imposto é roubo, estado é quadrilha, e outras considerações

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  • 8/18/2019 Imposto é Roubo, Estado é Quadrilha, e Outras Considerações

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    Imposto é roubo, estado é quadrilha, eoutras considerações

    por Paulo Kogos, quinta-feira, 28 de novembro de 2013

    Ultimamente tenho tido preguiça de debater om estatistas! Paree que eles s"o imunes# l$gia! %o v&deo '(ntervie) )ith a *ombie', +homas oods mostra omo as pessoasdoutrinadas a defender o status quo simplesmente desonsideram a l$giaargumentativa! epetem aquilo que aprendem na esola e na m&dia sem a m&nimarefle."o r&tia, tal qual um /umbi, mas pior! Pelo menos o /umbi valori/a rebros, aponto de querer om-los! s pessoas hoevalori/am ertifiados!Um diploma do 456 vale

    mais para elas do queuma bela linha deraio&nio!

    posto que algum vairelamar que itei umv&deo do 7ou +ube e n"ouma tese de doutoradoda U%! +rata-se de umdefeito que uma liç"o

    do 9indu&smo poderiaresolver!

    :aras)ati deusa 9indu do onheimento e das artes! 5la representa o verdadeiroonheimento, aquele oriundo da onsinia subetiva, da individualidade, da livredisseminaç"o de ideias e de sabedoria! ; alançado n"o por imposiç"o ou doutrinaç"o,mas pela refle."o e iluminaç"o pessoal! 5 este onheimento que leva uma pessoa aalançar o mo

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    volunt=ria de todos os momentos! ; visto omo um proesso de ondiionamento porrepetiç"o, deoreba mesmo, e n"o de refle."o e meditaç"o! :ua transmiss"o atravanada por manuais, legislaçAes e aprihos pedag$gios que ausam eslerosenaquilo que deveria ser uma rede fluida de saberes! 5 este falso onheimento que aspessoas adquirem n"o liberta, apenas aprisiona! %"o usado om amor para o bem dahumanidade! ; usado para pratiar ou legitimar o mal! Para travestir de eufemismos aspiores agressAes ontra inoentes!

    ; om base neste falso onheimento que tanta gente defende a neessidade do imposto,que nada mais do que um assalto # m"o armada sistem=tio e em larga esala ontrapopulaçAes inteiras! 4ais grave do que di/er que tal barb=rie neess=ria tentar provarque n"o se trata de roubo!

    ; isso que @iogo 6oelho tenta fa/er no seu lament=vel artigo '(mposto n"o oubo'! 6omoeu disse, ando om preguiça de debater om estatistas, mas n"o posso dei.ar sem

    resposta essa despre/&vel apologia ao rime! Barei uma refutaç"o detalhada! ?s trehosdo artigo de @iogo seguem em vermelho soialista, omo n"o podia dei.ar de ser! 4inhasrespostas seguem em an=rquio preto!

    Ciberais e libert=rios #s ve/es reorrem a analogias que peam pela simplifiaç"o! 5aquela que mais tem me inomodado a onstante refernia aos impostos omo roubo!

    Primeiramente, devemos fa/er uma distinç"o entre liberais e libert=rios! ?s primeirosdiferem das ideologias totalit=rias apenas no que di/ respeito a quanto de agress"osistem=tia e instituionali/ada ontra inoentes deve haver > ou sea, uma diferença de

    magnitude e n"o de nature/a! ?s libert=rios se opAem ompletamente # agress"o ontrainoentes e, portanto, se opAem ao estado, o maior aparato riminoso amais onebido!

    @iogo 6oelho ausa os libert=rios de 'pear pela simplifiaç"o' ao lassifiar todos osimpostos omo roubo! simplifiaç"o est= longe de ser um peado epistemol$gio! Peloontr=rio! B&sios est"o sempre busando um modelo mais simplifiado para e.pliar oUniverso! Provas matem=tias mais simples s"o as mais elegantes! navalha de ?

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    H lu/ da navalha de ?

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    @e fato, reentes desobertas arqueol$gias evideniam a origem violenta do estado! ?mais antigo aso de formaç"o de estado na mria 6entral, h= era de 2000 anos, foi odo estado /apotea de ?a.aa, que emergiu ap$s era de J0 anos de onflitos!:egundo o antrop$logo 6harles :pener em War and early state formation in Oaxaca,Mexico, estados s"o uma sofistiaç"o do est=gio que os preedeF grupos liderados porhefes guerreiros Lchiefdom, em inglsM! :im, esses grupos s"o essenialmente quadrilhasb=rbaras! ? estado a evoluç"o organi/aional destas quadrilhas, uma forma sofistiadade m=fia!

    Chiefdoms possu&am um Gnio n&vel deis$rio e seu raio de influnia era limitado peloalane de uma avalgada! N= o estado possui v=rios n&veis hier=rquios e um aparatoburor=tio que permite a delegaç"o de autoridade administrativa, obrindo assim =reasmuito mais e.tensas! transiç"o dos hiefdoms para o estado se deu atravs deonquista territorial ombinada om e.ignia de tributos! 5stes tributos s"o e.atamenteaquilo que @on Banui obrava em Cittle (talOF ta.a de proteç"o ontra si pr$prio!

    9oe usamos eufemismos omo 'imposto' e 'ontribuinte'! %a (nglaterra a regulari/aç"oformal do oneito de imposto tem origem no @annegeld > os tributos obrados pelosinvasores danos Ltribo germInia que habitava a atual @inamaraM para ir embora da ilhae dei.ar as pessoas em pa/! ?s onquistadores normandos fa/iam o mesmo!

    :erviços omo defesa, segurança e ustiça s"o demandados pelo onsumidor eprodu/idos, ainda que de forma e.tremamente inefiiente e de pssima qualidade, pelomonop$lio oerivo estatal! %"o h=, portanto, ra/"o para duvidar da apaidade dosempreendedores privados de prov-los, uma ve/ que est"o sueitos # ompetiç"o demerado e devem agradar o liente se quiserem lurar! 5m Da Produ!o Pri"ada de#e$urana, ustave de 4olinari esreveF

    5m todos os asos, para todas as meradorias que servem # provis"o das neessidadestang&veis ou intang&veis do onsumidor, do maior interesse dele que o trabalho e oomrio permaneçam livres, porque a liberdade do trabalho e do omrio tem, omoresultado neess=rio e permanente, a reduç"o m=.ima do preço!

    9= e.emplos hist$rios que omprovam a apliabilidade desta teoria em qualquer asoF ompetiç"o entre ortes privadas na (slIndia 4edievalQ a Ce. 4eratoria, um orpo de leis

    omeriais estabeleidas espontaneamente por meradores medievais! 5 inont=veismil&ias, e.ritos privados, pol&ias privadas e grupos de resistnia ivil que derrotaramimprios poderosos ou supriram as defiinias dos serviços estatais! :hoppings 6enterss"o mais seguros que praças pGblias, apesar de toda a restriç"o que a legislaç"o impAe#s empresas de segurança patrimonial!

    l$gia da privati/aç"o total seria tambm um arrano mais ordeiro! @e aordo om 9ans-9ermann 9oppe em %s &al'cias da Teoria dos (ens P)blicos e da Produ!o de#e$urana, um sistema ompetitivo no merado de segurança impliaria 'eri$ir umaestrutura institucionali*ada de incenti"os +ara +rodu*ir ordem le$al e a+lica!o le$al

    ue incor+ore o mais alto $rau de consenso relati"o - uest!o da resolu!o de conflitos!'

    http://www.nytimes.com/2011/08/02/science/02warfare.htmlhttp://www.nytimes.com/2011/08/02/science/02warfare.htmlhttp://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=51http://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=51http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=605http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=605http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=605http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1556http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1708http://www.nytimes.com/2011/08/02/science/02warfare.htmlhttp://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=51http://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=51http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=605http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=605http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1556http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1708

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    :ome-se a isso a impossibilidade de soiali/ar os ustos dos onflitos atravs do poderestatal de ta.aç"o e fia laro que numa soiedade sem estado as pessoas desfrutar"o deum n&vel maior de pa/ e ordem!

    @iogo 6oelho di/ que o governo pode se valer da oerç"o f&sia para obrar impostos, pois

    seu pagamento garantido por lei! ? autor renunia ompletamente # refle."o tia emoral ao fa/er semelhante afirmaç"o, alm de desonheer o signifiado da palavra 'lei'e por onsequnia, a distinç"o entre 'lei' e 'legislaç"o'! Gnia lei que e.iste a Cei%atural! 6omo usnaturalista l=ssio at$lio, aredito na origem divina dos direitosnaturais do homem, omo proposto por :"o +om=s de quino! 4as autores ateus omoothbard, Kinsella e 4olineu. apresentam tambm deduçAes l$gias dos direitos naturais,a saberF vida, liberdade e propriedade!

    @ireito aquilo que ningum deve tirar de uma pessoa e a lei impAe ao indiv&duo aobrigaç"o negativa de n"o infringir esses direitos! Cei diferente de legislaç"o estatal,

    que apenas uma srie de ameaças esritas om linguaar ur&dio!

    %o lugar deF

     > Perdeu plaOboO, passa a grana ou toma balaR

    +emosF

    > 6onstitui rime de sonegaç"o fisalF prestar delaraç"o falsa ou omitir, total ouparialmente, informaç"o que deva ser produ/ida a agentes das pessoas ur&dias de

    direito pGblio interno, om a intenç"o de e.imir-se, total ou parialmente, dopagamento de tributos, ta.as e quaisquer adiionais devidos por lei Lleia-se legislaç"oM!

    rgumentar que legislaç"o lei implia a fal=ia da definiç"o irular! Sual lei nos obrigaa seguir a legislaç"oE panhar um pedaço de papel e rabisar palavras de ordem n"o geradireito! %"o importa se vo um psiopata em um maniDmio ou membro de umaquadrilha altamente sofistiada e respaldada por uma maioria de eleitores! 5m GltimainstInia, a legislaç"o estatal est= respaldada apenas pelo ano de um fu/il!

    força f&sia pode ser oriunda de maior aptid"o para a guerra, omo no aso

    dos chiefdom, ou da superioridade numria de uma massa manipulada, omo no asodas demoraias, mas ainda assim pura força f&sia! Suanta barb=rie, roubo, terror,geno&dio, pogroms, perseguiçAes, guerra e terrorismo = foram ometidos em nome dalegislaç"oE

    redito que muitos autores liberais e libert=rios v"o longe demais ao identifiar aautoridade oeritiva do estado omo a de um pistoleiro dando ordens!

    5m uma arta ao presidente rover 6leveland, COsander :pooner esreveuF '#e taxa!osem consentimento n!o . roubo, ent!o ualuer $ru+o de ladr/es necessita a+enas se

    autodeclarar $o"erno e todos os seus roubos estar!o le$ali*ados01 

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Pogromhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pogrom

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    5ste v&deo e.pressa muito bem a ideiaF

    quilo que um indiv&duo ganha honestamente pertene a ele, e somente a ele, em suatotalidade! Sualquer outra forma de distribuiç"o seria arbitr=ria e agressiva! :e algumaentidade obriga vo a entregar a ela uma porentagem da sua usta renda, por menor

    que sea, vo est= sendo esravi/ado, pois est= trabalhando forçadamente para algumem algum momento! ? estado pior que um pistoleiro espor=dio! ; um esravi/ador! :euma entidade tem o poder de definir o quanto da sua propriedade vo deve entregar aela, n"o h= sequer garantias do direito natural # propriedade privada! :uas posses est"osueitas ao humor do hefe tribal ou aos aprihos das massas Lque ostumam ser maisperigosos que o primeiroM! :e n"o pagarmos o imposto somos sequestrados! :e resistirmosao sequestro somos assassinados!

    @iogo 6oelho retira alguns e.emplos do desolador artigo de 4att *)olins

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    antes de finalmente mat=-la! :e o intuito do autor tentar provar que impostos s"odiferentes de um assalto omum, ele se ontradi/ em seu pr$prio te.to! 6aso uma v&timade assalto n"o entregue sua arteira, ela morta pelo bandido, ainda que a propriedadeda arteira sea um direito natural da v&tima!

    ? estado apenas oloa passos intermedi=rios entre o anGnio do assalto, que alegislaç"o, e o tiro fatal! usta reusa de entregar nossas posses ao bandido estatal punida om multas, ou sea, algo omoF

    > %"o quer me dar a arteiraE 5nt"o agora eu quero o rel$gio tambm!

    :e n"o pagamos a multa, somos presos! lgo omoF

    > %"o quer me dar as oisasE 5nt"o n"o mais um assaltoR ; um sequestroR ai proativeiro, araR

    5 se resistirmos ao sequestro iremos para um lugar lindo, sem sofrimento, sem estado esem impostos, mas que dever&amos onheer somente depois de uma longa e bemaproveitada vida!

    essalte-se que, de todas as formas de ditadura soialista, a demoraia  aquela quemais poteniali/a agressAes, desordem e violnia! 5nquanto um monara absolutoreolheria a quantidade de impostos neess=ria #s suas lambanças em meio a pesadelosnoturnos sobre golpes de estado e revoltas, em uma demoraia o estado se legitima aoalimentar onflitos entre pequenos e fluidos arranos grupais da populaç"o! +rata-se da

    m=.ima de %apole"o e 6sarF di"ide et im+era Ldividir para onquistarM! 5levada # suam=.ima potnia! 6obrando impostos de V para finaniar uma pol&tia pGblia para 7, oestado demor=tio fa/ om que todos saiam perdendo e.eto os governantes e seusaliados, que ganham em poder e legitimaç"o tribut=ria, algo fora do alane de um rei!

    *)olins

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    monarquia absolutista! 4ontesquieu foi e.tremamente ingnuo ao ahar que a separaç"oentre os trs poderes n"o iria se 'arteli/ar' e aabar em onhavos! ? fato que ohomem omum enfrenta ada ve/ mais ta.as e tributos enquanto a arreadaç"o dosgovernos rese quase e.ponenialmente!

    @eve-se aresentar que ter inia de que se ser= oagido n"o elimina o fato de quehaver= oaç"o! Suando um soldado, travando uma guerra defensiva ontra um invasor,adentra o ampo de batalha, ele sabe que ser= alveado, mas isso n"o torna oonquistador menos riminoso!

    4esmo quando a oerç"o inevit=vel dela s"o removidos seus perversos efeitos, vistoque ela onfinada a deveres previs&veis e limitados T ou ao menos distaniada davontade arbitr=ria de outra pessoa!

    oerç"o , ela pr$pria, um efeito perverso! asta perguntar a opini"o da pessoa que

    est= sendo oagida! ? grande erro dos oletivistas n"o onsiderar o indiv&duo omo umfim em si mesmo! inda que houvesse alguma garantia de que impostos nuna ser"omodifiados, seus efeitos perversos permaneem! 5les ontinuam sendo uma puniç"o #geraç"o de rique/a, uma depredaç"o do apital aumulado! 6ontinuam aumentando ousto marginal da produç"o, da apropriaç"o original e do omrio! 6ontinuam redu/indoinvestimentos, aumentando preços e preudiando sobretudo os mais pobres!

    imprevisibilidade, ontudo, a Gnia oisa previs&vel! ?u omo diria 9er=litoF 'tudoflui'! 5m regimes demor=tios, arateri/ados por forte ativismo pol&tio, aimprevisibilidade ainda maior! obert 9iggs hamou este fator de ' inerte/a de regime'!

    5stando a propriedade sueita #s flutuaçAes da pol&tia, deorre que os propriet=rioster"o seu =lulo eonDmio subetivo afetado! %"o saber quais ser"o as pol&tiastribut=rias que o governo vai inventar aumenta a prefernia temporal das pessoaslevando ao maior onsumo em detrimento do aGmulo de apital!

    +ornados impessoais e dependentes de regras gerais e abstratas uos efeitos sobreindiv&duos em partiulares n"o pode ser prevista no momento em que elas s"o esritas,mesmo os atos oeritivos do governo tornam-se informaçAes que guiam a aç"o dosindiv&duos

    '(mpessoal' o pior adetivo para se desrever a nature/a dos impostos! 6om e.eç"o dohamado +oll tax , que estipula um mesmo valor absoluto para todos, todos os outrosimpostos s"o perseut$rios no n&vel individual! ? imposto de renda persegue aqueles quemais aresentam valor #s troas omeriais! ? imposto sobre onsumo persegue aquelesque mais desfrutam da rique/a produ/ida! 5 isso sem falar em imposto sobre grandesfortunas e sobre produtos espe&fios! 4as at mesmo o +oll tax  possui aquela que amais disriminat$ria das arater&stiasF ele viola o prin&pio da igualdade perante a lei!? pr$prio oneito de ta.aç"o divide as pessoas em dois grupos e ! ? grupo , dosgovernantes, pode roubar impunemente, enquanto o grupo , dos governados, n"o poderoubar e sequer s"o respeitados em seu direito # propriedade privada! %"o poderia sermais pessoal e elitista!

    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1002http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1234http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1002http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1234

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    5, om efeito, o fato de haver imposto guia a aç"o dos indiv&duos, da mesma forma que ae.istnia de bandidos de rua direiona as pessoas a evitar sair de asa, a blindar osarros e a andar om pouo dinheiro na arteira!

    inoernia dos argumentos de 9aOe< demonstra o perigo de it=-lo omo e.emplo de

    defensor do livre merado! :uas ontribuiçAes em eonomia monet=ria e iloseonDmios s"o brilhantes, mas politiamente ele era um soial-demorata,adequadamente qualifiado omo soialista por Cud)ig von 4ises no primeiro enontro da4ont Pelerin :oietO!

    @iogo 6oelho, porm, segue om seus sofismasF

    Ceis e obrigaçAes s"o > na maioria dos asos > respeitadas porque elas emanam deuma autoridade, que reonheida omo tal! eam no aso do 5.emplo 1F apossibilidade de oerç"o est= por tr=s do omando da m"e # sua filha T porm, o que fa/

    a filha obedeer n"o somente o medo de sofrer uma sanç"o, mas a refernia #autoridade que deorre da relaç"o m"e-filha, e que ambas entendem omo leg&tima! ?mesmo aontee om o poder pGblio T ele poder= impor leis enquanto os idad"osentendam-no omo fonte leg&tima de autoridade! %esse sentido, os idad"os n"o pagamimpostos apenas por medo da oerç"o f&sia, mas tambm porque entendem que ertasta.as s"o legitimamente obradas e que emanam de uma autoridade reonheida omotal!

    ? autor ausa os libert=rios de simplifiaç"o! 4as o que di/er de algum que omparasançAes maternas a uma riança pequena para edu=-la no Imbito da fam&lia a um

    assalto # m"o-armada sistem=tio, massivo e politiamente motivado ontra povosinteirosE %"o um aso de simplifiaç"o epistemol$gia, mas de grosseiro simplismointeletual e relativismo moral!

    6omparar a fam&lia, uma das melhores instituiçAes que e.istem, ao estado, uma daspiores, hega a ser ultraante e at perigoso! ; ustamente essa doutrina que impregnaas piores artilhas totalit=rias! vis"o de que o estado tem um papel paternal, e de queos idad"os s"o rianças deseduadas e irrespons=veis! fam&lia um arrano demerado! 5mergiu das relaçAes volunt=rias entre os seres humanos omo uma bem-suedida forma de organi/aç"o privada!

    disuss"o sobre os direitos das rianças e os limites da autoridade dos pais omple.ae passa pelo oneito de tutoria tempor=ria ondiionada # preservaç"o da integridadef&sia e dos devidos uidados, bem omo pelo direito total # autopropriedade t"o logo apessoa onsiga estabele-la, se tornando ent"o legalmente adulta! N= a disuss"o arespeito da intervenç"o estatal simples! ? estado um riminoso e sua autoridade t"o ileg&tima quanto a de um assaltante de banos ordenando a abertura do ofre!

    omparaç"o feita por @iogo e *)olins

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    apoiarem o estupro de 1 mulher, o ato ontinua sendo riminoso! @elegar a apaidadede ometer rimes para tereiros, seam eles reis, generais ou presidentes tambm n"oaltera a nature/a riminosa de uma aç"o! 6omo disse Nohn Co