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B__s_i_____K-#s_^-S____a§Mf_-s^ ar? * ç .?•.?¦ st';: ; -:. ¦" "¦¦". . «*_____ l .jj--'. -jí f.-- _.r> ¦ -f-*55fí.v„^;ív-.*,j".' ' *''•'» "•' WfWr "'•.-""¦"" * "^-_sa(L*^5 PERNAMBUCO Recite—Quarta-feira, IO de Abril de 19Q1 ANJSTO XXIV N. 80 J- . I-. _ f i- *_ I *' * f M. aSSíQNATÜR* CAPITAL rrsa mezes. Sais mezes.. «•000 i_*000 PAGAMENTO ADIANTADO . íinero do dia 100 réis JÈLmW1_E____ ____*jj**^***"*^***"**_wll» ___E__V^H ____§_ A88IGNATURA FORA DA CAPITAL , S8Í9 mezes Í48COO Um anno 27*060 PAG1MEHT0 ADIANTADO Numero atrazado 200 réis ü 1,1 _• IGEAMMiS Rio, 9,. Foi indeferido pelo .ministro dn indus- iria o pedido de prorogaçao do praso para assignatura do contracto de arren- damento da estrada de ferro Sul de Per- nambuco. Está nomeado secretario da capitania do porto do Recife o dr. Fernando de Siqueira Cavalcanti. Receia-se ura grande escândalo na questão Abel Parente;. E' o caso que elle se diz resolvido a publicar, em sua defeza, um extenso tra- balho, no qual ^ão apontados os nomes de muitas pessoas que, affirma, recorre- ram com proveito ao tratanjento esten- lisa dor. Os srs. Salinas Vega, plenipotenciario nesta cidade, e coronel Montes, minis- tro da guerra da Bolivia, embarcaram hoje para Buenos Aires, d'onde regressa- í-ão á sua palria. O almirante Eduardo Wandenkolk, chefe do estado maior general da arma- da, acha-se enfermo. O sr. Rodolpho Abreu deixou a di- rectoria d'0 Paiz Paris, 9. Ha verdadeira festa em toulon. / As esquadrilhas franceza e italiana formam cinco filas, de cinco navios cada A .Iluminação da cidade é deslum- brante.. _ , - .... A chegada do presidente Loubet, hoje, foi imponente.. A policia redobra de vigüancia. Afíirma-se que a tríplice alliança será modificada radicalmente. O general felippino Sandico submet teu-se aos americanos. Lisboa, 9. O regimento denominado Eduardo no meou uma commissão de officiaes para apresentar suas homenagens ao rei da In- glaterra. Montevidéo, 9. A resepção deKorner no "Chile foi es-' trondosa., ., . i O governo mandou conduzil-o à suaj residência em carro do estado (Bos correspondentes). \ AVULSO Natal, 9 -Falleceu hoje o conhecido industrial Jovino Barreto. **"; O commercio fechou espontaneamente: sendo geral a consternação.. A população, sem distineçao de cias- ses afflue á residência do morto.—Redac- ção' d'A Republica. BAZAR INDUSTRIAL. Neste novo estabelecimento encontra- se sortimento de candieiro- susnençao, e de outros systemas bem como de Iam- parinas para quarto o que ha de melhor e mais barato á rua Larga do Rosário n_ 20. MÚSICOS E CANTORES i O dr. Gonçalves Ferreira completou no domingo um anuo de governo. O Jornal do Recife—dolorosa obriga- % ção dos órgãos neutros ! vestiu a casaj -ca dos momentos solemnes e faltaria ao -mais sagrado dos deveres se não levasse a s. exc. as homenagens do mais justicei- ro de todos os incensorios. _ Enaltecer aquelles que, pela nítida com- nrehensão dos seus deveres, honram os cargos Sue lhes foram confiados é obrigação de todos os que têm como tarefa guiar os seus concida- dãos nos tormentosos e encapellados mares da opinião. » O Jornal, bússola dos que navegam sem norte, «verbera actos maus e applau- de actos bons», os actos maus do coro- nel Horminio Fraga e os actos bons do dr. Gonçalves Ferreira e dos outros. Tiren%a alfândega daqui ou ponham o dr. João Guimarães a administral-a e per- guntem aos Pahgloss de thuribulo se vi- vemos ou não no melhor dos mundos imagináveis e se o Capibaribe é ou não . um rio de leite... « Infelizmente, erros commettidos em epo- chás passadas, verdadeiros ataques ás leis eco- nomicas, cujos dictames não podem impune- mente ser desprezados, trouxeram para o nos: so estado uma quadra afflictiva e penosa, de modo que s. exc. não tem podido fazer uma administração como desejava, limitando-se a sua acção, o que é sobremodo honroso para s. exc, a gerir os interesses públicos que lhe foram confiados de modo aattenuara criseque atravessamos, procuraado preparar uma era menos sombria para o futuro. _ O Jornal não censurou «os erros com- mettidos em epochas passadas, verda- deiros ataques ás leis econômicas» e ho- je, para engrandecer o dr. Gonçalves Fer. reira, que «se limita a gerir os interesses públicos» amaldiçoa até o dr. Sigismun- do Gonçalves !.... Dolorosa obrigação das folhas neu- tras!... « A sua administração tem-se caraeferisado pela moderação e justiça, eonde o direito é fe- rido immediatamente a sua acção se faz «en- tir. È a prova do qu . vimos de affirmar é dada pelos acontecimentos de Canhotinho. onde o juiz de direito foi cercado de todas as garan- tias.» S. exc. não gosta de preconicios, se gos- tasse—affirma o Jornal—reduziria ao si- lencio os que o aceusam, publicando al- gumas peças do inquérito feito sobre o roubo do thesouro. Nesses documentos mysteriosos estão sem duvida as provas de todas as cou- sas inclusive a serie de punições dos que expulsaram do municipio o juiz de direito de Canhotinho..., Esmiuçando os doze mezes de gover- no, a imparcialidade chronica do Jornal sentiu em torno de s. exc. o vácuo de um anno perdido. _-Depois dos músicos do Jornal os can- tores da Polganthéa: Todos vimol-o, logo depois de assumir as altas funeções de seu cargo, começar a lutar com a crise que, tendo sua origem principal na desastrada política financeira do ministro da fazenda, affectou a economia deste e dos ou- tros estados, creando-lhes os mais sérios em- baraços e difficultando-lhes a marcha ascen- sional de progresso e engrandecimento, uni- ca compatível com o regimen federativo entre nós adoptado, que é, no dizer de Ed. A. Free- man, a producção melhor acabada da agudeza política. Não ha duvida alguma: o responsa- vel pelo anno de penúrias do governo do dr. Gonçalves Ferreira é o dr. Joa- quim Murtinho, que manda do Rio de Janeiro a copia dos nossos orçamentos, arranja empregos inúteis, esperdiça dois ou tres mil contos na brigada policial e malvadez extrema ! poe o dr. San- tos Moreira no gabinete de s. exc... Se não fosse o Colbert do dr, Cam- pos Salles, nadaríamos em ouro ou em n p oi i o es d <* In stã o... :-!!.. ípyvjjíi. i'.i ra 'eebnõnnsár, as-opw illustre financista uaciuuai, nem sewpj- con- siste em reduzir ou mesmo eliminar a despeza, Financista ? Está direito : o dr. Gon- çalves Ferreira entende a lingua de seus correligionários e nós não dispomos de conhecimentos para traduzil-a. Não é cm prosa que o dr. Teixeira dc brinda s. exc, na prosa ridícula e tola de que nós demos a amostra : s. s. pede um verso a Camões : ... « Este, porque teve força o regimento Direito, não de afleitos oecupado, Subio (como devia) a illustre mando Contra a sua vontade, não rogando. » E nós acerescentamos : « Accode e corre ; que, se não corres, pode ser que não aches quem soecorres...» Seguem-se os outros: Hoje, anniversario da posse do illustre brazileiro dr. Antonio Gonçalves Ferreira, no cargo de governador do Estado, deve ser para todos os pernambucanos motivo de inexcedi- vel júbilo, porque, pelos actos de s. exc,, du- rante esse periodo, ficou bem firmado no seu espirito a convicção plena de que não po- deriam ter feito Vaelhor escolha para dirigir os destinos de sua pátria.—Antonio Pernambuco. O dr. Antonio Pernambuco disse t. mesma cousa do coronel Cerqueira Li- ma, do marechal Simeão, do dr. Albino Meira, do barão de Lucena, do dr. Cor- reia da Silva, do dr. José Maria, do ba- rão de Contendas, da junta governativa, do dr.-Barbosa Lima, do dr. Correia dc Araújo e do dr. Sigismundo Gonçalves... Tem aquillo promptinho para todos os governadores. O sr. dr. Gonçalves Ferreira é aceusado de ser partidário. Esta falha, ou esta virtude, faz lembrar a ac- cusação de que foi alvo Raul Durval, isto é, que o eminente politico sofiria a influencia dos salões, em que imperava a graça feminina. Arthur Orlando. Quem aceusa o dr. Gonçalves Fer- reira de ser partidário ? Quem ergue contra elle a calumnia de « soffrer a influencia dos salões, em que impera a graça feminina. » ? O dr. Gonçalves Ferreira é um homem serio: Raul é o outro : o dr. Orlando en- ganou-se... Ha um anno assistia eu, cheio de grande en- thusiasmo, á inauguração do governo do meu illustre amigo o dr. Gonçalves Ferreira, por- que, de antemão eu sabia que, a exem- pio dos seus dois últimos antecessores, s. exc. se não afastaria uma linha sequer do., preceitos justiça, da moralidade e da pru- dencia, que são o apanágio dos bons governos. J. Moreira Alves. Não honram muito ao dr. Gonçalves Ferreira o enthusiasmo e a perspicácia do dr. Moreira Alves: s. s. soube de antemão que o governo de hoje tomaria o exemplo do governo do dr. Sigismun- do Gonçalves e desse mau juizo até o Jornal do Recife discorda... O dr. João Guimarães «parabéns a Pernambuco por ter á frente dos seus destinos um dos seus mais dignos e di- lectos filhos » e nós, em nome de Per- nambuco, damos parabéns ao dr. João Senéca pela mesma ventura. S. s. deve recebel-os... O dr. Freitas Henriques affirma que «o governo do dr. Gonçalves Ferreira se impõe á admiração de todos... » u dr. Freitas Henriques é « amigo ve- lho » do dr. Gonçalves Ferreira... O dr. Bianor de Medeiros expreme o seguinte: « Os que governam sem ódios, conseguem atravessar uma senda espinhosa cobertos de bênçãos.» Em trese palavras ainda ninguém rèu- niu tantas originalidades. Isso é que se chama uma saudação em pulula, um comprimido de parabéns. Tudo novinho em folha: a travessia, a senda, os espinhos, as bênçãos, tudo... Se odr. Gonçalves Ferreira quizesseen- castoar a phrase do dr. Bianor de Me- deiros pehdural-a-ia na corrente do re- logio. Entre comadres ²O que mama este menino Que está tão nutrido e bello? ²Mama desde pequenino •arrafas de Montebello. .. Tocando e... rindo Em se tratando do nosso senado actual, uma das pernas do congresso, talvez a mais cheia de achaques,—salvas as rarissimas excepções a que alludi para. ser justo—não ha preferen- cias, nem deve haver precedências hyerarchi- cas com relação ao desenvolvimento e ao peso da massa cerebral, peso e desenvolvimento que determinam a existência e a gloria dos La Falisse. A igualdade legal presumível que alli è cou- sa mais certa e mais exacta. do que a ordem constitucional do banquete do theatro, está de perfeita harmonia com a ordem natural espe- cifica. H& em todas as partes daquelle todo politi- co, (salvas sempre as excepções intellectuaes, que não me cançarei de repelir) um perfeito equilíbrio de qualidades intrínsecas, assim como uma completa homogeneidade de meri- tos exlrinsecos. E isto, além de ser um caso raro e digno de memória nos annaes parla- mentares' de um paiz. é ainda uma das virtu- des salientes do partido unanime que teve a suprema dita de conseguir recrutar, de todos os outros, essa gente, puríssima flor da mes- ma, excellente herva da familia d .s Lorantha- ceas, a qual—herva, flor ou gente—vive hoje da seiva do °r. Xico Rosa, como viveu da seiva do sr. Martins Júnior, da seiva dosr. José Marianno, como viverá amanhã da de outro qualquer chefe que teuha viço e vida, força e sombra. O Jornal do Recife, órgão neutro do congres- so, publicou hontem um substancioso discur- so do sr. senador Antonio Pernambuco, no qual este illustre representante de si mesmo, ün força do enthusiasmo pelas cousas pátrias, mais uma vez propoz uma... felicitaçâ >. Neste momento e perante esta sessão, s.exc. não é um indivíduo, não é mesmo uma pes- ¦oa ; s. exc. é apenas um symbolo : symbolisa com todas as suas barbas e com todas as suas pernas, synthetisa, corporifica, como qualquer dos seus collegas em casos idênticos, a insti- tuição constitucional que o direito publico ideiou para conf_ar*-lhe a mais elevada das missões políticas, porém que efltre nós por força dos pasteis de nata, desceu ao nivel das creações phantaslicas mais inúteis, sendo-lhe confiado o triste mister de órgão da adulação mais vergonhosa, tornando-se, por isso, uma espécie de canal subterrâneo por onde se es- côam as escorias do engrossamento mais se- diço ou mais nojento/porém igualmente o me- nos honesto, porquanto representa, a olhos vistos, tão somente os interesses pessoaes ou o servilismo de quem o lembra e do grupo que o faz, demonstrando n'um e n'outro casoabun dancia de maus instinetos e falta absoluta de patriotismo. Não é preciso entrar na indagação de que o sr. governador do estado, neste primeiro anno do seu governo, tenha ou não sido correcto, tenha ou nSo sido exemplar. O veredictum de- pende do ponto de vista em que cada um se colloque. Mas a proposta congratulatoria dosr. Pernam- buco levaráaoseguinteraciocinio,que será fei- to por todo mundo que tiver senso commum:— —Se o sr. governador do estado tem procedido bem, é porque pura e simplesmente tem cum- prido o seu dever"de covemador, de pernam- bucano, de cidadão, de homem, e a meuos que não se esteja em uma sociedade em dissolução corrompida de todo, onde o vicio seja a nor- ma de proceder e o crime o estado habitual, não é crivei que o cumprimento do dever seja cousa extraordinária, nunca vista, tão inaudi- ta que constitua para quem o pratica um admi- ravel heroísmo, digno de applausos excepcio- naes, credor de felicitações collectivas, levan- tador de estímulos, causador emfim de enthu- siasmos e de espantos. Teria o senado de Pernambuco esperado do actual governador do estado procedimento in- digno, durante todo este anno, de fôrma que o contrario o tenha assim feito cahir das nu- vens ? Deste congresso é licito esperar as maiores e as* mais espantosas exquisitices. Mas não é por este lado que se deve apreciar o discurso do sr. Antonio Pernambuco... Este specimen de eloqüência parlamentar está ape- dir uma analyse, obrigada a palmatória. Não ha outro remédio senão tocar e... rir á custa de s. exc. Carneiro Vilella. Louça a_.a.th para todos os serviços domésticos, a melhor e mais barata se encontra no BAZAR INDUSTRIAL, rua Larga do Rosai io n. 20. QUITAS füII-Sí- 20 de março de 1901. As noticias da Europa sobre o Trans- vaaísão de que os boers recusaram a paz offerecida pela Inglaterra. A paz nunca offerece ; pede-se. E' o grito de misericórdia do inimigo ven- cido ; é a entrega da arma quando não se pode mais luetar. Duas nações, em guerra, estracinham- se. Faz-se a guerra por um motivo qual- quer; mas continua-se e vai-se ao fim unicamente porque se pelejou. Ha novos motivos ; o primeiro desappare- ceu; os corpos estendidos, o sangue derramado, a ruina dos campos, a mise- ria do povo, o ódio que se desencadeiou, tudo isso é que é o motivo por que se continua a pelejar. E nada fará parar a machina do ódio, senão a morte de um dos inimigos. Nem eu sei pois como a altiva* Ingla- terra offerece a paz, quando ella dispõe de duzentos e cincoenta mil soldados, contra bandos dispersos. E' que naturalmente essa paz offereci- da é paz pedida. Nas leis da guerra o que pede é o ven- cido ; o vencedor é o que dieta condi- ções. E pela primeira vez o mundo vio o que pede a paz querer impor as con- dições. Em troca dessa paz, o Transvaal depu- nha as armas e a sua independência aos pés do leão inglez. Mas também, pela primeira vez nós vimos como o sentimento da indepen- dencia de um pequeno povo, tendo produzido mil prodígios, prefere a mor- te nas pelejas á paz colonial sob o pro- tectorado de outro. Quando Kruger dirigio o ultimatam to- da a Inglaterra estremeceu. Aquella au- dacia a teria tido Napoleão. Vio-se logo <iue se estava em frente de um povo extraordinário. Depois veio essa serie estupenda de victorias e he- roicas retiradas. A guerra duas vezes terminada, proseguio ; o mosquito acha- va-se bem nas narinas do leão. O forte é quem pede a paz ; mas pe- de-a com arrogância. E esse povo pe- queno, encravado, encurralado em ter- ras inimigas, sem auxilio estranho, per- seguido pelos próprios que o animaram á lueta, ao mundo, aos grandes pai- zes, a mais bella lição que a liberdade inspirou. ' Náo lhes valeria a pena ter derramado o seu sangue para ser colônia ingleza. Seria melhor morrer. Mas esse morrer desse pequeno povo tem sido amais victoriosa campanha de unia nacionajjdàdc. Abi oa beiiüs exemplos uia) ps tm . Gonçalves Maia. .... '..mm. mmmia SÍ&AMOL-O.I (Traducção d'A Província) III Uma tarde, depois de animada conversação acerca do caminho que percorre a alma nas regiões extra-terrestres) Cinna e Timon ti- nham ficado sobre o terraço, de onde a vista se estendia pelo mar. O joven romano, tomando entre as suas a mão do velho, confessou-lho aquillo que era o maior pezar da sua vida e com que fim tinha procurado ligar-se com os sábios e os pbiloso- phos de Sérapóum. —Ao menos, Timon, accrescentou elle para concluir, ganhei com isto o conhecer _e, e sei, hoje, que se nem mesmo tu podes resolver o enigma da minha vida, ninguém o conseguirá de certo. Timon contemplou por longo tempo as águas que se estendiam deante delle e onde se.refle- ctia o crescente da lu*. e depois disse: —Já viste, Cinna, as migrações dos pássaros que, no inverno, chegam aqui, vindos das tre- vas do norte? Sabes o que elles vêm procurar no Egypto?« Sei, sim: o calor e a luz. —As almas procuram também o calor, que não é outro senão o amor, e a luz, que não é outra cousá senão a verdade. Mas o pássaro sabe para onde deve voar afim de encontrar a sua ventura, emquanto que as almas voam atravéz do desconhecido, da tristeza e do des- aasocego. —Porque então, nobre Timon, não podem ellas achar o seu caminho ? —Outr'ora. a nos deuses dava a tranquil- lidade ; hoje, esta consumio-se como o oleo do lampaqario. Mais tarde julgou-se que a philosophia brilharia para as almas como um sol de verdade; hoje, tu bem o sabes, sobre as suas ruinas, em Roma, em Athenas, como aqui, assentaram-se os scepticos que acredi- tam possuir a tranquillidade, quando apenas possuem a perplexidade. Porque, affastar-se da luz e do calor, é deixar a alma nas trevas; e as trevas são o desassocego. Assim, pois, com as mãos estendidas para deante de nós, procuremos ás apalpadellas a sahida... —Tu também, por tua vez, não a achaste ? —Procurei-a e não a achei. Tu, tu a tinhas procurado nos prazeres, eu no pensamento. E ambos nós estamos cercados pela mesma obs- curidade. Sabes, pois. que não és o único a soffrer, e que em ti soilre a alma do univer- bo... Ha muito tempo que não acreditas mais nos deuses ? —Em Roma são honrados publicamente e até se tem introduzido alguns novos, que vém da Ásia e do Egypto ; mas talvez somente os vendedores de legumes, que descem pela ma- nhã do campo para a cidade, crêem nelles ain- da sinceramente. —E são elles os únicos que têm socego. —Assim como, aqui, os que saúdam ató o chão os gatos e as cebolas... —Aesim como aquefies que, á semelhança de alimavias fartas, nao aspiram a mais nada senão a dormir após se terem empanturrado. —Mas «a realmente ó isto, vale a pena viver ? —Sabemos nós por ventura o que a morte nos reserva ? —Neste caso, qual a differença que le sepa- ra dos scepticos? —Os scepticos habituam-se ás trevas ou fin- gem acostumar-se com ellas, emquanto que eu soffro por causa delias. —E não descortinas salvação alguma? Timon calou-se por um instante, depois lentamente, hesitando, disse: —Espero-a. —De onde? —Não sei. Apoiou a cabeça sobre a mão e, talvez sob o império do silencio e da paz que reinavam no terraço, disse, abaixando a voz: —Cousa extranha! Parece-me algumas ve- zes que se o inundo não contivesse mais cou- sas do que essas que conhecemos, e se mes- mo não podessemos ser mais do que o que so- mos, não experimentaríamos nenhum desas- socego, nenhuma inquietação... Assim da próprio fonte da doença, eu extraio a esperan- ça da cura... A no Ülympo e na philosophia está morta; mas a saúde talvez esteja em al- guma verdade nova que eu não conheço... Contra a sua expectativa; esta conversação deu a Cinna um allivio real. Sabendo que não era elle que soffria daqueila moléstia, po- rém sim o mundo inteiro, elle teve a sensação de um homem, de ci-v.a do qual tiram um grande peso para distribuil-o por milhares de outros homens. (Continuai'. irlll »i" N'um bosque ²No teu vôo alegre e vario ü que viste, bem-te-vi? ²Vi na mesa, vi no armário, CAMB-QUinA e Lambary. Em huso... de melhoras para a sua saúde al- i,i;í.|;s deve seguir hoje para Cumaru o uôsso i.iu_utí conirade do Jornal Pequeno sr. Júlio i Falcão. Que volte em breve restabelecido, é o que de coração lhe deseja mos.I O inspirado musicista Arthur Nogueira Lima acaba de dar publicidade a mais uma produc- ção do seu admirável talento A nova musica, que faz parle do álbum danças da casa Vieira Machado ,v C. da Capital Federal, é a bellissima valsa Noiva, que o au- tor offerece ao sr. Olympio Galvão. Tivemos occasião de ouvil-a e podemos assegurar que, como todas as composições do Arthur Lima, esta merece o mais franco aco- Ihimento dos que apreciam a boa musica. Obrigados pela remessa du exemplar quo. recebemos. Recebemos o n. 4 da Moda Universal, que corresponde ao mez de abril. E' correspondente_aquideste importante jor- nal de modas publica-O na Capital Federal o sr. Manoel Nogueira de Souza, em cuja livra- ria á rua Barão da Victoria n. 19 acha-se elle á venda. Sob a direcção do dr. Octaviof <ie Freitas ha- verá amanhã na sede do Instituto Vaccinoge- nico Estadual, rua Fernandes Vieira n. 21, das 10 ás 11 horas do dia, sessãd de vaccinação animal sendo do vitello para as pessoas a vae- cinarem-se. O Instituto Archeologico e Geographico Per- nambucano reune-se amanhã a ho-.*a do cos- tume, em sessão de assembléa geral para ele- ger o seu thesoureiro e tratar de outros as- sumptos, para o que convida todos os seus associados Moradores das ruas Vidal deífiegreiros e Au- gusta reclamam que ha muitos dias não pas- sam alli as carroças de cisco. A quem competir providenciar. Inspectoria geral de hygiene. Expediente do dia 29 do mez passado * Pedro Gonçalves Ferreira. Indeferido. Dia 6 do corrente : Dr. Emygdio Montenegro. Certifique-se o que constar. O amanuense, Campos. Que é TROPON??? Veja na 4.» pagina. Os directores do Lyceu Pernambucano, sito á rua da Matriz n. 24, tèm aumittido nesse conceituado estabelecimento de instrucção muitos melhoramentos, correspondendo desse modo á confiança a elles dispensada e da qual aão merecedore_.t E'assifati que, além das aulas* que constitu- em o curso primário e secundário, funecionam alli as de francez pratico, italiano, tachygra- phia, musica e desenho, havendo um curso de escripturaçâo mercantil, sob a oirecção do dr. Leonardo Grego e outro de mathématicas cons- titutivas do curso de admissão á escola de en- genharia, dirigido pelo dr. ClaSdino Leite. No intuito de facilitar o estudo pratico das línguas estrangeiras, acaham _de contractar com os srs. Gustavo Poleni/e William Chris- tiani, provectos e reconhecidos mestres, o en- sino d* inglez e allemão.v Estas aulas serão nocturnas e as prelecçoes feitas em francez aos alumnos que tiverem alguns conhecimentos desse idioma. ^ A tripulação da barca hollandaa Mop, surta em nosso porto, revoltou-se hoptem conlra o seu capitão, que é ingjez e a qi^em tentou as- sassinar._.. ,* Chamado o sr. Joaquim Lins de Albuquer- que, chefe da policia marítima, levou seis dos revoltosos ao consulado inglez^ onde foram interrogados e onde compareceram também aquelle capitão e os demais tripulantes. Foram tomadas as devidas providencias. Em transito ;para Montevidéo, hontem pas- sou em nosso porto, deixando çorresponden- cia, o cruzador da marinha inglesa Cambria» ; não communicou com a terra e suspendeu lo- go depo»Swpara o seu destino. Deu as salvas do estylo, sendo correspoi*KJLi- do pela fortaleza do Brum. Hoje, após a audiência do "dr. Manoel Caldas Barreto Neto, juiz municipal do 4*. districto, terá lugar a prarca das ma- deiras penhoradas em virtude da execu- ção promovida por Joaqmm?José Alvim contra Ftancisco Ávila de Mandonça. __=__»_iti i i . fc Francisco braga & c, avisapa aos seus freguezes qae recebera ni*- ó especial vinho de COLLARES e vendesn em deci- mos e^rn.g-rrafp por pj.eçjlsem cpjgt peténciaT Rua de Pedro Affonso n. 43. MIL CONTOS O dr. João Elysio apresentou á câmara dos deputados um projecto autorisando o governo a emittir mil contos de réis de apólices nomi- naes de quinhentos, duzentos e cem mil réis. E' mais uma homenagem ao primeiro anni- versario da administração do dr. Gonçalves Ferreira. consideramos lei o projecto do dr. João Elysio e consideramos as apólices emittidas e... recusadas, recusadas?;OU acceitas áfor- ça... E' assim que o dr. Gonçalves Ferreira ergue o nosso credito moribundo; é assim que nos conduz á Chanaan da prosperidade e da abas- tança... Desmentindo um telegramma que o corres- pondente do Estado de _. Paulo expediu a es- se jornal sobre os últimos acontecimentos, te- lesramma que nós transcrevemos em dias do mez passado, o dr. José Marianno publicou o seguinte protesto no Jornal do Commercio da Capital'Federal: A CONSPIRARÃO «Obedeço aos impulsos dp brio e dasconvic- ções republicanas, protestando contra a parte que no telegramma transmittido para O Estado de S. Paulo e transcripto nos jornaes desta ci- dade, me é attribuida na conspiração restau- radora que se diz ter sido denunciada a po- licia..-¦___'_ A sinceridade com que tenho servido a re- publica, os compromissos os mais solemnes que tenho tomado pela sua manutenção e de- fesa em momenios memoráveis de minha vida publica, seriam obstáculo invencível á minha co-participação em um movimento que pudes- se ser-lhe-infenso.. Por outro lado, os meus sentimentos chris- tãos me impediriam de tomar parte em uma conspiração que teria de ser iniciada pelo as- sassiaato, quando mesmo me fosse possível esquecer os laços de amizade que me pren- dem a alguns dos que se dizem previamente condemnados á morte. Não posso ser culpado de que se tenha, por calculo ou perversidade, procurado envolver meu nome como o de outros insuspeitos repu- blicanosem tal movimento, assignalando-se- me até um logar que, mesmo dado o facto, não poderia absolutameuta seduzir-me. Sinto-me superior á suspeita, que repillo com altivez, de.haver tomado parte, directa ou indirectamente, no conluio denunciado. Opportunamente, quando o denunciante se tiver restabelecido, obrigal-o-ei a vir em juizo dar a prova da sna referencia ao meu nome, ou confessar que inventou uma indigna falsi- dade, pois de outro modo não poderei casti- gar a diffaraaçâo daquelle e bem assim a le- viandade de quem mandou dar curso á dispa- ratada e desconnexa denuncia. Na obscuridade a que reduzio-me a injustiça política, seja me ao menos permittido manter inquebrantavel a minha republicana e illeso o meu caracter cívico. Nada mais pretendo. E' este o meu protesto, a minha desàffroiita. —José Marianno.—Rio, 28 de março de 1901.» O sr. dr. João Moreira da Costa Lima enviou- nos uma pulseira de ouro encontrada na porta de sua residência á rua da Imperatriz n. 9 ; será entregue a quem procural-a, dando os respectivos signaes. Além desse objecto acham-se em nosso es- criptorio uma volta de coral, uma carteira com as iniciaes E. C. e uma dentadura, cujos donos ainda não appareceram. Communicaram-nos os srs. Augusto Aguiar e Pompeu Jacome que desde 31 de janeiro do corrente anno ficou extineta a firma commer- ciai Augusto Aguiar & C, que gyrava na praça de Goyanna em o estabelecimento denominado Mercearia Aguiar, e que. sob a razão social de Aguiar & Jacome, continuam a negociar nos me.-mos ramos de commercio e na referida caso.. O activo e passivo da extineta firma estão sob a responsabilidade delles. Os desordeiros Cesario de tal, Antonio Afitr- clúnha, Tertuliano filho de bocea queimada, Alfredo bebeca e Theodoro Cavalcante da Silva divertiam-se, ante-hontem, a jogar pedras para o interior do estabelecimento sito na rua de Motocolombó, em Afogados e pertencente ao sr. Felismino da Cunha,, que se achava ausen- te, nessa occasião. Parece que havia propósito em aggredir o caixeiro da casa, porque, logo que este recla- mou sobre tão insólito procedimento, os taes indivíduos aproveitaram o pretexto e esbor doaram-n'o de modo cnuel. Vicente, que assim chama-se o empregado, ficou bastante ferido e contundido e, segundo affirmam-nop. é grave o seu estado. O capitão Pohcíahb, subdelegado, compare- ceu imuiediutauionte ao local do crime, não conseguindo prender os malfeitores porque ,evadiram-se logo, atirando-se todos ao lio, ' que atravessaram a nado. Prefeitura municipal do Recife. Despachos de hontem:.'••._•"_.•*¦_ José Maria Bezerra, José de Hollanda Cavai- cante.— Como requerem, pagos os respectivos impostos. Lyra Gondim & C, Zacharias José de Lima. —Mantenha-se a collecta do exercicio proxi- mo passado. Casado & Oliveira. Defendo em vista do documento junto. Fabricio Gomes de Andrade Lima. Como requer, limitando-se ao que pede e pagos os respectivos impostos. José Martins de Almeida. Junte o supph- cante documentos comprobatorios do valor lo- cativo... Guilhermina de Miranda César. Defendo em vista da informação da directoria de in- atrucção publica. O porteiro Manoel José de SanfAnna Araújo. O lllustrado sr. dr. Regueirae nviou-nos úm exemplar da sua conscienciosa traducção do utilissimo trabalho de João C. Banner sobre a fauna das ilhas de Fernando de Noronha. O valor dos apontamentos contidos nesse interessante folheto, deve despei tar a attenção dos que se dedicam ao gênero de estudo a que elles se referem. Obrigados. O sr. Leopoldo A. da Silveira, proprietário da conceituada livraria á rua Duque de Caxias enviou-nos o ultimo volume do importante ro- mance de Xavier de Montépen A mulher do realejo, que, por enfeixar maior numero de paginas do que as anteriores custa 28500 Da mesma casa recebemos uma bonita es- tampa colorida representando a morte de Gon- calo Mendes de Maya, O Lidador. O sr. Adoipho Carneiro de Almeida commu- nicou-nos ter deixado hoatem o exercicio inspector geral do i-_» districto da Bôa-Vista. Durante o tempo que sorrio o sr. Carneiro prestou bons serviços ao policiamento d'aquel- le districto. Informam-nos que o dr. Gonçalves de Mello permittio que os bailes públicos comecem a funecionar no sabbado próximo, contanto que terminem a meia noute. A informação não nos parece acceitavel, pois não podemos acreditar em semelhante exces- so de condescendência da parte de s. s. que para evitar reuniões perniciosas, ordena o fechamento de hotéis e botequins antes das IIhoras. O Atheneu Musical Pernambucano realisou no sabbado ultimo magnífico saráo, que, como todas as festas desta antiga e conceituada so ciedade, deixou a quantos assistiram-n-o a mais agradável impressão. As danças, que terminaram ao amanhecer do domingo, estiveram sempre animadas. A digna directoria foi de extrema gentileza para seus convidados. Foi hontem approvado no 2». anno ju- ridico de nossa Faculdade o estudioso moço Autonio Corrêa de "Oliveira An- dra de. Felicitamol-o. No domingo ultimo quando esperava o trem de S. Francisco na estação de Ribeirão um destac-mento de praças do 40.° batalhão, deu- se alli um começo de conflicto entre uma das referidas praças de nome Neves e um paizano. Foi o caso que trazendo Neves um sagüi cui- dadosamente acondicionado n'uma gaiola de madeira, o tal paizano começou a contemplar o animaleinho com certo interesse, o que trou- xe ao dono supersticioso receio de um caso de mão olhado. D'ahi uma discussão e desta a lueta, que, felizmente, pela intervenção de outras praças não teve conseqüências graves, ficando ape- nas no escândalo. Foi visto no sabbado a noute na rua Bella o sargento Laurindo que ha poucos dias deu uma punhalada na mulher Amélia de Lyra no becco do Fogueteiro. Este indivíduo, que achava-se em compa- nhia de outros inferiores, foi preso juntamen- te com os companheiros pelo official, verifi- cande-seque sahirá do xadrez cora a com- vencia d'aquelles. Consta-nos que pelo crime aliudido o sar- gento Laurindo cumprirá apenas uma prisão -discip!i_w..-.. Achamos iste fora da lei e pedimos ao sr. dr. chefe de policia que desminta a informa- çào que nos trouxeram. Na Faculdade de Direito tiveram o seguinte resultado os exames do primeiro anno effectua- dos dos dias 23 a 29 do mez passado : . Antonio Lucena da Motta Silveira e João Fi- gueira Linhaes, approvados plenamente em. di- reito romano ; José Martins de Miranda Filho, simplesmente em philosophia do direito e em constitucional publico ; Olavo Accioly de Mo- raes Cahet, simplesmente em philosophia do direito e direito constitucional publico ; Ricar- do Matheus Barbosa de Amorim, plenamente em philosophia do direito, direito romano e em direito constitucional ; Euphrasio da Cunha Cavalcante, simplesmente em philosophia do direito, direito romano e em direito constitu- cional; José Maria de Araújo, simplesmente em direito romano e em direito constitucional; José de Peixoto Filho, simplesmente em philosophia do direito ; Juho Auto da Cru^ OU- veira, simplesmente em philosophia do direito e em direito romano ; Nilo Bezerra e Silva, simplesmente em philosophia do direito ; Hei- vecio Gomes de Carvalho Guimarães, simples- mente em philosophia do direito, direito romã- no e em direito constitucional; Abilio Machado da Cunha Cavalcante, simplesmente em philo- sopbia do direito e direito romano; Ubaldino Maciel Souto Maior, simplesmente em philoso phia do direito e direito romano ; Octavio da Cunha Cavalcanti, plenamente em philosophia do direito e simplesmente em direito romano e em direito constitucional; Manoel Rodrigues de Mello, plenamenle em philosophia do direi- to ; Josó de Araújo Pereira, simplesmente em philosophia do direito, em direito romano e em direito constitucional ; Luiz Cândido de Olivei- ra simplesmente em direito constitucional; Lindolpho Pessoa da Cruz Marques, plenamen- te em philosophia do direito ; Eugênio Meira de Vasconcellos, plenamente em philosophia do direito, direito romano e em direito consti- tucional ; José Francisco Ribeiro, simplesmen- te em direito romano. Reprovados em direito romano, 2. Sen\do de Pernambuco.—Não houve hon- tem sessão por terem comparecido apenas os srs. barão de Nazareth, Antonio Pernambuco, Coelho de Moraes, Cornelio Padilha e Eduardo -'Oliveira.jfB" A reunião foi presidida pelo sr. desembar- gador Antonio Pedro da Silva Marques. As cadeiras de 1.° e 2.» secretários foram oc- cupadas pelos respectivos supplentes, os srs. barão de Nazareih e Eduardo d'01iveira. Foi lida, ficando encerrada a discussão, sem debate, addiada a votação da acta da sessão anterior.B_'.'"'-.„ Não houve expediente dos srs. 1. e 2.° se- cretarios..,_. Não havendo quem quizesse util.sar-. e da pa- lavra na hora dojexpediente passou-se á ordem do dia.B. - •'_ . Não havendo trabalhos de commissões (ma- teria designada para ordem do dia) o sr. presi- dente levantou a sessão tendo designado para a seguinte: trabalhos de commissõ_3. Secretaria da justiça. Despachos de ante- honlem, do sr. dr. governador do estado : Eduardo Victorino, director da Companhia Dramática Dias Braga, solicitando a concessão do theatro Santa Isabel, para trabalhar durante os mezes de abril e maio do anno corrente.— Informem os srs. membros da inspectoria do theatro. Francisco José da Silva Lapa, pedindo per- missão para matricular no Gymnasio Pernam- bucano, seu filho menor de nome Ramiro B. da Silva Lapa.—Informe o dr. director do Gyrn- nasio Pernambucano. Manoel Alves d'01iveira, director da Troupe Dramática Oriental, pedindo a concessão" do theatro Santa Isabel, afim de realisar um es- pectaculo em a noite de 28 do corrente.—In- formem os srs. membros da inspectoria do theatro. Jefferson Firmino Ribeiro, pedindo para se mandar abrir banca especial, afim de prestar exame de latim, ao Gymnasio Pernambucano. —Informe o sr. dr. director do Gymnasio Per- nambucano. Maria Cavalcante d'Albuquerque Faria, pro- fessora publica effectiva da cadeira do sexo fe- menino da cidade de Garanhuns, pedindo que se lhe mande pagar a quantia escripturada de 130§, que despendeu com o asseio do pre- dio em que funecionou sua escola, a contar de 1." de novembro de 1898 a 31 de dezembro de 1899.—Informe o dr. director geral da secreta- ria da fazenda. Jefferson Firmino Bibeiro, pedindo para se mandar abrir banca especial de latim, afim de Rre6tar exame d'aquella matéria no Gymnasio x ernambucano.—Deferido, em officio*de hoje ao dr. director do Gymnasio Pernambucano. Em additamento aos despachos de C do cor- rente . Edward L. Bing, gerente da companhia de telegrapho submarino South American CabI., p. doülo autorisacão para o electricista dn companhia II. La Rose. desembarcar em Fer- nando no vapor inglez Danube, que deve par- tir do Recife no dia 7 do corrente.—Concedo a licença somente para as experiências eleclri- cas. O porteiro, C. Moraes. ¦ | A recehedoria do estado começa hoje a co- brar, sem multa, com o praso improrogavel de oito dias úteis, os impostos abaixo indica- dos. Findo o referido praso a cobrança se fará com a multa de 50%. Classe n. 6.—Armazém ou escriptorios de commissões e consignações—primeiro semes- tre. Tavernas—se undo semestre. Previnara se os senhores contribuintes. Recebedoria do estado.—Despachos de boa- tem : Francisca Maria da Silva, os herdeiros de Antonio Felippe R. da Silva.—Informe a i_* secção. Idalino Izidioda Costa Vieira.—Certifique-se. Manoel Vencesláo de Oliveira, Petronillo Peixoto, Marcolino Vicente Ferreira, Joaquim da Costa—Deferido, em vista da informação e por ser differente o gênero de negocio. Maria Quiteria Bezen*a Cavalcanti, Luiza Francisca do Nascimento.—Deferido, com re- lação ao exercicio de 1900 a 1901, em vista da informação.—O porteiro, Sebastião Cavalcanti. Caixa Econômica Movimento de hontem : Entradas de depósitos.... Sahidas de depósitos Saldo para a delegacia... 25:894$000 13:5308000 12:3_4$C-Ü NOTAS MILITARES EXERCITO O tenente dc infanteria Aristides Olym- pio de Sampaio pediu ao sr. ministro da guerra para que fosse declarado sem ef- feito o decreto que o transferiu da arma de artilheria para a dc infanteria. Ao alferes reformado do exercito An- tonio Pedro de Arruda deve ser contado como normal c não pelo dobro, como requereu, o periodo decorrido de 1 de março de 1869 a 1 de março de 1870, em que esteve como guarda do 1°. e |do 8°. batalhões da guarda na.ional destacados no est-do dc Matto Grosso. Foram concedidos 6 mezes de licença ao tenente do 40°. batalhão de infanteria Gustavo Galvão Cavendisk, para trata- mento de saúde. Mandou-se desligaria escola militar do Brazil os alferes-alumnos Firmo Ri- beiro Dutra e Almicar Armando Botelho de Magalhães, por terem sido nomeados, o primeiro, escripturario da secção do material e o ultimo, encarregado do em- barque e desembarque dos officiaes e firaças do commando do 1°. districto mi- itar. ARMADA O sr. contra-almirante Proença, com- mandante da 2 . divisão naval, vai requi- sitar da inspecção do arsenal de mari- nha da Capital Federal o transporte de todas as mrnições de guerra do coura- çado Aquidaban para o deposito do trem bellico, afim de que esse navio entre em concertos conforme determinou o sr. ministro da marinha. Mandou-se desembarcar do aviso Cen- tauro o 1. tenente Tycho Brahe de Arau- jo Machado. Foi exonerado Maximiano Querino do cargo de mechanieo da directoria de pha- róes da repartição da carta marítima. Serviço militar para hoje : Superior do dia á guarmção o sr. capitão do _.• Raymundo Martins Nunes. O 34.» de infantaria dará a guarnição da ci- dade. Dia ao quartel general o amanuense João Avelino da Cunha. Uniforme n. 5. Serviço da brigada policial para hoje: Superior do dia á guarnição o sr. capitão-fis- cal do 1.° batalhão Jeronymo Odon Ferreira Ca- bral.Z_,. O l.° batalhão dará a güan.ição da cidade, com excepção da guarda da rec*bedoria, qae será dada pelo 3.» e a musica da parada. Dia ao quartel do commando da brigada o amanuense Joviniano José dos Santos. Uniforme n. 4. Diversas ordens: Apresentou-se ptocedente do destacamento de Afogados de íngazeira o sr. alferes do 3.' batalhão Pulcherio Chaves Campos. S. exc. o sr. conselheiro dr. governador do estado exonerou do posto a pedido, o sr. alferes do 3.° batalhão Manoel Paulino de Ar- ruda Gouveia e nomeou em substituição a Tho- de Moura, que ficou incluído no estado effectivò daquelle batalhão e considerado não apresentado. Serviço da companhia de bombeiros do Recife, para hoje: Official do estado maior o sr. tenente coadjuvante João Taypto Lugam. Inferior do dia o 2.» sargento chefe de turma effectivò n. 2. Commandante da guarda o cabo ar- vorado n. 12. ¦ Corneteiro de piquete ao quartel o cabo n. 13. Uniforme n. 3. í-!ETEOROl_OG-A Boletim da capitania do porto do Recite—Es- tado do tempo de 8: 9 de abril ao meio dia: Estado do eco—meio encoberto. Estado athmospherico—variável. Meteoros—_guceiros. Vento—O N O fraco. Estado do mar— chão. Estado athmosvheriro nas 24 horas auferir»- res—incerto. F. Carlton, capitão do porto. Capitania de Alagoas—Estado do tempo n_ mesma data: Estado do céo—q*.*asi limpo. Estado athmospherico— claro. \Tento—bafagemjile E. Estado do mar— tranquilío. Estado athmospherico vias 24 horas anterio- «_s—bom. toemos Lrsxa, capitão do porto. Hontem funecionaram regularmente to- das as linhas do telegrapho nacional. A' noute achavam-se retidos na estação desta cidade os seguintes despachos: De Maceió, para Fabricação ; de Jara- tuá. para Nery ; de Quruhy, para Maciel; e Belém, para Passo. Lista geral da 79-6 loteria da Capital Fede- ral, extrahida hontem: Prêmio* de 20:000% a 100% 35*2320:000§ O*.1.—«_RÍ> 3461- _.*_•__•-. _-•--__•-______•••_x_i_s 9&>i -•_•-_.-•*—^^. _732tt§ 2Õ19-"OO- 170iOOí' 2654*wj| 4315lOOj; 6069100- GOS-..-00*4 6862I00fg Prêmios de 5ܧQÜ0 11 | 293. | 3612 | 4339 | 58Í8 | 7460 2102 | 3376 | 4193 | 5626 | 7101 ) 7545 Dezenas 35*21 a 3o30.._.....•...-__•-•_•._-_ QyS 541 a 55020^ í 02 a 347020jj Approximações 3528 e 352412C§ 646 e 54850§ 3460 e 3462_0*j Todos os números terminados em 23 estão premiados com 30§000. Todos os números terminados em 47 estão premiados com _ܧ000. Todos os números terminados em 3 estão premiados com 10§000 excepto os terminados em 23. Lista geral da 2.» loteria do plano 38, do es- tado de Sergipe, extrahida no dia 9 do cor- rente : Prêmios de 12:000% a 200%000 431091J:000§ 126072:000§ 190901:000$ 376501 •™r_ 36371501.*!; 48451500S 12168200ji 17760•••20Us 3266S 200Í, Prêmios de iOO%0()0 Sítio | 39IS4 | 40041 | 58138 Prêmios de 20% MO 4032 | ü_-4 | 25S03 | 28777 . 45714 | 'iSSõO 4489 | 9740 | 286.. i 38027 | 45769 | 54978 48.08 e 43110... 1260G e 12608... 19089 e 19091... 37649 e 37651... 43101 a 43110... 1-2601 a 12010... 190SI a I9U90... 37641 a 37650... Approximações Dezenas ¦ -•_•-• t -. Centenas Os números de 43101 a 43203 estão premia- dos com 5§000. Os números de 12601 a 12700 estão premiados com 4§000. Os números de 19001 a 19103 estão premia- dos com 23000. Os números de 37601, a 37700 estão pra» miados com 2§000. Todos os números terminados em 9 eslSõ premiados com 1§000. A extracção da 135.» loteria do estado pelo systema Agave Americano, hontem, foi a seguinte: Centena 445•• ÕOOJ Dezena simples 45.... Dezena composta 45 a 48........ A extracção da 136.* loteria terá logar hoje, ás 5 horas da tarde. NEUROLOGIA A _ 9 r/s horas da noite de 6 do corrente falle- ceu na residência de seu sobrinho e afilhado sr. Francisco Gusmão, em SanfAnna, a exma. sra. d. Maria da Conceição de Mello Barretto. A veneranda senhora, cujas virtudes e boa- dade fa. iam-n'a conquistar a estima e sympa. thia dos que com ella privavam, era solteira, contava 69 annos de i.ade e foi victima de ama febre perniciosa, rebelde aos recursos médicos e aos dísvel.os dos parentes. O enterramento teve logar no dia seguinte, na catacumba n.30 da irmandade das Chagas, cemitério publico de Santo Amaro. A' familia da pranteada extineta enviamos as nossas condolências. . I Contando apenas 26 annos de idade, falleceu hontem ás 8 horas da noite a prezada senhora d. Maria Vicencia da Costa Barros. O lutuoso acontecimento teve logar na rua Domingos José Martins n. 140,1a. an- dar, e consternou immensamente não aos parentes como ás demais pessoas que conheciam a inditosa moça, alumna da Escola Propagadora, onde sempre distinguiu-se por seu amor e dedicação ao estudo. Era solteira. O enterramento effectuar-se-á hoje ás 3 horas da tarde, sahindo o feretro da ca- sa acima indicada, e para acompanharem e corpo até o cemitério são convidados os amigos da familia. A esta enviamos os nossos pezames. —^— - ²¦— Jury do Recife Hontem, teve logar a primeira reunião da 2.» sessão ordinária do jury, e como não hou- ve numero sufficiente para installar-se a rafe- rida sessão, foram multados em 5S000, cada um os jurados que deixaram de compai*t_. cer. Procedeu-se ao sorteio supplementar, foram sorteados os seguintes: Lins José Bezerra, Elisio Ferreira Martins Bibeiro, Luiz Freire de Carvalho Figueiredo, Quilidonio Lins Caldas, Antonio Braz de Sou- za, Alfredo Lopes Ferreira, Manoel Gonçalves de Souza, Hermita de Barros Pimentel, Manoel José Maia, Demetrio Cardoso de Mello, dr. José Cavalcante Ribeiro da Silva. Antonio To- lentino de Figueiredo Lima, Antonio Marcelli- no Regueira Costa, dr. José de Saboia, Anto- nio Pedro de Azevedo, José Alfredo Martins Ribeiro, dr. Francisco Augusto da Fonseca e Silva, Francisco Ignacio Pinto Júnior, Amaro Epiphanio de Vasconcellos Martins, Luiz Pau- lino Cavalcante de Albuquerque, Antonio de Moura Soares, Antonio Heimino de Sena, Thomaz de Aquino Cyrillo Leal, Justino Anto- nio Pinto, major Jeronvmo Antônio d'Almeida, Arthur de Carvalho Paes de Andrade, coro- nel José Maria Pinheiro \ieira da Silva, Ramiro Moreira da Costa, João d'Azevedo Limo, Jeronvmo Ferreira dos Santos, Clarin- do Cassiano*da Silva, Augusto Bartholomeu de Araújo Lima, Fernando Magalhães da Silva, José Taz Salgado, dr. Henrique Augusto de Albuquerque Mijlel. . - " _l .SE POBLÍÜ-ÇOES SOLI-TADAS Sem responsabilidade on aolidariadada da redacção Ao publico Victima da mais infrene perseguição, cujo movei ainda ignoro, contramímer- guida no municipio do Altinho, fui arbi- trariamente preso no dia 22 do fluente, sem comprehender a c__usa que motivou semelhante violência perpetrada pelo delegado de policia deste municipio, digno de melhor sorte ; notando-se qne somente devido a opposição de alguns co-religionarios da situação dominante, fui recolhido á sala livre, senão teria sido atirado á enxovia. E isto, que parece muito, entretanto não é tudo ! tui continuamente amea- çado de ser assassinado na prisão onde estive, não obstante achar-me isento de culpa, tanto assim que o referido dele- gado não procedeu a auto de perguntas, não tratou de diligencias, nem siquer a mais leve investigação contra mim, ape- sar de se me attribuir a pecha de assassi- no, improvisando-se calculadamente um crime de homicídio, que jamais com- metti!! Posto em liberdade no dia 25 do corrente, por ter impetrado uma or- dem de habeas-corpus em meu favor,* fui ainda avisado por diversos amigos de que se preparava meu assassinato co- barde e traiçoeiramente. Nessa dolorosa emergência, sou forçado a procurar no- vos climas, outras paragens onde, garan- tido pela lei, que n*este municipio é planta exótica, possa respirar com liber- dade e amparar minha familia, actual- mente consternada. Antes de minha prisão, o mesmo de- legado prendeu o conceituado negocian- teDda cidade do Altinho, o cidadão Manoel Joaquim de Oliveira Júnior, ameaçando de esbordoal-o se mandasse publicar um artigo que escrevera contra si. E* o maxi- mo da prepotência ! Em lace dos factos lamentáveis que diariamente se praticam neste munici- pio e para evitar de ser victima, resolvi retirar-me, fazendo sciènte ao publico que, além do meu advogado_ capitão «e- bastião de Albuquerque Leão. constitui também o dr. Fortunato Roberto Guima- rães como meu advogado, com quem poderão entender aquelles que commlgo tiverem negocio. É* possivel que fnn dia cu volte ao municipio onde residia, qu_ndo nelle se restabelecer o hnnerio da lei, da justiça e do direito, queaé-dãl- mente não passa de phrase sem signifi- cação. Retirando-me não esquecerei jamais os meus amigos de quem m^despeço, assegurando-lhes a minha gratidão.:. Da alludida violência de que, ^^ifiViçti- ma injustamente, meu venerando pae te- legraphou ao exm. governador dp esta- do, sem obter resultado; e oxalá,que,aos meus estremecidos irmãos ,não esteja reservada igual violência', ^ígual. á que soffri de sorpresa e fora dos modos da lei; sendo eertotambém q_e-si-as-ar_-t_arie- dades produzem victimas, não deixam de manchar o verdugo. e 2t___L__l_*_ Bebedouro, 31 de março de 1901. João Alves dc Couto Filhtílr"y B-ra-rg ¦ >. j n;20a Reconheço verdadeiramente^ .a .firma supra declarando ser da própria pessoa por ter delia pleno conhecimento do que dou fé. Bebedouro; 31 _ de março de 1901. Em testemunho de verdade. M. A. C. M. escrivão districtal Manoel Anto- nio da Cunha e Moura, dsjku! »bej (Sellada com eslamnUba de 300 rs.) Ao commercio e ao publico Salvador dos Santos Àraujô declara que nesta data vendeu livre e desemba- r:içado de todo e qu-Iquer ônus o seu estabelecinTcnto de moHrados sito ú rua Domingos José Martins n. 101, ao sr. José Soares Vidal. Outro, im, declara que fica sob sua responsabilidade e a seu cargo a liqui- dação do passivo do referido estabeleci- mento, até esta daía. Recife, ü de abril de 1901. Salvador dos Santos Arauto. v>t'-i>-jq *jr*ro_n Sfjp o -jjjfç-j . OLaxnoa* I * ._*?¦<- a -tão .it sr>aoq34^i I < '.-. ; - :'. HP -*. . - —'Z'?0'

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PERNAMBUCO Recite—Quarta-feira, IO de Abril de 19Q1 ANJSTO XXIV N. 80J-

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A88IGNATURA

FORA DA CAPITAL ,

S8Í9 mezes Í48COOUm anno 27*060

PAG1MEHT0 ADIANTADO

Numero atrazado 200 réis

ü

1,1_• IGEAMMiS

Rio, 9,.Foi indeferido pelo .ministro dn indus-

iria o pedido de prorogaçao do prasopara assignatura do contracto de arren-damento da estrada de ferro Sul de Per-nambuco.

Está nomeado secretario da capitaniado porto do Recife o dr. Fernando deSiqueira Cavalcanti.

Receia-se ura grande escândalo na

questão Abel Parente;.E' o caso que elle se diz resolvido a

publicar, em sua defeza, um extenso tra-balho, no qual ^ão apontados os nomesde muitas pessoas que, affirma, recorre-ram com proveito ao tratanjento esten-lisa dor.

Os srs. Salinas Vega, plenipotenciarionesta cidade, e coronel Montes, minis-tro da guerra da Bolivia, embarcaramhoje para Buenos Aires, d'onde regressa-í-ão á sua palria.

O almirante Eduardo Wandenkolk,chefe do estado maior general da arma-da, acha-se enfermo.

O sr. Rodolpho Abreu deixou a di-rectoria d'0 Paiz

Paris, 9.Ha verdadeira festa em toulon. /As esquadrilhas franceza e italiana

formam cinco filas, de cinco navios cada

A .Iluminação da cidade é deslum-brante. . _ , - ....

A chegada do presidente Loubet, hoje,foi imponente. .

A policia redobra de vigüancia.

Afíirma-se que a tríplice alliança serámodificada radicalmente.

O general felippino Sandico submetteu-se aos americanos.

Lisboa, 9.O regimento denominado Eduardo no

meou uma commissão de officiaes paraapresentar suas homenagens ao rei da In-

glaterra.Montevidéo, 9.

A resepção deKorner no "Chile foi es-'

trondosa. , ., . iO governo mandou conduzil-o à suaj

residência em carro do estado(Bos correspondentes). \

AVULSONatal, 9 -Falleceu hoje o conhecido

industrial Jovino Barreto. **" ;

O commercio fechou espontaneamente:sendo geral a consternação. .

A população, sem distineçao de cias-ses afflue á residência do morto.—Redac-ção' d'A Republica.

BAZAR INDUSTRIAL.Neste novo estabelecimento encontra-

se sortimento de candieiro- susnençao,e de outros systemas bem como de Iam-parinas para quarto o que ha de melhore mais barato á rua Larga do Rosárion_ 20.

MÚSICOS E CANTORESi

O dr. Gonçalves Ferreira completou no

domingo um anuo de governo.O Jornal do Recife—dolorosa obriga-

% ção dos órgãos neutros ! — vestiu a casaj-ca dos momentos solemnes e faltaria ao-mais

sagrado dos deveres se não levasse

a s. exc. as homenagens do mais justicei-ro de todos os incensorios.

_ Enaltecer aquelles que, pela nítida com-nrehensão dos seus deveres, honram os cargosSue lhes foram confiados é obrigação de todosos que têm como tarefa guiar os seus concida-dãos nos tormentosos e encapellados mares daopinião. »

O Jornal, bússola dos que navegam

sem norte, «verbera actos maus e applau-

de actos bons», os actos maus do coro-

nel Horminio Fraga e os actos bons do

dr. Gonçalves Ferreira e dos outros.

Tiren%a alfândega daqui ou ponham o

dr. João Guimarães a administral-a e per-

guntem aos Pahgloss de thuribulo se vi-

vemos ou não no melhor dos mundos

imagináveis e se o Capibaribe é ou não

. um rio de leite...« Infelizmente, erros commettidos em epo-

chás passadas, verdadeiros ataques ás leis eco-nomicas, cujos dictames não podem impune-mente ser desprezados, trouxeram para o nos:so estado uma quadra afflictiva e penosa, demodo que s. exc. não tem podido fazer umaadministração como desejava, limitando-se asua acção, o que é sobremodo honroso paras. exc, a gerir os interesses públicos que lheforam confiados de modo aattenuara crisequeatravessamos, procuraado preparar uma eramenos sombria para o futuro. _

O Jornal não censurou «os erros com-

mettidos em epochas passadas, verda-

deiros ataques ás leis econômicas» e ho-

je, para engrandecer o dr. Gonçalves Fer.

reira, que «se limita a gerir os interesses

públicos» amaldiçoa até o dr. Sigismun-

do Gonçalves !....Dolorosa obrigação das folhas neu-

tras!...« A sua administração tem-se caraeferisado

pela moderação e justiça, eonde o direito é fe-rido immediatamente a sua acção se faz «en-tir.

È a prova do qu . vimos de affirmar é dadapelos acontecimentos de Canhotinho. onde ojuiz de direito foi cercado de todas as garan-tias.»

S. exc. não gosta de preconicios, se gos-tasse—affirma o Jornal—reduziria ao si-

lencio os que o aceusam, publicando al-

gumas peças do inquérito feito sobre o

roubo do thesouro.Nesses documentos mysteriosos estão

sem duvida as provas de todas as cou-

sas inclusive a serie de punições dos

que expulsaram do municipio o juiz de

direito de Canhotinho... ,Esmiuçando os doze mezes de gover-

no, a imparcialidade chronica do Jornalsentiu em torno de s. exc. o vácuo deum anno perdido._- —

Depois dos músicos do Jornal os can-tores da Polganthéa:

Todos vimol-o, logo depois de assumir asaltas funeções de seu cargo, começar a lutarcom a crise que, tendo sua origem principal nadesastrada política financeira do ministro dafazenda, affectou a economia deste e dos ou-tros estados, creando-lhes os mais sérios em-baraços e difficultando-lhes a marcha ascen-sional de progresso e engrandecimento, uni-ca compatível com o regimen federativo entrenós adoptado, que é, no dizer de Ed. A. Free-man, a producção melhor acabada da agudezapolítica.

Não ha duvida alguma: o responsa-

vel pelo anno de penúrias do governodo dr. Gonçalves Ferreira é o dr. Joa-

quim Murtinho, que manda do Rio de

Janeiro a copia dos nossos orçamentos,

arranja empregos inúteis, esperdiça dois

ou tres mil contos na brigada policial e— malvadez extrema ! — poe o dr. San-

tos Moreira no gabinete de s. exc...

Se não fosse o Colbert do dr, Cam-• pos Salles, nadaríamos em ouro ou em

n p oi i o es d <* In stã o...:-!!.. ípyvjjíi. i'.i ra 'eebnõnnsár, as-opw

illustre financista uaciuuai, nem sewpj- con-siste em reduzir ou mesmo eliminar a despeza,

Financista ? Está direito : o dr. Gon-çalves Ferreira entende a lingua de seuscorreligionários e nós não dispomos deconhecimentos para traduzil-a.

Não é cm prosa que o dr. Teixeira dcSá brinda s. exc, na prosa ridícula etola de que nós demos a amostra : s. s.

pede um verso a Camões :... « Este, porque teve força o regimentoDireito, não de afleitos oecupado,Subio (como devia) a illustre mandoContra a sua vontade, não rogando. »

E nós acerescentamos :« Accode e corre Sá ; que, se não corres,

pode ser que não aches quem soecorres...»Seguem-se os outros:Hoje, anniversario da posse do illustre

brazileiro dr. Antonio Gonçalves Ferreira, nocargo de governador do Estado, deve ser paratodos os pernambucanos motivo de inexcedi-vel júbilo, porque, pelos actos de s. exc,, du-rante esse periodo, já ficou bem firmado noseu espirito a convicção plena de que não po-deriam ter feito Vaelhor escolha para dirigir osdestinos de sua pátria.—Antonio Pernambuco.

O dr. Antonio Pernambuco disse t.mesma cousa do coronel Cerqueira Li-ma, do marechal Simeão, do dr. AlbinoMeira, do barão de Lucena, do dr. Cor-reia da Silva, do dr. José Maria, do ba-rão de Contendas, da junta governativa,do dr.-Barbosa Lima, do dr. Correia dcAraújo e do dr. Sigismundo Gonçalves...

Tem aquillo promptinho para todosos governadores.

O sr. dr. Gonçalves Ferreira é aceusado deser partidário.

Esta falha, ou esta virtude, faz lembrar a ac-cusação de que foi alvo Raul Durval, isto é,que o eminente politico sofiria a influencia dossalões, em que imperava a graça feminina.Arthur Orlando.

Quem aceusa o dr. Gonçalves Fer-reira de ser partidário ?

Quem ergue contra elle a calumniade « soffrer a influencia dos salões, em

que impera a graça feminina. » ?O dr. Gonçalves Ferreira é um homem

serio: Raul é o outro : o dr. Orlando en-

ganou-se...Ha um anno assistia eu, cheio de grande en-

thusiasmo, á inauguração do governo do meuillustre amigo o dr. Gonçalves Ferreira, por-que, de antemão eu sabia que, a exem-pio dos seus dois últimos antecessores,s. exc. se não afastaria uma linha sequer do.,preceitos dã justiça, da moralidade e da pru-dencia, que são o apanágio dos bons governos.J. Moreira Alves.

Não honram muito ao dr. GonçalvesFerreira o enthusiasmo e a perspicáciado dr. Moreira Alves: s. s. soube deantemão que o governo de hoje tomariao exemplo do governo do dr. Sigismun-do Gonçalves e desse mau juizo até oJornal do Recife discorda...

O dr. João Guimarães dá «parabénsa Pernambuco por ter á frente dos seusdestinos um dos seus mais dignos e di-lectos filhos » e nós, em nome de Per-nambuco, damos parabéns ao dr. JoãoSenéca pela mesma ventura.

S. s. deve recebel-os...O dr. Freitas Henriques affirma que

«o governo do dr. Gonçalves Ferreirase impõe á admiração de todos... »

u dr. Freitas Henriques é « amigo ve-lho » do dr. Gonçalves Ferreira...

O dr. Bianor de Medeiros expreme oseguinte:

« Os que governam sem ódios, conseguematravessar uma senda espinhosa cobertos debênçãos.»

Em trese palavras ainda ninguém rèu-niu tantas originalidades.

Isso é que se chama uma saudação em

pulula, um comprimido de parabéns.Tudo novinho em folha: a travessia,

a senda, os espinhos, as bênçãos, tudo...Se odr. Gonçalves Ferreira quizesseen-

castoar a phrase do dr. Bianor de Me-deiros pehdural-a-ia na corrente do re-logio.

Entre comadresO que mama este menino

Que está tão nutrido e bello?Mama desde pequenino

•arrafas de Montebello. ..

Tocando e... rindoEm se tratando do nosso senado actual, uma

das pernas do congresso, talvez a mais cheiade achaques,—salvas as rarissimas excepçõesa que alludi para. ser justo—não ha preferen-cias, nem deve haver precedências hyerarchi-cas com relação ao desenvolvimento e ao pesoda massa cerebral, peso e desenvolvimentoque determinam a existência e a gloria dos LaFalisse.

A igualdade legal presumível que alli è cou-sa mais certa e mais exacta. do que a ordemconstitucional do banquete do theatro, está deperfeita harmonia com a ordem natural espe-cifica.

H& em todas as partes daquelle todo politi-co, (salvas sempre as excepções intellectuaes,que não me cançarei de repelir) um perfeitoequilíbrio de qualidades intrínsecas, assimcomo uma completa homogeneidade de meri-tos exlrinsecos. E isto, além de ser um casoraro e digno de memória nos annaes parla-mentares' de um paiz. é ainda uma das virtu-des salientes do partido unanime que teve asuprema dita de conseguir recrutar, de todosos outros, essa gente, puríssima flor da mes-ma, excellente herva da familia d .s Lorantha-ceas, a qual—herva, flor ou gente—vive hojeda seiva do °r. Xico Rosa, como já viveu daseiva do sr. Martins Júnior, da seiva dosr. JoséMarianno, como viverá amanhã da de outroqualquer chefe que teuha viço e vida, força esombra.

O Jornal do Recife, órgão neutro do congres-so, publicou hontem um substancioso discur-so do sr. senador Antonio Pernambuco, noqual este illustre representante de si mesmo,ün força do enthusiasmo pelas cousas pátrias,mais uma vez propoz uma... felicitaçâ >.

Neste momento e perante esta sessão, s.exc.não é um indivíduo, não é mesmo uma pes-¦oa ; s. exc. é apenas um symbolo : symbolisacom todas as suas barbas e com todas as suaspernas, synthetisa, corporifica, como qualquerdos seus collegas em casos idênticos, a insti-tuição constitucional que o direito publicoideiou para conf_ar*-lhe a mais elevada dasmissões políticas, porém que efltre nós porforça dos pasteis de nata, desceu ao nivel dascreações phantaslicas mais inúteis, sendo-lheconfiado o triste mister de órgão da adulaçãomais vergonhosa, tornando-se, por isso, umaespécie de canal subterrâneo por onde se es-côam as escorias do engrossamento mais se-diço ou mais nojento/porém igualmente o me-nos honesto, porquanto representa, a olhosvistos, tão somente os interesses pessoaes ouo servilismo de quem o lembra e do grupo queo faz, demonstrando n'um e n'outro casoabundancia de maus instinetos e falta absoluta depatriotismo.

Não é preciso entrar na indagação de que osr. governador do estado, neste primeiro annodo seu governo, tenha ou não sido correcto,tenha ou nSo sido exemplar. O veredictum de-pende do ponto de vista em que cada um secolloque.

Mas a proposta congratulatoria dosr. Pernam-buco levaráaoseguinteraciocinio,que será fei-to por todo mundo que tiver senso commum:——Se o sr. governador do estado tem procedidobem, é porque pura e simplesmente tem cum-prido o seu dever"de covemador, de pernam-bucano, de cidadão, de homem, e a meuos quenão se esteja em uma sociedade em dissoluçãocorrompida de todo, onde o vicio seja a nor-ma de proceder e o crime o estado habitual,não é crivei que o cumprimento do dever sejacousa extraordinária, nunca vista, tão inaudi-ta que constitua para quem o pratica um admi-ravel heroísmo, digno de applausos excepcio-naes, credor de felicitações collectivas, levan-tador de estímulos, causador emfim de enthu-siasmos e de espantos.

Teria o senado de Pernambuco esperado doactual governador do estado procedimento in-digno, durante todo este anno, de fôrma queo contrario o tenha assim feito cahir das nu-vens ?

Deste congresso é licito esperar as maiorese as* mais espantosas exquisitices.

Mas não é por este lado que se deve apreciaro discurso do sr. Antonio Pernambuco... Estespecimen de eloqüência parlamentar está ape-dir uma analyse, obrigada a palmatória.

Não ha outro remédio senão tocar e... rir ácusta de s. exc.

Carneiro Vilella.Louça a_.a.th para todos os serviços

domésticos, a melhor e mais barata seencontra no BAZAR INDUSTRIAL, ruaLarga do Rosai io n. 20.

QUITAS füII-Sí-20 de março de 1901.

As noticias da Europa sobre o Trans-vaaísão de que os boers recusaram a

paz offerecida pela Inglaterra.A paz nunca sè offerece ; pede-se. E'

o grito de misericórdia do inimigo ven-cido ; é a entrega da arma quando nãose pode mais luetar.

Duas nações, em guerra, estracinham-se. Faz-se a guerra por um motivo qual-quer; mas continua-se e vai-se ao fimunicamente porque já se pelejou. Hanovos motivos ; o primeiro desappare-ceu; os corpos estendidos, o sanguederramado, a ruina dos campos, a mise-ria do povo, o ódio que se desencadeiou,tudo isso é que é o motivo por que secontinua a pelejar.

E já nada fará parar a machina do ódio,senão a morte de um dos inimigos.

Nem eu sei pois como a altiva* Ingla-terra offerece a paz, quando ella dispõede duzentos e cincoenta mil soldados,contra bandos dispersos.

E' que naturalmente essa paz offereci-da é paz pedida.

Nas leis da guerra o que pede é o ven-cido ; o vencedor é o que dieta condi-

ções. E pela primeira vez o mundo vioo que pede a paz querer impor as con-dições.

Em troca dessa paz, o Transvaal depu-nha as armas e a sua independência aos

pés do leão inglez.Mas também, pela primeira vez nós

vimos como o sentimento da indepen-dencia de um pequeno povo, tendo já

produzido mil prodígios, prefere a mor-te nas pelejas á paz colonial sob o pro-tectorado de outro.

Quando Kruger dirigio o ultimatam to-da a Inglaterra estremeceu. Aquella au-

dacia só a teria tido Napoleão.

Vio-se logo <iue se estava em frente de

um povo extraordinário. Depois veio

essa serie estupenda de victorias e he-

roicas retiradas. A guerra duas vezesterminada, proseguio ; o mosquito acha-

va-se bem nas narinas do leão.O forte é quem pede a paz ; mas pe-

de-a com arrogância. E esse povo pe-queno, encravado, encurralado em ter-ras inimigas, sem auxilio estranho, per-seguido pelos próprios que o animaramá lueta, dá ao mundo, aos grandes pai-zes, a mais bella lição que a liberdadejá inspirou.

' Náo lhes valeria a pena ter derramadoo seu sangue para ser colônia ingleza.

Seria melhor morrer.Mas esse morrer desse pequeno povo

tem sido amais victoriosa campanha deunia nacionajjdàdc.

Abi oa beiiüs exemplos uia) ps tm .Gonçalves Maia.

.... '..mm. mmmia v±

SÍ&AMOL-O.I(Traducção d'A Província)

IIIUma tarde, depois de animada conversação

acerca do caminho que percorre a alma nasregiões extra-terrestres) Cinna e Timon ti-nham ficado sobre o terraço, de onde a vistase estendia pelo mar.

O joven romano, tomando entre as suas amão do velho, confessou-lho aquillo que era omaior pezar da sua vida e com que fim tinhaprocurado ligar-se com os sábios e os pbiloso-phos de Sérapóum.

—Ao menos, Timon, accrescentou elle paraconcluir, ganhei com isto o conhecer _e, e sei,hoje, que se nem mesmo tu podes resolver oenigma da minha vida, ninguém o conseguiráde certo.

Timon contemplou por longo tempo as águasque se estendiam deante delle e onde se.refle-ctia o crescente da lu*. e depois disse:

—Já viste, Cinna, as migrações dos pássarosque, no inverno, chegam aqui, vindos das tre-vas do norte? Sabes o que elles vêm procurarno Egypto? «

— Sei, sim: o calor e a luz.—As almas procuram também o calor, que

não é outro senão o amor, e a luz, que não éoutra cousá senão a verdade. Mas o pássarosabe para onde deve voar afim de encontrar asua ventura, emquanto que as almas voamatravéz do desconhecido, da tristeza e do des-aasocego.

—Porque então, nobre Timon, não podemellas achar o seu caminho ?

—Outr'ora. a fó nos deuses dava a tranquil-lidade ; hoje, esta fé consumio-se como o oleodo lampaqario. Mais tarde julgou-se que aphilosophia brilharia para as almas como umsol de verdade; hoje, tu bem o sabes, sobre assuas ruinas, em Roma, em Athenas, comoaqui, assentaram-se os scepticos que acredi-tam possuir a tranquillidade, quando apenaspossuem a perplexidade. Porque, affastar-seda luz e do calor, é deixar a alma nas trevas;e as trevas são o desassocego. Assim, pois,com as mãos estendidas para deante de nós,procuremos ás apalpadellas a sahida...

—Tu também, por tua vez, não a achaste ?—Procurei-a e não a achei. Tu, tu a tinhas

procurado nos prazeres, eu no pensamento. Eambos nós estamos cercados pela mesma obs-curidade. Sabes, pois. que não és o único asoffrer, e que em ti soilre a alma do univer-bo... Ha muito tempo já que não acreditasmais nos deuses ?

—Em Roma são honrados publicamente eaté se tem introduzido alguns novos, que vémda Ásia e do Egypto ; mas talvez somente osvendedores de legumes, que descem pela ma-nhã do campo para a cidade, crêem nelles ain-da sinceramente.

—E são elles os únicos que têm socego.—Assim como, aqui, os que saúdam ató o

chão os gatos e as cebolas...—Aesim como aquefies que, á semelhança

de alimavias fartas, nao aspiram a mais nadasenão a dormir após se terem empanturrado.

—Mas «a realmente ó isto, vale a pena viver ?—Sabemos nós por ventura o que a morte

nos reserva ?—Neste caso, qual a differença que le sepa-

ra dos scepticos?—Os scepticos habituam-se ás trevas ou fin-

gem acostumar-se com ellas, emquanto queeu soffro por causa delias.

—E não descortinas salvação alguma?Timon calou-se por um instante, depois

lentamente, hesitando, disse:—Espero-a.—De onde?—Não sei.Apoiou a cabeça sobre a mão e, talvez sob o

império do silencio e da paz que reinavam noterraço, disse, abaixando a voz:

—Cousa extranha! Parece-me algumas ve-zes que se o inundo não contivesse mais cou-sas do que essas que conhecemos, e se mes-mo não podessemos ser mais do que o que so-mos, não experimentaríamos nenhum desas-socego, nenhuma inquietação... Assim dapróprio fonte da doença, eu extraio a esperan-ça da cura... A fé no Ülympo e na philosophiaestá morta; mas a saúde talvez esteja em al-guma verdade nova que eu não conheço...

Contra a sua expectativa; esta conversaçãodeu a Cinna um allivio real. Sabendo que nãoera elle só que soffria daqueila moléstia, po-rém sim o mundo inteiro, elle teve a sensaçãode um homem, de ci-v.a do qual tiram umgrande peso para distribuil-o por milhares deoutros homens.

(Continuai'. irlll »i" N'um bosque

No teu vôo alegre e varioü que viste, bem-te-vi?

Vi na mesa, vi no armário,CAMB-QUinA e Lambary.

Em huso... de melhoras para a sua saúde al-i,i;í.|;s deve seguir hoje para Cumaru o uôssoi.iu_utí conirade do Jornal Pequeno sr. Júlio

i Falcão.

Que volte em breve restabelecido, é o quede coração lhe deseja mos. I

O inspirado musicista Arthur Nogueira Limaacaba de dar publicidade a mais uma produc-ção do seu admirável talento

A nova musica, que faz parle do álbum dédanças da casa Vieira Machado ,v C. da CapitalFederal, é a bellissima valsa Noiva, que o au-tor offerece ao sr. Olympio Galvão.

Tivemos já occasião de ouvil-a e podemosassegurar que, como todas as composições doArthur Lima, esta merece o mais franco aco-Ihimento dos que apreciam a boa musica.

Obrigados pela remessa du exemplar quo.recebemos.

Recebemos o n. 4 da Moda Universal, quecorresponde ao mez de abril.

E' correspondente_aquideste importante jor-nal de modas publica-O na Capital Federal osr. Manoel Nogueira de Souza, em cuja livra-ria á rua Barão da Victoria n. 19 acha-se elleá venda.

Sob a direcção do dr. Octaviof <ie Freitas ha-verá amanhã na sede do Instituto Vaccinoge-nico Estadual, rua Fernandes Vieira n. 21, das10 ás 11 horas do dia, sessãd de vaccinaçãoanimal sendo do vitello para as pessoas a vae-cinarem-se.

O Instituto Archeologico e Geographico Per-nambucano reune-se amanhã a ho-.*a do cos-tume, em sessão de assembléa geral para ele-ger o seu thesoureiro e tratar de outros as-sumptos, para o que convida todos os seusassociados

Moradores das ruas Vidal deífiegreiros e Au-gusta reclamam que ha muitos dias não pas-sam alli as carroças de cisco. •

A quem competir providenciar.

Inspectoria geral de hygiene. Expediente dodia 29 do mez passado *

Pedro Gonçalves Ferreira. — Indeferido.Dia 6 do corrente :Dr. Emygdio Montenegro. — Certifique-se o

que constar. O amanuense, /¦ Campos.

Que é TROPON???Veja na 4.» pagina.

Os directores do Lyceu Pernambucano, sitoá rua da Matriz n. 24, tèm aumittido nesseconceituado estabelecimento de instrucçãomuitos melhoramentos, correspondendo dessemodo á confiança a elles dispensada e da qualaão merecedore_. t

E'assifati que, além das aulas* que constitu-em o curso primário e secundário, funecionamalli as de francez pratico, italiano, tachygra-phia, musica e desenho, havendo um curso deescripturaçâo mercantil, sob a oirecção do dr.Leonardo Grego e outro de mathématicas cons-titutivas do curso de admissão á escola de en-genharia, dirigido pelo dr. ClaSdino Leite.

No intuito de facilitar o estudo pratico daslínguas estrangeiras, acaham _de contractarcom os srs. Gustavo Poleni/e William Chris-tiani, provectos e reconhecidos mestres, o en-sino d* inglez e allemão. v

Estas aulas serão nocturnas e as prelecçoesfeitas em francez aos alumnos que já tiveremalguns conhecimentos desse idioma.^

A tripulação da barca hollandaa Mop, surtaem nosso porto, revoltou-se hoptem conlra oseu capitão, que é ingjez e a qi^em tentou as-sassinar. _.. ,*

Chamado o sr. Joaquim Lins de Albuquer-que, chefe da policia marítima, levou seis dosrevoltosos ao consulado inglez^ onde foraminterrogados e onde compareceram tambémaquelle capitão e os demais tripulantes.

Foram tomadas as devidas providencias.

Em transito ;para Montevidéo, hontem pas-sou em nosso porto, deixando çorresponden-cia, o cruzador da marinha inglesa Cambria» ;não communicou com a terra e suspendeu lo-go depo»Swpara o seu destino.

Deu as salvas do estylo, sendo correspoi*KJLi-do pela fortaleza do Brum.

Hoje, após a audiência do "dr.

ManoelCaldas Barreto Neto, juiz municipal do4*. districto, terá lugar a prarca das ma-deiras penhoradas em virtude da execu-ção promovida por Joaqmm?José Alvimcontra Ftancisco Ávila de Mandonça.

__=__»_iti i i . fcFrancisco braga & c, avisapa aos seus

freguezes qae já recebera ni*- ó especialvinho de COLLARES e vendesn em deci-mos e^rn.g-rrafp por pj.eçjlsem cpjgtpeténciaT

Rua de Pedro Affonso n. 43.

MIL CONTOSO dr. João Elysio apresentou á câmara dos

deputados um projecto autorisando o governoa emittir mil contos de réis de apólices nomi-naes de quinhentos, duzentos e cem mil réis.

E' mais uma homenagem ao primeiro anni-versario da administração do dr. GonçalvesFerreira.

Já consideramos lei o projecto do dr. JoãoElysio e já consideramos as apólices emittidase... recusadas, recusadas?;OU acceitas áfor-ça...

E' assim que o dr. Gonçalves Ferreira ergueo nosso credito moribundo; é assim que nosconduz á Chanaan da prosperidade e da abas-tança...

Desmentindo um telegramma que o corres-pondente do Estado de _. Paulo expediu a es-se jornal sobre os últimos acontecimentos, te-lesramma que nós transcrevemos em dias domez passado, o dr. José Marianno publicou oseguinte protesto no Jornal do Commercio daCapital'Federal:

A CONSPIRARÃO«Obedeço aos impulsos dp brio e dasconvic-

ções republicanas, protestando contra a parteque no telegramma transmittido para O Estadode S. Paulo e transcripto nos jornaes desta ci-dade, me é attribuida na conspiração restau-radora que se diz ter sido denunciada a po-licia. .-¦___'_

A sinceridade com que tenho servido a re-publica, os compromissos os mais solemnesque tenho tomado pela sua manutenção e de-fesa em momenios memoráveis de minha vidapublica, seriam obstáculo invencível á minhaco-participação em um movimento que pudes-se ser-lhe-infenso. .

Por outro lado, os meus sentimentos chris-tãos me impediriam de tomar parte em umaconspiração que teria de ser iniciada pelo as-sassiaato, quando mesmo me fosse possívelesquecer os laços de amizade que me pren-dem a alguns dos que se dizem previamentecondemnados á morte.

Não posso ser culpado de que se tenha, porcalculo ou perversidade, procurado envolvermeu nome como o de outros insuspeitos repu-blicanosem tal movimento, assignalando-se-me até um logar que, mesmo dado o facto, nãopoderia absolutameuta seduzir-me.

Sinto-me superior á suspeita, que repillocom altivez, de.haver tomado parte, directa ouindirectamente, no conluio denunciado.

Opportunamente, quando o denunciante setiver restabelecido, obrigal-o-ei a vir em juizodar a prova da sna referencia ao meu nome,ou confessar que inventou uma indigna falsi-dade, pois de outro modo não poderei casti-gar a diffaraaçâo daquelle e bem assim a le-viandade de quem mandou dar curso á dispa-ratada e desconnexa denuncia.

Na obscuridade a que reduzio-me a injustiçapolítica, seja me ao menos permittido manterinquebrantavel a minha fó republicana e illesoo meu caracter cívico. Nada mais pretendo.

E' este o meu protesto, a minha desàffroiita.—José Marianno.—Rio, 28 de março de 1901.»

O sr. dr. João Moreira da Costa Lima enviou-nos uma pulseira de ouro encontrada na portade sua residência á rua da Imperatriz n. 9 ;será entregue a quem procural-a, dando osrespectivos signaes.

Além desse objecto acham-se em nosso es-criptorio uma volta de coral, uma carteira comas iniciaes E. C. e uma dentadura, cujos donosainda não appareceram.

Communicaram-nos os srs. Augusto Aguiare Pompeu Jacome que desde 31 de janeiro docorrente anno ficou extineta a firma commer-ciai Augusto Aguiar & C, que gyrava na praçade Goyanna em o estabelecimento denominadoMercearia Aguiar, e que. sob a razão social deAguiar & Jacome, continuam a negociar nosme.-mos ramos de commercio e na referidacaso..

O activo e passivo da extineta firma estãosob a responsabilidade delles.

Os desordeiros Cesario de tal, Antonio Afitr-clúnha, Tertuliano filho de bocea queimada,Alfredo bebeca e Theodoro Cavalcante da Silvadivertiam-se, ante-hontem, a jogar pedras parao interior do estabelecimento sito na rua deMotocolombó, em Afogados e pertencente aosr. Felismino da Cunha,, que se achava ausen-te, nessa occasião.

Parece que havia propósito em aggredir ocaixeiro da casa, porque, logo que este recla-mou sobre tão insólito procedimento, os taesindivíduos aproveitaram o pretexto e esbordoaram-n'o de modo cnuel.

Vicente, que assim chama-se o empregado,ficou bastante ferido e contundido e, segundoaffirmam-nop. é grave o seu estado.

O capitão Pohcíahb, subdelegado, compare-ceu imuiediutauionte ao local do crime, nãoconseguindo prender os malfeitores porque

evadiram-se logo, atirando-se todos ao lio,' que atravessaram a nado.

Prefeitura municipal do Recife. Despachosde hontem: .'••._•"_.•*¦_

José Maria Bezerra, José de Hollanda Cavai-cante.— Como requerem, pagos os respectivosimpostos.

Lyra Gondim & C, Zacharias José de Lima.—Mantenha-se a collecta do exercicio proxi-mo passado.

Casado & Oliveira. — Defendo em vista dodocumento junto.

Fabricio Gomes de Andrade Lima. — Comorequer, limitando-se ao que pede e pagos osrespectivos impostos.

José Martins de Almeida. — Junte o supph-cante documentos comprobatorios do valor lo-cativo. ..

Guilhermina de Miranda César. — Defendoem vista da informação da directoria de in-atrucção publica. — O porteiro Manoel José deSanfAnna Araújo.

O lllustrado sr. dr. Regueirae nviou-nos úmexemplar da sua conscienciosa traducção doutilissimo trabalho de João C. Banner sobre afauna das ilhas de Fernando de Noronha.

O valor dos apontamentos contidos nesseinteressante folheto, deve despei tar a attençãodos que se dedicam ao gênero de estudo a queelles se referem.

Obrigados.

O sr. Leopoldo A. da Silveira, proprietárioda conceituada livraria á rua Duque de Caxiasenviou-nos o ultimo volume do importante ro-mance de Xavier de Montépen — A mulher dorealejo, que, por enfeixar maior numero depaginas do que as anteriores custa 28500

Da mesma casa recebemos uma bonita es-tampa colorida representando a morte de Gon-calo Mendes de Maya, O Lidador.

O sr. Adoipho Carneiro de Almeida commu-nicou-nos ter deixado hoatem o exercicio d»inspector geral do i-_» districto da Bôa-Vista.

Durante o tempo que sorrio o sr. Carneiroprestou bons serviços ao policiamento d'aquel-le districto.

Informam-nos que o dr. Gonçalves de Mellopermittio que os bailes públicos comecem afunecionar no sabbado próximo, contanto queterminem a meia noute.

A informação não nos parece acceitavel, poisnão podemos acreditar em semelhante exces-so de condescendência da parte de s. s. quepara evitar reuniões perniciosas, ordena ofechamento de hotéis e botequins antes dasII horas.

O Atheneu Musical Pernambucano realisouno sabbado ultimo magnífico saráo, que, comotodas as festas desta antiga e conceituada sociedade, deixou a quantos assistiram-n-o amais agradável impressão.

As danças, que terminaram ao amanhecerdo domingo, estiveram sempre animadas.

A digna directoria foi de extrema gentilezapara seus convidados.

Foi hontem approvado no 2». anno ju-ridico de nossa Faculdade o estudiosomoço Autonio Corrêa de "Oliveira An-dra de.

Felicitamol-o.

No domingo ultimo quando esperava o tremde S. Francisco na estação de Ribeirão umdestac-mento de praças do 40.° batalhão, deu-se alli um começo de conflicto entre umadas referidas praças de nome Neves e umpaizano.

Foi o caso que trazendo Neves um sagüi cui-dadosamente acondicionado n'uma gaiola demadeira, o tal paizano começou a contemplaro animaleinho com certo interesse, o que trou-xe ao dono supersticioso receio de um casode mão olhado.

D'ahi uma discussão e desta a lueta, que,felizmente, pela intervenção de outras praçasnão teve conseqüências graves, ficando ape-nas no escândalo.

Foi visto no sabbado a noute na rua Bella osargento Laurindo que ha poucos dias deuuma punhalada na mulher Amélia de Lyra nobecco do Fogueteiro.

Este indivíduo, que achava-se em compa-nhia de outros inferiores, foi preso juntamen-te com os companheiros pelo official, verifi-cande-seque sahirá do xadrez cora a com-vencia d'aquelles.

Consta-nos que pelo crime aliudido o sar-gento Laurindo cumprirá apenas uma prisão-discip!i_w. .- ..

Achamos iste fora da lei e pedimos ao sr.dr. chefe de policia que desminta a informa-çào que nos trouxeram.

Na Faculdade de Direito tiveram o seguinteresultado os exames do primeiro anno effectua-dos dos dias 23 a 29 do mez passado : .

Antonio Lucena da Motta Silveira e João Fi-gueira Linhaes, approvados plenamente em. di-reito romano ; José Martins de Miranda Filho,simplesmente em philosophia do direito e emconstitucional publico ; Olavo Accioly de Mo-raes Cahet, simplesmente em philosophia dodireito e direito constitucional publico ; Ricar-do Matheus Barbosa de Amorim, plenamenteem philosophia do direito, direito romano e emdireito constitucional ; Euphrasio da CunhaCavalcante, simplesmente em philosophia dodireito, direito romano e em direito constitu-cional; José Maria de Araújo, simplesmenteem direito romano e em direito constitucional;José de Sá Peixoto Filho, simplesmente emphilosophia do direito ; Juho Auto da Cru^ OU-veira, simplesmente em philosophia do direitoe em direito romano ; Nilo Bezerra e Silva,simplesmente em philosophia do direito ; Hei-vecio Gomes de Carvalho Guimarães, simples-mente em philosophia do direito, direito romã-no e em direito constitucional; Abilio Machadoda Cunha Cavalcante, simplesmente em philo-sopbia do direito e direito romano; UbaldinoMaciel Souto Maior, simplesmente em philosophia do direito e direito romano ; Octavio daCunha Cavalcanti, plenamente em philosophiado direito e simplesmente em direito romano eem direito constitucional; Manoel Rodriguesde Mello, plenamenle em philosophia do direi-to ; Josó de Araújo Pereira, simplesmente emphilosophia do direito, em direito romano e emdireito constitucional ; Luiz Cândido de Olivei-ra simplesmente em direito constitucional;Lindolpho Pessoa da Cruz Marques, plenamen-te em philosophia do direito ; Eugênio Meirade Vasconcellos, plenamente em philosophiado direito, direito romano e em direito consti-tucional ; José Francisco Ribeiro, simplesmen-te em direito romano.

Reprovados em direito romano, 2.

Sen\do de Pernambuco.—Não houve hon-tem sessão por terem comparecido apenas ossrs. barão de Nazareth, Antonio Pernambuco,Coelho de Moraes, Cornelio Padilha e Eduardo-'Oliveira. jf "

A reunião foi presidida pelo sr. desembar-gador Antonio Pedro da Silva Marques.

As cadeiras de 1.° e 2.» secretários foram oc-cupadas pelos respectivos supplentes, os srs.barão de Nazareih e Eduardo d'01iveira.

Foi lida, ficando encerrada a discussão, semdebate, addiada a votação da acta da sessãoanterior. _'.'"'-.„

Não houve expediente dos srs. 1. e 2.° se-cretarios. .,_ .

Não havendo quem quizesse util.sar-. e da pa-lavra na hora dojexpediente passou-se á ordemdo dia. .

- •'_ • .Não havendo trabalhos de commissões (ma-

teria designada para ordem do dia) o sr. presi-dente levantou a sessão tendo designado paraa seguinte: trabalhos de commissõ_3.

Secretaria da justiça. Despachos de ante-honlem, do sr. dr. governador do estado :

Eduardo Victorino, director da CompanhiaDramática Dias Braga, solicitando a concessãodo theatro Santa Isabel, para trabalhar duranteos mezes de abril e maio do anno corrente.—Informem os srs. membros da inspectoria dotheatro.

Francisco José da Silva Lapa, pedindo per-missão para matricular no Gymnasio Pernam-bucano, seu filho menor de nome Ramiro B.da Silva Lapa.—Informe o dr. director do Gyrn-nasio Pernambucano.

Manoel Alves d'01iveira, director da TroupeDramática Oriental, pedindo a concessão" dotheatro Santa Isabel, afim de realisar um es-pectaculo em a noite de 28 do corrente.—In-formem os srs. membros da inspectoria dotheatro.

Jefferson Firmino Ribeiro, pedindo para semandar abrir banca especial, afim de prestarexame de latim, ao Gymnasio Pernambucano.—Informe o sr. dr. director do Gymnasio Per-nambucano.

Maria Cavalcante d'Albuquerque Faria, pro-fessora publica effectiva da cadeira do sexo fe-menino da cidade de Garanhuns, pedindo quese lhe mande pagar a quantia já escripturadade 130§, que despendeu com o asseio do pre-dio em que funecionou sua escola, a contar de1." de novembro de 1898 a 31 de dezembro de1899.—Informe o dr. director geral da secreta-ria da fazenda.

Jefferson Firmino Bibeiro, pedindo para semandar abrir banca especial de latim, afim de

Rre6tar exame d'aquella matéria no Gymnasio

x ernambucano.—Deferido, em officio*de hojeao dr. director do Gymnasio Pernambucano.

Em additamento aos despachos de C do cor-rente .

Edward L. Bing, gerente da companhia detelegrapho submarino South American CabI.,p. doülo autorisacão para o electricista dncompanhia II. La Rose. desembarcar em Fer-nando no vapor inglez Danube, que deve par-

tir do Recife no dia 7 do corrente.—Concedo alicença somente para as experiências eleclri-cas. O porteiro, C. Moraes.

¦ |

A recehedoria do estado começa hoje a co-brar, sem multa, com o praso improrogavelde oito dias úteis, os impostos abaixo indica-dos.

Findo o referido praso a cobrança se farácom a multa de 50%.

Classe n. 6.—Armazém ou escriptorios decommissões e consignações—primeiro semes-tre.

Tavernas—se undo semestre.Previnara se os senhores contribuintes.

Recebedoria do estado.—Despachos de boa-tem :

Francisca Maria da Silva, os herdeiros deAntonio Felippe R. da Silva.—Informe a i_*secção.

Idalino Izidioda Costa Vieira.—Certifique-se.Manoel Vencesláo de Oliveira, Petronillo

Peixoto, Marcolino Vicente Ferreira, Joaquimda Costa—Deferido, em vista da informação epor ser differente o gênero de negocio.

Maria Quiteria Bezen*a Cavalcanti, LuizaFrancisca do Nascimento.—Deferido, com re-lação ao exercicio de 1900 a 1901, em vista dainformação.—O porteiro, Sebastião Cavalcanti.

Caixa EconômicaMovimento de hontem :

Entradas de depósitos....Sahidas de depósitosSaldo para a delegacia...

25:894$00013:530800012:3_4$C-Ü

NOTAS MILITARESEXERCITO

O tenente dc infanteria Aristides Olym-pio de Sampaio pediu ao sr. ministro daguerra para que fosse declarado sem ef-feito o decreto que o transferiu da armade artilheria para a dc infanteria.

Ao alferes reformado do exercito An-tonio Pedro de Arruda deve ser contadocomo normal c não pelo dobro, comorequereu, o periodo decorrido de 1 demarço de 1869 a 1 de março de 1870, emque esteve como guarda do 1°. e |do 8°.batalhões da guarda na.ional destacadosno est-do dc Matto Grosso.

Foram concedidos 6 mezes de licençaao tenente do 40°. batalhão de infanteriaGustavo Galvão Cavendisk, para trata-mento de saúde.

Mandou-se desligaria escola militardo Brazil os alferes-alumnos Firmo Ri-beiro Dutra e Almicar Armando Botelhode Magalhães, por terem sido nomeados,o primeiro, escripturario da secção domaterial e o ultimo, encarregado do em-barque e desembarque dos officiaes e

firaças do commando do 1°. districto mi-

itar.ARMADA

O sr. contra-almirante Proença, com-mandante da 2 . divisão naval, vai requi-sitar da inspecção do arsenal de mari-nha da Capital Federal o transporte detodas as mrnições de guerra do coura-çado Aquidaban para o deposito do trembellico, afim de que esse navio entre emconcertos conforme determinou o sr.ministro da marinha.

Mandou-se desembarcar do aviso Cen-tauro o 1. tenente Tycho Brahe de Arau-jo Machado.

Foi exonerado Maximiano Querino docargo de mechanieo da directoria de pha-róes da repartição da carta marítima.

Serviço militar para hoje :Superior do dia á guarmção o sr. capitão do

_.• Raymundo Martins Nunes.O 34.» de infantaria dará a guarnição da ci-

dade.Dia ao quartel general o amanuense João

Avelino da Cunha.Uniforme n. 5.

Serviço da brigada policial para hoje:Superior do dia á guarnição o sr. capitão-fis-

cal do 1.° batalhão Jeronymo Odon Ferreira Ca-bral. _, .

O l.° batalhão dará a güan.ição da cidade,com excepção da guarda da rec*bedoria, qaeserá dada pelo 3.» e a musica da parada.

Dia ao quartel do commando da brigada oamanuense Joviniano José dos Santos.

Uniforme n. 4.

Diversas ordens:Apresentou-se ptocedente do destacamento

de Afogados de íngazeira o sr. alferes do 3.'batalhão Pulcherio Chaves Campos.

— S. exc. o sr. conselheiro dr. governadordo estado exonerou do posto a pedido, o sr.alferes do 3.° batalhão Manoel Paulino de Ar-ruda Gouveia e nomeou em substituição a Tho-mé de Moura, que ficou incluído no estadoeffectivò daquelle batalhão e considerado nãoapresentado.

Serviço da companhia de bombeiros doRecife, para hoje:

Official do estado maior o sr. tenentecoadjuvante João Taypto Lugam.

Inferior do dia o 2.» sargento chefe deturma effectivò n. 2.

Commandante da guarda o cabo ar-vorado n. 12. ¦

Corneteiro de piquete ao quartel ocabo n. 13.

Uniforme n. 3.

í-!ETEOROl_OG-ABoletim da capitania do porto do Recite—Es-

tado do tempo de 8: 9 de abril ao meio dia:Estado do eco—meio encoberto.Estado athmospherico—variável.Meteoros—_guceiros.Vento—O N O fraco.Estado do mar— chão.Estado athmosvheriro nas 24 horas auferir»-

res—incerto.F. Carlton, capitão do porto.

Capitania de Alagoas—Estado do tempo n_mesma data:

Estado do céo—q*.*asi limpo.Estado athmospherico— claro.\Tento—bafagemjile E.Estado do mar— tranquilío.Estado athmospherico vias 24 horas anterio-

«_s—bom.toemos Lrsxa, capitão do porto.

Hontem funecionaram regularmente to-das as linhas do telegrapho nacional.

A' noute achavam-se retidos na estaçãodesta cidade os seguintes despachos:

De Maceió, para Fabricação ; de Jara-

tuá. para Nery ; de Quruhy, para Maciel;

e Belém, para Passo.

Lista geral da 79-6 loteria da Capital Fede-ral, extrahida hontem:

Prêmio* de 20:000% a 100%35*23 20:000§O*. • • • • 1.—«_RÍ>

3461- _.*_•__•-. _-•--__•-______••• _x_i_s9&>i -•_•- _.-• *—^^.

_73 2tt§2Õ19 -"OO-170 iOOí'2654 *wj|4315 lOOj;6069 100-GOS-.. -00*46862 I00fg

Prêmios de 5ܧQÜ011 | 293. | 3612 | 4339 | 58Í8 | 7460

2102 | 3376 | 4193 | 5626 | 7101 ) 7545Dezenas

35*21 a 3o30.._.....•...-__•-•_•._-_ QyS541 a 550 20^í 02 a 3470 20jj

Approximações3528 e 3524 12C§

646 e 548 50§3460 e 3462 _0*j

Todos os números terminados em 23 estãopremiados com 30§000.

Todos os números terminados em 47 estãopremiados com _ܧ000.

Todos os números terminados em 3 estãopremiados com 10§000 excepto os terminadosem 23.

Lista geral da 2.» loteria do plano 38, do es-tado de Sergipe, extrahida no dia 9 do cor-rente :

Prêmios de 12:000% a 200%00043109 1J:000§12607 2:000§19090 1:000$37650 1 •™r_36371 501.*!;48451 500S12168 200ji17760 ••• 20Us3266S 200Í,

Prêmios de iOO%0()0Sítio | 39IS4 | 40041 | 58138

Prêmios de 20% MO4032 | ü_-4 | 25S03 | 28777 . 45714 | 'iSSõO4489 | 9740 | 286.. i 38027 | 45769 | 54978

48.08 e 43110...1260G e 12608...19089 e 19091...37649 e 37651...

43101 a 43110...1-2601 a 12010...190SI a I9U90...37641 a 37650...

Approximações

Dezenas¦ -•_•-•

t

-.

CentenasOs números de 43101 a 43203 estão premia-

dos com 5§000.Os números de 12601 a 12700 estão premiados

com 4§000.Os números de 19001 a 19103 estão premia-

dos com 23000.Os números de 37601, a 37700 estão pra»

miados com 2§000.Todos os números terminados em 9 eslSõ

premiados com 1§000.

A extracção da 135.» loteria do estadopelo systema Agave Americano, hontem,foi a seguinte:Centena 445 •• ÕOOJDezena simples 45....Dezena composta 45 a 48........

A extracção da 136.* loteria terá logarhoje, ás 5 horas da tarde.

NEUROLOGIAA _ 9 r/s horas da noite de 6 do corrente falle-

ceu na residência de seu sobrinho e afilhadosr. Francisco Gusmão, em SanfAnna, a exma.sra. d. Maria da Conceição de Mello Barretto.

A veneranda senhora, cujas virtudes e boa-dade fa. iam-n'a conquistar a estima e sympa.thia dos que com ella privavam, era solteira,contava 69 annos de i.ade e foi victima de amafebre perniciosa, rebelde aos recursos médicose aos dísvel.os dos parentes.

O enterramento teve logar no dia seguinte,na catacumba n.30 da irmandade das Chagas,cemitério publico de Santo Amaro.

A' familia da pranteada extineta enviamosas nossas condolências. .

I

Contando apenas 26 annos de idade,falleceu hontem ás 8 horas da noite aprezada senhora d. Maria Vicencia daCosta Barros.

O lutuoso acontecimento teve logar narua Domingos José Martins n. 140,1a. an-dar, e consternou immensamente não sóaos parentes como ás demais pessoasque conheciam a inditosa moça, alumnada Escola Propagadora, onde sempredistinguiu-se por seu amor e dedicaçãoao estudo.

Era solteira.O enterramento effectuar-se-á hoje ás

3 horas da tarde, sahindo o feretro da ca-sa acima indicada, e para acompanhareme corpo até o cemitério são convidadosos amigos da familia.

A esta enviamos os nossos pezames.—^— - ¦— _¦

Jury do RecifeHontem, teve logar a primeira reunião da

2.» sessão ordinária do jury, e como não hou-ve numero sufficiente para installar-se a rafe-rida sessão, foram multados em 5S000, cadaum os jurados que deixaram de compai*t_.cer.

Procedeu-se ao sorteio supplementar, foramsorteados os seguintes:

Lins José Bezerra, Elisio Ferreira MartinsBibeiro, Luiz Freire de Carvalho Figueiredo,Quilidonio Lins Caldas, Antonio Braz de Sou-za, Alfredo Lopes Ferreira, Manoel Gonçalvesde Souza, Hermita de Barros Pimentel, ManoelJosé Maia, Demetrio Cardoso de Mello, dr.José Cavalcante Ribeiro da Silva. Antonio To-lentino de Figueiredo Lima, Antonio Marcelli-no Regueira Costa, dr. José de Saboia, Anto-nio Pedro de Azevedo, José Alfredo MartinsRibeiro, dr. Francisco Augusto da Fonseca eSilva, Francisco Ignacio Pinto Júnior, AmaroEpiphanio de Vasconcellos Martins, Luiz Pau-lino Cavalcante de Albuquerque, Antonio deMoura Soares, Antonio Heimino de Sena,Thomaz de Aquino Cyrillo Leal, Justino Anto-nio Pinto, major Jeronvmo Antônio d'Almeida,Arthur de Carvalho Paes de Andrade, coro-nel José Maria Pinheiro \ieira da Silva,Ramiro Moreira da Costa, João d'AzevedoLimo, Jeronvmo Ferreira dos Santos, Clarin-do Cassiano*da Silva, Augusto Bartholomeude Araújo Lima, Fernando Magalhães da Silva,José Taz Salgado, dr. Henrique Augusto deAlbuquerque Mijlel. . -

" _l

.SE

POBLÍÜ-ÇOES SOLI-TADASSem responsabilidade on aolidariadada da

redacção

Ao publicoVictima da mais infrene perseguição,

cujo movei ainda ignoro, contramímer-guida no municipio do Altinho, fui arbi-trariamente preso no dia 22 do fluente,sem comprehender a c__usa que motivousemelhante violência perpetrada pelodelegado de policia deste municipio,digno de melhor sorte ; notando-se qnesomente devido a opposição de algunsco-religionarios da situação dominante,fui recolhido á sala livre, senão teriasido atirado á enxovia.

E isto, que parece muito, entretantonão é tudo ! tui continuamente amea-çado de ser assassinado na prisão ondeestive, não obstante achar-me isento deculpa, tanto assim que o referido dele-gado não procedeu a auto de perguntas,não tratou de diligencias, nem siquer amais leve investigação contra mim, ape-sar de se me attribuir a pecha de assassi-no, improvisando-se calculadamente umcrime de homicídio, que jamais com-metti!! Posto em liberdade no dia 25do corrente, por ter impetrado uma or-dem de habeas-corpus em meu favor,* fuiainda avisado por diversos amigos deque se preparava meu assassinato co-barde e traiçoeiramente. Nessa dolorosaemergência, sou forçado a procurar no-vos climas, outras paragens onde, garan-tido pela lei, que n*este municipio éplanta exótica, possa respirar com liber-dade e amparar minha familia, actual-mente consternada.

Antes de minha prisão, o mesmo de-legado prendeu o conceituado negocian-teDda cidade do Altinho, o cidadão ManoelJoaquim de Oliveira Júnior, ameaçandode esbordoal-o se mandasse publicar umartigo que escrevera contra si. E* o maxi-mo da prepotência !

Em lace dos factos lamentáveis quediariamente se praticam neste munici-pio e para evitar de ser victima, resolviretirar-me, fazendo sciènte ao publicoque, além do meu advogado_ capitão «e-bastião de Albuquerque Leão. constituitambém o dr. Fortunato Roberto Guima-rães como meu advogado, com quem s»poderão entender aquelles que commlgotiverem negocio. É* possivel que fnndia cu volte ao municipio onde residia,qu_ndo nelle se restabelecer o hnnerioda lei, da justiça e do direito, queaé-dãl-mente não passa de phrase sem signifi-cação.

Retirando-me não esquecerei jamaisos meus amigos de quem m^despeço,assegurando-lhes a minha gratidão.:.

Da alludida violência de que, ^^ifiViçti-ma injustamente, meu venerando pae te-legraphou ao exm. governador dp esta-do, sem obter resultado; e oxalá,que,aosmeus estremecidos irmãos ,não estejareservada igual violência', ^ígual. á quesoffri de sorpresa e fora dos modos da lei;sendo eertotambém q_e-si-as-ar_-t_arie-dades produzem victimas, não deixam demanchar o verdugo. e 2t___L__l_*_

Bebedouro, 31 de março de 1901.João Alves dc Couto Filhtílr"y

-ra-rg¦ >. j n;20aReconheço verdadeiramente^ .a .firma

supra declarando ser da própria pessoapor ter delia pleno conhecimento do quedou fé. Bebedouro; 31 _ de março de1901. Em testemunho de verdade. M.A. C. M. escrivão districtal Manoel Anto-nio da Cunha e Moura, dsjku! »bej

(Sellada com eslamnUba de 300 rs.)

Ao commercio e ao publicoSalvador dos Santos Àraujô declara

que nesta data vendeu livre e desemba-r:içado de todo e qu-Iquer ônus o seuestabelecinTcnto de moHrados sito ú ruaDomingos José Martins n. 101, ao sr. JoséSoares Vidal.

Outro, im, declara que fica sob suaresponsabilidade e a seu cargo a liqui-dação do passivo do referido estabeleci-mento, até esta daía.

Recife, ü de abril de 1901.Salvador dos Santos Arauto.v>t'-i>-jq *jr*ro_n Sfjp o -jjjfç-j

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A Provincia-Quarta-feira, IO de Abril JST. 80'-Ir

Companhia agrícola e Mercantil denambuco

Per-1

da

AALATORIO QUE TEM DE SER APRESENTADO Á ASSEMBLÉAGERAL DOS ACCIONISTAS CONVOCADA PARA 11 DO COR

RENTE.Srs. accionistas.

Rem entristecidos e desalentados vimos hoje dar-vos con-ta de nossa gesta» no anno social que findou a 9 de agostopassado visto como, quando esperávamos apresentar-vosum balanço relativamente compensador pela bôa situação quedurante o anno mantiveram os preços do assucar e do ai-capi, somos obrigados ao contrario, devido a pequenhéz danossa safra no anno que relatamos.

q As safras dos engenhos que fornecem cannas ás usinasCãr'assú e ípojuca foram diminutas, e com quanto a quanti-dadç fornecida à usina Trapiche não fosse grande, foi sufficiente para dàr üm lucro que cobriu todos os encargos dicompanhia.

Como vereis do balanço os lucros desta usina attingirama Rs. 166:8685720 fabricando 15264 saccos, entretanto que os deípojuca foram, de Rs. 9:2835660 com uma producção de 9463saccos e os de Càr^asstt de Rs. 14:092^460 fabricando 8512SACCOS

J_' *

lamentável que isto se desse quando era dado espe-rar-se pela elevação dos preços do assucar e do álcool, lu-cros altamentecompensadores, e que desafogariam a compa-nhia de sua precária- posição, e isto succederia desde que asusinas Car'assú e ípojuca fabricassem pelo menos igual quan-tidade á que fabricou, a. usina Trapiche.

Mas.o facto é estoque ahi fica demonstrado ; o que vospodemos, porém, asseverar é que a diminuição dessas safrasnão foi devida aoícerceamento de recurso, pecuniários, não;elles foram facilitados e na maior parte, por garantia indivi-dual dos directores*, e bem deveis comprehendér que quandouma dii-éctòria chega a este ponte fal-o ou por confiança quelhe inífpira? aò negócio ou pelo empenho de salvar os interes-se-_?qt-e lhe' foram confiados.

írParà prova disto ahi está a producção da safra actual,que, a julgar pela quantidade já recebida, attiogirá a cerca de50 i_uLsa.çcps,_eá fundação da que deverá ser colhida de se-tembro do corrente annb a 1902.

"Tudo* isto representa grande sacrifício e mostra que nãonos descuidamos do principal elemento de .vida, mas infeliz-mente a sorte nos tem sido adversa, e bem sabeis o quevalem .tantas sacrifícios em presença da angustiosa phase queatravessa, a industria assucaieira de nosso paiz, que èm epo-cha alguma.se viu a braços com tão tremenda crise.

¦Basta*-dizer-vos que, ao passo que no anno passado sevendia nesta data o assucar branco de usina de 95000 a9&30O hoje se vende de 3$600 a 4$000, e o álcool naquella epo-cha de 2*5700 a 3#000 e hoje por 600 réis.

Nunca esperamos conseguir este anno preços fabulosos,mas qíiè vigorassem de 55500 a 6#000 réis, e isto seria bastan-te para tirar-nos da precária situação em que nos encon-tramós. .

.Apesar de tudo isto não desesperamos ainda e lueta-remos emquanto pudermos e permitia a condescendência denossos credores, defendendo assim os vossos interesses quetambém são os nossos individuaes compromettidos.

Felizmente, apesar do mau resultado do anno, ainda deupara fazer face aos pesados juros que absorvem toda nossaseiva, e que attingem á grossa somma de Rs. 143:868^260, atodas as mais despezas, deixando um saldo de Rs. 12:131 £090que foi distribuída pelas verbas depreciação do material,fundo de reserva e lucros suspensos.

Ainda não pedemos conseguir do governo a innovação docontracto para o pagamento dos juros atrazados, a semelhan-ça de contractos feitos com outras usinas ; entretanto este fa-cto tem trazido embaraços a companhia pelo pagamento

Srompto que é obrigada a fazer na expedição dos produetos

as usinas, elevando-se dito pagamento a uraa cifra já bemcresci d. 3.

Confiamos entretanto que esta questão nos seja decididafavoravelmente, não só por ser de justiça, como porque deveser empenho dos poderes publicos favorecer a industria as-sucareira e não arruinal-a, maxime em uma quadra tão tor-

• mentosa como esta que atravessamos.Cumpre-nos pedir desculpa aos srs. accionistas pela de-

mora na apresentação das contas, devidG principalmente amoléstia de nosso guarda-livros, qne veio a fallecer.

Vos podemos garantir que procuramos apurar o maispossivel as despesas, e. que elJas ainda serão cerceadas, mes-mo por força das circumstanciãs, ao strictamente necessário,e se a melhoria da situação depender até da reducçâo de nos-sos honorários fal-o-hemos promptamente.

O momento é propicio para tomardes qualquer delibera-ção que por ventura julgardes opportuna e conveniente aosinteresses'sociaes, e bem desejamos que aventeis qualqueridéia que possa trazer a companhia melhor phase e elemen-tos de segurança para vosso capital, e assim nos expressados

• não procuramos fugir dó posto em que nos colocastes ou de. responsabilidade em que possamos ter incorrido, e perma-

neceremos até b momento em que nos convencermos de que- são baldados os nossos esforços para salvar esta companhia,e em quanto merecer vossa confiança.

O posto afflrmamoi-o é de provações e sacrifícios.Recife, 8 de abril de 1901.

Manoel João de Amorim.José da Silva Loyo Júnior. ,José Maria Carneiro da Cunha.

/ .. ...... r .. . - ¦

Parecer da Commissão FiscalSrs. accionistas.

O relatório da directoria, cuja leitura acabastes de ouvir,foi bastante explicito na exposição do estado da companhia.

Examinamos, com a devida attenção, os livros de escri-pturação e dós srs. directores ouvimos explicações minucio-sas sobre o movimento do anno findo em 30 de abril de 1900.

Da Demonstração que segue-se comparada com a do an-no anterior, ve-se, como causa única do mau resultado do mo-vimento annual, o grande desfalque na producção das usinasCarassú e ípojuca.

Ao passo que na safra de 1898 a 1899 estas deram o lucroliquido de 211:396.740 réis, na safra de 1899 a 1900 deixaramapenas 23:376.320 réis de saído havendo, por tanto, a differen-ça de 188:020.420 réis.

Destacou-se, porem, a usini Trapiche, que deixou o sal-do de 166:868.720 réis, ao passo que no anno anterior dera ode 116:892.490 réis.

Deveis vos recordar das inclemencias da estação de 1898a 1899, cujos effeitos foram bastante desastrosos n"aquellas zonas.

Na quadra embaraçosa que atravessamos, a commissão,secundando o pedido da directoria, entende que deveis todoscom a vossa experiência, contribuir para o levantamento daempreza. E' preciso que cada um, com franqueza, diga o quepensa e se pronuncie sobre a marcha dos nossos negócios.

Terminando propomos a approvação das" contas apresen-tadas pela directoria.

CREDITODe usina Carassú.

Lucro verificado nas seguintescontas:

Fabrico de álcoole accessorios..Fabricação de assucar e custeio.ÁlcoolTrapiche de Rarreiros

8325980.4135680.15853006875500

De usina ípojucaLucro verificado nas seguintes

contas:Assucar e melFabricação de assucar e custeio.

De usina Trapiche.Lucro verificado nas seguintes

Contas:Fabricação de assucar e custeio.Fabrico de álcool e accessorios.De arrendamento dos engenhos:Trapiche de Serinhãem 11 • 4365330

7.275518020085480

100.3565O9066.5125030

14.09?Õ*160

9.283,5660

166.8685720

MontevidéoJacirú ';-.',AnjoCachoeira Velha ....Sibiró do CavalcanteRertiogaCachoeira NovaBemficaTrapiche de ípojuca.Piedade Cachoeira Alta

3.89656905 80252803.50753702.6485990

96759902.46452901.38051502.4895780

619563098359805005000 36.6.74480

226.9425320

sa constituição concernente á liberdadede cultos.

A União vio nesse procedimento aexacta e fiel compenetração do dever ei-viço e funccional e almeja que sempreassim aconteça para o mais completoestabelecimento da justiça no nosso tor-rão brazileiro e honra das autoridadesconstituídas.

Concluindo, ella faz ardentíssimos vo-os pela vossa saúde e felicidade . PelaUnião Baptista Leão do Norte

Salomão L Ginsburg, presidente.Emil W. Kerr, 1.- secretario.

Secretaria da tí. B. L. K. Rua Forttloía1. 21.

Recife 9—4—1901.Pão dé'Òuro.

Todos a 235000.G-*. 15—16-18 a 225.

» 8 e 17 a 20. . .Rangel 18. _^

Anêmica desenganadaAttesto minha rtlülhet- ter-Securado dé doen-

ças pt-ovenientes d'anemia, depois de desen-ganada, tomando as pilulas ferruginosas dodr. Heinzeimann.

Autoriso fa-ser uso como entender deste at-testado. — Jmc.intho Trigo dc Moraes. — (Firmareconhecida). , _..

A Dhogaiua Braga, á rua Marquei de Olin-da 11. 60, vende todus os preparados mediei-naes do dr. tieinzeltnanli.

de sabbado; prevenimos a todos os nos-sos freguezes para evitar duvidas futu-ras.

9-4—901.Antunes & C.

Uma moça habilitada offerece-se paraleccionar em casas de família, o segura-te : portuguez, musica, piano e flores ;informações á Rua de Santa Therezan. 27.

S. B. AO. .,:.:,_,Constanlino Bruno,

Guarda-livros.Balanço da Companhia Agrícola e Mercantil de Pernam-

buco, em 30 de abril de 1900ACTIVO

Accionistas 1.000:0005000Propriedades Usina Carassú 600.0005000Usina Trapiche 450.000,.''00Usina Ipojucn 843 8745830Engenho Anjo 128.6035530Engenho Trapiche de ípojuca.. 38.4735110Engenho Jacirú 155.5655430Engenho S. Francisco 32.1355220Engenho Bemfica e Piedade 113.4395800Engenho Cachoeira Vel ha 35.1705170Engenho Cachoeira Alta....... 10.9415330Engenho Bertioga 88 2625750Engenho Montevidéo 72.2395900Engenho Cachoeira Nova.*.... 29.2995500Engenho Sibiró do Cavalcante.. 173.045,5350Engenho Trapiche de Serinhãem 96.7415370Armazém de recolher........ 4.2575510

Estradas de ferro 1De Carassú.». 83.744_.9o0De Trapiche 425.2095640De ípojuca 303.6205950

Recife, 8 de abril de 1901.

Demonstração da conta de lucros e perdas emde abril de 1900

João de Oliveira.Dr. Júlio Pires Ferreira.Arthur de Souza Lemos.

30

rr-

DEBITO• A despezas geraes:

Saldo desta contaA transportes e descargas :

Saldo desta conta, fretes, descar-gas e carretasA juros e descontos :

Saldo desta conta inclusive jurosde debentures, juros pagos ea pagar ao thesouro do es-tadoA honorários: .

Da directoriaDa commissão fiscalDo advogadoA differenças de cambio

A depreciação do material:5% estabelecido no art. 6.9 dos

estatutosA fundo de reserva:5 % estabelecido no art. 6.° dos

estatutosA lucros suspensos:

5 °/0 estabelecido no art. 6.0 dos_pH n estatutos e mais o excedente.

23.000500090051000

1.2005000

6065560

6065560

18.761^778

26 825#170

143.8685260

25.10050002560030

Rarcaça Rôa Nova.Barcaça Mattos TerceiroBarcaça LuduvinaBarcaça Flor dos Navegantes...Caixa.Caixa da usina CarassúCaixa da usina ípojucaCaixa da usina Trapiche

Contas da usina ípojuca:Utencilios % •Semoventes.Obras e augmentos deappare-lhos

Modificação de obras e appare-lhos ».

Recolhimento estadoal.DistillaçãoAssucar e mel........ Almoxarifado ¦

Contas da usina Carassú :DormentesUtencilios da distillariaCanoas em construcçãoDistillaçãoSemoventesAssucar e melRecolhimento estadoalExploração de linha férrea de

Muitas CabrasObras novasCombustívelAlmoxarifado.

Contas da usina Trapiche:Utencilios da distillariaAssucar e melObras novasExploração de terrenosÁlcool • • • Conservação dos açudes.Recolhimento estadoalCanoas em construcçãoAlmoxarifadoArrendamento do engenho Ale-

grete.... Lettras a receber... Utencilios de engenhariaMoveis e utenciliosLaboratório chimicoPleitos judiciaesCaução da directoriaApólices do estadoJuros a receberTerrenos e servidõesJosé Maria Carneiro da Cunha..S. BinermauCustas judiciaesDepositários por garantia... .*..Fretes de barcaçasBanco Popular.....*CanoasHypotheca do engenho AguaFria

Devedores geraesDeposito de obrigações

PASSIVOá capital ¦. '••••á José da Silva Loyo Júnior... .á material encommendadoá lettras a pagará José Maria Carneiro da Cunha

conta de empréstimoá Banco de Pernambuco á Mendes Lima & á Aktiengisells chaft-fur. Fei-

und Kleinbahnen — Bèdarf.

á caução de obrigaçõesá Banco de Pernambuco c/ cor-rente

á Ulysses Ponce de Leoná juros a pagará dividendosá thesouro do estadoá commissão da directoriaá obrigações preferenciaesá deposito dos directoresá fundo de reservaálucros suspensosá depreciação do materialá Manoel João de Amorimá Antonio Fernandes Ribeiro...á obrigações caucionada*á sementes do engenho S. Fran-cisco

á sementes do engenho Monte-vidéo

á sementes do engenho Bemfica

7.21154003.69-51-1.0

11.04453404.13158008.7665570

30.42153401686352409.8725930

1.02058508055000

254.5845720

141.13154008.6735310

87500011.554547064.8635800

6.56050009.895_d202.7785150

37.97350704705000

4.285560010.2305070

6185700179.91150505.240567056.9895490

12.261505035.5325540

128.58554906.1395720

13.29152009.165586021.88452304.7110970

64.7765200

3 711:2075890

65.9245080

482.720,5550

314.9515920

10.9170970 12.1310900226.9420320

296.8485270'4.3525000

1588459601.06959901.085590013.60402105.960591525.000500028.00050009.8005000

36 478570016.1375310

246530010.3555350

699 6UO5OOO6.7425050

34957904.8405000

12.1185910209.0435530262.0005000

7 233:8225625

.500:000500031.75655501.0945850

249.7820960

6195640235.1255000236.250-000

1660370262.0005000

23.69103803.5005000

151.20050002.8205000

54O.OOO5OOO37.4855367924.000500025.000500084.6555242

.077:167583445.466525288.13952599.0005000

699.6000000

5015830

2.40000002.4005000

S. E. e O.Rs. 7.233:8225625

Conslantino Bruno, guarda-livros.Manoel João de Amorim, presidente.

í

*i

Ao commercio e ao publicoJosé Soares Vidal declara que n'esta

data compreu ao sr. Salvador dos San-tos Araujo ó seu estabelecimento de mo-lhados, sito á rna Domingos José Mar-tins n. 104, livre e desembaraçado detodo e qualquer ônus.

Recife, 6 de abril de 1901.José" Soares Vidal.

ProlessoraEm um engenhojo amunicipio de Agua

Preta, precisa-se de uma professora queensine portuguez infantil, francez e ai-gumas sciencias, piano e trabalhos decosturas.

Para informações, rua dos Prazeres ir.! 12- .

i. ¦¦¦ _ 1-1 11

si. Ao oommercio

-aro

Sciéntificamos aos senhores recebedo--' resda carga do;vapor Aguamarc que, em

virtude do mau tempo na viagem até oRio de Janeiro, foi o mesmo vapor obri-gado a baldear para o Fortaleza, a cargaquétrazia para este porto,e Recife, 8 de abril de 1901.

Lemos & C./*..•• Agentes.

AttençãoA directoria do club carnavalesco M.

dos Cabaços, vem por meio deste pedirao autor de um annuncio sobre o tituloMerece attenção, que declare o seu nomeDOr extenso,'certo de que se não o fizerÍJão passará de um vil calummador mi-sero e pohre de juizo, que oecupa-se emfallar ° *Iue não m'e pertence

Responda sr. cara-dura I anonymo !

Igreja de Christo em TimioaúbaSALÃO DE CULTOS

RUA BELLA VISTA N. 25Conferência evangelista pelo sr. Saio-

mão L. Ginsburg, pastor da igreja esuper, da missão, todas ás noites, co-meçando ás 7 horas, desde quarta-feira,10 até quarta-feira 17 do corrente.

Todos são convidados I Entrada fran-ca!

ProtestoAs famílias moradoras na Travessa

dos Martyrios ns. pares, protestam anoticia publicada no Jornal do Recife dedomingo sob o titulo Com a policia.

Insensato, calumniador.

10 de abril 1901A illustre professora d. Euthalia de

Lemos Duarte, felicita-a pelo seu felizanniversario e em nome de todas ascollegas

As alumnas,Adalgiza da Silva.Alzira F. da Silva.Isolina dos Santos.

Ao cornmercio e ao publicoDeclaro que deixei de eflectuar com o

sr. Manoel da Cunha Lobo, a comprada loja, sita á rua do Barão da Victorian. 44, em virtude do mesmo senhor nãoter liquidado todos os negócios, dosquaes dependiam a venda da referidaloja.

Recife, 9 de abril de 1901.Manoel Joaquim Carneiro.

Caixa EconômicaO abaixo assigdado faz sciente ao sr.

dr. director da mesma que perdeu suacaderneta n. 2564..

Recife, 9—4—901.Meneláo Gomes da Cunha.

Salve 10 de abril 1A* minha irmã Euthalia P. de Lemos

Duarte, hoje, «iia em que uma prima-vera dourada vem reunir-se ás poucasque possuis para formar o mais deslum-brante diadema de graça e de belleza.

Abraça-te o irmão,João Lemos Duarte Filho.

Salve IO de' abril de 1901 !Completa mais um anno hoje de sua

preciosa existência o nosso amigo Eduar-do Lima de Cerqueira. Felicitamol-o efazemos votos para que esta data se re-produza por muitos annos.

Acceite um abraço de seus amigos.Francisco C. de Carvalho.Pedro A. Lopes.Augusto T. Pereira.

Ao exmo. sr. dr. chefe de policia doestado de Pernambuco

Exmo. sr. — A União Baptista Leãodo Norte, reunida pela segunda vez nacidade de Nazareth, resolveu enviar-vosesta missiva portadora de suas felicita-ções e reconhecimento pelas promptasmedidas de segurança que v. exc. dig-nou-se tomar com relação aos tristesacontecimentos na Ipuíinga, garantindoalli as conferências realisadas pelo revd.Salomão L. Ginsburg, ou por outra, fa-zendo executar as prescripções da nos-

Intendencia MunicipalTenho obtido magnífico insultado na

applicação do CAFÉ' BEIRÃO, hão metendo falhado feüi Uni só caso effl que te-nlio empregado tão efficaz preparado,principalmente nas febres de origem pa-lustre. O attesto infide graélus me/.—Dr.Firmo Dias Cardoso, medico da Inten-dencia Municipal de Belém.

AõtíDA SESSÃO d'assembléa oeral ordinária

DOS ACCIONISTAS DA COMPANHIA MANU-FAGTORA DE ÍHOSPHOROSAos 20 dias do mê_ de fliarço dfe 1901,

A uma hora da tarde, reunidos ho escrip-torio á rua da Companhia Pernambuca-na n. 2, os accionistas da CompanhiaManufactora de Phosphoros, em nume-ro legal, assumiu a presidência o sr. dr.Henrique Milet e declarou aberta asessão.

Lida a approvada a acta da ultima as-sembiéa geral, o sr. dresideilté declarouque ia mandar proceder á leitura do re-latorio e tendo s:do pedido sua dispen-sa, por já ter sido publicado, foi postoem discussão e approvado unanimemen-te. Em seguida, feita a leitura do pare-cer da commissão fiscal, o sr. presiden-te submetteu-o á discussão, e não haven-do tjueni dedissé a palavra, Foi posto avotos e tambera approvado unanime-mente, tendo deixado de votar os direc-tores e commissão fiscal.- .

Feito isto declarou o sr. presidenteque concedia a palavra a quem d'ella sequizesse utilisar para tratar dos interes-ses da companhia. O director AntonioBaltar, pedindo a palavra diz que os srs.accionistas, pela exposição do relatórioe do parecer fiscal, devem estar bemcompenetrados dâ Critica situação dacompanhia e que esperava portanto quefosse tomada uraa resolução radical con-forme a directoria pedia em dito relato-rio. Tinha mais a acerescentar que, con-foi me foi deliberado cm assembléa ge-ral anterior, tendo-se concluido o fabn-co e sellagem dos phosphoros existentesna fabrica, tinha sido suspenso todo oseu movimento e dispensado todo o seupessoal, bem como os empregados dacompanhia, mas que ainda assim a com-panhia ficava incorrendo em dividas ejuros e que era de absoluta necessidadepagar aos credores da companhia, o quetudo communicava á assembléa geraldos srs. accionistas, por ser muito em-baraçosa a posição da directoria, afimde que se resolvesse como proceder erataes circumstanciãs. Communicou maisainda o mesmo director que de novo secogitava bo Rio de Janeiro tía fusão detodas as fabricas de phosphoro e quehavia i-J-tebido d'alli o seguinte tele-gramma^:" ,

cc Nova fusão fabricas, offerecem sô500 contos acções — acceitam ? » ao quese havia respondido, nada poder porora resolver, sem consultar a assembléageral dos. accionistas e que eram preci-sas maislçompletas informações da for-ma da fuslo, qual a directoria da novaempresa etc. ___'_/_

O sr. presidente diz que ern Vista daexposição do director A. Baltar, torna-va-se p**eciso que a directoria informas-se o que pensava sobre o fechamentoda fabrica, se não seria isso ura mal epor quanto tempo teria ella dc permane-cer fechada. O director Permann informaque tendo a companhia requerido a en-trega dos sellos a praso de tres mezes,conforme está consignado no orçamentoe não lhe tendo sido concedidos, a di-rectoria havia officiado ao poder compe-tente, haver por esse motivo suspendidoa producção da fabrica e entendia quesó devia funecionar quando o governoresolvesse entregar os sellos a praso,pois que nas condicções em que se achaa companhia uão podia trabalhar comresultado, a não ser que a assembléaapresentasse outro meio.

O sr. presidente diz que effectivamen-te esse imposto de sello que considera-va inconstitucional, era onerosissimo,pois que o que era tributado ás fabricasde phosphoros eqüivalia a mais de 100«/_ sobre o valor de sua producção e noentretanto, outras industrias eram tri-butadas muito mais rasoavelmente. Ti-nha mais a informar que a questão quehavia sido contractada para reclamar arestituição d'esse inconstitucional im-posto, eslava em andamento e alimenta-va a esperança de que a justiça federalhavia de attender á nossa reclamação.

O sr. Permann pediu em seguida a pa-lavra e perguntou á assembléa em quecondições a companhia arrendaria afabrica, ao que o sr. presidente obser-vou que não tendo ainda a assembléaautorisado o arrendamento, precisavaque esta primeiramente se externasse arespeito e tendo consultado sobre oassumpto foi resolvido que, sendo esseum meio de salvar a situação da compa-nhia, fosse nomeada uma commissãopara tractar com o sr. Permann sobre oarrendamento, o qual devia ser feitocom todas as garantias, e que depois deconcordadas as bases, fosse convocadauma assembléa geral extraordinária paratomar conhecimento e deliberar sobresua acceitação ou não, com o que con-cordou dito sr. Perman.

Foram propostos para fazer parte dacommissão os srs. Joaquim GuedesValente, Visconde de Gonçalves Pinto eThomaz José de Gusmão, o que foi una-nimemente approvado.

Não havendo mais quem quizesse usarda palavra o sr. presidente declarou quese ia proceder á eleição dos membrosda mesa d'assembléa geral, commissãofiscal e seus supplentes, ao que sfe tendoprocedido deu o seguinte resultado :

Assembléa"geralPara presidente, dr. Henrique Milet, 118votos* , ._ r- -

Para 1.* secretario, Sebastião Lopes bui-marães, 120 votos. .

Para 2." secretario, M. Joaquim Pessoa,120 votos.

Commissão fiscalPedro Osório Cerqueira, 124 votos.Visconde Gonçalves Pinto, 124 votos.Henrique da Silva Moreira, 119 votos.

Para supplentesJoão Luiz d'Araujo, 124 votos.Thomaz José de Gusmão, 124 votos.Amorim Fernandes Lima, 124 votos.

E nada mais havendo a tratar, o sr.presidente encerrou a sessão e para con-star eu, Sebastião Lopes Guimarães doAmaral, secretario, lavrei a presenteacta em que me assigno, bem como o sr.presidente. Sebastião Lopes Guimarãesdo Amaral.Dr. Henrique A. de A. Milet, presidente.

DespedidaVirgílio de Castro Oliveira, sua esposa

e mãe retirando-se hoje para Santos, des-pedem-se dé seus parentes e amigos, dequem aguardam ordens n'aquella cidade.

8-4-901.

Administrador para engenhoQuem precisar de um, com as habili-

tações precisas para este serviço, saben-do lèr e escrever correctamente, podedeixar carta com as iniciaes F. V. nestaredaCÇãO.

Dá íiador idôneo quanto .á SUa con-dueta^

AttençãoRoga-se á pessoa que por brincadeira

ou engano levou da matriz da Bôa-Vista,domingo de Paschoa, um bonetde alum-no do Instituto Ayres Gama, pertenceu-te a Antonio Barbosa, que mandeentregal-o na matriz ou rua da Gio-ria n. 87, que será generosamente recom-pensado.

Ao publico e ao commercioDeclaro que ficou sem effeito a venda

da loja n. 41, á rua Barão da Victoria, aosr. Manoel Joaquim Carneiro.

Recife, 8 de abril de 1901.Manoel da Cunha Lobo.

SportRUA LARGA DO ROSÁRIO N. 20, 1.° ANDAR

Grupos 8, 15 e 17 a 205 00 í os de"mais a 235000.

Celitfihas a 6005O00.Dezenas a flO-JUOO-Milhar 1:2005000.

AttençãoUm professor, cora longa pratica de

ensino publico, offerece-se para leccio-nar primeiras lettias, portuguez, arith-metica e geographia, tanto em casas par-ticülates como em colleaios.

Para informações cOttl o . 3r. dr. Ma-nuel Caetano, a quem deixara O endereço,para ser procurado.Vigésimo pagamento de eavallo fur-

tadoA GARANTIA EQÜESTRE

Recebi do sr; Joaquim Florentino deGóes Cavalcante, agente d'A gARanTIAeqüestre nesta cidade a quantia de cemmil réis (1005000), proveniente de umeavallo de minha propriedade, o qua.achava-se segurado pela quantia referida, constante da apólice n. 3662, cujoeavallo foi furtado na noite de 12 para 13de fevereiro próximo passado; do quedou plena quitação de paga, ficando nes-ta data o referido eavallo pertencendo ámesma a g/rantia eqüestre.

Victoria, 16 de março de 1901.A* rogo de Severino Henriquede Souza,

Manoel da Rocha Guedes.Como testemunhas :Antônio Manoel de Siqueira Cavalcanti.Anionio dOliveira Mello.Reconheço as firmas supra. Victoria,

16 de março de 1901.Em testemunho da verdade. O tabe-

lião publico,Belarmino dos ^anlos Bulcão Filho.Ao publico e ao commercio

Sendo eu Manoel Ferreira de Souza,estabelecido com mercearia sita a estra-da dc João de Barros n 6 C, no Espi-nheiro, chamo a attenção de todos osmeus freguezes, qüe se julgarem devedo-res em esta mercearia, de pagarem todosseus débitos dentro do prazo de 8 dias,sob pena de verem os seus nomes publi-cados em todos os jornaes deste estado,

Pernrmbuco, 7 de abril de 1901.Manoel Ferreira de Souza.

doutor José Maria Ferreira da SilvaJúnior, juiz municipal do primeiro dis-tricto civil da cidade do Recife, capi-tal do estado de Pernambaco, em vir-tude da lei, etc, etc.Faço saber aos que o presente edital

virem ou delle noticia tiverem que nddia dez do mez próximo futuro, após a

espectiva audiência, irão a praça paraserem arrematados por quem maior lan-ce oíterecer, os objectos seguintes: umaarmação de amarello com balcão, qua-trocentos e quinze mil réis; uma balan-ça e seus utensilios, dez mil reis ; umterno de medidas, dose mil reis ; dousdepósitos para farinha, seis mil reis ;dous depósitos para armação quinze milreis; um cauicíro C uma pipa, vinte milreis ; um deposito para ga«, mil e qui-nhentos reis; dois barris vasioá, doismil reis ; uma carteira de amarello commoxo, quinze mil reis ; uma mesa delouro, cinco mil reis ; um relógio de pa-rede, dez mil reis ; uma escada tres milreis ; onze manteigeiras otíze mil e qui-nhentos reis ; um assucarelro, mil reis;ura bulle, um mil reis } U*n sacco comcafé, dez mil reis ; vinte 6 tíuatro meiasgarrafas de cerveja, sete itífl e duzentosreis; trese garrafas de ditas, inteiras,sete mil e oitocentos reis ; dezoito gar-rafas de oleo de lamparina, sete mil edusentos reis ; desesete caixas com tra-quês, mil e setecentos i*eiS ; sete garra-fas com capile, dous mil e Cem reis ; seisdita»* com oleo, dous mil e quatrocentosreis ; quatro ditas de oleo dfe ricino, mile dusentos reis} com peças de cordas,qnatro mil reis ; um lote de caixões va-sios, dous mil reis ; uinâ caixa de Apo-linaris, cinco mil reis; um deposito parafarinha de araruta, quinhentos reis, doisgarrafões vastos, um mil reis; oito lataspara deposito de bolaxinhas, mil e seis-centos reis ; duzentos garrafas vasias,quatro mil reis ; um frasco grande, ummil reis; um dito menor para canella,digo para canella, quinhentos reis ; umdeposito para café, um mil reis ; um lotede papel amisade, quinhentos reis ; umapá, quinhentos reis ; quatro latas paratempero, quatrocentos reis, tres balaiospequenos, tresentos reis. E não haven-«io quem cubra os preços de taes objetos irão a segunda praça com o abate dalei E para constar a quem conviermandei passar o presente edital para serpublicada pela imprensa e afíixado nologar do costume. Dado e passado nes-ta cidade do Becife, capital do e_tadode Pernambuco, aos vinte e nove de mar-ço de mil novecentos e uttT. Eu, VicenteFerreira Nobre Pelinca, escrivão e es-crevi, Jasé Maria Ferreira da Silva Júnior.

Em tempo: declaro que os bensacim-vão a praça por execução que move LuizBaptista Nogueira, contra Antonio Moreira de Azevedo e se achara á rua dosGuararapes n. 14.

Recife, 29 de março de 1901.O escrivão,

Vicente Ferreira Nobre Pelinca.

Alfândega de Pernambuooedital N' 115

Por esta inspectoria se faz publico queachando-se excedido o tempo da lei paraa permanência nesta repartição dos vintevolumes abaixo declarados, fica ao inte-ressado marcado o praso de vinte diaspara qne sejam os referidos volumes des-pachados e retirados dentro do ditonraso findo o qnal será a mercadoriavendida em leilão por conta e risco dosen dono. . . _,

Armaze_n n. 5.—Marca quadrado A. R.C. no cehtro. centra marca C. &C. semnúmeros, vinte í?arns vindos de New-York no vapor ingle*. Easlern Princeem19 de dezembro de VjOO, consigoado aA. Rodrigues da Costa.

Alfândega, 29 de março de 1901.O inspector,

Horminio Rdrigues de Loureiro Fraga:

DEC-LAJ-AÇÒSSCompanhia Fabrica de Estopa

JUROS DE OBRIGAÇÕESA datar do dia 1 de abril próximo vin-

donre serão pagos os jnros destas de-bentores, vencidos n*aquella data, noescriptorio da companhia, á rua do Com-mercio n. 15, 1.° andar, de 1 ás 3 horasda tarde, sendo os respectivos conpon»destacados no acto do pagamento.

Recife, 30 de março «1901.Geo. L. UaUSf

Director.

ompanhia de Fiação e Twidosde Pernambuco

São convidados os possuidores da»

á rua do »*oni Jesnsmeio dia ás 2 horas

acções preferenciaes a receberem os y-ros vencidos hoje,n. 42. 1.» andar, deda tarde. . ,.-.„

Os referidos juros serão pagos a Msiadas acções cujos coupons serão separa-dos no acto do pagamento.

Recife, 1 de abril de 19 '1.José Joáo de Amorim,

Di rector- secretario.

Instilulo Ayres GamaO curso noturno que, d'esle estabele-

cimento fora transferido para o Instituiu*Commerciai Americano, volta a funccio-nar neste Instituto, achando-se as aulr.s.de dito curso confiadas a reconhecidacompetência de habilitados profissio-naes. ,

Além do ensino de francez e inglez*pratico, escripturação mercantil, porto-auez e arithmetica commerciai, seráinaugurado no dia 2 de abril próximovindouro um curso especial de tachy-graphia. ,

Instituto Ayres Gama, 26 de março de1901.

Aljredo de Albuquerque Gama,Director.

Dr. Octavio de FreitasMEDICO

seu consultórioMudoupara a rua do Hospício n

e residência3,onde dá con-

sultas de 1 ás 3 horas da tarde e recebechamados por escripto a qualquer hora.

especialidades : Moléstias do pulmãoe do coração. Encarrega-se de analyseschimicas e microscópicas de urina e deoutros líquidos orgânicos.

AttençãoO abaixo assignado ex-conduetor da

Companhia Ferro Carril, declara quetendo perdido o recibo de sua fiança, ficaeste sem effeito para qualquer fim.

João Biaga

Ao publico especialmente ao Com-mercio

Declaro que nada devo nesta praçanem em outra qualquer.

/ Samarcos.

EditalO doutor Francisco de Carvalho Nobre

juiz substituto parcial do commercic.neste munibipio do Recife, capital doestado de Perdambuco, em virtude dilei etc.Faço saber aos que o presente edital

virem ou delle noticia tiverem e a queminteressar possa que hoje procedeu-se *reunião dos credores da massa fallida donegociante Affonso Augusto de Britto Ta-borda, unico representante da firma Af-fonso Taborda & C, o qual apresentouproposta de concordata no_sentido dcpagar os seus credores três por cento deseus créditos, á 90 dias, mediante plenaquitação; proposta de concordata que foiacceita por credores representando maisde tres quartos da totalidade do passivo.E como hajam credores ausentes, quepodem ser dissidentes, fica assignado iesses o praso de cinco dias, á contar dapublicação do presente, para ap.esenta-rem os embargos que tiverem, sob penade ser homologada a mesma concor-data. E para que chegue ao conhecimen-to de todos mandei passar o presenteedital, que será publicado pela imprensae affixado nos logares do costume.

Dado e passado nesta cidade do Reci-fe, capital do estado de Pernambuco,aos 8 dias do mez de abril do anno de-901* _ *-. ..

Eu Gustavo Alberto de Britto escrivãodo commercio o escrevi. , 1

Francisco de Carvalho Nobre.

1 ompanhia Agrícola e Mercantilde Pernambuco

ASSEMBLÉA GERALPara assistirem á leitura do relatório

da directoria e votarem o parecer dacommissão fiscal, são convidados os ac-cioni-tas desta companhia a se reuniremem assembléa geral ordinária, a 11 deabril próximo futuro, ao meio dia, naAssociação Commerciai Agrícola. _

Nessa sessão proceder-se-á á oles-çaoda nova commissão fiscal.

Recife, 27 de março de 1901.

DespedidaAntonio Rodrigues Gomes da Silveira,

seguindo hoje para Lisboa, a bordo dovapor Buenos-Ayres, e não podendo des-pedir-se pessoalmente, como desejava,de todos os amigos, fal-o por este meio ;e offerece seus pequenos prestimos naEuropa.

Recife—7—abril-1901.ni _i 11 1 11

Mala trocadaFrancisca Theodora da Conceição, pe-

de ao sr. Alfredo Ferreira aue foi passa-geiro no vapor Planeta do Pará paraPernambuco o obséquio de devolver-lhea sua mala que por engano fizeram em-barcal-a juntamente com a sua bagagemde trapiche da guarda-moria, para bor-do d'aquelle vapor, deixando uma outramala de propriedade do mesmo senhor aqual se acha em meu poder á rua D Ro-mualdo de Seixas n. 57, bem conservadae fechada como veio a qual entrego logoa vista da minha eu farei embarcal-a,conforme a sua ordem.

Belém, 25 de março de 1901.

Dr. Freitas GuimarãesCommunica á seus amigos e

clientes que mudou o seu cônsul-toria da rua Larga do Rosário n.21 para a mesma n. 50, onde seráencontrado das 11 ás 2 horas datarde e reside na rua Direita n.120^ __,.__.¦—

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de 22$.Grupos 8 17 a 20g.Finaes a 70$ e 500$.Finaes dos grupos 8 e

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ca reforçada e manufacturados com bar-ro garantido, bem como areia doce esalgada, fornece-se a preços excepcio-nalmcnte commodos.

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Prevenimos atodos os nossos amigos efreguezes que deixamos de bancar a notada rua do Bom Jesus n. 45, l.o andar des-

Alfândega de VernambucoEDITAL N. 76

Por ordem da inspectoria desta repar-tição se faz publico para conhecimentodos interessados que fol*am descarrega-dos para a mesma com. signaes de avaria e falta os volumes abaixo declaradosdevendo seus donos ou consignatariosapresentarem-se no praso de oito dia-para providenciarem a respeito.

Vapor nacional Itacolomq, entrado doRio de Janeiro em 30 de março ultimo :

Manifesto n. 158 —Marca J. N., umacaixa n. 7 com falta.

Marca J. D., uma dita n. 1, idem.Vapor francez Colônia, entrado do Ha-

vre cm 17 de fevereiro ultimo :Manifesto n. 52 — Marca J. F. D., cin-

co barris ns. 9, 10, 11, 12 e 13, vazandoe avariados.

Marca N. P. & C, cinco ditos ns. 12,13, 14, 15 e 16, idem.

Alfândega de Pernambuco, em 9 deabril de 1901. . .

O chefe de secção,Luiz F. Codeceíra.

Banco de l.redito Real de Per-nambuco

DIVIDENDO 29.°São convidados os srs. accionistas a

virem receber na séde d'este banco, a-ua do Bom Jesus n. 26, o 29.* dividendorelativo ao 2.» semestre do anno find»em 31 de dezembro próximo passado, àrazão de 10 %ao anno ou 75000 por cadaacção.

Recife, 28 de março de 1901.Manoel Medeiros,

Director-gerente,

Companhia de Fiação e Tecidos dePernambuco

Tendo-se extraviado a cautelia n. 39relativa a 80 acções d'esta companhiapertencente ao sr. José de Barros An-drade Lima, de valor nominal de 2005000cada uma, com 80 -.. realisados ficara amesma de nenhum effeito se não forapresentada no escriptorio da compa-nnia dentro do prazo de 30 diar-

Recife, 2 de abril de 1901.José João de Anorun.

Director-secre'ario.

Companhia Exploradora de Pro-duetos talcareos, em liquida-ção.

Os syndicos da liquidação da Compa-nhia Exploradora de Produetos Calca-reos convidam aos srs. credores obriga-cionistas (debenturistas) a virem recebera quota que lhes coube no rateio proce-dido do produeto liquido do patrimônioda dita companhia.

O pagamento da quota será effectuadoá vista e com a entrega das debenturesa começar do dia 2 de abril próximo, das11 horas da manhã ás 2 da tarde, na ruado Cabngá n. 2 B, 1.° andar.

EditalSilvestre Rodrigues da Silva Travassos,

feneral de brigada, commandante dc

.° districto militar.Faço saber ao sr. alferes ãlumno Joa-

quim José Gomes da Silva que se achano estado do Ceará e a todos aqueliesque poderem e quizerem fazer chegarao seu conhecimento, que não tendoelle comparecido no dia l.o do correntemez por se ter Analisado no dia anteriora licença com que se achava, foi decla-rado ausente era ordem do dia d'estedistricto e é chamado/pelo presente edi-tal para que se apresente dentro do pra-so de 8 dias a coutar d'aquella data, sobpena de proceder-se a respeito dc suafalta de comparecimento nos termos dalei n. 612 de 29 de setembro de 1899.

E para que o referido lhe conste, fizlavrar o presente edital que assignei efiz seUar com o sinete dá republica, eque será publicado nas gazetas d'estacidade. _ . „ , __ .,

Quartel general no Recife, 6 de abrilde 1901. „., ,_,

Silvestre Rodrigues da Silva Travassos,general de brigada.

Associação dos Empregados noCommercio de Pernambuco

CDRSO 60MMERCIALCommnnico aos srs. sócios que acha-

se aberta a matricula das aulas de histo-ria do Brazil e litteratura nacional, deaccordo com o regulamento*em vigor.

Recife, 8 de abril de 1901.O 2." secretario interino,

Protasio V. de Mello.

LEILÕES_•

EDITAESAlfândega de Pernambuco

EDITAL N. 117Por esta inspectoria se faz publico que

fica marcado o praso de vinte dias, afimdos seus donos ou consignatarios despa-charem e retirarem d'esta alfândega, osvolumes abaixo declarados, sob pena delindo o praso serem os referidos volu-mes vendidos era leilão por conta e ris-co dos seus donos.

Armazém n. 7—Marca A. L. P. sem nu-meros, cincoenta barris vindos de Liver-

fiool no vapor inglez Actor em 11 de Ju

ho de 1900, consignados a Eduardo Mar-tins de Rarros.

Alfândega, 3 de abril de 1901.O inspector

Horminio Rodrigues de Loureiro Fraga.

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 108

Armazém numero 5Por esta inspectoria se faz publico

que achando-se findo o praso da lei paraa continuação nesta alfândega dos volu-mes abaixo declarados, fica aos seus do-nos ou consignatarios marcado o prasode trinta dias afim de despacharem eretirarem desta repartição os referidosvolumes, sob pena de serem vendidosem leilão por conta e risco dos seus do-nos, findo o dito praso.

Marca G. A. n. 304 e 305, duas caixasvindas de Southampton no vapor in-glez Magdalena em 11 e 12 de julho de1900 e consignadas a Jorge Astora.

Marca A. V.,dous triângulos n. 47,uma caixa vinda de Southampton novapor inglez Nile em 26.de julho de 1900,consignada a Vieira & C.

Marca diamante, S no centro A C. doslados ns. 487.488 e 489, tres caixas idem,idem, consignadas a Agostinho Santos& C

Marca E.—Série 113, cento e cincoentae tres caixas vindas de Hamburgo no va-por allemao Bahia, em 11 de agosto de1900 e consignadas a Eduardo Martins deBarros.

Marca M. B.—Serie 112 e 113, cento equarenta caixas idem, idem, idem.

Marca F. R. R., contra marca A. S. n.511, uma caixa idem, idem, consignada aF. R- Baptista.

Alfândega, 13 de março de 1901.O inspector,

Horminio Rodrigues de L,oureiro Fraga.

AGENTE SILVEIRAo.° e ultimo leilão deíenitivo

Das casas de taiça ns. 7 e 7 A, árua da Conceição na Torre

Quinta-íeii-a, 11 do correnteAS 11 E MEIA HORAS EM PONTO

No armazém n. 39, á rua Quinze deNovembro

O agente acima, por mandado e coma pre-fenca do exm. sr. dr. juiz de direitode orphãos e a requerimento do inven-tariante do finado Antonio Jose Moreira,levará a leilão as casas acima mencio-nadas, servindo de base a offerta do sr.Manoel Luiz dos Santos da quantia de1:010,5000. . «L, «!_. _,__

Não se acceitam mais offertas fora doleilão.

LeilãoDE PRÉDIOS

Sendo: um sobrado de 2 andares esotão á rua do Coronel Suassunan. 146. ,

Uma casa térrea na rua dos Coelhosn. 1, freguezia da Bòa-Vista.

Espolio de d. Joaquina Emüia daSilva Villaça

Sabbado, 13 do correnteAO MEIO DIA .

No armazém n. 39 á rua Quinze deNovembro

O aeente Martins venderá em leilão ju-dicial por mandado do illm. sr. dr.ju.z.ubstituto parcial da proyedoria e a re-auerimentoP do inventanante dos bens3pfxados pelo fallecimento de d. Joa-

qutoa Emfta da Silva Villaça, os prédiosacima, os quaes têm um bom rendimentoe podem ser examinados pelos preten-dentes."^GÉNTÊ OLIVEIRA

LeilãoDe moveis, jarros, espelho, qua-

dros, relógio, louças, vidros etc.

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N. 80 A Província—Quarta-feira, IO de Abril -*¦*

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Sexta-feira, 12 do correnteA'S 11 HORAS

No largo do Entroncamento n. 7O agente Oliveira, autorisado, vende-

rá em leilãoio correr do martello

Uma mobilia de junco com encosto depalha e completa, 5 cadeiras de junco, 6ditas de jacarandá, 1 guarda-roupas, 1cama franceza, 1 commoda com pedra, 1guarda-louças, 1 aparador, 1 mesa, 1 di-ta de cosinha, 2 cabides, 2 espelhos, 5quadros, 4 candieiros, 7 jarros, 4 bolasdouradas, 4 etageres, 1 porta-cartões, 1relógio de parede, 1 cupola, 1 cama delona, louças para almoço e jantar, co-pos, cálices, trem de cosinha e outrosobjectos.

Largo do Entroncamento n. 7

LeilãoDe 1 armação, parte envidraçada, 1

divisão para escriptorio na casa sita nolargo do mercado n. 1, esquina da ruaVelha de Santa Rita, garantindo-se a ca-sa que se acha livre e desembaraçada de

ãualquer ônus ao comprador da referi-

a armação, assim como diversas mer-cadorias, vidros, louças, 30 dúzias dechicaras pó de pedra, caixas de papel eenveloppes, bacias pó de pedra, 27 du-zias de copos, 12 dúzias de pratos pó depedra, pratos de vidro, garrafas comagua de soda, cálices, garrafas para vi-nho, 1 prensa de copiar e outras muitasmercadorias.

Sexta-feira, 12 do correnteA'S 11 HORAS

No largo do Mercado n.lO agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lão da mencionada armação e mercado-rias.

LeilãoDe bons móveis, 1 serafina órgão,

1 piano, espelhos, quadros, cor-tinados, esteiras para forro desalla e quartos, e muitos objectosde casa de familia.

A sabe:-SALA DE VISITAS

Uma mobilia de jacarandá, 1 piano, 1linda serafina perfeita, 1 espelho ovaldourado, cadeiras de balanço, caritonei-ras, etageres, columnas, mesas de jogo,ditas de centro de sala, cortinados bran-cos e de cores, reposteiros.

SALA DE JANTARUm guarda-louças envidraçado, 1 apa-

rador com pedra, 1 guarda-comida-ar-mario, 1 mesa elástica, 2 aparadores tor-neados, 1 quartinheira, 1 mesa de ferrocom pedrja para quartinhas, 4 quadros,19 cadeiras de junco.

PRIMEIRO QUARTOUma cama, 1 commoda de jacarandá, 1

giíarda-roupa, 1 toiíett, 1 lavatorio, 1mesa de cabeceira de cama, 1 berço, 1cabide e 1 marquesa.

SEGUNDO QUARTOUma commoda, I santuário, 1 guarda-

Vestidos, 1 lavatorio, 2 cabides, 1 mesapara machina. 1 cama estreita.

OBJECTOS AVULSOSDiversas gaiolas com pássoros, estei-

ras e tapetes de coco, jarros para salas,pés de ferro para barris com plantas,trem de cosinha, bacias, depósitos deFlandres, mesas e cavaletes,jarras e mui-tos outros objectos de casa de familiaexistentes na casa, da

rua do corredor do Bispo n. 9Quinta-feira, 11 do corrente

A'S 11 HORASPor intervenção do agente Pinto e por

conta e ordem de uma familia, que reti-ra-se para o Rio de Janeiro.

LeilãoDe 1 cofre grande de Milners, car-

teiras, caixões e mais utensiliosde armazém de assucar.

A saber:Duas carteiras sendo 1 com estante, 1

armário grande, 1 dito pequeno para pa-peis, 1 prateleira, 1 mesa com prensa decopiar cartas, 1 lavatorio com bacia, 1mesa com resfriadeira d'agua, 2 mòcnosde escriptorio, 3 cadeiras idem, 34 taboasgrandes de louro e amarello, 10 ditaspequenas de louro, 2 armações de es-criptorio, 3 escadas, 2 mesas para mar-car saccos, 9 pranchas, 2 dalas para em-barque, 2 grades de ferro, 1 rolo idem,6 tabuleiros para seccar assucar, 1 bom-ba para mel, 7 ferros para cavar assú-car, 5 raspadeiras, 15 soecadores, 1 ban-co de lavrar barricas, 1 plaina, 2 rebolosde pedra, 4 estrados para barricas, 1 ditogrande para porta, 2 balanças decimaespara sahidas, 2 balanças romanas paraentrada, 2 ditas para peso de barricas, 2cavalletes, 12 pás de concha novas, 11ditas usadas, 15 ditas rasas. 7 pesos de50 kilos, 11 de 20 kilos, 10 pesos de 10kilos, 6 de 5 kilos, 6 de 2 kilos, 3 de 1 e2 de meio kilo, 4 corredores de ferro,caixões para deposito de assucar, 1 esca-da de elevação e outros utensílios pro-prios para armazém de assucar.Quinta-feira, 11 do corrente

A'S 11 HorasNa rua do Apollo h. 24-, armazém

de assucarO agente Gusmão, competentemente

autorisado, fará leilão dos objectos aci-ma descriotos

ça, 105 ditos com 7030 kilos de lâminas de vi-dro, 30 ditos com 1460 kilos de azul e tintas, 9ditos com 622 kilos de machinas de costura, 2ditss com 198 kilos de folhas de Flandres, 4djtos com 1106 kilos de balanças, 2 ditos com358 kilos de freios, esporas e obras de ferro, 3ditos com 534 kilos de obras de ferro, 2 ditoséom 165 kilos de chapas de cobre, 4 ditos com1552 kilos de folhas de zinco, 1 dito com 266 ki-los de papel de lixa, 26 volumes com 2854 kilosde ferragens.

Soares Irmãos 6 volumes com 476 kilos decravo, herva doce e canella, 300 ditos com18000 kilos de arroz, 100 ditos com 3000 kilosde batatas.

Herdeiros Bowman 10 volumes com 2215 ki-los de machinas.

L. Maia & C. 20 volumes com S80 kilos devinhos.

.1. F. de Almeida 5 volumes com 675 kilos depeixes, 10 ditos com C40 kilos de fruetas, 6 di-tos com 672 kilos de leite condensado.

The Recife ao S. Francisco 3 volumes com423 kilos de verniz e ferragem.

Santa Casa 20 volumes com 720 kilos de ke-rozene.

P. Antunes 2 volumes com 130 kilos de kilosde obras de cobre e de vidro.

Meira & Lins 1 volume com 77 kilos de qua-dros.

L. Barbosa & C, 25 volumes com 2370 kilosde azeite doce, 100 ditos com 3000 kilos de ci-dra.

L. Barbosa & C 46 volumes com 6301 kilosde vinho, 15 ditos com 1185 kilos de fruetas,100 ditos com 6761 kilo-- de vinhos, 36 ditoscom 4768 kilos de louça, 441 ditos com 9528 ki-los de vinho.

Rodrigues & C. 50 ditos com 1800 kilos debatatas.

Miranda Souza & C. 100 volumes com 4500kilos de cal.

J. F. de Carvalho & C. 50 volumes com 4785kilos de papel.

Andrade Maia & C. 3 volumes com 523 kilosde tecidos.

Rodrigues Lima & C 5 volumes com 1226 ki-los de tecidos, 15 ditos com 845 kilos de vinho.

E. Ivaulmaann & C. 6 volumes com 371 kilosde prezuntos e toucinho.

.T. C. de Alhuquerque Mello 27 volumes com6708 kilos de papel.Amorim Fernandes & C. 690 volumes com64523 kilos de vinhos, 60 volumes com 700 kilosde alpista, 250 volumes com 5S96 kilos de ba-nha.

V. Castro & C 00 volumes com 749 kilos deferro em lâminas, 2 ditos com 213 kilos de es-tanho em verguinha, 10 dilos com 533 kilos d«^lithargirio em pó e zarcâo, 50 ditos com 3548kilos de ferro em barra.

EXPORTAÇÃOEM 3 DE ABRIL DE 1901

ExteriorNo vapor inglez Aslronoi ier>j, para Liver-

pool, carregaram :C F. Cascão, 2Ü00 saccos com 150000 kilos

de assucar mascavado.J. H. B. & C, 600 saccos com 45000 kilos de

assucar mascavado.J. H. B. & C, 46 saccos com 3332 kilos d«*

algodão.No vapor inglez Brilaaie, para E. Unidos,

carregaram :J. Joaquim de Mello & C, 143 saccos com

104*29 kilos de assucar mascavado.Para New York :L. Brothres., 42 fardos com 7553 kilos de pel

les, 215 couros com 2150 kiloátIO saccos com500 kilos de borracha de mániçoba e 50 fardoscom 8531 kilos de pelles.

J. B. H. & C, 150 saccos com 12900 kilos decera de carnaúba.

Landy Brothres, 8 saccos com 400 kilos deborracha de mániçoba e 18 fardos com 3153kilOS (Í6 D6Ü6S

Slackburue & C, 2000 saccos com 150000kilos de assucar mascavado.

No lugar inglez Evans, para New-York, car-regaram :

H. Foster & C, 1500 saccos com 112500 kilosde assucar mascavado.

No vapor allemão Buenos-Aircs, para Lis-boa, carregaram :

A. Fernandes & C, 142 saccos com 128b ki-los de algodão e 58 ditos com 4778 kilos de ai-godão.A. Irmãos& C.,11/a barneas com 625 kilos doassucar branco. 80 ditos com 6160 kilos de ai-godão e 120 ditos com 8981 kilos de algodão.

Para Hamburgo: ,Borstelman &. C, 1SI couros com 2172 kilos

e 172 saccos com 13635 kilos de cera de car-nauba.

C. Neves, 14 saccos com 1190 kilos de cerade carnaúba e 804 ditos com 65505 kilos dece.a de carnaúba.

G, M. & Epaminondas, 176 couros com 2112kilos e 23 barricas com 2300 e kilos de borra-cha de mani;oba.

Interior

Lemos & C 1 caixa com 40 kilos de massade tomate e 10 caixas com 15 kilos de tinta deescrever.

Lemos Sc C, 8 barris com 400 litros de vinhode canna.

F. Irmãos & C, 100 caixas com 2200 kilos desabão.

No hiate Victoria, para Camocim, carrega-ram :

P. Pinto & C, 50 barris com 4100 litros deaguardente.

Para Macau :Lemos & C. 115 saccos com 6900 kilos de

milho.Na barcaça Mercúrio, para Macáo, carrega-

ram :R. Lima & C. 30 barricas com 1500 kilos de

assucar branco.R. Lima «v. C. 200 saccos com 8400 kilos pe

farinha.Para a Parahyba:Lemos & C*,' 60 saccos com 3600 kiloo de

milho.Lemos & C, IS saccos com 1350 kilos de as-

suçar mascavado e 2 ditos com 150 kilos deassucar branco.

Na barcaça Julia Mendes, para Pilar, carre-garam :

F. Rodrigues & C, 35 saccos com 2100 kilosde café.

Antônio Cruz, 24 barris com 1200 litros devi"ho de canna.

Na barcaça Maria Olympia, para Penedocarregaram *

Antônio Cruz 8c C, 1 eaixa com 8 litros decognac, 1 dita com 8 litros de bitter 1 dita com8 litros de vinho de canna. 2 barris com 160 li-tros de vinho de canna. 1 caixa com 8 litros delaranjinha, 4 barris com 320 litros de vinagre,2 ditos com 80 litros de vinagre, 30 ditos com1800 litros de vinho de canna, 5 ditos com 420litros de vinagre e 5 ditos com 400 litros de vi-nho de canna.'

Para Pilar :L. Barbosa fe C, 2 caixas com 100 kilos de

biscout<~s.Para Maceió :Antônio Cruz & C, 70 barrlz com 2560 lilros

de vinho de canna.No hiate Itnjalvj, para a Parahyba carrega-

ram :Antônio Cruz & C, 3*2 barris com 1600 lilros

de vinho de canna.Na jaárçàça Florida para Camocim, carreg.i-

ram :F. A. C. Mattos, 70 caixas com 10.0 kiloe de

sabão.Na barcaça Laura Silva, para Penedo carre-

garam „ ,.F. Rodrigues Sc C, 2 âncoras com90 litrosde vinho de fruetas e 6 caixas com 132 kilosde sabão.

No hiate Argentina, para Camocim, car-rfffffl*pfiTTfl *

A. Fernandes & C, 300 saccos com 12G00 ki-los de farinha.

Fo hiate D. Sin/iá, para Natal carregaram :Lemos .t C, meia barrica com 90 kilos de

assucar branco.Na barcaça Cámaràgibe, para. Camaragibe,

carregaram :Azevedo Sc C 7 pacotes de cigarros.Fa barc-aça Maria Josó, para Aracaty, carre-

garam , «„„, •A. Fernandes & C, 1C0 saccos "com 4200 ki-

los de farinha.A. Fernandes & C. 2 barris de mel, oOO sac-

cos com 21000 kilos de farinha e 200 ditos com8400 kilos de farinha.

Maria Emilia da Costa GirneQUINTO anxiveusahio

No dia 12 do corrente, ás 8 horasda manhã, serão re-.adas missas poralma de Maria Emilia da GostaGirne, na matriz da Bòa-Vista. porser o quinto anniversario do fallc-

cimento da mesma. Também será resa-da uma missa no cõllegio Eucharistico.

ti! s

tíI r

Dr. Américo Alvares GuimarãesD. Maria Amélia Ferreira Guima-

rães e suas filhas, Alice, d. Adelai-de Guimarães Paiva, vi„va, d. Ju-lietta Guimarães Martins e dr. Sa-mucl Martins convidam a todos os

parentes e amigos do seu pranteado es-poso, pae e sogro dr. Américo AlvaresGuimarães para assistirem ás missasque por seu eterno repouso mandam re-sar a 13 do corrente, na matriz de SantoAntônio, ás 8 horas da manhã, e aesdejá agradecem a todos que comparecerema este acto de religião

Seguirá jiara os portos do norte no mes-mo dia.

O VAPOR

RIO-PARDOCommandante A. S. ilos Santos

E' esperado dos portos do sul no dia 11do corrente.

Seguirá depois de pequena demora,para Maceió, Bahia, Rio, Santos, Para-naguá. Desterro"1 Rio Grande, Pelolas e

O VAPOR

Porto-Alegre.

O VAPOR

S O RATAE" esperado do sul até o dia 17 do cor-

rente e seguirá depois da demora do cos-tume paro Liverpool directamente rece-bendo-se carga para aquelle porio.

O PAQUETE

ORELLANAEspera-se da Europa até o dia 20 de

abril e seguirá depois da demora do cos-

VENDE-SEuma armação collocada na casan. 26 á rua da Florentina, garan-te-se a chave da mesma ao compra-dor da armação; a tratar na ruaLarga do Rosário n. 20.

BOM NEGOCIO

ti

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADOAES E MUNICIPAES

ALFANnKGA 288.881-5182 43.3925978

DialDia 9

Total 332.274^160RECEBEDORIA DO ESTADO

Renda geralDial a

Dia 9:Direitos de importação...Direitos de exportação....

Total 88.7545675

78.149^020

3.343A7867.2615889

Recife DraynageDialDia 9.

a 8. 13.21954665.6105030

Total 18.8295496PREFEITURA MUNICIPAL

Dial a Dia 7 a

Total

13.332<Ç8074.7315725

18.0645532

COMMERCIODIA 9

BOLSA DE PERNAMBUCOCOTAÇÕES DA JUNTA DOS CORRETORES

Dia 9Não houve cotação.

Presidente—Pedro Soares.Secretario—Antônio Leonardo RodriguesFilho.

MERCADO DE GENEROSAssucAR—Para o agricultor por 15kilos:Usinas .*. 35000 a 35900

2^400 a 3P0025100 a 25300

5 a 1#800A a 15700

1#500 a 156005 a 15300

BrancoSomenosMascavado

, Brutos seccosBrutos melladosRetames

Algodão—-Não constou negocioAguardente—Cota-se a 703, exportação,

Íiarav o agricultor a $300 a canada con-

òrme o grau.Álcool—De 105,? a Í10&, para o agricultor

de 38 graus a 550 e de 600, para aexportação.

Caroços de algodão—O preço para oagricultor foi a #660 os 15 kilos.

Borracha — De mangabeira de 35#000a 405OOO por 15 kilos» conforme a quali-dade.

Bagas db mamona — 2,5400 por 15 kilos,nominal.

Cera de carnaúba—10^500 a 160500 no-minai por 15 kilos.

Couros salgados—Constou venda a....10020.

Couros verdes—Nominal 5B6O o kilo.Farinha de mandioca—A 65500 o sacco.Mel—Nominal a 450000. para o agricultoi

200000 a pipa.Milho—Cota-se a 60 réis.Pelles de cabra—Primeira sorte a 2400,

refugo a 800000 e cabrito a 200000 ocento. .

Pelles de carneiro—Primeira sorte a1100000, refugo a 500000 e cordeirinhosa 1U0OOO o cento.

Sola—80000 e 110000 conforme a quali-dade.

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS EM 30 DE

MARÇO DE 1901Lemos & C. 22 volumes com 2032 kilos de

cominhos e herva doce. „ , ., .Bernet & C. 1 volume com <6 kilos de meias

de algodão. -'i . ..Azevedo & Irmãos 7 volumes com GIO kilos

qp Cf"L'Ví"Ld.& tJ. A. de M. Guimarães 1 volu-fcie com 16 kilos

de obras de tecidos. .E. Guedes & Duarte 25 volumes com 4o0 ki-

los de peixes. „nr>.., ,A. Silva & C. 4 volumes com 590 kilos de

obras de ferro, 100 ditss com 6230 kilos de sa-litre, 15 ditos com 3100 kilos de oleo de linha-

No vapor nacional Espirito-Santo, para Riocarregaram "*

P. Pinto Sc C, 25 pipas com 13250 litros deaguardente, 3 ditas com 1590 litros de álcool e15 ditos com 7950 litros de álcool.

Para Victoria :J. T. Carvalho, 250 saccos com 1500 kilos de

assucar mascavado.No vapor nacional Daisy, pára o Pará car-

regaram :A. Silva Sc C, 230 saccos com 13800 kilos de

mi'ho, 50/a e 10/4 de barricas com 4860 kilos deassucar branco e 100 caixas com 1100 kilos desabão.

Manoel Ribeiro, 1 tonei com 64 litros de ai-cool.

jeara Camocim :P. -Alves & C., 10 caixas com 220 kilos de sa-

bão, 800 saccos com 33600 kilos de farinha, 200ditos com 8400 kilos de farinha e 60 barriscom 5160 litros de aguardente.

P. Alves & C, 30/i barricas e 20 saccos com4080 kilos de assucar branco e 110 ditos com8250 kilos de assucar mascavado. ^f-

ü, P. Leon, 10j saccos com 4*200 kiloS*"üe fa-rinha. ;

No vapor nacional Manáos para Manáos,carregaram :

P. Alves & C., 105 saccos com 7875 kilos deassucar branco.

P. Santos & C, 35 pacotes com 2S0 kilos dedoce.

Juvencio Mattos, 5 saccos com 300 kilos demilho e 40 pacotes com 3*20 kilos de doce.

A. Irmãos & C, 70/a e 20/« de barricas CaVm7140 kilos de assucar branco.

P. Pinto & C, 19 barricas com 1558 litros de• aguardente. „„ .

Victorino Saldanha, 70 pacotes com 06O ki-los de doce.

Lemos & C, 25 saccos com 150 kilos de mi-lho.

P. Pinto Sc C, 106 barris com 8692 litros dealgodão.

Para o Maranhão :P. Carneiro & C, 50/2 barricas com 4300 ki-

los de assucar branco.P. Carneiro & C, 50 barricas e 40/. ditas com

8740 kilos de assucar branco.Para o Pará:J Z. Serpa Brandão, 150 gallinhas.Manoel Caetano 500 gallinhas, .0 saccos com

2000 cocos e 100 pacotes com 800 kilos dedoce.

Herminio Correia, 450 gallinhas. -P. Carneiro & C, 50/4 de barricas com 2800

kilos de assucar branco e 500 caixas com 6000kilos de sabão.

Xavier Guiiaarães. 10 caixas com 100 galli-nhas e 500 ovos.

G. Rodrigues, 24 caixas com 12000 ovos, 500gallinhas e 15 pacotos com 180 Kilos de doce.

Manoel Caixeiro, 300 gallinhas.B. Sá & C, 2 caixas com calçados.No vapor nacional Salinas, para o Pará car-

regaram :A. Irmãos & C, 100 caixas com 1*200 kilos

de sabão.S. Loyo & C, IO/, e 20/4 de barricas com 19o'J

kilos de assucar branco.A. J. Madeú a & C, 5 caixas com 300 kilos de

massa de tomate.M. Oliveira & C, 25/4 e 25/8 de barricas com

3633 kilos de assucar branco.M. Ferreira Leite & C,, 125-4 e 125 barricas

e 20 saccos com 19375 kilos de assucar brancoe 10 saccos com 750 kilos de assucar masca-vado.

Para o Ceará:C. Filho & C., 20 barricas com 3280 kilos de

assucar refinado.No vapor Itacolomy, para o Rio de Janeiro,

caregaram :P. Carneiro & C, 75 fardos com 13125 kilos

de algodão.Para Porto Alegre .P. Pinto & C. 15 pipas com 7950 litros de

álcool.J. Lopes Barros, 40 saccos com 40C0 cocos.Para Pelotas:P. Pinto & O.. 30 p'pas com 10008 litros de

aguardente.Para o R. G. do Sul :J. Lopes Barros, 50 saccos com 5009 cocos.P. Carneiro Sc C. 86 fardos com 15182 kilos

de algodão.No vapor nacional Prudente de Moraes para

o Rio, carregaram :J. Collaço Sc Irmãos, 30 saccos com 3600 co-

cos.P&rji Santos *Amorim & Campos, 50 caixas com 1650 litros

de oleo de ricino.Para a Bahia _Amorim Sc Campos 75 caixas com 247o litros

de oleo de ricino.No vapor nacional Bragança, para Santos,

carregaram:Manoel Caixeiro, 10caixas com 2000 mangiis.J. M. Lins, 500 saccos com 3000 kilos de as-

sucar branco. •Neesen & C, 62 fardos com 10160 kilos de

algodão e 88 dito-? coiia 14498 kilos de algodão.Para o Rio :S. Loyo & Cl, 400 saccos com 240C0 kilos de

assucar branco e 100 saccos com 6000 kilos deassucar mascavado.

No vapor nacional Belém, para Rio, carre-garam :

Alfredo Fernandes, l caixa com 135 kilos devaquetas.

Na barcaça Conceição Parahybana, para aParahyba, carregaram :

F. Irmãos & C, 50 caixas com 1100 kilos desabão.

NOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

MEZ DE ABRILNile, da Europa, a 11.Rio Pardo, do sul, a 11.Pernambaco, do norte, 14.Cordillere, do sul, a 14.Sorata, do sul, a '7.Orellana, da Europa, a 20.Orissa', do siri, a 27.- - - - '"•-¦•"-. --..

VAPORES A SAHIR

MEZ DE ABRILB. Ayres e esc , Nile, a 11, ás 12 horas.Ceará e esc, Jacuhtipe, a 11, ás 4 horas.Aracaju c esc, S. Francisco, a 1-1, ás 4 IrRio e esc, Pernambuco, a 14, ás 4 horas.Bordeaux e esc, Cordillere, a 14, ás 12 h.Liverpool dir., Sorata, a 17, ás 11 horas.Talcahuano e esc, Orellana, a 20, ás 12 h.La Pallice c esc, Orissa, a 27, ás 12 hor.

ANCORADOURO INTERNOVapor nacional Marajó, vários gêneros.Vapor nacional Fortaleza, vários generosVapor nacional Camocim, varies gener.Vapor nacional Jàçuhype, vários gener.Vapor nacional S. Francisco, vários gen.Cruzador allemão Pleasant, munições.Vapor inglez Nórsemàn, fios telegraphic.Vapor inglez Kingsland, em lastro.Vapor ihglèz Scholar, vários generos.Draga hollandeza M. O P., cm lastro.Barca norueguense Mississipe, vários ge.Barca ingleza Cordelia, bacalhau.Barca ingleza Johani e, carga.Barca russa Christiane, carvão.Lugar russo Oito, carvão.Lugar russo Der Kurtaeudcr, carvão.Luga inglez Maggic, bacalhau.Lugar inglez F-.ora, bacalhau.Lugar inglez /. Percy Bartram,bacalhau.Lugar inglez Evadne, bacalhau.Palhabote nacional Euclydes, vários ger.Palhabote americano Edward F. S., car.Palhabote inglez Exceplion, xarque.

PORTO DO RECIFEMOV1MESTO DO DIA 9 DE ABRIL DE 1901

EntradasSantos e escala—12 dias, vapor npcional

Marajó, de 785 toneladas, commandan-te Nobre, equipagem 32, carga váriosgêneros; a Amorim Fernandes & C.

Rio de Janeiro e escala—17 dias, vapornacional Fortaleza, de 665 toneladas,commandante Joaquim Esteves, equi-pagem 37, carga vários generos; a JoséBaltar & C.

Montevidéo—27 dias, palhabote inglezExceplion, de 380 toneladas, comman-dante A. B. Barteaux, equipagem 8carg-i xarque ; a Pereira Carneiro & C,

SahidasPorto Alegre e escala—Vapor nacional

Itacolomi, commandante F. Karner,carga vários generos.

Santos e escala—Vapor francez Concor-dia, commandante E. Juliot, cargavários generos.

Santos e escala—Vapor allemão Bella-gio, commandante H. Buss, carga va-rios generos.

Ceará e Pará—Vapor nacional Salinas,commandante Lestro, carga vários ge-neros.

Isabel Campos FaySÉTIMO DIA

Manoel Fajve seus filhos, Fabri-cio Ribeiro Campos e sua mulher,Joaquim Ribeiro Campos, ManaCampos de Vasconcellos, TherezaCampos Luccas, Antonia Ribeiro

Campos, Clara Campos Machado, Josepha Ribeiro Campos, Conceição RibeiroCampos, Raymundo Ribei o Campos,Eneas Joaquim Luccas, Manoel d'AraujoMachado, Margarida Fay, Maria Fay, Al-bina Fay, Marieta Fay e Pedro Fay, es-poso, filhos, pães, irmãos e cunhados dainditosa Isabel Campos Fay, agrade-cem do intimo d'alma a todos os opera-rios e empregados da fabrica Cumaragi-be, bem assim a outras pessoas ahi mo-radoras, a prova de estima e grande sentimento que manifestaram cm lão dolo-roso transe c aos que acompanharam ocorpo á sua ultima morada e de novolhes vem rogar e aos demais parentes camigos dc comparecerem á missa quepor sua alma mandam resar nã cápêllãdo Sagrado Coração de Jezus em dita fa-brica, na sexta-feira. 12 do corrente,sétimo dia do seu fallecimènto, ás 5 emeia horas tia manha, por cujo acto decaridade e religião lhes serão eterna-

Ignez do Rego Barros GuimarãesHontem ás 6 c meia horas da

manhã o revilm. monsenhor Teles-phoro celebrou uma missa pelo re-pouso eterno de Ignez do RegoBarros Guimarães, oitavo dia (ie

seu passamento, na ifírcja dc Nossa Sc-nhorá do Rosário dc Santo .-\ntonio.

T

PERNAM BIjTOCommandante Álvaro Graça

E' esperado dos portos do norte até odia 14 do corrente.

Seguirá para os portos do sul no mes-mo dia.

As passagens pagas a bordo custammais 15 «/o.

As encommendas serão recebidas aié1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-piche Barbosa, no Caes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a suaattençao para cláusula 1-» dos conheci-mentos que é a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a Companhia por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenteno respectivo porto de descarga, dentrode 3 dias depois de realisada. Não precedendo esta formalidade a Companhiafica isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra-*.a-se com r*<- agentesPereira vi.arne.ro* & C

6—Rua do Commereio—6PRIMEIRO ANDAR

O VAPOR

Vende-se a loja de fa-tume para Valparaiso, com escala por 7PnrIf*c Hpnr.mir.iir.i-. Tflr-Bahia, Rio^ Montevidéo, Punta Arenas, -^enuaS aenOITlinaaa JaT*

dim das Damas á rua doCrespo n, 12, própria, parra principiante por de-pender de pouco capital.A tratar na mesma.

Inscrevam-seno club de relógios, jóias, etc, no RE*GULADOR DA MARINHA-

Coronel e TalcahuanoN. B. Este vapor não tem accommo-

dações para passageiros de 2.» classe.Para carga trata-se com o corrector

A. B. Dallas, rua do Commereio n. 10,andar térreo.

Para passagens, encommendas e ou-trás informações trata-se com os agentesWilson, Sons ft Company, Limited

Rua do Commereio n. IOPRIMEIRO ANDAR

GABRAL

ti

Luiz Gonçalves TorresPRIMEIRO ANNIVERSARIO

Mar a Amélia de Gouveia Torrese seus filhos, Anna Pacifica de Ma-cedo Torres e seus filhos, VirgílioGonçalves Torres, sua mulher eseus filhos convidam a s seus pa-

rentes e amigos e aos de seu finado ma-rido, pae, filho, irmão, cunhado e tioLuiz Gonçalves Torres, para assisti-rem á missa que, pelo seu repouso éter-no, mandam celebrar na matriz da Bòa-Vista, ás 8 horas da manhã de cpiinta-feira, 11 do corrente, confessando-seagradecidos aos que se dignarem dccomparecer á este aclo.

D. Ignez dõ Monte GuimarãesAntônio Joaquim de SanfAnna,

sua mulher e filhos, d. Maria doCarmo de Oliveira Coutinho e seusfilhos, d. Thereza Carmelina de Oli-veira, João do Rego Barros e sua

mulher, José Joaquim do Rego Barros,sua mulher e filhos convidam as pessoasde sua amisade e mais parentes para as-sistirem ãs missas que por alma de suaquerida, lembrada e inditosa cunhada,irmã, comadre e tia d. Ignez do MonteGuimarães, mandam celebrar na igrejade S. Pedro, ás 7 e meia horas da manhãdo dia 10 do corrente, pelo seu infaustopassamento. A todos que comparecerema este acto de religião e caridade, suaeterna gratidão.^t^rancisco Martins de Miranda

SÉTIMO DIABritis da Silveira Martins e seu

filho, Francisco da Silveira Mar-tins, José Martins de Miranda, suamulher e filhos, Domingos Martins

i. Miranda, Pedro Sorjano de Azeve-do e' Silva, sua miilheí e"'filhos* AntônioVenancio da Silveira, sua mulher e fi-lhos, João Machado da Silveira, Anatha-lia Cavalcante da Silveira, Julia Cavai-cante da Silveira (ausentes), Olympio V.da Silveira Júnior, sua mulher e filhos,Anna da Silveira Dias c seus filhos e JoséMachado da Silveira convidam seus pa-rentes e amigos para assistirem á missaque mandam resar por alma de seu nun-ca esquecido esposo, pae, irmão, tio ecunhado Frpncisco Martins de Miran-da, na igreja do Espirito Santo, no dia10 de abril, ás S horas da manhã, sétimodia de seu passamento, confessando-se atodos que assistirem eterna gratidão.

Paula Zulmira de Lima e SilvaPRIMEIRO ANNIVERSARIO

Antônio Leopoldino de Paulaconvida a todos os seus amigospara assistirem á missa que em suf-fragio da alma de sua idolatradaesposa Paula Zulmira de Lima

Silva, manda celebrar na igreja doLivramento ás 8 horas da manhã do dia10 do corrente. Desde já agradece a to-dos os que comparecerem.

Hermelmda d'Annnnciação PadilhaCosta '

Victoriano Costa, Alexandre Ame-rico de Caldas Padilha, sua mulhere filhos convidam aos seus paren-tes e amigos para assistirem ásmissas que mandam celebrar por

alma cie sua idolatrada esposa, filha c ir-mã Hermelinda d'Annunciação Pa-dilba Gosta, no dia 10 do corrente, ás8 horas da manhã, na matriz da Bòa-Vis-ta, antecipando os seus agradecimentosa todos os que comparecerem.

t

ti

ti

a chrgar do norte até o dia 1(5 do cor-rente, seguirá depois de pequena demo-ra para Ceará, Camocim, Amarração,Maranhão e Manáos.

Para carga, passageiros e valores tra-ta-se oom cs agentes

Amorim Silva & C.N. 18--Rua do Bom Jesus--N. 18

COMPANHIA PARAENSE^DE NAVEGAÇÃO A VAPORSEDE ISTO ¦F**^^.!^-^*^-

O VAPOR

FORT* LEZÂCapitão J. Esteves

Presentemente neste porto seguindodepois da demora indispensável para

Ceará, Maranhão e ParáPara carga, encommendas, valores e

passagens, a tratar com os agentes

José Bailar k C.9—Ruí) do Commereio—9

PRIMEIRO ANDAR

Empreza ie Navegação Gram-ParáSEDE

NO PARA'O VAPOR

GUAJARÁCommandante Moraes

Presentemente neste porto seguirásem demora para Santos c Rio de Ja-neiro.

O VAPOR

MARAJÓCommandante Nobre

Presentemente neste porto seguirá semdemora para Ceará e Pará.

Para carga e encommendas trata-secom os agentesAmorim Fernandes & C.

Rua r Amorim n. 56

COMPÂMi NACIONAL DE MVE-6ACÂD COSTEIRA

c VAPOR

ITACOLOMYPresentemente neste porto seguirá de-

pois dc pequena demora, para Bahiae Rio de Janeiro.

N. B. As recláthaç- *ssó se-rão attendidasaté quatro dias "«--pois dasdescargas dos vapores.

VAPOR O

B 83 -fi^SwitS flEBWE' esperado do sul até o dia 13 do cor-

rente; seguirá depois da indispensáveldemora para Maceió.

O VAPOR

ITAHYli' esperado do sul até o dia 15 do cor-

rente e seguirá depois da indispensáveldemora ara o Rio de Janeiro.

Para carga, valores e encommendastrata-se com o agente

José Ignacio Guedes PereiraN, 16—Rua do Commercio—N. 16

PRIMEIRO ANDAR

ROYAL MAILSteam Paeket Company

O PAQUETEw xx.,.:Commandante J. D. Spooner

E' esperado dos portos da sul até 11do corrente e seguirá após a demoraindispensável para Bahia, Rio de Janei-ro, Montevidéo e Buenos-Ayres.

Preço das passagens para o Rio de Jaueirp por todos t>s vapores da companhia:Ida 200500CIda e volta 3005000

A companhia Mala Real fará a seguin-te concessão aos srs. passageiros quedesejarem embarcar nos vapores de suslinha extraordinária Minho, Ebro e LcPlata}:

IDAPernambuco a Lisboa fIdem a Southampton £

IDA E VOLTAEntre Pernambuco e Lisboa £Idem, idem e Southampton j»,. -g

Os bilhetes de volta serão validos*"oasoos srs. passageiros queiram embarcar dcpreferencia no porto de Leixões.

Para fretes, passagens, valores e en-commendas, trata-se cora os agentes

Amorim Irmãos & C.N. 3—Rua do Bom Jesus—N. 3

1823

3038

Hamliurg-süeilaffleriteDiscâe. Um-píschiíflalirts-gesellscliaft

O VAPOR

OE' esperado da Europa até o dia1 22 do

corrente, seguirá depois da demora ne-cessaria para

Bahia, Rio de Janeiro e SantosEntrará no porto.

N. B.—Não se attenderá mais a nenhu-ma reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia até3 dias depois da entrada dos gêneros oaalfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termodeavaria, éneces-sario a presença da agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejuízoe faltas se as houver.

Para passageiros, carga, frete, etc,trata-se com os consignatarios

Borstelmann & G.N. 5—Rua do Bom Jesus-^-N. 5

PRIMEIRO ANDAR

DIRECTO AO UUO vapor DAISY

Presentemente nesteporto sahirá depois daindispensável demorapara o porto acima.

Para carga, encom-mendas valores trata-secom os agentes

JOSÉ BALTAR & C.q—Rua do Commereio—9

PRIMEIRO ANDAR

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Cândido José Rodrigues LimaDe ordem do conselho desta so-

ciedade convido aos nossos irmãose á exma. família do finado Gandi-do José Rodrigues Lima paraassistirem á missa que esta corpo-

ração manda celebrar no trigesimo diado seu fallecimènto, que será no dia 11de abril de 1901; ás 7 horas da manhã,na igreja de S. José de Rilaa Mar.

Recife, 9 de abril de 1901.OI." secretario interino,

Jnsé Anlonio da Silva Mendonça.

Carolina Josepha cia Silva PioneiroLuiza Moreira Lopes Pinheiro,

—Li-afílhada de d. Carolina Josephal da Silva Pinheiro, inunda resnrjí uma missa no «lia 10 «io corrente,S pelas 8 horas da manhã, na matriz

do Corpo-Santo, para este aclo de reli-gião convida a todos os seus parentes cpessoas de sua amisade, agradecendodesde já aos que se dignarem dc compa-recer.

COMPANHIA PERNAMBUCANADE

NAVEGAÇÃOa>

Portos do nortePARAHYBA, NATAL, MACAU, MOSSO-

RO, ARACATY E CEARA'O PAQUETE

JAGUHYPECommandante Guennes Wanderley

Segue no dia 11 do corrente ás 4 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro a frete, até ás 12 horasda manhã do dia da partida.

Portos do sulMACEIÓ', PENEDO E ARACAJU*

O PAQUETE

1. FranciscoCommandante A. Guimarães

Segue no dia 15 do corrente ás 4 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro á frete,até ás 11 horas damanhã do dia da partida.

N. B.—Não serão attendidas as recla-mações de faltas que não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das ai-varengas para a alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si ashouver.Escriptorio*--Caes d.i Companhia

Pèrnamlmcaiia n. ,:-!

COMPAGNIEDES

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Linhas do AtlânticoE' esperado do sul no dia 14 de abril

o paquete francez

CORDILLERECapitão Richard

c seguirá depois da demora necessária

Eara Bordeaux com escalas por Dakar e

isbôa.

N. B.—Não serão attendidas as recla-rnações de faltas que não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das ai-varengas para a alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si as hou-ver.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com o agenteDom. de Sampaio Ferraz

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10 de abril.

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Espera-se do sul ale o diae seguirá depois da demora d«>para Liverpool com escalas porlc, Lisboa, Corunha c La Pallice

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o systema muscular,sendo preparado com acevada mais fina greladano inverno. Não somentese digere com facilidade,mas é em si mesmo um

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Os candidatos devem dar por escriptoquantas são as palavras c os númerosdas paginas em que se encontram escn-ptas.

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A Provincia—Quarta-feira. IO de-Abril N. 80-¦^u.vwu__-*'---*-&''-*!->^Lg^t*CT' '"^*---*,-'--_*_g__-._

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Marquez de Olinda n. aJ. '__

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Ãsadiafa tS . travessa do Queima-do n. 3, armazém. .—"

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 __nta d_ casa de um homem so; em

Caxangá. trata-se na pensão D. Chiqui-

m SÍ na rua Duqueje Caxias n. 86.

pratica de molhados e de reconhecidaconducta falle ; sendo para casa bôa, narua da Palma n 97 fabrica.

AMA_Precisa se de uma para cosi-

nhar para poucafamilia ; a tratar a

rua da Imperatriz n. o4. >.

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compre e cosinhe;no corredor doBispo n. 69, defronte do palácio do Bispo.

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rodas em perfeito estado de conser-vação com todos os pertences e com 2rodas mais de sobrecellente; a tratar árua João do Rego n. 47; com a citadacarroça vende-se também 1 b i já paraserviço domesticado.

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Imperatriz n 14, 2.° andar.

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°afim de ser procu-

rado.

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.. tratar na venda de Alves dos Santos& C, Largo da Republica/

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sinhe bem.

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sua profissão do Peres. __ }

MA—Precisa se de ' uma, á rua doCrespo n. 25, 3.° andar.

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PANORAMA UNIVERSALRua da Imperatriz n. 25

j_s_«,

travessa Mar-uvi* LUGA-SE-Uma casa a travessa _

A auez do Recife n. 1 (antiga do O_-, _i.;mnnii.t!.rrGOcl.a ...í::.i

queou

se presta porá ura estabelecimentoofficina de pequena escala; a tratar

na rüà Primeiro de Março n 16, 2. an-dar. '¦¦ ¦'-... ¦. ._

KJn

MA—Precisa-se de uma para cosi-,jnhar para empregados dc armazém,

á rua da Madre dc Deus n.

AMA—Precisa-se de-uraaboa ama para

casa de uma familia extrarigéira de 2

pessoas. Prefere se uma que ja temiaestado empregada em casa extrangeirn ;a tratar na rua Barão da Victoria n. o_,3.° andar.

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da e officiaès de alfaiate,—Chegou no ultim o va-por do.norte uma pessoaperfeitamente habilitadapara ensinar a cortarqualquer obra, por preçomuito módico. A tratarna" rua Thomé dc Souza1, hotel. ,-,;•• ' -_& LUCA-SE—bons cón'n_ odos a moços|_ empregados no commercio, e temboas accommodações para estrangeiro,perto do banho do mar, dormida avuisa loOOO caes do Ramos n. 32, 2.° andar,casa dé commodos, junto a Prensa deAlgodão. ~2\ _

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tis senhoras?EJ ler bonitos cabellos,

formosas cutis.O qne devem fazer"?Usar o tônico Caspecida

approvado pela digna Ins-pècipria de Hygiene dePernambuco.

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mSm ÜIS E_J ^_ ^__MHh t=_Wn___]iO^_ri_m___B "B_i_tel?^Hfl___l. _•_

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4iÉa.DÉ-SE—-Vaccas turinas, mestiças%? e da teria sendo especiaes, dc S. Ken-

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ís M×Precisa-se de uma para cosi-. . nhar, ha rua da Concórdia n. 60.

ÃMA—Precisa-se de uma ama que co-

sinKe bem ; a tratar na rua do Hos-

picio n. 12..

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nh.iA: copa. A tratar ácasa Amareiia n64, chalet. '

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tratá-se á rna do Marquez deOlinda n.53, armazém de miude.as de AntônioPereira de Azevedo.

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construcção nao ha niéiboi;; a tratar norua A.i Lãpá ii. <'..

Convido ias exmas. famíliasE o respeitável publico em geral,Paia fazerem uma visitaAo PANORAMA UNIVERSAL.

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Dom Jesus n. 50. aluga-se o mesnío ; atratar no ármázcni do Abrantes.'

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MPREGADO—Com as necessárias ha-^bitações de mercearia e dando boas

referencias de sua conducta precisa-sena rua Nova n. 69.

FOLHINHA DE PORTA—A mais com-

pleta é exacta. Vende-se n'esta typo-graphia.

g-JYPOTHECAS — Empréstimos sobre

fjl caução de titulos e hypolhccas, diriam- se ao corretor Pedro Soares.

ILITAR — Apromp-tam-se com perfei-

çãodolman. túnicas e cal-ças para o exercito, guar-da-nacional e policia, naofficina de alfaiate de AI-fredo Motta, cí rua dasTrincheiras ... 1,junto aoBazar Militar.

i/**; NDE SE—vaccas da tena e mesti-|? ças dando bastante leite com as criastambém; boi manso pnra carroças;::tratar-se na cocheira á travessa do Pei-xoto n 40.

% ÈENDE-SE—Dois siliosHf nlim dos arrabaldesdesta cidade, para tratare dar informações na ruaLarga do Rosário n. 12._.° andar.

Nenhum-. -___.W_E_.J5, ________resiste á

TR

mm

FORMA iFORTIFICA 0 CORPO

¦ —" - ;¦.

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O elemento mais importante para. anutrição humana, consiste em Albu-mina.

A circumstancia de serem carne, lei-te, legumes, cereaes, os alimentos maisnutritivos, consiste no facto de conte-rem todos estes alimentos quantidadeslimitadas de Albumina.

O eminente sábio allemã.. o acredita-do medico e professor dr. Fixkler, len-te da reputada Universidade de Bonn(Allemánha) conseguio, depois de mui-tos annos de laboriosos estudos, desço-brir um meio de extrahir esta substan-cia mais nutritiva dos referidos alimen-tos (como carne, legumes, cereaes, etc.)e apresentar «somente a ATBhrnina a)substancia mais nutritiva) em si, emfôrma mui concentrada, de um pó secco,que a seiepcia medica denomina com apalavra pharmaceutica : TROPON.

TROPON não é um produeto arti-íicial, mas sim a substancia de alb _zni-na purificada, e já não tem os princi-pios nocivos e inaigestiveis da carne edos vegetaes.

Um kilo de TROPON é de igualvalor nutritivo a 200, 250 OVOSou 10 kilos de CARNE da melhorqualidade sem ossos e nervos.

_ _. _5

M^lfiM GONORRHEâ !kPg^Tl 7__^^1 Moléstias da BEXSGaIfe__*LU _L_! •rf- ? m9 -í^yí^ll___at.l' P_i8,76,RnedaC_âteaa-d_an|

NWfffl_BSl_^ Em todas as principsss 1^%^\Âjy&~^ Pharmacias o Drogarias. 1

Manteiga virgemA mais pura que lem vindo no merca-

do acabam de receber Araújo Mello & C.á rua da Imperatriz n. 2 c vendem pelodiminuto preço dc 3-, 00 a libra.

Grande slock de manteiga Le Péllèlier,idem din::marquez? e o afamádo vinhoBordeaux cm cartola qufe vende-se a 80íréis a garrafa e er.i décimos por preçossem competência.

AiiERTA ! ALERTA!Rita da imperatriz n. 2

ARAÚJO MELLO S C.

«PafS.__i _â? _í !___. ^aí? SàW f 19

de yog D-SSQHIENSEüi-IR * XAROPE -. GBAGEAS

._^_-!ã?_>.

VINHO *E HEMOGLOBINA GRANULADA

Por modo dr.s fabiQüaçúeá qiio se fazemda HEh.OG'_OBiHA tía V25 DESCHIEÍ.S

íorimcntaía c approvada nos lio . laes desde 1884.gir sobre i ada letreiro o nome muito exacto de

5 _E3CKi_'i3. a marca da fabrica ao ia io e a firmai tinia encarnada AORIAN y C'1

i __^___.9 ___r-_.8_B ._ '••''.íi Bf/*** _> e_

I ^!_f^^f£lI______Í

As p-imeiras autoridades medicas têm verificado qne o TROPON tem e_eitosaíutifero extraordinário sobre os males de estômago e enferniidadcs dosintestinos, anemia, neurasthenia, debilidade, diabetes, dispepsia, fraque-_a, gotta, etc.

Para crianças, para pessoas fracas, para doentes e convalescentes,porque o n.orox tem cireilo extraordinário co_íor*tativo exige o menos trabalhopossível do estômago. Para pessoas de occupaçao espiritual, esforçada enervosa, que por EXCESSO DE TRABALHO physico e intellectual perde-rem a resistência orgânica e enfraqueceram a memória.

SOBRE A TÍSICA. Com o uso continuo do tbopón o estado geral da saúdelos doentes melhorou visivelmente, a sua força vilal voltava e o peso do corpogeralmente ..ugmentou bastante.

TROP.N restitue com facilidade «a perda da albumina», provocada porFEBRES, TÒ_ERCU_OSE, TYPHO, DIABETES, BERIBERI, etC.

Quem quer tratar seu corpo, augxaeniar suas forças produzir geralbem estar, deve tomar diariamente pequenas porções de Tropon misturadas nosdiversos alimentos nsuaes e augraentará consideravelmente a força do organismo.

Lã barrigudaChegou uma remessa desta afamada

lã que se vende por preço commodo empequenos ou grandes quantidades na

Rua Visconde de Itaparica n. 42RECIFE

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Nickela-se..Coiioca-se vidros em lunetas e fa

qualquer concerto nos mesmos.**<?.-__ ___ 5* t _ _> C •. J S í^-i v . 'V_ !.» i»~ _*¦ - • ¦

1GNTE 1-0 SOCCOR.IflRO. — Com pra-secautelas deste estabeleci-meuto por maior preço<io que êrà outra qual-quer parte. Luiz- Vernet,rua Quinze de Novembron r-*'> Kr - _- .

co---.* luga-se o c!i:«ie;

piu!iei:«) n. 2 .'modos para r.«;i..:._.. -enrl.» capeíla, bi-nheiro, bòa agua . e '.-.;ciinba, cocheira evaccaria, qnvirt',. para creiídos. :i.uu;« egaz encanado a tratara rua do Barão daVicloiiviii. 34.

B^A RUA AUGUSTA '

0 _de Úll! i :¦'¦¦¦ :¦: jVa.ilprarJ

'.. 27-)—Precisa secòsiõhífi: e com-

A palavra-_~x _"*T' -_F—' T_ T /'"*. _TI '_* _ B ¦ 1 il-_ á fi _

11 JJ Uli 11 \J SJ

p % 1j __!___

MA—Precisa-se -íe 2, uma para cn*¦«. gohmiar e otü-a ;>ara cíisinhar : no

Corredor db 1. ..«•• n. 31. •

%, T.UGA-SE— Q pi iuiei; o [indár do pre-*-•\ dio n. 80. a ma d. Briiiu, lem bonscommorloa. e agti-«:'»*:«.'•! '-•>¦!¦. rua doBrumn. 7í>, ;.r-,.iii-/-cm.

LUG.\'«! SK 2 sSlí*;».-** •ie !. irrOs ns. 21 e

mã da Gloria n. 162.

I -•-.. lã Í.ÍJ

21 A : a tratar na

ALUGA-SE a casa n. 30 á ru;i Joaquim

Nabuco. Trata-se á rua do Brum.nu-mero 76, armazém. ¦

MA—Precis» se dé uma ; acriotoria. desta folha.

tratar no

CAIXEIRO — l recisa-se de um cora

bastante pratica de mercearia e dando prova de seu comportamento ; a tra-tar em Jíih6-«tãb n. õ'"».

€ AIX EI HO— P .-•ecis.--.se dç uni meninode 13 a 14 annos de idade com pra-

tica de molhados para uma cidade pertodesta capil-i, «laudo fiãttor da sua con-dueta; a tratar na inada Madre de Deus.

GüSINÜEiaa.--P.-e__.-_e dc uma que

saiba cosinh::-- ;• a tratar á rua Du-que de C->xi:.s n. 8S 1.- andar.

(AIXEIRO—Precisa-se de um menino_Fde 14 a lü . _i..i..s lc idade; que tenha

pratica de molhados ; a tratar com o sr.Moreira c -.iiv.. n.. i .ia Ac S. 'Francisco

n. 2i5.

-".OI-"Í.F -Vcnd^ se :rn prova de fogoi rn-i.a> na í*u.; -o Pe li;«* Alfonso n.

16, (o_ici;i.Vr)_.i.ASA - üo... . x. •"ções jj.i^ ií l;it)ii'!.

Canãlis -.-¦;:.¦• •''"-.«.'gM.iina uí li-.ul.i 'i • • .ii-' i'>COm o sr. \ ,. i •; \VApoii" n. '-!K.~g-

.RE .jhi_;to-r.-«Ua,_íc!i.1,;ei..i iv« Cüo .Victoria n. íí«

i-aVile*- ^ííijiumoda-, qinnl.d iitirado eeiiiíe si- unia casíi...Chio, t:'::!.;!! O- Se

. i:'.l. riev uj ; ua do

Á supaiaria e¦i..-. li;m-.io da

GASAS—O cbrrecloi- Pedro Soa. es en-

carrega-sc de vender casas, sítios,ele. Tem sempre çhaléts, sítios c casasá venda, baruLissinu.s.

*-,APIM e CANNA— Vcndc-se em poiflL,J ções na t¦•¦ !"i a vdn.tí.de •!.«. compra-dor n.-. siiio Gatiicnga, junto .i :_ebeiibeTrata-a.e com A. .1. Madeira na fálirica ¦¦rua Primeiro .ie Uezejubj-o. {Olin-í-.!) «•rua da Madre ..e i'ciis h. 32. liccde.

OPÊIRA—Precisa-se de uma {' á i uadas Nymphas n. 19, (Soledade).

OAÜRO

— Vemic-se um bom carro feichaltlo iJHiilo espaçoso e eni muil-

-b'õni estado uc conõerV-.ça.-. A' i uaAmélia n. 4, Afflictos.

vlL _5_r

.^"**vFFER!'_Ca__SI-_--um:i senhora de mein*4o_y idr.de, riecpn.íluct.a afiançada para to-uiait- conta úe cas:; dc um.i ou duas pes-soas ; a tratar na rua da Imperatriz n. 48com o sr. Ar.d.adc, sapateiro.

NDE é que se pódevestir bem e com

pouco dinheiro?Na officina de a'alfaiate

de Alfredo _ íottá, á ruadas Trincheiras n. 1, jun-to ao Bazar Militar.

PRECISA-SE—de vendedores de bollas

á rua da Gloria n. 107.

foi formada pelo seu ardor da pala-vra grega bienna (irmcosa) edo .<mfi.ro portúguez ui.

««===»«-«¦^A palavra.-è v '%'{¦,

leve formar2to semelhante eom a pa-lavra grega

«^5 Ci.. *_! E ,im CÍ?P'?<-*'f'co para iodas asDLlI.ÜL doenças rias rinicosas,—reconhe-ciilo como tal por todas as summidades medi-cns que p expo: imenir.m.xs r^ _ v- T\ /T . T _ lambem um — espe-IA E_ K iVi _ 2 L, cinco - de grande im-pôrlahcia e valor — para todas as doenças daepidorme. peculiares ou açcideptaes^

B. *• i á t .- -_ T

JU _Ji _\ v..} 1_

PRECISA-SE—de uma mulher de meia

idade que saiba cosinhar e fazercompras, para o serviço de uma casa depequena familia. Prefere-se que durmaem casa da familia e paga-se bem. Ruado Crespo n. 14, 1 ° andar.

RECISA-SE de uma bòa cosinheira f

andai*atratar na rua do Vigário n. 3, l.o

RECISA-SE—de 2 rapazes de 14 a 16annos para serviço-; leves e conduc-

tas afiançadas • á rua da Guia n. 15.

p;magníficos desenhos c cores paraforro de salas, quartos e corredores, no-vo sortimento recebeu a Livraria Con-temporanea, rua Primeiro de Marçb.it- 2.

_5$RI_CISA-SE—de uma cosinhéiM^élf1*' durma em casa, rua Nova, 12. ".;.;. '

^RECISA-SE de uma ama-que saibacosinha. com perfeição; á rua da

.•¦ '¦-.¦•¦:'Praia n 12.

SjEWROEESSORÀ üXTP.ANGEiRA-Pre-T cisa de ui_fi bem educada'pára Ifec-

cipriar menina, cm Goyanna; para infor-mirções na Drogaria Braga.

f**. R!-:<";iSA-SF de unia cosinheira ; a tra-tar no Caminho Novo

da aSoiedadc.ío, esquina

r«f.REClSA-Si_. «le uma cosinheira; ..ff^tratár na rua do Queimado n. 4õ, 1.andar. /_

OUIT NDÂ — Vende-se uma cm uni

dus ii ailuircs pontos da Bôa-Vistá ;a_7 .

a tratar na Gamboa do Carmode barbeiro.

n. 1, loja

8_*&OSEIR_S-i_ = _ i

iuíhidíYs a 1^500.02.000. Estrada Rea! da Tor-

C n . 41.

YPOGRAPHÍA^-Ven-de-se 3 machina ame-

rica na dj impressão Li-

_»*-_. |JI_UI_>.«_ «JJ VVjU ._.•_.*

0 BLENOL,

cuia Iodos os corriméntos, antigos ou recentes edü qu.dipiGr espécie, nos

homens cu uns scnliónis, — inflanimação douierb, ralarvlio da 'le.rija, ele. rie.

Dr-axTRB j< •, cura adniii-.-.v,-lm _ile to-

ii st 1ÍB i|| das as niiiiiitL.!. .i __her-3Ú JLIítjL * " 8 J peticas é parasitíirias da

épidefmé; dispensando o uso de dèpurativos ede pomadas, cujo elfeito é problemático.usado interna ou ex-

ternamente, r.ctua po-¦i derosamenle sob asmucosas doentes e fortalece as, de nu do que adoença desapparece naturalmente, — qualquerque seja a causa.

ataea.a

epidermé doenteu||n] e com ella a causa da_CÍif__r_- doença e promove a for-

ma-.ão de epidermé nova e sã todas as vezesque se applica.

de.e sempre ser experimen-lado, embora em ultimo re-

,:„., curso, porque nos casos*¦?_. ehronicos a sua acção ma-

nifesta-se mais rápida e mais surprèli^ndenfe.

0 DERMOL iE^ilSúnico; os darilirus

e escoriações entre os dedos dos pés e em to-dos os logares onde a pelle faz dobras e o suorse accumula.

, t— f. . ,—v ü faz todos oss r- Kl í i i dias CLIRAS'_U_-. >_-.. í %3 \~s _— quesãu verda-

deiros milagres:—çxpèlle pedras da bexiga emuma retenção dé urina; cura unia ureti ile chro-nica. novamente no estado agudo, a mi.a mu-lher grávida, julgada moital; cura todos osdias inflãmmações da bexiga, prbstátites eureliites de ujuito.s annos.

Q_ T. B>. 1^5 íl. «1 assaz conhecido c.üsá-_¦ "S',9 Ia S 1 . l'.! por todas as lami-

O

III Ií 1AWlia nas que seconsidera-se'.

prezam,á um ar-

bertii n 1 cVita maiíiiái;grande quantidade de ty-

tigo de primeiranecessidade, porque, além dacura dos dailhios. tãu vulgares neste ciima. èo uriico medicamento para golpes e pancadas,e — o mais prompto paia dores de denti-s ca-riados, pequenas queimaduras, etc. (ü me-Ihor medicamento paia queimaduras, em to-dos os gráos, è-vi«!i<> tinto de iuesa—applica*do diieciameute ou por meio de pannos).

K' preciso «pie todos súibrim : — O BLEMOLeo DERMOL uão foram eivados paia imitarou substituir outros medicamentos, como sedá com a maior parte «los annunciados todosos dias.

São o produeto de muitas experiências e es-tudos em casos rebeldes aos- medicamentosantes appücadus e baseados na acção espéci-fica de sons componentes sobre os logares aque elles se desunam.

íraioijE 11 mMPHAR-MACÈÜTICÒ PÍSLA üNIVERSIpÁDE

DE COIMBRA

VbiuIg se em todas as piiarmacías b írógarias

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w-1.3 Hs ._ ^r'í, g ÉbKtl

RIO DE JANEIRO

ios srs. negodantes de en-, cerados

Araújo __ Irmão avisamque antigos donos da fa-brica de encerados darua da Concórdia n. 29,mudaram-se para a ruaDuque de Caxias n. S0,loja de ferragens e queaiücontinuam a mandar pin-tar qualquer quantidadeque lhes confiarem, poispara isso têm grande de-posito tíe tintas de l.aqualidade e só pintamcom óleo genuíno.

As suas ofíicinas são naterceira travessa da ruaPedro Affonso ns. 10 e12 (antigo becco dos Por-cos). ,80-Rua Duque de Caxias-80

Araújo & Irmãos

LOPES &AR1IIJ0LIVRAMENTO 38

Constante deposito dos seguintes ar-igos :

Gal de Lisboa.Dita de Jaguaribe.Cimento Portland.Potassa da Rússia.Sebo em barricas.Sàxeta de linho.

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Constante deposito dos seguin-tes artigos:

Óleos americanos paraiubriíicação de machinas ecylindros.

Óleos de mocotó.Dito de ricino.Azeite de peixe.Dito de carrapato.Dito de coco.Graxa americana.Dita do Rio Grande em

bexiga,Pixe em latas.

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vindo até hoje ao nosso mercado,cordas cruzadas com capa, arandel-Ias etc. etc.

Acham-se estes objectos em expo-sicão noREGULADOR DA MARINHAonde se icceitam inscripções.

Este club consta apenas de 20 so-cios no espaço de «15 semanas.

Faltam poncas assignaturas.

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