- identificação e caracterização da unidade escolar · rafaela da neves nacimento ... paraguai....

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+ MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E.M.E.B. CAETANO DE CAMPOS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2017 50 ANOS 1967 - 2017

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

E.M.E.B. CAETANO DE CAMPOS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2017

50 ANOS 1967 - 2017

Sumário

I- Identificação da Unidade Escolar......................................................................................................04

1. Quadro de Identificação dos Funcionários...........................................................................................05

2. Quadro de Organização das Modalidades.............................................................................................07

3. Histórico da Unidade Escolar...............................................................................................................08

II. Concepção Pedagógica......................................................................................................................12

III. Avaliação 2016.................................................................................................................................14

IV. Caracterização e Plano de ação para os segmentos de atuação da escola.................................. 32

1. Caracterização da Comunidade.........................................................................................................32

2. Comunidade Escolar..........................................................................................................................32

3. Equipe Escolar............................................................................................................................ ......40

3.1. Professores........................................................................................................................................40

3.1.1. Caracterização...............................................................................................................................40

3.1.2. Plano de Formação para os Professores........................................................................................45

3.1.3. Avaliação do Plano de Formação..................................................................................................47

3.2. Auxiliares em Educação..................................................................................................................48

3.2.1.Caracterização................................................................................................................................48

3.3. Funcionários.....................................................................................................................................48

3.3.1. Caracterização...............................................................................................................................48

3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários...........................................................................................50

3.3.3. Avaliação do Plano de Formação.................................................................................................51

4. Conselhos...........................................................................................................................................51

4.1. Conselho de Escola.........................................................................................................................51

4.1.1. Caracterização do Conselho de Escola........................................................................................51

4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola.........................................................................................52

4.1.3. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola...................................................................54

4.2. Conselho Mirim...............................................................................................................................55

4.3. Plano de ação do Conselho Mirim..................................................................................................57

4.4. Avaliação do Plano de ação.............................................................................................................58

5 Associação de Pais e Mestres..............................................................................................................59

5.1. Caracterização.................................................................................................................................59

V. Organização e Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico.......................................................... 60

1. Objetivos............................................................................................................................................60

2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento............................................ 61

3. Rotina.................................................................................................................................................94

3.1. Acolhimento e Adaptação...............................................................................................................94

.4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos.......................................................................................110

5. Atendimento Educacional Especializado – AEE.............................................................................111

6. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos........................................................................112

7. Ações Permanentes..........................................................................................................................113

VI. Calendário Escolar.......................................................................................................................121

VII. Referência....................................................................................................................................122

VIII. Anexos.........................................................................................................................................124

Ações Coletivas Coletivos...................................................................................................................124

1. Ficha de Levantamento de Dados....................................................................................................130

2. Estrutura Física e Equipamentos Pedagógicos.................................................................................132

4

I- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Nome da Escola: E.M.E.B. Caetano de Campos

Endereço: Rua Miragaia, 848 - B. Paulicéia – S.B.C. – S.P, fone: (11) 4178-4858

CEP: 09689-100

E-mail: [email protected]

CIE: 050842

Data e decreto de criação: 6095 de 23/01/79

Equipe Gestora:

- Cilmara de Freitas Teixeira: Diretora Escolar

- Elisabeth Maria Lopes Aguiar: Coordenadora Pedagógica

Orientadora Pedagógica responsável pelo acompanhamento:

-Thaís Regina Fernandes Soler

Equipe Técnica:

- Assistente Social – Fátima Aparecida Marangoni

- Fonoaudióloga – Marcia Matumoto

- Psicóloga – Maria Luiza Martins

- Terapeuta Ocupacional – Cláudia Silvestre

- Fisioterapeuta – Diones Araújo

Níveis de Ensino oferecidos pela Escola: Educação Infantil III, IV e V.

Horários de funcionamento da Escola:

Período da manhã – 8h00m às 12h00m

Período da tarde - 13h00 às 17h00

Horário de Funcionamento da secretaria: 08h00 às 17h00

Endereço do Blog: emebcaetanodecampos. blogspot.com

5

1- Quadro de Identificação dos Funcionários

Nome Matrícula Cargo/Função Horário de

trabalho

Período de

férias

Adriana de Godoy

Flavio

18.492-8 Professora das 13h às 18h Janeiro

Adriana Evangelista da

Franca Francelli

62.412-4 Professora 07h às 12h

Janeiro

Ana Lopes --------------- Cozinheira 7h às 16h: 48m De acordo com a

organização Convida

Berenice Dias dos

Santos

---------------- Cozinheira 7h às 16h: 48m De acordo com a

organização Convida

Bianca Bressan de

Paula

36.376-8 Professora 13h às 18h Janeiro

Cibele Sarro Toreta 22.387-9

25.250-5

Professora 07h às 12h

13h às 18h

Janeiro

Cilmara de Freitas

Teixeira

32.615-4 Diretora 2ªf-07: 00h às

12h00minh

17h40 às 21h40

3ªf 09h00 às 18h00

4ªf- 7h -16h

5ªf – 07h00 às

18h00

6ªf- 07h – 12h

Janeiro

Daniela de Paula Fuzzo 36.048-5 Professora 07h às 12h Janeiro

Daniela Liu 30.967-7 Professora 07h às 12h Janeiro

Edileuza Pereira de

Lima

Guima Aux. de limpeza 08h às 18h Dezembro

Edinalva Santos Souza Guima Aux. de limpeza 07h às 17h Dezembro

Elisabeth Maria Aguiar

35.111-1 Coordenadora

Pedagógica

2ªf-07: 40h -

21h40minh

3ªf-7h-16h

4ªf-10h-18h /

5ªf-7h-16h

Janeiro

6

6ªf- 13h-18h

Ivanete de Jesus Silva 25.830-7 Professora 13h às 18h Janeiro

Juliana E. C. dos

Santos

34.499-6 Oficial de Escola 8h às 17h Maio

Kátia Borges Sales

Bezerra

41.974-5 Professora 13h às 18h Janeiro

Minervina Ribeiro Guima Aux. de limpeza 07h às 17h Julho

Monica do Carmo Diniz

Campos

41.244-2 Auxiliar de

Educação

08h às 17h Janeiro

Neide C. T. Rodrigues

Leite

23.717-7 Professora 13h às 18h Janeiro

Neusa Aparecida de

Oliveira Marins

60.087-3 Auxiliar de

Limpeza

07h às 16h Julho

Palmira Rosa de

Almeida da Silva

34.124 Professora 13h às 18h Janeiro

Patrícia Potomati 25.895-9 Professora 07h às 12h Janeiro

Rafaela da Neves

Nacimento

Guima Aux. Limpeza 08h às 18h Julho

Samira Fadl Kassem

Handous

18.443-1 Professora 7h às 12h Janeiro

7

2 – Quadro de Organização das Turmas

Período Agrupamento Professora Total de alunos

por turma

Total de alunos

por período

Manhã Infantil III Patricia Potomati 20

115

Infantil IV Daniela Liu 23

Infantil IV Palmira Rosa de

Almeida da Silva

24

Infantil V Cibele Sarro Toreta 25

Infantil V Daniela de Paula

Fuzzo

23

Tarde Infantil III Kátia Borges Sales

Bezerra

23

120

Infantil IV Ivanete de Jesus

Silva

23

Infantil IV Bianca Bressan de

Paula

24

Infantil V Cibele Sarro Toreta 26

Infantil V Neide Cristina T.R.

Leite

24

8

3- Histórico da Unidade Escolar

Biografia do Patrono

Nascido em 17 de maio de 1844 na cidade de São João da Barra (Rio de

Janeiro), de família pobre buscou e lutou pela sua formação de Médico na Escola de

Medicina da corte em 1867, chegando a participar como cirurgião na Guerra do

Paraguai.

Quando se mudou para São Paulo onde adquire grande clientela, trabalhando em seu

novo consultório médico, e ainda lecionando, tendo suas qualidades reconhecidas por

Rangel Pestana, o qual sugere a Prudente de Moraes, então presidente de Estado de

São Paulo, a nomeá-lo ao cargo de Diretor da Escola Normal.

Iniciando na Escola Normal, sendo seu diretor entre 1889 e 1891 foi o pioneiro na

entrada da mulher para o mercado de trabalho. Foi grande reformador do modelo de

ensino da escola, sendo adotado em outras instituições da província, algumas criadas

pelo mesmo. Muito dedicado ao magistério, era um conhecedor das deficiências do

regime educacional da monarquia. Caetano seguia com dois fanatismos: o de

assistência médica aos doentes e o escolar, com relação aos analfabetos, pois para ele

o benefício da instrução tem de ser para todos, a fim de que a instrução seja popular.

Sempre em busca desta última, seu trabalho foi fomentar a causa aos Governantes de

São Paulo, valorizando a importância do mestre na escola. Fez parte da comissão que

redigiu o projeto da Constituição Brasileira em 1891. Na sua morte, em 12 de setembro

de 1891, houve-se a seguinte publicação no jornal “O Estado de São Paulo”:

Em dezembro de 1939, a antiga escola Normal de São Paulo recebe seu nome e

também em seu pós-morte recebe a nomeação a cadeira nº 28 da Academia Brasileira

de Letras.

A EMEB Caetano de Campos foi uma das primeiras escolas a ser construída no

bairro da Vila Paulicéia. Sua fundação ocorreu em 13/03/1967, recebeu o nome de

Parque Infantil da Vila Paulicéia. Em 02/06/1979, passou a chamar-se EMEI Caetano

de Campos. O patrono escolhido para dar o nome à escola foi o doutor, Antonio

9

Caetano de Campos, médico, que ficou conhecido devido a sua competência e espírito

de caridade. Além da sua dedicação na medicina, atuou também na área da Educação.

1. Inauguração da Escola Municipal de Educação Infantil

Caetano de Campos

Neste ano de 2017, a nossa escola está completando 50 anos.

Como proposta inicial, construímos um painel cronológico do percurso histórico ao

longo dos anos. As imagens revelam o processo de transformação vivido pela escola,

onde as famílias puderam “se ver” neste contexto.

... este é o meu sobrinho que hoje está casado... Comenta uma mãe do período da manhã

... Olha professora Vânia, nossa que saudade da minha infância, me dá até arrepio! Fala de uma mãe, referindo-se a um período em que foi aluna na escola.

10

Olha eu aqui!!! Nossa que emoção! Eu me lembro deste dia, nossa como o tempo passa rápido! Agora estou trazendo a minha filha pra escola. Comentário emocionante do pai da aluna Marcela do Infantil III do período da manhã.

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... um pouco de história...

A EMEB Caetano de Campos foi uma das primeiras escolas a ser construída no

bairro da Vila Paulicéia. Sua fundação ocorreu em 13/03/1967, recebeu o nome de

Parque Infantil da Vila Paulicéia. Em 02/06/1979, passou a chamar-se EMEI Caetano

de Campos. O patrono escolhido para dar o nome à escola foi o doutor, Antonio

Caetano de Campos, médico, que ficou conhecido devido a sua competência e espírito

de caridade. Além da sua dedicação na medicina, atuou também na área da Educação.

1. Inauguração da Escola Municipal de Educação Infantil

Caetano de Campos

Equipe professores e funcionários “EMEB Caetano de Campos”

Falar da Escola “Caetano de Campos”

É desejar sempre o melhor para todos

Nesta escola

Muita semente é jogada

No coração de crianças

Que é amparada

Com firmeza; a realidade

Prepara o compromisso

Mais do isso

Acende o Farol

O Futuro é o Sol

O presente ausente

É o Hoje Valente

Agradecer sempre

E reconhecer, que

Formamos uma família

- porque, mesmo buscando pão

- Foi aí que vivemos

Fazendo a lição

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Tarefa cumprida

Nesta família imensa

crianças, famílias, equipe

Que precisa sempre

Do Educador

Que nunca será esquecido, por amor

Do seu eterno valor!

A escola chão,

é direito adquirido

Para o ser humano

Ter sentido!

De coração Tia Janira – maio / 2015

Poema escrito por dona Janira, ex-funcionário de apoio aos funcionários da escola.

II-CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

[...] a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.

(Resolução CNE/CEB, 2009, p.1).

Para haver uma educação de qualidade é fundamental que haja uma

participação e envolvimento de todos que compõem a comunidade escolar.

Consideramos a escola, um espaço de produção cultural onde a criança se apropria da

cultura produzida pela sociedade e também produz cultura. A escola de Educação

Infantil promove o conhecimento de si e do mundo, através das experiências sensoriais,

expressivas, corporais que possibilitem a movimentação ampla, a expressão, a

individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança. Acreditamos que a escola

deve favorecer a imersão das crianças nas diferentes linguagens, possibilitar

experiências, incentivar a curiosidade, a exploração, encantamento, questionamento,

indagação e conhecimento da criança em relação ao mundo físico e social.

O papel do professor diante da concepção atual, pensando na criança como

sujeito de direito, ativo e participante da sociedade, passa a ser de mediador na

construção do conhecimento.

Neste contexto, enquanto equipe escolar, olhamos para a criança como centro do

processo educativo.

13

Acreditamos que a rotina da escola deve possibilitar a interação entre as

crianças, troca de experiências, observação, experimentação e aprendizado a partir do

lúdico, favorecendo o brincar, a imaginação e a fantasia constantemente.

Princípios da escola

Valorização da cultura da infância, consolidando as proposições da Pedagogia da

Infância;

Valorização da família e busca constante de integração entre família e escola;

Respeito à diversidade e inclusão, tratando-as como parte da nossa sociedade e

promovendo situações que contemplem a diversidade;

Trabalho coletivo entre as crianças e os professores;

Formação continuada para educadores, visando qualificar as práticas,

aproximando-as das proposições da teoria histórico-cultural;

Respeito ao meio ambiente, reconhecendo que somos parte integrante de um

bioma que precisa ser cuidado e resgatado;

Promoção da gestão democrática, considerando os direitos e deveres de todos

os envolvidos, visando à constituição de uma escola para e com a criança.

14

III- AVALIAÇÃO 2016

“Ajustando o foco”

15

Nossas reflexões...

O que ajuda a criança a ser feliz e aprender?

Este documento foi elaborado a partir das discussões com o coletivo escolar à

luz do nosso Projeto Político Pedagógico de 2016.

Brincar, experimentar desafios...

Professor feliz, vínculos afetivos...

Acesso a diferentes materiais, conversar e contar novidades...

Contato com a natureza, professor presente em cada conquista da criança...

Ambiente prazeroso, atividades ricas e lúdicas...

Confiança na professora, clareza nos objetivos...

Respeito à infância, brincadeiras...

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1. GESTÃO DEMOCRÁTICA:

A busca pela democratização de gestão favorece a construção de uma

sociedade participativa e possibilita o exercício da cidadania. Igualmente importante é o

entendimento da escola como espaço público a ser apropriado pela comunidade, suas

ações, necessidades, conquistas e sonhos.

A participação de todos na tomada de decisões com representantes de cada

segmento, através de reuniões de APM/Conselho de Escola e Conselho Mirim,

consolidou nosso trabalho onde refletimos a relevância da articulação das ações do

grupo e os desdobramentos gerados na busca de um espaço onde se preza a

igualdade, respeito, cidadania e que promova o máximo desenvolvimento.

Neste ano avaliamos que as ações do Conselho Mirim precisam ser intensificadas

em 2017. Como indicação as crianças sugeriram que fossem realizadas pinturas com

desenhos infantis nas paredes do parque da escola pelas crianças, estaremos

rediscutindo a proposta para que as crianças sejam cada vez mais protagonistas do

contexto educacional que estão inseridas.

Reunião realizada maio de 2016

Para 2017 indicamos como necessidade:

Neste ano de 2017 realizaremos também reuniões mensais com previsão de

início no mês de abril. As pautas serão definidas a partir das necessidades das

crianças, no entanto, em avaliação com as professoras e diante da necessidade de

tratarmos assuntos relativos à consciência ambiental, estaremos abordando o tema

O que Conselho Mirim?

A gente gostaria de pintar a parede do parque com desenho de criança, pode ser de personagens.

Esta caixinha é para cada falar na sua vez!

17

para ser socializado com as crianças em rodas de conversa para dar escuta as

crianças. As reuniões ocorrerão com periodicidade mensal, através de discussões

em rodas de conversa sobre temas relacionados aos interesses das crianças: brincar,

projetos em andamento, sugestões de experiências na escola, entre outros.

Levaremos para discussão ideias de intervenção nas brincadeiras elencadas nas

reuniões do conselho e compartilhar nas entradas coletivas em continuidade a proposta

de ação junto a este colegiado, realizamos a eleição de representantes do Conselho

Mirim por turma.

PARCERIA COM ABS PAULICÉIA

A parceria com a equipe da saúde da UBS Paulicéia foi uma articulação que

possibilitou ações de promoção, prevenção e atenção à saúde através de Exame

antropométrico e avaliação bucal.

Orientação e acompanhamento da saúde bucal das crianças

Palestra para as famílias sobre Saúde Bucal com o dentista da UBS-Pauliceia

18

Neste ano, a primeira etapa das ações foi iniciada no mês de março/17 com a

proposta de orientação de escovação para as crianças e triagem. Após esta etapa, as

crianças que necessitam de atendimento odontológico ambulatorial, serão

encaminhadas para o tratamento na UBS/Paulicéia.

APM/Conselho

Neste ano tivemos pouca representatividade de familiares nas reuniões de

Conselho de Escola e APM, mesmo com a sugestão dada pelos pais que as reuniões

acontecessem no período da manhã.

O tema trabalhado com as famílias foi laicidade e gratuidade do ensino público.

Considerando a relevância do tema os membros da APM / Conselho indicaram como

necessidade a ampliação desta ação formativa com o coletivo das famílias. Para 2017

temos como indicação a continuidade desta discussão e busca de estratégias para

maior participação das famílias nas reuniões de conselho.

Ações da APM/Conselho de Escola

Aquisições e consertos realizados após definição com o grupo de pais da APM

19

20

21

2. ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR:

Com o objetivo de assegurar o acesso e a permanência das crianças, no início

de cada ano a escola realiza uma reunião com as famílias para apresentar o Projeto

Político Pedagógico e esclarecer sobre a importância e os cuidados reservados ao

período de adaptação das crianças. Nosso objetivo neste primeiro encontro é expor às

famílias que este momento requer de todos os envolvidos um olhar cuidadoso para que

a criança seja atendida de acordo com a sua necessidade individual. Esclarecemos às

famílias que a adaptação pode ocorrer em vários momentos do ano e se diferencia de

criança para criança.

Para 2017, ampliaremos a socialização do PPP da escola através da circulação

entre as famílias para que possam opinar sobre as propostas realizadas e sugerir

outras. Cada turma receberá um volume do PPP impresso com espaço para anotações

que circulará por todas as crianças da escola. Estas informações serão lidas e

analisadas pela equipe da escola para os encaminhamentos necessários. Com esta

aça, pretendemos dar maior visibilidade ao trabalho realizado e ampliar a escuta de

todas as pessoas envolvidas nas ações da escola.

22

Com o objetivo de alinharmos o trabalho realizado pela escola, elencamos

alguns itens na avaliação 2016 que foram analisados pela equipe com indicação coo

desafios para serem superados em 2017.

BIBLIOTECA

Para 2017, nosso foco será tornar a pesquisa uma ação mais

frequente com as crianças, a partir da curiosidade e desejo de encontrar respostas para

os diferentes assuntos que emergem do grupo, além das ações que já ocorrem através

dos empréstimos de livros escolhidos pelas crianças e exploração do espaço. O

professor deverá prever no seu planejamento o momento de exploração do espaço da

biblioteca com diferentes fins: pesquisa, exploração dos materiais existentes, livros,

revistas e outros portadores textuais presentes neste espaço. Cabe ao professor,

orientar as crianças na preservação da organização de materiais e espaço, estimulando

o convívio colaborativo e de conservação.

Atualmente a organização da biblioteca conta com o apoio das

professoras substitutas Adriana Godoy, Adriana Evangelista e dona Neusa, funcionária

de apoio. As atividades realizadas por estas funcionárias são:

Cadastro de livros na planilha de controle de acervos da escola;

Identificação na capa dos livros com a letra inicial do título da obra (cor preta

para o acervo das crianças e vermelha para o acervo das professoras);

Recuperação dos livros danificados (desgaste natural devido ao uso);

Descarte de livros sem condições de uso e reaproveitamento para produções de

histórias de autoria das crianças;

Organização do espaço após a utilização pelas crianças;

Organização entre as professoras com seleção de livros para descarte.

23

Crianças em atividade de leitura e pesquisa na biblioteca

BRINCADEIRA SIMBÓLICA

Para 2017, foi indicada em avaliação a ampliação das possibilidades de outras

propostas de brincadeiras, como cinema, passeio a barco de pesca, praia, e

incrementar as brincadeiras com massinha caseira, kit chá com chá da horta, macarrão,

arroz, feijão, etc.;

Outra ação a ser realizada neste ano é o planejamento por turma com

revezamentos semanais, onde as crianças irão indicar a brincadeira da semana. Vale

ressaltar que mesmo considerando o planejamento antecipado pelas crianças, o

professor deve diante das sugestões e necessidades de sua turma, adaptar e inserir

outros elementos para compor as brincadeiras, como forma de atender aos projetos

realizados ou outras situações que estão presentes no cotidiano de cada turma.

Realizaremos a organização deste espaço no HTPC com os seguintes objetivos:

conhecer a proposta do dia e discutir as possibilidades do brincar e os procedimentos

de organização ao final da brincadeira; qualificar as intervenções do brincar de acordo

com o planejamento de cada turma.

Orientações:

Para qualificar a proposta, estabelecemos as seguintes condutas:

- Presença de materiais não estruturados nas brincadeiras;

24

- Participação das crianças na definição das propostas,

- Ampliação das propostas de brincadeiras em diferentes espaços da escola;

- Realização de intervenções do professor de forma pontual, para que haja a

ampliação e qualificação da brincadeira;

- Inserção de material escrito como placas de preços promocionais, letreiros com

o nome do estabelecimento, tabelas de preços, etc.;

- Pré-montagem da proposta do dia pelas professoras e disposição das caixas

com materiais diversos, para que as crianças organizem as brincadeiras de acordo com

seus interesses.

Assistindo televisão

Retirando dinheiro no caixa 24

horas

25

Cuidando da saúde: Atividades hospitalares

Brincadeira de construção

Ações permanentes: Alimentação Saudável / Patrulha Ambiental Sustentabilidade

A definição mais aceita para o desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações, é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro (Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento).

Em 2017, pretendemos ampliar ainda mais as ações, pois acreditamos que o

cabe a escola promover situações que gerem reflexões e mudanças de

comportamentos. As professoras entendem que este tema deve ser constantemente

trabalhado com as crianças desenvolvendo o olhar crítico e diferenciado sobre as

situações que agridem o meio em que vivemos, portanto, observar as condições de

26

preservação dos espaços da escola será uma ação de todas as professoras, abrindo

espaço de escuta, troca de experiências e reflexões juntamente com as crianças e

busca de soluções para ações que afetem o equilíbrio ambiental do espaço escolar

“precisamos gerar nas crianças sentimentos de incômodo diante de situações que agridem o

meio ambiente, elas não podem encarar a agressão ambiental com naturalidade”, comenta

uma de nossas professoras durante as reflexões. Como forma de promover estes

espaços de reflexão, realizaremos com as crianças, momentos em grandes grupos para

debates das situações, através de fotos do cotidiano escolar e buscarmos soluções

para as diferentes situações. As ações serão registradas e divulgadas para toda

comunidade escolar, através de exposição de painéis nos espaços da escola e

divulgação das ações no blog da escola, assim garantiremos a circulação das

informações para todos.

Com relação à coleta de óleo, realizaremos oficinas com demonstração do

preparo de sabão, para que as crianças observem as transformações e possibilidades

de reaproveitamento de um produto tão prejudicial ao meio ambiente.

Com relação ao Projeto Alimentação Saudável, consideramos importante a

continuidade das ações:

Desenvolver na criança a consciência da importância da alimentação saudável

para o bom desenvolvimento do corpo de uma forma geral;

Realizar preparações culinárias que estejam vinculadas às discussões com o

grupo e vivências que emergem dos projetos e sequências que envolvam a

seleção das sementes/mudas, plantio, acompanhamento da germinação, colheita

e preparação propriamente dita. Desta forma acreditamos que o incentivo a

alimentação saudável ocorrerá naturalmente. O grupo de professoras do período

da manhã pretende desenvolver ações voltadas ao plantio na horta, porém as

professoras da tarde apontam a necessidade de estimular as crianças a

realizarem plantios nos diferentes espaços da escola, uma fruta no quintal, onde

a criança terá a oportunidade de acompanhar os diferentes processos de

desenvolvimento das sementes.

27

Crianças em ações que promovam a consciência sobre a importância de uma vida mais saudável

Horário de Trabalho pedagógico Coletivo (HTPC)

Uma escola pública de qualidade não pode ficar refém de se

encontrar ou não profissionais desejosos de aprender e refletirem

a respeito dos seus fazeres. Não há possibilidade de se efetuar

uma prática docente consistente e intencional que abra mão do

ato reflexivo. Cristiano Rogério Alcântara

Em 2016 nosso foco de estudos no Plano de Formação em

Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) foi destinado à continuidade de

discussão sobre Currículo na Educação Infantil, com base no material “Práticas

Cotidianas na Educação Infantil” de Maria Carmen Barbosa. Este material nos levou a

ampliar nossos olhares para as possibilidades de se desenvolver com a criança

experiências que promovam o acesso aos conhecimentos de maneira ampla e

integrada aos diferentes temas. Para 2017, entendemos que o aprofundamento dos

estudos se torna imprescindível, tendo em vista a relevância do tema e a necessidade

de se buscar diferentes possibilidades de trabalho com as crianças pequenas. Além dos

estudos e reflexões, pudemos contar com a presença de profissionais da rede com

temas que promoveram reflexões sobre a importância do olhar do educador com

relação às diferentes variáveis que influenciam no processo de construção do

conhecimento das crianças. Iniciamos nossas reflexões e estudos com o olhar para

28

importância da pesquisa no processo de busca de conhecimentos da criança,

considerando suas inquietações, curiosidades e dúvidas sobre os diferentes aspectos

do mundo que o rodeia. Esta formação foi realizada pela Diretora de Escola Ana Maria

da EMEB Vicente de Carvalho que nos levou a refletir sobre aspectos a importância da

pesquisa na Educação Infantil, como ação que possibilita a autonomia na busca de

conhecimento e protagonismo da criança, descoberta de estratégias para aprofundar os

conhecimentos bem como as possibilidades de obter informações nos diferentes

recursos existentes na escola, pesquisas nos livros da biblioteca, pesquisas na internet,

pesquisas no contexto familiar, entre outros. A partir desta formação, o grupo de

professoras indicou a necessidade de reorganizar a disposição dos livros de pesquisa

em local de melhor acesso das crianças. Outro avanço identificado foi à ampliação das

pesquisas através do uso das tecnologias onde a professora juntamente com as

crianças buscaram informações na internet sobre temas de interesse do grupo. Após

esta formação, foi possível observar ampliação das ações voltadas à pesquisa

juntamente com as crianças através da exploração do acervo disponível no espaço da

biblioteca reorganizado.

Para 2017, foi indicada na avaliação a ampliação de exemplares de pesquisa,

mesmo considerando o material já existente na escola.

Com o objetivo de aprofundar nossos conhecimentos teóricos para qualificar a

prática e em atendimento aos indicativos da avaliação 2016, elaboramos uma

coletânea de textos para estudo, conforme segue:

- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil / MEC;

- Base nacional Comum Curricular – 2ª versão / MEC;

- Campos de experiências na escola da infância

Daniela Finco / Maria Carmem Barbosa / Ana Lúcia Goulart de Faria

- Organização do currículo por campo de experiência;

- Observação, registro, documentação: nomear e significar as experiências.

Luciana Esmeralda Ostetto

- A especificidade do aprender na pequena infância e o papel do professor/a

Suely Amaral Mello;

- A perspectiva pedagógica da Associação Criança: A pedagogia em participação

Julia Oliveira Formosinho / João Formosinho;

- Salto para o futuro – Novas diretrizes para a educação infantil

29

Estrutura dos HTPC

- Leitura compartilhada e síntese dos estudos;

- Leitura antecipada nos HTP para socialização e síntese no HTPC;

- Propostas em subgrupos com socialização coletiva e síntese;

- Planejamento entre as turmas e coletivamente.

Horário de Trabalho Pedagógico (HTP)

O grupo indicou como satisfatório o tempo destinado ao preparo de materiais,

reflexão da prática e organização dos espaços. Neste ano de 2017, ampliaremos as

ações para realizar ajustes das práticas, subsidiar o professor nas necessidades

relativas ao trabalho através de análise de materiais, devolutivas dos registros reflexivos

pesquisas e outras demandas que se fizerem necessárias.

Como forma de otimizar o tempo destinado a organização das propostas

coletivas (brincadeiras simbólicas e propostas de movimentos), as professoras propõe

revezamento entre os períodos como forma de otimizar os tempos, desta forma

acreditamos que as demandas de trabalho nos HTP serão melhor atendidas.

Reunião Pedagógica

Nestas reuniões foi possível contar o coletivo de funcionários da escola para

afinarmos as ações.

Temas trabalhados em Reunião Pedagógica:

- O que é imprescindível no acolhimento das crianças e seus familiares?

- Organização de espaços e materiais;

- Planejamento do período de adaptação

- Conversando e refletindo sobre o PPP 2016

- Vivências do cotidiano escolar: o que o espaço da escola nos comunica?

30

- O começo da vida: documentário que mostra a importância dos primeiros anos da vida

de uma criança.

- Avaliação / 2016 com o coletivo da escola

Neste ano de 2017, estaremos viabilizando saídas com o objetivo de ampliação cultural

e acesso a outros espaços que contribuirão para o processo de reflexão e formação

pessoal.

Territórios de Aprendizagem

Seminário de Práticas: Socializando o Projeto “Arca de Noé”

Territórios de Aprendizagem: Visitando outros espaços escolares

31

EMEB Vicente de

Carvalho

Atividade com as famílias

Parceria com a comunidade:

Socializando talentos

32

IV-CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO

DA ESCOLA

1. Caracterização da comunidade

O bairro conta com uma diversidade de pontos comerciais: supermercados,

hipermercado Extra e Carrefour, lojas, restaurantes, agências bancárias, padarias,

centros de estética, floricultura, oficina mecânica, pet shop, locadoras, restaurantes

feiras livres, etc. Há também na região algumas praças, um cemitério (Cemitério da

Paulicéia) e o Santuário Nossa Senhora Aparecida. As fábricas Mercedes Benz, Ford,

Kostal, Metal Leve, dentre outras são as maiores fontes de emprego da região.

Neste bairro podemos contar com uma variedade de linhas de transportes

públicos municipais e intermunicipais. Encontramos também toda a infraestrutura de

saneamento básico, pavimentação e iluminação pública. Nas proximidades podemos

contar com a Unidade Básica se Saúde da Paulicéia (UBS), Unidade de Pronto

Atendimento (UPA), posto policial, base comunitária e distrito policial.

ESPO

RT

E E

LA

ZER

CREC Gentil Antiqueira-ESPORTE E CIDADANIA

-IDOSO ATIVO- MOVIMENTEAÇÃO

-NÚCLEO DE CATEGORIAS DE BASE DE HANDEBOL

MASC/FEM -NÚCLEO DE CATEGORIAS DE

BASE DE BASQUETEBOL MASC. INFANTIL, CADETE E

ESCOLINHA -TEMPO DE FÉRIAS

Praça de Esporte Raul Tabajara (E.C. V.

Paulicéia)PROJETO TIGRINHO

EMEBs:EXPRESSO LAZER

UBS:PROJETO DE BEM

COM A VIDA

Ginásio Poliesportivo Vereador José Avilez

Praça de Esporte Antonino Assumpção

PROJETO TIGRINHO

UBS:PROJETO DE BEM

COM A VIDA

Pau

licéia

/

Jord

anóp

olis

33

2. Comunidade Escolar

2.1. Caracterização

Trata-se de uma comunidade com experiências anteriores na escola, onde

muitos pais já estudaram nesta escola, optando em manter seus filhos também aqui.

Este fato nos evidencia o nível de afetividade e credibilidade no trabalho desenvolvido

ao longo dos anos.

Com frequência recebemos pais manifestando o desejo de percorrer os espaços

da escola para relembrar os tempos em que eram alunos “eu estudei aqui e passei

tempos muito bons, esta sala, por exemplo, não existia na minha época”; “meu marido

estudou aqui e agora quer nosso filho nesta escola”.

Anualmente, realizamos pesquisa junto a as famílias através da ficha de

levantamento de dados para obter informações reais sobre alguns aspectos do contexto

familiar:

Dados obtidos a partir da Ficha de levantamento de dados:

ACESSO INTERNET

Os resultados nos revelam uma quantidade significativa de famílias com acesso

às informações digitais. Este dado potencializará as ações relativas ao levantamento de

informações específicas aos temas a serem trabalhados com as crianças ao longo do

ano. Outro item a ser considerado através destes resultados, refere-se ao nível de

conhecimento trazido pelas crianças em virtude da facilidade de acesso aos

conhecimentos globalizados, promovidos pela utilização dos recursos tecnológicos.

SIM 220

NÃO 14

NÃO RESPONDEU 05

ESCOLARIDADE DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

SIM

NÃO

NÃORESPONDEU

34

Os resultados em relação à escolaridade dos pais indicam as possibilidades culturais e de acesso aos conhecimentos estabelecidos no âmbito familiar. As propostas pedagógicas voltadas às questões da leitura, pesquisas, busca de informações e acesso ao conhecimento com a participação das famílias, podem contribuir significativamente no desenvolvimento global das crianças.

Os resultados nos revelam as possibilidades de ampliação das propostas de trabalho considerando as experiências anteriores das crianças e as expectativas das famílias em relação aos trabalhos desenvolvidos pela escola com as crianças, tendo em vista as vivências escolares anteriores. No entanto, consideramos relevantes os resultados obtidos em relação às crianças e famílias que estão em processo de adaptação à vida escolar. O acolhimento e respeito ao tempo de adaptação são nosso foco de atenção.

HÁBITOS DE LEITURA

Em relação aos hábitos de leitura, a pesquisa nos revela as possibilidades de trabalho da escola com as famílias no incentivo a leitura através da proposta da biblioteca circulante, onde a criança tem a oportunidade de escolher o livro para leitura em casa (biblioteca circulante). Neste ano, nosso foco de atenção refere-se ao

Ensino Fund. Incompleto 17

Ensino Fund. Completo 48

Ensino Médio Incompleto 13

Ensino Médio completo 191

Superior Incompleto 18

Superior Completo 109

Pós Graduação 02

Não Declarado 02

SIM 170

NÃO 31

NÃO RESPONDEU 05

35

acolhimento e atendimento individualizado aos familiares que necessitam orientações sobre a forma de organização do fluxo de livros, de maneira a garantir o acesso e

participação da criança nesta proposta.

AUTONOMIA

Os resultados obtidos através da pesquisa demonstram um resultado significativo em relação à autonomia das crianças na utilização do banheiro. No entanto, temos como desafio o desenvolvimento da capacidade de higiene pessoal com as crianças

Uso Banheiro Sozinho 201

Uso Banheiro Com Ajuda 45

Alimentação Sozinho 241

Alimentação Com Ajuda 05

Não Responderam 03

EXPERIÊNCIA ESCOLAR DA CRIANÇA EM OUTRA ESCOLA

SIM 163

NÃO 23

36

que passaram pelo processo de desfralde recentemente. Este trabalho requer a parceria entre familiares e escola para assegurar à criança uma transição tranquila e efetiva.

QUANTAS HORAS SEU FILHO ASSISTE TV?

QUANTAS HORAS SEU FILHO BRINCA COM

JOGOS DE VÍDEO GAME?

Os resultados apresentados em relação ao tempo de permanência no vídeo game e t.v, apontam para a necessidade de desenvolver na escola propostas de atividades com as crianças e famílias que incentivem o brincar e as possibilidades de construção de brinquedos com materiais reutilizáveis. Constatamos também a necessidade de presentar às famílias outras possibilidades de brincadeiras que podem ser feitas em casa que as crianças gostam e que poderão reduzir o tempo de permanência da criança diante destes equipamentos.

Até 01 hora por dia 36

De 01 a 02 horas por dia 45

De 02 a 03 horas por dia 45

De 04 a 05 horas por dia 43

Mais de 05 horas por dia 27

Não respondeu 22

Até 01 hora por dia 35

De 01 a 02 horas por dia 21

De 02 a 03 horas por dia 07

De 04 a 05 horas por dia 03

Mais de 05 horas por dia 01

Não joga 33

Não respondeu 53

37

Expectativa dos pais com relação a temas que devem ser discutidos nas reuniões com pais ou responsáveis.

Aprendizagem da criança;

Comportamento;

Alimentação saudável;

Educação dos filhos e importância dos pais na educação;

Saúde do escolar;

Respeito;

O papel da família;

Meio ambiente;

Desenvolvimento da criança;

Relacionamento entre as crianças;

Vida escolas dos filhos;

Datas comemorativas;

Parceria família e escola;

Valores;

Inclusão social;

Emendas de feridos;

Segurança;

Desenvolvimento educacional;

As dificuldades da criança no aprendizado;

Rotina da escola;

Adaptação;

Temas atuais como gênero;

Limites;

38

Expectativas dos pais com relação à escola:

Aprenda cada dia mais;

Auxílio no desenvolvimento sócio- educativo;

Um bom preparo;

Desenvolvimento na educação e no ensino;

Autonomia;

Interação com todos de forma harmoniosa;

Acolhimento;

Convívio social, novas amizades;

Alfabetização;

Avançar na leitura e na escrita;

Desenvolva na comunicação (fala)

Mais brinquedos no parque;

Qualidade;

Preparação para o futuro;

Participação da família;

Boa educação, desenvolvimento psicológico;

Continue ótima;

Comprometimento das professoras e da gestão;

Autonomia para as crianças;

Compartilhar;

Atenção;

Instrução;

Respeito e carinho.

2.2. Acolhimento a Adaptação

“Falamos em adaptação sempre que enfrentamos uma situação

nova, ou readaptação, quando entramos novamente em contato

com algo já conhecido, mas por algum tempo distante do nosso

convivo diário. O processo de adaptação inicia com o

nascimento, nas acompanha no decorrer de toda vida e ressurge

a cada nova situação que vivenciamos. Sair de um espaço

conhecido e seguro, dar um passo à frente e arriscar-se, tendo

como companhia o desconhecido para o qual precisamos olhar

perceber, sentir, Aliar, nos leva às mais diferentes reações:

permanecer no espaço seguro e protegido, seguir adiante ou

desistir e voltar atrás” (Diesel 2003).

39

Neste ano de 2017, foi possível identificar situações diversas nesta fase inicial.

Independente de ter ou não frequentado a escola algumas crianças demonstraram-se

seguras no espaço escolar e nas relações com os adultos. Diante disto, utilizamos

como estratégia a parceria entre as próprias crianças no acolhimento daquelas que se

mantiveram em situação de insegurança e sofrimento. Interessante observar que as

diferentes formas de acolher ao colega que está chorando, configuram num sentimento

de “eu também já passei por isso” em algumas crianças:

Como forma de atender as particularidades neste período, mantivemos o horário

reduzido durante uma semana para as crianças com faixas etárias entre 5 a 6 anos de

idade, que frequentaram a escola nos anos anteriores, sem perder de vista àquelas

crianças que iniciaram na escola neste ano e que necessitaram um tempo maior para

adaptar-se na escola. Para as crianças com faixas etárias entre 3 a 4 anos de idade,

foram reservadas duas semanas em horário reduzido, sendo estendido para as

crianças que necessitaram a presença dos responsáveis na escola. Em avaliação, as

professoras consideram este tempo reduzido de permanência das crianças na escola,

importante para a realização do contato mais próximo com o responsáveis e

levantamento de informações específicas sobre a criança através do preenchimento

das Fichas de Levantamento de Dados e entrevistas individualizadas. Estas fichas

contêm informações importantes sobre a criança e suas experiências no convívio

familiar. As professoras orientam as famílias sobre o preenchimento das fichas ao

atendê-las individualmente, estabelece um contato mais próximo, com acesso a

informações particulares de cada realidade. Estas informações são analisadas e

tabuladas pelas professoras que fornecerão informações importantes para

desenvolvermos uma Proposta Pedagógica que contemple as necessidades da

comunidade escolar.

A partir dos dados apresentados, realizamos a tabulação das informações e

posteriormente refletimos sobre os resultados para que possamos traçar nosso Plano

de Trabalho para o ano vigente.

... calma não chora, a mamãe já volta, não vai demorar...

... a escola é legal, você vai ver...

40

Avaliamos que o envolvimento de todos os funcionários da escola neste

processo potencializa e contribui para o sucesso desta fase tão delicada na vida de

cada criança e sua família.·.

O planejamento do período de adaptação está centrado no preparo dos espaços

e materiais com propostas muito próximas do cotidiano em que a criança vivenciará ao

longo do ano.

Ao colocarem seu filho (a) na escola as famílias passam

por inúmeros desafios, que são acompanhados por fantasias e

angústias. Somente escutando-as é que poderemos saber o

ignificado desta decisão. ( Davini, p.45-46).

Neste ano de 2017, algumas modificações foram realizadas para melhor acolher

as crianças e familiares, através da entrada até as salas e permanência durante o

tempo necessário para tranquilizar a criança. Esta ação possibilitou um primeiro contato

da criança com a figura de maior importância neste momento de sua vida, o professor.

Esta forma de acolhimento gerou um sentimento de segurança na criança na ausência

de seus familiares.

Observamos que para algumas crianças o período de adaptação ocorreu de

maneira tranquila, principalmente para aqueles alunos que já frequentaram a escola nos

anos anteriores. Com relação aos alunos novos, toda a atenção foi reservada no

sentido de proporcionar segurança e autonomia.

Avaliação

O processo de avaliação envolverá todos os segmentos da unidade

escolar (pais ou responsáveis, funcionários, alunos e professoras), através das

ações do Conselho de escola, relatos orais e escritos.

3. Equipe Escolar

3.1. Professores

3.1.1. Caracterização

A Equipe da EMEB Caetano de Campos é composta por 14 professoras,

sendo uma professora com duas matrículas, uma com jornada de 40 horas

41

semanais e duas professoras substitutas. Com relação ao tempo de trabalho na

escola temos:

- até 02 anos: 05 professoras

- de 03 a 05 anos: 03 professoras

- de 06 a 10 anos: 01 professora

- de 11 a 15 anos: 04 professoras

- 16 anos: 01 professora

Com relação ao tempo de trabalho na PMSBC:

- até 02 anos: 03 professoras

- de 03 a 05 anos: 02 professoras

- de 06 a 10 anos: 03 professoras

- de 11 a 15 anos: 02 professoras

- 16 a 20 anos: 02 professoras

- 22 anos: 01 professora

- 27 anos: 01 professora

Estes dados nos revelam que o grupo docente possui um percurso

profissional significativo, no entanto, considerando a complexa dinâmica da

prática educativa, acreditamos na constante necessidade formativa, através de

leituras e discussões de pesquisas e estudos sobre a infância e sobre as práticas

de educação infantil, como forma de aprimoramento.

Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC

Cronograma de HTPC

A organização do Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) deverá

corresponder aos critérios estabelecidos na Resolução 02/2017.

Metodologia de trabalho: leitura, discussões, reflexão individual na

perspectiva de uma teoria para pensar e fazer a prática (concepção- intenção-ação).

42

CRONOGRAMA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA

MÊS DATA FORMAÇÃO

FEVEREIRO

01 - Recepção e acolhimento da equipe - Atribuição de classes - Avaliação EMEB Caetano de Campos / 2016 rede nº 004/2017 – GSE

02 - Organização da documentação pedagógica

- Planejamento da Reunião com pais: organização / pauta

03 - Organização da documentação pedagógica

- Avaliação 2016 - Planejamento do período de adaptação

MARÇO

01 Avaliação 2016 – Ações indicadas para 2017

PPP/ 2017: Orientações gerais para discussão (leitura)

Definição de tema para o Projeto Coletivo 2017

JUNHO 23 Organização para o sábado com as famílias 24/06

Pauta a definir

JULHO 07 Pauta a definir

29 Avaliação das ações do 1º semestre / PPP 2017

AGOSTO 28 Pauta a definir

OUTUBRO 20 Organização para o sábado com as famílias 21/10

DEZEMBRO 02 Avaliação U.E.

22 Avaliação final

As reuniões acontecem com foco formativo que atenda as necessidades

apontadas pela comunidade escolar (funcionários, professores e pais).

A avaliação das reuniões pedagógicas ocorrerá sistematicamente entre o ir e o

vir das discussões do Projeto Político Pedagógico.

Horário de Trabalho Coletivo - HTP

Conforme a resolução 02/2014 da Secretaria de Educação – SBC:

O Horário de Trabalho Pedagógico (HTP) é o período destinado às atividades como planejamento (elaboração de planos de aulas, organização de materiais e recursos), registros, organização de portfólios, devolutivas, reuniões entre professores, reuniões com a EOT/OP, atendimento aos pais, participação em Conselho de Escola e demais ações formativas que farão parte do acompanhamento a ser realizado pela equipe gestora, bem como as formações que poderão ocorrer através da Secretaria da Educação.

43

Entende-se por acompanhamento pedagógico do HTP a assessoria da equipe gestora através de diferentes estratégias definidas no plano de ação específico, de acordo com Projeto Político Pedagógico da unidade escolar. A definição de horários para a realização do HTP deverá ocorrer, conjuntamente, entre equipe gestora e professores, de modo a viabilizar a efetivação das ações previstas para esse momento.

Os temas discutidos poderão eventualmente, sofrer alteração de datas e conteúdos.

Essas alterações serão notificadas com antecedência para o grupo. O intuito é de

qualificar as discussões a partir das necessidades e inquietações.

44

Horário de Trabalho Pedagógico – HTP

Planejamento do Horário de Trabalho Pedagógico (HTP)

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

- Planejamento e seleção dos materiais da

brincadeira simbólica.

- Preparação de atividades.

- Registro reflexivo

- Troca de materiais da diversificada

(periodicidade específica para cada turma).

- Registro no diário de classe: contagem de

faltas, comparecimentos e justificativas de ausências.

- Registro reflexivo.

- Atendimento aos pais.

- Organização da brincadeira simbólica e entrada coletiva.

- Reunião com a coordenação.

- Organização das atividades.

- Preparação do espaço do

Ateliê para realizar atividade com as crianças.

- Acompanhamento da

coordenação.

- Registro reflexivo.

- Atendimento ao s pais.

- Reorganizar a brincadeira simbólica.

- Preparo de materiais

para a biblioteca circulante de 4ª feira.

- Organização dos livros

na biblioteca.

- Planejamento e seleção de materiais para o circuito

motor.

- Registro reflexivo.

- Atendimento aos pais.

- Seleção de materiais para o circuito motor.

- Organização e seleção

de materiais e suportes para a próxima semana.

- Revisão das etapas dos projetos e sequências de

atividades.

- Atendimento aos pais.

- Registro reflexivo.

- Atendimento aos pais.

- Seleção de livros para a leitura da próxima semana.

- Seleção de materiais para serem utilizados no Ateliê.

- Leitura de artigos

relacionados à educação.

- Utilização do computador da escola para o preparo de

atividades.

- Registro reflexivo.

- Atendimento aos pais.

45

As reuniões com a coordenação ocorrerão mediante a necessidade individual indicada

pela professora ou equipe de gestão.

O planejamento do Horário de trabalho pedagógico (HTP) poderá sofrer alterações

mediante a necessidade do trabalho.

3.1.2. Plano de formação para os professores

Neste ano de 2017, realizaremos nossos estudos sobre o tema Currículo na Educação

Infantil. Os itens abaixo indicados nortearão nossos estudos e reflexões durante o processo

formativo docente.

Justificativa 1. Necessidade de planejar as ações para acolher as crianças e famílias no novo espaço escolar. 2. Necessidade de planejar entre os pares.

Objetivos 1. Refletir com o grupo de professores ações que favoreçam o acolhimento das crianças e familiares no novo espaço escolar. Organizar e materiais as ações que ajudem na apropriação do novo contexto escolar 2. Abrir espaço para trocas que favoreçam a organização e planejamento.

Ações propostas 1. Planejamento das atividades de adaptação e acolhimento; Seleção e organização de materiais que contribuirão no acolhimento das crianças e familiares. Acompanha mento das ações realizadas. 2. Conversa entre as professoras sobre suas ações e as possibilidades de trocas de ideias.

Responsáveis Equipe de gestão Coordenação dos HTPCs e HTPs – Coordenadora Pedagógica 2. Equipe gestão e professoras

Cronograma Fevereiro Anual

46

3. Necessidade de refletir sobre a pertinência das ações voltadas a sustentabilidade nas práticas cotidianas. 4. Necessidade de refletir sobre as diferentes formas de expor às famílias os processos de construção de conhecimento das crianças ao longo do ano. 5. Necessidade de dar continuidade aos estudos sobre currículo ( área de experiência ou área de conhecimento. 6. Necessidade de promover trocas de experiências entre as professoras

3. Promover espaço de trocas e possibilidades de ações relativas ao tema 4. Socializar as aprendizagens das crianças; 4. Acesso aos processos de aprendizagens da criança. 5. Dar continuidade aos estudos sobre Currículo Na Educação Infantil, com base na coletânea de textos selecionada para estudo em 2017. 6. Trocas de experiências como forma de fortalecer as ações com a criança; 6. Reflexão da prática 7. Reconhecer a

3. Trocas de experiências 3. Pesquisas 3. Planejamento 4. . Expor as produções das crianças e os processos desenvolvidos. 5. Realizar estudos dos textos selecionados com elaboração de sínteses e reflexões sobre a prática. do 6. Apresentação das ações realizadas com as crianças a partir dos projetos; 7. Oportunizar

3. Equipe gestora e professores Equipe gestora e professores 5. Equipe de gestão e professores 6. Equipe gestora e equipe docente

3. Anual Anual Abril a dezembro 6. Anual

47

7. Necessidade de refletir sobre a própria prática 8. Necessidade de estudos relativos à construção do portfólio como instrumento de acompanhamento das aprendizagens da criança. 9. Necessidade de construir materiais lúdicos para compor a diversificada com materiais menos estruturados além dos criados pelas crianças.

importância de refletir sobre a prática para qualificar a ação pedagógica. 8. Compreender os objetivos da construção do portfólio da criança. 8. Sistematizar a construção da documentação pedagógica e avaliação 9. Reaproveitar objetos para a construção de materiais que comporão a diversificada

momentos de trocas de experiências sobre as diferentes formas de registros. 8. Promover espaço de trocas de experiências na construção do portfólio e definir coletivamente as ações a serem efetivadas. . 9. Promover espaço de criação que potencialize o brincar das crianças

7. Equipe gestora e equipe docente 8. Equipe gestora e equipe docente Equipe de gestão e equipe docente

Anual A definir

3.1.3. Avaliação do Plano de Formação

A avaliação ocorrerá através:

do acompanhamento da coordenadora do trabalho realizado com as crianças e

os reflexos gerados na prática pedagógica a partir das discussões coletivas e

individuais realizadas nos espaços formativos.

das indicações de estudos e discussões pelas professoras a partir da sua prática

de trabalho para o fortalecimento e qualificação das ações.

48

da qualificação dos registros e documentação pedagógicos relacionados às

aprendizagens das crianças.

3.2. Auxiliar em Educação

3.2.1. Caracterização

Contamos com uma auxiliar em educação que contribui para as ações educativas

voltadas para o atendimento educacional especializado (AEE) das crianças com deficiência da

nossa unidade escolar.

Como ação formativa, buscamos garantir a participação da mesma nos encontros.

com a professora de atendimento educacional especializado e em reuniões pedagógicas.

Neste ano de 2017, realizaremos ações formativas específicas que contribuem com o

trabalho para crianças com deficiência.

A auxiliar participa das reuniões com a Equipe Técnica que acompanha a escola (terapeuta

ocupacional, fonoaudióloga e psicóloga). Contribui na organização de espaços coletivos,

preparação de materiais e nos cuidados (trocas, medicações, etc).

Nome Situação Funcional Escolaridade

Graduação

Tempo na

PMSBC

Tempo na

escola

Monica do Carmo

Diniz Campos Estatutária Ensino Médio 2 anos 1 mês

Neste ano realizaremos espaços formativos relativos às especificidades do

atendimento as crianças com deficiência.

49

3.3. Funcionários

3.3.1. Caracterização

Este grupo é composto por 02 funcionárias em regime estatutário, um oficial de escola

e um auxiliar de limpeza, dois cozinheiras terceirizadas – empresa Convida e quatro auxiliares

de limpeza terceirizadas – empresa Guima.

Nome Situação

Funcional

Função Escolaridade

Graduação

Mora

no

Bairro

Tempo

na

PMSBC

Tempo na

escola

Juliana Escobar

Cardoso dos

Santos

Estatutária

Oficial de

Escola

Secretariado

Executivo

Pedagogia

Não

8 anos 7 anos

Ana Lopes CLT Convida Fundamental

Completo

Sim 1 ano

3 anos e 6

meses

Berenice Dias CLT Convida Ensino Médio Sim 1 ano 1 ano

Neusa Ap. Oliveira

Marins CLT

P.M.S.B. C Ensino Médio

Sim 10 anos 10 anos

Rafaela das

Neves

Nascimento

CLT

GUIMA Ensino

fundamental

Não

2 anos 2 anos

Edileuza Pereira

de Lima CLT

GUIMA Ensino

fundamental

Não 3 anos 1 ano

Edinalva Santos

Souza CLT

GUIMA Ensino

fundamental

Não 4 anos 3 anos

Minervina Ribeiro CLT GUIMA

Ensino Médio

Não 4 anos 1 ano

50

3.3.2. Plano de Formação para os Funcionários

JUSTIFICATIVA

OBJETIVOS AÇÕES

PROPOSTAS

RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA

1. Necessidade de

participar das

discussões /

Projetos do PPP; e

coletivamente traçar

estratégias para o

uso consciente dos

recursos hídricos e

energéticos;

prevenção da

dengue e outras

ações que ao longo

do ano contribuam

para os objetivos do

PPP da escola.

2. Necessidade de

promover momentos

de troca de

experiências;

3. Necessidade de

escuta e

encaminhamentos

dos impasses do

1. Que toda equipe

se envolva nas

ações voltadas para

o uso consciente da

água e na

prevenção da

dengue e demais

ações do PPP

(Projeto Político

Pedagógico)

Perceber e valorizar

a importância do seu

trabalho realizado

com as crianças de

maneira direta e

indireta;

2. Favorecer a

integração do grupo

promovendo a

qualificação do

trabalho;

3. Buscar junto ao

grupo estratégias de

trabalho que

facilitem a rotina

diária e ao mesmo

1. Garantir a

participação dos

momentos de

Reunião Pedagógica

e Semana de

Planejamento;

Promover a reflexão

da prática através

do estudo teórico;

2. Promover

mensalmente

momentos de troca

de experiências para

fortalecer o trabalho

em equipe;

3. Promover

mensalmente

espaço para escuta

e reflexão sobre os

impasses do

cotidiano e

organização da

1. Direção e

coordenação.

2. Direção com a

colaboração da

coordenadora.

3. Direção com a

colaboração da

coordenadora

Participação nas

Reuniões

Pedagógicas;

Reuniões mensais

de acordo com a

demanda para

organização do

trabalho.

51

cotidiano e da

organização do

trabalho.

tempo contribuam

para as ações

pedagógicas.

rotina de trabalho.

3.3.3. Avaliação do Plano de Formação

A avaliação será realizada ao término de cada reunião, através de estratégias

diferenciadas (registro, comentários, painéis, entre outros). Esta avaliação tem como

finalidade propiciar a reflexão, análise e replanejamento das ações.

4. Conselhos

4.1. Conselho de Escola

Tudo que se puder fazer com competência, lealdade, clareza, persistência, somando-se forças para enfraquecer as forças do desamor, do egoísmo, da malvadez, é importante. Paulo Freire, Professora sim, tia não. p.71.

4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola

Conselho de Escola é um colegiado constituído por representantes dos segmentos

que compõe a comunidade escolar: Equipe Gestora, Funcionários de apoio e Pais. Foi

implantado após amplo debate e orientações realizadas com a Equipe de Orientação Técnica

do Departamento de Educação do Município de São Bernardo do Campo.

Este segmento caracteriza a Democratização da Gestão Escolar, fortalecendo as ações

da comunidade escolar, visando concepção de escola pública como espaço de discussões e

decisões coletivas.

Conforme o Regimento Escolar do Município:

O Conselho de escola tem natureza deliberativa, cabendo-lhe adequar para o âmbito da escola formas de

52

organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade compatível com o Projeto Político Pedagógico e com as Orientações e diretrizes da Política Educacional da Secretaria de Educação do Município, e participar coletivamente na implantação de suas deliberações. (Artigo 17, Seção I)

Obs.: O Plano formativo para este segmento ocorrerá em conformidade ao destinado a APM,

considerando a necessidade de realizar reflexões em ambos os segmentos.

Neste ano, por sugestão das famílias na primeira reunião e a titulo de experiência,

realizaremos as reuniões no período da manhã, para contar com um número maior de

participantes.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA – 2017

Mandato: 01/04/2017 à 31/03/2018

CARGOS NOME ATUAÇÃO NA U.E

Membro Nato Cilmara de Freitas Teixeira Bandeira Diretora Escolar

Presidente Marcia Aparecida Santiago Martins Mãe de aluno

Conselheira/ funcionária Neusa Aparecida de Oliveira Marins Funcionária

Secretária Elisabeth Maria Lopes Aguiar Coordenadora Pedagógica

Conselheira/ Mãe Karina Pistoso Haddad de Souza Mãe de aluno

Conselheira/ Mãe Noemi José da Silva

Mãe de aluno

Conselheira Suplente/ Mãe Denize Ferreira Grecco Mãe de aluno

Conselheira Suplente/ Mãe Ana Maria da Silva Rodrigues Mãe de aluno

Conselheira Suplente/ Vó Antonia Carvalho da Silva Vó de Aluno

Conselheira Suplente/ Professora Adriana Evangelista da Franca Francelli Professora

Conselheira Suplente/ Funcionária Juliana Escobar Cardoso dos Santos Funcionária

Conselheira Suplente/ Professora Kátia Borges Sales Bezerra Professora

4.1.2. Plano de Ação do Conselho e Escola e APM

É preciso e até urgente que a escola vá se tornando em espaço escolar acolhedor e multiplicador de certos gostos democráticos como o de ouvir os outros, não por puro favor, mas por dever, o de respeitá-los, o da tolerância, o do acatamento às decisões tomadas pela maioria a que

53

não falte, contudo o direito de quem diverge de exprimir sua contrariedade.”.

Paulo Freire, Professora sim, tia não, p. 91.

Justificativa Objetivos Ações Responsáveis Cronograma

1-Necessidade

de a

comunidade

escolar entender

e se apropriar

das ações

realizadas pelo

Conselho / APM,

ampliando os

mecanismos de

comunicação;

2-Necessidade

de discutir:

Gestão

democrática e

qualidade de

ensino e

laicidade.

3-Necessidade

1-Ampliar as

formas de

comunicação

entre

APM/Conselho e

Comunidade

Escolar;

2-Estudar a

democratização e

a legislação da

escola para todos

como um

pressuposto

básico para o

aperfeiçoamento

da democracia, à

medida que busca

envolver mais

pessoas no

processo de

decisão,

1. Divulgação

do blog da

APM;

Socializar o

trabalho da

APM e

Conselho

na Reunião

com as

famílias,

2- Estudo da Declaração Universal dos Direitos Humanos; Diretrizes Nacionais Gerais da Educação Básica; artigo 3º do Estatuto do Magistério, de 12 de dezembro de 2013; Diretrizes SE, Escola Pública, laica e gratuita;

1. Membros da

APM e

Conselho de

escola; oficial

de escola,

direção e

coordenação;

2. Direção

24/02/2017

17/03/2017

25/04/2017

23/05/2017

20/06/2017

25/07/2017

20/09/2017

17/10/2017

21/11/207

12/12/2017

54

de se apropriar

do Manual de

Gestão da APM

para os

membros novos;

4. Necessidade

de prever a

compra de

materiais

pedagógicos e

estruturais para

a escola.

acompanhamento,

fiscalização e

avaliação da

qualidade de

ensino.

Estudar sobre a

escola laica.

3-Estudar o

manual de gestão

para

conhecimento e

melhores práticas

com relação aos

mecanismos

fiscais, e reforços

na autonomia

gerencial da APM.

4-Prever os

materiais/reformas

que irão contribuir

para o trabalho

pedagógico.

3-Estudo do Manual de

Gestão-Instituições

Conveniadas - SBC,

março 2011.

4- Construir

coletivamente lista de

materiais e reformas

necessárias para o

trabalho pedagógico.

3. Direção

4-

Conselho/APM

4.1.3- Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola/APM

A avaliação das ações do Conselho/APM acontecerá:

55

1-Através da Comunidade Escolar nas reuniões de pais ou responsáveis e

demais ações do Conselho e APM.

2-Semestralmente através do acompanhamento e desempenho das ações do

Conselho/APM com relação aos objetivos elencados.

4.2. Conselho Mirim

Histórico

Em setembro de 2012, os alunos da nossa escola foram a um passeio ao Parque

Regional em Santo André. Os alunos do Infantil IV tiveram a oportunidade de brincar no gira-

gira, surgindo à ideia de solicitar este tipo de brinquedo para o parque da escola.

Fizeram documento solicitando o gira-gira e este documento foi compartilhado com

toda a escola.

Em 2013, foi comprado o gira-gira para a escola, através da verba do Programa

Dinheiro Direto na Escola (PDDE). No mês de maio aconteceu a inauguração do nosso gira-

gira.

A partir dessa experiência, começamos através do Conselho de Escola e Associação

de Pais e Mestres a nos questionar sobre a possibilidade de instituir o Conselho Mirim e no

segundo semestre do ano de 2013, as crianças participaram da avaliação das seguintes

propostas:

1) Teatro dos GCM

56

2) Espaço de brincadeira no salão

3) Visita ao Parque Sabina

4) Gira-gira no parque

5) Teatro “ A bruxinha” - Cia Trucks

6) Atividade na biblioteca 27. Avaliação das crianças

Buscando soluções para as ações do cotidiano

4.2.1. Plano de Ação do Conselho Mirim

57

Horários das reuniões: manhã – 11h / tarde – 13h15m

Justificativa Objetivos Ações Responsáveis Cronograma

1. Considerando a

necessidade de dar

escuta para as

criança;

2. Necessidade de

divulgar as funções do

Conselho Mirim;

3. Necessidade de

envolver o coletivo das

crianças nas ações

preventivas e de

consciência ambiental.

4. Considerando a

importância da

participação das

crianças na avaliação

das atividades

realizadas na escola e

indicações de outras

possibilidades de

ações com relação ao

brincar.

1. Desenvolver na

criança o senso crítico;

1. Possibilitar a

participação nas

decisões das

propostas para as

crianças

2. Apresentar as ações

do Conselho Mirim e

sua importância na

tomada de decisões;

3. Desenvolver nas

crianças a consciência

das ações individuais

como ação preventiva

que refletirão no bem

estar de todos

(corresponsabilidade);

4. Propiciar momentos

de reflexão sobre as

atividades realizadas

na escola e indicações

de outras

possibilidades.

1. Promover

reuniões mensais

para escuta e

decisões das ações

a serem realizadas

com as crianças;

2. Programar

reuniões para

socializar os

membros do

Conselho Mirim

3. Apresentação de

imagens de

situações do

cotidiano

inadequadas para a

preservação do

espaço escolar

4. Reuniões

semestrais para

avaliação das

experiências

vividas.

Equipe gestora

Equipe gestora Equipe gestora 4. Equipe gestora

Abril à

Novembro

Maio

Maio a

novembro

Junho e

Novembro

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MEMBROS DO CONSELHO MIRIM

NOME DO REPRESENTANTE TURMA PROFESSORA

P E R Í O D O D A M A N H Ã Kelvin Henrique Macedo Freitas

Infantil III Patrícia Mariana Lopes da Silva

André Luiz Lima de Oliveira

Júlia Simões de Oliveira Infantil IV Daniela Liu

Mayara Ribeiro Sanches Infantil IV Palmira

Melissa Risaffi Braga

Alice Marche Rodriguez Infantil V Cibele

Daniel Haddad de Souza

Giovanna Correa Simão

Maria Clara de Almeida Melo Infantil V Daniela Fuzzo

P E R Í O D O D A T A R D E

Mirella Lira dos Santos

Infantil III Samira Vinícius Duarte Pavan

Isadora Seir Lima Rodrigues Infantil IV Bianca

Lara Cavaliere Tomazoni

Nicollas Santos Rocha se Sena Infantil IV Ivanete

Tauany Barros Araujo

Beatriz Alves Freitas Infantil V Neide

Yasmin Barros Araujo

Nathalia GonçalvesSpinasco Infantil V Cibele

Yasmin Martins da Fonseca

A avaliação das ações do Conselho Mirim acontecerá através de reuniões com

as crianças após as ações realizadas com o uso de imagens.

1-Através da Comunidade Escolar nas reuniões de pais ou responsáveis e

demais ações do Conselho e APM.

59

2-Semestralmente através do acompanhamento e desempenho das ações do

Conselho/APM com relação aos objetivos elencados.

5. Associação de Pais e Mestres

5.1. Caracterização da APM

APM – Associação de Pais e Mestres

Decreto n.º 14722 de 19/04/2004

Lei n.º 10.406 – 10/01/2002

Associação – com objetivos sociais e educativos, sem fins lucrativos, sem caráter político,

racial ou religioso, composta por pais, professoras e direção, Participam da gestão dos

recursos:

Órgãos Diretivos:

I. Deliberativo

II. Diretoria Executiva

III. Conselho Fiscal

IV. Conselho Especial

V. MEMBROS DA APM 2017

NOME CARGO CATEGORIA

Karina Pistoso Haddad de Souza Presidente Pai ou mãe de aluno

Elisabeth Maria Lopes Aguiar 1º Secretário (a) Funcionário da escola

Juliana Escobar Cardoso dos Santos 2º Secretário (a) Funcionário da escola

Roberta Mendes Beranek Membro Pai ou mãe de aluno

Cilmara de F. Teixeira Bandeira Membro Diretor da escola

NOME CARGO CATEGORIA

Marcia Aparecida Santiago Martins Diretor (a) Executivo (a) Pai ou mãe de aluno

Wildener Alves Lacerda Vice-Diretor (a) Executivo (a)

Pai ou mãe de aluno

Kátia Borges Sales Bezerra 1º Tesoureiro (a) Pai ou mãe de aluno

Amanda Marche Rodriguez 2º Tesoureira (a) Pai ou mãe de aluno

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Adriana Evangelista da Franca Francelli 1º Secretário (a) Professor

Neide Cristina T. Rodrigues Leite 2º Secretário (a) Professor

NOME CARGO CATEGORIA

Luciana Alcantara Ferreira Presidente Pai ou mãe de

aluno

Ana Maria da Silva Rodrigues Membro Pai ou mãe de aluno

Samira Fadl Kassem Handous Membro Professor

V - ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Objetivos

Da Educação Básica

Conforme, a lei de Diretrizes e Bases 9.394/96, Titulo V – Dos Níveis e das

Modalidades de Educação e Ensino, Seção I: Art. 22º:

A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Da Educação Infantil

Conforme, a lei de Diretrizes e Bases 9394/96, Seção II: Art. 29º:

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdo por Área de Conhecimento

(em estudo sobre currículo)

61

A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir a criança acesso a processo de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças. (Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, MEC, 2010).

Área de conhecimento e Temas – Educação Infantil (Em estudo sobre Currículo)

Língua Portuguesa

Matemática

Corpo Movimento

Ciências e Educação Ambiental

Artes Visuais e Música

Brincar

LÍNGUA PORTUGUESA

Validação das Práticas Pedagógicas

Podemos considerar como válidas as ações emergentes de discussões coletivas, onde

o grupo estabelece parâmetros entre o aprendido e as propostas de atuação.

Num enfoque mais pedagógico, consideramos a validação como resultado de um

processo formativo entre educadores, onde a representação sistemática do conhecimento

construído se evidenciam ao longo de um período.

Entendemos que toda prática revelada neste documento, é fruto de muita reflexão com

alto teor de criticidade, análise, tematização de práticas e troca de experiências entre a

equipe. Porém, entendemos que esta construção ocorre continuamente. Nosso maior

62

desafio é transpor o conhecimento adquirido à práticas que favoreçam a qualificação do

trabalho.

OBJETIVOS

Linguagem oral

Participar de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar suas

vivências e ouvir as de outras pessoas, considerando suas opiniões;

Elaborar e responder perguntas, dentro de um contexto;

Utilizar a linguagem oral para expressar sentimentos e opiniões;

Argumentar e defender pontos de vista e temas estudados;

Narrar histórias ou relatar “casos” ou fatos ocorridos com coerência, dentro de uma

sequência temporal causal, respeitando a especificidade da faixa etária.

Reproduzir oralmente jogos verbais (trava- línguas, parlendas, adivinhas, etc);

Ampliar gradativamente seu repertório / vocabulário

Linguagem escrita

Compreender a função social da escrita

Identificar e nomear as letras o alfabeto

Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio e observação de diferentes e

variados portadores de texto (livros, revistas, histórias em quadrinhos, propaganda,

catálogos, jornais, etc.).

Leitura

Apreciar e ler diversos portadores textuais (mesmo que não convencionalmente), com

diferentes intenções e finalidades;

Identificar e escrever o próprio nome e de alguns amigos;

Adquirir uma postura de leitor

63

Estabelecer relação entre o que é falado e o que está escrito em textos já conhecidos por

elas;

Identificar diferentes gêneros textuais e seus portadores;

Identificar e nomear todas as letras do alfabeto;

CONTEÚDOS

LINGUAGEM ORAL

Comunicação e expressão de desejos, necessidades, ideias, preferências e

sentimentos;

Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas

ideias e pontos de vista;

Comunicação de fatos e histórias dentro de uma sequência temporal causal;

Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que

participa;

Preocupação em fazer-se entender e em entender aos outros;

Respeito diante das colocações de outras pessoas (ideias e modo de falar).

Participação e, jogos simbólicos: recreação e imitação de situações vividas.

Participação de jogos de linguagem como canções, rodas, etc.

LINGUAGEM ESCRITA

Interesse, iniciativa e autonomia para ler;

Identificação e escrita do próprio nome e de alguns amigos de sua turma

Aquisição de postura de leitor;

Observação e manuseio de diferentes e variados portadores de texto

Participação em situações de leitura de gêneros diferentes e variados de forma

convencional e/ou não;

Identificação de alguns gêneros textuais e seus portadores;

64

Reconhecimento da necessidade da língua escrita para realizar ações cotidianas;

Identificação e nomeação das letras do alfabeto;

Produção de escrita de textos de acordo com suas hipóteses

Produção e revisão de textos individuais e/ou coletivos onde a professora poderá ou

não ser a escriba;

Valorização da língua escrita como meio de informação e transmissão da cultura;

Busca de informações e consulta em diferentes fontes.

MATEMÁTICA

Validação da Prática Pedagógica

Vivendo em sociedade, o homem está sempre fazendo contagens e hoje é impossível

viver sem elas: conta-se o tempo, o salário, o dinheiro, os alunos, os jogadores, etc. O

homem, desde tempos remotos, apresenta o senso numérico (Piaget faz diferença entre

números perceptuais e números. Os perceptuais são aqueles em menor quantidade, até

quatro ou cinco, que podem ser percebidos pela percepção, sem requerer uma estrutura

lógico - matemática. Os números maiores do que quatro ou cinco, são chamados de números

elementares – Proposta Curricular, p.67). Qualquer criança, sem ter sido ensinada, possui

senso numérico: sente falta, por exemplo, de alguns brinquedos, se eles se perdem de uma

pequena coleção.

Para que haja aprendizagem é preciso ação mental, ou seja, a criança precisa pensar

para resolver uma atividade.

Uma atividade é considerada construtiva quando sugere desafios ou solução de

problemas, a busca de solução, faz com que a criança coloque em jogo todo o conhecimento

pré-existente pata construir um novo conhecimento. O contexto no qual o desafio se

apresenta deve estar relacionado diretamente ao aluno, às suas capacidades cognitivas e aos

interesses próprios de suas características (idade, momento histórico, nível de conhecimento).

A proposta de jogos, brincadeiras, confecção de receitas culinárias e resolução de problemas

cotidianos, podem se tornar opções contextualizadas muito interessantes, onde o pensamento

matemático pode ser explorado e trabalhado de forma intencional e significativa.

65

O pensamento lógico – matemático não pode ser confundido com conteúdo

matemático. Fazer correspondência termo a termo, seriar, classificar e ter capacidade de fazer

comparações são instrumentos cognitivos próprios do ser humano. Isto significa que ela não

deixa de se desenvolver fora da escola.

Os conteúdos matemáticos são conhecimentos construídos pelo homem e socialmente

transmitidos, abrangem o sistema de numeração, a quantificação, as operações, o estudo do

espaço e da forma (geometria), e conhecimento de grandezas e medidas.

“A correspondência termo a termo supõe uma síntese de classificação e seriação, na medida

em que as unidades são tratadas simultaneamente pela criança” Jean Piaget e A. Szeminska.

Isto quer dizer que o desenvolvimento do pensamento lógico matemático não é pré-

requisito para o trabalho com a matemática, os dois seguem um desenvolvimento simultâneo

e complementar.

OBJETIVOS

Reconhecer e valorizar os números, as operações matemáticas, as contagens orais e

as noções espaciais relacionando a sua importância no cotidiano;

Identificar e utilizar elementos da linguagem matemática ou próximos desta;

Contar oralmente na sequência numérica;

Utilizar a escrita numérica para registro;

Utilizar operações matemáticas em diversas situações do cotidiano;

Observar e conhecer noções e padrões de medidas, vivenciando situações em que

elas se façam presentes e necessárias;

Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos e resultados encontrados em

situações problema relativos à quantidade, espaço físico e medida, utilizando a

linguagem oral e a linguagem matemática;

Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras;

Reconhecer a função social do sistema monetário;

Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações cotidianas;

Explorar e descobrir diferentes procedimentos para comparar grandezas;

66

Marcar tempo por meio de calendário;

Utilizar nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não convencionais;

Localizar-se espacialmente e temporalmente;

Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades

características e possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvazar, encaixar, etc.

Representar objetos;

Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras;

Descrever e representar pequenos percursos e trajetos, observando pontos de

referência;

Estabelecer relações inversas (armar e desarmar objetos);

Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados,

utilizando-se de tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em

seu dia a dia.

CONTEÚDOS

Conceituais:

Identificação da posição de um objeto ou número numa série, explicitando a noção de

sucessor e antecessor;

Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram;

Identificação da correspondência número /quantidade;

Conhecimento das medidas de comprimento, peso, volume e tempo, pela utilização de

unidades convencionais e não convencionais;

Identificação de calendários para marcação do tempo;

Conhecimento do sistema monetário;

Identificação de algumas cédulas (dinheiro- notas) e moedas;

identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras, como formas, tipos de

contornos, bidimensional idade, tridimensionalidade, faces planas, lados retos, etc.

67

Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;

Procedimentais:

Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças

reconheçam sua necessidade;

Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver

problemas;

Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral;

Notação numérica e/ou registros não convencionais;

Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas;

Utilização de calendário, relógio, etc. para marcação do tempo;

Utilização de dinheiro (cédulas e moedas em miniatura) em brincadeiras simbólicas

e/ou em situações de interesse das crianças;

Identificação das propriedades das diferentes formas geométricas;

Explicitação e/ou representação da posição de pessoas e objetos, utilizando

vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações nas quais

as crianças considerarem necessárias essa ação;

Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;

Representações bidimensionais e tridimensionais de objetos;

Atitudinais

Capacidade de generalizar, analisar, sintetizar, inferir, formular hipótese, deduzir, refletir

e argumentar em diferentes contextos sociais do seu cotidiano através dos

conhecimentos matemáticos adquiridos;

Confiabilidade em suas próprias estratégias e capacidade de lidar com diferentes

situações matemáticas;

Autonomia e confiança frente à resolução de problemas.

68

CORPO E MOVIMENTO

A criança não nasce sabendo brincar, ela precisa aprender, por meio das interações com outras crianças e com os adultos. Ela descobre em contato com objetos e brinquedos certo formas de uso desses materiais. Tizuko Morchida Kishimoto

Validação da Prática pedagógica

29. Crianças brincando nos espaços externos da escola

O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As

crianças se movimentam desde o momento em que nascem adquirindo maior controle sobre

seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o

mundo.

“O sujeito se constrói na interação com o meio, e o movimento é uma das formas de interação

com esse meio. Ele é o primeiro sinal de vida psíquica da pessoa e se trata de uma dimensão

que vai permear todas as idades e todos os campos” Henri Wallon.

Para um bom desenvolvimento motor, é preciso garantir a diversificação dos

movimentos e o aumento da complexidade, levando em consideração o desenvolvimento e a

aprendizagem da criança no momento.

O trabalho com movimento contempla a multiplicidade de funções e manifestações do

ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de aspectos específicos da motricidade

das crianças, abrangendo uma reflexão acerca das posturas corporais implicadas nas

atividades cotidianas, bem como atividades voltadas para a ampliação da cultura corporal de

cada criança.

69

Encorajar as crianças a explorar suas potencialidades de movimento, ao invés de fixar

os “jeitos corretos”, é o grande desafio da área de corpo e movimento. Isso não quer dizer que

o professor não deva fornecer informações às crianças sobre os caminhos para encontrar

melhores soluções, demonstrar movimentos que ele conhece ou chamar a atenção da criança

para a maneira como um colega resolveu aquele desafio.

OBJETIVOS

Fazer uso dos mais variados gestos e movimentos, como forma de expressão em

situações diversas como danças, jogos, brincadeiras, dramatizações, etc.;

Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, et., para ampliar suas

possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos;

Adquirir gradativamente uma “consciência corporal” que lhe possibilite a visão global do

seu corpo;

Identificar as partes de seu corpo, tomando conhecimento de seus limites e

potencialidades;

Adquirir domínio sobre seus movimentos e percepção de sensações variadas;

Participar de situações de jogos e brincadeiras combinando e cumprindo regras;

Competir de forma saudável, mais no sentido cooperativo que competitivo;

Desenvolver a capacidade de construção e o respeito às regras que organizam as

diferentes atividades;

Valorizar suas conquistas corporais e as do outro;

30. Brincadeiras no pátio coberto da escola

70

Perceber suas possibilidades e limites de ação através da exploração de diferentes

qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, trajetória, resistência,

flexibilidade, equilíbrio, coordenação e lateralidade.

CONTEÚDOS

Conceituais:

Identificação de ritmos ajustando os movimentos

do próprio corpo

Expressão corporal, através de brincadeiras, danças e outros movimentos;

Ampliação do conhecimento e controle do próprio corpo;

Percepção das sensações, limites, potencialidades, sinais vitais e integridade do

próprio corpo.

Desenvolver as capacidades expressivas e instrumentais na criança, de modo que ela

aja de maneira cada vez mais autônoma em todas as situações do dia a dia.

Procedimentais:

Participação em brincadeiras e jogos que envolvam movimentos diversos;

Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade,

resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa;

Utilização do movimento em situações cotidianas e em outras criadas intencionalmente;

Manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos

para aperfeiçoamento de suas habilidades corporais;

Atitudinais:

Valorização de suas conquistas corporais;

Respeito aos limites e possibilidades do próprio corpo e dos

colegas

Respeito e cooperação em jogos no que diz respeito

31. Crianças brincando na área externa da escola

32. Atividade com jogos

71

às regras e outras situações competitivas.

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de habilidades e procedimentos. E esse é um grande desafio para a educação. - Conferência realizada em Tbilisi, capital da Geórgia (ex URSS), de 14 a 26.10.77, para discutir questões ambientais.

Validação da Prática Pedagógica

Projeto sustentabilidade: Coleta seletiva no refeitório e atividade na horta

O mundo onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de fenômenos naturais e

sociais nos quais se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação

com o meio natural e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo

perguntas e procurando respostas às suas indagações.

Muitos são os temas pelos quais as crianças se interessam: pequenos animais, bichos

de jardim, dinossauros, tempestades, tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas

de TV, notícias da atualidade, histórias de outros tempos, etc. As vivências sociais, as

histórias, os modos de vida, os lugares e o mundo natural são para as crianças parte de um

todo integrado.

OBJETIVOS

72

Desenvolver na criança uma postura Científica, tornando-se observadora,

questionadora e pesquisadora;

Que se perceba como parte integrante de um grupo social, agindo com ética, empatia,

cooperação e respeito ao próximo e ao meio ambiente assim como a todos os seres vivos.

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo e

compreendendo seu papel na conservação ou destruição do mesmo;

Relacionar-se com o seu grupo social e interessar-se por diferentes culturas, seus valores

e formas de organização, estabelecendo algumas relações;

Conhecer alguns avanços tecnológicos e as mudanças decorrentes deles.

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, solidários e que valorizem a vida.

CONTEÚDOS

Construir sua identidade à partir da convivência com pessoas de seu grupo e de diferentes

culturas;

Conhecimento de sua própria vida;

Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e solidários;

Participação de atividades culturais

Conhecimento de novas tecnologias como recurso para a solução de problemas do

cotidiano;

Identificação de algumas características, necessidades e cuidados nas diferentes espécies

de seres vivos;

Identificação de alguns aspectos do meio físico atual e do passado para observação de

permanências e mudanças;

Preservação do meio ambiente para a melhoria da qualidade de vida e manutenção do

ecossistema;

Aquisição de cuidado com o corpo e saúde, bem estar individual e coletivo

ARTES VISUAIS E MÚSICA

73

Confecção de material para modelagem

Validação da Prática pedagógica

“A arte é (...) uma maneira de despertar o indivíduo para que este dê maior atenção ao seu próprio processo de sentir” J. Duarte Jr

Desde pequenas, as crianças podem e devem apreciar e fazer arte, refletindo sobre

ela. Assim, esses são eixos que, articulados, determinam a prática do ensino das artes visuais

na escola.

O fazer arte compreende o processo de produção e também o produto. O processo de

fazer arte é individual, cada aluno o faz a partir das suas experiências. No entanto, esse

processo se enriquece nas diferentes interações com outras pessoas, imagens e propostas

feitas pelo professor. O ponto de partida para o desenvolvimento estético e artístico é o ato

simbólico que permite reconhecer que os objetos persistem independentes de sua presença

física e imediata. Operar no mundo dos símbolos é perceber e interpretar elementos que se

referem a algo que está fora dos próprios objetos. Os símbolos reapresentam o mundo a partir

das relações que a criança estabelece consigo mesma, com as outras pessoas, com a

imaginação e com a cultura, é, portanto, no cantão com as diferentes modalidades artísticas,

que as crianças conhecem, pesquisam e exploram possibilidades, assimilam procedimentos e

se apropriam dos saberes de acordo com as características de seu percurso criador. Para

tanto, é importante permitir aos alunos que ao apreciar uma obra de arte, o próprio trabalho ou

ainda de outro colega, seja despertada a inquietude de investigar e revelar os estímulos

visuais do entorno e do mundo, para haja um olhar mais atendo e uma interpretação mais

elaborada.

No campo musical, as crianças aprendem a ouvir e diferenciar sons, ritmos, volume e

percebem que um som pode ser grave ou agudo, curto ou longo, forte ou suave. Antes ainda

74

de começar a falar, o bebê experimenta os sons que podem ser produzidos com sua boca.

Um pouco mais velha, ela passa a cantarolar, balançando-se de um lado para outro, ou ainda

para frente e para trás. A iniciação musical mantém uma forte relação com o brincar. Nesse

aprendizado, os pequenos exercitam também habilidades que serão úteis nos anos seguintes,

como a métrica e as noções de rima e ritmo.

A música é a linguagem que traduz em formas sonoras capazes de expressar e

comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de organização e

relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. É uma importante forma de expressão

humana, que integra os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, bem como

promove a interação e a comunicação social.

OBJETIVOS

ARTES VISUAIS

Observar as produções de artistas, as suas produções, as produções dos colegas

sabendo apreciá-las e valorizá-las, abrangendo todas as linguagens artísticas;

Reconhecer algumas características de estilos, gêneros e épocas de diferentes artistas

e/ou obras;

Ampliar seu conhecimento de mundo e cultura através de produções artísticas,

manipulando diferentes objetos e materiais;

Despertar o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação nas

diferentes linguagens artísticas. (plástica, cênica e musical);

Compreender o fazer artístico como espaço do prazer e do sonho, podendo, porém

acolher também o medo e o sofrimento (sensações);

MÚSICA

A música na educação infantil é fonte vital para um desenvolvimento mais amplo e abrangente da criança, tornando-a mais sensível, coordenada, perceptiva, comunicativa, enfim, apta para a vida. (Marlita Brandner-Vaillatti – Ed. Musical – Áustria)

75

Fazer – Apreciar – Reflexão

Ouvir, perceber eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;

Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;

Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações,

composições e interpretações musicais;

Explorar e identificar os elementos da música para se expressar, interagir com os outros e

ampliar o repertório musical.

Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações,

composições e interpretações musicais;

Explorar e identificar os elementos da música para se expressar, interagir com os outros e

ampliar seu conhecimento de mundo.

Ouvir e diferenciar sons, ritmos e volume;

Perceber sons graves ou agudos, curto ou longo, forte ou suave.

PRODUÇÃO – Centrada na experimentação e na imitação. Tendo como produtos musicais

a interpretação, a improvisação e a composição;

APRECIAÇÃO – Percepção tanto dos sons e silêncios quanto das estruturas e

organizações

CONTEÚDOS

Conceituais:

Representação gráfica (desenho, pintura, etc.) com diferentes suportes e materiais;

Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório;

Utilização dos elementos: ponto, linha, cor, volume, espaço, textura, etc.;

Participação em jogos e brincadeiras que envolvam dança e improvisação musical.

Aquisição de repertório de canções;

Compreensão de timbre, intensidade, duração e altura dos sons;

Escutam de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas;

Escuta do mundo sonoro: elementos da natureza, animais, pessoas (não só a voz, mas

também outras partes do corpo), objetos, máquinas e o silêncio;

Pesquisa e combinação de sons, ritmos e melodias;

76

Reconhecimento de elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se

repetem etc.;

Informações sobre as obras musicais e seus compositores;

Procedimentais:

Reconhecimento de movimentos estilos e/ou técnicas entre artistas ( pintores, escultores,

compositores, etc.);

Reflexão e apreciação de obras de arte;

Construções tridimensionais;

Dramatizações

Realização de brinquedos e brincadeiras rítmicas, jogo de mão(batimentos no ritmo, etc.)

Improvisação musical – pesquisa e combinação de ritmos e melodias.

Atitudinais:

Criticidade em relação às várias expressões e linguagens artísticas quanto à produção,

reflexão e apreciação.

Respeito a sua própria produção e com a dos outros, valorizando-as;

Reconhecimento de todos como artistas em potencial que se expressam com prazer

através das diferentes linguagens artísticas quanto à produção, reflexão e apreciação;

Respeito a sua própria produção e a dos outros, valorizando-as.

77

BRINCAR

Brincar é bom e divertido. Parece algo tão simples e espontâneo, que muitas vezes esquecemos de sua importância para o desenvolvimento saudável do ser humano. Pensando nisso, nossa equipe decidiu em 2009 incrementar o brincar nesta escola e aprimorar o conhecimento dos professores com a formação realizada pela Professora Doutora Sandra Papesky Sabbag.

..Brincar, brincar, brincar, sem perder a intenção, sem deixar de consultar o coração,

sem deixar de observar a razão... brincar com prazer de ser sério e brincar com a seriedade

de garantir o prazer. Brincar para aprender a ser: humano, poeta, criança, sensível,

inteligente, capaz, brincante e feliz!

Almejar tudo isso para as crianças é almejar também para si. Só trocamos, só podemos

oferecer ao outro aquilo que temos, nem mais, nem menos, à medida do que podemos. E,

paradoxalmente, ainda poderemos mais e melhor, basta querermos e nos dispormos ao jogo

da vida, onde ganha todo aquele que participa e coopera. Brincar de Viver é sempre preciso.

Vamos brincar disto? Sandra Papesky

Felizmente, cada vez mais a ciência vem comprovando a importância do brincar, sendo

que tal informação está chegando com maior velocidade e abrangência às escolas de

Educação Infantil, local privilegiado para o incentivo dessa prática.

78

Pudemos examinar nossas percepções acerca do brincar. O pensamento crítico sobre

a pedagogia do brincar promoveu a análise e o construir, apoiando a busca por novos

entendimentos e permitindo um envolvimento com diferentes perspectivas.

Acreditamos que no momento do brincar na Educação Infantil, o educador deve estar

tão inteiro e ser tão rigoroso no sentido de estar atento ás crianças e aos seus próprios

conhecimentos e sentimentos neste momento tão significativo e potencialmente lúdico.

O brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da personalidade

e da autonomia na criança. Brincar é um direito da criança e do ser humano. Este ato é tão

espontâneo e natural para a criança quanto o de comer, dormir, andar ou falar. Basta observar

um bebê nas diferentes fases de seu crescimento para confirmar tal fato: logo que descobre

as próprias mãos, brincar com elas; a descoberta dos pés é outro brinquedo fascinante;

divertir-se com a voz quando balbucia os primeiros sons; cospe a chupeta ou o alimento

vezes seguidas; atira, incansavelmente, um objeto ao chão, desafiando a paciência de quem

o apanha; levanta-se e torna a cair entretendo-se com isto; pula sem parar; corre sem se

cansar

Durante o ato de brincar, a criança desenvolve a construção de sistemas de

representação enfrentando a realidade com imaginação, onde ultrapassa a dimensão

meramente perceptiva e motora para uma ação dentro de uma esfera cognitiva.

Dentro do brincar, a criança toma muitas decisões: se quer brincar neste ou naquele

grupo, se prefere brincar sozinha ou mesmo se não quer brincar. A brincadeira pressupõe

regras que podem ser criadas ou modificadas por aqueles que brincam de comum acordo.

Para estabelecer estas regras as crianças se apoiam na comunicação diferenciada que pode

ser verbal ou não verbal, ou por uma maneira muito particular para introduzir-se na

brincadeira, chamando a atenção dos demais, modificando a representação do objeto, ou por

um gesto, olhar ou mesmo um sorriso.

Quanto mais ampliarmos os tipos de brincadeiras no trabalho com as crianças, mais

possibilidades se abrem aos alunos de lidarem com o mundo moderno, que oferece tanta

informação e tão pouca oportunidade para as crianças apropriarem-se dela.

Neste ano, as professoras, após a organização dos kits de brincadeiras, indicaram

como necessidade a ampliação de algumas propostas e atualização do rol de brinquedos e

79

materiais que devem compor cada proposta, bem como, a intervenção relativa ao letramento

pertinente a cada vivência;

Infantil III (em (estudo sobre Currículo))

Linguagem oral e escrita

Oralidade

Desenvolver a capacidade de narrar e contar fatos e histórias com maior coerência nas rodas

(conversa, história, etc.);

Expressar desejos, sentimentos e necessidades por meio da linguagem oral;

Transmitir recados oralmente de maneira compreensível;

Desenvolver gradativamente seu vocabulário;

Desenvolva gradativamente a linguagem oral como forma de comunicação, para expressar

desejos, necessidades e sentimentos;

Amplie seu vocabulário.

Leitura e escrita

Reconhecer seu próprio nome;

Identificar algumas letras;

Desenvolver postura de leitor;

Apreciar a leitura de diferentes gêneros literários;

Familiarizar-se com a função social da escrita;

Desenvolver a linguagem, fazendo rimas, inventando histórias e ouvindo poemas e histórias;

Produza textos oralmente com destino escrito; Desenvolva gradativamente a linguagem oral como forma de comunicação, para expressar

desejos, necessidades e sentimentos;

Amplie seu vocabulário;

80

Vivencie situações de leitura de diferentes gêneros feitas pelos adultos, desenvolvendo

progressivamente o comportamento leitor;

Observe e manuseie materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos, etc.;

Produza textos oralmente com destino escrito (professor escriba).

Matemática

Utilizar contagem oral e noções de quantidade;

Recitar a sequência numérica;

Apropriar-se de regras de jogos simples;

Resolver situações problemas do cotidiano;

Desenvolver a capacidade de localizar-se no espaço;

Resolva situações-problema, que envolvam o raciocínio matemático (juntar, tirar, repartir),

registrando de diferentes formas;

Utilize a linguagem oral para expressar hipóteses sobre a resolução dos problemas;

Manipule e explore objetos a fim de descobrir suas características (empilhar, rolar, transvazar,

encaixar, etc.);

Reconheça notas e moedas do sistema monetário vigente;

Reconheça tabelas e gráficos como fonte de registro de informações e dados coletados, a

partir do uso e função social.

Ciências e Educação Ambiental

Desenvolver a capacidade de reconhecer-se como um ser

social, se relacionando com os demais;

Adquirir atitudes de cooperação e de solidariedade;

Demonstrar curiosidade pelo mundo natural, observando-o

e interagindo com ele, adquirindo uma postura de respeito

e preservação;

81

Vivenciar procedimentos de pesquisa, levantando hipóteses e buscando respostas;

Desenvolver a capacidade de nomear algumas partes de seu corpo;

Adquirir noções de higiene, saúde e alimentação;

Participar de diferentes situações que estimulem o consumo de alimentos saudáveis;

Desenvolver autonomia em servir-se e manipular os utensílios utilizados no lanche;

Adquirir a capacidade de cuidar da sua higiene pessoal com independência.

Considerando a necessidade de ampliar conhecimentos em relação à sustentabilidade e

desenvolver nas nossas crianças e comunidade escolar consciência ambiental, neste ano

realizaremos algumas ações preventivas que farão parte integrante do nosso projeto coletivo

Água (em anexo).

Artes

Produção livre coletiva

82

Utilizar procedimentos adequados ao uso de materiais oferecidos no desenvolvimento das

atividades (tinta, massa de modelar, cola tesoura, etc.);

Desenvolver seu processo de criação, através do fazer artístico;

Apreciar obras de arte e produções de amigos, tendo postura de respeito à produção do outro;

Explorar diversos suportes e materiais, a fim de ampliar suas possibilidades de comunicação

e expressão;

Aprecie, perceba e expresse sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de

improvisações, composições e interpretações musicais;

Construa instrumentos musicais e utilize-se em momentos livres ou organizados em grupos;

Identifique e reproduza sons do mundo natural e cultural;

Reconheça a causa, origem e direção dos sons (da natureza; de instrumentos musicais; de

elementos da vida cotidiana doméstica, como eletrodomésticos, trânsito, corpo humano);

Representa imagens, personagens e situações por meio de efeitos sonoros: vocais e

instrumentais;

Descubra suas capacidades expressivas e adquira segurança ao se movimentar;

Desenvolva habilidade motora ampliando o repertório e as possibilidades expressivas e

rítmicas;

Desenvolver o gosto pelos diferentes ritmos musicais.

Corpo e movimento

Brincadeiras no pátio externo da escola

83

Deslocar-se no espaço adequadamente e com autonomia, sabendo andar, correr, saltar de

acordo com as situações propostas;

Perceber sua capacidade de força, velocidade e habilidades, adequando-se às brincadeiras e

controle intencional;

Participar efetivamente de jogos e brincadeiras obedecendo algumas regras simples;

Participe de situações de jogos simbólicos individuais e em grupo, ampliando seu repertório;

Participar de momentos de construção/desconstrução de jogos e brincadeiras;

Descubra suas capacidades expressivas e adquira segurança ao se movimentar.

Infantil IV

Linguagem oral e escrita

Oralidade

Participar de roda de conversa narrando fatos com coerência, explicitando ideias e pontos de

vista;

Respeitar o momento de fala dos amigos;

Transmitir recados aos pais e ou funcionários da escola;

Narre fatos em sequencia temporal e causal;

Relate experiências vividas e narre fatos com coerência;

Reconte histórias conhecidas com aproximação da história original.

Leitura e Escrita

Reconhecer e escrever o seu próprio nome;

Identificar e nomear algumas letras do alfabeto;

Adquirir postura de leitor;

Realizar leituras não convencionais de pequenos textos memorizados;

84

Participe de situações de leitura de diferentes gêneros feitas pelos adultos, desenvolvendo

progressivamente o comportamento leitor;

Compreender a função social da escrita;

Reconheça diferenças entre escrita e outras formas gráficas;

Reescrita coletiva de texto (professor escriba).

Matemática

Identificar e nomear alguns algarismos;

Contar oralmente dentro de uma sequência numérica em situações contextualizadas;

Comparar e registrar quantidades;

Solucionar situações problemas apresentadas no cotidiano;

Registrar percursos utilizados em brincadeiras;

Reconhecer e nomear formas geométricas simples;

Identifique os números observando seu uso e função no contexto social;

Utilize a linguagem oral para expressar hipóteses sobre a resolução dos problemas;

Manipule e explore objetos a fim de descobrir suas características (empilhar, rolar, transvazar,

encaixar, etc.);

Reconheça tabelas e gráficos como fonte de registro de informações e dados coletados, a

partir do uso e função social;

Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos observando ponto de referência.

Ciências e Educação Ambiental

Demonstrar curiosidade por acontecimentos do mundo social e natural;

Estabelecer relações simples entre o ambiente e os seres vivos; adotando uma postura de

respeito e preservação;

Reconhecer-se como ser social, possibilitando sua socialização;

Nomear partes de seu corpo;

Adquirir noções de higiene, saúde e alimentação;

Formular perguntas, levantando hipóteses sobre variados temas que sejam de seu interesse;

85

Compreenda a importância da preservação do meio físico e natural na escola, em casa, no

bairro, na cidade, no estado, no país e no mundo e como sua postura de preservação e de

sua família contribui para a melhoria do planeta;

Compreenda que as situações de consumo de cada pessoa estão diretamente relacionadas

ao desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente;

Conheça o habitat de alguns animais e o seu ciclo de vida, comportamento e influência na

vida do ser humano e a relação entre o homem e esses animais;

Perceba-se como agente transformador e dependente da natureza, as relações existentes

nesta dependência e na sua transformação.

Artes

Utilizar procedimentos adequados necessários para desenhar, pintar, modelar, recortar e

colar;

Demonstrar capacidade de representar graficamente através do uso de diferentes suportes e

materiais;

Desenvolver seu processo de criação, através do fazer artístico;

Demonstrar capacidade de apreciar obras de artes, bem como as produções dos colegas de

maneira respeitosa;

Desenvolver o gosto pelos diferentes ritmos musicais.

Corpo e movimento

Participar de jogos com regras;

Elaborar estratégias simples de jogo;

Vivenciar situações de dança, dramatização, canto e brincadeiras simbólicas;

Demonstrar capacidade de organizar-se nos espaços, deslocando-se adequadamente;

Compatibilizar os movimentos corporais de forma contextualizada e em momentos

específicos: andar, correr, saltar, etc.;

Participe de momentos de construção e desconstrução de jogos e brincadeiras;

Descubra suas capacidades expressivas e adquira segurança ao se movimentar.

86

Infantil V

Linguagem oral e escrita

Oralidade

Participar da roda de conversa narrando fatos com coerência, explicitando ideias e pontos de

vista;

Desenvolver o controle e respeito de momento de fala dos amigos;

Ampliar o vocabulário;

Desenvolver gradativamente a linguagem oral como forma de comunicação, para expressar

desejos, necessidades e sentimentos;

Aprecie textos literários;

Valorize a leitura como fonte de prazer, entretenimento e informação;

Participe de situações de leitura de diferentes gêneros feitas pelos adultos, desenvolvendo

progressivamente o comportamento leitor;

Observe e manuseie materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos, etc.;

Produza textos oralmente com destino escrito (professor escriba).

Leitura e Escrita

Reconhecer o seu próprio nome e os de alguns

amigos;

Realizar a escrita do seu próprio nome de forma

convencional, sem apoio;

Identificar e nomear as letras do alfabeto;

Desenvolver postura de leitor;

Apreciar a leitura e identificar alguns gêneros literários (poesia, contos de fadas, parlendas,

etc.);

Realizar leituras não convencionais de pequenos textos memorizados;

87

Relate experiências vividas e narre fatos com coerência;

Reconheça diferenças entre escrita e outras formas gráficas;

Participe de situações em que esteja em jogo a função social da escrita;

Reconte histórias conhecidas com aproximação da história original;

Perceba que tudo o que se fala pode ser escrito;

Participe de situações de leitura de diferentes gêneros feitas pelos adultos, desenvolvendo

progressivamente o comportamento leitor;

Produza textos oralmente com destino escrito (professor escriba).

Matemática

Identificar e nomear os algarismos;

Contar oralmente dentro de uma sequência numérica;

Identifique os números observando seu uso e função no contexto social;

Resolva situações-problema, que envolvam o raciocínio matemático ( juntar, tirar, repartir),

registrando de diferentes formas;

Utilize a linguagem oral para expressar hipóteses sobre a resolução dos problemas;

Manipule e explore objetos a fim de descobrir suas características ( empilhar, rolar, transvazar,

encaixar, etc.);

Reconheça tabelas e gráficos como fonte de registro de informações e dados coletados, a

partir do uso e função social;

Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos observando ponto de referência.

Ciências e Educação Ambiental

Demonstrar curiosidade por acontecimentos do mundo social e natural;

Estabelecer relações simples entre o ambiente e os seres vivos; adotando uma postura de

respeito e de preservação;

Reconhecer-se como ser social, possibilitando a integração com o grupo;

Nomear as partes de seu corpo, conhecendo suas funções;

88

Adquirir noções de higiene, saúde e alimentação;

Desenvolver a capacidade de formular perguntas, levantando hipóteses pertinentes aos

temas que sejam de seu interesse;

Perceba-se como agente transformador e dependente da natureza, as relações existentes

nesta dependência e na sua transformação;

Previna-se contra acidentes;

Reconheça a importância de uma alimentação variada e saudável;

Consiga adequar a quantidade de comida às suas necessidades, na hora de servir-se;

Compreenda as relações entre alimentação, sedentarismo e obesidade;

Compreenda a importância da atividade física para uma vida saudável;

Reconheça a importância da vacinação;

Estabeleça relações entre a falta de higiene pessoal e ambiental e doenças;

Perceba a importância das ações individuais e coletivas para a preservação da saúde.

Ações permanentes: Alimentação Saudável / Patrulha Ambiental /

Sustentabilidade

Por uma vida mais sustentável...

“A criança que viveu certos processos, levará isso pra vida toda, são os que refletirão na qualidade de vida das pessoas. O conhecimento é algo inacabado, precisamos continuamente estimular as crianças a olhar com criticidade sobre estas questões”.

Reflexões equipe Caetano de Campos em Reunião Pedagógica/março 2017

89

As alternativas pensadas para a diminuição do impacto da humanidade na Terra não é

responsabilidade somente dos nossos governantes, mas nossa também.

As ações realizadas em 2016 com estes eixos de estudo, contribuíram

significativamente para a ampliação de conhecimentos das crianças em relação aos cuidados

com o meio ambiente e conscientização sobre a importância do desenvolvimento de uma vida

sustentável e promotora da saúde.

Experiências muito ricas de pesquisa foram vivenciadas pelas crianças, sobre

diferentes tipos de alimentos, através do plantio na horta, cuidado, acompanhamento da

germinação, preparos de receitas indicadas pelas crianças a partir dos estudos realizadas nas

turmas. Colher cenouras, temperos, regar feijões e colhê-los, preparar tapioca com a

mandioca cultivada, preparar um delicioso bolo com a cenoura plantada e colhida na escola,

degustar alguns chás, participar de lanches coletivos com mesas de frutas e preparações

diferenciadas de acordo com as propostas dos projetos, foram algumas das experiências que

nossas crianças tiveram a oportunidade de vivenciar. Em conversa com as famílias, nota-se

mudança com relação à aceitação de determinados alimentos anteriormente rejeitados no

consumo das crianças.

“... Minha filha sempre teve dificuldade em comer salada, percebi que ela está comendo

melhor...”.

“... Nossa estou surpresa em saber que meu filho come banana aqui na escola, vou

passar a oferecer mais em casa também...”.

Pensando na sustentabilidade, realizamos ações de preservação e prevenção com a

Patrulha da Dengue, onde as crianças tiveram a oportunidade de acompanhar e intervir nas

condições dos espaços da escola para a prevenção do desenvolvimento do mosquito Aedyes

Aegipti. Neste processo, houve incentivos com relação às condições de preservação do

espaço da escola de um modo geral, pois entendemos que a conscientização de preservação

deve ser ampliada para outros propósitos e contextos. Com o objetivo de tornar a ação mais

investigativa, inserimos o Kit Dengue composto por lupas, aventais com identificação,

fantoche elaborado com garrafa pet e sacola de tnt, tornando a proposta lúdica e educativa.

Considerando as diferenciações no processo de construção dos conhecimentos

90

e aprendizagens entre as turmas, confeccionamos a pedido de uma sala em especial, duas

sacolas contendo materiais para diversos para que a criança juntamente com seus possa

vivenciar estas situações no contexto doméstico. Este material circulou pelas famílias para

verificação das condições preventivas em casa e registro de suas ações.

Artes

40. Atividades de artes realizadas na área externa da escola

Utilizar procedimentos adequados necessários para desenhar, pintar, modelar, recortar e

colar;

Representar graficamente utilizando diferentes suportes e materiais;

Desenvolver seu processo de criação, através do fazer artístico;

Apreciar obras de artes e das produções dos colegas; adotando uma postura de respeito

com relação às mesmas;

Adquirir noções de alguns ritmos musicais;

Desenvolver o gosto pelos diferentes ritmos musicais;

Aprecie, perceba e expresse sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de

improvisações, composições e interpretações musicais.

Corpo e movimento

Participar de jogos com regras;

Elaborar algumas estratégias simples de jogo;

Vivenciar situações de dança, dramatização, canto e brincadeiras simbólicas;

91

Organizar-se nos espaços, deslocando-se adequadamente;

Compatibilizar os movimentos corporais de forma contextualizada e em momentos

específicos: andar, correr, saltar, etc.;

Participe de momentos de construção e desconstrução de jogos e brincadeira;

Descubra suas capacidades expressivas e adquira segurança ao se movimentar.

Área de conhecimento ou área de experiência?

Refletindo sobre o Projeto Coletivo seus impactos na prática pedagógica e o papel da

escola na construção da consciência ambiental da criança na escola da infância

Por isso é que na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática. (FREIRE, 1996, p.39)

As oitos horas de Reunião Pedagógica com todos os funcionários da escola a partir de

leituras, fruição estética com Maria da Fé interpretando o fado Valeu a Pena, a apresentação

em vídeo sobre Rio +20 e as indicações da gestão sobre possibilidades de ação coletiva para

este ano 2017, marcou nosso encontro que gerou inúmeras reflexões e inevitavelmente

reverberará num resultado final positivo, onde o ganho com certeza refletira no processo de

construção de conhecimento de nossas crianças e consequentemente sobre o nosso próprio.

Então, diante disso só posso dizer que VALEU A PENA!

Pensar em Projeto Político Pedagógico e os impactos gerados na vida dos sujeitos

participantes do processo de construção de conhecimentos no espaço escolar nos coloca num

papel de grande responsabilidade social refutando-nos qualquer possibilidade de ação sem

reflexão.

Ninguém nasce educador, marcado para ser educador, a gente se faz

educador, a gente se forma como educador, permanentemente, na

prática e na reflexão da prática. FREIRE, 1996.

92

Pensando nas práticas sustentáveis e olhando para o cotidiano escolar, nota-se com

frequência, ações pontuais das professoras e funcionárias da escola visando o

desenvolvimento de condutas de responsabilidade ambiental na pequena infância, período em

que se estabelecem apropriações e a constituição de sujeitos ativos no meio social. Nossa

preocupação está centrada na formação de pessoas conscientes da necessidade de se

desenvolver uma vida sustentável e harmoniosa na relação eu x meio. O grupo entende que

estas ações, independem de haver ou não um projeto específico para este fim.

Acredita-se também que o projeto deve ser desenvolvido a partir dos interesses das

crianças e professor, caso contrário torna-se improdutivo. Algumas professoras fizeram

referência a situações em 2016, em que haviam pensado em temas a serem desenvolvidos

com as crianças, mas que em virtude das demandas geradas pelo Projeto Coletivo Contando

Cantando e Encantando, as ações se tornaram inviáveis. Uma forma de viabilizar ações

coletivas, seria pensar em temas amplos, como ocorreu em tempos atrás com a proposta de

projeto Coletivo intitulado de Animais do Fundo do mar, onde foi possível aprofundar estudos

e reflexões com as crianças em diferentes vertentes.

Fazendo uma analogia com as escolas de Reggio Emilia, onde se parte do pressuposto

de que a criança nasce com as suas “cem linguagens”, cabe ao adulto à tarefa prioritária

atendida, da escuta e o reconhecimento das múltiplas potencialidades de cada criança,

observada e em sua individualidade. Portanto, o protagonismo da criança e a possibilidade de

imersão aos contextos de pesquisa, busca de respostas para suas dúvidas são práticas

fundantes da escola da infância, a criança não pode sair deste contexto sem ter vivenciado

experiências enriquecedoras para seu processo de apropriação dos conhecimentos, esta ação

é infindável.

Foi lançada como uma possibilidade de ação que envolva o coletivo da escola com o

tema Meio Ambiente propostas de trabalho com sementes de árvores frutíferas e como

sugestão surgiu o nome Projeto Uma semente no quintal. Esta ação daria continuidade ao

projeto Alimentação Saudável, com ações na horta da escola, reaproveitamento de alimentos,

experiências que envolvam os sentidos, plantio, contato com a natureza, construção de kit

para culinária entre outras possibilidades.

Um dos objetivos deste projeto seria ampliar as possibilidades de plantio nos diferentes

espaços da escola e o acompanhamento do processo de germinação pelas crianças. Como

93

forma de ampliar ainda mais o trabalho e promover a partilha de conhecimentos, as famílias

poderiam ser envolvidas através da construção e decoração de cercas de madeira para a

proteção dos plantios tornando os espaços da escola agradáveis e decorados (podemos

pesquisar as possibilidades de decoração para este tipo de atividade). Outra ação

interessante com as crianças seria mobilizar a comunidade local sobre os cuidados com o

meio ambiente.

Utilizando como referência a proposta da Patrulha da Dengue, foram sugeridas por

parte das professoras, ações mais ampliadas envolvendo as condições de preservação dos

espaços da escola para a observação das crianças, passando então para Patrulha Ambiental.

Como sugestões foram lançadas propostas de criar problematizações como desafios para que

as crianças busquem soluções. Com esta ação estaríamos possibilitando o desenvolvimento

de um olhar crítico sobre as condições de preservação da escola pelas crianças. As

professoras acreditam que não podemos deixar que certas ações inadequadas se

naturalizem, é nosso dever gerar na criança sentimento de incômodo e um olhar diferenciado

para as questões ambientais.

Com relação ao consumo de água, uma das sugestões seria utilizar os momentos de

entrada coletiva (última do mês) para realizar ações educativas, através de filmagens ou fotos

de diferentes situações ocorridas no cotidiano da escola para possibilitar reflexões com as

crianças. Paralelamente, algumas ações nas condições estruturais da escola precisam ser

realizadas para minimizar os desperdícios, porém, estas demandas não podem ser

impedimentos das ações educativas ocorrerem no contexto escolar.

Outra sugestão lançada pelo grupo de professoras refere-se à proposta de atividades

em oficinas com demonstração de preparo de sabão. Esta ação possibilitaria que a criança

vivenciasse situações reais de reutilização e transformação do produto óleo em sabão de

maneira ativa e participativa. Poderíamos utilizar também os espaços das entradas coletivas

para elaborar situações (casos), para que as crianças troquem ideias, debatam sobre

possíveis soluções. Todas estas ações seriam expostas em painéis através de fotos para que

sejam compartilhadas com as famílias.

O planejamento de todas as ações deve ser minucioso, para que o trabalho ocorra de

maneira organizada: proposta de trabalho, o espaço a ser utilizado, os materiais necessários,

pesquisas sobre os temas, etc.

94

3. Rotina

3.1. ACOLHIMENTO E ADAPTAÇÃO

“Uma criança em período de adaptação tem suas energias voltadas para

a elaboração da separação dividindo-se entre o deslumbramento perante o novo

e o medo provocado por ele” (Davini).

Quando pensamos em adaptação, estamos nos referindo à ideia de que o ato de

educar não está separado do ato de cuidar.

Para nós, o acolhimento se inicia desde o momento em que as famílias realizam

seu primeiro contato com a escola, no ato da matrícula, e se prolonga por todo o tempo em

que compartilham conosco o cotidiano escolar.··.

Ao acolher a criança em seus primeiros momentos da escola, ou a cada nova etapa

escolar, precisamos fazer com que se sintam confortáveis e acima de tudo, seguros. A

qualidade do acolhimento está diretamente ligada à qualidade da adaptação.

Acreditamos ser importante nesta fase, a presença dos familiares nos primeiros dias

deste processo, no entanto, como as crianças são singulares, não acreditamos num modelo

fixo, há crianças que em poucos dias dispensam a presença dos responsáveis e conseguem

estabelecer vínculos com os adultos e com as outras crianças, demonstrando pouco

sofrimento. Em contrapartida, reconhecemos que há crianças que exigirão, tanto da escola

como de seus responsáveis um maior período de adaptação. Nestes casos abrimos a

possibilidade de atendimento individualizado para as crianças até que superem esta fase de

insegurança.

Entrada

No início de cada período, funcionárias do apoio, coordenador Pedagógico ou diretora

recebem os alunos no portão da escola. As crianças se dirigem às salas ou ao salão

(conforme atividade prevista no dia), onde serão recepcionados pelas professoras.

95

Saída

Na saída, as crianças que utilizam o transporte escolar saem em companhia do

responsável pelo serviço e os pais se dirigem à sala de aula de seus filhos para buscá-los,

favorecendo assim uma interação família/escola.

Higiene

Este momento acontece diariamente nos horários específicos para cada turma. Os

horários de higiene ocorrem durante todo o tempo em que houver necessidade: após o uso do

parque, sanitários e lanche.

Com o acompanhamento da professora e suas intervenções, as crianças têm a

oportunidade de realizar sua higiene pessoal utilizando material individual

(creme dental e escova, toalha de mão e capo plástico). Através de ações constantes e

orientação das professoras, as crianças se apropriam dos procedimentos adequados com

relação ao uso dos banheiros (uso da descarga, desperdício de papel higiênico, etc.), bem

como a utilização correta da escova e do creme dental (não ingerir a pasta, lavar a escova

antes de guardá-la, não cuspir dentro do copo nem colocá-lo dentro da pia, etc.). Também é

feita a observação contínua para evitar o desperdício de água, durante a higiene das mãos e

escovação dos dentes.

Hora da História

Crianças participando de momentos de história

96

A frequência deve ser diária, de modo a favorecer e estimular o contato das crianças

com o maior número de portadores de textos e gêneros literários, garantindo assim, uma rica

diversidade textual para que aflore na criança o prazer de ler. Nas rodas de histórias há de se

garantir momentos para o reconto dos mesmos por parte das crianças. É importante que o

espaço da sala de aula seja convidativo e estimulante para a escuta e leitura de histórias, bem

como o acesso aos livros seja fácil para as crianças manusearem. Os professores podem

utilizar diferentes espaços da escola para esse momento: biblioteca, pátio, gramado, etc.

Biblioteca

A escola possui um espaço adaptado composto por prateleiras e armários onde são

acondicionados livros para consulta pelas crianças, jogos e acervo de artes.

Gradativamente, foram realizadas algumas modificações oportunizando maior acesso e

conforto para as crianças. Através de verba do PDDE, foram comprados pufes, mobiliários

adequados para a faixa etária, tapetes e almofadas. Com esta ação, notamos melhora

significativa no acolhimento das crianças para exploração do espaço.

O espaço da biblioteca foi marcado por conquistas e processos de transformações na

sua utilização pelas crianças. Inicialmente o acesso era restrito aos professores que para

realizarem as leituras diárias retiravam os livros deste local. Esta ação se deu como forma de

preservar o acervo existente para que as crianças pudessem ter acesso às histórias e

manusear os livros juntamente com a professora.

A partir da primeira Feira Literária promovida pela Prefeitura de São Bernardo do

Campo / FELIT no ano de 2011, e com o acréscimo do acervo, fizemos uma seleção de livros

que passaram a compor o acervo dos professores para leitura de histórias para as crianças e

outro para as crianças com a mesma qualidade literária. A partir desta ação as crianças

passaram a explorar o espaço da biblioteca.

Em 2013, foram adquiridos mobiliários específicos para uso na biblioteca tornando o

espaço ainda mais aconchegante e convidativo para as crianças. A partir desta adequação, foi

possível ampliar o tempo de permanência das crianças no espaço, sendo reservados trinta

minutos para exploração do espaço.

97

A partir de 2014, após avaliação das professoras, foi possível ampliar as atividades

neste espaço, através de duas visitações semanais por turma, nas quartas-feiras as crianças

escolhem livros, revistas ou coleções para serem lidos juntamente com seus familiares e uma

vez na semana exploração do espaço com possibilidade de livre escolha para leituras e

interação com os coleguinhas.

A partir de 2014, passamos a realizar a Biblioteca Circulante no espaço adaptado para

a biblioteca, onde a ideia é que os alunos pudessem ter acesso a um acervo maior de livros,

revistas ou coleções, observando, manuseando, apreciando os diferentes tipos de texto,

oferecendo condições adequadas para a ampliação de saberes e conhecimentos, valorizando

a leitura como fonte de prazer.

Em 2016 avançamos nos trabalhos realizados pelas crianças na biblioteca e ampliamos

o acesso aos livros de pesquisa a partir da necessidade de busca de novos conhecimentos,

curiosidades apresentadas pelas crianças. Diante disso, o grupo apontou em avaliação a

necessidade de normatizar as ações com relação às devoluções de livros pelas crianças, sem

restringi-las do acesso à leitura. Para isso criamos formulários de acompanhamento de

devolução de livros, orientações aos familiares e contatos telefônicos. Ficou acordado com as

professoras que a criança não deve ser privada de um direito que lhe pertence e que as

providências sobre a reposição de livros ficam a critério da gestão. Após a formação em

HTPC sobre Pesquisa na Educação Infantil, realizada pela diretora Ana Maria da EMEB

Vicente de Carvalho, as ações relacionadas à pesquisa ocorreram com mais intensidade. Esta

ação trouxe às crianças a possibilidade de busca de informações nos livros e posteriormente

buscar mais informações por meio das tecnologias.

98

Crianças participando de momentos de história

Lanche

O lanche é servido conforme o cardápio da merenda. No horário do lanche a criança se

serve do cardápio da prefeitura que está disposto em uma mesa do refeitório. Ocupam o

refeitório duas classes ao mesmo tempo, a fim de que haja interação entre as turmas. Neste

horário, procuramos manter uma merendeira e uma funcionária da equipe de apoio à

disposição no refeitório junto às crianças, orientando-as quanto aos procedimentos

adequados que devem ter ao se servirem evitando desperdícios.

Entrada coletiva

Participação das crianças nas entradas coletivas

A entrada coletiva é realizada semanalmente as terças-feiras quinze minutos após o

horário da entrada das crianças, com o objetivo de promover maior integração e entrosamento

nas diferentes faixas etárias. Para a realização desta atividade além do hino nacional, ouvido

toda semana, cada professora planeja a atividade conforme cronograma antecipado na pauta

do HTPC.

Para esta atividade, as professoras são orientadas para que haja diversificação de

propostas, oportunizando a criança diferentes experiências: brincadeiras, atividades com

música, danças, jogos imitativos, canto, dramatizações, contações de histórias com fantoches,

99

apresentações das crianças, projeções de vídeos, apresentação de mágicas, brincadeiras

envolvendo todas as turmas.

Atividades Diversificadas

Este momento é uma ótima oportunidade para planejar juntamente com as crianças

propostas de atividades de seu interesse. As atividades diversificadas favorecem observação,

registros e intervenções mais individualizadas por parte da professora. Ao entrar na sala a

criança escolhe a atividade de seu interesse, participando diferentes situações de brincadeiras

tendo a liberdade de buscar novas experiências, escolhas das atividades devem ser

compartilhadas com as crianças seguindo alguns critérios como: cada atividade deve

abranger uma área de conhecimento, adequar e intensificar o grau de dificuldade de forma

gradativa, observação dos interesses e necessidades das crianças a partir dos conhecimentos

prévios e/ou em relação ao que se deseja que ela adquira; as atividades permanecem as

mesmas até que a professora observe a necessidade de adaptá-las modificando regras,

Diversificação de brincadeiras com livre escolha

100

alterando e/ou ajustando o grau de dificuldade, modificando a proposta ou substituindo por

outra de maior interesse das crianças no momento, por isso a observação e registro da

professora assume papel de grande importância para o planejamento das atividades bem

como as intervenções adequadas para um avanço significativo das crianças.

É necessário que se faça apreciações em grupo das atividades produzidas o

periodicamente para que as crianças possam refletir e sugerir novos encaminhamentos ou

finalizações em suas produções e nas produções dos amigos. A organização e a ordem das

gavetas ou cestinhas devem ser mantidas, bem como o cuidado c/os materiais.

Atividades de Área Externa

No ano de 2013, a PMSBC cobriu uma parte da área externa próximo ao refeitório o

que possibilitou que as crianças utilizassem este espaço para atividades diversas e

brincadeira simbólica, jogos, estações de movimento etc.

Crianças brincando no espaço externo da escola

Os horários de parque foram elaborados agrupando duas turmas por vez, visando a.

socialização e integração entre as crianças de diferentes turmas. Em alguns dias, previamente

combinados e planejados, as professoras colocam cordas, lençóis, caixotes ou outro material

como recurso para diversificar e estimular novas brincadeiras no parque. O gramado é usado

para jogos de futebol e outras brincadeiras de livre escolha das crianças. Todas as sextas-

feiras reserva-se um horário para brincadeiras com os brinquedos trazidos de casa pelos

101

alunos, e em algumas delas são planejadas temáticas de brinquedos, onde todas as crianças

deverão trazer um só tipo de brinquedo (carrinhos ou bonecos ou jogos de mesa ou animais,

etc.) neste dia a professora tem uma proposta de trabalho de modo a ampliar as

possibilidades de brincadeiras com o que se tem em mãos e visando minimizar questões de

gênero como brinquedos de uso exclusivo dos meninos ou de meninas.

Roda de Conversa (Em estudo sobre Currículo)

A roda de conversa deve ter a frequência diária e as situações devem seguir o modelo

e o contexto social real, isto é, devem ser como a prática de comunicação convencional entre

as pessoas socialmente. Os assuntos devem ser tratados sempre de modo a ampliar o

vocabulário e a construção de hipóteses das crianças sobre tudo que se é falado. Há de se

garantir o trabalho com as diferentes formas de oralidade, possibilitando o aprimoramento da

oralidade da criança em situações narrativas, discursivas, explicativas, argumentativas, etc. A

roda deve ser um momento prazeroso tanto para a criança quanto para a professora. A

professora deve fazer as intervenções necessárias e em momentos oportunos para que a

conversa se torne empolgante e envolvente no sentido de levar a uma participação mais

efetiva de um número cada vez maior de crianças, enfim deve ser um momento em que a

criança se sinta segura e confiante para falar, portanto é importante que isso aconteça num

ambiente que respeite e acolha a voz, as diferenças e a diversidade entre as crianças. A

escola tem o dever de ensinar a criança a fazer uso da língua oral de forma cada vez mais

competente e contextualizada socialmente.

Aqui em nossa escola, estamos caminhando para conseguir trabalhar a roda desta

forma, algumas posturas em nossa prática ainda precisam ser refletidas, analisadas e

reestruturadas, porém os resquícios do passado ainda são muito fortes em alguns momentos

e a ação não contextualizada sai como que automaticamente, sendo que só mais tarde nos

damos conta da “falha”! Por isso é que resolvemos definir e registrar algumas orientações

didáticas neste documento para que seja sempre lido e repensado no sentido de

aprimorarmos nossa prática assim como adquirirmos os procedimentos adequados. É

importante que a professora se utilize de uma linguagem mais formal nos momentos da roda,

102

pois as crianças se utilizam de uma linguagem coloquial e cabe à professora ser o modelo

para um aprimoramento da linguagem oral das crianças, bem como para um aumento de

vocabulário; promover nas rodas o intercâmbio de ideias; não se deve fazer das rodas de

conversa um momento de “terapia” para a criança, mas um momento de comunicação e

expressão de seus pensamentos, de organização do pensamento para melhor compreensão;

as rodas adquirem um caráter científico quando o assunto envolve pesquisa, um caráter

informal quando o assunto é a respeito de fatos acontecidos no dia a dia da criança ou algum

acontecimento importante em destaque na mídia, pode ser uma roda para leitura de uma

notícia de jornal a ser refletida, analisada, comentada.

Estes são alguns momentos de roda de conversa entre tantos outros que podem ser

aproveitados pela professora, sempre da maneira mais próxima à prática social real, podendo

até pedir às crianças que observem como as pessoas conversam como fazem para se fazer

escutar, etc. Esse é um bom começo.

Lego dacta

Este material tem como principal objetivo trabalhar as habilidades de cada um além de

desenvolver aquilo que a nova realidade profissional exige. Os alunos passam a ser

protagonistas de sua aprendizagem graças à participação em propostas dinâmicas que

primam pelo trabalho em equipe. Por reconhecer a importância deste trabalho junta às

crianças, foi oportunizado espaço de formação em anos anteriores, cujo objetivo era

instrumentalizar o grupo docente sobre a relação tecnológica e o fazer científico dentro das

relações humanas. Como forma de viabilizar o uso sistemático deste material, neste ano

organizamos a utilização deste material nas salas, onde as crianças participarão da

montagem e desmontagem das pranchas assumindo a responsabilidade de manter o material

completo a cada utilização. Organizamos a periodicidade de utilização do material de maneira

a atender as necessidades.

103

Brincadeira Simbólica

É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou

adulto fruem de sua liberdade de criação. As brincadeiras

servem de elo entre, por um lado, a relação do individuo

com a realidade interior, e por outro lado à relação do

individuo com a realidade externa ou compartilhada.

T.W.Winnicott

Brincar é uma linguagem, é a nossa primeira forma de cultura. A cultura que pertence a

todos e que nos faz participar de ideias e objetivos comuns. A criança brinca com a cultura.

Em toda brincadeira infantil estão presentes três características: a imaginação, a

imitação e a regra. Cada uma delas pode aparecer de forma mais evidente em um tipo ou

outro de brincadeira, tendo em vista a idade e a função específica que desempenham junto às

crianças.

104

Entendemos que a simbolização é uma condição fundamental que estrutura a

construção do pensamento da criança durante todo o tempo, porém, cabe ao professor

oferecer diferentes situações para que estes momentos sejam garantidos e atuar como

parceiro mais experiente neste contexto. Ao

propormos espaço de brincadeira simbólica, garantimos o acesso aos diferentes

materiais, sejam eles mais ou menos estruturados onde a criança tem a oportunidade de

organizar contextos de brincadeiras que representam situações reais. A participação do

professor nas brincadeiras potencializa a ação além de estabelecer uma relação afetiva mais

fortalecida. Em 2016, a organização dos kits realizada pelas professoras foi bem avaliada

como facilitadora do processo de montagem das mesmas. Outro item que avançamos

bastante foi com relação à ampliação de materiais menos estruturados: caixas de papelão,

canos, restos de madeira, caixas de leite para simulação de tijolos, etc.

A brincadeira de faz de conta, a brincadeira protagonizada ou a brincadeira de papéis é

uma atividade do brincar por excelência, onde o papel que é assumido pela criança revela e

possibilita o desenvolvimento das regras e da imaginação, através de gestos e ações

significativas. O comportamento assumido na brincadeira tem uma significação específica de

acordo com a situação. Para brincar é preciso se comunicar e interpretar, a partir de uma

decisão por parte daqueles que brincam “entrar na brincadeira”, mas também construí-la

segundo modalidades particulares.

A brincadeira é um espaço de inovação para a criança que experimenta

comportamentos novos para ela, desenvolvendo sua criatividade, que é essencial para

descoberta de suas competências. É um espaço de socialização, de domínio da relação com

o outro e de apropriação da cultura.

Para que o brincar se transforme na atividade principal da criança, com impacto

positivo na sua educação e na ampliação de suas experiências, é preciso organizar o espaço

e selecionar objetos que provoquem sua imaginação. Diante de um estetoscópio, a criança é

levada a entrar na temática de “ser médico”; ao ver a mamadeira, torna-se a mãe que dá

mamadeira ao filho, um carrinho a leva a passear com seu bebê. A ausência de mobiliário,

brinquedos e acessórios que acompanham especialmente as bonecas dificultam o brincar

imaginário.

105

Em nossa Unidade Escolar este tema vem sendo discutido há alguns anos através de

formações e reflexões com o grupo, com o objetivo de qualificar a brincadeira simbólica.

Foram organizados vários kits para esse fim. Os mesmos são modificados e incrementados

de acordo com as possibilidades.

Em 2014 com a instalação de uma cobertura na área externa do pátio, nossa

brincadeira simbólica ganhou um novo significado onde as terças e quartas-feiras são

montadas as diferentes propostas, exemplo: casinha, hospital, cabeleireiro, pet shop, pizzaria,

construção civil, entre outras. As propostas de brincadeiras são avaliadas pelo grupo de

professores periodicamente, modificadas e inovadas sempre que necessário.

Após avaliação no final de 2015, o grupo reestruturou a organização e criação de novos

kits, por exemplo: kit aniversário, de chá, fazendinha, circo, lavanderia, lava-rápido, kit banho

de bonecas, entre outros, para otimizar o tempo e a organização das propostas.

Organizamos uma pasta com todos os itens contidos em cada kit, como forma

de organização e registro que são sempre revistos e modificados. As propostas são

planejadas e organizadas, considerando as observações e escuta das crianças, pelo grupo de

professoras nos momentos de horário de trabalho pedagógico. Este planejamento bem como

a sua organização é realizado com revezamento entre as professoras do período da manhã e

tarde. As professoras observam e fazem intervenções para que a brincadeira se aproxime das

situações vivenciadas no cotidiano das crianças.

Algumas possibilidades de brincadeiras simbólicas:

- Casinha (quarto, sala, cozinha).

- Hospital

- Escritório

- Salão de cabeleireiro

- Pet shop

106

- Festa a fantasia

- transito

- Escolinha

- Mercadinho

- Lanchonete / Pizzaria

- Acampamento

- Animais na floresta

- Pescaria

Neste ano de 2017, ampliaremos as propostas do brincar de maneira mais

contextualizada, nos diferentes espaços da escola.

Corpo e movimento

Nestes horários, são realizadas atividades diferenciadas a cada dia, podendo a professora

escolher entre brincadeiras, exploração de diversos materiais, jogos com regras simples ou

mais complexas, rodas cantadas, etc.

107

Circuito motor ou estações de movimento

Esta atividade ocorre todas as quintas-feiras com base nos croquis elaborados pelas

professoras em HTPC em anos passados. Este material foi revisado para atender as

necessidades atuais e ampliar as possibilidades que proporcionam novas situações

desafiadoras. A definição da proposta do dia, montagem e desmontagem ocorre entre o grupo

de professoras, nas quartas-feiras nos horário de HTP. A montagem da proposta será de

responsabilidade do período da manhã e a separação e desmontagem pelo período da tarde.

Indicamos também como forma de diversificar as propostas, a realização do circuito

temático com periodicidade quinzenal. Nesta proposta as crianças terão a oportunidade de

vivenciar situações mais contextualizadas possibilitando sua imersão nas situações

imaginárias e sensitivas. Para tanto, realizaremos a montagem de kits com materiais menos

elaborados com proposta de confecção de cortinas sonoras, animais, imagens de bruxas,

monstros, utilização de bambolês suspensos, túneis aromáticos, entre outros.

108

Desafiando o próprio corpo

Essa proposta de trabalho tem como objetivo fazer com que os alunos utilizem os livros

e revistas da biblioteca com autonomia e organização. Que reconheçam a sua importância e

que tenham o interesse e o prazer pela leitura. Neste ano de 2014, como forma de ampliar as

possibilidades de acesso ao acervo de livros, o grupo de professoras mobilizou-se na

organização de todo o acervo existente na biblioteca da escola, através da catalogação,

avaliação das condições de uso, qualidade de conteúdo, inserção dos acervos localizados nas

salas de aula, acomodação nas prateleiras, separação dos acervos em duplicidade para o

entrega e devolução de livros, definição de estratégias para a realização do controle de

entrada e saída dos livros, entre outros. Com esta nova organização, estabelecemos dois

momentos com as crianças na biblioteca:

Visitas Semanais com duração de 50 minutos, para exploração do espaço, leitura livre

de acordo com o interesse das crianças. Este momento também poderá ser utilizado

pela professora para propostas de leituras para as crianças.

Visitas periódicas nas quartas feiras com duração de 30 minutos, para escolha de livros

a serem levados para casa como proposta de leitura com a família.

Projetos Didáticos

Entendemos por projetos conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos

específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um

problema para se resolver ou produto final que se quer obter. Possui uma duração que pode

variar conforme o objetivo, o desenrolar das várias etapas, o desejo e o interesse das crianças

pelo assunto tratado. Comportam uma grande dose de imprevisibilidade, podendo ser alterado

109

sempre que necessário, tendo inclusive modificações no produto final. O tempo de duração

dos projetos dependerá da necessidade de cada grupo de acordo com o nível de interesse

das crianças. Os projetos possibilitam um contato com as práticas sociais reais. Dependem

em grande parte do interesse das crianças precisa ser significativos, representar uma questão

comum para todos e partir de uma indagação da realidade. É importante que os desafios

apresentados sejam possíveis de serem enfrentados pelo grupo de crianças. A realização de

um projeto depende de várias etapas de trabalho que devem ser planejadas e negociadas

com as crianças para que elas possam se engajar e acompanhar o percurso até o produto

final. O que se deseja alcançar justifica as etapas de elaboração. O levantamento dos

conhecimentos prévios das crianças sobre o assunto em pauta deve se constituir no primeiro

passo. A socialização do que o grupo já sabe e o levantamento do que desejam saber, isto é,

as dúvidas que possuem, pode se constituir na outra etapa. Onde procurar as informações

pode ser uma decisão compartilhada com as crianças, familiares e demais funcionários da

escola. Várias fontes de informação poderão ser usadas, como livros, enciclopédias, trecho de

filmes, análise de imagens, entrevista com diferentes pessoas, visitas a recursos da

comunidade, etc. O registro dos conhecimentos que vão sendo construídos pelas crianças

deve permear todo o trabalho, podendo incluir relatos escritos, fitas gravadas, fotos, produção

das crianças, desenhos, etc.

Atividades Permanentes

Estas são as atividades que se repetem regularmente e de forma sistemática, que

acontecem durante todo o ano letivo; são importantes para o desenvolvimento de

procedimentos, hábitos ou atitudes. Estas atividades estão diretamente ligadas às áreas de

conhecimento e à ampliação de conhecimento de mundo. São aquelas que respondem às

necessidades básicas de cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças, cujos

conteúdos necessitam de uma constância.

Atividades Sequenciadas

110

Estas atividades devem ser planejadas dentro de uma sequência (o que vem depois

depende do que já foi realizado e aprendido) com a intenção de aproximar o conteúdo através

de diversas estratégias. São planejadas e orientadas com o objetivo de promover uma

aprendizagem específica e definida.

Situações Independentes Ocasionais

São atividades onde se trabalha algum conteúdo significativo, mesmo que este não tenha

relação direta com o que está sendo desenvolvido, como um assunto muito discutido na mídia

ou a leitura de um artigo de jornal, conto ou poema, trazido por um aluno.

4. Avaliação das Aprendizagens dos alunos

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/96) estabelece na seção II que na Educação Infantil “... a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental”.

Entendemos que observar e documentar são duas práticas imprescindíveis para a

Educação Infantil. Pelo registro que o educador pode acompanhar e interpretar a realidade

das crianças compreendendo as realizações e a elas conferindo sentido.

Os procedimentos pedagógicos para a avaliação do desenvolvimento das crianças que

utilizaremos este ano serão baseados nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação

Infantil / MEC 2010:

1- A observação critica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações da criança

no cotidiano;

2- Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias,

desenhos, álbuns, etc.).

3 - A continuidade dos processos de aprendizagem por meio da criação de estratégias

adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança;

4 – Relatório individual de aprendizagem.

111

Como forma de alinharmos a estrutura de escrita dos Relatórios Individuais de

Aprendizagem indicamos a seguinte estrutura:

CABEÇALHO

Nome da escola / Nome completo da criança / Nome da professora / Turma / Nº de faltas /

nº de dias letivos / Período de escrita do relatório (1º / 2º semestre);

1ª Parte: Deverá conter os objetivos de ensino para o semestre (informações comuns para

todas as crianças);

2º Parte: Deverá conter a relação da criança com o objeto de ensino, interações,

intervenções, falas, e outras informações que configuram o processo de ensino e

aprendizagem.

Assinatura da professora, coordenação e responsáveis e data.

Obs.: A estrutura dos relatórios poderá ser modificada de acordo com a necessidade de

cada professora.

Neste ano de 2017, considerando a necessidade da ação sustentável, realizaremos a

impressão dos Relatórios Individuais de Aprendizagem em uma via para leitura e ciência dos

responsáveis e em caso de solicitação realizará a impressão da 2ª via.

5. AEE – Atendimento Educacional Especializado

A Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (MEC,

2008) institui diretrizes para o atendimento educacional especializado.

O público alvo da educação especial são os alunos com deficiência (intelectual, visual,

auditiva e/ou múltiplas deficiências), transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades / superdotação.

Sendo assim, o AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do

aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que

eliminem as barreiras para a sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua

aprendizagem.

112

Consideram-se recursos de acessibilidade na educação, àqueles que asseguram

condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida,

promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários

e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais

serviços.

Neste ano o trabalho do AEE em nossa unidade escolar ocorre às quartas-feiras nos

períodos da manhã e tarde.

O AEE tem por objetivos:

Apoiar o professor de sala de aula comum em seu plano de trabalho para o aluno,

articulado com o PPP da escola;

Discutir com as professoras, gestão e de orientação técnica e pedagógica qual a

proposta de AEE que melhor atenda a necessidade do aluno;

Desenvolver estratégias pedagógicas que favoreçam o trabalho desenvolvido em sala

de aula, visando à autonomia e independência dos alunos atendidos pelo AEE;

Proporcionar ao aluno estímulos oferecidos no contexto escolar, colocando-o em

contato com os seus saberes;

Articular com a proposta da escola ações individualizadas e que possibilite a

organização do pensamento do aluno.

Quadro de identificação dos funcionários

Nome Cargo/função Datas e Horários de trabalho

Tatiana Seron Parra Professora das 07h00min às 10h30minh – 3ªs feiras

das 13h00min às 14h30minh – 5ªs feiras

6. Acompanhamento dos instrumentos metodológicos

Os instrumentos metodológicos servem para organizar, nortear e avaliar o processo de

ensino/aprendizagem. Sendo assim, são essenciais para o trabalho do professor, que deve

fazer uso dos mesmos em seu dia a dia, a fim de tornar sua prática mais produtiva e eficiente.

113

Neste ano de 2017 os relatórios Individuais de Aprendizagem e portfólios, serão

organizados em pastas individuais e encaminhados para o professor do ano seguinte ao

início do ano letivo. Orientamos os professores para que consultem este material sempre

que necessário, como forma de apropriar-se das especificidades das crianças na qual irá

trabalhar durante o ano letivo, anexando as documentações elaboradas pelo mesmo no

ano vigente (portfólio e relatório de aprendizagem), para compor o acervo de documentos

que expressam o processo de ensino e aprendizagem da criança. Esta documentação

deverá estar devidamente assinada pelo professor, coordenador pedagógico e

responsável legal da criança, após leitura do seu conteúdo.

Documentação Pedagógica do Processo de Aprendizagem da Criança:

Planejamento semanal (projetos e sequencias de atividades);

Grade semanal da rotina;

Registro reflexivo da prática pedagógica acerca do ensino e aprendizagem;

Relatório individual de ensino e aprendizagem dos alunos (semestral);

Portfólio de acompanhamento do processo de aprendizagem da criança.

Ações Permanentes

Alimentação saudável

114

Crianças em atividade na horta da escola

Espaço da horta – participação das famílias

Justificativa

Considerando a necessidade apontada na avaliação de 2016.

Considerando a necessidade apontada pela comunidade através da ficha de

levantamento de dados/2016;

Considerando a pertinência no desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação;

Considerando a observação dos professores no momento do lanche, com relação às

preferências das crianças.

Neste ano de 2017, daremos continuidade aos trabalhos relacionados à Alimentação

Saudável, a partir das ações realizadas por turma e de acordo com os interesses das

crianças.

Objetivo Geral

O projeto tem como objetivo abordar e discutir assuntos relacionados à importância da

alimentação para a saúde e incentivar a adoção de padrões alimentares saudáveis e

sustentáveis.

Ações

Cada professor realizará com sua turma um levantamento dos conhecimentos prévios e

pesquisas, com o propósito de desenvolver projetos que atinjam o objetivo geral do

projeto coletivo. Estes projetos serão anexados no PPP em ação.

115

Os projetos deverão propor ações com as crianças como, por exemplo: plantio de

sementes e/ou mudas de hortaliças, visitações periódicas no espaço da horta para

observação e acompanhamento do desenvolvimento dos alimentos cultivados,

elaboração de materiais lúdicos relativos ao tema para ampliar os conhecimentos da

criança, realizar a colheita, higienização e degustação dos alimentos cultivados, etc.

Atividade de culinária com as crianças

Durante todas as ações com as crianças na elaboração de receitas que surgiram dos

interesses das crianças, pudemos contar com o apoio da Equipe da Merenda Escolar no

fornecimento dos ingredientes necessários. Esta parceria fortaleceu o trabalho da escola no

desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação bem como os processos de

transformações dos alimentos durante o preparo das receitas.

Ações permanentes

Meio ambiente / sustentabilidade

Pensar em Projeto Político Pedagógico e os impactos gerados na vida das crianças participantes

do processo de construção de conhecimentos no espaço escolar nos coloca num papel de grande

responsabilidade social refutando-nos qualquer possibilidade de ação sem reflexão.

Ninguém nasce educador, marcado para ser educador, a gente se faz educador, a gente se forma

como educador, permanentemente, na prática e na reflexão da prática. FREIRE, 1996.

Pensando nas práticas sustentáveis e olhando para o cotidiano escolar, notam-se com frequência,

ações pontuais das professoras e funcionárias da escola visando o desenvolvimento de condutas de

116

responsabilidade ambiental na pequena infância, período em que se estabelecem apropriações e a

constituição de sujeitos ativos no meio social. Nossa preocupação está centrada na formação de pessoas

conscientes da necessidade de se desenvolver uma vida sustentável e harmoniosa na relação eu x meio.

O grupo entende que estas ações, independem de haver ou não um projeto específico para este fim.

Acredita-se também que o projeto deve ser desenvolvido a partir dos interesses das crianças e

professor, caso contrário torna-se improdutivo. Algumas professoras fizeram referência a situações em

2016, em que haviam pensado em temas a serem desenvolvidos com as crianças, mas que em virtude

das demandas geradas pelo Projeto Coletivo Contando Cantando e Encantando, as ações se tornaram

inviáveis. Uma forma de viabilizar ações coletivas, seria pensar em temas amplos, como ocorreu em

tempos atrás com a proposta de projeto Coletivo intitulado de Animais do Fundo do mar, onde foi

possível aprofundar estudos e reflexões com as crianças em diferentes vertentes.

Fazendo uma analogia com as escolas de Reggio Emilia, onde se parte do pressuposto de que a

criança nasce com as suas “cem linguagens”, cabe ao adulto à tarefa prioritária atendida, da escuta e o

reconhecimento das múltiplas potencialidades de cada criança, observada e em sua individualidade.

Portanto, o protagonismo da criança e a possibilidade de imersão aos contextos de pesquisa, busca de

respostas para suas dúvidas são práticas fundantes da escola da infância, a criança não pode sair deste

contexto sem ter vivenciado experiências enriquecedoras para seu processo de apropriação dos

conhecimentos, esta ação é infindável.

Foi lançada como uma possibilidade de ação que envolva o coletivo da escola com o tema Meio

Ambiente propostas de trabalho com sementes de árvores frutíferas e como sugestão surgiu o nome

Projeto Uma semente no quintal. Esta ação daria continuidade ao projeto Alimentação Saudável, com

ações na horta da escola, reaproveitamento de alimentos, experiências que envolvam os sentidos,

plantio, contato com a natureza, construção de kit para culinária entre outras possibilidades.

Um dos objetivos deste projeto seria ampliar as possibilidades de plantio nos diferentes espaços

da escola e o acompanhamento do processo de germinação pelas crianças. Como forma de ampliar ainda

mais o trabalho e promover a partilha de conhecimentos, as famílias poderiam ser envolvidas através da

construção e decoração de cercas de madeira para a proteção dos plantios tornando os espaços da escola

agradáveis e decorados (podemos pesquisar as possibilidades de decoração para este tipo de atividade).

Outra ação interessante com as crianças seria mobilizar a comunidade local sobre os cuidados com o

meio ambiente.

117

Utilizando como referência a proposta da Patrulha da Dengue, foram sugeridas por parte das

professoras, ações mais ampliadas envolvendo as condições de preservação dos espaços da escola para a

observação das crianças, passando então para Patrulha Ambiental. Como sugestões foram lançadas

propostas de criar problematizações como desafios para que as crianças busquem soluções. Com esta

ação estaríamos possibilitando o desenvolvimento de um olhar crítico sobre as condições de preservação

da escola pelas crianças. As professoras acreditam que não podemos deixar que certas ações

inadequadas se naturalizem, é nosso dever gerar na criança sentimento de incômodo e um olhar

diferenciado para as questões ambientais.

Com relação ao consumo de água, uma das sugestões seria utilizar os momentos de entrada

coletiva (última do mês) para realizar ações educativas, através de filmagens ou fotos de diferentes

situações ocorridas no cotidiano da escola para possibilitar reflexões com as crianças. Paralelamente,

algumas ações nas condições estruturais da escola precisam ser realizadas para minimizar os

desperdícios, porém estas demandas não podem ser impedimentos das ações educativas ocorrerem no

contexto da escola.

Outra sugestão lançada pelo grupo de professoras refere-se à proposta de atividades em oficinas

com demonstração de preparo de sabão. Esta ação possibilitaria que a criança vivenciasse situações reais

de reutilização e transformação do produto óleo em sabão de maneira ativa e participativa. Poderíamos

utilizar também os espaços das entradas coletivas para elaborar situações (casos), para que as crianças

troquem ideias, debatam sobre possíveis soluções. Todas estas ações seriam expostas em painéis através

de fotos para que sejam compartilhadas com as famílias.

O planejamento de todas as ações deve ser minucioso, para que o trabalho ocorra de maneira organizada: proposta de trabalho, o espaço a ser utilizados, os materiais necessários, pesquisas sobre os temas, etc.

Coleta seletiva na escola com a participação das famílias

118

O futuro da espécie humana depende de como vamos gerenciar

hoje os recursos naturais. A água é o principal destes recursos

Equipe: Funcionários, professores, auxiliares e comunidade escolar.

Duração: 2017

Problematização:

"A Terra é uma só nação e os seres humanos os seus cidadãos"

Justificativa

Os tempos modernos e as transformações sociais geram impactos que estão

intimamente ligados à ética, cidadania, solidariedade e respeito.

A construção de uma sociedade mais justa está diretamente ligada ao trabalho de

conscientização individual e coletiva em relação ao consumo da água e a prevenção das

doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti uma vez que estas condutas refletirão na

qualidade de vida de todos.

Neste contexto, a escola enquanto espaço promotor de conhecimento, aprendizagens,

acesso e transformação cultural, adquire uma carga de responsabilidade importante, onde as

ações e propósitos devem convergir numa mudança de atitudes, valores e consciência

individual envolvendo mudanças de hábitos, o que nem sempre é fácil de conseguir sem que

haja um forte trabalho no sentido de sensibilizar a todos a cerca do problema.

No ano de 2015 diante das questões ambientais emergentes e a partir dos resultados

da avaliação realizada pela equipe escolar em 2014 e indicativos das crianças sobre os

cuidados com a água e a preocupação diante da escassez, a EMEB Caetano de Campos tem

como objetivo dar luz aos aspectos relacionados à água e as doenças transmitidas pelo

mosquito Aedyez Egypti, pois acredita na necessidade de desenvolver na equipe escolar a

conscientização da importância da preservação do ecossistema para a nossa própria

sobrevivência.

Dados estatísticos revelam alta incidência de casos de Dengue na região da Pauliceia

e sabemos que ações voltadas à higiene local e eliminação de pontos de risco que

possibilitam o desenvolvimento de larvas do mosquito Aedys Egypite contribuirão diretamente

no auxílio do controle da doença

119

Num mesmo grau de importância, nosso trabalho será direcionado a questões

ambientais de preservação da água e ações sustentáveis tendo em vista, a situação

emergencial de disponibilidade de água para consumo coletivo. Em 2017, daremos continuidade às questões ambientais e, considerando a importância

de desenvolver nas crianças a responsabilidade em agir de maneira consciente sobre a

preservação do ambiente em que vive.

Objetivos

- Reconhecer a água como recurso natural para a sobrevivência dos seres vivos;

- Conscientizar sobre a importância das ações individuais na garantia do acesso a este

recurso;

- Sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância da contribuição de cada um na

prevenção das doenças causadas pelo mosquito;

- Participar de ações preventivas que levem a uma reflexão sobre sua própria ação.

Ações previstas

Com as crianças:

- Entradas coletivas que contemple o tema água (preservação);

- Rodas de conversa sobre a importância da água para a nossa sobrevivência;

- Momento de atuação juntamente com o Conselho Mirim sobre situações do cotidiano que

agridem o equilíbrio ambiental;

- Orientações constantes sobre a importância de cuidarmos do ambiente escolar como espaço

comum a todos;

Com as funcionárias:

Área de preparo de alimentos ( merenda)

- Redução da lavagem de piso com frequência semanal e manutenção da higiene local

através da passagem de pano úmido diariamente.

- Reaproveitamento da água utilizada a higienização de frutas para a lavagem do piso da

cozinha e despensa;

- Utilização de baldes de água para a limpeza da cozinha;

- Higienização do azulejo da cozinha e despensa com periodicidade quinzenal

120

- Coleta seletiva de papéis utilizados nas atividades de sala, com eliminação pelas crianças

destes resíduos nos containers ou recipientes localizados no pátio externo da escola.

Área da sala de aula, pátio e externa (empresa terceirizada).

- Utilização de baldes de água para a higienização dos diferentes espaços da escola;

- Colaboração no controle de acúmulo de água nos diferentes espaços da escola;

- Apoio no controle da utilização de água pelas crianças;

- Redução de lavagens exceto nos sanitários, onde a periodicidade se mantém duas vezes ao

dia;

- Lavagem de panos de limpeza uma vez ao dia;

- Manutenção da organização dos espaços e eliminação de resíduos nos diferentes espaços

da escola.

Funcionária de apoio

- Acompanhamento da utilização de água pelas crianças e orientação em caso de uso

excessivo;

- Acompanhamento e controle de acúmulo de água nos diferentes espaços da escola;

- Coleta seletiva;

- Inspeção dos espaços da escola rotineiramente, como forma de preservação da organização

e limpeza.

121

VI – CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

122

VII – REFERÊNCIAS

MELL0, Suely Amaral SOARES, Maria Auxiliadora. A ESCOLA COMO LUGAR DA CULTURA

MAIS ELABORADA

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brasília, 2009.

INDICADORES DE QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brasília, 2010.

REVISTA NOVA ESCOLA - Julho 2008

REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. BRASILIA, 2010.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

FREIRE, Paulo. PROFESSORA SIM, TIA NÃO, P. 91.

HOFFMANN, Jussara. DELINEANDO RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO - Avaliação na pré-

escola.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO

INFANTIL agosto 2010

LEI DE DIRETRIZES E BASES 9.394/96 Titulo V – Dos Níveis e das Modalidades de

Educação e Ensino, Seção I: Art. 22º:

LOPES, Amanda Cristina Teagno. EDUCAÇÃO INFANTIL: REGISTRO DE PRÁTICA. Ed.

Cortez

MANUAL DE GESTÃO DA APM

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

BRASIL. Ministério da educação.

MELLO, Suely Amaral. LETRAMENTO (E NÃO ALFABETIZAÇÃO) NA EDUCAÇÃO

A ESPECIFICIDADE DO APRENDER NA PEQUENA INFÂNCIA E O PAPEL DO

PROFESSOR/A

Suely Amaral Mello;

INFANTIL E FORMAÇÃO DO FUTURO LEITOR E PRODUTOR DE TEXTOS.

MINISTÉRIO DA CULTURA. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO E SECRETARIA DA

CULTURA – CADERNO EDUCACIONAL / 2013 – MUSICALIZAÇÃO

123

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – MEIO AMBIENTE. VOLUME – 09

PPP 2013 – E.M.E. B “CAETANO DE CAMPOS”

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e

Cultura Departamento de Ações Educacionais. São Bernardo do Campo, 2007.

PROPOSTA CURRICULAR DE SBC, VOLUME II - CADERNO 2.

RABITTI, Giordana À PROCURA DA DIMENSÃO PERDIDA – Uma Escola de Infância de

Reggio Emilia. Ed.Artmed

REVISTA NOVA ESCOLA - Julho 2008

REGIMENTO ESCOLAR ÚNICO PARA AS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO

FUNDAMENTAL

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e

Cultura, 2003.

RIOS, Terezinha Azeredo. A EDUCAÇÃO QUE QUEREMOS: PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO (PPP)

RIOS, Terezinha Azeredo. PARA QUE SERVEM OS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES?

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação – RESOLUÇÃO

02/2014 – organiza o Horário de Trabalho dos Professores.

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – 2ª versão / MEC;

ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO POR CAMPO DE EXPERIÊNCIA

FINCO, Daniela; BARBOSA, Maria Carmen; FARIA, Ana Lúcia Goulart

OBSERVAÇÃO, REGISTRO, DOCUMENTAÇÃO: NOMEAR E SIGNIFICAR AS

EXPERIÊNCIAS.-

OSTETTO, Luciana Esmeralda.

A PERSPECTIVA PEDAGÓGICA DA ASSOCIAÇÃO CRIANÇA: A PEDAGOGIA EM

PARTICIPAÇÃO

FORMOSINHO, Julia Oliveira.

SALTO PARA O FUTURO – Novas diretrizes para a educação infantil

124

VIII – ANEXO

AÇÕES COLETIVAS

PROJETO: Dia Nacional do Livro Infantil: Monteiro

Lobato

Local: CREC Gentil Antiqueira e Biblioteca Érico

Veríssimo

Endereço: Rua: Francisco Alves, nº 460 – Paulicéia.

Data: 11.04.2017(terça-feira).

Horários: 08h30 às 11h e 13h30 às 16h.

Organização: PELC (Programa Esporte e Lazer da cidade), Biblioteca Pública Municipal

Érico Veríssimo e Secretaria de Esportes.

Objetivo:

- Apresentar o escritor Monteiro Lobato suas personagens e seus livros.

- Divulgação da Biblioteca Érico Veríssimo.

- Divulgação dos espaços do CREC.

- Divulgação das atividades esportivas realizadas pelo PELC e Secretaria de Esportes.

- Integração das Secretarias.

Problemática da atividade:

Onde está o Saci? (caça ao Saci).

As atividades serão, descentralizadas, em formato de circuito, as crianças serão divididas em

grupos para vivenciar atividades diversificadas: recreativas, musicais e literárias.

Faixa etária: 02 a 6 anos.

Programação:

1º MOMENTO: RECEPÇÃO

As personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo receberão as crianças com músicas e

brincadeiras populares e pedirão ajuda para prender o Saci Pererê.

2º MOMENTO: ATIVIDADE 1

125

Jogos e brincadeiras tradicionais, tais como, brincadeira de roda, olho vivo, mãe da rua,

brincadeira do tatu, entre outras que serão realizadas no pátio do CREC ou na quadra,

referentes ao tema.

3º MOMENTO: ATIVIDADE 2

No espaço da Malha ou sala de ginástica, desenvolverão atividades de musicalidade, tais

como, lagarta pintada, peneira, escravos de Jó, entre outras.

4º MOMENTO: ATIVIDADE 3

Contação de história que será realizada na biblioteca Érico Veríssimo:

TÍTULO: O Saci

DURAÇÃO: 15 minutos

RECOMENDAÇÃO: Livre

INTRODUÇÃO - Dia 18 de abril comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil. A data foi

criada em 2002 para homenagear Monteiro Lobato (um dos principais autores da Literatura

Infanto-juvenil Brasileira). Diante desta informação, neste mês de abril, escolhemos o texto

“Pedrinho pega um saci” – História retirada do Livro “O Saci” de autoria de Monteiro Lobato.

SINOPSE:

Para provar que não tem medo de saci, Pedrinho resolveu pegar um. Mas como se pega um

saci? Nesta história vamos descobrir junto com o Pedrinho os recursos que devemos utilizar

para aprisionar um saci.

126

5º MOMENTO: ATIVIDADE 4

Encerramento das atividades na quadra, onde os grupos reunirão todos os itens para

recuperar o Saci.

CREC Gentil Antiqueira

Biblioteca Érico Veríssimo

PELC (Programa Esporte e Lazer da cidade)

Projeto: Conhecendo Lobato – Ação inicial na escola

Justificativa

As crianças na faixa etária de 4 a 6 anos estão em processo de desenvolvimento

caracterizado por descobertas de si e do meio, evidenciando uma constante construção de

sua identidade. No seu percurso de sua formação a criança compreende o mundo que a

rodeia de diferentes formas. Estas formas estão diretamente ligadas às experiências vividas e

a sua relação com a cultura produzida e elaborada histórica e socialmente. As escolas

ocupam um papel de grande importância neste processo, através do compromisso de gerar o

máximo de experiências e acesso a cultura mais elaborada na busca da promoção de um

sujeito integral com seus direitos garantidos e participação ativa. Segundo Vygotsky, as

aprendizagens da criança são constituídas pelo acúmulo de experiências individuais que dão

sentido para a sua existência (VIGOTSKII, 1988, VYGOTSKI, 1995, 1996; BEATÓN, 2005;

LIMA, 2005).

Por vivermos num mundo letrado torna-se necessária a imersão dos sujeitos neste

contexto. A escola como espaço de produção de conhecimento e cultura, tem a

127

responsabilidade de desenvolver ações que configuram situações de leitura e escrita nos

limites das especificidades da faixa etária na qual atua. Mas como fazer isso? Se quisermos

formar sujeitos letrados, precisamos inicialmente promover situações significativas para que a

criança possa se constituir como leitoras e produtoras de texto, através da apresentação da

escrita em sua função social. Portanto, ler e escrever com e para as crianças caracterizam

ações necessárias para que possamos criar ambientes que favoreçam a capacidade de

construção de leitura e escrita nas crianças.

Como reflexo do trabalho realizado com a Equipe do Expresso Lazer no projeto

Contando, cantando e encantando, no inicio deste ano de 2017, recebemos a visita de dois

representantes do CREC/PAULICÉIA que nos convidaram a participar do projeto de incentivo

a leitura denominado PROJETO DE LEITURA MONTEIRO LOBATO com objetivo de oferecer

às crianças a oportunidade de conhecer os espaços do CREC, atendendo a necessidade de

territoriedade e possibilitar o contato das crianças com as obras e personagens do autor de

forma lúdica e interativa. Portanto a ação será iniciada na escola, através de

instrumentalização das crianças sobre a vida e obra do autor, com ênfase nas narrativas do

Sítio do Pica Pau Amarela e seus personagens.

Como forma de propiciar para as crianças situações lúdicas contextualizadas, serão

planejadas ações nas brincadeiras simbólicas e propostas de brincadeiras.

Conteúdo específico

História do autor;

Leitura de livros literários;

Reconhecimento dos personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo;

Apresentação de pequenos episódios envolvendo os personagens;

Brincadeira simbólica com os personagens do Sítio do Pica Pau Amarela.

Orientações Didáticas

Inicialmente as crianças deverão ser informadas sobre o evento que acontecerá no

CREC no mês de abril. Serão apresentados para as crianças os personagens e suas

características, dar escuta aos conhecimentos já existentes sobre o assunto tratado.

128

A música também deverá ser um elemento presente neste percurso, para isso

estaremos disponibilizando material digitalizado para utilização com as crianças.

Faremos a programação da apresentação dos episódios com as crianças para que

conheçam melhor os personagens e suas

características.

PROJETO: 50º ANIVERSÁRIO DA ESCOLA

Aniversário da Escola

Inicialmente refletimos sobre a importância de se comemorar o aniversário da escola,

por se tratar de um fato histórico que envolve toda a comunidade escolar. Ao analisarmos as

Fichas de levantamento de Dados das crianças preenchida no início do ano letivo,

observamos um número significativo de familiares que fizeram parte da história da escola de

forma direta ou indireta. Estes dados vieram fortalecer nosso desejo para a realização do

evento.

Ações previstas:

- Exposição e apreciação de fotos antigas que retratam as práticas escolares e seu percurso

histórico;

- Construção de painel de fotos de recordações antigas que ficaram na escola, para que as

famílias se reconheçam e levem como lembrança;

- Participação das crianças na preparação e realização do evento com as famílias;

- Convite aos familiares para a socialização de talentos envolvendo todas as pessoas que

tiveram experiências nesta escola no sábado com as famílias.

129

Na reunião com os familiares no dia 26/04/2017, os pais serão convidados a participar

de atividade de socialização de talentos no sábado com as famílias a ser realizado no dia

24/06/2017.

ANIVERSÁRIO DA ESCOLA – 50 ANOS Neste ano de 2017 comemoramos o 50º aniversário da escola. Para tornar esta data ainda mais significativa para todos nós, favor informar: - Você fez parte desta história ao longo dos anos ou conhece alguém que fez? ( ) sim ( ) não Em caso positivo, quem? ______________________________ O que? ____________________ - Gostaria de participar de uma atividade com apresentação de algum talento, habilidade ou contar uma experiência, no dia da família na escola prevista para o dia 24/06/2017? Obs: Enviaremos maiores informações sobre a organização deste dia em breve. Nome do (a) aluno(a) ________________________________________________________________ Nome da professora: ________________________________________________________________

Após o levantamento das intenções dos familiares para participar das vivências, realizaremos

o planejamento dos espaços e propostas

130

FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS – EMEB CAETANO DE CAMPOS – ANO 2015 Identificação do aluno:

Nome.:..................................................................................................................................................... Endereço:................................................................................................................................................

Filiação: Nome do pai.....................................................................estado que nasceu:....................................idade................... escolaridade: .............................. ...religião..........:............................. Nome da mãe......................................................................... estado que nasceu:....................................idade................... escolaridade: .............................. ...religião..........:............................. Nome do responsável..............................................................................................................................................

Telefones Úteis: Trabalho da mãe................................................. Celular:............................................................. Trabalho do pai.................................................... Celular................................................................. Residencial:................................................... Outros telefones para contato:. 1-..................................................................................... 2- ...................................................................... 3-.................................................................................... 4-............................................................................... Saúde da criança: Fez ou está fazendo algum tratamento de saúde? Qual? Especifique. Toma algum medicamento de uso contínuo? Qual?...

Possui algum tipo de alergia (inseto, medicamento, alimentos, outros)?... ... Tem sangramento no nariz com frequência? () sim () não Existe alguma causa?... Cai ou se machuca com frequência? () sim () não Existe alguma causa?...

131

Apresenta restrição alimentar?... Teve algum problema no nascimento ou no seu desenvolvimento no primeiro ano de vida? () sim () não Qual?... A criança apresenta problemas de:

Fala? Especifique... Visão? Especifique... Audição? Especifique... Outros... Com relação à autonomia: Usa o banheiro só de chupeta/ mamadeira? () sim () não Vida Social da criança: A criança já frequentou outras escolas? Qual () sim () não O que você espera dessa escola? ... Você ou alguém na família tem o hábito de ler? () sim () não Que temas você gostaria que fosse tratado pela escola nas reuniões com pais... ... Você tem acesso à internet? () sim () não e-mail:... O que a criança gosta de fazer quando está em casa? ... ... Quais os passeios que você costuma fazer com seu filho (a)? ... ... Quantas horas seu filho assiste televisão? Quantas horas seu filho brinca com jogos de vídeo game? Quais os programas de TV mais assistidos pela família e pela criança?

Assinatura da mãe, pai ou responsável.

São Bernardo do Campo, _________________________________

132

Estrutura Física

01 - Sala Conjugada: diretoria e secretaria

01 - Sala de coordenação

01 - Cozinha com despensa

05 - Salas de aula

18 - Banheiros

01 - Refeitório com espaço adaptado: biblioteca, sala dos professores.

01 - Sala de artes

01 - Parque descoberto

01 – Depósito

01 – Pátio coberto

Material Pedagógico e Equipamentos

01 - Projetor

01 - Telão

01 - Aparelho de Som

01 - Microfone

01 - Viodeoke

01 - Microondas

04 - Máquinas digitais

04 - Caixas de som

01 - Globo terrestre

01 - Guilhotina

04 - Computadores

03 - Impressoras

03 - Aparelhos telefônicos

Brinquedos diversos