II ENCONTRO INSTITUCIONAL ACADEMICO-CIENTÍFICO DO Pibid/FBJ

Implicações pedagógicas de uma visita técnica a uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no Município de Caruaru, PE

*Renato Feliciano da Silva¹, Erick Matheus Marinho Santos¹, Denise Ramudo Silva Sobral²

1. Estudante de ID da Faculdade de Belo Jardim - FBJ; *rennatofeliciano@hotmail.com

2. Professora Orientadora do PIBID de Geografia, EREM- Agamenon Magalhães- São Caetano

Palavras Chave: Meio Ambiente, Problema Hídrico e de Saúde

Introdução A falta de água nos dias atuais tem sido um problema mundial que pode comprometer as gerações futuras. Em meio a essa problemática o tratamento de esgoto pode ser apresentado como uma das alternativas para minimização desse quadro. As aulas de Biologia e Geografia constituem um campo disciplinar favorável a discussão da temática em questão. Confeccionar um material didático que promova um ensino interdisciplinar, Segundo Fazenda (1994 p. 69-70) “A partir do exposto podemos perceber que a interdisciplinaridade pretende garantir uma construção de conhecimentos que vá além das fronteiras entre as disciplinas”. Dessa forma, conteúdos relativos à preservação ambiental e de recursos hídricos tendo como eixo a educação ambiental pode fortalecer o processo ensino aprendizagem. Esse trabalho surgiu da visita técnica a uma estação de tratamento de água e esgoto no município de Caruaru, PE. Com base nas especulações visualizadas e discutidas nessa visita foi elaborada uma maquete para posterior utilização expositiva para todo o corpo docente da Escola de Referencia em Ensino Médio Agamenon Magalhães objetivando trabalhar os respectivos conteúdos a educação ambiental.

Figura 1. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)

Metodologia Através de pesquisa de campo sob orientação e acompanhamento dos Professores de Biologia e Geografia, visitou-se a estação de tratamento de esgoto (ETE) do município de Caruaru, PE, na intenção de adquirir informações importantes para execução de um projeto de maquete que visa mostrar de maneira prática todo o trajeto feito pelo esgoto até retornar a natureza na forma de água potável. Além de somar conhecimento aos alunos, que mais tarde serão importantes em suas vidas. Assim: (i) visitamos a estação de tratamento de esgoto, (ii) construímos um material que foi apresentado na EREM Agamenon Magalhães em São Caetano-PE no ano de 2015, visando atrelar todos os eixos temáticos do meio ambiente em um

só ambiente, para facilitar a aprendizagem e ampliar a aborgem das temáticas como terra e universos; tecnologia e sociedade. Tivemos a iniciativa de usarmos os produtos adquiridos nos trabalhos acadêmicos para realização da maquete, mostrando que (iii) após a distribuição nas residências, a água utilizada para higiene pessoal, alimentação e limpeza vira esgoto. Ao deixar as casas, ele vai para as redes coletoras, passando pelos coletores, troncos e interceptores até chegar às Estações de Tratamento de Esgotos, percorrendo por todos os procedimentos. Esta água não pode ser bebida, pode ser lançada nos rios ou ser reaproveitada para limpar ruas e/ou praças.

Figura 2. Exposição didática interdisciplinar através utilizando a maquete.

Resultados e Discussão Com a construção da maquete da estação de tratamento de esgoto (ETE), visando esclarecer estes processos, relatando os receptores e o destino final do esgoto além ainda de relacionar doenças vinculadas pela água, tornou-se muito eficaz para esclarecimento de dúvidas e aprofundamento de conceitos referentes aos assuntos abordados, como água e rede de esgoto.

Conclusões Portanto, a construção e uso da maquete sobre a ETE auxiliam no aprofundamento de conhecimentos envoltos a temas cruciais nos dias de hoje, sendo eles: administração correta da água, estação de tratamento de esgoto e qualidade de vida e meio ambiente. Assim ainda o alunado conheceu todo o processo didático manifestando-se favoráveis à preservação do Meio Ambiente.

Agradecimentos A CAPES pela oportunidade que vem nos proporcionando no meio acadêmico. À AEB-FBJ pelo ambiente criativo. Aos docentes, em especial a Ivanildo Mangueira, Denize Ramudo e Cícero José. A toda direção desse simpósio e ao EREM Agamenon Magalhães.

Referências FAZENDA, Ivanir C. Arantes. (1994) Interdisciplinaridade: História, Teoria E Pesquisa. (15º Edição). Campinas – São Paulo, 2008.