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IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA
“EUCLIDES DA CUNHA”
Endereço: Rua José Fiúza da Rocha, Nº48 – Vila São José, São Bernardo do Campo, São Paulo. – CEP 09890-445
Telefones: 4127 3677 e 4345 4893 E-mail: [email protected] CIE: 051068 Autorização de Funcionamento: Portaria 13061 de 11/11/1999 Nível de Ensino: Educação Básica- Ensino Infantil de 03 a 05 anos Horário das aulas: Período da Manhã: das 08h00 às 12h00 Período da Tarde: das 13h00 às 17h00 Horário de atendimento da secretaria: das 07h00 às 17h00 Diretora: Rosimeire dos Santos Almeida Vice-diretora: Simone Daga Libretti Coordenadora Pedagógica: Fabiana Denise Vital Orientadora Pedagógica resp. pelo acompanhamento: Marli das Graças S. Barros Psicólogo resp. pelo acompanhamento: Silvia Gorzoni Fonoaudióloga resp. pelo acompanhamento: Elaine Paixão
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APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO
O Projeto Político Pedagógico (PPP) se caracteriza por ser um documento que
teoricamente organiza as várias ações que esta escola pretende. É um documento que traz
uma concepção de educação, de criança, de infância, as aprendizagens e uma organização
que busca a participação da comunidade escolar.
Partindo do princípio da autonomia, esta escola define seu PPP, entendendo que ¹“não é
um somatório de professores, alunos e disciplinas, mas sim, um organismo vivo [...] a escola e
os seus atores mudam em um mesmo tempo e por interação recíproca.” (p. 19)
E como principio também, a gestão democrática, e dois colegiados importantíssimos
para a participação dos envolvidos na construção do projeto citado e de uma escola feita por
todos. São eles, o Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões realizadas
no interior de uma escola. Este é formado pela representação de todos os segmentos que
compõem a comunidade escolar, como: alunos, professores, pais ou responsáveis,
funcionários, professores, equipe de gestão e comunidade externa. Cada Conselho Escolar
tem suas ações respaldadas através do seu próprio Estatuto, que normatiza a quantidade de
membros, formas de convocação para as reuniões ordinárias e extraordinárias, como é
realizado o processo de renovação dos conselheiros, dentre outros assuntos que competem a
essa instância. Neste sentido, cabe aos conselhos escolares:
deliberar sobre as normas internas e o funcionamento da escola; participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico; analisar e aprovar o Calendário Escolar no início de cada ano letivo; analisar as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, propondo sugestões; acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola e; mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em atividades em prol da melhoria
da qualidade da educação, como prevê a legislação.
Para tanto o trio gestor organiza as discussões com os vários segmentos presentes na
escola e com algo já “costurado” apresenta à comunidade em reuniões com a Associação de
Pais e Mestres e Conselho de Escola . Após a validação, o mesmo é enviado ao orientador
pedagógico e Secretaria de Educação para homologação.
Ao definir onde e como esse projeto será realizado necessitamos de um diagnóstico da
escola, a fim de promover, mais que a reprodução de informações, a produção de saberes por
meio de organizações de recursos já existentes que podem ser usados de forma diferente.
Considerando que a ação humana é finalizada, as atividades de aprendizagens devem
ser orientadas para resolver problemas é totalmente distinto de reproduzir respostas ensinadas
para problemas já conhecidos.
Por sermos uma escola de educação infantil, questões de âmbito social são
desafiadoras e por lidarmos com crianças pequenas, que tem em sua maioria a primeira
experiência escolar, a educação infantil notadamente tem como objetivos principais a aquisição
de conhecimentos sociais através do convívio, do estabelecimento de combinados, regras,
hábitos.
Ao entendermos, aquilo que Rousseau chamou de Três Mestres: aprendo comigo, com
os outros e com o contexto, autoformação, heteroformação e ecoformação, temos um PPP que
para além de um documento que conste informações sobre a escola, comunidade, projetos e
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afins, ele dialogue com nossos anseios profissionais permeados pela convivência de toda a
equipe que constitui esta unidade escolar.
A realidade que vivemos hoje, em nossa sociedade, parece demonstrar que, a educação
oferecida não promoveu avanços no sentido das relações humanas. O que o futuro nos
reserva? Mais do que competências formais, precisamos agir no humano e só agiremos no
humano se nos enxergamos no outro e este processo se constrói quando nos permitimos dizer
“não sei”, “preciso de ajuda”, ou quando nos entendemos como inacabados, errados, ou
simplesmente, gente, que no caso das escolas e seus profissionais, gente que pretende formar
gente.
¹(CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006)
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SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ........................................................................................... 0
APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO .................................................................................................... 2
IDENTIFICAÇÃO DAS TURMAS ............................................................................................................ 6
IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ................................................................................................ 7
HISTÓRICO DO ATENDIMENTO .......................................................................................................... 10
CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA .............................................................................................................. 11
ANÁLISE DAS AVALIAÇÕES REFERENTES AO ANO ANTERIOR ................................................... 12
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE .............................................................................................. 21
CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR ...................................................................................... 23
CARACTERIZAÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA E APM ................................................................ 25
COMPOSIÇÃO DA APM ....................................................................................................................... 27
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA .............................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA E APM .................................................................... 27
AVALIAÇÃO: ........................................................................................................................................ 30
PLANO DE AÇÃO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR ....................................................................... 30
PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES.......................................................................... 26
ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO ................................................................................................. 32
ORGANIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DO PROFESSOR ................................................... 33
ORGANIZAÇÃO DOS REGISTROS DA AÇÃO FORMATIVA .............................................................. 34
CRONOGRAMA DE HTPC E REUNIÕES PEDAGÓGICAS ................................................................. 34
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS ...................................... 36
PORTFÓLIOS DOS ALUNOS ............................................................................................................... 36
RELATÓRIOS DE APRENDIZAGEM .................................................................................................... 38
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................................. 33
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ................................................................................................................. 38
OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA ...................................................................................................... 39
O CURRÍCULO ESCOLAR ................................................................................................................... 40
CURRÍCULO ESCOLAR- LINGUA PORTUGUESA ............................................................................. 40
CURRÍCULO ESCOLAR- CIENCIAS (NATUREZA E SOCIEDADE) .................................................... 42
CURRÍCULO ESCOLAR- ARTES E MÚSICA ....................................................................................... 43
CURRÍCULO ESCOLAR- MATEMÁTICA ............................................................................................. 45
CURRÍCULO ESCOLAR- MOVIMENTO ............................................................................................... 47
CURRÍCULO ESCOLAR- BRINCAR COMO AÇÃO QUE GERA APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................................... 48
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO (ROTINA) ............................................................................ 49
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ............................................................................... 54
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO POR NIVEL DE ENSINO - INFANTIL III ......................................... 65
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO POR NIVEL DE ENSINO - INFANTIL IV .............................................
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO POR NIVEL DE ENSINO - INFANTIL V ..............................................
PROJETOS EM PARCERIA COM AS FAMÍLIAS .....................................................................................
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO .......................................................................... 102
CALENDÁRIO ESCOLAR ................................................................................................................... 103
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 104
ANEXO 1- ADAPTAÇÃO DAS CRIANÇAS ........................................................................................ 105
ANEXO 2 - REUNIÃO COM PAIS ....................................................................................................... 106
ANEXO 3 - ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA .................................................................................. 107
ANEXO 4 – ATIVIDADE DIVERSIFICADA .................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
ANEXO 5 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL- ESTUDO EXPERIMENTAL..............................................
ANEXO 6 - PLANILHAS DE ACOMPANHAMENTO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................
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IDENTIFICAÇÃO DAS TURMAS
PERÍODO DA MANHÃ
Agrupamento Turma Professora Sala Nº de alunos
INFANTIL III A ÍRIS ANDRADE NUNES 1 23
INFANTIL III B ADRIANA DE ASSIS SILVA 3 25
INFANTIL III C ROSÂNGELA CALDEIRA DOS SANTOS 2 21
INFANTIL IV A ANA CLEIS VIEIRA 7 30
INFANTIL IV B GISELE MARQUES MARCHI 6 31
INFANTIL IV C CARLA CRISTINA VIEIRA 4 30
INFANTIL V A PRISCILA FELIPE LIMA COSTA 10 18
INFANTIL V B NILZETE DOS SANTOS AMARAL 9 19
INFANTIL V C ROSELY PELATIERI CERQUEIRA 8 18
INFANTIL V D GLEICE NASCIMENTO DINIZ 11 17
PERÍODO DA TARDE
Agrupamento Turma Professora Sala Nº de alunos
INFANTIL III D PAULA S. SANGREGORIO 2 28
INFANTIL III E ADRIANA M. DE OLIVEIRA 2 28
INFANTIL IV D CAROLINA LIMA CAVALCANTE 6 29
INFANTIL IV E ANGÉLICA MARQUES VITRIO 7 26
INFANTIL IV F MARIANGELA FRAZATTI GUIMARÃES 3 28
INFANTIL IV G POLIANA FRANCISCA O SANTIAGO 1 28
INFANTIL V E ANA CREUSA P. DA SILVA FELIPE 9 28
INFANTIL V F SILVANA AP. ROCHA BEZERRA 8 27
INFANTIL V G ELIANA ROCHA GUIMARAES 10 26
INFANTIL V H ANA CRISTINA GUEDES TIAGO 11 27
Total de alunos 575 – dados referentes ao mês de Abril oscilam em função das matrículas e transferências que ocorrem durante o ano letivo.
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IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
CARGO/ FUNÇÃO NOME FORMAÇÃO Nº HORAS INÍCIO EM FÉRIAS
Aj.Geral (readaptada) Ana Maria C. de O. Tomaz Fundamental I 40 – M e T 01/08/2001 Julho
Auxiliar limpeza Lidiana de O. Leal Pedagogia 40 – M e T 14/01/2008 Julho
Auxiliar limpeza Marco Aurélio Oliveira Ensino Médio 40 – M e T 03/02/2006 Julho
Auxiliar limpeza Margarete da Silva Borloti Ensino Médio 40 – M e T 02/01/2013 Julho
Auxiliar limpeza Marisa Tomaz de Souza Ensino Médio 40 – M e T 25/08/2014 Março
Auxiliar limpeza Miriam de O. Moller (LTS e tem restrição) Fundamental I 40 – M e T 01/09/2005 Janeiro
Auxiliar limpeza Noêmia S. M. das Neves Ensino Médio 40 – M e T 01/09/2005 Janeiro
Auxiliar limpeza Sonia Maria de Oliveira Fundamental 40 – M e T 01/09/2005 Janeiro
Coord. Pedagógica Fabiana Denise Vital Pedagogia Pós - Educação Infantil
40 – M e T 03/02/2016 Janeiro
Cozinheira Eliene Maria dos Santos Ensino Médio 40 – M e T 18/07/2016 Janeiro
Cozinheira Maria das Graças Freitas Ensino Médio 40 – M e T 13/04/2016 Janeiro
Oficial Adm. (BEI) Maria de Fátima de Almeida Ensino Médio 40 – M e T 01/06/1995 Janeiro
Oficial Escola Cristina de Sousa Barbosa Ensino Médio 40 – M e T 27/03/2014 Abril
Oficial Escola Daniella Cristine de Almeida Teodoro Ensino Médio 40 – M e T 22/04/2014 Julho
Diretora Rosimeire dos Santos Almeida
Pedagogia/ Letras Pós – Língua Portuguesa Pós - Gestão Escolar
40 – M e T 01/02/2009 Janeiro
Vice-diretora Simone Daga Libretti Pedagogia Pós – Gestão Escolar
40 – M e T 01/02/2001 Janeiro
Professora Adriana de Assis Silva Pedagogia 30 – M 02/02/2011 Janeiro
Professora Adriana Maria de Oliveira Pedagogia Pós – Psicopedagogia e Psicomotricidade
40 – T 01/02/2012 Janeiro
Professora Ana Creusa P. da S. Felipe Pedagogia Pós - Psicopedagogia
30 – T 05/03/2001 Janeiro
Professora Ana Cristina Guedes Tiago Pedagogia Pós - Psicomotricidade
40 – T 01/02/2013 Janeiro
Professora Ana Cleis Vieira Pedagogia 30 - M 22/02/2011 Janeiro
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Professora Angélica Marques Vitrio Magistério e cursando Pedagogia
30 - M 19\09\2016 Janeiro
Professora Ariane de Almeida Silva Pedagogia 30 - M 01/10/2015 Janeiro
Professora Carolina Lima Cavalcante Pedagogia e pós em arte na educação e educação infantil
30 – M 02/02/2015 Janeiro
Professora Cassia Aparecida Gimenes Pedagogia/letras 30 - T 19/09/2016
Professora Dayane Araújo Canuto Pedagogia / Pós em psicopedagogia clinica e institucional
30 – M 02/02/2015 Janeiro
Professora Eliana Rocha Guimarães Pedagogia / Psicologia e pós em educação infantil e gestão escolar
30 – T 06/02/2011 Janeiro
Professora Gisele Marques Marchi Pedagogia 30 - M 08/08/2013 Janeiro
Professora Gleice Nascimento Diniz Pedagogia 40 – M 30/01/2012 Janeiro
Professora Iris Andrade Nunes Pedagogia Pós - Educação Infantil
30 – M 02/02/2011 Janeiro
Professora Mariângela F. Guimarães
Pedagogia e pós em educação infantil e alfabetização e letramento
30 – T 22/02/2010 Janeiro
Professora Natalie Almeida Peccioli Pedagogia 30 – T 02/02/2015 Janeiro
Professora Nilzete dos Santos Amaral Letras/Pedagogia e pós educação musical e arte-educação
30 – M 05/02/1998 Janeiro
Professora Paula Scarabelli Sangregorio Letras e cursando Pedagogia
40 – T 01/02/2013 Janeiro
Professora Poliana Francisca O. Santiago
Pedagogia e pós em alfabetização e letramento e Psicomotricidade
30 - T 07/2013 Janeiro
Professora Priscila Felipe Lima Magistério 30 – M 01/02/2013 Janeiro
Professora Rosângela Caldeira dos Santos Letras/Pedagogia 30 - M 02/2006 Janeiro
Professora Rosely Pelatieri Cerqueira Pedagogia 30 - M 10/12/2015 Janeiro
Professora Shirlei G. Freire de Souza (LTS) Letras 30 – T 02/02/2015 Janeiro
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Professora Shirlei G. Freire de Souza (LTS) Letras 30 – M 09/09/2009 Janeiro
Professora Silvana Ap. Rocha Bezerra Pedagogia Pós – Educação Infantil Pós - Psicopedagogia
30 – T 21/12/1999
Janeiro
Estagiária Ingrid Rodrigues de Souza Soares Pedagogia (cursando) 25 - M 03/02/1016 Janeiro
Estagiária Nivea de Souza Andrade Ribeiro Pedagogia (cursando) 20 - T 03/03/2016 Janeiro
Professora Subst. Carla Cristina Vieira Pedagogia 30 - M 02/03/2015 Janeiro
Professora Subst. Carolina de M. B. Caldeira Pedagogia e pós em arte e educação e educação infantil
30 – T 02/02/2012 Janeiro
Professora Subst. Nilzete dos Santos Amaral Letras/Pedagogia e pós-educação musical e arte-educação
30 - T 25/08/1993 Janeiro
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HISTÓRICO DO ATENDIMENTO
A EMEB Euclides da Cunha foi inaugurada em 13 de agosto de 1977, sob a denominação
de NEI (Núcleo de Educação Infantil) do Jardim Silvina. Passados dois anos recebeu a
denominação de EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Euclides da Cunha, em
comemoração aos 70 anos da morte do escritor. Passados 20 anos, sua denominação foi
alterada para EMEB (Escola Municipal de Educação Básica), em conjunto com todas as escolas
municipais.
Nos primeiros vinte anos, o atendimento era exclusivo para crianças na faixa etária de 4 a 6
anos, tendo sido em determinada época, a segunda maior escola do município em número de
alunos, chegando a ter três períodos de atendimento.
1999, ano da municipalização do ensino fundamental, recebeu seis turmas de 1º ano do
ensino fundamental em um anexo com 3 salas, para estas turmas.
2001, passa a atender 2 turmas de alunos de 3 anos, da Creche da Vila São José.
2004, já não foi mais necessário o atendimento de 1º ano do ensino fundamental, pois as
escolas da região passaram a oferecer vagas em quantidade suficiente. Os alunos de 3 anos
passaram também a ser atendidos com o convenio firmado entre a PMSBC e creches
assistenciais, assim o atendimento volta a ser para alunos de 4 a 6 anos .
2010, com a adequação do ensino fundamental de 9 anos, as turmas passam a ter outra
denominação, com data de corte em 1 de março, entre as faixas etárias, com a denominação de
Infantil III, Infantil IV e Infantil V.
2011, deixamos de atender alunos em período integral, por uma questão de demanda das
turmas de infantil III, zerando a lista de espera para esta faixa etária.
2012, o atendimento se normalizou, com lista de espera zerada e com algumas vagas.
Várias professoras trabalham 40 horas semanais e, portanto têm outro período sem aluno, o que
facilitou as substituições eventuais e apoio às turmas de infantil III e com alunos com
necessidades especiais, bem como a organização e apoio nas salas ambiente (biblioteca e
ateliê).
2013, ano de implementação de jornada formativa dos professores (1/3 da carga horária)
com ampliação de carga horária semanal, de 24 para 30 horas, favorecendo o acompanhamento
pedagógico individualizado, bem como o preparo das aulas e atendimento às famílias. Em
decorrência do processo de remoção dos professores, tivemos troca de grande parte da equipe.
Desde a implantação da jornada obrigatório de 30 horas em 2014 2014/2015, o horário do
período da manhã passa a ser das 08h00 as 12h00 e algumas alterações na rotina diária
precisaram ser ajustadas. As professoras têm 1 hora diária de HTP (horário de trabalho
pedagógico) o que facilita o acompanhamento pedagógico e o atendimento às famílias. A entrada
dos alunos do período da manhã já ocorre sem muitos atrasos.
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CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Concepção de Educação Infantil
Para a equipe desta Unidade Escolar a escola é um ambiente que contribui, em conjunto
com a família, para o desenvolvimento integral da criança em sua formação, cada uma das
pessoas que aqui estão contribuem neste processo de aprendizagem, pautado na pedagogia
sócio construtivista interacionista.
Educar significa proporcionar situações de aprendizagem considerando os cuidados, as
brincadeiras e a construção de conhecimentos através de atividades lúdicas que favoreçam o
desenvolvimento afetivo, cognitivo e social de cada criança.
O verdadeiro sentido da Educação Infantil, nesta Instituição, é o de contribuir para o
desenvolvimento da criança a fim de que esta se realize em todas as possibilidades humanas
características do período de desenvolvimento que se encontra, além de preparar a criança para
enfrentar as outras fases de sua vida, desenvolvendo práticas coerentes com o agir e o sentir, o
ser e o ter.
Concepção de Criança
Entendemos a criança como um ser histórico, em desenvolvimento, espontâneo, criativo,
curioso, capaz de expor seus sentimentos, vontades, opiniões, que constrói seu conhecimento a
partir das experiências e relações que estabelece no meio em que está inserida, sendo capaz de
construir saberes e desenvolver sua inteligência. Entendemos também que a criança como um
ser histórico, em desenvolvimento, espontâneo, criativo, curioso, capaz de expor seus
sentimentos, vontades, opiniões que constrói seu conhecimento a partir das experiências e
relações que estabelece no meio em que está inserida, sendo capaz de construir saberes e
desenvolver a sua inteligência.
Assim, a criança como “sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e
práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina,
fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a
natureza e a sociedade, produzindo cultura”. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil, 2009, pag. 12)
Concepção de Infância
A infância é uma etapa da vida da criança em que as diferentes experiências e
descobertas, as interações com outras crianças, adultos e as brincadeiras, são determinantes para seu desenvolvimento cognitivo, físico, psicológico e social.
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AVALIAÇÃO 2016
A avaliação foi realizada envolvendo todos os segmentos da equipe escolar no
momento da reunião pedagógica, ao final do segundo semestre. Já no que diz respeito à
comunidade esta foi realizada durante todo o ano letivo nos momentos reservados às reuniões
com pais.
Essa avaliação teve o objetivo de subsidiar nossas reflexões acerca da rotina escolar de
modo a apontar os indicativos de permanência de algumas ações e/ou mudanças para qualificar
ainda mais o trabalho realizado nesta escola. Assim, essa avaliação, de modo geral, contemplou
os seguintes aspectos: gestão democrática; prática pedagógica; e acesso, permanência e
sucesso escolar.
O princípio da Gestão Democrática é assegurado desde o início do ano letivo, quando
reunimos toda a equipe escolar para definirmos as questões referentes à proposta curricular, na
qual, envolve a discussão sobre aspectos referentes à organização, ao funcionamento e às
relações que criam o conjunto de fatores essenciais para a viabilização da prática pedagógica. É
válido ressaltar que essa equipe escolar também entende e considera que o princípio da Gestão
democrática deve se estender às crianças quando na prática pedagógica permitimos que elas
manifestem suas opiniões, compartilhem suas descobertas, troquem experiências, tendo assim,
sua participação acolhida e preservada de forma ativa e valorizada, sempre! Além disso, a gestão
democrática também tem sido garantida a partir das discussões realizadas com o Conselho de
Escola, onde é compartilhada diversas proposições e tomadas de decisões, sejam elas
pedagógicas ou referentes à manutenção escolar, bem como, quando há o respeito às opiniões
de todos e cada um dos integrantes desta equipe e da comunidade escolar.
Dessa forma, discutimos muito durante os momentos de avaliação e também em HTPCs e
reuniões pedagógicas que é fundamental que as famílias, a equipe escolar e as crianças sejam
sempre consideradas no trabalho que vem sendo desenvolvido. Essa ação de reflexão do nosso
cotidiano contribui demais para que o acesso, permanência e sucesso escolar sejam garantidos
de fato, pois, aos poucos, passamos a entender que essa tríade “escola-família-criança” é
essencial para a manutenção do sucesso escolar. A família é uma parceira nesse processo e
cabe a nós estabelecer o vínculo inicial, compartilhando com ela não somente os problemas e as
dificuldades que a criança apresenta, mas também, suas potencialidades, enxergando assim,
esse indivíduo em sua plenitude.
Em continuidade, na dimensão da Gestão Democrática, a equipe escolar avaliou
também os aspectos que necessitam de maior atenção, como: aprimorar a comunicação entre os
segmentos que compõem a equipe escolar, tornando-a mais eficaz; retomar a prática sistemática
de realizar as reuniões com a equipe de apoio e cozinha a fim de compartilhar todas as
informações e decisões que se referem à rotina da escola; estreitar o vínculo com a comunidade,
pensando em ações que a aproximem da escola de forma mais frequente, sem a expectativa de
grandes eventos e, por fim, envolver um número maior de pais no Conselho de Escola, ampliando
e compartilhando as tomadas de decisões que envolvem o cotidiano escolar.
No que tange à dimensão do Acesso, permanência e sucesso escolar, a equipe
avaliou que os seguintes aspectos ainda merecem atenção: retomar o acompanhamento efetivo
em relação a assiduidade do aluno, criando procedimentos nos casos das faltas excessivas que
ocorrem de forma consecutivas e aquelas que ocorrem esporadicamente, mas apresentam certa
regularidade; continuar o investimento nos acompanhamentos e devolutivas dos
encaminhamentos clínicos; investir na parceria com as gerentes das UBSs com o intuito de
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entender e acompanhar os encaminhamentos realizados às famílias; estreitar o vínculo de
parceria com as famílias com o objetivo de estabelecer uma comunicação mais sólida e afetuosa;
investir na discussão de currículo na Educação Infantil com o objetivo de aprofundar as reflexões
que dizem respeito à prática pedagógica, considerando cada vez mais o aluno como o
protagonista do processo de ensino-aprendizagem.
Quanto à dimensão da Prática pedagógica a equipe avaliou que a formação “Brinquedos, brincadeiras e interações na Educação Infantil” e a aprendizagem envolvendo os “Campos de Experiência” foram válidas e significativas, mas, ainda necessita ser aprofundada e discutida para ser cada vez mais incluída e implementada nos planos de ação, uma vez que esses conteúdos estão sendo revistos à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação infantil, de 2009. A coordenadora também sugeriu algumas estratégias diferenciadas para o desenvolvimento das reuniões de HTPC e HTP. Apontou-se também a possibilidade de um HTPC por mês ser on-line e mais HTPCs e reuniões pedagógicas de cunho cultural. A equipe sugeriu uma pauta menos extensa, a fim de garantir efetivamente o momento de planejamento nos subgrupos. Por fim, avaliou-se a possibilidade da maioria dos textos trabalhados em HTPC serem enviados por e-mail, evitando o desperdício de papel.
AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE – 2º SEMESTRE DE 2016
SÍNTESE DAS QUESTÕES AVALIADAS
A identidade da escola se estrutura por meio de todos os segmentos que o compõem e na articulação com a família e a comunidade.
A parceria entre escola e comunidade é essencial para uma educação de qualidade, sendo necessária uma boa relação entre gestores, professores, funcionários, alunos e comunidade.
Para saber a opinião da família sobre o que deve permanecer e o que precisa ser mudado na escola, realizou-se uma pesquisa, no dia da reunião de pais.
Por meio das questões “Eu parabenizo”, “Eu critico” e “Eu sugiro”, os pais elencaram suas satisfações, insatisfações e necessidades, interpretadas em gráficos e tabelas.
De acordo com os dados obtidos, observa-se que na questão “Eu parabenizo”, houve uma aprovação significativa do trabalho realizado pela equipe escolar, pelos professores, no processo de aprendizagem das crianças, nos cuidados e proteção que a escola oferece, nas atividades pedagógicas realizadas e na organização da unidade escolar. A acolhida feita pela equipe escolar nos eventos realizados, os relatórios de aprendizagem feitos pelas professoras, o uso da agenda como forma de comunicação entre escola/família, as atividades realizadas que favorecem diversão às crianças, os lanches, a segurança que há escola e os teatros desenvolvidos pela equipe escolar para possibilitar aos alunos o contato com diferentes linguagens artísticas também foram avaliados como satisfatórios pela comunidade.
Na questão “Eu crítico”, a reforma da unidade escolar apareceu como a maior insatisfação da comunidade, refletindo diretamente na cobertura dos espaços para os dias de chuva e no calor excessivo das salas de aula que também foram citados. O parque foi criticado em relação à limpeza, aos brinquedos e areia que necessitam de manutenções constantes. As insatisfações com a Secretaria da Educação e a Prefeitura da cidade estiveram presentes nas avaliações bem como o atraso na entrega dos materiais e uniformes. Criticou-se também a segurança, em relação à falta do guarda. Torna-se necessário salientar que, a ausência do guarda na escola, ocorre apenas às quintas-feiras, no período das 6h às 9h, cumprindo essas 3 horas no acompanhamento noturno dos horários de trabalhos pedagógicos coletivos (HTPC) que ocorrem na escola. A falta de comunicação entre escola e família em relação a acidentes ou criança que passa mal é apontada pela família como um problema, porém a falta de atualização dos contatos telefônicos impede e/ou dificulta a comunicação. Críticas aparecem em relação aos passeios realizados pela escola, considerados poucos. Questões referentes à desvalorização dos professores, a estudos do meio que contemplem o projeto da escola, a festa da bruxa (resultado
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das atividades realizadas com o livro “Bruxa, bruxa, venha a minha festa”), receptividade dos funcionários de apoio, salas lotadas e o risco do uso dos ventiladores móveis caírem nas crianças, também foram ressaltadas como criticas pelos familiares dos alunos.
Em relação à questão “Eu sugiro” a comunidade demonstra uma grande preocupação com o espaço físico da unidade escolar sugerindo, como prioridade, a necessidade de reforma, cuidados com a areia do parque, a quadra e proteção no portão principal com cobertura até a entrada das salas, por se tratar de uma área totalmente descoberta. Os passeios externos feitos para estudo do meio e também para o zoológico são sugestões apresentadas pelos pais. As questões humanas são apresentadas quando apontam a necessidade de mais professores e mais segurança, pois devido à violência que ocorre, há um medo de sequestro na escola. Sugerem que as promessas feitas em campanhas políticas sejam cumpridas, que tenha almoço, que a escola seja cuidada em sua totalidade, incluindo os funcionários e que haja continuação do trabalho feito na unidade escolar mesmo com a mudança de direção.
No que diz respeito aos aspectos pedagógicos, a aprendizagem com foco na alfabetização foi um dado significativo na avaliação da comunidade. Há interesse que ocorra esporte e música na escola e apesar do trabalho realizado pelas professoras contemplar essas modalidades, baseado na última avaliação da comunidade ao termino do ano letivo, pode-se supor que a sugestão refere-se ao trabalho feito por especialistas da área. Eventos contemplando as datas comemorativas (Dia dos pais, mães, páscoa e festa junina), apresentações de teatro, envio de calendário e cardápio mensal, projetos, meio ambiente e horta, empréstimos semanais dos livros da biblioteca, falar de Deus sem focar religião, horário da reunião com os pais às sete horas, horário integral para os alunos, limpeza, material completo, organização do dia do brinquedo nas turmas, envio do relatório da criança para os pais e transporte para os alunos que moram longe também foram sugestes que apareceram na avaliação.
Diante do que foi exposto é necessário um olhar abrangente em relação ao que deve permanecer e o que precisa ser mudado, de acordo com a visão dos pais e realizar as mudanças necessárias e possíveis no âmbito escolar, com o empenho de todos, na construção da escola que queremos.
15
EU PARABENIZO... 1) EQUIPE ESCOLAR 128
2) PROFESSORAS 117
3) APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS 57
4) CUIDADOS/PROTEÇÃO 55
5) ATIVIDADES PEDAGÓGICAS 20
6) ORGANIZAÇÃO 11
7) ACOLHIDA NOS EVENTOS 02
8) RELATÓRIO DE APRENDIZAGEM 02
9) AGENDA 01
10) DIVERSÃO (A CRIANÇA SE DIVERTIU NA ESCOLA) 01
11) LANCHE 01
12) SEGURANÇA NA ESCOLA 01
13) TEATRO 01
0
20
40
60
80
100
120
140
AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE 2º SEMESTRE/2016
EU PARABENIZO
16
EU CRITICO...
1) REFORMA 22
2) PARQUE (LIMPEZA E BRINQUEDOS) 09
3) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E PREFEITURA 08
4) SEGURANÇA (FALTA DO GUARDA) 07
5) AREIA DO PARQUE 05
6) ATRASO NA ENTREGA DOS MATERIAIS E UNIFORMES 04
7) CALOR EXCESSIVO NAS SALAS DE AULA 04
8) FALTA DE COMUNICAÇÃO ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA EM RELAÇÃO A ACIDENTES OU CRIANÇA QUE PASSA MAL
03
9) MERENDA ( VOLTAR A SER COMIDA) 03
10) POUCOS PASSEIOS 03
11) BRINQUEDOS QUEBRADOS 02
12) COBERTURA DOS ESPAÇOS EM DIAS DE CHUVA 02
13) DESVALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES 01
14) ESTUDOS DO MEIO QUE CONTEMPLEM O PROJETO DA ESCOLA 01
15) FESTA DA BRUXA 01
16) RECEPTIVIDADE DOS FUNCIONÁRIOS DO APOIO 01
17) SALAS LOTADAS 01
18) VENTILADORES MÓVEIS (RISCO DE CAIR NAS CRIANÇAS) 01
0
5
10
15
20
25
AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE - 2º SEMESTRE/2016
EU CRITICO
17
EU SUGIRO
1) CUIDADO COM A ESCOLA/REFORMA 29
2) APRENDIZADO (FORTE QUESTÃO NA ALFABETIZAÇÃO) 20
3) PASSEIOS EXTERNOS (ESTUDO DO MEIO, ZOOLÓGICO) 13
4) SEGURANÇA (MEDO DE SEQUESTRO NA ESCOLA) 13
5) PARQUE 11
6) MERENDA 09
7) COBERTURA DO PORTÃO ATÉ ENTRADA DA SALA 07
8) COMEMORAÇÕES NA ESCOLA (PAI, MÃE, PÁSCOA E FESTA JUNINA)
07
9) PREOCUPAÇÃO COM A ESCOLA – PROMESSA DE CAMPANHA
07
10) PREOCUPAÇÃO COM A ESCOLA/FUNCIONÁRIOS-CUIDADO 06
11) MAIS PROFESSORES 05
12) AREIA DO PARQUE 04
13) ESPORTE NA ESCOLA/ MÚSICA NA ESCOLA 04
14) PARCERIA FAMÍLIA/ESCOLA 03
15) QUADRA 03
16) RETORNO DO ALMOÇO 03
17) APRESENTAÇÕES (TEATRO), PROJETOS 02
18) CALENDÁRIO E CARDÁPIO MENSAL 02
19) COMUNICAÇÃO 01
20) CONTINUAÇÃO DO TRABALHO MESMO COM A MUDANÇA DA DIREÇÃO
01
21) EMPRÉSTIMOS SEMANAIS DOS LIVROS DA BEI 01
22) FALAR DE DEUS, NÃO RELIGIÃO 01
23) HORÁRIO DA REUNIÃO COM PAIS ÀS 7 HORAS 01
24) HORÁRIO INTEGRAL 01
25) LIMPEZA 01
26) MATERIAL COMPLETO 01
27) MEIO AMBIENTE E HORTA 01
28) ORGANIZAÇÃO DO DIA DO BRINQUEDO/ NAS TURMAS 01
29) RELATÓRIO DA CRIANÇA COM OS PAIS 01
30) TRANSPORTE PARA QUEM MORA LONGE 01
18
0
5
10
15
20
25
30
AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE -2º SEMESTRE/2016
EU SUGIRO
19
ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR
Acesso, Permanência e Sucesso Escolar, exige um olhar atento de toda a equipe. Diante da
avaliação constatamos que as ações já desenvolvidas por esta Emeb foram positivas e devem ser
intensificadas.
Elaborou-se, então, um plano de ação para 2017, estabelecendo metas, ações e responsáveis:
METAS AÇÕES RESPONSÁVEIS
Acompanhar a assiduidade
do aluno de maneira efetiva
Aprimorar comunicação entre
família e escola.
Contato telefônico com as
famílias, registrar a
justificativa e realizar a
devolutiva ao professor
Oficiais de escola
professoras e equipe de
gestão.
Inserção da educação
inclusiva com qualidade
Acompanhamento
clínico/formação com as
famílias a fim de sensibilizá-
las sobre as crianças em
situação de inclusão
Acolher as famílias das
crianças com NE
Estreitar relações com a UBS
Equipe Escolar
Estreitar vínculos com a
comunidade
Valorização do trabalho
cotidiano, convidando a
comunidade para apreciar e
conhecer o trabalho
desenvolvido durante o ano.
Trio gestor e
Professoras
Discussão do Currículo na
Educação Infantil e reflexões
da prática pedagógica.
Formação de professores em
HTPC
Reuniões de pais formativas,
consultando os pais sobre
quais assuntos gostariam de
abordar.
Coordenadora pedagógica
e professoras
O sucesso escolar depende dos fatores citados acima, mas também de um ambiente de trabalho
produtivo, respeitoso e amigável. Nos casos em que a criança apresenta um diagnóstico de inclusão
seria de extrema importância a garantia de um auxiliar/estagiário de educação acompanhando a
turma, auxiliando o professor nas propostas em que há a necessidade de uma intervenção mais
pontual e constante. A decisão de ter auxiliar ou não deve ser da equipe da escola junto com a
orientadora pedagógica e chefia.
20
Outra questão que também podemos avaliar quanto ao sucesso é o número de alunos por turma. O
número de alunos definidos por faixa etária é alto se pensarmos em uma pedagogia baseada na
aprendizagem de cada aluno.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
Quanto à dimensão da Prática pedagógica a equipe avaliou que a formação “Brinquedos,
brincadeiras e interações na Educação Infantil” e a aprendizagem envolvendo os “Campos de
Experiência” foram válidas e significativas, mas, ainda necessita ser aprofundada e discutida para
ser cada vez mais incluída e implementadas nos planos de ação, uma vez que esses conteúdos
estão sendo revistos à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação infantil, de 2009.
Assim, após as discussões em subgrupos ficaram combinado as seguintes ações que ocorrerão
durante o ano letivo, configurando o plano de ação dos professores:
METAS AÇÕES RESPONSÁVEIS
Revisitar o documento:
Diretrizes Curriculares
nacionais para a Educação
Infantil com o objetivo de
ampliar a concepção de
currículo, infância e criança.
Apresentar o documento das
Diretrizes, na íntegra.
Retomada da concepção de:
currículo, infância e criança;
Leitura e análise do trecho a
respeito das orientações a
respeito dos campos de
experiência.
Coordenadora pedagógica
Retomar o conceito de
Campos de Experiência,
segundo as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil.
Apresentar alguns textos e
vídeos teóricos que tratam
sobre o assunto,
aprofundando o conteúdo
atrelando-o à prática.
Coordenadora pedagógica
Revisitar a formação
“Brinquedos, brincadeiras e
interações na Educação
Infantil”
Tematizar práticas oriundas
da própria escola;
Socializar boas práticas
envolvendo esse conteúdo;
Apresentar através de fotos e
vídeos a rotina envolvendo a
brincadeira, os brinquedos e
as interações com o objetivo
de refletir apreciar as boas
práticas e qualificar outras
propostas.
Coordenadora pedagógica
Retomar o conceito e vivência
de atividade diversificada,
acolhimento, simbólica e
Ler e discutir os conceitos
que envolvem cada proposta.
Tematizar práticas que
Coordenadora pedagógica
21
propostas de trabalho em
pequenos grupos.
envolvem esses conteúdos;
Socialização de boas práticas
que ocorrem dentro da
própria escola.
Compartilhar vídeos que
tratam desses conceitos na
prática, como situação de
boas referencia.
Compartilhar propostas
envolvendo a musicalização.
Retomar a socialização de
boas práticas envolvendo
esse conteúdo;
Assistir vídeos teóricos e
práticos que tratam do
assunto;
Tematização de práticas de
musicalização com o objetivo
de qualificar as ações que
vem sendo propostas.
Coordenadora pedagógica
Trabalhar a formação nos
momentos de HTP, conforme
a necessidade do grupo e da
coordenadora.
Desenvolver sequências
formativas de acordo com a
necessidade dos subgrupos.
Utilizar vídeos e textos
teóricos para elucidar os
conteúdos a serem
trabalhados. Socializar
práticas dos professores mais
experientes. Tematização de
prática de acordo com o
assunto abordado.
Coordenadora pedagógica
GESTÃO DEMOCRÁTICA
METAS AÇÕES RESPONSÁVEIS
Considerar a opinião e olhar
da criança sobre as áreas
comuns;
Cada turma elencará uma
área de maior interesse. Equipe escolar
Considerar a opinião e
olhares de todos os
segmentos
Reuniões periódicas com
todos os segmentos (mensal) Direção
Melhorar a comunicação
interna e externa.
Interna: Bilhetes na colmeia
(secretaria X professores) e
caderno de matrículas e
Equipe de gestão e oficiais de
escola
22
transferências na secretaria;
Externa: Instrumento de
avaliação mais fechado para
a comunidade e colegiados.
Documento de registro para
matrícula ou transferência
com nome completo, data e
número de chamada.
Envolver a comunidade a fim
de maior participação dos
familiares.
Reuniões de pais com foco
formativo e projeto coletivo
que aproxime o currículo
escolar da realidade social.
Proposta de projeto coletivo
em comemoração aos 40
anos da escola, maleta
viajante, apresentações
culturais e palestras. Bilhetes
mais atrativos e convidativos.
Lembrete na semana dos
eventos.
Professores e equipe de
gestão
Viabilizar a reforma da escola
Abaixo-assinado e ofício da
APM e CE cobrando
informações sobre a reforma;
Acionar setores responsáveis
pela reforma prometida.
Solicitação dos responsáveis
pela SE 2 e 3 e secretária de
educação para explicações
sobre a reforma das escola.
Equipe de gestão.
Combate contra a Dengue
Solicitar a equipe de combate
a dengue devido à agua que
fica parada nas canaletas,
acionando os órgãos
competentes.
Equipe de gestão
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
23
A EMEB “Euclides da Cunha” localiza-se na Vila São José, bairro Ferrazópolis, SBC. São
bairros vizinhos: Silvina, Montanhão, Golden, Biquinha e Parque São Rafael. É uma região formada
por ruas bem íngremes e em sua parte mais baixa, ao lado da escola, há um córrego. Há
construções de todos os tipos: de alvenaria, madeira, por muitas vezes clandestinas e em áreas de
proteção ambiental que não possuem asfalto. Essa região também é marcada por contrastes sociais,
econômicos e culturais. Muitas famílias são provenientes de outras regiões brasileiras,
principalmente dos estados do nordeste, Paraná e Minas Gerais. Quanto ao aspecto econômico, é
bastante diversificado, com pequenas casas comerciais, algumas indústrias, várias empresas de
transporte coletivo, padarias, sacolão e até supermercados. Existe representatividade de várias
religiões.
Quanto ao atendimento médico temos a Unidade Básica de Saúde Jd. Silvina. Em 2012 foi
realizada a construção de um conjunto habitacional para suprir as necessidades de moradia das
famílias do alojamento do Jardim Silvina e outras regiões do município. Quanto à educação, temos
três grandes escolas estaduais, três escolas municipais de ensino fundamental, uma creche
municipal, três creches conveniadas, e outra escola de educação infantil. Algumas destas possuem
programas para alfabetização de adultos no período noturno, o que vem confirmar a necessidade e
interesse da população local em se alfabetizar. A construção do CEU Silvina que atenderá a
demanda desta região desde a creche até o ensino fundamental I está sendo finalizada em maio de
2016.
Em relação à área de lazer, a comunidade conta apenas com a “Praça dos Trabalhadores”,
que foi revitalizada em 2012 e tem pista para caminhadas, aparelhos de ginástica, parque, quadra,
pista para patins e ao lado da praça, uma base da Policia Militar.
A COMUNIDADE ESCOLAR: A comunidade escolar caracteriza-se por alunos do bairro, bem como,
de alguns bairros mais distantes, cujos pais foram alunos aqui e que fazem questão de matricular
seus filhos, uma vez que, guardam boas recordações do tempo em que eram alunos. Vários alunos
são moradores do bairro Montanhão e conjunto habitacional Silvina, que apesar de haver outra
escola próxima, são matriculados aqui. As famílias são das mais variadas condições sociais, e
diferentes organizações.
A relação estabelecida com a comunidade se faz através de respeito mútuo e confiança.
Nossa atuação em relação às famílias, além das pedagógicas, ocorre nas mais diversas situações,
desde orientação de higiene básica para algumas famílias, passando até por questões familiares
particulares, quando necessárias, um real “acolhimento”!
Nas avaliações realizadas nos últimos anos podemos notar a satisfação dos familiares em
relação às aprendizagens de seus filhos, ao tratamento dado a eles pela equipe de profissionais da
escola. Apontam como negativa a situação dos prédios anexos (sala 5,6,7, 8, 9 e 10), que
apresentam problemas de concentração de água pluvial não canalizada adequadamente para o
córrego vizinho da escola e isso tem gerado inundação nas mesmas, em decorrência do córrego que
fica ao lado da escola, e atinge as salas de aula externas.
CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR
24
A equipe escolar é caracterizada pelas professoras, estagiário em Pedagogia nas turmas em
que há crianças com deficiência; pessoal de apoio à limpeza e segurança; pessoal de apoio
administrativo; coordenadora pedagógica; vice-diretora; diretora ; cozinheiras
Durante as reuniões pedagógicas, que são realizadas com toda a equipe, estabelecemos
metas, projetos coletivos e reflexões acerca do trabalho com as crianças e rotina escolar, em todos
os seus aspectos. Entendemos ser toda a equipe escolar, em parceria com as famílias, responsável
pelo desenvolvimento destas crianças, cada um com sua importância e responsabilidade:
Equipe Gestora: é constituída pela diretora , vice-diretora, coordenadora pedagógica (CP). A CP
iniciou suas atividades em 2016.
Apoio Administrativo: é constituída por dois oficiais de escola ingressantes no ano de 2014.
Apoio à Limpeza: são sete pessoas no total, é a equipe mais estável.
Convida: o serviço é terceirizado, há duas cozinheiras.
Estagiários em Pedagogia, duas estagiárias trabalham no período da manhã; e três estagiárias
trabalham no período da tarde, apoiando as turmas em que há alunos com deficiência.
Professores: 23 no total, sendo que trabalham somente nesta escola; 03 trabalham 40 horas
semanais, somente nesta escola e as demais trabalham aqui e em outra escola, no período
contrário, tanto nesta rede como em municípios vizinhos.
25
CARACTERIZAÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA E ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
O Conselho de Escola e a APM (associação de pais e mestres) são formados por integrantes
da comunidade escolar. Há representatividade paritária de diversos segmentos: pais, professores e
funcionários da escola. A participação é espontânea, no entanto temos algumas pessoas que
sempre participam. A cada ano é feita nova assembleia, possibilitando a entrada de novos membros,
que participam até que seus filhos saiam da escola. Embora as reuniões sejam duas por semestre, a
equipe e os membros, por se tratar de órgão deliberativo, combinou-se dos encontros acontecerem
junto as reuniões de APM (mensal). E os horários são alternados entre manhã e tarde.
A formação do Conselho de Escola está prevista no Regimento Escolar Único para as Escolas
de Educação Infantil e Ensino Fundamental, deste município, portanto obrigatória. A APM desta
escola existe desde que a escola foi fundada e não deixou de ter atividade em nenhum ano. Uma
característica muito peculiar é que esses dois órgãos atuam simultaneamente. As reuniões ocorrem
mensalmente e iniciam com a leitura do registro da reunião anterior e todos os presentes recebem
uma cópia. Geralmente são presididas pela diretora da escola. Os assuntos são trazidos pela
direção da escola, pais e/ou demais integrantes, os quais são debatidos pelo grupo. Ao final são
tirados encaminhamentos para o próximo mês. Na última reunião de APM e Conselho de Conselho
decidimos imprimir as atas para disponibilização em mural.
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
Aos oito dias do mês de março de dois mil e dezesseis reunimo-nos em reunião extraordinária
para a eleição dos membros do Conselho de Escola da Escola Municipal de Ensino Básico
Mário Martins de Almeida do referido ano letivo. A senhora diretora cumprimentou a todos e
explicou o que é o Conselho de Escola e suas funções: um colegiado, de natureza deliberativa e
consultiva formado por representantes de pais, professores, alunos e funcionários. Sua função é
de atuar, articuladamente com a equipe de gestão, no processo de gestão pedagógica,
administrativa e financeira da escola. Explicou também que o Conselho de Escola é presidido
pelo diretor de escola e o número de componentes é fixado proporcionalmente ao número de
classes da unidade escolar. A senhora diretora cumprimentou os presentes e a seguir deu posse
dos membros: Rosimeire dos Santos Almeida, diretora da escola, membro nato e os
representantes eleitos por seus segmentos: de apoio à direção escolar: Simone Daga Librettti;
de funcionário de apoio à limpeza: Lidiana de Oliveira Leal; dos docentes: Eliana Rocha
Guimarães; Adriana Maria de Oliveira; Paula Scarabelli Sangregorio ; Silvana Aparecida
Rocha Bezerra; funcionário de apoio administrativo: Denise Aparecida Neves; pais de alunos:
Eliane Moraes de Oliveira (mãe da Eliza Oliveira Rocha); Valmiria Soares Rodrigues de
Souza (mãe da Maria Eduarda Rodrigues de Souza); Expedita Costa Kramin (mãe do aluno
Diego Costa Kramim); Francisca Assunção Oliveira (mãe do aluno Gustavo Assunção de
26
Abrantes); Maria da Conceição Veras de Sousa; Cristiane Santos Cardoso (mãe do aluno
Felipe Cardoso); Laurita Carvalho Moreno Dias (mãe do aluno João Pedro de Oliveira);
Solange Santos da Silva (mãe do aluno Nicolas André da Silva)e como suplente dos
funcionários: Hildete Coelho de Souza; Fabiana Denise Vital ; Ana Maria Custódia de Oliveira
Tomaz; Mirian de Oliveira Moller. E a seguir os suplentes de pais de alunos: Sonia Maria de
Oliveira; Gleice Nascimento Diniz; Margarete da Silva Borloti; Noêmia de Souza Melo das
Neves. E passamos a eleição do coordenador do conselho, Eliana Rocha Guimarães e como
secretaria Paula Scarabelli Sangregorio. Dando prosseguimento foi feita explanação referente a
atuação do conselho de escola e como primeira atuação foi exposto o calendário escolar 2017 na
tela da TV para aprovação. As reuniões de APM e Conselho de escola ocorrerão conjuntamente
às quartas-feiras de cada mês. A seguir as datas previstas pela secretaria de educação e as
escolhidas pelo grupo foram corroboradas e o calendário aprovado.
CONSELHO DE ESCOLA
Representante de:
Rosimeire dos Santos Almeida Membro nato (diretor)
Simone Daga Librettti; Apoio à direção (vice-diretora)
Lidiana de Oliveira Leal Funcionários (apoio)
Denise Aparecida Neves Funcionários (oficial de escola)
Eliana Rocha Guimarães; Professores e coordenadora
Adriana Maria de Oliveira Professores
Paula Scarabelli Sangregorio Professores
Silvana Aparecida Rocha Bezerra Professores
Eliane Moraes de Oliveira Pais de alunos (mãe da Eliza Oliveira Rocha)
Valmiria Soares Rodrigues de Souza Pais de alunos (mãe da Maria Eduarda Rodrigues de Souza)
Expedita Costa Kramin Pais de alunos (mãe do Diego Costa Kramim)
Francisca Assunção Oliveira Pais de alunos (mãe do Gustavo Assunção de Abrantes)
Maria da Conceição Veras de Sousa Pais de alunos ( mãe da Giovanna Veras de Souza)
Cristiane Santos Cardoso Pais de Alunos (mãe do Felipe Cardoso)
Laurita Carvalho Moreno Dias Pais de alunos (mãe do João Pedro de Oliveira)
Solange Santos da Silva Pais de alunos (mãe do Nicolas André da Silva)
SUPLENTES
Hildete Coelho de Souza Funcionários
Fabiana Denise Vital Funcionários
Ana Maria Custódia de Oliveira Tomaz Funcionários
Mirian de Oliveira Moller Funcionários
Sonia Maria de Oliveira; Pais de alunos
Gleice Nascimento Dini Pais de alunos
Margarete da Silva Borloti Pais de alunos
Noêmia de Souza Melo das Neves Pais de alunos
27
COMPOSIÇÃO DA APM
ATA DA PRIMEIRA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO ANO DE 2017
Ata da Primeira Assembleia Geral Ordinária do ano de dois mil e dezessete, da Associação de
Pais de Mestres da Escola Municipal de Educação Básica Euclides da Cunha, convocada conforme
edital afixado na Unidade Escolar e distribuído a todos os Pais de Alunos, Professores e
Funcionários. Aos quinze dias do mês de março do ano de dois mil e dezessete, em recinto próprio
da Unidade Escolar, às catorze horas, em segunda convocação, foi dado inicio a Primeira
Assembleia Geral Ordinária da Associação de Pais e Mestres da Escola Municipal de Educação
Básica Euclides da Cunha com a seguinte ordem do dia: Eleição dos membros que irão compor os
órgãos diretivos da Associação de Pais e Mestres. Iniciando os trabalhos a Senhora Rosimeire dos
Santos Almeida, Presidente do Conselho Especial (diretora da unidade escolar), que presidirá a
Assembleia nomeando a senhora Ana Cristina Guedes Tiago para secretariar esta assembleia geral
ordinária, cumprimentou os Pais de Alunos, Professores e Funcionários agradecendo a presença de
todos. Passando para a pauta explanou sobre o estatuto - padrão instituído pelo Decreto Municipal
nº 16.543 de 24 de Junho de 2008: Da constituição, dos objetivos, dos órgãos diretivos
(composição e funções), das fontes de receitas e aplicações dos recursos, dos sócios – seus direitos
e deveres e a possibilidade da alteração do Estatuto somente por Decreto. Após estas explicações
passou-se para eleição dos membros que irão compor o Conselho Deliberativo da Associação de
Pais e Mestres. Diretora: Rosimeire dos Santos Almeida, RG 16.537.942-x, CPF 258.271.128-44,
casada, residente a Rua Francisco Bonício, 10, apartamento 3093, Jardim Irajá – SBCampo/SP,
CEP 09781-260; Pelos pais: Indalécia Adriana da Silva Cirqueira, RG 35.784.685-0, CPF
001.190.796-74 Rua João Apolonio Gomes, 102, Vila São José, SBCampo/SP CEP 09790-609;
Senhora Valmira Soares Rodrigues, RG 59.073.810-0, CPF 808.988.155-68, Rua Neusa Coelho,
154, Vila São José, SBCampo/SP CEP 09790-460; Senhora Cristiane Santos Cardoso, RG
29.448.368-8, CPF 286.276.328-47, Rua Teles de Menezes, 197, Jardim Silvina, SBCampo/SP,
CEP 09791-160; Senhora Ariane de Almeida Freitas Campo, RG 32.042.197-1, CPF 315.659.198-
07, Rua Augusto Bulle, 371, Vila São José, SBCampo/SP, CEP 09790-470. Pelos professores,
senhora Gleice Nascimento Diniz, RG 29.448.108-4 CPF 328.912.488-64, Rua José Tavares
Bastos, 181, casa 02, Vila São José, SBCampo/SP CEP 09790-510 e pela professora Sra. Simone
Daga Libretti, RG 21.681.347-5, CPF 139.986.828-48, residente à Rua Tremembé, nº 99, ap.111
Bairro Rudge Ramos, SBCampo/SP, CEP 09617-070 e pela funcionária Sra. Mirian de Oliveira
Möller RG 19.883.74-0 CPF 080.115.558-47, residente à Rua Izabel de Andrade Maia, nº 784, Vila
São José, SBCampo/SP CEP 09790-430. Passou-se para Eleição dos membros que irão compor a
Diretoria Executiva da Associação de Pais e Mestres. E por aclamação fica assim constituído:
Diretora Executiva: Sra. Maria Sueli Pereira Chagas Ferreira, RG 36.499.738-2 CPF 225.941.198-
30 residente à Rua Teles de Menezes nº 36085, Jardim Silvina, SBCampo/SP CEP 09791-160; Vice-
Diretora Executiva: Valéria da Cruz Alves Assis, RG 29.799.278-8, CPF 271.817.998-86, Rua
Neusa Coelho, 313, Vila São José, SBCampo/SP, CEP 09790-460; 1ª Tesoureira: Solange
Aparecida da Silva, casada, RG 39.166.590, CPF 005.542.409-04, Rua Teles de Menezes, 434,
Jardim Silvina- SBCampo/SP, CEP 09791-160; 2ª Tesoureira Angélica Gandine Mendes, casada,
RG 32.515.775-3 CPF 370.499.978-54, Rua João Teixeira Coelho, 156, Vila São José,
28
SBCampo/SP, CEP 09790-525; 1ª Secretária: Ana Cristina Guedes Tiago, RG 21.769.305-2, CPF
163.569.108-79, residente à Rua Francisco Felinto de Almeida nº 61 H, Vila São José,
SBCampo/SP, CEP 09790-520; 2ª Secretaria: Paula Scarabelli Sangregório, RG 28.153.017-8,
CPF 319.130.488-61, residente à Rua Americana, n°256, ap.01, Baeta Neves, SBCampo/SP, CEP
09751-110 . Passou para Eleição dos membros que irão compor o Conselho Fiscal: Presidente:
Sra. Michelle Oliveira da Silva RG 46. 317.089-1 CPF 380.415.078/78, Rua João Apolônio Gomes,
364, casa 3, Vila São José, SBCampo/SP, CEP 09790-609; Secretária: Senhorita Eliana Rocha
Guimarães, RG 17.934.752, CPF 097.247.358-00, Avenida Dom Jaime de Barros Câmara, 825,
apto 104B, Planalto SBCampo/SP, CEP 09895-400 ; Conselheira: Sra. Camila Japona RG
46.306273-5 CPF 373.811.618-42, Rua João Teixeira Coelho, 203, Vila São José, SBCampo/SP,
CEP 09790-525. Eleitos os membros dos órgãos diretivos, quando reunidos formam o Conselho
Especial conforme artigo 19º parágrafos primeiro e segundo do Estatuto Padrão. Os membros eleitos
terão o mandato de acordo com o Exercício Social do Artigo 2º do Estatuto Padrão, portanto os
atuais membros dos Órgãos Diretivos (Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal)
têm o mandato com término em 31 de março de 2.018, e os membros eleitos tomarão posse dos
cargos para os quais foram eleitos em 1º de abril de 2.017. Nada mais havendo a tratar, deu-se por
encerrada a Primeira Assembleia Geral Ordinária do ano de dois mil e dezessete, cuja ata foi lavrada
por mim, Ana Cristina Guedes Tiago que secretariei e pela senhora Rosimeire dos Santos Almeida
que presidiu esta assembleia, e após lida e aprovada. Nada mais havendo a tratar encerrou-se a
reunião que vai assinada por mim que secretariei Rosimeire dos Santos Almeida e pelos
presentes segue assinada.
Conselho Deliberativo
Nome Completo Cargo RG Assinatura
Rosimeire dos Santos Almeida Presidente 16.537.942-x
Simone Daga Libretti Professora 21.681.347-5
Paula Scarabelli Sangregório 2ª Secretaria 28.153.017-8
Indalécia Adriana da S. Cirqueira Mãe de aluno 35.784.685-0
Valmira Soares Rodrigues Mãe de aluno 59.073.810-0
Cristiane Santos Cardoso Mãe de aluno 29.448.368-8
Ariane de Almeida Freitas Campo Mãe de aluno 32.042.197-1
Gleice Nascimento Diniz mãe de aluno 29.448.108-4
Mirian de Oliveira Möller Funcionária 19.883.741-0
Diretoria Executiva
Nome Completo Cargo RG Assinatura
Maria Sueli Pereira C. Ferreira Diretora Executiva 36.499.738-2 Valéria da Cruz Alves Assis Vice-diretora executiva 29.799.278-8 Solange Aparecida da Silva 1ª Tesoureira 39.166.590 Angélica Gandine Mendes 2ª Tesoureira 32.515.775-3 Ana Cristina Guedes Tiago 1ª Secretária 21.769.305-2
Conselho Fiscal
Nome Completo Cargo RG Assinatura
Michelle Oliveira da Silva Presidente 46. 317.089-1 Eliana Rocha Guimarães 1ª Secretária 17.934.752 Camila Japona Conselheira 46.306.273-5
29
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA E APM
OBJETIVOS: Auxiliar a equipe escolar na consecução de seus objetivos educacionais;
Representar as aspirações da comunidade escolar;
Contribuir com a equipe escolar nos momentos de decisão em relação ao projeto político
pedagógico;
Participar do planejamento e organização de eventos pedagógicos e culturais;
Levantar necessidades relacionadas à manutenção e conservação do prédio.
RECURSOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS: Subvenções e auxílios diversos;
Resultados de aplicações financeiras;
Convênios firmados com a PMSBC;
Verba recebida do Programa PDDE do governo federal;
AÇÕES PREVISTAS: Aquisição de materiais diversos para uso geral e pedagógico;
Levantamento de necessidades gerais da escola (manutenção e pequenos reparos);
Cientificar toda a comunidade escolar em relação aos problemas de manutenção;
Solicitar informações da Secretaria de Educação quanto a reforma da escola aprovada em 2016;
Indicar, avaliar e viabilizar estudo de meio específicos para os alunos;
Aquisição de bens patrimoniais necessários, a serem definidos;
Adquirir bens específicos, a serem definidos oportunamente;
Realização de evento com brinquedos infláveis, para as crianças, em outubro e na 1ª semana de
Dezembro;
Outras ações que se fizerem necessárias e que serão definidas no decorrer do ano.
PROCEDIMENTOS PARA FOTO DE RECORDAÇÃO ESCOLAR –
A foto recordação será realizada pelos membros da A.P.M. e Conselho de Escola, sem fins
lucrativos, com a finalidade de garantir a memória escolar dos alunos, uma vez que, nosso Projeto
Institucional “40 anos de Euclides da Cunha” tem como objetivo resgatar a memória de ex-alunos
que estudaram em nossa escola, comparando as fotos antigas e atuais. Assim, durante o projeto
será realizado um trabalho de resgate dessas fotos, a partir da confecção de um mural que será
exposto no sábado letivo em novembro, para apreciação da comunidade. Assim, entendemos a
importância dessas “fotos recordações” serem preservadas sempre que possível. O projeto também
tem como objetivo tratar com as crianças da valorização do recurso da “foto” para recuperação da
memória local.
30
AVALIAÇÃO: É feita ao final do ano letivo, em reunião específica, a fim de avaliar as ações, a
dinâmica das reuniões e o trabalho realizado. Nesta são levantados indicativos para o próximo ano
PLANO DE AÇÃO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR
PÚBLICO ALVO: famílias e equipe escolar
JUSTIFICATIVA: Considerando as observações que vimos fazendo no decorrer dos anos, de que
para muitas famílias, a escola infantil é o “parquinho” e as crianças só estão aqui para brincar,
realizamos um trabalho de envolvimento e esclarecimentos sobre o trabalho que é realizado na
escola, que as brincadeiras e o brincar fazem parte da rotina, porém com um enfoque na
aprendizagem, diferentemente do brincar em casa ou na rua, desta forma, acreditamos que os pais
estão se apropriando gradativamente dos objetivos da escola entendendo como ocorrem as
aprendizagens das crianças nas diversas propostas oferecidas.
Avaliamos que as produções das crianças estão mais valorizadas, está havendo maior
participação das famílias nas reuniões e eventos, evidenciando um melhor desenvolvimento das
crianças em relação aos anos anteriores.
Os conteúdos são abordados, num primeiro momento, com toda a equipe escolar nas
Reuniões Pedagógicas, para que se aproximem dos conteúdos. Num segundo momento, esse
mesmo conteúdo é trabalhado com as famílias, durante as reuniões e sábados letivos. Esse
“formato” que já vimos realizando há dois anos, nos deixa mais seguros e confiantes, pois estamos
juntos, família e equipe escolar num mesmo objetivo, que é o desenvolvimento das crianças. Uma
equipe confiante e sabedora dos porquês e para quês, sem dúvida caminha num sentido de
fortalecimento de todos que aqui convivem, sejam eles, funcionários, famílias e alunos.
Trabalhamos com focos de aprendizagem diferentes para cada nível de ensino, numa
perspectiva de ampliação gradativa, partindo do princípio de que sempre temos famílias novas
chegando a cada ano e que podemos abordar os conteúdos mais apropriadamente, inclusive
partindo de referências do que é realizado e vivenciado pelas crianças.
OBJETIVOS:
Valorizar as produções das crianças e o trabalho desenvolvido pela escola;
Incentivar as crianças a se alimentarem na escola e refletir sobre a importância de uma
alimentação saudável;
Compreender que cada momento da rotina é proporcionado para que as crianças ampliem as
aprendizagens;
Aproximar as famílias dos conteúdos que são trabalhados com as crianças;
Estabelecer parceria entre a família e a escola para o desenvolvimento das crianças;
Aumentar a participação das famílias na vida escolar das crianças.
CONTEÙDOS:
Adaptação das crianças à rotina escolar;
Incentivo à alimentação das crianças na escola – alimentação saudável
31
Papel da escola e papel da família;
Brincar;
Desenvolvimento gráfico;
Desenvolvimento da linguagem Escrita.
AÇÕES PROPOSTAS:
Orientação às famílias de alunos novos sobre o período de adaptação, contextualizando a
importância da participação e envolvimento de todos, realizada em dezembro do ano anterior;
Participação das famílias no primeiro dia através da entrada em sala de aula com as crianças,
participando da rotina;
Professoras e funcionários caracterizados de personagens do mundo literário participarão de
alguns momentos de lanche incentivando as crianças a se alimentarem.
Exposição permanente dos trabalhos realizados pelas crianças, sendo utilizados diferentes
espaços da escola, principalmente os vidros do pátio e refeitório, que é um local de grande
circulação;
2ª Reunião com Pais – As professoras abordam com as famílias, através de dinâmica, questões
sobre o papel da escola e o papel da família no desenvolvimento e aprendizagem das crianças.
Combinamos que será realizada uma conversa com os pais antes da reunião quanto ao
documento “Proteção Integral - qualificando o cotidiano escolar”;
3ª Reunião com Pais: Formação com as famílias:
Infantil III- O Brincar e sua importância no desenvolvimento da inteligência das crianças;
Infantil IV- O Desenvolvimento das produções gráficas das crianças;
Infantil V- O Desenvolvimento da Linguagem Escrita e sua importância no desenvolvimento da
inteligência das crianças;
Socialização dos relatórios de aprendizagem, leitura da parte comum do relatório com
explicações sobre os conteúdos elencados.
Formação em HTPC e/ou Reunião Pedagógica com toda a equipe escolar, sobre os conteúdos
das palestras com os pais;
Sábado letivo – final do 1º semestre (13/05/2017): Socialização das aprendizagens adquiridas
durante a rotina, compartilhando e vivenciando com as famílias diversos momentos que ocorrem
no cotidiano escolar.
Sábado letivo - final do 2º semestre (21/10/2017): Apresentação das crianças – finalização
projeto coletivo.
4ª Reunião com pais (13/12/2017): Apresentação de relatórios de aprendizagem, portfólios e
avaliação geral das propostas.
AVALIAÇÃO: A avaliação das ações com a comunidade ocorre durante as reuniões com pais, com
estratégias específicas. Ao final do ano, é realizada de uma forma dinâmica e pautada no documento
Indicador de Qualidade da Educação Infantil. A estratégia utilizada neste momento é discutida com o
grupo de professores durante as reuniões formativas que antecedem a data. Os dados levantados
são tabulados, enviados à Secretaria de Educação e também respaldam o planejamento das metas
do ano seguinte. O Projeto Político Pedagógico também é avaliado por toda a comunidade escolar
32
incluindo a APM e o Conselho de escola e os resultados desta avaliação também são considerados
na elaboração das metas do ano seguinte.
PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES
No ano de 2016, levantou-se a necessidade de aprofundar a formação relacionada ao
conteúdo de Campos de Experiência, revisitando o documento “Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Infantil” ampliando assim, a concepção acerca de Currículo. Esse trabalho
formativo baseou-se na formação que estava sendo ministrada pela formadora Monica Pinazza na
Rede de São Bernardo e também pelas orientadoras pedagógicas da nossa região. Assim, em 2017,
o grupo também apontou a necessidade de retomarmos a formação que trata sobre “Brinquedos,
brincadeiras e interações na Educação Infantil”, revendo os conceitos que envolvem cada uma delas
na rotina. O ano passado, o grupo refletiu a esse respeito partindo da rotina dos professores e de
diversos momentos, nas quais, a brincadeira era o foco. Pudemos discutir o que caracterizava, de
fato, a brincadeira, bem como, a importância dela na rotina. Além disso, também surgiu a
necessidade de retomarmos a avaliação nesses momentos, elencando as observáveis para
ajustarmos o olhar para os momentos do “brincar” na rotina. Assim, o grupo elencou como demanda
as propostas formativas voltadas para essa questão também.
Avaliou-se também que a formação influenciou a prática pedagógica dos professores, nos
quais, apontaram que diversos aspectos em relação a esse momento foram repensados. Houve uma
reflexão acerca da importância dos brinquedos e da organização do espaço para a viabilização das
brincadeiras de forma mais rica e produtiva. Discutimos também a importância dos brinquedos não-
estruturados serem incorporados na rotina do brincar. Os professores ampliaram a oferta desses
materiais e perceberam como a brincadeira tornou-se mais rica, possibilitando que as crianças
ampliassem a criação de enredos e das narrativas.
Além dessa proposta, a coordenadora Fabiana também contemplará uma sequencia formativa
envolvendo o conteúdo da Oralidade, uma vez que as professoras têm apontado esse eixo como
uma demanda para o trabalho em sala de aula. Solicitará também o auxílio da fono Elaine que
compõe a E.O.T. (Equipe de orientação Técnica) de nossa Unidade Escolar, com a finalidade de
ampliarmos e enriquecermos as estratégias didáticas voltadas para o trabalho de Oralidade na
Educação Infantil.
Por fim, o grupo também avaliou que as estratégias de tematização e socialização de prática
nos momentos formativos garantiram a sistematização dos conteúdos, portanto, decidimos pela
continuidade dessa configuração. A coordenadora também acompanhará o grupo em HTPC
ministrando as formações acima citadas, ora, nos subgrupos, por faixa etária, ora no coletivo;
contextualizando os conteúdos da formação com as sequencias didáticas, projetos e atividades
permanentes que estão sendo desenvolvidas em sala de aula, de acordo com as propostas das
professoras.
ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO
33
Os instrumentos metodológicos subsidiam a ação formativa, na medida em que são
elementos que qualificam o processo, contribuindo para um olhar reflexivo sobre as ações realizadas
ou planejadas que sistematiza, organiza e dá indicativos para os próximos passos. Consideramos
que a necessidade de um acompanhamento mais próximo da escrita desses instrumentos dos
professores, possibilita as intervenções para aprimoramento da prática docente. Assim é possível
avaliar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como as ações de cada professor, ou seja,
reconhecer os avanços e as necessidades formativas da Unidade Escolar. Destacamos ainda, que
os registros do acompanhamento são arquivados em portfólios de cada professor, organizado pela
coordenadora pedagógica.
Planejamento: Baseando-se nos objetivos e conteúdos dos projetos coletivos e projetos de grupo
elaborados no início do ano para compor o PPP, cada professor faz o registro das atividades a
serem desenvolvidas com a sua turma, no caderno que foi elabora coletivamente no início do ano,
caracterizando o plano de ação de cada professor. O acompanhamento desse plano de ação é feito
pela coordenadora pedagógica, que conversará individualmente, em horário de trabalho pedagógico
do professor (HTP), em datas agendadas previamente. Nesses momentos cada professor traz
observações sobre a sua turma, diante das atividades desenvolvidas, intervenções realizadas e
desafios com os quais se depara em sua rotina. Após um encontro individual, a Coordenadora
realiza reuniões com as professoras de cada faixa etária/período. Um dos objetivos dessa ação é
subsidiar as professoras, trazendo sugestões para qualificar o trabalho pedagógico e ampliar o olhar
sobre o desenvolvimento e as aprendizagens das crianças, possibilitando também a troca de
experiências e reflexões conjuntas sobre as questões trazidas pelas professoras. Além das
conversas realizadas em HTP, o plano de ação também é acompanhado pela coordenação
pedagógica semanalmente.
Registro: juntamente com o planejamento, o registro do plano de ação será acompanhado na
mesma periodicidade, semanalmente. As devolutivas serão dadas à professora, em conversa
individual (HTP) com o objetivo de orientar quanto à utilização dos mesmos para a avaliação da
prática, bem como, o replanejamento de conteúdos e estratégias, com foco na organização e a
intencionalidade do trabalho, a relação dos alunos com a aprendizagem e a atitude reflexiva do
professor com cada saber pedagógico, além de nortear a organização dos portfólios dos alunos de
modo que represente a evolução gradativa das aprendizagens nas diferentes linguagens e subsidiar
a escrita dos relatórios de aprendizagem dos alunos.
Observação e Reflexão: São acompanhadas por meio da leitura dos registros feitos por cada
professor, pela leitura e acompanhamento dos relatórios semestrais de aprendizagem dos alunos,
onde são destacadas aprendizagens e intervenções necessárias para ampliação dos conhecimentos
tanto dos alunos, quanto dos professores. As observações em sala são realizadas pela CP quando o
professor apresenta algum desafio em relação a determinado aluno ou prática pedagógica, com o
objetivo de pensar uma ação conjunta para intervir de maneira qualitativa, visando a aprendizagem
das crianças, bem como, do professor.
ORGANIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DO PROFESSOR
34
Considerando a Lei 11.738/08 que orienta a jornada de trabalho do professor, do qual devem
ser destinados 1/3 para planejamento e formação, e as orientações da Secretaria de Educação, a
jornada semanal dos professores é organizada da seguinte forma:
Professoras com jornada de 30 horas semanais: 1 hora diária de HTP*, 3 horas de HTPC*, 2
horas de HTPL* e 20 horas com aluno;
Professoras com jornada de 40 horas semanais: HTP*- 1 hora diária após o horário de aula
(professoras com titularidade no período da tarde) e 2 horas no período da manhã, 3 horas de
HTPC*, 3 horas e 20 minutos de HTPL* e 26 horas e 40 minutos com aluno;
*HTP: Horário de Trabalho Pedagógico – Professoras da manhã das 7h00 as 8h00 e professoras da
tarde das 17h00 as 18h00. Estes momentos são destinados ao planejamento das ações
pedagógicas, atendimento à família, conversa com a C.P. para discussão de caso, reflexões sobre a
prática, mediante aos desafios trazidos pela professora, devolutivas de observação em sala e
acompanhamento pedagógico. O acompanhamento do HTP é realizado pelos Membros da Equipe
de Gestão, de acordo com seus respectivos horários.
*HTPC: Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - quinta-feira das 18h40 às 21h40
*HTPL: Horário de Trabalho Pedagógico em local de Livre escolha.
ORGANIZAÇÃO DOS REGISTROS DA AÇÃO FORMATIVA
HTPC e Reuniões Pedagógicas: o registro é feito em ata digitada para este fim, por uma das professoras do grupo. São registradas as discussões levantadas no encontro e deve ser reflexivo. A equipe de gestão lê os registros para repensar novas ações formativas e eventualmente utiliza-o através de leitura compartilhada nos momentos formativos.
Portfólios dos Professores: instrumento organizado pela coordenadora pedagógica no qual constarão registros diversos: registros de casos de alunos que o professor apontar dificuldades de intervenções, de observações em sala, devolutivas das observações, reuniões pontuais com a família de determinadas crianças, devolutivas da equipe técnica e/ou equipe gestora ao professor, bem como as orientações dadas para subsidiar a ação docente.
Reunião com Orientadora Pedagógica: O registro das reuniões é feito pela Orientadora Pedagógica e individualmente por cada membro da equipe gestora. Na reunião seguinte, alguns encaminhamentos são retomados, subsidiando a ação formativa e o acompanhamento propriamente dito.
CRONOGRAMA DE HTPC E REUNIÕES PEDAGÓGICAS
04/02 05/02 06/02
REUNIÃO PEDAGÓGICA
09/02 REUNIÃO PEDAGÓGICA
09/02 HTPC - Planejamento de propostas para a semana de acolhimento. Retomada
35
do conceito de projeto. Socialização de prática- brincando com o paraquedas.
16/02 HTPC - Escrita de projetos e sequencias didáticas por faixa etária.
23/02 HTPC -
01/03 Reunião pedagógica - discussão e sistematização do PPP
02/03 HTPC -
09/03 HTPC-
16/03 HTPC -
23/03 HTPC -
30/03 HTPC -
06/04 HTPC -
13/04 HTPC -
20/04 HTPC -
27/04 HTPC -
04/05 HTPC -
05/05 REUNIÃO PEDAGÓGICA -
11/05 HTPC -
12/05 REUNIÃO COM PAIS
13/05 (SÁBADO)
SÁBADO LETIVO COM COMUNIDADE -
18/05 HTPC -
25/05 HTPC -
01/06 HTPC -
08/06 HTPC -
15/06 FERIADO
22/06 HTPC -
29/06 HTPC -
30/06 HTPC -
07/07 REUNIÃO PEDAGÓGICA
10 à 23/07
Recesso escolar
27/07 HTPC -
29/07 (SÁBADO)
REUNIÃO PEDAGÓGICA -
03/08 HTPC -
10/08 HTPC -
17/08 HTPC -
18/08 REUNIÃO COM PAIS – 2º TRIMESTRE
24/08 HTPC -
31/08 HTPC -
07/09 FERIADO
14/09 HTPC -
21/09 HTPC -
28/09 HTPC -
05/10 HTPC -
12/10 FERIADO
19/10 HTPC-
21/10 SÁBADO LETIVO COM A COMUNIDADE
36
(SÁBADO)
26/10 HTPC -
02/11 FERIADO
09/11 HTPC
16/11 HTPC
23/11 HTPC
30/11 HTPC
02/12 (SÁBADO)
REUNIÃO PEDAGÓGICA
07/12 HTPC
13/12 REUNIÃO COM PAIS – 3º TRIMESTRE
14/12 HTPC
21/12 HTPC
22/12 REUNIÃO PEDAGÓGICA
HTPC: 2 horas específicas para formação e 1 hora para planejamento coletivo
REUNIÃO PEDAGÓGICA: 1º momento com toda a equipe e 2º momento com os professores e
auxiliares.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS
Temos avançado nas práticas avaliativas devido a inúmeras discussões formativas que
acontecem a cada ano. A observação, o registro e o planejamento são instrumentos metodológicos
fundamentais para respaldar as intervenções didáticas na busca de avanços no processo de
aprendizagem dos alunos, professores e comunidade escolar como um todo. A observação focada
nos auxilia a diagnosticar conhecimentos para provocarmos novos desafios onde consideramos ser
parte fundamental da avaliação, nos ajudando na construção do planejamento.
A avaliação das aprendizagens dos alunos é realizada diariamente, pelo professor, através da
observação e é sistematizada em planilhas construídas pelo grupo pedagógico da escola, focando
algumas aprendizagens. Tais planilhas têm o objetivo de subsidiar o replanejamento e intervenções
do professor, bem como a ação formativa com a equipe docente. Cabe esclarecer que a referida
planilha é um instrumento da avaliação institucional (descrita em capítulo específico), portanto, não
substitui a observação e registro de outras áreas e aprendizagens.
O processo avaliativo é sistematizado através da escrita de um relatório semestral que se
apoia nas planilhas, registros e na organização do portfólio de aprendizagem dos alunos (descrito
em capítulo específico).
PORTFÓLIOS DOS ALUNOS
O portfólio é uma coletânea de atividades que mostra o percurso das aprendizagens de cada
criança. Os professores selecionam amostras de atividades significativas que evidenciam avanços e
37
representam hipóteses de determinado momento de seu desenvolvimento. Estas atividades são
analisadas e guardadas em pastas individuais juntamente com o relatório de aprendizagem, escrito
pelo professor ao final de cada semestre.
Os portfólios são apresentados para os pais nas reuniões de final de semestre, para ciência e
acompanhamento. Estes acompanham os alunos por todos os anos e nas turmas de infantil V são
entregues aos pais no final do ano letivo e uma via do último relatório é encaminhada para a escola
do Ensino Fundamental.
Outra finalidade deste documento é a avaliação formativa, pois a partir da análise desta documentação, juntamente com as observações e registros, o professor terá mais subsídios para repensar o planejamento da ação pedagógica com cada criança.
Foi realizada formação específica sobre organização de portfólio, foi estabelecido com o grupo de professoras o seguinte:
Será composto por relatórios de aprendizagens que serão escritos pelo professor ao final de cada semestre, devendo constar informações sobre o trabalho pedagógico realizado com a turma durante o período, bem como, as aprendizagens, dificuldades e intervenções do professor diante das mesmas.
As aprendizagens que precisam constar nos relatórios devem ser referentes à oralidade, socialização, desenvolvimento das habilidades motoras, contagem e desenvolvimento do percurso gráfico para todas as turmas;
A escrita do nome, escrita de próprio punho, identificação e registro numérico para as turmas de infantil IV e o infantil V (a escrita de nome para as turmas de infantil III não é objetivo, portanto será coletada amostra para o portfólio e registrada a aprendizagem no relatório se a criança manifestar o interesse);
Foi estabelecida a avaliação de escrita de próprio punho também, para as turmas de infantil IV a partir das discussões com o grupo de professoras que ressaltou o trabalho envolvendo situações de leitura e escrita (tendo o professor como escriba), que já é feito com as crianças desde as turmas de infantil III;
Quanto à contagem ficou estabelecido para todas as turmas que o professor fará o registro da avaliação, levando em consideração que a matemática está presente nos diversos contextos que a criança vivencia, mesmo antes da experiência escolar.
Infantil III Infantil IV Infantil V
Desenhos: deve ser coletada uma produção inicial e os demais à medida que os avanços forem observados.
Desenhos: deve ser coletada uma produção inicial e os demais à medida que os avanços forem observados.
Desenhos: deve ser coletada uma produção inicial e os demais à medida que os avanços forem observados.
Escrita do nome: a partir do momento em que a criança apresenta interesse e começa a registrar (objetivo – reconhecimento)
Escrita do nome: deve ser coletada uma amostra inicial e as demais, mais ou menos a cada dois meses de trabalho.
Escrita do nome: deve ser coletada uma amostra inicial e as demais, mais ou menos a cada dois meses de trabalho.
Escrita de próprio punho: deve ser coletada uma amostra inicial e as demais, mais ou menos a cada dois meses de trabalho.
Escrita de próprio punho: deve ser coletada uma amostra inicial e as demais, mais ou menos a cada dois meses de trabalho, ou a medida que apresentar avanço na hipótese
38
de escrita.
Contagem – registro feito pelo professor
Contagem e identificação de número – registro feito pelo professor
Contagem e identificação de número – registro feito pelo professor
Registro numérico - inicial - final do 1º semestre - final do 2º semestre
RELATÓRIOS DE APRENDIZAGEM
O relatório de aprendizagem semestral é um instrumento que tem como finalidade
sistematizar o trabalho realizado durante o período, bem como, as aprendizagens das crianças. Para
a escrita deste documento o professor se apoia nas planilhas de avaliação institucional, nos registros
das observações diárias, além do portfólio com a coletânea de atividades que mostram o percurso
de aprendizagem de cada criança.
Em discussão com a equipe de professores definimos uma estrutura de organização dos
relatórios de aprendizagem, sendo divididos em dois blocos:
Na primeira parte o professor descreve o trabalho desenvolvido, mencionando projetos,
sequenciadas, atividades permanentes destacando os principais objetivos.
Na segunda parte são relacionadas às aprendizagens individuais da criança, apontando
avanços e dificuldades. As intervenções são relatadas de forma pontual, bem como os resultados
mediante a ação com a criança. É importante destacar que as observações descritas mencionadas
nessa parte do relatório estão articuladas ao trabalho desenvolvido. No relatório do primeiro
semestre devem ser mencionados os encaminhamentos/ ações que o professor terá para o próximo
semestre com cada criança.
O brincar também é outro foco de observação que denota muitas aprendizagens, portanto,
destacamos pontos fundamentais a serem avaliados nessa atividade comum a toda criança:
Planeja? Organiza? Brinca sozinho ou em grupo? Como resolve conflitos? Faz generalizações,
trazendo aprendizagens das diferentes linguagens para a brincadeira? Quais são as intervenções do
professor diante de tais observações para retomar as aprendizagens?
Ao final do semestre cada professora encaminha dois relatórios piloto, de crianças que
apresentam aprendizagens diferentes, para a Coordenadora Pedagógica realizar a leitura e fazer
intervenções, caso seja necessário. Após a devolutiva das intervenções, o professor escreve os
relatórios individuais da sua turma e envia novamente para a Coordenadora pedagógica, que faz a
leitura de todos, antes de serem apresentados às famílias na reunião de Pais.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Lei Nº 9.394, de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases: Título V - Dos Níveis e das Modalidades
de Educação e Ensino, Capítulo II, Seção I
39
“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir
no trabalho e em estudos posteriores.”
Seção II, Da Educação Infantil “Art. 29º. A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica,
tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a
cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.”
Lei Municipal nº 5309/2004 - Art. 3º. “O ensino será ministrado com base nos seguintes
princípios: Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; Pluralismo de ideias e de
concepções pedagógicas; Respeito à liberdade e apreço à tolerância; Coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino; Gratuidade do ensino público em estabelecimentos
oficiais; Valorização do profissional da educação escolar; Gestão democrática do ensino público,
na forma da lei; Garantia de padrão de qualidade; Valorização da experiência extra-escolar;
Vinculação “entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.”
Deliberação Nº001/2004 do Conselho Municipal de Educação de São Bernardo do Campo, que
fixa diretrizes para implantação do sistema Municipal de Ensino.
Resolução CNE/CEB Nº5 de 17/12/2009: fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil: ( todos os artigos).
Lei Nº 12796/2013 de 04/04/2013:altera a Lei 9394 tornando obrigatória a matrícula de crianças a
partir dos 4 anos na educação básica.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Proposta Curricular- Educação Infantil. São Bernardo do Campo, 2007.
Indicadores de Qualidade na Educação Infantil, MEC/SAEB, 2009.
Regimento Escolar Único para as Escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental:
OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
Propor uma educação de qualidade para todos, de forma que seja uma porta de entrada da
pluralidade de nossa sociedade, com ética, justiça, direitos e deveres;
Estender as relações sociais, ampliando gradativamente as possibilidades de comunicação e
interação social das crianças, de modo a favorecer a construção da autonomia moral e
intelectual;
Conhecer e demonstrar atitudes de respeito frente às diferentes manifestações culturais,
respeitando e valorizando a diversidade;
40
Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, aprendendo a utilizar
adequadamente os recursos naturais;
Favorecer a construção do conhecimento, abrangendo capacidades e competências, através
do contato sistemático com diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral, escrita,
matemática), utilizando-as para expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos,
ampliando sua rede de significações;
Brincar, intensificando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando significados
sobre o mundo;
Proporcionar aos alunos o contato inicial e progressivo com as diferentes áreas do saber
científico sistematizado historicamente e adequado à Educação Infantil, para a
construção/modificação ou aprofundamento de procedimentos e atitudes;
O CURRÍCULO ESCOLAR
“O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de prá ticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade” (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil).
Nosso currículo está dividido em áreas, sendo elas: Língua Portuguesa (oralidade,
leitura e escrita), Matemática, Arte, Música, Ciências e Educação Ambiental, articuladas com o brincar, as quais descrevemos mais detalhadamente a seguir:
CURRÍCULO ESCOLAR- LINGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS GERAIS DE LINGUA PORTUGUESA:
Desenvolver a organização de ideias e comunicação, expressando-as com coerência e
intencionalidade.
Reconhecer e grafar o seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do
cotidiano.
Ampliar a leitura por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores de texto e da
convivência de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário.
Ampliar o repertório linguístico em situações reais de leitura e escrita através de diferentes
gêneros e portadores textuais: listas, contos, quadrinhos, poemas, rótulos, convites, receitas,
parlendas, lendas, fábulas, textos informativos, enciclopédicos, jornal, folder, panfletos, textos
instrucionais e outros.
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Buscar informações e consultar diferentes tipos de portadores textuais, utilizando- os como fonte
de pesquisa para sua escrita.
Ler com diferentes intenções e finalidades, utilizando diferentes estratégias.
Avançar em sua escrita, escrevendo segundo suas hipóteses.
Produzir textos escritos ou orais de forma individual ou coletiva.
Compreender a função social da escrita e leitura.
CONTEÚDOS DE LINGUA PORTUGUESA:
Oralidade, leitura e escrita.
Sistema alfabético de escrita.
Leitura e produção textual coletiva envolvendo diversos gêneros, como: listas, contos, bilhetes,
fábulas, textos instrucionais, informativos, cartas, convites, parlendas, letras de músicas, poemas,
etc.
Escrita dos nomes das crianças da turma.
ALGUNS OBSERVÁVEIS PARA AVALIAÇÃO:
Participa das rodas de conversa expondo suas ideias com confiança?
Respeita os procedimentos de roda: ouvir, esperar sua vez de falar?
Argumenta suas próprias ideias, debate, discorda?
Expressa suas ideias com coerência? Verbaliza seus desejos e opiniões?
Como se posiciona e participa nas diferentes situações de reconto, canto, leituras, roda?
Participa ativamente dos momentos de produção de texto?
Identifica seu nome e o dos colegas?
Faz leitura de imagens antecipando significado do texto? Que recursos as crianças utilizam para
ler? Em que situações mostram o que já conhece sobre a linguagem escrita, seu uso,
personagens e narrativas?
Como é a participação diante do grupo no momento de revisão de textos?
Realiza escrita com autonomia?
Hipóteses de escrita: Distingue letras, desenhos e números? Utiliza número indiscriminado de
letras? Escreve utilizando as letras do próprio nome? Apresenta em suas escritas um bom
repertório de letras? Usa uma letra para cada sílaba? Atribui valor sonoro? Usa mais letras para
cada sílaba com valor sonoro (algumas vezes apresenta sílaba completa)?É possível ler a
produção do aluno mesmo que algumas vezes omita algumas letras?
Quais recursos utilizam para ler?
Em que situações demonstram o que já conhece sobre a linguagem escrita, seu uso,
personagens e narrativas?
ESTRATÉGIAS PARA O TRABALHO COM LÍNGUA PORTUGUESA:
Rodas de conversa diárias em que as crianças podem emitir suas opiniões, possam fazer
narrativas, descrições, argumentações, sobre temas variados, questões sociais, notícias, etc
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(maior detalhamento no capitulo sobre Organização do Trabalho Pedagógico –
Desenvolvendo a Linguagem Oral);
Discussões entre as próprias crianças com temas do cotidiano;
Situações de leitura diárias, que possam ser realizadas de várias formas: individual, em voz
alta, pelo professor, por um aluno, por outra pessoa;
Fazer uso de suportes adequados para situações de escrita diversas (escrever receitas em
livro de receita, escrever nomes e telefones em agenda, bilhetes em papéis pequenos, etc);
Chamar a atenção para os diferentes usos da língua e fazer uso da mesma na frente das
crianças;
Proporcionar a troca de informações e estratégias entre os alunos, sobre letras e indícios que
atribuam significado na leitura e na escrita;
Oferecer bons modelos de comportamento leitor e escritor;
Produção de diferentes textos tanto coletivos quanto individuais;
Realizar jogos e brincadeiras variadas com o nome escrito (maior detalhamento no capitulo
sobre Organização do Trabalho Pedagógico – trabalhando com o nome próprio);
Escritas de próprio punho.
CURRÍCULO ESCOLAR- CIENCIAS (NATUREZA E SOCIEDADE)
OBJETIVOS GERAIS DE CIÊNCIAS
Perceber a importância de seu papel na preservação do meio em que vive;
Realizar procedimentos de pesquisa, formular questões, levantar hipóteses;
Conhecer as diferentes espécies de seres vivos;
Conhecer diferentes culturas e modos de vida de diferentes povos e lugares de vários períodos
históricos;
Perceber a importância da colaboração e cumprimento de regras;
Compreender a importância de hábitos de higiene.
CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS
O ser humano e sua relação com o outro e consigo mesmo (identidade, resgate cultural, aspectos
de cidadania, educação no transito);
Procedimentos de pesquisa;
Seres vivos;
Cultura de diferentes povos;
Educação ambiental (reciclagem, coleta seletiva, poluição, aquecimento global, redução de
consumo de água e energia elétrica);
Saúde e bem estar (alimentação, higiene, doenças infantis, dengue).
ESTRATÉGIAS PARA O TRABALHO COM CIENCIAS:
Formular com as crianças boas perguntas para desencadear pesquisas;
Participação ativa das crianças no levantamento de hipóteses para resolução de problemas
diversos;
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Participação em pesquisas com diferentes fontes (livros, entrevistas, internet, objetos, fotos,
mapas, etc);
Produção de textos coletivos para sistematizar os conteúdos pesquisados, organizando as ideias
das crianças sobre o tema em questão;
Promover a experiência direta, estudo do meio ampliando a capacidade de observação e o saber
científico;
Proporcionar o acesso à informação e ao conhecimento produzido pela humanidade;
Observação, exploração do meio e registro de hipóteses; Conhecimento e visitação de locais que guardam informações (biblioteca, internet, etc); Conhecimento de modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do
passado; Participação em brincadeiras que digam respeito a diferentes culturas (danças circulares,
brincadeiras de roda, etc); Realização de estudos do meio para aproximação com os conteúdos abordados (Zoológico,
Centro de Reflexão do Transito, Cinema, Teatro, Centrais de Reciclagem, Parque Escola Sabina, Jardim Botânico, Parque Estoril, Parque Ecológico e outros);
Observação de paisagens;
Contato com mapas e Google Earth.
AVALIAÇÃO: Observação de como o aluno busca o conhecimento através dos meios de pesquisa e registro
sistemático do que o professor observa de cada aluno (portfólio).
CURRÍCULO ESCOLAR - ARTES E MÚSICA
O trabalho com artes permite que a criança manifeste seus sentimentos, emoções e possa se perceber como ser criador. A valorização e o respeito pelo trabalho da criança permitem que ela se expresse de maneira livre, perceba e construa potencialidades artísticas de acordo com sua capacidade individual. O contato da criança com o fazer artístico faz com que ela desenvolva sensibilidade e condições para apreciar e observar produções artísticas.
Os eixos de trabalho com artes visuais são: olhar, fazer e pensar arte, sendo que estes são desenvolvidos simultaneamente. O olhar a arte é um importante meio para desenvolver a inquietação e curiosidade em conhecer a diversidade de imagens e assim crescer olhando e interpretando o mundo. O fazer arte compreende o processo e o produto e é no contato com as diferentes modalidades artísticas que as crianças conhecem, pesquisam e exploram diferentes possibilidades de trabalho e assimilam procedimentos conforme o próprio percurso criador. O pensar arte é compartilhar com as crianças diferentes contextos, o significado das produções de diferentes lugares e culturas e desenvolver o senso crítico frente a situações e ao mundo em que vivemos.
A Música é uma linguagem, cujo conhecimento se constrói. A música comunica idéias e sentimentos e a proposta do trabalho de musicalização consiste em oferecer oportunidades para que a criança tenha contato com variadas formas de produzir sons, com jogos, canções, brincadeiras e outros gêneros, estilos e culturas diferentes.
OBJETIVOS GERAIS DE ARTES E MÚSICA:
Expressar-se e comunicar-se artisticamente;
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Conhecer diferentes linguagens (Artes Visuais, Jogo dramático, Musica, Dança);
Conhecer diferentes modalidades artísticas (desenho, pintura, colagem, escultura, fotografia);
Conhecer diferentes gêneros musicais;
Conhecer obras de arte de diferentes autores, ampliando seu repertório;
Desenvolver seu percurso criador, por meio da pesquisa de diferentes possibilidades de materiais
e seus efeitos, utilizando-se de diferentes meios e suportes variados;
Reconhecer e identificar fontes sonoras, explorando possibilidades de produção de som, com o
próprio corpo, materiais sonoros e o meio;
Desenvolver postura adequada em apresentações e exposições;
Avançar em suas produções gráficas.
CONTEÚDOS DE ARTES E MÚSICA:
Expressão, produção e comunicação;
Percurso criador;
Linguagens artísticas: Artes Visuais, Jogo Dramático, Música, Dança;
Modalidades Artísticas (desenho, pintura, colagem, escultura, fotografia);
Linguagem visual (ponto, linha, forma, cor, texturas, luz)e Musical(som, silencio, ritmo, etc );
História da Arte e da Música.
ESTRATÉGIAS PARA O TRABALHO COM ARTES E MÚSICA:
Possibilitar o acesso à diversidade de produções artísticas e musicais;
Propiciar troca de experiências socializando observações e comentários;
Garantir oficinas de percurso, atividades de proposta e audição musical como atividade
permanente;
Propiciar sequências de atividades (desenhos) a fim de ampliar as possibilidades de traços,
observando o percurso criador;
Organizar a sala e os materiais visando o livre acesso das crianças;
Apreciar com respeito as produções das crianças tendo consciência do processo de
aprendizagem;
Garantir que os alunos entrem em contato com audição e reproduções de obras vindas de
diferentes fontes;
Conhecer e entender o desenvolvimento gráfico para compreender as produções das
crianças, favorecendo o planejamento de atividades adequadas à fase do desenvolvimento
gráfico que as crianças estão;
Oferecer diversidade de meios, instrumentos e suportes de base, de maneira a favorecer a
expressão plástica e musical da criança;
Não utilizar modelos padronizados;
Propiciar a utilização e exploração de instrumentos musicais, discos, CDs, fantasias e etc,
para que as crianças possam conhecer a função dos mesmos, ampliando repertório de
músicas e de brincadeiras.
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ALGUNS OBSERVÁVEIS PARA AVALIAÇÃO:
Que aprendizagens são observadas no desenvolvimento do percurso criador ?
Pesquisa diferentes materiais enriquecendo seu percurso criador?
Aprimorou seus procedimentos no uso dos diferentes materiais?
Demonstra autonomia para escolher meios e suportes com liberdade?
Posicionamento nas conversas, nas rodas de Leitura e apreciação;
Ampliou suas produções gráficas?
Reconhece diferentes gêneros musicais?
CURRÍCULO ESCOLAR- MATEMÁTICA
As crianças ao ingressarem na escola trazem consigo uma bagagem de noções informais sobre numeração, medida, espaço, forma..., construídas em sua vivência cotidiana. Essas noções funcionarão como elementos de referência para o professor na organização das formas de aprendizagem. As coisas que as crianças observam, os cálculos que elas próprias fazem e as referências que conseguem estabelecer serão transformadas em objeto de reflexão e se integrarão as suas primeiras atividades matemáticas escolares (PCN – Matemática)
OBJETIVOS GERAIS DE MATEMÁTICA :
Reconhecer diversos portadores numéricos (placas de carro, telefone, calendário, numeração
em roupas, sapatos, etc.);
Realizar registros numéricos de forma convencional ou não em diferentes contextos (agenda de
rotina, jogos, brincadeiras, jogo simbólico, etc.);
Estabelecer relação número/ numeral (quantidade/ símbolo numérico);
Utilizar-se da contagem como estratégia para resolução de problemas;
Identificar o número em diferentes situações e em diferentes contextos;
Utilizar procedimentos de cálculo mental e estimativas;
Localizar-se em diferentes espaços, reconhecer e representar trajetos simples;
Perceber que figuras e objetos têm diferentes usos, tamanhos e formas;
Identificar propriedades geométricas entre figuras, objetos e em diferentes contextos como:
arquitetura, fachadas, obras de artistas, natureza, etc;
Reconhecer e utilizar no seu cotidiano, formas e padrões de medidas utilizadas socialmente,
apropriando-se de estratégias para fazer medições, mesmo que não convencionais.
CONTEÚDOS DE MATEMÁTICA:
Sistema de Numeração Decimal
Sequência numérica
Espaço e Forma
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Grandezas e Medidas (comprimento, peso, tempo - unidades convencionais e não
convencionais).
Resolução de Problemas
ESTRATÉGIAS PARA O TRABALHO DE MATEMÁTICA:
Situações problemas em que a criança possa ampliar, aprofundar e construir novos
conhecimentos matemáticos;
Situações de utilização da tabela numérica para observar regularidades do sistema numérico
e também operar com os números;
Fazer uso de diferentes portadores numéricos em situações diversas;
Realização de brincadeiras onde se faça uso social dos números (brincadeiras de
supermercado, pizzaria, etc);
Fazer pesquisas diversas (quem é a pessoa mais velha da escola, mais alta, mais baixa, etc);
Distribuição de materiais para os colegas fazendo relações material-criança, utilizando-se da
nomenclatura correta (sobrou, faltou, mais, menos,...);
Leitura diária do calendário refletindo sua função social e utilizando-o para problematizações,
controle dos ajudantes, marcação de passeios;
Vivencia de situações que estimulem a necessidade de contagem oral;
Socializar diferentes resultados nas situações problema;
Registro de quantidades tanto com a pontuação de jogos, contagem semanal de coleções,
etc;
Fazer uso de instrumentos de medidas tais como: fita métrica, termômetro, trena, metro,
balança, ampulheta, relógio, etc, conversando sobre a utilidade de cada um;
Vivenciar diferentes jogos de estimativa, jogos e brincadeiras que trabalhem as questões de
espaço e forma (amarelinha, jogo do caracol, quadrados no chão...);
Observação e representação de espaços conhecidos através de maquete e desenhos da sua
casa, escola, trajetos, etc;
Observação e representação da natureza com formas geométricas.
ALGUNS OBSERVÁVEIS PARA AVALIAÇÃO
Diferencia números de letras? Localiza-os em diferentes situações, sejam elas em jogos ou
outras de uso social?
Reconhece as formas geométricas ao observar a natureza e objetos do meio social?
Verbaliza pequenos trajetos percorridos?
Aponta ou nomeia pontos de referencia ao representar trajetos?
Relaciona número ao numeral correspondente em diversas situações?
Verbaliza a necessidade de uso do calendário para localizar datas?
Faz uso do relógio para saber determinado horário da rotina?
Utiliza os conhecimentos matemáticos para resolver situações problemas no dia a dia;
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Utiliza a tabela numérica como fonte de pesquisa para registros?
Apropriou-se da sequência numérica oral e escrita?
Quantifica e compara quantidades?
Utiliza procedimentos de cálculo mental e estimativo?
CURRÍCULO ESCOLAR- MOVIMENTO
Criança é movimento! Através de seus movimentos, ela se descobre como ser independente. O movimento manifesta-se de diversas maneiras como a dança, o jogo, a música, as brincadeiras, nas quais, a criança faz uso de diferentes posturas e expressões corporais com intencionalidade ou não. Quando brinca, a criança vivencia o lúdico, confronta o real com o lúdico, confronta o real com seu imaginário, inverte papéis e elabora relações entre as pessoas e o meio.
OBJETIVOS GERAIS:
Perceber diferentes sensações e limites do próprio corpo como meio de expressão;
Desenvolver a consciência corporal e a motricidade;
Explorar as potencialidades de seu corpo: conhecer, sentir, pular, brincar, gesticular, dançar, tirar sons, imitar, desafiar o próprio corpo;
Explorar e ampliar diferentes formas de movimento que privilegiem a resistência, flexibilidade e equilíbrio;
Ampliar suas possibilidades de movimento expressando-se em brincadeiras e outras situações lúdicas;
Jogar, brincar e explorar o que está à sua volta, compreendendo e reelaborando as situações do mundo em que vive;
Explorar as potencialidades do seu corpo através de rodas, brincadeiras, jogos, etc; CONTEÚDOS:
Percepção de sensações, limites e potencialidades do próprio corpo;
Habilidades Fundamentais o Locomotoras (andar, correr, saltar, saltitar, galopar, deslizar); o Não locomotoras (girar, flexionar, estender, torcer, levantar); o Manipulativas (lançar, pegar, bater, rebater, chutar, quicar); o Expressivas;
Jogos e Brincadeiras (simbólicas, de papéis, de construção, tradicionais e outras).
ESTRATÉGIAS PARA O TRABALHO COM O CORPO:
Realização de atividades nas diferentes habilidades motoras fundamentais como andar, correr, saltar, girar, flexionar, lançar, pegar, chutar;
Utilização de diferentes recursos disponíveis (bolas, arcos, bastões, etc);
Realização de diferentes brincadeiras, gincanas, rodas, danças, etc;
Circuito de habilidades motoras, com desafios crescentes.
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ALGUNS OBSERVÁVEIS PARA AVALIAÇÃO:
Explora as potencialidades de seu corpo com habilidade, desafiando o próprio corpo?
Ampliou sua resistência, flexibilidade e equilíbrio?
Demonstra preferência por algum jogo, movimento ou modalidade específica?
CURRÍCULO ESCOLAR- BRINCAR COMO AÇÃO QUE GERA APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
A brincadeira é, para a criança, um dos principais meios de expressão que possibilita a investigação e a aprendizagem sobre as pessoas e o mundo. Valorizar o brincar significa oferecer espaços e brinquedos que favoreçam a brincadeira como atividade que ocupa o maior espaço de tempo na infância. (MEC- Brinquedos e Brincadeiras nas Creches – 2012)
OBJETIVOS GERAIS:
Ampliar o repertório de brincadeiras;
Realizar ações com caráter simbólico;
Atribuir diferentes significados a objetos (usar um objeto presente para substituir outro);
Assumir papéis e agir de acordo com eles;
Elaborar gradativamente suas brincadeiras;
Ampliar suas experiências sendo capaz de representar seus conhecimentos sobre o contexto social em que vive;
Compartilhar e confrontar suas ideias e concepções sobre o mundo. CONTEÚDOS:
Brincar
Faz de conta ESTRATÉGIAS:
Proporcionar momentos de interação e faz de conta, dando vida às diferentes possibilidades do brincar em diferentes momentos da rotina;
Organizar diferentes espaços, diversificando brinquedos e brincadeiras, ampliando o repertório com a inserção de novos elementos, novas propostas e referências do contexto real (imagens, vídeos, etc.);
Vivenciar no espaço da brinquedoteca, organizada mensalmente com uma temática diferente, possibilitando a vivência de papéis de contexto real (casinha, cabelereiro, UPA, shopping, supermercado, escritório, etc);
Problematizar situações no momento da brincadeira;
Significar elementos/objetos na vivência de papéis;
Planejar, avaliar e organizar as brincadeiras junto com as crianças;
Envolver as famílias através de momentos formativos. ALGUNS OBSERVÁVEIS PARA AVALIAÇÃO:
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Observar com foco no interesse, interação, desempenho de papéis;
Há interação com outras crianças durante a brincadeira?
Planeja a brincadeira?
Assume diferentes papéis (personagens reais e fictícios)?
Traz para a brincadeira suas vivências?
Atribui outros significados aos objetos?
Como resolve situações problema?
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO (ROTINA)
No planejamento da rotina são considerados aspectos relacionados à estrutura física, como
os diferentes espaços são organizados e como as atividades são propostas.
Entrada: Ao chegarem à escola, as crianças aguardam o horário de entrada, juntamente com seus
pais ou responsáveis no pátio externo. Este é um dos momentos em que pais e crianças interagem;
é comum vermos brincadeiras entre eles, alguns vão até a quadra, outros brincam de corre cotia,
amarelinha, outros ficam mais silenciosos.
Após a abertura do portão interno, as crianças são recepcionadas pela equipe gestora da
escola, algumas funcionárias de apoio e professoras substitutas e vão diretamente para suas salas.
Quando alguma criança quer ser acompanhada pelo responsável, este pode levá-la até a sala.
Dentre as propostas oferecidas neste momento destacamos o acolhimento das crianças e as
atividades diversificadas, pois as professoras podem receber as crianças e se atentar a alguma
necessidade que elas trazem no dia.
Posteriormente, a rotina é socializada por meio da agenda do dia, ocasião em que também é
realizada a chamada com plaquinhas dos nomes, contagem de alunos com registro numérico,
calendário, entre outras.
Atividades em Sala: Cada turma permanece cerca de uma hora e meia em sala, em horários
específicos. De acordo com a proposta, contexto e relevância, os materiais poderão ser
diversificados, favorecendo a escolha e tomada de decisão dos alunos e organizados sob a forma de
projetos, atividades sequenciadas e outros.
O professor procura alternar atividades de concentração e movimento, visando atender as
necessidades das crianças. Desta forma a rotina é pensada com objetivo de que os alunos tenham
momentos para se movimentar, ouvir os colegas, a professora, histórias, músicas e expressarem-se
nas rodas de conversa, situações de reconto, rodas cantadas, apreciação...
As propostas de leitura, escrita, jogos matemáticos, contagem oral, marcação do tempo,
espaço e materiais pessoais e coletivos, desenho, apreciação, produção de cartazes, são algumas
das atividades desenvolvidas nesse momento da rotina para contemplar o trabalho das diversas
áreas de conhecimento.
Os momentos de registros, também são importantes, pois sistematizam uma vivência anterior
(jogos, situações de escrita, produções artísticas).
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Atividades Diversificadas: É um momento privilegiado para a interação entre as crianças,
possibilitando a escolha dentre diferentes propostas (cantinhos para artes, leitura, brincadeira
simbólica, construção, escrita...). A criança precisa compreender a dinâmica desse momento da
rotina, saber que pode escolher qual atividade deseja realizar. A atividade diversificada é planejada
com intencionalidade, tendo como um dos objetivos favorecer a autonomia dos alunos e a escolha. A
gestão deste momento vai variar de acordo com o objetivo de cada professor com a sua turma. Esse
momento possibilita ensinar regras de um jogo, trabalhar algum conteúdo, observar atitudes,
preferências e estratégias que as crianças utilizam para resolver determinadas situações de conflito.
Rodas de Conversa: O objetivo da roda de conversa é o desenvolvimento da oralidade, mas pode ir
além. Pode ser uma estratégia para o trabalho na área de ciências, artes, matemática, fazer
combinados, etc. Está aí a importância de o professor ter bem claro qual é o objetivo para o
momento. O professor conversa com a criança durante todo o tempo, mas na roda é quando o grupo
todo conversa, se reúne, vai construindo a sua identidade, aprendendo também a ouvir o outro.
Existem inúmeras estratégias que podem enriquecer esse momento da rotina para ampliar o
desenvolvimento da oralidade (gravura, desenhos, caixa surpresa, bonecos, jogo da berlinda,
adivinhas, relatos, temas que as crianças trazem.)
A roda de conversa é diária garantindo assim que as crianças desenvolvam a linguagem oral,
bem como exercitem e desenvolvam inúmeras capacidades: atenção, concentração, tolerância,
respeito pelo outro, socialização do pensamento, oralidade, etc.,
Hora do Lanche: Cada turma possui o seu horário de lanche (cerca de 20 minutos) e geralmente
este horário é compartilhado com outra turma. O lanche é oferecido, de acordo com o cardápio
estabelecido pelo Serviço de Merenda da PMSBC. Os procedimentos para o momento do lanche
como mastigar bem os alimentos, sentar-se à mesa, usar o guardanapo, jogar restos de alimentos
no lixo, são trabalhados diariamente. A aprendizagem é um processo gradativo, por isso, é
importante que esses procedimentos sejam retomados muitas vezes e que as crianças vivenciem as
práticas tendo o adulto como modelo mais experiente. O professor incentiva a criança oferecendo as
opções de alimento do cardápio, conversando sobre a importância de se alimentar bem,
experimentando o alimento junto com a criança como modelo e desenvolvendo projetos com foco em
alimentação saudável, etc.
Hora da Higiene das Mãos e Dentes: Os momentos de higiene estão presentes na rotina, por meio
de orientações aos alunos quanto ao uso do banheiro, lavar as mãos após o uso do banheiro e antes
das refeições, além de escovar os dentes. No momento da escovação a criança é orientada quanto à
forma correta de escovar os dentes com objetivos de formação de hábitos e atitudes que favorecem
a saúde. Anualmente também são desenvolvidos Programas de Higiene Bucal pela Secretaria de
Saúde do município.
Hora da Leitura: A prática da Leitura é estimulada como fonte de prazer, entretenimento e
conhecimento. São organizados diferentes momentos de leitura, em espaços diferentes onde as
crianças podem ler para si; ouvir histórias lidas ou contadas, escolher as histórias ou livros; recontar
as histórias ouvidas; fazer empréstimo de livros; identificar situações; estabelecer relações; conhecer
o livro enquanto documento. Pode ser realizada pelo professor, ou pelos alunos através de
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diferentes portadores (livro, jornal, revista, etc.) e diferentes gêneros (contos de fada, lendas, piadas,
parlendas, etc.).
A Brincadeira: A brincadeira é uma proposta de atividade diária que favorece o desenvolvimento da
inteligência, da autoestima, da identidade: As propostas que envolvem o brincar podem ser
realizadas em diferentes espaços: parque, brinquedoteca, palco, quadra, casinha, pátios, além da
própria sala.
Brinquedoteca: localiza-se no corredor principal, entre o ateliê e a biblioteca. Está equipada com
mobiliário variado: penteadeira, mesas, pufes, sofás, mini geladeira, fogão, espelho, estantes
diversas, armários variados, bancada de marceneiro, mini feira, carrinhos de bonecas, kits temáticos,
entre outros. Neste ano, as professoras organizam este espaço em temas que são trocados
mensalmente (salão de cabeleireiro, Unidade de Saúde, casinha, supermercado, shopping, entre
outros), os objetos e mobiliários são trocados em função do tema que esta sendo proposto.
Princípios: O brincar é a principal atividade infantil. Através dele, a criança aprende, desenvolve seus
conhecimentos, interagindo com as outras crianças, o adulto e os objetos (brinquedos). Finalidades:
Propiciar momentos de escolha (do que brincar, como, com quem) e interação; Usar a imaginação;
Desenvolver a inteligência através das funções psicológicas superiores (memória, linguagem,
pensamento, atenção e percepção); Favorecer a formação da personalidade através do domínio da
vontade, controle da própria conduta e pela formação dos sentimentos, emoções e valores.
Atividades de Movimento: As crianças possuem uma necessidade natural de correr, pular, trepar e
dependurar-se. O ideal é que tenham liberdade, sejam livres para explorarem suas habilidades
motoras, pois o seu desenvolvimento harmonioso, tanto físico como mental, depende de toda a
movimentação que executa espontaneamente.
Diante da importância da necessidade de movimento para crianças nessa faixa etária,
buscamos o maior número de locais para a possibilidade de exploração e mobilidade das crianças.
Nesses espaços são proporcionados momentos de brincadeiras livres e dirigidas, jogos com regras,
rodas cantadas, circuito de estação, entre outros. Nas brincadeiras livres e dirigidas podem ser
oferecidos diversos materiais como: bola, bambolê, peteca, elástico, corda, entre outros. Nestas
propostas também podem ser trabalhadas outras áreas de conhecimento de acordo com o objetivo
estabelecido. (ex: corre cutia com plaquinhas de nome, jogo de percurso, amarelinha, etc.).
Hora do Parque: Da mesma forma que o lanche, cada turma tem em seu horário, 30 minutos, o qual
é compartilhado com outra turma, favorecendo a socialização entre as crianças. Cada turma usa o
seu tempo de parque de acordo com seus combinados com as crianças: só os brinquedos, só na
areia, os dois momentos ao mesmo tempo,
É um momento que privilegia a observação do desenvolvimento das habilidades motoras,
socialização, diálogos, resolução de conflitos, brincadeiras simbólicas e apropriação do espaço. São
estabelecidos combinados com as crianças a respeito do uso do espaço. Por conta da experiência
de cada criança, algumas necessitam de intervenções pontuais em relação a situações de perigo.
Biblioteca Interativa: Um ambiente que convida a descobrir e aprofundar o prazer da leitura e de
outras linguagens. Possibilita inserir a criança em práticas sociais reais que envolvam a leitura,
mesmo que ainda de forma não convencional. Local para ler, escrever, escutar, falar, criar, brincar e
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se relacionar com o outro de forma autônoma e responsável. Está organizada de acordo com a
proposta da Biblioteca Escolar Interativa e está equipada com mesas variadas, estantes, três
computadores, impressora, TV, aparelho de som, filmadora, maquina fotográfica, acervo de livros
variados, DVD, fantoches, etc;
Princípios: As crianças, entrando em contato com a leitura, mesmo sem saberem ler
convencionalmente, vão adquirindo competência leitora; Finalidade: Sentir motivação para apreciar
diferentes portadores textuais e ler os gêneros literários, ainda que de forma não convencional;
Adquirir comportamento leitor, escolhendo suas leituras e emitindo opiniões sobre elas; Vivenciar
momentos de escolha nas diversas linguagens oferecidas: teatro, música, filmes, computador, além
das leituras;
Hora da Saída: Os pais ou responsáveis pelas crianças vão até a sala de aula onde são aguardados
por elas. As crianças são entregues aos responsáveis ou pessoa autorizada e quando há alguma
dúvida, a pessoa é encaminhada para a equipe de gestão resolver, consultando a ficha de matrícula
ou fazendo contato telefônico com a família. Perto do horário de saída algumas professoras realizam
atividades que favorecem a atenção, com músicas, gestos, histórias e outras propostas. Não é
recomendável as crianças saírem da sala neste momento, por motivo de segurança, deve-se evitar
que a criança esteja na área externa neste momento, pois há muita movimentação de adultos.
Caso a criança necessite se ausentar-se antes do horário normal, o responsável dirige-se à
recepção para justificar a saída, sendo a mesma registrada em documento específico para este fim.
Os alunos que têm horários diferenciados, em razão de atendimentos em centros especializados,
não são registrados neste documento, pois já têm justificativas e autorização permanentes, com
declarações expedidas por estes locais.
É comum algumas famílias atrasarem para retirarem as crianças no horário estabelecido,
sendo este momento de espera, uma responsabilidade de cada professora, dividida com a equipe de
gestão. O contato telefônico é feito por profissionais da equipe gestora e/ou funcionários da
secretaria, após 10 minutos de atraso e a saída será registrada em livro específico. Os atrasos após
as dezoito horas, e depois de esgotadas todas as possibilidades de localização dos familiares, o
caso é notificado ao Conselho Tutelar, no mesmo dia, para as devidas providencias, conforme
orientações do Documento de Proteção Integral – Qualificando o cotidiano escolar, página 32.
Atividade Diversificada:
Orientações didáticas para realização de Atividade Diversificada
Ao organizar os cantos com diferentes propostas, é importante que a professora tenha clareza
dos objetivos que deseja atingir e dos conteúdos/aprendizagem envolvidos em cada atividade;
Ao explicar a proposta pela primeira vez, explicar a dinâmica de desenvolvimento dos
trabalhos e a possibilidade de escolha de cada um. Pode acontecer que muitas crianças
prefiram uma mesma atividade e assim falte cadeira para todos os interessados. Nesse caso a
professora poderá intervir propondo um acerto entre as crianças e a possibilidade de trocarem
de mesa num outro momento ou num outro dia, até mesmo realizando inscrição antecipada
para os cantos mais disputados;
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Para que a proposta tenha sucesso, a professora deve ficar atenta para que todos os cantos
sejam interessantes e significativos para todos. É importante que o professor selecione
previamente os materiais para facilitar a organização deste momento de escolha;
É importante que as sugestões da professora se deem de forma a privilegiar a constância e a
diversidade ao observar as preferências das crianças. Por exemplo, algumas crianças
precisam ser incentivadas a diversificarem suas escolhas, para que ampliem suas
potencialidades em relação a determinados conteúdos e até mesmo para que se autorizem a
enfrentar outros desafios. Outras crianças precisam ser incentivadas a repetirem
determinadas propostas, porque são ansiosas abandonando os desafios na metade do
caminho, o que dificulta seu processo de aprendizagem;
Algumas observações importantes podem ser feitas nesse momento pelo professor:
envolvimento na atividade, preferências individuais, lideranças, interações, escolha dos
parceiros, atitudes de cooperação/competição, estratégias de registro, hipóteses das crianças
com relação a diversos conteúdos, exploração e uso dos materiais, tomadas de decisão,
resolução de problemas, etc;
É interessante que além das observações, a professora também aproveite para este rico
momento onde as crianças estão organizadas de acordo com suas preferências e interesses,
para realizar intervenções mais personalizadas e pontuais junto aos diferentes grupos de
crianças ou individualmente de acordo com os desafios específicos propostos para cada
canto, o que não significa privilegiar um grupo ou criança, mas proceder de modo a
contemplar intervenções específicas para cada situação proposta, de acordo com os objetivos
que pretende alcançar;
É importante observar os cantos que provocam maior interesse das crianças para apresentar
com maior frequência ou para incrementar os desafios. Por exemplo, se o canto da leitura é
muito procurado, diversificar cada vez mais os portadores e os gêneros. Se as crianças
gostam de jogos de percurso, trazer jogos com desafios gradativamente mais difíceis e
instigantes;
Em relação ao tempo de permanência em cada canto ou conjunto de propostas, a variação se
dará em função das necessidades observadas pela professora, portanto, a substituição de um
canto, a incrementação do mesmo ou ainda a mudança de proposta de todos os cantos
dependerá das observações feitas pelo professor e dos objetivos que pretenda alcançar. Por
exemplo, um canto que está sendo alvo de pesquisa pelas crianças poderá ser mantido com
ou sem adequações enquanto outro que não desperta interesse mesmo com novos desafios
pode ser substituído. Uma proposta para a mudança total dos cantos, por exemplo, cantos
que se comunicam podem ser viabilizados de acordo com as necessidades observadas e dos
objetivos a serem alcançados;
Em relação aos materiais propostos nos diferentes cantos, é importante observar o quanto
eles favorecem a pesquisa pelas crianças, até que ponto os materiais instigam o interesse em
explorá-los de diferentes maneiras eles levam em conta a busca de estratégias
individualizadas de soluções de problemas das crianças;
A professora pode optar por ensinar um jogo em um dos cantos e nesse caso ela deverá dar
atenção especial para as crianças que optarem por ele garantindo que os outros cantos
estejam com atividades já conhecidas das crianças para que o professor possa estar livre e
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acompanhar a mesa do jogo novo. Este tipo de atividade diversificada deve ser vista com
alguns cuidados: não dá para garantir que todas as crianças passem pela mesa do jogo, pois
se perde a característica de escolha pela criança, não pode ser utilizados com frequência,
porque se perde também o espaço de observação e de intervenção mais específicas deste
momento de rotina;
A professora poderá organizar um canto que seja alvo de uma observação avaliativa do
trabalho realizado em outros momentos da rotina, por exemplo, no canto de leitura, a
professora poderá introduzir os livros já lidos na hora de história e observar como as crianças
utilizam os mesmos (se reconhecem a história, se contam para o colega, se fazer a leitura de
imagem texto/contexto, se acompanham a escrita buscando indícios para a leitura do código
alfabético, se procedem como narrador e personagens – tom de voz, interpretação, etc;
Socializar algumas produções deste momento de rotina, bem como experiências com o uso de
diferentes materiais para estimular outras crianças a procurarem outros cantos;
O professor deve assumir o papel de orientador e observador para desenvolver competências
no momento de planejar atividades e fazer intervenções;
Sempre deve haver clareza nas propostas e nos objetivos tanto para o professor quanto para
os alunos frente às atividades.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
TRABALHANDO COM BIBLIOTECA CIRCULANTE
JUSTIFICATIVA: Tendo em vista a importância do contato da criança com os diversos gêneros
literários, enriquecendo o seu universo cultural através da literatura e envolvimento das famílias no
trabalho de incentivo ao gosto pela leitura, realizamos quinzenalmente a atividade de biblioteca
circulante. As crianças tem a oportunidade de escolher um livro do acervo da biblioteca e levar para
casa para a leitura com a família.
OBJETIVOS:
Incentivar o gosto pela leitura;
Estabelecer contato das crianças com os diversos gêneros literários:
Envolver as famílias em atividades de leitura com as crianças;
CONTEÚDO:
Leitura
ETAPAS PREVISTAS:
Quinzenalmente as crianças vão à biblioteca para a escolha de livros do acervo;
Os livros são registrados para empréstimo e colocados em pastas individuais;
As crianças levam os livros para serem lidos em casa com a família;
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A devolução é feita após dois dias e no dia da devolução, a professora retoma algumas leituras
feitas utilizando diferentes estratégias: em roda de conversa algumas crianças contam sobre o livro
que leu, quem leu, o que mais gostou na história, etc.
CONHECENDO E FAZENDO ARTE
JUSTIFICATIVA: O trabalho com artes permite que a criança manifeste seus sentimentos, emoções
e possa se perceber como ser criador, compreendendo que é uma forma de expressão. A
valorização e o respeito pelo trabalho da criança permitem que ela se expresse de maneira livre,
perceba e construa potencialidades artísticas de acordo com sua capacidade individual. O contato da
criança com o fazer artístico faz com ela desenvolva sensibilidade e condições para apreciar e
observar produções artísticas em toda a sua extensão.
OBJETIVOS PARA O ALUNO:
Conhecer formas diversas de expressão artística (desenho, pintura, escultura, música, teatro,
etc);
Avançar no percurso gráfico e criador;
Aprimorar o ato criador através da articulação do FAZER, VER e REFLETIR;
Ampliar possibilidades de expressão;
Desenvolver o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de criação e produção;
Despertar o interesse pelas próprias produções e pelas produções dos outros;
Entender que o desenho (Arte) é uma linguagem que comunica ideias e sentimentos, carregadas
de sentido e significado;
Saber utilizar e organizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes suportes;
Identificar ritmos e sons de instrumentos musicais diversos;
CONTEÙDOS:
Expressão, produção e comunicação;
Diferentes linguagens artísticas: Artes Visuais, Jogo Dramático, Música, Dança;
Modalidades Artísticas (desenho, pintura, colagem, escultura, fotografia)
Elementos da História da Arte
ETAPAS PREVISTAS: serão realizados projetos específicos, os quais estão descritos nos planos de
faixa etária e serão mais detalhados no decorrer do ano, no planejamento mensal do professor:
Estudar pelo menos um artista plástico ou um músico, para conhecer um pouco de sua vida e sua
obra, através da realização de projetos específicos em cada nível de ensino:
Rodas de apreciação das mais variadas imagens, das suas próprias produções e dos colegas;
Realização das propostas de música (atividade permanente música);
Realização de oficinas de percurso (atividade permanente).
TRABALHANDO COM OFICINA DE PERCURSO EM ARTES
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PERIODICIDADE: Mensal
JUSTIFICATIVA: A oficina de percurso é um meio muito interessante de oportunizarmos o uso de
diferentes materiais para que a criança desenvolva seu processo criador. Nesta proposta de trabalho
a criança terá possibilidades de escolha e experimentação de diversos materiais gráficos e suportes,
além de refletir, fazer e apreciar arte.
OBJETIVOS:
Manipular e conhecer diferentes tipos de materiais para o desenvolvimento do fazer artístico e
percurso criador de cada criança;
Despertar o interesse, a curiosidade e o prazer no fazer artístico, ampliando suas possibilidades;
Escolher com qual material deseja trabalhar em sua atividade criadora;
Ampliar o seu desenvolvimento gráfico.
CONTEÚDOS:
Observação e experimentação de diferentes materiais em diferentes suportes;
Desenvolvimento de percurso criador
ETAPAS PREVISTAS:
Roda de conversa para combinados de procedimentos no ateliê, o que irão fazer lá, onde
realizarão as propostas, para que servem as diferentes mesas, onde estão os materiais, como
organizar o espaço, onde serão colocadas as produções que precisam secar (carrinho de
secagem);
Explicação específica de como utilizar cada material, na medida em que forem inseridos;
Nas primeiras propostas dispor apenas meios secos (giz, lápis de cor, lápis grafite, giz de lousa,
caneta hidrocor) e suportes variados;
Nas atividades seguintes inserir, aos poucos, materiais e instrumentos para recorte e colagem
(tesoura, palitos, cola, retalhos de papel, lantejoula, etc.);
Por último inserir meios aquosos (tinta guache, cola colorida, aquarela, etc.);
Realização da atividade pelo aluno, que terá a liberdade de escolha do que produzir: de desenho,
pintura, recorte, colagem, etc.
Apreciação de duas ou três produções das crianças, em alguns dias;
Realização de algumas propostas com técnica específica e posteriormente incluir os mesmos
materiais para que a criança se aproprie deste conhecimento.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Selecionar e preparar os materiais com antecedência;
Organizar os materiais em mesa ou bancada em uma altura acessível para a criança;
Dispor os materiais por tipo e sempre no mesmo local, facilitando a localização;
Durante a apreciação perguntar para a criança qual era a ideia inicial dela, qual foi o percurso
que ela fez e levantar junto com as outras crianças outras possibilidades.
Fazer apreciação de obras para ampliar o repertório dos alunos;
AVALIAÇÃO: A avaliação será realizada por meio de observação e registros de como as
crianças estão desenvolvendo o processo criador, se estão se apropriando das técnicas, a
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utilização (procedimentos de uso) dos materiais, o envolvimento e atenção durante o
desenvolvimento das propostas.
TRABALHANDO COM A LINGUAGEM MUSICAL
“Linguagem musical, é uma das formas importantes de expressão humana, o que por si
só justifica a sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil,
particularmente.” (RCNEI)
PERIODICIDADE: Quinzenal
JUSTIFICATIVA: A música é uma forma de expressão artística que comunica, sensibiliza, emociona
e está presente na vida de todas as pessoas. A partir dessa observação é importante considerar a
necessidade de aproximar as crianças de um repertório musical culturalmente mais rico,
diversificando os gêneros ouvidos em seu contexto diário.
OBJETIVOS:
Expressar-se por meio da música;
Conhecer diferentes fontes sonoras (instrumentos, objetos e o próprio corpo);
Reconhecer os parâmetros sonoros (timbre, altura e intensidade);
Ampliar o repertório musical.
Conhecer diferentes artistas.
CONTEÚDOS:
Diferentes gêneros Musicais e artistas;
Parâmetros sonoros (timbre, altura e intensidade);
Som e silêncio.
ETAPAS PREVISTAS: Serão ampliadas gradativamente no planejamento de cada professor e
organizadas em projetos e sequenciadas específicas por faixa etária e/ou turma.
Ouvir música e propor às crianças que falem sobre as sensações que a audição da música
trazida lhe proporciona;
Identificar nas músicas sons de diferentes intensidades (grave e agudo, alto e baixo).
Apresentação de diferentes instrumentos musicais;
Exploração de sons que podem produzir com as mãos, com os dedos, com os pés...
Produzir som com diferentes materiais;
Cantar músicas do repertório infantil utilizando diferentes timbres (palmas, boca chiusa, som
anasalado, guizo, etc.);
Identificar a localização do som por meio de brincadeiras, por exemplo: com os olhos fechados,
identificar qual som está sendo produzido;
Comparação de diferentes fontes sonoras por meio de brincadeiras, percebendo diferentes
intensidades (grave e agudo, alto e baixo);
Pesquisar informações sobre as músicas, instrumentos e cantores/compositores;
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Audição de músicas de diferentes gêneros;
Realizar rodas de apreciação musical;
Realizar rodas de conversa para apresentar algum instrumento musical.
AVALIAÇÃO: Será realizada através da observação do interesse das crianças diante da diversidade
de músicas, envolvimento e participação das crianças durante as propostas.
TRABALHANDO LINGUAGEM MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA: A matemática está presente no nosso cotidiano desde o nascimento. As
crianças crescem em ambientes repletos de portadores numéricos, formas geométricas nos
objetos presentes nos diversos lugares por onde passam, utilizam grandezas e medidas nas mais
variadas situações, enfim, há uma infinidade de informações que expressam a linguagem
matemática. A instituição educacional tem um papel fundamental na ampliação desses
conhecimentos, para tanto, faz-se necessária uma sistematização de propostas que envolvam
situações desafiadoras de uso real de conceitos matemáticos no planejamento pedagógico.
OBJETIVOS:
Desenvolver a capacidade de resolver situações-problema nos diferentes contextos;
Fazer uso dos conceitos matemáticos em contextos sociais reais;
Reconhecer a necessidade de representar quantidades por meio de registros;
Construir o conceito de número a partir das relações que estabelece na leitura de mundo;
Relacionar número/quantidade em situações próprias do cotidiano;
Localizar-se espacialmente.
CONTEÚDOS:
Espaço e forma;
Grandezas e medidas;
Sistema de numeração.
ETAPAS: Serão ampliadas gradativamente no planejamento de cada professor e organizadas em
projetos e sequenciadas específicos por faixa etária e/ou turma.
Rodas de conversa para apresentação de objetos e problematização para discussões a respeito
de conceitos matemáticos;
Brincadeiras que proporcionem a manipulação de objetos variados (tampinhas, jogos sensório-
motor, etc) para que as crianças possam observar, comparar, explorar as propriedades,
reconhecer formas, etc;
Reconhecer as formas geométricas nos diversos objetos do contexto;
Estabelecer relação entre os objetos do contexto comparando tamanho, peso, espessura, etc;
Realização de brincadeiras que envolvam o uso real da linguagem matemática, possibilitando
situações de contagem e registro numérico ( mini mercado, feira, loja e outras) ;
Realização de jogos com regras que envolvam o sistema de numeração ( jogos de percurso,
amarelinha, fecha-caixa, resta um, caracol, dominó, e outros) ;
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Propor situações-problemas observadas no cotidiano, propiciando questionamentos para que as
crianças levantem hipóteses para a resolução.
AVALIAÇÃO: A avaliação será feita por meio de observação e registro do professor durante a
realização das atividades vivenciadas pelas crianças.
TRABALHANDO COM JOGOS MATEMÁTICOS
JUSTIFICATIVA: A ludicidade dos jogos possibilita às crianças interagirem, refletirem e se
apropriarem de conhecimentos acerca do sistema de numeração decimal, bem como o
desenvolvimento do raciocínio lógico.
OBJETIVOS:
Desenvolver o raciocínio lógico;
Utilizar-se da contagem como estratégia para a resolução de problemas;
Estabelecer relação número/numeral;
Utilizar-se do registro convencional ou não dos números;
Explicitar suas hipóteses, procedimentos desenvolvidos e argumentar resultados encontrados na
solução de situações problema;
Identificar o número em diferentes situações e em diferentes contextos;
Reconhecer a função social dos números;
Perceber a utilização dos números para quantificar, ordenar, sequenciar, etc;
Apropriar-se dos jogos e realizar registros de diferentes maneiras;
CONTEÚDOS:
Resolução de problemas
Sistema de numeração decimal
Registro numérico
ETAPAS PREVISTAS:
Apresentar cada jogo nas rodas de conversa, questionando quem já conhece, quem sabe jogar....
Fazer o levantamento das regras de cada jogo;
Realizar contagem com diversos materiais em diversas situações;
Entrar em contato com situações de adição e subtração;
Jogar em pequenos grupos, junto com o professor para que se apropriem das regras. (sugestão:
colocar na diversificada);
Fazer registro dos pontos de jogos, utilizando estratégias e recursos variados, até obter a forma
convencional.
AVALIAÇÃO: A avaliação deverá ser contínua, o professor fará a observação e registro da
participação e envolvimento de cada aluno diante das propostas.
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DESENVOLVENDO A LINGUAGEM ORAL
JUSTIFICATIVA: A linguagem oral como elemento central da comunicação deve ser priorizada na
educação infantil, no que diz respeito ao falar corretamente, mas principalmente na aquisição de
significados. Muitas de nossas crianças apresentam dificuldades para falar corretamente e outras
apesar de falarem corretamente, têm um vocabulário restrito, portanto é necessário intensificar o
trabalho com linguagem oral. É também de extrema importância que a criança saiba se expressar,
solicitar auxílio, questionar, argumentar, etc..
OBJETIVOS:
Falar para expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos;
Aprender o significado das palavras e expressões utilizadas no dia a dia;
Participar de situações de comunicação oral;
Ampliar seu repertório linguístico;
Relatar pequenos fatos e experiências significativas;
Elaborar e responder perguntas;
Utilizar a fala como meio para a resolução de conflitos;
Estruturar sua fala a fim de permitir a escuta.
CONTEÚDOS:
Oralidade;
Repertório linguístico;
Escuta;
ETAPAS PREVISTAS: serão ampliadas no planejamento mensal do professor
Roda de conversa diária utilizando estratégias diversas ( descritas em anexo de sugestões);
Planejamento da rotina diária com os alunos;
Elaboração de textos coletivos;
Brincadeira da Berlinda, Caixa Surpresa, Adivinhe quem é, Se eu fosse... entre outras;
Descrever situações e objetos em contextos significativos;
Apreciação de obras;
Relato de experiências;
Participação na elaboração de regras para jogos e brincadeiras;
Relato de pequenos fatos e experiências significativas;
Brincadeira de teatro na sala, a partir da leitura de histórias;
Projeto Brincando de Teatro em Casa - turmas da prof. Ana Creusa
DESCRIÇÃO DE ALGUMAS PROPOSTAS:
Jogo da Berlinda - é uma atividade onde uma das crianças da sala é escolhida e entrevistada
pelas demais. As perguntas não podem ser repetidas, para tanto todos precisam estar atentos.
Entrevistas diversas – é sequência do jogo da Berlinda, mas as pessoas entrevistadas não
fazem parte direta do grupo, são profissionais da escola, (diretor, coordenador, merendeiras,
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serventes...), profissionais de fora da escola ( médico, dentista, carteiro, jornaleiro...), parentes
das crianças. As perguntas devem ser previamente elaboradas junto com as crianças pensando
sobre a função e perfil do convidado.
“Se eu fosse” – é um jogo onde as crianças devem se transportar para um mundo imaginário e
criativamente falar das características do personagem que assumiu.
“Eu gosto, eu não gosto” – jogo onde as crianças deverão emitir opiniões próprias e
argumentá-las;
Dia da Notícia - o professor ou aluno neste dia traz uma notícia escrita ou gravada para a roda e
o grupo comentará sobre ela.
Caixa Surpresa – o professor ou uma criança esconde algum objeto em uma caixa e as crianças
deverão fazer perguntas inteligentes, que as levem a descobrir o seu conteúdo. As perguntas
não podem ser repetidas e nem diretas;
Conversa sobre temas sociais: o professor pode provocar uma reflexão na Roda da Conversa
através de notícias, comentários e levar as crianças a emitirem opiniões criando assim um
debate;
Relato de Acontecimentos: muitas vezes as crianças chegam ansiosas para contar algo que
ocorreu, na Roda o professor dá esta oportunidade trabalhando sempre o respeito que devemos
ter por aquele que está falando;
Planejamento da rotina – são momentos importantes de organização do trabalho, distribuição de
tarefas e elaboração de regras, etc.
Jogo da memória oral – é uma atividade muito interessante de associação de ideias. Inicia-se o
jogo com o professor falando uma palavra qualquer, o aluno seguinte deverá falar outra palavra
que tenha ou esteja associada a aquela dita, assim sucessivamente;
Adivinhe quem é? – Uma criança deve descrever um personagem, um amigo da sala, etc. e os
demais colegas descobrir de quem ele está falando;
Você decide – é uma atividade para trabalharmos com questões polêmicas onde os alunos
deverão decidir qual caminho determinado personagem deverá tomar;
Painel de fotos – uma criança deverá trazer uma foto sua e relatar o que estava acontecendo no
momento da foto e porque escolheu aquela fotografia.
Ursinho de pelúcia ou fantoche– passará de mão em mão e cada criança ao recebê-lo falará
com ele ao invés de falar com a classe. O professor poderá ser o interlocutor.
Objeto de estimação - os alunos trarão um objeto de estimação e explicarão para a classe o
porquê da escolha;
Telefone - a sala deverá ter dois aparelhos de telefone, um ficará com o professor e o outro
com o aluno. Criar um jogo simbólico onde poderá telefonar para a pizzaria, marcar consulta no
médico, para o pai, etc. Inserir esta prática no jogo simbólico.
Situação Problema – o professor traz para a sala uma situação problema e as crianças deverão
pensar em possíveis soluções. Ex: Você foi fazer compra no Mercado com a mãe e se perdeu. O
que você faria?
Figura disparadora – apreciar com as crianças uma imagem interessante
Análise de diferentes programas - de rádio, comparando com a televisão, observando
semelhanças e diferenças.
AVALIAÇÃO: Observar a criança nos contextos em que a fala é utilizada.
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TRABALHANDO COM O NOME PRÓPRIO
JUSTIFICATIVA: O nome próprio é algo muito importante na identidade de cada um, assim além de
saber qual é seu nome é importante que a criança saiba qual é a representação escrita do mesmo. A
representação escrita do próprio nome tem um significado especial para a criança, desde cedo ela
demonstra interesse em apropriar-se deste conhecimento. A apropriação da escrita do nome,
também contribui para a reflexão de outras escritas, uma vez que é uma palavra estável de ordem
não aleatória, tornando-se também uma referência para suas futuras escritas.
OBJETIVOS:
Verbalizar o nome corretamente;
Identificar o próprio nome;
Identificar o nome dos colegas;
Nomear todas as letras do nome;
Escrever convencionalmente o próprio nome sem auxílio de modelo;
Ampliar o conhecimento sobre a escrita tendo o nome como fonte de pesquisa.
CONTEÚDOS:
Nomes das crianças
ESTRATÉGIAS: serão mais detalhadas no plano do professor, considerando as especificidades de
cada turma.
Lista de nome das crianças.
Brincadeiras de roda, utilizando fichas com os nomes das crianças, para reconhecer o próprio
nome (se eu fosse um peixinho, a canoa virou, entre outras).
Jogo da memória com nomes,quebra cabeça de nome.
Escrita do nome com letras móveis.
Reconhecer o próprio nome, dentre os da turma
Escrita do nome em atividades diversas
Jogo da Forca, bingo de nomes
Chamada utilizando as placas dos nomes.
ESTRATÉGIAS SUGERIDAS PARA TRABALHO COM NOMES/CRACHÁS:
As letras iniciais;
Os nomes com letras iniciais iguais e os grupos que se formaram;
Descobrindo quem é quem... (momento da observação)
Trocando com o colega (professor entrega os crachás de forma aleatória, e um por vez tem que
entregar o crachá correspondente);
Caça ao Nome: esconder o Crachá na sala ou pelo chão e fazer com que cada aluno procure seu
nome ou do colega;
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Caixa escondida: O crachá fica em uma caixa, a criança pega um e entrega para o “dono do
crachá”;
Com as letras do meu nome eu tenho os seguintes colegas: Com o uso das letras de seu nome a
criança pode ter colegas que iniciem com algumas delas;
Quantidade de letras no seu nome e dos colegas;
Mala dos desejos: Procurar a inicial do nome com algum objeto dentro da mala
De quem será? O professor deve esconder a ficha, mostrar somente a primeira letra ou a ultima
para que os alunos organizem suas hipóteses. Em caso de ter crianças com a mesma inicial ou
final, abrir a subsequente até que descubram;
Organizar as fichas em ordem alfabética e observar as letras que estão faltando; quais as letras
que tem mais nomes? Quais estão faltando? Alguns nomes são iguais?
Organização de fichas pelo número de letras.
Tabela com nomes: Na lousa, com o giz, construir uma tabela de nomes em que cada criança
deverá escrever seu nome e em outro momento o nome do colega da sala;
Tabela de meninos e meninas: A professora faz uma tabela na lousa tipo chamadinha e a criança
escreve seu nome.
Organização alfabética dos nomes: Em grupos e fichas menores as crianças irão organizar as
fichas em ordem alfabética;
As letras que não temos em nossa sala: Aproveitando a organização alfabética dos nomes,
trabalhar com as letras que não tem na sala, mas abrindo possibilidades para a casa ou colegas
de outras salas, até que todas as letras sejam utilizadas;
Escolhendo um nome por dia: Aproveitar o ajudante do dia e trabalhar a quantidade de letras que
tem no nome dele e as possibilidades de construir outras palavras usando rimas e letras.
AVALIAÇÃO: A avaliação dar-se-á por meio da observação do desempenho nas atividades
propostas.
CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE
PUBLICO ALVO: Alunos e extensivo à comunidade escolar
DURAÇÃO: No decorrer de todo o ano (permanente)
JUSTIFICATIVA: Considerando que a escola pode contribuir para a formação de cidadãos atuantes,
preocupados e comprometidos com o seu meio, reconhecendo-se como integrantes dependentes e
agentes transformadores do meio, continuarão com a sensibilização de toda comunidade escolar
quanto às questões ambientais. Cada um pode dar a sua contribuição, adultos autônomos e
conscientes de seu papel como referência e crianças como atores de uma nova consciência e uma
nova atitude frente à vida e ao meio ambiente.
Este projeto tem a intenção de desenvolver em nossos alunos ações e posturas responsáveis
e saudáveis, seja junto à natureza, em suas casas ou mesmo na comunidade onde vivem.
Entendemos que é na infância que se desenvolvem hábitos saudáveis e se estabelece padrão de
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comportamento baseados em valores morais e sociais. Nossa proposta é que a aprendizagem seja
estimulante e significativa por meio de pesquisas e vivências.
OBJETIVOS:
Ampliar o olhar em relação à necessidade de mudança de hábitos e atitudes e a
responsabilidade de cada um com o meio ambiente;
Reduzir o consumo de água, energia elétrica, papéis e outros recursos disponíveis;
Utilizar efetivamente o eco ponto disponível na escola;
AÇÕES PROPOSTAS:
Serão organizadas em projetos e sequenciadas específicos por faixa etária e/ou turma, os quais
serão mais detalhados no plano mensal de cada professor;
Sensibilização da equipe escolar, alunos e familiares;
Sensibilização para o uso efetivo dos cestos de coletiva seletiva;
Reflexão com a equipe escolar quanto à importância e relevância da sua prática como referência
para as crianças;
Fazer coleta de pilhas, óleo de cozinha usado e outros materiais recicláveis;
Exibição de vídeos informativos.
AVALIAÇÃO: Observação no cotidiano escolar, se as ações estão ocorrendo, se os hábitos foram
mudados.
CUIDANDO DA HIGIENE E DA SAÚDE
JUSTIFICATIVA: São os hábitos de higiene pessoal e bons hábitos alimentares que apesar de
simples, realmente funcionam na prevenção de doenças. Aprender as formas de prevenção é
fundamental para garantir a saúde em especial da comunidade escolar e de toda a população.
Sendo através deste contato com o mundo que a criança vai tomando conhecimento das coisas que
a cerca e ampliando suas experiências de vida.
OBJETIVOS:
Observar e interagir com o meio conscientizando-se de seu papel;
Cuidar de si visando à própria saúde e de outros;
Perceber a importância de uma alimentação saudável;
Ter atitudes e comportamentos corporativos, solidários de valorização da vida;
CONTEÚDOS:
O ser humano e sua relação com os outros seres humanos e consigo mesmo;
Saúde e bem-estar;
Formas de prevenção da gripe, conjuntivite e outras doenças relacionadas.
AÇÕES PREVISTAS:
Pesquisa sobre a gripe com participação dos alunos e famílias;
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Incentivar as crianças a se alimentarem bem, tanto na escola quanto em casa;
Atividades de culinária na escola, com elaboração de receitas simples;
Sistematizar os conteúdos pesquisados para organizar as ideias do grupo;
Utilizar diferentes fontes de pesquisa (revistas, jornais, internet, T.V.) e estratégias na busca de
informações;
Orientar quanto ao modo correto de lavar as mãos utilizando sabonete líquido;
Utilizar com regularidade álcool em gel;
Assistir vídeos informativos sobre algumas doenças;
AVALIAÇÃO: A Avaliação será feita a partir da observação das mudanças dos hábitos de higiene e cuidados com a saúde.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO POR NIVEL DE ENSINO - INFANTIL III
ATIVIDADE SEQUENCIADA: “AS CINCO FORMAS DE CONHECER O
MUNDO”
INFANTIL III
JUSTIFICATIVA
O desenvolvimento das crianças na Educação Infantil depende das oportunidades de aprendizagem
oferecidas pelo mundo que as cerca. Oferecer diferentes materiais as crianças é uma maneira de
ampliar a capacidade de expressão delas e contemplar as inúmeras possibilidades de experiências
que se apresentam diante das atividades que envolvem os sentidos. Sendo assim, pensamos num
projeto que proporcionasse um mundo de possibilidades e experimentação. Quando oferecemos
atividades que exercitam os sentidos, estamos possibilitando um desenvolvimento amplo e
prazeroso em que as crianças ampliam a capacidade de explorar texturas, sabores, cheiros e cores
de diferentes formas. Esta sequencia didática parte do princípio que, através da exploração de
diferentes materiais os pequenos ampliam a capacidade de expressão e o conhecimento de si e do
mundo. Os objetos e materiais disponibilizados aos alunos proporcionam experiências diversificadas
e novas descobertas.
É importante frisar também que as propostas permearão os eixos da interação e das brincadeiras,
incentivando sempre a expressão artística e a imaginação, bem como, outras diversas áreas de
experiências imprescindíveis nessa preciosa etapa da Educação.
TURMAS ENVOLVIDAS
- Todas as turmas do Infantil III – manhã e tarde
SITUAÇÃO-PROBLEMA
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- Como proporcionar à criança um mundo de exploração e experiências, através das sensações,
ampliando sua capacidade de expressão?
OBJETIVO GERAL
- Proporcionar o desenvolvimento das expressões e dos sentidos através de atividades lúdicas e da
experimentação de diversos materiais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estimular o autoconhecimento;
- Incentivá-los a perceber a funcionalidade de cada órgão dos sentidos;
- Identificar os órgãos sensoriais;
- Conscientizar e promover a boa higiene a partir da reflexão acerca dos cinco sentidos;
- Estimular a exploração do meio à sua volta analisando todos os aspectos positivos e negativos
através dos órgãos dos sentidos.
-Explorar diferentes materiais observando as suas características, propriedades e possibilidades de
manuseio.
- Observar as reações das crianças em cada estimulação do tato, paladar, olfato, visão e audição;
- Relatar pequenos fatos de acordo com as experiências vividas no contexto escolar;
- Expressar desejos, sensações e sentimentos;
- Participar das rodas de conversa manifestando opiniões e compartilhando ideias;
- Explorar o corpo para desenvolver capacidades posturais, motoras e movimentos diversos, de
acordo com os desafios propostos.
- Expressar-se através de desenhos e outras artes plásticas.
- Participar de diferentes propostas de experiências envolvendo os diversos eixos, como: exploração
de objetos e brincadeiras, linguagens e formas de expressão, desafios corporais, exploração do
ambiente, identidade e autonomia, linguagem plástica e musical.
- Ampliar gradualmente o conhecimento do seu corpo, a fim de aperfeiçoar seus recursos de
deslocamento e ajustar suas habilidades motoras.
- Deslocar-se com segurança e destreza no espaço, desenvolvendo atitudes de confiança em suas
próprias capacidades motoras.
PRODUTO FINAL
- Elaboração coletiva de um livro contendo diversos registros da turma acerca dos conhecimentos
adquiridos através das experiências vividas, no qual fará parte do acervo da BEI da Unidade Escolar
e compartilhado com as outras turmas e família.
DURAÇÃO
- O projeto tem a duração prevista para ocorrer durante todo o ano letivo.
DESENVOLVIMENTO DAS ETAPAS
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- As etapas serão desenvolvidas de acordo om os eixos abaixo citados. Cada professor fará o
levantamento dos conhecimentos prévios dos seus alunos acerca de como podemos conhecer o
mundo que nos cerca e planejará as propostas a partir das áreas de experiências, de acordo com a
realidade e necessidade de sua turma. Cada professor ficará responsável pelo registro das etapas
do seu projeto conforme o andamento do mesmo.
EIXOS CONTEMPLADOS:
1. Conhecimento de si e do mundo - Exploração dos Objetos e Brincadeiras
2. Linguagens e formas de expressão - gestual e verbal
3. Desafios Corporais
4. Exploração do Ambiente
5. Identidade e Autonomia
6. Exploração e Linguagem plástica
7. Linguagem Musical e Expressão Corporal
Abaixo segue uma breve explicação do que trata cada eixo, bem como, a sua base teórica e a
indicação de algumas propostas didáticas.
1. Conhecimento de si e do mundo -
Eixo: Exploração dos Objetos e Brincadeiras (conhecimento pela imaginação)
O eixo Exploração dos Objetos e Brincadeiras se baseia na ideia de que brincando a
criança desenvolve a capacidade de imaginar, se insere na cultura e na sociedade e aprende a viver
em grupo. Sozinha ou com os amigos, ela usa todos os recursos de que dispõe para explorar o
mundo, ampliar sua percepção sobre ele (e sobre si mesma), organizar o pensamento e trabalhar
com afetos e sentimentos. Isso tudo ocorre num grau ainda maior quando o brincar envolve o
chamado faz de conta. As atividades de faz de conta farão parte da rotina todo o ano letivo, na qual,
a comunicação, oral e gestual, será constante.
- O que os alunos aprendem com isso - Por meio do jogo simbólico, a criança passa a dar
diferentes significados a um único objeto. "Um pedaço de pau pode ser uma bengala ou uma boneca
que se embala”. Os adultos fazem o mesmo: interpretam fatos ou objetos de diferentes formas. O faz
de conta é o primeiro contato da criança com as regras e com o papel de cada um, aprendizado
fundamental para a vida em sociedade. A imaginação tem ainda uma função importante na
regulação das próprias emoções e das ações. Aqueles que tiveram tolhidas na infância a
possibilidade de imaginar, em geral, apresentam a dificuldade de controlar os impulsos na vida
adulta.
A imaginação é um jeito de concretizar um pensamento sem a necessidade da ação.
- Outras aprendizagens - A brincadeira e o faz de conta são meios também de desenvolver a
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linguagem. Imaginando, a criança se comunica, constrói histórias e expressa vontades. "Ao se
relacionar com os colegas, coloca-se no lugar do outro, reforçando sua identidade".
- Outras propostas –
EXPERIÊNCIAS CORPORAIS E AFETIVAS–
EXPERIÊNCIAS COM CORES –
EXPERIÊNCIAS COM SONS –
EXPERIÊNCIAS COM TEXTURAS, CHEIROS E SABORES.
- Base teórica a respeito da proposta do brincar de “faz de conta” - De acordo com o
médico e psicanalista inglês Donald Winnicott (1896-1971), a liberdade que o brincar proporciona
é fundamental para o desenvolvimento da criança por levá-la a conciliar o mundo objetivo e a
imaginação. É dele também a ideia de relação entre a ausência de brincadeiras na infância e os
problemas emocionais.
2. Linguagens e formas de expressão
Dentro do eixo Linguagem Oral e Comunicação, são trabalhadas questões relativas aos
meios de expressão. As crianças que vivem num ambiente rico em interações aprendem a
demonstrar desejos, sentimentos e necessidades. O processo se inicia com gestos e frases curtas e
se intensifica nas situações coletivas. O mesmo ocorre com a escrita: para atribuir sentido a essa
prática, os pequenos têm de tomar contato com ela.
- O que os alunos aprendem isso. Hoje se sabe que a evolução da comunicação não se dá de
forma espontânea nem está relacionada à genética e à hereditariedade. Participar de diferentes
formas sociais de comunicação tem um papel fundamental nessa aprendizagem. E aí a Educação
Infantil é rica: as crianças brincam, conversam com o professor, ouvem histórias e a descrição do
que o adulto está fazendo, por exemplo, enquanto as orienta quanto aos procedimentos de higiene,
alimentação cuidado e organização com os pertences pessoais. Com a linguagem escrita, o caminho
é o mesmo. As crianças inseridas em sociedades que têm esse recurso como um forte elemento de
comunicação começam a se interessar por ele bem mais cedo. Ninguém espera que as de 3 anos
memorizem ou rabisquem letras, mas o contato com adultos que escrevem regularmente e leem
para elas e para si mesmos aumenta o interesse e o desejo de dominar a língua escrita.
Participar de atividades de comunicação e leitura interessantes, respeitado o nível de
desenvolvimento, vai ajudar os pequenos quando chegarem à alfabetização.
- Outras aprendizagens- O contato com os livros pode desenvolver a linguagem plástica se o
professor chamar a atenção para diferentes estilos de ilustração. O conteúdo das obras também
amplia a exploração do ambiente ao trazer informações distantes do meio em que vive a turma.
Expressão gestual e verbal – brincadeiras de imitação; danças e músicas; desenhos e
grafismos; nas comunicações cotidianas e no recontar histórias; na expressão de poesias,
parlendas adivinhas, cantigas de roda.
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Expressão plástica – exploração de tintas, sensação de pintar as mãos, partes do corpo, o
papel, misturas de tintas em diferentes tipos de papeis, superfícies e objetos pequenos e
grandes. Propostas envolvendo: argila, pintura, massinha, construções com diferentes objetos
e colagem.
Expressão musical – brincadeiras de experimentar diferentes sons e instrumentos musicais
contribuem para o desenvolvimento da linguagem e da formação integral das crianças.
- NARRATIVAS E GÊNEROS TEXTUAIS, ORAIS E ESCRITOS.
Nos processos de interação com o mundo, as crianças adquirem experiências de narrativas
veiculadas pela linguagem oral, escrita e visual.
Para favorecer as experiências de narrar, as crianças podem ser levadas a apreciar as várias
modalidades das linguagens e com elas interagir.
Falada- praticar a conversação, ouvir músicas, cantar, contar e ouvir histórias, brincar com
jogos de regras, jogos imitativos, ver e comentar vídeos e filmes.
Escrita- usar ambientes impressos, livros, cartazes, letras, revistas, embalagens de
brinquedos e alimentos.
Visual – ver e criar imagens, desenhos, construções tridimensionais, ilustrações, retratos,
animação, TV e filmes.
- Base teórica- Para o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934), a criança só
desenvolve a fala no contato com os mais velhos. A psicolinguista argentina Emilia Ferreiro
afirma que elas, mesmo não alfabetizadas, devem ter contato com a linguagem escrita.
3. Eixo: Desafios Corporais - Domínio do corpo e destreza
O eixo Desafios Corporais trata de parte importante da experiência humana e da cultura. O
movimento pode ser visto como um meio de expressão e está relacionado à significação de si, do
outro e do mundo. O sentido que as crianças atribuem a si próprios como pessoas independentes
está fortemente ligado ao desenvolvimento da capacidade de controlar suas ações motoras, de
manipular objetos e de se deslocar no espaço.
- Como os alunos aprendem com isso - Quando as crianças têm espaço e liberdade para se
movimentar, aprendem a medir sua força e seus limites. Elas se exercitam até que o domínio da
ação as impele ao próximo desafio, como se dissessem: "Já sei andar. Vou ver se corro". Nos
primeiros anos de vida, ocorrem grandes mudanças em relação a tudo o que se refere à capacidade
de movimento. A partir do primeiro ano de vida, a criança começa a construir uma representação do
próprio corpo, dos seus segmentos e de suas possibilidades e limitações. Esse esquema corporal é
criado com base em experiências cognitivas, verbais, motoras ou relacionado às sensações. Os
conceitos de organização espacial também se formam a partir dessa fase e perdura até por volta dos
cinco anos, por meio do contato com as expressões que os adultos usam para indicar a localização
da criança (dentro, fora etc.). Com o tempo, eles são interiorizados e dão início à construção das
ideias sobre o espaço e o tempo (em cima, embaixo, ontem, amanhã, depois etc.). O movimento e a
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fala dos professores são responsáveis ainda pela aquisição das noções de duração, sucessão e
ritmo.
- Outras aprendizagens- O movimento, por si só, é uma das primeiras conquistas da criança rumo à
autonomia e à formação da identidade. Já as experiências relativas ao espaço e ao tempo garantem
que ela se aproxime de noções de Matemática e de conceitos chave para a exploração do ambiente.
A possibilidade de explorar um espaço, se movimentando por locais em que haja obstáculos
planejados e em diferentes tipos de solo propicia desafios motores. As conquistas e descobertas
feitas nessa etapa e a oportunidade de escolher também permitem que a criança construa sua
autonomia.
Seguem algumas propostas possíveis de trabalho nesse eixo, envolvendo os desafios
motores:
Apresentar aos alunos os materiais que serão utilizados para o trabalho de corpo e
movimento. A nomeação de todos eles é de suma importância, para que as crianças se
apropriem desses materiais e consigam solicita-los ao professor, quando necessário.
Planejar algumas aulas de exploração livre desses materiais, nos quais poderão estar
espalhados pelo pátio da escola, com diferentes níveis de desafios. (Ressalta-se aqui a
importância de planejar propostas em diferentes espaços e solos). Nesse momento é
imprescindível que o professor circule, observe e supervisione como os alunos estão
realizando os movimentos. Não há necessidade, nesse momento, de dispor esses materiais
em forma de percurso. Deixe os alunos a vontade para escolherem os desafios que quiserem.
Dessa forma, o professor perceberá quais são os alunos que ainda não estão se lançando
frente a determinados desafios corporais.
Após as observações atentas do professor acerca dos movimentos dos pequenos, poderá
promover uma conversa referente às experiências vividas, fazendo alguns questionamentos,
como: quais materiais vocês gostam mais? Qual movimento vocês mais gostam de realizar,
por quê? Quais vocês menos gostam? Qual é o movimento mais fácil e o mais difícil? Enfim,
também é possível, após essa conversa, solicitar que os alunos desenhem o material que
consideram mais interessantes. É importante que esses materiais estejam perto da criança
para que possam fazer o desenho de observação.
A próxima etapa é encorajar as crianças que ainda não estão realizando determinados
movimentos, a realiza-los. O professor poderá fazer junto com o aluno, segurando em suas
mãos e acompanhando toda a trajetória do seu movimento. Mas, antes disso, também poderá
convida-lo a apreciar como alguns colegas passam por aquele material, chamando atenção
para a forma como eles realizam o movimento. As crianças que já dominam aquele aparelho
ou material também podem explicar de que forma o faz.
Enfim, conforme acompanhamento do professor acerca da exploração e dos movimentos que
os alunos forem se apropriando, o ideal é o planejar as novas ações e desafios, a fim de
continuar estimulando e desenvolvendo as habilidades motoras necessárias para essa faixa
etária, propiciando assim, o trabalho de consciência corporal.
- Base teórica Segundo as ideias do psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), o
movimento é a base da comunicação dos pequenos. A motricidade, portanto, tem um caráter
pedagógico tanto pela qualidade do gesto como por sua representação.
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4. Eixo: Exploração do Ambiente – O mundo todo para conhecer
Uma descoberta em cada canto do jardim, um gramado com diferentes tipos de planta e árvores e
um grande tanque de areia são convites à exploração. As crianças se espalham e são incentivadas a
descobrir mais sobre o ambiente que as rodeia. Os pequenos têm necessidade de agir e aprender
sobre o que os rodeia. É sobre isso que discorre o eixo Exploração do Ambiente. Para tanto, eles
utilizam olhos, nariz, ouvidos, boca, mãos e pés. Observam pessoas ou objetos em movimento,
sentem a temperatura das coisas, ouvem o canto dos passarinhos, percebem os pequenos insetos a
sua volta, se atentam as vozes diferentes, etc.
- Como os alunos aprendem com isso- Por meio da exploração, da curiosidade, da observação,
da experimentação e dos questionamentos que fazem aos adultos, as crianças buscam entender o
como e o porquê dos fenômenos da natureza e da sociedade. Segurando, mordendo, batendo e
carregando objetos e materiais, elas começam a perceber que eles existem independentemente de
suas ações. Essas coisas podem estar isoladas ou em grupos, ter tamanhos variados e aparecer em
diferentes quantidades. À medida que vão trabalhando com isso, os pequenos adquirem informações
sobre o mundo e constroem a gênese do conhecimento sobre as características dos objetos, da
natureza e do espaço que os cercam. Isso pode se dar por meio da tentativa de calçar um sapato,
colocar uma caixa maior dentro de outra menor ou ainda pela observação de um aquário montado na
sala. Na interação com as situações e com parceiros mais experientes que os façam refletir, as
crianças são apresentadas ao mundo e aos poucos conceituam a vida à sua volta.
- Outras aprendizagens – A observação de pequenos bichos que estão presentes na paisagem da
escola pode motivar e despertar longas conversas, bem como, propostas de pesquisa e leitura
acerca das curiosidades dos pequenos. Por exemplo: a partir de uma proposta do professor aos
alunos para observarem os hábitos das formigas no jardim da escola, pode contribuir ricamente para
o desenvolvimento de um trabalho de pesquisa e leitura de textos informativos, pois daí poderá
surgir inúmeras perguntas sobre o reino das formigas.
5. Eixo: Identidade e Autonomia- A construção da independência
A capacidade de se perceber como pessoa que vai se tornando independente ao receber os
estímulos devidos é o tema do eixo Identidade e Autonomia. Um bom desenvolvimento psicomotor,
cognitivo e linguístico está intimamente ligado à progressiva construção da personalidade e das
capacidades de se relacionar e se comunicar com as outras pessoas - o que se dá durante toda a
evolução da criança. Nos primeiros meses de vida, ela e o mundo são a mesma coisa. Na interação
com colegas e adultos, tudo muda de figura.
- Como os alunos aprendem com isso- Num ambiente desafiador e que possibilita interações
adequadas, desde muito cedo a criança age com crescente independência. Ela aponta para pessoas
ou coisas de que gosta e decide o que vai explorar. Ao tomar decisões e fazer escolhas, ganha um
sentido de controle e eficácia pessoal, como se dissesse: "Sou alguém que consegue fazer isso".
Essa sensação é proporcionada ao permitir que se alimentem sozinhos, por exemplo. Eles devem
realizar várias tarefas por conta própria, mas isso não quer dizer largá-los à própria sorte. Ao
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contrário, é preciso intervir sempre que necessário e ajudá-los a entender como se faz determinada
coisa. À medida que o ambiente os encoraja a serem independentes, eles também têm de se
proteger contra experiências que causem vergonha - como não conseguir fazer algo sozinho na
primeira tentativa. Nesse ponto, a formação de fortes laços emocionais com a mãe e o educador é
essencial. Apoio e incentivo são muito mais eficazes para eles do que críticas e restrições.
- Outras aprendizagens- Ao terem a oportunidade de interagir, os alunos aprendem a se relacionar
com o outro. Os possíveis conflitos gerados nessas situações são um ótimo meio de aquisição da
linguagem verbal, desde que bem mediados pelo professor. Já, quando realizam uma atividade
sozinha, como: lanchar, por exemplo, o estimulo à observação dos alimentos proporciona conhecer
os hábitos culturais de onde vivem.
- Base teórica- Para Vygotsky, o homem é dialógico por natureza: precisa dos semelhantes para
existir, ser e viver. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo.
A identidade e a autonomia, de acordo com ele, estão intimamente ligadas às relações estabelecidas
com o grupo.
6 - Eixo: Exploração e Linguagem Plástica - Expressão e percepção visual
A Arte, nessa fase, remete à apropriação de diversas linguagens que formam a expressividade
humana. Esse é o mote do eixo Exploração e Linguagem Plástica. Trabalhar o tema com os
pequenos significa incentivá-los a deixar suas marcas, e não produzir obras de arte.
- Como os alunos aprendem com isso- Num primeiro momento, as crianças produzem riscos,
pontos e círculos aleatórios, sem uma forma aparentemente definida. A primeira relação da criança
com o desenho se dá, de fato, pelo movimento: o prazer de produzir um traço sobre o papel. Com o
tempo, e após várias experiências com materiais, suportes e técnicas diferentes, as formas se
tornam mais definidas e próximas da realidade. Assim, as crianças expandem suas capacidades
nessa área. É por meio dos desenhos que, paulatinamente, elas passam a ter controle para fazer
linhas abertas, fechadas, compridas, curtas e pontilhadas. Com o uso de materiais como massa de
modelar, aprendem a moldar, bater, enrolar e puxar. As tintas são espalhadas no papel com pincéis,
esponjas e até com as mãos. Dessa forma, desenvolvem-se a expressão artística, a curiosidade e a
criatividade e se constroem os fundamentos das linguagens visuais, como ritmo, contraste, tamanho
e cor.
- Outras aprendizagens - Por trabalhar com a expressividade, as atividades artísticas são
importantes no desenvolvimento da identidade e da autonomia. Elas são ainda um meio de controle
motor, de compreensão do espaço e de desenvolvimento da imaginação (fundamental para a
condição humana e relacionada ao brincar).
- Base teórica- Para a pesquisadora norte-americana Rhoda Kellogg, o desenho se desenvolve com
base nas observações que a criança realiza sobre suas produções gráficas. Por isso, são tão
importantes as atividades com variados suportes e instrumentos de expressão.
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7- Eixo: Linguagem Musical e Expressão Corporal
Desde antes do nascimento, as crianças estão imersas num mundo repleto de sons e são capazes
de reagir a eles. Quando nascem, conseguem distinguir a voz humana e, nos primeiros meses de
vida, se encantam com músicas associadas a gestos. Mesmo sem saber falar corretamente ou
andar, elas tentam seguir os movimentos com as mãos. São essas capacidades o foco do eixo
Linguagem Musical e Expressão Corporal.
- Como os alunos aprendem com isso - A linguagem musical está presente em todos os
momentos da vida e atua como um elo entre as gerações de uma mesma família e entre membros
da comunidade. Fornecer um repertório amplo de ritmos e sons é garantir o acesso à cultura. Cantar
cantigas, dançar em roda, acompanhar a música com palmas e saber o nome e os sons de vários
instrumentos são alguns dos conteúdos trabalhados na turma de 3 anos. As crianças costumam
descobrir fontes sonoras surpreendentes ao bater, sacudir ou empurrar objetos à sua volta, assim
como quando utilizam instrumentos sonoros simples.
- Outras aprendizagens- O trabalho com ritmos tem uma importante relação com atividades de
movimento. As músicas são ainda uma ferramenta para a aquisição da linguagem verbal.
- Base teórica- Para o cientista norte-americano Howard Gardner, o homem é dotado de múltiplas
inteligências, dentre elas a musical e a físico-cinestésica. O que nos leva a desenvolver capacidades
inatas são a Educação que recebemos e as oportunidades que encontramos. Por isso, é papel da
escola trabalhar com os sons, a música e a dança - fontes de conexão cultural.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada ao longo de todo o processo, e deverá ser considerado: o interesse
do aluno pelo assunto trabalhado, sua participação e envolvimento nas diferentes situações
propostas; a interação e reflexão em grupo, a compreensão da temática, por meio da expressão de
suas ideias, sentimentos, observações, hipóteses e conclusões.
A avaliação encontra-se de acordo com Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil,
vol. 3. Natureza e Sociedade, consistindo em uma tarefa permanente, na qual o professor, mediante
a investigação e reflexão acerca das manifestações das crianças: observa o que sabem fazer, o que
pensam a respeito dos fenômenos que observam o que ainda lhes é difícil entender, os interesses
que possuem as aquisições obtidas em vista de todo o processo vivido e em relação com os
objetivos propostos. O que o auxilia na adequação dos conteúdos propostos, no tempo e no ritmo de
trabalho, para que assim, possa dar continuidade ao seu planejamento e à apresentação de novos
conteúdos e atividades, que visem a promoção de situações significativas na aprendizagem da
criança, fazendo-a avançar em seu desenvolvimento e na interação com o meio.
Observação: O registro da sequencia didática ocorrerá por meio de: fotos e legendas, vídeos,
escrita de textos coletivos, desenhos, colagens, entre outros. Esse registro poderá ser feito com os
alunos, coletivamente. Além disso, cada professor fará o relato por escrito das etapas e propostas
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que desenvolver durante o projeto com o objetivo de socializá-las entre as turmas e promovermos
uma avaliação qualitativa acerca da sequencia didática desenvolvida. Além disso, também é
interessante que se registre o que as crianças pensam sobre determinados conteúdos, antes de
abordá-los, para que consigamos avaliar o quanto ampliaram em termos de conhecimento e o
quanto já sabem sobre o assunto.
Por exemplo: Iniciar o projeto a partir de algumas leituras que tratam da temática dos cinco sentidos
e fazer alguns questionamentos a respeito deles. Anotar o que as crianças já trazem de
conhecimento prévio. Conforme o andamento do projeto é interessante voltar ao quadro inicial e
registrar com as crianças a ampliação das ideias, hipóteses e conceitos. Haverá o registro também
das “falas” das crianças durante a realização das propostas.
ATIVIDADE PERMANENTE: NOME PRÓPRIO – INFANTIL III
ÁREA DE DESENVOLVIMENTO: Linguagem
DURAÇÃO: Anual
TURMAS: Infantil III
Justificativa
O nome próprio é algo muito importante para a construção da identidade. Sendo assim,
além de saber seu nome, é importante que a criança reconheça sua representação escrita. Este
processo servirá como base para a identificação dos símbolos linguísticos definidos por diferentes
traçados.
Objetivos
Reconhecer o próprio nome;
Familiarizar-se com a função social da escrita;
Diferenciar letras de outros símbolos sociais (números e desenhos);
Conhecer as letras do próprio nome.
Conteúdo
Nomes dos alunos.
Procedimentos
Apresentação de placas e cartaz com os nomes dos alunos e da professora utilizando as
seguintes estratégias:
Cantar músicas – “A canoa virou”, “Se eu fosse um peixinho”, “Ciranda cirandinha”, entre outras;
Colocar as placas nas mesas e pedir que as crianças encontrem o seu nome;
Apresentar a placa com um nome sem dizer o que está escrito e pedir que a criança a que se refere venha buscar;
Pescaria do nome;
“Dança das cadeiras” com as plaquinhas dos nomes;
Montar o próprio nome utilizando letras móveis e apoio;
Reconhecer seus pertences por meio da identificação do nome.
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Avaliação
A avaliação se dará através de observação partindo dos objetivos propostos.
ATIVIDADE SEQUENCIADA: MATEMÁTICA – INFANTIL III
DURAÇÃO: Anual
TURMAS: Infantil III
Justificativa
A Matemática está presente no nosso cotidiano desde o nascimento. As crianças crescem em
ambientes repletos de portadores numéricos, observam formas geométricas nos objetos presentes,
nos diversos lugares por onde passam, utilizam grandezas e medidas nas mais variadas situações,
enfim, há uma infinidade de informações que expressam a linguagem matemática, A escola tem um
papel fundamental na ampliação desses conhecimentos, para tanto, faz-se necessária uma proposta
que envolva situações desafiadoras de uso real de conceitos matemáticos.
Objetivos
Conhecer a função social dos números vivenciando situações lúdicas e cotidianas.
Apropriar-se da sequência numérica oral.
Realizar contagem com diversos materiais em diferentes situações.
Estabelecer relação número/numeral.
Comparar quantidades.
Conhecer formas geométricas (quadrado, círculo, triângulo e retângulo).
Localizar-se espacialmente.
Conteúdos
Espaço e forma.
Função social dos números (quantificar).
Etapas
Roda de conversa para apresentação de objetos e problematização, relacionando conceitos matemáticos.
Contagem da turma, das agendas, com o registro em forma de desenho e numeral, sendo escriba a professora.
Brincadeiras que envolvam o uso real da linguagem matemática, possibilitando situações de contagem (mini mercado, feira, loja, escritório e outras).
Brincadeiras que proporcionem a manipulação de objetos variados (tampinhas, jogos sensório-motor, etc.) para que as crianças possam observar, comparar, explorar as propriedades, reconhecer formas, etc.
Exploração de objetos, identificando figuras e formas geométricas em diversos contextos.
Jogos com regras que envolvam o sistema de numeração (jogos de percurso, amarelinha, caracol, mão cheia, boliche, jogo da pizza, jogo do dado, etc.)
Cantar músicas envolvendo contagem para memorização da sequência numérica (“Indiozinhos”, “Os Dedinhos”, “Mariana”, “A Galinha do Vizinho” entre outras).
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Contar histórias como: “Cinco Ovelhinhas”, “Os Números com Charlie e Lola”, “As Cinco Rãs”, “Eram dez lagartas”, “Os dez Sacizinhos”, “Eram dez girinos”, entre outras.
Avaliação
A avaliação será feita por meio de observação e registro do professor durante a realização
das atividades vivenciadas pelas crianças.
ATIVIDADE SEQUENCIADA: ARTES – INFANTIL III
DURAÇÃO: Anual
TURMAS: Infantil III
Justificativa:
A Arte Visual faz parte da vida da criança desde muito pequenas. Expressam através de
rabiscos no chão, paredes, com o dedo na areia, pintam objetos ou mesmo o próprio corpo. A
proposta deste trabalho é explorar e manipular diferentes meios, suportes e diversas imagens, pois,
através do desenho a criança expressa experiências, manifesta desejos, ideias e sentimentos.
Objetivos:
Apreciar diferentes produções artísticas, imagens e objetos, suas próprias produções e a dos colegas.
Aprender a cuidar dos materiais coletivos e individuais.
Explorar e construir saberes através das possibilidades de uso dos diferentes meios e suportes.
Selecionar materiais e modalidades artísticas.
Expressar-se através do desenho
Avançar no desenvolvimento gráfico.
Conteúdos:
Criação de desenhos, pinturas, recortes e colagens.
Procedimentos de uso e cuidado com materiais e também dos trabalhos individuais e coletivos.
Apreciação de diferentes imagens representadas através da fotografia, na pintura, no desenho, na revista, livros e das próprias produções e dos colegas.
Materiais a serem utilizados:
Meios secos: giz de cera, lápis de cor, hidrocor, giz de lousa, carvão, lápis preto, caneta esferográfica, etc.
Meios aquosos: guache, tinta plástica, aquarela, tinta acrílica, etc.
Diversos suportes: folhas de sulfite, cartolina, caderno de desenho, papel craft, entre outros, e diversos tamanhos.
Diversos materiais como: papel carbono, pincéis, cotonetes, desenhar com cola, régua, lixa e folhas (relevo), outros.
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Orientações Didáticas:
0. Envolver os alunos nas atividades propostas tornando agradável este momento. 1. Fazer o uso da roda de conversa para estabelecer combinados sobre as atividades e
procedimentos para uso de materiais. 2. Realizar atividades de apreciação das produções das crianças. 3. Oferecer um repertório de imagens de boa qualidade, a fim de enriquecer o conhecimento dos
alunos sobre fazer arte. 4. Promover desafios aos alunos nas atividades a serem desenvolvidas (ex: iniciar um desenho
e terminar, amigo começa o desenho e outro termina desenhar em duplas, etc.) 5. Verificar quais meios são mais adequados às diferentes propostas. 6. Considerar o tempo destinado à atividade (concentração, domínio corporal, etc.)
Propostas a serem efetivadas:
. Desenho livre
. Desenho com lápis de cor – livre
. Desenho com lápis grafite – livre
. Desenho com canetinha – livre
. Desenho com caneta esferográfica – livre
. Desenho com giz preto em suporte branco
. Desenho com giz branco em suporte preto
. Desenho com carbono
. Colagem de formas geométricas
. Completar o que falta (desenhar parte do corpo humano que está faltando).
. Completar a outra metade da figura
. Desenho a partir de formas geométricas (quadrado, círculo, retângulo e triângulo).
. Desenho a partir de diferentes interferências (traçados, colagens, figuras, etc.).
. Pintura à dedo
. Pintura usando cotonete
. Desenho dirigido
. Desenho a partir de uma história
. Desenho sobre camurça
. Desenhar no caderno do amigo
. Desenhar com canetinha preta e pintar com lápis de cor
. Desenho de observação
. Desenho com régua geométrica
. Desenho com tema (ex. flores, animais, música, etc.)
. Pintura surpresa
. Desenho com giz de lousa molhado
. Desenho a partir da primeira letra do nome
. Colagem com barbante
. Desenho iniciado pela professora
. Dobraduras variadas
. Desenho em diferentes suportes, tamanho e formas
. Oficina de percurso (percurso criador)
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Avaliação:
A avaliação se dará através da observação e dos registros das atividades, dos procedimentos
adquiridos pela criança durante o ano, além do avanço no desenvolvimento gráfico.
ATIVIDADE SEQUENCIADA: HIGIENTE E SAÚDE – INFANTIL III
DURAÇÃO: Anual
TURMAS: Infantil III
Justificativa:
Consideramos a importância de que as crianças aprendam os cuidados com o próprio corpo,
estabeleçam relação com o meio ambiente (casa, escola, etc.) e conheçam potencialidades para
além de nomear partes do corpo humano. Elencamos como foco de trabalho permanente, atividades
dentro da rotina diária que favoreçam tais aprendizagens. Dessa forma, é possível garantir às
crianças experiências que contribuam para a ampliação de conhecimentos e desenvolvimento de
maior independência no que se refere aos cuidados com si e com o meio em que vive.
Objetivos:
Realizar a higiene corporal de forma correta (limpar-se após o uso do banheiro, lavar as mãos, escovar os dentes)
Conhecer os cuidados necessários com o corpo para prevenção de acidentes e doenças em geral.
Desenvolver atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar individual e coletivo.
Nomear suas partes, reconhecendo as suas funções (sentidos).
Conteúdos:
Noções de higiene.
Os cinco sentidos.
Percepção do próprio corpo (sensações, limites e potencialidades)
Etapas:
1. Compartilhar o projeto com os alunos em roda de conversa a fim de levantar conhecimentos prévios sobre o assunto.
2. Vídeo de uma história do Cascão (Turma da Mônica) para reflexão sobre seu nome, hábitos de higiene, além de outros vídeos sobre o assunto (Ratinho do Castelo Ra Tim Bum, Charlie e Lola, Caillou, Turma do Cocoricó, Galinha Pintadinha). Registrar a fala das crianças.
3. Questionar sobre os hábitos de higiene; como o fazem e se é importante: a) Lavar as mãos? Como fazem? b) Como se limpar no banheiro? c) Como dobrar o papel higiênico? d) Como limpar o nariz? e) Como escovar os dentes? f) Como cuidar dos pertences? 4. Apreciação musical: Ratinho tomando banho (Hélio Ziskind); Lava mão (Galinha Pintadinha). 5. Assistir ao vídeo do Cocoricó sobre a troca de dentes, sobre a importância de dormir e a
história do Coco.
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6. Leitura de livros como: “Dr. Cão”, Babete Cole, “Vamos escovar os dentes?” McGuire Leslie, entre outros. Destacar cenas sobre higiene do corpo.
7. Promover rodas de conversa sobre “porquês”: a) Por que lavamos o cabelo? b) Por que escovamos os dentes? c) Por que tomamos banho? d) Por que usamos sapatos? 8. Desenho ou recorte e colagem de imagens sobre o que usamos para tomar banho. 9. Levantar com o grupo o que usamos para a higiene e saúde do corpo através de recortes de
revista. 10. Desenho ou recorte e colagem de imagens sobre o que usamos para escovar os
dentes.
11. Em roda trazer um boneco para demonstrar procedimentos de higiene.
12. Conversar com os alunos sobre o corpo humano e levantar com o grupo suas partes e
suas funções.
13. Fazer o desenho o corpo humano utilizando os próprios alunos como moldes e
completar o desenho coletivamente, também nomear suas partes.
14. Completar o que falta no rosto (recorte de revista ou cópia).
15. Autorretrato do aluno e desenho de outros colegas da classe.
16. Atividade de quebra-cabeça do corpo.
17. Atividade para completar o que falta (toda a lateralidade do corpo).
18. Realizar brincadeiras que explorem o corpo como morto-vivo, duro ou mole.
19. Utilizar músicas com a nomeação das partes do corpo: Robô de lata; Cabeça, ombro,
perna e pé; Eu conheço um jacaré, entre outras.
Avaliação
A avaliação será realizada por meio de observação e registro em relação aos objetivos
propostos ao aluno, nas diversas atividades desenvolvidas no dia a dia.
ATIVIDADE SEQUENCIADA: LIVRO DE HISTÓRIA CLACT... CLACT...CLACT;
AUTORAS: LILIANA & MICHELE LACOCCA – INFANTIL III
Turmas: Infantil III
Duração: 2º Semestre
Justificativa:
Escolhemos fazer uma sequenciada utilizando o livro Clact... Clact... Clat, porque além da
apreciação da leitura, possibilita desenvolver habilidades de percepção visual, discriminação de
cores, formas, e procedimentos adequados referentes ao uso da tesoura e da cola, oportunizando a
criança desta faixa etária ampliar suas aprendizagens.
Objetivos
Reconhecer diferentes formas e cores em objetos do cotidiano;
Aprender o uso adequado da tesoura e da cola.
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Conteúdo
Formas geométricas
Cores
Procedimentos
Etapas Previstas
Rodas de Conversa (Socializar sobre a atividade a ser desenvolvida; Apresentar os materiais a serem utilizados e incentivar a observação e manuseio dos mesmos pelas crianças; Conversar com elas sobre a execução do trabalho - comanda da atividade; organização do espaço; Cuidado com os materiais; e com as produções individuais e coletivas).
Roda de apreciação
Leitura do livro apresentando às cores correspondentes as formas.
Desenho com interferências de formas geométricas que o livro apresenta.
Utilização da tesoura para recortes e colagens das formas
Pintura á dedo explorando as cores apresentadas no livro
Colagem de formas (Circulo amarelo, Quadrado azul, Triangulo Vermelho, Retângulo verde).
Jogo de encaixe utilizando cores e formas
Exploração das formas e cores existentes no ambiente.
Expor os trabalhos desenvolvidos pelas crianças dentro da sala de aula ou em outros espaços para a apreciação do grupo, dos demais alunos da escola e dos pais.
Avaliação Será contínua e mediadora por meio de observação e registros de como as crianças estão
desenvolvendo as atividades propostas, garantindo a flexibilidade do planejamento, podendo ter mudanças ou acrescentar etapas durante o processo.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO POR NIVEL DE ENSINO - INFANTIL IV
APROPRIAÇÃO DA ROTINA E PROCEDIMENTOS – INFANTIL IV
DURAÇÃO: 2(dois) meses (Fevereiro e Março), podendo estender-se de acordo com a
necessidade da turma. Justificativa Ao conhecermos nossos alunos observamos que havia a necessidade de um trabalho com
ênfase nos procedimentos e na apropriação da rotina, visto que isso é essencial para a independência e para o melhor aproveitamento das crianças na escola, estabelecemos este, como um dos focos de trabalho com as nossas turmas.
Objetivo:
Apropriar-se da rotina escolar.
Apropriar-se de bons hábitos de higiene e fazê-lo de forma autônoma.
Utilizar o banheiro e desenvolver a autonomia para vestir-se após o uso do banheiro.
Uso consciente dos recursos naturais e materiais (Água e papel higiênico, por exemplo)
Servir-se de forma autônoma, na hora do lanche.
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Organizar, preservar e utilizar seus pertences com atenção e cuidado. Conteúdo:
Higiene
Autonomia
Organização da sala e dos pertences.
Rotina Estratégias:
Roda de conversa.
Orientações nos pequenos grupos durante a atividade. Etapas previstas:
Roda de conversa para apresentação dos assuntos e explicação dos procedimentos adequados;
A cada momento da rotina, retomar os combinados da atividade em andamento.
Ensinar lavar as mãos.
Ensinar usar o banheiro (dar descarga, vestir-se e higiene).
Ensinar os movimentos corretos da escovação e os cuidados com a escova.
Na hora do lanche, ensinar a organizarem seus pertences na mesa, servirem-se sozinhos, e a higiene do guardanapo após o uso. Orientações didáticas:
Dar uma comanda por vez;
Mandar pequenos grupos por vez e acompanhá-los orientando-os.
Repetir os mesmos procedimentos diariamente até que o grupo se aproprie. Avaliação: Observar as crianças durante as atividades, focando na apropriação da rotina e
dos procedimentos.
ATIVIDADE PERMANENTE: RODAS DE CONVERSA – INFANTIL IV
Área de conhecimento: Linguagem oral DURAÇÃO: 1º semestre Justificativa É de extrema importância que a criança saiba se expressar, solicitar auxílio, questionar,
argumentar, etc.. O trabalho de roda de conversa é um excelente facilitador para desenvolver a oralidade. Roda é acolhimento, é interlocução, seja qual for a roda, ela é a hora em que todos da classe sentam juntos para falar, ouvir, conhecer coisas novas e contar sobre si e sobre o outro, além de ampliar seu vocabulário.
Objetivo:
Participar de situações de comunicação oral
Expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos.
Relatar pequenos fatos e experiências significativas
Elaborar e responder perguntas
Descrever situações e objetos
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Elaborar regras e combinados coletivamente Conteúdo:
Roda de conversa
Oralidade Estratégias:
Berlinda; Caixa Surpresa; Planejamento da Rotina; Adivinhe quem é; Se eu fosse...; entre outras. Avaliação: Observar durante as rodas de conversa como a criança se expressa, se fala
corretamente, se expõe ideias e relata fatos, se faz suposições e etc.
ATIVIDADE SEQUENCIADA: NOMES – INFANTIL IV
ÁREA DE CONHECIMENTO: Linguagem escrita DURAÇÃO: Anual Justificativa O nome próprio é algo muito importante na identidade de cada um, assim além de saber qual
é seu nome é importante que a criança saiba qual é a representação escrita do mesmo. A representação escrita do próprio nome tem um significado especial para a criança, desde cedo ela demonstra interesse em apropriar-se deste conhecimento. A apropriação da escrita do nome contribui para a reflexão sobre o sistema de escrita e consciência fonológica.
Objetivo:
Identificar o próprio nome, o nome da professora e o nome dos colegas;
Escrever convencionalmente o próprio nome sem auxílio de modelo.
Nomear letras do nome.
Utilizar as letras do nome como referência para outras escritas Conteúdo:
Leitura e escrita de nomes próprios
Etapas previstas:
Lista de nome das crianças.
Brincadeiras de roda para reconhecer o próprio nome (se eu fosse um peixinho, a canoa virou, entre outras).
Jogo da memória de nome.
Quebra cabeça de nome.
Escrita do nome com letras móveis.
Escrita do nome em atividades diversas (nomear atividades e identificar pertences)
Jogo da Forca.
Bingo de nomes
Chamada com plaquinhas
Entre outras conforme necessidades de cada um.
Avaliação: Solicitar registro do nome e observar de que forma a criança o faz, para a realização de intervenções pontuais diante das necessidades apontadas.
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PROCEDIMENTOS PARA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS – INFANTIL IV
DURAÇÃO: 1º Semestre PERIODICIDADE: Quinzenal Justificativa A oficina de percurso é um meio muito interessante de oportunizarmos o uso de diferentes
materiais para que a criança desenvolva seu processo criador. Nesta proposta de trabalho a criança terá possibilidades de escolha e experimentação de diversos materiais gráficos e suportes, além de refletir, fazer e apreciar arte e apropriar-se dos procedimentos.
Objetivo:
Conhecer os procedimentos do uso dos materiais.
Aprimorar a expressão artística por meio do uso de diferentes meios e suportes.
Desenvolver o processo criador.
Exercitar escolhas de materiais e modalidades artísticas. Conteúdo:
Desenho, pintura, recorte e colagem. Etapas previstas:
Roda de conversa para combinados e orientações quanto aos procedimentos de uso dos materiais e espaços.
Realização da atividade.
Seleção de duas ou três produções das crianças.
Apreciação das atividades selecionadas. Orientações Didáticas:
Selecionar e preparar os materiais com antecedência.
Nas primeiras propostas proporcionar apenas meios secos (giz, lápis de cor, lápis grafite, giz de lousa, caneta hidrocor) e suportes.
Nas atividades seguintes inserir, aos poucos, materiais e instrumentos para recorte e colagem (tesoura, palitos, cola, retalhos de papel, lantejoula, etc.)
Por último inserir meios aquosos (tinta guache, cola colorida, aquarela, etc.).
Inserir os materiais aos poucos, conforme estratégia.
Organizar os materiais em mesa ou bancada em uma altura acessível para a criança.
Dispor os materiais por tipo (secos, aquosos, colagem, etc).
Caso não seja possível fazer a apreciação no dia, pode-se fazer no dia seguinte.
Durante a apreciação perguntar para a criança qual era a idéia inicial dela, qual foi o percurso que ela fez e levantar junto com as outras crianças outras possibilidades. Avaliação: Observar o desenvolvimento do processo criador, a utilização (procedimentos de
uso) dos materiais, o envolvimento e atenção durante o desenvolvimento das propostas.
ATIVIDADE SEQUENCIADA: JOGOS E BRINCADEIRAS – INFANTIL IV
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ÁREA DE CONHECIMENTO: Matemática DURAÇÃO: Anual Justificativa Os jogos e brincadeiras são estratégias prazerosas e divertidas em que a criança desenvolve
noções matemáticas de contagem, relações quantitativas e identificam números, além disso, o jogo contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico.
Objetivo:
Recitar a sequência numérica dentro do contexto das brincadeiras e rotina escolar;
Contar (termo a termo, respeitando a sequencia numérica)
Reconhecer os números em situações cotidianas e brincadeiras;
Registrar quantidades (com marcas) Conteúdo:
Contagem
Relação biunívoca
Números Etapas previstas:
Contagem diária do número de crianças na sala.
Apresentação dos jogos, explicando as regras para toda a turma, posteriormente jogar em pequenos grupos até que se apropriem das regras e passem a jogar sem a mediação do professor.
Jogos a serem trabalhados:
- Jogo de dados:
- Jogo do pratinho:
- Jogos de tabuleiro (trilha, caracol, pizza, etc.)
- Boliche
- Amarelinha
- Fecha a caixa
- Bingo
- Jogos cooperativos Avaliação: Durante a atividade observar se a criança faz relação biunívoca, até que número
conta e quais números registra e/ou reconhece.
ATIVIDADE SEQUENCIADA: DESENHO – INFANTIL IV
ÁREA DE CONHECIMENTO: Arte visual DURAÇÃO: Ano todo Justificativa A criança desenha para brincar e se expressar, este projeto visa possibilitar a prática do
desenho de forma sistemática, visando aprimoramentos e avanços nos desenhos das crianças, além de lhes proporcionar conhecimento sobre como começou o desenho e quais eram suas funções.
Objetivos
Conhecer a história do desenho;
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Perceber as mudanças no desenho (meios e suportes) ocorridas através dos tempos;
Entender que o desenho (Arte) é uma linguagem que comunica idéias e sentimentos
Desenvolver o cuidado e o respeito pelo processo de criação e produção;
Despertar o interesse pelas próprias produções e pelas produções dos outros;
Avançar na fase do desenho. Conteúdos
Arte Rupestre
Desenho livre (com diferentes meios)
Desenho com temas
Desenho de observação
Desenho com interferência. Etapas previstas:
Apresentar o projeto – Roda de conversa
Apresentar filme “A era do gelo 1” (apreciação de imagens das cavernas);
Desenho com lápis carvão;
Desenhar no papel reciclado;
Desenhar com lápis grafite, lápis de cor, caneta hidrocor, giz de cera, giz de lousa;
Desenhar com giz pastel;
Desenhar em diferentes suportes (lixa, camurça, etc)
Completar figura: rosto, corpo, etc.
Desenhar a partir de interferência (barbante, forma geométrica, traços e figuras) Orientações didáticas
Levantar junto aos alunos os conhecimentos que possuem quanto a utilização dos diferentes materiais oferecidos;
Organizar e reorganizar a sala ao término das atividades propostas;
Considerar os alunos como produtores de arte;
Observar e registrar características individuais do grupo, para planejar desafios que promovam avanços em suas produções;
Selecionar e separar os materiais com antecedência;
As interferências deverão respeitar/considerar o estágio do desenho (interferências altas, como palitos, barbantes, Eva e etc, para padrões; formas geométricas e figuras para formas; partes do corpo figuras iniciadas para estágio dos desenhos)
As etapas previstas são com propostas, as primeiras permitirão refletir na construção da arte pelo homem e sua busca nos materiais utilizados (carvão, pincel, papel, etc); as seguintes permitirão o conhecimento de diferentes meios e suportes e o desenvolvimento na fase do desenho.
Avaliação: Observar o desenvolvimento dos desenhos, para realizar intervenções pontuais,
conforme a necessidade de cada criança.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO POR NIVEL DE ENSINO - INFANTIL V
SEQUENCIADA - NOMES – INFANTIL V
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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1º semestre Justificativa O nome além de ter a função identificadora é a melhor e mais significativa fonte para o
processo de alfabetização. Faz-se necessário sistematizar esse trabalho afim de ampliar seus conhecimentos, tendo como referência para outras escritas seu próprio nome, além dos nomes dos colegas da turma.
Objetivos
Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do cotidiano.
Identificar e reconhecer os nomes dos colegas e do professor.
Escrever seu primeiro nome com independência.
Escrever os nomes de alguns de seus colegas, professores e funcionários da escola, com ou sem apoio.
Reconhecer e nomear a primeira letra do nome de seus colegas.
Reconhecer e nomear as letras que compõem seu nome.
Fazer uso desses conhecimentos no sentido de refletir sobre o código de escrita. Etapas previstas
Levantamento de conhecimentos prévios sobre reconhecimento e escrita do próprio nome.
Atividades de reconhecimento das letras de seu nome.
Atividades de reconhecimento e escrita dos nomes de seus colegas e de sua professora.
Leitura da lista de nomes da turma.
Quem faltou? (escrever o nome dos alunos que faltaram).
Jogo da forca.
Mexe-mexe (letras e/ou sílabas do nome para montar).
Organizar a sequência do nome com alfabeto móvel.
Identificar na lista de nomes o ajudante do dia.
Ditado mudo (mostrar a placa de nome para que o dono, ou algum aluno o identifique).
Onde está o nome? (entregar a cada um a lista com os nomes dos alunos da sala, pedir que pinte o nome que a professora falar).
Esse sou eu /Esse é meu amigo... (pedir que a criança faça seu retrato, nomeando. Depois, solicitar que desenhe os colegas da mesa, também os nomeando).
Separar os nomes de meninos e meninas. Avaliação A avaliação deve ser continua, o professor fará a observação e registro dos avanços de cada
aluno para intervenções posteriores, conforme a necessidade de cada criança. SEQUENCIADA – CONTOS DE ACUMULAÇÃO E REPETIÇÃO, CONTOS DE FADAS E
CONTOS AFRICANOS – INFANTIL V
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1º semestre
Contos de acumulação e de repetição
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Os contos estão envolvidos no mundo das crianças e partem de uma situação real e concreta, para
proporcionar emoções e vivências significativas. As histórias com repetição caracterizam-se por
apresentar uma estrutura que contém sequências recorrentes, ou seja, que se repetem ao longo da
trama. Falas, eventos e ações se repetem. Esse movimento repetitivo da estrutura do texto pode se
apresentar de forma mais ou menos articulada, dando uma ideia de encadeamento. Geralmente
essa recorrência se dá de maneira curiosa e divertida, ressaltando o caráter de brincadeira desse
tipo de história. Os recursos linguísticos que seus autores utilizam para criar essa forma lúdica de
organizar a linguagem, com um ritmo especial e muitos jogos de palavras podem enriquecer o
repertório infantil.
Contos de Fadas
Neste gênero aparecem seres encantados e elementos mágicos pertencentes a um mundo
imaginário que todas as crianças se encantam. Por meio de linguagem simbólica dos contos, a
criança vem a construir uma ponte de significação do mundo exterior para seu mundo interior,
aprendendo valores, refletindo sobre suas ações, desenvolvendo seu senso crítico, sua criatividade,
sua expressão e linguagem.
Contos Africanos
Inserimos os contos africanos em nosso planejamento diante da necessidade educativa voltada para
a formação de valores e posturas que contribuam para que os cidadãos valorizem seu pertencimento
étnico-racial, tornando-se parceiros de uma nova cultura, do fortalecimento da dignidade e da
promoção da igualdade real de direitos.
JUSTIFICATIVA:
A leitura nos traz hoje uma grande possibilidade de alcançar novos horizontes através do
desenvolvimento de aptidões para construção do leitor enquanto ser crítico socialmente construído.
Esse entendimento perpassa pelo próprio conceito da leitura e das condições de desenvolvimento
das práticas leitoras. A leitura enquanto conceito ultrapassa a concepção estruturalista da linguagem
e se apodera das condições sociais do homem, produto e produtor da cultura letrada. Dessa forma,
ler vai além da decodificação dos signos escritos e se transforma em produto da interação entre o
sujeito leitor e o texto.
De acordo com Bernardino (2008, p. 766): “Na produção de sentidos, o leitor desempenha papel
ativo, sendo as inferências um relevante processo cognitivo referente a esta atividade. Esta ação
promove uma interação recíproca entre leitor e texto”.
E nesse contexto a escola deve ser grande aliada. É ela, o primeiro espaço legitimado de produção
da leitura e da escrita de forma consciente. E é dela, a responsabilidade de promover estratégias e
condições para que ocorra o crescimento individual do leitor despertando-lhe interesse, aptidão e
competência.
A leitura é uma prática social que envolve atitudes, gestos e habilidades que são mobilizados pelo
leitor, tanto no ato de leitura propriamente dito, como no que antecede a leitura e no que decorre
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dela. Assim, o sujeito demonstra conhecimentos de leitura quando sabe a função social que a
mesma tem.
Atitudes como gostar de ler e interessar-se pela leitura e pelos livros são construídas, para algumas
pessoas, no espaço familiar e em outras esferas de convivência em que a escrita circula. Mas, para
outros, é, sobretudo na escola que este gosto pode e deve ser incentivado. Para isso é importante
que a criança perceba a leitura como um ato prazeroso e necessário e que tenha os adultos como
modelo. Nessa perspectiva não é necessário que a criança espere aprender a ler para ter acesso ao
prazer da leitura: pode acompanhar as leituras feitas por adultos, pode manusear livros e outros
impressos, tentando “ler” ou adivinhar o que está escrito. Kriegl, (2002) afirma que ninguém se torna
leitor por um ato de obediência, ninguém nasce gostando de leitura. A influência dos adultos como
referência é bastante importante na medida em que são vistos lendo ou escrevendo.
OBJETIVO GERAL:
Promover uma interação com a leitura e a escrita entendendo-as como caminho para a promoção do
desenvolvimento de competências, na medida em que amplia o repertório os conhecimentos vão
sendo absorvidos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Conhecer algumas características dos gêneros trabalhados. - Ter noção dos recursos discursivos da linguagem que se escreve.
- Possibilitar o desenvolvimento do comportamento de leitor: como escolher um bom texto, como
desenvolver preferências por autores, temas ou estilos.
- Participar de recontos orais e escritos, tendo o professor como escriba.
- Refletir sobre o sistema de escrita.
- Ampliar o repertório de histórias dos gêneros trabalhados.
CONTEÚDOS:
- Leitura de contos dos gêneros trabalhados; - Práticas de leitura e escrita. ETAPAS PREVISTAS: - Roda de conversa (levantamento dos conhecimentos prévios); - Elencar os conhecimentos que a criança apresenta; - Listar os personagens que representam os gêneros; - Leitura de histórias que contenham personagens dos gêneros contemplados; - Dramatizar histórias, por meio de expressões orais; - Descrever cenários e personagens; - Identificar soluções de conflitos presentes nos contos; - Atividades de leitura e escrita sobre o tema: reconto oral, escrito, lista de personagens, escrita de próprio punho, escrita e reescrita coletiva. AVALIAÇÃO:
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O processo avaliativo só tem significado quando realizado em função de todo o planejamento, articulado, principalmente, com os objetivos, reformulados sempre que necessário, tendo como principal alvo o comportamento do indivíduo. O que pode ser confirmado por Turra, (1975, p.224) quando diz que “a avaliação alcança seu significado maior quando realizada em função de objetivos”.
SEQUENCIADA PARLENDAS – INFANTIL V
“A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que
pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa" (Emília Ferreiro)
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2º SEMESTRE Justificativa Em geral as crianças sentem-se muito atraídas pelas parlendas, por serem tipos de textos
com ritmo e sonoridade que diverte e ensina. Fáceis de memorizar favorecem as atividades de leitura e escrita e consequentemente, reflexões sobre o código escrito, ajudando-as a avançar em suas hipóteses.
Objetivos
Desenvolver a oralidade;
Articular sonoridades na leitura, adequando-as ao texto escrito;
Conhecer o gênero literário parlendas;
Memorizar as parlendas;
Ler antes de saber ler convencionalmente;
Valorizar a leitura como fonte de prazer;
Avançar em suas hipóteses de escrita. Etapas previstas
Leitura de texto informativo sobre parlendas.
Escrita de lista de parlendas conhecidas.
Propiciar a ampliação do repertório de parlendas por meio de leitura, escrita e brincadeiras;
Roda de parlendas (recitar/brincar).
Confeccionar cartazes com a escrita das parlendas.
Realizar a leitura de ajuste, identificando palavras chaves nos textos.
Realizar ordenação em grupo e individual contendo frases das parlendas.
Realizar atividades de leitura e escrita com registros de próprio punho e escritas coletivas de palavras.
Atividade específica para cada parlenda
Escrita coletiva em cartaz.
Leitura da parlenda.
Leitura da palavra-chave.
Ordenar a parlenda (1º momento: caixa de parlendas/ 2º momento: na apostila).
Ilustração da parlenda.
Listas
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Escrita coletiva de texto instrucional
Texto lacunado com auxílio de figuras.
Pesquisa na BEI
Reescrita da parlenda substituindo os elementos.
Leitura de rótulos e símbolos.
Substituir a grafia pela escrita numérica (Um, dois por 1, 2). Avaliação O professor deverá observar e registrar em relatórios e planilhas os avanços nas hipóteses de
escrita de cada aluno, assim como sua participação e desenvolvimento nas atividades propostas.
PROJETO DE JOGOS MATEMÁTICOS – INFANTIL V
“O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança
descobrir. Cria situações-problemas”! (Jean Piaget) DURAÇÃO: durante o ano Justificativa A ludicidade dos jogos possibilita as crianças interagirem, refletirem e se apropriarem de
conhecimentos acerca do sistema de numeração decimal, bem como no desenvolvimento do raciocínio lógico. Para tanto, priorizamos os jogos como recursos para a ampliação de tais aprendizagens.
Objetivos
Apropriar-se da sequencia numérica oral e escrita;
Realizar contagens com diversos materiais em diversas situações;
Estabelecer relação número/numeral;
Comparar quantidades;
Utilizar-se da contagem como estratégia para a resolução de problemas;
Utilizar-se do registro convencional ou não dos números;
Explicitar suas hipóteses, procedimentos desenvolvidos e argumentar resultados encontrados na solução de situações problema;
Identificar o número em diferentes situações e em diferentes contextos;
Perceber a utilização dos números para quantificar, ordenar, sequenciar, etc;
Entrar em contato com situações de adição e subtração;
Conteúdos
Sistema de Numeração Decimal
Sequência numérica
Resolução de Problemas
Etapas previstas
Apresentar cada jogo nas rodas de conversa, questionando quem já conhece, quem sabe jogar...
Fazer o levantamento das regras de cada jogo.
Jogar em pequenos grupos, junto com o professor para que se apropriem das regras.
Apropriar-se dos jogos e realizar registros de diversas maneiras.
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Sistematizar os jogos através de registros convencionais.
Propor através dos jogos situações problema para o desenvolvimento do raciocínio lógico.
Avaliação A avaliação ocorrerá por meio de observações e registros feitos pelo professor sobre a
participação e envolvimento de cada criança diante das propostas, assim como, avanços referentes à aquisição de conhecimentos sobre o sistema de numeração e desenvolvimento do raciocínio lógico na resolução de situações problema.
“MALETA DE LEITURA” – INFANTIL V
Justificativa: A preocupação maior ao elaborar esse projeto esteve voltada para a parceria escola e família
que juntas podem acelerar o processo de letramento das crianças, despertar a paixão pelos livros e fazer com que os alunos tenham contato com a leitura fora da escola. Embora o professor seja um referencial na vida da criança, ele sozinho provavelmente não consegue sustentar o gosto pela leitura, afinal se o aluno lê na escola, mas em casa não, a leitura pode ser vista como obrigação só da escola.
Por observações feitas com nossos alunos, percebemos o quanto é importante conscientizá-los sobre o uso correto da água, sem desperdícios, na rotina diária. Com isso, pretendemos fazê-los refletir juntamente à família, sobre a importância da água e porque devemos economizá-la, por intermédio do Projeto em parceria com as famílias “Maleta de Leitura”.
Objetivo geral: Integrar família e a escola no procedimento de desenvolvimento das habilidades de leitura,
despertando o gosto, prazer e interesse por meio da realização da maleta de história. Objetivos:
Estimular nas crianças o prazer de ler;
Envolver a família nas práticas de leitura;
Auxiliar no desenvolvimento da linguagem oral do aluno;
Resgatar a atenção da família para com a criança;
Formar leitores competentes;
Incentivar a leitura de diferentes tipos de textos;
Favorecer a manifestação de gostos, preferências, sentimentos e opiniões relativas ao tema escolhido (ÁGUA);
Valorizar a leitura;
Envolver crianças, pais e comunidade em situações de leitura. Conteúdos:
Leitura e manuseio do livro Etapas previstas:
Expor a ideia do projeto em parceria com as famílias, em reunião de pais.
Paralelo ao trabalho do professor em sala, os alunos levarão, por meio de sorteio, o livro para casa dentro de uma maleta identificada.
Em casa, o aluno juntamente com os familiares irá ler e ilustrar a história (cartazes, bonecos, avental, relacionada à história, maquete, ou o que a imaginação mandar).
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Após dois dias a criança trará a maleta, juntamente com o livro e socializará com os colegas, a experiência da atividade realizada em família.
Recursos didáticos:
Livro “Por que economizar água”? Autor: Jen Green e Mike Gordon
Maleta Decorada
Papéis diversos
Tesoura
Lápis de cor
Cola Avaliação: A avaliação será por meio da observação do envolvimento das famílias e do
desenvolvimento de cada aluno, conforme a devolutiva da realização das atividades propostas, verificando as mudanças nos hábitos e dos pensamentos sobre o bom uso e não desperdício da água.
ATIVIDADE SEQUENCIADA COLETIVA: RODA DE MÚSICA
Justificativa A música é uma linguagem universal, que se traduz em diferentes formas sonoras, capazes
de expressar e comunicar sensações, sentimentos, pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. É por meio da música que habilidades e sentimentos são aflorados e colocados à disposição da aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento.
A música, além de fazer parte do rol das inteligências múltiplas, defendidas por Howard Gardner, em estudos realizados na universidade de Harvard, 1983, ainda desenvolve habilidades no educando que o ajudarão a conhecer diversas culturas e a criar possibilidades de ação em busca de um mundo melhor.
Propõe-se, portanto, o projeto de musicalização de modo ágil e simples, que auxilie e possibilite a ação dos professores da Educação Infantil no que diz respeito à linguagem musical, tenham eles habilitação em música ou não, a fim de que possam trabalhar com os educandos esta linguagem, como um eficiente e poderoso recurso didático. Não se trata de um receituário, nem tão pouco um método, mas sim, de possibilidades de ação que possam complementar as atividades realizadas em sala, de forma produtiva e prazerosa, oportunizando a criança extravasar sua criatividade espontaneamente.
Objetivo
Desenvolver o gosto pela música;
Resgatar e reconhecer a importância da música em sua cultura;
Explorar o próprio corpo por intermédio de expressões corporais;
Ampliar as habilidades musicais;
Conhecer uso da linguagem musical;
Utilizar a música como recurso didático para as demais áreas do conhecimento, trabalhando a expressão, percepção e a afetividade.
Valorizar o trabalho em grupo. Estratégia
Rodas de música (corpo e movimento);
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Ensaios coletivos;
Interpretação oral e artística das letras das músicas;
Expressão corporal. Conteúdo
A canção infantil brasileira (cantigas);
Músicas populares;
Brincadeiras de roda. Etapas previstas
Promover uma conversa sobre cantigas e músicas nos dias atuais e antigamente, no tempo de nossos pais;
Selecionar, organizar e disponibilizar os recursos para a realização das rodas de música (rádio, caixa de som, microfone, instrumentos musicais, CD’s com diversos gêneros musicais,...),
Realizar rodas de música, em periodicidade a ser definida conforme o interesse das crianças, agrupando turmas de diferentes faixas etárias;
Experimentar diversos movimentos rítmicos por meio de brincadeiras corporais, acompanhando as músicas trazidas nos diversos momentos da rotina;
Propor questões que façam os alunos refletirem sobre a função social da escrita, e sua utilização no gênero música (escritas coletiva, tendo o professor como escriba, escrita de próprio punho, leitura compartilhada...).
Propor atividade de expressão por meio de desenhos a partir de músicas ouvidas.
Oportunizar aos alunos o resgate da memória musical para que assim desenvolvam o gosto pela música.
Avaliação A avaliação será realizada a partir da observação e registro do professor, mediante aos
objetivos propostos, considerando o envolvimento da criança nas diversas atividades e a ampliação dos conhecimentos.
PROJETO DIDÁTICO – INFANTIL III – D/ E
NATUREZA E SOCIEDADE
TÍTULO: “Conhecendo os dinossauros”
TURMAS ENVOLVIDAS: Infantil III -
PROFESSORAS: Paula e Adriana
PERÍODO DE DURAÇÃO: De maio à novembro
Justificativa:
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As crianças são, desde pequenas, muito curiosas e mostram-se ávidas por conhecer e
compreender esse mundo; por essa razão é importante lhes oferecer oportunidades, diversos tipos
de objetos, seres e materiais da natureza.
Desde o início do ano, as crianças do infantil 3 demonstraram interesse pelos dinossauros. A
curiosidade surgiu após a leitura de algumas histórias relacionadas a este tema.
Por essa razão, optamos por desenvolver um projeto em parceria com as famílias com a
finalidade de ampliar os conhecimentos e estreitar os laços entre a escola e a família.
Objetivos:
o Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;
o Contextualizar o período de existência dos dinossauros;
o Desenvolver o prazer da descoberta por meio de perguntas, da curiosidade e da postura
investigativa.
Conteúdos:
o Meio ambiente
o Período de existência dos dinossauros
o Curiosidades sobre os dinossauros
o Procedimentos de pesquisa
Outras áreas de conhecimento envolvidas
o Artes;
o Linguagem oral e escrita;
o Matemática.
Etapas:
o Levantamento dos conhecimentos prévios a respeito dos dinossauros; registrar o que os
alunos já sabem;
o Levantamento inicial de possíveis curiosidades e questionamentos sobre os dinossauros;
fazer a pergunta: “ o que vocês gostariam de saber sobre os dinossauros? Fazer o registro
das perguntas.
o Assistir ao filme: “O bom dinossauro”;
o Roda de conversa sobre o filme, as características dos dinossauros e seu modo de vida;
possíveis questionamentos:
o - Sobre o que fala o/s filme/s?
o - Vocês conhecem esses animais?
o - Em que época será que eles viveram?
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o - Nós podemos encontra-los hoje em dia?
o - Alguém tem algum desses animais em casa?
o - Quais são suas principais características?
o - Onde eles viveram?
o - Eles ainda são vivos?
o - O que será que aconteceu com eles?
o Após a roda de conversa retornar para o registro do levantamento das
curiosidades/questionamentos iniciais a respeito dos dinossauros e complementá-la caso
tenham surgido outras dúvidas durante a roda de conversa sobre o filme;
o Apresentação do projeto para as famílias na reunião com pais do dia 12 de maio;
apresentação dos conhecimentos prévios e questionamentos das crianças registrados durante
as etapas anteriores;
o Sorteio para levar a sacola do dinossauro para casa. O sorteio ocorrerá duas vezes por
semana, as segundas e quintas-feiras;
o Apreciação da atividade realizada com as famílias na devolução da sacola;
o Registro das curiosidades trazidas pelas famílias;
o Ler histórias sobre os dinossauros;
o Assistir vídeos sobre os dinossauros;
o Realizar pesquisas sobre as diferentes espécies de dinossauros e seu habitat;
o Recriar um cenário do ambiente em que viviam os dinossauros para que as crianças possam
brincar;
o Confeccionar máscaras para as brincadeiras;
o Desenhos com interferências das diversas espécies de dinossauros;
o Fazer brincadeiras relacionadas aos dinossauros e seu modo de vida;
o Jogo da memória;
o Quebra-cabeça.
Avaliação:
A avaliação será por meio de observação e registro do professor quanto a participação,
envolvimento e aprendizagens conforme os objetivos propostos, levando em consideração as
particularidades das crianças. Além disso, ao final do projeto, retomar o registro dos conhecimentos
prévios acerca dos dinossauros e complementá-los a partir dos conhecimentos adquiridos pelos
alunos durante o desenvolvimento das etapas.
Sugestão de quadro para sistematização do conhecimento:
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O que já sabemos... Nossas curiosidades... Aprendemos que...
SEQUENCIA DIDÁTICA – A ARTE NA HISTÓRIA – INFANTIL V
Área de experiência: Artes visuais e Natureza e Sociedade
Turma: Infantil V
Tempo: 1º semestre
Justificativa:
A arte é um vasto campo de conhecimento ao mesmo tempo belo e instigante. Diante das
atividades artísticas, os alunos se deparam com um mundo de formas, cores, traçados, texturas,
ritmo e história num intrincado jogo de criação.
A criança perante as muitas possibilidades em Artes transforma realidade, isto é, como diz
Giulio Carlo Argan, historiador e crítico de arte italiano “A realidade é aquilo que se cria a partir do
encontro do homem com o mundo. Uma civilização sem arte estaria destituída da consciência entre
objeto e sujeito. ”
Assim sendo, esta sequência de atividades pretende resgatar acontecimentos da história da
humanidade e levar ao conhecimento de que a Arte sempre esteve presente, faz parte de um
processo histórico, social e cultural; além de ser propiciadores de sentimentos, desejos e reflexões.
Objetivos Natureza e Sociedade
- Contextualizar as obras frente aos acontecimentos históricos da época;
- Perceber que a pintura retrata uma época, sendo, portanto, um interessante instrumento
histórico, geográfico, social e cultural;
- Perceber as mudanças no fazer artístico através dos tempos;
- Relacionar as características do período vivido com os dias atuais.
Objetivos - Arte
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- Desenvolver e ampliar o repertório visual apreciando Arte;
- Conhecer diferentes artistas e formas de expressão artística;
- Perceber que a arte é uma linguagem que comunica ideias e sentimentos carregados de
sentido e significado;
- Propor apreciação de diferentes obras e momentos diferentes comparando-as com relação à
função e tempo histórico;
- Expressar sentimentos por meio do fazer artístico;
- Ler imagens e refletir sobre as emoções que provocam ou ideias que carregam;
- Ampliar o repertório de imagens interferindo por intermédio da imaginação;
- Desenvolver o gosto por ter e fazer artes visuais;
- Desenvolver a autoconfiança na produção dos trabalhos visuais bem como atitudes de
cooperação e solidariedade entre crianças e professores;
- Valorizar as produções das crianças para que componham o ambiente escolar.
Conteúdos
- Trabalho com diferentes linguagens plásticas (desenho, pintura, escultura, colagem, etc);
- Comparação de traçados, texturas, cores, tonalidades, composições, estilos, etc;
- Reconhecimento da importância e significado das obras de arte para a humanidade;
- Desenvolvimento do espírito de pesquisa de diferentes materiais e seus efeitos;
- Arte Rupestre, Egípcia, Indígena, Impressionista, Expressionista, Moderna Brasileira (Tarsila
do Amaral, Abstracionismo e Portinari), Arte Contemporânea (Vik Muniz).
- Livro das Tintas (Ruth Rocha)
Orientações Didáticas
- Criar momentos de troca de informações, experiências e opiniões valorizando os saberes
que os alunos possuem sobre o tema abordado ampliando conhecimentos;
- Propiciar o acesso à diversidade de obras realizadas pelo homem em diferentes momentos
históricos desde a época primitiva até a atual;
- Encarar a arte como forma de comunicação e explanação de sentimentos;
- Favorecer a busca e coleta de informações por meio de pesquisa, experiências e escuta de
materiais informativos (texto, revistas, jornais, imagens, slides);
- Socializar os trabalhos das crianças respeitando as produções próprias e dos colegas;
- Contextualizar as obras comentando sobre o artista e seu modo de vida;
- Proporcionar o uso de materiais diferentes para estimular a criatividade;
- Utilizar propostas afinadas com a fase de desenvolvimento gráfico das crianças;
- Criar situações problema (gráficas e estéticas) para que as crianças resolvam;
- Encadear o ver, refletir e o fazer em cada uma das propostas de arte.
PROJETO INSTITUCIONAL
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“40 anos da EMEB Euclides da Cunha”
JUSTIFICATIVA:
Em um mundo em que o tempo passa
com grande velocidade, surgem vários
projetos e pessoas dedicadas a resgatar
histórias, ideias e sentimentos . Esses resgates
têm sido feitos por meio da recuperação e
registro das memórias das pessoas, a partir dos
depoimentos delas e fotos atuais e antigas.
Memórias que não são apenas um retorno a
um passado, mas que, ao serem narradas,
lembradas e relembradas, adquirem novos
contornos que podem ajudar a repensar o
presente em que se vive e o futuro que se
planeja.
Quantas vezes você já ouviu histórias contadas por seus familiares do tempo que passou?
Nossa memória é incrível e resgata coisas que considerávamos esquecidas! Você lembra seu
primeiro dia de aula? De seus colegas de classes no ano que você começou a estudar? Dos dias em
que começou a ler e escrever? Qual o sentimento que desperta quando você lembra sua primeira
escola? Sempre pensamos no quanto gostaríamos de contar tudo isso para as futuras gerações.
Falar do que foi percorrido, através dos tempos, para que chegássemos até aqui. Nossa memória é
ativada através de fotografias, documentos, cartas e, principalmente, da história das pessoas do
lugar que aparecem como sujeitos nesse processo.
Quando visitamos a história de algo próximo a nós, percebemos que não são os artistas, as
autoridades e os escritores que dão vida a estas memórias, e sim cada um de nós.
Neste ano estamos vivendo os quarenta anos da escola! Essa mesma escola que não é
somente um prédio, mas sim uma instituição viva, onde as pessoas que dentro dela convivem,
buscam o conhecimento sistematizado, ou trabalham para proporcionar esse conhecimento.
Há muito que comemorar lembrar e até mesmo conhecer. Queremos mostrar às novas
gerações o caminho percorrido e através dele convidar a comunidade e todos àqueles que de
alguma forma tem relação com a escola participar desse processo. As narrativas do grupo de
moradores do entorno, estudantes, pais e ex-alunos, constroem a memória
da escola. Conhecer as mudanças relacioná-las ao momento
em que ocorreram identificar algumas de suas causas é
também perceber como a história interfere em nossas
vidas.
Assim, muitos que estão por aqui, ou que por
aqui passaram, ajudaram a construir esses 40 anos
de história. Muitos alunos de hoje são filhos,
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sobrinhos e/ou parentes dos ex-alunos, estabelecendo-se uma ligação forte entre o passado e o
presente, e provavelmente com o futuro. Ouvimos diariamente muitos relatos informais de pais de
alunos a respeito de sua trajetória escolar vivida em nossa EMEB. Mas ainda temos muito a
descobrir e, principalmente, muita história a construir e registrar. Venha conosco nesse retorno a
memória da escola e nessa busca por um futuro ainda melhor!
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar o resgate a memória da escola e preservar essa biografia às gerações futuras, além de
acolher a comunidade que de alguma forma participou dessa história para fortalecer esse vínculo
com quem ajudou a construir esses 40 anos.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
*Sensibilizar a comunidade para as questões referentes às suas memórias antigas e recentes;
* Desenvolver ações coletivas que possam aprimorar o trabalho e as relações na escola;
* Resgatar os registros de memória já disponíveis na escola para disponibilizar a quem ainda não
os conhece;
* Promover encontros entre ex-alunos, pais e comunidade a fim de enriquecer e ampliar o
conhecimento sobre o tema;
* Estabelecer diálogos e reflexões sobre o tema;
* Dar ênfase às histórias de vida das pessoas que estudaram aqui tornando os alunos e ex-alunos
e comunidade atores do projeto;
* Formar uma coleção de registros orais, escritos e fotográficos sobre a memória da escola,
resgatando a sua história;
* Resgatar a partir de pesquisas, relatos e registros fornecidos pela comunidade e ex-alunos as
cantigas e músicas vivenciadas no período escolar da Educação Infantil;
* Resgatar a partir de pesquisas, relatos, registros, fotos e vídeos fornecidos pela comunidade e ex-
alunos as brincadeiras vivenciadas no período escolar da Educação Infantil;
* Resgatar os principais fatos históricos, as transformações da paisagem no entorno da escola
(paisagem natural e modificada), vestimentas e outros aspectos significativos para as crianças, no
decorrer dos 40 anos da escola, através do recurso da linha do tempo;
* Registrar e publicar na forma de acervo digital e impresso o material produzido pelas turmas, de
acordo com o trabalho desenvolvido pelas turmas;
ÁREAS DO CONHECIMENTO ENVOLVIDAS:
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Natureza e sociedade
Língua Portuguesa
Matemática
Artes
Corpo e Movimento
CONTEÚDOS
*História da EMEB Euclides da Cunha
* Oralidade
* Memórias antigas e recentes
* Cantigas e músicas infantis antigas e atuais
* Brincadeiras antigas e atuais
* Linha do tempo
* Procedimentos de pesquisa em fontes diversas
* Procedimentos que envolvem a entrevista como estratégia para o resgate oral
ETAPAS
As etapas serão elaboradas pelas professoras, de acordo com a faixa etária e com os seguintes
subtemas combinados entre as turmas:
Infantil III - Resgate das músicas e cantigas infantis antigas e atuais vivenciadas no período escolar
da Educação infantil ao longo dos 40 anos da inauguração da escola.
Infantil IV - Resgate das brincadeiras infantis antigas e atuais vivenciadas no período escolar da
Educação Infantil ao longo dos 40 anos de inauguração da escola.
Infantil V - Produção da linha do tempo contemplando as principais transformações e mudanças no
entorno e estrutura da escola desde a sua inauguração.
AVALIAÇÃO: Se dará por meio da participação dos alunos nas etapas do projeto e através da
análise de suas produções ligadas ao mesmo; e da comunidade em evento marcado para sua
finalização no sábado letivo planejado para outubro.
DURAÇÃO: De junho a novembro de 2017.
MATERIAL NECESSÁRIO: Livros, computadores, gravadores, maquinas fotográficas, e demais
materiais a combinar com as professoras.
RESULTADOS ESPERADOS POR FAIXA ETÁRIA: Publicação em mural com a história da escola
e registros do projeto (a combinar a participação de acordo com a faixa etária)
CULMINÂNCIA: Proposta: Encontro de ex-alunos e comunidade no sábado letivo de 21/10/2017
para socialização das propostas desenvolvidas, por faixa etária, durante a realização do projeto.
PARCERIAS: B.E.I., pais, ex-alunos, equipe escolar e moradores do entorno.
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Indicação bibliográfica para pesquisa e elaboração das etapas do projeto –
www.museudapessoa.net
Fonte: “Memória Local na Escola” – Museu da Pessoa.
“São Paulo – 450 anos, a escola e a cidade”.
Registros da BEI sobre a memória da escola.
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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
A Resolução CNE/CBB Nº4/2009, instituiu Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica, que tem como função
complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços,
recursos de acessibilidade e estratégias, que eliminem as barreiras para sua plena participação
na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
Ao início do ano, a escola encaminha o nome dos alunos, diagnosticados ou não com
alguma necessidade especial, para a Seção de Educação Especial, que analisa e disponibiliza
uma professora da educação especial, que atua também em outras escolas. Esta realiza
conversa inicial com a coordenadora pedagógica, a fim de conhecer algumas especificidades
de cada uma das crianças, após faz observação da mesma e conversa com a professora, para
definição de inserção ou não no AEE, que será sempre em seu contexto escolar, ou seja, no
seu período de aula e não no contra turno.
Na indicação de AEE, define-se a periodicidade de observações da criança em contexto
escolar e devolutivas para a professora e família sobre as estratégias de trabalho e
intervenções com cada criança.
A professora do AEE deve estabelecer um plano de acompanhamento para cada
criança. Neste ano, sua presença será somente às segundas-feiras, o que foi considerado pela
equipe de gestão, muito pouco, pois temos várias crianças com necessidades especiais.
Além do acompanhamento da professora de educação especial, a equipe de gestão
quando julgar necessário pode solicitar a parceria da psicóloga, fonoaudióloga, assistente
social e fisioterapeuta, que fazem parte da equipe técnica da Secretaria de Educação, para
orientações, discussões e encaminhamentos.
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CALENDÁRIO ESCOLAR
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e Brincadeiras nas Creches- Manual de Orientação Pedagógica. Brasília: MEC/SEB, 2012. ____________________________________________. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010. CANÁRIO, Rui. A Escola tem Futuro? Das Promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CAVALCANTI, Zélia. Alfabetizando. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1997.
_. Arte na Sala de Aula. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1995. EDUARDS, CAROLYN E GANDINI, LELLA E FORMAN, GEORGE. As Cem Linguagens da Criança. Porto Alegre: Artmed, 1999.
FARIA, M. A. S. e MELLO, S. A. A escola como lugar da cultura mais elaborada. Educação, Santa Maria, v. 35, n. 1, p. 53-68, jan./abr. 2010. Disponível em: http://www.ufsm.br/revistaeducacao.
FERREIRO, Emília. TEBEROSKY, A. A Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
GRACE,C. e SHORES,E. Manual de Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre, Artmed, 2001.
IAVELBERG, Rosa. Para Gostar de Aprender Arte. Porto Alegre: Artmed, 2003.
KAMII, Constance. A Criança e o Número. Campinas, São Paulo: Papirus, 1996. MELLO, S. A. Algumas implicações pedagógicas da Escola de Vygotsky para a educação infantil. Revista Pro-posições/Faculdade de Educação-Unicamp, Campinas, v.10, n. 1 (28), mar.99. OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione,4ª edição, 2008.
RAIZER, CASSIANA MAGALHÃES. Portifólio na Educação Infantil: desvelando possibilidades para a avaliação formativa. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Londrina,2007.
RAMOS, JANIA M. O Espaço da Oralidade na Sala de Aula. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
105
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Instrumentalizando a Avaliação I. 1999.
_________________________. Secretaria de Educação e Cultura. Proposta Curricular. 2007. _________________________. Secretaria de Educação e Cultura. Regimento Comum das Escolas da Rede Municipal de Ensino de São Bernardo do Campo. 2003.
__________________________. Secretaria de Educação e Cultura. Validação: Caderno de Educação Municipal - Avaliação na Educação Infantil. 2004.
__________________________. Secretaria de Educação e Cultura. Validação: Caderno de Educação Municipal – Rotina na Educação Infantil. SBC, 2001.
__________________________.Secretaria de Educação e Cultura. Validação: Necessidades Educacionais Especiais: adaptações, apoios, Recursos e Serviços. 2006. SÁCRISTAN, J. Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática; tradução Ernani F. da F.
Rosa, 3ª edição, Porto Alegre: Artmed, 1998.
VIGOTSKI, L.S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
WAJSKOP, Gisela. O Brincar na Educação Infantil– Cad. Pesq., São Paulo, n.92, fev. 1995. WALLON, Henri. A Evolução Psicológica da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
ANEXO 1- ADAPTAÇÃO DAS CRIANÇAS
Para receber bem os alunos e suas famílias, a equipe escolar (trio gestor, professores,
auxiliares em educação, funcionários administrativos e de apoio à limpeza), no início do ano
prepara este momento, planejando suas ações de forma a contribuir neste processo de
acolhimento. A participação e o envolvimento de todos, é de suma importância, pois o objetivo
é transmitir segurança para as crianças e familiares.
Antes do início das aulas, ao final do ano anterior, há uma reunião no período noturno
com os pais de alunos novos, com o objetivo de apresentar o espaço físico e sua organização,
bem como a rotina escolar, ressaltando a importância do período de adaptação, tanto para as
crianças, quanto para os pais. Neste dia os pais são recepcionados pelas professoras e equipe
gestora, que apresentam todo o espaço escolar contextualizando as propostas que são
realizadas com as crianças e, decorrido um tempo são encaminhados ao pátio da escola para
a reunião com a equipe gestora. Na primeira reunião do ano, que ocorre antes do início das
aulas, em data determinada pela Secretaria de Educação, as professoras retomam a
importância da adaptação, convidando os pais a participarem, pois entendemos que a
presença deles é importante, transmitindo segurança para a criança: Sendo organizado assim:
No primeiro dia, os pais acompanham seus filhos até as salas e têm a oportunidade de
participar de alguns momentos rotina, que é cuidadosamente planejada tendo como
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objetivo a aproximação da criança ao espaço escolar. Uma das propostas realizadas é a
distribuição dos crachás com os nomes dos alunos, contribuindo para que o grupo já se
familiarize. A turma está dividida em dois grupos, com horário reduzido para 2 horas.
No segundo dia, as turmas de infantil III e IV permanecem divididas e com horário
reduzido e os pais são convidados à participar de uma palestra com a equipe gestora,
sobre a adaptação da criança à rotina escolar, com apresentação de vídeo específico e
imagens da rotina do ano anterior. A partir deste segundo dia, as turmas de infantil já estão
com o grupo todo, mas o horário reduzido é mantido por alguns dias, cerca de uma semana
ou um pouco mais.
Do terceiro ao quinto dia, as turmas de infantil III e IV, permanecem com horário reduzido,
mas todos os alunos vêm no mesmo período, pois reservamos esse período posterior para
conversas pontuais com pais de alguns alunos.
A partir do sexto dia de aula, o horário passa a ser regular. Caso alguma criança ainda
tenha problemas para adaptar-se, e após avaliação conjunta da equipe gestora e
professora, a redução de horário é permitida por mais algum tempo.
A entrada das crianças na escola é acompanhada pelos pais até a porta da sala de
aula e gradativamente as crianças passam a entrar sozinhas do pátio externo até as salas,
onde são recebidas pelas respectivas professoras. Ao avaliar o período de adaptação deste
ano, concluímos que a apresentação do espaço escolar e reunião com os pais de alunos
novos, feita ao final do ano anterior, é muito boa, pois os pais já vão se preparando e o fato de
conhecerem o espaço já os tranquiliza. Outra questão importante é a divisão da turma em
duas e os pais acompanhando no primeiro dia, o ambiente fica calmo e os pais têm liberdade
de acompanhar a turma de seu filho pela escola, estabelecendo uma parceria com a
professora na adaptação da criança a este novo espaço. Pontuamos que não há necessidade
de se dividir as turmas por muitos dias, exceto as de infantil III, no entanto o horário reduzido é
imprescindível.
ANEXO 2 - REUNIÃO COM PAIS
Consideramos a reunião entre pais e professores muito importante, uma vez que a
integração escola-família é indispensável para o bom andamento das ações pedagógicas e do
completo desenvolvimento da criança. É realizada, quatro vezes durante o ano letivo, podendo
realizar-se reuniões extras. As datas destas reuniões são estabelecidas no início do período
escolar, ocorrendo uma vez por trimestre, e constam do Calendário Escolar.
As Reuniões são planejadas com antecedência, pela equipe de professoras, em HTPC,
no qual é definida uma pauta comum obrigatória, tendo como suporte as reflexões feitas
previamente, no entanto cada professora deve acrescentar a parte pedagógica que vem
desenvolvendo com seus alunos.
Há reuniões em que a equipe gestora realiza palestras sobre conteúdos de
aprendizagem das crianças, o que favorece a aproximação das famílias com o trabalho
pedagógico realizado (vide plano de ação para a comunidade escolar).
Após a realização da reunião, a professora registra, fazendo apontamentos específicos,
questionamentos dos pais, atendimentos, avaliação e o que julgar conveniente. Esse Registro
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é lido pela equipe de gestão, para conhecimento de questões específicas e encaminhamentos
necessários.
Nas Reuniões há momentos para:
Dinâmica de grupo ou Leitura Compartilhada;
Explanação do trabalho realizado na escola com as crianças;
Leitura de relatórios de aprendizagem dos alunos (ao final de cada semestre).
Avaliação, feita pelo pai/responsável, de aspectos da rotina escolar, que são de seu
conhecimento (atendimento aos pais, organização da escola, eventos, aprendizagem
de seu filho, relação com ao educador, reuniões, eventos). Avaliação, feita pela
professora, de como transcorreu a reunião (registro)
As pautas, os registros e as listas de presença de cada Reunião são arquivadas em
pastas próprias para este fim e ao final da cada ano são agrupadas e encadernadas para
eventuais consultas
ANEXO 3 - ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
SALAS DE AULA: a escola tem 11 salas de aula distribuídas em 3 prédios distintos. Sendo
o principal com 4 salas e mais 2 em prédios externos. As salas de aula possuem mesas
para grupos de 4 crianças, armários, prateleiras, estantes, “colmeias” em algumas salas,
ventilador, lousa e brinquedos em geral;
PÁTIO EXTERNO: usado para atividades físicas, lúdicas e recreativas. Antes do início do
período de aula é usado para os pais e alunos aguardarem o horário de entrada;
DIRETORIA: utilizada pela diretora, assistente de direção e coordenadora pedagógica.
Além das atividades administrativas é utilizada também para atender pais, funcionários e
para reuniões com a Equipe de Orientação Técnica e trio de gestão. Está equipada com
mesa, micro computador, impressora, armários e mesa para pequenas reuniões;
SECRETARIA: utilizada pelos oficiais de escola e nela estão arquivados os documentos.
Está equipada com mesas individuais, armários, dois micro computadores, arquivos,
impressoras, ventilador;
RECEPÇÃO: fica no hall de entrada da escola, é o local destinado para atendimento ao
público e pais de alunos. Está equipada com balcão de atendimento, arquivos, máquina
copiadora, mesa, armários, estantes e bancos;
REFEITÓRIO: lugar onde lanche e almoço são servidos, com capacidade para até duas
turmas de 32 alunos, em cada horário. Está equipado com 11 mesas e cadeiras para até
seis alunos, ventilador, geladeira e forno micro-ondas para utilização dos funcionários;
BANHEIRO INFANTIL: temos quatro, divididos para meninos e meninas. Estão equipados
com vários sanitários infantis, sanitário para deficiente físico e lavatórios;
FRALDÁRIO: local para troca de fraldas, higiene íntima e banho de alunos (caso necessite
em função de algum problema). Equipado com armário, balcão, pia e box com chuveiro;
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BANHEIROS PARA ADULTOS: um deles é de uso do corpo docente e de visitantes
localizado no hall de entrada; um para uso de homens; um para funcionárias de apoio a
limpeza e outro para funcionárias de apoio a merenda;
COZINHA: localizada junto ao refeitório, é utilizada para a preparação da merenda escolar.
Está equipada com fogão e geladeira industrial, freezer, armários, despensa, mesas,
balcão, pias e equipamentos para a preparação dos alimentos;
DESPENSA: localizada junto à cozinha, local onde é guardado o estoque de gêneros
destinados à alimentação dos alunos;
PÁTIO INTERNO: é uma área bem extensa e livre, localizada na parte central da escola,
fica entre o refeitório e o palco. Neste local são realizadas as propostas de circuito de
atividades motoras, as assembleias com pais de alunos, reuniões entre pais e diretora,
palestras, exposições e festas internas;
PALCO: está localizado na área interna junto ao pátio. É um dos locais usados para
brincadeira simbólica, teatro, dramatizações, danças, rodas, entre outros;
DEPÓSITO PALCO: utilizado para guardar estoque de material de limpeza e outros
materiais que estão fora de uso;
SALA DE MATERIAL PARA ATIVIDADE FÍSICA: localizada no pátio interno, local onde são
guardados materiais específicos para o desenvolvimento das propostas da área de Corpo e
Movimento. Está equipada com colchões, arco, bolas variadas, barra de equilíbrio, triciclos,
cesta de basquete móvel, cordas, elásticos, etc.
SALA DOS PROFESSORES: localizada junto ao pátio interno, nela são realizadas
pequenas reuniões com professores, grupo de apoio, especialistas e outras. Está equipada
com mesa de reunião, cadeiras, quadro branco, computador, impressora, televisão e
armários;
SALA DE MATERIAL PEDAGÓGICO/ C.P.: localizada junto ao pátio e nela está guardado
todo o acervo de jogos pedagógicos e brinquedos variados para serem utilizados em
diferentes propostas. Esta sala também é para a Coordenadora Pedagógica fazer leitura
dos instrumentos metodológicos, devolutivas para professoras e conversa com mães.
DEPÓSITO DE MATERIAIS: localizado no inicio do corredor principal, onde são guardados
o estoque de material escolar, escritório, materiais e equipamentos de usos diversos;
QUARTINHO: localizado junto às salas de aula externas, com banheiro anexo, tanque e
armários em que são guardados objetos pessoais dos funcionários de apoio à limpeza;
QUADRA: fica na área externa e é utilizada para atividades de corpo e movimento sendo
livres ou dirigidas;
PARQUE: localizado na área externa, próxima à entrada do prédio principal. Possui
balanços, escorregadores, trepa-trepa, gangorra e árvores;
TANQUE DE AREIA: está junto ao parque, dividido por uma mureta. Os potes plásticos
para que as crianças façam uso em suas brincadeiras, ficam em saco de algodão, o qual é
retirado todos os dias. Está sendo discutida com a APM a viabilização de um local, no
próprio tanque de areia, para melhor acondicionamento e acessibilidade destes materiais.
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JARDIM: produto final do projeto de Meio ambiente de 2012, construído com os alunos em
local que antes era um dos tanques de areia, em área próxima à sala 11. Neste ano seu
cuidado e manutenção será discutido com a equipe escolar.
CASINHA: localizada ao lado do parque num espaço arborizado e ventilado, construída em
alvenaria aparente, sem portas ou janelas, para evitar acidentes. É um dos locais utilizados
para atividades simbólicas.
BOSQUE: localizado na área externa, muito utilizado pelos professores e crianças para
atividades de corpo e movimento, “contação” de histórias, jogo simbólico;
ATELIÊ DE ARTES: É um ambiente favorável para a realização das propostas de Arte,
sejam elas do fazer, do experimentar, do conhecer, do apreciar. Está equipado com 3
mesas coletivas para meios secos, 1 mesa para meios úmidos, 3 armários, carrinho de
secagem, carrinho de papéis, carrinho de pincéis, mesa para computador e acervo de
reprodução de imagens variadas;
BIBLIOTECA INTERATIVA: Um ambiente que convida a descobrir e aprofundar o prazer da
leitura e de outras linguagens. Possibilita inserir a criança em práticas sociais reais que
envolvam a leitura, mesmo que ainda de forma não convencional. Local para ler, escrever,
escutar, falar, criar, brincar e se relacionar com o outro de forma autônoma e responsável.
Está organizada de acordo com a proposta da Biblioteca Escolar Interativa e está equipada
com mesas variadas, estantes, três computadores, impressora, TV, aparelho de som,
filmadora, maquina fotográfica, acervo de livros variados, DVD, fantoches, etc;
Princípios: As crianças, entrando em contato com a leitura, mesmo sem saberem ler
convencionalmente, vão adquirindo competência leitora; Finalidade: Sentir motivação para
apreciar diferentes portadores textuais e ler os gêneros literários, ainda que de forma não
convencional; Adquirir comportamento leitor, escolhendo suas leituras e emitindo opiniões
sobre elas; Vivenciar momentos de escolha nas diversas linguagens oferecidas: teatro,
música, filmes, computador, além das leituras;
BRINQUEDOTECA: localiza-se no corredor principal, entre o ateliê e a biblioteca. Está
equipada com mobiliário variado: penteadeira, mesas, pufes, sofás, mini geladeira, fogão,
espelho, estantes diversas, armários variados, bancada de marceneiro, mini feira, carrinhos
de bonecas, kits temáticos, entre outros. Neste ano, as professoras organizam este espaço
em temas que são trocados mensalmente (salão de cabeleireiro, Unidade de Saúde,
casinha, supermercado, shopping, entre outros), os objetos e mobiliários são trocados em
função do tema que esta sendo proposto.
Princípios: O brincar é a principal atividade infantil. Através dele, a criança aprende,
desenvolve seus conhecimentos, interagindo com as outras crianças, o adulto e os objetos
(brinquedos). Finalidades: Propiciar momentos de escolha (do que brincar, como, com
quem) e interação; Usar a imaginação; Desenvolver a inteligência através das funções
psicológicas superiores (memória, linguagem, pensamento, atenção e percepção);
Favorecer a formação da personalidade através do domínio da vontade, controle da própria
conduta e pela formação dos sentimentos, emoções e valores.
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ANEXO 5- Biografia do patrono
Euclides da Cunha – Vida e Obra:
Foto do escritor Euclídes da Cunha
Quem foi Euclides da Cunha nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro
de 1866 e morreu neste mesmo estado, em 1909, aos 43 anos de idade.
Era engenheiro, porém seu talento literário não passava
despercebido, e, logo recebeu um convite para ser correspondente do jornal “O Estado de S.Paulo”, este fato ocorreu durante o período da Guerra de Canudos.
Posteriormente, escreveu sobre esta revolta no livro: Os Sertões,
obra que atingiu um grande sucesso. Nesta obra ele faz ainda uma análise brilhante da psicologia do sertanejo e de seus costumes. Escreveu também: Peru versus Bolívia, Contrastes e Confrontos e A Margem da História.
Sua vida privada foi repleta de contrariedades e grandes
dificuldades financeiras. No ano de 1909 ele prestou concurso para o magistério. Apesar de ter sido aprovado ele não teve tempo de assumir o cargo, pois, foi assassinado pouco tempo depois. Sua obra é
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reconhecida até os dias de hoje e seus livros são lidos pelos apreciadores da literatura brasileira.
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