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Implementação e Perspetivas futuras
Engª Ana Bárbara OliveiraDGAV
Direção de Serviços de Meios de Defesa Sanitária
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Enquadramento do PAN produzido na sequência da publicação da
Diretiva nº 2009/128/CEE e pretende, tal como previsto no Artº 4º daquele diploma, ser um instrumento de operacionalização das suas várias disposições, transpostas para o direito nacional através da Lei n.º 26/2013 de 11 de abril e D.L. n.º 86/2010 (inspeçãoequipamentos);
aprovado pela Portaria nº 304/2013 de 16 outubro e publicitado em www.dgv.min-agricultura.pt;
O PAN representa o produto final de um trabalho conjunto que envolveu a participação de várias entidades públicas e privadas, que constituíram o Grupo de Trabalho designado pelo Despacho nº 13879/2012, de 25 outubro;
Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, como Autoridade Coordenadora Nacional é responsável pela implementação das obrigações decorrentes da Diretiva e da Lei que a transpõe e pela coordenação e execução das medidas, acções e monitorização previstas no PAN.
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Objetivos: a redução do risco e efeitos da utilização
de produtos fitofarmacêuticos na saúde humana e no ambiente;
O fomento do desenvolvimento e introdução da protecção integrada e abordagens ou técnicas alternativas destinadas a reduzir a dependência da utilização de pesticidas.
Operacionalização: através de medidas e ações a desenvolver
no âmbito de diferentes áreas, designadamente: formação, venda, informação e
sensibilização relativa a PF; aplicação de PF; utilizações e práticas específicas
relativas a PF.
Monitorização: O PAN integra indicadores de
monitorização da utilização dos PF, com particular atenção sobre: incidências na saúde, sociais,
económicas e ambientais das medidas previstas.
Implementação
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Estratégias : cumprimento estrito da legislação em vigor em
matéria de segurança humana, ambiental e relativa ao uso sustentável de produtos fitofarmacêuticos;
fomento do recurso e implementação de boas práticas agrícolas e ambientais antes, durante e após a aplicação de produtos fitofarmacêuticos, complementado por um adequado acompanhamento, sensibilização e formação dos utilizadores profissionais para o seu cumprimento;
promoção da investigação, inovação e transferência tecnológica com vista a incentivar a incorporação do conhecimento nas práticas e técnicas utilizadas na proteção fitossanitária e produção agrícola;
fomento, ao nível da administração central e regional, do aconselhamento responsável para a utilização de produtos fitofarmacêuticos de menor nocividade para os organismos não visados e a promoção do desenvolvimento e aplicação de alternativas aos produtos fitofarmacêuticos;
fomento da divulgação e acessibilidade dos utilizadores de produtos fitofarmacêuticos no que respeita às normas, orientações e procedimentos a implementar para a correta utilização de produtos fitofarmacêuticos;
adequada fiscalização, monitorização e vigilância das práticas agrícolas e fitossanitárias, com incorporação de medidas corretoras e disciplinadoras de más práticas.
perspetivasfuturas
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•Técnico responsável, operador de venda, aplicador de PF;•Entidades públicas e privadas;•EPI adequado;
Utilizadores profissionais
•PI, PRODI, MPB;•Técnicas e meios alternativos;•Escolha responsável e uso de PF de menor perigosidade;•Gestão e manutenção da biodiversidade;
•Gestão segura do armazenamento de PF e dos seus resíduos;•Equipamento de aplicação inspecionado e em bom estado, calibrado;
Boas práticas agrícolas e ambientais
• Sistema Nacional de Avisos Agrícolas;• Sistema de Aconselhamento Agrícola;• Apoio técnico/conselheiro agrícola
Aconselhamento agrícola, normas, orientações, guias, códigos de
conduta
• DCAPF, DCPF, APF;• Inspeção de Equipamentos; • Operadores aéreos agrícolas; • ASAE, Autoridades policiais,• Conselheiros em PI, PRODI, MPB;
Formação, Informação e Sensibilização
• Universidades, Institutos, DGAV, DGADR, INIAV; DRAP Indústria Proteção Plantas, Organizações de produtores agrícolas, florestais…
Investigação aplicada, inovação e transferência tecnológica
Estratégia do PAN
Neste contexto, o PAN que foi elaborado categoriza as acções a desenvolver em Eixos Estratégicos, a saber: Investigação, Inovação e Transferência
Tecnológica; Formação, Sensibilização e Informação; Proteção da Saúde Humana; Proteção do Ambiente; Promoção de Sistemas de Produção
Agrícola e Florestal Sustentável.
Implementação
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No domínio do Eixo EstratégicoInvestigação, Inovação e Transferência Tecnológica: Reunir informação atualizada sobre os
sistemas culturais e práticas associadas incluindo em PI, PRODI e MPB;
Incorporar o conhecimento nos Guias, Manuais, Orientações…;
Criar redes operacionais e parcerias de investigação aplicada e de demonstração que apoiem a PI e o uso sustentável de PF, incluindo o recurso a meios alternativos de proteção das culturas;
Recolha de informações e produção de indicadores no âmbito da vigilância da saúde e do uso sustentável dos PF…
Implementação
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No domínio do Eixo Estratégico de Formação, Sensibilização e Informação: Levantamento das necessidades em
formação; Disponibilização de bolsa de formadores e
plataforma eletrónica de aprendizagem; Realização de ações de sensibilização para
utilizadores profissionais e não profissionais;
Elaboração e/ou atualização dos programas e ações de formação: DCAPF, DCPF, APF, Inspeção de Equipamentos, Operadores aéreos agrícolas, ASAE, Autoridades policiais, Técnicos e conselheiros em PI, PRODI,
MPB; Elaboração e/ou atualização de Códigos
de Conduta, Orientações técnicas, Guias, Manuais, etc…
Apoio e ou participação em projetos de apoio ao uso sustentável de PF
Implementação
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No domínio do Eixo Estratégico de Proteção da Saúde Humana: Reforçar a fiscalização e monitorização de
alimentos de origem animal e vegetal; Implementar a monitorização e a
fiscalização da aplicação de produtos fitofarmacêuticos;
Promover as boas práticas no manuseamento, no armazenamento, na aplicação e na gestão dos resíduos de embalagens e de produtos fitofarmacêuticos através da formação, sensibilização e aconselhamento;
Fomentar o uso de Equipamento de Proteção Individual adequado;
Limitar o uso de certas categorias de produtos apenas a utilizadores profissionais;
Aumentar a perceção dos utilizadores não profissionais para os riscos associados ao uso de produtos fitofarmacêuticos
Implementação
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No domínio do Eixo Estratégico de Proteção do Ambiente: Promover e incrementar a gestão de resíduos
de embalagens e de resíduos de produtos fitofarmacêuticos;
Implementar sistema de autorização, registo e monitorização de aplicações aéreas e incrementar o sistema de autorização de aplicações terrestres;
Promover as boas práticas no manuseamento, no armazenamento, na aplicação e na gestão dos resíduos de produtos fitofarmacêuticos através da formação, sensibilização e aconselhamento;
Enquadrar e promover sistemas de tratamento de efluentes associados à preparação de caldas e limpeza de equipamentos;
Implementar sistemas de gestão e recolha de resíduos de excedentes de produtos fitofarmacêuticos (obsoletos);
Implementar monitorização e fiscalização da aplicação terrestre de produtos fitofarmacêuticos;
Promover práticas de promoção da biodiversidade e proteção dos polinizadores
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Implementação
No domínio do Eixo Estratégico Promoção de Sistemas de Produção Agrícola e Florestal Sustentável: Fomentar maior disponibilização de
informação e instrumentos de apoio à decisão aos utilizadores profissionais;
Incentivar a adesão ao Sistema Nacional de Avisos Agrícolas
Reforçar o Sistema de Aconselhamento Agrícola e o apoio técnico aos agricultores, em particular, no âmbito da PI, PRODI e MPB;
Reforçar o controlo à importação, distribuição e venda ilegal de produtos fitofarmacêuticos;
Promover a formação, sensibilização e divulgação de boas práticas na aplicação de produtos fitofarmacêuticos;
Promover a investigação e divulgação de técnicas e práticas alternativas ao uso de produtos fitofarmacêuticos.
Implementação
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A reter: Todos os utilizadores profissionais devem
aplicar os princípios de proteçãointegrada a partir de 1 janeiro 2014;
Todos os que manuseiam e aplicam produtos fitofarmacêuticos autorizados para uso profissional deverão estar habilitados para o fazer até 26 Novembro 2015, data a partir da qual não poderão vender, distribuir, adquirir ou aplicar estes produtos;
O registo da venda, distribuição e aplicação de produtos fitofarmacêuticos é obrigatório, desde 16 Abril 2013;
Todos os pulverizadores não manuais (e manuais com barra > 3m) em uso devem ter sido inspecionados, pelo menos uma vez, até 26 Novembro 2016; os equipamentos novos (no mercado a partir de 16 outubro 2010) devem ser inspecionados até 15 julho 2015.
O PAN é de implementação quinquenal, sendo revisto cada 5 anos.
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Engª Ana Bárbara OliveiraDGAV
Direção de Serviços de Meios de Defesa Sanitá[email protected]
Obrigada pela atenção.