importante para o teste de história

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O liberalismo foi tardio devido: Isolamento geográfico; atraso económico, social e mental; longa vigência do absolutismo, apoiado na inquisição, na Real Mesa Censória e na Intendência Geral da Polícia Napoleão decreta o bloqueio continental em 1806, o objectivo era encerrar os portos europeus ao comercio da Inglaterra. Integre as figuras caricaturadas nos rumos que a revolução liberal tomou entre 1822 e 1834 Vilafrancada e Abrilada; Morte de D.joão VI; outorga da carta constitucional; Guerra civil O documento mostra-nos a disputa da coroa portuguesa representadas em caricaturas nos rumos que a revolução liberal tomou entre 1822 e 1834. A implantação do liberalismo foi tardia devido ao atraso económico, técnico, social e mental e sobretudo pela longa vigência do absolutismo, apoiado na inquisição, na Real Mesa Censória e na intendência geral da polícia. Contudo o liberalismo difundiu-se graças aos ecos da revolução francesa, à maçonaria, à intelectualidade boémia dos cafés e botequins e ao sinédrio. O liberalismo português sofreu várias ameaças, onde as primeiras reacções absolutistas lideradas pelo infante D. Miguel foram apoiadas pela sua mãe, a rainha D. carlota Joaquina, pela nobreza e pelo clero. Beneficiando de uma conjuntura externa favorável ao retorno das monarquias absolutas, D.Miguel pôs em prática dois movimentos militares : a Vilafrancada e a Abrilada. A vilafrancada ocorre a 27 de maio de 1823 , golpe de estado liderado por D.Miguel que em vila franca dirige um manifesto aos portugueses. Este golpe pôs termo à primeira experiência liberal Portuguesa a revolta termina com uma solução de compromisso: o rei nomeia D.Miguel, torna-se comandante do exército português e entrega lugares no governo a liberais moderados. O objectivo deste golpe de estado era acabar com a constituição e devolver ao rei D. João VI o tiulo de rei absoluto. A abrilada ocorre a 30 de abril 1924, movimento contra revolucionário e contra o rei D. João VI desencadeado pelo Infante D.Miguel e pela rainha D.Carlota Joaquina. Reuniram-se as tropas no rossio e foi dada ordem de prisão a todos os chefes do liberalismo moderado para forçar o pai abdicar. Refugiado num navio inglês. O rei ordena a libertação dos presos. D.Miguel é demitido e exilado, fixando-se em Viena de Áustria. Apesar de fracassados puseram termo ao projecto progressista do Vintismo. D.João VI remodelou o governo, que passou a integrar liberais moderados, e muitos dos liberais fugiram do país. Em 1828, Portugal tornou-se , de novo, um país absolutista. Perante o problema de sucessão ao trono após a morte de D.João VI, D. Pedro, então imperador do brasil. Entretanto novas tensões, surgiram após a morte de D. João VI, a 10 de Março de 1826. A sucessão do rei levantava ao pais um problema delicado já que o seu filho mais velho, D. Pedro natural herdeiro do trono, era imperador do Brasil e o mais novo, D.Miguel , era partidário do absolutismo e estava exilado. Assim D. Pedro confirmou a regência de Portugal pela sua irmã, a infanta D.isabel Maria e abdicou dos

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Page 1: importante para o Teste de história

O liberalismo foi tardio devido:

Isolamento geográfico; atraso económico, social e mental; longa vigência do absolutismo, apoiado na inquisição, na Real Mesa Censória e na Intendência Geral da Polícia

Napoleão decreta o bloqueio continental em 1806, o objectivo era encerrar os portos europeus ao comercio da Inglaterra.

Integre as figuras caricaturadas nos rumos que a revolução liberal tomou entre 1822 e 1834

Vilafrancada e Abrilada; Morte de D.joão VI; outorga da carta constitucional; Guerra civil

O documento mostra-nos a disputa da coroa portuguesa representadas em caricaturas nos rumos que a revolução liberal tomou entre 1822 e 1834. A implantação do liberalismo foi tardia devido ao atraso económico, técnico, social e mental e sobretudo pela longa vigência do absolutismo, apoiado na inquisição, na Real Mesa Censória e na intendência geral da polícia. Contudo o liberalismo difundiu-se graças aos ecos da revolução francesa, à maçonaria, à intelectualidade boémia dos cafés e botequins e ao sinédrio.

O liberalismo português sofreu várias ameaças, onde as primeiras reacções absolutistas lideradas pelo infante D. Miguel foram apoiadas pela sua mãe, a rainha D. carlota Joaquina, pela nobreza e pelo clero. Beneficiando de uma conjuntura externa favorável ao retorno das monarquias absolutas, D.Miguel pôs em prática dois movimentos militares : a Vilafrancada e a Abrilada.

A vilafrancada ocorre a 27 de maio de 1823 , golpe de estado liderado por D.Miguel que em vila franca dirige um manifesto aos portugueses. Este golpe pôs termo à primeira experiência liberal Portuguesa a revolta termina com uma solução de compromisso: o rei nomeia D.Miguel, torna-se comandante do exército português e entrega lugares no governo a liberais moderados. O objectivo deste golpe de estado era acabar com a constituição e devolver ao rei D. João VI o tiulo de rei absoluto. A abrilada ocorre a 30 de abril 1924, movimento contra revolucionário e contra o rei D. João VI desencadeado pelo Infante D.Miguel e pela rainha D.Carlota Joaquina. Reuniram-se as tropas no rossio e foi dada ordem de prisão a todos os chefes do liberalismo moderado para forçar o pai abdicar. Refugiado num navio inglês. O rei ordena a libertação dos presos. D.Miguel é demitido e exilado, fixando-se em Viena de Áustria.

Apesar de fracassados puseram termo ao projecto progressista do Vintismo. D.João VI remodelou o governo, que passou a integrar liberais moderados, e muitos dos liberais fugiram do país. Em 1828, Portugal tornou-se , de novo, um país absolutista. Perante o problema de sucessão ao trono após a morte de D.João VI, D. Pedro, então imperador do brasil. Entretanto novas tensões, surgiram após a morte de D. João VI, a 10 de Março de 1826. A sucessão do rei levantava ao pais um problema delicado já que o seu filho mais velho, D. Pedro natural herdeiro do trono, era imperador do Brasil e o mais novo, D.Miguel , era partidário do absolutismo e estava exilado. Assim D. Pedro confirmou a regência de Portugal pela sua irmã, a infanta D.isabel Maria e abdicou dos seus direitos à coroa em favor da filha Maria da Glória. Porém, como a sua filha tinha apenas sete anos, ficaria como regente D.Miguel, o qual casaria com a sobrinha e juraria a carta constitucional. Contudo o casamento não se chegou a realizar pois D.Miguel , após ter regressado do exilio, convocou cortes onde se fez aclamar rei absoluto. Assim, entre 1828 e 1834, Portugal viveu sobre o regime absolutista, o que conduziu à fuga de um grande número de liberais.

A carta constitucional de 1826 foi outorgada por D. Pedro, após a morte do pai, D.João VI, em 1826. Procurava conciliar o Antigo Regime e o liberalismo, através das seguintes medidas: O poder real foi ampliado: graças ao poder moderador de que passava a usufruir, o monarca podia nomear os pares, convocar as cortes e dissolver a câmara dos deputados, nomear e demitir o governo, vetar a título definitivo às resoluções das cortes e suspender os magistrados. A liberdade religiosa não era admitida.

Entre 1832 e 1834 desenrolou-se a guerra civil entre os liberais chefiados por D. Pedro desde 1831 e os absolutistas liderados por D.Miguel, este tinha a coroa, pois torna-se rei absoluto. Contudo podemos ver quem está a segura D.Miguel é um membro do clero onde este quer que o rei seja D.Miguel para ter os seus privilégios e poderes assegurados. E quem estará a agarrar D. Pedro será um defensor do liberalismo. Em 1832 desembarcou no Mindelo, dirigindo-se para cidade do Porto, onde foi cercado, durante dois anos, pelas forças absolutistas. Em 1834, as vitórias liberais nas batalhas de Almoster e Asseiceira foram o remate final. D.Miguel depôs armas e assinou a

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Convenção de Évora Monte. O acordo estabelecido abrigava-o a sair definitivamente do país no prazo 15 dias, mas concedia-lhe uma pensão anual de 60 contos e a garantia de posse dos seus bens, com excepção das jóias da coroa. D. Pedro morreu, pouco tempo depois, de tuberculose, enquanto o seu irmão D.Miguel foi exilado para o resto da sua vida. Já D.Maria II com quinze anos de idade sentou-se finalmente no trono português.

Indique três das razões da retirada da família real para o Brasil presentes no doc

Explique , a partir do documento, três dos princípios liberais consagrados pela revolução de 1820

Os principais liberais consagrados pela revolução de 1820 foram a consagração da constituição que tanto desejaram, os vintistas (os mais radicais). A 24 de agosto de 1820, no porto, saiu vitoriosa a revolução liberal portuguesa . Os objectivos da revolução, presentes no «manifesto aos portugueses», de Manuel Fernandes Tomás, eram, essencialmente, três : a convocação de cortes, a elaboração de uma constituição e uma governação justa, que recuperasse o país da crise em que se encontrava. Formou-se, então, a junta provisional do supremo governo do reino, que governou o país durante quatro meses e organizou eleições para as cortes constituintes. A acção imediata desta junta provisória foi no sentido de organizar as eleições para as cortes constituintes para elaborarem uma constituição burguesa para Portugal; exigir o regresso imediato de D.João VI e o juramento da constituição a elaborar e por fim expulsar Beresford e os ingleses do exército Português. O liberalismo radicalista, vigorou em Portugal através da constituição, entre 1822 e 1826, muito embora ameaçadora por golpes absolutistas desde 1823. A acção do vintismo caracterizou-se, no essencial, pelas seguintes medidas:

Elaboração da constituição de 1822 e instituição do parlamentarismo; instituição da liberdade de expressão: a inquisição acabou, a censura foi abolida com efeitos importantes sobre a imprensa e o ensino; eliminação de privilégios do clero e da nobreza: foram abolidos o pagamento da dízima à igreja e os privilégios de julgamento; a reforma dos forais (1821) libertou os camponeses da prestação de um grande número de direitos senhoriais; a «lei dos forais» (1822) reduziu (mas não eliminou) as rendas e pensões que os camponeses tinham de pagar aos senhores das terras.

Esclareça em que medida o documento reflecte as dificuldades, até 1828, da instauração do liberalismos em Portugal

A instauração do liberalismo em Portugal não foi fácil de implementar até 1828. Devido à oposição constante das ordens privilegiadas que não queriam perder os seus direitos, pelo descontentamento das classes populares, as quais pretendiam uma reforma sócio-economica mais profunda, que anulasse as estruturas do antigo regime. A actuação vintista defendeu os interesses da burguesia rural, pois os deputados das cortes eram proprietários de terras. Também foi difícil de implementar devido às reacções absolutistas lideradas pelo Infante D.Miguel , foram apoiadas pela sua mãe ( rainha D.Carlota Joaquina) , pela nobreza e pelo clero. Beneficiando de uma conjuntura extrema favorável ao retorno das monarquias absolutas D .Miguel pôs em prática dois movimentos militares: a vilafrancada em 27 de maio de 1823 e a Abrilada ocorre a 30 de Abril 1924. D.Miguel é demitido e exilado, fixando-se em Viena de Áustria. Apesar de fracassados puseram termo ao projecto progressista do Vintismo. D.João VI remodelou o governo, que passou a integrar liberais moderados, e muitos dos liberais fugiram do país. Em 1828, Portugal tornou-se , de novo, um país absolutista.

Analise a influência dos textos constitucionais de 1822 e de 1826 nos artigos da constituição de 1838 transcritos no documento

A constituição de 1838, foi escrita com bases na constituição de 1822 e na carta constitucional de 1826, pois na constituição de 1822 soberania residia essencialmente na Nação, e também na carta constitucional de 1826, as cortes compunham duas camaras. Na constituição de 1822 a responsabilidade de elaboração das leis foi entregue a uma câmara única ( cortes legislativas), o que retirava às ordens superiores a possibilidade de terem um órgão de representação próprio. Na carta constitucional de 1826 o monarca podia nomear os pares, convocar as cortes e dissolver a câmara dos deputados, nomear e demitir o governo, vetar a título definitivo as resoluções das cortes e suspender os magistrados. Os privilégios da nobreza foram recuperados. As cortes legislativas passaram a ser compostas por duas câmaras: a câmara dos deputados, eleita por sufrágio indirecto e censitário, e a câmara dos pares, reservada a elementos das ordens superiores nomeados a título vitalício e hereditário. Assim como refere o

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documento, a constituição de 1838, é uma junção da constituição de 1822 e da carta constitucional de 1826, pois «as cortes compõem-se de duas câmaras (…)« como a carta constitucional de 1826, e «A soberania reside essencialmente na nação, a qual emanam todos os poderes políticos» como na constituição de 1822.