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Tiragem: 52971

País: Portugal

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Visita guiada Ordem dos Arquitectos divulga roteiro Marques da Silva no Porto

A Estação de S. Bento é uma adaptação ao Porto do projecto de fim de curso em ParisMANUEL ROBERTO

O arquitecto dos edifícios-monumentoTeve tanta importância na confi guração urbana do Porto no início do séc. XX como Nasoni no séc. XVIII. Viagem à arquitectura do autor da Estação de S. Bento, guiada por André Tavares

a Se há um arquitecto que modelou a face do Porto no início do século passado, em particular a Baixa e as zonas de expansão da cidade após o rasgar da Avenida dos Aliados, ele é José Marques da Silva (1869-1947). Associamos a sua assinatura ao dese-nho da Estação de S. Bento e do Tea-tro São João, das sedes da segurado-ra A Nacional e do banco Pinto Leite, nos Aliados, dos edifícios dos Arma-zéns Nascimento e Conde de Vizela, entre as ruas de Santa Catarina e das Carmelitas. Mas menos conhecido é que lhe coube também projectar os liceus Alexandre Herculano e Rodri-gues de Freitas, o bairro operário O Comércio do Porto, na Constituição, e a Casa de Serralves ou, menos ain-da, monumentos, igrejas e jazigos de

famílias nos cemitérios da Lapa e de Agramonte.

O arquitecto e professor André Ta-vares compara a importância da obra de Marques da Silva no Porto nesta época com a que Nicolau Nasoni fez no período barroco. “Ele foi o prota-gonista da transformação da cidade, ao lado de Correia da Silva (1880-?), o arquitecto do Mercado do Bolhão e dos novos Paços do Concelho), e de Oliveira Ferreira (1884-1957), autor do edifício dos Fenianos do Porto e dos Paços do Concelho de Vila Nova de Gaia, por exemplo)”, diz. E acres-centa que a intervenção de Marques da Silva na cidade vai bastante além das dezenas de obras que aqui pro-jectou, prolongando-se também na arquitectura de muitos dos seus alu-nos na Escola de Belas-Artes (de que foi inclusivamente director em dois

períodos, entre 1913-1929).André Tavares, autor do livro Os

Fantasmas de Serralves (Dafne Edi-tora, 2007), é o responsável pelos conteúdos do mapa que a Secção Regional do Norte da Ordem dos Ar-quitectos (OA/SRN), a Fundação Mar-ques da Silva e a Câmara Municipal do Porto acabam de lançar dedicado a José Marques da Silva, que está a ser divulgado com um programa de visitas guiadas que começou ontem (ver caixa).

O roteiro identifi ca 24 edifícios dentro do perímetro da cidade, mas a relevância da arquitectura de Marques da Silva não se esgota no Porto. “Seria preciso acrescentar-lhe, entre outros, os principais pro-jectos de Guimarães – o mercado municipal (actualmente em risco de demolição), o edifício da Socie-

Sérgio C. Andrade

Começou já ontem, com uma visita à Estação de S. Bento e ao Teatro São João, o programa organizado pela OA/SRN para dar a conhecer, por fora e por dentro, a obra com que Marques da

Silva deixou o seu nome inscrito na fisionomia do Porto. Com paragens em alguns dos 24

edifícios assinalados no mapa de arquitectura que acaba de ser editado (é o n.º 2 de uma colecção lançada no ano passado com um roteiro do arquitecto Arménio Losa), a viagem vai ter mais quatro jornadas, sempre

ao sábado: no próximo dia 24, Rui Tavares faz o percurso das obras na Avenida dos Aliados; a 7 de Novembro, Gonçalo Canto Moniz e Manuel Sá guiam a visita à Escola Secundária Rodrigues de Freitas; no dia 21, será a vez de Rui Ramos dar a conhecer melhor a casa-atelier Marques da Silva e, finalmente, a 5 de Dezembro, André Tavares desvenda “os fantasmas” da Casa e dos Jardins de Serralves.

O preço de cada visita é de 6 euros e as inscrições (até um limite de 30 participantes) terão de ser feitas até às 17h do dia anterior, junto da OASRN.

Quatro visitas até Dezembro

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dade Martins Sarmento e a Igreja da Penha – para termos uma ideia mais completa sobre a sua obra”, diz An-dré Tavares.

José Marques da Silva nasceu no Porto e diplomou-se na Academia das Belas-Artes, ente 1882-89. Neste ano, vai para Paris frequentar a Éco-le National des Beaux-Arts, onde é aluno do mestre Victor Laloux (1850-1937) e onde, em 1896, conquista o ambicionado DPLG (um arquitecto “diplômé par le gouvernement” pode exercer profi ssionalmente a profi s-são, sem ter de passar pelo crivo das ordens profi ssionais).

Tradição e racionalismoNa capital francesa, Marques da Silva absorve “uma cultura académica que alia os valores da tradição clássica com o racionalismo e esquemas de compromisso funcional mais adap-tados à mecânica da vida moderna”, escreve André Tavares na apresen-tação do mapa. Tratou-se, afi nal, do aperfeiçoamento da formação que levava da escola do Porto, que bebia já da mesma tradição francófona.

No regresso à cidade natal, Mar-ques da Silva vai logo poder aplicar o seu projecto de fi m de curso na cons-trução da Estação de S. Bento, para acolher o comboio que então acabava de chegar ao Porto. Com o tempo e o seu trabalho continuado, torna-se num dos arquitectos mais infl uentes, tanto junto do poder municipal como

dos empresários (na altura dizia-se “capitalistas”) e famílias que a ele re-correm para o projecto das suas casas e edifícios-sede.

André Tavares assinala “o papel muito interveniente” que Marques da Silva desempenhou na discussão técnica do projecto para a Avenida dos Aliados entregue ao arquitecto e urbanista inglês Richard Barry Pa-rker (1867-1947), ligado ao movimen-to Arts and Crafts, e com o qual a Câmara queria afi rmar o Porto co-mo “a” cidade de serviços da Região Norte. “É interessante ver, nessa al-tura, a associação da racionalidade de construção promovida pelo ar-quitecto inglês, desenhar a partir da ideia muito óbvia das três janelas em grandes fachadas de vidro sobre uma estrutura toda muito homogénea, como vemos na Rua do Almada, por exemplo, com a intervenção de Mar-ques da Silva e a sua cultura france-sa, o seu gosto mais decorativo, com fachadas monumentais de pedra muito trabalhadas e requintadas”. Uma infl uência que iria fazer mais doutrina na confi guração futura da Avenida dos Aliados, como depois se pôde ver com edifícios como o do jornal O Comércio do Porto, de Rogério de Azevedo.

24O mapa agora editado pela OA/SRN localiza 24 edifícios projectados por Marques da Silva no Porto, entre 1896 e 1943

Estação de S. BentoPraça de Almeida Garrett1896-1916

A Estação de S. Bento é a adaptação ao Porto do projecto de fim de curso que Marques da Silva desenhou na Escola de Belas-Artes de Paris, e que expôs depois na Câmara do Porto, logo que regressou. “Ele sabia que o comboio estava a chegar ao Porto e fez o seu projecto à medida das necessidades de uma estação para a cidade”, diz André Tavares. No edifício, é visível a influência do mestre de Marques da Silva, Victor Laloux (autor do Quai d’Orsay, em Paris, uma estação ferroviária que é agora um museu). Mas “S. Bento é mais um edifício urbano do que apenas um salão para receber comboios e passageiros”, nota Tavares, realçando a importância que a estação, pela sua monumentalidade, tem nesta zona da cidade.

Bairro O Comércio do PortoR. Constituição/Serpa Pinto1899

Para quem conhece as obras mais monumentais de Marques da Silva, não deixa de ser surpreendente ver que ele também abordou o problema da habitação, e também desenhou bairros operários. Um exemplo, que ainda sobrevive mantendo a estrutura original essencial, é o conjunto de pequenas casas implantadas em três ruas na zona da Constituição, numa iniciativa do jornal O Comércio do Porto. A tipologia base é a de quatro habitações geminadas num só volume de quatro frentes, com dois pisos, e rodeado por pequenos jardins, que conseguem “o máximo aproveitamento do espaço e a máxima contenção de custos”. O plano original incluiu 14 fogos, que foram construídos entre 1899 e 1904.

Teatro de São JoãoPraça da Batalha1909

É, depois de S. Bento, o outro edifício-monumento com que Marques da Silva marcou a Baixa. O arquitecto aproveitou as fundações e parte dos escombros do anterior teatro, que ardera em 1908. “Nota-se bem a ideia de usar uma ‘peça de arquitectura’ para organizar a irregularidade urbana da Praça da Batalha. O teatro dá-lhe coerência”, diz André Tavares. E chama a atenção para os elementos decorativos da fachada e para a solução das portas e das janelas do primeiro piso, com amplos arcos em vidro a emoldurar as janelas instaladas dentro deles. No interior, segue o desenho clássico do teatro à italiana, com a organização dos espaços – os átrios, as escadas e o salão nobre – à francesa, seguindo o modelo da Ópera de Paris.

Casa-atelierPraça do Marquês de Pombal1909

Construída num terreno ao lado da casa do seu sogro José Lopes Martins, a casa de Marques da Silva mistura criteriosamente as funções de residência e de atelier, tendo o cuidado de, ao mesmo tempo, as separar e fazer comunicar. A fachada para o Marquês mostra “o entusiasmo decorativo”, bebido na estética do românico, com que o arquitecto sempre pontuava as obras. A sala de estar denota o mesmo cuidado decorativo, tanto na projecção da sua bow window como nas formas do fogão de sala ou na escada. O arquitecto fez também intervenções importantes na casa do sogro. Actualmente, ambas as propriedades pertencem à Fundação Instituto Marques da Silva, estando a ser objecto de restauro.

Escola Alexandre HerculanoAvenida de Camilo1914-1931

Tanto esta escola como a Rodrigues de Freitas (1918-1932) são obras com que Marques da Silva se envolveu no plano de expansão da cidade e de gestão do crescimento urbano. Qualquer delas tem uma relação estreita com o lugar: a Avenida Camilo, no caso da Alexandre Herculano; a Praça Pedro Nunes, na segunda. Trata-se de dois liceus da República, que respondem ao ideário de instrução do povo, e, arquitectonicamente, seguem “a lógica funcional pragmática” que estava em voga na Europa, diz André Tavares. São edifícios com grande amplitude espacial na disposição ortogonal dos diferentes volumes funcionais. E estão ambos marcados por uma decoração reduzida ao elementar, mas muito eficaz.

Seguros A NacionalAvenida dos Aliados1919

A Avenida dos Aliados, aberta na segunda década do século após a demolição da antiga câmara, é demarcada a sul por dois edifícios monumentais encimados por duas torres-escultura. São ambos de Marques da Silva, que assim deixou também a sua assinatura na “sala de visitas” da cidade. O do lado esquerdo é a sede de uma seguradora, e é marcado por uma pujante docoração Beaux-Arts. São dois edifícios que aproveitam as virtualidades da nova tecnologia construtiva do betão armado que permitia apostar nesta filigrana decorativa. O interior também é muito cuidado, e este contém ainda um hall-galeria comercial (cafetaria, barbearia...) que fazia o espaço urbano entrar pelo edifício dentro. É “a arquitectura como obra total”, diz André Tavares.

Jazigo de José Lopes MartinsCemitério da Lapa1921

A arquitectura religiosa e funerária foi também cultivada por Marques da Silva, que desenhou as igrejas de S. Torcato e da Penha, em Guimarães. Paralelamente, sempre se interessou pela arquitectura funerária. Em Paris visitou certamente os cemitérios, e em particular o de Père Lachaise, de onde, diz o especialista na sua obra, António Cardoso, trouxe a inspiração “para capelas de inumação ostentatória e gosto românico”. Uma dessas capelas é a estrutura central do jazigo que fez para o seu sogro, na Lapa, e que se completa com uma sepultura do outro lado do passeio, criando um território onde cabem ainda dois bancos de pedra. “É trazer a lógica urbana da cidade dos vivos para a cidade dos mortos”, diz Tavares.

Casa de SerralvesRua de Serralves1925-1943

É uma das últimas obras a que Marques da Silva tem o nome ligado, já que só no início dos anos 40 é que foi terminada a Casa de Serralves, para a qual o arquitecto fizera, a pedido do proprietário, o Conde de Vizela, um primeiro projecto de ampliação da velha moradia da família. Sabe-se agora que Serralves resultou da contribuição de múltiplos arquitectos e decoradores franceses, de Jacques Émile Ruhlmann a Charles Siclis, Jacques Gréber e Alfred Porteneuve. Mas Marques da Silva, que era uma espécie de “arquitecto de família”, acompanhou a obra até ao fim, sendo, de algum modo, o responsável pela síntese coerente com ar de “modernismo temperado”, diz André Tavares.

As obras de José Marques da Silva (1869-1947)

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Grande Porto Tiragem: 30000

País: Portugal

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Âmbito: Regional

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Corte: 1 de 1ID: 27182149 16-10-2009

AIDA SOFIA [email protected]

Para divulgar a activi-dade do arquitecto junto da sociedade, a Ordem dos Arquitectos – Secção Re-gional do Norte (OASRN) desenvolve, desde 2001, a “Obra Aberta”, um pe-ríodo de visitas guiadas a obras de arquitectura. Amanhã, tem início mais um ciclo, desta vez dedi-cado à obra do arquitecto José Marques da Silva na cidade do Porto. São cin-co visitas acompanhadas por arquitectos que desen-volveram estudos sobre as obras a apresentar, nome-adamente a Estação de S. Bento, por Nuno Tasso de Sousa, e a Casa e os Jardins de Serralves por André Ta-vares.

Segundo Ana Maio, do

Conselho Directivo Regio-nal Norte da Ordem dos Arquitectos e responsá-vel pelo Pelouro da Cultu-ra, as inscrições esgotam logo no primeiro dia, “pois existe um grande interes-se em conhecer melhor a cidade”. Ana Maio referiu ainda que, no caso de José Marques da Silva, “ele é autor de edifícios emble-máticos e de equipamen-tos utilizados diariamente, o que suscita muita curio-sidade”.

Para Nuno Tasso de Sousa, que guiará amanhã a visita à Estação de S. Ben-to, o projecto da OASRN é relevante, “não só sob a perspectiva de as pessoas darem mais atenção ao tra-balho dos arquitectos, mas também facilitando a com-preensão de diversos tipos de edifícios da cidade”.

André Tavares, guia da última visita do ciclo, que

decorrerá a 5 de Dezem-bro, em Serralves, consi-dera que o fundamental é que se perceba a profissão do arquitecto: “Olhar para os edifícios, conhecendo as coisas que o público em geral desconhece e que são as razões de os arquitec-tos fazerem as opções que fazem”.

A inscrição nas visitas, com um custo de seis eu-ros, pode ser feita a par-tir da segunda-feira que antecede cada uma delas, efectuando-se por ordem de chegada. O número de participantes está limitado a 30 por visita.

MAPA COM 24 OBRAS O ciclo “Obra Aberta”

é organizado no âmbi-to do recente lançamen-to do Mapa de Arquitec-tura “José Marques da Sil-

va”, um instrumento que assinala um conjunto de 24 obras emblemáticas do arquitecto no Porto. É a segunda publicação de-dicada ao conhecimento da arquitectura da cidade (a primeira versou o ate-lier Arménio Losa/Cas-siano Barbosa), está edita-da em português, inglês e espanhol e disponível gra-tuitamente na OASRN e nos postos de turismo do Porto.

Marques da Silva foi um arquitecto decisivo na paisagem do Porto, protagonizando a introdu-ção das belas-artes fran-cesas e transformando o gosto mais vitoriano que imperava na cidade. Com o arquitecto, os edifícios passam a ser mais deco-rativos, com o recurso a feitios.

Ordem dos Arquitectos evoca legado de Marques da SilvaObra Aberta∑ Ciclo de visitas guiadas permite redescobrir alguns edifícios emblemáticos do Porto

A Para o projecto de Serralves, Marques da Silva recebeu o contributo de arquitectos parisienses

Revolução urbanaA visita à Estação de S. Bento será guiada pelo arquitecto Nuno Tasso de Sousa, que caracteriza o edifício como “um produto da Revolução Indus-trial, de uma tipolo-gia completamen-te nova na cidade”. A estação distingue-se pela arquitectura afrancesada, fruto da segunda formação que Marques da Silva realizou em Fran-ça e, como adiantou Tasso de Sousa, “tem uma marca muito portuense, a facha-da predominante-mente em granito, ao contrário de muitas gares que usavam elementos metáli-cos”. Segundo Tasso, a estação acelerou a vinda das actividades urbanas para uma cota mais alta.

A hábil gestão do projectista“A casa e jardins de Serralves é um pro-jecto que mostra um lado diferente do ar-quitecto, revelando a sua capacidade de coordenar trabalhos”, adiantou André Tava-res, que, no dia 5 de Dezembro, guiará por lá os participantes. Segundo ele, Marques da Silva recebe as hesitações do arqui-tecto Carlos Alberto Cabral, autor do pro-jecto, e vai de caminho colhendo o contri-buto dos arquitectos parisienses Jacques Gréber, Charles Si-clis e Jacques-Émile Ruhlmann: “Marques da Silva gere cliente, arquitectos e decora-dores, daí resultando a obra coerente que conhecemos”.

Cinco datas,sete obras17 OUTUBROEstação de S. Bento(Tasso de Sousa)Teatro S. João(Luís Soares Carneiro)

24 OUTUBROAvenida dos Aliados (Rui Tavares)

Palácio do Conde de Vizela e Edifício das Quatro Estações (Luís Aguiar Branco)

7 NOVEMBROLiceu Rodrigues de Freitas (Gonçalo Canto Moniz e Manuel Sá)

21 NOVEMBROCasa-Atelier Marques da Silva (Rui Ramos)

5 DEZEMBROCasa e jardins de Serralves (André Tavares)

ESTAÇÃO DE S. BENTO

SERRALVES

ANTÓNIO RILO

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Tiragem: 109520

País: Portugal

Period.: Diária

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Tiragem: 30000

País: Portugal

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Cores: Preto e Branco

Área: 7,19 x 18,13 cm²

Corte: 1 de 1ID: 27156568 15-10-2009

obraS De marqUeS Da Silva

visitas guiadas até Dezembro A Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte (OASRN) organiza, até Dezem-bro, no Porto, um ciclo de visitas guiadas a obras do arquitecto José Marques da Silva. O ciclo compreende cinco visitas, a pri-meira das quais orientada pelo arquitecto Tasso de Sousa, no sábado, abrangendo a zona da Estação de S. Bento até à Praça de Almeida Garrett.