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CPCs: CVM abre Audiências Públicas Presidente da Fecontesp é o entrevistado IN 1.397: Receita Federal recua ANO XLIV OUTUBRO DE 2013 ÓRGÃO INFORMATIVO DO CRC SP 218

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Page 1: IN 1.397: Receita Federal recuarFB altera conteúdo de in sobre dUas ContaBiLidadEs A RFB (Receita Federal do Brasil), após mobili-zação do Sistema CFC/CRCs, de outras entidades

CPCs: CVM abre Audiências Públicas

Presidente da Fecontesp é o entrevistado

IN 1.397: Receita Federal recua

ANO XLIV OUTUBRO DE 2013 ÓRGÃO INFORMATIVO DO CRC SP

218

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Sumário

Legislação Contábil

Notícias

Espaço Cultural

6RFB altera conteúdo de IN sobre duas Contabilidades

36Entrevistado do Mês: José de Souza - Presidente da Fecontesp

8Adoção plena da NBC TG 1000

25Revisões de ICPCs e CPCs estão em audiência pública

29Receita atualiza Pareceres Normativos

13Demonstrações Contábeis Relativas ao Exercício Social Encerrado em 31/12/2012

27Ainda é possível evitar a malha fina

33Tradições japonesas no Espaço Cultural CRC SP

31Ampliado valor de operações no exterior dispensadas de prestar informações

11Norma sobre Compilação de Informações Contábeis é divulgada

10ICPC 18 entra em vigor

Editorial 34Expediente

Prestação de Contas

Entrevista

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Imagine-se assistindo a um jogo e no meio da partida as regras são mudadas. Perplexidade, indignação, sentimento de desrespeito!

Foi como nos sentimos ao tomar conheci-mento da Instrução Normativa nº 1.397, de 16 de setembro de 2013, da Receita Federal do Brasil. Sob a alegação de normatizar o RTT (Regime Tributário de Transição), instituído pela Lei nº 11.941, de 2009, o Fisco quis mudar as regras do jogo, penalizando empresas e jogando sobre os ombros dos Profissionais da Contabili-dade a obrigatoriedade de fazer dois balanços!

As regras da adoção das IFRS – as Normas Internacionais de Contabilidade, já foram aprovadas pela Lei nº 11.638, nos idos de 2007. A lei passou a ser cumprida nas demonstrações contábeis a partir de 2008. A Receita Federal não poderia, arbitrariamente, impor novas regras a pretexto de separar “duas contabilidades” – societária e fiscal.

Assim que a Instrução Normativa foi publi-cada, no dia 17 de setembro, tratamos de nos mobilizar. O CFC, o CRC SP e muitas outras entidades se manifestaram contrários à medida.

Entidades contábeis, setores financeiros e entidades empresariais começaram a se manifestar contra a imposição de rever as demonstrações contábeis a partir de 2007. No início de outubro, a Receita desistiu de exigir a retroatividade. Três dias depois, recuou e não vai mais exigir os dois balanços.

Que grande lição tiramos deste episódio: não vamos nos calar diante de arbitrariedades. Vamos nos manifestar!

Não vamos sozinhos para a batalha. Vamos nos unir!E vencer!

Unidos, CoNSEGuIMoS uMA GRANDE vitória!

BOLETIM CRC SP 218Editorial

3CONSELHO

REG

IONA

L DE C

ONTABILIDADE DO ES TADO DE SÃO PAULO

LUiZ FErnando nóBrEGaPresidente

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CONSELHO DIRETORPresidente: Luiz Fernando NóbregaVice-presidente de Administração e Finanças: Claudio Avelino Mac-Knight FilippiVice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina: Gildo Freire de AraújoVice-presidente de Desenvolvimento Profissional: Marcia Ruiz AlcazarVice-presidente de Registro: Ari Milton Campanhã

CÂMARA DE RECURSOSCoordenador: Mauro Manoel NóbregaVice-coordenador: Carlos Roberto MatavelliMembros: Joaquim Carlos Monteiro de Carvalho, Marilene de Paula Martins Leite e Rubens Monton Coimbra

CÂMARA DE CONTROLE INTERNOCoordenador: Julio Linuesa PerezVice-coordenadora: Camila Severo FacundoMembro: Celso Carlos FernandesSuplentes: Ana Maria Costa, Nelmir Pereira Rosas e Oswaldo Pereira

I CÂMARA DE FISCALIZAÇÃOCoordenador: José Aparecido MaionVice-coordenador: Niveson da Costa GarciaMembros: Nelmir Pereira Rosas, Valdimir Batista e Wanderley Antonio Laporta

II CÂMARA DE FISCALIZAÇÃOCoordenador: Sebastião Luiz Gonçalves dos SantosVice-coordenador: Umberto José TedeschiMembros: Adriano Gilioli, José Carlos Duarte Leardine, Sérgio Vollet

CRC SP CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO

GESTÃO 2012-2013

III CÂMARA DE FISCALIZAÇÃOCoordenador: Marcelo Roberto MonelloVice-coordenadora: Daisy Christine Hette EastwoodMembros: Oswaldo Pereira, Teresinha da Silva e Wanderley Aparecido Justi

CÂMARA DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONALCoordenador: Walter IórioVice-coordenadora: Vera Lúcia VadaMembros: Angela Zechinelli Alonso, José Carlos Melchior Arnosti e José Donizete Valentina

CÂMARA DE REGISTROCoordenador: Neusa Prone Teixeira da SilvaVice-coordenador: Bruno Roberto KalkeviciusMembro: Ana Maria Costa

CONSELHEIROS EFETIVOSLuiz Fernando Nóbrega, Claudio Avelino Mac-Knight Filippi, Gildo Freire de Araújo, Marcia Ruiz Alcazar, Ari Milton Campanhã, Adriano Gilioli, Ana Maria Costa, Angela Zechinelli Alonso, Bruno Roberto Kalkevicius, Camila Severo Facundo, Carlos Roberto Matavelli, Celso Carlos Fernandes, Daisy Christine Hette Eastwood, Domingos Orestes Chiomento (licenciado), Joaquim Carlos Monteiro de Carvalho, José Aparecido Maion, José Carlos Duarte Leardine, José Carlos Melchior Arnosti, José Donizete Valentina, Julio Linuesa Perez, Marcelo Roberto Monello, Marilene de Paula Martins Leite, Mauro Manoel Nóbrega, Nelmir Pereira Rosas, Neusa Prone Teixeira da Silva, Niveson da Costa Garcia, Oswaldo Pereira, Rubens Monton Coimbra, Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, Sérgio Vollet, Teresinha da

BOLETIM CRC SP 218Expediente

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BOLETIM CRC SP 217Expediente

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Silva, Umberto José Tedeschi, Valdimir Batista, Vera Lucia Vada, Walter Iório, Wanderley Antonio Laporta e Wanderley Aparecido Justi.

CONSELHEIROS SUPLENTESAlexandre Juniti Kita, Ana Maria Galloro Laporta, Antonio Carlos Gonçalves, Antonio Eugenio Cecchinato, Cibele Pereira Costa, Edison Ferreira Rodrigues, Elizabeth Castro Maurenza de Oliveira, Emir Castilho, Flávia Augusto, Gilberto Benedito Godoy, Gilberto Freitas, Inez Justina dos Santos, Jairo Balderrama Pinto, José Maria Ribeiro, Manassés Efraim Afonso, Manoel do Nascimento Veríssimo, Marco Antonio de Carvalho Fabbri, Marcos Castilho Alexandre, Mariano Amádio, Marina Marcondes da Silva Porto, Moacir da Silva Netto, Nobuya Yomura, Paulo Roberto Martinello Junior, Rita de Cássia Bolognesi, Roberson de Medeiros, Ronaldo Raymundo Saunier Martins, Rosmary dos Santos, Sandra Regina Nogueira Pizzo Sabathé, Telma Tibério Gouveia, Vitória Lopes da Silva, Wanderley Aparecido Justi Júnior, William Peterson de Andrade e Yae Okada.

Boletim CRC SPDiretor: Luiz Fernando NóbregaJornalista responsável: Graça Ferrari - MTb 11347Jornalistas: Michele Mamede - MTb 44087;Thiago Benevides de Jesus Alves - MTb 88188Registrado sob o no 283.216/94 no livro “A” do 4o Cartório de Registro de Títulos e Documentos de São PauloProjeto gráfico: BR2 (www.br2design.com) Periodicidade: Mensal

A direção da entidade não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nas matérias e artigos assinados. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, sem prévia autorização.

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São PauloRua Rosa e Silva, 60 – Higienópolis – 01230-909São Paulo – SPTel.: 11 3824.5400(Teleatendimento)Fax: 11 3824 5400 (Ramais 1128 e 1129) E-mail: [email protected]: www.crcsp.org.br

BOLETIM CRC SP 218Expediente

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BOLETIM CRC SP 217Expediente

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rFB altera conteúdo de in sobre dUas ContaBiLidadEs

A RFB (Receita Federal do Brasil), após mobili-zação do Sistema CFC/CRCs, de outras entidades e de empresas, decidiu alterar o conteúdo da Instrução Normativa nº 1.397, publicada no Diário Oficial da União no dia 17 de setembro de 2013.

Será editada também uma MP (Medida Provi-sória) sobre o assunto. Em seguida, a RFB irá modificar a IN nº 1.397 deixando claro que as empresas não precisarão elaborar duas Contabi-lidades. No entanto, será necessário apontar as diferenças entre o lucro societário apurado pelo padrão IFRS (International Financial Reporting Standards – Normas Internacionais de Contabi-lidade) e o lucro fiscal. Isto já é feito hoje, porém serão exigidas informações mais detalhadas.

A IN nº 1.397 determinava que as empresas deveriam elaborar a Contabilidade para fins

fiscais de acordo com os métodos e critérios vigentes em 31 de dezembro de 2007. O novo texto listará os pronunciamentos contábeis que devem ou não ser considerados para esses fins.

A MP versará também sobre o fim do RTT (Regime Tributário de Transição), que foi criado para auxiliar o processo de harmonização das normas contábeis brasileiras ao padrão interna-cional, garantindo a neutralidade tributária.

Os entendimentos que constam na IN sobre equivalência patrimonial, base de cálculo para dedutibilidade fiscal do pagamento de juros sobre capital próprio e distribuição isenta de dividendos só produzirão efeitos a partir de 2014. Não haverá cobrança retroativa referente ao período de 2008 a 2013 e a dispensa será considerada como um tipo de benefício fiscal retroativo concedido pelo governo.

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As entidades que ainda não conseguiram atender plenamente a todos os requisitos da NBC TG 1000 terão um pouco mais tempo para se adequar à mudança. O CFC (Conselho Federal de Contabilidade) publicou um Comunicado permitindo que, nesses casos, a adoção plena poderá ocorrer para os exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013.

Considera-se que não adotaram plenamente a NBC TG 1000, as entidades que não apresen-taram as demonstrações contábeis em confor-midade com essa norma em períodos anteriores ou que apresentaram tais demonstrações mais recentes já em conformidade, porém de forma parcial.

Caso a entidade já tenha apresentado as

demonstrações de acordo com a NBC TG 1000 de forma parcial, será necessário seguir os procedimentos da adoção inicial, previstos na Seção 35 da norma, incluindo as isenções.

A entidade que estiver adotando pela primeira vez a NBC TG 1000 poderá observar todas as isenções previstas no item 35.10 da Seção 35, inclusive relacionada ao custo atribuído (deemed cost) para o ativo imobilizado e propriedade para investimento.

Sendo feita a reapresentação do exercício anterior mais recente, para fins de comparabili-dade, se os ajustes exigidos para a elaboração do balanço de abertura na data de transição (1º de janeiro de 2012) forem impraticáveis, a entidade deverá fazer a divulgação de tais fatos em notas explicativas, conforme previsto no item 35.11, da NBC TG 1000.

O Comunicado foi publicado no Diário Oficial da União, em 5 de setembro de 2013, e entrou em vigor na mesma data.

Adoção pLEna da nBC tG 1000

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iCpC 18 entra em viGor

O CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) editaram, respectivamente, a Norma Brasi-leira de Contabilidade ITG nº 18 e a Deliberação nº 714/2013. Os documentos aprovam a Inter-pretação Técnica ICPC 18 – Custos de Remoção de Estéril (stripping) de Mina de Superfície na Fase de Produção.

Essa Interpretação Técnica está relacionada à IFRIC 20 – Stripping Costs in the Production Phase of a Surface Mine, que foi emitida pelo Iasb (International Accounting Standards Board – Comitê Internacional de Contabilidade).

A ICPC traz orientações sobre quando e como contabilizar separadamente os benefícios advindos da atividade de remoção de estéril (stripping) e também como esses benefícios devem ser mensurados nos momentos inicial e subsequente.

A Interpretação entrou em vigor na mesma data de sua publicação no Diário Oficial da União, em 19 de setembro de 2013. Ela aplica-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013.

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A NBC TSC 4410 – Trabalho de Compilação de Informações Contábeis foi publicada pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade) no Diário Oficial da União, em 5 de setembro de 2013, entrando em vigor na mesma data.

A Norma aplica-se a trabalhos de compilação para informações financeiras históricas. No entanto, ela pode ser utilizada, com adaptações, se necessário, para a compilação de informações financeiras não históricas e também para infor-mações não financeiras.

O texto aborda as responsabilidades do profis-sional contratado para auxiliar na elaboração e apresentação de informações financeiras histó-ricas que não envolvem qualquer tipo de assegu-ração. O profissional deve emitir um relatório sobre o trabalho realizado seguindo os padrões determinados por essa norma.

norma sobre CompiLação de Informações ContáBEis é divULGada

O documento explica que o trabalho poderá ser realizado por Auditor Independente ou por Contador, porém, é imprescindível manter um controle de qualidade compatível com a NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes.

A responsabilidade pelas informações finan-ceiras e as bases nas quais elas são elaboradas e apresentadas é da administração. Essa respon-sabilidade engloba a seleção e a aplicação de políticas contábeis apropriadas e, quando neces-sário, a determinação de estimativas contábeis razoáveis.

A Norma define como objetivos do profissional que realiza o trabalho de compilação a aplicação de conhecimento especializado em Contabi-lidade e em emissão de relatórios e a emissão desse relatório de acordo com a própria norma.

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BaLanço patrimoniaL

Ativo 2012 2011 PASSivo 2012 2011

CIRCULANTE 19.350.771,92 19.635.689,10 CIRCULANTE 10.527.338,79 7.422.540,37

Caixa e Equivalentes de Caixa 14.083.089,03 11.899.263,56 Obrigações Trabalhistas e Encargos 428.279,21 399.605,04

Bancos Conta Movimento 126.552,50 118.196,97 Encargos Sociais a Pagar 428.279,21 399.605,04

Bancos Conta Arrecadação 330.608,21 375.716,50

Bancos Aplicações Financeiras 2.991.946,29 4.943.906,66

Disponível para Aplicação Vinculada 10.633.982,03 6.461.443,43

Créditos de Curto Prazo 4.112.719,42 7.211.923,40 Obrigações de Curto Prazo 2.417.379,16 1.462.443,88

Créditos do Exercício 4.722.227,54 5.748.002,58 Obrigações Fiscais de Curto Prazo 84.866,28 50.724,03

Créditos de Exercícios Anteriores 8.240,17 3.639,55 Depósitos Consignáveis 444.833,52 393.098,45

Parcelamento de Débitos de Curto Prazo 1.271.273,34 1.460.281,27 Fornecedores 1.887.679,36 1.018.621,40

(-) Provisão para Perdas de Créditos de Curto Prazo (1.889.021,63) -

Demais Créditos de Curto Prazo 923.210,07 298.867,58 Demais Obrigações de Curto Prazo 139.679,13 100.166,83

Adiantamentos a Pessoal 676.315,32 189.842,96 Contas a Pagar 4.773,51 11.390,83

Tributos e Contribuições a Recuperar 47.715,29 54.949,63 Transferências Legais 7.381,64 6.626,51

Créditos por Danos ao Patrimônio 175.041,25 8.209,30 Outras Obrigações 127.523,98 82.149,49

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 24.138,21 17.340,00

Créditos por Alienação - 14.221,69 Provisões de Curto Prazo 7.513.993,97 5.460.324,62

Outros Créditos e Valores de Curto Prazo - 14.304,00 Provisões Trabalhistas 2.396.281,71 2.060.101,01

Estoques 231.753,40 225.634,56 Provisão para Riscos Trabalhistas e Cíveis 2.918.322,81 3.400.223,61

Almoxarifado 231.753,40 225.634,56 Provisão de Cota-Parte 2.199.389,45 -

NÃO CIRCULANTE 134.602.251,92 59.965.014,72

Ativo Realizável a Longo Prazo 7.018.030,49 18.223.468,07 Valores de Terceiros e/ou Restituíveis 28.007,32 -

Créditos Realizáveis a Longo Prazo 6.884.227,81 18.091.237,24 Cauções 28.007,32 -

Parcelamento de Débitos 39.061,59 19.160,99

Créditos de Exercícios Anteriores não Executados 14.700.637,68 7.039.161,82 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 143.425.685,05 72.178.163,45

Divida Ativa Executada 60.722.227,50 11.032.914,43 Patrimônio Social 143.425.685,05 72.178.163,45

(-) Provisão para Perdas de Créditos de Longo Prazo (68.577.698,96) - Ajustes de Exercícios Anteriores 84.672.838,81 295.818,81

Depósitos Realizáveis a Longo Prazo 133.802,68 132.230,83 Resultados Acumulados 58.752.846,24 71.882.344,64

Processos Trabalhistas 92.440,04 92.440,04 Resultado do Exercício (13.425.317,21) (8.830.102,56)

Empréstimo Compulsório 41.362,64 39.790,79 Resultado de Exercícios Anteriores 72.178.163,45 80.712.447,20

Investimentos Imobilizado e Intangível 127.584.221,43 41.741.546,65

Bens Móveis 7.848.343,54 7.729.521,07

(-) Depreciação Acumulada (809.622,88) -

Bens Imóveis 122.362.366,22 34.012.025,58

(-) Depreciação Acumulada (1.816.865,45) -

CONSELhO REgIONAL DE CONTAbILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO

CNPj 63.002.141/0001-63

DEMONSTRAçõES CONTábEIS RELATIVAS AO ExERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31/12/2012

Valores Demontrados em Reais

BOLETIM CRC SP 218Prestação de Contas

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TOTAL DO ATIVO 153.953.023,84 79.600.703,82 TOTAL DO PASSIVO 153.953.023,84 79.600.703,82

BaLanço orçamEntário

RECEitAS PREviStA REALiZADA DESPESAS PREviStA REALiZADA

RECEITAS CORRENTES 53.480.000,00 58.616.362,65 DESPESAS CORRENTES 52.240.000,00 51.708.757,17

CONTRIbUIçõES 45.570.000,00 48.980.555,41 Pessoal e Encargos 24.295.000,00 24.109.414,51

Anuidades 45.570.000,00 48.980.555,41 Remuneração de Pessoal 15.614.000,00 15.479.427,60

Exploração de Serviços 1.482.000,00 1.392.613,67 Encargos Patronais 4.531.000,00 4.515.504,53

Financeiras 4.470.000,00 5.875.272,06 Benefícios a Pessoal 4.150.000,00 4.114.482,38

Juros de Mora 1.719.000,00 1.956.878,20 benefícios Assistenciais 160.000,00 140.114,46

Atualização Monetária 770.000,00 1.158.051,54 Uso de bens e Serviços 15.600.000,00 15.516.280,87

Multas e Encargos 180.000,00 221.853,11 Material de Consumo 1.403.000,00 1.350.112,27

Remuneração de Depósitos Bancários e Aplic. Financ. 1.801.000,00 2.538.489,21 Serviços 14.197.000,00 14.166.168,60

Transferências - 278.796,00 Financeiras 480.000,00 403.129,47

Outras Receitas Correntes 1.958.000,00 2.089.125,51 Serviços Bancários 480.000,00 403.129,47

Multas 1.898.000,00 2.014.963,01 Tributárias e Contributivas 11.625.000,00 11.527.025,49

Indenizações e Restituições 10.000,00 513,81 Tributos 207.000,00 132.668,96

Receitas não Identificadas 50.000,00 73.648,69 Contribuições 11.418.000,00 11.394.356,53

RECEITA DE CAPITAL 20.000,00 25.493,50 Outras Despesas Correntes 80.000,00 12.792,37

Alienação de bens 20.000,00 25.493,50

Alienação de Bens Móveis - 6.810,00 DESPESAS DE CAPITAL 5.760.000,00 5.523.019,10

Alienação de Bens Imóveis 20.000,00 18.683,50 Obras, Instalações e Reformas 2.341.000,00 2.332.366,22

SUPERáVIT FINANCEIRO 4.500.000,00 - Equipamentos e Material Permanente 3.419.000,00 3.190.652,88

TOTAL DA RECEITA 58.000.000,00 58.641.856,15 TOTAL DA DESPESA 58.000.000,00 57.231.776,27

SUPERáVIT 1.410.079,88

dEmonstração das variaçÕEs patrimoniais

vARiAÇÕES PAtRiMoNiAiS AUMENtAtivAS 2012 2011 vARiAÇÕES PAtRiMoNiAiS DiMiNUtivAS 2012 2011

Contribuições 54.878.760,80 53.093.567,01 Pessoal e Encargos 24.789.389,73 25.498.789,62

Exploração de bens e Serviços 1.392.613,67 1.559.282,45 Remuneração a Pessoal 16.159.402,82 17.224.175,89

Financeiras 13.503.539,80 40.750.689,64 Encargos Patronais 4.515.504,53 4.335.574,08

Juros e Encargos Sobre Empréstimos 68,07 - Benefícios a Pessoal 4.114.482,38 3.939.039,65

Juros e Encargos Sobre Anuidades e Multa 10.964.982,52 38.319.411,32 benefícios Assistenciais 140.114,46 130.743,63

Remuneração de Dep. Bancários e Aplicação 2.538.489,21 2.431.278,32 Uso de bens e Serviços 18.182.807,33 13.403.208,24

Transferências 278.796,00 - Material de Consumo 1.348.023,43 1.073.894,10

Subvenções 278.796,00 - Serviços 14.166.168,60 12.329.314,14

Valorização e ganhos com Ativos 12.843,66 9.029,92 Depreciação e Amortização 2.668.615,30 -

Ganhos com Alienação 11.271,81 6.253,66 Financeiras 5.161.901,43 4.058.105,59

Atualização Monetária Veículos 1.571,85 2.776,26 Serviços Bancários 403.129,47 382.665,37

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 2.176.376,49 482.511,00 Descontos Concedidos 4.758.771,96 3.675.440,22

Multas por Ausência às Eleições 1.684.576,74 65,18 Tributarias e Contributivas 13.070.881,43 11.172.505,07

Multas de Infrações 387.113,57 388.108,24 Tributos 132.668,96 225.120,73

Indenizações e Restituições 513,81 25.894,39 Contribuições Cota Parte 12.546.371,21 10.564.104,15

Incorporação de Bens 26.493,68 5,10 Contribuições Fides 391.841,26 383.280,19

Demais Variações Aumentativas 77.678,69 68.438,09 Desvalorização e Perda de Ativos 21.186.355,03 -

Perdas com Alienação 332.452,44 -

Perdas Involuntárias 28.009,55 -

Ajuste de Perdas de Créditos 20.825.893,04 -

BOLETIM CRC SP 218Prestação de Contas

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Outras Variações Patrimoniais Diminutiva 3.136.798,22 50.461.830,43

Desincorporarão de Bens 55.974,40 23.410,26

Indenizações e Restituições 775.139,39 72.780,02

Demais Variações Diminutivas 2.305.684,43 50.365.640,15

TOTAL DAS VARIAçõES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 72.242.930,42 95.895.080,02 TOTAL DAS VARIAçõES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 85.668.247,63 104.725.182,58

RESULTADO PATRIMONIAL DO ExERCÍCIO (13.425.317,21) (8.830.102,56)

variaçÕEs patrimoniais QUaLitativas

iNCoRPoRAÇÃo DE AtivoS 2012 2011 DESiNCoRPoRAÇÃo DE AtivoS 2012 2011

Obras, Instalações e Reformas 2.332.366,22 957.642,27 Alienação de Bens Móveis 6.810,00 -

Equipamentos e Materiais Permanentes 3.190.652,88 759.518,64 Alienação de Bens Imóveis 18.683,50 30.633,70

TOTAL DA INCORPORAçÃO DE ATIVOS 5.523.019,10 1.717.160,91 TOTAL DA DESINCORPORAçÃO DE ATIVOS 25.493,50 30.633,70

BaLanço FinanCEiro

iNGRESSoS 2012 2011 DiSPÊNDioS 2012 2011

RECEITA ORçAMENTáRIA 58.641.856,15 56.541.174,71 DESPESA ORçAMENTáRIA 57.231.776,27 49.006.715,16

Receitas Correntes 58.616.362,65 56.510.541,01 Despesas Correntes 51.708.757,17 47.289.554,25

Receitas de Capital 25.493,50 30.633,70 Despesas de Capital 5.523.019,10 1.717.160,91

RECEbIMENTOS ExTRA-ORçAMENTáRIOS 65.578.127,68 56.927.869,07 PAgAMENTOS ExTRA-ORçAMENTáRIOS 64.804.382,09 57.314.758,11

Adiantamentos Concedidos a Pessoal 12.440.127,59 11.598.147,97 Adiantamentos Concedidos a Pessoal 12.926.599,95 11.522.720,35

Tributos e Contribuições a Recuperar 241.390,62 258.204,16 Tributos e Contribuições a Recuperar 234.156,28 296.383,04

Conselho Federal de Contabilidade - Cota Parte 144.703,68 167.975,08 Conselho Federal de Contabilidade - Cota Parte 138.524,04 169.079,30

Conselho Federal de Contabilidade - Despesa Bancária 93.945,44 89.690,87 Conselho Federal de Contabilidade - Despesa Bancária 93.801,33 89.819,95

Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - - Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - 36.945,58

Cheques Devolvidos 2.741,50 538,21 Cheques Devolvidos 1.830,91 538,21

Diversos Responsáveis 459.995,21 205.827,82 Diversos Responsáveis 626.827,16 114.511,78

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados - - Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 6.798,21 17.340,00

Outros Créditos e Valores de Curto Prazo a Receber 199.826,29 82.906,28 Outros Créditos e Valores de Curto Prazo a Receber 185.522,29 97.210,28

Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas 26.908,75 - Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas 26.908,75 -

Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias 8.901.170,44 8.229.951,45 Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias 8.872.496,27 8.188.675,06

Pessoal a Pagar 4.270.398,15 3.749.019,13 Pessoal a Pagar 4.270.398,15 3.749.019,13

Encargos Sociais a Pagar 4.630.772,29 4.480.932,32 Encargos Sociais a Pagar 4.602.098,12 4.439.655,93

Obrigações Fiscais de Curto Prazo 1.811.245,27 1.437.587,82 Obrigações Fiscais de Curto Prazo 1.777.103,02 1.462.879,45

Depósitos Consignáveis 4.042.080,03 3.430.657,40 Depósitos Consignáveis 3.990.344,96 3.372.385,73

Fornecedores 21.218.805,32 16.185.057,48 Fornecedores 20.349.747,36 17.306.767,68

Contas a Pagar 15.196,33 23.860,62 Contas a Pagar 21.813,65 12.469,79

Transferências Legais 11.532.880,57 11.116.463,64 Transferências Legais 11.532.125,44 11.115.681,01

Cota Parte 11.141.039,31 10.733.183,45 Cota Parte 11.141.039,31 10.733.183,45

FIDES 391.841,26 383.280,19 FIDES 391.086,13 382.497,56

Depósitos de Diversas Origens 1.068.596,40 767.067,41 Depósitos de Diversas Origens 1.023.221,91 746.815,67

Provisões Trabalhistas 3.566.897,54 3.254.087,10 Provisões Trabalhistas 3.230.716,84 3.059.155,90

Provisões de Férias 2.067.022,17 1.891.931,39 Provisões de Férias 1.730.841,47 1.697.000,19

Provisões de 13º Salário 1.499.875,37 1.362.155,71 Provisões de 13º Salário 1.499.875,37 1.362.155,71

Valores de Terceiros 28.007,32 1.762,37 Valores de Terceiros - 1.762,37

Inscrição de Restos a Pagar 25.000,00 336.287,55 Inscrição de Restos a Pagar - -

BOLETIM CRC SP 218Prestação de Contas

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DISPONÍVEL DO ExERCÍCIO ANTERIOR 11.899.263,56 4.751.693,05 DISPONÍVEL PARA O ExERCÍCIO SEgUINTE 14.083.089,03 11.899.263,56

CAIxA E EQUIVALENTES DE CAIxA 11.899.263,56 4.751.693,05 CAIxA E EQUIVALENTES DE CAIxA 14.083.089,03 11.899.263,56

Bancos Conta Movimento 118.196,97 174.538,63 Bancos Conta Movimento 126.552,50 118.196,97

Bancos Conta Arrecadação 375.716,50 245.223,53 Bancos Conta Arrecadação 330.608,21 375.716,50

Bancos Aplicação Financeira 4.943.906,66 4.317.502,71 Bancos Aplicação Financeira 2.991.946,29 4.943.906,66

Disponível para Aplicação Vinculada 6.461.443,43 14.428,18 Disponível para Aplicação Vinculada 10.633.982,03 6.461.443,43

TOTAL 136.119.247,39 118.220.736,83 TOTAL 136.119.247,39

118.220.736,83

NOTAS ExPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAçõES CONTábEIS EM 31 DE DEZEMbRO DE 2012 E 20111. CONTExTO OPERACIONALO CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO, vinculado ao Conselho Federal de Contabilidade, criado pelo Decreto - Lei nº. 9295 de 27 de Maio de 1946, alterado

pela Lei 12249/10, é uma Autarquia Federal da Administração Indireta, dotada de personalidade jurídica e forma federativa, que tem como finalidade registrar os profissionais da contabilidade e

escritórios contábeis, fiscalizar o exercício profissional dos técnicos em contabilidade e contadores e manter a educação continuada por meio de palestras e seminários, proporcionando à socie-

dade bons serviços profissionais, executados em obediência aos princípios éticos e técnicos da profissão.

Tem sua estrutura, organização e funcionamento estabelecidos pela Resolução CFC nº. 1370/2011, que trata do Regulamento Geral dos Conselhos, tem sua constituição, sede e foro regulamen-

tados no seu Regimento Interno aprovado pela Resolução CRC SP nº. 1093/2011.

2. DIRETRIZES CONTábEIS2.1 Apresentação das Demonstrações Contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com a Lei nº. 4.320/64 com observância às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor

Público e aos princípios contábeis geralmente aceitos. A partir de 2011 as Demonstrações seguiram o Manual de Contabilidade do Sistema CFC/CRCs aprovado conforme a Resolução CFC nº.

1161/09. Quanto a NBC T SP 16 foi aplicada parcialmente a partir do exercício de 2011 com a implantação do novo plano de contas, novos modelos de demonstrações contábeis, reconheci-

mento de multa e juros sobre os créditos a receber, a criação da provisão para perdas de créditos a receber e da cota do CFC que representa 1/5 dos créditos a receber deduzidas as provisões de

perdas, quanto aos demais procedimentos e demonstrações serão implantados conforme calendário estabelecido pela STN e a Resolução CFC nº. 1381/2012.

2.2 – Práticas Contábeis

2.2.1 – Ativo Circulante

a) Disponibilidades

As disponibilidades são mensuradas e estão demonstradas pelo valor original na data do Balanço Patrimonial.

As aplicações financeiras de liquidez imediata são mensuradas e estão demonstradas pelo valor original, atualizadas até a data do Balanço Patrimonial.

As aplicações em Certificados de Depósitos Bancários - CDB Flex e Cadernetas de Poupança foram efetuadas junto à Caixa Econômica Federal.

Em 2011 foi criado o fundo de investimento (Bancos Conta Vinculada), para finalização da reforma e ocupação do novo edifício e o fundo para contingências a fim de arcar com as prováveis

perdas em processos trabalhistas. Em 2012 esses fundos foram acrescidos da atualização monetária e aportes com recursos do superávit do exercício.

b) Créditos

Os Créditos se referem a valores de anuidades, multas de infrações e eleições que se encontram em aberto até o exercício de 2012 acrescidos de atualização monetária, multa e juros, em

cobrança Administrativa e Dívida Ativa.

Créditos de Curto Prazo

São apresentados os saldos a receber referentes a valores de anuidades, multas de infrações e eleições, acrescidos de atualização monetária, multa e juros, em cobrança Administrativa.

As atualizações e os ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado.

Créditos do Exercício 2012 2011

Anuidades 3.864.670,39 4.837.391,38

Multas por Ausência às Eleições 101.368,80 -

Multas por Infrações 121.502,00 85.246,15

Juros de Mora, Atualização Monetária e Multas 634.686,35 825.366,05

Total 4.722.227,54 5.748.002,58

BOLETIM CRC SP 218Prestação de Contas

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Créditos de Exercícios Anteriores 2012 2011

Anuidades 1.828,35 1.676,50

Multas por Infrações 4.986,00 1.190,70

Juros de Mora, Atualização Monetária e Multas 1.425,82 772,35

Total 8.240,17 3.639,55

Parcelamento de Débitos em Curto Prazo 2012 2011

Anuidades 1.051.495,19 1.239.436,77

Multas por Ausência às Eleições 19.593,00 -

Multas por Infrações 28.695,10 9.099,29

Juros de Mora, Atualização Monetária e Multas 171.490,05 211.745,21

Total 1.271.273,34 1.460.281,27

Perda Estimada Créditos de Liquidação Duvidosa 2012 2011

Ajuste de Perdas de Créditos 1.889.021,63 -

Total 1.889.021,63 -

A Perda Estimada com Créditos de Liquidação Duvidosa é calculada considerando-se o histórico de recebimento de cada débito no último exercício, subtraindo-se do total a receber do mesmo

débito no exercício.

c) Estoques

O almoxarifado corresponde a materiais de consumo em estoque registrados ao custo médio de aquisição.

Almoxarifado 2012 2011

Materiais de Consumo 231.753,40 225.634,56

Total 231.753,40 225.634,56

2.2.2 – Ativo Não Circulante

a) Créditos Realizáveis a Longo Prazo

São apresentados os saldos a receber referentes a valores de anuidades, multas por infrações e eleições, acrescidos de atualização monetária, multa e juros, inscritos em Dívida Ativa, subdivi-

didos em Não Executados e Executados.

As atualizações e os ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado.

Parcelamento de Débitos 2012 2011

Anuidades 31.180,49 15.567,62

Multas por Infrações 2.639,83 833,13

Juros de Mora, Atualização Monetária e Multas 5.241,27 2.760,24

Total 39.061,59 19.160,99

Créditos de Exercícios Anteriores não Executados 2012 2011

Anuidades 9.970.023,88 4.115.909,20

Multas por Ausência às Eleições 403.106,09 425.014,11

Multas por Infrações 267.395,44 195.462,26

Juros de Mora, Atualização Monetária e Multas 4.060.112,27 2.302.776,25

Total 14.700.637,68 7.039.161,82

Dívida Ativa Executada 2012 2011

Anuidades 16.498.965,95 18.609.909,28

BOLETIM CRC SP 218Prestação de Contas

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Multas por Ausência às Eleições 1.871.951,49 2.143.813,54

Multas por Infrações 1.398.044,88 1.413.176,31

Juros de Mora, Atualização Monetária e Multas 40.953.265,18 38.506.842,85

Provisão para Perdas de Créditos - (49.640.827,55)

Total 60.722.227,50 11.032.914,43

Perda Estimada Créditos de Liquidação Duvidosa 2012 2011

Ajuste de Perdas de Créditos (68.577.698,96) -

Total (68.577.698,96) -

A Perda Estimada com Créditos de Liquidação Duvidosa é obtida calculando-se a média aritmética do histórico de recebimento de cada débito nos últimos cinco anos, extraída do total a receber

do mesmo débito.

b) Imobilizado

Os bens móveis e imóveis estão demonstrados ao custo de aquisição acrescidos da reavaliação conforme laudos elaborados pela Empresa UNISIS ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL LTDA. aplicada

em 01/01/2012 atendendo a NBC T 16.9 e 10.

Imóvel Sede

"Durante o exercício de 2011 foi dado andamento às obras de reforma e adaptação no imóvel incorporando-se as despesas ao patrimônio."

Em 2012, tendo em vista as mudanças nas práticas contábeis, e com base no laudo de avaliação o valor do imóvel foi reajustado e desmembrado em Sede e Terreno.

Os Bens Móveis e Imóveis estão segurados nas seguintes modalidades: Responsabilidade Civil, Roubo, Incêndio, em quantia considerada suficiente no caso de eventual sinistro.

c) Depreciação

A depreciação dos bens adquiridos até 31/12/2011, teve início em 01/01/2012, com base na vida útil de cada bem apurado conforme o laudo apresentado pela empresa UNISIS ADMINIS-

TRAÇÃO PATRIMONIAL LTDA.

A depreciação dos bens adquiridos a partir de 01/01/2012, neste primeiro ano, tomou como base a vida útil de cada categoria de produtos definida na Instrução de Trabalho 004/2012 do

Conselho Federal de Contabilidade.

Os métodos utilizados são passíveis de mudanças, de acordo com o desgaste mensurado no período.

bens Móveis 2012 2011

Móveis e Utensílios de Escritório 2.121.035,55 1.296.425,65

Máquinas e Equipamentos 3.031.808,37 2.393.435,28

Instalações 882.469,16 904.816,02

Utensílios de Copa e Cozinha 15.405,69 9.648,03

Equipamentos de Processamento de Dados 1.448.369,41 2.945.336,14

Sistemas de Processamento de Dados 12.774,75 12.774,75

Biblioteca 137.524,12 144.323,37

Obras de Arte 177.310,01 1,02

Outros Bens Patrimoniais 21.646,48 22.760,81

Total 7.848.343,54 7.729.521,07

bens Imóveis 2012 2011

Sede 91.772.366,22 34.012.025,58

Terreno 30.590.000,00 -

Total 122.362.366,22 34.012.025,58

2.2.3 – Passivo Circulante

a) Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias

BOLETIM CRC SP 218Prestação de Contas

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As obrigações são mensuradas pelo valor original

Encargos Sociais a Pagar 2012 2011

INSS - Instituto Nacional Seg. Social. 258.854,27 249.284,54

FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 146.536,80 129.303,33

PASEP/PIS – Caixa Econômica Federal 22.888,14 21.017,17

Total 428.279,21 399.605,04

b) Obrigações de Curto Prazo

Obrigações Fiscais de Curto Prazo 2012 2011

IRRF a recolher 1.107,49 -

ISS a recolher 9.909,59 7.188,97

IRRF/COFINS/CSLL/PIS a recolher 24.738,66 19.495,74

INSS a recolher 49.110,54 24.039,32

Total 84.866,28 50.724,03

Depósitos Consignáveis 2012 2011

INSS 75.933,89 67.736,47

IRRF 288.257,61 254.856,44

Empréstimo Consignado 74.183,90 67.209,70

Outros 6.458,12 3.295,84

Total 444.833,52 393.098,45

Fornecedores 2012 2011

Produtos e Serviços 1.887.679,36 1.018.621,40

Total 1.887.679,36 1.018.621,40

c) Contas a Pagar

Depósitos de Diversas Origens 2012 2011

Bradesco S/A 3.288,52 7.202,59

Caixa Econômica Federal 1.027,49 280,13

CEF - Execuções Fiscais 98.243,06 42.185,73

Banco do Brasil 24.289,31 30.097,70

Santander 675,60 2.057,00

Cartão de Afinidade Bradesco - 326,34

Total 127.523,98 82.149,49

d) Provisões de Curto Prazo

São registrados os valores lançados a título de provisões para férias.

Provisão de Férias

A provisão de férias é calculada mensalmente, em atendimento ao regime de competência, com base no período integral ou proporcional a que o funcionário tem direito, acrescida dos respec-

tivos encargos.

Provisões Trabalhistas 2012 2011

Férias 1.843.298,04 1.560.753,91

BOLETIM CRC SP 218Prestação de Contas

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Encargos sobre Férias (INSS/FGTS/PIS) 552.983,67 499.347,10

Total 2.396.281,71 2.060.101,01

e) Provisões para Riscos Trabalhistas e Cíveis

O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo é parte em processos judiciais de naturezas trabalhistas e cíveis, decorrentes do curso de suas atividades. Na constituição das

provisões judiciais, o Conselho leva em conta o posicionamento dos assessores jurídicos.

Processos Trabalhistas

Segundo informações fornecidas pela assessoria trabalhista, as contingências trabalhistas apresentam uma previsão de realização para cinco anos, sendo assim no exercício anterior foi criado o

fundo para provisões trabalhistas com parte do superávit orçamentário do exercício, esse fundo receberá aportes e atualizações monetárias durante esse período.

Provisão para Riscos Trabalhistas 2012 2011

Processos Trabalhistas 2.146.840,13 3.400.223,61

Total 2.146.840,13 3.400.223,61

Provisão para Riscos Cíveis 2012 2011

Processos Cíveis 771.482,68 -

Total 771.482,68 -

f) Restos a Pagar

São despesas empenhadas, liquidadas e não pagas até o dia 31 de dezembro, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício, em consonância com o princípio da competência, totali-

zando R$ 2.464.355,28.

g) Provisão da Cota Parte do CFC

Em 2012, atendendo ao pronunciamento VCPI nº. 85/2012 emitido pela Câmara de Controle Interno do CFC, foi reconhecida a provisão da cota parte do CFC no valor de R$ 2.199.389,45,

calculada em 1/5 do total dos créditos a receber, deduzindo-se as Provisões para Perda Estimada com Créditos de Liquidação Duvidosa.

2.2.4 - Apuração do Resultado

a) Resultado Patrimonial

No Exercício de 2012 apurou-se um déficit Patrimonial no valor de R$ 13.425.317,21, conforme regime de competência, aplicado tanto na Despesa quanto para a Receita.

Demonstração das Variações Patrimoniais 2012 2011

Variações Aumentativas 72.242.930,42 95.895.080,02

Variações Diminutivas (85.668.247,63) (104.725.182,58)

Resultado Patrimonial do Exercício (13.425.317,21) (8.830.102,56)

Os déficits Patrimoniais tiveram como principal causa em 2011 a constituição da Provisão para Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa para os créditos de Longo Prazo, e em

2012 a constituição da Provisão para Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa para os créditos de Curto Prazo, a provisão da Cota do CFC e a Depreciação do imobilizado, a fim

de atender à NBC T SP 16.10.

b) Resultado Orçamentário

No Exercício de 2012 apurou-se um superávit Orçamentário no valor de R$ 1.410.079,88 conforme disciplina o regime orçamentário, conforme a Lei 4.320/64.

Resultado Orçamentário 2012 2011

Receita Arrecadada 58.641.856,15 56.541.174,71

Despesa Realizada (57.231.776,27) (49.006.715,16)

Superávit Orçamentário 1.410.079,88 7.534.459,55

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c) Resultado Financeiro

No Exercício de 2012 apurou-se um superávit Financeiro no valor de R$ 9.596.672,57 conforme disciplina o regime orçamentário e a Lei 4.320/64.

2.2.5 - Patrimônio Liquido

O patrimônio Líquido do CRCSP está constituído de recursos próprios, sofrendo variações em decorrência de superávits ou déficits apurados anualmente, em 31/12/2012 ficou assim constituído:

Patrimônio Líquido 2012 2011

Ajustes de Exercícios Anteriores 84.672.838,81 295.818,81

Resultado do Exercício (13.425.317,21) (8.830.102,56)

Resultados Acumulados 72.178.163,45 80.712.447,20

Patrimônio Social 143.425.685,05 72.178.163,45

Ajustes de Exercícios Anteriores

O aumento na conta de Ajustes de Exercícios Anteriores é composto da seguinte forma:

Saldo em 31/12/2011 295.818,81

Reavaliação do imóvel – atendendo a NBC T 16.10 86.017.974,42

Ajuste no valor dos bens móveis a valor de mercado – atendendo a NBC T 16.10 (2.832.369,72)

Ajuste na Provisão Trabalhista 1.933.358,70

Ajuste da Provisão da cota do CFC sobre os créditos de curto prazo (655.533,51)

Outros (86.409,89)

Saldo em 31/12/2012 84.672.838,81

2.2.6 - Registro Contábil - Patrimonial

Atendendo à NBC T SP 16.5, a Resolução CFC nº. 1.111/2007 item 16.1, a Resolução CFC nº. 1367/2011, as receitas e despesas foram registradas pelo regime de competência.

2.2.7 Registro Contábil - Orçamentário

As receitas correntes estão representadas por anuidades (receita de contribuições), emolumentos recebidos com inscrições, expedição de carteiras e certidões, publicidade (receitas de exploração

de serviços), atualização monetária, multa e juros sobre os créditos e rendimentos de aplicações financeiras (receitas financeiras), multa de eleições e por infrações (outras receitas).

As receitas de capital estão representadas pela alienação de bens do imobilizado.

As despesas correntes estão representadas por pessoal e encargos, benefícios assistenciais, uso de bens e serviços, financeiras, tributárias e contributivas (tributos, cota parte do CFC e FIDES).

As despesas de capital estão representadas pela aquisição de bens do imobilizado.

hOMOLOgAçÃO DAS DEMONSTRAçõES CONTábEIS

As demonstrações contábeis encerradas 31/12/2012 e a prestação de contas do exercício de 2012 foram aprovadas pelo Colendo Plenário do CRCSP conforme Deliberação CRC SP nº. 19/2013

de 11/03/2013, e enviadas ao CFC para homologação

São Paulo 31 de dezembro de 2012

LUIZ FERNANDO NÓbREgA WILSON RObERTO PEDRO

Presidente Chefe do Depto. de Contabilidade e Patrimônio

CT CRC 1SP153.400/O-0

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESÀ

Diretoria do

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo – CRC - SP

São Paulo – SP

Examinamos as demonstrações financeiras do CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, que compre-

endem o balanço patrimonial, financeiro, orçamentário e as respectivas demonstrações das variações patrimoniais e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo

das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração do CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção

relevante independente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demons-

trações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedi-

mentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude

ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do CRC-SP para planejar

os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do CRC-SP. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demons-

trações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do CONSELHO REGIONAL DE

CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Conforme mencionado na nota explicativa 2.1, as Demonstrações Contábeis do exercício de 2012 foram elaboradas em conformidade com a Lei nº. 4320/64 com observância às Normas Brasi-

leiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e aos princípios contábeis geralmente aceitos. A partir de 2011 as Demonstrações seguiram o Manual de Contabilidade do Sistema CFC/CRCs

aprovado conforme a Resolução CFC nº 1161/09. Quanto a NBC T SP 16 foi aplicada parcialmente a partir do exercício de 2011 com a implantação do novo plano de contas, novos modelos de

demonstrações contábeis, reconhecimento de multa e juros sobre os créditos a receber, e a criação da provisão para perdas de créditos a receber e a provisão da cota do CFC que representa 1/5

dos créditos a receber deduzidas as provisões de perdas, quanto aos demais procedimentos e demonstrações serão implantados conforme calendário estabelecido pela STN e a Resolução CFC nº

1381/2012. Nossa opinião não contém modificação em função deste assunto.

Outros Assuntos

Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que

emitiram relatório datado de 16 de março de 2012, que não conteve modificação.

São Paulo, 19 de abril de 2013

hUgO FRANCISCO SAChO SAChO – AUDITORES INDEPENDENTES

CRC – 1SP 124.067/O-1 CRC – 2SP 017.676/O-8

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CERTIFICADO DE AUDITORIA ExTERNA - CFCCONSELhO REgIONAL DE CONTAbILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO

CERTIFICADO DE AUDITORIA Nº 91/13

(gestão Exercício 2012)

Quanto à gestão, consubstanciados nos trabalhos realizados, e de acordo com a Resolução CFC nº 1.101/07, e considerando as indicações e recomendações transcritas no Relatório de

Recomendações da Auditoria nº 91/13 e, de acordo com os fatos apresentados, atestamos pela REGULARIDADE DA GESTÃO, para o exercício de 2012, do Conselho Regional de Contabilidade

do Estado de São Paulo.

Brasília, 17 de maio de 2013

AUDILINK & CIA. AUDITORES RObERTO CALDAS bIANChESSI

CRC 2RS003688/O-2 'T' SP CONTADOR CRC/RS 040078/O-7 'T' SP

SÓCIO/RESPONSáVEL TÉCNICO

DELIbERAçÃO CFC Nº. 078/2013PROCESSO CFC/CCI Nº.: 2013/000183

INTERESSADO: CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2012

DELIbERA: Aprovar a Prestação de Contas do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo, concluindo pela regularidade da gestão do exercício de 2012, consubstanciada no Relatório de

Auditoria Externa nº. 91/13.

RELATORA: CT Maria do Rosário de Oliveira

ATA CCI Nº.: 249 - Brasilia-DF, 24 de julho de 2013

Contadora Lucilene Florêncio Viana - Vice Presidente de Controle Interno

hOMOLOgAçÃO: Descisão aprovada pelo Egrégio Plenário do CFC.

ATA Nº.: 981 - Brasilia-DF, 26 de julho de 2013

Contador Juarez Domingues Carneiro - Presidente

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Revisões de iCpCs e CpCs estão em aUdiênCia púBLiCa

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) abriu novas audiências públicas. A data para envio de comentários e sugestões à Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria vai até 18 de outubro de 2013.

Está em discussão a minuta da deliberação que aprova o Documento de Revisão de Interpreta-ções Técnicas nº 1. Esse documento é referente às Interpretações Técnicas ICPC 03, ICPC 07, ICPC 13, ICPC 14 e ICPC 16, emitidas pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Técnicos).

A emissão desses pronunciamentos trouxe modificações com reflexos nessas Interpretações Técnicas, por isso a necessidade de atualização.

O e-mail para envio de sugestões referentes à Audiência Pública SNC 2/2013 – revisão de Interpretações Técnicas nº 1 do CPC é [email protected].

A minuta de deliberação que aprova o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 3 também está em discussão. O texto

trata dos Pronunciamentos CPC 01 (R1), CPC 02 (R2), CPC 03 (R2), CPC 04 (R1), CPC 05 (R1), CPC 06 (R1), CPC 07 (R1), CPC 10 (R1), CPC 11, CPC 15 (R1), CPC 16, CPC 19 (R2), CPC 21 (R1), CPC 23, CPC 24, CPC 26 (R1), CPC 27, CPC 28, CPC 29, CPC 31, CPC 32, CPC 36 (R3), CPC 37 (R1), CPC 38, CPC 39 e CPC 41, emitidos pelo CPC.

Ambas as minutas contemplam alterações identi-ficadas como consequência da emissão de novos pronunciamentos, que equivalem às normas IFRS (International Financial Reporting Standards – Normas Internacionais de Contabilidade) 10, 11, 12 e 13 além da revisão da IAS (International Accounting Standard – Norma Internacional de Contabilidade) 19.

As sugestões para a Audiência Pública SNC nº 1/2013 – Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 3 do CPC devem ser enviadas para o e-mail [email protected].

Os textos das minutas estão disponíveis na íntegra no site da CVM.

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A Receita Federal do Brasil já liberou cinco dos sete lotes de restituições do IRPF, um alívio para o contribuinte que, além de receber um dinheiro a mais, tem a certeza de que sua declaração foi aprovada, evitando eventuais problemas com o Fisco. Mas para quem não recebeu a restituição, a receita disponibiliza um canal para conferir o andamento da declaração no portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) e, se for necessário, fazer a retificação das infor-mações.

Nos primeiros lotes da restituição do IRPF 2013 foram priorizados os contribuintes com mais de 65 anos e, na sequência, os que entregaram as declarações nos primeiros dias. Mas se sua declaração ainda não foi restituída pode ser um indício de que ela pode ter ido para a malha fina, o que pode ocasionar problemas com contas bancárias e financiamentos, além de multas e encargos.

A chamada Malha Fina é um processo de verifi-cação detalhada da veracidade de informações inconsistentes nas declarações dos contribuintes. Dados imprecisos, informações incorretas e erros diversos de preenchimento nas declarações de Imposto de Renda são algumas das razões para que a declaração do Imposto de Renda fique retida para averiguação.

Para verificar o andamento da declaração é necessário enviar uma declaração retifica-dora. No portal e-CAC é possível conferir o item que motivou a divergência e receber orienta-ções sobre como corrigir os dados. Para acessar o portal e-CAC é necessário utilizar um código de acesso, gerado na página da Receita Federal, ou certificação digital validada por autoridade habilitada. Para que a correção das informa-ções seja aceita é necessário declarar no campo “identificação do contribuinte” que se trata de uma “declaração retificadora”.

ainda é possível Evitar a maLha Fina

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Receita atUaLiZa parECErEs normativos

A Receita Federal publicou, no Diário Oficial da União de 9 de setembro de 2013, onze pareceres normativos que versam sobre o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). As novas normas atualizam procedimentos instituídos na década de 70, adequando-os à legislação tribu-tária atual.

Foram publicados os Pareceres Normativos nº 13, nº 14, nº 15, nº 16, nº 17, nº 18, nº 19, nº 20, nº 21, nº 22 e nº 23, todos de 6 de setembro de 2013, que alteram os Pareceres Normativos CST nº 16/70, nº 17/70, nº 300/70, nº 459/70, nº 528/70, nº 537/70, nº 157/71, nº 160/71, nº 211/71, nº 284/71, nº 390/71, nº 429/71, nº 641/71, nº 231/72 e nº 83/77.

As novas normas versam sobre a incidência de IPI no processo de envasamento de vinhos e na saída de produtos importados do estabe-lecimento importador, sobre a não ocorrência do tributo na revenda de produtos fabricados por terceiros, na transferência de produtos do arrendatário para o arrendador por rescisão

de contrato e no consumo de produtos no ambiente de sua industrialização e determinam a obrigação do estabelecimento industrial de arcar com IPI no momento da saída do produto.

Os pareceres estabelecem ainda que o fato de um produto constar na lista anexa ao Decreto-lei nº 406/1968 não é suficiente para descaracterizar a incidência de IPI e que os acórdãos emitidos pelo Carf (Conselho Adminis-trativo de Recursos Fiscais) não podem ser consi-derados normas complementares à legislação tributária, pela ausência de lei que confira o caráter normativo.

O motivo da atualização dos pareceres norma-tivos é o fato de fazerem referência a normas já modificadas ou revogadas ou por terem sido baseados em entendimentos superados por legislação posterior. O objetivo é facilitar o entendimento sobre a incidência do IPI, já que os pareceres eram alvo constante de consultas à Receita Federal.

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A Receita Federal do Brasil aumentou o limite para as transações com residentes no exterior que estão dispensadas da prestação de informa-ções ao Fisco.

A decisão consta da Instrução Normativa RFB nº 1.391, de 4 de setembro de 2013, e é válida para as pessoas físicas residentes ou domici-liadas no Brasil, desde que não explorem, profis-sionalmente ou de forma habitual, atividade econômica relacionada à transação.

O novo limite foi ampliado de US$ 20.000 (vinte mil dólares dos Estados Unidos da América) para US$ 30.000 (trinta mil dólares dos Estados Unidos da América), ou o equivalente em outra moeda, de acordo com a cotação do mês em

ampLiado valor de opEraçÕEs no ExtErior dispEnsadas de prEstar inFormaçÕEs

que foi efetuada a operação.

A nova norma determina ainda que as operações realizadas em 2014 deverão ser declaradas até o último dia útil do terceiro mês subsequente ao início da prestação do serviço ou da realização da transação.

A Instrução Normativa RFB nº 1.391/2013 altera a Instrução Normativa RFB nº 1.277/2012, que determina que as operações que compreendam serviços, intangíveis e outras operações que produzam variação no patrimônio dos agentes devem ser informadas à Receita.

A Instrução Normativa RFB nº 1.391/2013 foi publicada na edição de 5 de setembro de 2013 do Diário Oficial da União e está em vigor.

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“Arte Milenar” é a nova exposição no Espaço Cultural CRC SP. Inaugurada no dia 12 de setembro de 2013, ela reúne as tradições japonesas de sumie (pintura) e shodo (caligrafia) em belos quadros pintados em papel.

O artista Misao Getsusen Kobayashi nasceu na província de Ibaraki, no Japão, e mudou-se para o Brasil em 1963. Embora tenha trabalhado por anos na área de engenharia metalúrgica, há 30 anos dedica-se à arte da caligrafia japonesa,

tendo obtido o título de mestre da Associação de Hokushin Shodo, de Osaka.

Para ajudar a preservar e difundir essas milenares tradições japonesas, Kobayashi ministra aulas de sumie e shodo em algumas cidades do estado de São Paulo.

Na noite de abertura da exposição, foi reali-zada a apresentação do Quarteto Primavera, que interpretou músicas clássicas. O grupo é formado

Tradições japonEsas no Espaço CULtUraL CrC sp

Obras em papel misturam pintura e caligrafia.

BOLETIM CRC SP 218Espaço Cultural

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por jovens músicos que visam desenvolver o conhecimento sobre música clássica tanto deles, quanto do público.

O vice-coordenador da Comissão de Projetos Culturais do CRC SP, Antonio Eugenio Cecchi-nato, deu as boas-vindas ao público e apresentou os artistas. As conselheiras e também integrantes dessa Comissão Ana Maria Costa e Rosmary dos Santos estavam na plateia.

Todos os meses, o Espaço Cultural CRC SP recebe uma nova exposição, que pode ser visitada gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. No dia da abertura, solicita-se a doação de um quilo de alimento que é revertido

para entidades assistenciais.

Cecchinato, Ana Maria e Kobayashi.

Quarteto Primavera.

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josé de souza

Presidente da Fecontesp, gestão 2013-2016Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo

Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade São Judas Tadeu, Ciências Econômicas pela Universidade Braz Cubas e Administração e Finanças pela Fundação Dom Cabral. Pós-graduado em Administração de Empresas Complexas pela Faculdade de Economia, Administração e Conta-bilidade, da Universidade de São Paulo, e Qualidade Total para Administradores pela Fundação Christiano Ottoni, da Universidade Federal de Minas Gerais.

“As Entidades ConGraçadas dE são paULo realizam trabalhos de CoLaBoração mútua que resultam em BEnEFíCios para o engrandecimento e defesa de nossa categoria profissional”.

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Quais os planos para sua gestão como presidente da Fecontesp?Uma das nossas principais metas é, juntamente com os Sindicatos filiados, atuar fortemente na promoção da educação profissional continuada aos Profissionais da Contabilidade do estado de São Paulo.

Pretendemos ainda intensificar e fortalecer as relações com os 24 sindicatos filiados, na capital e no interior do Estado; priorizar o relaciona-mento com as Entidades Congraçadas da Conta-bilidade do Estado de São Paulo e estabelecer novos convênios com instituições da sociedade civil que tenham atividades afins com a Conta-bilidade, principalmente com os órgãos arreca-dadores, como a Receita Federal e Secretaria da Fazenda Estadual.

Como tem sido o trabalho da Fecontesp nos sindicatos do interior de São Paulo?A Federação, nesta gestão, tem como critério acompanhar de perto seus 24 sindicatos filiados. Um dos itens que constam dos objetivos é promover o relacionamento intersindical e, nesse sentido, iniciamos o projeto de reuniões regionais, sendo que a primeira aconteceu em Ribeirão Preto.

Com o intuito de divulgar e dar visibilidade aos Sindicatos, na 23ª Convenção dos Profissio-nais da Contabilidade do Estado de São Paulo, as palestras de responsabilidade da Fecontesp

foram coordenadas por presidentes dos Sindi-catos de Santos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e de Araçatuba.

Como parte de educação continuada, realizamos com o Sindicato de Marília a Jornada Técnica Cultural e Contábil em Ourinhos.

Apoiamos, institucionalmente, o Sindicato de São Paulo na realização da 2ª Semana Paulista de Contabilidade.

Como o senhor vê a atuação das Entidades Contábeis Congraçadas?As Entidades Congraçadas de São Paulo realizam trabalhos de colaboração mútua que resultam em benefícios para o engrandecimento e defesa de nossa categoria profissional. Embora tenhamos segmentos diferentes nas Entidades Congraçadas, em função do clima harmonioso que prevalece, conseguimos resultados fantás-ticos para a evolução e fortalecimento da Ciência Contábil e dos Profissionais da Contabilidade.

Exemplificando, na campanha “2013: O Ano da Contabilidade no Brasil”, as Entidades Congra-çadas têm atuado fortemente como dissemi-nadoras da campanha, em todos os eventos que realizam e principalmente por meio das diferentes mídias que possuem e para os órgãos de imprensas quando surgem oportunidades.

O que é importante para o Profissional da Contabilidade se

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destacar no mercado de trabalho? Para que o profissional se destaque no mercado de trabalho é indispensável boa formação acadêmica, estar atualizado, ser ético e transpa-rente. Não tenho dúvida que o profissional que tenha esses requisitos terá destaque no mercado de trabalho e será mais valorizado.

O que o senhor recomenda para quem está começando a carreira na área contábil?Simplesmente, que exerça a profissão com ética e transparência, com honestidade e dedicação e jamais se esqueça da atualização. Sintetizando: faça o melhor para ser um profissional diferen-ciado e consequentemente um profissional de sucesso.

O senhor acha importante as entidades contábeis se relacionarem com as instituições de ensino?A educação continuada dos profissionais da Contabilidade é uma das principais metas da atual gestão da Fecontesp e, por esse motivo, o relacionamento das entidades contábeis com as instituições de ensino é de fundamen- tal importância.

Qual a sua opinião sobre o Exame de Suficiência?Trata-se de ferramenta importantíssima para que tenhamos profissionais mais qualificados. Não quero crucificar instituições de ensino nem alunos, mas os resultados dos exames demons-

tram que a implantação do Exame de Sufici-ência foi uma medida salutar e sinaliza que algo precisa mudar em nosso modelo de educação.

A internacionalização das normas contábeis tornou as empresas brasileiras mais competitivas?Com a harmonização das normas contá-beis, as empresas tiveram importante sinali-zação da necessidade de mudanças e, tempes-tivamente, passaram a rever e modernizar seus sistemas geradores de informações e de gestão de negócios que refletiram, positivamente, em áreas e fluxos operacionais que as tornaram mais eficientes e competitivas.

Qual o objetivo da Fecontesp com a criação do Prêmio Excelência Profis-sional em Convergência Contábil – IFRS?Instituído em 2009, o Prêmio Excelência Profis-sional em Convergência Contábil – IFRS tem como objetivo estimular a busca de conheci-mento e agregar valor ao trabalho do Profis-sional da Contabilidade.

Qual sua opinião sobre a campanha “2013 – O Ano da Contabilidade”?De fundamental relevância, a campanha “2013: O Ano da Contabilidade no Brasil” foi instituída em momento oportuno pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e muito bem capita-neada pelo presidente Juarez Domingues Carneiro. Com essa campanha, temos a oportu-nidade de divulgação em diferentes mídias,

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mostrando e conscientizando a sociedade sobre o real e importante papel do Profissional da Contabilidade no desenvolvimento social e econômico do País.

Paralelamente, mostramos de forma clara e

objetiva os serviços que prestamos e o quanto são necessários e indispensáveis para a saúde das empresas. A campanha foi o marco inicial, mas devemos ter a consciência de que todos os anos continuarão sendo da Contabilidade no Brasil.

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