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IDENTIFICAO E RECONHECIMENTO DE OPORTUNIDADESResumoEsta unidade tem por objetivo descobrir de onde vm os ideais empreendedores e como podem se transformar em oportunidades de novos empreendimentos.IDIAS E OPORTUNIDADES

Algum tem uma IDEIA de como encontrar uma boa OPORTUNIDADE DE NEGCIO

Normalmente toda nova empresa comea suas atividades com a finalidade de satisfazer uma determinada necessidade, cabendo ao empreendedor identificar a necessidade ainda no satisfeita no mercado e desenvolver uma oferta de produto e/ou servio para supri-la. H diversas maneiras de identificar novas oportunidades de negcio, porm para ser bem sucedido, o empreendedor deve ter uma boa ideia de negcio, pois isso facilitar o seu sucesso.Cabe salientar que somente uma boa ideia no condio suficiente para obter sucesso como empreendedor. Segundo Ferreira (2010, p. 47) [...] ideia uma representao mental de algo abstrato, um conceito ou uma inveno. certo que todos ns j tivemos ou ainda teremos ideias geniais, porm deixamos que essas ideias passem sem serem implementadas at que um dia, ao ver que ela foi realizada por outras pessoas, comentamos ento eu pensei nisso uns anos atrs [...]. Para que isso no acontea a voc, dedique algum tempo a estud-la para verificar sua viabilidade e decidir se realmente uma oportunidade de negcio.Ideias surgem de muitas fontes e vrios lugares, tais como experincias pessoais e de trabalho, de experincias que ouvimos falar, de ver outros indivduos e outras organizaes, de viagens, de ocorrncias e conversas casuais com professores, colegas, amigos e familiares, de hobbies, da leitura de jornal e revistas, de observar tendncias, assistir televiso, etc. Em uma fase inicial todas as ideias que surgem so bem vindas e por no darmos o verdadeiro valor a ela que inmeras oportunidades passam inexploradas durante tanto tempo. Portanto devemos registrar, apontar, escrever todas as ideias, por mais inviveis que possam parecer.Oportunidades esto por todo lado e esperam por um empreendedor para as identificar e aproveitar. No fundo o empreendedor necessita desenvolver a capacidade de entender por que algumas empresas so mais bem-sucedidas que outras, o que fazem de diferente, quais as razoes de sucesso de umas e o fracasso de outras. A verdade que geralmente a diferena reside apenas no que o empreendedor faz para se diferenciar em termos de produto, localizao, marketing ou na forma de concepo de seu modelo de negcio.As ideias funcionam como faris para a procura de informao para uma futura analise. a pesquisa futura que dar corpo ideia e permitir que o empreendedor a desenvolva. No quadro 1 verificam-se os aspectos que direcionam a maioria das ideias.Hoje estamos em uma sociedade em constante mutao, devido s mudanas nas tecnologias, na economia, na poltica e nas formas de organizao. Podemos notar mudanas nas formas de trabalho, na preferncia e no gosto dos consumidores, na forma de competio entre as empresas e neste cenrio competitivo as empresas buscam inovaes que vo ao encontro das expectativas dos consumidores/clientes.Segundo Ferreira (2010) a base do empreendedorismo est na converso de ideias em novas empresas, quando a criatividade e a inovao so de extrema importncia juntamente com a capacidade de implementar efetivamente a ideia. Parte importante da criatividade est na identificao da necessidade, ou seja, encontrar a soluo de um problema e perceber como melhorar a capacidade competitiva da empresa diante da concorrncia.Novos empreendimentos comumente so baseados em ideias de negcios e essas ideias tm origem em uma oportunidade que foi detectada. Desta maneira importante saber distinguir oportunidade e ideia de negcio.Oportunidades esto nossa volta e esperam para ser identificadas, pois todos ns temos ideias e j pensamos em algum momento de nossa vida ter identificado uma excelente ideia de negcio. Isso significa que pensamos que um determinado produto ou servio teria procura no mercado e haveria pessoas interessadas em compr-los. Uma boa oportunidade deve possui quatro qualidades essenciais: ser atrativa, durvel, estar disponvel no momento e local certo, e ser ancorada em um produto ou servio que adicione valor a quem o adquire.As oportunidades podem ter origem interna ou externa. Internamente, o empreendedor quando decide iniciar um negcio, procura uma ideia, reconhece a oportunidade e comea o seu negcio. Externamente, o empreendedor, reconhece um problema ou uma lacuna, que avalia como uma oportunidade, e procura a forma de encontrar solues para ela, comeando um negcio para solucionar o problema e corrigir a lacuna.Ferreira (2010, p. 50) define [...] oportunidade como sendo um conjunto de circunstncias favorveis que cria a necessidade de um novo produto e/ou servio. Ideia um pensamento, impresso ou noo, que pode ter, ou no, as qualidades de uma oportunidade.De onde vm as ideias? Ideias podem surgir de mltiplas fontes e contextos diferentes, sejam atravs de: experincias de trabalhos anteriores, aulas, hobbies, feiras, conversas com amigos e familiares, encontros sociais, etc. Geralmente novos empreendedores retiram suas ideias de outras empresas, dos consumidores, do governo, esforos de pesquisa e desenvolvimento (P&D). No quadro 1 podemos verificar o conjunto de mtodos possveis para a procura e identificao de uma ideia.

Para fixar seu conhecimento sobre o assunto, assista ao vdeo7 dicas para ter boas ideias

http://www.youtube.com/watch?v=CKVmDvE-6CE

EDr. Consulta

http://www.youtube.com/watch?v=jEIbyO_XPPk

Ambiente poltico e mudanas de regulamentaoO ambiente poltico, ou seja, as aes polticas e as mudanas nas regulamentaes favorecem a base para o surgimento de novas oportunidades de negcios. O governo estabelece leis que podem gerar oportunidades para empreendedores criar empresas que auxiliem outras a cumprir as novas determinaes legais, por exemplo as leis de proteo ao meio ambiente, leis de proteo ao consumidor, etc. Essas leis exigem produtos ou servios que sejam fabricados/desenvolvidos seguindo as normas de qualidade estabelecidas. METODOS PARA GERAR NOVAS IDEIAS

A pergunta que todos empreendedores e/ou futuros empreendedores fazem como gerar ideias?. Ferreira (2010, p. 59) comenta que h um conjunto de mtodos que podem ser usados para gerar ideias, desde as caixinhas de sugestes at tcnicas de grupos de discusso e brainstorming. A gerao de ideias que sirva de base para um novo empreendimento ainda uma tarefa difcil. No quadro 3 est disposto um resumo destas tcnicas citadas por Ferreira (2010), onde as ideias podem visar uma maior variedade de produtos ou servios e/ou produtos ou servios de melhor qualidade/desempenho que seja para acompanhar as tendncias, quer para aproveitar novas tecnologias ou mesmo at para a explorao de gostos e comportamentos dos consumidores.Ambiente poltico e mudanas de regulamentaoO ambiente poltico, ou seja, as aes polticas e as mudanas nas regulamentaes favorecem a base para o surgimento de novas oportunidades de negcios. O governo estabelece leis que podem gerar oportunidades para empreendedores criar empresas que auxiliem outras a cumprir as novas determinaes legais, por exemplo as leis de proteo ao meio ambiente, leis de proteo ao consumidor, etc. Essas leis exigem produtos ou servios que sejam fabricados/desenvolvidos seguindo as normas de qualidade estabelecidas.

METODOS PARA GERAR NOVAS IDEIAS

A pergunta que todos empreendedores e/ou futuros empreendedores fazem como gerar ideias?. Ferreira (2010, p. 59) comenta que h um conjunto de mtodos que podem ser usados para gerar ideias, desde as caixinhas de sugestes at tcnicas de grupos de discusso e brainstorming. A gerao de ideias que sirva de base para um novo empreendimento ainda uma tarefa difcil. No quadro 3 est disposto um resumo destas tcnicas citadas por Ferreira (2010), onde as ideias podem visar uma maior variedade de produtos ou servios e/ou produtos ou servios de melhor qualidade/desempenho que seja para acompanhar as tendncias, quer para aproveitar novas tecnologias ou mesmo at para a explorao de gostos e comportamentos dos consumidores.IDEIA CERTA NO MOMENTO ERRADOSegundo Dornelas (2008) no basta apenas ter uma tima ideia, temo que tambm considerar outro fator muito importante o timing, ou seja, o momento na qual a ideia foi gerada, principalmente em empresas de base tecnolgica, onde a tecnologia evolui muito rapidamente e desta forma o ciclo de vida dos produtos/servios gerados cada vez mais curto, exigindo dessa maneira maior inovao e agilidade das empresas para ser manterem competitivas no mercado. Considerando como exemplo uma empresa que desenvolve softwares, de nada adianta o empreendedor ter uma ideia criativa de um software que execute somente no ambiente Windows ou Linux, pois, se os usurios finais necessitem de mobilidade (a necessidade de executar o aplicativo em um aparelho celular/smartphone/iPhone/computadores de mo, etc..). E o acesso internet rpida ter influncia nos recursos nos recursos que podero ser disponibilizados a esses usurios finais?Dorneles (2008) comenta que hoje ainda existem mercados que a evoluo da tecnologia mais lenta e o que mais importa nesses casos o servio prestado ao cliente, como por exemplo o mercado de turismo no Brasil que ainda pouco explorado se comparado com outros pases. Um empreendimento estruturado neste nicho pode alcanar sucesso rapidamente. O Brasil no tem muita tradio em receber muitos turistas estrangeiros, apesar de nossas belezas naturais, e ai est uma oportunidade de mercado excelente que depende mais de nossa criatividade e excelncia em servios prestados do que qualquer outra coisa.Outro fator que tambm devemos nos ater a nossa experincia no ramo, pois segundo Dornelas (2008, p. 40) [...] dos fatos que ocorrem com grande frequncia o candidato a empreendedor ter uma ideia brilhante dirigida a um mercado que ele conhece muito pouco, um ramo no qual nunca atuou profissionalmente, as chances de sucesso sero mnimas. Assim sendo procure criar negcios em uma rea que voc j conhece e se possvel que j tenha alguma experincia. No arrisque tudo em negcios onde a dinmica de mercado e a forma de administrar o negcio voc no conhea bem, s porque simpatiza com o assunto ou porque uma rea na qual h uma grande possibilidade de ganhar muito dinheiro.Para um empreendedor o que vem primeiro a paixo pelo negcio, e ganhar dinheiro consequncia disso. Muitos empreendedores jovens tendem a se arriscar mais em negcios com alto potencial de lucro, uma vez que priorizam o ganho de dinheiro no se importando com o tipo de negcio em que est entrando. Porm quando ficam mais experientes, percebem que estavam enganados e que somente sero bem sucedidos se focarem algo de que realmente gostem e com que se sintam satisfeitos.

1. Se um grande amigo de infncia, chegasse at voc com uma ideia espetacular para montar um novo negcio e ganhar muito dinheiro, convidando-o para ser seu scio. Qual seria sua atitude? Voc aceitaria?2. Levando em considerao os mtodos para gerar novas ideias, rena um grupo de pessoas que convivam com voc (5 a 8 pessoas), selecionem um problema em comum, no qual todos querem solucionar e aplique o mtodo que acham mais adequado para gerar uma ideia.IDENTIFICAO E RECONHECIMENTO DE OPORTUNIDADESResumoEsta unidade tem por objetivo descobrir de onde vem as ideais empreendedoras e como elas podem se transformar em oportunidades de novos empreendimentos.Avaliando Uma OportunidadeAps identificarmos uma oportunidade, devemos realizar uma validao para avaliar sua viabilidade. Saber se uma oportunidade realmente tentadora difcil, pois envolve vrios outros fatores, tais como o conhecimento do assunto, o ramo de atividade onde a oportunidade est inserida, o mercado, os diferenciais competitivos do produto/servio para os consumidores, etc. Antes de iniciar as anlises estratgicas e financeiras, para a definio dos processos de produo, da identificao das necessidades de recursos pessoais e financeiros, ou seja, antes de voc conceber o planejamento de seu empreendimento, deve avaliar se a oportunidade que tem em mos, evitando dispender tempo e recursos em uma ideia que talvez no agregue tanto valor ao negcio novo ou j estabelecido.Em suma o empreendedor no deve colocar a carroa na frente dos burros, devendo focar a oportunidade correta. Porm, como identificar e selecionar a melhor oportunidade? Para isso devemos inicialmente analisar os seguintes aspectos:

Qual o mercado que ela atende?Qual o retorno que ela ir proporcionar?Quais vantagens competitivas ela trar ao negcio?Qual a equipe que transformara a oportunidade em negcio?Qual o comprometimento do empreendedor com o negcio?

No quadro 1, Timmons (1994 apud Dornelas 2008, p. 44-45) define os critrios para avaliar oportunidades. Ele sugere um guia com alguns pontos principais que o empreendedor deve estar atento na avaliao de uma oportunidade. Os critrios possibilitam uma anlise quantitativa do grau de atratividade da oportunidade em relao ao mercado, ao ambiente econmico, vantagem competitiva, habilidades e experincia das pessoas envolvidas no negcio.

Ainda segundo Dornelas (2008) no existe uma regra para definir se a oportunidade boa ou no, porm, a partir desses critrios, o empreendedor poder tirar suas concluses e continuar ou no a explorar a oportunidade identificada.

Considerando ainda o quadro 1 acima, com relao ao critrio de mercado, cabe salientar que os mercado de maior potencial e que trazem um maior potencial de crescimento so os mais atrativos para a criao de novos negcios, uma vez que possibilitam o crescimento rpido na participao do produto ou servio auxiliando no estabelecimento de uma marca forte, j que existe demanda por parte dos consumidores. Contudo deve-se prestar ateno estrutura desse mercado no que diz respeito ao nmero de competidores, ao alcance do canal de distribuio desses competidores, ao tipo de produto/servio existente no mercado, ao potencial dos compradores (quantos clientes possui o mercado, o que eles consomem, em que periodicidade, onde compram (local), quando e como compram), qual a poltica de preo dos concorrentes, etc.

No que diz respeito anlise econmica importante fazer uma criteriosa anlise das reais possibilidades e retorno de investimento, uma vez que no adianta ser lder no mercado se o retorno financeiro no compensar o esforo realizado. Quando se analise o retorno financeiro sobre o investimento, deve-se tomar algumas referncias comparativas antes de tomar a deciso de implementar ou no o negcio.Ainda com relao anlise econmica, deve ser igualmente analisado o lucro final do empreendimento, visto que muitos negcios so criados em mercados altamente competitivos e at proporcionam receitas considerveis no final do ms, porm no significa altos lucros. Quando se fala em ponto de equilbrio, fluxo de caixa e prazo de retorno de investimento, para muitos pequenos empresrios so conceitos muitos complicados, porm no deveria ser assim, pois esses conceitos so a base para a tomada de deciso quando se efetua uma anlise de viabilidade de um empreendimento.Vantagens competitivas esto necessariamente ligadas a diferenciais que proporcionam um ganho para o consumidor. Ocorrem por meio de custos menores, de estruturas enxutas, de criatividade na criao do produto/servio, que ao final levam a um produto de menor custo e consequentemente de menor preo final. Barreiras de entrada para novos competidores e at para os competidores atuais constituem uma grande vantagem competitiva que a empresa deve saber aproveitar.J em relao equipe gerencial, se perguntar a qualquer capitalista de risco qual a principal caracterstica que ele analisa em um negcio que est sendo criado, com certeza ele ir responder a equipe gerencial. Pois nada adianta identificar uma oportunidade, criar um prottipo de um produto, o mercado ser promissor e o empreendedor ter feito excelente plano de negcios, se ele e sua equipe no estiverem altura do empreendimento a ser criado.Com relao a critrios pessoais, procure identificar-se com a ideia e a oportunidade de negcio. Para tal tente responder: voc est disposto a largar o emprego atual para encarar o desafio mesmo sabendo que pode ficar meses sem receber uma remunerao compatvel al que ganhava anteriormente? Voc est disposto a se desfazer de bens pessoais para investir nessa ideia? Essa a oportunidade de sua vida?.

RECONHECIMENTO DE OPORTUNIDADES DE NEGCIOSPrimeiramente, devemos saber diferenciar o que empreendedorismo por necessidade de empreendedorismo por oportunidade. De acordo com o GEM (GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR, 2012), os empreendedores por necessidade so aqueles que iniciam um empreendimento autnomo por no possurem melhores opes de trabalho, abrindo um negcio a fim de gerar renda para si e suas famlias e os empreendedores por oportunidade optam por iniciar um novo negcio mesmo quando possuem alternativas de emprego e renda, ou ainda, para manter ou aumentar sua renda ou pelo desejo de independncia no trabalho.Ainda de acordo com o GEM (GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR, 2012, p. 90) o grfico que retrata a evoluo da taxa de empreendedores iniciais por oportunidade e necessidade no Brasil entre 2002 - 2012 (figura 1) mostra uma grande evoluo nas taxas de oportunidade. De acordo com a pesquisa, os empreendedores por oportunidade concentram suas atividades nos setores de restaurantes, cabeleireiros e comrcio varejista de vesturio. J os empreendedores por necessidade concentram-se tambm no setor de restaurantes, sendo seguido por comrcio varejista de cosmticos e servios domsticos. Todos esses segmentos se caracterizam por barreiras de entrada relativamente pequenos. Figura 1. Evoluo da taxa dos empreendedores por oportunidade e necessidade - Brasil 2002-2012.Aprofunde seu conhecimento lendo o captulo 6 do relatrio GEM 2012, disponvel em http://www.gemconsortium.org/docs/download/2806Bem, ter ideias que do certo parece ser fcil, mas se fosse to simples assim, todo mundo seria dono de seu prprio negcio. Na verdade o que os jovens empreendedores sempre dizem aps fazer uma pesquisa com amigos, minha ideia nica, o que fao ningum ainda faz, no tenho concorrentes, mais no posso falar do que se trata... este o primeiro erro deste empreendedor uma vez que ideias nicas so rarssimas, produtos nicos no existem, e concorrncia sempre ir existir, principalmente diante das tecnologias hoje disponveis a todos, basta perguntar ao Sr. Google que ele te responde, isso que vemos atualmente quando a maioria dos jovem saem na busca de novas ideias.No quero aqui desaminar vocs futuros empreendedores, mas s peo que dosem sua ansiedade, conversem com pessoas mais experientes para verificar se sua ideia passvel de ser implementada, considere o timing da ideia, ou seja, o momento que ela foi gerada, pois se foi gerada a algum tempo, pode ter certeza que algum j deve ter tido a mesma ideia que voc e certamente j desenvolveu algo. Como os mais experientes dizem cautela e caldo de galinha no faz mal a ningum.

Muitos futuros empreendedores se queixam de falta de criatividade e da dificuldade em ter ideias, pois no tem muito tempo para pensar, j que trabalham muito e no fim acabam aceitando esse fato como algo normal.

Empreendedores, usem a informao que vocs tm como base de ideias, estar bem informado o DEVER de cada um, hoje a informao est ao seu alcance em diversas formas e em diferentes veculos de comunicao (rdio, web, tv, redes sociais, livros, revistas, outras pessoas, fornecedores, etc..).S no se informa quem no quer. O que difcil selecionar dentre tudo isso o que realmente importa para voc. Geralmente damos ateno aquilo que gostamos, excluindo ou no percebendo potenciais oportunidades, por exemplo, em sees de jornais que no lemos, em site da internet que no navegamos, em programas de televiso que no assistimos. Isso natural.O empreendedor curioso, criativo, fuador.Agora sabemos o que devemos fazer para ter ideias, Ufa... pronto acabou!!!. Que nada agora temos que usar nossa criatividade e inovao em pegar esta ideia e fazer dela algo til que as pessoas queiram usar, ou seja, transformar esta ideia em oportunidade de negcio.

EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO ECONOMICONa dcada de 90 deu-se o incio ao processo de megafuses de empresas, alianas estratgicas entre grandes corporaes, tanto nacional como internacionalmente e que tem de arrastado at os dias atuais. Desta forma esta tendncia nos leva a crer que estaria ocorrendo uma centralizao de negcios realizados pelas grandes empresas, onde as oportunidades est ficando cada vez mais reduzidas para novos negcios nas micro e pequenas empresas (MPEs).

Porm o que se nota que est ocorrendo justamente o contrrio, muitos levantamentos tm mostrado que na realidade a participao das MPEs no total de empresas apresenta nmeros expressivos, em nmeros de empresas, em participao no PIB (Produto Interno Bruto) e tambm no percentual de pessoas empregadas.

Segundo Aidar (2007, p. 3) coloca que de acordo com o Sebrae-SP mostra que a proporo das MPEs paulistas mais elevada nos setores de servios e de comercio e que a maior parte dos novos negcios esto voltados para o comercio varejista de materiais de construo, de vesturio e de minimercados. J no setor de servios liderado por segmentos alojamento e alimentao (nas reas de bares, restaurantes, lanchonetes e hotis), transportes terrestres e servios de assessoria s empresas.

Com isso a caractersticas destes novos empreendimentos estarem justamente em segmentos onde a maior parte das empresas estabelecidas atuam est no fato desses segmentos terem menores barreiras de entradas aos novos negcios, pois hoje a tecnologia de fcil acesso e necessidade de capital baixa. Esta facilidade implica tambm em maior concorrncia e desta forma em uma menor rentabilidade e um nmero maior de empresas que fecham as portas.

Aidar (2007) em sua pesquisa mostra o baixo grau de qualificao dos novos empreendedores, sendo que 23% possuem ensino superior, 41% concluram o ensino mdio, 22% possuem o ensino fundamental completo 14% possuem o ensino fundamental incompleto. Com estes dados nos levam a concluir que o desenvolvimento econmico em pases emergentes depende cada vez mais do aumento da atividade empreendedor.

Muitos negcios no Brasil apresentam caractersticas de auto emprego, ou seja, empresas criadas para o sustento do empreendedor e de sua famlia, que muitas vezes trabalha na microempresa sem registro ou carteira assinada. Outro dado importante citado por Aidar (2007) que no Brasil quase a metade dos novos empreendimentos no possui nenhum empregado e mesmo entre aqueles que conseguirem sobreviver aos primeiros anos de vida, geralmente tem um crescimento limitado com baixa capacidade de contratao.

Isto ocorre devido ao fato de que muitos negcios so criados sem que o seu fundador identifique uma real oportunidade de negcio, surgem sem um estudo de mercado e da concorrncia, sem um diferencial efetivo em relao ao que existe no mercado e sem qualquer inovao. Esses empreendedores so classificados como empreendedores de necessidade e empreendedores por oportunidade.

A partir da dcada de 90 o empreendedorismo se popularizou no Brasil, contribuindo assim para a crescente participao destas empresas na economia do pas. Em 2007 com a entrada em vigor da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, e em 2008 com a Lei do Microempreendedor Individual, reforou a fora do empreendedorismo em nosso pais.

De acordo com o GEM, foram gerados cerca de 600 mil novos negcios anualmente no Brasil, no computando nestes nmeros os Microempreendedores Individuais (MEI), j que este somam mais de 1,5 milho de processos. Os nmeros demonstram que o empreendedorismo est consolidado e em crescimento no Brasil.

De acordo com o GEM (2012) no Brasil, em 2012, 30,2% dos brasileiros em idade adulta eram empreendedores iniciais ou estabelecidos. Esta estimativa nos leva a entender que cerca de 36 milhes de brasileiros com idade entre 18 a 64 anos esto envolvidos na criao ou administrao de algum tipo de negcio, ou seja, mais de 30% da populao brasileira, entre 18 e 64 anos, est envolvida com empreendedorismo, demonstrando assim a importncia econmica e social do empreendedorismo e da necessidade de aes governamentais ou no governamentais para sua consolidao.Tabela 1 - Atividade empreendedora segundo o estgio de desenvolvimentoFonte: Sebrae (2013, p. 10).De acordo com a tabela 1, observa-se que 15,4% da populao so empreendedores em estgio inicial, sendo 4,5% empreendedores nascentes e 11,3% empreendedores novos1. Os demais 15,2% so empreendedores estabelecidos.

Fazendo a converso das taxas em nmeros absolutos, estima-se que, em 2012, cerca de 18 milhes de indivduos estavam envolvidos na criao ou administrao de um negcio em estgio inicial (nascente ou novo) e 18 milhes eram proprietrios ou administravam algum negcio com mais de trs anos e meio de existncia e, portanto, na condio de empreendedores estabelecidos.

Na tabela 2 demostrada a evoluo das taxas de empreendedorismo no Brasil no perodo 2002-2012, onde podemos constatar que a TTE (Taxa Total de Empreendedorismo) aumentou expressivamente, passando de 20,9% em 2002 para 30,2% em 2012. Essa evoluo deve-se tambm ao dinamismo da economia brasileira no perodo, onde o PIB cresceu em mdia 4% ao ano, em grande parte com base na expanso do mercado interno, o que abriu espao para os mais diversos tipos de atividades empreendedoras.

Tabela 2 - Evoluo da taxa empreendedora segundo estgio do empreendimentoFonte: Sebrae (2013, p. 11).A tabela 3 foca o perfil dos empreendedores, considerando tambm suas caractersticas com relao a gnero, faixa etria e faixa de renda, tanto para empreendedores iniciais quanto para empreendedores estabelecidos. Na anlise dos dados destacam-se: 49,6% do total dos empreendedores iniciais so mulheres, sendo que as regies Nordeste e Sul concentram maiores propores de empreendedorismo feminino (51,8%); O maior percentual desses empreendedores por faixa etria concentra-se na faixa dos 25 aos 34 anos (33,8%), fato este que se repetiu em todas as regies consideradas; A maioria dos empreendedores iniciais no Brasil possui escolaridade equivalente ao segundo grau completo, fato este que tambm pode ser observado em todas as regies consideradas.

Quando, de forma geral, se compara os resultados referentes faixa etria, escolaridade e faixas de renda apresentados, h indicativos de que as oportunidades criadas pelo dinamismo recente do mercado interno da economia brasileira vm motivando empreendedores iniciais de faixasetrias mais jovens e com maior escolaridade em atividades com potencial de rendimentos relativamente mais elevados.Tabela 3 - Perfil de empreendedores iniciais (TEA) - Brasil e regies - 2012Fonte: Sebrae (2013, p. 14).