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Atualidades Contador: a dívida registrada no balanço patrimonial de sua entidade é real? PÁGINA 3 Palestras e cursos on-line CRCMG promove palestras e cursos on-line com transmissão pelo portal. PÁGINA 6 Contabilista Solidário FIA: repasses podem ser feitos até 31 de dezembro. PÁGINA 12 Um contador de sucesso Conheça o contador Robson Nunes, entrevistado especial desta edição. PÁGINA 16 Impresso fechado, pode ser aberto pela ECT. Informativo do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais Belo Horizonte Ano XVI Nº. 133 Setembro/Outubro 2008 JORNAL DO CRCMG JORNAL DO CRCMG www.crcmg.org.br 2º Fórum Nacional de Gestão e Contabilidade Públicas Terá início, no dia 15 de outubro, o 2º Fórum Nacional de Gestão e Contabilidade Públicas. O evento, promovido pelo CFC, com o apoio do CRCMG e da FBC, tem como tema: “Contabilidade Pública: Convergência aos Padrões Internacionais de Contabilidade como Contribuição à Efetividade da Gestão”. O Fórum reunirá, em Belo Horizonte, gestores públicos federais, estaduais e municipais, além de especialistas e palestrantes de renome. Página 8 Vem aí a VII Convenção de Contabilidade de Minas Gerais – 21 a 23 / out / 2009 PÁGINA 6 Mala Direta Postal 7380887705-DR/MG CRCMG / / / CORREIOS / / / DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS

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AtualidadesContador: a dívida registradano balanço patrimonial desua entidade é real?PÁGINA 3

Palestras e cursos on-lineCRCMG promove palestras ecursos on-line com transmissãopelo portal.PÁGINA 6

Contabilista SolidárioFIA: repasses podem ser feitosaté 31 de dezembro.PÁGINA 12

Um contador de sucessoConheça o contador RobsonNunes, entrevistado especialdesta edição.PÁGINA 16

Impresso fechado,pode ser aberto pela ECT.

Informativo do Conselho Regionalde Contabilidade de Minas Gerais

Belo HorizonteAno XVI Nº. 133

Setembro/Outubro 2008

JORNAL DO CRCMGJORNAL DO CRCMGwww.crcmg.org.br

2º Fórum Nacional de Gestãoe Contabilidade PúblicasTerá início, no dia 15 de outubro, o 2º Fórum Nacional de Gestão e Contabilidade Públicas.O evento, promovido pelo CFC, com o apoio do CRCMG e da FBC, tem como tema:“Contabilidade Pública: Convergência aos Padrões Internacionais de Contabilidade comoContribuição à Efetividade da Gestão”. O Fórum reunirá, em Belo Horizonte, gestores públicosfederais, estaduais e municipais, além de especialistas e palestrantes de renome. Página 8

Vem aí a VII Convençãode Contabilidadede Minas Gerais –21 a 23 / out / 2009PÁGINA 6

Mala DiretaPostal

7380887705-DR/MGCRCMG

/ / / CORREIOS / / /

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

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2 JORNAL DO CRCMG SETEMBRO/OUTUBRO 2008

Fala, Contabilista!

wwww.crcmg.org.br

Conselho Diretor 2008/2009

PresidentePaulo Cezar Consentino dos SantosPaulo Cezar Consentino dos SantosPaulo Cezar Consentino dos SantosPaulo Cezar Consentino dos SantosPaulo Cezar Consentino dos Santos

1º Vice-Presidente de Administração e PlanejamentoWalter Roosevelt CoutinhoWalter Roosevelt CoutinhoWalter Roosevelt CoutinhoWalter Roosevelt CoutinhoWalter Roosevelt Coutinho

Vice-Presidente de Ética e DisciplinaEdivaldo Duarte de FreitasEdivaldo Duarte de FreitasEdivaldo Duarte de FreitasEdivaldo Duarte de FreitasEdivaldo Duarte de Freitas

Vice-Presidente de FiscalizaçãoGeraldo Bonfim e SilvaGeraldo Bonfim e SilvaGeraldo Bonfim e SilvaGeraldo Bonfim e SilvaGeraldo Bonfim e Silva

Vice-Presidente de RegistroAlencar Pereira da CostaAlencar Pereira da CostaAlencar Pereira da CostaAlencar Pereira da CostaAlencar Pereira da Costa

Vice-Presidente de Controle InternoMarco Aurélio Cunha de AlmeidaMarco Aurélio Cunha de AlmeidaMarco Aurélio Cunha de AlmeidaMarco Aurélio Cunha de AlmeidaMarco Aurélio Cunha de Almeida

Vice-Presidente de Desenvolvimento ProfissionalSandra Maria de Carvalho CamposSandra Maria de Carvalho CamposSandra Maria de Carvalho CamposSandra Maria de Carvalho CamposSandra Maria de Carvalho Campos

CONSELHEIROS EFETIVOSAlencar Pereira da CostaAlencar Pereira da CostaAlencar Pereira da CostaAlencar Pereira da CostaAlencar Pereira da Costa

Antônio Baião de AmorimAntônio Baião de AmorimAntônio Baião de AmorimAntônio Baião de AmorimAntônio Baião de AmorimCélio Nério PavióneCélio Nério PavióneCélio Nério PavióneCélio Nério PavióneCélio Nério Pavióne

Edson de Souza RochaEdson de Souza RochaEdson de Souza RochaEdson de Souza RochaEdson de Souza RochaEdivaldo Duarte de FreitasEdivaldo Duarte de FreitasEdivaldo Duarte de FreitasEdivaldo Duarte de FreitasEdivaldo Duarte de Freitas

Evandro Avelar CambraiaEvandro Avelar CambraiaEvandro Avelar CambraiaEvandro Avelar CambraiaEvandro Avelar CambraiaGeraldo Bonfim e SilvaGeraldo Bonfim e SilvaGeraldo Bonfim e SilvaGeraldo Bonfim e SilvaGeraldo Bonfim e Silva

Gualter Alves BarretoGualter Alves BarretoGualter Alves BarretoGualter Alves BarretoGualter Alves BarretoHilda Ramos PortoHilda Ramos PortoHilda Ramos PortoHilda Ramos PortoHilda Ramos Porto

José Eustáquio GeovaniniJosé Eustáquio GeovaniniJosé Eustáquio GeovaniniJosé Eustáquio GeovaniniJosé Eustáquio GeovaniniJosé Francisco AlvesJosé Francisco AlvesJosé Francisco AlvesJosé Francisco AlvesJosé Francisco Alves

José Nascimento de Aguiar José Nascimento de Aguiar José Nascimento de Aguiar José Nascimento de Aguiar José Nascimento de Aguiar Marco Aurélio Cunha de AlmeidaMarco Aurélio Cunha de AlmeidaMarco Aurélio Cunha de AlmeidaMarco Aurélio Cunha de AlmeidaMarco Aurélio Cunha de Almeida

Nilton de Aquino Andrade Nilton de Aquino Andrade Nilton de Aquino Andrade Nilton de Aquino Andrade Nilton de Aquino Andrade Nourival de Souza Resende FilhoNourival de Souza Resende FilhoNourival de Souza Resende FilhoNourival de Souza Resende FilhoNourival de Souza Resende Filho

Paulo Cezar SantanaPaulo Cezar SantanaPaulo Cezar SantanaPaulo Cezar SantanaPaulo Cezar SantanaPaulo Cezar Consentino dos Santos Paulo Cezar Consentino dos Santos Paulo Cezar Consentino dos Santos Paulo Cezar Consentino dos Santos Paulo Cezar Consentino dos Santos

Romualdo Eustáquio CardosoRomualdo Eustáquio CardosoRomualdo Eustáquio CardosoRomualdo Eustáquio CardosoRomualdo Eustáquio CardosoRosa Maria Abreu Barros Rosa Maria Abreu Barros Rosa Maria Abreu Barros Rosa Maria Abreu Barros Rosa Maria Abreu Barros

Sandra Maria de Carvalho CamposSandra Maria de Carvalho CamposSandra Maria de Carvalho CamposSandra Maria de Carvalho CamposSandra Maria de Carvalho CamposSebastião Wagner ValimSebastião Wagner ValimSebastião Wagner ValimSebastião Wagner ValimSebastião Wagner Valim

Sidnei José Aquino FocusSidnei José Aquino FocusSidnei José Aquino FocusSidnei José Aquino FocusSidnei José Aquino FocusSérgio Dias BebianoSérgio Dias BebianoSérgio Dias BebianoSérgio Dias BebianoSérgio Dias Bebiano

Walter Roosevet CoutinhoWalter Roosevet CoutinhoWalter Roosevet CoutinhoWalter Roosevet CoutinhoWalter Roosevet Coutinho

CONSELHEIROS SUPLENTESAgnaldo Corrêa da SilvaAgnaldo Corrêa da SilvaAgnaldo Corrêa da SilvaAgnaldo Corrêa da SilvaAgnaldo Corrêa da SilvaAlexandre Bossi QueirozAlexandre Bossi QueirozAlexandre Bossi QueirozAlexandre Bossi QueirozAlexandre Bossi Queiroz

Antônio de Pádua Soares PelicarpoAntônio de Pádua Soares PelicarpoAntônio de Pádua Soares PelicarpoAntônio de Pádua Soares PelicarpoAntônio de Pádua Soares PelicarpoCélio Silva NevesCélio Silva NevesCélio Silva NevesCélio Silva NevesCélio Silva NevesDaysi LorenzatoDaysi LorenzatoDaysi LorenzatoDaysi LorenzatoDaysi Lorenzato

Edna Mendes Hespanhol CostaEdna Mendes Hespanhol CostaEdna Mendes Hespanhol CostaEdna Mendes Hespanhol CostaEdna Mendes Hespanhol CostaEduardo Lara e SilvaEduardo Lara e SilvaEduardo Lara e SilvaEduardo Lara e SilvaEduardo Lara e Silva

Flávio Henrique Xavier FaustinoFlávio Henrique Xavier FaustinoFlávio Henrique Xavier FaustinoFlávio Henrique Xavier FaustinoFlávio Henrique Xavier FaustinoFrancisco José Trindade de SalesFrancisco José Trindade de SalesFrancisco José Trindade de SalesFrancisco José Trindade de SalesFrancisco José Trindade de Sales

Geraldo César Frutuoso Guimarães Geraldo César Frutuoso Guimarães Geraldo César Frutuoso Guimarães Geraldo César Frutuoso Guimarães Geraldo César Frutuoso Guimarães Irene Corrêa da Rocha ReisIrene Corrêa da Rocha ReisIrene Corrêa da Rocha ReisIrene Corrêa da Rocha ReisIrene Corrêa da Rocha Reis

Jacquelline Aparecida Batista de AndradeJacquelline Aparecida Batista de AndradeJacquelline Aparecida Batista de AndradeJacquelline Aparecida Batista de AndradeJacquelline Aparecida Batista de AndradeJosé Mayrink de Lima José Mayrink de Lima José Mayrink de Lima José Mayrink de Lima José Mayrink de Lima

Jason Batista Duarte FilhoJason Batista Duarte FilhoJason Batista Duarte FilhoJason Batista Duarte FilhoJason Batista Duarte FilhoJosé William Rodrigues da SilvaJosé William Rodrigues da SilvaJosé William Rodrigues da SilvaJosé William Rodrigues da SilvaJosé William Rodrigues da Silva

Márcia Wanderley PereiraMárcia Wanderley PereiraMárcia Wanderley PereiraMárcia Wanderley PereiraMárcia Wanderley PereiraMarcos José de FariaMarcos José de FariaMarcos José de FariaMarcos José de FariaMarcos José de Faria

Nilson Geraldo MarquesNilson Geraldo MarquesNilson Geraldo MarquesNilson Geraldo MarquesNilson Geraldo MarquesOscar Lopes da SilvaOscar Lopes da SilvaOscar Lopes da SilvaOscar Lopes da SilvaOscar Lopes da Silva

Otorino NeriOtorino NeriOtorino NeriOtorino NeriOtorino NeriRegina Lopes de Assis Regina Lopes de Assis Regina Lopes de Assis Regina Lopes de Assis Regina Lopes de Assis

Jornal do CRCMGEdição e redação: Fernanda de Oliveira - MG 06296 JP

Redação: Vanessa Albergaria - MG 09099 JPPublicidade: Andreza Bitarães

Projeto e Edição Gráfica: Grupo de Design GráficoRevisão: Geraldo Magela de Faria

Fotos: Eduardo Batista e arquivo CRCMGFotolito e Impressão: Santa Clara Editora

Tiragem: 40 mil exemplaresCRCMG – Conselho Regional deContabilidade de Minas Gerais

Rua Cláudio Manoel, 639 – FuncionáriosCep 30140-100 – Belo Horizonte MG

Tel: (31) 3269-8400E-mail: [email protected]

Os conceitos emitidos em artigos assinadossão de inteira responsabilidade de seus

autores. As matérias deste jornal podemser reproduzidas desde que citada a fonte.

Palavra do Presidente

Paulo Cezar Consentino dos SantosPRESIDENTE DO CRCMG

O Caixa 2 está na UTI

Paulo Cezar: Obrigado pela lembrança econsideração, fiquei satisfeito e surpreso porser lembrado por vocês. Legal.CésarFutura Consultoria e Assessoria Ltda.

Fiquei muito feliz pela homenagem, é aprimeira vez que recebo do CRCMG umalembrança “simbólica”, porém muito rica, mefez acreditar, apesar de toda a dificuldade, naprofissão que escolhi; obrigado, continuemcom o propósito e o pensamento de união.MaurícioAdmicont Contabilidade Ltda.

Prezado Presidente: Muito obrigado pelalembrança. A mensagem do cartão é muitobonita. Desejo sucesso.Lourenço Carlos

Senhor Presidente, Com muita satisfa-ção me dirijo ao senhor com o objetivo deexpressar a felicidade de ter estadopresente à inauguração do canal on-linedo CRCMG, para transmissão de cursos adistância. Em minha opinião, tanto osenhor quanto o Paviône fizeram umabela apresentação. Quanto à inaugura-ção, assim que cheguei a Campo Belo, na6ª. feira, procurei acessar a Internet nastrês modalidades: discada, rádio (antena)e velox, sendo que em todas as três o somestá perfeito, a imagem às vezes sedesconecta (na discada e rádio), confessoque fiquei fascinado com este projeto, quecom toda a certeza “entrou na história doCRCMG”. Parabéns. Atenciosamente,Célio Silva NevesCampo Belo, MG

Agradeço o e-mail recebido comcumprimentos pela passagem do meuaniversário, me sinto honrado e muitofeliz. Abraços.Antônio Eustáquio Resende MachadoContador

Meu nome é Fábio Henrique Pacheco,sócio da empresa Ativa ServiçosContábeis junto com o conselheiro doCRCMG Sidnei José Aquino, deUberlândia. Hoje, assisti à palestra deCélio que aconteceu também na sextaem BH. Muito boa a palestra, o CRC estáde parabéns. Estarei assistindo a todosos Cafés com o Contabilista via Internet,iremos apoiar este projeto. Muitoobrigado pelas palestras, parabéns.Fábio Henrique Pacheco

A Contabilidade está em alta, e oCaixa 2 está na UTI. Por Contabilidadeentenda-se escrituração contábil formal,precisa e em tempo real. As empresasvão precisar mais do que nunca de infor-mações para gerir seus negócios. O acir-ramento da concorrência em que asmargens de lucros são cada vez meno-res, agravado pela cada vez maior entra-da de produtos e serviços, via globali-zação, está fazendo com que a informa-ção, no âmbito da gestão, seja a matéria-prima principal do prestador de serviçocontábil. A situação favorece ao profissi-onal da Contabilidade, pois este poderáse dedicar mais à análise e ao planeja-mento, já que fiscalmente as ações esta-rão sendo definidas muito antes de suaintervenção.

A ECD – Escrituração Contábil Digital– que é a geração dos livros contábeis emmeio eletrônico, através de arquivos comleiaute padrão e assinado com certificaçãodigital, é o principal pilar dessa novarealidade, já que os dados nem precisa-rão ser digitados, pois serão aproveita-dos desde a gestação. Alie-se a isso a EFD– Escrituração Fiscal Digital – que, talcomo a ECD, terá como municiadores osdados e informações gerados pela e-NF(Nota Fiscal Eletrônica) e que serão osmesmos, para uma ou outra situação. Dizo Convênio ICMS 143/2006: “Fica insti-tuída a Escrituração Fiscal Digital – EFD

em arquivo digital, que se constitui emum conjunto de escrituração de docu-mentos fiscais e de outras informaçõesde interesse dos fiscos das unidadesfederadas e da Secretaria da Receita Fede-ral bem como no registro de apuração deimpostos referentes às operações e presta-ções praticadas pelos contribuintes.”

Os recursos tecnológicos estão pro-piciando à fiscalização uma maior rapi-dez de procedimentos e cruzamentos deinformações. O SPED – Sistema Públicode Escrituração Digital, num sentido bemamplo, associado a programas tipoSINTEGRA, em âmbito estadual, e, nocaso municipal, em Belo Horizonte, aoBHDES, vão com a mesma função cruzardados e permitir maior agilidade da fis-calização sem considerar, de forma bemexplícita, que a e-NF, já largamente utili-zada, se bem que ainda não por todos epor todas as empresas, vai municiar ins-tantaneamente, via on-line, em temporeal, todos esses programas. Isso já éuma realidade. Para aqueles que, se jul-gando imunes ou isentos dessas situa-ções sob a alegação de serem micro oupequenos empresários – é bom quesaibam – a situação é para todos, diretaou indiretamente, via cadeia.

A Contabilidade volta, graças à ele-trônica, a ser prestadora de informações,e não geradora de DARFs e apuradora dequaisquer outros tributos. A notícia es-

tampada na primeira página do EM –Estado de Minas de 11/08 p.p. de que aRFB vai fazer a declaração do IR dá bema dimensão dessas situações. A EFD devetambém simplificar alguns procedimen-tos de apresentação dessas informações,tal como consta no site da Fazenda –www.receita.fazenda.gov.br –, ou seja:“Atualmente, as informações requeridaspelo fisco são fornecidas por meio de umgrande número de demonstrações emmeio eletrônico e diferentes leiautes, oque acarreta um aumento de obrigaçõesacessórias aos contribuintes”.

Naturalmente, essa situação provo-cará um incremento da base de arreca-dação, trazendo para a formalidade umagrande parte do comércio e de ativida-des que se encontram na informalidade,o que, parece óbvio, vai fazer a base daarrecadação crescer e, por conseqüên-cia, deverá haver uma redução da cargatributária. É o que esperam os Contabilis-tas, pois o Caixa 2 está na UTI, e issoparece bom para nós. Não vão poder nosculpar.

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2008 SETEMBRO/OUTUBRO JORNAL DO CRCMG 3

Atualidades

Robison Carlos Miranda Pereira*

O equilíbrio das contas de sua en-tidade pode ser obtido pelo conheci-mento da real situação da dívida regis-trada nos demonstrativos contábeis.

Um dos maiores desafios do Admi-nistrador Público responsável é a redu-ção do passivo da entidade para aobtenção do equilíbrio das contas pú-blicas. Em 2008, o equilíbrio das con-tas públicas é imprescindível, pois, con-forme dispõe o artigo 42 da Lei deResponsabilidade Fiscal: ”É vedado aotitular de Poder ou órgão referido noartigo 20, nos últimos dois quadri-mestres do seu mandato, contrair obri-gação de despesa que não possa sercumprida integralmente dentro dele,ou que tenha parcelas a serem pagasno exercício seguinte sem que hajasuficiente disponibilidade de caixapara este efeito”.

As obrigações de curto e longoprazos das entidades da Administra-ção Pública são registradas, respectiva-mente, no Passivo Financeiro e no Pas-sivo Permanente. No Passivo Financei-ro são registradas as obrigações daentidade de exigibilidade inferior a 12meses, como os restos a pagar, osserviços da dívida a pagar, os depósitos

Contador: a dívida registrada no balançopatrimonial de sua entidade é real?

e os débitos de tesouraria. No PassivoPermanente são registradas as obriga-ções de exigibilidade superior a 12meses, como os empréstimos, financi-amentos e parcelamentos de dívidas.

Mas será que os demonstrativoscontábeis de sua entidade refletem arealidade da dívida? Todas as dívidasda entidade estão devidamente regis-tradas? Todos os valores registradossão devidos? Não existe nenhuma dívi-da já prescrita? Não há nenhum saldono Passivo Financeiro que se encontratambém registrado no Passivo Perma-nente, por exemplo, em virtude deparcelamento de dívida? Todos os va-lores das dívidas registradas podemser comprovados por meio de docu-mentos hábeis?

As respostas a todas essas pergun-tas devem ser dadas pelo contador daentidade, que deverá registrar, contro-lar e comprovar todos os saldos apre-

sentados nos demonstrativos contá-beis. Caso alguma das perguntas ante-riores não seja respondida, a soluçãoserá fazer um levantamento minuciosodos registros contábeis a fim de verifi-car a origem do saldo e, por conseguin-te, constatar se o saldo da dívida édevido ou não.

O levantamento dos saldos das dí-vidas deverá iniciar-se pela abertura deum processo administrativo, por meiodo qual deverão ser demonstrados osregistros contábeis que deram origemaos saldos com a finalidade de apurarse o saldo é devido ou não. Havendonecessidade, poderão ser solicitadas,das entidades credoras, certidões queapresentem os saldos atualizados dasreferidas dívidas, possibilitando assima conciliação entre os saldos. Em con-seqüência, dependendo de cada caso,deverá ser providenciado o pagamen-to, o recolhimento ou o seu cancela-mento.

Quanto ao cancelamento, é opor-tuno salientar que o contador não temcompetência para cancelar nenhumsaldo contábil. Por isso, havendo ne-cessidade de fazê-lo, primeiramenteserá necessário providenciar a ediçãode um decreto ou resolução, pois todoregistro contábil deve advir de um ato

que o motive. Esse ato deve ser expe-dido pela autoridade competente paracontratar obrigações em nome da en-tidade, normalmente, o Prefeito, noâmbito do Poder Executivo, e o presi-dente da Câmara, no âmbito do PoderLegislativo.

E, finalmente, vale lembrar que oequilíbrio das contas de sua entidadepode ser obtido pelo conhecimento desua dívida real, mas, após todo o levan-tamento, se for comprovado que asdívidas são devidas e que os recursossão insuficientes para o pagamento, asolução será aumentar a receita oureduzir a despesa de forma que asobrigações sejam limitadas às disponi-bilidades financeiras da entidade, vi-sando dessa forma atender plenamen-te a Lei de Responsabilidade Fiscal,especialmente o § 1º do artigo 1º, oqual determina que “a responsabilida-de na gestão fiscal pressupõe a açãoplanejada e transparente, em que seprevinem riscos e corrigem desvioscapazes de afetar o equilíbrio das con-tas públicas”.

* Contador, advogado, pós-graduado em AuditoriaExterna, pós-graduando em Direito Público;co-autor do livro “Planejamento Governamentalpara Municípios”; consultor na área de Administra-ção Pública e membro de Grupo de Trabalho daÁrea Pública do CRCMG.

Obrigada a todos da equipe do CRC! Essa éa melhor presidência do CRC desde que soucontadora, pelas notícias e pelo social.Obrigada,Genilda – [email protected]

Caro Célio Paviône: São 2 horas da manhã.Acabei de assistir a sua palestra. Não tive sonoe nem percebi o tempo passar, enfim, foiexcelente, você tem boa dicção e postura. Osassuntos são pertinentes tanto para osprofissionais em início de carreira assim comopara os que já estão há muito tempo nomercado, como é o nosso caso. Vou repetir suaapresentação para todo o pessoal do Globo-Ético e recomendar para os amigos. Parabénspara você e equipe.Geraldo Bonfim

Paulo Cezar: Neste momento, venho mais uma vez agradecer-lhe... eparabenizá-lo! – Agradecer pela oportunidade de participar do evento emGramado... – Agradecer pela oportunidade de tê-lo ouvido no dia dolançamento da candidatura da cidade de BH para sediar o próximo CBC.Que momento iluminado o seu... – Agradecer pela forma como vocêaceitou o resultado negativo da urna de votação: só um vitorioso agecomo você... – Agradecer por poder aprender tanto com sua pessoa... –Agradecer a confiança que deposita em meu trabalho... E parabenizá-lopor ser o Presidente que é e que com tamanha dedicação nos representacom tanta dignidade. Obrigada por poder participar de sua existência!Parabéns pela pessoa que é! Pelo profissional que é! Gostaria também decumprimentá-lo, bem como a toda a equipe, pela transmissão do Cafécom o Contabilista ao vivo, pelo site do Conselho. Para nós do interior, éuma grande conquista poder participar tão ativamente deste evento.Aproveito para informar que, em Itajubá, as imagens chegam perfeitas,sem cortes. Parabéns! Sucesso! Cordialmente,Elaine GuimarãesDelegada CRCMG Itajubá, MG

Parabéns pelo trabalho desenvolvidopor esse Conselho Regional de Contabili-dade (CRCMG), representado por seuPresidente Paulo Cezar Consentino dosSantos, pois está nos dando a oportuni-dade, através da Internet, de participardos eventos realizados pelo Conselho e,conseqüentemente, estamos adquirindonovos conhecimentos sem nos deslocarde nossas atividades.Amarildo CésarPatrocínio, MG

Excelente iniciativa! O crescimento daclasse contábil depende de atitudescomo essa.Lucas Mourão

O levantamento dossaldos das dívidasdeverá iniciar-se pelaabertura de umprocesso administrativo

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4 JORNAL DO CRCMG SETEMBRO/OUTUBRO 2008

Coluna Mulher Contabilista

Na manhã do dia 27 de agosto,dentro da programação do 18º Con-gresso Brasileiro de Contabilidade, emGramado/RS, foi promovido o 2º FórumNacional da Mulher Contabilista. Oevento foi muito prestigiado, contan-do, inclusive, com muitos homens en-tre os presentes.

O Fórum foi conduzido no modelotalk show entre a escritora Lya Luft, aatriz Júlia Lemmertz e a jornalista LeilaFerreira. Para o trio, o ser humano emgeral está carente e superficial. Dessaforma, precisa de mais tempo pararefletir sobre a vida, além de curtirmomentos considerados simples, masque fazem toda a diferença.

Lya Luft afirmou que, atualmente,

2º Fórum Nacional daMulher Contabilista Cursos e

palestras on-lineO Grupo da Mulher Contabilista,

assim como os demais grupos de tra-balho do CRCMG, tem desde o iníciode setembro, sob sua responsabilida-de, a idealização de duas edições depalestras que serão transmitidas emtempo real através do portal do CRCMG– www.crcmg.org.br.

Heloísa Mendonça, integrante doGrupo, adiantou que os temas pensa-dos terão caráter diferenciado deven-do girar em torno de “governançacorporativa” e “responsabilidade soci-al e empresarial”.

A palestra organizada por elas játem data prevista para acontecer: 7 denovembro. Aguardem.

os homens estão agindo como parcei-ros das mulheres e que o mais impor-tante é o casal saber o valor do compa-nheiro, conhecer um ao outro todos osdias e valorizar a pessoa que tem aolado.

Um dos momentos mais emocio-nantes foi quando Júlia Lemmertz leuum trecho do livro de Lya Luft, chama-do “Canção para os homens”, que falado amor de um homem pela esposa,porém é contado como se fosse eleescrevendo em um diário todas as ati-tudes da mulher.

Durante o 2º Fórum foi lançado oVII Encontro Nacional da MulherContabilista, que será realizado emVitória/ES, de 7 a 9 de maio de 2009.

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2008 SETEMBRO/OUTUBRO JORNAL DO CRCMG 5

Desenvolvimento Profissional

Parte dos alimentos arrecadados durante o CRCMG Itinerante realizadoem Itaúna foram doados pelo projeto Contabilista Solidário e RotaryCidade Educativa para a Comunidade Sagrada Família, entidade queacolhe crianças encaminhadas pelo Conselho Tutelar.

Os Seminários Regionais – CRCMGItinerante – continuam congregandoprofissionais e acadêmicos pelo interi-or do Estado. Ao levar palestras fecun-das sobre o universo da contabilidade,o evento tornou-se sinônimo de quali-dade no quesito desenvolvimento pro-fissional e aperfeiçoamento de conhe-cimento, sendo sempre um grandesucesso por onde passa.

Nos últimos ciclos, o CRCMGItinerante passou por Itaúna, São Joãodel Rei, Divinópolis, Ituiutaba e tam-bém Montes Claros, cidade em que oevento reuniu aproximadamente 550profissionais e estudantes de contabi-lidade.

O presidente Paulo Consentino res-salta a importância desse projeto: “Écada vez mais amplo e complexo ouniverso da contabilidade. A necessi-dade de informações técnicas cada vezmais detalhadas sobre as empresas, acompetitividade do mercado de traba-

CRCMG Itinerantelho e as constantes mudanças na legis-lação são apenas alguns fatores quefazem da reciclagem constante de co-nhecimentos algo imprescindível.”

O presidente afirma também que oCRCMG Itinerante constitui uma opor-tunidade ímpar para que os profissio-nais do interior se aprimorem e discu-tam tópicos atuais sobre a contabilida-de. “Conclamo a todos eles que parti-cipem e não deixem passar essa opor-tunidade de aprimoramento profissio-nal”, enfatiza.

Confira abaixo as cidades que irãosediar os próximos encontros. Fiqueatento aos informativos do Conselho enão deixe de participar. A participaçãoé gratuita, sendo necessário que o con-tabilista esteja em dia com suas obri-gações perante o CRCMG.

São Lourenço 22 de outubroCurvelo 27 de outubroUnaí 13 de novembro

Mais de 500 pessoas participaram do Seminário realizado em Montes Claros.

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6 JORNAL DO CRCMG SETEMBRO/OUTUBRO 2008

Registro

Registro provisóriodeve ser convertido

Grupos de Trabalhopromovem palestras ecursos em tempo real

O CRCMG está com um novo projeto. Seus gru-pos de trabalho estão, desde o começo de setembro,gerindo e idealizando palestras que acontecerãoperiodicamente no auditório do CRCMG e serãotransmitidas em tempo real via portal do CRCMG.

As palestras acontecerão sempre às sextas feiras.Os temas serão divulgados com antecedência emnosso portal e no informativo CRCMG Notícias. Paraassistir, basta ter computador com as configuraçõesmínimas e acesso à Internet banda larga.

Confira as datas e os grupos que estão responsá-veis pela palestras:

10/10 – Grupo Área Tributária24/10 – Grupo de Perícia07/11 – Grupo da Mulher Contabilista14/11 – Grupo Área Tributária21/11 – Grupo Área Pública28/11 – Grupo Perícia08/12 – Grupo Contabilista Solidário – FIAEventuais alterações serão divulgadas em nosso

portal: www.crcmg.org.br.

Cursos on-line

VII Convenção deContabilidade deMinas Gerais

Os contabilistas mineiros já podemreservar uma data na agenda do anoque vem. De 21 a 23 de outubro, oCRCMG promove em Belo Horizonte,no Minascentro, a VII Convenção deContabilidade de Minas Gerais. Na oca-sião, será realizada a 2ª edição doPrêmio Internacional de ProduçãoCientífica Contábil Prof. Dr. AntônioLopes de Sá. O CRCMG manterá oscontabilistas informados. Será mais umgrande evento que o Conselho de Mi-nas promoverá em prol da classecontábil. Aguarde!

O CRCMG informa que os profissionais quepossuem Registro Provisório com vencimento em31 de dezembro deste ano devem solicitar aconversão para o Registro Definitivo, a fim deevitar a baixa de registro por vencimento.

Para fazer isso, é simples. Observe o procedi-mento a seguir:

• De posse do diploma, preencher, apor aimpressão digital e assinar o requerimento PFencontrado no portal do CRCMG: www.crcmg.org.br.

• A documentação correspondente à conver-são de Registro Provisório em Definitivo deverá serentregue na sede do CRCMG, delegacias seccionais,escritórios regionais ou sindicatos de contabilistasconveniados.

• Além da regularidade financeira, será devidaa taxa de R$29,00, a ser paga no ato da entrega dadocumentação. Após o deferimento, será enviadoo boleto no valor de R$35,00 para a emissão daNova Carteira de Identidade Profissional.

Even

to

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2008 SETEMBRO/OUTUBRO JORNAL DO CRCMG 7

Artigo

Sebastião Antônio dos Reis e Silva*

A área de Contabilidade reúne ativi-dades que, além de tradicionais, repre-sentam a combinação perfeita e impres-cindível de conhecimentos e habilidadesa serviço de uma perspectiva contábilsólida, eficiente e em atendimento aosrequisitos do setor. Por essa razão, éprimordial que se reconheça, nesse con-texto, o quão essenciais são os profissio-nais deste segmento, sejam técnicos,bacharéis ou práticos de escritório, parao pleno funcionamento na prestação deserviços de interesse público, bem distri-buídos e originados de uma base infor-mativa confiável e competente.

O Senac Minas é uma instituição commais de meio século de atuação no cam-po de educação profissional e, em suaessência, tem guiado suas atividades demodo a corroborar as mais diversas áreasde atuação profissional. A busca pelaexcelência na oferta de serviços, emsintonia com as sinalizações das empre-sas e o movimento do mercado de traba-lho, é constante, e isso se reflete tambémno percurso rumo ao contínuo reconhe-cimento do segmento de Contabilidade.

A experiência colhida por tanto tem-po de análise e aplicação prática nouniverso educacional permitiu ao Senacperceber a formação técnica como fun-damental, já que abarca atividades eprocedimentos de maior complexidade,em comparação com os trabalhadoresoperacionais, e dispõe de um maior nú-mero de postos de trabalho. Represen-tam os cursos técnicos, portanto, alterna-tivas reais para conduzir jovens e adultosà vida profissional. Funções que, para asorganizações, se revelam fundamentais,principalmente na busca pela interaçãode ações de planejamento, produção econtrole, com a complementação de co-nhecimentos e a aplicação prática e aper-feiçoada dos fundamentos técnico-cientí-ficos necessários ao processo de trabalho.

O curso Técnico em Contabilidade,como bem ponderou o professor e con-tador Luiz Serra, na última edição desteinformativo, é indispensável e represen-ta uma atividade auxiliar fundamental

A indispensável ferramenta técnico-profissionalpara definir e oferecer suporte ao campode execução do serviço contábil. Paraempresas e corporações, o profissionalcom essa formação é base para a adap-tação da atividade à rotina e, sobretudo,à agilidade que tanto demandam as ati-vidades contábeis.

Não é por acaso que os cursos dessaárea estão entre os mais procurados naprogramação do Senac Minas, dada aimportância destes profissionais para odesempenho da área contábil em nossopaís. É justamente como forma de aten-der a esses requisitos que o Senac, con-tinuamente, fortalece o curso Técnicoem Contabilidade, tradicional atividadeem sua programação. A Instituição pro-põe o desenvolvimento de habilidades econhecimentos para que esses profissio-nais estejam aptos e preparados para osdesafios nas empresas, passando, porexemplo, por temas como administraçãofinanceira, controle financeiro, contabili-dade fiscal e tributária, gestão contábil,entre outros tópicos. Dessa forma, o SenacMinas mantém sua colaboração na for-mação de profissionais para esse merca-do, num programa que engloba não só oAuxiliar Contábil, mas também o Técnicoem Contabilidade e os cursos de Atuali-zação e Aperfeiçoamento nessa área.

Da formação profissional à pós-gra-duação, o Senac Minas oferece um rotei-ro de atividades que não se esgota. Pelocontrário, se retroalimenta conforme anecessidade e a escolha de seus profis-sionais. Por meio de itinerários formativos,o Senac organiza suas atividades de modoque o aluno possa encontrar todo osuporte para a projeção profissional quedeseja para a sua vida produtiva. Porexemplo, um Auxiliar de Contabilidadeque realizou um curso de capacitaçãopara essa função pode aproveitar as com-petências e habilidades adquiridas pararealizar o curso Técnico de Contabilida-de. Deste ponto, poderá partir, adiante,ao bacharelado em Ciências Contábeis,curso este que obteve nota máxima doMEC – Ministério da Educação – em seuprocesso de autorização. Posteriormen-te, o profissional ainda encontrará cam-po para buscar uma pós-graduação em

Gestão Financeira e Controladoria. E essepercurso é cíclico, já que sempre haveránecessidade de atualização para que oprofissional evolua e atenda às exatasrequisições do mercado de trabalho.

É justamente no diálogo dos cursos ena validação de experiências e compe-tências profissionais que está o diferen-cial do Senac Minas. Em seu modelopedagógico, a Instituição parte de toda aanálise de cursos, de toda a construção,para identificar, totalmente, demanda eprática ocupacionais. Para o Senac, émuito importante ir até o mercado everificar como os profissionais atuam,como desempenham seus papéis. Fazera análise das competências necessárias,dos conhecimentos, das habilidades, dosvalores e estabelecer a matriz de compe-tência são etapas indispensáveis na roti-na do Senac Minas para transformar tudoem um programa de curso completo esintonizado com as profissões da atuali-

dade. Um processo que se aprimora su-cessivamente, visto que, além de dirigir-se ao mercado para verificar a realidadedas ocupações, a Instituição, com oscomitês consultivos – grupos formadospor empregadores das áreas em questão– promove reuniões e lança questiona-mentos, para validar a programação e ascompetências traçadas para a formaçãodos profissionais e a sua aplicabilidade eatendimento à demanda por cada umdesses serviços.

Este é o retrato das atividades de-sempenhadas pelo Senac Minas, querenova o seu compromisso de formarprofissionais extremamente competen-tes para atender aos setores de Comér-cio, Gestão, Serviços, Turismo, e tambémprofissionais que, com sua indispensávelatuação, agregam valor e tornam dife-renciados os serviços oferecidos na áreacontábil.

* Diretor Regional do Senac Minas.

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8 JORNAL DO CRCMG SETEMBRO/OUTUBRO 2008

Evento

De 15 a 17 de outubro o Conselho Federal de

Contabilidade, com o apoio do CRCMG e da FBC,

promove o II Fórum Nacional de Gestão e Contabilida-

de Públicas. O tema dessa edição é “Contabilidade

Pública: Convergência aos Padrões Internacionais de

Contabilidade como contribuição à Efetividade da Ges-

tão”. O evento acontece em Belo Horizonte e irá

congregar gestores públicos federais, estaduais e mu-

nicipais, além de reunir especialistas e palestrantes de

grande prestígio.

Os organizadores do II Fórum não pouparam esfor-

ços para dar ao evento abrangência nacional e congre-

gar grande número de participantes de todas as partes

do Brasil. Sua primeira edição, em 2006, foi um sucesso

que contou com a participação de mais de mil pessoas.

Essa não pretende ser diferente.

O II Fórum Nacional de Gestão e Contabilidade

Públicas acontece no Ouro Minas Palace Hotel (Auditó-

rio Centenário), em Belo Horizonte. Durante três dias

os participantes terão acesso a palestras e debates de

alto nível e a uma programação diversificada. O CRCMG

expediu convites para todas as autoridades federais,

estaduais e municipais do Estado. Especialistas de

renome já confirmaram presença. Confira no quadro a

programação completa do evento.

As inscrições para o II Fórum ainda podem ser feitas

pelo portal do CRCMG (www.crcmg.org.br). Últimas

vagas!

P R O G R A M A Ç Ã O

15 de outubro – quarta-feira12h – Credenciamento19h30 – Abertura

Contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim – Presidente do CFCContador Paulo Cezar Consentino dos Santos – Presidente do CRCMG

20h30 – Palestra Magna21h30 – Coquetel

16 de outubro – quinta-feira9h – Painel: Seminário Nacional das NBCASP – Apresentação do texto final das Normas

Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor PúblicoDomingos Poubel de Castro – Contador, Gerente de Orçamento e Contabilidade doSebrae NacionalJosé Francisco Ribeiro Filho – Mestre em Ciências Contábeis, Doutor em Contabilidade eControladoria FEA/USPInaldo da Paixão Santos Araújo – Mestre em Contabilidade, Auditor do TCE-BAJoão Eudes Bezerra Filho – Mestre em Controladoria e Contabilidade, Auditor das ContasPúblicas do TCE-PE

12h – Almoço livre14h – Palestra: Convergência das NBCASP aos Padrões Internacionais (IPSAS e IFRS)

Richard Neville – Membro do Board das IPSAS15h – Palestra: Convergência: uma experiência internacional

Luis Segura – Contador Geral da Costa Rica16h – Coffee break16h30 – Palestra: Os impactos da convergência aos padrões internacionais de

contabilidade: visão dos organismos multilaterais de financiamentoTúlio Corrêa – Banco Interamericano de DesenvolvimentoRonaldo Jorge Rotter – Auditor Interno do Banco Interamericano de Desenvolvimento, emWashington, D.C.Henri Fortin – Especialista Sênior em Gestão Financeira do Banco Mundial

17 de outubro – sexta-feira9h – Palestra: Controle de Custos e Avaliação de Resultados no Setor Público: uma

experiência da Marinha BrasileiraContra-Almirante Edesio Teixeira Lima Junior – Diretor de Finanças da Marinha

10h – Palestra: Os componentes do Controle Interno: modelo COSOMaria Salete Silva Oliveira – Analista de Controle Externo do TCE-BA

11h – Palestra: A contabilidade dos regimes próprios de Previdência Social: em busca dofortalecimento da contabilidade patrimonialDiana Vaz de Lima – Professora dos Cursos de Graduação e Pós-graduação emContabilidade Pública da UnB. Autora do livro Contabilidade Aplicada ao RPPS publicadopelo Ministério de Previdência Social

12h – Almoço livre14h – Palestra: Interação das instituições e ações de controle da Administração Pública:

Tribunais de Contas e ControladoriasWaldir Agapito Teixeira – Secretário Federal de Controle InternoSalomão Antonio Ribas Junior – Conselheiro do TCE-SC, Presidente do Instituto Rui Barbosa

15h30 – Palestra: A atuação dos grupos técnicos instituídos pela Secretaria do TesouroNacionalSelene Peres Nunes – Mestre em Economia, Professora de Finanças Públicas em Cursos dePós-graduaçãoPaulo Henrique Feijó – Contador e Coordenador-Geral de Contabilidade da Secretaria doTesouro Nacional

16h45 – Palestra de encerramento: Como se conta a história: a história que a gente contaEduardo Bueno – Jornalista, escritor e historiador

Valor da inscrição – R$ 400,00 (quatrocentos reais) – Após 30/09/08.

8 JORNAL DO CRCMG SETEMBRO/OUTUBRO 2008

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2008 SETEMBRO/OUTUBRO JORNAL DO CRCMG 9

O CRCMG e a delegação dos con-tabilistas de Minas Gerais participa-ram entre os dias 24 e 28 de agostodo maior evento da classe contábil: o18º Congresso Brasileiro de Contabi-lidade. O encontro realizado em Gra-mado/RS reuniu 6 mil congressistase personalidades em palestras, semi-nários e fóruns e contou, também,com a presença do ExcelentíssimoSenhor Presidente da República, LuizInácio Lula da Silva.

Em seu discurso, realizado no dia26 de agosto, o Presidente anuncioutrês importantes conquistas para osprofissionais da contabilidade. A pri-meira delas foi a publicação, no Diá-rio Oficial da União do dia 25/08, daPortaria do Ministério do Trabalho nº.186, que trata da Convergência dasNormas Internacionais de Contabili-dade para o Setor Público; a segunda,o pedido de inclusão dos escritóriosde contabilidade no Anexo 3 da Leido Supersimples; e a terceira, a ga-rantia de total empenho para a apro-vação do projeto de lei que altera aLei de Regência da Contabilidade(DL nº. 9.295/46), com a finalidadede adequar a profissão à realidadeeconômica do País e do mundo.

As notícias arrancaram aplausosda platéia, pois tanto a inclusão noSupersimples quanto a moderniza-ção da Lei de Regência da profissãosão antigas reivindicações da ClasseContábil, hoje constituída por aproxi-madamente 400 mil profissionais e65 mil escritórios de contabilidade.

O Presidente Lula disse que aContabilidade é fundamental para odesenvolvimento do empreende-dorismo no País e conclamou toda aclasse a intensificar o diálogo entreos órgãos públicos e o Governo, in-clusive convidando a Presidente do

18º CBC

CBC recebe, pela primeira vez, o Presidente da RepúblicaPresidente Lula anuncia três importantes medidas para a classe contábil

Conselho Federal de Contabilidade(CFC), Maria Clara CavalcanteBugarim, a se reunir com o Ministroda Educação, Fernando Haddad, paraanalisarem, nos projetos de criaçãode novas universidades e escolas téc-nicas, como a Classe Contábil podecontribuir para a melhoria da Conta-bilidade no País.

CampanhaNo dia 25 de agosto houve o

lançamento oficial das candidaturasdos estados que pretendiam sediar o19º CBC. A jornalista Leila Ferreira e oProfessor Doutor Antônio Lopes deSá estiveram ao lado do Presidentedo CRCMG, Paulo Consentino, paradefender a candidatura de Belo Hori-zonte como sede do próximo Con-gresso.

Durante três dias, o CRCMG e oCRCPA fizeram intensas campanhaspara divulgar as belezas naturais e ospotenciais dos seus estados e con-vencer os congressistas a votaremem suas cidades.

Quase quatro mil congressistasparticiparam da eleição que esco-lheu o estado-sede do próximo Con-gresso Brasileiro de Contabilidade,anunciado na cerimônia de encerra-mento: o estado do Pará.

O Presidente do CRCMG como Presidente da

Repúblicadurante sua

passagem pelo18º CBC

Delegação de Minas faz campanha em frente ao estande do CRCMG

Confraternização, após as eleições, entre as delegações das cidades candidatas a sediar o 19º CBC

Regina Célia Nascimento Vila Nova, presidente doCRCPA e Paulo Cezar Consentino dos Santos,presdiente do CRCMG

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10 JORNAL DO CRCMG SETEMBRO/OUTUBRO 2008

Balancete – Agosto/2008 e Agosto/2007

Contador PAULO CEZAR CONSENTINO DOS SANTOS – Presidente do CRCMGContador MAURO BENEDITO PRIMEIRO – Gerente Financeiro – CRCMG 54.453 – CPF 682.100.946-53

ATIVO 2008 AV 2007 AV AHF inance i roF inance i roF inance i roF inance i roF inance i ro 4 .907 .1504 .907 .1504 .907 .1504 .907 .1504 .907 .150 6 , 3%6 ,3%6 ,3%6 ,3%6 ,3% 4.283 .2594 .283 .2594 .283 .2594 .283 .2594 .283 .259 5 , 5%5 ,5%5 ,5%5 ,5%5 ,5% 14 ,6%14 ,6%14 ,6%14 ,6%14 ,6%Disponível 375.938 0,5% 308.853 0,4% 21,7%Bancos Conta Vinculada 174.361 0,2% 511.656 0,7% -65,9%Bancos Conta Aplicação 4.356.851 5,6% 3.462.750 4,4% 25,8%Real i záve lRea l i záve lRea l i záve lRea l i záve lRea l i záve l 103 .779103 .779103 .779103 .779103 .779 0 , 1%0 ,1%0 ,1%0 ,1%0 ,1% 127 .157127 .157127 .157127 .157127 .157 0 , 2%0 ,2%0 ,2%0 ,2%0 ,2% -18 ,4%-18 ,4%-18 ,4%-18 ,4%-18 ,4%Diversos Responsáveis 30.211 - 12.453 - 142,6%Adiantamentos a Empregados 20.603 - 77.220 0,1% -73,3%Eventos 38.818 0,1% 36.113 - 7,5%Devedores da Entidade 12.776 - - - 100,0%Convênios 1.371 - 1.371 - -Resul tado PendenteResultado PendenteResultado PendenteResultado PendenteResultado Pendente 458 .608458 .608458 .608458 .608458 .608 0 , 6%0 ,6%0 ,6%0 ,6%0 ,6% 530 .637530 .637530 .637530 .637530 .637 0 , 7%0 ,7%0 ,7%0 ,7%0 ,7% -13 ,6%-13 ,6%-13 ,6%-13 ,6%-13 ,6%Depósitos/Processos Judiciais 444.578 0,6% 498.052 0,6% -10,7%Despesas Antecipadas 12.630 - 31.185 - -59,5%Outros Valores 1.400 - 1.400 - -PermanentePermanentePermanentePermanentePermanente 20 .584 .51820 .584 .51820 .584 .51820 .584 .51820 .584 .518 26 ,5%26 ,5%26 ,5%26 ,5%26 ,5% 19.050 .28919 .050 .28919 .050 .28919 .050 .28919 .050 .289 24 ,4%24 ,4%24 ,4%24 ,4%24 ,4% 8 ,1%8 ,1%8 ,1%8 ,1%8 ,1%Bens Móveis 2.011.308 2,6% 2.087.298 2,7% -3,6%Bens Imóveis 3.564.132 4,6% 3.541.681 4,5% 0,6%Débitos Integrais 5.952.092 7,7% 4.999.339 6,4% 19,1%Créditos em Dívida Ativa 8.972.732 11,6% 8.331.100 10,7% 7,7%Almoxarifado 76.677 0,1% 83.293 0,1% -7,9%Outros 7.577 - 7.577 - -At ivo Transi tór ioAt ivo Transi tór ioAt ivo Transi tór ioAt ivo Transi tór ioAt ivo Transi tór io 5 .940 .4225 .940 .4225 .940 .4225 .940 .4225 .940 .422 7 , 7%7 ,7%7 ,7%7 ,7%7 ,7% 5.646 .1715 .646 .1715 .646 .1715 .646 .1715 .646 .171 7 , 2%7 ,2%7 ,2%7 ,2%7 ,2% 5 ,2%5 ,2%5 ,2%5 ,2%5 ,2%Exec. Orçamentária – Despesa 5.940.422 7,7% 5.646.171 7,2% 5,2%Contas de InterferênciaContas de InterferênciaContas de InterferênciaContas de InterferênciaContas de Interferência 10 .48010 .48010 .48010 .48010 .480 ----- ----- ----- 100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0%Transferências Patrimoniais Ativas 10.480 - - - 100,0%Reflexo Patr imonialRef lexo Patr imonialRef lexo Patr imonialRef lexo Patr imonialRef lexo Patr imonial ----- ----- 14 .158 .76514 .158 .76514 .158 .76514 .158 .76514 .158 .765 18 ,1%18 ,1%18 ,1%18 ,1%18 ,1% -100 ,0%-100 ,0%-100 ,0%-100 ,0%-100 ,0%Dependente da Exec. Orçamentária - - 70.550 0,1% -100,0%Independente da Exec. Orçamentária - - 14.088.215 18,0% -100,0%Ativo CompensadoAt ivo CompensadoAt ivo CompensadoAt ivo CompensadoAt ivo Compensado 45.539 .30745 .539 .30745 .539 .30745 .539 .30745 .539 .307 58 ,7%58 ,7%58 ,7%58 ,7%58 ,7% 34.294 .07734 .294 .07734 .294 .07734 .294 .07734 .294 .077 43 ,9%43 ,9%43 ,9%43 ,9%43 ,9% 32 ,8%32 ,8%32 ,8%32 ,8%32 ,8%Tota lTo ta lTo ta lTo ta lTo ta l 77.544.264 77.544.264 77.544.264 77.544.264 77.544.264 100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0% 78.090 .35578 .090 .35578 .090 .35578 .090 .35578 .090 .355 100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0% -0 ,7%-0 ,7%-0 ,7%-0 ,7%-0 ,7%

PASSIVO 2008 AV 2007 AV AHF inance i roF inance i roF inance i roF inance i roF inance i ro 277 .188277 .188277 .188277 .188277 .188 0 , 4%0 ,4%0 ,4%0 ,4%0 ,4% 229 .051229 .051229 .051229 .051229 .051 0 , 3%0 ,3%0 ,3%0 ,3%0 ,3% 21 ,0%21 ,0%21 ,0%21 ,0%21 ,0%Restos a Pagar 12.118 - - - 100,0%Consignações 52.992 0,1% 59.485 0,1% -10,9%Credores da Entidade 143.039 0,2% 89.340 0,1% 60,1%Entidades Públicas Credoras 69.039 0,1% 80.226 0,1% -13,9%Resultado PendenteResultado PendenteResultado PendenteResultado PendenteResultado Pendente 729 .327729 .327729 .327729 .327729 .327 0 , 9%0 ,9%0 ,9%0 ,9%0 ,9% 906 .030906 .030906 .030906 .030906 .030 1 , 2%1 ,2%1 ,2%1 ,2%1 ,2% -19 ,5%-19 ,5%-19 ,5%-19 ,5%-19 ,5%Despesas de Pessoal a Pagar 130.904 0,2% 111.276 0,1% 17,6%Depósitos/Processos Judiciais 598.423 0,8% 794.754 1,0% -24,7%Provisões TrabalhistasProvisões TrabalhistasProvisões TrabalhistasProvisões TrabalhistasProvisões Trabalhistas 83 .86883 .86883 .86883 .86883 .868 0 , 1%0 ,1%0 ,1%0 ,1%0 ,1% 107 .487107 .487107 .487107 .487107 .487 0 , 1%0 ,1%0 ,1%0 ,1%0 ,1% -----Férias 24.183 - 26.297 - -8,0%13º Salário 59.685 0,1% 81.190 0,1% -26,5%Passivo Transi tór ioPassivo Transi tór ioPassivo Transi tór ioPassivo Transi tór ioPassivo Transi tór io 8 .220 .0008 .220 .0008 .220 .0008 .220 .0008 .220 .000 10 ,6%10 ,6%10 ,6%10 ,6%10 ,6% 7.505 .2497 .505 .2497 .505 .2497 .505 .2497 .505 .249 9 , 6%9 ,6%9 ,6%9 ,6%9 ,6% 9 ,5%9 ,5%9 ,5%9 ,5%9 ,5%Execução Orçamentária – Receita 8.220.000 10,6% 7.505.249 9,6% 9,5%Reflexo Patr imonialRef lexo Patr imonialRef lexo Patr imonialRef lexo Patr imonialRef lexo Patr imonial 92 .66792 .66792 .66792 .66792 .667 0 , 1%0 ,1%0 ,1%0 ,1%0 ,1% 13.427 .42313 .427 .42313 .427 .42313 .427 .42313 .427 .423 17 ,2%17 ,2%17 ,2%17 ,2%17 ,2% -99 ,3%-99 ,3%-99 ,3%-99 ,3%-99 ,3%Dependente da Exec. Orçamentária 92.667 0,1% 13.427.423 17,2% -99,3%Saldo Patr imonialSaldo Patr imonialSaldo Patr imonialSaldo Patr imonialSaldo Patr imonial 22 .601 .90722 .601 .90722 .601 .90722 .601 .90722 .601 .907 29 ,1%29 ,1%29 ,1%29 ,1%29 ,1% 21.621 .03821 .621 .03821 .621 .03821 .621 .03821 .621 .038 27 ,7%27 ,7%27 ,7%27 ,7%27 ,7% 4 ,5%4 ,5%4 ,5%4 ,5%4 ,5%Patrimônio (Ativo Real Líquido) 22.601.907 29,1% 21.621.038 27,7% 4,5%Passivo CompensadoPassivo CompensadoPassivo CompensadoPassivo CompensadoPassivo Compensado 45.539 .30745 .539 .30745 .539 .30745 .539 .30745 .539 .307 58 ,7%58 ,7%58 ,7%58 ,7%58 ,7% 34.294 .07734 .294 .07734 .294 .07734 .294 .07734 .294 .077 43 ,9%43 ,9%43 ,9%43 ,9%43 ,9% 32 ,8%32 ,8%32 ,8%32 ,8%32 ,8%Tota lTo ta lTo ta lTo ta lTo ta l 77 .544 .26477 .544 .26477 .544 .26477 .544 .26477 .544 .264 100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0% 78.090 .35578 .090 .35578 .090 .35578 .090 .35578 .090 .355 100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0% -0 ,7%-0 ,7%-0 ,7%-0 ,7%-0 ,7%

Demonstrativo de Resultado – Agosto/2008 e Agosto/2007

20082008200820082008 A VA VA VA VA V 20072007200720072007 A VA VA VA VA V A HA HA HA HA HReceitas Brutas 8.023.598 100,0% 7.282.697 100,0% 10,2%(-) Deduções da Receita 1.629.641 20,3% 1.496.008 20,5% 8,9%Receita Operacional L íquidaReceita Operacional L íquidaReceita Operacional L íquidaReceita Operacional L íquidaReceita Operacional L íquida 6 .393 .9576 .393 .9576 .393 .9576 .393 .9576 .393 .957 100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0% 5.786 .6895 .786 .6895 .786 .6895 .786 .6895 .786 .689 100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0%100 ,0% 10 ,5%10 ,5%10 ,5%10 ,5%10 ,5%(-) Despesas Administrativas 4.253.127 66,5% 4.141.037 71,6% 2,7%(+/-) Receitas/Despesas Financeiras 189.826 3,0% 160.302 2,8% 18,4%Resultado Operacionalesultado Operacionalesultado Operacionalesultado Operacionalesultado Operacional 2 .330 .6562 .330 .6562 .330 .6562 .330 .6562 .330 .656 36 ,5%36 ,5%36 ,5%36 ,5%36 ,5% 1.805.954 1.805.954 1.805.954 1.805.954 1.805.954 31 ,2%31 ,2%31 ,2%31 ,2%31 ,2% 29 ,1%29 ,1%29 ,1%29 ,1%29 ,1%Superávit do Período 2.330.656 36,5% 1.805.954 31,2% 29,1%

Obs.: Na DR não estão incluídas as receitas e despesas de capital.

Balancete Financeiro – Agosto/2008 e Agosto/2007

R E C E I T AR E C E I T AR E C E I T AR E C E I T AR E C E I T A 20082008200820082008 A VA VA VA VA V 20072007200720072007 A VA VA VA VA V A HA HA HA HA HORÇAMENTÁRIA 392.307 6,4% 509.363 9,3% -23,0%EXTRA-ORÇAMENTÁRIA 496.724 8,1% 578.215 10,5% -14,1%Saldo do Mês Anterior 5.209.656 85,4% 4.411.255 80,2% 18,1%TOTAL 6.098.687 100,0% 5.498.833 100,0% 10,9%D E S P E S AD E S P E S AD E S P E S AD E S P E S AD E S P E S A 20082008200820082008 A VA VA VA VA V 20072007200720072007 A VA VA VA VA V A HA HA HA HA HORÇAMENTÁRIA 822.323 13,5% 837.877 15,2% -1,9%Despesas Correntes 804.073 13,2% 832.505 15,1% -3,4%Despesas de Capital 18.250 0,3% 5.372 0,1% 239,7%EXTRA-ORÇAMENTÁRIA 369.214 6,1% 377.696 6,9% -2,2%Saldo para o Mês Seguinte 4.907.150 80,5% 4.283.260 77,9% 14,6%TOTAL 6.098.687 100,0% 5.498.833 100,0% 10,9%

Demonstração do Superávit/Déficit Orçamentário – Agosto/2008 e Agosto/2007

DESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃO 20082008200820082008 A VA VA VA VA V 20072007200720072007 A VA VA VA VA V A HA HA HA HA HReceitas Correntes 392.307 100,0% 509.363 100,0% -23,0%Receitas de Capital - - - - -Subtotal 392.307 100,0% 509.363 100,0% -23,0%Despesas Correntes 804.073 97,8% 832.505 99,4% -3,4%Despesas de Capital 18.250 2,2% 5.372 0,6% 239,7%Subtotal 822.323 100,0% 837.877 100,0% -1,9%Superávi t (Déf ic i t) apuradoSuperávi t (Déf ic i t) apuradoSuperávi t (Déf ic i t) apuradoSuperávi t (Déf ic i t) apuradoSuperávi t (Déf ic i t) apurado (430 .016)(430 .016)(430 .016)(430 .016)(430 .016) ----- (328 .514)(328 .514)(328 .514)(328 .514)(328 .514) ----- 30 ,9%30 ,9%30 ,9%30 ,9%30 ,9%

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2008 SETEMBRO/OUTUBRO JORNAL DO CRCMG 11

Luiz Flávio Porfírio Teddo*

“Por que as contas públicas nãofecham?”. Esse artigo da professora deContabilidade Pública de Brasília DianaVaz de Lima, publicado na RevistaFenacon de janeiro/fevereiro de 2008,muito me chamou a atenção.

Ela explica em seu artigo que olegislador estabelece normas para ade-quar os procedimentos contábeis aosditames da lei, com ênfase no cumpri-mento dos limites, como gastos compessoal e dívida; e dos pisos, comogastos com saúde e educação. Esseslimites e pisos estão atrelados à gestãoorçamentário/financeira, estabelecidosna Constituição Federal e ratificadospela Lei de Responsabilidade Fiscal,que dá ênfase ao equilíbrio das finan-ças públicas.

Segundo a professora, a falta deregulamentação clara e objetiva gerariauma distorção entre o tratamento orça-mentário/financeiro e o tratamentopatrimonial que não possui regulamen-tação precisa. Além disso, não haverianormas com relação ao planejamentode longo prazo. Como exemplo, ela citaos precatórios, que são causas que oPoder Público perde na Justiça. De acor-do com pesquisas citadas por ela, de40% a 60% dos precatórios não sãocontabilizados. E o grande problema éque, para serem pagos, os precatóriosprecisam de dotação no Orçamento,bem como qualquer despesa pública.Se não existe previsão orçamentária,remanejamentos de valores orçamen-tários são feitos para quitar osprecatórios em detrimento das despe-sas de caráter continuado já compro-metidas. Caso não haja a possibilidadede remanejar dotações, os precatórioscompõem a dívida consolidada do mu-nicípio. A conseqüência disso é o au-mento dos índices de endividamentoque podem comprometer transferênci-as voluntárias e até mesmo asustentabilidade do ente da federação.Por fim, Diana menciona o rigor dalegislação, que desconsidera as

Artigo

Passivos Contingentes e Contabilidade Públicatipicidades regionais. É por isso que aprofessora fundamenta, com maestria,o motivo pelo qual as contas públicasnão fecham, ao passo que as empresasnão teriam esse mesmo problema.

Esse artigo foi para mim tão instru-tivo que me fez refletir e pesquisarsobre o assunto. Os objetos a serempesquisados seriam os passivos contin-gentes e a falta de planejamento, queinterferem de forma negativa na gestãopatrimonial.

Em relação às empresas, as perdasjulgadas prováveis na Justiça e cujovalor possa ser estimado são objeto deformação de Reservas para Contingên-cias, a fim de compensar a diminuiçãodo lucro futuro, em conformidade como artigo 195 da Lei 6.404/76. A iniciati-va da apuração dessas contingências(identificação, avaliação econtabilização), por parte da Adminis-tração e da Contabilidade, pode serencontrada no item 11.15.1.2 das Nor-mas Brasileiras de Contabilidade, Reso-lução CFC 1.022/2005.

No que se refere às instituiçõespúblicas, a previsão para a formação daReserva de Contingência pode ser en-contrada na alínea “b” do inciso III doartigo 5º da Lei de ResponsabilidadeFiscal, com o objetivo de atender aospassivos contingentes e a outros riscose eventos fiscais imprevistos.

Vale salientar que, além de a legis-lação exigir a formação da Reserva deContingência para as finalidades des-critas, devemos considerar dois princí-pios contábeis, que são: Princípio daOportunidade (contabilização de ime-diato no momento em que seja possí-vel a mensuração) e o Princípio daPrudência (contabilização do maior va-lor para o passivo). Portanto,analogamente ao critério das empre-sas, a Reserva de Contingência no go-verno existe como fonte de recursospara atender às perdas prováveis naJustiça e outros riscos e eventos fiscais,informações essas que devem ser obti-das na Procuradoria Jurídica do municí-pio, regularmente.

Também concordo com a professo-ra Diana no sentido de que não é dacultura governamental brasileira a ges-tão patrimonial como é feita nas em-presas. Os próprios gestores públicosse preocupam com os limites e pisoslegais, mas não realizam a gestãopatrimonial como um todo. Entretanto,a gestão patrimonial não é colocada emsegundo plano. O Plano Plurianual deInvestimentos – PPA é um instrumentode planejamento para no mínimo 4anos e contempla os investimentos emobras e material permanente linkadosna Lei Orçamentária Anual para execu-ção anual. Outro instrumento de plane-jamento estrutural do município é oPlano Diretor.

Quanto ao planejamento de curtoprazo, podemos encontrar o Orçamen-to Participativo Interno, em que o Con-trole Interno obtém informações detodos os setores para estimar a receita

e fixar a despesa com métodos bempróximos da realidade. A lacuna dagestão patrimonial deixada pelo GestorPúblico mais uma vez é preenchidapelo Controle Interno. Conforme o § 1ºdo artigo 9º da Instrução Normativa nº.5/2005 do Tribunal de Contas de MinasGerais, é dever do Controle Interno aavaliação do cumprimento das metasprevistas no PPA, na LDO e na LOA, bemcomo avaliar os resultados, em eficiên-cia e eficácia, da gestão orçamentária,financeira e patrimonial.

Portanto, cabe aos profissionais doControle Interno, com o amplo apoioda Contabilidade Pública, o cumpri-mento dos Princípios Fundamentais deContabilidade para a correta e oportu-na contabilização de todos os fatoresque podem afetar, positiva ou negativa-mente, o patrimônio das organizações.

* Consultor administrativo e contábil governamental.

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12 JORNAL DO CRCMG SETEMBRO/OUTUBRO 2008

Contabilista Solidário

FIA: repasses podem ser feitos até 31 de dezembroComo os empresários podem participar• Destinando 1% do Imposto de Renda Devido para o FIA.• Divulgando e incentivando outras empresas a contribuir também.• Divulgando, incentivando e orientando a participação dos funcionários da sua empresa.

Observações• Todas as empresas tributadas pelo lucro real podem deduzir contribuições feitas ao FIA.• Essa dedução é limitada a 1% do Imposto de Renda Devido (no mês, trimestre ou ano).• A soma dos valores de incentivos fiscais referentes à destinação do FIA, Lei Rouanet e Audiovisual é

limitada a 4% do Imposto de Renda Devido.• As empresas localizadas em Zonas de Processamento de Exportações – ZPEs, inscritas no CADIN,

optantes pelo Simples, lucro presumido ou sujeitas ao lucro arbitrado podem doar, mas não podemdeduzir do Imposto de Renda.

Como os contadores podem participar• Destinando 6% do Imposto de Renda Devido (pessoa física) para o FIA.• Destinando 1% do Imposto de Renda Devido (pessoa jurídica/escritórios)

para o FIA.• Conhecendo o detalhamento da legislação e os procedimentos, divulgando

e incentivando empresas e empresários clientes a contribuir também.• Aderindo ao projeto “Contabilista Solidário”.

Como as pessoas físicas podem participar• Contribuindo diretamente para o FIA.• Divulgando e incentivando outras pessoas a contribuir também.

Observações• A lei permite que, do valor destinado, seja feito o desconto de até 6% do Imposto de Renda Devido.• Para fazer uso da lei, é preciso que a declaração seja feita no formulário completo e que a

destinação seja feita no ano-base da declaração de Imposto de Renda, isto é, até o dia 31 dedezembro de cada ano.

• Se há restituição a receber, imposto a pagar ou se o imposto pago durante o ano foi o valor exatodevido, você pode participar e destinar recursos beneficiando-se dessa lei.

• A dedução dos valores destinados ao FIA não prejudica outras deduções, como aquelas relativas adependentes, saúde, educação e pensão alimentícia.

É permitido pela legislação que empresas e pes-soas físicas destinem parte do Imposto de Rendadevido (lucro real) ao FIA (Fundo para a Infância eAdolescência). Trata-se de um recurso especial des-tinado ao atendimento de crianças e adolescentes,sendo gerido pelos Conselhos dos Direitos das Crian-ças e dos Adolescentes (CDCAs). Este ano os repas-ses referentes ao IR ano-base 2008 podem ser feitosaté 31 de dezembro. Até essa data, as contribuiçõesdevem ser depositadas em conta bancária.

Os profissionais da contabilidade de Minas Geraisexercem um importante papel relacionado à respon-sabilidade social dentro desse processo, uma vez quedesempenham a função de elaboração de cálculosdos impostos de seus clientes. O CRCMG conclamatodos para colaborar com essa causa social, mostran-do aos seus clientes, empresários e à população emgeral essa possibilidade de contribuição para amelhoria das condições de vida de várias crianças eadolescentes desfavorecidos desse País.

Entenda o que é o FIAO Fia – Fundo para a Infância e Adoles-

cência – autorizado pela Lei Federal 8.242/91, foi criado para captar recursos destina-dos ao atendimento de políticas, programase ações voltadas ao atendimento de criançase adolescentes em situação de risco pessoale social. Os recursos são aplicados em pro-jetos de defesa dos direitos de crianças eadolescentes vítimas de violência,desabrigados, sem apoio ou estrutura fami-liar e também em projetos de proteção aotrabalhador infantil, na profissionalização dejovens e na orientação a apoio sociofamiliar.

Como serão aplicados osrecursos do FIA

É o Conselho Municipal dos Direitos daCriança e do Adolescente (CMDCA) que de-cide quais projetos receberão os recursos doFIA, de acordo com as prioridades de atendi-mento às crianças e aos adolescentes emcada município.

Fortaleça essa campanhaUm mundo para as crianças é construído nos princípios da democracia, da igualdade, da não-

discriminação, da paz e da justiça social.Destinar recursos do Imposto de Renda Devido é uma forma cidadã de atuar, decidindo que parte do

seu imposto será encaminhada para uma causa específica e aplicada no seu estado e em um municípioescolhido por você.

O exercício da opção de contribuir para o FIA corresponde ao redirecionamento ou alocação de recursosdo IR que seriam recolhidos ao Fisco e que caberia ao Governo decidir sobre a sua aplicação. É a chamadarenúncia fiscal. A iniciativa da campanha para doações ao FIA é do Conselho, através do Grupo de TrabalhoContabilista Solidário. Busque mais informações sobre o FIA e sobre como participar.

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2008 SETEMBRO/OUTUBRO JORNAL DO CRCMG 13

Em Dia

Tese de doutoradoNos dias 24 e 25 de julho foi pro-

movido o 8º Congresso USP de Controla-doria e Contabilidade cujo tema foi “Pa-drões de Qualidade na PesquisaContábil”. Na ocasião, a contadora mi-neira Jacqueline Veneroso Alves da Cu-nha recebeu o prêmio de melhor tesede doutorado de 2007 por seu trabalho“Doutores em Ciências Contábeis daFEA/USP: análise sob a óptica da teoriado capital humano”.

O CRCMG recebeu o Grande Colardo Mérito Legislativo Municipal, por in-dicação do vereador Divino Pereira emreconhecimento à atuação do Conselhoem prol de uma sociedade justa, demo-crática e pacífica.

A homenagem ocorreu no dia 22 desetembro e, na ocasião, o presidentePaulo Consentino estendeu a láurea aosprofissionais que contribuíram, ao lon-go dos anos, com o crescimento e forta-lecimento do órgão. A solenidade espe-cial homenageou ex-presidentes, ex-con-selheiros e conselheiros atuais.

Reunião entre os profissionais que participaram do cursoContabilidade Internacional, promovido pelo CFC. Na ocasião,eles discutiram sobre o curso, com o mesmo tema, que seráofertado aos contabilistas mineiros.

A contadora Dra. Jacqueline Veneroso Alvesda Cunha e seu orientador, Dr. Gilberto deAndrade Martins

O conselheiro doCRCMG Alexandre Bossiesteve em Moçambique,de 18 a 28 de agosto, mi-nistrando aulas aos alu-nos do curso de mestradoem Administração Públi-ca, da Universidade Poli-técnica de Moçambique,localizada na capital, Ma-puto. Ele foi convidadopelo Instituto de Educação Continuadada PUC/MG e lecionou a disciplina

Feira doEmpreendedor

O Presidente Paulo Consentino par-ticipou da abertura do SeminárioContabilizando o Sucesso, que ocorreuno dia 3 de setembro, durante a Feira doEmpreendedor, promovida peloSEBRAE–MG. Na ocasião, ele falou so-bre o projeto e ressaltou o papel docontador. “O papel do profissional dacontabilidade é pensar antes, progra-mar o atual e pensar o futuro.”

O Programa Contabilizando o Su-cesso está nos requalificando para de-sempenhar esse papel de forma cadavez mais eficaz”, disse. Consentino falouainda sobre o objetivo de diminuir amortalidade da pequena empresa. “Es-pero que possamos andar de braçosdados, o CRCMG e o SEBRAE, e daqui adois ou três anos dizermos que nósconseguimos reverter o quadro de mor-talidade da micro e pequena empresa”,afirmou.

Conselheiro repassa conhecimentos emcurso de mestrado em Moçambique

Contabilidade InternacionalGT PeríciaContábil

O vice-presidente de Administraçãoe Planejamento do CRCMG, contadorWalter Roosevelt Coutinho, foi nomea-do pela presidente do CFC, contadoraMaria Clara Cavalcante Bugarim, paraparticipar do Grupo de Estudos sobrePerícia Contábil.

A primeira reunião do grupo ocorreuem Brasília, no dia 18 de setembro, naqual ficou decidida a pauta de trabalho.Como primeira missão, o grupo estuda-rá as normas atuais de Perícia Contábile sua adequação às Normas Internacio-nais de Contabilidade.

Os interessados em contribuir comsugestões devem entrar em contato peloe-mail: [email protected].

Gestão Organizacional e daInformação no Setor Públi-co, tratando de temas comocontabilidade gerencial, in-dicadores de gestão,accountability, transparên-cia, ética, competências econtrole social na Adminis-tração Pública. Além dedoutor em Contabilidade eFinanças, ele é mestre em

Contabilidade Internacional e pós-graduado em Administração Pública.

CRCMG recebe Grande Colar do Mérito Legislativo

Luiz Francisco Serra, Paulo Consentino e Divino Pereira Márcio Quintino dos Santos, Márcio Trindade Santos, Paulo Cezar Consentinodos Santos, Marco Antônio Borges, Sadi da Silva e Vicente de Paula Cruz Filho

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14 JORNAL DO CRCMG SETEMBRO/OUTUBRO 2008

Opinião

Mário Cesar de Magalhães Mateus*

Nas décadas de 50 e 60 do séculopassado, no Brasil, quem pretendessefazer um curso universitário respon-deria à pergunta-título deste trabalho:

– Quero ser médico.Outro aspirante à universidade

diria:– Advogado.O amante da Matemática e dos

cálculos não teria dúvidas sobre aprofissão a seguir:

– Engenheiro. Quero construir ca-sas e pontes.

Médico, engenheiro, advogado.Eram essas, na esmagadora maioriadas vezes, as respostas ouvidas dosjovens de outrora. Compreende-se.Afinal, o Brasil, na década de 1940,tinha quase 70% (69% por cento,

Que você vai ser quando crescer?para sermos mais exatos) da popula-ção vivendo no campo. A mentalidadeera naturalmente agrária; o processode urbanização, lento e pouco pro-missor.

Não cogitava o jovem de então emoutras profissões. Só a título de exem-plo, basta lembrar que, na Universida-de Federal de Minas Gerais, o cursoComunicação Social (Jornalismo, Re-lações Públicas e Publicidade) foi cri-ado apenas em 1962. Profissões hojecomuns entre nós, integrantes de umasociedade complexa, praticamentenão existiam para aqueles que pre-tendiam graduar-se nas universida-des.

Mas veio a Segunda Guerra Mun-dial. A industrialização ganha impul-so. Citado por Luiz Koshiba e DeniseManzi Frayze Pereira, diz Werner Baer:

“(...) muitas indústrias brasileiras vi-ram-se chamadas a preencher o vá-cuo deixado em outros países, pelaperda de contato com os seus forne-cedores tradicionais de produtos ma-nufaturados. Assim, a exportação detais artigos tornou-se, pela primeiravez, um item ponderável na pautaexportadora do país.”

Num trabalho publicado em 1965(História econômica e administrativado Brasil), escreve o historiador VictorMussumeci: “Registra-se, em nossosdias, animador e destacado progressoem muitos elementos da estruturaeconômica brasileira”. Ainda segundoo mesmo historiador, na obra citada,na década de 60 do século passado,toma-se consciência de que era preci-so industrializar para crescer e com-petir no mercado internacional.

Com o avanço da industrializaçãoe a modernização das técnicas comer-ciais, surgiu a necessidade de especi-alização e de aprimoramento paraatender às exigências de uma socie-dade em franca transformação. Emoutras palavras, à pergunta “Que vocêvai ser quando crescer?” já se podiamouvir respostas diferentes e bem dis-tantes daquelas que, tempos atrás,eram dadas pelos jovens estudantesbrasileiros.

Nas últimas décadas, muita coisamudou. Tudo se fez mais complexo eintrincado. No âmbito empresarial, porexemplo, não se pode mais conceberum homem de empresa que não bus-que incessantemente adaptar-se aosnovos tempos. Veio a globalização, ainternet, o e-mail, o desenvolvimento

dos transportes. Surge daí um mundomais veloz, no qual a informação vaide um continente a outro num “piscarde olhos”.

Numa sociedade mais veloz, ga-nham espaço e prestígio muitas pro-fissões. Para corroborar o que disse-mos, vejamos o papel do homem deCiências Contábeis. No Brasil, país quese “destaca” pelo seu sistema tributá-rio confuso e atropelador, não se podeprescindir desse profissional que, qua-lificado e bem informado, assegurameios e métodos para a gestão cien-tífica e moderna de pequenas, médiase grandes empresas. Mas isso não sedá apenas no Brasil: seu papel é rele-vante e – repetimos – imprescindívelonde quer que haja necessidade deinformação e dados científicos parauma gestão de sucesso. O empresáriosensato sabe disso, pois, a todo ins-tante, para tomar decisões acertadas,quer dados exatos e precisos – e estesdados exatos e precisos o profissionalda Contabilidade tem condições equalificação para fornecer.

Cabe acrescentar: a importânciado profissional das Ciências Contábeisnão se restringe à assessoria prestadaàs empresas. Vai mais além: a pessoafísica, se não contar com assessoriacontábil de qualidade, pode correr orisco de ver o seu patrimôniodilapidado por falta de informaçãoqualificada.

Diante do exposto, e consideran-do-se o mundo em que vivemos hoje,se retomarmos a pergunta “Que vocêvai ser quando crescer?”, certamenteouviremos respostas bem diversas da-quelas que disseram ou ouviram osnossos pais...

* Técnico em Contabilidade; graduado em Direitopela Faculdade Milton Campos; pós-graduado emCiências Contábeis pela Fundação Getulio Vargas;MBA em Direito Tributário pela Fundação GetulioVargas. Sócio-diretor da Matur OrganizaçãoContábil Ltda. Conselheiro do CFC.

Numa sociedademais veloz, ganhamespaço e prestígiomuitas profissões

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2008 SETEMBRO/OUTUBRO JORNAL DO CRCMG 15

As atividades contábeis devem serexecutadas por profissionais habilita-dos diplomados, não sendo justifica-do seu exercício por auxiliar de escri-tório. Com esse entendimento, a Se-gunda Turma do Superior Tribunal deJustiça (STJ), por unanimidade, rejei-tou o recurso interposto por SpaipaS/A – Indústria Brasileira de Bebidas –contra acórdão do Tribunal RegionalFederal da 4ª Região (TRF4).

A Spaipa S/A foi multada peloConselho Regional de Contabilidadedo Paraná por manter funcionário sema devida habilitação funcional exer-cendo atividade profissional privativade contador. A empresa recorreu àJustiça, alegando que a direção e a

Fiscalização

Mantidas as prerrogativas dos profissionais da ContabilidadeSTJ rejeita recurso de empresa que mantinha em seus quadros funcionários sem habilitação

supervisão técnica do setor de escritu-ração contábil eram feitas exclusiva-mente por contadores devidamenteregistrados no Conselho e que o de-sempenho de atividades cotidianaspor auxiliares do setor não caracterizaexercício irregular da profissão.

Segundo o relator do recurso, mi-nistro Mauro Campbell Marques, aquestão central da controvérsia é de-terminar a abrangência do conceitoda expressão “encarregados da partetécnica”, disposta no Decreto-Lei9.295/46. Os argumentos da defesaconsistem em tratar como sinônimasas expressões “encarregados técni-cos” e “coordenadores, diretores, ge-rentes ou supervisores técnicos” e em

limitar as atividades privativas de con-tador à confecção da escrituraçãocontábil da empresa.

Dia-a-diaMas não é assim. À luz da legisla-

ção que regulamenta a profissão emcomento, todo e qualquer funcionárioque exerça atividades relacionadas àorganização e à execução de serviçosde contabilidade é um encarregadotécnico”, destacou o ministro. ParaMauro Campbell, a simples existênciade contadores habilitados e registradosatuando na coordenação do setor decontabilidade de uma empresa nãoafasta a possibilidade de que, no dia-a-dia, outros funcionários exerçam ir-

regularmente atividades privativas decontador.

Até porque, enfatizou o ministro, oartigo 15 do referido decreto não limi-tou a obrigatoriedade da presença deprofissional habilitado e registrado noConselho apenas para o exercício deatividades que envolvam unicamentea direção técnica do setor de contabi-lidade ou a escrituração contábil deempresas. “Não o fez nem poderiafazê-lo. Afinal, essa redução no campode incidência da citada regra importa-ria em contradição ao que dispõe oartigo 12 do mesmo diploma norma-tivo”, concluiu o relator. As informa-ções são do STJ. (Fonte: reprodução auto-rizada de matéria publicada no jornal Diário doComércio, de 29 de agosto de 2008.)

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Um Contador de Sucesso

Robson Nunes é mestre em Administra-ção de Empresas, bacharel em CiênciasContábeis e está em fase de preparaçãopara ingressar em doutorado na área daContabilidade. Ele é também sócio-dire-tor do GGC (Grupo de Gestão Contábil).Com apenas 28 anos e idéias muito ino-vadoras, já pode ser considerado um con-tador de sucesso. Confira nesta entrevis-ta a história de vida desse profissionalque tem a determinação, a paixão pelosestudos e o empenho profissional comolemas constantes em sua vida.

Jornal do CRCMG – Fale-nos um pouco desua vida pessoal.Robson Nunes – Nasci em Belo Horizonte,em 12 de janeiro de 1980. Era o períodofinal dos anos da ditadura. Cresci no subúr-bio de Venda Nova, no Bairro Piratininga.Tenho muito orgulho da minha históriaporque foi a partir dela que descobri o valorda perseverança, dos estudos e da dedica-ção. Sou filho único não por opção, mas pordefinição do destino. Todos os meus ir-mãos faleceram. Filho de pessoas humil-des, meus pais, Feliciano Ernesto e AntôniaBatista Nunes, me deram as bases de queuma criança precisa para se tornar um bomser humano. Tenho boas e tristes recorda-ções da minha infância: lembranças daroça, do fogão à lenha da casa do meu avôem Itabira e das idas de Kombi para a igrejacom o meu tio José e meus primos. Tenhotambém muitas saudades de alguns entesque se foram e que ainda são referênciapara mim, como o Tio Benevides, Tio Zé, TioAntônio e da minha avó Gercina.

Como você optou pela Contabilidade?Como leitor assíduo, jamais imaginei queseria profissional contábil. Pensei que seriaprofessor de língua portuguesa. Mas aos 15anos, lendo um artigo, descobri que Conta-bilidade é uma ciência e percebi algumasafinidades que até então não imaginava teruma profissão a qual, a “olhos nus”, parece-nos estar totalmente ligada à matemática,que é uma ciência exata. Naquele mesmoano, em 1995, fiz o meu primeiro cursocontábil e, aos 16 anos, comecei um cursotécnico. Já com 18, após passar por umabateria de testes, iniciei o meu estágioremunerado na Centercon Contabilidade.Foi lá que conheci o contador EdilsonMiranda de Oliveira, que se tornou minhareferência. Trabalhamos juntos até hoje.

Como se deu o processo que o fez passarde gerente da extinta Centercon a sócio-

“Se nos unirmos e buscarmos um perfil mais adequado à era emque vivemos, estaremos a um passo da respeitabilidade nacional”

diretor do Grupo de Gestão Contábil (GGC)?Comecei na Centercon Contabilidade comoestagiário. Recordo-me das mãos e pernastrêmulas no momento de fazer o teste deconhecimentos em Contabilidade. Erreitudo! Saí arrasado da empresa. O EdilsonMiranda resolveu me dar o emprego por-que me achou apresentável, com ares deintelectual. Devido à intensa timidez, pas-sei por alguns “perrengues”. Até que um diaresolvi ler todos os livros de Contabilidadedaquela época. Ao perceber que faltavapouco para eu ser demitido, disse para mimmesmo que poderia até sair daquela em-presa, mas não como um fracassado. Foientão que a minha dedicação aos estudos,as horas extras e o acúmulo de tarefasderam-me a função de professor na empre-sa. Depois dos erros e das dificuldades doprimeiro ano, tornei-me o instrutor de Con-tabilidade dos novos colaboradores. Passa-dos alguns anos, já cursando faculdade, fuiconvidado para ser o gerente do setorcontábil. Meses depois de assumir a gerên-cia contábil, resolvi apresentar um projetoao proprietário da empresa, que tinha comotema o “Crescimento sustentável com qua-lidade e profissionalização”. Naquele mes-mo ano, fui convidado para ser sócio emuma empresa de Contabilidade. Ao vermeu projeto, o Edilson me convidou paraser o seu sócio. Aceitei a proposta, e come-çamos a partir daquele momento a formaruma nova empresa de Contabilidade, que éhoje o GGC. O ano era o de 2000.

O GGC exerce especificamente que tipode serviço contábil?A extinta Centercon tornou-se o GGC. Fun-dada em 1992, a Centercon prestava so-mente serviços de Contabilidade. Em 2000,iniciamos o projeto de unificação entre aCentercon Contabilidade e a empresa AsconContabilidade e criamos um Grupo – o

GGC. Adaptamos para empresas prestadorasde serviços uma metodologia americanaque aqui chamamos de Empresa Célula.Através dela, buscamos profissionalizar aempresa e solidificar a cultura profissionalvisando as futuras gerações. Em síntese, aempresa deixou de ser familiar e tornou-seuma organização profissional adaptada àera do mercado globalizado. O GGC oferecediversos produtos e serviços na área deContabilidade e gestão. Em novembro va-mos inaugurar o GGC Treinamentos, quepossui um auditório e uma sala de treina-mentos para mais de 70 pessoas. O nossoanseio é ensinar Contabilidade e cumprirtambém a nossa função social.

Qual a composição do GGC? Há incenti-vos para a participação dos seus colabora-dores em programas de aprimoramento?O GGC é formado por quatro sócios: EdilsonMiranda, Cláudio Murilo, Evaldo Miranda eeu. Contamos com a ajuda de 30 colabora-dores, centenas de clientes e vários parcei-ros. A nossa principal meta é fidelizar opatrimônio “cliente” pelo encantamento di-ário. Com uma nova proposta de gestão, oGGC busca reter talentos transformando seuscolaboradores em sócios-colaboradores.Nossos colaboradores crescem junto com aempresa em nível financeiro e profissional.

Você está em processo para ingressar emum doutorado e tem idéias inovadorassobre um novo modelo de gestão. Faleum pouco sobre ele.O modelo de gestão Empresa Célula surgiudo meu interesse em criar uma empresasustentável e com qualidade, com foco notalento das pessoas. Uma empresa diferen-te que conseguisse sobreviver sem arestascentralizadoras e familiares. Quando de-senvolvi o modelo, resolvi alterar algumasbases do que havia lido e dar ares de

inovação para o que eu estava criando paraa minha empresa. Em nosso modelo degestão, o fundamento sustentabilidade temgrande valor. Nesse modelo, cada membroda equipe está em uma função “do seuprazer”, ligada ao talento individual. A partirdaí, ele é inserido em uma escala de evolu-ção de talento e profissional, que são duascoisas distintas. Ele começa como trainee epode chegar a coordenador de célula –lembrando que a empresa tem várias célu-las – desde que cumpra todos os passos doprojeto. Nesse modelo de gestão é a equi-pe que “toma conta” da empresa. São elesque cuidam de cada detalhe.

Fale-nos sobre a paixão pelos estudos esobre as palestras que vem ministrando.Quanto aos estudos, essa é minha paixão!Depois de passar por muitas dificuldades,como a de ter que vender vale-transportepara pagar faculdade, usar o mesmo sapatotodos os dias do ano tendo que colocarjornal no fundo furado para ninguém ver,sinto-me honrado em poder visitar váriasempresas, viajar para vários estados e falarsobre essa ciência que eu tanto amo erespeito, chamada Contabilidade. Hoje souprofessor, consultor contábil e tributário,estudante (serei sempre) e palestrante.Outra grande paixão é ensinar. Paulo Autrandizia que queria morrer em um palco. E euquero estar até o último dia da minha vidaou diante de um livro ou diante de umaplatéia... é disso que me alimento e vivo!

O que considera como o grande desafioda profissão, atualmente? Qual o segre-do do sucesso profissional?Não existe desafio, existe percepçãoaguçada. O contador atual deve ter visãoholística, ver o que ninguém vê. Afinal, ostempos são outros. Estamos numa novaera, e a nossa profissão nos dá a possibili-dade de atuarmos em vários meios. O quedeve ficar claro é que há espaço para todos,do “envia-guias” ao contador gestor. Bastacada um perceber o que exerce melhor.Quanto ao “segredo de sucesso”, não acre-dito que exista um. Acredito em uma pala-vra que se chama empenho. Se você seempenhar estudando, atualizando-se e bus-cando a percepção de si mesmo, com cer-teza alcançará alguns objetivos nobres.

Há alguma mensagem que queira deixar?Gostaria dizer a todos os colegas de profis-são que, se nos unirmos mais e buscarmosum perfil mais adequado à era em quevivemos, estaremos a um passo da respei-tabilidade nacional.

Edilson Miranda, Robson Nunes e Cláudio Murilo

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