscam atender apenas aos alunos com necessidades especiais.
Os programas desenvolvidos buscam melhorar as condições de todos os alunos, estendendo-se para todo o corpo educacional.
(Fonte: SANCHEZ, A. P. “A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI.” Inclusão – Revista da Educação
Práticas Pedagógicas
ProjetoCriar Inclusão
• Cartilha
• Promoção de melhores práticas pedagógicas de Inclusão e Necessidades Especiais
Como Poderíamos?
4ª AULA _ SEMINÁRIO
Identificação das necessidades Educacionais
EspeciaisVale ressaltar a pouca expressividade na produção de conhecimento teórico, métodose técnicas pedagógicas;
O modelo proposto inspira-se nas modernas concepções interativas econtextuais do desenvolvimento humano:
Winnicot,1956; Erikson,1971; Schaffer,1977 e 1993; Bruner,1977Brofenbrenner,1987; Wertsh,1979 e 1988; Rappaport,Fiori & Davis, 1981; Kaye,1986; Vygotsky, Luria & Leontiev, 1988; Rogoff, 1993; Klein & Fontanive, 1995;Pestana, 1998, dentre outros.
Diversos contextos de vida
Orgânicas Relacionais
Complexas Inter-relações
Identificação de Necessidades Educacionais Especiais
Âmbitos Dimensões de Análise Aspectos
ContextoEducacional
Instituição Escolar
Ação Pedagógica
Filosófico – valores e crenças;Estrutura Organizacional
Funcionamento Organizacional
Professor; sala de aula; recursos de ensino; estratégias metodológicas; estratégias avaliativas
AlunoNível de Desenvolvimento
Condições Especiais
Caract. Funcionais;Competências Curriculares;
Natureza das necessidades educacionais
FamíliaAmbiente Familiar
Convívio Familiar
Condições de moradia;Cultura, valores e atitudes;
Expect de futuro;
Pessoas que convivem com o aluno;Relações Afetivas;
Qualidade das comunicações;Desenv. Da autonomia
As perspectivas da InclusãoÉ nosso objetivo desenvolver um amplo “projeto de reformulação curricular quetenha como base a elaboração coletiva de um conjunto de ideias que permeiemas propostas que estarão na base do processo do ensinar e do aprender nasescolas” (ARCO-VERDE, 2004, p. 2).
O programa de formação continuada de professores do ensino regular e especial, específico doDepartamento de Educação Especial, o qual tem como eixos norteadores de sua proposta temasvoltados às especificidades do processo educacional de alunos com necessidades educacionais especiais.
Acreditamos, dessa forma, estar oferecendo subsídios que ampliem as possibilidades de reflexão eintervenção no fazer pedagógico, pois inclusão:
inclusão e exclusão começam na sala de aula. Não importa o quão comprometido um governo possa sercom relação à inclusão; são as experiências cotidianas das crianças nas salas de aulas que definem aqualidade de sua participação e a gama total de experiências de aprendizagem oferecidas em umaescola. As formas através das quais as escolas promovem a inclusão e previnem a exclusão constituem ocerne da qualidade de viver e aprender experimentado por todas as crianças (MITTLER, 2003, p. 139).
Políticas públicas de inclusão educacional: desafios e perspectivas - Angelina Carmela Romão Mattar Matiskei – EDUCAR 2004
1. A diversidade é uma oportunidade
2. O apoio colaborativo e curricular
3. A liderança compartilhada
4. A colaboração entre o professorado
5. A pesquisa e reflexão do professorado
6. A formação inicial e permanente em colaboração centrada na inclusão
7. As redes de escola
8. O compromisso da comunidade educativa
9. O sentimento de comunidade
10.A sala-de-aula como comunidade social e de aprendizagem
Condições para nortear a Prática Inclusiva
TRAÇANDO OS MESMOS CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Anabel Moriña Díez Dpto.
Didática e Organização Educativa Universidade de Sevilha Espanha [email protected]