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A história das profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Indicados ao Prêmio CREFITO5/RS Destaque 2009 pg 25 pg 5 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA III Fórum Gaúcho CREFITO5/RS promove debate das Políticas Profissionais em Fisioterapia e Terapia Ocupacional e reúne a categoria em uma série de eventos pg 17 CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 5 a REGIÃO - ANO 6 - EDIÇÃO 26 - ABRIL/MAIO/JUNHO - 2009 Gestão 2006/2010

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A história das profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Indicados ao Prêmio CREFITO5/RS Destaque 2009 pg 25

pg 5

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

III Fórum GaúchoCREFITO5/RS promove debate das Políticas Profissionais em Fisioterapia e Terapia Ocupacional e reúne a categoria em uma série de eventospg 17

CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 5a REGIÃO - ANO 6 - EDIÇÃO 26 - ABRIL/MAIO/JUNHO - 2009

Gestão 2006/2010

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Presidente

Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira

Vice-Presidente

Dr. Jadir Camargo Lemos

Diretora-Secretária

Dra. Vera Elaine Marques Maciel

Diretor-Tesoureiro

Dr. Gerson Adriano Chequi Pinto

Conselheiros Efetivos

Dr. Glademir Schwingel

Dr. Jadir Camargo Lemos

Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira

Dr. Gerson Adriano Chequi Pinto

Dr. Luis Henrique Telles da Rosa

Dra. Renata Cristina Rocha da Silva

Dra. Vera Elaine Marques Maciel

Dra. Vera Terezinha Ramos Leonardi

Conselheiros Suplentes

Dra. Aline Rodrigues da Rosa

Dra. Cíntia Reis Branco

Dra. Fabiane Pacheco Oliveira

Dra. Geórgia Loss

Dr. Jorge Luiz de Andrade Trindade

Dra. Márcia Lazzari Viana

Dra. Margarida da Silva Mayer

Assessoria de Comunicação e

Jornalistas Responsáveis

Flávia Lima Moreira - MTB 12914

Manuela Martini Colla - MTB 12449

Projeto gráfico

Veiga Consultoria Integrada em Comunicação

Impressão

Gráfica Pallotti

A revista do CREFITO5/RS é o órgão oficial de divul-

gação do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia

Ocupacional – 5ª. Região – Av. Palmeira, 27 cj. 403

CEP 90470-300 Fone/Fax: (51) 3334 6586 – Porto

Alegre, RS

E-mail: [email protected]

Homepage: www.crefito5.org.br

Periodicidade: trimestral

Tiragem: 10.000 exemplares

As matérias assinadas são de responsabilidade de seus au-

tores. Proibida a reprodução parcial ou total sem prévia

autorização. As fotos, quando não creditadas, são de au-

toria de Flávia Lima Moreira ou Manuela Martini Colla.

Diretoria

Editorial Cartas

História das Profissões

Entrevista Acontece

Eventos Matéria de capa

Notícias

Especial (resoluções COFFITO)Assessoria Jurídica

Opinião Atividades dos Conselheiros

Agenda e Eventos

página 3página 4página 5

página 9página 11página 14página 17página 22

página 27página 29página 30página 32página 33

Horário de expediente externo do CREFITO5/RS: de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h.

Contato e sugestões

Se você tem sugestões de pauta, críticas e quer co-

laborar com a próxima edição da revista do CREFI-

TO5/RS, escreva para [email protected].

A foto da capa é de detalhe do público presente do

curso de Eletroterapia, realizado em Porto Alegre.

Foto: Stock

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Na última edição da revista, falamos dos 40 anos de regulamentação das profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional e da significância desta data. Reiterando e valo-rizando ainda mais esta trajetória, resolve-mos contar a história das profissões no Rio Grande do Sul através de seus principais personagens e cenários. A partir desta edi-ção da nossa revista, você poderá acompa-nhar o que acontecia há 40 anos no Estado. Muito além de um simples resgate, quere-mos homenagear nossos colegas que, com coragem e talento, iniciaram a caminhada que hoje continuamos. Para isso, uma série de reportagens está sendo preparada no in-tuito de se dar ciência das primeiras clínicas e os primeiros Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais registrados no RS. O CREFITO5/RS, além da constante preo-cupação com o histórico da categoria, não deixa de pensar no futuro e, para isso, vem consolidando ações de valorização e ca-pacitação dos seus profissionais. Em maio, promovemos o III Fórum Gaúcho de Políti-cas Profissionais da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, que reuniu mais de 100 pro-fissionais e estudantes. Temas fundamentais para a categoria, como honorários, rol de procedimentos, convênios e mercado de trabalho foram discutidos. A matéria princi-pal desta edição da revista traz todos os de-talhes do evento, que se consolidou como um importante espaço de debates dos as-suntos afins às nossas profissões e que terão continuidade no Ciclo de Debates a se re-alizar a partir de agosto, em 21 municípios gaúchos. No que diz respeito à regulamentação e

Importantes conquistas para a categoria

legislação das profissões, o mês de junho foi mar-cado pela publicação de importantes resoluções. Apresentamos duas des-sas resoluções na íntegra nesta edição da revista: as resoluções COFFITO n°367 e n°368 adotaram o Referencial Nacional de Honorários que determina o valor mínimo remunera-tório-deontológico para os profissionais de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional. A partir da publicação, o CREFITO5/RS deu início a um plano de ações para ga-rantir aos profissionais do Estado o devido acompa-nhamento e atenção para as mudanças promovidas pelas resoluções. Outras importantes resoluções (COFFITO n° 362, n° 363, n° 364, n° 365 e n° 366) foram publicadas, criando diversas especialidades para os Fisiotera-peutas e para os Terapeutas Ocupacionais. É muito importante que todos os profissio-nais tenham conhecimento de suas delibe-rações. Estas resoluções estão disponíveis no site: www.crefito5.org.br.

Apresentamos também nesta edição, a re-lação dos profissionais indicados por nossas categorias e sociedade gaúcha para concor-rer ao prêmio destaque em Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Crefito-5/RS. A se-gunda etapa inicia no final deste mês, sendo

Edito

rial

o prêmio entregue em outubro, no Atuali-zar 2009. Por fim, buscando aprimorar nosso relacio-namento com os profissionais, reformula-mos dois importantes veículos de comuni-cação: o site e a revista. O site ainda está em fase de ajustes, mas privilegiamos as informações e destacamos o que julgamos ser o mais importante para a categoria. Já a revista traz novidades de layout e textos para ser mais fiel ao perfil dos profissionais que a leem.

Piso salarial já!Profissional, sindicalize-se.

www.sindifisiors.com.br

Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira

Foto: Arquivo CREFITO5/RS

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Doação de alimentos

Achei ótimo o fato de levarmos um quilo de alimento não-perecível como inscrição do III Fórum Gaúcho de Políticas Profissio-nais da Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Acredito que, nos outros cursos e debates promovidos pelo CREFITO5/RS, esta inicia-tiva deveria continuar. Afinal, ajudar nunca é demais! E nosso Conselho ficaria ainda mais conhecido perante a sociedade ao doar es-tes alimentos. Ana Paula Zeni – CREFITO 49273-F

Quiropraxia

Parabéns pela ótima propaganda, a quiro-praxia é sim uma técnica do fisioterapeuta! Fico satisfeito com essa atitude do nosso CREFITO, pois assim sabemos que os nos-sos direitos estão sendo defendidos, somos maiores e mais fortes! Um abraço a todos,Marcos Soares dos Santos – CREFITO 89806-F

Consórcios Intermunicipais

Gostaria de saber qual a posição do Con-selho sobre os consórcios intermunicipais onde estão pagando sete reais por uma sessão de fisioterapia, gostaria de saber se a conselho não tem como intervir junto com esses consórcios? Um exemplo é o CODIS, com sede em Santa Rosa, onde o profissio-nal fica obrigando a ser conveniado rece-bendo esse valor na sessão de fisioterapia, para poder trabalhar conveniado com as prefeituras da região. Agradeço pela aten-ção e fico esperando resposta sobre esse assunto que fere a dignidade do profissio-nal fisioterapeuta ainda mais desvalorizando seu trabalho!Fabrício Robson da Silva – CREFITO 4379 - LTT/F

Caro Colega Dr. Fabrício:

A relação de trabalho do Fisioterapeuta com o Consórcio de Saúde é uma relação comer-cial, onde este oferece o credenciamento e o profissional se cadastra se quiser. O Consórcio, como comprador de serviços oferece um preço e nós aceitamos ou não. A relação é a mesma que se estabalece em contratos com o SUS ou com Planos de Saúde, como a UNIMED, por exemplo.

Neste momento o COFFITO lançou edital com Consulta Pública para discussão do refe-rencial nacional de honorários, já que não há uma tabela nacional, com valores que sejam razoáveis para todo o Brasil, se é que isso é possível, considerando as diferenças socioeco-nômicas que existem neste país, inclusive den-tro dos Estados, como é o caso do Rio Grande do Sul, onde temos regiões mais ricas, outras nem tanto.

De toda forma, o COFFITO lança a discussão para auxiliar o sistema sindical da profissão, que é a quem caberia pleitear remuneração mais justa. Tudo isto para dizer que concor-do com você que R$ 7,00 é pouco, é apenas um pouco melhor que a tabela SUS atual, cujo menor valor aplica R$ 4,76 e um valor similar ao aplicado pelo sistema UNIMED.

O CREFITO vem questionando junto à Secreta-ria Estadual da Saúde uma maior participação da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional no SUS, o que, aliás, já deu resultados, visto que recentemente ocorreram Chamamentos Públi-cos em várias regiões do Estado. Mas o CRE-FITO não tem poder de interferir nos valores financeiros pagos, por mais que reclamemos.

No caso da relação do profissional com o Con-

sórcio, cabe a sua representação sindical ser acionada. A propósito, hoje temos um Sindi-cato dos Fisioterapeutas do Rio Grande do Sul, sediado em Porto Alegre. Você já está sindica-lizado? Se não, sugiro que entre em contato para se sindicalizar. A negociação com o Con-sórcio é da alçada do sindicato e em não ha-vendo esta possibilidade, em primeiro plano os próprios profissionais da sua região, por meio da associação profissional local, devem reivin-dicar correção dos valores. Espero que haja associação no seu município ou região, o que ajudaria muito no pleito de melhores valores.Infelizmente, por mais que nos preocupemos e de alguma forma tentemos ajudar neste de-bate, o CREFITO não tem competência legal para este tipo de representação, como atesta a Lei 6316/75, que cria o SISTEMA COFFITO-CREFITO.Na esperança de lhe ter esclarecido.

Atenciosamente,Dr. Glademir SchwingelConselheiro Efetivo do CREFITO-5/RS

Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais gaúchos que concluíram mestrado ou doutorado no 1º semestre de 2009

O CREFITO5/RS parabeniza os profis-sionais que alcançaram estas conquistas.Dra. Fernanda Vargas FerreiraMestrado em Distúrbios da Comunica-ção Humana da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM.Data: 19 de dezembro de 2008.Dissertação: Características respira-tórias, posturais e vocais na Doença de Parkinson – estudo de casos.

Cart

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Este ano, comemoramos 40 anos da regu-lamentação das profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Na edição anterior da revista do CREFITO5/RS, citamos uma sé-rie de ações em comemoração aos 40 anos de reconhecimento oficial destas profissões,

Resgate da História das ProfissõesFisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional

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além de uma entrevista com o Fisioterapeuta Dr. Domingos Diácoli.

Nesta edição, fazemos uma listagem dos pri-meiros 10 Fisioterapeutas e 10 Terapeutas Ocupacionais registrados no RS, além de con-

tar um pouco da história da mais antiga Clínica do Estado ainda em atividade. Apresentamos, ainda, uma entrevista com a Terapeuta Ocu-pacional Dra. Eliana Maria Anjos Furtado, que ajuda a contar a história da sua profissão com a visão de quem ajudou a criá-la.

A Clínica mais antiga que ainda está em ati-vidade é a SEFIL - Serviço Especializado em Fisioterapia Ltda, que fica na Avenida Pernambuco, 2715, no bairro Floresta, em Porto Alegre. A Clínica começou suas ati-vidades em 29 de setembro de 1976, com o capital registrado de 50.000 cruzeiros, e sob responsabilidade técnica de Octávio Dias Soares e Marcia Maria Koury Mendes. A Clínica abriu sua sede na Rua Barão de Santo Ângelo, 178 – e, com o tempo, verifi-cou-se a necessidade de atender em algum ponto mais acessível para os pacientes que usassem ônibus, já que a SEFIL era cadastra-da no SUS. Seu fundador, então, transferiu a Clínica para a rua Lusitana, onde permane-ceu por 26 anos. Em julho de 2007, a SEFIL adquiriu sua sede própria e transferiu-se para a Avenida Pernambuco, onde está até hoje. A Fisioterapeuta Patrícia Soares, filha do fundador da SEFIL, Dr. Octávio (faleci-do) agora atua como responsável técnica

do espaço, que conta com 22 funcionários e diz que foi bastante influenciada pelo pai na escolha da profissão. “Meu pai se formou na 1º turma da USP, e veio para Porto Alegre para ajudar na implantação do Centro de Reabili-tação. Inicialmente, ele ficaria 5 meses na cidade – mas nunca mais saiu”, lembra ela. A Fi-sioterapeuta refor-mou toda a Clínica, que funciona em uma casa tombada pelo Patrimônio Histórico e conta que ainda usa como base o modelo de administração im-

plantado pelo seu pai, mas adaptou a Clínica às novas tecnologias e métodos de trabalho da Fisioterapia.

Confiança e credibilidade

Equipe da SEFIL reunida com a Dra. Patrícia à frente

Registro original da Clínica SEFIL, em 1978, retirado do livro oficial do CREFITO5/RS

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Os 10 primeiros Fisioterapeutas registrados no RS

- Vladimiro Ribeiro de Oliveira, registro número 02, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1964.

- Luiz Aldo Souto Leal, registro número 07, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1962.

- Domingos Diácoli, registro número 22, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1962.

- Edison Tarouco Bueno, registro número 23, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1964.

- Otoniel de Lima Mendes Filho, registro número 36, formado pela Universidade Federal de Pernambuco em 1971.

- Elizete Gomes Xavier, registro número 327, formada pela Universidade Federal de Pernambuco em 1973.

- Deá Sillos Marinho Falcão, registro número 71, formada pela Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro em 1966.

- Heloísa Helena Mena da Silveira Leite, registro número 677, formada pela Universidade Católica de Petrópolis em 1976.

- Arnaldo Luiz Seixas Valentim, registro número 488, formado pela Universidade Católica de Petrópolis em 1974.

- Antonieta Maria de Oliveira Vianna, registro número 249, formada pela Universidade Católica de Salvador em 1972.

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Os 10 primeiros Terapeutas Ocupacionais registrados no RS

- Alveni Maria Veríssimo de Oliveira, registro número 16, formada pelo Instituto de Reabilitação da Universidade de São Paulo em 1964.

- Marina Moura Scivoletto, sob de registro número 145, formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1975.

- Maria de Lourdes Bezerra de Melo, registro número 115, formada pela Universidade Federal de Pernambuco em 1974.

- Mércia Domingues de Azevedo, registro número 182, formada pela Universidade Federal de Pernambuco em 1976.

- Eliana Bione Goulart de Andrade, registro número 184, formada pela Universidade Federal de Pernambuco em 1976.

- Elisa Maria Barbosa Leal, registro número 59, formada pela Universidade Federal de Pernambuco em 1971.

- Maria Lucia Lacanna registro número 317, formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1977.

- Eliana Jorge de Moraes, registro número 711, formada pela Universidade Metodista de Piracicaba em 1981.

- Márcia Queiroz de Carvalho Gomes, registro número 746, formada pela Universidade Federal da Bahia em 1980.

- Eliana Maria Anjos Furtado, registro número 483, Universidade Federal da Bahia em 1980.

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Nesta parte da revista, mostramos algu-mas notícias dos nossos informativos an-tigos e também a mudança nos projetos gráficos, desde o Boletim Informativo do CREFITO5, que depois evoluiu para o Jornal do CREFITO5 e, posteriormente, para a revista do CREFITO5.

A seleção das notícias que estão nesta página mostra que muitos dos assuntos,

Notícias de ontem...como discussões sobre a Identidade Pro-fissional do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional e a inserção do Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuti-cos, são tão atuais que continuam sendo discutidos até hoje. Além disso, temos a notícia da posse da diretoria da atual ges-tão do CREFITO5/RS e uma entrevista com a atual presidente, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira.

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Eliana dos Anjos Furtado formou-se em Terapia Ocupacional pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública em 1979 e, desde então, trabalha incansavelmente pela profissão. Nasceu em Salvador, mas passou a maior parte da infância em Itu-açu, interior da Bahia – terra de Gilberto Gil e Moraes Moreira. Foi para Salvador estudar e escolheu cursar Terapia Ocupa-cional porque queria trabalhar com defi-cientes mentais, mesclando arte, expres-são, cultura e uma profissão que requer um olhar cuidadoso sobre o outro. Atuou como militante e lembra que, na época da faculdade, os alunos se mobilizavam quando o assunto era atender melhor as pessoas. “Se o Posto de Saúde não tinha recursos, a gente organizava manifesta-ções e ia para a rua protestar”, lembra.

Agora, Dra. Eliana atua como professora titular do Centro Universitário Metodista IPA - Interface (UNI/UNESP), e também atua como Terapeuta Ocupacional em consultório, com ênfase em neurologia e saúde mental. Eliana é especialista em Ciências Políticas pela PUC-RS (1995),

A história da profissão por quem ajudou a criá-la

fez mestrado em Pós-Graduação em Edu-cação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992) e ainda é doutoranda em Educação pela Unisinos desde 2006.

Confira abaixo uma entrevista com uma

das primeiras Terapeutas Ocupacionais registradas no CREFITO5/RS que continua em plena atividade da profissão.

Por que a Srª optou pela formação em Terapia Ocupacional?

Em frente ao IPA, instituição de ensino em que trabalha hoje

Dra. Eliana preparando-se para uma ma-nifestação em Salvador, em 1978

Foto: Arquivo pessoal

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É uma profissão que vai além de promover o cuidado com o outro – ela também trabalha os processos de criação. A criatividade hu-mana é algo que me instiga.

Quais eram suas expectativas pessoais e profissionais em relação à Terapia Ocu-pacional?Não tinha expectativas pessoais. Quanto às profissionais, eu sabia que era uma área nova que eu ajudaria a construir. Isto é instigante para mim.

Como aconteceu o envolvimento da Srª com os cursos/faculdades de TO?Durante minha formação acadêmica sem-pre me envolvi em movimentos políticos e sociais, a partir daí fui me envolvendo com a graduação em Terapia Ocupacional em todo o país. Isto facilitou na busca pelo trabalho docente.

A Srª participou de manifestações em favor da categoria. Teve algum que foi mais marcante?Teve uma que aconteceu em 1976 ou 1977 que me marcou muito. Era uma manifesta-ção de um trabalho em conjunto feito por médicos, advogados, administradores, fi-sioterapeutas, terapeutas ocupacionais, que prestavam serviços para a comunidade e ou-viam suas necessidades. Salvador tinha muito problema nas encostas da cidade quando

Uma história de paixão pela profissão e militância em defesa da classe

chovia, aconteciam desabamentos de terra. A manifestação era para chamar a atenção para este fato. Coordenei uma Assembléia Popular para 100.000 pessoas aos 20 anos, tremendo de nervosismo. Lembro que a po-lícia chegou e tive que entrar num bueiro da rua para não ser presa. Naquela época, a Uni-versidade era uma coisa muito viva para nós, muito viva, e estávamos sempre organizando eventos culturais, manifestações, éramos po-litizados e fazíamos algo para protestar.

Como foi organizar o curso de Terapia Ocupacional na Faculdade de Ciências

da Saúde do Instituto Porto Alegre, em 1981? Quais as dificuldades encontra-das? E qual o saldo final da experiência?Organizar um curso aos 23 anos de idade foi muito desafiador. O IPA tinha vontade polí-tica de acertar e promover um bom curso, isto para mim era muito excitante. Houve muitas lutas, porque as coisas não são fáceis de se instalar e era uma profissão nova no es-tado. Mas todo o trabalho teve uma grande compensação, que é ver o crescimento da profissão no IPA e no Estado. As dificuldades eram mais operacionais: equipamentos, ma-teriais, espaços, etc.

Como a Srª avalia a evolução da Terapia Ocupacional nestes últimos 40 anos?Esta é uma pergunta muito complexa, mas avalio como uma evolução positiva de con-solidação da profissão no país e no mundo. Aqui no Estado, é uma profissão que vem crescendo, haja vista o número de concur-sos e vagas para estes profissionais.

E sobre o mercado de trabalho e as atuais perspectivas?Houve um crescimento e consolidação de algumas áreas da Terapia Ocupacional: Saú-de Mental, Reabilitação Física, Geriatria e Gerontologia. A área que precisa ser refor-çada no Rio Grande do Sul é a do Desenvol-vimento Infantil.

Em que áreas da profissão a Srª acha que tem se dado (e se darão) as maio-res mudanças na prática da Terapia Ocupacional?O salto qualitativo na TO é redimensionar o campo de atuação da TO na perspectiva de uma Ciência da Ocupação Humana.

E com relação aos profissionais, a Srª nota alguma mudança no perfil deles ao longo destes 40 anos?Sim, os mesmos estão se qualificando, capa-citando, buscando suporte teórico maior a respeito da própria profissão e compreen-dendo mais a epistemologia da profissão.

Cite alguma das suas maiores alegrias profissionais?Ver o quanto a intervenção da Terapia Ocu-pacional é capaz de ressignificar a vida das pessoas. Acompanhar os alunos da TO irem gradativamente se apaixonando pela profissão.

E frustrações?A TO não ter ainda uma solidez no sistema de saúde público e privado.

A Srª se sente realizada como Terapeu-ta Ocupacional?Absolutamente.

“Teve uma que aconteceu em 1976 ou 1977 que me marcou

muito. Coordenei uma Assembléia

Popular para 100.000 pessoas aos 20

anos, tremendo de nervosismo. ”

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Aconteceu no dia 23 de maio, na cidade de Santa Maria, o primeiro encontro do even-to Saúde da Mulher 2009, realizado pelo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia

Saúde da Mulhere a prevenção do câncer de mama

Ocupacional do RS – CREFI-TO5/RS.

Com a palestra “É possível prevenir-se contra o câncer de mama? Como?”, a Dra. Lucie-lem Chequim (Terapeuta Ocu-pacional) e a Dra. Nair Paim (Fisioterapeuta) esclareceram a importância das suas profissões na prevenção, na reabilitação e no pós-operatório da doença.Assuntos como a prevenção

através da vida saudável, a cura do câncer de mama, a preservação da autoestima, a reabi-litação e o retorno às atividades diárias foram abordados pela Dra. Paim e Dra. Chequim.

Inclusão social através do trabalho. Este é o objetivo do GerAção POA, uma oficina de saúde e trabalho que integra as políticas de Saúde Mental e Saúde do Trabalhador, da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre. As ações do projeto são voltadas usuários oriundos dos serviços da saúde mental e saúde do trabalhador, além de pessoas da comunidade.

A metodologia é baseada no trabalho cole-tivo e na tomada de decisões. A aprendiza-gem, produção, comercialização e geren-ciamento surgem através da construção de relações significativas que promovam a solidariedade, a autonomia e o resgate da cidadania. Tudo isso articulado com ações de cultura, arte e educação, como visitas a museus, por exemplo.

A equipe interdisciplinar que atende os participan-tes da Oficina é composta por três Terapeutas Ocu-pacionais – Carmen Vera Ferreira, Leila Botelho Senna e Kátia Salete Barfk-necht – e dois estagiários de TO - Camila Nobre e Gabriel Goulart da Silva. Também participam pro-fissionais de serviço social, psicologia, jornalismo, en-

Oficina de saúde e trabalho estimula inclusão social e cultural

tre outras atividades. “O tripé que sustenta a Oficina é o seguinte: trabalho, saúde e inclusão”. Este projeto existe desde 1996, e hoje atende cerca de 70 pessoas no es-paço da GerAção POA, além de grupos na comunidade e oficinas nas UBS e PSFs, ex-plica a Dra. Carmen.

Na oficina, são produzidos blocos e emba-lagens de papel reciclado e papel pintado, além de produtos com serigrafia, sachês e bijuterias. Os encontros acontecem uma vez por semana – e o mais importante é que as pessoas sintam que ali é um espaço de circulação e troca de saberes. “Que-remos que eles se sintam cada vez mais cidadãos, circulando com autonomia pela cidade, visitando espaços culturais e forta-lecendo a Saúde Mental. As oficinas são um

lugar de diálogo, antes de qualquer outra coisa”, diz a Dra. Carmen. Ela esclarece que este é um local de passagem, para que, as pessoas descubram suas habilida-des e trilhem seus caminhos. O acompa-nhamento que as TO prestam é terapêuti-co, respeitando as diferenças e o tempo de aprendizado e integração de cada pessoa. “Diferenciamos o espaço de trabalho das oficinas terapêuticas. Nas oficinas de tra-balho além da importância do processo com que os produtos são manufaturados, o mesmo deve ter competitividade no mercado”, conclui.

Entre as atividades desenvolvidas pelo grupo de Terapeutas Ocupacionais estão trabalhar as questões do saber, do traba-lho coletivo, do respeito à individualidade,

autonomia e atender às demandas de cada um dos participantes. A Dra. Leila conta que o mais recom-pensador é ver a trans-formação que acontece na vida das pessoas que participam das oficinas. “Acompanhamos eles des-de sua chegada, sabemos de suas histórias de vida e acompanhamos as mudan-ças passo-a-passo, por isso é tão gratificante”, reitera.Grupo do GerAção POA, com as Terapeutas Ocupacionais e equipe que faz parte do projeto

O evento aconteceu no Shopping Monet, o que, segundo o Vice-Presidente do CREFI-TO5/RS, Dr. Jadir Camargo Lemos, contri-buiu muito para a alta participação do públi-co. “O público foi atraído pelo movimento e houve uma ótima adesão das pessoas para ver e ouvir do que se tratava, as palestrantes responderam a muitas dúvidas, ressaltando a importância destes eventos”, disse o Vice-Presidente.

O encontro ainda contou com a presença de alunos e professores de Fisioterapia e Terapia Ocupacional das instituições UFSM, UNIFRA e ULBRA, que ajudaram a receber o público e os orientaram com outras dicas de cuidados com a saúde.

Aluno medindo a pressão de uma jovem durante o evento

Foto: Arquivo CREFITO5/RS

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O inverno chegou e, com ele, o número de pessoas que procuram consultórios médicos e hospitais para tratar problemas respiratórios aumenta. Na maioria das vezes, as doenças respiratórias se manifestam por epidemias e variações de temperatura. O ar mais seco e a diminuição das chuvas abrem as portas do organismo para os vírus e bactérias. Por isso, as pessoas ficam muito mais vulneráveis aos problemas respiratórios nesta época do ano – especialmente os idosos.

O especialista em Fisioterapia Respiratória, Dr. Alexandre Si-mões, ressalta a importância da vacina contra a gripe Influenza. Ele explica que, segundo dados do Ministério da Saúde, a Campanha de Vacinação do Idoso foi institu-ída em 1999, no mesmo ano que foi determinado Ano Internacio-nal do Idoso. O Brasil vem superando a meta de vacinar 70% da população dessa faixa etária. Em 1999, foram aplicadas 7,5 milhões de doses de vacina contra o vírus influenza, que é o principal causador da gri-pe. “No ano de 2000, foram realizadas 9,3 milhões de doses, e em 2001, 10,7 milhões. No ano de 2008 mais de 11 milhões de vaci-

A chegada do inverno e a importância da

nas foram aplicadas em homens e mulheres com idade acima de 60 anos. Nota-se que o número de indivíduos que toma a vacina aumenta a cada ano, correspondendo por 70% do total de idosos existentes no Bra-sil”, esclarece o Dr. Simões.

A vacina contra o vírus da Influenza é po-pularmente conhecida como vacina da gri-pe e possui dose única. Está indicada para os idosos e deve ser periódica. “Devemos ter atenção no caso de aplicar a vacina em bebês, pois a idade recomendada é somen-te a partir dos 6 meses”, ressalta. A vaci-na é indicada até mesmo para pessoas que

possuem doenças que afetam o sistema cardíaco, respiratório, e naquelas que pos-suem diabetes mellitus, insuficiência renal ou hepática. O Dr. Simões lembra que é de suma importância lembrar que não podem se vacinar pessoas que tenham alergia com-provada à proteína do ovo e ao Timerosal

(mercurocromo ou mertiolate).

O Dr. Alexandre Simões ainda ressalta a importância dos exer-cícios respiratórios, que podem aumentar o bem estar das pessoas que possuem algum sintoma de doença pulmonar, e que o acom-panhamento de um fisioterapeuta é essencial para alcançar melhores resultados. “Atualmente diversos profissionais fisioterapeutas já pos-suem o título de especialista em fisioterapia respiratória ou espe-cialista em fisioterapia em terapia

intensiva reconhecidos pelas Associações específicas, como a ASSOBRAFIR (Associa-ção Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespi-ratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva), e pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), e com isto os benefícios são melhores entendidos e alcançados”, explica.

Queda é uma mudança de posição inespe-rada, não intencional que faz com que o in-divíduo permaneça em um nível inferior do qual se encontrava. Trata-se de um evento frequente e limitante, sendo considerado um marcador de fragilidade, institucionali-zação e de declínio na saúde de idosos.

O Dr. Luis Henrique Telles da Rosa, Con-selheiro do CREFITO5/RS, explica que, muito embora as quedas possam ocorrer em qualquer etapa da vida, o risco de cair aumenta significativamente com o avançar da idade. “A instabilidade postural com a ocorrência de quedas é uma característi-ca do envelhecimento, representando um motivo de preocupação para os idosos, pois pode acarretar incapacidade física e perda da independência”, explica. Segun-do ele, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia diz que no Brasil 30% dos

Saiba mais sobre Quedas de Idososidosos caem pelo menos uma vez ao ano, consistindo um evento multifatorial associa-do a um conjunto de fatores vinculados ao indivíduo ou com o ambiente.A maior suscetibilidade dos idosos a sofre-rem quedas se deve à presença de doenças associadas ao processo de envelhecimento, que levam à diminuição do equilíbrio corpo-ral. Além da alta mortalidade, destacam-se ainda como consequências relevantes o fato de a queda causar restrição de mobilidade, incapacidade funcional, isolamento social e diminuição da qualidade de vida dos idosos.No Brasil, cerca de 29% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e 13% caem de forma recorrente. Essas estimativas apon-tam índices alarmantes já que, em 2025, nosso país poderá contar com 31,8 milhões de habitantes com 70 anos ou mais, e ocu-pará o sexto lugar no mundo na população de idosos.

Danos à saúdeO Dr. Luis Henrique Telles da Rosa afirma que, como consequência destas quedas, figuram a perda de autonomia do idoso, o medo de cair novamente e, em alguns ca-sos, a ocorrência de fraturas. Isto pode con-duzir a um quadro de inatividade no leito e complicações associadas a este processo. “Intervenções isoladas têm pouco impacto sobre a diminuição no risco relativo de que-das, sendo estratégico se identificar o ido-so com maior risco de quedas. Programas multidimensionais bem-sucedidos incluem avaliação reorganização do ambiente, mu-dança na prescrição medicamentosa, exer-cícios individualizados, treino de transfe-rências posturais e de marcha”, conclui o Fisioterapeuta, que é doutor em Geronto-logia Social.

vacina contra a Influenza

Foto: Stock

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Acon

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Maior conscientização, menos problemas de saúde. O projeto Saúde Escolar é susten-tado por esta premissa. O eixo do projeto são palestras informativas/educativas sobre problemas posturais e suas consequências, na orientação dos bons hábitos posturais em sala de aula, na realização da Blitz “peso da mochila” e na avaliação postural dos alu-nos. O Saúde na Escola é uma iniciativa do CREFITO5/RS, que há alguns anos vêm se consolidando em todo o Estado.

O projeto piloto começou em 2007, e surgiu a partir de uma preocupação sobre a manei-ra como as crianças sentam na sala de aula e quanto peso carregam na mochila. O CRE-FITO5/RS começou a fazer uma campanha abordando este assunto em outdoors em Porto Alegre e na Estrada do Mar, onde mui-tos veículos circulavam por causa do verão. Foi então que a Associação de Pais e Mestres do Colégio Rosário se interessou pelo proje-to e foi montado um projeto-piloto, elabo-rado pelo Diretor-Tesoureiro do CREFITO5/RS, Dr. Gerson Chequi em parceria com a Dra. Rochele Gelatti, que levantava as ne-cessidades da escola. Durante todo o ano de 2007, o projeto foi aplicado nas salas de aula do Colégio Rosário, com o apoio dos alunos de Fisioterapia da PUC/RS.

O projeto foi aplicado nas turmas do Jardim de Infância até a 8ª série do Ensino Funda-mental, durante seis meses. Durante o ano, também acontecia a Blitz, quando as mo-chilas dos alunos eram pesadas e eles ga-nhavam cartões verdes ou vermelhos, sem-pre com orientações de como proceder corretamente. Além disso, também foram

Saúde Escolar conscientizaestudantes e professores

feitas palestras para pais e professores sobre o mesmo assunto. “Quando terminou o ano, quantificamos os re-sultados, e apresentamos ao Rosário, que contratou uma equipe para continuar a iniciativa. Vimos nisso uma oportunidade de campo de trabalho se abrindo”, conta o Dr. Chequi. Em 2008, o projeto continuou, dessa vez, com o acompanhamento de alunos do IPA, que tiveram a oportunidade de vivenciar a Fisioterapia na prática.

A partir da veiculação de uma matéria no Jornal Hoje, da Rede Globo, em maio, começaram a surgir diversos interessados em implantar o Saúde na Escola em diferentes cidades – in-clusive no Rio de Janeiro e em São Paulo. O CREFITO5/RS disponibilizou o material gráfico do projeto para download, o que ajudou a divulgar a campanha. “É um pro-jeto muito simples, de baixo custo, que tra-balha fundamentalmente com educação em saúde, e nossa luta é para que ele seja cada vez mais implantado em escolas”, disse o Dr. Chequi.

Boqueirão do LeãoNo dia 4 de junho o Dr. Gerson Chequi es-teve na cidade de Boqueirão do Leão para dar início a mais um ciclo do projeto Saúde Escolar. Boqueirão do Leão é a primeira

cidade da região a desenvolver o projeto. “Esperamos que Boqueirão torne-se exem-plo e que a cada dia novas escolas, de novos municípios e regiões, tenham a mesma ini-ciativa que tiveram a fisioterapeuta Alexan-dra Gazolla e o diretor da escola Eugênio Fransciosi, Luiz Cláudio Carlesso”, afirmou o Dr. Chequi. Idealizador do projeto, ele destacou a participação dos alunos e pro-fessores na ação. “Esse projeto mobiliza a escola o ano inteiro e, pelo que senti aqui, vai ser uma experiência enriquecedora não apenas para alunos e professores, mas, tam-bém, para familiares e todos aqueles que têm contato com os alunos”, finaliza. Ao todo, serão mais de 250 alunos e professo-res envolvidos nas ações do Saúde Escolar.

Da esquerda para direita: Dr. Gerson Chequi, Dra. Alexandra Gazolla, Luiz Cláudio Carlesso e Maria Isabel Ferrari

Alunos reunidos no Ginásio da Escola Eugênio Franciosi

vacina contra a Influenza

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Even

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Porto Alegre sedia o Curso de Construção de Projetos em Saúde Pública

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do RS - CREFITO5/RS, realizou no dia 9 de maio o curso de Construção de Projetos de Saúde Pública para Fisioterapia e Terapia Ocupacional. O curso proporcionou aos 70 inscritos conhe-cimentos sobre os diversos programas de serviços do SUS e as formas de participa-ção das profissões na saúde pública, entre outros. Participaram da cerimônia de aber-tura, os conselheiros Dr. Glademir Schwin-gel e a Dra. Renata Cristina Rocha da Silva, representando o Conselho e as profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, res-pectivamente.

Durante a formação profissional, o Fisiotera-peuta e o Terapeuta Ocupacional recebem conhecimento científico voltado ao atendi-

mento clínico, o que torna estes profissio-nais altamente quali-ficados e preparados para o mercado de trabalho em suas respectivas áreas de atuação. Nesse con-texto, muitas vezes, os Fisioterapeutas e Terapeutas Ocu-pacionais não são

preparados para enfrentar novos desafios. A saúde pública, através de seus inúmeros programas, oferece um amplo campo de atuação para estes profissionais, que devem buscar conhecimento nesta área, não só para atuação profissional, mas também para contribuir com o crescimento da saúde pú-blica no Brasil.

Este curso destaca a importância de projetos de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacio-nais voltados a Câmaras Municipais de Vere-adores, Secretarias Municipais de Saúde, e a forma como eles devem ser elaborados. Os programas existentes são os seguintes: Saúde da Família, Saúde do Idoso, Saúde da Mulher, Saúde do Trabalhador, Saúde da Criança e do Adolescente e Saúde Mental.

O curso do dia 9 de maio foi ministrado pelo Dr. Matione Sonego, Fisioterapeuta graduado pela Universidade Federal de Santa Maria e Especialista em Fisioterapia Músculo-Esquelética (Unicruz). Ele exer-ceu diversas atividades em saúde pública, e é membro da AFISM - Associação dos Fisio-terapeutas de Santa Maria e Região, da qual foi vice Presidente (2006/2007).

A carga horária do curso foi de 6 horas e foram tratados os seguintes temas: adminis-tração pública; saúde pública; composição, atribuições e funcionamento dos Conselhos Municipais de Saúde; inclusão da fisiotera-pia e da terapia ocupacional nos programas de saúde pública e as formas de admissão na Administração Pública. O curso ainda abrange a elaboração de projetos e pro-postas para inclusão do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional na saúde pública; sua participação nos conselhos municipais e nos cargos de chefia, direção, coordenação e assessoramento.

A próxima edição do curso acontecerá em Santa Maria, no dia 22 de agosto, e será mi-nistrado pelo Dr. Martione Sonego e pelo Dr. Glademir Schwingel, Conselheiro Efeti-vo do CREFITO5/RS.

I Congresso Brasileiro de Fisioterapia em Oncologia aconteceu em Porto Alegre

Do dia 11 a 13 de junho, Porto Alegre se-diou o I Congresso Brasileiro de Fisiotera-pia em Oncologia, na PUC/RS. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Fisioterapia em Oncologia e contou com o apoio de, entre outras instituições, o CO-FFITO e o CREFITO 5/RS.

O encontro teve a presença de mais de 300 profissionais e foi um espaço de dis-cussão e troca de experiências dos avanços técnicos e científicos. No evento, falou-se do dever do fisioterapeuta capacitar-se, in-teragir com outros profissionais da saúde,

ampliar e qualificar sua prática, a fim de poder contribuir, de ma-neira competente e responsável, para o bem-estar dos pacientes.A Presidente do Congresso foi a Fisioterapeuta Nair Paim, da ABFO e CREFITO5/RS, disse que o saldo final do evento foi mais do que positivo. “O evento todo foi excelente, desde os cursos que o antecederam até os temas deba-tidos nas 15 Mesas. Acredito que promovemos a interdisciplinarida-de e uma visão mais ampla sobre

Público atento ao palestrante, Dr. Matione Sonego

Evento promovido na PUC reuniu mais de 300 profissionais

Foto: Arquivo CREFITO5/RS

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Even

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Curso de Capacitação em Eletroterapia mobiliza profissionais

Em uma promoção do CREFITO5/RS, acon-teceu em Caxias do Sul e Porto Alegre o curso de Capacitação em Eletroterapia para Fisioterapeutas nos dias 16 de maio e 27 de junho, respectivamente. O curso começou às 8h e se estendeu até as 17h. Em Caxias, o evento contou com a presença de cerca de 30 alunos e, em Porto Alegre, estavam presentes cerca de 100 participantes.

A Fisioterapeuta Tatiane Bavaresco partici-pou do curso em Caxias do Sul e achou o conteúdo muito interessante. “O curso foi uma revisão útil para relembrar os conhe-cimentos adquiridos na faculdade e saber mais informações sobre novas leis e nor-mas atuais”, disse. Já a Fisioterapeuta Luize Branca Fachin, que também participou do curso em Caxias, ressaltou que, mesmo não utilizando a eletroterapia em sua prá-tica profissional atualmente, achou o curso bastante proveitoso. “Aproveitei para obter informações práticas da aplicação clínica dos diversos recursos da eletroterapia, e tam-bém foram de grande valia as discussões so-bre calibração e aferição dos equipamentos, comentou.

A Dra. Nair Paim esteve representando a Diretoria do CREFITO5/RS no evento

de Porto Alegre, e também aproveitou a oportunidade para divulgar os Programas e Atividades do Conselho, bem como o XVIII Congresso Brasileiro de Fisioterapia, que acontecerá em outubro, no Rio de Janeiro. Segundo a representante do CREFITO5/RS, houve uma ocupação de quase 100% da capacidade do local, o que demonstra o interesse dos profissionais pelo tema do curso. “Em encontros como este perce-bemos a grande necessidade que o profis-sional sente de capacitar-se e atualizar-se”, disse a Dra. Nair.

A Eletroterapia consiste, basicamente, na aplicação da eletricidade com finalida-de terapêutica. A Fisioterapeuta Letizzia Dall’Agnol participou do curso em Porto Alegre e achei bem bom, aproveitei bastan-te, mais do que esperava. “Uso bastante no dia-a-dia como profissional, e aprendi coisas novas e rever algumas coisas que aprendi na faculdade”. A Dra. Flávia Martinez tam-

bém participou do curso em Porto Alegre, e achou a experiência muito válida. “O cur-so foi muito importante pra atualização na área e, a abordagem teórico-prática da pa-lestrante foi muito boa também”, ressalta.

A palestrante foi a Fisioterapeuta Dra. Lu-ciana Cezimbra Weis, formada pela Uni-versidade Federal de Santa Maria – UFSM e Mestre em Intervenção Fisioterapêutica - Dosimetria e Convalidação de Recursos Fisioterapêuticos pela UNIMEP, de Piraci-caba (SP). Ela ainda atua como professora universitária na Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC – e no Centro Universitário Franciscano – UNIFRA, de Santa Maria.

A próxima edição deste curso está prevista para Bagé, no dia 19 de setembro; além de Passo Fundo, em 14 de novembro, e Santa Maria, dia 5 de dezembro. Todos têm carga horária de oito horas. Para mais informações e inscrições, acesse www.crefito5.org.br

o tema da Fisioterapia em Oncologia”.

Os cursos pré-evento foram de Linfoterapia (com a Dra. Ângela Marx, do Rio de Janei-ro), Mastologia oncológica (com a Dra. Anke Bergmann, do Rio de Janeiro, e a Dra. Ester Pastrineri, de Buenos Aires), e o de Fisiote-rapia em proctologia (com a Dra. Adriana Bertotto e o Dr. Marcos Ferreira, ambos de

Porto Alegre). Entre os Painéis apresentados no Congresso, podemos citar: Diagnóstico em câncer de mama; Câncer do pulmão; Reconstrução mamária oncológica; Câncer de cabeça e pescoço; Políticas Públicas de Atenção Integral ao Paciente Oncológico: panorama da Fisioterapia; Fisioterapia no transplante de medula óssea e Linfedema Oncológico,e suas especificidades.

Entre as Mesas do evento, estavam em pauta os temas de Câncer uro-proctológico; Dor e cuidados paliativos; Câncer pélvico; Sistema nervoso; Tratamento adjuvante e suas impli-cações na vida e qualidade de vida do paciente oncológico; Particularidades no atendimento ao paciente oncológico; Fisioterapia em on-cologia no ensino e pesquisa e Reeducação de funções no paciente oncológico.

Público de Porto Alegre lotou o Auditório do Grande Hotel para assistir a palestra

A palestrante Dra. Luciana Cezimbra Weis

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Parceria do CREFITO5/RS e IFRS oferece Curso de Gestão em Serviços

O empreendedorismo é algo que se de-senvolve nos pequenos e grandes empre-sários através de conhecimento e muito aprendizado – às vezes, na prática e nem sempre com o sucesso esperado. Prova disso é que muitos Fisioterapeutas e Tera-peutas Ocupacionais abrem Clínicas que acabam fechando não por más práticas, mas por problemas de gestão, conforme explica o Diretor-Tesoureiro do CREFI-

TO5/RS, Dr. Gerson Chequi. “Nossa ex-periência no CREFITO5/RS nos fez per-ceber a necessidade de criar formas para que os profissionais se preparem melhor na hora de abrir suas clínicas, aumentando seus conhecimentos sobre gestão”, diz.

O CREFITO5/RS começou, então, or-ganizou o Curso de Gestão evento para promover os conhecimentos sobre este tema. “Entramos em contato com a UFRGS, que nos fez a melhor proposta de curso, que também valia pontos em concurso, e decidimos que aquele seria o curso oferecido”, afirma o Diretor-Te-soureiro. Alguns dos assuntos abordados foram pesquisa de mercado, marketing, montagem de plano de negócios e a ade-quação da empresa à situação da cidade onde é implantada.

O curso de Gestão de Serviços iniciou em 28 de março de 2008, através de uma par-ceria com o Instituto de Ciência e Tecno-logia do Rio Grande do Sul Campus Porto Alegre (IFRS). O objetivo principal? Falar sobre empreendedorismo e discutir a si-tuação local em relação à necessidade de demandas de trabalho de Fisioterapeutas

e Terapeutas Ocupacionais. Além disso, o curso visa ampliar os conhecimentos dos profissionais e fornecer ferramentas e con-ceitos que possibilitem a criação de negó-cios próprios ou a administração eficiente dos empreendimentos já existentes.

O curso é oferecido em sete módulos e acontece no Instituto Federal de Edu-cação, Ciência e Tecnologia, em Porto Alegre, direcionado aos Fisioterapeutas e aos Terapeutas Ocupacionais inscritos no CREFITO5/RS, sejam eles empreendedo-res (reais ou potenciais), ou profissionais ligados ao gerenciamento de clínicas ou empresas ligadas ao ramo da Fisioterapia ou da Terapia Ocupacional.

O curso se estende até julho e tem a par-ticipação de profissionais de 19 cidades de todo o Estado. “Acredito que o mais importante do curso é aprender onde es-tamos errando em gestão, porque muitas vezes as clínicas são montadas em estru-turas frágeis, sem preocupação com ren-dimentos ou planejamento. Queremos fortalecer os profissionais para que, cada vez mais, os estabelecimentos cresçam cada vez mais fortes”, finaliza Chequi.

Da esquerda para direita: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Professor Sérgio Wesner Viana e Dr. Gerson Chequi

VI Encontro dos Estudantes de Fisioterapia e Terapia Ocupacional acontece em POA

A Comissão de Estudantes do CREFITO5 organizou o VI Encontro de Estudantes de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Rio Grande do Sul, que aconteceu entre os dias 3 e 5 de abril em Porto Alegre. O objetivo principal do evento foi discutir sobre a temá-tica da identidade profissional. Sob o emble-ma “Em busca de uma identidade profissio-nal”, o encontro reuniu cerca de 100 alunos no Colégio Metodista Americano.

O evento começou no dia 3/05 com mini-cursos sobre Fisioterapia Desportiva, Fi-sioterapia Aquática, Atuação Psicossocial e AVDs, e Adaptações. A abertura do evento se deu à noite, na Mesa Redonda sobre Iden-tidade Profissional e Bioética. No dia 4/05, os estudantes assistiram uma palestra sobre “Diagnóstico e Avaliação” e Mesas Redondas sobre a “Lei dos Estágios” e “Abordagens In-terdisciplinares”. No dia 5/05, foram minis-

tradas oficinas pelos profissionais abordando temas como “Projeto de Lei e Entidades de classes”. Outras temáticas debatidas neste dia foram os movimentos estudantis e tam-bém o NASF - Núcleo de Apoio à saúde da Família pelo Dr. Glademir Schwingel, Conse-lheiro do CREFITO5. No saguão do auditó-rio do Colégio Metodista Americano acon-teceu uma exposição de banners dos alunos interessados em divulgar seus trabalhos de cunho científico.

A última atividade realizada foi uma plenária onde os estudantes debateram sobre pontos convergentes e divergentes do evento como um todo, um aluno representante de cada oficina apresentou um resumo do que foi debatido simultaneamente, realizou-se uma avaliação do VI Encontro e foram sugeridas temáticas e pontos a serem reformulados para o VII Encontro que será realizado em

Santa Maria nos dias 16, 17 e 18 de abril de 2010. Segundo a Dra. Ana Clara Bonini Ro-cha, o evento levantou temáticas importan-tes e interessantes aos estudantes e futuros profissionais como a identidade profissional, ética e bioética na reabilitação, sindicato, conselhos, movimentos estudantis, leis e programas privados e públicos de saúde interdisciplinar. “Além disso, o evento mos-trou que os alunos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional estão cada vez mais interessa-dos nas políticas públicas de saúde e engaja-dos na luta por uma identidade profissional que os faça crescer como pessoas e como profissionais, numa perspectiva humanista e técnica. Parabéns a todos os alunos de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional do estado do Rio Grande do Sul e particularmente aqueles que fazem parte da Comissão dos Estudan-tes do Crefito5 pela organização de mais um evento”.

Foto: Arquivo CREFITO5/RS

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III Fórum Gaúcho de Políticas Profissionais em Fisioterapia e Terapia Ocupacional

No dia 30 de maio, estiveram reunidos profissionais de Fisioterapia, Terapia Ocu-pacional e estudantes destas áreas no III Fórum Gaúcho de Políticas Profissionais em Fisioterapia e Terapia Ocupacional. O evento aconteceu no Coral Tower Hotel, em Porto Alegre, das 9h às 17h. Participa-ram do evento 120 pessoas, que debate-ram temas como o pagamento do trabalho dos profissionais destas áreas, honorários e convênios e a regulação do mercado de trabalho (envolvendo contratos e está-gios, inclusive). Também foram abordadas as perspectivas da implantação do NASF (Núcleos de Apoio à Saúde da Família) e a Contratualização com o Sistema Único de Saúde (SUS).

A mesa de abertura do evento contou com a presença da Presidente do Conselho Re-gional de Fisioterapia e Terapia Ocupacio-nal do Rio Grande do Sul (CREFITO5/RS), Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, da Conselheira do Conselho Federal de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), Dra. Perla Cristiane Teles, do Presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Distrito Federal e Goiás (CREFITO11), Dr. Eduardo Olívio Ravagni Nicolini, da Diretora-Tesoureira do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de Santa Catarina (CREFITO10), Dra. Rita de Cássia Souza, da Presidente da Associação Brasileira dos

Terapeutas Ocupacionais – ABRATO, Dra. Carlene Borges, do Presidente do Sindica-to dos Fisioterapeutas do Estado do Rio Grande do Sul, Dr. Marcus Vinícius da Silva Moraes, e da Presidente da Associação dos Fisioterapeutas de Cachoeira do Sul, Dra. Daniela Furrati.

Também estiveram presentes o Dr. Ja-dir Camargo Lemos, Vice-Presidente do CREFITO-5/RS, Conselheiros e Delegados Regionais do CREFITO-5/RS, o Dr. Eduar-do Pinto de Abreu, Vice-Presidente da So-ciedade de Fisioterapia do Vale dos Sinos, o Dr. Jorge Nienow, Presidente da Associa-ção dos Proprietários de Serviços de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional, a Dra. Carla Felini, da Associação dos Fisioterapeutas de Camaquã, a Dra. Mariney Oliveira, da Associação dos Fisioterapeutas de Bagé, a Sra. Carla Pértile, Assessora Técnica do

Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, o Engenheiro Álvaro Kniestedt, Membro das Comissões de Fiscalização e Contratualização do Con-selho Municipal de Saúde de Porto Alegre, o Dr. Gerson Soares Pinto, Chefe do Setor de Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, do Ministério do Trabalho e Emprego e a Dra. Michele Silves-tre, Fisioterapeuta da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

“O III Fórum Gaúcho de Políticas Profissio-nais em Fisioterapia e Terapia Ocupacional teve como objetivo reunir profissionais e estudantes de Fisioterapia e Terapia Ocu-pacional de todo o Estado para a troca de informações sobre as políticas profissio-nais nas áreas de saúde pública e privada. Discutimos a situação atual do mercado de trabalho e novas perspectivas para os Fisioterapeutas e os Terapeutas Ocupacio-nais. O evento teve um saldo mais do que positivo”, disse a Dra. Maria Teresa Dres-ch da Silveira, Presidente do CREFITO5/RS. “Este é um momento único para dis-cutirmos o mercado de trabalho para Fi-sioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais, que são duas profissões que têm crescido muito – a cada ano, só no Estado, temos novos 1.000 profissionais destas áreas, por exemplo. Por isso, a discussão é importan-te – ela ajuda a definir nosso futuro”.

Profissionais e estudantes reuniram-se para falar sobre temas como políticas profissionais em saúde pública e privada

“(...) a cada ano, só no Estado, temos novos 1.000 profissionais.

Por isso, a discussão é importante – ela ajuda a

definir nosso futuro.”

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A Conferência de abertura foi coordenada pelo Dr. Jadir Camargo Lemos. A presi-dente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Te-resa, falou sobre a situação atual dos cre-denciamentos dos profissionais nos planos de saúde. Ela esclareceu que, em 1997, no XIII Congresso Brasileiro de Fisioterapia, foi aprovado o Referencial de Honorários para os Fisioterapeutas em São Paulo - atu-alizado em 2006 - e que a grande dificulda-de encontrada é a de receber os reajustes anuais, previstos em contrato, dos planos de saúde. “Temos muita luta pela frente, por isso é importante é estarmos unidos em prol dos objetivos da nossa categoria profissional, pensando sempre em conjun-to, discutindo possibilidades de aprimora-mento”, afirmou.

A Dra. Perla Cristiane Teles, Conselhei-ra do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), falou sobre o Rol de Procedimentos e o Refe-rencial de Honorários. “O Rol é a listagem dos procedimentos em saúde cuja cober-tura é garantida a todos os usuários dos planos (de saúde) adquiridos a partir de 2 de janeiro de 1999, que deve ser ado-tado pela ANS e revisado periodicamente por câmaras técnicas das quais participam segmentos da sociedade relacionados à saúde – como ministérios, conselhos profissionais, sindicatos e federações”, explica. Já o Referencial de Honorários é a base de cálculo de honorários para cada procedimento realizado pelo pro-fissional. Na Fisioterapia, há o Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos

(RNHF), que especifica o valor mínimo a ser pago pelo usuário por cada procedi-mento fisioterapêutico, seja particular ou por intermédio do convênio. Ainda foram discutidas as propostas em andamento a respeito destes assuntos. A Dra. Perla conta que, na semana anterior ao evento, o Conselho Federal aprovou uma resolu-ção do RNHF e o RNHTO, além de estu-dar estes referenciais com os convênios de saúde e com a Associação Nacional de Saúde em busca da adoção destes refe-renciais e do rol de procedimentos. “O COFFITO agora busca negociações junto a Unidas, Abramge e ANS, para a implan-tação do RNHF e RNHTO para valori-zação das duas profissões e qualidade na assistência à população”, esclareceu.

A Dra. Maria Teresa lembrou que esta

luta também é das Comissões Regionais, que têm como objetivo reunir-se com re-presentantes dos planos de saúde e, com isso, fazer um diagnóstico de como está a situação com Fisioterapeutas e Terapeu-tas Ocupacionais. Este diagnóstico será encaminhado ao Conselho Federal, para que seja traçado um plano com objetivos claros.

A Dra. Carlene Borges lembra ainda que, em agosto de 2007, a lista de procedi-mentos dos Terapeutas Ocupacionais foi encaminhada pela ABRATO a Agencia Nacional de Saúde - ANS. “Conquista-mos um marco histórico ao conseguir seis atendimentos mínimos autorizados por esse novo rol de procedimentos, pois este fato possibilitou o diálogo entre a Terapia Ocupacional e a ANS. Ainda te-

mos uma longa campanha pela frente para expandir o número de procedimentos autorizados e também no que diz respeito aos honorários, já que estes valores variam de acordo com as operadoras e a região, mas acreditamos que os fóruns re-gionais de discussão ajudam muito na solução destas ques-tões”, disse.

O presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas do Estado do Rio Grande do Sul, Dr. Marcus Vinícius da Silva Moraes, disse que uma das grandes preocu-pações do Sindicato reside jus-tamente nos reajustes dos valo-res repassados pelos convênios

O exercício profissional: o pagamento no trabalho do profissional, honorários e convênios

Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira falou sobre o Referencial de Honorários

Mesa de abertura do III Fórum Gaúcho de Políticas Profissionais em Fisioterapia e Terapia Ocupacional

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Neste debate, a mesa foi coordenada pela Dra. Márcia Lazzari Viana, Con-selheira do Crefito5/RS. A Dra. Car-lene Borges, Presidente da ABRATO, lembra de fatores que contribuem para o mercado de trabalho enxuto que estamos enfrentando hoje. “A disseminação do individualismo e a necessidade de profissionais com no-vas competências, como espírito de liderança e polivalência profissional, nos colocam diante de novos desa-fios”, disse. A Dra. Carlene ressalta que, hoje, os profissionais não ficam mais restritos às atividades especí-ficas, por isso a formação perma-nente é uma forma de enfrentar a colocação no mercado de trabalho. “É necessário definir planos de ação a longo prazo, formulados por pes-soas que se dispõem a estar envol-vidas na luta pela nossa profissão e a fiscalizar a qualidade dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Devemos pensar se o profissional de hoje está preparado para atender as demandas que lhe são delegadas”, instiga. Ela ainda falou sobre a Lei nº 11.788, mais conhecida como Lei do Estágio.

O Dr. Marcus Vinícius da Silva Mora-es, presidente do Sindicato dos Fisio-terapeutas do Estado do Rio Grande do Sul, falou sobre a importância de conhecermos bem a Lei do Estágio e aplicá-la como de forma correta.

- Criar estratégias de união da categoria;- Incrementar a discussão do RNHF junto ao SUS;- Conscientizar os profissionais quanto à sua base em relação a métodos e técnicas;- Discutir no Encontro de Coordenadores e Docentes a responsabilidade do IES na for-mação do profissional; - Propor uma reflexão sobre custos, preço e valor do trabalho do profissional;- Sensibilizar os colegas quanto à necessi-dade de primar pela qualidade dos serviços prestados.

Deliberações e encaminhamentos

Regulamentação do Mercado de trabalho: jornada, contratos e estágios

Principalmente no que tange à carga de trabalho e a supervisão por profis-sional fisioterapeuta. “Outro assunto importante é a regulação da relação de trabalho do próprio profissional fi-sioterapeuta, muito importante ago-ra que as demandas dos fisioterapeu-tas aumentaram consideravelmente. Muitos fisioterapeutas abrem em-presas para prestar serviços sem ter ideia do que isso acarreta, e acabam não se dando conta da geração de impostos que está atrelada à criação de uma pessoa jurídica. É preciso dis-seminar mais informação sobre este assunto, entender como essas coisas funcionam”, explica. Para o presiden-te do Sindicato dos Fisioterapeutas do RS, a maior dificuldade com rela-

A segunda Mesa do evento falou sobre a Regulamentação do Mercado de trabalho

ção aos estágios é o uso como mão-de-obra barata, quando deveria ser uma ferramenta de aprendizado.

O Dr. Roberto Juchem, Assessor Jurídico do CREFITO5/RS, expli-cou detalhes sobre a Lei do Estágio, criada em dezembro de 1967 e que, naturalmente, foi sofrendo uma série de alterações ao longo dos anos. A última delas, feita em 2008, trouxe uma série de grandes novidades. A nova lei classificou o estágio como: obrigatório “definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito de aprovação e obten-ção de diploma”; ou não-obrigatório “desenvolvido como atividade opcio-nal, acrescida à carga horária regular

de saúde. “A nossa atenção está voltada ao piso salarial da categoria e temos recebi-do respostas dos Sindicatos patronais em relação às pautas encaminhadas. Temos que investir por três lados: a parte políti-ca, a união da classe profissional e a troca de informações entre o Sindicato, Conse-lhos e Associações”. O Dr. Eduardo Pinto de Abreu, Vice-Presidente da Sociedade de Fisioterapia do Vale dos Sinos, tam-bém comentou a situação do mercado de trabalho em relação aos planos de saúde. “Este ano comemoramos a maioridade do SUS, que completa 21 anos, mas o sistema ainda precisa clarear um conflito que existe entre o usuário, o financiador

e os prestadores de serviço da nossa área de atuação”, diz. Para o Dr. Eduardo, o mais importante é acertar o ajuste anual das tabelas com os planos de saúde, que não está sendo feito adequadamente.

Por fim, o Dr. Eduardo Ravagni, Presi-dente do Crefito11, falou sobre a falta de políticas de base da classe dos Fisio-terapeutas e Terapeutas Ocupacionais, o que acarreta na dificuldade destes pro-fissionais em construir sua identidade e unidade. “Temos 140.000 fisioterapeutas trabalhando no Brasil, cada um pensando de forma diferente, sem dividir com os colegas”, lamenta.

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NASF - Perspectivas de implantação

À tarde, o primeiro debate foi coordenado pelo Dr. Jorge Trindade, Conselheiro do CREFITO5/RS, e começou com uma expo-sição da também Conselheira Dra. Vera Le-onardi explicando o que é o Programa. “Os NASFs são os Núcleos de Apoio à Saúde da Família, criados pela Port. GM 154/08, com o objetivo de ampliar a abrangência e a resolubilidade das ações de atenção básica, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família na rede de serviços e o processo

de territorialização e regionalização a partir da atenção básica”, explica. Ainda segundo ela, as equipes são compostas por profissio-nais de diferentes áreas do conhecimento, atuando diretamente no apoio às equipes de Estratégia de Saúde da Família e na Uni-dade na qual está cadastrado.

O Dr. Glademir Schwingel, Conselheiro do CREFITO5/RS, também falou sobre a implantação dos NASFs, contextualizando

historicamente e falando sobre a criação do Programa de Saúde da Família. “O Progra-ma existe desde 1994 e foi oficializado pela Portaria 1886/97. Hoje, existem cerca de 30 mil equipes em todo Brasil. Quando foi cria-do, o grupo era composto por médico, en-fermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, responsáveis por um conjunto de três a quatro mil pessoas, aproximadamente”, esclarece. O enfoque do trabalho era sempre na Atenção Básica e, mais tarde, foram incorporados ao gru-po um dentista e um auxiliar de consultório dentário, se houvesse adesão do município.

Ele lembra que o Art. 1º da Portaria 154/08 previa a criação de Núcleos de Apoio à Saú-de da Família – NASF, com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção Básica, bem como sua resolu-bilidade, apoiando a inserção da Estratégia de Saúde da Família na rede de serviços e o processo de territorialização e regionali-zação a partir da atenção básica. O Dr. Gla-demir explicou os diferentes tipos de NASF, em quais diretrizes os Núcleos se apoiam e como é sua composição.

Participou deste debate a Dra. Michele Sil-Mesa sobre as perspectivas de implantação do Núcleos de Apoio à Saúde da Família

e obrigatória”. Ele explicou, um a um, os artigos da nova Lei do Está-gio, que está em vigor há oito meses, e também a repercussão da nova lei no mercado de trabalho.

Outra visão interessante foi a trazida pelo Dr. Gerson Soares Pinto, Chefe do Setor de Fiscalização da Superin-tendência Regional do Trabalho e Em-

- Necessidade de união dos profissio-nais para que denunciem os estágios e serviços irregulares, com a ajuda do CREFITO5/RS e COFFITO;- Sindicatos e Associações devem criar estratégias sindicatos e associações de fiscalização para combater estas ques-tões e, dessa forma, abrir mercado de trabalho para os profissionais.

Deliberações e encaminhamentos

prego, do Ministério do Trabalho e Emprego. Ele falou do ponto de vista da fiscalização, cujo papel é analisar as relações trabalhistas no Brasil, en-tre outras funções, como combater o trabalho forçado e o trabalho infan-til, por exemplo. O Dr. Gerson ainda destacou a diferença entre trabalho e emprego, essencial para quem traba-lha com fiscalização.

Profissionais e Terapeutas Ocupacionais lotaram o auditório do Coral Tower Hotel

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A Dra. Vera Leonardi coordenou a mesa que discutiu a contratualização do SUS. A apresentação da Sra. Carla Pértile, Asses-sora Técnica do Departamento de Assis-tência Hospitalar e Ambulatorial, da Secre-taria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul falou sobre a Contratualização do SUS. Ela falou do Pacto pela Saúde, que coloca a regularização da situação contratual dos prestadores de serviços do SUS como uma obrigação dos Gestores Públicos; e também explicou qual a Base Legal e modalidades desta Contratualização. “Entre as vantagens da Contratualização, cito a facilitação dos processos de avaliação, controle, regulação dos serviços ofertados, a adequação destes serviços conforme a demanda e necessida-des do gestor local de saúde, além de uma maior transparência na relação com o ges-tor local do SUS e a ampliação dos meca-nismos de participação e controle social”, disse. A Sra. Carla falou sobre os resultados esperados, a Contratualização dos Serviços Ambulatoriais de Fisioterapia, os documen-tos para contratar, a situação atual dos pres-tadores de serviços em fisioterapia e a situa-ção contratual dos serviços no Estado.

O Engenheiro Álvaro Kniestedt, Membro das Comissões de Fiscalização e Contratu-alização do Conselho Municipal de Saúde

SUS - Contratualização

- Necessidade dos profissionais buscarem outras formas de inserção no setor público de saú-de, considerando a realidade de implementação;- Necessidade de criar câmara técnica para discussão sobre o tema e critérios de atenção a saúde da população;- Discussões sobre a formação do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional nas áreas de Saúde Coletiva e Pública.

Deliberações e encaminhamentos

- Necessidade dos contratos serem encami-nhados para a apreciação do CMS/CES para que possam dar mais legitimidade;- Necessidade de que o instrumento jurídi-co no qual se baseia o contrato seja claro.

Deliberações e encaminhamentos

de Porto Alegre, falou sobre a criação desta Comissão de Contratualização em Porto Alegre, além de citar quais são os planos operacionais que ela tem acompanhado. Ele explicou a importância desta Comis-são, dizendo que ela qualifica a atuação do CMS enquanto controle social. “Cada vez que acontece uma reunião, os representan-tes discutem e trazem informações para a Comissão e isso é um grande ganho para o CMS, porque agrega um aprendizado e permite a ele que crie ações eficazes para auxiliar as pessoas que usam o SUS”, acre-dita. Álvaro lembrou que o CMS busca propor, aos prestadores, metas qualitativas, além das quantitativas, apontando para a prestação de serviços mais humanizados.

Essas metas estão sendo negociadas entre o gestor e prestadores nos planos operati-vos. “Queremos atingir pelo menos 80% das metas do Programa Nacional de Hu-manização, que prevê, entre outras coisas, a criação de uma pesquisa de satisfação e a implantação de ouvidoria para os usuá-rios do SUS, a criação de uma cartilha para orientação e de um plano de acolhimento, e também implantar um programa de edu-cação continuada, para qualificação profis-sional de quem trabalha, direta ou indireta-mente, com o SUS”, explica.

Em seguida, o Dr. Jorge Nienow, Presidente da Associação dos Proprietários de Serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, falou sobre a Contratualização e a Portaria 1.101, do Ministério da Saúde, que prevê um pla-nejamento dos serviços de saúde ofertados à população. Ele também falou sobre as obrigações que o SUS exige das Clínicas na Contratualização.

Debate sobre a Contratualização do Sistema Único de Saúde encerrou o evento

vestre, fisioterapeuta da Secretaria Muni-cipal de Saúde de Florianópolis, que está participando no projeto de implantação dos NASFs em Florianópolis, ainda não conclu-ída. “Este processo começou em agosto de 2007, e o que restringe a inserção de Fisioterapeutas e TOs são questões buro-cráticas. Mas a população começou a trazer respostas e queremos mostrar resultados desta luta para eles”, destaca.

Os profissionais e estudantes que participaram do III Fórum doaram 1 kg de alimen-to não-perecível durante seu cadastramento. Estes alimentos arrecadados foram encaminha-dos para a equipe itinerante da Pensão Pública Protegida Nova Vida, que fez a distribuição aos cuidadores (famílias postiças) de pessoas com sogrimento psíqui-co, em situação de vulnerabili-dade social. Entrega dos donativos à Pensão

Pública Protegida Nova Vida

Foto: Arquivo CREFITO5/RS

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A presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, partici-pou, no dia 10 de junho, de uma Audi-ência Pública na Assembleia Legislativa de Porto Alegre. O CREFITO5/RS e os demais representantes do Fórum Per-manente pela Democratização da Saúde (FPDS) requereram a Audiência para de-bater a implementação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs) no Rio Grande do Sul.

Na abertura da Audiência, a Presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa, apresentou ao público presente o Fó-rum e seu principal objetivo: saúde para todos. Durante sua fala, a presidente do CREFITO5/RS ressaltou a importância da atuação conjunta das entidades por-que somente assim, a integralidade da saúde e as ações interdisciplinares serão possíveis.

Atualmente, dos 496 municípios do Es-tado do Rio Grande do Sul, apenas 29 encaminharam projetos ao Ministério da Saúde requerendo a implantação do NASF. Destes, nove foram habilitados e quatro tem o NASF em funcionamento: Canoas, Charqueadas, Pinheiro Macha-do e São Borja. Porto Alegre poderia ter implementado cinco Núcleos, mas o Poder Executivo não cumpriu os prazos dos Editais.

A então Conselheira Regional, Dra. Perla Teles, presente à Audiência, lembrou que ainda é preciso fazer um trabalho especí-fico junto aos prefeitos para apresentar o NASF e, a partir de então, sensibilizá-los para sua implementação. “NASF é qua-lidade de vida para o usuário”, ressaltou a Conselheira.

Como encaminhamentos da Audiência, o presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia, deputa-do Gilmar Sossela, definiu que a Comis-são vai sugerir ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul a criação de uma política de incentivo aos NASFs, comple-mentando o orçamento destinado pelo Governo Federal aos Núcleos. Além disso, a Comissão vai trabalhar na sen-

sibilização dos Gestores Municipais, através da Federação das Associações dos Municí-pios do RS (Famurs), da Associação Gaúcha de Municípios (AGM) e da Associação dos Secretários e Dirigentes Municipais de Saúde (Assedisa). Uma reunião com essas entida-des deverá ser agendada ainda para o mês de julho.

O que é o Fórum: é um movimento consti-tuído por entidades e instituições da área da saúde - especialmente Conselhos, Sindicatos e Associações -, por profissionais da saúde, por estudantes e por cidadãos interessados

nas discussões e questões relacionadas às políticas e às condições de assistência à saú-de. O Fórum é um espaço destinado àqueles que preocupam-se com a qualidade de vida da população.

Quem faz parte do Fórum: além do CREFI-TO5/RS, fazem parte do FPDS os Conselhos Profissionais de Nutricionistas, Psicologia, Fo-noaudiologia, Serviço Social, Educação Física, Enfermagem e Biologia, além da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais, e dos Sindicatos dos Farmacêuticos e dos Psicólo-gos do Rio Grande do Sul.

CREFITO5/RS debate a implantação dos NASFs em Audiência Pública

A presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, representou o Conselho na Audiência

A presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira esteve em Brasília durante a primeira semana de julho para participar da Comissão de Assuntos Parla-mentares do COFFITO, da qual é mem-bro, e também acompanhar o andamento do Projeto de Lei nº 5393/2009, que dispõe sobre a criação de piso salarial do Fisiotera-peuta e do Terapeuta Ocupacional.

Este Projeto de Lei altera a Lei n.º 6.316, de 17 de dezembro de 1975, que “cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências”, para fixar o piso sala-rial do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocu-pacional. O PL prevê o piso salarial de R$

4.650,00 (quatro mil seiscentos e cinqüenta reais), a ser reajustado. No dia 1º de julho, o PL foi distribuído para as seguintes Comis-sões: Seguridade Social e Família; Trabalho, Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação e também para a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. O Projeto está sujeito à apreciação conclusiva destas Comissões e iniciará tramitação na Comissão de Seguridade Social e Família. “Este Projeto de Lei é de suma importância para as categorias de Fisioterapeuta e Te-rapeuta Ocupacional, já que valoriza estas profissões na medida em que estabelece uma remuneração condizente com suas responsabilidades”, disse a Dra. Maria Te-resa Dresch da Silveira.

PL 5393/2009 propõe a criação de piso para Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais

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No dia 4 de junho, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do RS pro-moveu o I Encontro de Coordenadores de Cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de 2009, no Hotel Coral Tower, em Porto Alegre. O objetivo do evento, promovido pela Comissão de Ensino do CREFITO5/RS, foi a atualização da categoria no que tange à formação e atuação profissional. Estiveram presentes membros da Comissão de Ensino do CREFITO5/RS, Dr. Luis Henrique Telles da Rosa, Dr. Jadir Camargo Lemos, Dra. Ro-sana Soibelmann Glock e Dra. Miriam Salete Wilk Wisniewski.

Além disso, participaram os Coordenadores e docentes representantes de curso de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional das seguintes instituições: UNISC, IPA, UFCSPA, UFSM, Unipampa, Feevale, URI, IESA, UNIVATES, PUCRS, Atlântico Sul, Ulbra, UPF, Fac. da Serra Gaúcha, Urcamp e UFRGS. Também houveram representantes da Assessoria Ju-rídica do CREFITO-5, do Departamento de fiscalização do CREFITO-5, da Dra. Márcia Lázzari Viana, Vice-Presidente da ATORGS e a Dra. Vera Maria da Rocha, Coordenadora Nacional da ABENFISIO.No encontro, discutiu-se o estágio frente à nova legislação federal e a posição do Con-selho diante desta atividade. Foi salientado,

ainda, que o estágio é uma experiência ne-cessária e importante para a formação pro-fissional, mas deve contribuir também para valorização do profissional que já está no mercado de trabalho e que não é substituível nunca, em caso algum, pelo estagiário.

Ainda foi debatido que existe um aponta-mento na legislação que determina um limite de 10 estagiários e que isto, contudo, não exclui a existência de normas específicas do conselho que disciplinam a relação precep-tor/estagiário. No caso de estágios realizados por acadêmicos de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, permanecem vigentes os limi-

tes estabelecidos nas Resoluções 139 e 153. Outro aspecto importante discuti-do entre os presentes é que qualquer tipo de estágio (obrigatório ou não) requer prévio contrato entre a IES e a parte concedente.Concluiu-se, então,a importância da criação de estratégias institucionais em cada IES para orientar e informar os acadêmicos sobre o exercício profissio-nal e estágios e para orientar e informar a sociedade sobre a necessária presença do profissional formado, supervisor ou preceptor, em qualquer âmbito da aten-ção e da assistência à saúde.

I Encontro de Coordenadores dos Cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

I Encontro de Coordenadores dos Cursos de Fisioterapia e TO discutiu a formação e

atuação destas profissões

No dia 29 de junho, a Dra. Vera Leonardi, Conselheira do CREFITO5/RS e Membro da Comissão de Saúde Mental do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre, esteve presente na sede da Associação Canoense de Deficientes Físicos (ACADEF). A Conse-lheira recebeu uma homenagem em nome do CREFITO5/RS, o Selo Investidor Social – Parceria 2009, prêmio criado em homena-gem aos 25 anos da Associação.

A entrega foi feita por Tarcízio Teixeira Car-doso, presidente da ACADEF, e contou com representantes de diversas entidades parcei-ras da instituição, que puderam conhecer as instalações da Associação. “A ACADEF é um

centro de reabilitação de qualidade, com his-tória dentro de Canoas e Porto Alegre, mui-to bem-equipado. Conta com uma equipe multidisciplinar, e com cinco Fi-sioterapeutas e dois Terapeutas Ocupacionais”, explica a Dra. Vera.

“É uma honra receber um prê-mio da ACADEF, uma institui-ção reconhecida nacionalmente que possui uma gestão auto-sustentável, sem princípios as-sistencialistas e que presta ser-viços gratuitos e de qualidade há 25 anos para a comunidade

CREFITO5/RS recebe homenagem da ACADEF da Grande Porto Alegre”, afirma a Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Presi-dente do CREFITO5/RS.

Dra. Vera Leonardi (a terceira, da direita para a esquer-da), recebeu a homenagem em nome do CREFITO5/RS

Foto: Arquivo CREFITO5/RS

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No dia 30 de junho, o CREFITO5/RS esteve representado pela Dra. Nair Paim na Audi-ência Pública que aconteceu na Câmara de Vereadores para discutir o Departamento do Programa da Saúde da Família em Porto Alegre. Também estavam presentes repre-sentantes dos Conselhos Profissionais que fazem parte do Fórum Permanente pela Democratização da Saúde e outros sindica-tos e entidades envolvidas.

O debate girou em torno do Projeto de Lei 18/2008, que fala sobre a criação do Depar-tamento de Programa da Saúde da Família (DPSF) e atualmente tramita na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. O DPSF é um órgão distinto da Secretaria Municipal da Saúde.. No PL 18/2008, não há referência às competências dos profissionais, tampou-co sua integração com as ações da Atenção Básica e a criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em Porto Alegre.

O conteúdo do projeto que cria o DPSF não define planos de ação, planejamento, cronograma e não há a garantia de que se mantenham as equipes já existentes de acordo com a área geográfica atual.

Em resposta a PL 18/2008, a bancada do PT elaborou um Projeto de Lei Substitutivo ao PL 18/2008, que prevê a criação da Coor-denação do Programa de Saúde da Família (CPSF), cujo objetivo é centralizar e gerir a prestação de serviços de Atenção Básica à saúde familiar em Porto Alegre.

A Dra. Nair Paim ressaltou, como repre-sentante do CREFITO5/RS, que há vários anos as questões de saúde discutidas privi-legiam apenas algumas categorias, deixando de lado profissionais como Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Nutricionistas e Psicólogos, por exemplo. “O Programa de atenção básica em saúde fala sobre promo-

ção de saúde e prevenção de problemas, não de urgências. Somos tratados como áreas terciárias, apenas acionados quando a sequela já está instalada nos pacientes, e acredito que seríamos profissionais essen-ciais neste programa de prevenção. Por isso, se nosso caminho para atingir este objetivo é o NASF, apoiamos este Projeto Substitutivo”, ressalta.

Entre os Encaminhamentos da Audiência Pública, foi sugerido que o Projeto Substi-tutivo seja encaminhado à Secretaria Mu-nicipal de Saúde para que os responsáveis pronunciem-se oficialmente. Foi solicitada, ainda, uma reunião da Comissão de Cons-tituição e Justiça com a Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara para aprofun-darem e discutirem o Projeto Substitutivo. Além disso, ficou definido que o Projeto de Lei Substitutivo seja votado na Câmara em regime de urgência, no começo de agosto.

CREFITO5/RS presente na Audiência Pública que discute o DPSF

Desde 2005, o Conselho Regional de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional do Rio Gran-de do Sul promove o Ciclo de Debates, um evento que busca aproximar o CREFITO5/RS dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupa-cionais que atuam no interior do Rio Grande do Sul e também na Capital. O Ciclo percor-re diversas cidades e acontece sempre no se-gundo semestre do ano. Em 2009, terá como tema central “Honorários, Convênios e rela-ções de trabalho”. Serão discutidos assuntos como honorários, a diferença de emprego e trabalho, estágio, terceirização, contratos, Rol de Procedimentos, credenciamento no SUS, cooperativas e muitos outros.

O ciclo de debates tem ainda edições em di-ferentes cidades, até o final do ano. Confira o roteiro do Ciclo de 2009:

Agosto Dia 7 - Santa Cruz do Sul Dia 8 - Lajeado Dia 14 - Cachoeira do sul Dia 15 - Santa Maria Dia 21 - Cruz Alta Dia 21 - Bento Gonçalves Dia 22 - Ijuí Dia 22 - Caxias do Sul

Setembro Dia 11 - Santa Rosa

Dia 12 - Santo Ângelo Dia 18 - São Leopoldo Dia 19 - Canoas Dia 19 - Uruguaiana Dia 25 - Pelotas Dia 26 - Rio Grande

Outubro Dia 2 - Erechim Dia 2 - Bagé Dia 3 - Passo Fundo

Novembro Dia 6 - Novo Hamburgo Dia 7 – Torres Dia 21 - Porto Alegre

Ciclo de Debates mobiliza o CREFITO5/RS em 2009

Audiência na Câmara de Vereadores discutiu o Departamento do Programa da Saúde em Porto Alegre

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O Prêmio Destaque em Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que teve sua primeira edição no ano passado, está de volta em 2009. Ele é dedicado a va-lorizar o trabalho de Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais (devidamente registrados no Regional), além de pro-fissionais que de alguma forma contri-buíram na divulgação da importância destas duas profissões.

O prêmio será concedido a Fisiotera-peutas e Terapeutas Ocupacionais nas seguintes categorias: Destaque Acadê-mico, Destaque Profissional, Destaque História da Profissão e Destaque Ino-vação. Os cidadãos que contribuíram no desenvolvimento destas profissões são agraciados com o prêmio Destaque Parceiro da Fisioterapia e Destaque Parceiro da Fisioterapia Ocupacional.

As indicações para os premiados foram feitas de acordo com as normas do Edi-tal do prêmio (confira no link que está no final da matéria), através do site do CREFITO5/RS. As indicações iniciaram em 13 de abril, e cada pessoa podia indicar um nome por categoria, infor-mando seu CPF.

A partir de 30/07, os profissionais em regularidade com o CREFITO5/RS po-dem votar nos indicados. Para isso, de-vem acessar o site www.crefito5.org.br a partir do dia 30, informar seu nome, CPF e número de registro profissional, podendo votar em um candidato de cada categoria (completando, portan-to, um total de 5 votos). A votação es-tenderá-se até o dia 30/09 e o prêmio será entregue em outubro.

Conheça os indicados ao Prêmio “Destaque em Fisioterapia e Terapia Ocupacional 2009”

Prêmio

Destaque Acadêmico- Ana Clara Bonini Rocha - Pedro Dall’Ago- Nara Maria Severo Ferraz

Destaque Profissional- Cezar Valenzuela Neto- Flavia Gomes Martinez- Maria da Graça Miguel Schultz

Destaque História da Profissão- Claudia Morais Trevisan- Edison Tarouco Bueno- Domingos Diácoli

Destaque Inovação- Cesar Abs da Cruz de Agosto- Marisa Pereira Gonçalves-Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho

Parceiro da Fisioterapia- AACD- Ministério Público Estadual- Vereador Garcia

Confira a lista dos indicados ao Prêmio Destaque em Fisioterapia 1ª Fase:

Confira a lista dos indicados ao Prêmio Destaque em Terapia Ocupacional 1ª Fase: Destaque Acadêmico- Daniela Tonús - Dani Laura Peruzzolo- Eloísa Elena Silveira Ferreira

Destaque Profissional- Carolina Santos da Silva- Scheila Ernestina Lima - Lucia Regina Fasolo

Destaque História da Profissão- Mirtha Zencker- Carmen Vera Passos Ferreira- Lenise Hetzel

Destaque Inovação- Daisy Cardoso Pires- Martha Sonia Medeiros Faria Corrêa- Laura Araújo Pigozzi de Araújo

Parceiro da Terapia Ocupacional - Cerepal- AACD- PMPA

Vote nos indicados pelo site www.crefito5.org.br

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A Comissão de Assuntos Parlamentares do COFFITO, da qual a presidente do CREFI-TO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silvei-ra, faz parte, esteve reunida no dia 1º de julho com a deputada Aline Corrêa. O objetivo do encontro em Brasília (DF) era reforçar a po-sição contrária do COFFITO quanto à apro-vação do PL 1.549/2003, que cria e disciplina o exercício profissional da Acupuntura.

Entre as ações da Comissão de Assuntos Parlamentares do COFFITO estão o moni-toramento constante junto ao gabinete da relatora, apresentação de proposta funda-mentada contrapondo-se ao parecer inicial e realização do trabalho com os demais Con-selhos da área da saúde para ratificação da proposta apresentada pelo COFFITO.

A deputada Aline Corrêa prometeu para o segundo semestre deste ano apresentar seu relatório na Comissão de Seguridade Social e Família.

Comissão de Assuntos Parlamentares do COFFITO se reúne em Brasília

O Curso de Fisioterapia da UNICRUZ aliou-se ao CREFITO5/RS e realizou uma ação do projeto Saúde do Idoso no dia 11 de junho, em Cruz Alta. A atividade iniciou com uma avaliação sobre a neuropatia sen-sitiva dos pés dos diabéticos da comunida-de do bairro Toríbio Verissimo que fazem parte do Projeto de Saúde da Família.

Feita esta avaliação, um encontro reu-niu no PSF Toríbio Veríssimo o grupo de diabéticos da comunidade. O trabalho foi realizado pelos acadêmicos da Disciplina de Educação em Saúde do Curso de Fi-sioterapia da Universidade de Cruz Alta, dentro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - Pibic “Uso do mo-

filamento para a detecção de neuropatias periféricas em pés de diabéticos”.

Na ocasião, o grupo participou de dinâmi-cas de integração e recebeu orientações sobre como manter a saúde dos pés que, com a diabetes, perdem a sensibilidade de-vido a problemas nos nervos periféricos. A diabetes do tipo II afeta um grande núme-ro de idosos que, além de tratamento com medicamentos, precisam mudar os hábitos adotando uma alimentação saudável, exer-cícios físicos e cuidados com o peso.

A coordenadora do Projeto e professora do Curso de Fisioterapia, Dra. Themis Carva-lho, destacou que a ações desenvolvidas na Unidade de Saúde da Toríbio Veríssimo são uma oportunidade dos acadêmicos exerce-rem a sua futura profissão, o que vem ao encontro daquilo que é trabalhado em sala de aula e também do que é proposto pelo CREFITO5/RS que incentiva e apoia proje-tos de Educação e Saúde com idosos.

Projeto Saúde do Idoso foi realizadoem Cruz Alta

Idosos receberam orientações sobre como manter a saúde dos pés, um problema comum em diabéticos

Da esquerda para direita: Dr. Eliano de Freitas Pessoa, Dra. Maria Teresa Dresch, Dr. Ricardo Lotif Araújo, Deputada Federal Aline Corrêa, Dr. Eduardo Olívio Ravagni Nicolini e Dra. Carla Bencke

Foto: Arquivo CREFITO5/RS

Foto: Arquivo COFFITO

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O Conselho Federal de Fisioterapia e Te-rapia Ocupacional publicou, nos meses de maio e junho, sete importantes resolu-ções. Todas estão disponíveis para down-load através do link http://www.crefito5.org.br/downloads.php?area=4

No dia 20 de maio foram publicadas as resoluções COFITTO n° 362, 363, 364 e 365 que reconhecem a Fisioterapia em Saúde Coletiva, a Dermato-Funcional, a Onco-Funcional e a Urogineco-Funcional como especialidades do profissional Fi-sioterapeuta. Já a resolução COFFITO n° 366, publicada na mesma data, dispõe sobre o reconhecimento de especialidades e de áreas de atuação do profissional Te-rapeuta Ocupacional.

As resoluções COFFITO n° 367 e 368, publicadas em 18 de junho, adotam o Referencial Nacional de Honorários Fisio-terapêuticos e Terapêuticos Ocupacionais como padrão mínimo remuneratório-de-ontológico para o exercício profissional da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional.

Confira abaixo as Resoluções nº 367 e nº 368 na íntegra:

COFFITO publica resoluções que dispõem sobre Especialidades e Referencial Nacional de Honorários

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTE-RAPIA E TERAPIA OCUPACIONALRESOLUÇÃO COFFITO Nº 367, DE

18 DE JUNHO DE 2009

(DOU nº. 114, Seção 1, em 18/6/2009, página 76)

Adota o Referencial Nacional de Honorá-rios Fisioterapêuticos como padrão mínimo remuneratório-deontológico para o exercí-cio profissional do Fisioterapeuta.

O Plenário do Conselho Federal de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pelo art. 5º da Lei nº. 6.316, de 17 de dezembro de 1975, em sua 183ª Reunião Plenária Extraordinária, reali-zada no dia 20 de maio de 2009, em sua subsede, situada na Rua Napoleão de Bar-ros, nº 471, Vila Clementino, São Paulo-SP,

CONSIDERANDO que é seu dever zelar e trabalhar, por todos os meios ao seu al-cance, pelo perfeito desempenho ético da Fisioterapia e pelo prestígio e bom conceito dessa profissão e dos que a exercem legal-mente (Art. 5º, inciso XII, da Lei n.º 6.316, de 17.12.75);

CONSIDERANDO que para exercer a

Fisioterapia de maneira digna, o fisiotera-peuta deve ter boas condições de trabalho e manter-se atualizado, aperfeiçoando seus conhecimentos técnicos, científicos e cul-turais em benefício da sociedade brasileira e do desenvolvimento do exercício da sua profissão;

CONSIDERANDO que é dever do fisio-terapeuta apoiar as iniciativas que visem à defesa dos legítimos interesses da classe;

CONSIDERANDO que o fisioterapeuta deve assumir o seu papel na determina-ção dos padrões desejáveis do ensino e do exercício da Fisioterapia;

CONSIDERANDO que é proibido ao fisio-terapeuta prestar sua atividade profissional por preço ínfimo e utilizar-se de referenciais de honorários incompatíveis com a dignida-de profissional;

CONSIDERANDO que o REFERENCIAL NACIONAL DE HONORÁRIOS FISIO-TERAPÊUTICOS (RNHF) foi desenvolvido a partir de um adequado estudo técnico-administrativo, realizado pela Associação de Fisioterapeutas do Brasil, demonstrando, objetivamente, os custos e os preços para os procedimentos fisioterapêuticos;

Número de fiscalizações: 445Número de Notificações: 106

Municípios Fiscalizados de janeiro a maio de 2009: Arroio do Meio, Arvorezinha, Bagé, Bento Gonçalves, Boa Vista das Missões, Boa Vista do Cadeado, Boa Vista do Incra, Bom

Retiro do Sul, Boqueirão do Leão, Cachoeira do Sul, Cachoeirinha, Camaquã, Canoas, Ca-pão da Canoa, Caxias do Sul, Coronel Bicaco, Cruz Alta, Cruzeiro do Sul, Dois Irmãos das Missões, Encantado, Encruzilhada do Sul, En-genho Velho, Erechim, Estância Velha, Estre-la, Farroupilha, Gramado dos Loureiros, Ijuí, Imbé, Imigrante, Irai, Jaboticaba, Jacuizinho, Liberato Salzano, Maquiné, Montenegro,

Muçum, Nova Bréscia, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Passo do Sobrado, Pe-lotas, Portão, Porto Alegre, Redentora, Rio Grande, Rio Pardo, Roca Sales, Salto do Jacuí, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santo Ânge-lo, São Francisco de Paula, São Leopoldo, Seberi, Taquara, Terra de Areia, Travesseiro, Três Palmeiras, Três Passos, Trindade do Sul, Vale Verde, Venâncio Aires, Xangrilá.

Fiscalização Profissional (DEFIS) Janeiro a Maio de 2009

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CONSIDERANDO que o fisioterapeuta deve utilizar-se de um referencial de hono-rários próprio de sua classe que represente critérios objetivos de comportamento de-ontológico; resolve:

Art. 1º - Adotar o Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos (RNHF) como padrão mínimo remuneratório-de-ontológico para o exercício profissional do fisioterapeuta perante os serviços fisiotera-pêuticos prestados por intermédio do Siste-ma de Saúde vigente no país.

Art. 2º - Os Conselhos Regionais de Fi-sioterapia e Terapia Ocupacional adotarão todas as medidas fiscalizatórias de caráter educativo, preventivo e punitivo, a fim de se fazer cumprir os dispositivos da presente resolução.

Parágrafo único - As medidas que serão adotadas pelos Conselhos Regionais para atingir os objetivos institucionais da pre-sente resolução observarão as circunstân-cias impostas pelo exercício profissional de acordo com os critérios de razoabilidade e proporcionalidade, aferidos pela situação econômica dos beneficiários do Sistema de Saúde no Brasil.

Art. 3º - O presidente do COFFITO insti-tuirá a Comissão Mista Permanente de Re-ferencial Fisioterapêuticos e Terapêuticos Ocupacionais para, conjuntamente com as entidades associativas da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, manter fórum de ava-liação e reavaliação dos parâmetros cientí-ficos orientadores do Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos e Terapêu-ticos Ocupacionais, observando-se, dentre outros, o disposto na Resolução 54.21/2001 da Organização Mundial da Saúde, que re-comenda a adoção, pelos países membros, da Classificação Internacional de Funcionali-dade, Incapacidade e Saúde (CIF).

Parágrafo único - Os Conselhos Regio-nais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional instituirão suas respectivas Comissões Mis-tas Permanentes para a adoção de proce-dimentos que possam subsidiar, de forma compartilhada, as ações próprias da Comis-são Mista Permanente do COFFITO.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGA

Diretora-Secretária

ROBERTO MATTAR CEPEDA Presidente do Conselho

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTE-RAPIA E TERAPIA OCUPACIONALRESOLUÇÃO COFFITO Nº 368, DE

18 DE JUNHO DE 2009

(DOU nº. 114, Seção 1, em 18/6/2009, página 76)

Adota o Referencial Nacional de Honorários Terapêuticos Ocupacionais como padrão mínimo remuneratório-deontológico para o exercício profissional da Terapia Ocupa-cional e dá outras providências.

O Plenário do Conselho Federal de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pelo art. 5º da Lei nº 6.316, de 17 de dezembro de 1975, em sua 183ª Reunião Plenária Extraordinária, reali-zada no dia 20 de maio de 2009, em sua subsede, situada na Rua Napoleão de Bar-ros, nº 471, Vila Clementino, São Paulo-SP,

Considerando que é seu dever zelar e tra-balhar, por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho ético da Terapia Ocupacional e pelo prestígio e bom con-ceito dessa profissão e dos que a exercem legalmente (Art. 5º, inciso XII, da Lei nº 6.316, de 17.12.75);

Considerando que para exercer a Terapia Ocupacional de maneira digna, o terapeu-ta ocupacional deve ter boas condições de trabalho e manter-se atualizado, aperfeiço-ando seus conhecimentos técnicos, cientí-ficos e culturais em benefício da sociedade brasileira e do desenvolvimento do exercí-cio da sua profissão;

Considerando que é dever do terapeuta ocupacional apoiar as iniciativas que visem à defesa dos legítimos interesses da classe;Considerando que o terapeuta ocupacional deve assumir o seu papel na determinação dos padrões desejáveis do ensino e do exer-cício da Terapia Ocupacional;Considerando que é proibido ao Terapeuta Ocupacional prestar sua atividade profissio-

nal por preço ínfimo e utilizar-se de refe-renciais de honorários incompatíveis com a dignidade profissional;

Considerando que o REFERENCIAL NA-CIONAL DE HONORÁRIOS TERAPÊU-TICOS OCUPACIONAIS (RNHTO) foi desenvolvido a partir de um adequado es-tudo técnico-administrativo, realizado pela Associação Brasileira de Terapeutas Ocupa-cionais, demonstrando, objetivamente, os custos e os preços para os procedimentos terapêuticos ocupacionais;

Considerando que o terapeuta ocupacional deve utilizar-se de um referencial de hono-rários próprio de sua classe que represente critérios objetivos de comportamento de-ontológico; resolve

Art. 1º - Adotar o Referencial Nacional de Honorários Terapêuticos Ocupacionais como padrão mínimo remuneratório-de-ontológico para o exercício profissional do terapeuta ocupacional perante os serviços terapêuticos ocupacionais prestados por in-termédio do Sistema de Saúde vigente no país.

Art. 2º - Os Conselhos Regionais de Fi-sioterapia e Terapia Ocupacional adotarão todas as medidas fiscalizatórias de caráter educativo, preventivo e punitivo, a fim de se fazer cumprir os dispositivos da presente resolução, levando-se em conta a reper-cussão deontológica que possa advir de seu descumprimento.

Parágrafo único - As medidas que serão adotadas pelos Conselhos Regionais para atingir os objetivos institucionais da pre-sente resolução observarão as circunstân-cias impostas pelo exercício profissional de acordo com os critérios de razoabilidade e proporcionalidade, aferidos pela situação econômica dos beneficiários do Sistema de Saúde no Brasil.

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGA

Diretora-Secretária

ROBERTO MATTAR CEPEDAPresidente do Conselho

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A jurisprudência consiste na reiteração de julgados no mesmo sentido, conferindo segurança e certeza sobre a interpretação do Poder Judiciário sobre determinada lei ou fato. A formação da jurisprudência é ex-tremamente útil para abreviar situações de impasse, haja vista a possibilidade dos envol-vidos antever qual será o resultado do litígio caso ele chegue ao Poder Judiciário. No que toca ao respeito à lei nacional que fixa carga horária para os Fisioterapeutas e Terapeu-tas Ocupacionais, o CREFITO-5, por meio de sua Assessoria Jurídica, obteve recente vitória judicial contra ente municipal que re-alizou concurso para provimento do cargo de fisioterapeuta em desatenção ao limite máximo da carga horária de trabalho dos profissionais da Fisioterapia.

Ao ter ciência do Edital do Concurso con-tendo desrespeito à Lei n° 8.856/94, o CRE-FITO tratou de encaminhar correspondên-cia para o Prefeito solicitando a adequação do edital aos ditames legais. Todavia, a resposta apresentada apontava pela manu-tenção do concurso nos termos propostos, sob o argumento de que a lei em referên-cia era destinada apenas aos entes federais.Não restou alternativa ao Conselho senão buscar o Poder Judiciário para reprimir a ile-galidade que estava por se perpetrar contra o exercício da profissão de fisioterapeuta. A decisão judicial confirmou as afirmações do CREFITO e determinou a adequação da carga horária dos profissionais aos ditames legais, sem qualquer redução dos venci-mentos.

Diante do novel julgamento oriundo da

O Poder Judiciário e o respeito à lei nacional que fixa carga horária de trabalho para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais:

Alexandre MelloOAB/RS 43.038

Justiça Federal gaúcha é possível afirmar a sintonia entre o entendimento do CREFI-TO-5 e as decisões judiciais sobre o tema, de modo a autorizar a conclusão sobre a formação de jurisprudência uníssona so-bre a impossibilidade de desrespeito à Lei n° 8.856/94. Com efeito, já se manifestou o Tribunal Regional Federal da 2ª Região, o qual detém jurisdição sobre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, neste senti-do, conforme reproduzimos abaixo:

DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. EDITAL. CAR-GA HORÁRIA. FISIOTERAPEUTA E TERAPEUTA OCUPACIONAL. AUSÊNCIA DA PARTICIPAÇÃO

DO CONSELHO PROFISSIONAL. VIOLAÇÃO DA LEI Nº. 8856/94 E DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO.

I - Não há perda do objeto quando o direito do Impetrante somente foi resguardado em virtude da decisão judicial. II - Viola o artigo 1º da Lei nº 8.856/94 o edital de concurso público que exige do Fi-sioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional carga horária superior a 30 (trinta) horas semanais. III - Os Conselhos Profissionais têm o direito de participar de todas as fases do processo de concurso público, conforme preceitua o §8º do artigo 77 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. IV - Remessa necessária conhecida, mas desprovida. (TRF2, REOMS 69320, Oitava Turma, Relator Marcelo Pereira - Juiz Fede-ral Convocado, DJU 02/04/2008)

Assim, entre os diversos julgamentos oriundos de outros estados do país que também adotam a limitação da carga ho-rária semanal para Fisioterapeutas e Tera-peutas Ocupacionais ao limite de 30 (trinta) horas semanais, deve-se somar a decisão judicial ora obtida, oriunda do processo n° 2008.71.02.001545-0, proferida pelo MM. Juízo da Subseção Judiciária de Santa Maria (RS), a qual decidiu por: “determinar ao Município de (omissis) a adequação da car-ga horária de seus servidores, titulares de cargo efetivo ou emprego público, para os quais seja requisito de investidura a habili-tação profissional como fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional, ao limite máximo de 30 horas semanais de trabalho, forte na Lei Federal nº 8.856/94, sem que essa alteração implique em redução de venci-mentos.”

Destarte, diante da formação de pacífica jurisprudência sobre a Lei n° 8.856/94 que fixa prestação máxima de 30 horas sema-nais de trabalho para os Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais, não há mais es-paço para dúvidas interpretativas que im-pliquem prejuízo ao exercício profissional da fisioterapia e terapia ocupacional.

Com tal contribuição, a Assessoria Jurídica do CREFITO-5, mais uma vez, se coloca à disposição dos profissionais para respon-der a questionamentos sobre a aplicação da lei em epígrafe no âmbito da compe-tência do conselho regional que não im-pliquem questões de âmbito nacional de atribuição exclusiva do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

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Em que medida é importante ao fisiotera-peuta e ao terapeuta ocupacional participa-rem do controle social das políticas públicas de saúde? Conferências de saúde, conselho de saúde são realmente importantes para que possamos inserir nossas profissões no SUS, com qualidade? Se deixar de participar, o que acontece?

Estas são questões relevantes sobre as quais vale a pena uma rápida reflexão, pois cada vez mais o destino de nossas profissões de-pende da nossa participação efetiva, ou não, dos meios em que se definem as políticas pú-blicas no Brasil. Senão, vejamos: almejamos trabalhar na Estratégia de Saúde da Família (ESF), no Núcleo de Apoio à Saúde da Fa-mília (NASF), no programa Primeira Infância Melhor (PIM), no Centro de Assistência Psi-cossocial (CAPS)? Queremos que SUS nos remunere melhor? Pretendemos ser reco-nhecidos como importantes nas equipes de saúde dos municípios, levando à população nossa prática profissional?

Se a resposta a alguma destas perguntas é ‘sim’, então só tem um jeito: precisamos conquistar espaços para reivindicar em nosso território de vida (o município) esta inserção efetiva. Mas como podemos participar?

Primeiramente é importante saber que tanto as conferências quanto os conselhos de saú-de existem por força da Lei Federal 8142, de 1990, que prevê a participação da comunida-de na deliberação e na execução das políticas de saúde nas três esferas de governo (União, Estados e Distrito Federal e Municípios). Em nível nacional, temos o Conselho Nacional de Saúde (no qual o COFFITO tem acento).

Quantos somos nos conselhos de saúde (e por que participar) afinal?

Para saber mais sobre ele, visite o site http://conselho.saude.gov.br. No estado do Rio Grande do Sul temos o Conselho Estadual de Saúde, onde o CREFITO5/RS também tem acento. Já no nível local, todos os 496 municípios gaúchos têm o seu conselho, que é criado por uma Lei Municipal que deve ser baseada na legislação federal e deveria, a prio-

ri, considerar a Resolução 333 do Conselho Nacional de Saúde, lançada em 04/11/2003.

Segundo esta resolução, quem participa do conselho de saúde? Metade das vagas no conselho pertence às entidades represen-tantes de usuários, 25% às entidades dos trabalhadores de saúde e 25% à representa-ção do governo, de prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrati-vos. Ou seja, está implícito que em qualquer

esfera de governo e em qualquer município, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais po-dem fazer parte do conselho. No entanto, em muitos municípios, a Lei Municipal que criou o conselho não previu nossa inserção. Como resolver? Podemos oficializar nosso pedido de entrada no conselho de saúde do muni-cípio, mas é importante frisar que devemos representar alguma entidade. O CREFITO5/RS tem servido de guarida para o pedido de vários colegas em todo estado, ou seja, emi-timos ofício indicando profissionais à partici-pação em conselhos, se a Lei Municipal prevê a nossa participação e em não havendo outra entidade à qual o profissional esteja ligado.

Mas, quantos somos nos conselhos? Este é um número incerto. Não sabemos quantos profissionais estão inseridos nos conselhos dos 496 municípios e por isso estamos de-flagrando uma busca de informações junto a todos os municípios para clarear nossa re-presentatividade atual. Um ofício está sendo remetido a todos os conselhos municipais de saúde, solicitando que se informe ao CREFI-TO5/RS a presença para, em não havendo, reivindicar a mudança na legislação local e a efetiva inserção.

Mas por que é importante participar do con-selho? Na resolução 333/2003, em sua quin-ta diretriz, estão definidas as suas atribuições. Em síntese, o conselho delibera e fiscaliza so-bre todas as ações e serviços de saúde. Estão listadas 24 diferentes atribuições. Trata-se da condução política da saúde, da gestão em si e, por isso, sendo o conselho o definidor de como as coisas se dão, é temerário imaginar nossa ausência.

Dr. Glademir Schwingel Fisioterapeuta e Conselheiro do CREFITO5/RS

“Está implícito que em qualquer esfera

de governo e em qualquer município,

fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais

podem fazer parte do conselho. ”

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Em pesquisa realizada pelo SEBRAE Nacio-nal, constatou-se que 35% das empresas fracassam no primeiro ano de operação e que 71% delas não conseguem chegar ao quinto ano de vida. Uma das causas mais frequentes do fracasso está ligada diretamente à dificul-dade de utilização de ferra-mentas de gestão, expressa na falta de habilidade e/ou conhecimento administrati-vo, financeiro, tecnológico e mercadológico.

No campo da saúde, nas suas mais diferentes áreas, alguns profissionais já identificam a importância da gestão efi-ciente e as contribuições que ela pode oferecer em suas atividades rotineiras, com relação à administra-ção do negócio. Infelizmente, poucos são os profissionais de saúde que possuem formação nas áreas de gestão. Os cursos de graduação em saúde pouco abordam temas vinculados ao empreendedorismo,

A importância da Gestão no Serviço de Saúde

Professor Sérgio Wesner VianaInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Rio Grande do Sul Campus Porto Alegre - Curso Técnico de Gestão

ou mesmo questões mais triviais, que ofe-recessem aos estudantes a oportunidade de estar em contato com questões de ad-ministração. Desta maneira, é de suma im-portância no planejamento de suas carrei-

ras, que os profissionais da área de saúde, tais como odontólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros, conheçam cuidadosamente cada passo necessário para o desenvolvi-

mento de suas carreiras, mas que também desfrutem de conhecimentos para montar um consultório ou clínica, que por certo demandará domínio de ferramentas de gestão e negócios.

Muitas vezes negócios da área de saúde (e infelizmente não é a exceção) iniciam-se sem um prévio planejamento, somen-te com base em informações e experiências anteriores. O mercado está cada vez mais exigente, não havendo mais espaço para empresas que não tenham um plano que as oriente em busca de seus ob-jetivos. Que possuam um cro-nograma de atividades, plane-jamento financeiro, controle de fluxo de caixa, seus fluxos operacionais proporcionando

melhor qualidade nos serviços prestados aos seus pacientes, bem como otimizando a captação dos mesmos. Com relação à captação, o marketing pessoal possui pa-pel importantíssimo, pois o autoconheci-mento de suas habilidades e competências técnicas e comportamentais, somada às suas habilidades de relacionamento, nego-ciação e entre outras, poderão contribuir para que se consiga efetivar a sua marca no mercado.

Os pacientes, muitas vezes, não têm condições de avaliar a parte técnica de seu tratamento, mas com certeza tudo o que envolve o serviço de saúde, como o ambiente, a limpeza, as pessoas que ali trabalham e o atendimento, eles avaliam. Caso o paciente não se sinta satisfeito, certamente procurará outro lugar/profis-sional que proporcione o que ele espera desse serviço. Por isso, a gestão torna-se uma ferramenta indispensável e de grande utilidade, para que se possa estar propor-cionando aos pacientes serviços cada vez melhores, dado o ambiente de extrema competitividade neste mercado.

“No campo da saúde (...) alguns profissionais já identificam a

importância da gestão eficiente e as contribuições que ela pode

oferecer em suas atividades rotineiras, com relação à

administração do negócio. ”

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ABRIL

Agenda dos Conselheiros

- Reunião do Fórum dos Conselhos Profissionais do RS em Escola Superior de Advocacia da OAB/RS na antiga sede da OAB/RS. Representante: Dra. Cíntia Reis Branco – Porto Alegre, RS;- Lançamento do Saúde SESC e inauguração da Mostra Casa Saúde SESC no Parque da Redenção – Porto Alegre, RS;- VI Encontro dos Estudantes de Fisioterapia e Terapia Ocupacional no IPA. Representantes: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Dr. Jadir Camargo Lemos, Dra. Vera Maciel, Dr. Gerson Chequi – Porto Alegre, RS;- Reunião da Comissão de Licitação na sede do CREFITO5/RS, – Porto Alegre, RS;- Reunião Plenária do CREFITO5/RS na sede da Instituição – Porto Alegre, RS;- Reunião da Comissão de Ética e Deontologia da Fisioterapia na sede do CREFITO5/RS, – Porto Alegre, RS;- Eventos dos Conselhos Profissionais da Saúde em Comemoração ao Dia Internacional da Saúde no Parque da Redenção. Representante: Dra. Vera Leonardi – Porto Alegre, RS;- Reunião Plenária do COMDEPA. Representante: Dra. Márcia Lázzari Viana – Porto Alegre, RS;- Ato em Defesa do SUS no Paço Municipal. Representantes: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Dra. Vera Leonardi, Dra. Vera Maciel – Porto Alegre, RS;- Reunião do grupo das Conselheiras Terapeutas Ocupacionais na sede do CREFITO5/RS – Porto Alegre, RS;- Reunião da Comissão de Fiscalização do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre. Representante: Dra. Perla Teles – Porto Alegre, RS;- Reunião com o Vereador Carlos Todeschini. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira – Porto Alegre, RS;- Visita dos alunos da UNICRUZ à sede do CREFITO5/RS. Representante: Dra. Nair Paim – Porto Alegre, RS;- Reunião entre DAHA, CEVs e CREFITO5/RS (serviços ambulatoriais). Representantes: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira e Dra. Denise Scopel na sede do DAHA – Secretaria da Saúde – Porto Alegre, RS;- Reunião da Comissão de Licitação na sede do CREFITO5/RS – Porto Alegre, RS;- I Encontro da CIF para Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais. Representante: Dra. Ana Clara Bonini Rocha – Florianópolis, SC;- Evento Terapia Ocupacional “Discutindo Novos Rumos e Perspectivas da Terapia Ocupacional”, na Sede CBES. Representantes: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, Dra. Márcia Lázzari Viana, Dra. Vera Leonardi, Dra. Vera Maciel, Dra. Renata Cristina Rocha da Silva – Porto Alegre, RS;- Reunião do Sistema COFFITO-CREFITO. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, na sede do COFFITO – Brasília, DF;- Reunião da Comissão dos Estudantes do CREFITO5/RS na sede do CREFITO5/RS. Representante: Dra. Ana Clara Bonini – Porto Alegre, RS;- Reunião da Presidente do CREFITO5/RS com a Assessora Jurídica do COREN/RS para tratar do PL que cria o Departamento de PSF em Porto Alegre. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, na sede do CREFITO5/RS – Porto Alegre, RS;- Reunião da Presidente do CREFITO5/RS com a Dra. Márcia Lázzari Viana para tratar da Comissão Permanente de Acessibilidade (COMDEPA) na sede do CREFITO5/RS – Porto Alegre, RS;

MAIO- Reunião Plenária do COMDEPA. Representante: Dra. Márcia Lázzari Viana – Porto Alegre, RS;- Reunião da Comissão de Ensino do CREFITO5/RS na sede do Conselho. Representante: Dr. Luis Henrique Telles da Rosa – Porto Alegre, RS;- Aula de Vivências Fisioterapêuticas do 3º semestre do IPA. Representante: Dr. Gerson Chequi – Porto Alegre, RS;- Reunião da Comissão de Tomada de Contas do CREFITO5/RS, na sede do Conselho – Porto Alegre, RS;- Reunião Plenária do CREFITO 5/RS, na sede do Conselho – Porto Alegre, RS;- III Encontro Catarinense de Terapia Ocupacional. Representante: Dra. Cintia Reis Branco – Florianópolis, SC;- Curso de Capacitação em Projetos na sede do CBES. Representante: Dr. Gerson Chequi – Porto Alegre, RS;- XXV Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e VI Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não-Violência. Representante: Dra. Márcia Lázzari Viana – Brasília, DF;- Aula na disciplina “Tópicos II” do Curso de Fisioterapia do IPA sobre a atuação de órgãos representativos da fisioterapia. Representante: Dra. Perla Teles – Porto Alegre, RS;- Aula sobre “Mercado de Trabalho para Fisioterapeutas” para alunos da FEEVALE. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira – Novo Hamburgo, RS;- Reunião do Fórum Permanente pela Democratização da Saúde na sede do CREFITO5/RS. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira – Porto Alegre, RS;- Reunião da Presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch, com a Vereadora Sofia Cavedon na Câmara de Vereadores – Porto Alegre, RS;- 3º Encontro Gaúcho de Assistentes Sociais na Assembléia Legislativa. Representante: Dra. Vera Leonardi – Porto Alegre, RS;- Reunião da Comissão Editorial do CREFITO5/RS na sede do Conselho. Representantes: Dr. Glademir Schwingel e Assessoria de Comunicação – Porto Alegre, RS;- 21ª Reunião do Fórum Permanente do Mercosul na Universidade Federal de Santa Catarina. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira – Florianópolis, SC;- Dia do Aluno Egresso da UniLasalle. Representante: Dr. Gerson Chequi – Canoas, RS;- Curso de Capacitação em Eletroterapia na sede da CIC. Representante: Dra. Geórgia Loss – Caxias do Sul, RS;- Entregas de LTTs na sede do CREFITO5/RS. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira – Porto Alegre, RS;- Aula na disciplina “Seminários em Fisioterapia” do IPA, sobre órgãos de classe. Representante: Dr. Gerson Chequi – Porto Alegre, RS;- Reunião da Presidente, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, com o Desembargador Thompson Flores no Tribunal Regional Federal 4ª região – Porto Alegre, RS;- Mesa de abertura VII Jornada Gaúcha de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva no Centro Universitário da FEEVALE. Representante: Dr. Gerson Chequi – Novo Hamburgo, RS;- Reunião do FPDS na COSMAM – Câmara de Vereadores. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira – Porto Alegre, RS;

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- Reunião da Presidente do CREFITO5/RS, Maria Teresa Dresch da Silveira com o Dr. Jeferson Vieira, da AGAFISA na sede do CREFITO5/RS – Porto Alegre, RS;- Reunião da Presidente do CREFITO5/RS, Maria Teresa Dresch da Silveira e da Dra. Perla Teles com a Procuradora da República Dra. Ana Paula Carvalho de Medeiros – Porto Alegre, RS;- Comemoração dos 25 anos da ACADEF. Representante: Dra. Vera Leonardi. – Canoas, RS;- III Fórum Gaúcho de Políticas Profissionais da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional – Porto Alegre, RS;- Reunião da Comissão dos Estudantes do CREFITO5/RS. Representante: Dra. Ana Clara Bonini – Porto Alegre, RS;

JUNHO- Reunião FDPS na Sede do Conselho Regional de Nutricionistas. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira – Porto Alegre, RS;- Reunião da Presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira com a Presidente do CREFITO2, Dra. Rita Vereza, para tratar da legislação profissional na Sede do CREFITO2 – Rio de Janeiro, RJ;- Reunião do Dr. Gerson Chequi com representantes do Sindifisio/RS na sede do CREFITO5/RS – Porto Alegre, RS;- Abertura do projeto Saúde Escolar. Representante: Dr. Gerson Chequi – Boqueirão do Leão, RS; - I Encontro de Coordenadores dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de 2009. Representantes: Dr. Jadir Camargo Lemos, Dr. Luis Hen-rique Telles da Rosa – Porto Alegre, RS;- Reunião da Comissão de Licitação na sede do CREFITO5/RS – Porto Alegre, RS;- Audiência Pública sobre o Núcleo de Apoio à Saúde da Família na Assembléia Legislativa. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira – Porto Alegre, RS;- Reunião com formandos do Curso de Fisioterapia da PUC na Instituição de ensino. Representante: Dr. Gerson Chequi – Porto Alegre, RS;- Solenidade de abertura do I Congresso Brasileiro de Fisioterapia em Oncologia na PUC/RS. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira – Porto Alegre, RS;- Aula na disciplina “Processo de Trabalho em Fisioterapia” do Curso de Fisioterapia da PUC/RS. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira – Porto Alegre, RS;- Reunião com os formandos do Curso de Fisioterapia da UNIVATES. Representante: Dr. Glademir Schwingel – Lajeado, RS;- Reunião da Presidente do CREFITO5/RS, Dra. Maria Teresa Dresch da Silveira, com o Presidente do COFFITO, Dr. Roberto Cepeda – Curitiba, PR;- Reunião com os formandos do Curso de Fisioterapia da UNISC. Representante: Dr. Glademir Schwingel – Santa Cruz do Sul, RS;- Reunião do Plenário do CREFITO5/RS na sede do Conselho – Porto Alegre, RS;- Reunião do FDPS na sede do CREFITO5/RS. Representante: Dra. Nair Paim – Porto Alegre, RS;- Palestra sobre Saúde Escolar na Escola Estadual de Ensino Padre Rambo. Representante: Dr. Gerson Chequi – Porto Alegre, RS;- Reunião com os formandos do Curso de Fisioterapia da Unilasalle na sede do CREFITO5/RS. Representante: Dra. Maria Teresa Dresch – Porto Alegre, RS;- Reunião com os formandos do Curso de Fisioterapia da UFSM e UNIFRA e do Centro de Terapia Ocupacional da UNIFRA. Representante: Dr. Jadir Lemos – Santa Maria, RS;- Reunião do Fórum dos Conselhos Regionais das Profissões Regulamentadas na sede da OAB/RS. Representante: Dra. Cíntia Reis Branco – Porto Alegre, RS;- Reunião na COSMAM – Câmara de Veredadores - para tratar do PL 18/2008. Representante: Dra. Nair Paim – Porto Alegre, RS;- Reunião com os formandos do Curso de Fisioterapia da UPF. Representante: Dr. Jadir Lemos – Passo Fundo, RS;- Reunião com os formandos do Curso de Fisioterapia da FEEVALE. Representante: Dr. Gerson Chequi – Novo Hamburgo, RS;

Curso “A expressão dos 5 elementos na natureza e no homem”Datas: De 8 a 9 de Agosto Público-alvo: Acupunturistas e Profissionais da área da saúdeInformações: www.ibrampa.com.br

IV Encontro de Reabilitação na Área de Ortopedia e Traumatologia: Ênfase em Membro SuperiorDatas: 22 e 23 de outubroLocal: Santa Casa – Porto AlegrePúblico-Alvo: Fisioterapeutas e Acadêmicos de FisioterapiaVagas: 182Informações: [email protected]

Atualizar 2009 – Encontro de atualização científica do CREFITO5/RSDatas: 23 e 24 de outubro Público-alvo: Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, estudantes de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.Informações: www.crefito5.org.br

Curso de Capacitação em Eletroterapia para Fisiote-rapeutasDatas e locais: 19 de setembro, em Bagé14 de novembro, em Passo Fundo5 de dezembro, em Santa MariaPúblico-alvo: FisioterapeutasVagas: 80 (para cada edição)Informações: www.crefito5.org.br

XI Congresso Brasileiro de Terapia OcupacionalDatas: De 13 a 16 de OutubroLocal: Fortaleza, CEInformações: www.cbto2009.com.br

XVIII Congresso Brasileiro de FisioterapiaDatas: De 14 a 17 de outubroLocal: Centro de Convenções SulAmérica – Rio de Janeiro, RJInformações: (21) 2273-8827

Ciclo de Debates CREFITO5/RS 2009Datas: De Agosto a NovembroInformações: www.crefito5.org.br

Agenda

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PROMOÇÕES!PROMOÇÕES!

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