importÂncia na dinÂmica da cidade - gestão escolar · identificar, analisar e caracterizar o...

39
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE MATERIAL DIDÁTICO - OAC ESPAÇOS VERDES URBANOS – IMPORTÂNCIA NA DINÂMICA DA CIDADE ÁREA: GEOGRAFIA NOME DO PROFESSOR PDE: MARIA OLIVETA ALBANO PASQUAL NOME DO ORIENTADOR: MS MARGARIDA PERES FACHINI 2007/2008

Upload: vuongdan

Post on 20-Oct-2018

222 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

MATERIAL DIDÁTICO - OAC

ESPAÇOS VERDES URBANOS – IMPORTÂNCIA NA DINÂMICA DA CIDADE

ÁREA: GEOGRAFIA

NOME DO PROFESSOR PDE: MARIA OLIVETA ALBANO PASQUAL

NOME DO ORIENTADOR: MS MARGARIDA PERES FACHINI

2007/2008

2

SUMÁRIO

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO..................................................................03

1. PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO ......................................... 05

2. INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR ......................................................14

3. PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR ............................................. 16

4. CONTEXTUALIZAÇÃO ...................................................................17

5. SÍTOS ............................................................................................. 19

6. SONS E VÍDEOS ............................................................................ 22

7. IMAGENS ........................................................................................24

8. PROPOSTA DE ATIVIDADES ........................................................ 30

9. SUGESTÕES DE LEITURA ........................................................... 36

10.DESTAQUES .................................................................................. 38

11. NOTÍCIAS ........................................................................................39

12.PARANÁ .......................................................................................... 40

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................44

3

Secretaria de Estado da Educação – SEEDSuperintendência da Educação - SUED

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – DPPEPrograma de Desenvolvimento Educacional – PDE

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PROFESSOR PDE

Nome do(a) Professor(a) PDE:

MARIA OLIVETA ALBANO PASQUAL

2. Disciplina/Área:

GEOGRAFIA

3. IES:

UEM – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

4. Orientador(a):

MS. MARGARIDA PERES FACHINI

5. Co-Orientador(a) (se houver):

NÃO

6. Caracterização do objeto de estudo:

Trata-se do estudo dos sistemas de espaços livres de construção (praças, parques, áreas verdes, canteiros, etc.) definidos como espaço urbano ao ar livre, onde se encontram áreas verdes urbanas, destinado a todo tipo de utilização que se relacione com caminhadas, descanso, passeios, práticas de esportes, circulação de pedestres e, em geral, à recreação e entretenimento e podem desempenhar, principalmente, funções estética, de lazer e ecológico-ambiental, entre outras.7. Título da Produção Didático-Pedagógica:

ESPAÇOS VERDES URBANOS – IMPORTÂNCIA NA DINÂMICA DA CIDADE

8. Justificativa da Produção:Partimos da necessidade de lançarmos um novo olhar sobre a cidade que nos leve a refletir sobre problemática do crescimento da população e das tendências urbanísticas, em detrimento do verde urbano, que acabarão por dizimar todos os recursos estéticos da paisagem, toda reserva de verde necessária a qualidade de vida dos centros urbanos.Diante desta realidade o que se propõe é procurar analisar, entender e dar

4

respostas para alguns questionamentos, tais como: que fenômenos ocorrem com essas paisagens urbanas atualmente? Como estas paisagens tão importantes para a sociedade transformaram-se em uma questão tão problemática? Que processos de ordem econômica, política e cultural ocorreram e ocorrem para que venham perder suas inúmeras funções? Como a sociedade impulsionada pela atual conjuntura econômica tem contribuído para requalificar estes espaços da cidade? Qual a importância das áreas florestais remanescentes e do verde urbano? Quais foram às transformações sócio-ambientais ocorridas nessas paisagens? Quais suas influências no cotidiano da população local? Quais as influências das ações antrópicas na relação cotidiana destes lugares? Quais as implicações positivas e/ou negativas na vida da comunidade? Quais são as novas relações que se desenvolvem e podem se desenvolver nesses espaços?

Procurando responder essas e outras questões relevantes, poderemos compreender a dinâmica ambiental e a importância do verde urbano.

O entendimento dessa dinâmica e dessa importância faz-se necessária uma vez que será capaz de propiciar ao aluno e a comunidade em geral um melhor contato com os atributos naturais e antrópicos modeladores do verde urbano, além de apontar análises relevantes para uma melhor compreensão do real a partir do contexto histórico e da interferência da sociedade na transformação desses espaços.

9. Objetivo geral da Produção:

Identificar, analisar e caracterizar o verde urbano, considerando os atributos florísticos, avaliando o potencial das áreas em questão, ressaltando os atributos naturais e antrópicos modeladores das paisagens para contribuir com o diagnóstico e prognóstico de problemas ambientais desses ecossistemas objetivando a formação de valores ético-ambientais para o exercício da cidadania.

10. Tipo de Produção Didático-Pedagógica:

( ) Folhas ( X ) OAC ( ) Outros

11. Público-alvo:Corpo docente, equipe pedagógica, alunos do Ensino Fundamental.

UMUARAMA (PR), 26 fevereiro de 2008.

MARIA OLIVETA ALBANO PASQUALProfessor PDE

5

1. PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO

Ao olhar a cidade devemos refletir sobre problemática do

crescimento da população e da urbanização em detrimento do verde urbano.

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO VERDE URBANO NA PAISAGEM

GEOGRÁFICA

Partimos da necessidade de lançarmos um novo olhar sobre a

cidade que nos leve a refletir sobre problemática do crescimento da

população e das tendências urbanísticas, em detrimento do verde urbano,

que acabarão por dizimar todos os recursos estéticos da paisagem, toda

reserva de verde necessária a qualidade de vida dos centros urbanos.

Diante desta realidade o que se propõe é procurar analisar,

entender e dar respostas para alguns questionamentos, tais como: que

fenômenos ocorrem com essas paisagens urbanas atualmente? Como estas

paisagens tão importantes para a sociedade transformaram-se em uma

questão tão problemática? Que processos de ordem econômica, política e

cultural ocorreram e ocorrem para que venham perder suas inúmeras funções?

Como a sociedade impulsionada pela atual conjuntura econômica tem

contribuído para requalificar estes espaços da cidade? Qual a importância das

áreas florestais remanescentes e do verde urbano? Quais foram às

transformações sócio-ambientais ocorridas nessas paisagens? Quais suas

influências no cotidiano da população local? Quais as influências das ações

antrópicas na relação cotidiana destes lugares? Quais as implicações positivas

e/ou negativas na vida da comunidade? Quais são as novas relações que se

desenvolvem e podem se desenvolver nesses espaços?

Procurando responder essas e outras questões relevantes,

poderemos compreender a dinâmica ambiental e a importância do verde

urbano.

6

O entendimento dessa dinâmica e dessa importância faz-se necessária uma

vez que será capaz de propiciar ao aluno e a comunidade em geral um melhor

contato com os atributos naturais e antrópicos modeladores do verde urbano,

além de apontar análises relevantes para uma melhor compreensão do real a

partir do contexto histórico e da interferência da sociedade na transformação

desses espaços.

Nos últimos anos a Ciência Geográfica, juntamente com outras

ciências afins, tem buscado compreender a problemática ambiental de áreas

urbanas. Essa compreensão tem passado tanto pela esfera da legislação

ambiental como dos agentes físicos e/ou antrópicos produtores e/ou

modificadores dos diferentes espaços geográficos. Estudos voltados ao

entendimento da estrutura e do funcionamento da paisagem, compreendido

como Fisiologia da Paisagem, tem considerado importante o entendimento da

relação homem X natureza, a partir da identificação e descrição de

características morfológicas e pedológicas, provocados por processos naturais

e/ou antrópicos de unidades da paisagem. Para esses especialistas esse tipo

de análise ajuda a planejar a ocupação racional dos espaços urbanos e/ou

rurais, proporcionando melhor qualidade de vida à população.

Nessa perspectiva faz-se necessária uma análise das realidades

locais, tendo em vista a necessidade de um estudo geográfico que contemple

esta temática, que requer uma investigação científica mais aprofundada. Para

tanto devemos ter claros alguns conceitos que nos permitirão um melhor

entendimento do assunto.

a) PAISAGEM

Existe uma diversidade de abordagens conceituais de paisagem,

que favorecem ao professor, pois eles têm alternativas na sua prática

pedagógica, podendo abordar um ou outro de acordo com o enfoque que

pretende dar ao conteúdo.

Vejamos algumas das diferentes formas de abordagem do

conceito de paisagem dada por alguns autores, presentes nos livros didáticos.

7

Para MOREIRA “O conjunto dos elementos que a visão pode

alcançar.constitui a paisagem geográfica”.

COELHO e TERRA expressam que: “Quando olhamos para um

lugar, estamos vendo a sua paisagem. Portanto, paisagem é tudo o que nós

vemos, tudo o que a nossa percepção alcança”.

VESENTINI, J. W. salienta que:

...podemos dizer que a paisagem natural é um conjunto de todos esses

elementos interligados – clima, estrutura geológica e relevo, solos,

hidrografia, vegetação e fauna originais. Esses elementos se influencia

mutuamente, isto é, um depende do outro; a alteração de um deles

pode mudar todo o conjunto.

Proposta de classificação da paisagem do ponto de vista

sistêmico foi apresentada na França em 1968 por Bertrand em seu trabalho

denominado Paysage et Géographie Phisique Globale. Para Bertrand (1971,

p.2), para ele:

...a paisagem não é a simples adição de elementos geográficos

disparatados. É, numa determinada porção do espaço, o resultado da

combinação dinâmica, portanto instável, de elementos físicos,

biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente uns sobre os

outros, fazem da paisagem um conjunto único e indissociável, em

perpétua evolução.

Ainda, Monteiro (2000, p.39), em um quadro elaborado em 1974

para fins didáticos, define a paisagem como sendo:

... uma entidade espacial delimitada segundo um nível de resolução do

pesquisador, a partir dos objetivos centrais da análise, [...] resultante da

integração dinâmica, portanto instável, dos elementos de suporte e

cobertura (físicos, biológicos e antrópicos) expressa em partes

delimitáveis infinitamente, mas individualizadas através das relações

entre elas, que organizam um todo complexo (sistema), verdadeiro

conjunto solidário e único, em perpétua evolução.

8

Na concepção de Deffontaines (1973), modificada por Tricart

(1982, p.18),

...uma paisagem é uma porção perceptível a um observador onde se

inscreve uma combinação de fatos visíveis e invisíveis e interações, as

quais, num dado momento, não percebemos senão o resultado global.

Na concepção de Sánchez (1991), citada por Sánchez e Cardoso

da Silva (1995, p.50):

... paisagem é uma porção da superfície terrestre, na qual existe um

certo nível de organização de um conjunto de componentes

específicos, sendo que a tipologia, dinâmica e inter-relações da

diversidade biológica, física e cultural desse sistema podem ser

individual ou integradamente mapeadas, com diferentes graus de

abstração, segundo o nível de percepção utilizado em seu estudo.

Paisagem é o sistema geográfico formado pela influência dos

processos naturais e das atividades antrópicas e configurado na escala da

percepção humana.

Segundo Pierre George, 1975: Dictionnaire de la Géographie:

“paisagem é a porção do espaço analisada visualmente"

Paisagem é a porção de espaço da superfície terrestre

apreendida visualmente. Parte da superfície terrestre que em sua imagem

externa e na ação conjunta dos fenômenos que a constituem, apresenta

características homogêneas e uma certa unidade espacial básica.

Paisagem é parte da superfície terrestre abrangendo um complexo de

sistemas caracterizados pela atividade geológica, da água, do ar, de

plantas, de animais e do homem e por suas formas fisionômicas

resultantes, que podem ser reconhecidos como entidades

(Zonneveld, 1979)

Com relação ao assunto, SANTOS, afirma:

...A paisagem tem, pois, um movimento que pode ser mais ou menos

rápido. As formas não nascem apenas das possibilidades técnicas de

uma época, mas dependem, também das condições econômicas,

9

políticas, culturais etc. A técnica tem um papel importante, mas não tem

existência fora das relações sociais. A paisagem deve ser pensada

paralelamente às condições políticas, econômicas e também culturais.

b) ESPAÇO

Do entendimento do conceito de paisagem, nasce a necessidade

de se entender o que é espaço do ponto de vista geográfico.

Para Milton Santos a noção do espaço como um conceito híbrido,

em permanente mudança, está na base de sua síntese magistral e de vastas

conseqüências: “o espaço é um conjunto de objetos e um conjunto de ações”.

Portanto, para Ele, o conceito de espaço é indivisível dos seres

humanos que o habitam e que o modificam todos os dias, através de sua

tecnologia.

Em sua concepção, o espaço é ao mesmo tempo forma (como as

estruturas de uma imagem de satélite de nossa cidade) e função (o processo

de ações humanas que constroem a paisagem).

Em síntese afirma:

O espaço resulta do casamento da sociedade com a paisagem. O

espaço contém o movimento. Por isso a paisagem e espaço são um

par dialético. Complementam-se e se opõem. Um esforço analítico

impõe que as separemos com categorias diferentes, se não queremos

correr o risco não reconhecer o movimento da sociedade. (SANTOS,

1988, p. 72).

Para citar ainda uma vez Milton Santos: “A memória olha para o

passado. A nova consciência olha para o futuro. O espaço é um dado

fundamental nesta descoberta.”

c) TERRITÓRIO

Historicamente, a concepção de território associa-se a idéia de

natureza e sociedade configuradas por um limite de extensão do poder.

10

Contemporaneamente, fala-se em complexidades territoriais,

entendendo território como campo de forças, ou "teias ou redes de relações

sociais". Segundo Souza (1995), não há hoje possibilidade de conceber "uma

superposição tão absoluta entre espaço concreto com seus atributos materiais

e o território como campo de forças".

Para este autor, "territórios são no fundo relações sociais

projetadas no espaço".

d) LUGAR

Lugar é resgatado na Geografia como conceito fundamental,

passando a ser analisado de forma mais abrangente.

Lugar constitui a dimensão da existência que se manifesta

através "de um cotidiano compartido entre as mais diversas pessoas, firmas,

instituições–cooperação e conflito são a base da vida em comum"(Milton

Santos, 1997).

Trata-se de um conceito que nos remete a reflexão de nossa

relação com o mundo.

Para Milton Santos (1997) resgatando Serres (1990), esta relação

era local-local agora é local-global.

É nesta perspectiva que Milton Santos (1997) se refere ao lugar,

dizendo:

...no lugar, nosso próximo, se superpõe dialeticamente ao eixo das

sucessões, que transmite os tempos externos das escalas superiores e

o eixo dos tempos internos, que é o eixo das coexistências, onde tudo

se funde, enlaçando definitivamente, as noções e as realidades de

espaço e tempo.

Resulta daqui sua visão de mundo vivido local–global. Além dos

conceitos de paisagem, espaço, território e lugar, ainda é importante que

tenhamos claro os conceitos de limite, fronteira, domínio, dentro de suas

diferentes abordagens.

11

O Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa traz algumas

definições para limite fronteira e domínio, definições essas que nos dão uma

idéia da abrangência e importância de se entender seus significados e

aplicações.

e) LIMITE: sm 1 Linha ou ponto divisório entre determinada

extensão superficial ou terreno e o espaço superficial ou

terreno adjacente; linha de demarcação. 2 Ponto ou linha

terminal além dos quais cessa a continuidade. 3 Fronteira

natural que separa um país de outro. 4 Marco. 5 Extremo, fim,

termo. 6 Mat Grandeza constante, de que uma variável se

pode aproximar indefinidamente, sem atingi-la jamais. 7

Alcance máximo ou mais distante de um esforço. 8 Ponto

máximo que qualquer coisa não pode ou não deve ultrapassar.

f) FRONTEIRA: sf 1 Zona de um país que confina com outra do

país vizinho. 2 Limite ou linha divisória entre dois países, dois

Estados etc. 3 Raia; linde. 4 Marco, baliza. 5 Confins,

extremos. F. artificial: a que não atende aos acidentes

topográficos (geralmente com predomínio das linhas retas). F.

de acumulação: fronteira viva. F. de tensão: fronteira viva. F.

esboçada: tipo de fronteira delineada sobre um mapa, sem

que o seu traçado corresponda a uma gradual adaptação

passiva do homem ao meio, nem a uma adaptação ativa do

Estado, ao qual ela pertence. F. morta: fronteira que passou da

condição de viva à situação de linha tranqüila, cessadas as

causas que originavam tensão. F. natural: a que acompanha

um acidente topográfico, rio, montanha etc. F. viva: tipo de

fronteira que é fruto da paulatina evolução histórica, e fixada

através de choques ou de lutas armadas.

g) DOMÍNIO: sm 1 V dominação. 2 Qualidade de proprietário. 3

Faculdade de dispor de alguma coisa como senhor dela. 4

Propriedade. 5 Autoridade. 6 Espaço ocupado, habitação,

lugar; pertença. 7 Possessão. 8 Território extenso que

pertence a um indivíduo ou Estado. ... 11 Influência

12

1.2. VERDE URBANO

Com o objetivo de colaborar com os estudos para a padronização

de conceitos, CAVALHEIRO, 1999, fornece algumas sugestões, que poderiam

ser consideradas como uma possível resposta para se conceituar o verde

urbano:

Primeiramente deve-se entender que a legislação brasileira

estabelece que o município está dividido em zona urbana, de expansão urbana

e zona rural.

A zona urbana estaria constituída por três sistemas:

a) Sistema de espaços com construções (habitação, indústria,

comércio, hospitais, escolas, etc);

b) Sistema de espaços de integração urbana (rede rodo-

ferroviária).

c) Sistema de espaços livres de construção (praças, parques,

águas superficiais, áreas verdes, etc.) definido como espaço

urbano ao ar livre, destinado a todo tipo de utilização que se

relacione com caminhadas, descanso, passeios, práticas de

esportes e, em geral, a recreação e entretenimento e podem

desempenhar, principalmente, funções estética, de lazer e

ecológico-ambiental, entre outras.

Neste sistema, as áreas verdes são um tipo especial de espaços

livres onde o elemento fundamental de composição é a vegetação. Elas devem

satisfazer três objetivos principais: ecológico-ambiental, estético e de lazer.

2. INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR

Quais as funções do verde urbano? Como resolver ou

minimizar os impactos da urbanização sobre o verde urbano?

As áreas verdes urbanas exercem diferentes funções,

proporcionam melhorias no ambiente excessivamente impactado das cidades e

benefícios para os habitantes das mesmas.

13

A função ecológica deve-se ao fato da presença da vegetação, do

solo não impermeabilizado e de uma fauna mais diversificada nessas áreas,

promovendo melhorias no clima da cidade e na qualidade do ar, água e solo.

A função social está intimamente relacionada com a possibilidade

de lazer que essas áreas oferecem à população.

A função estética diz respeito à diversificação da paisagem

construída e o embelezamento da cidade.

A função educativa está relacionada com a possibilidade imensa

que essas áreas oferecem como ambiente para o desenvolvimento de

atividades extra-classe e de programas de educação ambiental.

A função psicológica ocorre, quando as pessoas em contato com

os elementos naturais dessas áreas, relaxam, funcionando como anti-estresse.

Este aspecto está relacionado com o exercício do lazer e da recreação nas

áreas verdes.

No entanto, mesmo exercendo funções importantes os atuais

processos de expansão dos ecossistemas urbanos em detrimento dos

ecossistemas naturais estão resultando em perdas significativas para o homem

e o meio ambiente.

O adensamento populacional das cidades gera poluição de

diversas formas e está comprometendo a saúde física e mental de seus

moradores. Por outro lado, a destruição dos ecossistemas naturais vem

contribuindo para a extinção de várias espécies da flora e da fauna.

A fim de resolver ou minimizar os impactos da urbanização sobre

o verde urbano faz-se necessária uma ampla discussão sobre o tema e a

preocupação com a ecologia. O urbanista, o projetista, a população, o político,

o ecologista, o professor entre outros envolvidos, não devem relegar ao

segundo plano o interesse e o cuidado com o meio-ambiente, considerando os

benefícios e até mesmo os malefícios que esta preocupação ou a sua não

preocupação venha a refletir no resultado ou na vida das cidades.

14

A preocupação com a preservação do meio ambiente deve estar

sempre presente em todos os âmbitos da sociedade.

Para tanto imprescindível cuidar para que as áreas verdes não

sejam ocupadas irregularmente, para se garantir a preservação dos terrenos

de interesse ambiental e também que as áreas verdes tenham condições

efetivas de serem utilizadas de forma racional como áreas de lazer e

recreação com incentivos ao uso e a freqüência dos usuários nesses

espaços.

Também são necessários estímulos, para que possam existir

áreas de preservação ambiental, efetivamente preservadas.

Além disso não se deve esquecer que as atividades de Educação

Ambiental possuem uma relação muito próxima com a manutenção, a

conservação e a segurança das áreas verdes

Os cuidados com esses espaços não devem se restringir aos

órgãos públicos, aos gestores dos parques, mas também aos diversos agentes

sociais usuários ou não dos locais.

Logo, a Educação Ambiental, que deve ser efetivada em todos os

setores da sociedade e principalmente na escola, emerge como um

instrumento proeminente, no que tange ao plano de manejo dos parques, à

conservação de seus equipamentos de lazer e de infra-estrutura, bem como à

promoção da segurança do mesmo, através de ações que favoreçam o uso

constante de toda a população.

3. PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR

Para estudar e compreender os fenômenos complexos da vida

humana é necessário elaborar um esquema conceitual e metodológico que

contemple e destaque as interações entre variáveis derivadas de diferentes

áreas de conhecimento (como por exemplo, o meio ambiente físico, a estrutura

sócio-política e histórica).

15

E, para conseguir efetivamente estudar esses fenômenos inter-

relacionados, é preciso criar relações e condições para a interação que visem

definir como trabalhar de forma interdisciplinar e como integrar os estudos de

gabinete com o trabalho de campo.

Quando se estuda a questão ambiental todas as áreas do

conhecimento podem dar sua contribuição, tendo em vista que o assunto

possui várias perspectivas que permitem interdisciplinaridade.

Por exemplo, a história pode trabalhar as questões do

desenvolvimento urbano, o crescimento das cidades dentro de um contexto

político, econômico e social, abordando a problemática ambiental e suas

implicações no cenário urbano local e mundial. Pode desenvolver estudos que

levem ao entendimento da dinâmica tempo/espaço dessas paisagens.

A área de ciência pode abordar aspectos pertinentes aos

conteúdos que trabalha como a fauna e a flora, poluição, degradação

ambiental, conservação da vegetação remanescente, qualidade de vida saúde,

verde urbano.

Ainda podem ser contemplados outras áreas do conhecimento

como, por exemplo, a matemática (medidas de comprimento, escalas,

geometria), a língua portuguesa (produção de textos, relatórios, entrevistas), a

educação física (postura, caminhadas, respiração, qualidade de vida), artes

(pinturas, maquetes, desenho) entre outras, cada uma abordando a temática

ambiental urbana respeitando suas peculiaridades.

4. CONTEXTUALIZAÇÃO

“Para voltar a nos sentirmos donos de nós mesmos, sem dúvida

teremos de começar por nos sentirmos donos da paisagem e por reestruturá-la

em seu conjunto”. MUNFORD (1964)

As áreas verdes desempenham, juntamente com a vegetação viária,

importantes funções, como sejam sua contribuição à estabilização

climática, diminuindo as oscilações térmicas, reduzindo localmente as

16

temperaturas, resistindo aos ventos, fixando poeiras e oxigenando o ar.

MELLO FILHO (1982)

O verde urbano reflete o grau cultural da sociedade; quando

menciona que a vegetação em oposição ao solo, ar e a água é uma

necessidade do cenário urbano e tem se tornado um artefato de

cultura, uma reflexão dos desejos do homem, ao invés de sua

necessidade. A proteção das plantas diferente de outros recursos

físicos da cidade é olhada por muitos moradores como funções

psicológicas e culturais gratificantes, ao oposto de funções físicas".

MERCANTE (1991) citando Detwyler).

... as pressões exercidas pela concentração da população e de

atividades geradas pela urbanização e industrialização, concorrem para

acentuar as modificações do meio ambiente, com o comprometimento da

qualidade de vida. MONTEIRO (1987).

Ar puro, água potável, certa quantidade de alimento por dia, espaço para

dormir e estar, pessoas para interagir, etc. são necessidades humanas

que não mudam ao longo da vida. ANDREWS (1976).

Porém, ar, água, espaço, energia (alimento e calor), abrigo e

disposição de resíduos, são consideradas como "as novas raridades e em

torno das quais se desenvolve uma intensa luta." LEFEBVRE (1969)

Tendo em vista tais afirmações dos autores citados precisamos

fazer uma defesa forte do uso do espaço urbano considerando, realmente, a

natureza integrada na cidade, que assim se humaniza e caracteriza, pois

percebe-se nitidamente que verde urbano vem se perdendo em função da

constante pressão que os espaços naturais sofrem com o crescimento da

população e da urbanização destas áreas. A vegetação tem um papel

importante nos centros urbanos pelas suas funções ecológicas, econômicas e

sociais, contribuindo com a melhoria das condições ambientais das cidades.

Proteger as áreas verdes, remanescentes, requer, além da

formação e recuperação de espaços, a conservação e preservação dessas

áreas nativas. Aumentar e conservar as áreas verdes é diminuir os efeitos da

poluição do ar e sonora; é amenizar a temperatura; é introduzir vida e beleza;

17

é proporcionar lazer e conforto; é socializar espaços e, sobretudo, é resgatar

e assegurar o contato homem-natureza.

Atualmente nota-se um interesse da população, bem como dos

poderes públicos, no sentido de manter e aumentar as áreas verdes urbanas,

em contribuição ao aspecto estético da cidade associado ao lazer da

população.

É relevante a preocupação com as funções estéticas, culturais e

econômicas que as áreas verdes desempenham nas cidades, porém deve

existir uma nova concepção, na utilização dos espaços livres, no sentido de

implementar e expandir as áreas verdes urbanas, visando a preservação e a

conservação da fauna e flora existentes, e a melhoria da qualidade de vida do

homem.

As áreas verdes de florestas urbanas ou periféricas, parques,

jardins e arborização de rua são indispensáveis para um ambiente urbano

minimamente sadio. A preservação do verde urbano não passa pela tentativa

de mantê-lo intocável, mas pelo seu uso e aproveitamento bem organizado e

compatível.

O verde no espaço urbano é de extrema vulnerabilidade e sua

não utilização, como unidade de conservação aberta a um uso regulado e

disciplinado pela população, o expõe à ocupação irregular ou transforma em

vazadouro de lixo e entulho. A existência de um sistema integrado de parques,

corredores verdes, bacias de acumulação de águas pluviais, dotadas de

vegetação compatível, bem como áreas livres de impermeabilização são

importantes para uma qualidade de vida aceitável e para a prevenção de

inundações.

É preciso reflorestar as áreas desmatadas e/ou degradadas,

sempre que possível, através de mecanismos que mobilizem as comunidades,

além de tirar do papel e implantar efetivamente as unidades de conservação

urbanas que devem ser demarcadas, sinalizadas, protegidas e dotadas de

infra-estrutura suscetíveis de serem dedicadas ao lazer e a recreação, ou

18

destinados à preservação das potencialidades paisagísticas e ecológicas,

objetivando tornar o ambiente urbano menos artificial e mais humano.

5. SÍTIOS

5.1. Qualidade do espaço verde urbano: uma proposta de

índice de avaliação

DISPONÍVEL EM: http://www.teses.usp.br

ACESSADO: 11/11/2007

COMENTÁRIOS:

Autor: Alvarez, Ivan André

A primeira parte do documento (páginas 23 a 43) apresenta várias

colocações sobre a questão do espaço verde urbano, servido para ampliar

nossos conhecimentos e ajudar a compor uma base conceitual importante que

servirá de subsídio a nossa prática pedagógica.

5.2. Greenpeace

DISPONÍVEL EM: http://www.greenpeace.org/international/ ACESSO:

20/11/2007

COMENTÁRIOS: Site direcionado a defesa do meio ambiente.

Nele você encontra uma série de documentos, comentários, notícias dentre

outros, que abordam a temática ambiental em todos os seus aspectos.

O Greenpeace é uma organização internacional, não

governamental, que se tornou famosa por atitudes ousadas na defesa do meio

ambiente.

As informações do sítio do Greenpeace estão sempre voltadas

para a defesa, a proteção e a busca de soluções para o desenvolvimento

sustentável.

19

5.3. Ambiente Brasil

DISPONÍVEL EM: http://www.ambientebrasil.com.br/

ACESSADO: 18/11/12007

COMENTÁRIOS: O sítio aborda temas variados sobre a questão

ambiental. Trata de temas relevantes na atualidade como a inversão térmica,

efeito estufa, aquecimento global, desmatamento, dentre muitos outros, com

destaque para os problemas em âmbito Nacional.

Traz uma gama variada de informações de grande utilidade para

embasar e enriquecer o trabalho com a temática ambiental.

5.4. Organização de pesquisa e educação ambiental

DISPONÍVEL EM: http://tudoverde.org.br

ACESSADO: 18/11/2007

COMENTÁRIOS: O Sítio pertence a uma organização não-

governamental que tem como enfoque a árvore urbana e seus benefícios.

Enfoca a discussão da natureza, da comunidade, e do bem estar de todos.

Segundo o site

“A arborização urbana representa não só o conforto ambiental, a

percepção da natureza, e a estética cidadã que se esta perdendo nas cidades,

mas também a infra-estrutura viva que permite combater as causas e as

conseqüências do Aquecimento Global.”

Muito interessante por colocar em debate a temática ambiental no

espaço urbano tendo a árvore com enfoque

Neste site você encontrará textos interessante sobre o assunto

“verde urbano”, contendo conceitos, informações e comentários relevantes

para a ampliação de seus conhecimentos sobre o tema.

20

6. SONS E VÍDEOS

6.1. DEPOIMENTO

Acupuntura Urbana - Jaime Lerner

Vídeo: Bruno Mitih

O ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná Jaime Lerner

conta como funciona a acupuntura urbana, e descreve como Curitiba se tornou

uma cidade verde: "Cidades são os últimos refúgios da solidariedade".

6.2. Documentários

6.2.1. Uma verdade inconveniente

Oscar de Melhor Documentário em 2007, o filme de Al Gore

mostra uma verdade alarmante que não pode ser evitada.

O documentário mostra como e por quais motivos a emissão de

substâncias poluentes e o mau uso dos recursos naturais têm impactado no

aquecimento global e em demais problemas bastante atuais. Nos últimos

minutos do filme, algumas recomendações sobre o que pode ser feito são

mostradas, e servem como um guia imprescindível para a sobrevivência do

mundo como o conhecemos hoje.

Informações:

Paramount

Censura: 12 anos

Diretor: Davis Guggenheim

Elenco: documentário

Nome original: An Inconvenient Truth

Ano: 2006

21

País: EUA

Duração: 100 minutos

Site para maiores detalhes: www.climatecrisis.net

6.2.2. A última hora

"A evidência agora está clara. A civilização industrial causou

danos irreparáveis. Nossos líderes políticos e corporativos ignoraram as

evidências científicas. Nosso planeta chegou à última hora. A crise é real. O

perigo é agora. A esperança é você".

Escrito e produzido pelo ator Leonardo DiCaprio, o documentário

aborda a questão climática e apresenta as possíveis soluções tecnológicas e

políticas para os problemas ambientais, como um caminho para transformar

nossa pior hora no melhor e mais decisivo momento da história da

humanidade.

O documentário, produzido e narrado pelo ator, contou com

depoimentos de mais de 70 pesquisadores, dentre eles o matemático Stephen

Hawking, a vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Wangari Maathai, os escritores

Nathan Gardels e Thom Hartmann e o ex-primeiro-ministro russo Mikhail

Gorbachev.

Informações:

WARNER INDEPENDENT PICTURES

Censura: Livre

Diretor: Nadia Conners, Leila Conners Petersen

Elenco: documentário

Nome original: The 11th Hour

Ano: 2007

22

País: EUA

Duração: 95 minutos

Site para maiores detalhes: www.br.wornerbros.com

IMAGENS: vistas parciais da cidade de Umuarama - Pr

23

24

25

7. PROPOSTA DE ATIVIDADES

7.1. Pesquisa de campo para estudo do meio

Considerando que os ecossistemas urbanos são bancos de

biodiversidade, de populações de inúmeros organismos, vegetais e animais,

entre outros, estes requerem estudos sistemáticos para que se possa realizar

com êxito seu inventário.

A proposta de pesquisa de campo tem por fazer um diagnóstico

sócio-ambiental de um local com levantamentos que contemplem os aspectos

ambientais, socioeconômicos e de produção espacial, procedendo-se a coleta

de dados que serão catalogados formarão de um banco de dados, amostras e

estudos.

Através da observação in loco pode-se fazer a identificação dos

principais problemas ambientais, características naturais e antrópicas

existentes nas áreas através de registros escritos, fotográficos e fílmicos, para

posterior análise e confecção dos materiais.

Para implementar o trabalho de campo, objetivando o estudo do

meio, alguns procedimentos devem ser adotados para que s atinja os objetivos

almejados, pois visita de campo faz parte da vivência e construção do grupo

para o exercício do pensamento sistêmico. Os participantes são colocados

diante de uma situação real para ser observada a partir de um roteiro e seguida

de discussões em que cada participante contribui com seus conhecimentos,

por isso se faz importante:

a) Proceder a visita antecipada do local para conhecer as

possibilidades de estudo;

b) Organizar roteiro de visita com objetivos bem definidos;

c) Possibilitar o acesso a informações sobre o local a ser visitado

(aspectos físicos, históricos, entre outros), através da coleta,

seleção e análise do material bibliográfico e geocartográfico

disponível, análise das cartas topográficas e imagens de satélite

para a obtenção das informações da configuração atual das

26

áreas de estudo, bem como para a delimitação dos seus limites

territoriais, análise da evolução, verificando-se historicamente as

transformações sofridas pelas áreas através da comparação de

suas representações cartográficas ao longo do tempo, coleta de

dados jurídicos, e administrativos, em órgãos governamentais e

empresas privadas;

d) Orientar os envolvidos sobre quais aspectos deverão ser

observados no contato sistemática da área “trabalho de campo”,

para o levantamento de dados que contemplem os aspectos

ambientais, socioeconômicos e de produção espacial, com o

intuito de identificar os principais problemas socioambientais

existentes;

e) Elaborar questionários, com questões socioambientais, e aplicar

junto aos proprietários de imóveis do entorno bem como de

pessoas que utilizam os espaços para desenvolver diferentes

atividades, tais como físicas, comerciais, dentre outras e que

concorrem para a transformação do espaço estudado;

f) Desenvolver atividades que propiciem a oportunidade de

tratamento dos dados e das informações para a sistematização

dos conhecimentos adquiridos, através de registros escritos e

análise dos dados coletados;

g) Proceder o registro das informações e das conclusões através de

relatórios, documentos, tabulação de dados, publicações, entre

outros;

h) - Realizar de atividades com os educadores da escola envolvida

para fornecimento de subsídios teóricos e práticos sobre a

temática ambiental a serem desenvolvidos em sala de aula e de

incentivo para o desenvolvimento de ações efetivas;

Ainda, é de suma importância que:

- Os questionários aplicados para diagnosticar as transformações

e a dinâmica do espaço a ser estudado.

27

- As informações coletadas em todas as fases do trabalho sejam

organizadas a fim de se converter num banco de dados que irá servir como

material de apoio para os professores e alunos.

- Os registros fotográficos e fílmicos passem por edição e

inserção de legendas compondo slides disponíveis aos professores como

subsidio teórico e prático sobre a temática ambiental.

- Ainda, os alunos envolvidos participem da elaboração de

desenhos, textos e outros materiais sobre a temática ambiental das área

estudada.

- Se promova a premiação dos melhores trabalhos que poderão

compor o material a ser elaborado.

- Os dados coletados, analisados e selecionados, juntamente com

a bibliografia consultada, sejam utilizados para compor apostilas com conceitos

ambientais, textos de apoio e sugestão de atividades.

- Expor aberta a comunidade escolar todos os resultados obtidos

com o trabalho.

28

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE ATIVIDADES

ATIVIDADES/FASES ANO:MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1 LEVANTAMENTO DE DADOSA Coleta de dados históricos sobre o objeto de trabalhoB Seleção e análise do material bibliográfico e

geocartográficoC Analise das cartas topográficas e imagens de satéliteD Elaboração de base cartográfica de apoioE Coleta de dados junto a órgãos governamentais e

empresas privadas2 IMPLEMENTAÇÃO DA PROPOSTA A Organização de reuniões com a equipe pedagógica,

diretores e professoresB Montagem do cronograma de ações com professores

e equipe pedagógica.C Seleção de turmas e alunos participantes.D Organização de cursosD Visitação em salas de aula para orientação.3 DESENVOLVIMENTOA Observação sistemática da área/trabalho de campoB Filmagem e registro fotográfico de aspectos gerais

das áreas.C Formulação e aplicação de questionários.D Tratamento de dados e informações.E Elaboração de relatórios com as informações

coletadasF Preparação do material didático.G Organização e aplicação de aulas programadas de

educação ambiental.

29

H Fornecimento de subsídios teóricos e práticos sobre

a temática ambientalI Visitação as salas de aula para orientaçãoJ Reunião para esclarecimento de dúvidas e troca de

experiências.K Encontro com outras escolas.L Confecção de filmes, baners, dvd, fotografias, textos,

slides5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOSA Divulgação dos resultados da pesquisa.B Exposição dos trabalhos.C Distribuição de material didático.D Elaboração da redação de síntese.E Fechamento dos trabalhos

7.2. AVALIAÇÃO

O procedimento avaliativo deve ser diagnóstico e continuo, a fim

de verificar se os alunos conseguiram, através da pesquisa e do estudo do

meio entender e relacionar os conteúdos estudados, e se foram capazes de

desenvolver o senso de análise crítica, inter-relação e construção de

conhecimentos.

Para tanto se deve elaborar um relatório, que pode ser coletivo ou

individual, sobre as atividades desenvolvidas com os resultados obtidos,

dificuldades enfrentadas, pontos a serem revistos e propostas de

aprofundamento dos estudos.

Os resultados da pesquisa deverão ser divulgados junto à

comunidade escolar e civil através de palestras, exposições, cursos,

excursões, textos, relatórios, documentários, semana cultural, entre outros

recursos;

7.3. MATERIAIS

Para a efetivação da proposta, faz-se necessário o uso de vários

materiais que possibilitarão a coleta de subsídios para o desenvolvimento dos

trabalhos, tais como: planta digital, planta baixa, cartas topográficas do

Município, imagens de satélite, fotografias aéreas, microcomputador e

impressora HP, programas de microcomputador CorelDraw e AutoCad Map

para editoração gráfica, máquina fotográfica digital e/ou filmadora, gravador de

som, notebook; data show, DVDs, entre outros.

No entanto, lembramos que, mesmo não dispondo de recursos

tecnológicos avançados, o professor em parceria com os alunos, pode adaptar

o trabalho à realidade de cada escola, sem que este perca sua objetividade.

8. SUGESTÕES DE LEITURA

8.1. IMPACTOS AMBIENTAIS NAS CIDADES

CATEGORIA: INTERNET

SOBRENOME: MELO

NOME: PABLO

LOCAL DA PUBLICAÇÃO: http://tudoverde.org.br

PÁGINA INICIAL: 01

DISPONÍVEL EM: http://tudoverde.org.br/coluna1.php

DATA DA PUBLICAÇÃO: 2005

COMENTÁRIOS: Apresenta uma série de reflexões e estudos

sobre a problemática socioambiental urbana, bem como para a

gestão das cidades no presente. A abordagem socioambiental das

cidades e seus problemas são evocados e discutidos.

8.2. II ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE

PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA EM AMBIENTE E

SOCIEDADE

CATEGORIA: internet

SOBRENOME Francisco

NOME: José

TÍTULO DO ARTIGO: Meio ambiente cosntruído: pela

desconstrução mínima socialmente engajada

LOCAL DA PUBLICAÇÃO: http://www.anppas.org.br

PÀGINA INICIAL: 1

DISPONÍVEL EM: http://www.anppas.org.br

DATA DA PUBLICAÇÃO: 2006

COMENTÁRIOS: Faz uma análise do espaço existente, seja ele

natural, transformado ou antrópico.

Analisa a ação humana sobre a paisagem-espaço através do

avanço do conhecimento e da técnica.

Defende a sustentabilidade ambiental, principalmente no que diz

respeito as paisagens urbanas, com a desconstrução mínima garantindo a

sobrevivência da paisagem natural

8.3. CONSIDERAÇÕES ACERCA DA PAISAGEM URBANA DA

CIDADE DE MARINGÁ – PARANÁ

CATEGORIA: internet

SOBRENOME: Silva; Loch

NOME: Carlos Alberto Mororó; Dr Carlos

LOCAL DA PUBLICAÇÃO: [email protected] e [email protected]

DISPONÍVEL EM: [email protected] e [email protected]

DATA DA PUBLICAÇÃO: 2005

COMENTÁRIOS

RESUMO : Propõe uma análise da cidade de Maringá, um espaço

urbano representado socialmente como ecológico estabelecendo comparações

entre as paisagens iniciais da cidade – paisagem natural – árvores, parques,

praças – e a paisagem construída – edificações, ruas e as paisagens atuais

enfatizando os problemas.

9. DESTAQUES

Brasil - 09/01/2006

Brasil tem primeira emissão de créditos de carbono emitida

Jornal: Valor Econômico - Seção: Brasil

Conteúdo: Felipe Frisch De São Paulo

Um projeto ambiental de gerenciamento de gás de aterro sanitário

em Salvador foi responsável pela primeira emissão de créditos de carbono para

um projeto brasileiro no âmbito do Protocolo de Quioto. Os certificados de

emissões reduzidas (CERs) foram obtidos pela Bahia Tratamento e

Transferência de Resíduos (Battre, ex-Vega Bahia) no dia 30 de dezembro.

Foram emitidos 45.988 títulos, correspondentes a igual número de

toneladas de dióxido de carbono que deixaram de ir para a atmosfera em 2004

- a redução deve ser comprovada periodicamente.

Essa é apenas a quarta emissão de CERs pela Convenção-

Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em

inglês), braço da ONU que aprova as metodologias e emite os créditos. Os

outros projetos que já obtiveram certificados foram: duas hidroelétricas de

Honduras (La Speranza e Rio Blanco) e um projeto de geração de energia a

partir de resíduos - biomassa - da plantação de mostarda, em Rajasthan, na

Índia. Todos emitidos em outubro do ano passado.

Até a emissão de fato, o processo passa por certificações: de uma

validadora ou verificadora independente; da autoridade nacional designada

(uma comissão interministerial, no caso brasileiro); do Conselho Executivo da

UNFCCC e, por fim, de outra validadora. Antes disso, o que é negociado é o

direito sobre os créditos, portanto com mais risco por não se saber o resultado

do projeto, explica Fabian Gonçalves, gerente de produtos da SGS do

Brasil, verificadora final do projeto brasileiro e que tem mais quatro em fase de

validação.

Os projetos, desde o início, têm comprador para os certificados,

da lista do chamado Anexo I do protocolo, dos países que têm meta de redução

de gases até o período de 2008 a 2012 e vão usar os créditos para alcançá-la.

Dos CERs do projeto brasileiro, os destinos são a Shell do Japão e do Reino

Unido. Para os demais emitidos, os compradores são da Holanda, Itália e

Finlândia.

10.NOTÍCIAS

Terça-Feira, 26 de Fevereiro, 2008

Jornal Umuarama Ilustrado

Arborização urbana terá manejo controlado

Uma situação que já está se tornando corriqueira em Umuarama

voltou a ser registrada na semana passada em Umuarama. A carroceria de um

caminhão que transitava pela Avenida Flórida enroscou no galho de uma das

árvores, que caiu em cima de um veículo estacionado. O Departamento de

Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Umuarama explica que casos como

esses são acidentais e que está atendendo aos casos mais urgentes,

priorizando as árvores doentes ou podres e realizando vistorias

constantes.Devido às condições climáticas registradas nos últimos meses, com

muita chuva, o crescimento de galhos e folhas nas árvores urbanas está

acelerado. Essa situação tem feito a prefeitura trabalhar a todo o vapor.

Responsável pela poda dos galhos excedentes, o Departamento de Meio

Ambiente pede paciência à população. Segundo o diretor do Departamento,

Edson Antônio Rodrigues Junior, as equipes já estão nas ruas, mas o volume

de trabalho está superior aos outros anos. “Felizmente, Umuarama tem uma

arborização muito expressiva. É praticamente uma árvore para cada habitante,

desconsiderando as espécies encontradas nos bosque”, afirmou. O fato é que

tantas árvores espalhadas em diversos bairros da cidade acarretam uma

demanda de manutenção muito grande. Nesse sentido, a prefeitura está

realizando os trabalhos primeiramente na região central e espera que nesse

primeiro semestre, a maioria dos bairros da cidade possa ser atendida.

Plano de Arborização: A prefeitura informou que está estudando

um plano de arborização, que levantará todo o perfil da vegetação urbana de

Umuarama, identificando a idade, a espécie, as condições e, avaliando sua

importância e relevância para a flora do município e para a população. Todos

os dias, uma grande quantidade de reclamações chega até o departamento.

Todavia, 70% delas são indeferidas, ou seja, não são consideradas, justamente

porque os motivos não são suficientes para que algo seja realmente feito.

Conforme Edson Júnior. “Não é por causa da suposta sujeira nas

ruas e calçadas que se deve eliminar uma árvore”, afirma

11. PARANÁ

AEN - AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÌCIAS

O Paraná recebe prêmio nacional por programas de seqüestro de

carbono - 06/11/2007 O projeto paranaense que estimula a recuperação florestal e a

inserção de pequenos produtores no mercado de créditos de carbono -

desenvolvido pelo projeto Paraná Biodiversidade, da Secretaria do Meio

Ambiente e Recursos Hídricos – será premiado nesta quarta-feira (07) no Rio

de Janeiro pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.

Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues o

projeto ter sido escolhido para receber o Prêmio Von Martius de

Sustentabilidade, demonstra que há mercado e apoio no país para implementar

modelos de recuperação ambiental conciliando inclusão social e viabilidade

econômica em pequenas propriedades. “É mais uma alternativa para a

recuperação de florestas no Estado”, acrescentou o secretário Rasca.

Todos os trabalhos premiados serão divulgados em português e alemão na

revista Brasil-Alemanha, publicação oficial da Câmara de Comércio e Indústria

Brasil-Alemanha. Um dos critérios mais importantes avalia a contribuição da

iniciativa pelo seu significado coletivo e resultados, independentemente do

porte, local de realização e recursos investidos.

PROJETO PREMIADO - O Noroeste do Estado foi a região

escolhida para receber a primeira experiência do projeto, que começou no final

do ano passado. Mais de 180 pequenos produtores (propriedades de até 30

hectares) de seis municípios - Querência do Norte, Santa Cruz de Monte

Castelo, Porto Rico, Loanda, São Pedro do Paraná, Santa Isabel do Ivaí - estão

participando, incluindo produtores de três assentamentos localizados em

Querência do Norte

Nestas propriedades, as áreas de Reserva Legal (20% de cada

propriedade) são aproveitadas para o plantio de com espécies de árvores

nativas intercaladas com árvores de eucalipto. Cada hectare recebe 1,2 mil pés

de eucalipto e 400 de espécies nativas

O eucalipto pode ser desbastado para venda da madeira e a

fotossíntese do crescimento da floresta gera créditos de carbono, que também

podem ser comercializados por meio do Mecanismo de Desenvolvimento

Limpo (MDL). “A idéia é reduzir o número de árvores de eucaliptos, até chegar

em uma floresta só formada por espécies nativas”, destacou o secretário. No

total, a área destes produtores já cadastrados chega a mais de 300 hectares de

futuras florestas – que até então eram ocupadas principalmente por pastagens

e atividades agrícolas

Os plantios já começaram em mais da metade destas

propriedades. O próximo passo é a realização de cursos de capacitação pra

agricultores visando a formação de cooperativas para venda dos créditos de

carbono. “A cooperativa será responsável pela comercialização dos créditos e

contará com apoio organizacional do governo do Estado, que fará a ‘ponte’

entre produtores e interessados na compra de carbono”, explicou a

coordenadora de Mudanças Climáticas da Secretaria do Meio Ambiente, Manyu

Chang.

O programa Paraná Biodiversidade contribui com os custos de

implantação do projeto (cerca de R$ 1,5 mil por hectare) – para subsidiar a

compra de insumos como cercas, sementes, adubos e formicidas, para o

reflorestamento. “No total, já foram investidos R$ 250 mil nos plantios e

aproximadamente R$ 200 mil com a equipe técnica responsável pela

elaboração da proposta, extensão rural e capacitação dos produtores”,

informou o gerente do Paraná Biodiversidade, Erich Schaitza. “Já os produtores

entraram com a mão-de-obra e com o compromisso de manter por 20 anos

essas florestas em formação – produzindo carbono”, completou.

Segundo Erich Schaitza, o modelo é inovador, pois concilia conservação

ambiental, formando bancos de conservação genética de espécies ameaçadas,

garantindo a sobrevivência das populações locais dessas espécies.

“Garante ainda a produção econômica e a inclusão social, gerando renda com

a floresta e créditos de carbono, atendendo o Protocolo de Kyoto e finalmente

valoriza a ciência, utilizando conceitos avançados de genética de população,

de modelagem florestal e de sensoriamento remoto em sua estrutura”.

SELEÇÃO – Mais de uma centena de projetos foram inscritos e

avaliados por uma comissão julgadora constituída por empresários, lideranças

sociais, especialistas em cultura e sociedade e jornalistas especializados nas

áreas social, cultural e ambiental.

O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar),

Rafael Greca, realizou na terça-feira (23), em Londrina, palestra sobre

“Reforma Urbana”, para alunos de Arquitetura e Engenharia da Universidade

Estadual de Londrina (UEL). Durante o encontro, Greca apresentou projetos

que estão sendo desenvolvidas pela Cohapar e obras executadas na cidade de

Curitiba durante sua gestão como prefeito entre 1993-96. O evento foi realizado

durante a VII Semana de Arquitetura e Urbanismo da UEL.

Para ilustrar a apresentação, Greca citou exemplos concretos de

arquitetura social implantados na capital paranaense, como o Farol do Saber,

Ruas da Cidadania, e os projetos de reforma urbana que estão sendo

desenvolvidos pela Companhia em todo o Estado, promovendo a inclusão

social e o resgate da cidadania de milhares de famílias. “A mudança na vida

das famílias é o resgate da dívida social e da dignidade de milhares de

pessoas graças à visão humanitária do nosso governador Requião e do

presidente Lula”, destacou.

“Hoje vemos o Governo Federal empenhado em fazer uma

política urbana voltada para uma vida melhor para a população. A criação e a

implantação do Estatuto das Cidades vem traçando um modelo de boa

convivência para todas as cidades, e é nisso que nos baseamos. As obras

precisam contemplar benefícios para toda a população e não para que poucas

pessoas possam usufruí-las. Fazer urbanismo é traçar limites”, afirmou o

presidente da Cohapar.

12.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAS, M. Geografia. Volumes 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Moderna (Edição Atualizada).

AGRA FILHO, Severino Soares. Estudos de impactos ambientais no Brasil: uma análise de sua efetividade. Rio de Janeiro: IPEA, 1993.

ANDRADE, M. C. O desafio ecológico. São Paulo: hucitec, 1994.

BERTRAND, G. Paisage y Geografia Física Global. In MENDOZA, J.G.; JIMINES, J.M. y CANTERO, N. O. (Orgs) El pensamiento geográfico. Estudio interpretativo y antologia de textos (de Humboldt a las tendências radicales). Madrid: Alianza Editorial, 1982.

COELHO, M. A; TERRA, L. Geografia do Brasil: Espaço Natural, Territorial e Socioeconômico Brasileiro. São Paulo: Moderna, 1998.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et al. Geografia em sala de aula: Práticas e reflexões. 2 ed. Porto Alegre. Editora Universidade. AGB. 1999.

CARVALHO, Marcos de. O que é natureza. São Paulo: Brasiliense, 1999. 86p.

COMISSÃO Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1991. 430p.

CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia brasileira: Crise e renovação. In: IV FREIRE, Paulo; FREI BETO. Essa escola chamada vida. 7 ed. São Paulo, Ática, 1999.

CUNHA, Sandra Baptista da. Avaliação e perícia ambiental. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. 294p.

GONÇALVES, Carlos W. P. Os (des) caminhos do meio ambiente.5.ed. São Paulo: contexto .1996.

GUERRA, Antonio José Teixeira (org). Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 416p.

KLOETZEL, Kurt. O que é meio ambiente.2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

MAIA, Nilson Borlina. Indicadores ambientais: conceitos e aplicações. São Paulo: EDUC/ COMPED/ INEP, 2001. 285P.

MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: Pequena história crítica. 12 ed. São Paulo: hucitec, 1993.

MOREIRA, Ruy. O Discurso do avesso – crítica a geografia que se ensina. Rio de Janeiro. Dois Pontos. 1987.

MOREIRA, I. O Espaço Geográfico: Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2002.

NICOLAU, Graciete Barraquê. Metodologia do ensino da geografia. Havana Ed. Puebla Educação, 1991.192p.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Para onde vai o Ensino da Geografia. 5 ed. São Paulo: 1994.114p.

OLIVEIRA, Lívia de. A Situação da Geografia entre as Ciências: Geografia, Rio Claro (SP), v.1,n. 1. P. 53-61, abr. 1976.

PEREIRA, D. e outros. Geografia: ciência do espaço. Volumes 1, 2, 3 e 4. São Paulo: Atual.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. 2º Edição. São Paulo: Hucitec, l997.

SANTOS, M. Pensando o Espaço do Homem. São Paulo: Hucitec, 1980.

SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. Da crítica da geografia a uma geografia crítica. 4 ed. São Paulo: Hucitec. 1996.

SAVIANI, Demerval. A nova lei da educação: LDB – Trajetória, limites e perspectivas. 4 ed. Campinas: ed. Autores Associados. 1998.

SAVIANI, Demerval. Goergen, Pedro. Formação de professores. Campinas: Ed. Autores Associados, 1998

SIMÕES, Manoel Ricardo. Dramatização para o ensino de geografia. Rio de Janeiro. Ed. JOBRAN Coautor, 1995.

VESENTINI, J. W. & VLACH, V. R. Geografia crítica. Volume 1. São Paulo: Ática.

VESENTINI, J. W. Sociedade & Espaço. São Paulo: Ática, 2003.