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1 ????????????? N.º 42 BIANUAL 1NOV 19 | ABR 20 MOVIMENTO DE APOSTOLADO DE ADOLESCENTES E CRIANÇAS III Acampamento Nacional do MAAC Pág. 4-9 Olhar com olhos de Ver Pág. 16 Entrevista a Liedson Campeão Nac. de Judo Pág. 20-21

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N.º 42 • BIANUAL • 1€

NOV 19 | ABR 20

MOVIMENTO DE APOSTOLADO

DE ADOLESCENTES E CRIANÇAS

III Acampamento Nacional do MAAC

Pág. 4-9

Olhar com olhos de Ver

Pág. 16

Entrevista a Liedson Campeão Nac. de Judo

Pág. 20-21

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03 Editorial04 III Acampamento Nacional do MAAC 06 Os repórteres estavam lá08 Viver a Alegria na Diversidade e União10 Alegria da diversidade11 Celebrar o Trabalho12 O que eu (Rúben) acho do MAAC?13 À descoberta dos peixes do rio Zêzere14 A Arca do Grupo e o que queremos este ano15 Recordando o passado… e projetando o futuro…16 Olhar com olhos de Ver!18 A experiência de votar no MAAC20 Entrevista a Liedson Carvalho - Campeão Nacional de Judo22 As crianças tomam a vida nas suas mãos23 Equipa Nacional24 Folha do Acompanhante: 30 anos da Convenção dos Direitos da Criança26 Pequenos Pintores 28 Receita29 Passatempos30 Dica Musical31 MAAC em Ação 32 A Nossa Casa Comum

Ficha Técnica

Publicação BianualN.º42- novembro 2019 a abril 2020

Propriedade MAACMovimento Apostolado de Adolescentes e Crianças

Sede e RedaçãoAvenida Sidónio Pais, 20 - 4º Dir 1050-215 LISBOA

Site http://sites.ecclesia.pt/maac/

E-mail [email protected]óvel 910 412 378

DiretorJosé Carlos Antunes

ColaboradoresDioceses de: Angra, Aveiro, Braga, Coimbra, Funchal, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal

CapaParticipantes doIII Acampamento Nac. MAAC

Equipa da RevistaElsa Reis João Pedro CruzMariana PrinoPe Manuel Simões

Revisão de TextoClara Neves

MIDADEwww.midade.org

ImpressãoGráfica Almondina – Torres Novas

Preço por exemplar 1€Assinatura Anual 2€Assinatura Amigo 5€Tiragem 1.000

Publicação isenta de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99, de 9 junho, artigo 12º n.º 1a)

ÍNDICE

A Cigarra e as Formigas, MAAC Pampilhosa, Diocese de Coimbra

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A brincar, aprende-se a ser grande

Os 30 anos da Convenção dos Direitos da Criança é a grande efeméride deste ano; o MIDADE (pág. 22) e o MAAC pela Folha do Acompanhante (pág. 24) não ficaram insensíveis; nem às situações vividas pelas crianças nos vários países.

Entre nós, o ritmo de vida é de uma grande exigência profissional, até às crianças lhes é exigido o grande sucesso

nos testes e nas notas; o brincar, só se tiver tempo… Brincar e conviver com os amigos é fundamental para os mais jovens, pois

deste modo, aprendem a ser grandes e a experimentar a vida adulta, com as dificuldades e desafios, experimentando resolvê-las. A brincar, aprendem a lidar com os sentimentos, os seus e os sentimentos dos amigos. Brincar é fundamental. Brinquemos também com elas.

As crianças e adolescentes não são indiferentes com o que vivem e se passa ao seu lado. No III Acampamento Nacional do MAAC (pág.4) mostraram-nos isso. Mostram-nos como se vive a riqueza da diversidade com alegria.

Cabe-nos a nós apoiar e não ficar parados; e, como afirma o MIDADE, “As crianças tomam a vida nas suas mãos”. É maravilhoso vê-las crescer em altura, sabedoria; intervindo no meio, a partir da Revisão de Vida.

É esta a dinâmica do MAAC. Assim, nos dias 20 e 21 de junho de 2020 a XVII Assembleia Nacional, na qual os delegados dos grupos de crianças e adolescentes irão refletir, programar e propor as orientações e atividades do próximo triénio, elegendo também o novo executivo nacional (2020/23), em plena igualdade com os acompanhantes. É assim que, experimentando, vão aprendendo a vida em sociedade.

Em cada criança e adolescente é depositada a esperança de um homem ou mulher melhor, à imagem de Jesus Cristo. Em cada ano, Ele nos lembra que a vida só tem sentido se for vivida na construção da paz e da fraternidade, em respeito pela “casa comum”.

Aprendamos com as aspirações das crianças e adolescentes e tere- mos de certeza um 2020 muito me-lhor que o ano velho de 2019.

• Por José Carlos Antunes, coordenador nacional

EDITORIAL

Margarida Rodrigues, 5 anos(São Roque – Diocese do Porto)

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Nacional

Decorreu de 27 a 31 de julho, o III Acam- pamento Nacional do MAAC – Movimen- to de Apostolado de Adolescentes e Crianças, na Palhaça (Oliveira do Bairro) com o slogan “Viver a Alegria na Diver- sidade e União”.

Este acampamento contou com a par- ticipação de 126 pessoas, entre as quais crianças, adolescentes, acompanhantes e voluntários das dioceses de Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Santarém, Lisboa, Setúbal e Angra, e teve como objetivos principais:

• aprender a respeitar a individualidade e a diferença de cada um; • crescer em harmonia, união e paz; • criar amigos e conhecimentos; • perder a vergonha e participar mais; • aprender a sermos mais amigos e melhores pessoas; • redescobrir o valor da entreajuda e do respeito; • ligarmo-nos a Jesus sem telemóvel.

Ao longo destes 5 dias, foi abordado o slogan através do método de Revisão de Vida – Ver, Julgar e Agir.

Na etapa do Ver, discutimos em grupos como nos sentimos e lidamos com as nossas diferenças e as dos outros. Na nossa opinião, esta etapa foi importante porque permitiu-nos conhecer melhor a nós próprios, nomeadamente as nossas diferenças.

III ACAMPAMENTO NACIONAL DO MAAC 2019

Viver a alegria na diversidade e união

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NacionalNa etapa do Julgar, fizemos um jogo de pistas que tinha como

conteúdos:• valorizar e respeitar a diversidade;• alegria em ir ao encontro do outro (construir pontes de confiança);• construção da paz na diversidade (gerir conflitos);• união para transformar o mundo;• graças pela vida – Alegria – Amor de Deus;• bondade em cada um de nós.

Consideramos que esta etapa foi interessante e divertida, porque aprendemos a não gozar as pessoas e a respeitar os outros.

Na etapa do Agir, cada um as-sumiu uma atitude nova, que de-vemos aceitar as diferenças como coisa boa e com alegria; sermos tolerantes. Em grupo: divulgar as conclusões do acampamento no bairro e na igreja, ver o filme “Wonder-Encantador” e discuti-lo com o público, refletir o racismo e preconceito, trabalhar as aces-sibilidades na igreja, fazer vídeo sobre “a diversidade e aceitar as dife-renças”, intercâmbios entre grupos para nos conhecermos melhor e ex-pandir o MAAC a outras zonas para mostrar o que fazemos, contactar os sem-abrigo e os idosos.

Durante estes 5 dias fizemos oração da manhã e da noite, tivemos celebração no domingo com o nosso assistente Pe. Manuel Simões e com Pe. Emanuel Valadão e fomos à piscina que foi um espaço agradável que nos possibilitou brincar e conviver. Tivemos também diferentes oficinas entre as quais, gastronomia, carpintaria, música, jornalismo, costura, dança, teatro, artes e desporto, que nos permitiram aprender coisas novas.

Resumindo, este acampamento foi divertido, possibilitou-nos aprender, conhecer pessoas novas e compreender que, apesar de todos sermos diferentes , tivemos oportunidade de brincar com muita alegria, tornando--nos mais unidos.

• Por Oficina de Jornalismo: Diana Conde, Andreia Prino, Emma Saraiva,Elsa Reis e Miriam

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Atualidade …do dia

Nacional

Os repórteres estavam lá

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III ACAMPAMENTO NACIONAL MAAC 2019

PERGUNTÁMOS A ALGUNS PARTICIPANTES SE GOSTARAM DO ACAMPAMENTO E PORQUÊ .

• Pe. Emanuel. Já acampou muitas vezes? Acampo desde os 10 anos e acampei mais de 10 vezes. Gosto, porque descubro muitas coisas. Gosto de participar, de conviver, de trabalhar em conjunto, em equipas pequenas e grandes. Estou a conhecer gente nova; crianças e adolescentes principalmente, mas também alguns novos acompanhantes. O local muito bom, excelente.

• Carlota, 15 anos. Está no MAAC há 10 anos, já acampou umas 9 ou 10 vezes…– Gosto, não tenho razão de queixa. Porque é sempre uma experiência comple-tamente nova todos os anos, nunca há igual. Eu não sei... O convívio e estar com pessoas que não se vê no dia a dia, é uma coisa muito especial. Gosto do local e conheci pessoas novas. Há sempre pessoas novas todos os anos, vão sempre entrando e saindo. É normal.

• Francisco. Tem 8 anos. Já acampou, não sabe quantas vezes.– Gosto, porque tem muitas atividades.

• Gustavo. Tem 10 anos, já acampou nem sabe bem quantas vezes.– Sim. É divertido. Conheci algumas pessoas, especialmente tu (Andreia.)

• João. Tem 10 anos é da diocese do Porto, nunca acampou antes.– Sim. Porque conheço novos amigos. Brinco com eles!

• Tatiana. Tem 16 anos. Esta é a 2.ª vez que acampa.– Sim, porque é fixe e fazemos coisas diferentes. Estamos a preparar um bolo, o Bolo da Amizade.

A OUTROS PARTICIPANTES PERGUNTÁMOS O QUE MAIS GOSTARAM, O QUE MENOS GOSTARAM E O QUE MUDARIAM NO ACAMPAMENTO

• Sara. Tem 15 anos e é de Coimbra. O que gostas mais no Acampamento?– É estar com os amigos

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Nacional

• Maria, tem 6 anos, é de Lisboa.O que mais gostas no Acampamento?– Brincar.O que gostas menos?– Saltar.

• Goreti. Tem 60 anos, e é de Santarém.O que mais gostas no Acampamento?– É o sorriso na cara de vocês.E o que menos gostas?– As birras.O que mudavas?– Mudava a forma de gerir os conflitos; toda a gente tinha de andar com um sorriso, toda a gente tinha de estar bem-disposta, estar disposto a perdoar; pronta para colaborar. É o que mudava, mas só por magia se consegue.

• Mariana, 15 anos, Santarém Grupo “Brincalhões 2.0”.O que mais gostas no Acampamento?– Acho que é das pessoas em si. Gosto da companhia, mesmo as crianças, também dos acompanhantes. Gosto muito.E o que menos gostas?– Nem sei, acho que nem existe mesmo nada mesmo negativo.O que mudavas?– Termos todos mais paciência, mas acho que está tudo bem.

• Kati, tem 18 anos, e é de Lisboa.O que mais gostas no Acampamento?– Gosto muito do meu grupo, bem comportado.O que menos gostas?– Até agora ainda não tive nada de que não gostei, mas é o irmos muito tarde para a cama.O que mudavas?… não sei. Tem um espaço muito bom. Condições, óptimo. Está bom.

• O José tem 6 anos e é da diocese do Santarém.O que mais gostaste no acampamento?– De comer!E o que menos gostaste?– Bacalhau.Se pudesses mudar alguma coisa o que mudarias?– Mudaria acabar algumas formigas.

• Por Oficina de Jornalismo: Diana Conde, Andreia Prino, Emma Saraiva, Elsa Reis e Miriam

Oficina Jornalismo

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Nacional

));))VIVER A ALEGRIA

NA DIVERSIDADE E UNIÃO

III ACAMPAMENTO NACIONAL MAAC 2019

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No mês passado escutei um representante do município da Amadora afirmar que, no seu concelho, viviam pessoas oriundas de cento e cinco países diferentes, pelo menos. É muita diversidade!

Descreveu todo o esforço de integração que o município está a realizar com todas estas pessoas sobretudo a partir da escola: encontros com pais, debates diversos, partilha de comidas, professores de línguas,… Senti nele, sobretudo, a alegria que resulta do encontro das pessoas com culturas diferentes, com hábitos de comer e de vestir diferentes, com línguas diferentes, com tradições religiosas diferentes. Como é belo acolher os diferentes, como é rico aprender com os estrangeiros.

Vós, mais pequenos, sabeis brincar com todos, sabeis entender mesmo aqueles que não falam a vossa língua, e assim, podeis ensinar os adultos a não ter medo dos estrangeiros. Eles são pessoas como nós, habitam a mesma Casa Comum que é este nosso planeta, fazem parte da mesma família humana. E como nós, são filhos de Deus.

A alegria vem quando aceitamos o encontro com o outro, com o diferente, com o pobre, com o idoso, com o deficiente, e não ficamos apenas no virtual, agarrados ao smartphone ou ao facebook.

Bons encontros e abraços do assistente.

• Por Pe. Manuel Simões

Alegria na diversidade

Nacional

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Lisb

oaCELEBRAR O TRABALHO

No sábado, dia 5 de outubro, fizemos uma apresentação, na Apelação, em Lisboa.

Na rua, perguntámos às pessoas se gostavam do seu trabalho. Algumas disseram que os seus trabalhos eram bons, outras que eram maus. Algumas pessoas disseram que não trabalham aos domingos e isso era bom, outras disseram que não são respeitadas, trabalham por turnos e não lhes pagam bem, o que é mau. Uma pessoa disse que ama o que faz.

Depois lanchamos todos juntos, convivemos e acabamos a brincar no parque. Nesse dia, estivemos com o MAAC da Cova da Moura, com a LOC de Sacavém, da Apelação e de Camarate.

• Por MAAC da Apelação, Os AventureirosDiocese de Lisboa

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Lisboa

No MAAC não há coisas “menos fixes”. No MAAC fazemos novos laços, novos amigos, há amizade. Oramos e rezamos. Temos diversão.

Viajámos para muitos sítios. Palhaça, o acampamento. Fomos à Figueira da Foz. Orámos e cantámos. Fomos à Quinta dos Barros. Fomos a Assentis.

Em Assentis dormi no mesmo quarto que o Judas e Liedson. O Judas, ressonava muito alto, como um lobiso-mem. Antes de dormir, joguei xadrez com o Liedson.

No Santo António, fizemos e vendemos manjericos.Fizemos atividades sobre o que queríamos ser, na Figueira.

Nós cozinhámos e fizemos um concurso. A Cátia foi dormir, estava cheia de sono, porque tinha ido buscar tanta gente, e estava super-cansada.

O grupo do MAAC da Cova da Moura é um grupo de ami-gos, aventura e paz. É um grupo incrível! As pessoas que me ajudaram a sentir melhor no grupo foi o Demba, a Mariatu, a Bia e a Denise. A pessoa com quem não me dou bem é a Meuca, mas ela é esperta.

No acampamento gostei de ir 3 vezes à piscina. Chegámos ao meio-dia. Fiz desporto. Joguei à malha. Tínhamos pin's e com uma bola tínhamos que as deitar ao chão. Foi giro.

Não via estrelas, porque dormíamos numa cabana. Na minha cabana estava o William, o Tiago (da Apelação), o Luciano e o João. Algumas pessoas dormiram em tendas. Algo que não havia na nossa cabana e eu estou muito contente com isso.... miúdas! Nós re-závamos e tínhamos noite cultural e víamos filmes. Um deles era o Wonder. Gostei do final do filme. Um miúdo tinha a cara queimada, o Auggie e um miúdo chamado Julian era mimado. O Jackie tornou-se amigo do Auggie. Ninguém gostava dele. Aprendi com o filme que não devemos julgar as pessoas pelo que são por fora. Não dormi neste filme. Mas no final do dia queria ir para a cama dormir, porque dormíamos tarde e acordávamos às 8 da manhã.

Alguns meninos me ajudavam a vestir o saco cama. O João Jorge também me ajudava.A primeira vez que fui à piscina de lá raspei o joelho. Quando pisei as pedras, escorre-

guei e bati com o joelho no vidro. Fui para a piscina na mesma. A água era muita fria. A Cátia também foi para a piscina. Ensinei a Lisandra a nadar.

Este ano gostava de ter mais horas nos nossos encontros e viajar a outros sítios. Podemos ir a Igrejas, como sempre, para rezar e cantar. Devíamos arranjar mais músicas.

• Por Rúben, Grupo Respeitem as Krianças SempreCova da Moura - Diocese de Lisboa

O que eu (Rúben) acho do MAAC...?

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No passado dia 28 de outubro, o grupo “Pirilampos”, do MAAC de Assentis foram até ao Fluviário da foz do rio Zêzere, para aprenderem mais sobre os peixes do rio e o como estes eram afetados pela poluição, porque o assunto escolhido para ser tratado ao longo do ano foi “Os Animais e a Poluição”. Tivemos a ajuda de um guia, que nos ajudou a perceber melhor as espécies do rio. Tivemos também a oportunidade de ver um pequeno

filme em realidade virtual sobre o rio Zêzere, procurar ouro como era antigamente na zona e montar uma pequena barragem. Foi um dia cheio de alegria e aprendizagem.

• Por Grupo Pirilampos MAAC Assentis, Diocese santarém

À DESCOBERTA DOS PEIXES DO RIO ZÊZERE

O que disseram:

ClaraGostei de ver o filme com os óculos de realidade virtual e fazer uma barragem.

SalvadorFoi um dia muito fixe e bom.

MadalenaGostei muito de aprender sobre os peixes do rio.

JoséGostei de caçar ouro.

FranciscaGostei de ver os peixes.

Sant

arém

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Coimbra

A arca do grupo Arco-Íris dos Amigos está termi-nada. Todos contribuímos, desenhámos, pintámos e limpámos,... por isso agora é mesmo muito bom ter um local para guardar o nosso material de uma reunião para a outra.

Agora queremos novos desafios! Este ano queremos:

celebrar o dia do Pijama, com os amigos e as acompanhantes do grupo (e nesse dia fazermos a nossa própria comida e vermos um filme em con-junto), lembrando que nem todas as crianças têm o privilégio de ter sempre comida na mesa e viver numa casa, confortável com a sua família;

dar a conhecer mais o MAAC na nossa paró-quia, continuando a vender a revista do MAAC e organizando uma tarde de jogos, aberta a todos;

aprender a respeitar a natureza e a valori-zar os espaços verdes à nossa volta, continuando a campanha de recolha de caricas, organizando

passeios de bicicleta, piqueniques ou saídas em grupo;

melhorar o espaço de oração, procurando conhecer melhor Jesus;

estar mais vezes em grupo com a nossa família e os amigos da JOC e da LOC, organizando passeios, a Ceia de Reis, cantando as Janeiras, fazendo um fim de semana em conjunto na praia...

E pronto, ideias não faltam...Agora é colocar mãos à obra!

• Por Grupo Arco-Íris dos Amigos, MAAC Pampilhosa, Diocese Coimbra

A Arca do Grupo e o que queremos este ano…

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CoimbraRECORDANDO O PASSADO…

E PROJETANDO O FUTURO…

Depois das férias, retomámos as nossas reu-niões. Começámos por ver algumas fotografias e por relembrar alguns momentos do nosso Acampamento Nacional. Falámos sobre as coisas que mais tínhamos gostado: os workshops e a pis-cina, por exemplo.

Nesta mesma reunião, fizemos o nosso plano de ação tendo em conta os compromissos que fizemos no Acampamento Nacional. Esses com-promissos foram: visitar o lar de idosos para alegrá-los, o que iremos fazer em janeiro, e rea-lizar um vídeo sobre a diversidade e aceitar as diferenças.

Também pensámos fazer e participar em algu-mas atividades com a JOC e LOC (Ceia de Reis; Acampamento; Cantar as Janeiras).

Com o outro grupo do MAAC, pensámos feste-jar o dia das bruxas; festejar o Natal e ir à piscina.

• Por Grupo As Cigarras e as Formigas , MAAC Pampilhosa, Diocese de Coimbra

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Braga

1) Que coisas muito boas (alegrias) vejo na escola, na família, na comunidade ou nos meus amigos?

2) Que coisas menos boas (preocupações) vejo na escola, na família, na comunidade ou nos meus amigos?

OLHAR COM ÖLHÖS DE VER!

• Tenho uma “travesti” na minha escola. É bom ver que ela tem amigos que a defendem e protegem.

• Porque é que algumas pessoas não aceitam que as pessoas às vezes não se sentem bem como são?

• Um amigo ajudou-me na aula de Educação Visual.

• Brincadeiras.

• Ambiente: mar cheio de plásticos e daqui a uns anos poderemos não ter água.

• Violência contra as mulheres e entre amigos na escola.

• Refugiados que atravessam o mar.

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Braga

Grupo Friendzone, Braga, 19 outubro 2019.

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A EXPERIÊNCIA DE VOTAR NO MAAC

No início de cada ano, elegemos 3 crianças/adolescentes que formam a equipa executiva do nosso grupo.

O delegado é aquele que repre- senta o grupo; o secretário o que regista as decisões importantes do grupo; o tesoureiro o que gere o nosso dinheiro.

A equipa que terminou o mandato explicou o papel de cada um e fizeram uma avaliação muito positiva do seu trabalho e o grupo também esteve de acordo que eles desempenharam muito bem as suas responsabilidades. Partimos então para as eleições, foi no dia 12 de outubro de 2019.

Porto

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PortoPOR VOTO SECRETO ELEGEMOS:

Para Secretário: João Pedro Pedrosa; Para Tesoureira: Leonor Martins; Para Delegado tivemos um empate de votos entre o Rui Ferreira e o Duarte Morais.

Ambos muito interessados em assumir este trabalho. Depois de um bonito e interessante debate, com argumentos muito válidos para ambos, os candidatos ao cargo, chegaram a um consenso e o Rui Ferreira cedeu o lugar de Delegado ao Duarte Morais ficando o Rui como subdelegado. Foi um verdadeiro ato eleitoral!

O QUE SENTIMOS NESTA EXPERIÊNCIA DE VOTAR?

1º-Tivemos independência de poder escolher livremente a equipa executiva. 2º- Um excelente debate de ideias.3º-Conseguimos chegar a um consenso.

TESTEMUNHO DA NOVA EQUIPA EXECUTIVA DO MAAC DE CODESSOS:

Aceitei ser delegado porque me vai ajudar a ser ainda mais responsável, no MAAC, na escola, etc. (Delegado, Duarte Morais)

Aceitei ser secretário porque acho que é muito importante registar as coisas que fazemos no grupo. (Secretário, João Pedro Pedrosa)

Aceitei ser tesoureira para ajudar o grupo a gerir o nosso dinheiro. (Tesoureira, Leonor Martins)

• Por Grupo de Codessos, Diocese do Porto

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Nacional

No dia 8 de junho de 2019, Liedson consagrou-se campeão nacional de Judo, no escalão Juvenil de -73 Kg em Coimbra. Além de judoca Liedson, é membro do grupo do MAAC RKS da Cova da Moura, diocese de Lisboa. Aceitou ser entrevistado para a revista e recebeu-nos em sua casa.

Liedson treina judo há 4 anos e treina cerca de 3 horas e meia por semana. No torneio em que se tornou campeão, teve de derrotar 4 outros judocas.

Tornaste-te no melhor em algo, tens conselhos para quem queira ser o melhor em alguma coisa?Não desistir. Eu não desisti e consegui alcançar o objetivo e se essa pessoa quer continuar a fazer o que gosta, que não desista e pode conseguir qualquer coisa.

Tiveste combates difíceis ou momentos em que duvidaste que serias capaz?Não, nunca duvidei. A luta mais difícil que tive foi na final, com um rapaz que é de Coimbra . Foi difícil, mas no último minuto aguentei-me.

E como é que foi participar num torneio tão importante? Ficaste nervoso?Fiquei um bocadinho, mas depois do primeiro combate passou.

Atualmente, és atleta do Benfica, mas começaste a treinar onde?No Moinho da Juventude. (Associação da Cova da Moura)

Tem havido muita gente a treinar judo no Moinho. Achas que vamos ter mais campeões de cá?Sim e era bom.

Campeão

Nacional

de Judo

ENTREVISTA A LIEDSON CARVALHO

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Nacional

Andas no MAAC há cerca de 5 anos, aprendeste alguma coisa que te ajudou a tornar num atleta melhor?Sim, a respeitar os adversários. A conhecer novas pessoas no Judo. E se houver novas pessoas que queiram aprender Judo e me pedirem ajuda estou lá para ajudar.

Estarias disponível para fazer um Workshop de Judo no futuro?Sim!

Liedson um campeão não se faz sozinho, há alguém a quem queiras agradecer?Queria agradecer à minha mãe por me deixar ir aos treinos, agradecer ao meu treinador, pelos treinos.... (mais alguém?)....e ao MAAC! (risos).

Achas que um dia és capaz de chegar aos jogos Olímpicos?Com treino, dedicação, acho que tudo vai ser possível.

Tens alguma mensagem para todas as crianças do MAAC?Não desistam dos vossos sonhos. Respeitem os vosso adversários, dentro e fora do desporto.

Obrigado!

Se quiserem podem procurar o vídeo da final do torneio onde Liedson se tornou campeão, no Youtube, procurando por

“Campeonato Nacional de Juvenis 2019 – Tapete 2” a partir de 5:36:45.

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Internacional

No dia 20 novembro, celebramos os 30 anos da Convenção Internacional dos Direitos da Criança em todo o mundo.

Para o MIDADE, os desafíos da Convenção desafiam a continuamos a ser mais fortes na nossa ação. As crianças do MIDADE são

protagonistas da sua vida, trazem a Boa Nova através da difusão dos direitos e do exercício ativo dos seus direitos. As crianças do MIDADE tomam nas suas mãos os seus direitos e difundem-nos nas suas escolas, bairros, famílias e outras comunidades.

Elas realizam a sua missão evangelizadora, procurando viver a mensagem de Jesus na procura da transformação de um mundo sem violência, de um mundo fraterno e solidário.

O MIDADE transmite estas mensagens há mais de 55 anos através da nossa organização coletiva e também no testemunho de vida de cada uma das crianças e daqueles que as acompanham.

Ao longo destes 30 anos a Convenção Internacional dos Direitos da Criança completa a nossa ação, já que constitui um instrumento jurídico que faz com que os estados signatários se comprometam nos seus países a defender os direitos das crianças e também na proteção de cada uma delas.

Tratam-se de 30 anos de aniversário e não faltam desafíos para continuar a defender as populações de crianças do mundo e que nos são próximas, as crianças que são ainda violadas nos seus direitos, aquelas que vivem no mundo em situação de violência física, psicológica, de discriminação cultural, social, sexual, económica, de violência institucional e ecológica.

Vivemos num mundo cada vez com maior instabilidade, de conflitos e de crises políticas em diversos governos do mundo como:

HAÏTI-CHILE-BOLÍVIA (AMÉRICA LATINA) SÍRIA-AFEGANISTÃO (MÉDIO-ORIENTE), YEMEN (ÁSIA), REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO, NIGÉRIA (ÁFRICA)

“AS CRIANÇAS TOMAM A VIDA NAS SUAS MÃOS”

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Internacional

Não podemos ficar indiferentes à dor que é causada. Jesus deu-nos a missão de levar a Boa Nova e a mensagem da paz. As crianças do MIDADE não são indiferentes a esta situação.

Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que vivem esta realidade de vida, juntemos a nossa fé e oremos enquanto família do MIDADE pela paz, a bondade de Jesus e a mensagem de amor e de esperança para os nossos irmãos e irmãs do mundo.

As nossas crianças participam já no pôr em prática as mensagens de Jesus, elas põem também em prática a mensagem do Papa Franciaco que nos pede para cuidarmos da nossa “Casa comum”.

Devemos continuar a aprender com o testemunho das nossas crianças, elas são boas a escutar e a fazer-se compreender, são tolerantes, são sensíveis, são felizes pelo que vivem, elas transmitem a mensagem e dizem-nos para não desistir, elas são como Jesus de Nazaré, elas são o Jesus do MIDADE.

SECRETARIADO INTERNACIONAL [email protected]

Demos às crianças um presente e um futuro de paz." Mensagem de João Paulo II em 1996

Nos passados dias 9 e 10 de novembro, reuniu a Equipa Nacional do MAAC em Fungalvaz, Assentis, Torres Novas. Estiveram reunidos a Equipa Executiva, Coordenadores diocesanos e delegados das dioceses. Foi um espaço de convívio e de partilha de como funciona o movimento. Os delegados disseram-nos que a sua participação na equipa era importante, pois assim as crianças podem ser ouvidas e ajudar a decidir coisas importantes no MAAC.

Também foi um momento em que se pôde compreender melhor todo o trabalho por detrás das atividades nacionais. A Mariatu destacou um momento importante “Quando estivemos

a falar sobre o acampamento dos nossos sonhos (no acampamento futuro); o que gostávamos de fazer, quantos dias gostávamos e quanto ia custar”. “Destacou a Equipa Nacional como uma responsabilidade também dos delegados, “também devemos ajudar, saber o que vocês fazem nas reuniões, porque somos delegados”. Estiveram os delegados (adolescentes) Vasco de Braga, Duarte do Porto, Joana Meliciano de Santarém e Maritu e Catarina de Lisboa.

UMA RESPONSABILIDADE TAMBÉM DOS DELEGADOS EQUIPA NACIONAL

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Nacional 30 ANOS DA CONVENÇÃO DOS DIREITOS D

No dia 20 de novembro celebram-se os 30 anos da Convenção Internacional dos Direitos da Criança. Em 1989, dirigentes de numerosos países assumiram juntos um compromisso histórico com as crianças do mundo, para as proteger e tornar realidade os seus direitos – a Convenção dos Direitos da Criança. Esta convenção é uma lei internacional que estabelece que os países devem proteger todas as crianças sem discriminação de qualquer tipo; que estas devem ter aces-so a medidas especiais de proteção e assistência, acesso à educação e cuidados de saúde e que possam desenvolver plenamente a sua personalidade, capacida-des e talentos.

A Convenção é muito importante, pois trouxe uma nova visão da Criança: como um ser humano e titular dos seus próprios direitos; como indivíduo e mem-bro de uma família e comunidade; com direitos e responsabilidades adequados à sua idade e etapa de desenvolvimento; ela reconhece a criança com um ser pleno, integral.

Nestes 30 anos, a aplicação da convenção contribuiu para a melhoria das con-dições de vida de muitas crianças em todo o mundo: por exemplo, a nível mun-dial a morte prematura das crianças e a percentagem de crianças desnutridas reduziu para metade desde 1990. No entanto, a Convenção continua urgente ainda hoje, pois muitos milhões de crianças continuam excluídas e novos de-safios emergiram e far-se-ão sentir no futuro. Nos últimos tempos, à medida que os conflitos nos países se agravam, as crianças têm sido afetadas como no caso da Síria, República Democrática do Congo, Mali, Somália, …. Algumas foram

©UNICEF Portugal

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S DA CRIANÇA

Nacional

mortas ou feridas; recrutadas para participarem nos combates ou usadas como escudos huma-nos; perderam o acesso a servi-ços básicos como a escola, hospi-tais, etc., devido aos ataques nos locais onde vivem; foram vítimas de violação, casamento força-do e rapto durante os conflitos em determinados países; foram obrigadas a fugir e a emigrar com as suas famílias, devido à guerra ou à pobreza existente nos seus países, passando à condição de refugiado e enfrentando outras dificuldades.

Face às alterações climáticas em curso, prevê-se que em 2040, 1 em cada 4 crianças, viva em zonas com recursos hídricos muito limitados.

Por tudo isto, a Convenção dos Direitos da Criança continua pertinente e a proteção dos direitos da criança é fundamental hoje e no futuro.

O MIDADE, ao longo da sua existência, procura contribuir para que em vá-rias partes do mundo, as crianças e adolescentes vivam os seus direitos, possam organizar-se e exprimir a sua opinião, serem respeitados na sua singularidade na sociedade e na Igreja. No recente plano de ação aprovado para o período 2019--2023, com o slogan “As crianças tomam a vida nas suas mãos”, o MIDADE re-conhece que as crianças e adolescentes, através das suas ações onde vivem, são atores da justiça e da paz com os outros, agem pelo respeito à dignidade; para elas a Terra é bela e querem preservá-la, …com ingenuidade e criatividade, mos-tram-nos que um modo de viver em conjunto é possível, independentemente das diferenças culturais, sociais e de vivência da fé. Como desafio futuro o mo-vimento internacional assumiu continuar a fazer um caminho de aprendizagem com as crianças, de vivência de uma liberdade responsável, que lhes permita: ter um novo olhar sobre o mundo, exprimir-se em liberdade e responsabilidade e agirem com confiança na construção do Mundo Novo. • Por Carla Santos

Sites importantes a visitar:https://www.unicef.pt/actualidade/noticias/carta-aberta/https://www.unicef.org/mozambique

Unicef Mozambique ©UNICEF/UN0256208/

Folha do

Acompanhante

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Nacional

António Coelho, 7 anos, Diocese de Coimbra

Gustavo Pereira, 11 anos, Diocese de CoimbraAnónimo

Mariana Santos, 11 anos, Diocese de Coimbra

Madalena Alves, 8 anos, Diocese de Santarém.

PEQUENOS PINTORES

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Matilde Pedro, 7 anos, Diocese de Coimbra

Hugo André, 7 anos, Diocese de Coimbra

Sara Coelho, 15 anos, Diocese de Coimbra

Andreia Prino, 10 anos, Diocese de Santarém

Emma, 10 anos, Diocese de Setúbal

Nacional

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Nacional

• Por Rúben Reis Grupo Brincalhões 2.0, Assentis – Diocese Santarém

• 1 l leite

• 8 ovos

• 350 g açúcar

• 2 colheres de sopa farinha de trigo

• 2 colheres de chá canela (em pó)

1. Bate os ovos com a canela.2. Dissolve a farinha num pouco de leite frio, junta o restante leite e em seguida adicione aos ovos juntamente com o açúcar. Mexe bem.

3. Verifica a cozedura espetando um palito, que deverá sair seco.

4. Coloca no forno bem quente um tacho de barro vidrado, até este ficar bem quente. Deita o preparado dentro deste tacho e deixe a tigelada cozer

durante cerca de uma hora.

TIGELADA

Nacional

Clara, 8 anos – Santarém

Aventureiros – Diocese de Santarém

Madalena, 8 anos – Diocese Santarém

Maria Inês, 9 anos - Diocese Santarém

Nacional

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A Equipa de Jornalismo do III Acampamento Nacional elaborou esta sopa de letras relacionada com a temática do mesmo: Viver a alegria

na diversidade e união! Tenta descobrir então as seguintes palavras:

Sopa de Letras

Piscina Aprendizagem Acompanhantes Jogos Respeito

Diversão União Aventuras Partilhar Amizade

Por Diana Conde, Andreia Prino e Emma Saraiva

Pistas Diversidade WorkshopsNatureza Tendas

VIVER A ALEGRIA NA DIVERSIDADE E UNIÃO!

DESCOBRE A SOLUÇÃO NA PÁG.31!

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Passatempos

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Musica

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DICA MUSICAL

SOMOS UM

Com uma voz calmaTenta ajudarE respeitarTer atitude felizE assim encontrar A igualdadeHás de conhecerPois vais compreenderAs diferenças nos vãoEnriquecerAo teu lado aceitareiRespeito sentireiE a força estáEm sermos um.

Somos um, Somos um,Eu e Tu (2x)

Aprender a respeitarE também aceitarO que é diferenteAjudar quem precisaE tenta partilharO meu tempo Manter-me no focoSempre a confiarNa nossa fé e na esperançaAo meu lado estaráJesus Cristo sentiremosTemos força porqueSomos um.

Somos um, Somos um,Eu e Tu (2x)

Letra: III Acampamento Nacional do MAAC 2019Música: Rei Leão

Uma vidaMelhorPoderás construirBuscando a paz e respeito.Sempre há soluçãoNas piores situações.E acolhemos porque somos um

Somos um, Somos um,Eu e Tu (2x)

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DEZEMBRO• 06 dez – Reflexão de Natal com a LOC – Porto

• Ver as luzes da Baixa de Lisboa (significado do Natal) – Lisboa

• 15 dez – Passagem na comunidade do filme “Wonder – Encantador” (com-promisso III Acampamento Nacional) – Santarém

• 28 dez – Ida do grupo Aventureiros a Lisboa – Santarém

• Colocação do corrimão na escada da igreja matriz – Revisão de Vida sobre idosos – Santarém

NOVEMBRO• 23 nov – Oração pelas crianças vítimas de violência – Porto

• Ajuda peditório Liga Portuguesa contra o Cancro – Porto

• 30 nov – Reunião com os pais – Porto

• Magusto – Coimbra

FEVEREIRO• 07 fev – Participação da Serenata da Paróquia – Santarém

ATIVIDADES NACIONAIS• 09 e 10 nov – Equipa Nacional

• 07 e 08 dez – ENFA – Encontro Nacional Acompanhantes

• 29 fev e 01 mar – END e T – (Encontro Nacional de Delegados e Tesoureiros – crianças e adolescentes)

• 01 jun – Dia do MIDADE

• 20 e 21 jun – XVII Assembleia Nacional (Delegados e Acompanhantes)

MAAC EM AÇÃO

Obs:Estas atividades são consideradas as mais importantes, muitas outras são realizadas pelos grupos de base. Existem outras atividades nos grupos de base e dioceses que oportunamente serão divulgadas.Os grupos de base participam nas atividades nacionais.

*MIDADE (do francês) Movimento Internacional de Apostolado das Crianças

JANEIRO• Ceia de Reis – Coimbra

• Cantar as Janeiras – Coimbra

• Concretização compromisso III Acam- pamento Nacional – visita ao lar de ido-sos para os alegrar – Coimbra

• 11 jan – Festa da Paz – Porto

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Nacional

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A NOSSA Casa Comum…A nossa casa comum, a Terra,Dela precisamos todos cuidar.

Dá-nos alimentos, animais, beleza,…Vida que respiramos e bem-estar.

Para tudo isto se manterO lixo devemos reciclar.

Dizer não ao plástico para os oceanos proteger,E dizer não ao comprar e sim ao reutilizar!

A água é urgente poupar,Para isso, duches rápidos há que tomar.

Proteger as florestas é nosso deverPara os incêndios e secas combater!

Letra: As Cigarras e Formigas

Desenho: Sara Coelho. MAAC Pampilhosa, Diocese de Coimbra